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A Graça e o Espírito - Hodge

Escrito por Hélio Clemente


Qui, 02 de Janeiro de 2014 16:27 -

A GRAÇA E O ESPÍRITO – CHARLES HODGE

vivendopelapalavra.com

Tradução livre e versos acrescentados (RA) por: Helio Clemente

O céu é um lugar em que o Espírito reina com absoluto controle, o inferno é um lugar em que o
Espírito não reina nem controla. A presença controladora do Espírito estabelece toda a
diferença entre o céu e o inferno. É à influência controladora do Espírito, ou, à graça comum,
que devemos:

- Todo o decoro, ordem, refinamento e virtudes dos homens. O mero temor ao castigo, o
sentido natural do direito e os freios das leis humanas seriam barreiras muito débeis frente ao
mal, não fora o poder controlador do Espírito, que é universal e poderoso, todavia, como a
pressão atmosférica, não é perceptível pelos sentidos.

- Ao mesmo agente divino se deve especialmente aquele temor geral de Deus e aquele
sentimento religioso que prevalece entre os homens e que obtém para os ritos e serviços
religiosos a atenção mais decorosa que recebem.

- As Escrituras atribuem a esta influência geral do Espírito as experiências religiosas em vários


caracteres e graus, que têm lugar frequentemente onde não acontece uma conversão genuína
ou regeneração.

A tudo isto é feito referência, de uma maneira geral, como prova da doutrina da graça comum.
A grande diversidade destas experiências religiosas se deve indubitavelmente, em parte a

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diferentes graus de conhecimento que os homens possuem; em parte a diversidade das


culturas e caráter; e, em parte à medida da influência divina a que estão sujeitos (esta última
influência sujeita todas as outras, o que não retira do homem suas capacidades naturais e sua
responsabilidade
).

Mas, em todos os casos, tem que haver em primeiro lugar uma convicção da verdade. Todas
as grandes doutrinas da religião tem uma luz de sua própria evidência, uma veracidade que
somente se pode mostrar insensível à mente devido à cegueira e ao endurecimento do
coração, produzidos pelo pecado.

Os homens podem se convencer por arrazoamentos até chegar a uma descrença teórica do
Ser de Deus, da negação de uma obrigação moral universal e de um estado final de castigos e
recompensas, mas como estas verdades apelam a nossa consciência, que não podemos
mudar, nenhuma quantidade de sofismas podem esconder a luz de Deus de nossa constituição
moral.

Romanos 1,18-20: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos
homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus,
assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem,
desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais
homens são, por isso, indesculpáveis”.

O mesmo sucede com a bíblia, ela é a Palavra de Deus, contém evidência interna de ser sua
Palavra. Tudo o que é necessário para produzir uma firme convicção da sua veracidade é que
o véu do pecado seja retirado. Isto se faz, pelo Espírito, para permitir que a luz produza a
convicção, sempre que os elementos morais de nossa natureza se voltam ao seu poder
legítimo.

Assim, é comum observar que uma pessoa rebelde durante toda a vida, passe repentinamente
de um estado de ceticismo total a uma firme crença sem que nenhum argumento tenha incidido

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em seu entendimento, mas pura e simplesmente por uma mudança em seu estado moral
interior (Sou testemunha pessoal deste fato), veja o exemplo de Paulo:

Atos 9,3-6: “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do
céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por
que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a
quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer”.

Este é um assunto de observação comum, uma pessoa passa de um estado de ceticismo a


uma firme crença sem que nenhum argumento tenha incidido em seu entendimento, senão
simplesmente por uma mudança de seu estado interior. Quando, como expresso na bíblia, são
abertos os “olhos do coração” o entendimento não pode mais duvidar das verdades que se
percebem, como tampouco pode duvidar da evidência de seus sentidos.

Em segundo lugar, com esta convicção das verdades da religião se conecta uma experiência
de seu poder, produzindo em maior ou menor grau um efeito sobre os sentimentos apropriado
aos mesmos:

- O primeiro efeito da graça comum é uma clara convicção de pecado, trazendo o


arrependimento, sem o qual ninguém será salvo. Esta percepção do que a bíblia e a
consciência ensinam de nosso pecado, culpa e contaminação produzem auto-condenação e
aborrecimento consigo mesmo, mas não trazem a necessidade de mudança de vida e o
arrependimento, estes são sentimentos naturais distintos daqueles produzidos pela graça
salvadora, eles são experimentados por ímpios e regenerados.

O sentimento da justiça de Deus no ímpio, produz necessariamente uma horrível expectação


de juízo. Todos os que pecam, diz o apóstolo, conhecem o justo juízo de Deus que os que
fazem tais coisas são dignos de morte.

Romanos 1,32: “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os

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que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim
procedem”.

A simultânea convicção de absoluta impotência e da incapacidade da alma para que o homem


faça a expiação de sua culpa por si mesmo, ou de poder destruir o poder interno do pecado, de
lavar sua impureza tende a produzir uma total desesperança.

Nenhum sentimento humano é mais intolerável do que é comumente experimentado nesta vida
proveniente destas fontes, principalmente pelos falsos religiosos: A consciência de Deus, do
pecado e da incapacidade para se libertar, que é inata a todos os homens, sem a conversão
genuína, que é obra do Espírito.

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