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a obras sem previsão de publicação no Brasil, tendo como único
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as quais se dedicaram a esta tradução, abdicando de seu tempo
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autorais, conforme a estabelece a legislação brasileira.
The Seduction
Volume 01
Roxy Sloane

The Seduction Vol. 01 – Lançado


The Seduction Vol. 02 – Lançado
The Seduction Vol. 03 – Lançamento
The Seduction Vol. 04 – Revisão Final
The Seduction Vol. 4.5 – Revisão Final
Índice
Sinopse

Capitulo Um

Capitulo Dois

Capitulo Três

Capitulo Quadro

Capitulo Cinco

Capitulo Seis

Capitulo Sete

Capitulo Oito

Capitulo Nove

Capitulo Dez

Capitulo Onze

Capitulo Doze

Capitulo Treze

Capitulo Quatorze

Capitulo Quinze

Capitulo Dezesseis
Sinopse

A nova série explosiva continua...

Eu pensei que ele iria me proteger.

Eu acreditei em suas belas mentiras.

Eu queria lhe dar tudo - e estava disposta a pagar


o preço.

Agora tudo mudou.

Ele pode ser o Sedutor, mas eu vou ser a única a


levar o prêmio final:

Seu coração.
Capitulo 01
Keely

A limusine atravessa suavemente pelo verde


exuberante ao norte de Nova York. Olho pela janela, para o
céu brilhante e o cenário desconhecido faz o nó de pânico no
meu peito ficar mais apertado. Apenas algumas semanas
atrás, eu era apenas uma garota normal. Uma assistente
jurídica sobrecarregada em um escritório de advocacia em
Los Angeles, lutando para sobreviver e tornar real meu sonho
de me tornar uma grande advogada. Então, tudo mudou.

Meu cliente, Charles Ashcroft, morreu de repente,


me nomeando a única herdeira de seu meio-bilhão de
dólares. Seus filhos adotados tentaram lutar contra isso,
alegando que eu o manipulei e seduzi para mudar seu
testamento, mas, em seguida, um teste de DNA revelou a
verdade: eu era sua filha. Minha pretensão era legítima.

Os bens são meus.

Agora vou me encontrar com todos eles, pela


primeira vez desde as revelações. A mansão de Ashcroft fica
algumas horas fora da cidade. Eles se ofereceram para enviar
um helicóptero para mim, mas os bilhetes de avião de
primeira classe eram vertiginosamente suficientes. Passei
todo o voo em um estado de terror, perguntando-me o que
diabos me esperava.

Agora, saímos da estrada principal, e paramos em


frente a um enorme portão de ferro.

Oh Deus.

"Estamos aqui," sussurro, quando as portas se


abrem. Ashcroft Manor, a extensa propriedade que meu
falecido pai chamava de lar. Nunca cheguei a conhecê-lo, mas
agora talvez eu aprenda mais sobre quem ele realmente era.

Aperto a mão do homem ao meu lado. Vaughn.


Sexy, misterioso – e a única pessoa no mundo em quem eu
posso confiar agora. Ele se ofereceu para vir, e enfrentar os
Ashcrofts junto comigo. Aceitei na hora sua oferta, com medo
de entrar na cova do leão sozinha. Brent Ashcroft, o filho
mais velho, havia tentado me demitir e deserdar. Eu duvido
que o teste de DNA vá impedi-lo por muito tempo.

Vaughn aperta minha mão. "Relaxe," ele me pede,


"Você vai ficar bem. Eu estou aqui."

"Mas olhe para isso," olho para fora da janela


enquanto caminhamos pelo longo e sinuoso caminho. A
mansão aparece na distância à beira de um lago: quatro
andares de arenito, brilhando no sol do verão. É enorme,
como algo de um filme. "Isso não pode ser meu."

"Eu lhe disse para relaxar." Vaughn solta minha


mão, movendo a dele para minha perna. Ele puxa minha saia
para cima, e desliza os dedos profundamente entre as minhas
coxas.

Olho para ele ofegando. Ele está olhando para mim


com olhos entreabertos, e com aquele sorriso decidido e
dominante em seu rosto.

"Eu me pergunto," ele brinca, "se você consegue


gozar antes de chegar à porta da frente."

Engulo a seco. A casa está a apenas um quilômetro


de distância. "Vaughn," eu respiro, mas ele me silencia com
um olhar.

"Isso não foi uma pergunta," ele rosna. "Quero a


sua doce boceta pulsando ao redor da minha língua nos
próximos trinta segundos. Nós não vamos sair desta limusine
até você gozar."

Em um movimento rápido, ele puxa as minhas


pernas para cima em direção a ele, e então eu caio de volta
no assento quando ele enterra o rosto entre as minhas coxas.

Oh Deus.

"Olhe para você, jorrando de tão molhada." Vaughn


sorri. Ele me lambe ferozmente através de minha calcinha, já
encharcada, molhada de desejo. "E faz apenas uma hora
desde que eu transei com você no avião."

Ele cutuca meu clitóris com o nariz. "Você quer?",


Ele murmura. "Você quer a minha língua lambendo sua
deliciosa boceta?"
Eu gemo. Como ele faz isso comigo? "Sim," eu
suspiro. "Por favor."

Ele puxa o tecido de lado e enterra sua língua


profundamente dentro de meu canal dolorido.

Deixo escapar um grito abafado, arqueando contra


sua boca má. Oh merda! Enfio meu punho na boca para não
gritar, consciente do motorista a poucos metros de distância
de nós atrás da tela de privacidade.

Vaughn não se importa com ninguém além de


mim. Ele não se importou no voo até aqui: ele me inclinou
sobre a pia do banheiro na cabine da primeira classe e enfiou
fundo dentro de mim até que eu pensei que fosse morrer de
prazer. Agora, meu corpo dói de prazer mais uma vez
enquanto ele me fode com a língua, fazendo-a entrar e sair
em um ritmo implacável que me deixa louca, me arremessado
ao clímax. Aperto a parte de trás de sua cabeça, tentando
trazê-lo mais profundo, contraindo loucamente contra o seu
rosto. Ele entende e então começa a lamber meu clitóris,
fazendo círculos deliciosos, mais e mais rápido, ao mesmo
tempo em que enfia dois dedos profundamente dentro de
minha umidade, acelerando.

"Vaughn!", eu choramingo, o prazer me


atravessando. O carro está diminuindo a velocidade,
aproximando-se da casa principal, mas eu estou muito longe.
Eu forço para baixo me esfregando sobre seus dedos, perto de
perder a cabeça, mergulhando densamente. "Oh Deus,
Vaughn, por favor!"
Ele rosna contra mim, um ruído de risos, curvando
seus dedos para o alto. Ele me fode profundamente, me
lambendo em uma voraz orgia de sensações. O carro para no
momento em que perco todo o controle, toda a decência
enquanto ele fecha a boca em volta do meu clitóris e me
chupa, ferozmente. Gozo com um grito, voltando em meu
assento com tanta força que bato a cabeça contra a porta do
carro, enquanto as ondas de prazer me atravessam.

"Boa menina."

Vaughn tira os dedos de dentro de mim, e depois


os desliza em minha boca, dizendo o que tenho que fazer
apenas com os olhos. Eu chupo, sem fôlego, sentindo o
orgasmo lentamente diminuir. "Agora se recomponha," ele me
diz sorrindo. "Você parece ter gozado seus miolos na parte de
trás da limusine."

Ele veste o casaco, abrindo a porta e saindo como


se nada tivesse acontecido.

Eu me engasgo com o ar, puxando rapidamente


minha saia para baixo e alisando meu cabelo. Caramba. Eu
queria chegar calma e serena, pronta para enfrentar o desafio
pela frente.

Em vez disso, eu posso sentir a marca de seus


dedos dentro de mim, meu corpo ainda querendo mais.

Mas você não está mais nervosa, uma voz maliciosa


ressaltou. Você está muito excitada para se importar.
Respirando fundo, deslizo pelo banco e saio do
carro. Lá fora, percebo que a casa ainda é maior do que
parecia antes, elevando-se em minha frente, em uma sombra
intimidante.

Vaughn está esperando, então eu pego sua mão e


faço o meu caminho até os degraus da frente. "Devemos bater
na porta?" Eu sussurro, olhando ao redor. Eles sabiam que
eu estava chegando, mas o lugar é como uma fortaleza:
quieto e silencioso.

Antes que ele possa responder, ouço o som de uma


chave girando. As enormes portas se abrem.

"Keely." É Brent, o filho adotivo mais velho de


Ashcroft. Ele está vestindo um terno de grife, com o cabelo
penteado para trás, e um sorriso bajulador em seu rosto.
"Você chegou. Como foi a viagem?"

"Muito boa, obrigada."

Vaughn ficou totalmente paralisado ao meu lado,


então soltei seus dedos e me aproximei para apertar a mão
estendida de Brent. "Obrigada por me receber," digo a ele sem
jeito. "Eu sei que isso deve ser estranho para você, mas
espero que possamos encontrar uma maneira de nos darmos
bem."

"É claro." Brent estreita os olhos, me encarando. E


se vira.

"Desculpa," digo rapidamente. "Eu não te


apresentei. Este é o meu amigo..."
"Eu sei." Brent me interrompe com um sorriso
maroto. "Vaughn, meu amigo, é bom ver você de novo."

O quê?

Viro-me para Vaughn, confusa. Como eles se


conhecem?
Capitulo 02
Vaughn

Que porra é essa?

É ele. O filho da puta presunçoso que me contratou


para seduzir Keely. De pé na porta com um sorriso de merda
naquele rosto. Brent Ashcroft.

Rival de Keely pelos milhões Ashcroft. Seu maior


inimigo.

Minha maior ameaça.

"Como tem passado?" Brent sorri para mim. Eu


tenho que cerrar os punhos para não esmagar sua cara de
merda.

Keely olha entre nós, com os olhos arregalados em


confusão. "Eu não estou entendendo..." ela sussurra.

"Nós nos conhecemos em algum evento de


caridade, certo?", finjo que estou apenas o reconhecendo.
"Desculpe, cara, tantos rostos nessas coisas."

"Certo." Brent me dá um olhar, como se tivesse


entendido a dica. "Foi um tempo atrás."
"Ah,‖ sinto Keely relaxar ao meu lado. "Que
coincidência estranha!"

"Mundo pequeno," eu rosno.

De jeito nenhum isso é uma coincidência.

Brent fica de lado, e Keely entra. "Uau," ela


sussurra, olhando para os tetos abobadados do grande átrio.
Os pisos são todos em azulejo preto e branco e enormes
pinturas a óleo, e uma enorme escadaria que leva até o
primeiro andar.

"Albert irá mostrar-lhe a sua suíte." Brent estala os


dedos bruscamente, e um senhor de cabelo branco em um
terno se apressa. Ele pega as malas, mas eu o impeço. O cara
deve estar perto dos oitenta anos.

"Eu cuido disso." Digo, facilmente colocando as


malas em meu ombro.

"Fiquem a vontade," Brent nos diz, ainda com um


maldito olhar presunçoso. "O jantar é às oito e meia. Nada de
especial, apenas a família. Use o que quiser."

"Vejo você mais tarde." Keely lhe dá um sorriso


nervoso. Posso afirmar que ela está intimidada, e que esse
olhar em seu rosto só aumenta à medida em Albert nos leva
até o primeiro andar, por um longo corredor forrado com
tapetes persas. Finalmente, ele empurra a porta dupla no
final do corredor.

"A suíte Cerulean," ele anuncia.


Despejo nossas malas no tapete grosso. O quarto é
enorme, cheio de moveis antigos e uma cama de dossel épica.
Esculpida em madeira, um dossel clássico... Passo a mão
sobre as estacas e testo sua resistência.

Sim, elas vão resistir enquanto eu fodo sua doce


bunda submissa com ela se debatendo, amarrada e com os
olhos vendados.

"Isso está do seu agrado?" Albert pergunta


educadamente.

"Sim, muito obrigada." Keely sorri.

Ele balança a cabeça, e sai do cômodo, fechando as


portas.

"Você pode acreditar neste lugar?" Keely exclama.


Ela vai até a janela, olhando para a vista de gramados e
fontes e - sim, um maldito lago. "Parece um conto de fadas.
Isso não pode ser meu."

"Mas é." Faço uma pausa. "Deixei minha carteira


no carro," eu minto. "Volto já."

Ela acena com a cabeça, e começa a desfazer as


malas. Volto lá embaixo, minha mente agitada.

Brent maldito Ashcroft. Foi este o seu plano o


tempo todo? Keely disse algo sobre uma cláusula de
moralidade. Ela iria ficar completamente deserdada com
qualquer evidência de que fez algo de errado.

A arma secreta de Brent sou eu? É por isso que ele


me contratou para transar com ela?
E por que eu deveria me importar?

Você está aqui para arruiná-la também, lembra?

Como se eu pudesse esquecer. Ashcroft destruiu a


minha família. Levou meu pai ao suicídio. Eu jurei que teria a
minha vingança, mas o desgraçado morreu antes que eu
pudesse fazê-lo sofrer. Agora, eu vou destruir o seu legado,
tijolo por fodido tijolo, nem que seja a última coisa que eu
faça.

Keely é sua filha. Sua única herdeira. A chave para


a minha escura vingança. Mas só se ela não descobrir a
verdade sobre quem eu sou.

"Tenho que dizer, estou surpreso em vê-lo aqui."

Dou meia volta. Brent está encostado na parede do


hall de entrada. Não tem mais aquele sorriso falso no rosto.
Agora ele está olhando para mim com desconfiança e raiva.

"Pensei que quando você cancelou nosso acordo,


significava que tinha falhado."

"Eu nunca falho," eu revido. "Apenas não quero


fazer negócios com um merda como você."

Brent estreita os olhos. "Eu me pergunto o que


Keely pensa sobre o nosso negócio."

Eu diminuo a distância entre nós em poucos


passos. "Você não diga uma maldita palavra para ela."
"Ou o quê?" Brent sorri, e desta vez eu não
respondo. Eu pego as lapelas do seu terno supervalorizado e
bato-o contra a parede.

"Eu não acho que você me ouviu,‖ eu rosno, minha


voz como aço. Eu torço o colarinho, cortando seu suprimento
de ar. "Se você valoriza a vida que tem, vai manter a porra da
sua boca fechada sobre mim, entendeu?"

Brent não diz uma palavra, seus estão olhos


esbugalhados, então o bato na parede novamente. Ele deixa
escapar um grito.

"Sim! Entendo!"

"Ótimo".

Solto-o e ele cai no chão, ofegante.

"E eu estou te avisando," eu acrescento. "Não


brinque com Keely. Ela é minha. Se machucá-la, você me
machuca. E você não quer problemas comigo."

Deixo-o lá, e volto para cima, para Keely. Estou


firmemente enrolado como um maldito vício, mas apenas a
visão de sua silhueta na janela me faz parar.

Porra, ela é linda.

Ela se vira para mim, sorrindo. "Encontrou?"

"O quê? Ah, sim, a minha carteira. Sob o assento."


Eu bato a porta atrás de mim. A cena com Brent me aturdiu,
lembrando-me do quanto está em jogo aqui.

E o quanto você está envolvido com Keely.


Ignoro os sussurros na minha cabeça. Estou no
controle aqui. Estou sempre no controle.

Keely se agacha para descompactar sua mala. "O


que você acha que eu devo vestir para o jantar? Ele disse que
é casual, mas..."

"Largue isso."

Meu tom de voz é normal, mas Keely congela


imediatamente. Ela olha para cima, os olhos queimando em
excitação.

Isso mesmo, querida. Você sabe o que está por vir.

Aproximo-me, o sangue correndo para o meu pau.


Droga, essa garota me deixa duro só de pensar em estar
dentro dela. Aquelas coxas cremosas, os seios suculentos.

Aquela deliciosa boceta molhada.

Meu pau estremece ansioso para mergulhar na sua


doce boceta. Eu quero jogá-la na cama e enfia-lo nela até que
ela grite muito, botando a porra da casa abaixo.

Mas, primeiro, quero que ela implore.

"Tire suas roupas. Fique de joelhos. Mãos atrás das


costas," eu ordeno.

Ela me dá um sorriso perverso, e faz o que peço


sem uma palavra de protesto. Obedientemente tirando a
calça jeans e a camisa. Jogando-as no chão. Assumindo sua
posição, seus seios nus se projetam, com mamilos apertados
implorando por uma chupada.
Puta merda.

Abro minhas calças e me acaricio, estou duro como


uma maldita pedra. Keely encara minha mão, lambendo os
lábios. Ela sabe o que tenho para ela, vinte e três centímetros
latejantes, e caramba, ela está molhada e pronta para mim.

"Você sabe, todo esse tempo, eu tenho


negligenciado essa doce boquinha sua," murmuro, parando
em frente seu corpo ajoelhado. "Eu lambi sua boceta, enfiei
meu pau em você até você não conseguir ficar em pé, mas
esses lábios... Eles parecem que precisam de uma boa fodida.
Você gostaria disso?"

"Sim, Vaughn." Keely concorda com a cabeça. Ela


ainda está olhando para mim com aquele sorriso provocante,
como se fosse ela quem comandasse o show.

Não por muito tempo, querida.

"Você quer meu pau deslizando no fundo da sua


garganta," digo a ela, rosnando. "Você quer que eu encha sua
boca, você precisa de cada maldito centímetro meu."

Ela suspira trêmula. "Deus, sim."

"Você está molhada novamente." Vejo o seu corpo,


seu peito subindo e descendo freneticamente. "Vá em frente,
sinta."

Keely desliza a mão entre suas pernas. Seus olhos


se fecham por um momento enquanto sente, porra, eu sei o
quanto escorregadia sua doce boceta deve estar.
"Prove," eu ordeno. "Lamba tudo, baby. Diga-me
seu gosto."

Ela tira os dedos e leva-os até os lábios. Ela ainda


está autoconsciente, e precisa desviar o olhar enquanto
afunda os dedos entre os lábios e chupa.

"Então?", eu rosno, meu pau dolorido para estar


ali. Em sua boceta apertada ou enterrada naquela boca
quente.

"Eu tenho gosto... Eu tenho gosto de sexo," ela


sussurra com as bochechas vermelhas.

"Ainda não, querida," eu sorrio. "Ainda não está na


hora. Você tem que esperar até que eu te coma por uma hora
e quando estiver esfolada e dolorida, você não poderá
acreditar que ainda estará molhada. Espere até que eu enfie
meus dedos naquele pequeno rabo apertado, e meu pau
enfiado tão profundamente em sua boceta, que pensará que
morrerá dessa sensação."

Keely suspira. Seus olhos estão desfocados agora,


sua respiração acelerada.

"Quando o meu gozo derramar para fora de você,


você estará pingando em nossos sucos. Isso é o gosto do sexo,
baby, e você pode apostar que eu vou te fazer beber cada
gota."

"Eu quero isso," ela sussurra, os olhos vidrados de


luxúria. "Deixe-me te provar agora."
"Qual é a palavra mágica?", pergunto me
aproximando.

"Por favor", ela pede, com a voz trêmula. "Vaughn,


por favor!"

Enfio meu pau no fundo de sua boca, até chegar à


garganta.

Keely geme, vibrando contra o meu eixo. Caralho,


assim mesmo baby. Ela sabe como eu gosto, sabe a maneira
de trabalhar, lambendo e agitando a língua sobre mim
enquanto empurro profundamente e ferozmente em seu
abismo molhado.

Ela muda de posição, levantando as mãos para


agarrar minha bunda, mas eu não posso reclamar, não
quando lhe dá poder para deslizar os lábios para cima e para
baixo em meu eixo, sua pequena boca apertada me aspirando
com chupadas precisas.

Caramba, sua boca é um milagre.

Ela diminui, segurando minhas bolas, me


acariciando. Eu gemo. Deus sim. Bem ali. Eu posso sentir a
tensão crescer, o tremor em minha raiz enquanto agarro seus
cabelos em meu punho e empurro com mais força. Porra, eu
poderia me perder aqui, no calor úmido de seus lábios e os
pequenos gemidos ansiosos que ela cantarola em mim.

Ela adora isso, avidamente sugando cada


centímetro de mim, e porra, isso só me deixa mais duro,
fazendo com que eu empurre mais profundamente. Estou à
beira de um precipício, porra, mergulhando de todas as
formas, tão profundo que eu posso sentir os sulcos na parte
de trás de sua garganta, batendo contra a minha cabeça a
cada estocada.

É fodidamente intenso. Estou vendo vermelho aqui,


meu corpo apertado, minhas bolas prestes a explodir. E então
ela olha para mim, com os olhos arregalados e luxuriosos
enquanto a cabeça continua balançando. Vejo meu pau
deslizar todo o caminho para dentro de sua doce boca, dentro
e fora, e foda-se, ela não desvia o olhar. Seu olhar permanece
travado em mim, então eu vejo o desejo desesperado do seu
corpo, e o quanto ela quer isso. O quanto ela precisa de cada
centímetro meu, me engolindo profundamente, voraz, assim
mesmo, enquanto eu a como ferozmente e implacável. Ela
pega tudo, gemendo, os seios saltando com a força dos meus
impulsos.

Eu aperto seu cabelo e empurro uma última vez


quando meu clímax rasga através de mim. Eu grito,
desencadeando uma torrente de esperma quente que
escorrega pela sua boca, pingando sobre as mamas dela
enquanto eu me perco com o forte orgasmo. Keely suga para
me secar, lambendo até a última gota, enquanto eu enfrento
a onda de prazer, meu coração martelando como uma
debandada em meus ouvidos.

Ela cai para trás, me liberando. Seu cabelo está


bagunçado, seus lábios estão brilhantes com minha porra.
Ela suspira por ar, linda pra caralho.
Tão fodidamente minha.

Sinto um corte frio pela minha névoa de luxúria.


Eu disse a Brent para ficar longe dela, mas a verdade é que
ele não é sua maior ameaça.

Eu sou.

Mas se ela pode me deixar assim, tão fodidamente


louco que não consigo ver direito, então como vou puxar o
gatilho quando chegar a hora?

Como vou destruí-la, quando ela é a única que eu


quero?
Capitulo 03
Keely

Olho para Vaughn, meu coração acelerado,


enquanto o vejo com a respiração ofegante. Seu gozo está
pegajoso no meu peito e estômago, mas eu não me importo.
Eu amo o olhar em seu rosto quando ele goza. Não há nada
como isso, esse sentimento de poder – apagando Ashcroft,
Brent... Tudo, menos eu e ele, bem aqui.

Posso estar de joelhos, mas eu sou a única que o


leva para fora de sua mente.

"Droga, Keely." Ele balança a cabeça, agarrando a


mesa para se equilibrar. "Como diabos você faz isso comigo?"

"Eu só segui suas ordens, senhor," respondo com


um sorriso. Fico de pé, uma deliciosa dor entre minhas coxas
nuas, meus seios duros e macios. Deus, fazê-lo gozar me
excita loucamente.

"Não preciso nem perguntar se você está pronta."


Vaughn sorri, sua fachada controlada retorna. "Eu aposto
que você vai gritar na hora que eu afundar meu pau nessa
boceta apertada."

Deus sim.
"Venha aqui." Ele acena com um sorriso malicioso
no rosto. Eu dou um passo ansioso até ele, então olho para o
relógio na parede. Oito e quinze. Merda.

"Eu tenho que tomar banho," digo a ele, em pânico.


"E estar pronta para o jantar."

Vaughn lambe os lábios. "Quem disse que não


podemos fazer as duas coisas?"

Ele caminha em direção ao banheiro, me puxando


atrás dele. É mais um espaço enorme, todo em mármore
branco e uma enorme ducha – mais do que suficiente para
dois.

Vaughn liga a torneira e retira o resto de suas


roupas. Senhor, ele já está duro novamente, projetando-se
em uma haste grossa contra seu estômago.

Ele me empurra para dentro, contra a parede. Meu


pulso acelera.

"Mãos acima da cabeça," ele murmura, pegando


uma garrafa de sabonete liquido. "Vamos limpar você, menina
suja".

Tremo quando as mãos de Vaughn me


massageiam, ensaboando meus seios e circulando meus
mamilos até que eles ficam apertados e doloridos. Ele me toca
em todos os lugares, mergulhando entre as minhas pernas
para lavar a minha entrada escorregadia, passeando pela
minha fenda.
Estou tão apertada que juro que eu poderia
quebrar à menor pressão.

"Eu quero te foder por horas," Vaughn sorri, "Mas


isso vai ter que esperar. Agora, você tem dez segundos. "

O quê?

Vaughn desliza as mãos em volta da minha bunda


e me levanta, envolvendo minhas pernas em volta de sua
cintura. Seu pau cutuca meu clitóris, e eu gemo.

"Dez segundos, baby, isso é tudo." Ele brinca,


pressionando novamente, afundando apenas um centímetro
dentro de mim.

Porra, isso é bom.

"Então é melhor você gozar para mim agora, ou não


vai gozar de jeito nenhum." Vaughn segura meu queixo com
uma das mãos, com os olhos brilhando de desafio. "Acha que
está pronta para o desafio, baby?"

Concordo com a cabeça, o coração disparado.

"Dez," Vaughn enfia seu pau em mim, tão forte que


eu bato de volta contra a parede do chuveiro. Oh Jesus, ele é
tão grande, tão grande, porra, me dividindo aberta com seu
espesso pau faminto. Mas eu não tenho tempo para senti-lo
antes que ele se retire e enfie o pau em mim novamente.

"Nove, oito, sete..." ele murmura no meu ouvido a


cada estocada.
Ele soa provocador, mas eu sei que ele está falando
sério. Porra, se eu não gozar agora, ele vai parar, ele vai me
deixar assim.

Aproximo-me mais dele, me esfregando para


encontrar sua próxima estocada.

Beliscando meu mamilo, Vaughn me dá um sorriso


perverso. "Você está correndo contra o tempo, baby."

Eu respondo com um gemido.

Seis, cinco...

Vaughn empurra mais profundo, esfregando os


quadris em mim, fazendo meu clitóris explodir com o atrito.

"Quatro," Vaughn inclina a cabeça, fechando a


boca ao redor do meu mamilo. "Três," ele morde, enviando
um tremor delicioso pelo meu corpo enquanto seu pênis
mergulha em mim novamente.

Oh Deus, estou tão perto.

"Dois..."

Quando penso que não vou conseguir a tempo, eu


pressiono em cima dele, tentando aproveitar cada centímetro
de seu magnífico pau, empurrando para encontrar meu doce
local, onde meus nervos ficam a flor da pele, onde só ele pode
alcançar. Meus seios saltam, ele suga o mamilo mais forte.

Sim. Sim. Porra!

Um.
Vaughn mergulha em mim de novo, me deixando
mais perto, mais perto, e então ele tira. Não! Eu aperto em
torno dele, prendendo-o dentro de mim, desesperadamente
girando em seu pênis, mais e mais até que a pressão contra o
meu clitóris é forte e eu gozo com um grito.

Vaughn me estabelece em minhas pernas trêmulas


e recuadas. Ele respira fundo e então suspira.

Merda, eu percebo. Sem camisinha.

"Estou tomando pílula," eu digo a ele rapidamente.


"E eu estou limpa." Faço uma pausa. "E você...‖

"Estou limpo," Vaughn responde, antes que eu


possa terminar.

Alívio toma conta de mim. "Então está tudo bem."

Vaughn faz uma pausa, me olhando com uma


expressão de agonia no rosto. Ele segura meu rosto,
surpreendentemente carinhoso. "Não está tudo bem," ele diz,
colocando sua testa contra a minha. "Deus, Keely, você nem
imagina."

Antes que eu possa perguntar o que ele quer dizer,


ele se afasta. O olhar suave se foi, substituído por seu
familiar olhar controlador. "É melhor se secar," ele me diz.
"Precisamos descer agora."

***
Eu me visto em tempo duplamente rápido. Brent
disse que era casual, então coloco uma saia lisa e um top,
amarro meu cabelo úmido para trás em um coque trançado.
Mas quando Vaughn e eu descemos para o salão, encontro
Brent nos esperando com uma sala cheia de estranhos.

Paro mortificada na porta.

"Aqui estão eles," Brent me dá um sorriso vitorioso.


"Nós estávamos esperando vocês. Pensei ter lhe dito que era
às oito horas."

"Não," gaguejo: "Você disse..."

Mas Brent me interrompe, voltando-se para os


convidados. "Keely, eu gostaria que você conhecesse Chad
Hargroves, Alistair Carson e Dick Whitford." Brent aponta
para eles, um de cada vez, fazendo charme. "Eles
representam os fundos especulativos que possuem grandes
participações nas indústrias Ashcroft."

O quê? Oh merda.

"É um prazer conhecê-la." Os homens apertam a


minha mão. Eles são idênticos, pança de meia-idade e cortes
de cabelo caros, e eu me esforço para lembrar quem é quem.

"Sentimos muito pela sua perda," Chad acrescenta


em um sotaque sulista. "Mas, como você pode imaginar, nós
temos preocupações sobre a mudança na liderança à frente
da empresa."

Brent interrompe. "Eu sugeri que jantássemos


todos juntos para que eles possam falar com você
pessoalmente. Tenho certeza de que uma vez que você lhes
disser seus planos para a empresa, eles ficarão mais
tranquilos."

Eu olho em pânico. Meus planos para a empresa?


Eu ainda não tive a oportunidade de ler a lista completa das
subsidiárias Ashcroft, e muito menos compreender as
informações básicas dos negócios. Como eu vou tranquilizá-
los sobre qualquer coisa?

Então vejo o sorriso presunçoso de Brent e tudo


fica claro. Este foi o seu plano, me emboscar com os
investidores importantes e me deixar parecendo uma tola.

Desgraçado.

"Então nos diga Keely," um dos homens, Dick, eu


acho, olha para mim com expectativa. "Como é que você
propõe manter a quota de mercado para o próximo
trimestre?"

"Você vai considerar a mudança de trabalho no


exterior?" Alistair acrescenta. "Eu estou esperando que você
seja mais aberta para as perspectivas do que o seu pai.
Estamos deixando de competir com os mercados emergentes
em todos os níveis."

Minha cabeça gira. "Eu...‖, começo inutilmente.

Então sinto uma mão calmante no meu braço.


"Senhores," Vaughn fala, parecendo se divertir. "É um pouco
cedo para a Inquisição Espanhola. Meu pai me disse para
nunca falar de negócios sem uma bebida na mão."
Os homens riem. "Seu pai teve a ideia certa," Chad
concorda. "Que tal, Brent?"

"É claro." Brent força um sorriso. "Albert!"

Eles se voltam para pedir bebidas. Vaughn inclina


a cabeça para sussurrar no meu ouvido. "Relaxe," ele me
pede.

"Mas o que vou dizer a eles?", sussurro de volta,


ainda em pânico.

"Basta manter o bate-papo e lembra-los de que a


estrutura de gestão ainda está inalterada. Eles querem saber
se há uma mão firme no comando, isso é tudo."

Respiro fundo me preparando enquanto outro


membro da equipe sai para sussurrar no ouvido de Brent.

"O jantar está servido," ele anuncia. "Keely, depois


de você."

Eu encontro o seu olhar e em seguida, caminho


calmamente para as portas principais. Ele acha que pode
brincar comigo, pois não sabe de nada.

"Oh, Keely?", escuto sua voz, ele está rindo. "É a


outra porta."

Esta noite vai ser longa.

***
Tomamos nossos lugares na enorme sala de jantar.
Cortinas de seda azul varrem os pisos de madeira polida, e a
placa de mármore da mesa de jantar pode acomodar vinte
pessoas facilmente. Os funcionários serviram os aperitivos,
uma salada extravagante disposta em enormes placas com
molho marinado. Parece deliciosa, mas meu estômago está
dando nós.

Olho em volta, tentando controlar meus nervos.


Brent está na cabeceira da mesa, com seus irmãos de ambos
os lados. Riley se espreguiça, parecendo relaxado, mas
Isabelle tem uma expressão entediada. Ela toma um gole de
champanhe, linda e refinada, com o cabelo penteado para
trás, um par de brincos de diamante na orelha e um vestido
de seda chique.

Eu sabia que deveria ter usado vestido.

Estou sentada do outro lado da mesa, com Vaughn


ao meu lado direito, e um dos investidores na minha frente.
Pego minha salada, não dando sequer uma única mordida
quando Brent começou a falar.

"Então, agora que todos temos alguma bebida em


nossas taças, é hora de ouvir você, Keely." Ele cruza as mãos,
com um olhar severo. "Eu devo lhe dizer que estamos
considerando uma oferta para aquisição das Indústrias
Ashcroft. Esperamos que você seja capaz de convencer esses
senhores de colocar a sua fé, e milhões de dólares, na sua
liderança."
"Eu tenho que dizer que estamos preocupados,"
Chad concorda. "Ashcroft foi a vida e alma da empresa, e
agora que ele se foi, todos nós temos dúvidas sobre o futuro.
O que você pode nos dizer para nos deixar à vontade?"

Preparo-me. "Nada,"

Ele olha, chocado. Os outros homens abaixam seus


garfos. "Nada?"

"No entanto," acrescento com firmeza. "Eu vou ser


honesta com vocês. Eu poderia sentar aqui e dizer que tenho
tudo sob controle, mas isso seria uma mentira. Faz poucos
dias que o testamento foi verificado e todos nós sabemos que
as Indústrias Ashcroft é uma empresa em expansão. Vai levar
algum tempo até que eu me reúna com todos e entenda como
tudo funciona. Mas você pode ter certeza, eu não vou tomar
qualquer decisão precipitada."

Chad parece pensativo. "Eu aprecio sua


honestidade, mocinha."

"Honestidade não muda o fato de que Keely não


entende nada sobre o negócio," Brent interrompe. "Eu odeio
admitir isso, mas eu não quero enganar nenhum de vocês.
Ela não foi para Harvard e Wharton como eu," ele acrescenta
com um sorriso presunçoso.

"Posso não ter um MBA extravagante, mas Ashcroft


também não tinha quando ele construiu esta empresa,"
respondo. "Olha, eu herdei o título de CEO e a maioria das
ações, mas eu não sou a empresa – os trabalhadores são. A
gestão do trabalho das pessoas da fábrica, isso sim fez das
Indústrias Ashcroft a empresa que é hoje, e todos ainda estão
trabalhando lá."

Olho em volta da mesa, fazendo contato visual com


todos os investidores. "Eu não posso impedi-los de retirar
seus investimentos e acabar com a sociedade agora, mas isso
seria um erro. Dê-me uma chance para mostrar que a
empresa está em boas mãos. Ashcroft se foi, mas deixou para
trás um legado forte – e que eu vou fazer de tudo para
proteger."

Falo a ultima frase olhando diretamente para


Brent. Ele pode tentar me intimidar e manipular os
investidores, mas eu acabei de chegar, e eu não vou embora
sem ao menos lutar.

Os investidores entreolham-se então Chad limpa a


garganta dando um sorriso. "Isso é exatamente o que
estávamos esperando ouvir. Não temos nenhuma pressa para
fazer qualquer julgamento, então você assume seu lugar, e
vamos falar mais sobre isso. Bem-vinda à empresa, Keely."

Ele levanta o copo, e os outros acompanham o


brinde.

Deixo escapar um suspiro de alívio. Vaughn aperta


minha mão por baixo da mesa, dando-me um sorriso. Eu
consegui. Não é o tiro final, mas pelo menos consegui algum
tempo.
Capitulo 04
Vaughn

Depois do jantar, Keely estava tão exausta que


apagou imediatamente, mas eu não consigo dormir. Saio da
cama e ando pelo quarto, cheio de raiva e confuso.

Ela parece tão calma, deitada ali ao luar. Tão


inocente – mesmo sabendo que na verdade ela tem uma
mente deliciosamente suja.

Quero protegê-la. Preciso dizer que ela é minha.

A luxúria toma conta de mim, estou insaciável


apesar do fato de ter gozado duas vezes nas últimas horas.
Aproximo-me da cama, retiro as cobertas. Seu corpo
esparramado em seu lado da cama, os seios deliciosos se
sobressaem no ar, sua pele mal coberta por sua camisola de
seda.

Estendo a mão e acaricio seus cabelos. Ela dá um


suspiro ofegante, sorrindo em seu sono.

Que porra você está fazendo? Observando-a dormir


como um maldito maricas? Controla-se!
Tiro minha mão de cima dela e saio do quarto. A
casa está escura e silenciosa enquanto vagueio pelos
corredores xingando Brent, e Keely, e até mesmo o bastardo
do Ashcroft, por me colocarem nessa situação.

A segurança que ela tem em mim está me


enlouquecendo. Digo a mim mesmo que tudo isso é parte do
meu plano, para ganhar sua confiança e depois destruí-la,
mas apenas um olhar provocante daqueles olhos castanhos1
grandes e porra, eu não quero nada mais do que me enfiar
profundamente dentro dela e fazê-la gritar meu nome.

Preciso dominá-la, provar que ainda estou no


controle. Mas de alguma forma, mesmo quando ela está de
joelhos, eu estou à sua mercê. Mesmo quando estou
mergulhado em sua boceta molhada, observando seus olhos
revirarem, ouvindo-a gritar enquanto goza, ainda sinto que
ela é a única a dar as ordens.

Porra!

Chego ao fim de outro corredor quando vejo uma


luz vindo de trás de uma porta aberta. Aproximo-me,
empurrando-a até abrir para encontrar algum tipo de
biblioteca, ou escritório – tomado com livros e uma mesa
velha pesada. Brent está vasculhando as gavetas. Ele
congela, olhando para cima com uma expressão de culpa
quando entro no quarto.

"Oh, é você." Ele faz uma carranca, batendo a


gaveta fechada.
1 No primeiro livro da série a autora se referiu aos olhos da Kelly como sendo azuis, no entanto, nos demais
livros consta como se os olhos dela fossem castanhos.
"À procura de algo?"

"Só fazendo uma limpeza nesse lugar." Brent coloca


alguns papéis em uma caixa.

Levanto uma sobrancelha. "Às duas da manhã?"

Brent não responde. Ele olha para mim, pensativo


por um momento, depois sorri. "Você sabe, eu acho que nós
começamos com o pé errado."

"Ah, é?", eu sorrio.

"Você e eu, nós poderíamos ser úteis um para o


outro." Brent vai para o bar no canto. "Você quer uma
bebida?"

Faço uma pausa, em seguida, tomo o uísque que


ele oferece. Tudo sobre esse cara me dá arrepios, mas eu
quero saber o que ele tem na manga para Keely.

"Veja, eu não consegui descobrir por que você me


sacaneou e cancelou nosso acordo. Mas é a herança, certo?"
Brent pergunta com seu conhecido olhar malicioso. "Você
descobriu o quanto ela vale, e pensou que deveria tentar um
pedaço maior do bolo. Trabalho inteligente.‖ Ele balança a
cabeça. "Eu gosto de homens que pensam grande.‖

E eu gosto de um homem que fecha a boca e para


de falar besteira, mas me forço a lhe dar um sorriso sem
graça.

"Talvez eu esteja atrás do dinheiro. Porque você se


importa?"
"Eu posso ajudar," diz Brent. "Eu prometo que não
vou dizer nada sobre o nosso pequeno plano... Se você me
ajudar em troca."

Agora estamos chegando a algum lugar.

"O que você quer?", eu pergunto.

"A empresa. Não tudo,‖ ele acrescenta


rapidamente. "Ela pode ficar com algumas partes, uma parte
dos lucros. Inferno, eu a deixo ficar com o resto da herança.
Mas eu quero o controle das ações."

Lentamente tomo um gole de uísque. "Digamos que


eu te ajude a assumir o controle, o que você vai fazer com
isso?"

O rosto de Brent se transforma com um sorriso de


desprezo. "O que deveria ter sido feito há muito tempo. Meu
pai era sentimental. Ele deixou seu coração ser seduzido por
noções de lealdade, e fazer a coisa certa. Nossos lucros
podem ser o dobro se mudarmos a nossa maneira de fazer
negócios. Movimentando os negócios no exterior, cortando as
pensões dos trabalhadores e os salários."

"Trabalho escravo,‖ eu traduzo. "Para que se


importar com os trabalhadores.‖

"Deixando o mercado livre para decidir custos e


padrões," Brent me corrige. "Ou você é sentimental como
ele?"

Eu endureço. "Eu não sou como seu pai," eu


cuspo.
"Bom. Então, nós temos um novo acordo? Eu vou
manter o seu segredo, e você vai fazer Keely se contentar com
as minhas propostas." Brent estende a mão tremula para
mim.

Eu ignoro, engolindo de volta o resto da minha


bebida. Coloco a taça na mesa, e me viro para sair.

"Faça a merda que quiser,‖ digo a ele. "Mas eu acho


que você está subestimando Keely. Você a viu no jantar."

"Três idiotas que não conseguem distinguir a


floresta das árvores." Brent faz uma careta. "Eu gostaria de
vê-la fazer aquilo na frente de uma reunião de acionistas com
centenas de eleitores irritados."

"Talvez. Mas eu não contaria com a saída dela


ainda."

Eu o deixo no escritório e volto para o nosso


quarto. Mas a cada passo, uma voz irritada me repreende.

Por que diabos você está a defendendo? O plano de


Brent é exatamente o que você queria.

Eu quero destruir o legado de Ashcroft, e levar a


empresa à falência é uma das maneiras de fazê-lo... Eu não
tenho nenhuma dúvida de que com Brent no comando, as
Indústrias Ashcroft iriam desmoronar em meses – ou tornar-
se tão detestada que seus acionistas iriam pular do barco
fazendo os lucros despencarem.

Mas Keely quer salvá-la. E, Deus me ajude, mas eu


vou ajudá-la a tentar.
Por enquanto, pelo menos.

Digo a mim mesmo que é a jogada mais inteligente.


Veja como as coisas funcionam: veja onde as fichas caem, e
decida se Brent é tão idiota quanto aparece. Enquanto eu
ficar ao lado de Keely, eu estou bem onde preciso estar,
pronto para atacar quando a oportunidade chegar.

E se isso significa que eu poderei devorar seu corpo


deslumbrante neste meio tempo, reivindicando cada
centímetro seu até que ela esteja marcada com o meu toque,
de joelhos, implorando pelo meu pau?

Bom, está tudo bem para mim também.


Capitulo 05
Keely

A cama está vazia quando eu acordo. Vaughn


deixou um bilhete rabiscado sobre o travesseiro.

Fui correr

Coloco-o para baixo lentamente e respiro contente


com o momento sozinha. Ter Vaughn comigo 24 horas por
dia, 07 dias por semana é uma experiência avassaladora,
especialmente com a intensa química sexual queimando
entre nós. Parte de mim está feliz por ter seu auxílio e sinto
que não estou sozinha nessa, mas parte de mim precisa de
um momento para colocar a cabeça no lugar e me concentrar
na enorme tarefa à minha frente, sem as distrações
tentadoras de Vaughn.

Hoje estou indo para a cidade para visitar a sede


da Indústria Ashcroft e encontrar a principal equipe de
gestão. Visto-me com cuidado, em uma saia lápis social e
blusa transparente sob medida. É a roupa mais apropriada
que eu tenho, mas ainda assim, quando olho no espelho,
sinto que eles verão através de mim em um instante.
O que você está fazendo? Minhas dúvidas
emergem. Brent estava certo. Você nunca estudou
administração em sua vida antes. Como você pode comandar
uma grande empresa?

Esforço-me para manter a calma e lembro o que


disse aos investidores ontem à noite. Eu não tenho que
administrá-la: só preciso encontrar as pessoas certas e
confiar que elas continuarão com o seu bom trabalho.

Ashcroft confiou seu legado a mim e eu não posso


decepcioná-lo.

Tenho um tempo antes que o carro me busque e


meu estômago está dando nós. Eu mal toquei no jantar
ontem à noite, estava mais ocupada em me manter calma
durante o interrogatório, então desço em direção à cozinha.

Eu não tive a chance de explorar a casa ontem, e


agora tomo meu tempo, demorando-me nos longos
corredores, espreitando por uma série interminável de
grandes quartos. A decoração é tradicional, cheia de
antiguidades e pesadas cortinas de brocado. Pergunto-me se
elas são relíquias como essa pulseira que Ashcroft tentou me
dar: a história de uma família que eu nunca soube que
existia.

Percebo o quão pouco sei sobre Ashcroft e sua vida.


Até recentemente ele era apenas um cliente excêntrico para
mim. Eu ouvia suas histórias e me divertia com elas, mas não
registrava os detalhes. Sinto um aperto no peito pela
oportunidade perdida em conhecê-lo.
Agora, é tarde demais.

Depois de perambular pela casa por um tempo


encontro a cozinha: um enorme espaço, acolhedor, com
azulejos amarelos brilhantes e uma grande mesa com bolos e
sucos frescos. Faço o caminho mais curto para o prato de
bolinhos quando vejo Isabelle encolhida, meio escondida no
canto. Ela está vestida em um roupão de seda, bebendo café
em uma pequena xícara de porcelana.

"Oi." Paro, meio sem jeito. "Como você está?"

Isabelle me encara friamente. Sem maquiagem e


roupas da moda ela parece mais jovem, quase vulnerável.
Mas a expressão de gelo ainda está fixa em seu belo rosto.
"Bem, obrigada," ela responde educadamente. "Você dormiu
bem?"

"Sim, muito bem." Eu hesito novamente, em


seguida, tomo um assento com ela à mesa e começo a encher
um prato. "Isso parece incrível. Você fez isso?"

Isabelle estreita seus lábios, se divertindo. "Não, o


cozinheiro coloca-o na parte da manhã. Eu não sei por quê.
Brent nunca come e Riley já foi."

"Foi para onde?" Pergunto com curiosidade.

Ela encolhe os ombros. "Eu nunca sei. Ele faz suas


próprias coisas. Nosso pai era o único que tomava um
verdadeiro café da manhã."

Isabelle olha para baixo e eu vejo a tristeza em


seus olhos. Os irmãos Ashcroft podem não ser parentes de
sangue, mas eram seus filhos também, eles passaram a
maior parte de suas vidas com Ashcroft.

"Eu não tive a chance de dizer, mas eu realmente


sinto muito por sua perda,‖ digo a ela em voz baixa. "Eu não
o conhecia muito bem, mas poderia dizer que ele era um
grande homem."

Isabelle parece surpresa. "Ele era," diz ela,


carinhosamente. "Não há ninguém como ele no mundo."

Sentamos em silêncio por um momento e sinto


uma onda de simpatia por esta menina. Eu sou filha única e
sempre quis irmãos. Percebo, pela primeira vez, que Isabelle,
Riley, e mesmo Brent estão ligados a mim agora. Eu não sou
tão ingênua para pensar que vamos nos unir da noite para o
dia, mas talvez, com o tempo...

"O que você está fazendo?" A voz de Brent ruge


através dos meus pensamentos. Eu congelo com um muffin a
meio caminho da boca, antes de perceber que a raiva é
dirigida a Isabelle.

"Nada", diz ela rapidamente, olhando para baixo.


"Apenas, ela chegou..."

"Nós conversamos sobre isso," Brent sibila. "E aqui


está você, agindo pelas minhas costas."

Isabelle parece desmoronar na minha frente. "Eu


sei, eu sinto muito." Ela parece nervosa, levantando-se e
correndo para a porta.
"Nós estávamos tomando café da manhã," digo
confusa com a raiva de Brent.

Ele estreita os olhos em minha direção. "O carro


está aqui," diz ele bruscamente. "Você está pronta? Você tem
uma agenda lotada. Não pode se atrasar."

"É claro." Pego meu prato e um copo de suco. Eu


posso comer no carro. "Foi bom falar com você, Isabelle,"
acrescento ao passar por ela.

Ela olha para o chão, os ombros tensos, e


obedientemente aguarda Brent sair antes de segui-lo para
fora.

Estranho.

***

Eu não tenho tempo para pensar sobre a cena


estranha com Brent e Isabelle por muito tempo. Assim que
entro na limusine, mando uma mensagem rápida para
Vaughn me encontrar mais tarde e, em seguida, mergulho no
primeiro de uma dúzia de relatórios espessos das Indústrias
Ashcroft. Eu o leio o mais rápido que posso a caminho de
Nova York, mas no momento em que nos aproximamos do
arranha-céu imponente em Midtown, ainda mal consigo
entender como funciona a empresa.
"Por aqui, senhorita Ashcroft." Uma secretária
alegre me cumprimenta no lobby, passando pela segurança
até um elevador de vidro.

"É Fawes. Meu nome," acrescento sem jeito. "Eu


nunca fui uma Ashcroft."

"É claro." A secretária tira um palm pilot2, e eu juro


que ela está enviando um memorando sobre o meu nome
enquanto conversamos. "Todo mundo está animado para
conhecê-la."

Acho que ela está exagerando um pouco, mas


quando as portas do elevador se abrem no trigésimo quinto
andar, vejo que ela não mentiu. As pessoas estão alinhadas
no corredor para me cumprimentar, um borrão de rostos
apertando a minha mão e me dando boas-vindas à empresa.

"Obrigada," murmuro, a minha cabeça já girando.


"É muito bom conhecê-los também."

"Somos como uma grande família aqui," explica a


secretária. "Se Ashcroft confiou em você para tomar as
rédeas, então isso significa que estamos todos felizes em tê-
la."

Nem todo mundo.

Conforme fazemos o nosso caminho pelo escritório,


percebo algumas pessoas parando de repente, franzindo a
testa na minha direção. Lembro-me que Brent tem feito parte

2 Personal digital assistants - assistente pessoal digital, ou 1 2 (PDAs , handhelds), ou palmtop, é um


computador de dimensões reduzidas (cerca de A6), dotado de grande capacidade computacional, cumprindo
as funções de agenda e sistema informático de escritório elementar, com possibilidade de interconexão com
um computador pessoal e uma rede informática sem fios — Wi-Fi — para acesso a e-mail e internet.
da empresa há anos, e provavelmente construiu seu próprio
público fiel também. Não importa o que a secretária diz, eu
tenho certeza que existem muitas pessoas à espera de uma
falha minha.

Eu ainda não sei em quem posso confiar.

"Eu vou te deixar com Cameron McCullogh."

Estou parada em um escritório impressionante,


decorado com vidros modernos, mobília cromada e uma vista
deslumbrante da cidade.

"É um prazer conhecê-la, Keely."

Eu me viro. Um belo homem nos seus trinta anos


se levanta de trás da mesa e vem apertar minha mão.

"Sr..." Minha mente já está em branco, mas o


homem apenas lança um sorriso fácil.

"Chame-me de Cam. Eu era o segundo em


comando na Ashcroft. Você conheceu todos lá fora?"

"Sim." Confirmo com a cabeça. "Mas não posso


prometer que me lembrarei de todos os nomes..."

Cam ri. "Não se preocupe com isso. Tudo isso é


muita coisa para assimilar, mas você tem todo o tempo do
mundo para nos conhecer. Cynthie?‖, ele se vira para a
secretária. "Segure minhas ligações pelo resto da tarde.
Tenho certeza de que Keely tem muitas perguntas para
começarmos a nos entender."
Cynthie balança a cabeça e se retira, fechando a
porta atrás dela.

"Sente-se." Cam gesticula para o sofá perto das


janelas. "Posso pegar uma bebida, um chá gelado? Vinte anos
nos Estados Unidos e eu ainda não estou acostumado com
isso," acrescenta com um sorriso. "Até onde eu sei, o chá deve
ser bebido bem quente com leite e açúcar."

"Não, obrigada, eu estou bem." Eu sento, relaxando


um pouco. Há algo nos olhos azuis sorridentes de Cam e o
fraco sotaque escocês que me deixam à vontade. "Eu sinto
muito que você tenha que passar por tudo isso. Eu sei que
você deve estar ocupado."

"Bobagem," Cam insiste. "Eu estou aqui para


ajudá-la com tudo o que você precisar."

"Bem," eu começo, tirando meu bloco de notas e


uma caneta. "Talvez você possa começar pelo início, com as
diferentes filias de Ashcroft?"

***

Três horas e duas xícaras de chá 'de verdade' mais


tarde, e já estou com dor de cabeça. Apesar de Cam
pacientemente me falar da organização e das operações do
dia-a-dia, nós ainda nem começamos a tocar no negócio real
da empresa.
"E os investidores?" Pergunto, fechando meu bloco
de notas por um momento e alongando minha mão de
escrever. "Brent diz que há uma oferta pública de aquisição,
outra empresa que quer comprar o negócio. Você acha que eu
deveria considerá-la?"

Cam se inclina para trás. "É certamente uma


opção. O preço das ações caiu desde que Ashcroft morreu, e
esta seria uma maneira de você se desobrigar do fardo. Mas
esta empresa tentou lançar uma oferta pública de aquisição
antes," ele acrescenta: "E Ashcroft as recusou todas às vezes.
É um fundo de garantia, um verdadeiro Cloak and Dagger3.
Nós nem sequer sabemos quem está por trás do dinheiro."

"Mas e sobre o preço das ações?", eu pergunto.


"Eles dizem que estão em queda."

Cam me dá um sorriso tranquilizador. "Os preços


das ações oscilam o tempo todo. As coisas vão estabilizar,
uma vez que eles percebam que os negócios estão como de
costume."

"Eu só não sei se vou prejudicar mais do que


ajudar,‖ suspiro, olhando ao redor. Não é apenas este
escritório, mas as instalações das fábricas e escritórios em
todo o país. Milhares de pessoas cujos empregos dependem
de mim agora.

Cam continua sorrindo. "Você tem tempo. Nós não


precisamos tomar quaisquer grandes decisões de imediato.

3 Cloak and Dagger (br.: O grande segredo) é um filme estadunidense de 1946 dos gêneros "Guerra" e
"Espionagem", dirigido por Fritz Lang.
Eu tenho as coisas sob controle aqui no QG, então apenas se
instale, tenha uma ideia das coisas, veja como isso vai ser."

Respiro, aliviada. "OK, soa como um plano."

"Eu mantive sua programação para esta semana


bastante leve", Cam continua, verificando seu tablet. "Nós
vamos ter reuniões com todos os chefes de departamento,
assim você pode saber como eles estão conduzindo as coisas.
E desde que o baile foi cancelado..."

"O baile?" Eu pergunto.

"Ah, você não sabia?" Cam pausa. "Todos os anos a


empresa oferece um baile para angariar fundos para uma
instituição de caridade. Evento de gala, nós geralmente
levantamos cerca de meio milhão de dólares para as boas
causas. Era o projeto de estimação de Ashcroft," ele
acrescenta com um sorriso.

"Mas você disse que ele foi cancelado?"

Cam limpa a garganta. "Brent disse que não seria


apropriado neste ano, já que Ashcroft acabou de falecer..."

Sinto um lampejo de raiva. Típico de Brent,


ignorando as pessoas com necessidades. Ele tinha sido o
único a se apressar na leitura do testamento, não se
importando com as doações de caridade que Ashcroft tinha
deixado.

"Quando isso foi cancelado?", eu pergunto. "É tarde


demais para mudar os planos de novo?"
Cam parece pensativo. "Isso não deve ser um
problema. Nós o realizamos no mesmo lugar todos os anos e
eu tenho certeza que os fornecedores e os funcionários ainda
estão disponíveis."

"Então ligue para eles,‖ eu decido. "O baile vai


acontecer, em memória de Ashcroft. É o que ele queria."

"E Brent?"

Estreito meus olhos. "Dane-se Brent. Ele não é o


responsável aqui. Eu sou."

Cam olha para mim, irrompendo lentamente em


um sorriso. "Eu posso ver porque Ashcroft escolheu você," diz
ele com uma risada. "Você vai deixá-lo orgulhoso."
Capitulo 06
Vaughn

Encontro-me com Keely na cidade, na sede das


Indústrias Ashcroft. Quero ver o que o velho construiu com
sua vida de traição, e quando chego lá, é tudo o que eu
esperava: uma sólida evidência de malditas mentiras e
decepções. Não há nenhuma menção ao meu pai, ou tudo a
que ele sacrificou para a construção da empresa. O panfleto
brilhante na área de espera nem mesmo diz que ele começou
este lugar a partir do nada com Ashcroft, é tudo sobre
vanglorificação e ostentação sobre o próprio bastardo.

Ele apagou o meu pai da história tão


completamente que é como se ele nunca tivesse existido.

Eu ando ao redor, impaciente. As reuniões de Keely


têm demorado muito tempo, e apesar de algum assistente
correr para me oferecer uma bebida a cada cinco minutos, eu
não quero passar mais um minuto aqui do que o necessário.

Não há nenhum motivo para espreitar por aí e


conhecer o lugar, quando em breve, eu vou ver tudo
destruído.
Finalmente, as portas no final do corredor se
abrem. Keely sai, rindo com um cara ao lado dela, um sujeito
alto, de terno.

Que porra é essa?

Eu fico tenso, vendo a forma como ele se inclina


para murmurar algo em seu ouvido. Ela sorri para ele e ele
descansa a mão em seu braço por um momento.

O ciúmes toma conta de mim.

Avanço para eles. Keely se vira, vendo-me.


"Vaughn!" Ela sorri. "Este é Cam McCullough. Ele era o
segundo em comando de Ashcroft, então ele está explicando
tudo para mim."

Encontro os olhos de Cam, encarando-o. Vá pra


puta que pariu, digo-lhe, sem palavras, mas o cara não vacila,
apenas estende a mão para mim.

"Prazer em conhecê-lo," diz ele. "E Keely, eu vou vê-


la amanhã, bem cedo."

Ela ri. "Eu vou estar aqui, mas vou precisar de algo
mais forte do que chá."

"Tudo o que você precisar, estou ao seu serviço."


Cam a cumprimenta.

Aposto que ele está. Assisto o seu olhar se mover


sobre o corpo dela, os globos redondos sobre seu traseiro
grande e firme debaixo de sua saia, e isso me faz querer
arrebentá-lo.
"Você está pronta para ir?" Pergunto à Keely,
lutando para manter a calma.

"Eu sou toda sua." Ela sorri, colocando a mão no


meu braço. Encaro Cam pelo meu ombro conforme andamos.

Ouviu isso, companheiro? Olhe o quanto você


quiser. Ela é minha.

"Você se importa se nós fizermos algumas


compras?" Keely pergunta quando a porta do elevador se
fecha.

Eu a agarro imediatamente contra a parede e a


beijo com força. Enfio minha língua profundamente em sua
boca e sinto seu corpo relaxando contra mim.

Isso mesmo, tente pensar em outro cara, quando


tudo que você quer é o meu pau enterrado em você até a
porra das bolas.

As portas se abrem. Eu liberto-a e ela tropeça,


perdendo o equilíbrio. Pego seu braço e guio-a para fora.
"Você acabou com suas reuniões?" Eu exijo saber, querendo
dar o fora de lá.

Ela pisca, ainda nervosa. "Por hoje, mas eu preciso


de algumas coisas enquanto estamos na cidade. Vou precisar
de todos os tipos de roupas novas para essas reuniões. Isso
aqui não será aceitável," ela suspira, olhando para baixo.
"Sem contar os vestidos de cocktail e um vestido para o baile
que a empresa está oferecendo neste fim de semana..."

"Um baile?" Pergunto, mal ouvindo.


"Para a caridade. Ashcroft o oferece todos os
anos..."

À medida que pegamos um táxi até a Quinta


Avenida, Keely fala sobre o santo mártir que o velho Ashcroft
era. Eu fico inexpressivo, ainda abalado pelo meu ataque de
ciúmes no andar de cima. Eu não tenho ciúmes. Eu nunca
dou a mínima o suficiente para me importar. Mas, vendo a
mão do Cam no braço de Keely me fez ver tudo vermelho.

Que porra há de errado comigo? Por que eu deveria


me importar se algum idiota estúpido fica de pau duro
olhando para a menina? Isso não quer dizer que ela vai cair
de joelhos para ele. Keely não é assim.

Mas e se ela for?

Sinto um calafrio. Eu confiei em uma mulher uma


vez. Até pensei que a amava, quando acreditava que o amor
existia. Mas ela estava apenas jogando comigo, me
amarrando em nós até o dia em que ela me fodeu e me traiu.

Eu olho para Keely, tão transparente e doce. Tão


ansiosa para me agradar, ela pegará meu pau em qualquer
lugar, a qualquer hora e implorará por mais. Eu quero
acreditar que ela é diferente, que ela nunca faria isso comigo.

Mas eu pensei isso sobre Julianne também, e olha


o que diabos aconteceu lá.

O amor é uma bobagem. Todos te trairão no final.

***
Nós vamos a Saks4 para que Keely possa comprar
as coisas que precisa. A funcionária leva-a ao provador. Eu
caminho para acompanhá-la.

"Desculpe, senhor. Nenhum homem é permitido." A


mulher mais velha me para. "Mas você é bem-vindo para
esperar aqui." Ela aponta para uma área de estar, cheia de
outros caras pau-mandados e carregadores de bolsas.

Dou a ela um sorriso de cair a calcinha, do tipo


que faz as mulheres caírem no chão e abrirem as pernas.
"Você pode quebrar as regras, eu tenho certeza."

Logo em seguida, a mulher cora. "Eu não sei..."

"Eu não vou dizer a ninguém,‖ me inclino para


sussurrar em seu ouvido, deixando meus lábios roçarem em
sua pele. "Será nosso segredo."

Sinto-a estremecer. "Eu acho..." Ela morde o lábio,


olhando ao redor. "Vá em frente, antes que alguém veja."

"Obrigado, boneca." Eu pisco, e ela fica vermelha.


Pobre mulher, aposto que ela não fode faz anos. Inferno, ela
provavelmente vai se trancar na sala de armazenamento
agora e se masturbar, esfregando duro enquanto ela me
imagina enterrado no fundo de sua boceta.

Não diga que eu nunca contribuo com a sociedade.

O provador está vazio, exceto por uma cortina


puxada no final. Dou um puxão para abri-la.

4 Loja de departamento nos EUA


Keely solta um grito. "Você me assustou," ela
suspira. Ela está fechando um vestido de cocktail de seda.
Tem um corpete apertado que empurra os seios juntos para o
alto: dois pêssegos perfeitos, apenas esperando por uma
mordida suculenta.

Meu pau aprova.

Puxo a cortina que se fecha atrás de nós.

"O que você acha?" Keely gira, parecendo


constrangida. "É caro, mas acho que essas coisas são
importantes agora, desse modo eu pareço me encaixar."

"Eu gosto," murmuro, absorvendo a visão dela. "Eu


vou gostar mais quando empurrá-lo por sua cintura."

Keely pega o meu olhar. Suas bochechas ficam


vermelhas. "Vaughn," ela sussurra, como se soubesse o que
estou planejando para ela.

Mas ela não sabe. Nem perto disso.

Há um ruído do lado de fora, outra pessoa que está


sendo levada para o provador, mas eu não me importo. Na
verdade, torna isso ainda melhor.

"Vire-se," eu digo a ela baixinho. "Coloque suas


mãos contra o espelho."

Os olhos de Keely incendeiam com entusiasmo. Ela


faz o que eu digo.
Eu a vejo de pé, obediente, as pernas afastadas
esperando por mim, seu corpo arqueado contra o vidro. Posso
ver seu rosto refletido no espelho: o desejo vidrado nele.

"Assim, baby," murmuro, fazendo-a esperar. "Eu


sou o único no controle aqui. Só eu. Eu posso fazê-la
implorar, fazê-la gritar. E você sabe muito bem que posso
fazê-la gozar como você nunca gozou antes."

Keely estremece, arfando. Meu pau fica mais duro.


Porra, eu quero me enterrar no fundo da sua molhada e
deliciosa boceta. Quero ver os seus seios esmagados contra o
espelho com cada estocada.

Como ela faz isso comigo? Ela está virando todo o


meu mundo de cabeça para baixo, fazendo-me sentir toda
essa merda que eu nunca quis sentir novamente. Mas
agora...

Agora eu posso fazer isso, para que ela nunca me


traia.

Dou um passo para frente, me aproximando. "Você


parece tão elegante assim, não é? Refinada. As pessoas
nunca iriam adivinhar que tipo de garota suja você é‖.
Inclino-me mais perto murmurando em seu ouvido. "Eu me
pergunto o que eles diriam se soubessem a verdade. Que você
gozou gritando de joelhos com a minha língua em seu rabo e
meus dedos enterrados no fundo dessa boceta encharcada."

Os olhos de Keely se dilatam com luxúria. Ela


projeta sua bunda para trás, tentando esfregar no meu pau
rígido. Eu me afasto. Não vou dar a ela o que ela precisa.
Julianne foi há uma vida atrás, quando eu era um
garoto inexperiente que não sabia nada sobre dominar uma
mulher. Keely será diferente. Eu só comecei a mostrar-lhe o
que significa submeter-se a mim. Ela acha que sabe o que
significa me querer, o que significa enlouquecer necessitando
do meu pau?

Ela não sabe ainda.

Vou fazê-la ficar tão fodidamente excitada que ela


não vai ter espaço para pensar em outro homem.

"Eu sei, baby,‖ eu sussurro. "Eu sei que você quer


isso agora. Aqui neste provador... Você está molhada para
mim, sufocando por isso."

Posso ver seus mamilos endurecendo, o modo que


suas pernas tremem. Porra, tenho certeza que ela está fraca
por mim. Faminta por uma boa estocada.

"Você atua tão bem para o resto deles,‖ eu rosno.


"Tão formal e apropriada. Mas eu sei o seu segredo. No fundo,
você quer isso sujo, não é? Você quer que eu te empurre
contra este espelho agora e te foda com cada centímetro do
meu pau até que você perca a cabeça."

"Sim," ela sussurra, corando. "Oh Deus, Vaughn,


sim."

O som de sua súplica faz tudo desaparecer, até que


seja só eu e ela, e a minha furiosa excitação e seu corpo
delicioso, desesperado por mim.
A minha mercê. É simples, agora, do jeito que deve
ser.

Eu preciso desse poder. Eu tenho que ter sua


rendição.

"Ninguém mais faz você se sentir desta forma," eu


rosno, ainda sem tocá-la. "Ninguém. Você pertence a mim,
entendeu? Eu sou o único que tem direitos sobre este corpo,
e vou levá-lo da maneira que eu bem quiser. Diga!"

"Ninguém mais," Keely respira. "Só você!"

Com certeza.

"Eu quero o seu pau dentro de mim."

Sua voz sussurra por mim. Eu olho para cima. Ela


está me olhando pelo espelho agora – com os olhos fixos nos
meus.

Um sorriso toca seus lábios enquanto ela


lentamente os lambe. "Eu quero você deslizando todo o
caminho dentro de mim," murmura Keely. "Eu quero sentir
você, tão fundo, enterrado na minha boceta lisa e apertada."

Oh merda. O sangue corre para o meu pau, tão


rápido que dói. Ouvir aquelas palavras sujas de sua boca
inocente... Porra, isso me deixa louco.

Keely mantém seu olhar em mim. "Você sabe qual é


a sensação, de estar apertada e molhada para você," ela
sussurra, arqueando as costas. Exibindo aqueles seios
perfeitos, os mamilos apertados sob o vestido. Balançando a
bunda firme, tentando-me com suas curvas.
Eu gemo. Porra! Eu devo ser o único a estar no
controle. Eu quero fazê-la implorar, e em vez disso, eu estou
ofegando como a porra de um menino de escola que não
consegue transar.

"Você me quer de joelhos e implorando por você,"


ela desafia. "Eu quero isso também. Eu quero que você me
amarre e me foda até que eu não possa andar por dias. Eu
quero o seu pau batendo em mim, sem resistência. Cada
centímetro, Vaughn, eu quero sentir cada centímetro."

Jesus. Minha respiração está irregular. Ela está me


fazendo recuar, virando a mesa, e que inferno, isso me faz a
querer ainda mais. Eu preciso dela de joelhos, de costas,
curvada com meu pau enfiado em seu rabo gritando o meu
nome.

Eu anseio por sua doce boceta mais que tudo. E


isso é um maldito grave problema.

Saio em passos largos para fora do provador,


deixando-a contra o espelho, esperando pelo meu pau. Eu me
arremesso pela loja de departamento, empurrando as pessoas
para fora do meu caminho. Preciso colocar uma distância
entre nós o mais rápido possível antes que eu perca a porra
da minha cabeça.

Ela tem um poder sobre mim que eu não posso


explicar, e caramba, eu não posso arriscar me apaixonar
novamente.
Capitulo 07
Keely

Vaughn me ignora todo o caminho de volta à


propriedade. Eu o observo, tentando entender essa rotina de
quente e frio. No provador, havia algo acontecendo com ele,
tenho certeza disso. Um novo tipo de tensão, quando ele me
dominou.

Eu queria virar a mesa, mostrar a ele a sensação


de me querer. Mas então ele se apavorou e saiu, e eu não sei
o que aconteceu.

"O que está acontecendo?", eu pergunto


preocupada.

"Nada", Vaughn rosna. Ele está tão tenso, eu posso


ver: seus ombros largos cerrados sob seu terno.

"No provador, mais cedo..." Faço uma pausa. "Algo


não estava certo."

"Você quer dizer, você não ter tido uma sessão de


compra exclusiva com meu pau?" Ele sorri para mim, agindo
casualmente. "Eu disse a você, baby, eu quero ver você
esperar."
"Não, outra coisa," eu digo a ele. "Você estava
diferente."

"Pare com isso." Vaughn me olha. "Eu não quero


conversar."

"Problema seu,‖ digo a ele. "Porque eu quero."

Eu o observo por mais um minuto, pensando sobre


o que ele disse. Como ele queria que eu admitisse que era sua
– só sua. Como se eu pudesse pensar em outro homem
quando ele tem esse poder sobre mim.

Então eu percebo.

"Qual era o nome dela?", eu pergunto.

Vaughn se encolhe como se tivesse sido baleado.


"Quem?"

"A mulher que te fez ficar com tanto medo de


confiar em alguém.‖

Ele olha para mim, com uma clara surpresa em


seu rosto.

"Você deve ter a amado muito," acrescento


baixinho: "Para ela te machucar desse jeito.‖

Vaughn aperta sua mandíbula. "Eu estou te


avisando..."

"Tudo bem, você não quer me dizer, isso está OK."


Eu estendo a mão e a coloco em seu braço. "Mas você deve
saber, eu não sou assim. Eu nunca vou agir pelas suas
costas."
Há um flash de agonia nos olhos azuis de Vaughn.
"Não diga isso."

"Por que não? É a verdade," seguro seu olhar. "E


você pode não confiar em mim, mas eu confio em você.
Completamente."

"Então você é um tola," Vaughn despeja. Eu posso


ver uma guerra sendo travada dentro dele, mas não vou
desistir.

"Não, eu não sou," respondo com firmeza. "Eu


posso escolher acreditar no pior de cada um, ou eu posso
confiar nos meus instintos. E o meu instinto diz que você é
um bom homem. Você veio aqui comigo. Você tem minha
confiança. Então, eu vou confiar em você o suficiente para
nós dois."

"Porra, Keely..." Vaughn tenta se afastar de mim,


então eu deslizo para mais perto.

"Eu vou provar isso para você também," eu


sussurro, colocando a mão sobre sua coxa. "Hoje à noite. Vou
me submeter a você completamente. O que você quiser fazer,
eu vou obedecer."

"Você está brincando com fogo." Vaughn murmura,


mas posso ver a luxúria queimando em seus olhos.

Sorrio. "Então, nós dois vamos ficar queimados."

Mas algo me diz que ele precisa disso de mim. Se


ele vai confiar em mim, para abrir-se da maneira que eu
quero, ele tem que ver que eu tenho total confiança nele.
E se isso significa colocar-me à sua mercê...

Eu tremo. Vaughn está olhando para mim como


um predador faminto. Eu não tenho ideia do que ele está
pensando.

Mas eu vou fazer. Vou fazer tudo o que ele quiser,


até que ele veja que pode confiar em mim também.
Capitulo 08
Vaughn

Eu me sinto culpado para caralho. Ela não sabe


com quem está lidando.

À medida que paramos no lado de fora da mansão,


já estou planejando as maneiras em que vou fazê-la se
render. Os limites que vou quebrar esta noite. Ela quer
provar a sua confiança em mim. Vou testar o quão longe ela
vai.

Sua fé em mim é ingênua, uma mentira. Ela não


quis dizer isso. Eu não acredito nela.

Ninguém deve confiar em mim dessa forma.

Nós subimos as escadas sem dizer uma palavra.


Quando chegamos ao quarto, tranco a porta atrás de mim, e
vou até ao aparelho de som no canto. Escolho uma estação
clássica, e aumento o volume alto o suficiente para abafar os
gemidos de prazer de Keely que em poucos minutos irão soar
longe.

Ela vai gritar por toda a porra da casa antes que a


noite acabe.
Keely está de pé no meio da sala, observando-me.
Ela não parece nervosa, apenas calma. Aqueles olhos
castanhos fixos em mim, vendo profundamente debaixo da
minha superfície.

Eu não posso pensar com ela me olhando assim.

Eu puxo a minha gravata e a enrolo ao redor de


minhas mãos. "Última chance de mudar de ideia," digo a ela,
aproximando-me.

Keely apenas sorri. "Eu não quero mudar de ideia.


Eu te disse. Eu confio em você."

Eu ando atrás dela. "Você tem certeza disso, baby?


Eu te disse uma vez: meu pau é a porra de um animal. E hoje
ele vai rasgar você."

Ela sorri. "Você vai continuar falando ou vai


realmente fazer algo sobre isso?"

Agarro seu cabelo e puxo sua cabeça para trás,


rudemente vendando-a com a minha gravata. "Você vai se
arrepender dessa ousadia," eu rosno, apertando o tecido.
Mas, mesmo com os olhos vendados, ela ainda me dá um
sorriso sedutor.

"Promessas, promessas".

PLAFT.

Eu bato na bunda dela, bem forte pelo tecido da


saia. Keely solta um grito de dor. "Você acha que você ainda
está no controle," digo a ela, rosnando. "Mas você está
gravemente equivocada. Isso acabou no momento em que
tranquei a porta. Agora tire suas malditas roupas."

Keely luta para tirar a roupa rapidamente, até que


ela está nua, apenas com a venda. Eu caminho ao seu redor,
admirando a vista. Suas nádegas pálidas já estão salpicadas
de vermelho por conta do meu tapa.

Isso mesmo, querida. Tenho planos para essa


bunda.

"Agarre seus tornozelos," eu ordeno.

Ela faz uma pausa, mas quando dou outro tapa na


parte de trás de suas coxas nuas, ela se inclina rapidamente,
abrindo as pernas para manter o equilíbrio e agarra seus
tornozelos como eu mandei.

Agora ela está curvada para mim, rabo no ar, seu


clitóris se sobressaindo e os lábios de sua boceta revelados
entre suas coxas, já brilhantes e suculentos.

"Como você se sente agora, baby?" Murmuro,


acariciando levemente seu traseiro. "Você está excitada, não
é? Aquela pequena surra não foi suficiente. Você quer mais,
você quer mais forte."

Keely faz um som de gemidos abafados.

"Sim, eu sei, baby. Mas você está se esquecendo de


uma coisa muito importante."

Eu fico em cima dela, ouvindo sua respiração


ofegante, olhando-a preparar seu corpo para o impacto.
"Você nem sempre consegue o que quer."

Em vez de espanca-la de novo, aliso a minha mão


sobre sua pele suavemente, uma carícia provocante. Ela
geme, desapontada. Seu sangue bombeado agora, ela precisa
de força e poder.

Vou deixá-la louca para caralho primeiro.

Eu a acaricio novamente, mergulhando meus


dedos para baixo, esfregando-os em toda a sua boceta
encharcada, molhada para caralho. Ela suspira, mas eu já
estou seguindo em frente, provocando sua fenda, circulando
as curvas suculentas. Ela se esfrega contra a minha mão,
precisando de mais, mas não vou dar a ela.

Apenas ainda não.

"Olhe para você, baby, você está pingando," eu


murmuro, deslizando o dedo para baixo contra sua boceta
arrepiada. Eu penetro bem dentro de seu canal, sentindo-a
aperta-se desesperadamente em torno de mim. Foda-se, eu
sei exatamente qual é a sensação dela em torno de meu pau,
mais apertada do que qualquer outra maldita coisa que já
senti antes.

"Tem sido muito tempo desde que eu transei com


você, não acha? Você esteve fantasiando sobre mim todo o
dia, eu aposto. Sufocando com meu pau enquanto eu fodo
sua pequena boca molhada. Engolindo a minha porra até a
última gota."
Keely geme, esfregando-se contra a minha mão,
mas eu retiro o meu dedo. Chupo seu suco. "Doce como uma
torta," eu rosno em apreciação. "Você gostaria que eu te
provasse de verdade? Que tal a minha língua penetrando
profundamente dentro de você, devorando seu clitóris até que
você não aguente. Isso soa bom para você?"

Keely morde o lábio. Ela está respirando rápido,


tentando sair da posição, mas ela não quer implorar ainda.

Veremos.

Em um único movimento, levanto seu corpo e


atiro-a na cama. Keely suspira de surpresa, contorcendo-se
de costas, enquanto eu pego algumas coisas na minha mala.
Então, faço uma pausa para beber a visão dela totalmente
nua, com os olhos vendados e esperando por mim.

A fantasia de todo maldito homem.

Sim, podemos dizer que gostamos de uma mulher


que assume o controle, e talvez que às vezes o perde. Mas
uma mulher linda, totalmente à nossa mercê? Isto nos faz
ficar duros e famintos. Isto é o que nos leva para fora de
nossas mentes. Queremos reivindicar você, possuir você,
empurrar nossos paus tão profundamente dentro de sua
boceta dolorida que você ficará machucada e marcada, e
nunca mais será a mesma.

É primitivo. Animal. E hoje à noite, vou saborear


cada maldito minuto disso.
Eu seleciono um conjunto de restrições e puxo a
alça para baixo até o final, sobre os seios e estômago
exuberantes de Keely. Ela se encolhe debaixo de mim,
mamilos firmes, o corpo tremendo de excitação.

"Você já foi amarrada?", devaneio, sacudindo a alça


levemente contra suas coxas. "Claro que não. Você é muito
boa para isso, muito doce. Aposto que todos esses viados que
você fodeu antes de mim nunca nem ao menos te prenderam.
Eles não sabiam que você queria tanto isso que gozaria
gritando, como este pequeno corpo doce anseia por uma total
rendição."

Suas pernas caem abertas, revelando sua boceta


inchada, suculenta e arrepiada. Eu a acaricio levemente com
a correia e ela geme, movendo suas mãos para proteger sua
carne macia.

"Não," eu rosno, agarrando-a. Eu pego suas mãos e


puxo sobre sua cabeça, amarrando-as juntas e, em seguida,
prendendo a alça em um pilar da antiga cabeceira. Eu a
amarro apertado, então seu corpo está esticado, seios
arqueando alto no ar.

"Você não consegue me parar. Você não consegue


dizer não. Você é toda minha, baby. E isso é o que significa
me pertencer."

Eu esfrego seu clitóris levemente. Então me movo


para fora da cama, puxando-lhe as pernas. Aperto um laço ao
redor de cada tornozelo, amarrando-os nos pilares, em cada
extremidade da cama.
Agora ela está presa, esticada bem aberta, mãos
amarradas acima de sua cabeça. Ela se mexe com os olhos
vendados, se contorce para um lado e para outro, tentando
testar as restrições.

"Eles não vão ceder, baby," digo a ela, me


divertindo. "Nenhum maldito centímetro."

Seu corpo enrijece, a respiração fica tensa. Ela está


preocupada agora, não sabe o que está por vir.

Eu me ajoelho entre suas pernas abertas. Porra, eu


podia olhá-la assim por dias.

Seu corpo, à minha mercê. Sua boceta clamando


para ser preenchida.

Eu me inclino para frente, descansando sobre as


minhas mãos até que minha boca está a poucos centímetros
da sua boceta escorregadia. Eu não a toco em nenhum lugar,
não preciso segurá-la, as restrições fazem isso por mim. Em
vez disso, eu apenas respiro o cheiro almiscarado do seu
desejo. O calor que irradia de seu núcleo molhado.

Eu esfrego seu clitóris com a minha língua.

Keely salta sobre da cama, empurrando seus


quadris em direção a minha boca com um gemido.

Ela quer mais? Eu vou dar-lhe mais.

Vou mais para frente, fechando a boca sobre sua


tenra protuberância e chupo com força. Ela grita,
contorcendo-se para escapar dessa vez. A pressão é demais,
eu posso sentir, mas eu não desisto. Eu chupo, girando
minha língua contra ela enquanto ela grita.

"Vaughn! Por favor!" A dor em sua voz ecoa


enquanto eu mantenho sucção, tendo todo seu clitóris em
meus lábios, implacavelmente. Mas logo o prazer toma conta
dela, como eu sabia que aconteceria.

Keely estremece, seu corpo comprimindo, tão


rápido que ela não consegue acreditar. "Vaughn! Oh Deus!"

Ela desmorona com um grito, seu corpo em


convulsão com a força de seu clímax.

Eu acaricio seu clitóris novamente, e Keely geme.


"Eu não posso..."

"Você pode," afundo dois dedos dentro de seu canal


apertado, pulsando ao mesmo tempo em que seu corpo
comprime. "Acredite em mim, ainda nem começou.‖
Capitulo 09
Keely

Eu não posso acreditar que gozei tão rápido. Um


minuto a força de sua boca era muito, muito intensa, no
outro meu orgasmo estava me rasgando.

Eu não poderia detê-lo. Eu não poderia afastá-lo.

Ondas de prazer dissolvem pelo meu corpo. Eu


sinto a mudança de peso de Vaughn sobre a cama e então ele
se vai.

Silêncio.

Meu coração dispara. Deitada aqui, com minhas


mãos e pés atados, olhos cobertos, estou presa na escuridão.

Nua. Espalhada. Exposta.

Respiro fundo. Nunca fui amarrada assim. A


antecipação está me deixando louca, uma mistura de medo e
excitação inflamando meu sangue. Eu não sei o que ele está
planejando, eu não sei o que ainda está por vir.

Não posso me mover. Eu não posso lutar, mesmo


que quisesse.

Ele está totalmente no controle.


Eu sinto Vaughn se acomodar na cama ao meu
lado e, em seguida, um toque.

Eu recuo, surpresa. Não é a mão dele, mas algo


mais suave. Como se fossem dedos de veludo. Uma luva de
algum tipo. Ele acaricia meu corpo lentamente, a suavidade
deslizando sobre minha pele.

Deus, isso é tão bom.

Eu gemo em apreciação. Ouço a risada de Vaughn.

"Isso é bom, querida?"

"Sim," suspiro feliz. Ele arrasta a mão por meu


braço, na minha clavícula, até a curva dos meus seios. A
sensação é extraordinária, a suavidade e calor acalmando
cada nervo em chamas. De alguma forma, com os olhos
vendados, eu sinto o toque mais intensamente. Nada além do
som da sua respiração e a música tocando para me distrair
dessa gloriosa sensação.

Ele acaricia o exterior dos meus seios em círculos


lentos, mais e mais. Deus, eu fico tensa contra sua mão.
Meus mamilos comprimem duros e doloridos, mas ele não os
toca. Sua mão desce para longe, por cima do meu estômago,
e eu choramingo com necessidade.

"O que é isso, querida? O que você precisa?"

"Toque-me," eu sussurro.

"Isso é uma ordem?" A voz de Vaughn torna-se


ameaçadora. Meu estômago vira.
"Não," eu suspiro rapidamente. Ele poderia parar a
qualquer momento, ele poderia me deixar pendurada aqui, e
mesmo que eu tenha gozado momentos atrás, meu corpo já
está carente, a luxúria arranhando entre as minhas coxas
abertas. Eu quero sentir tudo esta noite. "Eu sinto muito,
Vaughn. Isso é tão bom."

Ele volta para os meus seios, acariciando-os, até


que eu estou soluçando de desejo. Mas ainda assim, os meus
mamilos doem por contato.

"Eu trouxe um presente," murmura Vaughn. "Você


quer saber o que é?"

Concordo com a cabeça.

Ele ri. "Eu acho que você vai gostar."

Vaughn se afasta de mim por um momento, mas


depois volta, inclinando-se sobre mim, traçando o veludo
sobre a minha pele.

Algo frio e duro segue. Aço, uma sonda fina.

Entro em pânico. Que diabos é isso?

Ele acaricia entre as minhas coxas, circulando


minha entrada. Tremo com a estranha pressão, a frieza
contra a minha carne quente quando ele mergulha em minha
umidade e, em seguida, desliza dentro de mim.

Eu suspiro. É maior do que seus dedos, mas nem


perto do que eu almejo. Ele está me provocando,
mergulhando-o para dentro, deslizando mais profundo, em
seguida, puxando-o para longe.
Eu preciso de mais.

"Não aí, querida." Vaughn ri, sua voz cheia de


triunfo. Ele desliza o metal sobre o meu clitóris, ainda
sensível com ataque de sua boca. "Este pequeno brinquedo
pertence a outro lugar."

Antes que eu possa saber o que ele quer dizer, o


projétil começa a vibrar contra o meu clitóris, tão intenso que
eu grito.

Porra!

Eu me contorço, tentando me afastar, mas as


restrições prendem meus pulsos e tornozelos, mantendo-me
imobilizada.

As vibrações pulsam por mim, andando no fio da


navalha entre o prazer e a dor. Eu choramingo, luto, mas não
consigo pará-lo. Meu corpo enrijece, cada nervo gritando pela
vida, me arrastando mais alto até que, de repente, eu chego a
uma explosão de sensações.

Jesus Cristo!

Eu busco por ar, mas não há tempo para me


recuperar. Eu ainda estou apertada, assolada com ondas de
prazer, quando Vaughn solta minhas restrições do tornozelo.
Ele agarra meus ombros e me coloca de barriga para baixo,
levanta meu quadril, então eu estou posicionada de joelhos
com a minha bunda empinada.
"Eu não sei que vista gosto mais," a voz de Vaughn
é baixa e divertida. "Você de costas com as pernas afastadas
ou sua buceta em exposição para o mundo."

Ele desliza a sonda no meu canal dolorido de novo,


lento e profundo, em seguida, a retira. Minha cabeça ainda
está nublada com meu orgasmo quando ele levanta o quadril
mais alto e força minhas coxas mais afastadas.

Há uma pausa, e merda, todo o meu corpo treme


com a incerteza. Eu não sei o que está por vir, se ele vai
enfiar seu pênis dentro de mim, ou me atormentar mais um
pouco. Espancar-me até que eu esteja ferida e gritando, ou
esfregar meu clitóris asperamente.

Eu sinto o deslocamento do metal frio contra meu


ânus.

Oh Deus.

Eu entro em pânico, mas Vaughn agarra meus


quadris com força, obrigando-me a ficar parada. "Relaxa,
baby," ele me pede, cutucando minha entrada. "Isso vai ser
bom para caralho."

Respiro fundo, mas o meu coração está batendo


como um louco em expectativa e medo. Isto é muito além de
qualquer coisa que já fiz antes, eu não posso acreditar que
está realmente acontecendo. Nós não estamos presos no
momento, ele não está me surpreendendo com um dedo sem
vergonha. Isso é proposital. Planejado.

É tão fodidamente sujo.


Eu sinto o metal novamente, frio e estranho,
molhado com meu suco. Lentamente, Vaughn move a sonda
para dentro do meu lugar íntimo mais apertado.

Oh. Meu. Deus.

Sensações passam por mim: o aço frio e quente, a


carne apertada. Eu aperto os lençóis, ofegando enquanto meu
corpo se esforça para acomodar a sonda. A outra mão de
Vaughn desliza para massagear o meu clitóris com golpes
lentos e maravilhosos, e Senhor, é demais para aguentar.
Estou preenchida, mas ainda dolorida, no ponto de gozar,
mas viciada com a corrida de sensações brilhando lá no
fundo.

"Está certo, baby," Vaughn rosna. "Tire tudo da


porra do caminho. Eu estou deixando você quente."

Eu gemo de prazer, relaxando em seu toque.


Vaughn empurra a sonda poucos centímetros a mais, até que
ela esteja enterrada no fundo do meu rabo. Enchendo-me de
sensações desconhecidas. Fazendo cada aperto da minha
buceta fluir por todo o meu corpo.

Eu nunca soube que poderia sentir algo assim, tão


intenso. A tensão serpenteia mais fundo do que eu jamais
soube, construída como fogo ardente que flui por meu corpo.

"Como você gosta disso?" Vaughn exige,


acariciando-me mais ferozmente.

Eu procuro o ar. "Eu vou gozar de novo," eu


suspiro, "Oh merda, eu vou gozar!"
De repente, Vaugh enfia seu pau em minha buceta
por trás, dando tapas na minha bunda.

Eu grito. Jesus! Seu pau enterrando


profundamente dentro de mim e o aço frio em minha bunda,
as pontadas de dor são demais. Eu me despedaço, gritando
no travesseiro enquanto meu corpo convulsiona mais e mais
em uma onda de prazer que me rasga em pedaços.

Quando recupero a consciência, ele ainda está


duro dentro de mim, a sonda de metal empalada na minha
bunda. Ele agarra meu quadril, me puxando de volta de
quatro e me preparando para mais.

Mais?

"Por favor, Vaughn, eu não posso..." suspiro, ainda


com o rosto para baixo, amarrada à cama. Todo o meu corpo
treme, estou extrassensível, a cada novo toque dolorosamente
intenso. Eu já gozei três vezes, eu não aguento mais!

"Você gozará."

Vaughn se inclina sobre mim, empurrando ainda


mais fundo, enquanto agarra meu cabelo e puxa minha
cabeça. Sua voz rosna no meu ouvido, comandando.

"Esta boceta é minha. Eu vou sentir sua boceta se


apertar faminta ao redor do meu pau mais uma dúzia de
vezes antes de eu deixar você ir. Prepare-se para gritar,
querida, porque nós ainda nem sequer começamos.‖

Ele libera minha cabeça, e eu caio para frente. Eu


puxo o ar, preparando-me para outro castigo.
Em vez disso, eu sinto a carícia suave da luva
novamente.

Oh Deus. Meu corpo treme sob a suavidade


aveludada.

"Você gosta disso, não é?" Murmura Vaughn. Ele


traceja as minhas costas, lentamente, delicadamente. Eu
relaxo com a sensação que varre sobre mim, de novo e de
novo. "Eu posso sentir os tremores de dentro para fora, sua
boceta é malditamente apertada. Você está se esticando para
mim, baby? Você pode colocar o meu pau por todo o
caminho?"

Ele coloca outro centímetro mais funda e eu


respondo com um soluço. Dor e prazer se misturam, e cada
suspiro faz a minha bunda contrair em torno da sonda. Aço
frio, tão estranho, mas agora com o pau de Vaughn me
preenchendo a sensação é incrível. Ele não está se movendo
dentro de mim, mas Deus, eu estou esticada ao ponto de
quebrar, preenchida completamente com a sua carne dura e
grossa.

Porra. Isso. É. Muito. Bom.

Eu ouço um barulho, o barulho de uma fivela de


cinto. Em seguida, uma dor aguda vem, a picada repentina
de couro na minha pele.

Eu grito, sacudindo para frente com a surpresa.


Seu cinto?

"O que você está..." Eu me esforço para perguntar.


"Silêncio!" Vaughn me bate outra vez, pousando
uma série de golpes pungentes na minha bunda e costas
nuas me deixaram ardendo de agonia.

Foda-se. É uma dor mais acentuada do que das


palmadas, focada e feroz, e cada golpe me faz apertar em
torno da sonda, sentindo sua invasão. Ele balança seu pênis
dentro de mim, luto contra a dor e contra o prazer inebriante
que seu cinto contra minha carne proporciona, até que eu
estou me contorcendo com a mistura.

Forte e suave. Dor e felicidade. O couro morde


minha pele macia, enviando ondas de choque através do meu
corpo. Elas espiralam para encontrar a pressão construída
entre as minhas coxas, me deixando mais excitada. Mais
apertada.

Caramba, isso é intenso!

Vaughn faz uma pausa. Eu suspiro, meu corpo


tremendo em torno de seu pênis. Ele arrasta o couro áspero
sobre mim suavemente. "Você já teve o suficiente?" Ele
sussurra. Vaughn começa a balançar dentro de mim.
Empurrando um pouco, então retira. O atrito é um inferno,
enrolando dentro de mim. Outra chicotada do cinto me faz
gritar. Eu não posso acreditar o quanto eu gosto disso.

"Eu posso parar a qualquer momento. Apenas diga


a palavra, e isso tudo vai acabar."

Mas ele entendeu tudo errado. Eu não quero que


ele saia. Estou muito longe neste caos de sensações. Eu
quero mais e não menos.
Eu respondo me empurrando de volta contra ele,
introduzundo seu pau por todo o caminho até o fim.

Vaughn geme de surpresa, então sua voz vem


grossa com a luxúria. "Porra, Keely. Você quer duro, não é?‖

Eu gemo.

"Você é um animal, baby, não pense que eu não sei


disso. Você quer ser fodida tão profundo até que desmaie," ele
rosna, jogando o cinto para baixo e tirando a luva. Eu os
ouço cair no chão ao lado da cama. Eu me preparo, meu
coração acelerando.

Oh Deus, o que está por vir?

"Você quer meu pau batendo dentro desta boceta


molhada e faminta," Vaughn tira de mim, deixando-me
soluçar com a ausência. "Porque é minha agora, não é? Eu
posso levá-la a qualquer hora, de qualquer jeito que eu goste,
e ainda, você vai gritar por mais.‖ Ele esfrega os dedos sobre
meu clitóris, apertando dolorosamente, ajustando a suave
saliência.

"Sim, por favor Vaughn!" Eu choramingo, clamando


por ele.

"O que você quer?", Ele rosna.

"Você!" Eu grito, tão perto do limite. Estou


consumida, como nada mais. "Eu preciso do seu pau, por
favor, Vaughn. Foda-me! Foda-me agora!"
Com um rugido, ele se move para dentro de mim,
me fodendo mais profundo do que eu jamais pensei ser
possível.

Sim!

Eu grito, arqueando-me contra ele, combinando


cada impulso selvagem dele com o meu. Vaughn puxa meu
corpo contra o dele, me prendendo no lugar enquanto ele
bate seu pênis profundamente, me espetando mais e mais até
que eu perco minha mente. Minhas restrições estão
machucando meus pulsos, eu não posso me mover contra a
sua condução implacável, e ainda assim eu imploro por mais.

"Mais duro," eu suspiro, "Vaughn, oh Deus!"

Ele se estende entre os nossos corpos, tocando no


meu rabo, onde a sonda fina ainda está enterrada. De
repente, ela começa a vibrar.

Puta merda!

Os tremores batem em mim, tão intensos que eu


mal posso respirar. Eu puxo o ar, gritando algo sem sentido e
agora em êxtase enquanto Vaughn continua batendo em
minha buceta. Ele range os dentes, esfregando-se contra as
minhas costas, bem ali, foda, seu pau vibrando agora com a
força do vibrador, esfregando-os de ambos os lados, tão sujo
e profundo que eu perco minha mente.

Eu explodo com um grito, gozando com uma onda


de espasmos, até que Vaughn ruge, puxando seu pau para
fora, o líquido quente jorra sobre as minhas costas e meus
cabelos. Eu desmorono em cima da cama com a compreensão
do orgasmo mais impressionante de toda a minha vida.
Capitulo 10
Keely

Eu não consigo dormir. Nunca pensei que sexo


poderia ser assim, que o meu corpo poderia subir a tais
alturas tão intensas. Vaughn está desmaiado, exausto, depois
de Deus sabe quantos rounds, mas mesmo que o meu corpo
sinta como se eu tivesse corrido uma maratona, algo me
mantém acordada.

Viro-me para olhar para ele, dormindo


profundamente ao meu lado. Pela primeira vez, a sua fachada
arrogante cai, deitado ali com seus lindos lábios entreabertos,
murmurando algo baixinho enquanto sonha. Ele parece
tranquilo, até mesmo vulnerável, um mundo de distância do
homem exigente, que me amarrou e quebrou cada uma das
minhas inibições, até que eu pensasse que eu fosse morrer de
prazer.

Quem é você realmente, Vaughn?

Por um momento, sinto-me totalmente sozinha,


aqui, em uma casa estranha, cheia de pessoas escondendo
todos os tipos de segredos. Eu disse a Vaughn que confio
nele, e é verdade, mas eu ainda não sei nada sobre ele. Ou
Brent e meus novos irmãos, ou mesmo Ashcroft.

Meu pai. Um estranho. Um mistério.

Eu preciso de respostas.

Inquieta, saio da cama e me enrolo em um roupão.


Eu passo pelo corredor escuro e desço a escada para a outra
ala da casa. Pensei ter visto um escritório aqui quando
chegamos, e depois de tomar um rumo errado, eu o encontro.
Lembro-me de ter visto caixas e arquivos, talvez algo que me
diga mais sobre Ashcroft e por que ele estendeu a mão para
mim depois de todo esse tempo. Mas quando acendo as luzes
e olho ao redor, o quarto está vazio.

Prateleiras vazias, mesa vazia. Mesmo os quadros


na parede foram removidos, deixando marcas escuras no
papel de parede velho.

Decepção cai sobre mim.

"Posso ajudá-la em alguma coisa?"

Eu viro assustada. É o velho mordomo, Albert,


vestindo um roupão de veludo. "Desculpa, eu te acordei?"
Desculpo-me.

Ele me dá um sorriso cansado. "Não, é minha


artrite. As juntas sempre doem como o inferno antes de uma
tempestade."

"Oh." Olho em volta. "Você sabe para onde eles


mudaram as coisas de Ashcroft? Eu adoraria dar uma olhada
no que ele estava trabalhando. Cartas, talvez. Qualquer
coisa?"

"Desculpa querida. Brent encaixotou tudo e levou


embora. Eu não sei para onde."

Minhas esperanças desaparecem.

"Mas se você está procurando por seus pertences


pessoais, pode haver algumas coisas que Brent deixou
escapar." Albert me dá um olhar de esguelha. "Mas isso
depende."

"Do que?" Eu pergunto.

"Do que você espera encontrar."

Albert está me observando com cautela. Digo-lhe a


verdade. "Eu quero saber mais sobre ele. Entender por que
ele me colocou no meio de tudo isso."

Ele pensa por um momento, depois balança a


cabeça. "Venha comigo."

Albert me leva de volta pela casa, até um conjunto


de sinuosas escadas. Está escuro aqui, mas ele sabe o
caminho de cor. Conforme eu o sigo, meu coração bate mais
rápido. Olho nervosamente ao redor. Estamos longe de todos
os quartos agora, fora da vista e do alcance da voz de
qualquer pessoa que possa estar por perto.

"Para onde vamos?", eu pergunto incapaz de


controlar o nervosismo de minha voz.
Albert não responde. Pergunto-me se ele me ouviu
ou se está optando por não responder.

Subimos outra escada, barulhenta e velha.


Sombras elevam-se ao meu redor. Eu tremo, apertando mais
meu roupão sobre a minha camisola. Estou começando a me
arrepender de até mesmo ter saído do meu quarto, quando
Albert finalmente chega ao topo da escada e empurra a
pesada porta de madeira.

"Aqui."

Ele está apontando para a escuridão. Oh merda.


Talvez tudo isso seja algum truque de Brent. Um plano para
me trancar aqui como um personagem louco de algum
romance gótico. Ninguém sabe que eu estou aqui. Eles
poderiam dizer a todos que eu acabei de sair, e...

Albert acende uma luz, iluminando o sótão com um


brilho especial. Está repleto de caixas e móveis velhos
empoeirados cobertos com lençóis. Está claro que ninguém
esteve aqui em anos.

"Se há alguma coisa que foi deixada para trás, ela


deverá estar aqui." Albert acena vagamente para o tesouro de
tranqueiras.

"Obrigada," digo a ele, no momento em que o velho


se retira. Eu ouço seus passos ficando mais fracos nas
escadas, e então fico sozinha no sótão assustador.

Por onde começar?


Eu começo a espionar as caixas, procurando entre
as velharias. É incrível o que foi deixado aqui para acumular
poeira: primeiras edições de livros de capa dura foram
atiradas ao lado de pilhas de jornais em ruínas, e mobiliários
que se parecem com antiguidades de valor inestimável foram
cobertos com cobertores velhos comidos pelas traças.

É impressionante e triste também. Esta é a vida de


um homem velho empacotada. Memórias intocadas
escondidas em cada objeto, histórias que talvez eu nunca
conheça.

Depois de cavar através do lixo por um tempo,


finalmente tiro a sorte grande: uma caixa com álbuns de fotos
antigas escondidas debaixo de um banco. Há fotos
envelhecidas e desbotadas, pessoas que eu não reconheço
posando em piqueniques familiares e eventos escolares. De
repente acho Ashcroft entre elas. Jovem, mas ainda
reconhecível. Aqui ele está orgulhoso ao lado de um carro
velho, um homem de dezoito ou dezenove anos. Ele está
vestindo um terno antigo, com cabelo preto espesso e um
sorriso em seus olhos.

Tento imaginar a vida por trás das fotos, breves


fragmentações congeladas no tempo. Há várias fotos com
outro homem, seu melhor amigo, talvez. Eles estão sempre
sorrindo e brincando juntos, e há também fotos com alguma
família desconhecida, uma bela e jovem esposa e dois filhos
pequenos. Eles eram próximos, eu posso dizer: fotos de
feriados com blusas combinando, férias de verão brincando
no lago.

Gostaria de saber quem é o homem, e se eles ainda


eram amigos quando Ashcroft morreu. Há alguma coisa
rabiscada em algumas das fotos do casal – Amy e Jack, uma
nota diz – e eu faço um lembrete para perguntar por aí.
Talvez este Jack possa me dizer mais sobre Ashcroft. Talvez
ele mesmo saiba o que aconteceu com a minha mãe.

Em seguida, o álbum termina abruptamente.


Páginas vazias, sem mais fotos. E quando eu pego o próximo
álbum, eu acredito que seja de alguns anos depois: Ashcroft
parecendo mais velho, com uma nova esposa ao seu lado. As
roupas são mais caras, as casas parecem maiores. Férias no
exterior e carros de luxo. Ele tinha conseguido – mas não
havia nenhum sinal de seus velhos amigos.

O que aconteceu?

Eu coloco as fotos de lado por segurança e volto


minha atenção para outra caixa aninhada no canto, quase
escondida da vista. Eu acho, em primeiro lugar, que esteja
cheia de blusas comidas pelas traças, mas por baixo dos
panos, acho uma caixa de metal, cheia de cartas antigas e
arquivos.

Sento-me de pernas cruzadas, ficando mais


confortável para mergulhar nos papéis. São correspondências
antigas de Ashcroft, de anos atrás, e enquanto folheio os
velhos memorandos e ordens de compra, me choco ao
reconhecer a caligrafia rabiscada em toda a página,
marcando erros de digitação de Ashcroft.

Minha mãe.

Meu coração salta. É a primeira prova que eu vejo


com meus próprios olhos de que ela realmente o conhecia.
Além do teste de DNA e registros de emprego, todas as
minhas suposições sobre o que aconteceu entre eles têm sido
apenas isso: especulações, sem nada para confirmar a teoria
de Justine, que eles estavam tendo um caso secreto quando
ele era seu chefe.

Mas aqui está.

Eu ansiosamente faço uma varredura pelos papéis.


Não é nada demais, apenas notas sobre pedidos de almoço e
mensagens de telefone, mas eu só posso imaginá-la em sua
mesa, atendendo o telefone e digitando relatórios.

Sinto uma pontada de tristeza. Sinto falta da


minha mãe e meu pai todos os dias. Num primeiro momento,
após o acidente, a dor era insuportável. Durante meses eu
mal podia sair da cama pela manhã. Perder todos que eu
amava era impensável, mas, depois, a cada dia ficou um
pouco mais fácil. Agora, eu posso pensar neles com amor e
carinho, em vez da dor esmagadora da perda.

Eu estou procurando qualquer indício do


relacionamento entre minha mãe e Ashcroft quando encontro
um pacote de cartas dirigidas a ela com a caligrafia familiar
de Ashcroft.
Meu coração para quando eu faço a varredura
pelas cartas, lendo um bilhete de amor de Ashcroft. Sim, de
amor.

Eu não consegui tirar os olhos de você hoje,


você é tão linda...

Você vai me encontrar em nosso lugar esta


noite? Mal posso esperar para vê-la.

Eu penso em você o tempo todo. Seu sorriso faz


meu dia.

Ele era louco por ela. Eu leio suas cartas e posso


ver o quanto ele se importava. Ele falava sobre construir um
futuro com ela: anunciar seu relacionamento, então eles não
teriam que se esconder nunca mais. Eles estavam juntos,
apaixonados, e aqui está a prova.

Em seguida, vem um bilhete final. Digitado


profissionalmente.

Annette - Sinto muito, mas não podemos ficar


juntos. Você está melhor sem mim. Eu estou te dando
duas semanas de aviso prévio, e então quero que você
tenha partido da empresa.

Eu não posso mais fazer isso.

Charles.
Isso é brutal, o pior tipo de término. Só posso
imaginar a quão devastada a minha mãe deve ter ficado ao
receber esta carta, especialmente se ela já sabia que estava
grávida.

Eu não entendo. Num minuto ele está dizendo a ela


que eles vão ficar juntos para sempre e no próximo ele está
batendo a porta na cara dela.

Então, o que deu errado? Não faz qualquer sentido.

Então algo desliza do pacote. Algumas fotografias


soltas. Elas caem sobre o assoalho empoeirado e eu as
apanho, curiosa.

É a minha mãe. Jovem, vestindo roupas


engraçadas à moda antiga. Mas há algo estranho sobre as
imagens, elas foram batidas de longe, tiradas dela no
supermercado e destravando a porta da frente de seu
apartamento. Fotos de vigilância.

Eu viro uma e leio o que está escrito na parte de


trás.

Ou o carregamento ocorre ou alguém se


machucará.

Eu congelo.

Mas que diabos?


Eu não reconheço a caligrafia, mas está lá nas
outras fotos também.

Você está correndo contra o tempo. Eu prometo


que as pessoas que você ama vão sofrer se eu não
conseguir o que quero.

Há uma foto do amigo de Ashcroft também,


brincando com seus dois filhos no quintal da sua casa. Há
um alvo desenhado na frente no marcador, uma mira certa
sobre o rosto do homem.

Eu tremo.

Isto é extremamente assustador.

No que Ashcroft estava metido? E por que ele


estava sendo ameaçado?

Então eu vejo a data nas fotos da minha mãe. Logo


depois que ela e Ashcroft romperam e ela deixou a cidade.

Meu pulso acelera. Foi esta a razão pela qual ele a


afastou? Porque alguém estava ameaçando machucá-la?

Eu olho pela caixa de novo, mas não consigo


encontrar nada. Tudo o que tenho são os bilhetes e as
fotografias arrepiantes e uma centena de novas questões que
giram na minha cabeça.

O cansaço me atinge como se uma tonelada de


tijolos tivesse caído sobre mim. Eu me sinto como se eu
pudesse me acomodar e dormir bem aqui, então guardo as
cartas e fotos em uma pasta e, em seguida, apago as luzes,
mergulhando o sótão novamente na escuridão. Eu fecho a
porta atrás de mim e volto para baixo com o meu arquivo, me
esgueirando pela casa escura.

Escuto ruídos que vêm do corredor. A porta de um


quarto se abre e uma luz ilumina a escuridão.

Eu recuo para as sombras, observando do meu


esconderijo. É Isabelle, saindo do quarto vestindo apenas
uma camisola de seda e com o cabelo bagunçado.

Brent caminha atrás dela, pegando-a pelo braço.


Ele está de boxers e nada mais, e eu assisto em estado de
choque ele puxar Isabelle de volta e a beijar.

Nos lábios.

Abafo minha respiração. Não é um beijo amigável,


mas cruel e duro. Isabelle se liberta dando passos de
distância. Eu não posso ouvir o que Brent está dizendo, mas
ele não está feliz. Ela inclina a cabeça, e vai para longe, de
volta ao seu próprio quarto.

Eu fico ali, sofrendo com o que eu acabei de ver.


Eu sei que Brent e Isabelle não são irmãos de sangue,
Ashcroft os adotou mais tarde, primeiro Brent quando ele
tinha treze anos, e, em seguida, Isabelle alguns anos mais
tarde. Ainda assim, ele os criou como uma família.

Isto é seriamente fodido. Que tipo de


relacionamento estranho essas pessoas têm?
Eu espero até que Brent feche a porta e a luz se
apague, então corro para o quarto de hóspedes tão rápido
quanto posso, meu coração batendo no meu peito.
Capitulo 11
Vaughn

Quando acordo, Keely se foi.

Merda, eu a empurrei muito longe, amarrando


aquele doce corpo na cama e invadindo cada parte dela. Ela
disse que iria fazer qualquer coisa que eu quisesse, e foda-se
se eu não a coloquei à prova: conduzindo-a para o limite
antes de libertar aquela bunda exposta e suculenta, e
mostrar-lhe qual a sensação de ser preenchida de todas as
maneiras até o maldito extremo.

A sensação de sua boceta apertada quase me


enlouqueceu, e o zumbido do vibrador se esfregando por suas
paredes? Foda-se. Eu jurei que a próxima vez será o meu pau
mergulhado em seu traseiro apertado, mas quando olho ao
redor, no quarto escuro e vazio, sinto uma pontada de
remorso.

Ela não estava pronta.

Você fodeu tudo desta vez.

Então a porta se abre e Keely corre para dentro.


Ela está sem fôlego, olhando para trás, para o corredor como
se estivesse preocupada em estar sendo seguida.
"Onde você estava?" Eu exijo saber, o alívio caindo
sobre mim. Então ela não está no meio do caminho de volta a
LA agora.

"Apenas no andar de cima." Keely olha para fora


novamente, antes de fechar a porta silenciosamente. Ela vem
para sentar-se na beira da cama e tira um arquivo que
escondeu em seu roupão. "Eu estava olhando no sótão para
obter informações sobre Ashcroft e você não vai acreditar no
que eu encontrei."

Ela me passa o arquivo. Eu abro e congelo.

Uma foto do meu pai com a minha mãe, meu irmão


e eu.

"Onde você conseguiu isso?", eu fecho meus olhos.


Será que ela sabe o meu segredo? O que está acontecendo?

"Em caixas de coisas de Ashcroft. Olha, é a minha


mãe."

Keely aponta para outra foto de uma jovem mulher.


Deixo escapar um suspiro de alívio. Merda, isso foi por pouco.

Então eu viro a foto e vejo a escrita na parte de


trás. "Que diabos é isso?".

"Eu não sei, mas é sério." Keely enrola as pernas


debaixo dela. "Eu sempre pensei que a minha mãe fugiu
porque Ashcroft partiu seu coração. Que ele não me queria
ou algo assim. Mas e se ele rompeu com ela para protegê-la –
de quem quer que estivesse enviando essas cartas
ameaçadoras?"
Eu aperto o arquivo. Meu coração de repente está
batendo no meu peito como uma maldita britadeira.

"O que mais que você achou?‖, eu exijo saber, em


voz baixa, tentando me controlar.

"Apenas aquelas fotos e algumas cartas de amor de


Ashcroft para a minha mãe. O que você acha que elas
significam?"

"Eu não sei," eu respondo devagar, olhando para o


pacote novamente. Desta vez, eu vejo outra foto de meu pai.

Há um alvo desenhado em seu rosto.

Meu sangue gela. Eu me lembro daquele dia no


nosso quintal. O meu pai tinha acabado de comprar um avião
de controle remoto legal para mim e passamos horas lá fora
brincando juntos.

Antes de eu o perder. Antes de Ashcroft destruí-lo,


ou assim eu pensava.

"Eu não sei quem é," Keely fala, observando-me.


"Ele estava nos álbuns de família também, talvez um velho
amigo? Eu poderia tentar localizá-lo. Talvez ele saiba alguma
coisa sobre o que aconteceu naquela época."

"Ele está morto."

Respondo sem pensar. Keely parece confusa. Eu


rapidamente disfarço. "Quero dizer, ele provavelmente está,
certo? Ashcroft já morreu também."
"Isso é diferente, o câncer o pegou. Esse cara
parece estar em seus quarenta anos, então ele deve ter cerca
de setenta agora. Ele não é tão velho." Keely suspira. "Mas eu
nem sei o nome dele."

Ótimo.

Escondo a foto quando ela não está olhando.


"Venha aqui,‖ eu faço um gesto, empurrando o arquivo de
lado como se seu conteúdo não tivesse acabado de virar meu
mundo de cabeça para baixo. "Você está estressada. E eu
tenho algo que pode cuidar disso."

Tente vinte e três centímetros de pau duro. Se há


alguma coisa que pode me fazer esquecer esta granada
explosiva é me afundar profundamente em sua boceta
molhada, mas Keely aconchega-se em mim com um bocejo.
"Muito cansada," ela sussurra, já adormecendo. "Você se
importa se nós apenas dormirmos?"

Eu exalo. "Claro que não, baby."

Ela está dormindo em segundos, suas curvas


quentes em volta de mim. Eu fico olhando para o teto, o meu
corpo tenso, meu pau duro e faminto por ela.

Que diabos está acontecendo?

Eu sempre pensei que fosse simples. Ashcroft


ferrou meu pai e o tirou da empresa. Meu pai não conseguiu
viver com a vergonha e decepção, por isso colocou uma arma
em sua boca e puxou o gatilho.
Por 22 anos eu odiei Charles Ashcroft, e o culpei
pela morte de meu pai. Vinte e dois anos de ressentimento
incandescente. Vinte e dois malditos anos determinado a
fazê-lo pagar.

Mas agora...

Eu retiro a foto e olho para ela no escuro. O alvo


está rabiscado em caneta preta forte e clara.

Eu estou observando.

Se Ashcroft mandou embora a mãe de Keely para


protegê-la, ele poderia ter feito o mesmo com o meu pai:
barrando-o da empresa para que este misterioso chantagista
não se vingasse?

Minha cabeça troveja com perguntas, fodidamente


alto demais.

Tudo o que eu achava que sabia está saindo dos


trilhos e o centro da tempestade está deitada aqui ao meu
lado.

Keely.

Ela está rompendo minhas defesas, corroendo meu


coração gelado de pedra. E agora está desembaraçando a
única coisa que eu pensei que eu tinha certeza no mundo.

Que porra que eu faço agora?


Capitulo 12
Keely

O resto da semana passa em um borrão. É como se


eu estivesse vivendo uma vida dupla. Minhas noites são
preenchidas com Vaughn, explorando todas as fronteiras e
empurrando todos os limites até que eu esteja implorando
por mais. Então, quando o dia amanhece, estou mergulhada
em minha nova vida como CEO: reuniões na cidade todos os
dias, fazendo minhas rondas nas Indústrias Ashcroft até que
eu me reúna com cada chefe de departamento na empresa.

Apesar do desprezo de Brent, estou conseguindo


ficar por dentro de tudo. Cam me ajuda todos os dias. Ele
tem sido um salva-vidas, mas mesmo que ele diga que a
pergunta não foi idiota demais, eu ainda me sinto boba,
fazendo-o traduzir toda essa linguagem de negócios para o
inglês simples.

"Você está indo muito bem," ele me tranquiliza,


depois de uma reunião sobre as metas de transporte que não
poderia ser mais confusa mesmo se a coisa toda tivesse sido
falada em Swahili5.

"Quem dera," eu tento equilibrar o enorme fichário


de informações no topo de todas as minhas outras pastas.
"Como está o preço das ações?"

Cam dá um sorriso fácil. "Subindo gradativamente.


Vai levar o seu tempo, mas Wall Street está observando. Eles
sabem que estamos aguentando bem mesmo sem Ashcroft no
comando."

―Você trabalha para ele há algum tempo, não é?"


Pergunto, andando de volta para seu escritório. Eu tento
sorrir e acenar para todos os assistentes e secretárias
enquanto caminho. Eu me lembro dos meus dias de
assistente jurídica, como o trabalho pode ser uma merda se
seu chefe não te tratar como um ser humano.

"Dez anos," Cam responde. Ele está bem barbeado


e vestido com um terno de grife: sempre profissional no
escritório. "Entrei na empresa logo após a faculdade, primeiro
na sala de correspondência e desde então trabalhei pela
minha ascensão."

Entramos em seu escritório e eu aproveito a


oportunidade para abaixar meus arquivos. Puxo uma foto do
meu bolso, um dos misteriosos amigos de Ashcroft, sem o
alvo. Eu estive procurando em folhetos antigos da empresa e
fotografias em todas as oportunidades que tive, mas eu ainda
não encontrei nada.

5 *O suaíli ou suaíle (Kiswahili), também chamado de swahili ou kiswahili, é o idioma banto com o número
maior de falantes. É uma das línguas oficiais do Quénia, da Tanzânia e de Uganda, embora os seus falantes
nativos, os povos suaílis, sejam originários apenas das regiões costeiras do Oceano Índico. É uma das
línguas de trabalho da União Africana.
"Você sabe quem é esse?" Pergunto mostrando a
foto para Cam.

Ele pega a foto. Acho que vejo uma centelha de


reconhecimento em seu rosto, mas ele sacode a cabeça. "Não,
sinto muito."

"Ele era um amigo de Ashcroft," acrescento na


esperança de mexer em sua memória. "No passado, talvez
vinte ou trinta anos atrás."

"Antes do meu tempo," Cam ri. "Ou você está


dizendo que eu sou um homem velho?"

"Não," eu digo. "Eu só pensei que talvez você tenha


visto alguma coisa. Se Ashcroft mencionou ele, de alguma
forma." Faço uma pausa. "Ele não disse nada sobre mim, não
é? Eu não posso acreditar que ele iria apenas me colocar no
testamento e não discutir com ninguém."

"Ashcroft era reservado." Cam encolhe os ombros.


"Ele tinha sua própria maneira de fazer as coisas."

"Mas você era o segundo no comando,‖ eu


argumento.

Cam me dá um sorriso pesaroso. "Isso apenas


significa que ele me dava ordens e eu as seguia. Quero dizer,
eu mantive as coisas funcionando por aqui, especialmente no
final," ele acrescenta: "Mas Ashcroft era o único no comando."

Eu suspiro. Onde quer que eu vire acho mais becos


sem saídas e segredos.
Eu me livro do passado e verifico a minha
interminável lista de afazeres. "Você falou novamente com o
organizador de eventos?" Eu pergunto, lembrando-me. Com a
festa de gala marcada para esta noite eu estou preocupada
que algo dê errado no último minuto. "Eu tenho dúvidas
sobre o..."

Cam levanta sua mão, me cortando. "Eu te disse,


eles têm tudo sob controle."

"Mas este é um grande evento," eu protesto. "O


maior! Você mesmo disse que todo mundo estará
observando."

"E é por isso que você precisa delegar ordens," Cam


rebate. "Deixe os detalhes para os profissionais. Seu trabalho
é socializar e deixar todo mundo conhecer a nova chefe."

Respiro fundo. Ele está certo. Não é minha


responsabilidade verificar se os fornecedores estão vestidos
de branco ou se o manobrista tem permissão para dirigir na
cidade. Pela primeira vez na minha carreira eu serei a única a
desfrutar da festa, enquanto outras pessoas lidam com o
trabalho.

"Eu vou deixar você voltar ao trabalho," eu digo,


preparando-me para sair.

―Onde você está indo?" Cam me para. "Este é o seu


escritório agora."

"O quê?" Eu fico pasma. "Eu não entendi."


Ele ri. "Você é a CEO agora, você precisa de um
espaço para trabalhar. E eu estava só mantendo o assento
quente para você. Meu escritório real é no final do corredor.
Vejo você hoje à noite?"

"Vejo você mais tarde," eu respondo com a voz


fraca.

Ele pisca e depois fecha a porta atrás dele,


deixando-me sozinha em meu escritório.

Meu?

Eu olho em volta, espantada. É enorme, do


tamanho de toda porcaria do meu apartamento em Los
Angeles. Mobília elegante, tapetes caros. E a vista...

Eu vou para as janelas, a vista de tirar o fôlego de


New York aos meus pés. Sinto-me no topo do mundo aqui, e
pela primeira vez percebo:

Eu não quero perder isso agora. Quaisquer que


sejam os segredos por trás da minha herança, eu já estou
envolvida. Nesta empresa, com essas pessoas. Ashcroft
confiou seus destinos a mim por uma razão, e eu não quero
deixá-lo decepcionado. Não com Brent e suas intrigas
ameaçando separar toda a empresa.

Meu interfone vibra. "Senhorita Fawes?"

"Sim!" Eu aperto o botão.

"Seu próximo compromisso está aqui. Devo pedir


para entrar?"
"Sim, por favor." Eu me acomodo na cadeira de
executiva e pego meu tablet, mas quando as portas se abrem
é Vaughn que caminha pela sala.

"Oi!" Eu salto feliz em vê-lo. "Eu pensei que nos


encontraríamos apenas na festa desta noite."

"Eu tinha algumas coisas para cuidar na cidade."


Vaughn me cumprimenta com um beijo.

"Como o quê?" Pergunto com curiosidade.

"Coisas." Sua resposta é seca como de costume.


Eu não sei o que ele vem fazendo enquanto estou no
escritório o dia todo, e quando eu pergunto, ele se fecha.

Agora ele não permite mais perguntas, colocando


uma mão em meu peito e, lentamente, me empurrando para
trás até que eu bata na borda da minha mesa.

"Escritório legal, senhorita Fawes," ele murmura


com um brilho perverso nos olhos.

Meu pulso acelera. "Meu próximo compromisso


chega em breve," eu digo, mas ele já está me levantando, me
fazendo sentar na borda da mesa e afastando minhas coxas.

"Então eles vão aproveitar o show."

Ele puxa minha calcinha de lado e arrasta o dedo


até meu clitóris. Eu gemo, agarrando seus ombros para me
equilibrar. Vaughn me acaricia novamente, sussurrando em
meu ouvido.
"Eu estive pensando em te comer o dia todo." Ele
afunda um dedo profundamente na minha umidade e eu
estremeço ao toque. "Veja como você está molhada, baby?
Você me quer também."

"Sim," eu sussurro. Deus, eu o quero o tempo todo,


um desejo que me assusta e me excita ao mesmo tempo.

"Diga-me como." Vaughn empurra outro dedo


dentro de mim, pulsando lentamente enquanto esfrega o
polegar em volta do meu clitóris. Seus olhos estão presos nos
meus, e Senhor, eu já estou ofegante, excitada, em êxtase.
"Diga-me cada coisa suja que você quer que eu faça com seu
corpo. Diga em voz alta."

"Eu quero você lá," eu sussurro, sentindo seus


dedos mergulharem mais fundo, enrolando-se dentro de mim.
Eu me empurro contra ele, precisando do atrito no meu
clitóris. "Dentro de mim."

"Eu já estou," Vaughn sorri. "Você vai ter que fazer


melhor que isso." Ele começa a retirar os dedos, e eu
choramingo com o movimento.

"Seu pau," Eu suspiro. "Eu preciso do seu pau


dentro de mim."

"Melhor," murmura Vaughn, circulando meu


clitóris novamente com seus dedos habilidosos. "Como é que
você me quer, baby. Devagar?"

"Não." Eu tremo de novo. "Eu quero você feroz.


Empurrando em mim, tão fundo, até que eu grite‖.
Vaughn rosna, pulsando mais rápido dentro de
mim. "É isso mesmo, querida. Você gosta selvagem."

Eu gemo, concordando. Deus, o poder que este


homem tem sobre mim. Como ele me faz ir até o céu e voltar.

"Eu quero que você me amarre de novo," eu


sussurro, enrubescendo ao lembrar. "Prenda-me e me foda
até que eu não possa me mover, não possa falar."

Os olhos de Vaughn estão mais selvagens agora,


vidrados de luxúria. "Você não gritará com meu pau enfiado
goela abaixo," ele ofega, enfiando os dedos mais fundo,
esticando-me. "Você gosta de ficar ajoelhada, não é?
Sufocando com meu pau, a porra jorrando pela sua
garganta."

"Sim", eu suspiro, mais perto agora. "Sim, eu quero


tudo."

"Em todos os lugares.‖ Vaughn esfrega o meu


ponto G, Deus, o prazer está caindo sobre mim em ondas.
"Você quer meu pau perfurando você, sua buceta apertada,
essa pequena entrada molhada. Mas, sobretudo, você me
quer de volta lá."

Estremeço com a verdade disso, mas ele não me


deixa desviar o olhar. "Você quer eu te foda apertado, no seu
cu virgem, não é querida? Você quer que eu te abra e te bata
até que você perca o controle. Aquele show na outra noite foi
apenas uma amostra. Tenho muito mais para dar. E você vai
ter tudo isso, hoje à noite."
Hoje à noite?

Eu gozo com o choque e mordo seu ombro para


não gritar.

Vaughn ri, deslizando os dedos para fora de mim.


"Achei que você fosse gostar disso," ele murmura, puxando
minha saia para baixo. "E eu quero dizer isso, baby. Você vai
me sentir rasgar seu cu, cada centímetro."

Minha respiração vacila, em parte por pânico e em


parte pela luxúria. Sinto que o vibrador dentro de mim foi
intenso o suficiente. Eu não acho que eu posso lidar com
muito mais.

"Vaughn," eu engulo. Ele me silencia com um olhar


dominante.

"Você já escolheu seu vestido para esta noite?"

Concordo com a cabeça, confusa.

"Não use calcinha," diz ele. "Eu quero você


molhada e pronta para mim."

"Mas..."

"Não. Discuta." Vaughn reprime meu protesto com


um olhar faminto que revira meu estômago. Deus, ele é tão
sexy quando está me dando ordens.

"Você pode socializar e fazer todas as besteiras do


seu trabalho, mas nós dois saberemos o que você estará
escondendo sob seu vestido. E quando eu disser a palavra, é
melhor você estar pronta para levantar sua saia e me mostrar
sua boceta doce."

Meu coração dispara. Concordo com a cabeça.

"Boa menina."

Vaughn vai embora sem um segundo olhar. Eu o


ouço conversar com a minha secretária, e então ele se vai.

Caio contra a mesa novamente. Esse homem não


existe. Durante todo o dia eu estive tão estressada e
preocupada com o grande evento desta noite, mas Vaughn
me fez esquecer tudo. Ele sabe exatamente como me libertar,
como limpar a minha mente e me fazer sentir invencível.

Aconteça o que acontecer, eu sei que essa vai ser


uma noite que eu nunca vou esquecer.
Capitulo 13
Vaughn

A festa é como um quem é quem entre os babacas


mais ricos de Nova York, todos amontoados no hotel mais
elegante da cidade, pagando dez mil dólares em um prato,
para se sentirem superiores às causas de caridade que eles
deveriam estar ajudando. No minuto em que passo pela
porta, desejo nunca ter vindo.

Mas Keely me quer aqui. Ela precisa de apoio. E


foda-se, é open bar.

Eu sigo pelo meio da multidão, acotovelando os


tipinhos de Wall Street e suas esposas glamorosas pelo
caminho.

"Posso pegar uma bebida para o senhor?" O


barman claramente sabe fazer sua merda, porque basta um
olhar para mim e ele já está pegando a bebida mais cara do
bar.

"Uísque. Puro."

"Esse é meu amigo."


Viro-me. É aquele idiota da empresa de Keely em
Los Angeles. Carter Abrams, parecendo presunçoso pra
caralho em sua espalhafatosa gravata com estampa de
Paisley6.

"Grande festa, não acha?" Ele zomba de mim. "Mas


eu pensei que você tinha dito que não tinha um
relacionamento com Keely."

Esta velha bobagem.

"Ela não trabalha mais para você," eu digo-lhe, frio.


"Portanto, não há nada de inapropriado em nos vermos."

"Ah, eu só estou brincando com você, cara." Carter


me dá um tapa nas costas e eu tenho que me segurar para
não socá-lo pra valer. "Eu não me importo se vocês estão
fodendo como coelhos. Viva e deixe viver, eu digo."

"Você sabe, você é realmente sortudo," eu rosno.

"É mesmo?"

"Sim. Se estivéssemos em qualquer outro lugar, eu


iria quebrar todos os ossos do seu corpo," digo em tom de
conversa, como se estivéssemos apenas falando sobre
qualquer bobagem. "Eu quebraria sua maldita mandíbula em
vários pedacinhos que você teria que ficar em cirurgia
reconstrutiva por um mês."

Carter fica pálido.

6 tipo de estampa de gravata.


"Mas isso iria estragar a festa, certo?", eu continuo,
pegando minha bebida do barman e lhe dando uma gorda
gorjeta. "E Keely precisa que tudo funcione sem problemas.
Portanto, esta noite é sua noite de sorte, babaca. Mas da
próxima vez que você falar comigo, talvez eu mude de ideia."

Eu o deixo tremendo como o covarde que ele é. Mas


foda-se, eu me sinto com vontade de socar alguém agora. Não
é apenas Carter, é toda essa merda de show.

Riqueza e excesso, um milhão de mentiras.

Há um retrato em preto-e-branco de Ashcroft


exibido na escada, olhando para todos nós. Eu olho para ele,
sentindo uma pontada familiar de ressentimento e fúria. Mas
esta noite, há algo mais escondido sob a simples raiva.

Dúvida.

Desde que Keely me mostrou as cartas


ameaçadoras eu não sei o que pensar. Era tudo tão simples
antes de eu vir aqui: Ashcroft foi o bastardo sem coração que
destruiu meu pai, e, em troca, eu destruiria seu legado. Mas
agora eu me pergunto o que diabos estava acontecendo
naquela época? Quem estava o chantageando? E o que eles
queriam?

Será que ele cortou o meu pai da sua vida para


machucá-lo ou para tentar salvar sua vida?

De qualquer maneira, isso não significa merda


nenhuma agora. Ashcroft e meu pai são corpos frios no solo.
Tudo o que resta é isso: a empresa, o seu legado.
E Keely.

Eu a vejo fazer sua entrada na sala.

Foda-se.

Ela está linda esta noite. Inferno, ela está sempre


bonita, mas isso é outra coisa: o cabelo preso para cima, os
olhos brilhando de emoção, o corpo preenchendo um vestido
elegante e arrebatador.

Ela conversa com alguns dos convidados, sorrindo,


deixando-os à vontade. As pessoas se juntam ao redor para
encontrá-la, a estrela não oficial da noite. Ela lida com a
atenção como se tivesse nascido para fazer isso, mesmo que
eu saiba que ela deve estar nervosa como o inferno para dar a
impressão certa.

Sinto um aperto estranho no meu peito. Orgulho.


Posse.

Amor.

Não. Porra, não.

Eu bebo o resto do meu uísque, e pego outra


bebida da bandeja.

Pegue leve. Eu me repreendo. Só porque a menina


é forte e inteligente, e a porra de um milagre na cama, isso
não significa que você possa pensar por um minuto que isso
seja algo real. Isto é apenas o seu pau falando.

Você sabe como isso termina. Você jurou, nunca


mais.
Olho para ela novamente. Ela está usando batom
vermelho, e eu me concentro em sua boca suculenta.
Imaginando seus lábios vermelhos apertados deslizando para
cima e para baixo no meu pau, como ela geme de prazer
quando eu o enfio por todo o caminho. Como sua boceta jorra
apenas por me chupar.

Meu pau estremece. Sim, é mais parecido com isto.


Sem besteiras emocionais nublando minha mente, apenas
um forte desejo. Este aperto que ela tem sobre mim é apenas
físico. Tem que ser.

Meu coração não sabe mais como amar.

Eu abro caminho pela multidão em sua direção.


Ela está cercada por tipos de negócios, um grupo de caras
velhos, presos em cada palavra sua e em busca de um melhor
ângulo para seu decote.

"... Podemos prometer-lhes... Vaughn!" Seu rosto se


ilumina quando ela me vê.

"Hey, baby." Deslizo um braço ao redor da cintura


dela e pisco para os caras. "Desculpe, mas eu tenho que
roubá-la por apenas um minuto."

Conduzo Keely para longe antes que alguém tenha


a chance de se opor.

"O que está acontecendo?" Ela me pergunta,


tropeçando em seus calcanhares para não cair.

Eu a levo até as escadas, em direção ao lado mais


distante do mezanino. É mais silencioso aqui, longe das
multidões, com vista para o salão de baile. "Isto é o que está
acontecendo." Eu a empurro contra a varanda, roubando o
gosto de sua boca suculenta. Seu corpo produz um gemido.

Meu pau fica mais duro.

Eu me afasto. Ela está sem fôlego, sorrindo. "Hey,"


diz ela, novamente, mais suave. Ela passa as mãos sobre a
lapela do meu smoking. "Você está bonito."

"E você está espetacular para caralho." Eu aperto


sua cintura, toda envolvida por cetim vermelho, como um
presente de aniversário sexy. Deslizo minhas mãos para
baixo, sobre a curva perfeita de sua bunda. "Você fez o que
eu te disse?" Murmuro.

"Sem calcinha?" O olhar de Keely converter-se em


provocação. "Talvez. Talvez não. Você só vai descobrir mais
tarde," acrescenta ela com uma piscadela.

Mais tarde? Foda-se isso. Estou a apenas alguns


centímetros de sua buceta nua e molhada, e não há
nenhuma maneira que eu a deixe ir sem deslizar
profundamente todo o meu pau nela.

Keely não percebe o tesão que aflige minha calça.


Ela se vira para olhar para o salão de baile. "Está tudo indo
muito bem, você não acha? Nós já levantamos tanto dinheiro
para a caridade e o leilão ainda nem começou".

"Você fez um ótimo trabalho." Me movimento atrás


dela, deslizando minhas mãos em volta da cintura.
"Não fui eu. Eu só disse a eles para fazê-lo, e voilá!
Tudo está perfeito."

Eu rio. "Apreciando a vista do alto, não é?"

"Com certeza."

Ela não é a única. Com Keely descansando a


cabeça contra o meu peito, eu tenho uma visão de primeira
classe de seu decote. Seus seios apertados contra o cetim,
lutando para se libertarem. Esses pequenos mamilos
apertados enjaulados sob a renda.

Mais tarde, esta noite, eu vou chupa-los até que ela


grite. Por enquanto eu vou ter que me contentar com algo um
pouco mais discreto.

Eu chego entre nós e desato meu cinto.

Keely solta um suspiro de felicidade contra mim.


Ela ainda está assistindo à festa, alheia aos meus planos
obscenos. "É terrível eu gostar de estar no comando? Eu
ainda estou estressada com a empresa, mas é incrível ter
pessoas que realmente me respeitem para variar. Quando
entro em uma reunião, todos eles prestam atenção – em vez
de me pedirem para ir pegar um café," ela acrescenta.

"Eu pensei que você gostasse de receber ordens,"


eu murmuro, abrindo meu zíper. Meu pau está tenso, ansioso
pra caralho para reivindicá-la agora.

"Isso é diferente," ela sussurra. "É sempre um tipo


de divertimento."
"Então, que tal se eu te der uma ordem agora?" Eu
digo a ela suavemente. "Segure-se na varanda e não faça
nenhum maldito som."

Keely respira com dificuldade. Seu corpo fica tenso.


"Vaughn?" Ela tenta virar a cabeça para olhar para mim, mas
eu a viro para o salão de baile.

"Não se preocupe, baby." Eu levanto sua saia,


avançando lentamente sobre aquelas coxas de seda. "A
varanda está nos escondendo. Eles não podem ver nada."

Deslizo a mão entre suas pernas, e foda, ela estava


me dizendo a verdade.

Nua e molhada e pronta para mim.

"Ninguém vai saber que estou transando com você


profundamente agora." Eu sussurro. "A não ser que você
grite. Você acha que pode manter a calma para mim, baby?"

Keely estremece quando eu passo sobre sua


pequena protuberância lisa. "Sim," ela engasga. "Eu posso
ficar quieta."

Ela empurra a bunda para trás, esfregando-se


contra o meu pau, e caramba, agora eu transaria com ela
mesmo que o salão inteiro estivesse assistindo.

"Calma aí, tigresa." Eu posiciono-a contra mim,


afastando suas coxas. "Apenas observe a festa. E não faça
nenhum som."

Eu empurro lentamente dentro dela. Keely agarra o


balcão da varanda, sufocando um gemido.
"Oh, você gosta disso, não é?" Murmuro,
balançando para trás, em seguida, mais fundo, por todo o
caminho dentro de sua boceta molhada.

Maldição, ela é tão apertada, boa pra caralho.

"Eu esqueci, você gosta disso em público," eu


sussurro, balançando mais rápido, sentindo o aperto e
tremor ao meu redor. "Você gosta quando as pessoas estão
assistindo, quando eles não sabem o quão suja você é. Você
acha que alguém lá percebe o que estamos fazendo? Que eu
tenho até minhas bolas enterradas em sua deliciosa boceta
bem aqui, na frente de todos?"

Keely puxa o ar. Seu corpo está tremendo contra


mim. Eu posso senti-la empurrado de volta para receber
meus golpes.

Oh merda, ela é tão boa.

"Não se mova," eu lembro: "Alguém vai ver. Já está


escrito em todo o seu rosto."

Ela se acalma, choramingando. Agora eu sou a


pessoa a controlar o tempo, deslizando dentro dela,
balançando para frente. Minhas bolas sentem como se
estivessem prestes a explodir, cada estocada é uma porra de
um milagre.

"Por favor," ela me pede, os nós dos seus dedos


brancos de tanto apertar a varanda. Eu posso dizer que ela
está enlouquecendo tentando manter a calma, agindo como
se eu não estivesse me movimentando tão profundamente
dentro dela agora.

"Oh, Deus," ela sussurra, sacudindo. "Vaughn, eu


estou tão perto."

"Eu sei que você está, baby. Porque eu te levo para


lá o tempo todo.‖ Eu balanço mais rápido.

"Sim," Keely estremece. "Deus, sim."

"Isto é o que você quer," eu rosno, levando a minha


mão para esfregar seu clitóris liso. Ela sacode, apertando em
torno de mim. "Você quer cada centímetro meu. Você precisa
do meu pau mais do que qualquer coisa."

"Todo você," a respiração de Keely vem rápido. "É


você, Vaughn. Só você."

Eu recuo, até que apenas a ponta esteja aninhada


em suas dobras molhadas. Ela soluça em protesto, então eu
me movo de volta dentro dela, por cada centímetro quente.
Durante todo o caminho, sem nada ao redor desta vez. Eu me
enterro ao máximo em seu canal apertado até que minhas
bolas são esmagadas contra ela, então eu começo a moer.

Keely fica relaxada em meus braços.

Eu quero fazê-la chegar lá. Eu preciso que ela sinta


o que faz comigo, como ela é a melhor coisa que eu já senti.

Eu localizo seu ponto G como um míssil nuclear,


esfregando profundamente, massageando-o por dentro, mais
e mais, até que ela quebra e espasmos convulsionam em volta
do meu pau. O prazer me percorre, um maremoto, e eu gozo,
explodindo minha carga profundamente dentro dela até que
sua boceta faminta tenha sugado cada gota.

Eu a abraço forte, e eu não quero nunca deixá-la


ir.

Merda.
Capitulo 14
Keely

Peço licença para ir ao banheiro para me recompor,


mas na hora que fecho a cabine atrás de mim, pressiono
minhas costas contra a parede, esgotada.

Meu Deus.

Meu coração está acelerado pelo meu clímax, meu


corpo em chamas.

Como ele faz isso comigo?

Vaughn está certo, eu sou suja. Transando com ele


na varanda, onde qualquer um poderia ver. Claro, nós
estávamos escondidos pela barreira, discretamente
aninhados em um canto escuro, longe da multidão. Mas
qualquer um poderia ter vindo explorar, qualquer um poderia
ter visto.

Talvez por isso eu tenha me sentido tão bem.

Eu rapidamente me limpo e saio, a água fria corre


sobre meus pulsos até que a pulsação diminui. Meu reflexo
olha de volta para mim, corada e brilhante.

Isso era exatamente o que eu precisava.


Tanta coisa depende desta festa para dar certo.
Todo mundo está observando para ver se há discórdia na
gestão: se as Indústrias Ashcroft estão prestes a ruir sem ele
no comando. Eu estive tão nervosa. Mesmo conversando com
as pessoas no andar de baixo me senti em uma grande
batalha, mas agora, graças a Vaughn e suas habilidades
incríveis, eu me sinto revigorada e relaxada.

Pronta para a guerra.

Reaplico a maquiagem e saio. Vaughn disse que


iria pegar algumas bebidas para nós, então eu caminho de
volta para a escada principal. A homenagem a Ashcroft se
estende até aqui também: exibindo fotografias antigas que
acompanham a evolução da empresa, capturando os muitos
momentos de sucesso de sua vida. Eu doei algumas peças do
espólio, mas eles encontraram outras também, a partir de
artigos de jornais antigos e arquivos no escritório.

"Ele era um grande homem." Um cara mais velho


está observando a exposição, apoiando-se pesadamente em
uma bengala.

"Você o conhecia?" Faço uma pausa.

O homem sorri. "Claro que sim. Eu fui um de seus


primeiros clientes, no transporte de autopeças há algum
tempo atrás."

"Isso é incrível. Estou feliz que você possa estar


aqui esta noite," eu acrescento.
"Grande homem. Ele e Jack também." O cara
balança a cabeça. "Foi uma tragédia o que aconteceu."

"Jack?" Congelo. Esse era o nome na fotografia


misteriosa, o velho amigo de Ashcroft.

"Grande homem," o homem acena para uma foto


na parede. "Eles fundaram a empresa juntos. Eu não sei o
que aconteceu, mas Jack saiu dela alguns anos atrás.
Suicidou-se pouco tempo depois, uma coisa terrível. Grande
cara, dedicado a seus filhos.‖ Ele me dá um sorriso triste. "O
tempo e o destino nos levam tudo um dia."

O homem lentamente se afasta, mas eu fico


olhando mais de perto a imagem. É dos primeiros anos,
Ashcroft e seu amigo, e tem uma legenda oficial também.

Charles Ashcroft e Jack Vaughn.

Vaughn.

Puta merda!

Meu sangue gela. Isso não pode estar relacionado.


Não, é uma coincidência, tem que ser. Muitas pessoas
chamam-se Vaughn.

Exceto que Vaughn disse que seu pai se matou


também. E cada vez que eu falo sobre Ashcroft, eu posso
sentir sua tensão. Eu disse a mim mesma que estava
imaginando coisas, que ele estava só escolhendo o meu lado
contra o homem que abandonou minha mãe grávida. Mas
agora...
Agora eu percebo, ele esteve mentindo para mim
todo esse tempo. O pai de Vaughn era o parceiro de Ashcroft.

Mas por que manter isso em segredo? O que ele


está fazendo aqui, comigo?

Corro para o andar de baixo, tentando manter meu


pânico sob controle. Há uma explicação simples, tem que ter.
Eu só preciso encontrar Vaughn e ouvi-lo por mim mesma.

Porque se ele está me enganando por algum plano


secreto, me usando para se infiltrar na família...

Sinto-me mal, mas me forço a manter a calma.


Olho em volta, mas é um mar de smoking e vestidos, sem
nenhum sinal de Vaughn na festa.

"Keely." Eu sinto uma mão no meu braço. É Brent.

"Agora não." Eu o afasto.

"Eu preciso falar com você, agora."

Ele parece muito feliz. Eu não posso lidar com seus


jogos agora, então eu continuo caminhando. "Mais tarde,
OK?"

"Keely!" Ele me segue. "Isso é importante."

"Eu preciso encontrar Vaugh,‖ eu digo a ele, ainda


olhando desesperadamente pelos rostos felizes em busca de
qualquer sinal dele.

"Você vai querer ouvir isso, então." Brent agarra-


me de novo, e desta vez eu paro. Ele está presunçoso, cheio
de satisfação. "O que eu tenho a dizer diz respeito ao seu
amigo."

Eu engulo. "O que é?"

"Aqui não." Brent olha em volta. "Eu tenho algo que


você precisa ver. Venha comigo."

Faço uma pausa, despedaçada. Eu preciso falar


com Vaughn agora, mas Brent está esperando, impaciente.
Talvez ele saiba alguma coisa sobre Jack e Ashcroft. Talvez
ele tenha mais informações.

"Tudo bem," eu concordo. "Mas é melhor que seja


rápido."

Brent sorri. "Oh, eu serei."

Ele me leva para fora do salão principal, apontando


para algum dos guardas de segurança nos seguir.

Meu estômago vira. Isso não pode ser bom.

Brent abre a porta de uma sala no final do corredor


da festa. Ele instrui o cara da segurança para vigiar a porta,
em seguida, acena para dentro. É uma espécie de escritório,
com uma TV de tela grande em uma parede. Brent avança
para o sistema de vídeo, e coloca um disco na unidade.

"O que quer que você tenha que dizer, pode


começar." Eu tento parecer que não estou congelando de
medo. "As pessoas estão esperando por mim."
"Não é o que eu tenho a dizer, mas o que tenho
para te mostrar." Brent se vira para mim. "Vaughn não é
quem você pensa que é."

Meu coração bate tão alto que eu acho que toda a


sala pode ouvir. "O que você está falando?"

"Nós não nos conhecemos em uma festa de


caridade como ele disse." Brent sorri. "Eu o contratei, há um
mês."

"Contratou-o...?", eu franzo a testa, confusa. "Para


fazer o quê?"

"Para transar com você."

Suas palavras batem cheio em mim. Respiro fundo


e tropeço para trás, caindo em uma cadeira. "O que...? Não.
Você está mentindo," eu gaguejo. "Eu não acredito em você!"

"É verdade." Brent sorri, parecendo se divertir.


"Seu namorado é realmente um gigolô altamente remunerado.
O Sedutor, eu acredito que é assim que ele se intitula. Ele
fode qualquer um, por um preço. Seu preço era bem alto,"
Brent acrescenta. "Mas parece que valeu a pena cada
centavo."

Ele aperta um botão no controle remoto e a tela de


TV enorme liga. São imagens granuladas em preto-e-branco
de um quarto em algum lugar.

"O que é isso?", eu pergunto, sem entender. Isso


tudo é demais para eu lidar, não consigo acreditar nisso. Eu
não posso acreditar nisso.
"O Sedutor em ação," Brent ri. Ele acelera o vídeo
até que um casal aparece entrando num quarto, em seguida,
faz uma pausa.

Sou eu. E Vaughn, no quarto na propriedade de


Ashcroft.

Congelo.

Ele avança de novo, "Este é o meu favorito," ele


brinca com crueldade. "Vendas nos olhos. E, oh, olha,
submissão. Eu não sabia que você era uma vadia excêntrica."

Eu fico olhando para a tela horrorizada enquanto o


vídeo é reproduzido. Na noite em que Vaughn me amarrou,
está tudo lá bem na minha frente em imagens granuladas. O
espancamento, o sexo, os gritos apaixonados.

Foi tudo uma mentira. Eu era apenas um emprego


para ele, nada mais.

"Pare com isso," eu sussurro, tonta.

"Mas nós estamos apenas chegando à minha parte


favorita," Brent ri cruelmente, avançando novamente até a
parte em que Vaughn está me fodendo ajoelhada. Ele
aumenta o volume, até que nossos ruídos animalescos
enchem a sala.

Oh Deus.

"Pare com isso. PARE!", eu grito saltando e


agarrando o controle remoto da mão de Brent. Eu arranco o
disco da máquina e quebro com o meu salto, partindo-o em
dois.
Brent ri. "Eu tenho cópias. Foda-se, vocês não dão
um tempo. Você realmente é uma putinha suja."

Minha cabeça gira. Sinto-me doente por ver nossa


privacidade, nossa intimidade mostrada para eles verem.
Deus, Brent esteve assistindo tudo. Durante todo esse tempo!

"Por que você está fazendo isso?", eu sussurro,


sufocando os soluços. Sinto-me tão traída, como se as
paredes estivessem desabando. "O que você quer de mim?"

"Eu quero o que é meu." O sorriso do Brent cai, e


eu vejo a raiva escondida sob seu riso cruel. Seus olhos
perfuram-me, cheios de desprezo. "As Indústrias Ashcroft
deveriam pertencer a mim. Meu pai deveria estar louco por
pensar que eu ficaria parado e deixaria alguém roubar a
minha empresa, a minha propriedade!"

Ele está gritando agora, saliva voando de sua boca


a cada palavra dita com raiva. Eu recuo, com medo.

Ele é o único louco, não o pai. Eu posso ver isso


em seus olhos: ele está fora de controle.

Brent toma fôlego, se acalmando. "Não se


preocupe, eu estou disposto a fazer um acordo generoso." Ele
puxa alguns papéis do bolso de sua jaqueta e coloca-os sobre
a mesa. "Este contrato transfere todas as suas ações para
mim e você concorda em me nomear como CEO e apoiar
publicamente todas as minhas propostas para a empresa."
"Como partir a empresa em pedaços e depois
vendê-los," eu exclamo horrorizada ao examinar o
documento.

"Você receberá um milhão de dólares pelas suas


despesas," Brent acrescenta com um sorriso de escárnio. "O
que é mais do que uma compensação, considerando que
parece que foi não foi nenhum aborrecimento, na verdade."

Ele se inclina mais perto, deslizando a mão sobre


meu braço. "Se eu soubesse que você era um animal tão sujo,
nós poderíamos ter nos divertido um pouco‖.

Tremo, empurrando-o. "E se eu não assinar?"


Penso rápido. "O que vai acontecer?"

"Então eu libero essas fitas na internet. Todas


elas."

Sinto-me tonta de novo, e me agarro à mesa para


me amparar. "Você não pode..."

Brent dá uma risada cruel. "Oh, eu posso.


Jornalistas estão agitados para conhecer a nova herdeira das
Indústrias Ashcroft. Aposto que adorariam saber a prostituta
que você é. Eu suponho que uma fita de sexo acionaria
aquela cláusula sobre moralidade em cinco segundos. Você
seria deserdada, e eu ficaria com a empresa de qualquer jeito
– mas você seria um escândalo nacional."

Ele empurra uma caneta na minha direção. Eu


balanço minha cabeça. Está tudo acontecendo muito rápido.
"Eu preciso pensar sobre isso," eu protesto
fracamente.

"O que há para pensar?" Brent franze o cenho. "Ou


você me dá a empresa ou eu estrago a porra da sua vida.
Você quer ser uma piada nacional? Apenas tente mostrar o
seu rosto na rua depois de todos terem te visto de joelhos,
devorando um pau como uma simples prostituta.‖

Lágrimas picam meus olhos e eu luto para não


chorar. Ele está certo. Eu nunca superaria um escândalo
como este. A imprensa já pediu para me apresentar, já
especulou sobre a minha vida. A fita de sexo iria me arruinar
para sempre.

Como se meu coração já não estivesse destruído


por conhecer a verdade sobre Vaughn.

De repente, há uma comoção do lado de fora.


"Saiam da minha frente!"

Há o som de uma briga, então a porta se abre e


Vaughn irrompe pela sala.

"Keely!"

O segurança tenta puxá-lo de volta, mas Vaughn


empurra-o para longe. "O que está acontecendo?" Ele exige,
"Eles disseram que estava fora com Brent. Você está bem?"

Meu coração aperta. Eu quase conseguia acreditar


que a preocupação em seus olhos é comigo – que ele está
apenas preocupado com a minha segurança. Mas, então, seu
olhar desliza para Brent, e eu vejo pânico lá, como se ele
soubesse um segredo que só Brent pode contar.

É verdade. Oh Deus, é tudo verdade.

"Você está atrasado." Brent sorri. "Eu já disse tudo


a ela."
Capitulo 15
Vaughn

Ela sabe.

Percebo tudo quando a vejo de pé entre eles, no


meio da sala.

Foda-se. Keely sabe tudo. O desgraçado disse a ela.

"Você não pode ouvi-lo,‖ eu dou um passo na


direção dela. Keely recua. "Eu posso explicar."

"Explicar o quê?" Keely pisca, com lágrimas nos


olhos. "É verdade? Você é este cara, o Sedutor?"

Como diabos eu posso sair dessa? "Não é assim,"


eu tento argumentar, precisando que ela entenda, mas Keely
balança a cabeça.

"Responda-me!" Ela grita, sua voz embargada. "Ele


o contratou para transar comigo?"

Preparo-me. Ela merece a verdade agora.

"Sim."

Keely suspira, cambaleando para trás. Eu posso


ver o sofrimento em seu rosto, e caramba, isso rasga meu
peito.
"Mas eu quebrei o contrato antes de dormimos
juntos," eu digo a ela, minha voz subindo. "Eu devolvi o
dinheiro."

Brent está de volta, levantando suas mãos para


dizer: "Me deixe fora dessa." Ele está olhando como se
fôssemos um maldito espectador de esporte, mas eu só me
preocupo com Keely. Eu dou mais um passo em direção a ela,
implorando. "Por favor, baby, vamos apenas conversar."

"Eu não posso acreditar que não percebi." Keely


não está escutando. Ela se vira. "Claro que você não queria
estar comigo, você estava apenas fazendo seu trabalho. Deus,
você deve ter pensado que eu sou uma idiota. Para que mais
um cara como você iria me querer?"

"Eu quis você!", eu rosno, cerrando os punhos. "É


por isso que eu disse a ele para ir se foder. Não era apenas
um emprego para mim, você é mais do que isso."

"Eu confiei em você," Keely me diz, com lágrimas


escorrendo pelo rosto. "Eu não posso acreditar que confiei em
você!"

"E eu te disse para não fazê-lo," eu a lembro,


odiando essa culpa que aperta meu peito. "Eu disse que você
deveria manter a porra da distância. Tentei parar, mas você
veio a mim, lembra-se. Você é a única que me arrastou de
volta!"

"Então a culpa é minha?" Keely me olha com os


olhos arregalados de dor. Foda-se, eu não posso suportar que
ela está sofrendo assim, e é tudo por minha causa.
"Não, não é isso,‖ eu gaguejo. Por que diabos eu
não consigo encontrar as palavras certas? "Eu só estou
dizendo que tentei fazer a coisa certa."

Keely balança a cabeça, tentando se recompor.


"Isso é sobre o seu pai?" Ela sussurra.

Que diabos?

Eu congelo. Keely olha para mim, sua expressão


transformada em desgosto. "Então isso é verdade também.
Jesus, Vaughn, alguma coisa que você me disse era
verdadeiro? Ou tudo sobre você é uma mentira?"

"Você não sabe o que está falando," eu a repreendo,


atirando um olhar para Brent.

"Eu sei que já lhe disse tudo," Keely responde


ferozmente. "Eu sei que eu acreditei no melhor de você,
apesar de tudo. Mas era tudo apenas um jogo para você, não
era? Um trabalho, uma maneira de conseguir o que queria,
não importa quem se machucaria!"

Abaixo minha cabeça. Ela está certa. Eu estive


mentindo para ela, usando-a. "Se você me der uma chance
para me explicar," eu tento, mas sua expressão endurece.

"Acabaram-se as chances. Nós terminamos por


aqui." Ela acena para o segurança, que entra com mais dois
rapazes. "Por favor, retire o Sr. Vaughn das instalações, ele
não é bem-vindo aqui."
Eles vêm em minha direção, agarrando meus
braços. "Tirem suas mãos de mim!" Eu xingo, lutando.
"Keely!"

Ela vira as costas para mim.

"Porra! Keely, você não pode confiar nele!‖, eu grito,


os seguranças me arrastando para fora. Eu tento ficar livre,
mas são três contra um e esses caras são fortes como
malditos caminhões Mack7. Meu pânico aumenta. Ela tem
que entender. "Isso tudo foi uma armação! Ele está tentando
machucá-la!"

"Tarde demais." Keely me olha com tristeza. "Você


foi o único que conseguiu isso.‖

O olhar em seu rosto é como uma faca no meu


coração. Eu cedo, culpado pra caralho, e o segurança usa a
chance para bater seu cotovelo em mim. Eles me puxam da
sala, me empurrando para uma saída lateral e jogando-me na
calçada.

"Eu seguiria a dica," disse um deles, rindo. "A


senhora não quer te ver."

Fico puto. Com um rugido, invisto contra ele,


batendo a minha cabeça em seu estômago. Ele grita de
surpresa, e, em seguida, seus amigos estão em mim, socando
e chutando numa chuva de golpes brutais.

Minha mandíbula estala. Minhas costelas


explodem de dor, e eu caio para trás. Ainda assim eu

7 Mack é uma das mais fortes marcas de caminhões pesados e também a líder absoluta no segmento
vocacional do mercado norte-americano..
continuo oscilando. Eu preciso bater em alguma coisa. Eu
mereço ser ferido.

"Porra, você está tentando se matar?" O segurança


finalmente me empurra. Eu caio de joelhos, cuspindo um
bocado de sangue no asfalto. "Deixa pra lá, amigo. Esse
merda não vale a pena.‖

Eles entram. A porta bate.

Ele está errado. Ela vale à pena.

Eu caio no chão derrotado. Meu corpo inteiro dói


como o inferno, mas não é nada comparado com a dor no
meu peito. Lembro-me do olhar de Keely de traição quando
descobriu a verdade: que eu sou um mentiroso de merda que
brincou com os sentimentos dela desde o início.

Eu fiz isso com ela. Eu a decepcionei.

Mas não eu posso perdê-la, não agora que sei o


quanto ela significa para mim. Foda-se Ashcroft e a minha
busca por vingança. Foda-se Brent e qualquer jogo
psicológico que ele esteja fazendo. Só uma coisa importa no
mundo para mim:

Keely.

Eu vou fazer tudo certo de alguma forma.


Capitulo 16
Keely

Eu assisto eles arrastarem Vaughn para fora, ainda


gritando comigo para ouvi-lo, para dar-lhe uma chance de se
explicar. Meu coração dói ao vê-lo ir. Estou com tanta raiva
da sua traição, mas mesmo depois de tudo, eu ainda quero
abraçá-lo, beijá-lo, dizer-lhe para ficar.

Tudo está caindo aos pedaços, e Vaughn faz com


que eu me sinta forte. Mas ele mentiu para mim. Ele me
enganou sobre tudo.

Eu tenho que fazer isso por conta própria.

"Bem, agora que o drama acabou, vamos voltar ao


trabalho." Brent limpa a garganta, empurrando o contrato
para mim novamente. "Keely?"

Eu viro de costas para ele. Deus, ele parece tão


presunçoso e superior, como se ele tivesse me arrastado para
um beco sem saída.

Minha névoa de dor e confusão se derrete. Vaughn


estava certo: ele planejou isso desde o início.
"Claro, vamos fazer isso," eu respondo. Uma calma
mortal cai sobre mim. Eu pego o papel.

Brent abre um sorriso quando eu levanto as


páginas para cima. "Eu sabia que compreenderia."

Encaro-o diretamente nos olhos e rasgo o contrato


em pedaços. "Foda-se."

Sua boca cai aberta. "Que diabos...?"

"Oh, você não me ouviu?" Eu pergunto, meu


sangue pulsando em meus ouvidos. "Eu disse para você ir se
foder."

"Você tem noção do que está fazendo?" Brent


parece em pânico. "Eu vou soltar essa fita para o mundo,
você estará arruinada!"

"Não, você não vai," eu digo claramente. "Qualquer


escândalo me envolvendo só vai prejudicar a empresa. Você
ainda tem ações," eu digo a Brent, "E a menos que você
queira que elas sejam totalmente inúteis, você vai manter
esse vídeo para si mesmo."

"Mas a cláusula sobre moralidade –" ele blefa.

"Provavelmente cobre chantagem também," eu


destaco. "Que é o que você está tentando fazer agora." Seu
rosto fica vermelho. "Sim, foi o que pensei," eu dou-lhe um
sorriso furioso. "Então você me escute. Estou mantendo
minha participação nas Indústrias Ashcroft e minha posição
como CEO. E se você ousar vir atrás de mim de novo, eu vou
te fazer sofrer."
Inclino-me para perto, para que ele possa ver que
eu não estou brincando. Ele foi longe demais. Eu não aguento
mais isso.

"Eu já aguentei o suficiente destes jogos," digo a


ele. "Estou cansada de jogar limpo. Eu tenho recursos
ilimitados à minha disposição, e uma companhia inteira que
eu posso dedicar a fim de tornar sua vida um inferno. Então,
eu sugiro que você cale a boca, volte a fazer qualquer
bobagem de garoto rico que você fazia antes de Ashcroft
morrer, e esqueça suas tentativas de me derrubar. Porque
esta é a minha empresa agora, e eu não vou deixá-la por
conta de qualquer um.‖

Viro-me e saio, deixando Brent apoiado contra a


mesa em estado de choque. Eu quis dizer cada palavra. Eu
não serei feita de tola por ninguém.

Mas, conforme caminho rapidamente pelo corredor


de volta à festa, sinto um triunfo vazio. A dor toma conta de
mim mais uma vez. Lágrimas escorrem pelo meu rosto. Eu
não posso segurá-las mais.

Vaughn.

Oh Deus.

Corro às cegas pela escada, tropeçando pelo


caminho, longe do barulho das risadas e da folia. Tudo se
desenrola na minha cabeça de novo, cada momento em que
vivemos juntos, todas as noites apaixonadas e dias
emocionantes. Eu me abri para ele de uma maneira que
nunca poderia imaginar e acreditava que tínhamos uma
conexão real.

Era tudo uma mentira. Tudo isso.

Eu desabo no topo das escadas, finalmente


cedendo à dor que destrói meu corpo. Eu choro por tudo o
que acabo de perder, a confiança estúpida que eu coloquei
em um homem que nunca conheci.

Eu queria acreditar nele. Eu pensei que ele era um


bom homem, apesar de tudo.

Como eu pude estar tão errada?

Eu não sei por quanto tempo fico encolhida e


soluçando no escuro. Minha cabeça está doendo quando as
lágrimas finalmente desaparecem. Eu não sei o que fazer
agora. Não sei como continuar, mas reúno toda a força que
tenho e fico em pé novamente.

A festa ainda está acontecendo. Eu tenho que


voltar lá para fora e fingir que está tudo OK. Para o bem da
empresa.

Estou tentando me recompor quando um barulho


vem atrás de mim. Uma porta se abre, alguém pisa na
escada.

Merda.

Limpo meu rosto, tentando esconder os sinais das


lágrimas. Eu não posso deixar que ninguém me veja assim.
Mas eu nem sequer tenho tempo para me virar antes de eu
sentir uma mão firme plantada bem no meio das minhas
costas.

A pessoa me empurra com força.

Deixo escapar um grito, perdendo o equilíbrio.


Agarro o corrimão, mas é tudo muito rápido. Eu erro o passo
e caio escada abaixo, batendo minha cabeça contra o
concreto.

Então não há nada, apenas escuridão.

***

O que acontece a seguir? Descubra na explosiva


parte final de The Seduction! A chocante série obscena chega
a uma explosiva conclusão. Prepare-se para o mais
emocionante Seduction de todos...
SINOPSE
THE SEDUCTION VOL. 04
Não há uma mulher no mundo que não abriria as
pernas para mim.

Admita, você já está molhada só de imaginar


minhas mãos segurando firmemente em torno de seus
pulsos, a segurando firme, mostrando-lhe como é ter o pau
de um homem de verdade enterrado em você até o final.

Eu era o Sedutor, a maldita melhor noite de sua


vida. Mas eu não me importo mais com isso mais. Eu só
quero uma coisa.

Keely Fawes.

Meus segredos a destruíram. Minha busca por


vingança nos separou. Mas agora eu sei que ela está em
perigo e não há nada que eu não vá fazer para mantê-la
segura.

Esta menina é tudo para mim, e eu não vou parar


até que ela seja completamente minha.

O corpo dela.

Sua mente.

Seu coração.

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