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Produto 1:.
Relatório diagnóstico sobre aspectos da gestão do SUAS: Trabalho, Gestão Organizacional
e Vigilância Socioassistencial, a partir da analise de informações identificadas e
sistematizadas nos últimos 10 anos de implementação do Sistema nos três entes federados
e construção do Plano Decenal de Assistência Social 2016-2026.
1
Aldaiza Sposati
janeiro de 2016
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Produto 1:.
Relatório diagnóstico sobre aspectos da gestão do SUAS: Trabalho, Gestão
Organizacional e Vigilância Socioassistencial, a partir da analise de informações
identificadas e sistematizadas nos últimos 10 anos de implementação do
Sistema nos três entes federados e construção do PlanoDecenal de Assistência
Social 2016-2026.
janeiro de 2016
Assinatura:
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................. 16
- CAMINHOS DE ANÁLISE .................................................................................................................................26
- PRINCÍPIOS ORIENTADORES......................................................................................................................... 28
- DISPARADORES DA ANÁLISE....................................................................................................................... 30
PARTE I.............................................................................................. 31
DIVERSIDADE DOS TERRITORIOS DE PROTEÇÃO SOCIOASSISTENCIAL ........... 31
1 - RELEITURA DA CLASSIFICAÇÃO POR PORTE POPULACIONAL DAS CIDADES. ......................... 34
2 - ATRIBUTOS DAS CIDADES E EXPRESSÕES DE RURALIDADES. ......................................................39
2.1 - O ATRIBUTO DENSIDADE DEMOGRÁFICA ...........................................................................................41
2.2 - O ATRIBUTO CONCENTRAÇÃO DE POPULAÇÃO RURAL .............................................................44
2.3 - O ATRIBUTO CONCENTRAÇÃO DE GRUPOS ESPECÍFICOS.......................................................... 46
2.4 - O ATRIBUTO TIPO DE BIOMA ................................................................................................................ 49
PARTE II ............................................................................................ 52
ALGUMAS REFERÊNCIAS DAS REGIÕES, SEUS ESTADOS E MUNICÍPIOS ........... 52
3 - DIVERSIDADE DOS MUNICÍPIOS NA REGIÃO SUDESTE ..................................................................... 52
3.1 - ESTADO DO ESPIRITO SANTO.................................................................................................................. 54
3.2 - ESTADO DE MINAS GERAIS ...................................................................................................................... 58
3.3 - ESTADO DO RIO DE JANEIRO ..................................................................................................................63
3.4 - ESTADO DE SÃO PAULO .......................................................................................................................... 68
4 - DIVERSIDADE DOS MUNICÍPIOS NA REGIÃO SUL ............................................................................... 73
4.1 - ESTADO DO PARANÁ................................................................................................................................. 74
3
4.2 - ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ........................................................................................................ 79
4.3 - ESTADO DE SANTA CATARINA .............................................................................................................. 85
5 - DIVERSIDADE DOS MUNICÍPIOS NA REGIÃO CENTRO-OESTE....................................................... 90
5.1 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS ......................................................................................................92
5.2 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ................................................................... 96
5.3 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO ................................................................................. 100
6 - DIVERSIDADE DOS MUNICÍPIOS NA REGIÃO NORTE DO PAÍS ..................................................... 104
6.1 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO ACRE ..................................................................................................... 106
6.2 - MUNICÍPIOS DO ESTADO AMAPÁ ....................................................................................................... 109
6.3 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS ........................................................................................ 114
6.4 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ .................................................................................................... 118
6.5 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE RONDÔNIA ......................................................................................... 124
6.6 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE RORAIMA ............................................................................................ 129
6.7 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE TOCANTINS .........................................................................................133
7 - DIVERSIDADE DOS MUNICÍPIOS NA REGIÃO NORDESTE DO PAÍS ............................................... 137
7.1 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE ALAGOAS ..............................................................................................138
7.2 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA .................................................................................................. 144
7.3 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ ................................................................................................. 150
7.4 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO MARANHÃO ...................................................................................... 156
7.5 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DA PARAÍBA .............................................................................................. 161
7.6 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO .................................................................................. 165
7.7 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PIAUÍ ......................................................................................................171
7.8 - MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ............................................................... 176
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Gráficos
Gráfico 1 – Incidência de municípios com presença de grupos específicos. CENSO 2010/IBGE. CENSO SUAS
2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ......................................................................................................................... 47
Gráfico 2 – incidência de municípios com presença simultânea de mais de um grupo específico. CENSO
2010/IBGE. CENSO SUAS 2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ................................................................................. 48
Gráfico 3 - Presença de parentela no Comando do órgão gestor de assistência social nos municípios
agregados por estados e regiões. Munic-2013/IBGE. BRASIL.2015. ................................................................. 193 4
Gráfico 4 - Incidência dos municípios com áreas administrativas constituídas na estrutura formal do órgão
gestor da assistência social. Munic - 2013. IBGE. BRASIL ................................................................................ 194
Gráfico 5- Incidência dos municípios pela presença de divisões administrativas na estrutura formal do órgão
gestor da assistência social dos municípios agregados por estados. MUNIC-2013.IBGE. BRASIL .................... 197
Gráfico 6- caracterização da presença de órgão gestor para assistência social, por regiões, nos anos de 2012 /
2013/2014. ESTADIC-2012/2013-IBGE.CENSOSUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL 2015. ......................................... 198
Gráfico 7 - Presença de Gestão do Suas como divisão administrativa no órgão gestor da assistência social nos
estados. ESTADIC-2012/IBGE, CENSOSUAS, 2014, SNAS/MDS. BRASIL 2015. ................................................... 199
Gráfico 8 - Distribuição percentual dos trabalhadores no órgão gestor estadual de Assistência Social, por
escolaridade. CENSO SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................................................................... 204
Gráfico 9 - Incidência de trabalhadores estáveis e nao estáveis nos órgãos getores estaduais de Assistência
Social. CENSO SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ..................................................................................... 205
Gráfico 10 - PRESENÇA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL COMO DIVISÃO ADMINISTRATIVA NO ÓRGÃO
GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NOS ESTADOS. MUNIC-2012/IBGE, CENSOSUAS, 2014, SNAS/MDS. BRASIL
2015. ............................................................................................................................................................... 206
Gráfico 11- padrões de incidência de trabalhadores estáveis nos órgãos de gestão estadual da assistência
social............................................................................................................................................................... 208
Gráfico 12 - Presença de trabalhadores por tipo de vínculo empregatício na gestão municipal direta da
assistência social nos municípios agregados por estados e região. CENSO SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL.
2015. ............................................................................................................................................................... 209
Gráfico 13 - Distribuição percentual de trabalhadores no órgão municipal gestor de Assistência Social
agregados por estados e regiões. Censo Suas-2014. SNAS/MDS. BRASIL.2015. ............................................... 209
Gráfico 14 - Percentual de Incidência dos municípios pelos padrões de trabalhadores estáveis nos órgãos
gestores municipais da ASSISTÊNCIA SOCIAL. CENSO SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................ 210
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Gráfico 15- Incidência de trabalhadores nos órgãos de gestão municipal da assistência social por nível de
escolaridade, predomínio do nível médio sobre o nível superior, estados e Distrito Federal. CENSO SUAS
2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ....................................................................................................................... 211
Gráfico 16 - Incidência da relação trabalhador de Nível Superior em cada 1.000 habitantes por estados e
Distrito Federal. CENSO SUAS-2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ...................................................................... 212
Quadros
Quadro 1 – Classificação dos Municipios pelo porte populacional Segundo a PNAS/2004. BraSIL.2004. ....... 34
Quadro 2 - Classificação e subclassificação em portes da população dos municípios. PNAS-04. SNAS/MDS.
BRASIL .2015 ......................................................................................................................................................37
Quadro 3 - Tipologia de cidades brasileiras classificadas por Jan Bitoun e Livia Miranda ............................. 39
Quadro 4 – Tipologias de ruralidades em cidades brasileiras. ........................................................................ 40
Quadro 5 - Proposta de agregação de municípios por faixa de densiade demográfica. BRASIL. 2015. ........... 41
Quadro 6 - Incidência dos municípios por densidade demográfica. Censo 2010/IBGE. BRASIL 2015. ............. 42
Quadro 7 - Proposta de agregação de municípios por faixas de intensidade de população rural. CENSO
2010/IBGE. BRASIL. 2015. ................................................................................................................................. 44
Quadro 8 - Listagem de tipos de grupos específicos informados pelo Censo do IBGE e CENSO SUAS-2014
SNAS/MDS. BRASIL. 2015 .................................................................................................................................. 47
Quadro 9 – Quadro dos biomas ....................................................................................................................... 49
Quadro 10-Municípios do Mato Grosso do Sul localizados em Zona de Fronteira distribuídos por porte e por
densidade demográfica. IBGE. BRASIL.2015. ................................................................................................... 98
Quadro 11 - Padrões de incidência de trabalhadores estáveis nos órgãos de gestão municipal da assistência
social................................................................................................................................................................ 199
Quadro 12 - Padrão de incidência do predomínio de trabalhadores de nível médio sobre nível superior .... 202
Quadro 13 –Padrões de incidência da relação trabalhador de nível superior nos órgãos de gestão municipal
da assistência social para 1.000 Habitantes. Censo SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015 ............................. 202 5
Mapas
Mapa 1- Distribuição dos municípios brasileiros por porte populacional. Estimativa populacional
de 2015.IBGE. BRASIL 2015. ........................................................................................................... 35
Mapa 2 - Distribuição dos municípios brasileiros por porte Populacional desagregado em
subclassificações. Estimativa populacional de 2015.IBGE.BRASIL 2015. ..........................................36
Mapa 3 - Distribuição dos municípios por densidade populacional. Censo 2010/IBGE. BRASIL.2015.
......................................................................................................................................................42
Mapa 4 - Distribuição dos municípios com maioria de população rural. – Censo 2010/IBGE.
BRASIL. 2015 ..................................................................................................................................45
Mapa 5 - Distribuição dos municípios essencialmente rurais e isolados – Censo 2010/IBGE. BRASIL.
2015 ...............................................................................................................................................45
Mapa 6 - Distribuição dos municípios por grupos específicos. Censo 2010. IBGE/Censo SUAS - 2014.
SNAS/MDS. BRASIL 2015 .................................................................................................................48
Mapa 7- Distribuição dos municípios por características geográficas. IBGE. BRASIL. 2015 ............ 49
Mapa 8 - Distribuição dos municípios por porte – estado do Espírito Santo. IBGE/2015. .................54
Mapa 9 - Distribuição dos municípios pela densidade populacional – Estado do Espírito Santo.
IBGE/2015. ..................................................................................................................................... 55
Mapa 10 - Localização dos municípios do estado do Espírito Santo destacados por características
geográficas. IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 ..................................................................................... 57
Mapa 11- Localização nos municípios do estado do Espírito Santo de grupos populacionais
tradicionais e específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................................ 58
Mapa 12 - Distribuição dos municípios por porte – estado de Minas Gerais. IBGE/2015. .................59
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Mapa 13 - Distribuição dos municípios pela densidade populacional – Estado de Minas Gerais.
IBGE/2015. .................................................................................................................................... 60
Mapa 14 - Localização dos municípios do estado de Minas Gerais destacados por características
geográficas. IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 ..................................................................................... 61
Mapa 15 - Localização nos municípios do estado de Minas Gerais de grupos populacionais
tradicionais e específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................................63
Mapa 16 - Distribuição dos municípios por porte – estado do Rio de Janeiro. IBGE/2015. .............. 64
Mapa 17 - Distribuição dos municípios pela densidade populacional – Estado do Rio de Janeiro.
IBGE/2015. .................................................................................................................................... 66
Mapa 18- Distribuição dos municípios pela Zona Costeira – estado do Rio de Janeiro. IBGE/2015. 66
Mapa 19 - Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos no Rio de janeiro Paulo.
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS ............................................................................................ 67
Mapa 20 - Distribuição dos municípios por porte – estado de São Paulo. IBGE/2015. ................... 69
Mapa 21- Distribuição dos municípios pela densidade populacional – estado de SÃO PAULO.
IBGE/2015. ..................................................................................................................................... 71
Mapa 22 - Distribuição dos municípios pela Zona Costeira – estado de São Paulo. IBGE/2015. ..... 71
Mapa 23 - Distribuição dos municípios por porte populacional no estado do Paraná.
IBGE/2015.BRASIL. 2015. ................................................................................................................ 75
Mapa 24- Distribuição dos municípios do estado do Paraná por faixa de densidade demográfica.
IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ......................................................................... 76
Mapa 25- Localização de municípios do estado do Paraná destacados por características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 ...................................................................................... 77
Mapa 26- Localização nos municípios do estado do Paraná de grupos populacionais tradicionais
e específicos .CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ...........................................................79 6
Mapa 27- Distribuição dos municípios por porte populacional no estado do Rio Grande do Sul.
IBGE/2015.BRASIL. 2015. ............................................................................................................... 80
Mapa 28- Distribuição dos municípios do estado do Rio Grande do Sul por faixa de densidade
demográfica. IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ................................................... 81
Mapa 29 - Localização de municípios do estado do Rio Grande do Sul destacados por
características geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 ............................................................... 83
Mapa 30- Localização nos municípios do estado do Rio Grande do Sul de grupos populacionais
tradicionais e específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................................84
Mapa 31- Distribuição dos municípios por porte populacional no estado de Santa Catarina.
IBGE/2015.BRASIL. 2015. ................................................................................................................ 85
Mapa 32- Distribuição dos municípios do estado de Santa Catarina por faixa de densidade
demográfica. IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ................................................... 87
Mapa 33- Localização de municípios do estado de Santa Catarina destacados por características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 ...................................................................................... 88
Mapa 34 - Localização nos municípios do estado de Santa Catarina de grupos populacionais
tradicionais e específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ....................................... 90
Mapa 35- Distribuição dos municípios por porte populacional. estado de Goiás. IBGE/2015. ........ 92
Mapa 36- Distribuição dos municípios pela densidade populacional. Estado de Goiás. estimativa-
2015. IBGE.BRASIL.2015. ................................................................................................................93
Mapa 37– Localização de municípios de Goiás destacados por características geográficas.IBGE-
2010/2015.BRASIL.2015. ................................................................................................................ 94
Mapa 38- Localização nos municípios do estado de Goiás de grupos populacionais tradicionais e
específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ..............................................................95
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Mapa 39- Distribuição dos municípios por porte populacional. estado do Mato Grosso do Sul.
IBGE/2015. .....................................................................................................................................97
Mapa 40- Distribuição dos municípios pela densidade populacional.estado do Mato Grosso do Sul.
estimativa-2015. IBGE.BRASIL.2015. ..............................................................................................98
Mapa 41- Distribuição dos municípios localizados em zona de fronteira. estado do Mato Grosso do
Sul. IBGE.BRASIL.2015. ................................................................................................................. 99
Mapa 42- Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos de origem étnica em Mato
Grosso do Sul. CENSO SUAS -2014.snas/MDS.BRASIL.2015. ............................................................. 99
Mapa 43- Distribuição dos municípios por porte populacional. estado de Mato Grosso. IBGE/2015.
..................................................................................................................................................... 101
Mapa 44- Distribuição dos municípios pela densidade populacional. Estado de Mato Grosso.
estimativa-2015. IBGE.BRASIL.2015. ............................................................................................ 102
Mapa 45 - Localização de municípios do estado de Mato Grosso destacados por características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015. ................................................................................... 102
Mapa 46 - Localização nos municípios do estado de Mato Grosso de grupos populacionais
tradicionais e específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ...................................... 103
Mapa 47 - Distribuição dos municípios por porte populacional no estado do Acre.
IBGE/2015.BRASIL. 2015 ............................................................................................................... 106
Mapa 48- Distribuição dos municípios do estado do Acre por faixa de densidade demográfica.
IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ....................................................................... 107
Mapa 49- Localização de municípios do estado do Acre destacados por características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 .................................................................................... 108
Mapa 50- Localização nos municípios do estado do Acre de grupos populacionais tradicionais e
específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................................................ 109 7
Mapa 51- Distribuição dos municípios por porte – estado do Amapá. IBGE/2015.BRASIL .2015 ..... 110
Mapa 52- Distribuição dos municípios pela densidade populacional – estado do Amapá.
IBGE.BRASIL.2015. ......................................................................................................................... 111
Mapa 53- Distribuição dos municípios pelo semiárido e zona costeira – estado do amapá.
IBGE.BRASIL.2015. ........................................................................................................................ 112
Mapa 54- Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos de origem étnica no Amapá.
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS ........................................................................................... 113
Mapa 55- Distribuição dos municípios por porte – estado do Amazonas. IBGE/2015. .................... 114
Mapa 56- Distribuição dos municípios pela densidade populacional – Estado do Amazonas.
IBGE/2015. .................................................................................................................................... 115
Mapa 57- Incidência dos municípios pelas características geográficas – estado do Amazonas.
IBGE/2015. .................................................................................................................................... 116
Mapa 58- Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos no Amazonas. CENSO SUAS
2014/MDS/SNAS. BRASIL.2015........................................................................................................ 118
Mapa 59- Distribuição dos municípios por porte – estado do Pará. IBGE/2015. ............................ 119
Mapa 60- Distribuição dos municípios pela densidade populacional – estado do Amapá.
IBGE/2015. ................................................................................................................................... 120
Mapa 61- Distribuição dos municípios pela Amazônia Legal, Zona Costeira e de Fronteira – estado
do Pará. IBGE/2015. ......................................................................................................................123
Mapa 62-Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos no Pará. BRASIL. CENSO
SUAS 2014/MDS/SNAS ....................................................................................................................123
Mapa 63- Distribuição dos municípios por porte – estado de Rondônia. IBGE/2015. .....................125
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Mapa 64- Distribuição dos municípios pela densidade populacional – Estado de Rondônia. :
IBGE/2015. ................................................................................................................................... 126
Mapa 65- Incidência dos municípios pelas características geográficas – estado de Rondônia.
IBGE/2015. ....................................................................................................................................128
Mapa 66- Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos em Rondônia. BRASIL.
CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS ....................................................................................................... 129
Mapa 67- Distribuição dos municípios por porte populacional no estado de Roraima.
IBGE/2015.BRASIL. 2015 ............................................................................................................... 129
Mapa 68- Distribuição dos municípios do estado de Roraima por faixa de densidade demográfica.
IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ....................................................................... 130
Mapa 69- Localização dos municípios do estado de Roraima destacados pelas características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 .....................................................................................132
Mapa 70- Localização nos municípios do estado de Roraima de grupos populacionais tradicionais
e específicos . CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015...........................................................132
Mapa 71- Distribuição dos municípios por porte populacional no estado do Tocantins.
IBGE/2015.BRASIL. 2015 ............................................................................................................... 134
Mapa 72- Distribuição dos municípios do estado do Tocantins por faixa de densidade demográfica.
IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ........................................................................ 135
Mapa 73- Localização dos municípios do estado do Tocantins destacados pelas características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 .................................................................................... 136
Mapa 74- Localização nos municípios do estado do Tocantins de grupos populacionais tradicionais
e específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. .......................................................... 137
Mapa 75- Distribuição dos municípios por porte – estado de Alagoas. IBGE/2015. ...................... 139
Mapa 76- Distribuição dos municípios pela densidade populacional – estado de Alagoas . 8
IBGE/2015. ................................................................................................................................... 140
Mapa 77- Distribuição dos municípios pelas características geográficas E ÁREA metropolitana –
estado de Alagoas. IBGE/2015. ..................................................................................................... 141
Mapa 78- Presença de grupos populacionais tradicionais e específicos no Alagoas . BRASIL.
CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS ....................................................................................................... 143
Mapa 79- Distribuição dos municípios por porte populacional no estado da Bahia.
IBGE/2015.BRASIL. 2015. .............................................................................................................. 144
Mapa 80- Distribuição dos municípios do estado da Bahia por faixa de densidade demográfica.
IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ....................................................................... 145
Mapa 81– Localização de municípios do estado da Bahia destacados por características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 .....................................................................................147
Mapa 82- Localização nos municípios do estado da Bahia de grupos populacionais tradicionais e
específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................................................ 149
Mapa 83 - Distribuição dos municípios por porte populacional no estado do Ceará.
IBGE/2015.BRASIL. 2015. .............................................................................................................. 150
Mapa 84- Distribuição dos municípios do estado do Ceará por faixa de densidade demográfica.
IBGE. Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ........................................................................152
Mapa 85 – Localização de municípios do estado do Ceará destacados por características
geográficas.IBGE-2010/2015.BRASIL.2015 .....................................................................................152
Mapa 86- Localização nos municípios do estado do Ceará de grupos populacionais tradicionais e
específicos. CENSO SUAS- 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. .............................................................155
Mapa 87- Distribuição dos municípios por porte populacional no estado do Maranhão.
IBGE/2015.BRASIL. 2015. .............................................................................................................. 156
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabelas
Tabela 1- Classificação e subclassificação da agregação por porte populacional dos municípios. IBGE.
Estimativa populacional.2015 PNAS-04.SNAS/MDS. BRASIL 2015. 38
Tabela 2 - Incidência de municípios por densidade demográfica e pelas novas classificações de porte. Censo
2010/IBGE. BRASIL 2015 ................................................................................................................................... 43
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabela 3- Incidência dos municípios por faixa de intensidade da população rural. Censo 2010/IBGE. BRASIL.
2015. ................................................................................................................................................................. 44
Tabela 4 – Incidência dos municípios pela intensidade rural e pelos tipos de ruralidades. Censo 2010/IBGE.
BRASIL. 2015. Bitoun, 2015. .............................................................................................................................. 46
Tabela 5 - Incidência dos municípios por característica geográfica. IBGE. BRASIL. 2015. ............................... 50
Tabela 6- Municípios da região sudeste distribuídos pela população estimada, por área territorial, por
densidade demográfica. IBGE.BRASIL.2015 ..................................................................................................... 53
Tabela 7 – Incidência dos municípios do Espírito Santo por porte populacional, com indicação do percentual
que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência média de
densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ........................................ 55
Tabela 8 – Incidência dos municípios do Espírito Santo por porte populacional localizados na Zona Costeira
com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. ............................... 56
Tabela 9 – Incidência de municípios do Espírito Santo por porte populacional com a característica de
presença de extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL.
2015. ................................................................................................................................................................. 56
Tabela 10 – Incidência dos municípios do Espírito Santo por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ...............................57
Tabela 11 – Incidência dos municípios de Minas Gerais por porte populacional, com indicação do percentual
que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência média de
densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ........................................ 59
Tabela 12 – Incidência dos municípios de Minas Gerais por porte populacional localizados em zona de
semiárido com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. .............. 60
Tabela 13 – Incidência de municípios de Minas por porte populacional com a característica de presença de
extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ........... 61
Tabela 14 – Incidência dos municípios de Minas Gerais por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. .............................. 62
Tabela 15 - Distribuição dos municípios do Rio de Janeiro agrupados pelo porte populacional e respectiva
10
população e área territorial. BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013. ........................................................................... 64
Tabela 16 - Municípios do Rio de Janeiro localizados na Zona Costeira distribuídos por porte populacional e
por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. .................................................................................... 65
Tabela 17 - Municípios de Rio de Janeiro com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL.
CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS. .......................................................................................................................... 67
Tabela 18 - Distribuição dos municípios de São Paulo agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013. ........................................................................... 70
Tabela 19- Municípios de São Paulo localizados na Zona Costeira distribuídos por porte populacional e por
densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. .......................................................................................... 72
Tabela 20 - Municípios de São Paulo com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL. CENSO
SUAS 2014/MDS/SNAS........................................................................................................................................ 72
Tabela 21- Municípios da Região Sul distribuídos pela população estimada, por área territorial, por
densidade demográfica. IBGE. BRASIL.2015. ....................................................................................................73
Tabela 22- incidência dos municípios do estado do Paraná por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. .........................75
Tabela 23 - incidência dos municípios do estado do Paraná por porte populacional identificando a incidência
de características geográficas definidas pelo IBGE.Censo de 2010. BRASIL.2015. ........................................... 76
Tabela 24 - incidência dos municípios do estado do Paraná por porte populacional, localizados em zona de
frontira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ......................77
Tabela 25 - incidência dos municípios do estado do Paraná por porte populacional com a característica de
presença em zona costeira e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ..78
Tabela 26- incidência dos municípios do estado do Paraná por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ...............................78
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabela 27- incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Sul por porte populacional, com indicação
do percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ......................... 81
Tabela 28- incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Sul por porte populacional identificando a
incidência de características geográficas definidas pelo IBGE. Censo de 2010. BRASIL.2015. ......................... 82
Tabela 29- incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Sul por porte populacional, localizados em
zona Costeira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. .............83
Tabela 30- incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Sul por porte populacional com a
característica de presença em Zona de Fronteira e incidência da densidade demográfica média. IBGE-
2010/2015. BRASIL. 2015. .................................................................................................................................. 84
Tabela 31- incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Sul por porte populacional com a
característica de presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ... 84
Tabela 32 - incidência dos municípios do estado de Santa Catarina por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência média
de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ................................... 86
Tabela 33 - incidência dos municípios do estado de Santa Catarina por porte populacional identificando a
incidência de características geográficas definidas pelo IBGE. Censo de 2010. BRASIL.2015. ..........................87
Tabela 34- incidência dos municípios do estado de Santa Catarina por porte populacional, localizados em
zona de fronteira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. .......88
Tabela 35- incidência dos municípios do estado e Santa Catarina por porte populacional com a característica
de presença em zona costeira e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
......................................................................................................................................................................... 89
Tabela 36- incidência dos municípios do estado e Santa Catarina por porte populacional com a característica
de extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ..... 89
Tabela 37- incidência dos municípios do estado de Santa Catarina por porte populacional com a
característica de presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ... 90
Tabela 38 - Municípios da Região Centro-oeste distribuídos pela população estimada, por área territorial,
11
por densidade demográfica. IBGE.BRASIL.2015. .............................................................................................. 91
Tabela 39 - Incidência dos municípios do estado de Goiás por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ........................ 93
Tabela 40- Municípios de Goiás com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. CENSO SUAS -
2014.SNAS/MDS. BRASIL .2015 .......................................................................................................................... 96
Tabela 41- Distribuição dos municípios do Mato Grosso do Sul agrupados pelo porte populacional e
respectiva população e área territorial. censo 2010. IBGE, estimativa 2015.BRASIL .2015. ............................ 97
Tabela 42- Municípios do Mato Grosso do Sul com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. CENSO
SUAS- 2014.SNAS/mds .BRASIL .2015 .............................................................................................................. 100
Tabela 43 - Incidência dos municípios do estado de Mato Grosso por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse ESTADO E registro da incidência
média de densidade demográfica. ibge, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ........................ 101
Tabela 44- Incidência dos municípios do estado de Mato Grosso por porte populacional com a característica
de presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................ 104
Tabela 45 - Municípios da Região Norte distribuídos pela população estimada ........................................... 105
Tabela 46- incidência dos municípios do estado do Acre por porte populacional, com indicação do percentual
que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência média de
densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ....................................... 107
Tabela 47- Incidência dos municípios do estado do Acre por porte populacional identificando a incidência de
características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de 2010. BRASIL.2015. .............. 108
Tabela 48- incidência dos municípios do estado do Acre por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................. 108
Tabela 49- Distribuição dos municípios do Amapá agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. IBGE- 2015/2010. BRASIL.2015. ........................................................................ 110
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabela 50- Municípios do Amapá localizados na Zona da Amazônia Legal, Zona Costeira e Zona de
Fronteira distribuídos por porte e por densidade demográfica. IBGE. BRASIL.2015. ...................................... 112
Tabela 51- Municípios do Amapá com presença de grupos de origem étnica distribuídos por porte. BRASIL.
CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS. .......................................................................................................................... 113
Tabela 52- Distribuição dos municípios do Amazonas agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013............................................................................ 115
Tabela 53- Municípios do Amazonas localizados na Amazônia Legal distribuídos por porte populacional e
por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. .................................................................................... 116
Tabela 54- Municípios do Amazonas com extração de petróleo distribuídos por porte populacional e por
densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. .......................................................................................... 117
Tabela 55- Municípios do Amazonas com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL. CENSO
SUAS 2014/MDS/SNAS........................................................................................................................................ 117
Tabela 56- Distribuição dos municípios do Pará agrupados pelo porte populacional e respectiva população e
área territorial. BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013. ............................................................................................... 119
Tabela 57- Municípios do Pará localizados na Zona da Amazônia Legal distribuídos por porte populacional e
por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. ................................................................................... 120
Tabela 58- Municípios do Pará localizados na Zona Costeira distribuídos por porte populacional e por
densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. .......................................................................................... 121
Tabela 59- Municípios do Pará localizados na Zona de Fronteira distribuídos por porte populacional e por
densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. ......................................................................................... 122
Tabela 60- Municípios do Pará com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL. CENSO SUAS
2014/MDS/SNAS. .............................................................................................................................................. 123
Tabela 61- Distribuição dos municípios de Rondônia agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013. .......................................................................... 125
Tabela 62– Municípios de Rondônia localizados na Amazônia Legal distribuídos por porte populacional e
por densidade demográfica. BRASIL.2015.IBGE/2015. .................................................................................... 126
Tabela 63– Municípios de Rondônia localizados em Zona de Fronteira distribuídos por porte populacional e
12
por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. ................................................................................. 127
Tabela 64- Municípios de Rondônia com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL. CENSO
SUAS 2014/MDS/SNAS....................................................................................................................................... 128
Tabela 65- Distribuição dos municípios de Roraima agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. Fontes: IBGE, 2015/2013. ............................................................. 130
Tabela 66- Incidência dos municípios do estado de Roraima por porte populacional, localizados em zona da
Amazônia Legal e Zona de Fronteira com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010.
2015. BRASIL.2015. ........................................................................................................................................... 131
Tabela 67- Incidência dos municípios do estado de Roraima por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................. 132
Tabela 68- Distribuição dos municípios do Tocantins agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. Fontes: IBGE, 2015/2013. ............................................................. 134
Tabela 69- Incidência dos municípios do estado do Tocantins por porte populacional, localizados em zona da
Amazônia Legal com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. ... 135
Tabela 70- Incidência dos municípios do estado do Tocantins por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................. 136
Tabela 71- Municípios da Região Nordeste distribuídos pela população estimada, por área territorial, por
densidade demográfica. IBGE.BRASIL.2015. ................................................................................................... 137
Tabela 72- Distribuição dos municípios de Alagoas agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. Fontes: IBGE, 2015/2013. ............................................................. 139
Tabela 73- Distribuição dos municípios de Alagoas agrupados pelo porte populacional pelas características
geográficas. BRASIL.2015. Fontes: IBGE, 2015/2013 ........................................................................................ 140
Tabela 74- Municípios de Alagoas localizados na Zona do Semiárido distribuídos por porte populacional e
por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. ................................................................................... 141
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabela 75-Municípios de Alagoas localizados na Zona Costeira distribuídos por porte populacional e por
densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. ........................................................................................ 142
Tabela 76- Municípios de Alagoas em áreas de extração de petróleo distribuídos por porte populacional e
por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015 ................................................................................... 142
Tabela 77- Municípios de Alagoas com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL. CENSO
SUAS 2014/MDS/SNAS....................................................................................................................................... 143
Tabela 78- Incidência dos municípios do estado da Bahia por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência média
de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. .................................. 145
Tabela 79- Incidência dos municípios do estado da Bahia por porte populacional identificando a incidência
de características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de 2010. BRASIL.2015. ......... 146
Tabela 80- Incidência dos municípios do estado da Bahia por porte populacional, localizados em zona de
semiárido com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. ............. 147
Tabela 81- Incidência dos municípios do estado da Bahia por porte populacional, localizados em zona
costeira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. .................... 148
Tabela 82- Incidência dos municípios do estado da Bahia por porte populacional com a característica de
presença de extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL.
2015. ................................................................................................................................................................ 148
Tabela 83- Municípios da Bahia com presença de grupos étnicos distribuídos por porte. BRASIL. CENSO
SUAS 2014/MDS/SNAS....................................................................................................................................... 149
Tabela 84 - incidência dos municípios do estado do Ceará por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ........................ 151
Tabela 85- incidência dos municípios do estado do Ceará po porte populacional identificando a incidência de
características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de 2010. BRASIL.2015. ............ 152
Tabela 86- incidência dos municípios do estado do Ceará por porte populacional, localizados em zona de
semiárido com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. ............. 153
13
Tabela 87- incidência dos municípios do estado do Ceará por porte populacional, localizados em zona
costeira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. .................... 154
Tabela 88 - incidência dos municípios do estado do Ceará por porte populacional com a característica de
presença de extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL.
2015. ................................................................................................................................................................ 154
Tabela 89- incidência dos municípios do estado do Ceará por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................. 155
Tabela 90- Incidência dos municípios do estado do Maranhão por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ....................... 157
Tabela 91 - Incidência dos municípios do estado do Maranhão por porte populacional identificando a
incidência de características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de 2010.
BRASIL.2015..................................................................................................................................................... 158
Tabela 92- Incidência dos municípios do estado do Maranhão por porte populacional, localizados na
Amazônia Legal com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. ... 159
Tabela 93 - Incidência dos municípios do estado do Maranhão por porte populacional, localizados em zona
costeira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ....................160
Tabela 94 - Incidência dos municípios do estado do Maranhão por porte populacional com a característica
de presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo Suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................160
Tabela 95 - Municípios da Paraíba distribuídos pela população estimada, por área territorial, por densidade
demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015 ........................................................................................................... 162
Tabela 96 - Distribuição dos municípios do estado da Paraíba por faixa de densidade demográfica. IBGE.
Censo 2010 e estimativa 2015.BRASIL .2015. ................................................................................................... 163
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabela 97 - Incidência dos municípios do estado de Pernambuco por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ....................... 166
Tabela 98- Incidência dos municípios do estado de pernambuco por porte populacional identificando a
incidência de características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de 2010.
BRASIL.2015..................................................................................................................................................... 167
Tabela 99 - Incidência dos municípios do estado de Pernambuco por porte populacional, localizados em
zona de semiárido com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. 168
Tabela 100 - Incidência dos municípios do estado de Pernambuco por porte populacional, localizados em
zona costeira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ............ 169
Tabela 101 - Incidência dos municípios do estado de Pernambuco por porte populacional com a característica
de presença de extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-2010/2015.
BRASIL. 2015. ................................................................................................................................................... 169
Tabela 102 - incidência dos municípios do estado de Pernambuco por porte populacional com a
característica de presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. .. 170
Tabela 103 -Incidência dos municípios do estado do Piauí por porte populacional, com indicação do
percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da incidência
média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ....................... 172
Tabela 104 - Incidência dos municípios do estado do Piauí por porte populacional identificando a incidência
de características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de 2010. BRASIL.2015. ........ 173
Tabela 105 - Incidência dos municípios do estado do Piauí por porte populacional, localizados em zona de
semiárido com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015. BRASIL.2015. ............. 174
Tabela 106 - incidência dos municípios do estado do Piauí por porte populacional com a característica de
presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................. 175
Tabela 107 - Incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Norte por porte populacional, com
indicação do percentual que representam na população e na área geográfica desse estado e registro da
incidência média de densidade demográfica. IBGE, estimativa de 2015 e censo de 2010. BRASIL.2015. ...... 177
14
Tabela 108 - Incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Norte por porte populacional
identificando a incidência de características geográficas definidas pelo IBGE. estimativa de 2015. censo de
2010. BRASIL.2015. .......................................................................................................................................... 178
Tabela 109 - Incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Norte por porte populacional,
localizados em zona de semiárido com destaque da densidade demográfica média. IBGE. censo 2010. 2015.
BRASIL.2015..................................................................................................................................................... 179
Tabela 110 - Incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Norte por porte populacional, localizados
em zona costeira com destaque de sua densidade demográfica média. IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015. ...... 180
Tabela 111 - Incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Norte por porte populacional com a
característica de presença de extração de petróleo e incidência da densidade demográfica média. IBGE-
2010/2015. BRASIL. 2015. ................................................................................................................................. 180
Tabela 112 - incidência dos municípios do estado do Rio Grande do Norte por porte populacional com a
característica de presença de grupos étnicos. IBGE-2010/2015.Censo suas -2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ... 181
Tabela 113 - Distribuição dos municípios de Sergipe agrupados pelo porte populacional e respectiva
população e área territorial. BRASIL.2015. Fontes: IBGE, 2015/2013. ............................................................. 183
Tabela 114 - Municípios de Sergipe localizados na Zona do Semiárido e na Zona Costeira distribuídos por
porte e por densidade demográfica. BRASIL.2015. IBGE/2015. ...................................................................... 184
Tabela 115 - Municípios de Sergipe com presença de grupos de origem étnica distribuídos por porte. BRASIL.
CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS. ......................................................................................................................... 186
Tabela 116 – Municípios do litoral de Sergipe com presença de grupos específicos distribuídos por porte.
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS. ........................................................................................................... 187
Tabela 117 - Incidência de municípios com presença de parentalidade no comando do órgão gestor de
assistência social. Munic-2013/IBGE. BRASIL. 2015. .......................................................................................... 191
Tabela 118- Presença de parentalidade no responsável pelo órgão gestor da assistência social dos estados
agregados regiões. Estadic-2012. IBGE. BRASIL .............................................................................................. 192
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Tabela 119 - Caracterização da presença nos municípios, agregados por regiões e estados, de órgão gestor
para assistência social nos anos de 2005/ 2009 / 2013. Munic/IBGE. BRASIL 2015. ........................................ 196
Tabela 120 - Incidência dos municípios pelos padrões de trabalhadores estáveis nos órgãos gestores
municipais da assistência social. Censo SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................................... 200
Tabela 121- Incidência de trabalhadores por nível de escolaridade de acordo com o predomínio de estáveis
nos órgãos de gestão municipal da assistência social Censo SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015 ................ 200
Tabela 122 - Presença de trabalhadores na gestão municipal direta da assistência social distribuídos por
classes de porte populacional dos municípios e por tipos de vínculos empregatícios. Censo SUAS
2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ........................................................................................................................ 201
Tabela 123 - Incidência dos municípios pelo predomínio de trabalhadores de nível médio em relação aos de
nível superior. Censo SUAS - 2014. SNAS/MDS. BRASIL.2015. .......................................................................... 203
Tabela 124 - Incidência dos municípios pela relação trabalhador de nível superior para 1.000 Habitantes em
órgãos de gestão municipal da assistência social. Censo SUAS - 2014. SNAS/MDS. BRASIL.2015 .................... 203
Tabela 125- Distribuição percentual do predomínio do nível de escolaridade superior sobre o médio dos
trabalhadores do órgão estadual gestor da assistência social agregados por regiões. Censo SUAS 2014.
SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................................................................................................................... 204
Tabela 126 - Distribuição percentual do predomínio do nível de escolaridade médio sobre superior dos
trabalhadores do órgão municipal gestor da assistência social agregados por regiões. Censo SUAS 2014.
SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ............................................................................................................................... 205
Tabela 127 - Relação habitantes/trabalhador de ensino supe rior no órgão municipal gestor da assistência
social por regiões. Censo SUAS-2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015. ..................................................................... 206
Tabela 128 - Presença de trabalhadores por tipo de vínculo empregatício na gestão estadual direta da
assistência social por estados e região Censo SUAS, 2014, SNAS/MDS. BRASIL 2015. ...................................... 207
15
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
APRESENTAÇÃO
O ano de 2015 é o limiar de uma nova fase na história decenal do SUAS, ele traz as
fortes marcas das mutações na gestão da política pública brasileira de assistência social.
Ele simboliza uma década de ações, reações, decisões, debates, avanços, recuos,
acertos, equívocos, enfim um conjunto de mobilizações, dispositivos, energias,
propósitos depreendidos na construção da inovação e estabelecer unidade a um
sistema nacional de proteção social distributiva em um país imenso com múltiplas
diversidades. Esse sistema vem sendo construído desde 2005 no Brasil todavia ainda se
confronta com múltiplas concepções de proteção social s distributiva sobretudo quando é
confundida com dependência, isto é entendida perversamente como manifestação de
assistencialismo.
O SUAS-Sistema único de Assistencia Social é um dos sistemas públicos que se coloca sob
essa finalidade maior e nela seu campo de proteção social está entre algumas
seguranças sociais, tais como a de sobrevivência (provida com benefícios e bens
materiais), proteção especial pela acolhida (com a oferta de serviços socioassistenciais,
que devem incluir desde cuidados domiciliares até a manutenção de centros de
acolhimento para desproteções causadas por situação de abandono, etária e de
vitimização), e, as de convívio (mediante serviços socioassistenciais, que proporcionam o
reforço de vínculos sociais, formas de sociabilidade geracional, vicinal, territorial e
familiar.
17
A nova década de construção do SUAS exige uma operação desapega de leituras parcelares e
redutoras do âmbito de ação pública do SUAS. É preciso desapegar, a começar praticando o
desapego com o hábito de operar a direção do SUAS pelo retrovisor, isto é, olhando para
traz, fazendo repetir o passado, retroagindo a antigas formas de ações sociais em que o
Estado era mero agente financiador de práticas privadas e privatistas, isto é, em defesa
dos interesses daqueles que as praticavam, e não, da população que delas se serviam,
isto é, do interesse público. Resultados de proteção social não tem aderência com
práticas dispersas, sem continuidade, sem perspectivas de se inscreveram no campo dos
direitos sociais.
sociedade de mercado, ainda que a segurança de renda seja uma condição necessária a
sua sobrevivência.
O trabalho, no Brasil, está legalizado a partir dos 16 anos, sendo que, desde os 14, já
pode ser exercido na condição de aprendiz. Já a condição de dependente se situa na
faixa etária desde o recém-nascido até os 15 anos e a partir dos 65 anos, embora para
efeito do Imposto de Renda seja aplicado tratamento bem mais alargado para o
reconhecimento da dependência e obtenção de isenções. A situação legal, baseada na
condição de trabalhador, é recortada pela regulação tributária que confere aos
provedores de alta renda, patrimônio e isenções a seus dependentes até 24 anos.
Este relatório busca analisar o estatuto da gestão do Suas no Brasil, parte de dois
conceitos fundamentais. Primeiro o entendimento de que proteção social é uma
condição que se apresenta no cotidiano da vida das pessoas e que supõe sentir-se
protegido face a uma situação de confronto há a certeza de poder contar com algo, ou
com o paio de alguns. Não há proteção social hipotética ou discursiva, para ser proteção
ela se apresenta como situação concreta, de outra forma ela não seria proteção social. A
intenção de proteção social não significa sua possiblidade real. Numa sociedade de
classes a suposição ou idealização de proteção social pode ser uma idealização a partir 19
de valores de classe, e não propriamente uma proteção diante de situações concretas
vivenciadas. Esta compreensão nos leva ao segundo entendimento fundante da proteção
social, ela se apresenta fundamental a partir das condições concretas do cotidiano do
lugar onde se vive e dos acessos que ela oportuniza.
Estes dois elementos requerem o conhecimento das desproteções sociais da forma com
que se apresentam concretamente na de indivíduos, famílias e populações. Esta
perspectiva exigem o conhecimento das expressões de desproteções sociais que percorrem
o cotidiano da vida de indivíduos, famílias e populações. Conhecer as expressões de
desproteção social é um elemento tão fundamental quanto a provisão de proteção
social. Esse sentido é que funda a vigilância social como uma das três funções
constitutivas da política de assistência social como uma das faces da proteção social. A
terceira função da política é a efetivação dos direitos socioassitenciais.
É preciso deixar claro que o caráter extensivo da proteção social provoca dois
entendimentos quanto ao conteúdo e à responsabilidade da assistência social que se
opõem flagrantemente, no âmbito dos direitos de cidadania. Os tradicionais, que
refletem, sobretudo, o trato histórico excludente e apartador que foi construído para a
proteção de assistência social, entendem-na como forma de benemerência, oferta
individual de todo tipo de atenção a necessitados, desde que dirigida a indivíduos sem
condições de realizar seu pagamento, por isso, nominados de carentes, mas com mérito
para receber uma atenção de forma gratuita, sem fins lucrativos, na condição de
benemerência.
Alguns não raro, conservam o entendimento de que proteção social é estímulo ao não esforço
para o trabalho. Tais formas de pensar discriminam e repudiam a proteção social pois
consideram que para tê-la é preciso ter emprego e renda compatíveis. Avançar no campo da
proteção social é um contínuo processo de pactuação, em defesa da solidariedade humana,
da preservação da dignidade humana, da igualdade de todos pelo direito de serem cidadãos
da nação brasileira. Nessa direção as marcas republicanas precisam estar impregnadas na
proteção social, por isso é preciso desvencilhá-la do campo privado e dos símbolos que a
mantém como direito do agente da política e não, um direito do usuário, um sujeito de
direitos.
seguridade social brasileira ainda não foi concluída, mas a vivência de 10 anos praticando a
busca desse objetivo permite objetivar sucessos e fragilidades do caminho trilhado entre
2005-2015, década que se encerra e que permite indicações para orientar a próxima década.
A conjuntura do país não é das mais favoráveis para desanuviar horizontes. É preciso que o
mergulho na década de 2005 a 2015 e o preparo para 2026 não imobilize os agentes do SUAS
diante de adversidades, mas abra pistas para continuar a luta.
Não se utiliza o conceito de pobreza pois o modo com que ele é tomado fortemente no
senso comum, termina por equivaler proteção social com situações individuais ou
familiares de precariedade de renda. O horizonte desta perspectiva não é o de afiançar
proteção social, mas de ampliar a condição de consumo no mercado.
Consumo não significa finalidade de política social publica, sobretudo quando no campo
da proteção social. Sob o impulso da leitura da pobreza, sob visão restrita e restritiva, a
primeira pergunta que equivocadamente o agente social faz em um serviço
socioassistencial é: quanto ganha? Em que trabalha? Estas questões o afastam do 22
conhecimento da presença de desproteções sociais, que formas se apresentam, com o que
ou com quem conta para sua proteção social e de sua família? Quais as desproteções
sociais que mais tem sofrido? Sob esta concepção que esta explicita na PNAS-Política
Nacional de Assistência social de 2004, é fundamental que a organização da gestão do
SUAS em cada ente federativo, incorpore o campo da vigilância social.
Há ainda 28 comissões que avaliam e decidem sobre o alcance das operações do SUAS e que
materializam a responsabilidade pública do ente federativo. São elas 28 no total sendo uma
a Comissão Tripartite de âmbito nacional, com representação dos três entes federativos,
municípios, estados e União; e ainda, as 27 Comissões Bipartites de âmbito Estadual e do
DF com representação de entes municipais do estado respectivo.
-o trabalho no Suas
24
A precedência do poder do agente institucional, ou do gestor, se contrapõe à concepção do
usuário como sujeito de direitos. A razão de existência do SUAS gira em torno das
desproteções do usuário da política. Os agentes devem ter seus direitos respeitados enquanto
trabalhadores e partícipes da gestão democrática indicada pelo SUAS. Por consequência, há
na construção do SUAS a inerência do desafio. Além de trabalhar com condições concretas ou
palpáveis a proteção social pública opera com valores que se antagonizam com a orientação
econômica descentrada do valor humano.
É preciso relembrar que o SUAS na trajetória desses 10 anos deixou de identificar seus
trabalhadores como recursos humanos, isto é, meios contábeis ou contabilizados do
processo produtivo. Por consequência, usuários e trabalha dores não são recursos
passivos de um processo produtivo, que podem ser chamados de público alvo,
destinatários, necessitados, assistidos, carentes, etc. Esse tipo de linguagem
subordinativa contém em si mesma discriminação, fragilização, apartação,
afastamento e precarização do outro. É linguagem sem acolhida, sem reconhecimento
do outro na alteridade de cidadania. A incapacidade de reconhecer, no outro, seus
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do SUAS- 2005 – 2015.
Essa distância e dinâmica entre instituído e instituínte, como partes do processo histórico
rebatem na operação das atenções prestadas, pois são atravessadas pela subjetividade
dos operadores. Por consequência, avançar em qualidade de atenção não é uma
proposta com futuro possível se não estiver lastreada, ou mesmo naturalizada, como
resultante de um provável compromisso inerente ao trabalhador social.
Essa idealização missionária, que guarda traços de religiosidade, não é parte da
formação para o trabalho profissional. O caráter generalista dos processos de formação
na graduação não prepara operadores nas especificidades das atenções pertinentes a
cada política social. Essa realidade a duras penas foi constatada nos últimos 10 anos na
gestão da política de assistência social, e, ela permite que se torne uma exigência
indispensável, para os próximos 10 anos: a ativação da responsabilidade legal das gestões
estaduais no SUAS em manter continuidade no processo de preparo dos trabalha dores
do SUAS para a qualificação crescente de seu desempenho.
25
Para quem trabalha com política de proteção social na sociedade brasileira já sabe
antecipadamente, o quanto esse campo de política social é de conflituosa gestão, pois ele é
impregnado de valores sociais, morais, religiosos e éticos. O primeiro passo implica em
aceitar a proteção social como política pública a cargo do Estado. Nesse caso, a
responsabilidade pela proteção social não é do indivíduo, da comunidade, da igreja, da
religiosidade, da caridade, da compaixão, da bondade. Esta é para o SUAS a mais difícil
travessia. Firmar-se como política pública de proteção social significa que no SUAS trabalha
–se a favor, e não contra, a proteção social.
É preciso que se desapegue da visão e opinião de que o SUAS é o lugar do estado onde se
superam necessidades básicas dos mais pobres. Esta compreensão é altamente distorcida e
discriminadora, pois separa os brasileiros em: brasileiros miseráveis de um lado, e de outro,
os brasileiros que declaram imposto de renda e têm isenções estatais para manter cada
um de seus dependentes não só em sua alimentação e desenvolvimento como em gastos
com educação e saúde. Recebem do fundo público valores muito mais altos do que os
pratica dos no país em programas públicos de transferência de renda.
Passados 10 anos o SUAS registra nova geração de trabalhadores que ocupam as vagas
dos que iniciaram a luta pela construção dos alicerces do SUAS. Esse foi o momento em
que o debate sobre convicções quanto à expansão da proteção social, no Brasil, se fazia
constante. Foi um momento instituínte de muita luta e diversidade de protagonismo. Ao
momento instituínte segue o instituído, neste, a energia criadora dá lugar à regulação
por normas. Estas, ao mesmo tempo, em que constroem referências, inibem a
manifestação de comentários e o exercício da capacidade de pensar e decidir. É preciso
entender que a palavra da norma, mesmo que bem escrita, clara, inteligível, não tem 26
o poder de alterar o provocar a adesão por consenso dos que as operam. A
padronização regulada pela norma tende à reprodução de procedimentos, sem que os
agentes institucionais desenvolvam sua inteligibilidade sobre a matéria de que se
ocupam e dos nexos dessa matéria com demais regulações, princípios e diretrizes.
Crescer em qualidade é, ao mesmo tempo, crescer em coerência e consistência entre
ações; é preciso resgatar seu sentido a partir da realidade em que se atua e suas
singularidades. É preciso considerar que o processo de pactuação entre sujeitos
conviventes na ação deve descer em uma espiral capaz de fazer penetrar no cotidiano
dos trabalhadores horizontes de resultados protetivos, cuja qualidade implica na
atenção aos usuários, a partir de suas condições concretas de vida. Em caminho inverso
essa espiral de um processo contínuo de pactuação faz ascender questões postas no
cotidiano do trabalho protetivo que reforçam ou fragilizam a qualidade da ação e da
atenção.
- CAMINHOS DE ANÁLISE
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O ponto de partida deste estudo voltado para disparar a energia de construção de seu
conteúdo foi a adoção de lógica analítica que possibilitasse abrir olhares, caminhos,
debates para buscar formas de responder à questão: como analisar os avanços efetivos
de um sistema único: em uma década de atuação?
construção política da política não recebe o tratamento de que necessita ao ser mera
resultante pragmática da aplicação do bom senso e da compaixão. A ação profissional
ainda não está assente na condição de agente público que, na relação direta com o
usuário, materializa a atenção pública que lhe é de direito.
Construção de padrões de referência de resultados da política face a população para
que as bases comparativas não se distanciem do campo da construção de direitos
socioassistenciais.
Parte-se da constatação de que é ainda insuficiente a adoção de parâmetros
referenciais coletivos estabelecidos pelas normas e dispositivos do SUAS como efetivos
orientadores dos atos de gestão dos entes federativos e das respostas que são
construídas. São ainda limitados os referenciais que vinculam a gestão da política às
características do território e de sua população. São ainda limitadas as leituras de
demanda que articulam benefícios com a tipologia de serviços socioassitenciais e seus
níveis de proteção social.
A gestão do SUAS no país inclui alguns parâmetros de gestão na PNAS/2004, nas
Normas Operacionais e mais recentemente nos pactos de aprimoramento. Esses
parâmetros nem sempre são convergentes em sua nomenclatura e direção de 28
referência. A partir de 2013 a adoção e formalização de pactos de aprimoramento
entre entes federa- dos e suas representações em coletivos institucionais significa um
avanço que ainda não é incorporado pelo controle social. A base legal advinda da lei
nº 12.435, LOAS-SUAS, e da NOB-SUAS que a seguiu, afiançaram condições legais para
a inclusão de parâmetros de operação da política de proteção socioassistencial ainda
em sedimentação. Não se aplicou no estudo a avalição dos parâmetros de
aprimoramento, pois não são ainda objetos de coleta no Censo Suas-14.
- PRINCÍPIOS ORIENTADORES
1. A relação entre proteção /desproteção social envolve dimensões coletivas e
relacionais que partem de condições objetivas e coletivas do lugar onde se vive
somadas aos recursos e relações com que se conta. Esses fatores exercem forte presença na
relação proteção/desproteção social o que exige a adequada incorporação das características do
assentamento populacional nos territórios e interfere no modo de distribuição e na acessibilidade
ao cidadão nas atenções da política de proteção socioassistencial. Trata-se de uma acessibilidade
que pode atingir várias escalas de distribuição, ultrapassando os limites locais. Neste contexto, a
exigência do “comprovante de residência” pode significar um critério de desproteção social.
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PARTE I
DIVERSIDADE DOS TERRITORIOS DE PROTEÇÃO SOCIOASSISTENCIAL
lugar onde se vive. Após 10 anos é preciso avançar para além das cinco grandes
classificações populacionais dos municípios, pois a experiência foi nos mostrando que as
distinções culturais, geográficas, históricas de cada lugar ocupam presença efetiva na
vida das pessoas de várias formas. É preciso aprofundar as diferenciações internas das
cidades que compõem cada porte para que se tenha maior clareza do impacto das
desigualdades socioterritoriais das cidades brasileiras na distribuição das atenções da
política de assistência social, sobretudo, no que tange à proteção social básica. O SUAS
alcançou nesses 10 anos forte capilaridade, mas não se pode afirmar que as
peculiaridades advindas da presença concreta em todos cantos do BRASIL já seja parte
do conhecimento dos trabalhadores do SUAS ou já seja apropriada por todos. Apesar do
avanço que essa classificação por porte populacional possibilitou para compreender a
dinâmica dos municípios, ela acabou por mostrar que o uso do porte para estabelecer
ou restringir a atenção da política em um dado local não pode ser naturalizada como
pertinente, e permanecer sendo aplicada sem imprescindíveis ajustes. As expressões de
desproteção social mostram que a vida das pessoas não permite critérios de gestão
endurecidos a ponto de segregar suas atenções.
32
Diferente da Previdência Social cuja gestão é centralizada, suas duas parceiras
constitutivas da seguridade social brasileira, a saúde e a assistência social, são
fortemente descentralizadas. Ambas operam por meio de estratégias descentralizadas,
pois comparecem no cotidiano da vida dos habitantes a partir do lugar onde moram.
Como expressão de proteção social o conteúdo dessa política é parte integrante das
condições objetivas do lugar onde se vive. Alcançar proteção social supõe contar com
materialidades e com uma dinâmica de laços e relações.
Este texto parte do entendimento de que proteção social não é uma condição isolada ou
um acesso a uma materialidade sem significado de segurança, ou de certeza de que se
pode contar com. Ter e sentir proteção social significa ter certeza e conhecimento de que
algo pode ser alcançável. Proteção social implica em acessos concretos que permitem
incluir diferenças, isto é, se assenta em princípios da equidade e da heterogeneidade.
No processo federativo, um município é um ente com poder decisório que possui graus de
magnitude diferencia- dos em população, orçamento, urbanização, influência. O
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convívio entre porte e pacto federativo durante a primeira década do SUAS identificou
uma nova situação: paradoxal- mente, a classificação dos municípios por porte não
atribuiu peso ou significado ao volume de cidadãos que vivem no seu chão. Assim, em
processos decisórios, a condição de diferença de porte fica subordinada ou se torna
homogêneas sob a condição de ser um ente federativo. Há uma questão a ser superada
no SUAS que temos que se refere à a indistinção igualdade legal e igualdade real.
Esse olhar ao mesmo tempo abrangente e investigativo sobre as singularidades dos lugares
onde vive a população brasileira permite nova aproximação das condições efetivas da
vida da população onde esse local envolve o meio ambiente, sua cultura, o
reconhecimento social, eventuais experiências negativas como as de discriminação,
segregação, vitimização, espoliação, isolamento. Um conjunto de situações opostas à
acolhida que é uma das seguranças socioassistenciais. Atentar para todas essas
diferenciações objetivá-las e identificar seus impactos na vida cotidiana não deixa de
ser um caminho possível para construção da universalidade na tenção da assistência
social. A universalidade na proteção social não advém somente da homogeneidade,
mas sim, do alcance da equidade, do reconhecimento social, da visibilidade de 33
particularidades que podem transmutar manifestações de exclusão social em
reconhecimento social caso a situação de injustiça social seja objetivada e conduza
ação estratégica na direção de sua superação. Expressões de desproteção social são
situações concretas e objetivas que devem ser inseridas na agenda pública, ser de
responsabilidade pública sua atenção, para ultrapassar a condição de desproteção
social aos olhos da política pública para a condição de demanda solvável de atenção
social.
Avaliar o SUAS que temos em 2015 exige, antes de formular uma resposta, que
relativizemos questão: colocando-a plantada em um chão:
Que SUAS temos onde?
Com todas essas questões entendeu-se que refletir sobre o SUAS que temos e que SUAS
queremos deve partir do lugar desse SUAS como uma materialidade real. Afinal, um
edifício ainda se ergue a partir de um solo sobre o qual as relações sociais e histórico–
politicas como também éticas lançam suas bases.
Fica a questão para debate: tomar frente no SUAS que queremos, a orientação da
diversidade do lugar seria caminhar na direção da fragmentação?
34
1 - RELEITURA DA CLASSIFICAÇÃO POR PORTE POPULACIONAL DAS CIDADES.
Porte Populacional
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35
Quando da fixação de portes em 2004 ocorreu uma desagregação com as pequenas cidades:
elas compuseram dois grupos, sendo um denominado Pequeno Porte 1 abrangendo aquelas
cidades até 20 mil habitantes, e outro, o Pequeno Porte 2 que distinguiu as pequenas
cidades entre 20 a 50 mil habitantes. Ocorre que nessas duas categorias estão 88% das
cidades brasileiras. Isto significa que no intervalo entre 20 mil e 50 mil muitas expressões de
agregação populacional estão contidas. A quase totalidade de gestores municipais
implantam e operam o SUAS em agregados de duas a dezoito mil famílias. As quantidades
são proporcionalmente bem pequenas ao se ter por referência grandes centros urbanos.
Torna-se claro que a base de definição de referência no SUAS precisa ser revista. Ela precisa
ser relacional à quantidade de habitantes, quantidade de famílias, quantidade de famílias
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Os dois polos de tensão da política: de um lado, a forte agregação de entes federados com
alto poder de voto, influência no pacto federativo, mas com baixa representação
populacional; de outro lado, a forte concentração de população sem representatividade ou
com representatividade reduzida, uma vez que são poucos os entes federativos que as
representam. Essa situação díspar está a requerer a introdução de um dispositivo que dê
equilíbrio de força para a concentração populacional. Para além do Pequeno Porte I e II, a
classificação de 2004 introduziu dois níveis intermediários até chegar as maiores agregações
populacionais do país: o Médio Porte, o Grande Porte e Metrópole. Tem ocorrido uma
confusão entre essa nomenclatura e o efetivo sentido de Metrópole que, paradoxalmente,
significa expansão dos limites de uma cidade pelo poder de influência, sobretudo econômica.
Como área de influência, o limite de uma cidade transborda e constitui–se junto com as
demais avizinhadas em uma Área Metropolitana de mútua influência.
36
Neste sentido, o estudo apresenta duas propostas. A primeira proposta consiste em um
exercício de desagregação de cada porte, sobretudo do Pequeno Porte I. Uma segunda
proposta é a de sustar a aplicação da nomenclatura Metrópole referida a porte
populacional. Com essa preocupação entendeu-se ser mais adequado manter tão só três
nomenclaturas: Pequeno Porte, Médio Porte e Porte Grande distinguindo internamente suas
classificações por intervalos populacionais.
Classes
Pequeno Porte 1
Subclassificações
PP1a até 2.500 hab.
37
( até 20.000 hab.) PP1b de 2.501 a 5.000 hab.
PP1c de 5.001 a 7.500 hab.
PP1d de 7.501 a 10.000 hab.
PP1e de 10.001 a 15.000 hab.
PP1f de 15.001 a 20.000 hab.
Pequeno Porte 2 PP2a de 20.001 a 40.000 hab.
(20.001 a 50.000 hab.) PP2b de 40.001 a 50.000 hab.
Optou-se por não alterar os limites utilizados nos cinco portes estabelecidos pela PNAS-04,
mas introduzir subtipos em novos intervalos internos em cada porte. O exame da incidência
populacional dos municípios em nova classificação desagregou os municípios de Pequeno
Porte 1 em 6 subtipos; o Pequeno Porte 2 em dois subtipos; o Médio Porte foi desdobrado em
dois subtipos; o Grande Porte foi desdobrado como o Pequeno Porte em duas grandes
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agregações gerais ou 1 e 2. A seguir cada uma delas foi sub- tipificada em: Grande Porte 1
com 3 subtipos; Grande Porte 2 com cinco categorias.
A maior incidência em um porte está nos municípios PP1b (984 com dados para 2015) ou
aqueles entre 2501 a 5000 habitantes. São 18% das cidades e ali vive 1,8 % da população
brasileira. A segunda grande concentração de 17% está no subtipo PP2a, cidades entre 20 mil
a 40 mil habitantes (são 922 com dados para 2015), e nelas vivem 12,5% da população do
país. São, portanto, 35% das cidades brasileiras, ou mais de1/3 onde estão menos de15% da
população. Há que se pensar no SUAS que queremos partindo desses dois grandes conjuntos
de gestores e das respostas que cabem aos SUAS nesses dois grandes agregados. O terceiro
deles é do subtipo PP1e ou cidades entre 10 a 15 mil habitantes (829 com dados de 2015) que
elevam o percentual para 40% das cidades brasileiras. Desta forma começa-se a dar curso a
outra compreensão de gestão do SUAS baseando a gestão no real. Esse processo tende a
exigir que o ente federativo estadual atue com maior vigor na gestão do SUAS no respectivo
estado.
Foi reforçado até aqui, que não bastará descongestionar o porte populacional par que a
leitura das cidades fosse mais próxima do seu real. Seria necessário juntar ao estudo de
portes, o estudo de atributos das cidades.
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do SUAS- 2005 – 2015.
Estudo coordenado por Jan Bitoun e Lívia Miranda realizado em 2009, a pedido do
Ministério das Cidades, realizado na UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, tratou da
identificação de tipologias de cidades brasileiras. Em sua conclusão identificou dezenove
tipologias de cidades a partir da agregação de três tipos de porte populacional: menos de 20
mil habitantes; de 20 a 100mil habitantes; e, acima de 100 mil habitantes. Esses três
agregados foram subdivididos em novas tipologias de acordo com a incidência de atributos
socioeconômicos, localização geográfica, e graus de dinamismo econômico de grupos de
cidades. O estudo foi denominado Tipologia das Cidades Brasileiras2.
Esse estudo para identificar as tipologias de cidades se- parou de início as grandes cidades
que qualificou como sendo aquelas acima de 100 mil habitantes. Partiu das duas
megacidades do país e suas áreas de influência. Foram desencadeantes, portanto, as Regiões
Metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, e com elas foram identificados cinco tipos
de cidades.
39
Q UADRO 3 - T IPOLOGIA DE CIDADES BRASILEIRAS CLASSIFICADAS POR J AN B ITOUN E L IVIA M IRANDA
Maiores espaços urbanos do país- 1-Regiões metropolitanas Rio de Janeiro e São Paulo
municípios integrados de regiões 2-Regiões metropolitanas e principais aglomerados e capitais do Centro sul
metropolitanas e munícios com mais 3 Regiões metropolitanas e principais aglomerados e capitais prósperas do norte
de 100 mil habitantes. e nordeste
4-Aglomerados e centros regionais do Centro Sul
5-Aglomerados e centros regionais do Norte –Nordeste
Centros urbanos ou municípios com 6-Centros urbanos em espaços rurais prósperos (com moderada desigualdade
população entre 20.000 a 100.000 social);
hab. 7-Centros urbanos em espaços rurais consolidados com alguns graus de
dinamismo
8--Centro urbanos em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza
Pequena cidade ou municípios com 09-Pequenas cidades com espaços rurais prósperos
menos de 20.000, região norte 10-Pequenas cidades com espaços rurais pobres, com baixo dinamismo.
11-Pequenas cidades com espaços rurais pobres, com alto dinamismo.
O agregado de cidades entre 20 e 100 mil habitantes destacou os atributos das cidades a
partir dos graus de riqueza entre microrregiões do país e do seu grau de urbanização. Com
tais indicadores foi possível separar essas cidades em nove tipos. O terceiro agregado com
cidades com menos de 20 mil habitantes identificou seis subtipos. Esses destaques foram
estabelecidos a partir da combinação de indicadores que incluíram níveis de pobreza e
2
BITOUN, Jan e MIRANDA, Lívia (Org.). Desenvolvimento e cidades no Brasil. Contribuições para o debate sobre as políticas
territoriais. 1ed. RECIFE: FASE: OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, 2009, v. 1.
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Posteriormente, para que esse estudo fosse operativo para o Ministério das Cidades, a
tipologia foi reduzida a 11 subtipos. Foram demonstradas as diversidades existentes entre as
cidades brasileiras não somente quanto ao seu porte populacional, como também por
atributos socioeconômicos.
Nesse novo estudo agregador, as cidades com menos de 20.000 habitantes foram
classificadas como “espaços rurais”. Embora boa parte desses municípios possam conter
significativa presença de áreas rurais, o fato de constituírem cerca de 70% das cidades do
país, demanda um reconhecimento mais dilatado sobre suas diferenças e diversidades,
inclusive em relação aos seus atributos rurais.
Q UADRO 6 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . C ENSO 2010/IBGE. BRASIL
2015.
POPULAÇÃO
FAIXAS DE DENSIDADE MUNICÍPIO ESTIMADA 2015
42
M APA 3 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR DENSIDADE POPULACIONAL . C ENSO 2010/IBGE.
BRASIL.2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Grande Porte 2
GP2b GP2c
GP2d
GP2e
3
4
1
0,1%
0,1%
0,0%
5.554.249
10.929.662
6.476.631
2,7%
5,3%
3,2%
12.055
7.119
1.197
460,8
1535,2
5408,6
43
1 0,0% 11.967.825 5,9% 1.521 7867,8
Brasil 5.570 100,0% 204.482.459 100,0% 8.502.803 24,0
Ao se olhar o mapa do Brasil pela densidade de suas cidades parece que ainda estamos
lidando com o país dos tempos da Colônia, pois os assentamentos mais populosos
permanecem na região nordeste fortemente na zona costeira alterando seu padrão a partir
de São Paulo, quando inclina uma curva dupla em forma de S com um traço que vai até o
interior do Paraná. Dobrando nova curva em direção ao litoral do Rio Grande do Sul.
Entende-se que a densidade populacional do município tem forte impacto na distribuição da
rede de serviços pela característica de adequar a localização do serviço onde população vive
não ao contrário. A combinação entre densidade populacional e distribuição espacial da
rede é fundamental ao planejamento.
Lembra-se que nesta questão a mobilidade territorial da população deve ser levada em
conta, o que inclui, por exemplo, a formação de novos assentamentos populacionais por
decorrência de programas habitacionais governamentais, ou movimentos de ocupação ou
evasão própria população.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A análise das características demográficas dos municípios, para além de porte e densidade,
pode contar ainda com três outras caracterizações como: a intensidade da população rural, a
presença de características climáticas e geográfica e a presença de grupos específicos.
44
T ABELA 3- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS POR FAIXA DE INTENSIDADE DA POPULAÇÃO RURAL . C ENSO
2010/IBGE. BRASIL. 2015.
INTENSIDADE RURAL MUNICÍPIOS POPULAÇÃO ESTIMADA ÁREA TERRITORIAL KM2 HAB/KM2
2015 2013
R0 - Baixa 3,187 57,2% 173.388.791 84,8% 4.257.699,62 50,1% 40,7
R1 - Média 764 13,7% 10.756.240 5,3% 1.589.865,33 18,7% 6,8
R2 - Maioria Rural 675 12,1% 9.584.212 4,7% 1.392.753,26 16,4% 6,9
R3 - Alta 532 9,6% 6.565.063 3,2% 782.414,75 9,2% 8,4
R4 - Muito Alta 306 5,5% 3.219.098 1,6% 339.234,27 4,0% 9,5
R5 - Altíssima 106 1,9% 969.055 0,5% 140.835,87 1,7% 6,9
Brasil 5.570 100,0% 204.482.459 100,0% 8.502.803,10 100% 24,0
de população rural, 33% dos ou 10% dos municípios brasileiros. Acima de 71% de municípios
com preponderância de população rural estão 306 ou 18% municípios acima de 51% de
incidência de população rural ou 5% dos municípios brasileiros. Entre 81 a 96% de população
rural, estão 41 municípios ou 2% daqueles com preponderância de população rural e 0,7%
dos municípios brasileiros.
M APA 4 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS COM MAIORIA DE POPULAÇÃO RURAL . – C ENSO 2010/IBGE.
BRASIL. 2015
45
T ABELA 4 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS PELA INTENSIDADE RURAL E PELOS TIPOS DE RURALIDADES .
C ENSO 2010/IBGE. BRASIL. 2015. B ITOUN , 2015.
ESSENCIALMENTE RURAL RELATIVAVEMNTE RURAL URBANO EM URBANO
SEM IN-
METRÓ- FORA ME-
FORMA-
INTENSIDADE MUNICÍPIOS POLES E TRÓPOLES
Isolado Próximo Isolado Próximo ÇÃO
RURAL CAPIT. RE- E CAPIT.
GIONAIS REGIONAIS
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % N %
º
R0 – Baixa 3,187 57,2% 213 3,8% 1.099 19,7% 229 4,1% 1.054 18,9% 361 6,5% 227 4,1% 4 0,1%
R1 – Média 764 13,7% 135 2,4% 483 8,7% 21 0,4% 117 2,1% 4 0,1% 4 0,1% 0,0%
R2 – Maioria Rural 675 12,1% 100 1,8% 406 7,3% 11 0,2% 152 2,7% 5 0,1% 1 0,0% 0,0%
R3 – Alta 532 9,6% 68 1,2% 358 6,4% 9 0,2% 94 1,7% 3 0,1% 0,0% 0,0%
R4 – Muito Alta 306 5,5% 38 0,7% 224 4,0% 5 0,1% 37 0,7% 2 0,0% 0,0% 0,0%
R5 – Altíssima 106 1,9% 8 0,1% 85 1,5% 1 0,0% 12 0,2% 0,0% 0,0% 0,0%
Brasil 5.570 100,0% 562 10,1% 2.665 47,7% 276 5,0% 1.466 26,3% 375 6,7% 232 4,2% 4 0,1%
A região nordeste tem 759 ou 47% dos municípios brasileiros com mais de 51% de população 46
rural. A região sul tem 418 ou 26% dos municípios com concentração rural acima de 51%. A
região sudeste tem 214 ou 13% dos municípios brasileiros com concentração rural acima de
51%. A região norte tem 167 ou 10% dos municípios com preponderância acima de 51% de
população rural.
A região centro oeste tem 61 ou 4% dos municípios com preponderância de população rural.
Conclui-se desta análise que é na região nordeste que a atenção rural da população
demanda maior presença, seguida das regiões sul, sudeste, norte e centro oeste. A projeção é,
portanto, de uma demanda instalada de 1619 pontos de atenção a população rural com
destaque para 412 municípios com maior concentração rural que se localizam nas regiões
nordeste e sul. A conclusão destes dados deverá ser examinada à luz do contingente
numérico dessa população para decisão se a melhor estratégia seria a de implantação de um
CRAS rural ou equipes volantes rurais.
É de se ter presente que essa população não consta dos censos oficiais decenais. Tem sido
iniciativa de municípios na gestão da assistência social manter contagens/censos desses
brasileiros de traços heterogêneos em sua composição.
M APA 6 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR GRUPOS ESPECÍFICOS . C ENSO 2010. IBGE/C ENSO SUAS -
2014. SNAS/MDS. BRASIL 2015
48
Portanto, se a política de assistência social não fizer referência a esse segmento da
população urbana (ou, em outra vertente, dos que vivem no campo em beiras de
caminhos e estradas sob plásticos) ela não será visível nem nos números de demandas de
proteção social pública.
G RÁFICO 2 – INCIDÊNCIA DE MUNICÍPIOS COM PRESENÇA SIMULTÂNEA DE MAIS DE UM GRUPO
ESPECÍFICO . CENSO 2010/IBGE. CENSO SUAS 2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
100 87
90 76 74
80
70
60 52
50 34 32
29 33
40
30 15 14 11 18 16
13 9 9 8 5
20 4 2 1 5 4
10 2 1
0
E+C+R
R+Q+I
R+Q+I
E+C+Q
E+C
E+C+Q+I
C+R
E+I
E+C+R+Q
E+C+R+I
C+Q+I
E+Q+I
C+Q+I
E+Q+I
C+I
C+R+Q
Q+I
E+R+Q+I
Q+E+R+I
E+R+Q+I
E+R+Q+I
C+R+Q+I
C+R+I
Todos os grupos
R+I
mundo rural. A inclusão em censos oficiais desses segmentos não domiciliados não andou
para além de expectativas.
É preciso um pacto federativo no âmbito da assistência social que, ao incorporar a atenção a
essas situações de expressa desproteção social como responsabilidade estatal, exija que o
estado brasileiro no mínimo conte, e assim saiba, quantos são os que vivem em tais
condições.
Conclui-se desse conjunto de dados que ainda são de- mandados estudos e análises dos
municípios por características geográficas do IBGE, que se torna necessário com- binar para
classificação dos municípios na política de Assistência Social três atributos básicos: incidência
de porte, incidência de densidade, presença de intensidade rural e expressões de
ruralidades, presença de grupos específicos e de biomas.
Q UADRO 9 – Q UADRO DOS BIOMAS
Biomas
ZC Zona Costeira
F
S
Fronteira
Semiárido
49
A Amazônia Legal
RM Região Metropolitana
SC Sem classificação
M APA 7- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS . IBGE. BRASIL. 201
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 5 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS POR CARACTERÍSTICA GEOGRÁFICA . IBGE. BRASIL. 2015.
MUNICÍPIO POPULAÇÃO ÁREA
CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS ESTIMADA 2015
TERRITORIAL
Nº % Nº % PORTE KM2 2013 HAB/KM2
Amazônia Legal 573 10,3% 13.444.307 6,6% 3.083.327 4,4
Amazônia Legal e RM 77 1,4% 5.107.417 2,5% 319.458 16,0
Amazônia Legal e Fronteira 42 0,8% 1.477.549 0,7% 894.983 1,7
Amazônia Legal e Zona Costeira 27 0,5% 691.667 0,3% 51.863 13,3
Amazônia Legal, Zona Costeira e RM 6 0,1% 1.443.903 0,7% 4.319 334,3
Amazônia Legal, Fronteira e RM 5 0,1% 67.661 0,0% 107.550 0,6
Amazônia, Zona Costeira e Fronteira 1 0,0% 24.263 0,0% 22.625 1,1
Semiárido 656 11,8% 11.728.259 5,7% 671.818 17,5
Semiárido e RM 160 2,9% 4.034.471 2,0% 77.661 51,9
Semiárido e Zona Costeira 5 0,1% 55.854 0,0% 1.882 29,7
Zona Costeira 35 0,6% 1.077.911 0,5% 30.758 35,0
Zona Costeira e RM 58 1,0% 8.361.635 4,1% 17.215 485,7
Zona Costeira e Fronteira 1 0,0% 31.436 0,0% 5.244 6,0
Fronteira 57 1,0% 1.471.553 0,7% 154.098 9,5
Fronteira e RM 10 0,2% 75.097 0,0% 1.995 37,6
RM 671 12,0% 35.025.508 17,1% 268.546 130,4
Petróleo 272 4,9% 8.267.855 4,0% 130.017 63,6
Petróleo e Semiárido 288 5,2% 6.553.352 3,2% 215.494 30,4 50
Petróleo e RM 150 2,7% 29.928.418 14,6% 41.664 718,3
Petróleo e Zona Costeira 74 1,3% 3.944.894 1,9% 63.884 61,8
Petróleo, RM e Zona Costeira 64 1,1% 23.737.892 11,6% 25.783 920,7
Petróleo e Amazônia Legal 25 0,4% 910.868 0,4% 323.531 2,8
Petróleo, RM e Semiárido 13 0,2% 918.628 0,4% 6.029 152,4
Petróleo, RM e Amazônia Legal 11 0,2% 2.735.408 1,3% 76.014 36,0
Petróleo, Semiárido e Zona Costeira 10 0,2% 313.086 0,2% 5.627 55,6
Petróleo, Amazônia Legal e Fronteira 3 0,1% 129.543 0,1% 131.948 1,0
Petróleo, RM, Amazônia Legal e Zona 1 0,0% 456.171 0,2% 6.502 70,2
Costeira
Petróleo, RM, Semiárido e Zona Costeira 1 0,0% 353.932 0,2% 1.229 288,1
Petróleo, Amazônia Legal e Zona Costeira 1 0,0% 22.566 0,0% 13.085 1,7
Nenhuma 2.273 40,8% 42.091.355 20,6% 1.748.654 24,1
Brasil 5.570 100,0 204.482.459 100,0% 8.502.803
%
Observa-se pela classificação de incidência geográfica adotada, que 40,8% dos municípios
brasileiros apresentam particularidades territoriais importantes no que se refere à: i)
biodiversidade associada à presença de riquezas naturais, como é o caso da Amazônia
Legal e dos municípios com exploração do petróleo; ii) biodiversidade associada à
dificuldade de produção, como é o caso do Semiárido; iii) localização geográfica, como
áreas de fronteira e zona costeira; iv) regionalização pela centralidade econômica, como
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
51
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
PARTE II
ALGUMAS REFERÊNCIAS DAS REGIÕES, SEUS ESTADOS E MUNICÍPIOS
Indicadores
• Estabelecer o padrão de solidez da gestão municipal e estadual do SUAS em cada
estado brasileiro a partir da presença de um órgão exclusivo gestor de assistência
social fortalecendo a construção do exercício de comando único na gestão
do SUAS em cada município;
A Região Sudeste, conforme mostra a tabela abaixo é composta por 1.668 municípios,
distribuídos por quatro estados. O percentual de 67,5% correspondente a 1.126 cidades
agrupadas como Pequeno Porte 1. Pequeno Porte 2 com 288 cidades, 17,3%; Médio Porte, 111
cidades, 6,7 %; Grande Porte 1, 137 cidades, 8,2% e seis cidades como Grande Porte 2, 0,4%.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A densidade demográfica na região é muito alta de 92,7 hab./Km2. Sendo muito superior no
Grande Porte 2 (5.548,5 hab./km2); Grande Porte 1(369,6 hab./km2); Porte Médio (84,5
hab./km2). Somente nas cidades de Pequeno Porte 1 a densidade chega a baixar em 19,2
hab./km2. No Grande Porte 2 a densidade demográfica é de 289 vezes maior que as cidades
de Pequeno Porte 1.
A adoção dessa nova classificação constante na Tabela 1, mostra que do total de cidades
(1.668) do Sudeste, no interior do Pequeno Porte 1, que alcança 1.126 (67,5%) cidades, 54,9%
são cidades pequenas com até 7.500 habitantes (PP1a até PP1c).
T ABELA 6- M UNICÍPIOS DA REGIÃO SUDESTE DISTRIBUÍDOS PELA POPULAÇÃO ESTIMADA , POR ÁREA
TERRITORIAL , POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE.BRASIL.2015
POPULAÇÃO ESTIMA- ÁREA TERRITORIAL
PORTE MUNICÍPIOS
DA 2015 KM2 2013 HAB/KM2
PP1a 70 6,2% 136.567 1,5% 11.242 2,3% 12,1
PP1b 302 26,8% 1.160.914 12,6% 84.016 17,5% 13,8
PP1c 246 21,8% 1.519.334 16,5% 101.562 21,2% 15,0
PP1d 145 12,9% 1.243.864 13,5% 68.396 14,3% 18,2
PP1e 220 19,5% 2.678.283 29,1% 111.054 23,2% 24,1
PP1f 143 12,7% 2.478.403 26,9% 103.406 21,6% 24,0
Pequeno Porte 1 Total 1.126 67,5% 9.217.365 10,7% 479.676 51,9% 19,2
PP2a 234 81,3% 6.573.233 73,3% 201.025 80,1% 32,7
PP2b 54 18,8% 2.391.190 26,7% 49.970 19,9% 47,9
Médio Porte Total 111 6,7% 7.992.920 9,3% 94.568 10,2% 84,5
GP1a 100 73,0% 16.860.205 48,0% 65.742 69,2% 256,5
GP1b 27 19,7% 11.013.467 31,4% 21.075 22,2% 522,6
GP1c 10 7,3% 7.223.167 20,6% 8.150 8,6% 886,2
Grande Porte 1 Total 137 8,2% 35.096.839 40,9% 94.968 10,3% 369,6
GP2a 3 50,0% 3.526.960 14,4% 1.361 30,9% 2591,5
GP2c 1 16,7% 2.502.557 10,2% 331 7,5% 7551,4
GP2d 1 16,7% 6.476.631 26,5% 1.197 27,1% 5408,6
GP2e 1 16,7% 11.967.825 48,9% 1.521 34,5% 7867,8
Para os estados do Sudeste é importante destacar que os municípios de porte 1, até 7.500
habitantes, são pequenas cidades com menor densidade demográfica, e por consequência,
com maior espalhamento da população. Este fato, aliado à orientação de que uma nova
projeção para o SUAS respeite as heterogeneidades das cidades e sua população, para a
região Sudeste, que tem tanta discrepância em sua densidade populacional, pode ser
avaliada também em conjunto às condições dos órgãos gestores.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 8 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE – ESTADO DO E SPÍRITO S ANTO . IBGE/2015.
54
A maior parte da população (62%) está concentrada nas 9 cidades de Grande Porte 1do
estado; a segunda maior incidência distribui-se nas 26 cidades de Pequeno Porte 2 (19,8%).
As 40 cidades de Pequeno Porte 1 concentram 12,6%. Médio Porte tem 3 cidades e 5,6% da
população do estado.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 7 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO E SPÍRITO S ANTO POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
O estado possui 57 municípios (73,1%) nas faixas alta densidade populacional e apenas 21
cidades (26,9%) nas faixas de baixa densidade. Do total de cidades do estado (6,4%) têm
baixa densidade (DB2); 20,5% pouco baixa (DB1). Nas faixas de alta: 41% densidade pouco
alta (DA1); 16,7% alta (DA2); muito alta 2,6% (DA3) e altíssima (DA4) 12,8%.
T ABELA 8 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO E SPÍRITO S ANTO POR PORTE POPULACIONAL LOCALIZADOS
NA Z ONA C OSTEIRA COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE. CENSO 2010. 2015.
BRASIL.2015.
O Espírito Santo possui 15 (19,2%) de seus municípios em zona costeira. No que se refere a
densidade populacional dessas cidades a maior incidência é altíssima densidade.
Chama atenção que no estado 100% municípios têm extração de petróleo e, portanto, seus
orçamentos são complementados com a presença de royalties. A maior incidência dos
municípios está na faixa de intensidade populacional pouco alta (41%), seguida da 20,5% na
faixa pouco baixa.
57
T ABELA 10 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO E SPÍRITO S ANTO POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1b 1 2,5%
PP1c 2 5,0%
PP1d 6 15,0% 1 33,3
PP1e 22 55,0% 4 80,0% 1 33,3
PP1f 9 22,5% 1 20,0% 1 100,0% 1 33,3
Pequeno Porte 2 Total 40 51,3% 5 35,7% 1 50,0% 3 18,8
PP2a 25 96,2% 1 100,0% 4 100,0% 5 100,0% 4 100
PP2b 1 3,8%
Pequeno Porte 2 Total 26 33,3% 1 50,0% 4 66,7% 5 35,7% 4 25,0
PMa 2 66,7% 1 100,0% 1 50,0
PMb 1 33,3% 1 100,0% 1 50,0
Porte Médio Total 3 3,8% 1 7,1% 1 50,0% 2 12,5
PG1a 5 55,6% 1 100,0% 2 100,0% 3 100,0% 5 71,4
PG1b 4 44,4% 2 28,6
Grande Porte 1 Total 9 11,5% 1 50,0% 2 33,3% 3 21,4% 7 43,8
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
58
Minas Gerais agrega 853 (51,1%) das cidades do total de 1.668 da região Sudeste. No Estado,
em especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 78,2% do total das cidades desse
estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são 59,1%% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 117 correspondendo a 13,7% do total. Médio Porte
concentra 37 (4,3%) cidades; o Grande Porte 1 tem 31 cidades, ou 3,6% do total e conta
também com uma cidade de Grande Porte 2 (Belo Horizonte).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A maior parte da população (33,2%) está concentrada nas cidades de Grande Porte 1 do
estado; a segunda maior incidência distribui-se nas cidades de Pequeno Porte 1 (25%). As 117
cidades de Pequeno Porte 2 concentram 16,9%. Médio Porte tem 37 cidades e 12,9% da
população e na metrópole vivem 12% da população do estado.
M APA 12 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE – ESTADO DE M INAS G ERAIS . IBGE/2015.
59
T ABELA 11 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DE M INAS G ERAIS POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIO POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL KM2 HAB/KM2
ESTIMADA 2015 2013
PP1a 35 5,2% 68.830 1,3% 6768,803 2,0% 10,2
PP1b 188 28,2% 729.808 14,0% 57.655,14 17,2% 12,7
PP1c 171 25,6% 1.056.462 20,2% 80.506,24 24,0% 13,1
PP1d 83 12,4% 709.606 13,6% 48.181,81 14,4% 14,7
PP1e 121 18,1% 1.462.305 28,0% 73.882,50 22,1% 19,8
PP1f 69 10,3% 1.191.916 22,8% 67.768,54 20,2% 17,6
Pequeno Porte 1 Total 667 78,2% 5.218.927 25,0% 334.763 57,1% 15,6
PP2a 99 84,6% 2.723.563 77,3% 125.249,72 80,0% 21,7
PP2b 18 15,4% 799.093 22,7% 31.293,53 20,0% 25,5
Pequeno Porte 2 Total 117 13,7% 3.522.656 16,9% 156.543 26,7% 22,5
PMa 20 54,1% 1.222.942 45,5% 25.470,13 45,5% 48,0
PMb 17 45,9% 1.466.932 54,5% 30.473,33 54,5% 48,1
Porte Médio Total 37 4,3% 2.689.874 12,9% 55.943 9,5% 48,1
PG1a 24 77,4% 3.612.233 52,1% 24.600,27 63,2% 146,8
PG1b 5 16,1% 2.011.726 29,0% 10.027,84 25,8% 200,6
PG1c 2 6,5% 1.311.128 18,9% 4.310,47 11,1% 304,2
Grande Porte 1Total 31 3,6% 6.935.087 33,2% 38.939 6,6% 178,1
PG2c 1 100,0% 2.502.557 100,0% 331,40 100,0% 7551,4
Grande Porte 2 Total 1 0,1% 2.502.557 12,0% 331 0,1% 7.551,4
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Minas Gerais Total 853 100,0% 20.869.101 100,0% 586.520 100,0% 35,6
60
T ABELA 12 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DE M INAS G ERAIS POR PORTE POPULACIONAL LOCALIZADOS
EM ZONA DE SEMIÁRIDO COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE. CENSO 2010.
2015. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ALTA POUCO POUCO BAIXA MUITO BAIXISSÍMA
ALTA BAIXA BAIXA
PP1a 35 5,2%
PP1b 188 28,2% 8 12,3% 3 5
PP1c 171 25,6% 19 29,2% 1 1 9 7 1
PP1d 83 12,4% 13 20,0% 1 2 2 3 4 1
PP1e 121 18,1% 15 23,1% 3 6 5 1
PP1f 69 10,3% 10 15,4% 1 1 5 2 1
Pequeno Porte 1 Total 667 78,2% 65 76,5% 1 4 7 26 23 4
PP2a 99 84,6% 16 88,9% 1 3 9 3
PP2b 18 15,4% 2 11,1% 1 1
Pequeno Porte 2 Total 117 13,7% 18 21,2% 1 4 10 3
PMa 20 54,1% 2 100,0% 1 1
PMb 17 45,9%
Porte Médio Total 37 4,3% 2 2,4% 1 1
PG1a 24 77,4%
PG1b 5 16,1%
PG1c 2 6,5%
Grande Porte 1Total 31 3,6%
PG2c 1 100,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
O estado possui 335 municípios (39,9%) nas faixas alta densidade populacional e apenas 518
cidades (60,7%) nas faixas de baixa densidade. Do total de cidades do estado (4,7%) têm
baixíssima densidade (DB4); 12,4% muito baixa (DB3); 25% baixa densidade (DB2) e 18,6%
pouco baixa densidade (DB1).
Nas faixas de alta: 22,5% pouca alta (DA1); 6,8% alta (DA2); muito alta 3,4% (DA3) e
altíssima (DA4) 6,6%. Minas Gerais possui 10% de seus municípios em zona do semiárido. No 62
que se refere a densidade populacional dessas cidades a maior incidência é de baixa e muito
baixa.
T ABELA 14 – I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DE M INAS G ERAIS POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1a 35 5,2%
PP1b 188 28,2% 1 25,0% 2 20,0% 13 19,4% 3 25,0% 4 14,3%
PP1c 171 25,6% 1 25,0% 2 20,0% 16 23,9% 2 16,7% 5 17,9%
PP1d 83 12,4% 1 10,0% 14 20,9% 1 8,3% 4 14,3%
PP1e 121 18,1% 2 50,0% 3 30,0% 13 19,4% 4 33,3% 7 25,0%
PP1f 69 10,3% 2 20,0% 11 16,4% 2 16,7% 8 28,6%
Pequeno Porte 1 Total 667 78,2% 4 50,0% 10 50,0% 67 60,4% 12 66,7% 28 47,5%
PP2a 99 84,6% 2 66,7% 5 100,0% 23 85,2% 4 100,0% 7 77,8%
PP2b 18 15,4% 1 33,3% 4 14,8% 2 22,2%
Pequeno Porte 2 Total 117 13,7% 3 37,5% 5 25,0% 27 24,3% 4 22,2% 9 15,3%
PMa 20 54,1% 1 100,0% 4 100,0% 8 80,0% 4 50,0%
PMb 17 45,9% 2 20,0% 4 50,0%
Porte Médio Total 37 4,3% 1 12,5% 4 20,0% 10 9,0% 8 13,6%
PG1a 24 77,4% 4 66,7% 2 100,0% 8 61,5%
PG1b 5 16,1% 1 100,0% 1 16,7% 3 23,1%
PG1c 2 6,5% 1 16,7% 2 15,4%
Grande Porte 1Total 31 3,6% 1 5,0% 6 5,4% 2 11,1% 13 22,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
63
Chama atenção que no estado 5 municípios (0,6%) têm extração de petróleo e, portanto,
seus orçamentos são complementados com a presença de royalties (Barbacena, Betim,
Brumadinho, Juiz de Fora e São Brás do Suaçuí). Três cidades têm altíssima densidade e 2
com densidade populacional pouco alta.
Em Minas Gerias há ainda a presença de grupos específicos em diferentes percentuais para
cada tipo de grupo. A maior incidência identificada é a de grupos de quilombolas presentes
em 111 (13%) cidades do estado, seguidos de ciganos em 59 (6,9%) cidades e ainda os
indígenas, com presença em 18 (2,1%) cidades. Grupos de artesãos extrativistas em oito
municípios (0,9%), e grupos ribeirinhos em 20 cidades (2,3%).
64
Do total de cidades do estado (3,3%) têm baixa densidade (DB2); 9,8% pouco baixa (DB2);
18,5% baixa densidade (DB2). Nas faixas de alta: 18,5% pouca alta (DA1); 15,2% alta (DA2);
muito alta 6,5% (DA3) e altíssima (DA4) 46,7%.
66
M APA 18- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA Z ONA C OSTEIRA – ESTADO DO R IO DE J ANEIRO .
IBGE/2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Na área litorânea o estado tem 24 cidades sendo que 17 ou 71% delas estão em altíssima
densidade. Além das 24 cidades cuja localização geográfica permite ao IBGE qualifica-las
68
como costeira, o que chama mais atenção é que 95% dos municípios do estado do Rio de
Janeiro ou 87 deles tem extração de petróleo e, portanto, seus orçamentos são
complementados com a presença de royalties. Há ainda 23% dos municípios, ou 21 deles, que
tem pertencimento a áreas metropolitanas.
No Rio de Janeiro há ainda a presença de grupos específicos em diferentes percentuais para
cada tipo de grupo. A maior incidência maior identificada é a de grupos de quilombolas que
se manifestam em 18 cidades (19,6%) do estado, seguidos de ciganos em oito cidades quase
9% e ainda os indígenas, com presença em quatro cidades em pouco mais de 4%. Grupos de
artesãos extrativistas em três municípios (3,3%), e grupos ribeirinhos em 6 cidades (6,5%).
Nota-se também a presença simultânea de vários grupos em um único município com
diferentes combinações.
São Paulo concentra 645 (38,7%) cidades do total de 1.668. No Estado, em especifico, o
agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 60,8% do total das cidades desse estado, mas, aquelas
até 7.500 habitantes são 55.6% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 117 correspondendo a 18,1% do total. Médio Porte
concentra 60 (9,3%) cidades; o Grande 1em 73 cidades, ou 11,3% do total e consta também
com três cidades no Grande Porte 2 (São Paulo, Campinas e Guarulhos).
69
A maior parte da população (42,3%) está concentrada nos municípios de Grande Porte1, ou
seja, em 73 cidades; a segunda maior incidência distribui-se nas três cidades do Grande Porte
2 (32,6%), das quais a cidade de São Paulo concentra sozinha mais que toda a população dos
municípios de Pequeno Porte 1, 2 e Médio Porte que vivem em 569 cidades. O Médio Porte
com 60 cidades concentra 9,3% dos habitantes do estado. O menor percentual da população
está nas cidades de Pequeno Porte 1 com 7,1% da população em 392 cidades.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
conjunto das demais cidades, principalmente daquelas de pequeno porte que são a maioria
no estado. O estado possui 160 municípios (24,8%) com altíssima densidade populacional e
Na área litorânea o estado tem 15 cidades, das quais nove na faixa altíssima densidade:
Mongaguá, 370,01 hab./km2; Peruíbe, 200,97 hab./km2; Praia Grande, 2034,89 hab./km2;
Santos 1546,16 hab./km2; São Sebastião, 207,72 hab./km2 e São Vicente, 2404.05 há./km2.
Três municípios em faixa de muito alta densidade: Bertioga 115,38 hab./km2; Ilhabela 92,65
hab./km2; Ubatuba 119,35 hab./km2. Uma cidade com densidade pouco alta: Ilha Comprida 70
53,57 hab./km2. E com baixa densidade populacional duas cidades: Cananéia 10,17 hab./km2
M APA 21- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL – ESTADO DE SÃO PAULO.
IBGE/2015.
T ABELA 19- M UNICÍPIOS DE S ÃO P AULO LOCALIZADOS NA Z ONA C OSTEIRA DISTRIBUÍDOS POR PORTE
72
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
MUITO
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA POUCO ALTA BAIXA
ALTA
PP1e 2 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Pequeno Porte 1 Total 2 13,3% 1 100,0% 1 50,0%
PP2a 2 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Pequeno Porte 2 Total 2 13,3% 1 33,3% 1 50,0%
PMa 3 50,0% 2 50,0% 1 50,0%
PMb 3 50,0% 2 50,0% 1 50,0%
Porte Médio Total 6 40,0% 4 44,4% 2 66,7%
PG1a 2 40,0% 2 40,0%
PG1b 3 60,0% 3 60,0%
Grande Porte 1 Total 5 33,3% 5 55,6%
T ABELA 20 - M UNICÍPIOS DE S ÃO P AULO COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS POR PORTE .
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1a 35 8,9%
PP1b 113 28,8% 1 0,9% 2 1,8% 1 0,9%
PP1c 70 17,9% 2 2,9%
PP1d 53 13,5% 1 1,9% 4 7,5%
PP1e 66 16,8% 1 1,5% 1 1,5% 1 1,5% 2 3,0% 1 1,5%
PP1f 55 14,0% 1 1,8% 3 5,5%
Pequeno Porte 1 Total 392 60,8% 1 0,3% 2 0,5% 5 1,3% 8 2,0% 5 1,3%
PP2a 89 76,1% 1 1,1% 3 3,4% 2 2,2% 8 9,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A Região Sul, conforme mostra a tabela abaixo é composta por 1.191 municípios, distribuídos
por três estados. O percentual de 77,7% correspondente a 925 cidades agrupadas como
Pequeno Porte 1. Pequeno Porte 2 com 160 cidades, 13,4%; Porte Médio, 54 cidades, 4,5%;
Grande Porte 1, 50 cidades, 8 4,2% e duas cidades como Grande Porte 2, 0,2%.
A densidade demográfica na região é de 51,8 hab./Km2. Sendo muito superior nas cidades de
Grande Porte 2 (3.602,2 hab./km2); Grande Porte (225,1 hab./km2); Porte Médio (57,9
hab./km2). Nas cidades de Pequeno Porte1 a densidade chega a baixar a 20 hab./km2. No
Grande Porte 2 a densidade demográfica é de 180 vezes maior que as cidades de Pequeno
Porte 1.
T ABELA 21- M UNICÍPIOS DA R EGIÃO S UL DISTRIBUÍDOS PELA POPULAÇÃO ESTIMADA , POR ÁREA
TERRITORIAL , POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE. BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ESTIMA- ÁREA TERRITORIAL
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A adoção dessa nova classificação mostra que do total de cidades (1.191) do Sul, no interior do
Pequeno Porte 1, que alcança 608 (51% do total) cidades, 65,7% do porte são cidades
pequenas com até 7.500 habitantes. 74
Portanto, para os estados do Sul é importante destacar que os municípios de porte 1, até
7.500 habitantes, são pequenas cidades com menor densidade demográfica, e por
consequência, com maior espalhamento da população. Este fato, aliado à orientação de que
uma nova projeção para o SUAS respeite as heterogeneidades das cidades e sua população,
para a região Sul, que tem tanta discrepância em sua densidade populacional, pode ser
avaliada também em conjunto às condições dos órgãos gestores exclusivos ou associados a
outras políticas sociais nessa região em relação aos percentuais do país nos três períodos
apurados pela Munic IBGE: 97,2% (2005) e 99, 2% dos municípios em 2009 e 2013.
75
Grande parte da população (35%) está concentrada nas cidades de Grande Porte 1, ou seja,
em 19 cidades. A segunda maior incidência distribui-se nas cidades do Pequeno Porte 1
(22,9%). O Médio Porte com 15 cidades concentra 9,7% dos habitantes do estado, o menor
percentual da população nas cidades. Pequeno Porte 2 concentra 57 cidades e 15,5% da
população e a metrópole 16,8% da população. A densidade populacional no agrupamento
de Pequeno Porte 1 (20,9 hab./Km2) é 206 vezes menor que a cidade do Grande Porte 2
(4.320 hab./Km2).
A concentração na capital Curitiba é discrepante do conjunto das demais cidades,
principalmente daquelas de pequeno porte que são a maioria no estado. O estado possui 164
municípios (41,1%) nas faixas de alta densidade e 235 (58,9%) nas faixas de baixa densidade
demográfica.
T ABELA 22- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P ARANÁ POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 24- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P ARANÁ POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
76
A distribuição dos municípios pela densidade populacional indica que 27 (6,8%) são de
altíssima densidade (DA4); 8 (2%) densidade muito alta (DA3); 28 (7%) têm alta densidade
(DA2); 25,3% ou 101 cidades têm densidade pouco alta (DA1); 26,1% ou 104 cidades têm
densidade pouco baixa (DB1); 27,6% ou 110 municípios têm baixa densidade (DB2); 17 (4,3%)
densidade muito baixa (DB3) e baixíssima densidade, apenas 4 (1%) cidades.
77
T ABELA 25 - INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P ARANÁ POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA EM ZONA COSTEIRA E INCIDÊNCIA DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA .
IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO ZONA COSTEIRA ALTÍSSIMA POUCO BAIXA BAIXÍSSIMA
PP1a 12 3,9%
PP1b 83 27,0%
PP1c 70 22,8%
PP1d 35 11,4% 1 2,9% 1 2,9%
PP1e 74 24,1%
PP1f 33 10,7%
Pequeno Porte 1 Total 307 76,9% 1 0,3% 1 0,3%
PP2a
PP2b
49 86,0%
8 14,0%
3 6,1% 2 4,1% 1 2,0%
78
Pequeno Porte 2 Total 57 14,3% 3 5,3% 2 3,5% 1 1,8%
PMa 7 46,7%
PMb 8 53,3%
Médio Porte Total 15 3,8%
PG1a 15 78,9% 1 6,7% 1 6,7%
PG1b 4 21,1%
Grande Porte 1 Total 19 4,8% 1 5,3% 1 5,3%
PG2b 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 0,3%
Paraná Total 399 100,0% 5 1,3% 3 0,8% 1 0,3% 1 0,3%
T ABELA 26- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P ARANÁ POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1a 12 3,9% 1 16,7%
PP1b 83 27,0% 2 33,3% 2 8,7%
PP1c 70 22,8% 2 16,7% 3 13,0% 1 16,7%
PP1d 35 11,4% 1 50,0% 2 16,7% 5 21,7% 2 33,3%
PP1e 74 24,1% 1 16,7% 4 33,3% 8 34,8% 1 16,7%
PP1f 33 10,7% 1 50,0% 2 33,3% 4 33,3% 5 21,7% 2 33,3%
Pequeno Porte 1 Total 307 76,9% 2 66,7% 6 66,7% 12 63,2% 23 62,2% 6 37,5%
PP2a 49 86,0% 1 100,0% 2 100,0% 2 50,0% 7 87,5% 2 66,7%
PP2b 8 14,0% 2 50,0% 1 12,5% 1 33,3%
Pequeno Porte 2 Total 57 14,3% 1 33,3% 2 22,2% 4 21,1% 8 21,6% 3 18,8%
PMa 7 46,7% 1 100,0% 1 50,0%
PMb 8 53,3% 1 100,0% 1 50,0%
Médio Porte Total 15 3,8% 1 5,3% 1 2,7% 2 12,5%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
79
O Rio Grande do Sul concentra 497 (41,7%) cidades do total de 1.191. No Estado, em especifico,
o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 78,1% do total das cidades desse estado, mas,
aquelas até 7.500 habitantes são 77,3% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 66 correspondendo a 13,3% do total. Médio Porte
concentra 24 (4,8%) cidades; o Grande Porte 1 tem 18 cidades, ou 3,6% do total e conta ainda
com uma cidade de Grande Porte 2 (Porto Alegre).
M APA 27- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DO R IO G RANDE DO
S UL . IBGE/2015.BRASIL. 2015.
80
Grande parte da população (34,7%) está concentrada nas cidades de Grande Porte 1, ou seja,
em 18 cidades. A segunda maior incidência distribui-se nas cidades do Pequeno Porte 1
(19,5%). Pequeno Porte 2 concentra 66 cidades e 17,7% da população. O Médio Porte com 24
cidades concentra 15% dos habitantes do estado e Grande Porte 2, 13,1% da população. A
densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (16,4 hab./Km2) é 181 vezes
menor que a do Grande Porte 2 (2.973,5 hab./Km2), a qual é discrepante do conjunto das
demais cidades, principalmente daquelas de pequeno porte que são a maioria no estado.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
O estado possui 185 municípios (37,2%) nas faixas de alta densidade e 312 (62,8%) nas faixas
de baixa densidade demográfica. 81
A distribuição dos municípios pela densidade populacional indica que 54 (10,9%) são de
altíssima densidade (DA4); 16 (3,2%) densidade muito alta (DA3); 33 (6,6%) têm alta
densidade (DA2); 16,5% ou 82 cidades têm densidade pouco alta (DA1); 23,9% ou 119 cidades
têm densidade pouco baixa (DB1); 24,7% ou 123 municípios têm baixa densidade (DB2); 47
(9,5%) densidade muito baixa (DB3) e baixíssima densidade 23 (4,6%) cidades.
O estado possui 28 (5,6%) cidades em zona costeira, 29 (5,8%) municípios na zona de
fronteira e 6 (1,2%) cidades com extração de petróleo.
As 28 cidades da zona de costeira quando distribuídas pelas faixas de densidade
populacional a maior incidência ocorre em altíssima densidade. Além das cidades cuja
localização geográfica permite ao IBGE qualificá-las como costeira e de fronteiras, chama
atenção é que 6 dos municípios do estado tem extração de petróleo e, portanto, seus
orçamentos são complementados com a presença de royalties.
Dos seis municípios com extração de petróleo três deles têm altíssima densidade demográfica
(Canoas, Imbé e Tramandaí); dois têm alta densidade (Osório e Rio Grande) e um com
densidade pouco Alta (Cidreira). No Rio Grande do Sul houve registro de presença de grupos
específicos em percentuais diferentes no total de cidades para cada tipo de grupo.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 31- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DE S ANTA
C ATARINA . IBGE/2015.BRASIL. 2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 32 - INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE S ANTA C ATARINA POR PORTE POPULACIONAL ,
COM INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE
ESTADO E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E
86
CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 KM2 2013
PP1a 30 13,0% 60.861 3,7% 4.412,59 6,8% 13,8
PP1b 75 32,6% 267.062 16,2% 17.817,62 27,5% 15,0
PP1c 38 16,5% 241.957 14,6% 11.159,74 17,2% 21,7
PP1d 25 10,9% 218.046 13,2% 9.490,34 14,6% 23,0
PP1e 38 16,5% 447.061 27,1% 12.541,50 19,3% 35,6
PP1f 24 10,4% 417.225 25,3% 9.479,69 14,6% 44,0
Pequeno Porte 1 Total 230 78,0% 1.652.212 24,2% 64.901,48 67,8% 25,5
PP2a 30 81,1% 830.034 72,9% 12.751,35 82,5% 65,1
PP2b 7 18,9% 308.557 27,1% 2.699,04 17,5% 114,3
Pequeno Porte 2 Total 37 12,5% 1.138.591 16,7% 15.450,39 16,1% 73,7
PMa 13 86,7% 816.516 83,9% 6.089,63 80,4% 134,1
PMb 2 13,3% 156.748 16,1% 1.485,92 19,6% 105,5
Porte Médio Total 15 5,1% 973.264 14,3% 7.575,55 7,9% 128,5
PG1a 10 76,9% 1.684.406 55,1% 5.487,80 70,3% 306,9
PG1b 3 23,1% 1.370.717 44,9% 2.320,01 29,7% 590,8
Grande Porte 1 Total 13 4,4% 3.055.123 44,8% 7.807,82 8,2% 391,3
Santa Catarina Total 295 100,0% 6.819.190 100,0% 95.735,23 17,0% 71,2
M APA 32- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE S ANTA C ATARINA POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
87
T ABELA 33 - INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE S ANTA C ATARINA POR PORTE POPULACIONAL
IDENTIFICANDO A INCIDÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DEFINIDAS PELO IBGE. C ENSO DE
2010. BRASIL.2015.
EXTRAÇÃO DE
PORTE MUNICÍPIO ZONA COSTEIRA FRONTEIRA
PETRÓLEO
PP1a 30 13,0% 1 10,0%
PP1b 75 32,6% 5 50,0%
PP1c 38 16,5% 1 10,0%
PP1d 25 10,9% 3 30,0% 1 33,3%
PP1e 38 16,5% 2 20,0% 2 20,0%
PP1f 24 10,4% 4 40,0% 2 20,0% 2 66,7%
Pequeno Porte 1 Total 230 78,0% 10 33,3% 10 100,0% 3 50,0%
PP2a 30 81,1% 6 66,7% 1 50,0%
PP2b 7 18,9% 3 33,3% 1 50,0%
Pequeno Porte 2 Total 37 12,5% 9 30,0% 2 33,3%
PMa 13 86,7% 6 100,0%
PMb 2 13,3%
Porte Médio Total 15 5,1% 6 20,0%
PG1a 10 76,9% 4 80,0%
PG1b 3 23,1% 1 20,0% 1 100,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 34- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE S ANTA C ATARINA POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA DE FRONTEIRA COM DESTAQUE DE SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA .
IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
POUCO POUCO
PORTE MUNICÍPIO FRONTEIRA BAIXA
ALTA BAIXA
PP1a 30 13,0% 1 10,0% 1
PP1b 75 32,6% 5 50,0% 2 2 1
PP1c 38 16,5%
PP1d 25 10,9%
PP1e 38 16,5% 2 20,0% 2
PP1f 24 10,4% 2 20,0% 2
Pequeno Porte 1 Total 230 78,0% 10 100,0% 6 3 1
PP2a 30 81,1%
PP2b 7 18,9%
Pequeno Porte 2 Total 37 12,5%
PMa 13 86,7%
PMb 2 13,3%
Porte Médio Total 15 5,1%
PG1a 10 76,9%
PG1b 3 23,1%
Grande Porte 1 Total 13 4,4%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 35- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO E S ANTA C ATARINA POR PORTE POPULACIONAL
COM A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA EM ZONA COSTEIRA E INCIDÊNCIA DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA
MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
ZONA
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA MUITO ALTA ALTA POUCO ALTA BAIXA
COSTEIRA
PP1a 30 13,0%
PP1b 75 32,6%
PP1c 38 16,5% 1 10,0% 1
PP1d 25 10,9% 3 30,0% 3
PP1e 38 16,5% 2 20,0% 1 1
PP1f 24 10,4% 4 40,0% 2 1 1
Pequeno Porte 1 Total 230 78,0% 10 33,3% 3 1 4 1 1
PP2a 30 81,1% 6 66,7% 5 1
PP2b 7 18,9% 3 33,3% 2 1
Pequeno Porte 2 Total 37 12,5% 9 30,0% 7 1 1
PMa 13 86,7% 6 100,0% 6
PMb 2 13,3%
Porte Médio Total 15 5,1% 6 20,0% 6
PG1a 10 76,9% 4 80,0% 4
PG1b 3 23,1% 1 20,0% 1
Grande Porte 1 Total 13 4,4% 5 16,7% 5
Santa Catarina Total 295 100,0% 30 100,0% 21 2 5 1 1
T ABELA 36- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO E S ANTA C ATARINA POR PORTE POPULACIONAL
COM A CARACTERÍSTICA DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E INCIDÊNCIA DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA
MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
EXTRAÇÃO DE MUITO POUCO
89
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA ALTA
PETRÓLEO ALTA ALTA
PP1a 30 13,0%
PP1b 75 32,6%
PP1c 38 16,5%
PP1d 25 10,9% 1 33,3% 1
PP1e 38 16,5%
PP1f 24 10,4% 2 66,7% 1 1
Pequeno Porte 1 Total 230 78,0% 3 50,0% 2 1
PP2a 30 81,1% 1 50,0% 1
PP2b 7 18,9% 1 50,0% 1
Pequeno Porte 2 Total 37 12,5% 2 33,3% 1 1
PMa 13 86,7%
PMb 2 13,3%
Porte Médio Total 15 5,1%
PG1a 10 76,9%
PG1b 3 23,1% 1 100,0% 1
Grande Porte 1 Total 13 4,4% 1 16,7% 1
Santa Catarina Total 295 100,0% 6 100,0% 1 1 3 1
ribeirinhos foram apontados em 2 (1,7%) cidades. Nota-se também que ocorre a presença
simultânea de vários grupos em um único município com diferentes combinações.
T ABELA 37- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE S ANTA C ATARINA POR PORTE POPULACIONAL
COM A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -
2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1a 30 13,0% 1 3,3% 1 3,3%
PP1b 75 32,6% 2 2,7% 1 1,3% 3 4,0%
PP1c 38 16,5% 1 2,6% 2 5,3% 3 7,9%
PP1d 25 10,9% 1 4,0% 1 4,0%
PP1e 38 16,5% 1 2,6% 2 5,3% 1 2,6%
PP1f 24 10,4% 1 4,2% 4 16,7%
Pequeno Porte 1 Total 230 78,0% 4 1,7% 1 0,4% 5 2,2% 14 6,1% 1 0,4%
PP2a 30 81,1% 4 13,3% 2 6,7%
PP2b 7 18,9% 1 14,3% 1 14,3%
Pequeno Porte 2 Total 37 12,5% 1 2,7% 4 10,8% 3 8,1%
PMa 13 86,7% 1 7,7% 1 7,7%
PMb 2 13,3%
Porte Médio Total 15 5,1% 1 6,7% 1 6,7%
PG1a 10 76,9% 1 10,0% 1 10,0% 1 10,0%
PG1b 3 23,1% 1 33,3% 1 33,3%
Grande Porte 1 Total 13 4,4% 2 15,4% 1 7,7% 2 15,4%
Santa Catarina Total 295 100,0% 4 1,4% 2 0,7% 11 3,7% 19 6,4% 4 1,4%
A adoção de nova classificação resultou em nova tabela, mostra que do total de cidades
(466) dos estados do centro-o- este uma nova desagregação que revela ainda mais o
tamanho das pequenas cidades.
Conclui-se dessa demonstração que para os estados do centro-oeste é importante destacar
que os municípios de porte I são pequenas cidades com menor densidade demográfica, e por
consequência, com maior espalhamento da população. Este fato, aliado à orientação de que
uma nova projeção para o SUAS respeite as heterogeneidades das cidades e sua população,
indica a hipótese de que a expansão tomando como referência a região Centro-Oeste, pode
ser avaliada na condição dos órgãos gestores exclusivos ou associados a outras políticas
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
sociais nessa região em relação aos percentuais do país nos três períodos apurados pela
Munic IBGE: 97,2% (2005) e 99, 2% dos municípios em 2009 e 2013.
Goiás concentra 246 (52,8%%) cidades do total de 466. No Estado de Goiás, em especifico, o
agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 78% do total das cidades desse estado, mas, aquelas
até 7.500 habitantes são 65,1% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 32 correspondendo a 13% do total do estado. As de Porte
Médio 4,1%, Grande Porte 1, 4,5% e conta com uma cidade de Grande Porte 2 (0,4%) a
cidade de Goiânia.
M APA 35- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL . ESTADO DE G OIÁS . IBGE/2015.
92
A maior parte da população em relação ao porte populacional das cidades está concentrada
em municípios de Grande Porte 1 (32,8%), ou seja, em 11 cidades; a segunda maior incidência
estão na metrópole do estado (21,6%).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 39 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE G OIÁS POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL KM2 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 2013
PP1a 19 9,9% 38.824 3,0% 5.538,69 2,6% 7,0
PP1b 78 40,6% 281.573 21,9% 57.482,31 27,4% 4,9
PP1c 28 14,6% 172.847 13,4% 30.620,84 14,6% 5,6
PP1d 30 15,6% 258.402 20,1% 45.563,96 21,7% 5,7
PP1e 25 13,0% 311.203 24,2% 43.620,39 20,8% 7,1
PP1f 12 6,3% 222.326 17,3% 27.120,28 12,9% 8,2
Pequeno Porte 1 Total 192 78,0% 1.285.175 19,4% 209.946,47 61,7% 6,1
PP2a 27 84,4% 769.672 77,1% 49.192,85 68,0% 15,6
PP2b 5 15,6% 228.815 22,9% 23.146,21 32,0% 9,9
Pequeno Porte 2 Total
PMa
32
6
13,0%
60,0%
998.487
365.291
15,1%
50,1%
72.339,06
18.716,83
21,3%
55,3%
13,8
19,5
93
PMb 4 40,0% 363.686 49,9% 15.135,33 44,7% 24,0
Porte Médio Total 10 4,1% 728.977 11,0% 33.852,17 10,0% 21,5
PG1a 9 81,8% 1.278.944 59,0% 22.019,29 94,7% 58,1
PG1b 2 18,2% 888.401 41,0% 1.221,28 5,3% 727,4
Grande Porte 1 Total 11 4,5% 2.167.345 32,8% 23.240,57 6,8% 93,3
PG2a 1 100,0% 1.430.697 100,0% 733,12 100,0% 1.951,5
Grande Porte 2Total 1 0,4% 1.430.697 21,6% 733,12 0,2% 1.951,5
Goiás Total 246 100% 6.610.681 100% 340.111,38 100% 19,4
M APA 36- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL . E STADO DE G OIÁS .
ESTIMATIVA -2015. IBGE.BRASIL.2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Do total de cidades do estado (27,2%) têm baixíssima densidade (DB4); 24% muito baixa
(DB3); 22% baixa densidade (DB2); 10,2% densidade pouco baixa (DB1). Nas faixas de alta:
9,3% pouca alta (DA1); 2,4% alta (DA2); muito alta 0,4% (DA3) e muito alta (DA4) 4,5%. 94
O estado não apresenta municípios em zona costeira ou de fronteiras. Algumas
características são decorrentes de regiões metropolitanas.
M APA 37– L OCALIZAÇÃO DE MUNICÍPIOS DE G OIÁS DESTACADOS POR CARACTERÍSTICAS
GEOGRÁFICAS .IBGE-2010/2015.BRASIL.2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 40- M UNICÍPIOS DE G OIÁS COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS POR PORTE .
CENSO SUAS - 2014.SNAS/MDS. BRASIL .2015
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1a 19 9,9% 1 5,3% 1 5,3% 1 5,3%
PP1b 78 40,6% 1 1,3% 3 3,8% 9 11,5% 7 9,0%
PP1c 28 14,6% 1 3,6% 1 3,6% 1 3,6%
PP1d 30 15,6% 3 10,0% 2 6,7% 3 10,0% 3 10,0% 9 30,0%
PP1e 25 13,0% 1 4,0% 1 4,0% 3 12,0% 1 4,0%
PP1f 12 6,3% 1 8,3% 1 8,3% 2 16,7%
Pequeno Porte 1 Total 192 78,0% 5 2,6% 7 3,6% 18 9,4% 5 2,6% 21 10,9%
PP2a 27 84,4% 3 11,1% 6 22,2% 3 11,1% 11 40,7%
PP2b 5 15,6% 1 20,0% 1 20,0% 3 60,0%
Pequeno Porte 2 Total 32 13,0% 3 9,4% 7 21,9% 4 12,5% 14 43,8%
PMa 6 60,0% 1 16,7% 1 16,7% 3 50,0% 1 16,7% 2 33,3%
PMb 4 40,0% 2 50,0%
Porte Médio Total 10 4,1% 1 10,0% 1 10,0% 3 30,0% 1 10,0% 4 40,0%
PG1a 9 81,8% 1 11,1% 4 44,4%
PG1b 2 18,2% 1 50,0% 1 50,0%
Grande Porte 1 Total
PG2a
11 4,5%
1 100,0%
2 18,2% 5 45,5%
96
Grande Porte 2Total 1 0,4%
Goiás Total 246 100,0% 6 2,4% 11 4,5% 30 12,2% 10 4,1% 44 17,9%
Mato Grosso do Sul concentra apenas 79 (17%%) cidades do total de 466. No Estado do Mato
Grosso do Sul, em especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 62% do total das
cidades desse estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são 34,7% das cidades deste porte.
Não há presença de cidades com menos de 2.500 habitantes.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 22 correspondendo a 27,8% do total do estado. As de
Porte Médio são 4 (5,1%) e de Grande Porte 1 são quatro cidades, ou 5,1%.
A maior parte da população em relação ao porte populacional das cidades está concentrada
em municípios de Grande Porte 1 (48,6%), ou seja, em apenas quatro cidades; a segunda
maior incidência estão nas cidades de Pequeno Porte 2, 23,2%.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (3,4% hab./Km2) é apenas 4
vezes menor que o Grande Porte 1 (14,8 hab./Km2).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A concentração na capital Campo Grande, a cidade mais populosa do estado, com densidade
de 105,48 hab./km² é discrepante do conjunto das demais cidades que tem baixíssima
densidade, portanto, é um estado com pouquíssimas agregações populacionais.
M APA 39- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL . ESTADO DO M ATO G ROSSO DO
S UL . IBGE/2015.
97
T ABELA 41- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO M ATO G ROSSO DO S UL AGRUPADOS PELO PORTE
POPULACIONAL E RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . CENSO 2010. IBGE, ESTIMATIVA
2015.BRASIL .2015.
ÁREA TERRITORIAL KM2
PORTE MUNICÍPIO POPULAÇÃO ESTIMADA HAB/KM2
2013
PP1b 5 10,2% 19.836 3,9% 10.508,7 7,1% 1,9
PP1c 12 24,5% 72.043 14,2% 29.769,7 20,2% 2,4
PP1d 8 16,3% 67.071 13,2% 23.529,3 16,0% 2,9
PP1e 15 30,6% 183.152 36,1% 38.883,9 26,4% 4,7
PP1f 9 18,4% 165.278 32,6% 44.741,1 30,3% 3,7
Pequeno Porte 1 Total 49 62,0% 507.380 19,1% 147.432,8 41,3% 3,4
PP2a 19 86,4% 482.853 78,6% 76.117,9 73,3% 6,3
PP2b 3 13,6% 131.735 21,4% 27.659,6 26,7% 4,8
Pequeno Porte 2 Total 22 27,8% 614.588 23,2% 103.777,5 29,1% 5,9
PMa 3 75,0% 153.783 63,9% 13.256,0 71,3% 11,6
PMb 1 25,0% 86.717 36,1% 5.330,4 28,7% 16,3
Porte Médio Total 4 5,1% 240.500 9,1% 18.586,4 5,2% 12,9
PG1a 3 75,0% 435.145 33,8% 79.255,9 90,7% 5,5
PG1c 1 25,0% 853.622 66,2% 8.093,0 9,3% 105,5
Grande Porte 1 Total 4 5,1% 1.288.767 48,6% 87.348,9 24,5% 14,8
Mato Grosso do Sul Total 79 100,0% 2.651.235 100,0% 357.145,5 100,0% 7,4
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 40- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL . ESTADO DO M ATO G ROSSO
DO S UL . ESTIMATIVA -2015. IBGE.BRASIL.2015.
98
Quanto a localização dos municípios no estado 12 (15,2%) cidades estão região de fronteira
quatro com baixíssima densidade, inclusive uma delas de Grande Porte; duas com densidade
muito baixa; 4 com baixa densidade e duas com densidade pouco alta.
M APA 41- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS LOCALIZADOS EM ZONA DE FRONTEIRA . ESTADO DO M ATO
G ROSSO DO S UL . IBGE.BRASIL.2015.
T ABELA 42- M UNICÍPIOS DO M ATO G ROSSO DO S UL COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS
POR PORTE . CENSO SUAS- 2014.SNAS/ MDS .BRASIL .2015
PORTE MUNICÍPIO RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS CIGANOS INDIGENAS
PP1b 5 10,2% 1 20,0% 2 40,0% 1 20,0%
PP1c 12 24,5% 0,0% 2 16,7% 3 25,0%
PP1d 8 16,3% 1 12,5% 1 12,5% 3 37,5%
PP1e 15 30,6% 2 13,3% 1 6,7% 10 66,7%
PP1f 9 18,4% 2 22,2% 2 22,2% 1 11,1%
Pequeno Porte 1 Total 49 62,0% 6 12,2% 8 16,3% 18 36,7%
PP2a 19 86,4% 5 26,3% 2 10,5% 9 47,4%
PP2b 3 13,6% 1 33,3% 2 66,7% 2 66,7%
Pequeno Porte 2 Total 22 27,8% 6 27,3% 4 18,2% 11 50,0%
PMa 3 75,0% 3 100,0%
PMb 1 25,0% 1 100,0% 1 100,0%
Porte Médio Total 4 5,1% 1 25,0% 4 100,0%
PG1a 3 75,0% 1 33,3% 1 33,3% 2 66,7%
PG1c 1 25,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 4 5,1% 1 25,0% 2 50,0% 3 75,0% 100
Mato Grosso do Sul Total 79 100,0% 13 16,5% 14 17,7% 1 1,3% 36 45,6%
Mato Grosso concentra 141 (30,3%) cidades do total de 466. No Estado de Mato Grosso, em
especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 75,9% do total das cidades desse estado,
mas, aquelas até 7.500 habitantes são 49,5% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 24 correspondendo a 17% do total do estado. As de Médio
Porte são 6 cidades (4,3%) e Grande Porte 1, quatro cidades (2,8%).
A maior parte da população em relação ao porte populacional das cidades está concentrada
em municípios de Grande Porte 1 (36,6%), ou seja, em 4 cidades; a segunda maior incidência
estão em cidades de Pequeno Porte 1 (27,7%).
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (1,6 hab./Km2) é 102 vezes
menor que Cuiabá (166,1/Km2). A concentração na capital, a cidade mais populosa do
estado, é discrepante do conjunto das demais cidades que tem baixíssima densidade,
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
101
T ABELA 43 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE M ATO G ROSSO POR PORTE POPULACIONAL ,
COM INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE
ESTADO E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE , ESTIMATIVA DE 2015
E CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
2
PORTE MUNICÍPIO POPULAÇÃO ESTIMADA ÁREA TERRITORIAL KM2 2013 HAB/KM
2015
PP1a 7 6,5% 13.151 1,5% 17.788,51 3,2% 0,7
PP1b 28 26,2% 100.024 11,1% 80.579,73 14,6% 1,2
PP1c 18 16,8% 104.374 11,5% 88.775,21 16,1% 1,2
PP1d 15 14,0% 130.579 14,4% 91.863,08 16,6% 1,4
PP1e 22 20,6% 261.056 28,9% 132.924,67 24,0% 2,0
PP1f 17 15,9% 294.910 32,6% 141.096,23 25,5% 2,1
Pequeno Porte 1 Total 107 75,9% 904.094 27,7% 553.027,43 61,2% 1,6
PP2a 22 91,7% 635.636 87,2% 256.951,46 93,6% 2,5
PP2b 2 8,3% 93.226 12,8% 17.535,13 6,4% 5,3
Pequeno Porte 2 Total 24 17,0% 728.862 22,3% 274.486,60 30,4% 2,7
PMa 3 50,0% 173.106 39,5% 18.214,62 28,8% 9,5
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 44- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL . E STADO DE M ATO
G ROSSO . ESTIMATIVA -2015. IBGE.BRASIL.2015.
102
T ABELA 44- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE M ATO G ROSSO POR PORTE POPULACIONAL
COM A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -
2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTA RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
104
PP1a 7 6,5% 1 14,3%
PP1b 28 26,2% 2 7,1% 1 3,6% 6 21,4% 1 3,6%
PP1c 18 16,8% 1 5,6% 4 22,2% 1 5,6% 7 38,9%
PP1d 15 14,0% 1 6,7% 3 20,0%
PP1e 22 20,6% 2 9,1% 2 9,1% 9 40,9%
PP1f 17 15,9% 1 5,9% 3 17,6% 8 47,1%
Pequeno Porte 1 Total 107 75,9% 1 0,9% 10 9,3% 7 6,5% 34 31,8% 1 0,9%
PP2a 22 91,7% 3 13,6% 7 31,8% 2 9,1% 14 63,6% 1 4,5%
PP2b 2 8,3% 1 50,0% 1 50,0%
Pequeno Porte 2 Total 24 17,0% 3 12,5% 7 29,2% 3 12,5% 15 62,5% 1 4,2%
PMa 3 50,0% 1 33,3% 1 33,3%
PMb 3 50,0% 1 33,3% 1 33,3% 1 33,3%
Porte Médio Total 6 4,3% 2 33,3% 1 16,7% 2 33,3%
PG1a 3 75,0% 1 33,3% 1 33,3% 1 33,3%
PG1b 1 25,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 4 2,8% 2 50,0% 1 25,0% 1 25,0%
Mato Grosso Total 141 100,0% 4 2,8% 21 14,9% 12 8,5% 52 36,9% 2 1,4%
266 cidades agrupadas como Pequeno Porte 1. Pequeno Porte 2 com 114 cidades, 25,3%;
Porte Médio, 44 cidades, 9,8%; Grande Porte 1, 24 cidades, 5,3% e duas cidades como Grande
Porte 2, 0,4%.
A densidade demográfica é bem baixa. Na região é de 4,5 hab./Km2. Sendo superior nas
cidades de Porte Médio (4,6 hab./km2); Grande Porte 1 (12,8 6 hab./km2); Grande Porte 2
(280,7 hab./km2). Nas cidades de Grande Porte 2 a densidade demográfica é de 155 vezes
maior que as cidades de Pequeno Porte 1.
PP1a
19 7,1% 38.092 1,6% 22.661 1,7% 1,7
PP1b
59 22,2% 221.002 9,0% 96.801 7,2% 2,3
PP1c
47 17,7% 292.714 12,0% 163.005 12,1% 1,8
PP1d
31 11,7% 268.868 11,0% 127.822 9,5% 2,1
PP1e
55 20,7% 661.156 27,1% 288.396 21,3% 2,3
PP1f
55 20,7% 960.873 39,3% 653.657 48,3% 1,5
Pequeno Porte 1 Total 266 59,1% 2.442.705 14,0% 1.352.341 35,1% 1,8
PP2a 98 86,0% 2.846.772 79,8% 1.091.932 74,9% 2,6
PP2b 16 14,0% 719.728 20,2% 366.133 25,1% 2,0
Pequeno Porte 2 Total 114 25,3% 3.566.500 20,4% 1.458.066 37,8% 2,4
PMa
PMb
Médio Porte Total
32
12
44
72,7%
27,3%
9,8%
1.855.613
1.070.648
2.926.261
63,4%
36,6%
16,7%
447.102
189.011
636.114
70,3%
29,7%
16,5%
4,2
5,7
4,6
105
GP1a 19 79,2% 2.916.121 57,5% 339.377 86,0% 8,6
GP1b 5 20,8% 2.155.587 42,5% 55.312 14,0% 39,0
Grande Porte 1 Total 24 5,3% 5.071.708 29,0% 394.689 10,2% 12,8
GP2a 1 50,0% 1.439.561 41,2% 1.059 8,5% 1.358,8
GP2b 1 50,0% 2.057.711 58,8% 11.401 91,5% 180,5
Grande Porte 2 Total 2 0,4% 3.497.272 20,0% 12.461 0,3% 280,7
Norte total 450 100% 17.504.446 100,0% 3.853.670 100,0% 4,5
A adoção da nova classificação dos municípios por porte ostra que do total de cidades (450)
dos estados do Norte, no interior do Pequeno Porte 1, 47% das cidades tem até 7.500
habitantes. As 450 cidades da região norte de porte 1 distribuem-se em: 19 cidades (7,1%)
com até 2.500 habitantes; 59 cidades (22,2%) de 2.501 até 5.000 habitantes; 47 cidades
(17,7%) de 5001 até 7.500 habitantes; 31 cidades (11,7%) de 7.501 a 10.000 habitantes; 55
cidades (20,7%) de 10.001 a 15.000 habitantes; e, 55 cidades (20,7%) de 15.001 a 20.000
habitantes.
Conclui-se dessa demonstração que para os estados do Norte é importante destacar que os
municípios de porte 1, até 7.500 habitantes são pequenas cidades com menor densidade
demográfica, e por consequência, com maior espalhamento da população. Este fato, aliado
à orientação de que uma nova projeção para o SUAS respeite as heterogeneidades das
cidades e sua população, para a região Norte, se coloca como elemento fundamental de
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
forma especial nesses territórios marcados não somente pelas rodovias, mas particularmente
pelas hidrovias, configurando o “território das águas”.
106
A maior parte da população (46,1%) está concentrada em Rio Branco (Grande Porte),
capital do estado; a segunda maior incidência está no concentrada nas cidades de Pequeno
Porte 1 (24,1%). As 5 cidades de Pequeno Porte 2 concentram 19,7%. Médio Porte com 10,1%
da população que vivem em 1 cidade.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (2,8 hab./Km2) é 14 vezes
menor que da capital Rio Branco (41,9 hab./Km2), que pouco discrepante do conjunto das
demais cidades.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 46- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO A CRE POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 KM2 2013
PP1c 2 13,3% 12.547 6,5% 11.119,79 16,3% 1,1
PP1d 3 20,0% 25.489 13,2% 19.025,36 27,8% 1,3
PP1e 3 20,0% 35.126 18,2% 9.954,34 14,6% 3,5
PP1f 7 46,7% 120.297 62,2% 28.272,03 41,4% 4,3
Pequeno Porte 1 Total 15 68,2% 193.459 24,1% 68.372 41,7% 2,8
PP2a 4 80,0% 116.235 73,6% 54.384,41 69,6% 2,1
PP2b 1 20,0% 41.750 26,4% 23.752,87 30,4% 1,8
Pequeno Porte 2 Total 5 22,7% 157.985 19,7% 78.137 47,6% 2,0
PMb 1 100,0% 81.519 100,0% 8.779,41 100,0% 9,3
Porte Médio Total 1 4,5% 81.519 10,1% 8.779 5,3% 9,3
PGb 1 100,0% 370.550 100,0% 8.835,54 100,0% 41,9
Grande Porte 1 Total 1 4,5% 370.550 46,1% 8.836 5,4% 41,9
Acre Total 22 100% 803.513 100% 164.124 100% 4,9
M APA 48- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO A CRE POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
107
O estado possui 54,5% municípios (12, em número absolutos) nas faixas de baixíssima
densidade populacional (DB4), 8 cidades (36,4%) com densidade pouco baixa (DB3), uma
cidade com baixa densidade (DB2) e uma com densidade pouco alta (DA1).
O estado possui 77,3% de seus municípios situados em zona de fronteira, dos quais 10 com
baixíssima densidade populacional; 6 com densidade pouco baixa e um com densidade
pouco baixa. O estado tem 100% de seus municípios na área da Amazônia legal.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 47- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO A CRE POR PORTE POPULACIONAL
IDENTIFICANDO A INCIDÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DEFINIDAS PELO IBGE. ESTIMATIVA
DE 2015. CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIOS ZONA FROTEIRA AMAZÔNIA LEGAL
PP1c 2 13,3% 2 15,4% 2 13,3%
PP1d 3 20,0% 2 15,4% 3 20,0%
PP1e 3 20,0% 3 23,1% 3 20,0%
PP1f 7 46,7% 6 46,2% 7 46,7%
Pequeno Porte 1 Total 15 68,2% 13 76,5% 15 68,2%
PP2a 4 80,0% 2 66,7% 4 80,0%
PP2b 1 20,0% 1 33,3% 1 20,0%
Pequeno Porte 2 Total 5 22,7% 3 17,6% 5 22,7%
PMb 1 100% 1 100% 1 100%
Porte Médio Total 1 4,5% 1 5,9% 1 4,5%
PGb 1 100% 0 1 100%
Grande Porte 1 Total 1 4,5% 0 0,0% 1 4,5%
Acre Total 22 100% 17 100% 22 100%
108
T ABELA 48- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO A CRE POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIOS EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS INDIGENAS
PP1c 2 13,3% 1 50,0% 2 100%
PP1d 3 20,0% 1 33,3% 2 66,7% 2 66,7%
PP1e 3 20,0% 1 33,3% 3 100% 1 33,3%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
109
Amapá concentra apenas 16 (3,6%) cidades do total de 450 da região. No Estado do Amapá,
em especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 75% do total das cidades desse
estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são 50% das cidades. As cidades do Pequeno
Porte2I são apenas duas correspondendo a 12,5% do total: Laranjal do Jari, com 45.712
habitantes e Oiapoque com 24.263 habitantes. Não há presença de cidades de porte médio.
O Grande Porte 1 tem duas cidades, ou 12,5% do total, são Macapá com a população
estimada em 456.171 e Santana com 112.218 habitantes.
M APA 51- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE – ESTADO DO A MAPÁ . IBGE/2015.BRASIL
.2015
110
A maioria da população (74,1%) está concentrada nos municípios de Grande Porte 1, ou seja,
em apenas duas cidades; a segunda maior incidência estão nas cidades de Pequeno Porte 1,
16,7%, em doze cidades.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (1,6% hab./Km2) é 45 vezes
menor que o Grande Porte 1 (70,4 hab./Km2). A concentração na capital Macapá com
densidade de 70,2hab./km² é discrepante do conjunto das demais cidades que tem
baixíssima densidade, exceto do município de Santana que tem 71,5 hab./km2, portanto, é
um estado com pouquíssimas agregações populacionais.
T ABELA 49- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO A MAPÁ AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . IBGE- 2015/2010. BRASIL.2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
111
T ABELA 50- M UNICÍPIOS DO A MAPÁ LOCALIZADOS NA Z ONA DA A MAZÔNIA L EGAL , Z ONA C OSTEIRA E
Z ONA DE F RONTEIRA DISTRIBUÍDOS POR PORTE E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE. BRASIL.2015.
MUNIC. AMAZONIA LEGAL MUNIC. ZONA COSTEIRA MUNIC. FRONTEIRA
PORTE MUNICÍPIO Nº Alta Muito Baixa Baixíssima Nº Alta Baixíssima Nº Baixíssima
PP1b 3 25,0% 3 100% 3
PP1c 2 16,7% 2 100% 2
PP1d 1 8,3% 1 100% 1 1 100% 1
PP1e 3 25,0% 3 100% 1 2 1 33% 1
PP1f 3 25,0% 3 100% 3
Pequeno Porte 1 Total 12 75,0% 12 100% 1 11 2 17% 2
PP2a 1 50,0% 1 100% 1 1 100% 1 1 100% 1
PP2b 1 50,0% 1 100% 1 1 100% 1
Pequeno Porte 2 Total 2 12,5% 2 100% 2 1 50% 1 2 100% 2
PG1a 1 50,0% 1 100% 1
PG1b 1 50,0% 1 100% 1 1 100% 1
Grande Porte 1 Total 2 12,5% 2 100% 2 1 50% 1
Amapá Total 16 100% 16 100% 2 1 13 4 25% 1 3 2 13% 2
M APA 53- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELO SEMIÁRIDO E ZONA COSTEIRA – ESTADO DO AMAPÁ .
IBGE.BRASIL.2015.
112
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
113
No Amapá 50% dos municípios não registraram nenhuma presença de grupos específicos. A
maior incidência foi de grupos de ribeirinhos registrados em 50% das cidades e em todos os
portes: Calçoene, Ferreira Gomes, Macapá, Mazagão, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari,
Porto Grande, e Serra do Navio. Grupos de extrativistas foram registrados em 25%: Calçoene,
Macapá, Mazagão e Porto Grande. Quilombolas presentes também em 25%: Calçoene,
Ferreira Gomes, Macapá e Oiapoque. E Indígenas em 18,8%: Macapá, Oiapoque e Pedra
Branca do Amparai. Nota-se também a presença simultânea de vários grupos em um único
município com diferentes combinações.
T ABELA 51- M UNICÍPIOS DO A MAPÁ COM PRESENÇA DE GRUPOS DE ORIGEM ÉTNICA DISTRIBUÍDOS POR
PORTE . BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS.
PORTE MUNICÍPIO NENHUM RIBEIRINHOS EXTRATIVISTAS QUILOMBOLAS INDÍGENAS
PP1b 3 25,0% 2 66,7% 1 33,3%
PP1c 2 16,7% 1 50,0% 1 50,0% 1 50,0%
PP1d 1 8,3% 1 100%
PP1e 3 25,0% 1 33,3% 2 66,7% 1 33,3% 1 33,3% 1 33,3%
PP1f 3 25,0% 1 33,3% 2 66,7% 2 66,7%
Pequeno Porte 1 Total 12 75,0% 6 50,0% 6 50,0% 3 25,0% 2 16,7% 1 8,3%
PP2a 1 50,0% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
PP2b 1 50,0% 1 100%
Pequeno Porte 2 Total 2 12,5% 1 50,0% 1 50,0% 1 50,0% 1 50,0%
PG1a 1 50,0% 1 100%
PG1b 1 50,0% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 2 12,5% 1 50,0% 1 50,0% 1 50,0% 1 50,0% 1 50,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
114
T ABELA 52- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO A MAZONAS AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 KM2 2013
PP1c 1 4,0% 5.125 1,4% 55.791,84 9,5% 0,1
PP1d 3 12,0% 26.213 7,1% 33.255,91 5,7% 0,8
PP1e 6 24,0% 74.687 20,2% 57.057,31 9,7% 1,3
PP1f 15 60,0% 264.401 71,4% 442.302,10 75,2% 0,6
Pequeno Porte 1 Total 25 40,3% 370.426 9,4% 588.407 37,7% 0,6
PP2a 24 88,9% 704.098 84,2% 551.340,83 75,4% 1,3
PP2b 3 11,1% 132.341 15,8% 179.631,49 24,6% 0,7
Pequeno Porte 2 Total 27 43,5% 836.439 21,2% 730.972 46,9% 1,1
PMa 5 62,5% 287.810 51,2% 148.273,11 66,7% 1,9
PMb 3 37,5% 274.375 48,8% 74.144,02 33,3% 3,7
Porte Médio Total 8 12,9% 562.185 14,3% 222.417 14,3% 2,5
PG1a 1 100,0% 111.575 100,0% 5.951,20 100,0% 18,7
Grande Porte 1 Total 1 1,6% 111.575 2,8% 5.951 0,4% 18,7
PG2b 1 100,0% 2.057.711 100,0% 11.401,09 100,0% 180,5
Grande Porte 2 Total 1 1,6% 2.057.711 52,2% 11.401 0,7% 180,5
Amazonas Total 62 13,8% 3.938.336 22,5% 1.559.149 40,5% 2,5
M APA 56- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL – E STADO DO A MAZONAS .
IBGE/2015. 115
Do total de cidades do estado (1,6%) têm densidade pouco baixa (DB1); 8,1% baixa densidade
(DB2); 12,9% densidade muito baixa (DB3) e 75,8% com baixíssima densidade (DB4). Nas
faixas de alta apenas a metrópole com altíssima densidade populacional (1,6%). Todos os
municípios do estado estão localizados na área da Amazônia Legal.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 53- M UNICÍPIOS DO A MAZONAS LOCALIZADOS NA A MAZÔNIA L EGAL DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA POUCO BAIXA BAIXA MUITO BAIXA BAIXÍSSIMA
PP1c 1 4,0% 1 4,3%
PP1d 3 12,0% 3 13,0%
PP1e 6 24,0% 1 50,0% 5 21,7%
PP1f 15 60,0% 1 50,0% 14 60,9%
Pequeno Porte 1 Total 25 40,3% 2 25,0% 23 48,9%
PP2a 24 88,9% 1 100,0% 6 100,0% 17 89,5%
PP2b 3 11,1% 1 100,0% 2 10,5%
Pequeno Porte 2 Total 27 43,5% 1 100,0% 1 20,0% 6 75,0% 19 40,4%
PMa 5 62,5% 1 33,3% 4 80,0%
PMb 3 37,5% 2 66,7% 1 20,0%
Porte Médio Total 8 12,9% 3 60,0% 5 10,6%
PG1a 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 1,6% 1 20,0%
PG2b 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 1,6% 1 100,0%
Amazonas Total 62 13,8% 1 100,0% 1 100,0% 5 100,0% 8 100,0% 47 100,0%
% 1,6% 1,6% 8,1% 12,9% 75,8%
Na área de fronteira o estado tem 8 cidades sendo que 7 ou 87,5% delas estão em baixíssima
densidade. Chama atenção é que 32,3% dos municípios do estado ou 20 deles tem extração
de petróleo e, portanto, seus orçamentos são complementados com a presença de royalties.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 54- M UNICÍPIOS DO A MAZONAS COM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
EXTRAÇÃO DE POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA BAIXA BAIXÍSSIMA
PETRÓLEO BAIXA BAIXA
PP1c 1 4,0%
PP1d 3 12,0% 2 28,6% 2 33,3%
PP1e 6 24,0% 2 28,6% 1 100,0% 1 16,7%
PP1f 15 60,0% 3 42,9% 3 50,0%
Pequeno Porte 1 Total 25 40,3% 7 35,0% 1 25,0% 6 60,0%
PP2a 24 88,9% 6 85,7% 1 100,0% 3 100,0% 2 100,0%
PP2b 3 11,1% 1 14,3% 1 100,0%
Pequeno Porte 2 Total 27 43,5% 7 35,0% 1 100,0% 1 25,0% 3 75,0% 2 20,0%
PMa 5 62,5% 1 25,0% 1 50,0%
PMb 3 37,5% 3 75,0% 2 100,0% 1 c
Porte Médio Total 8 12,9% 4 20,0% 2 50,0% 2 20,0%
PG1a 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 1,6% 1 5,0% 1 25,0%
PG2b 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 1,6% 1 5,0% 1 100,0%
Amazonas Total 62 13,8% 20 100,0% 1 100,0% 1 100,0% 4 100,0% 4 10 100,0%
T ABELA 55- M UNICÍPIOS DO A MAZONAS COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS POR PORTE .
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS. 117
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1c 1 4,0% 1 100,0% 1 100,0%
PP1d 3 12,0% 1 33,3%
PP1e 6 24,0% 1 16,7% 3 50,0% 3 50,0%
PP1f 15 60,0% 1 6,7% 10 66,7% 3 20,0% 11 73,3% 1 6,7%
Pequeno Porte 1 Total 25 40,3% 2 8,0% 15 60,0% 3 12,0% 15 60,0% 1 4,0%
PP2a 24 88,9% 10 41,7% 20 83,3% 3 12,5% 16 66,7%
PP2b 3 11,1% 1 33,3% 2 66,7% 3 100,0%
Pequeno Porte 2 Total 27 43,5% 11 40,7% 22 81,5% 3 11,1% 19 70,4%
PMa 5 62,5% 3 60,0% 5 100,0% 5 100,0%
PMb 3 37,5% 1 33,3% 2 66,7% 2 66,7%
Porte Médio Total 8 12,9% 4 50,0% 7 87,5% 7 87,5%
PG1a 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 1,6% 1 100,0%
PG2b 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 1,6% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Amazonas Total 62 13,8% 18 29,0% 46 74,2% 6 9,7% 42 67,7% 1 1,6%
118
O Pará concentra 144 (32%) cidades do total de 450 da região norte. No Estado, em
especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 29,2% do total das cidades desse
estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são 28,6% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 58 correspondendo a 40,3% do total. Porte Média
concentra 29 (20,1%) cidades; o Grande Porte 1 tem 14 cidades, ou 9,7% do total e consta
também com uma cidade de Grande Porte 2 (Belém, capital do estado).
A maior parte da população (30,7%) está concentrada nos municípios de Grande Porte 1,
ou seja, em 14 cidades; a segunda maior incidência distribui-se em cidades de Pequeno
Porte 2 (22,5%) e Porte Médio (22,6%). Nas cidades de Pequeno Porte 1 tem apenas 6,6%
da população em 42 cidades.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
119
T ABELA 56- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO P ARÁ AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL
MUNICÍPIO 2 2
PORTE ESTIMADA 2015 KM 2013 HAB/KM
PP1b 1 2,4% 3.267 0,6% 2.956,65 2,1% 1,1
PP1c 8 19,0% 52.469 9,7% 18.052,78 12,8% 2,9
PP1d 3 7,1% 25.570 4,7% 1.852,14 1,3% 13,8
PP1e 13 31,0% 165.418 30,5% 49.342,96 34,9% 3,4
PP1f 17 40,5% 295.385 54,5% 68.993,60 48,9% 4,3
Pequeno Porte 1Total 42 29,2% 542.109 6,6% 141.198 11,3% 3,8
PP2a 49 84,5% 1.445.372 78,1% 306.622,04 74,4% 4,7
PP2b 9 15,5% 404.217 21,9% 105.653,12 25,6% 3,8
Pequeno Porte 2 Total 58 40,3% 1.849.589 22,5% 412.275 33,0% 4,5
PMa 24 82,8% 1.403.641 75,6% 289.977,40 76,5% 4,8
PMb 5 17,2% 452.020 24,4% 88.939,83 23,5% 5,1
Porte Médio Total 29 20,1% 1.855.661 22,6% 378.917 30,4% 4,9
PG1a 13 92,9% 2.014.599 79,9% 314.313,90 99,9% 6,4
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 60- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL – ESTADO DO A MAPÁ .
IBGE/2015.
120
T ABELA 57- M UNICÍPIOS DO P ARÁ LOCALIZADOS NA Z ONA DA A MAZÔNIA L EGAL DISTRIBUÍDOS POR
PORTE POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
Muito Pouco Pouco Muito
MUNICÍPIO Altíssima Alta Baixa Baixíssima
PORTE Alta Alta Baixa Baixa
PP1b 1 2,4% 1 6,7%
PP1c 8 19,0% 2 28,6% 1 16,7% 2 25,0% 3 20,0%
PP1d 3 7,1% 1 14,3% 1 16,7% 1 12,5% 0,0%
PP1e 13 31,0% 3 60,0% 2 28,6% 2 33,3% 1 12,5% 5 33,3%
PP1f 17 40,5% 1 100% 2 40,0% 2 28,6% 2 33,3% 4 50,0% 6 40,0%
33,3 20,0
Pequeno Porte 1Total 42 29,2% 1 % 5 23,8% 7 50,0% 6 % 8 32,0% 15 36,6%
PP2a 49 84,5% 1 100% 1 100% 10 90,9% 3 100% 11 84,6% 9 75,0% 14 82,4%
PP2b 9 15,5% 1 9,1% 2 15,4% 3 25,0% 3 17,6%
Pequeno Porte 2 16,7 33,3 43,3
Total 58 40,3% 1 % 1 % 11 52,4% 3 21,4% 13 % 12 48,0% 17 41,5%
PMa 24 82,8% 1 100% 3 100% 2 100% 1 33,3% 8 88,9% 3 75,0% 6 85,7%
PMb 5 17,2% 0,0% 2 66,7% 1 11,1% 1 25,0% 1 14,3%
16,7 30,0
Porte Médio Total 29 20,1% 1 % 3 75,0% 2 9,5% 3 21,4% 9 % 4 16,0% 7 17,1%
PG1a 13 92,9% 2 66,7% 1 100% 1 100% 3 100% 1 100% 2 100% 1 100% 2 100%
PG1b 1 7,1% 1 33,3% 0,0% 0,0% 0,0%
50,0 33,3
Grande Porte 1 Total 14 9,7% 3 % 1 25,0% 1 % 3 14,3% 1 7,1% 2 6,7% 1 4,0% 2 4,9%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Quanto a localização dos municípios no estado 100% ou 144 em número absoluto, estão na
Amazônia Legal, 14 (9,7%) são cidades da Zona Costeira e 3 (2,7%) estão região de fronteira.
As cidades localizadas na área da Amazônia Legal têm maior incidência em baixíssima
densidade (41 cidades ou 28,5%). As de altíssima densidade são apenas 6 municípios:
Ananindeua, 2653,72 hab./km²; Belém, 1358,77 hab./km²; Benevides, 312,19 hab./km²;
Castanhal, 184,46 hab./km²; Marituba, 1189,40 hab./km² e Salinópolis, 164,37 hab./km².
T ABELA 58- M UNICÍPIOS DO P ARÁ LOCALIZADOS NA Z ONA C OSTEIRA DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
PORTE MUNICÍPIO Nº MUNIC Z.COST. Altíssima Pouco Alta Pouco Baixa Baixa Muito Baixa Baixíssima
PP1b 1 2,4%
PP1c 8 19,0%
PP1d 3 7,1% 1 44,4% 1 33,3%
PP1e 13 31,0% 1 8,3% 1 7,7%
PP1f 17 40,5% 1 6,2% 1 5,9%
Pequeno Porte 1Total 42 29,2% 3 7,3% 1 2,4% 2 4,8%
PP2a 49 84,5% 8 16,6% 1 2,0% 5 10,2% 1 2,0% 1 2,0%
PP2b
Pequeno Porte 2 Total
9
58
15,5%
40,3%
1
9
12,3%
15,8% 1 1,7%
1
6
11,1%
10,3% 1 1,7% 1 1,7%
121
PMa 24 82,8% 1 4,3% 1 4,2%
PMb 5 17,2% 0,0%
Porte Médio Total 29 20,1% 1 3,6% 1 3,4%
PG1a 13 92,9% 1 8,3% 1 7,7%
PG1b 1 7,1% 0,0%
Grande Porte 1 Total 14 9,7% 1 7,7% 1 7,1%
PG2a 1 100,0% 0,0%
Grande Porte 2 Total 1 0,7% 0,0%
Pará Total 144 100,0% 14 9,8% 1 0,7% 8 5,6% 2 1,4% 1 0,7% 1 0,7% 1 0,7%
Na área litorânea o estado tem 14 cidades, das quais nove nas faixas de pouco alta a
altíssima densidade: Salinópolis, 164,37 hab./km² (Altíssima densidade); Bragança 58,09
hab./km² (pouco alta densidade); Curuçá, 56,19 hab./km² (pouco alta densidade); Augusto
Corrêa, 40,04 hab./km² (pouco alta densidade); Quatipuru, 40,00 hab./km² (pouco alta
densidade); Marapanim, 34,38 hab./km² (pouco alta densidade); Maracanã,, 33,49 hab./km²
(pouco alta densidade); Tracuateua, 31,54 hab./km² (pouco alta densidade); São João de
Pirabas, 31,17 hab./km² (pouco alta densidade); Magalhães Barata, 25,45 hab./km² (pouco
baixa densidade); São Caetano de Odivelas, 23,43 hab./km² (pouco baixa densidade); Viseu,
12,01 hab./km² (baixa densidade); Soure, 6,90 hab./km² (muito baixa densidade) e Chaves,
1,72 hab./km² (baixíssima densidade). Três cidades estão na zona de fronteira todas com
baixíssima densidade: Almeirim, 0,46 hab./km²; Óbidos, 1,80 hab./km² e Oriximiná, 0,64
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
hab./km². O estado também registra a presença de grupos étnicos específicos com maior
presença de quilombolas em 27,8% dos municípios, seguido por indígenas em 24,3% e ciganos
em apenas uma cidade. Ribeirinhos estão presentes em 47,2% das cidades e extrativistas em
25,7%.
T ABELA 59- M UNICÍPIOS DO P ARÁ LOCALIZADOS NA Z ONA DE F RONTEIRA DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
PORTE MUNICÍPIO Baixíssima
PP1b 1 2,4%
PP1c 8 19,0%
PP1d 3 7,1%
PP1e 13 31,0%
PP1f 17 40,5%
Pequeno Porte 1Total 42 29,2%
PP2a 49 84,5% 1 2,0%
PP2b 9 15,5%
Pequeno Porte 2 Total 58 40,3% 1 1,7% 122
PMa 24 82,8% 2 8,3%
PMb 5 17,2%
Porte Médio Total 29 20,1% 2 6,9%
PG1a 13 92,9%
PG1b 1 7,1%
Grande Porte 1 Total 14 9,7%
PG2a 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 0,7%
Pará Total 144 100,0% 3 2,1%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 61- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA A MAZÔNIA L EGAL , Z ONA C OSTEIRA E DE F RONTEIRA –
ESTADO DO P ARÁ . IBGE/2015
123
T ABELA 60- M UNICÍPIOS DO P ARÁ COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS POR PORTE .
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1b 1 2,4% 1 100,0%
PP1c 8 19,0% 3 3 37,5%
PP1d 3 7,1% 1
PP1e 13 31,0% 3 23,1% 5 38,5% 2 15,4% 4 30,8% 1 7,7%
PP1f 17 40,5% 3 17,6% 5 29,4% 3 17,6% 6 35,3%
Pequeno Porte 1Total 42 29,2% 6 14,3% 14 33,3% 5 11,9% 14 33,3% 1 2,4%
PP2a 49 84,5% 17 34,7% 22 44,9% 17 34,7% 7 14,3%
PP2b 9 15,5% 1 11,1% 2 22,2% 1 11,1% 1 11,1%
Pequeno Porte 2 Total 58 40,3% 18 31,0% 24 41,4% 18 31,0% 8 13,8%
PMa 24 82,8% 4 16,7% 17 70,8% 9 37,5% 6 25,0%
PMb 5 17,2% 2 40,0% 2 40,0% 1 20,0% 3 60,0%
Porte Médio Total 29 20,1% 6 20,7% 19 65,5% 10 34,5% 9 31,0%
PG1a 13 92,9% 6 46,2% 9 69,2% 5 38,5% 4 30,8%
PG1b 1 7,1% 1 100% 1 100% 0 0,0%
Grande Porte 1 Total 14 9,7% 6 42,9% 10 71,4% 6 42,9% 4 28,6%
PG2a 1 100% 1 100% 1 100% 1 100%
Grande Porte 2 Total 1 0,7% 1 100% 1 100% 1 100%
Pará Total 144 100% 37 25,7% 68 47,2% 40 27,8% 35 24,3% 1 0,7%
124
capital não é tão discrepante do conjunto das demais cidades, principalmente daquelas de
pequeno porte I e II que são a maioria no estado (86,5 %). O estado possui 1 município (1,9%)
na faixa de densidade pouco alta e as demais cidades (98,1%) nas faixas de baixa densidade.
M APA 63- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE – ESTADO DE R ONDÔNIA . IBGE/2015.
125
T ABELA 61- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE R ONDÔNIA AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 KM2 2013
PP1a 1 3,2% 2.424 0,8% 6.014,73 7,4% 0,4
PP1b 3 9,7% 10.868 3,4% 3.216,17 3,9% 3,4
PP1c 5 16,1% 29.525 9,2% 6.826,44 8,4% 4,3
PP1d 5 16,1% 43.424 13,5% 10.112,50 12,4% 4,3
PP1e 11 35,5% 129.939 40,4% 30.365,78 37,2% 4,3
PP1f 6 19,4% 105.392 32,8% 25.141,87 30,8% 4,2
Pequeno Porte 1 Total 31 59,6% 321.572 18,2% 81.677 34,4% 3,9
PP2a 13 92,9% 371.425 88,8% 65.923,89 72,6% 5,6
PP2b 1 7,1% 46.632 11,2% 24.855,72 27,4% 1,9
Pequeno Porte 2 Total 14 26,9% 418.057 23,6% 90.780 38,2% 4,6
PMa 2 50,0% 111.980 38,5% 4.402,02 22,3% 25,4
PMb 2 50,0% 179.027 61,5% 15.311,86 77,7% 11,7
Porte Médio Total 4 7,7% 291.007 16,5% 19.714 8,3% 14,8
PG1a 2 66,7% 234.820 31,8% 11.323,18 24,9% 20,7
PG1b 1 33,3% 502.748 68,2% 34.096,39 75,1% 14,7
Grande Porte 1 Total 3 5,8% 737.568 41,7% 45.420 19,1% 16,2
Rondônia Total 52 100,0% 1.768.204 100,0% 237.591 100,0% 7,4
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 64- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL – E STADO DE R ONDÔNIA . :
IBGE/2015.
Do total de cidades do estado (1,9%) tem densidade pouco alta (DA1); 5,8% densidade pouco
baixa (DB1); 25% densidade baixa (DB2); 25% densidade muito baixa (DB3) e 42,3% com 126
baixíssima densidade (DB4).
Todos os municípios do estado estão localizados na área da Amazônia Legal.
T ABELA 62– M UNICÍPIOS DE R ONDÔNIA LOCALIZADOS NA A MAZÔNIA L EGAL DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015.IBGE/2015.
AMAZÔNIA POUCO POUCO MUITO
PORTE BAIXA BAIXISSÍMA
LEGAL ALTA BAIXA BAIXA
PP1a 1 3,2% 1 6,3%
PP1b 3 9,7% 1 12,5% 2 12,5%
PP1c 5 16,1% 2 28,6% 3 18,8%
PP1d 5 16,1% 3 37,5% 2 12,5%
PP1e 11 35,5% 4 57,1% 1 12,5% 6 37,5%
PP1f 6 19,4% 1 14,3% 3 37,5% 2 12,5%
Pequeno Porte 1 Total 31 59,6% 7 53,8% 8 61,5% 16 72,7%
PP2a 13 92,9% 1 100,0% 3 100,0% 4 100,0% 5 83,3%
PP2b 1 7,1% 1 16,7%
Pequeno Porte 2 Total 14 26,9% 1 33,3% 3 23,1% 4 30,8% 6 27,3%
PMa 2 50,0% 1 100,0% 1 100,0%
PMb 2 50,0% 1 100,0% 1 100,0%
Porte Médio Total 4 7,7% 1 100,0% 1 33,3% 1 7,7% 1 7,7%
PG1a 2 66,7% 1 100,0% 1 50,0%
PG1b 1 33,3% 1 50,0%
Grande Porte 1 Total 3 5,8% 1 33,3% 2 15,4%
Rondônia Total 52 100,0% 1 100,0% 3 100,0% 13 100,0% 13 100,0% 22 100,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
No estado há oito (15,4%) cidades localizadas na zona de fronteira. A maioria, ou seja, sete
(87,5%) cidades têm baixíssima densidade e apenas uma delas tem baixa densidade.
127
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 64- M UNICÍPIOS DE R ONDÔNIA COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS POR PORTE .
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS
128
PP1a 1 3,2% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
PP1b 3 9,7%
PP1c 5 16,1% 1 20,0% 1 20,0%
PP1d 5 16,1% 1 20,0% 1 20,0%
PP1e 11 35,5% 1 9,1% 5 45,5%
PP1f 6 19,4% 2 33,3% 2 33,3% 2 33,3% 2 33,3%
Pequeno Porte 1 Total 31 59,6% 3 9,7% 5 16,1% 4 12,9% 10 32,3%
PP2a 13 92,9% 2 15,4% 3 23,1% 1 7,7% 4 30,8%
PP2b 1 7,1% 1 100,0%
Pequeno Porte 2 Total 14 26,9% 3 21,4% 3 21,4% 1 7,1% 4 28,6%
PMa 2 50,0% 1 50,0% 1 50,0%
PMb 2 50,0%
Porte Médio Total 4 7,7% 1 25,0% 1 25,0%
PG1a 2 66,7% 1 50,0%
PG1b 1 33,3% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 3 5,8% 2 66,7%
Rondônia Total 52 100,0% 6 11,5% 11 21,2% 5 9,6% 15 28,8%
As cidades do Pequeno Porte 2 são 2 correspondendo a 13,3% do total. O Grande Porte 1 tem 1
cidade ou 6,7% do total. A maior parte da população (63,4%) está concentrada na única
cidade de Grande Porte 1 do estado; a segunda maior incidência da população (27,2%)
distribui-se nas 12 cidades de Pequeno Porte 1. O porte populacional Pequeno Porte 2, com
9,4% da população se distribui por 2 cidades.
130
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (1 hab./Km2) é 56 vezes
menor que a capital do estado, Boa Vista, única cidade de Grande Porte com 320.714
habitantes e densidade demográfica de 56,4 hab./Km2.
T ABELA 65- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE R ORAIMA AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. F ONTES : IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL KM2 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 2013
PP1c 1 8,3% 7.407 5,4% 1.526,89 1,1% 4,9
PP1d 3 25,0% 26.169 19,0% 24.416,12 17,7% 1,1
PP1e 5 41,7% 55.121 40,1% 65.975,73 47,9% 0,8
PP1f 3 25,0% 48.705 35,4% 45.693,06 33,2% 1,1
Pequeno Porte 1Total 12 80,0% 137.402 27,2% 137.612 61,4% 1,0
PP2a 2 100,0% 47.549 100,0% 81.004,36 100,0% 0,6
Pequeno Porte 2 Total 2 13,3% 47.549 9,4% 81.004 36,1% 0,6
PG1b 1 100,0% 320.714 100,0% 5.687,04 100,0% 56,4
Grande Porte 1 Total 1 6,7% 320.714 63,4% 5.687 2,5% 56,4
Roraima Total 15 100,0% 505.665 100,0% 224.303 100,0% 2,3
M APA 68- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE R ORAIMA POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Do total de cidades do estado (6,7%, 1 cidade) têm densidade pouco alta (DA1) e 93,3% (14
cidades) baixíssima densidade populacional.
Todos os municípios do estado estão localizados na área da Amazônia Legal e nove cidades
em zona de fronteira todas com baixíssima densidade populacional.
131
T ABELA 66- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE R ORAIMA POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA DA A MAZÔNIA L EGAL E Z ONA DE F RONTEIRA COM DESTAQUE DA DENSIDADE
DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE. CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
AMAZÔNIA LEGAL FRONTEIRA
PORTE MUNICÍPIO POUCO ALTA BAIXÍSSIMA BAIXÍSSIMA
PP1c 1 8,3% 1 8,3%
PP1d 3 25,0% 3 25,0% 2 25,0%
PP1e 5 41,7% 5 41,7% 5 62,5%
PP1f 3 25,0% 3 25,0% 1 12,5%
Pequeno Porte 1Total 12 80,0% 12 85,7% 8 88,9%
PP2a 2 100,0% 2 100,0% 1 100,0%
Pequeno Porte 2 Total 2 13,3% 2 14,3% 1 11,1%
PG1b 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 6,7% 1 100,0%
Roraima Total 15 100,0% 1 100,0% 14 100,0% 9 100,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
132
T ABELA 67- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE R ORAIMA POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS INDIGENAS
PP1c 1 8,3% 1 100,0%
PP1d 3 25,0% 3 100,0%
PP1e 5 41,7% 1 20,0% 1 20,0% 4 80,0%
PP1f 3 25,0% 1 33,3% 3 100,0%
Pequeno Porte 1 Total 12 80,0% 1 8,3% 2 16,7% 11 91,7%
PP2a 2 100,0% 2 100,0% 2 100,0%
Pequeno Porte 2 Total 2 13,3% 2 100,0% 2 100,0%
PGb 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 6,7% 1 100,0% 1 100,0%
Roraima Total 15 100,0% 1 6,7% 5 33,3% 14 93,3%
133
tão discrepante do conjunto das demais cidades, principalmente daquelas de pequeno porte
1 e 2 que são a maioria no estado (97,1%).
M APA 71- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DO T OCANTINS .
IBGE/2015.BRASIL. 2015
134
T ABELA 68- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO T OCANTINS AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. F ONTES : IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
ESTIMADA 2015 KM2 2013
PP1a 18 14,0% 35.668 4,8% 16.646,13 6,6% 2,1
PP1b 52 40,3% 192.449 25,7% 76.334,20 30,1% 2,5
PP1c 28 21,7% 173.333 23,1% 62.608,56 24,7% 2,8
PP1d 13 10,1% 113.381 15,1% 29.991,75 11,8% 3,8
PP1e 14 10,9% 162.350 21,7% 49.422,98 19,5% 3,3
PP1f 4 3,1% 72.241 9,6% 18.911,85 7,4% 3,8
Pequeno Porte 1 Total 129 92,8% 749.422 49,5% 253.915 91,4% 3,0
PP2a 5 83,3% 137.830 73,7% 10.031,68 88,8% 13,7
PP2b 1 16,7% 49.076 26,3% 1.268,06 11,2% 38,7
Pequeno Porte 2 Total 6 4,3% 186.906 12,3% 11.300 4,1% 16,5
PMa 1 50,0% 52.182 38,4% 4.449,92 70,8% 11,7
PMb 1 50,0% 83.707 61,6% 1.836,09 29,2% 45,6
Porte Médio Total 2 1,4% 135.889 9,0% 6.286 2,3% 21,6
PG1a 2 100,0% 442.909 100,0% 6.219,36 100,0% 71,2
Grande Porte 1 Total 2 1,4% 442.909 29,2% 6.219 2,2% 71,2
Tocantins Total 139 100,0% 1.515.126 100,0% 277.721 7,2% 5,5
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 72- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO T OCANTINS POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
135
Do total de cidades do estado (0,7%) têm altíssima densidade (DA4); 0,7% alta densidade
(DA2); 4,3% densidade pouco alta (DA1). Nas faixas de baixa densidade: 5,8% têm densidade
pouco baixa (DB1); 7,2% baixa densidade (DB2); 19,4% densidade muito baixa (DB3) e 61,9%
baixíssima densidade (DB4).
Todos os municípios do estado estão localizados na área da Amazônia Legal. O Estado não
tem municípios em zona costeira, na fronteira ou com extração de petróleo.
T ABELA 69- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO T OCANTINS POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA DA A MAZÔNIA L EGAL COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA .
IBGE. CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA ALTA BAIXA BAIXÍSSIMA
ALTA BAIXA BAIXA
PP1a 18 14,0% 1 5,6% 2 11,1% 15 83,3%
PP1b 52 40,3% 2 3,8% 5 9,6% 9 17,3% 36 69,2%
PP1c 28 21,7% 1 3,6% 5 17,9% 22 78,6%
PP1d 13 10,1% 1 7,7% 2 15,4% 3 23,1% 7 53,8%
PP1e 14 10,9% 1 7,1% 2 14,3% 1 7,1% 5 35,7% 5 35,7%
PP1f 4 3,1% 1 25,0% 2 50,0% 1 25,0%
Pequeno Porte 1 Total 129 92,8% 1 0,8% 2 1,6% 7 5,4% 7 5,4% 26 20,2% 86 66,7%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
136
T ABELA 70- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO T OCANTINS POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS ÍNDIGENAS CIGANOS
PP1a 18 14,0% 1 5,6% 1 5,6%
PP1b 52 40,3% 3 5,8% 9 17,3% 5 9,6%
PP1c 28 21,7% 1 3,6% 2 7,1% 5 17,9% 4 14,3% 1 3,6%
PP1d 13 10,1% 1 7,7% 1 7,7% 4 30,8%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
137
T ABELA 71- M UNICÍPIOS DA R EGIÃO N ORDESTE DISTRIBUÍDOS PELA POPULAÇÃO ESTIMADA , POR ÁREA
TERRITORIAL , POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE.BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ESTIMA- ÁREA TERRITORIAL
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A adoção dessa nova classificação resultou que do total de cidades (1.154) dos estados do
Nordeste, 64,5% são de porte 1 (1.159) e, no interior desse porte, 37,8% das cidades tem até
7.500 habitantes. As 1.159 cidades da região nordeste de porte 1 distribuem-se em: 22 cidades
(1,9%) com até 2.500 habitantes; 208 cidades (17,9%) de 2.501até 5.000 habitantes; 209 138
cidades (18%) de 5001 até 7.500 habitantes; 146 cidades (12,6%) de 7.501 a 10.000 habitantes;
337 cidades (29,1%) de 10.001 a 15.000 habitantes; e, 237 cidades (20,4%) de 15.001 a 20.000
habitantes.
Conclui-se dessa demonstração que para os estados do Nordeste é importante destacar que os
municípios de porte 1, até 7.500 habitantes são pequenas cidades com menor densidade
demográfica, e por consequência, com maior espalhamento da população.
Alagoas concentra 102 (5,7%) cidades do total de 1.794 da região nordeste. No Estado, em
especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 57,8% do total das cidades desse estado,
mas, aquelas até 7.500 habitantes são 49,2% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 32 correspondendo a 31,4% do total. Médio Porte
concentra 9 (8,8%) cidades; o Grande Porte 1 tem apenas 1 cidade (Arapiraca), ou 1% do total
e conta ainda com uma cidade de Grande Porte 2 (Maceió).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 75- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE – ESTADO DE A LAGOAS . IBGE/2015.
T ABELA 72- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE A LAGOAS AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. F ONTES : IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ESTIMADA ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
2015 KM2 2013
PP1b 5 8,5% 20.178 3,2% 479,38 4,5% 42,1
PP1c 15 25,4% 95.659 15,2% 1.907,42 17,7% 50,2
PP1d 9 15,3% 78.026 12,4% 1.542,44 14,3% 50,6
PP1e 17 28,8% 205.970 32,7% 3.644,58 33,9% 56,5
PP1f 13 22,0% 229.627 36,5% 3.178,93 29,6% 72,2
Pequeno Porte 1 Total 59 57,8% 629.460 18,8% 10.752,74 38,7% 58,5
PP2a 28 87,5% 730.497 80,2% 9.999,37 84,8% 73,1
PP2b 4 12,5% 179.806 19,8% 1.785,52 15,2% 100,7
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 76- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL – ESTADO DE A LAGOAS .
IBGE/2015.
140
T ABELA 73- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE A LAGOAS AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL
PELAS CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS . BRASIL.2015. F ONTES : IBGE, 2015/2013
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ZONA COSTEIRA EXTRAÇÃO DE PETROLEO
PP1b 5 8,5% 1 9,1% 3 11,1%
PP1c 15 25,4% 6 26,1% 1 9,1% 6 22,2%
PP1d 9 15,3% 3 13,0% 4 36,4% 4 14,8%
PP1e 17 28,8% 9 39,1% 2 18,2% 7 25,9%
PP1f 13 22,0% 5 21,7% 3 27,3% 7 25,9%
Pequeno Porte 1 Total 59 57,8% 23 60,5% 11 68,8% 27 51,9%
PP2a 28 87,5% 10 83,3% 1 100,0% 15 88,2%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
141
T ABELA 75-M UNICÍPIOS DE A LAGOAS LOCALIZADOS NA Z ONA C OSTEIRA DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015.
PORTE MUNICÍPIO ZONA COSTEIRA ALTÍSSIMA MUITO ALTA ALTA POUCO ALTA
PP1b 5 8,5% 1 9,1% 1
PP1c 15 25,4% 1 9,1% 1
PP1d 9 15,3% 4 36,4% 3 1 142
PP1e 17 28,8% 2 18,2% 1 1
PP1f 13 22,0% 3 27,3% 1 2
Pequeno Porte 1 Total 59 57,8% 11 68,8% 1 4 2 4
PP2a 28 87,5% 1 100,0% 1
PP2b 4 12,5%
Pequeno Porte 2 Total 32 31,4% 1 6,3% 1
PMa 8 88,9% 3 100,0% 2 1
PMb 1 11,1%
Porte Médio Total 9 8,8% 3 18,8% 2 1
PG1a 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 1,0%
PG2a 1 100,0% 1 100,0% 1
Grande Porte 2 Total 1 1,0% 1 6,3% 1
AL Total 102 5,7% 16 100,0% 4 5 3 4
T ABELA 76- M UNICÍPIOS DE A LAGOAS EM ÁREAS DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO DISTRIBUÍDOS POR PORTE
POPULACIONAL E POR DENSIDADE DEMOGRÁFICA . BRASIL.2015. IBGE/2015
PORTE MUNICÍPIO EXTRAÇÃO DE PETROLEO Altíssima Muito Alta Alta Pouco Alta Pouco Baixa
PP1b 5 8,5% 3 11,1% 2 1
PP1c 15 25,4% 6 22,2% 2 1 3
PP1d 9 15,3% 4 14,8% 3 1
PP1e 17 28,8% 7 25,9% 2 1 4
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 77- M UNICÍPIOS DE A LAGOAS COM PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS DISTRIBUÍDOS POR PORTE .
BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS.
PORTE MUNICÍPIO RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1b 5 8,5% 1 5,9%
PP1c 15 25,4% 4 23,5%
PP1d 9 15,3% 2 11,8% 1 100,0%
PP1e 17 28,8% 1 100,0% 5 29,4% 1 50,0%
PP1f 13 22,0% 5 29,4% 1 50,0%
Pequeno Porte 1 Total 59 57,8% 1 12,5% 17 56,7% 2 25,0% 1 33,3%
PP2a 28 87,5% 4 100,0% 9 90,0% 6 100,0% 1 100,0%
PP2b 4 12,5% 1 10,0%
Pequeno Porte 2 Total 32 31,4% 4 50,0% 10 33,3% 6 75,0% 1 33,3%
PMa
PMb
8
1
88,9%
11,1%
2 100,0% 2 100,0%
143
Porte Médio Total 9 8,8% 2 25,0% 2 6,7%
PG1a 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 1 1,0% 1 3,3% 1 33,3%
PG2a 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 1,0% 1 12,5%
Alagoas Total 102 5,7% 8 100,0% 30 100,0% 8 100,0% 3 100,0%
A Bahia concentra 417 (23,2%) cidades do total de 1.794 da região nordeste. No Estado, em
especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 56,8% do total das cidades desse estado,
mas, aquelas até 7.500 habitantes são apenas 27,4% das cidades deste porte.
144
M APA 79- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DA B AHIA .
IBGE/2015.BRASIL. 2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 132, correspondendo a 31,7% do total. Médio Porte
concentra 31 (7,4%) cidades; o Grande Porte 1 tem 16 cidades, ou 3,8% do total. O estado
ainda tem uma cidade de Grande Porte 2, a capital Salvador (0,2%).
Grande parte da população (25,6 %) está concentrada nas 132 cidades de Pequeno Porte 2.
T ABELA 78- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
2
PORTE MUNICÍPIO POPULAÇÃO ESTIMADA 2015 ÁREA TERRITORIAL KM2 2013 HAB/KM
PP1b 8 3,4% 33.646 1,1% 4.112,60 1,9% 8,2
PP1c 18 7,6% 115.347 3,8% 8.679,62 4,0% 13,3
PP1d 39 16,5% 345.546 11,5% 32.909,21 15,0% 10,5
PP1e 97 40,9% 1.206.349 40,2% 98.626,54 45,0% 12,2
PP1f 75 31,6% 1.296.800 43,3% 74.918,11 34,2% 17,3
Pequeno Porte 1 Total 237 56,8% 2.997.688 19,7% 219.246,07 38,8% 13,7
PP2a 114 86,4% 3.094.679 79,6% 194.769,07 81,9% 15,9
PP2b 18 13,6% 791.482 20,4% 43.089,20 18,1% 18,4
Pequeno Porte 2 Total 132 31,7% 3.886.161 25,6% 237.858,27 42,1% 16,3
PMa 22 71,0% 1.346.609 64,1% 61.539,54 83,3% 21,9
PMb 9 29,0% 754.728 35,9% 12.299,66 16,7% 61,4
Porte Médio Total 31 7,4% 2.101.337 13,8% 73.839,20 13,1% 28,5
PG1a 14 87,5% 2.336.903 70,9% 28.054,71 84,8% 83,3
PG1b 1 6,3% 343.230 10,4% 3.704,02 11,2% 92,7
PG1c 1 6,3% 617.528 18,7% 1.337,99 4,0% 461,5
Grande Porte 1 Total 16 3,8% 3.297.661 21,7% 33.096,72 5,9% 99,6
PG2c 1 100,0% 2.921.087 100,0% 692,82 100,0% 4216,2
Grande Porte 2 Total
Bahia Total
1
417
0,2%
100,0%
2.921.087
15.203.934
19,2%
100,0%
692,82
564.733,08
0,1%
36,3%
4216,2
26,9
145
M APA 80- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A segunda maior incidência está nas cidades de Grande Porte (21,7%). Pequeno Porte 1 tem
237 municípios com 19,7% da população e o Médio Porte concentra 31 cidades com 13,8% dos
habitantes. Por fim, a metrópole concentra 19,2% da população do estado.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (13,7 hab./Km2) é 308 vezes
menor que o agrupamento a densidade da metrópole (4.216,2 hab./Km2). A concentração na
capital Salvador (4.216.2 hab.) é discrepante do conjunto das demais cidades, principalmente
daquelas de pequeno porte que são a maioria no estado. O estado possui 165 municípios
(39,6%) nas faixas de alta densidade e 252 (60,4%) nas faixas de baixa densidade
demográfica.
Do total de cidades do estado 6% tem baixíssima densidade (DB4); 11,3% têm densidade
muito baixa (DB3); 24% baixa densidade (DB2) e 19,2% têm densidade pouco baixa (DB1).
Nas faixas de alta: 19,4% estão na faixa de densidade pouco alta (DA1); 9,6% alta densidade
(DA2); 2,6% densidade muito alta (DA3) e altíssima (DA4) 7,9%.
T ABELA 79- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA POR PORTE POPULACIONAL
IDENTIFICANDO A INCIDÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DEFINIDAS PELO IBGE. ESTIMATIVA
DE 2015. CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ZONA COSTEIRA EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO
PP1b 8 3,4% 4 2,4% 6 4,3% 146
PP1c 18 7,6% 7 4,2% 15 10,9%
PP1d 39 16,5% 26 15,8% 27 19,6%
PP1e 97 40,9% 69 41,8% 3 60,0% 50 36,2%
PP1f 75 31,6% 59 35,8% 2 40,0% 40 29,0%
Pequeno Porte 1 Total 237 56,8% 165 62,3% 5 16,7% 138 51,3%
PP2a 114 86,4% 64 88,9% 14 73,7% 84 87,5%
PP2b 18 13,6% 8 11,1% 5 26,3% 12 12,5%
Pequeno Porte 2 Total 132 31,7% 72 27,2% 19 63,3% 96 35,7%
PMa 22 71,0% 18 78,3% 14 70,0%
PMb 9 29,0% 5 21,7% 1 100% 6 30,0%
Porte Médio Total 31 7,4% 23 8,7% 1 3,3% 20 7,4%
PG1a 14 87,5% 3 60,0% 4 100% 12 85,7%
PG1b 1 6,3% 1 20,0% 1 7,1%
PG1c 1 6,3% 1 20,0% 1 7,1%
Grande Porte 1 Total 16 3,8% 5 1,9% 4 13,3% 14 5,2%
PG2c 1 100% 1 100% 1 100%
Grande Porte 2 Total 1 0,2% 1 3,3% 1 0,4%
Bahia Total 417 100% 265 100,0% 30 100% 269 100%
63,5% 7,2% 64,5%
O estado possui 265 (63,5%) municípios na zona do semiárido, 30 (7,2%) em zona costeira.
Outra marca geográfica segundo o IBGE nos municípios da Bahia são os 269 (64,5%)
municípios com extração de petróleo. Na zona do semiárido os municípios têm maior
incidência nas faixas de baixa, pouco baixa e pouco alta densidade demográfica. As 30
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
cidades da zona litorânea estão distribuídas nas faixas de baixa, pouco baixa e pouco alta
densidade, com maior incidência em altíssima densidade.
M APA 81– L OCALIZAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA DESTACADOS POR CARACTERÍSTICAS
GEOGRÁFICAS .IBGE-2010/2015.BRASIL.2015
147
T ABELA 80- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA DE SEMIÁRIDO COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE.
CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ALTÍSSIMA ALTA BAIXA BAIXISSÍMA
ALTA ALTA BAIXA BAIXA
PP1b 8 3,4% 4 2,4% 1 2 1
PP1c 18 7,6% 7 4,2% 2 2 3
PP1d 39 16,5% 26 15,8% 6 6 7 4 3
PP1e 97 40,9% 69 41,8% 4 9 15 21 13 7
PP1f 75 31,6% 59 35,8% 1 2 10 16 23 6 1
Pequeno Porte 1 Total 237 56,8% 165 62,3% 1 6 27 37 54 28 12
PP2a 114 86,4% 64 88,9% 7 11 17 22 6 1
PP2b 18 13,6% 8 11,1% 2 1 1 3 1
Pequeno Porte 2 Total 132 31,7% 72 27,2% 7 13 18 23 9 2
PMa 22 71,0% 18 78,3% 2 2 3 4 4 2 1
PMb 9 29,0% 5 21,7% 1 1 1 2
Porte Médio Total 31 7,4% 23 8,7% 3 1 3 5 4 4 2 1
PG1a 14 87,5% 3 60,0% 1 2
PG1b 1 6,3% 1 20,0% 1
PG1c 1 6,3% 1 20,0% 1
Grande Porte 1 Total 16 3,8% 5 1,9% 1 1 1 2
PG2c 1 100%
Grande Porte 2 Total 1 0,2%
Bahia Total 417 100% 265 100,0% 5 2 17 47 59 81 39 15
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 81- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA COSTEIRA COM DESTAQUE DE SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE-
2010/2015. BRASIL. 2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO ZONA COSTEIRA ALTÍSSIMA ALTA BAIXA
ALTA ALTA BAIXA BAIXA
PP1b 8 3,4%
PP1c 18 7,6%
PP1d 39 16,5%
PP1e 97 40,9% 3 60,0% 1 1 1
PP1f 75 31,6% 2 40,0% 1 1
Pequeno Porte 1 Total 237 56,8% 5 16,7% 2 2 1
PP2a 114 86,4% 14 73,7% 1 1 2 4 5 1
PP2b 18 13,6% 5 26,3% 1 1 2 1
Pequeno Porte 2 Total 132 31,7% 19 63,3% 2 2 4 5 5 1
PMa 22 71,0%
PMb 9 29,0% 1 100% 1
Porte Médio Total 31 7,4% 1 3,3% 1
PG1a 14 87,5% 4 100% 2 1 1
PG1b 1 6,3%
PG1c 1 6,3%
Grande Porte 1 Total 16 3,8% 4 13,3% 2 1 1
PG2c 1 100% 1 100% 1
Grande Porte 2 Total 1 0,2% 1 3,3% 1
Bahia Total 417 100% 30 100% 5 1 4 6 7 6 1
T ABELA 82- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA B AHIA POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E INCIDÊNCIA DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA 148
MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO ALTÍSSIMA ALTA BAIXA
ALTA ALTA BAIXA BAIXA
PP1b 8 3,4% 6 4,3% 1 1 1 3
PP1c 18 7,6% 15 10,9% 7 2 2 4
PP1d 39 16,5% 27 19,6% 2 14 4 4 3
PP1e 97 40,9% 50 36,2% 6 12 15 14 3
PP1f 75 31,6% 40 29,0% 3 1 9 7 10 8 2
Pequeno Porte 1 Total 237 56,8% 138 51,3% 3 1 17 41 32 29 15
PP2a 114 86,4% 84 87,5% 11 6 13 16 18 18 2
PP2b 18 13,6% 12 12,5% 2 1 2 5 1 1
Pequeno Porte 2 Total 132 31,7% 96 35,7% 13 7 15 21 19 18 3
PMa 22 71,0% 14 70,0% 4 2 2 4 2
PMb 9 29,0% 6 30,0% 3 1 2
Porte Médio Total 31 7,4% 20 7,4% 7 3 4 4 2
PG1a 14 87,5% 12 85,7% 7 1 3 1
PG1b 1 6,3% 1 7,1% 1
PG1c 1 6,3% 1 7,1% 1
Grande Porte 1 Total 16 3,8% 14 5,2% 8 2 3 1
PG2c 1 100% 1 100% 1
Grande Porte 2 Total 1 0,2% 1 0,4% 1
Bahia Total 417 100% 269 100% 32 10 38 67 55 49 18
Os 269 (64,5%) municípios com extração de petróleo estão concentrados nas faixas de
altíssima, alta, muito alta, alta e pouco baixa densidade. Chama atenção é que esses
municípios têm seus orçamentos complementados com a presença de royalties.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 84- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO C EARÁ POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
O estado possui 150 (81,5%) municípios na zona do semiárido, 20 (10,9%) em zona costeira.
153
Outra marca geográfica segundo o IBGE nos municípios do Ceará são os 82 (44,6%) dos
municípios com extração de petróleo.
Na zona do semiárido os municípios têm maior concentração nas faixas de alta, pouco alta,
pouco baixa e baixa densidade demográfica. As vinte cidades da zona litorânea, todos estão
nas faixas de altíssima a pouco alta densidade. Os 82 (44,6%) municípios com extração de
petróleo concentram-se nas faixas de alta, pouco alta e pouco baixa densidade.
T ABELA 86- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO C EARÁ POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA DE SEMIÁRIDO COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE.
CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ALTÍSSIMA ALTA BAIXA
ALTA ALTA BAIXA BAIXA
PP1b 2 2,4% 2 100,0% 1 1
PP1c 8 9,5% 7 87,5% 1 1 2 1 2
PP1d 10 11,9% 9 90,0% 2 5 1 1
PP1e 32 38,1% 27 84,4% 5 5 4 5 7 1
PP1f 32 38,1% 29 90,6% 2 4 8 6 8 1
Pequeno Porte 1 Total 84 45,7% 74 88,1% 8 11 17 17 18 3
PP2a 53 82,8% 44 83,0% 2 1 4 18 12 6 1
PP2b 11 17,2% 8 72,7% 1 2 3 1 1
Pequeno Porte 2 Total 64 34,8% 52 81,3% 3 1 6 21 13 7 1
PMa 21 77,8% 13 61,9% 2 2 2 2 3 2
PMb 6 22,2% 4 66,7% 2 2
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 87- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO C EARÁ POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA COSTEIRA COM DESTAQUE DE SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE-
2010/2015. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO ZONA COSTEIRA Altíssima Muito Alta Alta Pouco Alta
PP1b 2 2,4%
PP1c 8 9,5%
PP1d 10 11,9%
PP1e 32 38,1% 1 3,1% 1
PP1f 32 38,1% 3 9,4% 1 2
Pequeno Porte 1 Total 84 45,7% 4 4,8% 1 3
PP2a 53 82,8% 3 5,7% 2 1
PP2b 11 17,2% 3 27,3% 3
Pequeno Porte 2 Total 64 34,8% 6 9,4% 2 1 3
PMa 21 77,8% 6 28,6% 2 4
PMb 6 22,2% 1 16,7% 1
Porte Médio Total 27 14,7% 7 25,9% 1 2 4
PGa 7 87,5% 1 14,3% 1
PGb 1 12,5% 1 100,0% 1
Grande Porte 1 Total
PG2c
8 4,3%
1 100,0% 1
2 25,0%
100,0%
1
1
1
154
Grande Porte 2 Total 1 0,5% 1 100,0% 1
Ceará Total 184 100,0% 20 10,9% 3 3 4 10
T ABELA 88 - INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO C EARÁ POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E INCIDÊNCIA DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA
MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
EXTRAÇÃO DE MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO ALTÍSSIMA ALTA BAIXA
PETRÓLEO ALTA ALTA AIXA BAIXA
PP1b 2 2,4%
PP1c 8 9,5% 3 37,5% 1 1 1
PP1d 10 11,9% 1 10,0% 1
PP1e 32 38,1% 18 56,3% 2 4 5 2 4 1
PP1f 32 38,1% 12 37,5% 2 2 4 3 1
Pequeno Porte 1 Total 84 45,7% 34 40,5% 4 7 10 6 6 1
PP2a 53 82,8% 25 47,2% 1 2 4 8 6 3 1
PP2b 11 17,2% 6 54,5% 1 1 3 1
Pequeno Porte 2 Total 64 34,8% 31 48,4% 2 2 5 11 6 4 1
PMa 21 77,8% 10 47,6% 1 1 2 4 2
PMb 6 22,2% 2 33,3% 1 1
Porte Médio Total 27 14,7% 12 44,4% 2 1 2 4 3
PG1a 7 87,5% 3 42,9% 1 1 1
PG1b 1 12,5% 1 100,0% 1
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 89- INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO C EARÁ POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1b 2 2,4%
PP1c 8 9,5% 1 50,0%
PP1d 10 11,9% 1 12,5%
PP1e 32 38,1% 1 50,0% 2 25,0% 2 66,7%
PP1f 32 38,1% 5 62,5% 1 33,3% 1 100,0%
Pequeno Porte 1 Total 84 45,7% 2 25,0% 8 30,8% 3 18,8% 1 7,7%
PP2a 53 82,8% 2 100,0% 9 90,0% 4 80,0% 4 80,0%
PP2b 11 17,2% 1 10,0% 1 20,0% 1 20,0%
Pequeno Porte 2 Total 64 34,8% 2 25,0% 10 38,5% 5 31,3% 5 38,5%
PMa 21 77,8% 1 50,0% 2 100,0% 4 66,7% 2 40,0% 5 100,0%
PMb 6 22,2% 1 50,0% 2 3 60,0%
Porte Médio Total 27 14,7% 2 100,0% 2 25,0% 6 23,1% 5 31,3% 5 38,5%
PG1a 7 87,5% 1 50,0% 1 50,0% 2 66,7% 2 100,0% 155
PG1b 1 12,5% 1 50,0% 1 50,0% 1 33,3%
Grande Porte 1 Total 8 4,3% 2 25,0% 2 7,7% 3 18,8% 2 15,4%
PG2c 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 0,5%
Ceará Total 184 100,0% 2 1,1% 8 4,3% 26 14,1% 16 8,7% 13 7,1%
M APA 87- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DO M ARANHÃO .
IBGE/2015.BRASIL. 2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 90- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO M ARANHÃO POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
ÁREA TERRITORIAL
PORTE
PP1b
MUNICÍPIO POPULAÇÃO ESTIMADA 2015
4 3,2% 17.104 1,1%
KM2 2013
4.543,94 3,4%
HAB/KM
3,8
2
157
PP1c 19 15,3% 118.868 7,8% 12.918,32 9,5% 9,2
PP1d 14 11,3% 118.369 7,8% 13.731,77 10,1% 8,6
PP1e 45 36,3% 545.090 35,7% 52.077,87 38,5% 10,5
PP1f 42 33,9% 726.114 47,6% 52.073,46 38,5% 13,9
Pequeno Porte 1 Total 124 57,1% 1.525.545 22,1% 135.345,35 40,8% 11,3
PP2a 56 81,2% 1.506.116 72,9% 89.734,91 74,3% 16,8
PP2b 13 18,8% 560.347 27,1% 31.103,07 25,7% 18,0
Pequeno Porte 2 Total 69 31,8% 2.066.463 29,9% 120.837,98 36,4% 17,1
PMa 10 66,7% 613.806 59,3% 30.528,37 56,3% 20,1
PMb 5 33,3% 420.655 40,7% 23.698,04 43,7% 17,8
Porte Médio Total 15 6,9% 1.034.461 15,0% 54.226,41 16,3% 19,1
PG1a 8 100,0% 1.203.879 100,0% 20.692,42 100,0% 58,2
Grande Porte 1 Total 8 3,7% 1.203.879 17,4% 20.692,42 6,2% 58,2
PG2a 1 100,0% 1.073.893 100,0% 834,79 100,0% 1.286,4
Grande Porte 2 Total 1 0,5% 1.073.893 15,6% 834,79 0,3% 1.286,4
Maranhão Total 217 100,0% 6.904.241 100,0% 331.936,95 100,0% 20,8
Do total de cidades do estado 6% tem baixíssima (DB4) densidade populacional; 13,4% tem
densidade muito baixa (DB3); 30,4% têm baixa densidade (DB2); 25.8% densidade pouco
baixa (DB1). Nas faixas de alta: 15,7% estão na faixa de densidade pouco alta (DA1); 3,7%
alta densidade (DA2); 1,8% densidade muito alta (DA3) e altíssima (DA4) 3,2%.
M APA 88 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO M ARANHÃO POR FAIXA DE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA . IBGE. C ENSO 2010 E ESTIMATIVA 2015.BRASIL .2015.
158
T ABELA 92- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO M ARANHÃO POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS NA A MAZÔNIA L EGAL COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE.
CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
AMAZONI
159
ALTÍSSIM MUITO POUCO POUCO MUITO BAIXISSÍM
PORTE MUNICÍPIO A ALTA BAIXA
A ALTA ALTA BAIXA BAIXA A
LEGAL
PP1b 4 3,2% 4 3,8% 1 5,6% 3 30,0%
15,2 20,7 12,9 22,2
19 15,3% 16 6 4 4 2 20,0%
PP1c % % % %
12,4 13,8 12,9 16,7
14 11,3% 13 1 6,7% 4 4 3 1 10,0%
PP1d % % % %
36,2 1 66,7 17,2 1 38,7 33,3
45 36,3% 38 2 100% 5 6 3 30,0%
PP1e % 0 % % 2 % %
32,4 26,7 1 48,3 1 35,5 22,2
42 33,9% 34 4 4 1 10,0%
PP1f % % 4 % 1 % %
Pequeno Porte 1 12 10 58,0 25,0 1 53,6 2 60,4 3 62,0 1 75,0
57,1% 2 10 76,9%
Total 4 5 % % 5 % 9 % 1 % 8 %
80,7 66,7 60,0 80,0 1 92,9 1 81,3 50,0
56 81,2% 46 2 100% 2 3 8 2 3 100%
PP2a % % % % 3 % 3 % %
19,3 33,3 40,0 20,0 18,8 50,0
13 18,8% 11 1 2 2 1 7,1% 3 2
PP2b % % % % % %
Pequeno Porte 2 31,5 62,5 1 35,7 1 29,2 1 32,0 16,7
69 31,8% 57 2 28,6% 3 100% 5 4 3 23,1%
Total % % 0 % 4 % 6 % %
66,7 66,7 50,0 50,0
10 66,7% 8 2 4 100% 1 1
PMa % % % %
33,3 33,3 50,0 50,0
5 33,3% 4 1 100% 1 1 1
PMb % % % %
10,7
15 6,9% 12 6,6% 1 14,3% 3 4 8,3% 2 4,0% 2 8,3%
Porte Médio Total %
PG1a 8 100% 6 100% 3 100% 1 100% 1 100% 1 100%
12,5
8 3,7% 6 3,3% 3 42,9% 1 1 2,1% 1 2,0%
Grande Porte 1 Total %
PG2a 1 100% 1 100% 1 100%
Grande Porte 2 Total 1 0,5% 1 0,6% 1 14,3%
21 18 2 4 5 2
Maranhão Total 100% 100% 7 100% 3 100% 8 100% 100% 100% 100% 100% 13 100%
7 1 8 8 0 4
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 94 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO M ARANHÃO POR PORTE POPULACIONAL COM
A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO S UAS -
2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1b 4 3,2%
PP1c 19 15,3% 3 15,8% 3 15,8% 4 21,1% 1 5,3%
PP1d 14 11,3% 5 35,7% 3 21,4% 1 7,1% 3 21,4%
PP1e 45 36,3% 4 8,9% 11 24,4% 17 37,8% 3 6,7% 5 11,1%
PP1f 42 33,9% 4 9,5% 12 28,6% 9 21,4% 6 14,3% 1 2,4%
Pequeno Porte 1 Total 124 57,1% 11 8,9% 31 25,0% 33 26,6% 11 8,9% 9 7,3%
PP2a 56 81,2% 8 14,3% 17 30,4% 24 42,9% 6 10,7% 5 8,9%
PP2b 13 18,8% 5 38,5% 7 53,8% 5 38,5% 4 30,8% 3 23,1%
Pequeno Porte 2 Total 69 31,8% 13 18,8% 24 34,8% 29 42,0% 10 14,5% 8 11,6%
PMa 10 66,7% 4 40,0% 7 70,0% 5 50,0% 5 50,0% 1 10,0%
PMb 5 33,3% 1 20,0% 1 20,0% 2 40,0% 1 20,0% 2 40,0%
Porte Médio Total 15 6,9% 5 33,3% 8 53,3% 7 46,7% 6 40,0% 3 20,0%
PG1a 8 100,0% 3 37,5% 4 50,0% 4 50,0% 2 25,0% 3 37,5%
Grande Porte 1 Total 8 3,7% 3 37,5% 4 50,0% 4 50,0% 2 25,0% 3 37,5%
PG2a 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 0,5% 1 100,0% 1 100,0% 1 100,0%
Maranhão Total 217 100,0% 32 14,7% 68 31,3% 74 34,1% 30 13,8% 23 10,6%
As 25 cidades da zona litorânea estão distribuídas nas faixas de altíssima, pouco alta
densidade e nas faixas de pouco baixa, baixa e muito baixa densidade. O maior percentual
das cidades costeiras está na baixa densidade.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
161
162
São 80%, ou 152 em número absoluto dos municípios s da Paraíba que estão na Zona do
Semiárido, com maior incidência de municípios com densidade Pouco Alta e 6 cidades com
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
altíssima densidade: duas cidades com até 7.501 habitantes (Montadas, 174,4 hab./km2; e
Areial, 193,6 hab./km2) e quatro com até 15.000 habitantes: São Sebastião de Lagoa, 233,7
hab./km2; Puxinanã, 186,5 hab./km2; Nova Floresta, 224,78 hab/km². Na área litorânea ou
Zona Costeira o Estado tem 10 cidades (Baía da Traição, Marcação, Mataraca, Lucena,
Pitimbu, Conde, Rio Tinto, Cabedelo, Santa Rita e João Pessoa). Sendo que cinco delas (Baía
da Traição, Marcação, Mataraca, Lucena, Pitimbu) são de Pequeno Porte 1 assim
distribuídas: com até 10.0000 habitantes (Baía da Traição, Marcação, Mataraca); com até
15.000 (Lucena) e até 20.000 (Pitimbu) todas com densidade demográfica elevada que vão
de Pouco Alta a Altíssima.
164
165
Pernambuco concentra 185 (10,3%) cidades do total de 1.794 da região nordeste. No Estado,
em especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 42,7% do total das cidades desse
estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são apenas 11,4% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 71 cidades correspondendo a 38,4% do total. Médio Porte
concentra 22 (11,9%) cidades; o Grande Porte 1 tem 12 cidades, ou 6,5% do total. O estado
ainda tem uma cidade de Grande Porte 2, a capital Recife (0,5%).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Grande parte da população (32,4%) está concentrada nas 12 cidades de Grande Porte 1. A
segunda maior incidência está nas 71 cidades do Pequeno Porte 2 (22,9%). Pequeno Porte 1
tem 79 municípios com 11% da população e o Médio Porte concentra 22 cidades com 16,4%
dos habitantes. Por fim, o Grande Porte 2 concentra 17,3% da população do estado.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (41,3 hab./Km2) é 179 vezes
menor que o agrupamento a densidade do Grande Porte 2 (7.403,5 hab./Km2). A
concentração na capital Recife (7.403,5 hab.) é discrepante do conjunto das demais cidades,
principalmente daquelas de pequeno porte que são a maioria no estado. O estado possui 148
municípios (80%) nas faixas de alta densidade e 37 (20%) nas faixas de baixa densidade
demográfica.
M APA 94- D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DE P ERNAMBUCO .
IBGE/2015.BRASIL. 2015.
166
167
Do total de cidades do estado 1,1% tem densidade muito baixa (DB3); 10,8% têm baixa
densidade (DB2); 8,1% densidade pouco baixa (DB1). Nas faixas de alta: 17,8% estão na faixa
de densidade pouco alta (DA1); 10,8% alta densidade (DA2); 14,1% densidade muito alta
(DA3) e altíssima (DA4) 37,3%. O estado possui 122 (65,9%) municípios na zona do semiárido,
14 (7,6%) em zona costeira. Outra marca geográfica segundo o IBGE nos municípios de
Pernambuco são os 10 (5,4%) municípios com extração de petróleo.
T ABELA 98- I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO POR PORTE POPULACIONAL
IDENTIFICANDO A INCIDÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DEFINIDAS PELO IBGE. ESTIMATIVA
DE 2015. CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ZONA COSTEIRA EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO
PP1b 3 3,8% 2 3,4% 1 100,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
168
Na zona do semiárido os municípios têm maior incidência nas faixas de altíssima, muito alta,
alta e pouco alta densidade demográfica.
As 14 cidades da zona litorânea estão distribuídas nas faixas de altíssima e muito alta
densidade, com maior incidência em altíssima densidade. Situação semelhante se repete em
relação aos 10 municípios com extração de petróleo que estão concentrados nas faixas de
altíssima e muito alta densidade.
T ABELA 100 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE P ERNAMBUCO POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA COSTEIRA COM DESTAQUE DE SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE-
2010/2015. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO ZONA COSTEIRA ALTÍSSIMA MUITO ALTA
PP1b 3 3,8% 1 100,0% 1
PP1c 6 7,6%
PP1d 7 8,9%
PP1e
PP1f
38
25
48,1%
31,6%
169
Pequeno Porte 1 Total 79 42,7% 1 7,1% 1
PP2a 62 87,3% 3 60,0% 2 1
PP2b 9 12,7% 2 40,0% 1 1
Pequeno Porte 2 Total 71 38,4% 5 35,7% 3 2
PMa 14 63,6%
PMb 8 36,4% 2 100,0% 2
Porte Médio Total 22 11,9% 2 14,3% 2
PG1a 7 58,3% 2 40,0% 2
PG1b 4 33,3% 2 40,0% 2
PG1c 1 8,3% 1 20,0% 1
Grande Porte 1 Total 12 6,5% 5 35,7% 5
PG2b 1 100,0% 1 100,0% 1
Grande Porte 2 Total 1 0,5% 1 7,1% 1
Pernambuco Total 185 100,0% 14 100,0% 12 2
T ABELA 101 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE P ERNAMBUCO POR PORTE POPULACIONAL
COM A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E INCIDÊNCIA DA DENSIDADE
DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
MUITO
PORTE MUNICÍPIO EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO ALTÍSSIMA
ALTA
PP1b 3 3,8%
PP1c 6 7,6%
PP1d 7 8,9%
PP1e 38 48,1%
PP1f 25 31,6% 1 100,0% 1
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 102 - INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE P ERNAMBUCO POR PORTE POPULACIONAL
COM A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -
2014.SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1b 3 3,8% 1 33,3% 1 33,3% 1 33,3%
PP1c
PP1d
6
7
7,6%
8,9%
1
1
16,7%
14,3%
170
PP1e 38 48,1% 2 5,3% 5 13,2% 5 13,2% 2 5,3%
PP1f 25 31,6% 7 28,0% 4 16,0%
Pequeno Porte 1 Total 79 42,7% 3 3,8% 15 19,0% 6 7,6% 6 7,6%
PP2a 62 87,3% 1 1,6% 4 6,5% 19 30,6% 6 9,7% 8 12,9%
PP2b 9 12,7% 1 11,1% 3 33,3% 1 11,1%
Pequeno Porte 2 Total 71 38,4% 1 1,4% 5 7,0% 22 31,0% 7 9,9% 8 11,3%
PMa 14 63,6% 5 35,7% 3 21,4% 2 14,3%
PMb 8 36,4% 1 12,5% 2 25,0% 2 25,0% 1 12,5%
Porte Médio Total 22 11,9% 1 4,5% 2 9,1% 7 31,8% 3 13,6% 3 13,6%
PG1a 7 58,3% 1 14,3% 2 28,6%
PG1b 4 33,3% 2 50,0% 2 50,0%
PG1c 1 8,3%
Grande Porte 1 Total 12 6,5% 3 25,0% 4 33,3%
PG2b 1 100,0%
Grande Porte 2 Total 1 0,5%
Pernambuco Total 185 100,0% 2 1,1% 13 7,0% 48 25,9% 16 8,6% 17 9,2%
no total de cidades para cada tipo de grupo. A maior incidência foi de grupos de
cidades, 9,2%) e indígenas em 16 cidades (8,6%). Ribeirinhos foram registrado em 13 (7%) 171
cidades e extrativistas em apenas duas cidades (1,1%).
diferentes combinações.
O Piauí concentra 224 (12,5%) cidades do total de 1.794 da região nordeste. No Estado, em
especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 87,9% do total das cidades desse estado,
mas, aquelas até 7.500 habitantes são 70,1% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 22 correspondendo a 9,8% do total. Médio Porte
concentra 3 (1,3%) cidades; o Grande Porte 1 tem 2 cidades, ou 0,9% do total.
Grande parte da população (41,5%) está concentrada nas cidades de Pequeno Porte 1. A
segunda maior incidência distribui-se nas duas cidades de Grande Porte 1 (31%). O Médio 172
Porte com 3 cidades concentra 6,2% dos habitantes do estado, o menor percentual da
população. O Pequeno Porte 2 agrega 22 cidades onde vivem 21,3% da população do estado.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (6,8 hab./Km2) é 80 vezes
menor que o Grande Porte 1 (543,9 hab./Km2).
T ABELA 103 -I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P IAUÍ POR PORTE POPULACIONAL , COM
INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA GEOGRÁFICA DESSE ESTADO
E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE, ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO
DE 2010. BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ESTIMADA ÁREA TERRITORIAL 2
PORTE MUNICÍPIO HAB/KM
2015 KM2 2013
PP1a 6 3,0% 13.100 1,0% 1.919,36 1,0% 6,8
PP1b 75 38,1% 299.259 22,5% 66.549,43 34,1% 4,5
PP1c 57 28,9% 343.493 25,8% 45.675,79 23,4% 7,5
PP1d 23 11,7% 195.460 14,7% 21.368,82 10,9% 9,1
PP1e 27 13,7% 318.062 23,9% 45.506,04 23,3% 7,0
PP1f 9 4,6% 159.464 12,0% 14.227,19 7,3% 11,2
Pequeno Porte 1 Total 197 87,9% 1.328.838 41,5% 195.246,64 77,6% 6,8
PP2a 19 86,4% 547.496 80,1% 44.572,90 90,7% 12,3
PP2b 3 13,6% 135.649 19,9% 4.568,96 9,3% 29,7
Pequeno Porte 2 Total 22 9,8% 683.145 21,3% 49.141,85 19,5% 13,9
PMa 2 66,7% 121.453 61,3% 4.818,58 89,3% 25,2
PMb 1 33,3% 76.544 38,7% 577,30 10,7% 132,6
Porte Médio Total 3 1,3% 197.997 6,2% 5.395,89 2,1% 36,7
PG1a 1 50,0% 149.803 15,1% 435,57 23,8% 343,9
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
173
T ABELA 104 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P IAUÍ POR PORTE POPULACIONAL
IDENTIFICANDO A INCIDÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DEFINIDAS PELO IBGE. ESTIMATIVA
DE 2015. CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ZONA COSTEIRA
PP1a 6 3,0% 1 16,7%
PP1b 75 38,1% 48 64,0%
PP1c 57 28,9% 40 70,2% 1 1,8%
PP1d 23 11,7% 13 56,5% 1 4,3%
PP1e 27 13,7% 10 37,0%
PP1f 9 4,6% 5 55,6%
Pequeno Porte 1 Total 197 87,9% 117 59,4% 2 1,0%
PP2a 19 86,4% 9 47,4% 1 5,3%
PP2b 3 13,6%
Pequeno Porte 2 Total 22 9,8% 9 40,9% 1 4,5%
PMa 2 66,7%
PMb 1 33,3% 1 100,0%
Porte Médio Total 3 1,3% 1 33,3%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
174
Em altíssima (DA1) densidade o estado tem 4 (1,8%) cidades; em alta (DA2) densidade 3
cidades (1,3%); em densidade pouco alta (DA1) 19 (8,5%) cidades. Em pouco baixa densidade
(DB1) estão 20 cidades (8,9%); em baixa densidade (DB2) 68 cidades (30,4%); em densidade
muito baixa (DB3) 52 cidades (23,2%) e em baixíssima densidade (DB4) 58 cidades (25,9%).
O estado possui 127 (56,7%) municípios na zona do semiárido e apenas 4 (1,8%) em zona
costeira.
T ABELA 105 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P IAUÍ POR PORTE POPULACIONAL ,
LOCALIZADOS EM ZONA DE SEMIÁRIDO COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE.
CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ALTÍSSIMA BAIXA BAIXISSÍMA
ALTA BAIXA BAIXA
PP1a 6 3,0% 1 0,9% 1
PP1b 75 38,1% 48 41,0% 1 11 13 23
PP1c 57 28,9% 40 34,2% 3 2 13 14 8
PP1d 23 11,7% 13 11,1% 1 1 5 2 4
PP1e 27 13,7% 10 8,5% 3 4 3
PP1f 9 4,6% 5 4,3% 1 1 2 1
Pequeno Porte 1 Total 197 87,9% 117 92,1% 5 4 33 35 40
PP2a 19 86,4% 9 100,0% 1 6 2
PP2b 3 13,6%
Pequeno Porte 2 Total 22 9,8% 9 7,1% 1 6 2
PMa 2 66,7%
PMb 1 33,3% 1 100,0% 1
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 106 - INCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO P IAUÍ POR PORTE POPULACIONAL COM A
CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE GRUPOS ÉTNICOS . IBGE-2010/2015.C ENSO SUAS -2014.SNAS/MDS.
BRASIL. 2015.
PORTE MUNICÍPIO EXTRATIVISTAS RIBEIRINHOS QUILOMBOLAS INDIGENAS CIGANOS
PP1a 6 3,0%
PP1b 75 38,1% 1 50,0% 2 25,0% 12 34,3% 3 42,9%
PP1c 57 28,9% 1 50,0% 2 25,0% 13 37,1% 1 14,3%
PP1d 23 11,7% 1 12,5% 6 17,1% 1 100,0% 1 14,3%
PP1e 27 13,7% 2 25,0% 2 5,7% 1 14,3%
PP1f 9 4,6% 1 12,5% 2 5,7% 1 14,3%
Pequeno Porte 1 Total 197 87,9% 2 33,3% 8 57,1% 35 74,5% 1 33,3% 7 63,6%
PP2a 19 86,4% 2 100,0% 3 75,0% 9 100,0% 2
PP2b 3 13,6% 1 25,0% 1
Pequeno Porte 2 Total 22 9,8% 2 33,3% 4 28,6% 9 19,1% 3 27,3%
PMa 2 66,7% 1 100,0% 1 50,0% 1 100,0% 1 100,0%
PMb 1 33,3% 1 50,0%
Porte Médio Total 3 1,3% 1 16,7% 2 4,3% 1 33,3% 1 9,1%
PG1a 1 50,0% 1 50,0%
PG1c 1 50,0% 1 100,0% 1 50,0% 1 100,0% 1 100,0%
Grande Porte 1 Total 2 0,9% 1 16,7% 2 14,3% 1 2,1% 1 33,3%
Piauí Total 224 12,5% 6 2,7% 14 6,3% 47 21,0% 3 1,3% 11 4,9% 175
As quatro cidades da zona litorânea, duas estão em densidade pouco alta, uma em altíssima
e a última em alta densidade. Na zona do semiárido os municípios têm maior concentração
nas faixas de baixa, muito baixa e baixíssima densidade demográfica.
No Piauí houve registro de presença de grupos específicos em percentuais diferentes no total
de cidades para cada tipo de grupo. A maior incidência foi de grupos de quilombolas
registrados em 47 cidades (21%) do estado, seguidos de grupo de ciganos (11 cidades, 4,9%).
O Rio Grande do Norte concentra 167 (9,3%) cidades do total de 1.794 da região nordeste. No
Estado, em especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 83,2% do total das cidades
desse estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são 56,8% das cidades deste porte.
As cidades do Pequeno Porte 2 são 20 cidades correspondendo a 12% do total. Médio Porte
concentra 5 (3%) cidades; o Grande Porte 1 tem 3 cidades, ou 1,8% do total.
M APA 102 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE POPULACIONAL NO ESTADO DO R IO G RANDE
DO N ORTE . IBGE/2015.BRASIL. 2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Grande parte da população (40,7%) está concentrada nas três cidades de Grande Porte 1
(Parnamirim, Mossoró e Natal). A segunda maior incidência está nas cidades do Pequeno
Porte 1(30,8%). Pequeno Porte 2 tem 17,7% da população e o Médio Porte concentra 10,9%
dos habitantes do estado.
T ABELA 107 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO R IO G RANDE DO N ORTE POR PORTE
POPULACIONAL , COM INDICAÇÃO DO PERCENTUAL QUE REPRESENTAM NA POPULAÇÃO E NA ÁREA 177
GEOGRÁFICA DESSE ESTADO E REGISTRO DA INCIDÊNCIA MÉDIA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA . IBGE,
ESTIMATIVA DE 2015 E CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL 2
HAB/KM
PORTE MUNICÍPIO ESTIMADA 2015 KM2 2013
PP1a 5 3,6% 10.930 1,0% 626,17 1,7% 17,5
PP1b 44 31,7% 164.417 15,5% 6.892,56 19,3% 23,9
PP1c 30 21,6% 183.472 17,3% 6.634,44 18,5% 27,7
PP1d 17 12,2% 149.137 14,1% 5.445,14 15,2% 27,4
PP1e 37 26,6% 454.301 42,9% 13.878,32 38,8% 32,7
PP1f 6 4,3% 96.778 9,1% 2.311,94 6,5% 41,9
Pequeno Porte 1 Total 139 83,2% 1.059.035 30,8% 35.788,57 67,8% 29,6
PP2a 18 90,0% 520.852 85,5% 9.461,48 89,1% 55,0
PP2b 2 10,0% 88.078 14,5% 1.154,68 10,9% 76,3
Pequeno Porte 2 Total 20 12,0% 608.930 17,7% 10.616,16 20,1% 57,4
PMa 3 60,0% 197.429 52,8% 3.256,41 81,1% 60,6
PMb 2 40,0% 176.281 47,2% 759,90 18,9% 232,0
Porte Médio Total 5 3,0% 373.710 10,9% 4.016,30 7,6% 93,0
PG1a 2 66,7% 530.546 37,9% 2.222,83 93,0% 238,7
PG1c 1 33,3% 869.954 62,1% 167,26 7,0% 5201,1
Grande Porte 1 Total 3 1,8% 1.400.500 40,7% 2.390,10 4,5% 586,0
RN Total 167 100,0% 3.442.175 100% 52.811,13 100% 65,2
178
T ABELA 108 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO R IO G RANDE DO N ORTE POR PORTE
POPULACIONAL IDENTIFICANDO A INCIDÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DEFINIDAS PELO
IBGE. ESTIMATIVA DE 2015. CENSO DE 2010. BRASIL.2015.
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ZONA COSTEIRA EXTRAÇÃO DE PETROLEO
PP1a 5 3,6% 5 3,9% 3 3,8%
PP1b 44 31,7% 41 32,0% 5 35,7% 29 36,7%
PP1c 30 21,6% 30 23,4% 2 14,3% 16 20,3%
PP1d 17 12,2% 16 12,5% 2 14,3% 9 11,4%
PP1e 37 26,6% 30 23,4% 5 35,7% 19 24,1%
PP1f 6 4,3% 6 4,7% 3 3,8%
Pequeno Porte 1 Total 139 83,2% 128 87,1% 14 60,9% 79 83,2%
PP2a 18 90,0% 14 93,3% 6 100,0% 10 90,9%
PP2b 2 10,0% 1 6,7% 1 9,1%
Pequeno Porte 2 Total 20 12,0% 15 10,2% 6 26,1% 11 11,6%
PMa 3 60,0% 2 66,7% 1 100,0% 2 66,7%
PMb 2 40,0% 1 33,3% 1 33,3%
Porte Médio Total 5 3,0% 3 2,0% 1 4,3% 3 3,2%
PG1a 2 66,7% 1 100,0% 1 50,0% 2 100,0%
PG1c 1 33,3% 1 50,0%
Grande Porte 1 Total 3 1,8% 1 0,7% 2 8,7% 2 2,1%
RN Total 167 100,0% 147 100,0% 23 100,0% 95 100,0%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
179
T ABELA 109 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO R IO G RANDE DO N ORTE POR PORTE
POPULACIONAL , LOCALIZADOS EM ZONA DE SEMIÁRIDO COM DESTAQUE DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA
MÉDIA . IBGE. CENSO 2010. 2015. BRASIL.2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ALTÍSSIMA ALTA ALTA ALTA BAIXA BAIXA BAIXA
PP1a 5 3,6% 5 3,9% 2 2 1
PP1b 44 31,7% 41 32,0% 2 3 13 10 9 4
PP1c 30 21,6% 30 23,4% 7 10 7 5 1
PP1d 17 12,2% 16 12,5% 1 1 1 4 4 5
PP1e 37 26,6% 30 23,4% 3 4 12 1 9 1
PP1f 6 4,3% 6 4,7% 3 2 1
Pequeno Porte 1 Total 139 83,2% 128 87,1% 6 1 18 43 22 31 7
PP2a 18 90,0% 14 93,3% 2 2 3 5 1 1
PP2b 2 10,0% 1 6,7% 1
Pequeno Porte 2 Total 20 12,0% 15 10,2% 2 2 3 6 1 1
PMa 3 60,0% 2 66,7% 2
PMb 2 40,0% 1 33,3% 1
Porte Médio Total 5 3,0% 3 2,0% 1 2
PG1a 2 66,7% 1 100,0% 1
PG1c 1 33,3%
Grande Porte 1 Total 3 1,8% 1 0,7% 1
RN Total 167 100,0% 147 100,0% 10 3 21 51 23 32 7
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
O estado possui 147 (88%) municípios na zona do semiárido, 23 (13,8%) em zona costeira.
Outra marca geográfica segundo o IBGE nos municípios do Rio Grande do Norte são os 95
(56,9%) municípios com extração de petróleo.
Na zona do semiárido os municípios têm maior concentração nas faixas de pouco alta, alta e
pouco baixa densidade demográfica.
As vinte e três cidades da zona litorânea estão nas faixas de altíssima a pouco alta
densidade. Os 95 municípios com extração de petróleo concentram-se nas faixas de alta,
pouco alta e pouco baixa densidade.
T ABELA 110 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO R IO G RANDE DO N ORTE POR PORTE
POPULACIONAL , LOCALIZADOS EM ZONA COSTEIRA COM DESTAQUE DE SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA
MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO SEMIÁRIDO ALTÍSSIMA ALTA ALTA ALTA BAIXA BAIXA BAIXA
PP1a 5 3,6%
PP1b 44 31,7% 5 35,7% 1 1 2 1
PP1c 30 21,6% 2 14,3% 1 1
PP1d 17 12,2% 2 14,3% 1 1
PP1e 37 26,6% 5 35,7% 1 1 2 1
PP1f 6 4,3%
Pequeno Porte 1 Total 139 83,2% 14 60,9% 2 1 2 3 2 3 1
PP2a 18 90,0% 6 100,0% 2 2 2
PP2b 2 10,0%
Pequeno Porte 2 Total 20 12,0% 6 26,1% 2 2 2 180
PMa 3 60,0% 1 100,0% 1
PMb 2 40,0%
Porte Médio Total 5 3,0% 1 4,3% 1
PG1a 2 66,7% 1 50,0% 1
PG1c 1 33,3% 1 50,0% 1
Grande Porte 1 Total 3 1,8% 2 8,7% 2
RN Total 167 100,0% 23 100,0% 6 2 4 5 2 3 1
T ABELA 111 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO R IO G RANDE DO N ORTE POR PORTE
POPULACIONAL COM A CARACTERÍSTICA DE PRESENÇA DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E INCIDÊNCIA DA
DENSIDADE DEMOGRÁFICA MÉDIA . IBGE-2010/2015. BRASIL. 2015.
MUITO POUCO POUCO MUITO
PORTE MUNICÍPIO EXTRAÇÃO DE PETROLEO ALTÍSSIMA ALTA ALTA ALTA BAIXA BAIXA BAIXA
PP1a 5 3,6% 3 3,8% 1 2
PP1b 44 31,7% 29 36,7% 2 2 12 6 5 2
PP1c 30 21,6% 16 20,3% 3 5 4 3 1
PP1d 17 12,2% 9 11,4% 1 2 2 4
PP1e 37 26,6% 19 24,1% 3 9 1 6
PP1f 6 4,3% 3 3,8% 1 1 1
Pequeno Porte 1 Total 139 83,2% 79 83,2% 2 10 30 13 21 3
PP2a 18 90,0% 10 90,9% 2 2 1 3 1 1
PP2b 2 10,0% 1 9,1% 1
Pequeno Porte 2 Total 20 12,0% 11 11,6% 2 2 1 4 1 1
PMa 3 60,0% 2 66,7% 2
PMb 2 40,0% 1 33,3% 1
Porte Médio Total 5 3,0% 3 3,2% 1 2
PG1a 2 66,7% 2 100,0% 2
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
PG1c 1 33,3%
Grande Porte 1 Total 3 1,8% 2 2,1% 2
RN Total 167 100,0% 95 100,0% 7 2 11 36 14 22 3
Comparativamente à região, Sergipe concentra apenas 75 (4,5%) cidades do total de 1.794. 182
No Estado de Sergipe, em especifico, o agrupamento Pequeno Porte 1 agrega 66,7% do total
das cidades desse estado, mas, aquelas até 7.500 habitantes são 36% das cidades.
Em Sergipe as 18 cidades do Pequeno Porte 2 são 24% do total e sua quase totalidade, 88,9%
alcançam 40 mil habitantes.
O Porte Médio com 4 (5,3%) cidades distribui-se em 50% em cidades de 50.001 a 75 mil e
50% de 75.001 a 100.000.
O Grande Porte 1 com 3 cidades, ou 4% do total, revela que duas delas tem a população
dentre 100.001 a 300.000 habitantes (Lagarto e Nossa Senhora do Socorro) a outra cidade,
Aracaju, tem sua população estimada para 2015 em 632.744 habitantes.
A maioria da população do estado (40,7%) está concentrada nos municípios de Grande
Porte, ou seja, em apenas 3 cidades; a segunda maior incidência estão nas cidades de
Pequeno Porte 2, 23,5%, em quatro cidades.
A densidade populacional no agrupamento de Pequeno Porte 1 (54,1 hab./Km2) é 13 vezes
menor que o Grande Porte (697,4 hab./Km2).
M APA 106 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR PORTE – ESTADO DE S ERGIPE . IBGE/2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
T ABELA 113 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE S ERGIPE AGRUPADOS PELO PORTE POPULACIONAL E 183
RESPECTIVA POPULAÇÃO E ÁREA TERRITORIAL . BRASIL.2015. F ONTES : IBGE, 2015/2013.
POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL
2 2
PORTE MUNICÍPIOS ESTIMADA 2015 KM 2013 HAB/KM
PP1a 1 2,0% 2.374 0,5% 35 0,4% 67,6
PP1b 10 20,0% 37.847 7,5% 900 9,7% 42,0
PP1c 7 14,0% 42.086 8,3% 1.069 11,5% 39,4
PP1d 8 16,0% 68.083 13,5% 1.071 11,5% 63,6
PP1e 13 26,0% 158.982 31,5% 3.391 36,4% 46,9
PP1f 11 22,0% 194.722 38,6% 2.859 30,7% 68,1
Pequeno Porte 1 Total 50 66,7% 504.094 22,5% 9.326 42,5% 54,1
PP2a 16 88,9% 444.237 84,4% 7.788 88,0% 57,0
PP2b 2 11,1% 81.930 15,6% 1.058 12,0% 77,4
Pequeno Porte 2 Total 18 24,0% 526.167 23,5% 8.846 40,4% 59,5
PMa 2 50,0% 119.780 39,9% 1.665 68,3% 71,9
PMb 2 50,0% 180.551 60,1% 774 31,7% 233,4
Porte Médio Total 4 5,3% 300.331 13,4% 2.439 11,1% 123,1
PG1a 2 66,7% 279.601 30,6% 1.126 86,1% 248,2
PG1c 1 33,3% 632.744 69,4% 182 13,9% 3479,3
Grande Porte 1 Total 3 4,0% 912.345 40,7% 1.308 6,0% 697,4
Sergipe Total 75 100,0% 2.242.937 100% 21.918,49 100% 102,3
M APA 107 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELA DENSIDADE POPULACIONAL – ESTADO DE S ERGIPE .
IBGE/2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
M APA 108 - D ISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PELO SEMIÁRIDO E ZONA COSTEIRA – ESTADO DE S ERGIPE .
IBGE/2015.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
186
T ABELA 115 - M UNICÍPIOS DE S ERGIPE COM PRESENÇA DE GRUPOS DE ORIGEM ÉTNICA DISTRIBUÍDOS
POR PORTE . BRASIL. CENSO SUAS 2014/MDS/SNAS.
PRESENÇA DE MAIS DE UM GRUPO
PRESENÇA DE APENAS UM GRUPO
SIMULTANEAMENTE
Ciganos Quilombolas Indígenas Ribeirinhos
PORTE MUNICÍPIOS Nenhum (C) (Q) (I) (R) C+R+Q C+Q+I R+Q+I
PP1a 1 2% 1 11,1%
PP1b 10 20% 8 25,0% 1 11,1% 1 25%
PP1c 7 14% 6 18,8% 1 25%
PP1d 8 16% 4 12,5% 1 11,1% 1 25% 1 100% 1 33,3%
PP1e 13 26% 8 25,0% 2 22,2% 1 25% 2 66,7%
PP1f 11 22% 6 18,8% 1 100% 4 44,4%
Pequeno Porte 1 Total 50 66,7% 32 74,4% 1 25% 9 64,3% 4 80% 1 100% 3 60%
PP2a 16 88,9% 7 87,5% 2 100% 4 80,0% 1 100% 1 100% 1 100%
PP2b 2 11,1% 1 12,5% 1 20,0%
Pequeno Porte 2 Total 18 24% 8 18,6% 2 50% 5 35,7% 1 100% 1 20% 1 50%
PMa 2 50% 2 66,7%
PMb 2 50% 1 33,3% 1 100%
Porte Médio Total 4 5,3% 3 7,0% 1 25%
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Das 11 cidades que estão no semiárido nenhuma registrou a presença de ciganos, 4 tem
presença de ribeirinhos (Gararu, Pequeno Porte 1; Nossa Senhora de Lourdes, Pequeno Porte
1; Poço Redondo, Pequeno Porte 2; Telha, Pequeno Porte 1); 7 com presença de quilombolas 187
(Amparo de São Francisco, Pequeno Porte 1; Aquidabã, Pequeno Porte 2; Canhoba, Pequeno
Porte 1; Frei Paulo, Pequeno Porte 1; Poço Redondo, Pequeno Porte 2; Poço Verde, Pequeno
Porte 2; Simão Dias, Pequeno Porte 1 e apenas Porto da Folha (Pequeno Porte 2) tem
presença de indígenas.
Das cidades que estão no litoral: Aracaju (Grande Porte 1, com a presença de ribeirinhos e
quilombolas); Barra dos Coqueiros (Pequeno Porte 2, com quilombolas); Brejo Grande
(Pequeno Porte 1, com quilombolas); Pacatuba (Pequeno Porte 1, com quilombolas e
ciganos) e Parambu (Pequeno Porte 1, com ciganos e quilombolas).
As demais cidades: 8 com presença de ciganos; 3 tem ribeirinhos; 10 com quilombolas e em
algumas a presença de grupos diversos é simultânea: Capela, Ilha das Flores, Japoatã e
Lagarto).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
PARTE III
DIVERSIDADES NA GESTÃO DO SUAS
O modo de gestão da SUAS à exceção do que a LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social
determinou -quando de sua promulgação em 1993para que fossem instituídos um
Conselho Gestor e um Fundo em cada ente federativo, não possui uniformidade nem na
nomenclatura do órgão gestor, nem na presença e nem na hierarquia de nível decisório
das unidades administrativas que os compõem. Por consequência, a gestão do Suas pelo
ente federativo, ou seu escalão de poder institucional na hierarquia, apresenta-se de
grande variação desde a União.
Descobre-se pela nominação um certo vinculo histórico com o momento em que foi
instituída essa área no interior do estado. Durante os anos 30 e sob o Estado Novo a
preponderância era Serviço Social. Assim foi o Serviço Social do Estado, no governo
estadual de São Paulo em 1937, possivelmente o primeiro órgão no interior do Estado
brasileiro. Foi o que ocorreu com a nomenclatura do CNSS-Conselho Nacional de Serviço
Social criado em 1938, transmutado em CNAS, Conselho Nacional de Assistência Social a
partir da LOAS em 1993. É do período o chamado Serviço Social de Menores. Quando em
1974 foi instituído o Ministério da Previdência Social em separado do Ministério do
Trabalho, ele incorporou a Assistência Social não só em sua estrutura administrativa
como em sua nominação como Ministério da Previdência e Assistência Social. Esse foi o
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
estatuto formal mais próximo dessa área com a proteção social pública.
Posteriormente a novidade foi a nomenclatura Promoção Social, que soou fértil no
período da ditadura militar.
A esta, e durante a transição da Nova República dos anos 80 discutia-se o termo Ação
Social, com baixa intensidade, pois a presença do Estado de Exceção, então em vigência,
não legitimava para a sociedade qualquer terminologia empregada. O processo
constituinte ao fundear-se na seguridade social retoma a terminologia assistência social.
Mas naquele momento, o eco orientador que aproximava a gestão estatal de propostas
participativas e defensoras de direitos, ao mesmo tempo frações da sociedade
mantinham certa rejeição pela política pública e adotavam a direção de fortalecimento
das ONG-Organizações não Governamentais na nova sociedade democrática. Nesse
período a nomenclatura do órgão era a de Inclusão Social, Cidadania, Direitos Humanos
sempre se distanciando de Assistência Social embora não fosse essa a compreensão da
CF-88.
Perdura certo comportamento alternativo na nominação dessa área, pondo ao largo 189
sua finalidade constitutiva em assegurar direitos socioassitenciais Há mais tendência em
que sua nominação seja decorrente do grupo no governo e seus traços ideopolíticos do
que do que uma nominação que lhe de identidade conforme posto pela CF-88 ou “lugar
institucional de exercício da responsabilidade pública e social de efetivação para o
cidadão, de seus direitos de proteção social distributiva”.
O Suas só pode ser entendido institucionalmente nessa condição de aparato nacional
operado por pacto federativo em efetivar a responsabilidade estatal com direitos
socioassistenciais.
Pode-se prever, sem muito risco, que o SUAS trará o campo de gestão estatal nos entes
federativos para a identidade do conteúdo da política de assistência social e não sua
nomenclatura que tende a ser genérica, com intenções fluídas por que mutáveis, e não,
propriamente a segurança de uma continuidade.
orientadoras não são ainda, regras duras que interfiram nas escolhas dos entes
federativos e isso desde a União. Não há o comando único da política de assistência
social no executivo brasileiro como regra efetivamente definidora de sua
responsabilidade.
O fato de que o acesso ao BPC - Benefício de Prestação Continuada, estar na gestão das
unidades do INSS Instituto Nacional de Seguridade Social de gestão e normativas
centralizadoras e centrais, não só quebra a efetivação do comando único da política
embora seu financiamento seja autorizado pelo Fundo Nacional de Assistência Social,
mas afasta a gestão do benefício, da dinâmica do SUAS e do vínculo entre benefícios e
serviços que no caso deveria ser mediado pelo PAIF, PAEFI, CRAS e CREAS como
expressões da proteção social distributiva e não do seguro público.
Outra grande cisão com o princípio do comando único da política diz respeito à gestão
do benefício de transferência de renda por outra burocracia que não a de assistência
social embora sua operação envolva diretamente os CRAS. Com o horizonte do Suas que
queremos a iluminar esta reflexão com certeza esses serão tópicos que comporão as 190
discussões e decisões da próxima década e quem sabe provocarão a incorporação do
SUAS no título de desenvolvimento social do Ministério Federal.
Todos esses temas estão refluindo para o SUAS quando se pergunta: quem e quantos são
os trabalhadores do SUAS?
Seriam trabalhadores do SUAS somente os que atuam no órgão correspondente do ente
federativo gestor, ou aqui deveriam ser incluídos até pela necessária transparência de
gestão todos os que trabalham sob o financiamento do orçamento da política de
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
assistência social dos três entes federativos? Isto incluiria os que atuam nos serviços
socioassitenciais conveniados, nos benefícios socioassitenciais operados por outras
burocracias públicas, e ainda, os que atuam em unidades de duplo comando geridas
pela parentalidade e por primeiras-damas.
O modo de gestão da assistência social pelo ente federativo municipal é aqui destacado
a partir da presença de um órgão gestor exclusivo para uma unidade de assistência
social, a divisão interna formal de trabalho e a presença de parentalidade na gestão
desse órgão. Em 2013, 4.197 municípios registraram um órgão gestor exclusivo para a
assistência social. Dois municípios revelam que ainda não têm uma unidade de gestão
para essa política. Quanto ao gestor distingue-se se mantinha ou não relação de
parentalidade com o prefeito.
A análise da parentalidade nos estados registrou que Goiás em 2013 teve um incremento
de 8% de gestão patrimonialista da assistência social. Esse estado congrega 65% das
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
160 193
140
120
100
80 65,9
60
60 51,1 50
46
37,9 34,7 41
37,1
40 27,8 28,1 25,6 25,2
21,7 19,6 18,6 18,8 17,7 19,6
18,4 15,4 12,8 11,4 10,9 13,9
20 0
97 4,4
162 72 22 0 85 26 61 57 105 40 20 31 34 9 11 64 59 3 11 8 18 70 148 69 13
10
0
Goiás
Amapá
Sergipe
Pará
Minas Gerais
Alagoas
Rio de Janeiro
Piauí
Pernambuco
Acre
Tocantins
Mato Grosso do Sul
Bahia
São Paulo
Distrito Federal
Santa Catarina
Roraima
Ceará
Amazonas
Rondônia
Espírito Santo
Mato Grosso
Paraíba
Paraná
Maranhão
A organização interna do órgão municipal gestor da assistência social, embora sem grande
predomínio, estão presentes na divisão administrativa interna e poucas são as unidades
formais constituídas.
Este é um tema que merece maior reflexão. Todavia, é bom destacar que o modelo de
organização do processo de gestão municipal, examinado a partir da relação entre entes
federativos mantém certa lógica com o que lhe é demanda- do. Sem dúvida a organicidade
adotada para a unidade gestora não deixa de ser um modo organizado de divisão do
trabalho, solicitado ou devido e, um modo de praticar o poder institucional. Certamente se o
mais solicitado é prestação de contas, essa será a área que mais prontamente estará
organizada, pois dela dependerão os recursos para tudo o mais.
A Proteção Social Básica está constituída como área formal em 65,6% dos municípios
brasileiros, enquanto a área de Proteção Social Especial alcança 36%.
3.000
3.062 50,0%
194
2.500 37,4% 36,0% 40,0%
2.000 30,2%
2.082 28,2%
2.007 30,0%
1.500 1.683
1.573
20,0%
1.000
500 10,0%
0 0,0%
PSB Gestão do Monitoramento PSE Vigilância Gestão de
SUAS e avaliação social trabalho
T ABELA 119 - C ARACTERIZAÇÃO DA PRESENÇA NOS MUNICÍPIOS , AGREGADOS POR REGIÕES E ESTADOS ,
DE ÓRGÃO GESTOR PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL NOS ANOS DE 2005/ 2009 / 2013. M UNIC /IBGE. BRASIL
2015 .
197
2014 4 8 3 2 3 20
políticas
2013 3 7 2 3 3 18
2012 4 8 3 3 3 21
198
Assistência Social
2014 1 4 2 7
Exclusiva de
2013 1 2 5 1 9
2012 1 4 1 6
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Região Centro-oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul Brasil
A análise da série histórica revela avanços e retrocessos que merecem ser analisados. Em
2012, 20 dos 27 órgãos gestores estaduais possuíam a área de Gestão do SUAS,
formalmente constituída, já em 2014 somente 18. Enquanto o Acre passou a ter a Gestão
do SUAS, formal- mente constituída, os estados de Paraíba, Pará e Rio Grande do Sul
perderam a Gestão SUAS como área formalmente constituída, o que resulta em nove
estados que, ainda, não possuem a Gestão do SUAS como área formalmente constituída
no órgão gestão.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0
Goiás
Amapá
Sergipe
Alagoas
Minas Gerais
Tocantins
Pará
Rio de Janeiro
Acre
Mato Grosso do Sul
Piauí
Pernambuco
São Paulo
Distrito Federal
Bahia
Santa Catarina
Roraima
Rondônia
Ceará
Amazonas
Mato Grosso
Paraná
Espírito Santo
Maranhão
Paraíba
10 - TRABALHADORES DO SUAS
T ABELA 120 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS PELOS PADRÕES DE TRABALHADORES ESTÁVEIS NOS ÓRGÃOS
GESTORES MUNICIPAIS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL . C ENSO SUAS 2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
PREDOMÍNIO
MUNICÍPIO POPULAÇÃO ESTIMADA 2015
TRABALHADORES
ESTÁVEIS
Ótima 1.161 20,8% 51.774.958 25,3%
Boa 1.320 23,7% 55.825.135 27,3%
Média Estabilidade 1.490 26,8% 50.656.148 24,8%
Pouca 1.544 27,7% 45.746.499 22,4%
Sem trabalhadores 55 1,0% 479.719 0,2%
Brasil 5.570 100,0% 204.482.4 100,0%
59
Eles se dividem em dois grandes grupos 46,1% estáveis, e 53,9% não estáveis. Adotou-se
como critério de estabilidade a somatória dos servidores que têm vínculos empregatício
como estatutários e celetistas sobre a somatória de servidores comissionados e outros
vínculos, estabelecendo os padrões de incidência de trabalhadores estáveis nos órgãos
públicos de gestão. 200
Em relação à distribuição da escolaridade pelo predomínio dos trabalhadores estáveis,
revela que do total de trabalhadores 21,8% têm ótima estabilidade; seguidos de boa
estabilidade com 21,7%, e quando somados aos de ótima estabilidade totalizam 43,5%
do total. A classificação de ótima estabilidade agrega 16,2% de trabalhadores de nível
fundamental; 39,2% de nível superior e de nível médio 44,6%. Os trabalhadores com
pouca estabilidade somam 78.264 (30,5%, do total de trabalhadores do país). Destes, são
de nível fundamental 15,3%, de nível médio 53,3% e de nível superior 31,3%. A estabilidade
considerada como ótima e boa envolve mais os trabalhadores de nível médio e
fundamental.
GP2a
69.003
5.812
26,9%
2,3%
26.904
2.690
39,0%
46,3%
7.724
718
11,2% 10.107
12,4% 739
14,6%
12,7%
24.268
1.665
35,2%
28,6%
50,2%
58,6%
49,8%
41,4% 201
GP2b 3.053 1,2% 2.262 74,1% 105 3,4% 175 5,7% 511 16,7% 77,5% 22,5%
GP2c 5.453 2,1% 2.674 49,0% 354 6,5% 281 5,2% 2.144 39,3% 55,5% 44,5%
GP2d 3.866 1,5% 1.536 39,7% 2 0,1% 25 0,6% 2.303 59,6% 39,8% 60,2%
GP2e 1.534 0,6% 911 59,4% 0 0,0% 245 16,0% 378 24,6% 59,4% 40,6%
Grande Porte 2 Total
19.718 7,7% 10.073 51,1% 1.179 6,0% 1.465 7,4% 7.001 35,5% 57,1% 42,9%
Brasil 256.858 100,0% 90.064 35,1% 28.269 11,0% 43.450 16,9% 95.075 37,0% 46,1% 53,9%
predominância de estabilidade está nas cidades de Grande Porte 2 com 57,1% - boa
estabilidade, e nos municípios de Grande Porte 1 com 50,2% - boa estabilidade. A
menor incidência está nas cidades com até 20.000 habitantes com 42,5% - média
estabilidade. A distribuição dos trabalhadores pelas classes de porte populacional dos
municípios, revela que a maior concentração está na faixa dos municípios de Pequeno
Porte 1 com 29,8%, seguida pelos 26,9% dos municípios de Grande Porte 1.
Há aqui uma questão importante a ser incorporada nos processos de capacitação, pois
1/3 de trabalhadores atuam em municípios com menos de 50 mil habitantes, e outros
quase 30% em municípios que variam de 100 a 900 mil habitantes. O menor percentual
de trabalhadores está nas 17 cidades de Grande Porte 2, com 7,7% embora sejam estes os
municípios que concentram maior população. Note-se, na tabela acima, que o volume
de trabalhadores distribuídos pelos portes da PNAS-04, conforme destacado no
parágrafo anterior, mostram-se de distribuição heterogênea no interior das faixas
populacionais de cada porte.
São as pequenas metrópoles, os municípios de grande porte entre 300 e 600 mil, e
aqueles de pequeno porte com população entre 15.001 a 20mil habitantes que
concentram mais trabalhadores que as demais faixas que compõem o porte a que
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
pertencem.
O predomínio de trabalhadores de escolaridade entre nível médio e superior foi
verificado e classificado na seguinte escala:
No SUAS a média nacional da relação de 1.000 habitantes para cada trabalhador de
ensino superior, não alcança meio trabalhador, é de 0,4 trabalhador de nível superior.
Os melhores resultados são equivalentes às menores relações entre população e
trabalhador, pois isso significa que há maior oferta de trabalhadores para os habitantes.
Para essa análise utilizou-se de uma escala que revelasse a pior e a melhor situação.
A distribuição dos municípios pelo padrão de predomínio identifica que a maior
incidência é de baixíssimo predomínio (68,8%) do nível médio, resultado de percentuais
inferiores a 25%.
T ABELA 123 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS PELO PREDOMÍNIO DE TRABALHADORES DE NÍVEL MÉDIO EM
RELAÇÃO AOS DE NÍVEL SUPERIOR . C ENSO SUAS - 2014. SNAS/MDS. BRASIL.2015.
PREDOMINIO DE NM MUNICÍPIO POPULAÇÃO
ESTIMADA 2015
Altíssimo 23 0,4% 254.418 0,1%
Alto 293 5,3% 6.979.638 3,4%
Baixo 1.369 24,6% 44.829.323 21,9%
Baixíssimo 3.830 68,8% 151.939.361 74,3%
Sem trabalhadores 55 1,0% 479.719 0,2%
Brasil 5.570 100,0% 204.482.459 100,0%
203
T ABELA 124 - I NCIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS PELA RELAÇÃO TRABALHADOR DE NÍVEL SUPERIOR PARA
1.000 H ABITANTES EM ÓRGÃOS DE GESTÃO MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL . C ENSO SUAS - 2014.
SNAS/MDS. BRASIL.2015
TRABALHADOR NS POPULAÇÃO ÁREA TERRITORIAL
MUNICÍPIO
PARA 1000 HAB ESTIMADA 2015 KM2 2013 HAB/KM2
Até 0,4 Trab. NS 1.108 19,9% 111.126.515 54,3% 2.860.179,90 33,6% 38,9
> 0,4 até 0,6 Trab. NS 1.182 21,2% 47.098.369 23,0% 2.130.330,72 25,1% 22,1
> 0,6 até 0,8 Trab. NS 940 16,9% 22.945.918 11,2% 1.465.374,81 17,2% 15,7
> 0,8 até 1 Trab. NS 596 10,7% 9.172.219 4,5% 583.504,92 6,9% 15,7
> 1 até 2 Trab. NS 1.261 22,6% 11.982.578 5,9% 1.178.159,68 13,9% 10,2
> 2 até 3 Trab. NS 304 5,5% 1.307.716 0,6% 168.535,14 2,0% 7,8
> 3 até 4 Trab. NS 79 1,4% 247.142 0,1% 33.361,76 0,4% 7,4
Acima de 4 Trab. NS 45 0,8% 122.283 0,1% 18.922,41 0,2% 6,5
Sem trabalhadores 55 1,0% 479.719 0,2% 64.433,77 0,8% 7,4
Brasil 5.570 100,0% 204.482.459 100,0% 8.502.803,10 100,0% 24,0
A pior situação está presente nas cidades em que há menos de um trabalhador de nível
superior para cada 1.000 habitantes, melhorando quando essa relação apresentar mais
do que 1 trabalhador. A incidência dos municípios nas melhores situações (31,3%) tem a
maior concentração na faixa de 1 até 2 trabalhadores de nível superior para 1.000
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
habitantes (22,6%). As piores situações (68,7%), tem 19,9% dos municípios abaixo da
média nacional.
Dentre os que possuem ensino fundamental, assim como na análise da gestão municipal,
na gestão estadual a maior incidência está localizada na região norte (23%) e a menor
na região sudeste (12,4%). O maior percentual de trabalhadores com ensino médio está
no Centro-Oeste (52,5%) e o menor no Sul (19,7%). Quanto aos trabalhadores que têm
ensino superior a região sudeste apresenta a maior incidência (73,9%) e a menor está
localizada na região Centro-Oeste (30,1%).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Dentre os que possuem ensino fundamental a maior incidência está localizada na região
norte (21%) e a menor na região sudeste (14,3%). Já entre aqueles do ensino médio o
maior percentual está no Nordeste (42,3%) e o menor no centro-oeste (8%).
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Dos trabalhadores que têm ensino superior a maioria está na região sudeste (35,2%) e a
minoria na região norte (7,1%). No país o predomínio do nível médio alcança 13,3%, com
maior incidência na região norte onde ocupa 25,1%. O maior predomínio do nível
superior ocorre somente na região sul.
T ABELA 127 - R ELAÇÃO HABITANTES / TRABALHADOR DE ENSINO SUPE RIOR NO ÓRGÃO MUNICIPAL
GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL POR REGIÕES . C ENSO SUAS-2014. SNAS/MDS. BRASIL. 2015.
REGIÃO
TRAB
ENSINO SU-
PERIOR
POPULAÇÃO
ESTIMADA
(2010)
RELAÇÃO
HAB/TRAB
NS
206
Região Centro- 7.861 15.442.232 0,5
Oeste
Região Nordeste 29.926 56.560.081 0,5
Região Norte 6.490 17.504.446 0,4
Região Sudeste 32.168 85.745.520 0,4
Região Sul 14.872 29.230.180 0,5
Brasil 91.317 204.482.459 0,4
A tensão entre avanços e retrocessos na área de Gestão do trabalho merece maior
reflexão, pois a condição dos trabalhadores do SUAS não está desvinculada às questões e
dilemas da classe trabalhadora brasileira. Note-se a redução na formalização da área
entre 2012 e 2014 (de 9 para 7), sendo que em de 4 (Mato Grosso do Sul, Bahia, Acre e
Amapá), passaram a ter a Gestão do trabalho como divisão administrativa no órgão
gestor, mas, seis unidades da federação per- deram a formalização, em 2014: Goiás,
Distrito Federal, Paraíba, Roraima, Pará e Rio Grande do Sul. Ou seja, 20 de 27 órgãos
gestores da assistência social ainda não constituíram formalmente a Gestão do Trabalho.
1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sergipe
Alagoas
Amapá
Goiás
Minas Gerais
Tocantins
Bahia
Pernambuco
São Paulo
Piauí
Pará
Acre
Rio de Janeiro
Mato Grosso do Sul
Santa Catarina
Roraima
Distrito Federal
Rondônia
Maranhão
Ceará
Paraíba
Amazonas
Paraná
Mato Grosso
Espírito Santo
Com relação aos trabalhadores que operam na gestão estadual direta da assistência
social, o CENSOSUAS 2014 permite identificar no país 64,4% do total na categoria estável
(somando estatutários e celetistas) e 35,6% não estáveis (considerando somente
comissionados e outros vínculos). Paralelamente, as regiões Nordeste e Norte agregam
quase a metade dos trabalhadores da assistência social (44,9%). Pernambuco e Ceará
sozinhos concentram, por sua vez, 24,6% do total. Os estados com menor proporção são
Rio Grande do Sul (0,3%), Rio Grande do Norte (0,4%) e Rio de Janeiro (0,5%). 207
Assim como na gestão municipal, na gestão estadual também foi aplicada a análise do
predomínio que adotou como critério de estabilidade a somatória dos servidores que
têm vínculos empregatícios como estatutários e celetistas sobre a somatória de servidores
comissionados e outros vínculos, estabelecendo os padrões de incidência de
trabalhadores estáveis nos órgãos públicos de gestão.
Pernambuco 1.479 10,8 627 42,4 0 0,0 364 24,6 488 33,0 627 42,4 852 57,6
NORDESTE 6.044 44,1 2.540 42,0 1.333 22,1 844 14,0 1.327 22,0 3.873 64,1 2171 35,9
Roraima 944 6,9 580 61,4 0 0,0 254 26,9 110 11,7 580 61,4 364 38,6
Acre 387 2,8 216 55,8 56 14,5 65 16,8 50 12,9 272 70,3 115 29,7
Tocantins 737 5,4 402 54,5 0 0,0 174 23,6 161 21,8 402 54,5 335 45,5
Pará 601 4,4 553 92,0 0 0,0 48 8,0 0 0,0 553 92,0 48 8,0
Amapá 544 4,0 324 59,6 0 0,0 62 11,4 158 29,0 324 59,6 220 40,4
Amazonas 860 6,3 229 26,6 474 55,1 157 18,3 0 0,0 703 81,7 157 18,3
Rondônia 146 1,1 35 24,0 0 0,0 111 76,0 0 0,0 35 24,0 111 76,0
NORTE 4.219 30,8 2.339 55,4 530 12,6 871 20,6 479 11,4 2.869 68,0 1350 32,0
Rio de Janeiro 64 0,5 14 21,9 0 0,0 36 56,3 14 21,9 14 21,9 50 78,1
Espírito Santo 96 0,7 19 19,8 0 0,0 68 70,8 9 9,4 19 19,8 77 80,2
Minas Gerais 241 1,8 172 71,4 0 0,0 43 17,8 26 10,8 172 71,4 69 28,6
São Paulo 789 5,8 489 62,0 0 0,0 300 38,0 0 0,0 489 62,0 300 38,0
SUDESTE 1.190 8,7 694 58,3 0 0,0 447 37,6 49 4,1 694 58,3 496 41,7
Paraná 257 1,9 158 61,5 0 0,0 99 38,5 0 0,0 158 61,5 99 38,5
Rio Grande do Sul 38 0,3 6 15,8 2 5,3 1 2,6 29 76,3 8 21,1 30 78,9
Santa Catarina 146 1,1 122 83,6 0 0,0 20 13,7 4 2,7 122 83,6 24 16,4
SUL 441 3,2 286 64,9 2 0,5 120 27,2 33 7,5 288 65,3 153 34,7
BRASIL 13.713 100,0 6.816 49,7 2.012 14,7 2.959 21,6 1.926 14,0 8.828 64,4 4885 35,6
Obs. O Distrito Federal não responde o questionário da Gestão Estadual.
50
57,9 57,9
54,5
48,8 47,0
42,4
208
24,0 23,4 21,9
21,1 19,8
25
0
Sergipe
Minas Gerais
Alagoas
Amapá
Tocantins
Goiás
Pará
Santa Catarina
São Paulo
Acre
Bahia
Piauí
Pernambuco
Rio de Janeiro
Mato Grosso do Sul
Roraima
Rondônia
Espírito Santo
Ceará
Amazonas
Maranhão
Paraíba
Mato Grosso
Paraná
209
11,3% 12,0%
10,2%
8,8%
9,0%
6,5%
6,1%
5,4% 5,6% 6,0%
4,9%
4,6% 4,7%
3,9%
3,2% 3,3%
2,8%
2,3% 2,5% 2,5% 3,0%
2,0% 2,1%
1,7%
1,4% 1,4%
0,7% 0,8%
0,3% 0,4% 0,4%
0,0%
RR AP AC DF RO AM TO SE MS MT AL PI ES RN SC PB GO PA RS MA PE PR CE RJ BA MG SP
212
CONSIDERAÇÕES FINAIS
anos de serviços, que esgotaram sua força de trabalho sem acesso a qualquer direito
trabalhista, pois, só ao final de 2015 o trabalho doméstico vem sendo formalizado e gerando
as devidas garantias. Mas, aquelas mulheres, após tanto tempo, em trabalhos pesados
registram problemas crônicos de saúde, que não são considerados como deficiências pela
perícia médica do INSS, embora lhes crie entraves à obtenção de uma fonte de renda. Há
ainda manifestações de desproteções sociais não computadas no CAD. Único e pelos sistemas
de vigilância socioassistencial de que se dispõe.3
Há muito, ainda, para construir no SUAS e um dos pontos sensíveis nessa construção exige a
clareza da distância entre os pontos que unificam o SUAS no território nacional, e os outros 213
pontos que dispersam seus objetivos. Isto não significa a opção pela homogeneidade, mas o
entendimento de que o respeito e a coerência com as diferenças são pontos presentes na
unidade SUAS. Após 10 anos, temos vivência e maturidade para coletivamente reafirmar
convicções quanto ao âmbito do Sistema Público, brasileiro, republicano, de direitos de
proteção social.
3
Essas informações têm por base pesquisa de Rodrigo Vaz apresentada em dissertação de mestrado sob o título:
Acessibilidade restritiva à Proteção Social não contributiva: Um estudo sobre a invisibilidade da Demanda pelo
Benefício de Prestação Continuada.PEPGS- SO/PUCSP. 2014.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
Em 10 anos foram instalados, no Brasil, mais de 8 mil CRAS e quase 2.500 CREAS, que são
as duas unidades marcos referenciais do SUAS e da política de proteção social não
contributiva. A luta por esse resultado, embora diferenciado quando observado
comparativamente entre entes federativos municipais, tem como enfrentamento uma das
questões mais candentes nos meios urbanos brasileiros. Os assentamentos populacionais
não contam com espaços para serviços coletivos, quanto mais precarizado é o território de
moradia, menos territórios legais e livres existem para a ação do Estado. E diminuta ou
inexistente é a oferta de imóveis ou de espaços legalmente construídos para que sejam
alugados pelo poder público.
Cabe ao Estado brasileiro se fazer presente com atenções e escuta aos brasileiros desde
os lugares onde vivem. É em ambiente não sedentário e, sobretudo, relacional, marcado
pelo reconhecimento social de que se constituiu a seguridade social, pela certeza de
poder contar com garantias de uma proteção social distributiva, gestada por um
sistema único construído por meio de relações federativas.
Ocorre, no Brasil, que os processos de proteção social pela previdência social ou pela
assistência social são submetidos a regimes múltiplos que mantêm desigualdade entre
eles mesmos. No caso da assistência social, os regimes de benefícios são regidos por
formas variadas de critérios de acesso, de concessão e de valor do benefício. Provedor e
dependente têm trato diverso, entre o BPC e outros benefícios, e, no próprio BPC, o
regime de acesso e concessão é diverso entre idosos e deficientes.
A assistência social como benemerência pública e/ou privada, opera de forma pontual a
indivíduos nos campos de saúde, educação, habitação, segurança alimentar, entre
outras atenções. Sob esse entendimento a assistência social não é uma política social,
pelo contrário, é uma forma de ação social despida de garantias, de obrigações ou de
direitos, plena de moralismo, disciplina e gratidão, que fragmenta a sociedade em
indivíduos e não possui compromisso ou responsabilidade com isonomia de acesso ou
oferta de resposta aos brasileiros que estão na mesma situação. Portanto, os sem renda
nesse entendimento, devem receber atenções paralelas, em todas as áreas, e, não deve 215
ser mantida com eles relação de igualdade com os demais brasileiros.
O que se pode esperar da proteção social? “Em uma sociedade de mercado, a resposta
mais comum é: ter renda para resolver situações em que alguém se sinta fragilizado. A
expectativa imediata imputada é a de poder pagar/comprar condições que levem à
superação da fragilidade. Portanto, ter renda para consumir bens, serviços, cuidados e
terapias”.4 Essa referência de proteção social é típica dos sistemas de cunho monetarista,
onde a agenda pública-estatal se mistura aos imperativos do mercado com a
supremacia do segundo sobre o primeiro. Após 10 anos, o SUAS tem sua presença
expandida a todo o território brasileiro; são pouquíssimos os entes gestores federativos
municipais que não contam na divisão interna com uma unidade, direcionada à gestão
da política de assistência social. Poucos são os municípios, concentrados em alguns
estados, que não materializaram até o final da década a unidade de entrada do SUAS,
que, em 2015, alcançam a 8.088 CRAS Centros de Referência de Assistência Social. Este
4
SPOSATI, Aldaíza. Desafios do sistema de proteção social. In Stuchi, Paula & Paz. Carolina Gabas, Renato
Francisco dos Santos & Rosangela Dias Oliveira da Assistência Social e Filantropia: cenários contemporâneos.
São Paulo: Veras, 2012.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
texto resultante de estudos sobre a presença da assistência social no país, sua unidade e
diversidade, busca trazer elementos referenciais sobre o SUAS que temos em cada estado
brasileiro, não só do ponto de vista da gestão estadual do SUAS, mas da configuração
que o SUAS já obteve em cada cidade no Brasil e delas agregadas pelas grandes regiões.
A especificidade do assentamento da população em um município é ponto de partida
desta análise, por possibilitar o exame da coerência entre a distribuição da rede de
atenções socioassistenciais providas pelo SUAS, face às características sociohistóricas,
culturais e geográfico-ambientais da ocupação do território municipal pelos seus
habitantes. A história dos lugares é parte da história das pessoas que vivem nos lugares,
e vice-versa, e como tal, é parte de suas vidas, de suas vivências de proteção e de
desproteção social. Entende-se que esse ponto de partida possibilita a aproximação com
os princípios e diretrizes fundantes do SUAS, e apoia o debate a partir do
reconhecimento das diversidades e desigualdades sociais, que se manifestam com
nuances e particularidades em nossas cidades, estados e regiões.
Avançar o SUAS nos próximos 10 anos é, ao mesmo tempo, um arranque de todos, mas
sobretudo, para todos, o que demanda a particularização da proteção social 216
distributiva de assistência social, para que incorpore as diferenças das características dos
lugares onde vive a população, a partir de elementos que tenham significados, para
além dos portes populacionais estabelecidos pela PNAS/2004; entende-se que devam ser
revistos para gerar maior aproximação com a diversidade das características das
cidades brasileiras e seus traços de ruralidades e de urbanização.
Avaliar o SUAS que está em construção coletiva, nos últimos 10 anos, significa esclarecer
o que já se implantou em cada cidade e em cada estado, para que permita que as
atenções da política expressas em serviços e benefícios socioassistenciais possam ser
considerados como condições reconhecidas que o cidadão pode contar com.
É preciso ter atenção ao fato de que se está avaliando um sistema em construção, pois,
isto, implica em incluir o tempo de construção, isto é, as demandas de tempo exigidas
pelos processos reais, que seguramente reduzem o ritmo das vontades individuais ou
grupais que se dedicam a tal construção. Há 10 anos foi iniciada a construção do Edifício
SUAS, era 2005. Passados 10 anos ele se espraia por todo o país, chegando às suas
fronteiras, como a exemplo dos povos indígenas da tríplice fronteira da Amazônia. O
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
A chamada deste novo momento, pautada no Suas que temos, para o Suas que
queremos, sublinha a importância do tipo de pergunta que se vai fazer sobre o que 217
temos. Pois nem sempre o que temos é o que desejamos que tenha continuidade.
Reconhecer onde está o SUAS não significa necessariamente que já se chegou ao ponto
desejado. Ao perguntar onde está o SUAS já estamos indiretamente indicando um tanto
do que se quer com o SUAS.
Elaborar um balanço sobre o que o SUAS já alcançou pode conter várias respostas, por
exemplo, quantos brasileiros alcançam essa política, quantas famílias brasileiras
alcançam essa política, em que situações procuram essa política? Pode-se afirmar que,
em 2015, se sabe responder a essas questões, mesmo que o seja de modo não completo,
mas com certeza, com maior facilidade do que em 2005.
Nessa resposta, a dianteira é tomada pelos dados dos benefícios sociais. A transferência
em auxílios e benefícios é uma forma tradicional de proteção social pela transferência
bens materiais e monetários. Os benefícios cresceram significativamente na década
chegando a conjuntos populacionais nunca antes abordados, como por exemplo, os
indígenas nos limites do Brasil com Colômbia e Peru. A expansão dos serviços
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
É preciso lembrar que, até 2002, a área da Assistência Social consistia em um conjunto
de ações pontuais, fragmentadas e desarticuladas reduzidas a programas e projetos 218
implantados de forma pulverizada no país, com baixa cobertura e com elevada
fragilidade institucional e financiamento incerto e descontinuado, prejudicando o
atendimento da população. O atraso no repasse de recursos era constante, tendo em
vista que a modalidade convenial era a única forma de transferência adotada na
época. Isso quer dizer que o acesso a recursos públicos federais se dava por meio de
“pleitos” individualizados e sob a discricionariedade do governante.
REFERÊNCIAS
BITOUN, Jan. Tipologia das cidades brasileiras e políticas territoriais: pistas para reflexão. In: Bitoun, Jan;
Miranda, Lívia. (Org.). Desenvolvimento e cidades no Brasil. Contribuições para o debate sobre as políticas
territoriais. 1ed. RECIFE: FASE: OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, 2009, v. 1, p. 17-44.
BITOUN, Jan et al. As Ruralidades brasileiras e os desafios para o planejamento urbano e regional. Anais do XVI
ENANPUR, Belo Horizonte, 2015.
SPOSATI, Aldaíza. Modelo brasileiro de proteção social não contributiva: concepções fundantes. In: Concepção e
gestão da proteção social não contributiva no Brasil. -- Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, UNESCO, 2009. P. 13-56.
SPOSATI, Aldaiza. Desafios do Sistema de Proteção Social. In Stuchi, C., Paula, R. & Paz R., Assistência Social e
Filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo.Veras.2012.
VAZ, Rodrigo. Acessibilidade Restritiva à Proteção Social não Contributiva: Um Estudo sobre a Invisibilidade da
Demanda pelo Benefício de Prestação Continuada. Dissertação de Mestrado defendia no Programa de Estudos
Pós Graduados em Serviço Social da PUCSP. 2014.
219
Documentos Oficiais.
BRASIL, Censo SUAS 2014. Secretaria Nacional de Assistência Social. Ministério de Desenvolvimento Social.
Brasília: Governo Federal, 2015.
BRASIL, Perfil de Informações Básicas Municipais - MUNIC 2005. Ministério de Desenvolvimento Social,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Brasília,
2006.
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Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Brasília,
2010.
BRASIL, Perfil de Informações Básicas Municipais - MUNIC 2013. Ministério de Desenvolvimento Social,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Brasília,
2024.
BRASIL, Perfil dos Estados Brasileiros - ESTADIC. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto
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BRASIL, Norma Operacional Básica – NOB/SUAS 2012. Secretaria Nacional de Assistência Social, Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Brasília: dezembro de 2012.
BRASIL. Orientações técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Secretaria Nacional de
Assistência Social. Ministério do Desenvolvimento Social. Brasília: Governo Federal, 2009.
Gestão Organizacional, Vigilância Socioassistencial e Trabalho em uma década de gestão
do SUAS- 2005 – 2015.
BRASIL. Capacita SUAS. Caderno 1-Assistência Social: Política de Direitos à Seguridade Social. SPOSATI, A.,
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Brasília: Governo Federal, 2013
BRASIL. Capacita SUAS Caderno 3 -Vigilância Socioassistencial: Garantia do Caráter Público da Política de
Assistência Social. KOGA, D., ARREGUI, C., CEDEPE/PUCSP. Secretaria Nacional de Assistência Social. Ministério
do Desenvolvimento Social. Brasília: Governo Federal, 2013.
BRASIL. Sistema Único de Assistência Social. Norma Operacional Básica – NOB/SUAS. Secretaria Nacional de
Assistência Social. Ministério do Desenvolvimento Social Brasília: Governo Federal, 2005.
220