Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Página 2
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 3
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 4
COMANDOS ELÉTRICOS
SIMBOLOGIA
A simbologia apresentada a seguir está em conformidade com a norma IEC.
Página 6
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 7
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 8
COMANDOS ELÉTRICOS
COMPONENTES
BOTOEIRA
Quando se fala em ligar um motor, o primeiro elemento que vem a mente é o
de uma chave para ligá-lo. Só que no caso de comandos el tricos a “chave” que liga os
motores é diferente de uma chave usual, destas que se tem em casa para ligar a luz por
exemplo. A diferen a principal está no fato de que ao movimentar a “chave residencial”
ela vai para uma posição e permanece nela, mesmo quando se retira a pressão do dedo.
Na “chave industrial” ou botoeira há o retorno para a posi ão de repouso atrav s de
uma mola, como pode ser observado na figura abaixo. O entendimento deste conceito é
fundamental para compreender o porque da existência de um selo no circuito de
comando.
Página 9
COMANDOS ELÉTRICOS
FUSÍVEL
Os fusíveis são dispositivos de proteção que, pelas suas características,
apresentam destaque na proteção contra a ação de corrente de curto-circuito, podendo
porém também atuar em circuitos sob condiçes de sobrecar ga, caso não existam nessa
circuito, dispositivos de proteção contra tais correntes, que são os relés de sobrecarga.
Sua atuação vem baseada na fusão de um elemento fusível, segundo o
aquecimento resultante devido as perdas joule que correm durante a circulação dessa
corrente, e se destacam por sua elevadíssima capacidade de interrupção, f equentemente
superior a 100KA.
São dispositivos de proteção de larga aplicação, com diversos tipos construtivos,
e que por isso mesmo deve merecer uma atenção especial na hora de escolher o fusível
correto. Para fundamentar essas escolha, nada melhor do que a análise de função de
cada componente de um fusível, pois assim, em caso de ausência de algum desses
componentes, já é possível avaliar as conseqüências.
Vamos tomar como referência nessa análise, a construção de um fusível
encapsulado, cujas funções e detalhes são:
1. Base de montagem e encaixe nessa base do contato externo.
Sugerindo acompanha essa análise com os desenhos em corte indicado abaixo, e
sobre tudo na representação do fusível com designação de norma como sendo
“NH”, nota-se que a corrente circulante entra pela base e passa ao contato
externo do fusível através de uma superfície de contato entre os metais do
contato da base e do contato externo do fusível.
As superfícies de contato entre o encaixe e o contato externo do fusível não
podem oxidar, pois se assim estiverem, a corrente que passa por elas levará à
uma elevação de temperatura que vai invalidar a curva de desligamento
tempo x corrente, que obrigatoriamente caracteriza um fusível. Tal oxidação
depende sobretudo do tipo de metal ou liga metálica utilizada na construção dos
respectivos contatos, de modo que é de fundamental importância o uso de
metais que não oxidam, ou que oxidam muito lentamente. Uma, mas não a
única soluço encontrada, é o da prateação das peças de contato, pois sabemos
que a prata é o melhor condutor elétrico e que sua oxidação é lenta. Soma-se a
isso, o fato de o óxido de prata se decompor automaticamente perante as
condiçes normais de uso, de modo que o problema citado não se apresenta
nessa soluço.
Mas, como identificar um metal oxidado? A solução é simples: todo metal
oxidado perde o seu brilho metálico, ou seja, se torna fosco. E não adiantará
remover o óxido, pois com tais metais, o óxido se forma rapidamente.
Uma exceção a essa regr a é o caso do alumínio, o qual, mesmo oxidado,
apresenta uma superfície aparentemente brilhante, pois o óxido de alumínio é
translúcido. Mas, na ver dade, com esse metal, a situação até é mais crítica, pois
o óxido de alumínio não é apenas um mau condutor elétrico: ele é isolante, o
que exclui a possibilidade de seu uso puro para tais componentes.
Página 10
COMANDOS ELÉTRICOS
Abaixo mostramos com detalhes o fusível NH, sua base e o punho para sacar o
fusível da referida base.
2. Elemento fusível
Esse precisa ser inviolável para
evitar a alteração do seu valor
nominal, e com isso, a segurança
de sua ativação conforme previsto
em projeto. Para tanto, o fusível
como um todo precisa ser
inviolável (como é o caso dos tipos
Diazed e NH), atr avés do
envolvimento de todo o fusível
com um corpo externo cerâmico,
com fechamento metálico nas duas
extremidades (Figura ao lado).
Quando da circulação da corrente
Ix, cujo valor , como já vimos, é de
10 a 15 vezes ou mais superior a In,
através do elemento fusível, atinge-
se uma temperatura de fusão
superior a do metal utilizado na
construção desse componente, ato
em que se abre um arco elétrico
com uma temperatura superior a
5.000°C, que, pelo seu valor e
risco de promover uma
acentuada dilatação dos demais
componentes e se espalhar no ambiente, precisa ser rapidamente extinto. Caso
contrário, existe o risco de uma explosão do fusível.
Página 12
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 13
COMANDOS ELÉTRICOS
Para saber a capacidade de ruptura do fusível, assim como o tempo de fusão do mesmo,
temos curvas características fornecidas pelo fabricante.
CHAVE SECCIONADORA
Página 14
COMANDOS ELÉTRICOS
SECCIONADOR
No item terminologia, vimos que o seccionador é por definição um dispositivo de manobra
que tem uma capacidade de interrupção limitada. Tal f ato é a conseqüncia de uma
construção elementar, que faz com que o dispositivo em análise tenha uma aplicação
restrita.
Porém, para pequenas cargas, como é o caso de oficinas e determinadas condiçes de
operação dentro de um sistema elétrico, há por vezes necessidade de um dispositivo que
opere EVENTUALMENTE cargas de pequeno valor. Para esses casos, é possível utilizar o
seccionador sob carga, que não é mais do que um seccionador convencional, com uma
estrutura de contatos e câmara de extinção, de características também limitadas a tais usos.
Representação gráfica do seccionador sob carga:
CONCEITO DE SOBRECARGA
A sobre carga é uma situação que leva a um sobreaquecimento por perda joule, que os
materiais utilizados somente suportam até um determinado valor e por tempo limitado. A
determinação de ambas as grandezas é feita em Norma Técnica do referido produto.
Assim, por exemplo, para condutores próprios até 6kV e isolados em PVC, a especificação
técnica é a norma NBR 7288, que, entre outros define:
Temperatura permanentemente admissível no isolante: 70°C
Temperatura admissível perante sobrecarga: 100°C
Tempo admissível de sobrecarga: 100horas/ano.
Ultrapassados esses valores, a capa isolante de PVC vai se deteriorar, o que significa,
perder suas características iniciais, e entre outros, sua rigidez dielétrica, que define a
capacidade de isolação.
Portanto, a função do relé de sobrecarga é a de atuar antes que esses limites de
deterioração sejam atingidos, garantindo uma vida útil apropriada aos componentes
elétricos do circuito.
Basicamente são dois os tipos de relés de sobrecarga encontrados: o relé bimetálico e o relé
eletrônico, esse último em várias versões.
Página 15
COMANDOS ELÉTRICOS
Esse relé tem um sensor bimetálico por base, sobre o qual age o aquecimento resultante da
perda joule, presente numa espiral pela qual passa corrente de carga e que envolve a lâmina
bimetálica, que é o sensor. Essa, ao se aquecer , se dilata, resultando daí a atuação de
desligamento do acionamento eletromagnético do contator ou o disparo do disjuntor, em
ambos os casos abrindo o circuito principal e desligando a carga que, por hipótese, está
operando em sobrecarga.
Portanto, esse relé controla o aquecimento que o componente/equipamento do circuito
está sofrendo devido a circulaço da corrente elétrica.
Aquecimentos de outras origens NÃO SÃO NECESSARIAMENTE registradas por
esse relé, e que podem igualmente danificar ou até destruir o componente.
Funcionamento
Página 16
COMANDOS ELÉTRICOS
que deve ser desligada), mas que já deformou de um certo valor o sensor
bimetálico, o tempo real de ajuste será necessariamente menor do que o obtido de
uma curva ensaio partiu do estado frio. Essa redução do tempo de atuação(que,
lembramos, deve ser menor do que o tempo permitido por norma para essa situação
), não pode ser expresso precisamente em porcentagem da corrente liga no gráfico,
pois os regimes que antecedem a uma sobrecar ga podem ser extremamente
variáveis e diferentes.
Página 17
COMANDOS ELÉTRICOS
DISJUNTORES
Lembrando a definição, o disjuntor é um dispositivo que, entre outros, é capaz de manobrar
o circuito nas condiçes mais críticas de funcionamento, que são as condiçes de curto-
circuito. Ressalte-se que apenas o disjuntor é capaz de manobrar o circuito nessas
condiçes, sendo que, interromper Ix é ainda atributo dos fusíveis, que porém não permitem
uma religação.
A manobra através de um disjuntor é feita manualmente (geralmente por meio de uma
alavanca) ou pela ação de seus relés de sobrecarga (como bimetálico) e de curto-circuito
(eletromagnético). Observe-se nesse ponto que os relés não desligam o circuito: eles apenas
Página 18
COMANDOS ELÉTRICOS
Para operar nessas condiçes, o disjuntor precisa ser caracterizado, além dos valores
nominais de tensão, cor rente e freqüncia, ainda pela sua capacidade de interrupção, já
definida e pelas demais indicações de temperatur a e altitude segundo a respectiva norma, e
agrupamento de disjuntores, segundo informações do fabricante, e outros, que podem
influir no seu dimensionamento.
Página 19
COMANDOS ELÉTRICOS
CONTATOR
O contator, que de acionamento não manual por defini ão, pode ser do tipo “de potência”
e “auxiliar”, e normalmente
tripolar, por ser usado em redes
industriais que são sobretudo
trifásicas. O seu funcionamento
se dá perante condiçes nominais
e de sobrecarga previstas, sem
porém tem capacidade de
interrupção para desligar a
corrente de curto-circuito. O
acionamento é feito por uma
bobina eletromagnética
pertencente ao circuito de
comando, bobina essa energizada
normalmente através de uma
botoeira liga-desliga, estando
ainda em série com a bobina do
contator um contato pertencente
ao relé de proteção contra
sobrecargas, do tipo NF. Esse
contato auxiliar, ao abrir,
interrompe a alimentação da bobina eletromagnética, que faz o contator desligar. Fusíveis
colocados no circuito de comando fazem a proteção perante sobrecorr entes.
Página 20
COMANDOS ELÉTRICOS
Construção
FUNCIONAMENTO DO CONTATOR
Página 22
21
COMANDOS ELÉTRICOS
elétrica, para evitar a criação de focos de elevada temperatura, o que poderia vir a
prejudicar o seu funcionamento. Nesse sentido, o mais freqüente é o uso de liga de prata.
Os contatores se car acterizam sobretudo pelo seu elevado número de manobras perante
corrente nominal, número esse variável com o tipo de carga, pois, entre outros, é função
dos efeitos do arco elétrico sobre as peças de contato no instante da manobra. Com isso, a
sua capacidade de manobrar também passa a ser variável com o tipo de carga.
Se analisarmos, consequentemente, uma lista técnica de um contator, vamos constatar que:
São dados básicos de escolha, o conhecimento de sua tensão nominal (Un), e a
freqüncia nominal (fn), para as quais também a bobina eletromagnética do contator
precisa ser adequada.
É fudamental também saber em que condiçes de carga o contator é ligado, par a
determinar o número de contatos auxiliares necessários para intertravamento,
bloqueio, comandos auxiliares, etc. Definindo-se assim o número de contatos NF e
NA.
Como terceiro detalhe, o tipo de carga em que vai ser ligado: a constatação se a
carga é predominantemente resistiva ou indutiva (motores sobretudo). Isso porque,
as respectivas curvas de carga são acentuadamente diferentes. No caso de carga
capacitiva, as condiçes bastante críticas na ligação recomendam o uso de
contatores específicos para tal carga, ou uma consulta ao fabricante a respeito.
O quarto aspecto diz respeito ao regime em que a carga considerada vai ser
manobrada: é de ligação contínua ou intermitente. Isso porque, sendo intermitente,
a presença freqüente do arco elétrico e seus efeitos térmicos, bem como as
freqüentes correntes de partida, algumas vezes superiores à In, fazem com que
tenhamos que reduzir a carga pela redução de corrente, como o que o contator terá
menor capacidade de manobra. As potências indicadas seguem a padronização
constante da norma NBR5432.
Mais um aspecto é a definiço de sua categoria de emprego, segundo norma IEC.
Página 23
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 25
COMANDOS ELÉTRICOS
RELÉ DE TEMPO
(TEMPORIZADORES)
São temporizadores para controle de tempos de curta duração, utilizados na automação de
máquinas e processos industriais, especialmente em sequenciamento, interrupções de
comandos e em chave de partida.
RELÉS DE TEMPO COM RETARDO NA ENERGIZAÇO
O relé comuta seus contatos de saída, após transcorrido o tempo selecionado na escala,
sendo o início de temporização dado quando da energização dos terminais de alimentação
A1 e A2.
Página 26
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 27
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 28
COMANDOS ELÉTRICOS
CHAVE BÓIA
O controle de nível é feito através da atuação mecânica de uma bóia sobre contatos de
comando, os contatos acionam a bobina de um contator ou podem acionar diretamente
motores de pequenas potências.
Página 29
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 30
COMANDOS ELÉTRICOS
VELOCIDADES SINCRONAS
Página 31
COMANDOS ELÉTRICOS
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Página 32
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 33
COMANDOS ELÉTRICOS
TIPOS DE PARTIDA
PARTIDA DIRETA
Neste caso o motor parte com valores de conjugado (torque) e corrente de partida plena,
pois suas bobinas recebem tensão nominal conforme figuras.
ESTRELA
TRIÂNGULO
Sempre que a instalação permitir o tipo de partida deve ser direta, já que o motor foi
projetado para estas condiçes (corrente e tensão nominal).
A corrente elevada de partida do motor ocasiona as seguintes conseqüncias prejudiciais:
Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação da rede, o que ocasiona
interferências em equipamentos instalados no sistema.
O sistema (cabos, contatores) deverá ser superdimensionado, elevando os custos.
Página 34
COMANDOS ELÉTRICOS
DESCRITIVO DE FUNCIONAMENTO
ROTEIRO DE CÁLCULO
CONTATOR
K1 = Ie > In . 1,15
CABOS = In . 1,15
Página 35
COMANDOS ELÉTRICOS
RELÉ SOBRECARGA
F4 = In
FUSÍVEIS DE FORÇA
F1, 2, 3 = Ip = Ip/In x In
CONTATOR
K1 = In . 1,15
26,4 x 1,15
K1 = Ie = 30,36 A
CABOS = In . 1,15
30,36 A
CABOS DE 6mm2
RELÉ SOBRECARGA
F4 = In
F4 = 26,4
FUSÍVEIS DE FORÇA
F1, 2, 3 = Ip = Ip/In x In
7,8 x 26,4
Ip = 205,92
TP = 5 segundos
Em função de Ip e Tp obtém-se no gráfico de fusível o valor de 63 A
F1, 2, 3 = 63 Ampéres
Página 36
COMANDOS ELÉTRICOS
DESCRITIVO DE FUNCIONAMENTO
Ao acionar a botoeira S1(3/4) ener giza-se a bobina do contator K1, e abre a S1 (1/2)
fechando o contato de selo K1 (13/14) e abrindo o contato de intertravamento elétrico de
K1 (21/22) mantendo ligada a bobina K1, mesmo retirando o pulso dado em S1. Com isso
fecham-se os contatos de K1 (1/2, 3/4, 5/6) alimentando o motor com a tensão da rede
fazendo girar em um sentido.
Para se inverter a rotação do motor deve-se apertar a botoeira S2 (1/2) que irá interromper a
alimentação da linha de K1, desligando a bobina e voltando a fechar o contato K1 (21/22) e
abrindo os contatos K1 (1/2, 3/4, 5/6) desligando o motor; ao mesmo tempo irá energizar a
bobina K2, via S2 (3/4) fechando o contato de selo K2 (13/14) e abrindo o contato de
intertravamento elétrico de K2 (21/22) mantendo ligada a bobina K2, mesmo retirando o
pulso dado em S2. Com isso fecham-se os contatos de K2 (1/2, 3/4, 5/6) alimentando o
motor com a tensão da rede fazendo girar no sentido oposto.
Para poder desligar o motor deve-se apertar a botoeira S0 (1/2), ou atuar o contato fechado
do relé térmico F4 (95/96) interrompendo a alimentação do comando fazendo com que se
desligue a bobina do contator e abrindo os contatos de K2 (1/2, 3/4, 5/6) com isso tirando a
alimentação do motor.
O contato de intertravamento elétrico tem a função de não deixar ligar um contator quando
o outro estiver ligado, garantindo assim que não corra o risco de ligar os dois ao mesmo
tempo fazendo com que coloque as fases em curto-circuito.
Página 37
COMANDOS ELÉTRICOS
ROTEIRO DE CÁLCULOS
CONTATOR
K1 e K2 = Ie > In . 1,15
CABOS = In . 1,15
RELÉ SOBRECARGA
F4 = In
FUSÍVEIS DE FORÇA
F1, 2, 3 = Ip = Ip/In x In
CONTATOR
K1 e K2 = In . 1,15
37,5 x 1,15
K1 e K2= Ie = 43,12 A
CABOS = In . 1,15
43,12 A
CABOS DE 10mm2
RELÉ SOBRECARGA
F4 = In
F4 = 37,5 A
FUSÍVEIS DE FORÇA
F1, 2, 3 = Ip = Ip/In x In
8,8 x 37,5
Ip = 330
TP = 5 segundos
Em função de Ip e Tp obtém-se no gráfico de fusível o valor de 100 A
Página 38
COMANDOS ELÉTRICOS
Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo, assim as bobinas passam a receber
tensão nominal.
Un = 220 VAC
Este tipo de chave proporciona redução da corrente de partida para aproximadamente 33%
de seu valor para partida direta.
A chave estrela triângulo é aplicada quase que exclusivamente para partidas de máquinas
em vazio, isto é, sem carga. Somente depois de se ter atingido a rotação nominal a carga
poderá ser aplicada.
É fundamental para a chave de partida estrela triângulo que o motor tenha possibilidade de
ligação em dupla tensão, 220/380vac, 380/660vac, 440/760vac, e que a menor tensão
coincida com a tensão da rede. Os motores deverão ter seis bornes de ligação.
Página 39
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 40
COMANDOS ELÉTRICOS
DESCRITIVO DE FUNCIONAMENTO
SEQUENCIA DE FUNCIONAMENTO
Liga-se o temporizador K6, que liga o contator K3 (estrela), que liga o contator K1 (linha),
após decorrido o tempo desliga-se o contator K3 (estrela) e liga-se o contator K2
(triângulo).
ROTEIRO DE CÁLCULO
CONTATOR
K1 e K2 = Ie > (0,58 x In) . 1,15
K3 = Ie > (0,33 x In) . 1,15
RELÉ SOBRECARGA
F7 = 0,58 x In
FUSÍVEIS
F1, 2, 3 = Ip = 0,33 x Ip/In x In
In = 73,9 A
Ip/In = 7,0
CONTATOR
K1 e K2 = Ie > (0,58 x In) . 1,15
Ie = (0,58 x 73,9) . 1,15
Ie = 42,86 . 1,15
K1 e K2 = Ie = 49,28 A
Página 41
COMANDOS ELÉTRICOS
RELÉ SOBRECARGA
F7 = 0,58 x In
0,58 x 73,9
F7 = 42,86 A
FUSÍVEIS
F1, 2, 3 = Ip = 0,33 x Ip/In x In
Ip = 0,33 x 7,0 x 73,9
Ip = 170,70 A
TP = 10 segundos
IF > 1,2 x In
1,2 x 73,9
F1, 2, 3 = 88,68 A
PARTIDA COMPENSADORA
Esta chave de partida alimenta o motor com tensão reduzida em suas bobinas, na partida. A
redução de tensão nas bobinas (apenas durante a partida) é feita através da ligação de um
autotransformador em série com as mesmas. Após o motor ter acelerado as bobinas voltam
a receber a tensão nominal.
A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado o
autotransformador:
TAP 65% - redução para 42% do seu valor de partida direta.
TAP 80% - redução para 64% do seu valor de partida direta.
A chave de partida compensadora pode ser usada para motores que partem sob carga. Os
motores podem ser de tensão única e possuírem apenas três cabos.
Página 42
COMANDOS ELÉTRICOS
Página 43
COMANDOS ELÉTRICOS
CONTATOR DE FUNCIONAMENTO
DESCRITIVO
K1 = Ie > In x 1,15
Ie = 99,5
Ao acionar x 1,15 S1 (3/4) energiza-se a bobina do contator K3 (A1/A2) via contato K6
a botoeira
Ie = 114,42
(15/16) e K1 (21/22) A que é o intertravamento elétrico, com isso fecha-se o contato K3
K1 = 114,42 A
(13/14), passando pelo contato K11 (21/22) que é o intertravamento elétrico energizando a
K2 = IeK2
bobina > (0,64 x In)e xabrindo
(A1/A2) 1,15 o contato K3 (21/22) que é o intertravamento elétrico. Ao
ligar aIebobina
= 0,64K2,x 99,5 x 1,15o contato K2 (43/44) ligando o temporizador K6 (A1/A2) e o
fecha-se
Ie = 73,23 A
contato K2 (13/14) que é o selo da botoeira S1, podendo assim retirar o pulso. Ao término
K2 = 73,23determinado
do tempo A (aproximadamente 15 seg), abre-se o contato K6 (15/16) fazendo
K3 = Ie > (0,23 x In) x 1,15
com que desligue a bobina do contator K3 (A1/A2), ao mesmo tempo abre-se o contato K3
(13/14)Ie e= fecha
0,23 xo 99,5 x 1,15
contato K3 (21/22) ligando a bobina K1 (A1/A2) via contato de selo K2
Ie = 26,31 A
(13/14), fechando o contato de selo K1 (13/14) e ligando a bobina do contator K11
K3 = 26,31fazendo
(A1/A2), A com que se desligue a bobina K2 pelo intertravamento elétrico K1
(21/22) que irá se abrir, ao mesmo tempo abrindo o contato de intertravamento elétrico K1
CABO
(21/22). Mantendo assim somente o contator K1 ligado.
CABO = Ie >oInmotor
Para desligar x 1,15deve-se apertar a botoeira S0 (1/2) ou atuar o contato do relé térmico
Ie = 99,5
F7 (95/96) interrompendo x 1,15 toda alimentação do circuito, fazendo com que o motor desligue.
Ie = 114,42 A
SEQUENCIA
CABO 50 mm2 DE FUNCIONAMENTO
RELÉ DE SOBRECARGA
Irá ligar o contator K3 que curto circuita o secundário do autotransformador, ligando o
F7 = In
contator K2 que conecta o autotransformador a rede, após o tempo decorrido irá desligar o
F7 = 99,5 A
contator K3 e ligar o contator K1 que é o da rede, e irá desligar o contator K2, mantendo
somente o contator K1 ligado.
FUSÍVEIS
F1, 2, 3 = Ip = 0,64 x Ip/In x In
ROTEIRO DE
Ip = CÁLCULO
0,64 x 6,4 x 99,5
Ip = 407,55 A
CONTATORES
K1 = Ie > In x 1,15
K2 = 15
TP Ie >segundos
(0,64 x In) x 1,15
K3 = Ie > (0,23 x In) x 1,15
Em função de Ip e Tp obtém-se no gráfico de fusível o valor de 100 A
CABOS = Ie > In x 1,15
RELÉ DE SOBRECARGA
F1, 2, 3 = 100 A
F7 = In
Bibliografia
FUSÍVEIS
F1,
Weg;2,Manual
3 = Ip =de0,64 x Ip/In
Chaves x In São Paulo . Ed. Independente:2000
de Partida:
Franchi. C.M; Acionamentos Elétricos: São Paulo. Ed. Érica. 2ª Ed: 2007
EXEMPLO 01: Dimensionar os componentes de força de uma partida compensadora para
acionar um motor trifásico de 40 CV 4 pólos 220VAC.
In = 99,5 A
Ip/In = 6,4
Página 45
44