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Bem-vindo(a)
A FATUN tem o prazer e a alegria de apresentar a todos a CAFEB - Capelania Federal do
Brasil – uma instituição que marcará sua vida e de muitas outras pessoas que você conhece.
A CAFEB - Capelania Federal Brasileira é a única instituição de Capelania Brasileira, voltada
para a formação, qualificação e capacitação de Capelães numa visão interdenominacional.
A CAFEB na busca de atingir sua finalidade firmou parceria com a Faculdade de Educação e
Teologia FATUN, para alcançar o seu objetivo de formar, qualificar e capacitar seus capelães
com profissionalismo e excelência.
Quem é a Capelania Federal do Brasil?
A CAFEB é uma instituição independente fundada com a missão de fomentar a Assistência
Religiosa de maneira ampla e imparcial, fazendo da Capelania um elemento chave na
prestação de serviços de assistência religiosa nas mais diversas áreas da sociedade moderna.
Ela é uma instituição que congrega um ambiente amigável, onde capelães das mais diversas
denominações e religiões podem trabalhar juntos, visando oferecer cada vez mais serviços
humanitários para o bem comum do próximo.
Fundador
Dr Jorge Leibe cursou capelania pela UMCEB, a mais de 20 anos,
em Brasília-DF, quando era Presidente da UNAEV - União
Evangélica da Escola de Especialista de Aeronáutica, em
Guaratinguetá-SP. O Curso de Capelania da U MCEB foi realizado
no Sexto Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, em Brasília-
DF.
Desde muito jovem o Dr Jorge Leibe tem se dedicado a Capelania.
Durante o serviço militar fundou a União Evangélica do Terceiro
Comando Aéreo Regional, no Rio de Janeiro-RJ, em seguida, militando como Presidente da
UNAEV – em Guaratinguetá-SP, onde graduou-se Especialista de Aeronáutica em
Administração, anos depois designado para serviu em Brasília-DF, presidiu o Encontro com
Deus, no Ministério da Aeronáutica, na Esplanada dos Ministérios; em seguida residindo no
Rio de Janeiro dedicou-se a Educação e a Teologia cuminando depois nos cursos de capelania
que têm marcado a vida de muitos irmãos que sonhavam em tornar-se capelães de verdade.
Finalidade
A CAFEB tem por finalidade promover os deveres e defender os direitos do Profissional da
Capelania, dos Capelães nela inscritos.
A Capelania Federal do Brasil (CAFEB) é uma instituição sem fins lucrativos, que presta
assistência religiosa espiritual e humanitária aos sinistrados, com ênfase no amparo social aos
familiares e se necessário também aos profissionais congêneres, sem distinção de raça, cor,
sexo, religião ou credo, sendo este, o nosso objetivo principal.
A partir do final deste curso a FATUN deixa você capelão(a) aos cuidados da CAFEB a sua
entidade de capelania que cuidará agora de sua vida como capelão na sua nova missão de
prestar efetiva Assistência Religiosa como um Bom Samaritano.
Att, Direção da FATUN
CAPELANIA
Visão Panorâmica
INTRODUÇÃO
“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se
uns aos outros.” João 13:34
PARTE I
A capelania ou atividade religiosa e social remonta aos mais antigos tempos. Muitos antes que
chegasse de forma abrangente aos Cristãos no primeiro século. A verdade é que no Brasil
pouco ainda se sabe ou exploraram a respeito da capelania. Vejamos um pouco do histórico
em relação a Capelania.
Sacerdotes e Sacerdotisas Egípcios influenciavam em todas as decisões tomadas pelos Faraós,
embora a palavra fosse do próprio. Isto deixa claro e nítido que a influência espiritual,
educacional até mesmo na ciência e medicina como em outras áreas estavam debaixo da égide
Sacerdotal.
No Pentateuco podemos observar que os Hebreus também influenciados pela cultura egípcia
também fazem as práticas Sacerdotais em todos os seguimentos na sociedade hebreia. Os
sacerdotes eram responsáveis em apresentar a Deus os sacrifícios do povo anual e
temporariamente, em contrapartida os levitas eram uma espécie de subcapelão, pois tinha a
responsabilidade de conduzir o povo à presença de Deus no átrio através dos cânticos e
louvores, uma espécie de consolo e motivação espiritual.
Os Assírios e BABILÔNICOS tinham seus Sacerdotes que influenciavam na cultura
Espiritual, Ciência e na Política. Os Assírios e os Babilônios contribuíram muito neste
aspecto, pois criaram alguns tipos de pena capital para os agressores que quebravam as regras
da sociedade. De certa forma a contribuição serviu para a correção na sociedade daqueles que
praticavam barbáries com o oprimido.
Roma usava os sacerdotes para influências a política, levando-os para a guerra. Não é de
fundo verídico falar que Roma criou a capelania psicológica, família cemiterial, porém deve
ter contribuído muito nestes aspectos, pois ela conduzia os sacerdotes para aliviar as tenções
emocionais e psicológicas geradas pelas grandes cruzadas.
O notório é que, se não todas as civilizações do antigo mundo, quase todas eram dotadas de
homens e mulheres que tinham e desempenhavam um papel fundamental na vida de seus
habitantes a saber, educação religiosa e secular, medicina cultural e outros.
PARTE II
A capelania como vimos anteriormente não é algo novo, porém podemos fazer uma avaliação
mais criteriosa a partir do século XVll. Capelania é um terno derivado da França, vem desde
1700. Em tempos de guerra, o Rei costumava mandar para os acampamentos militares, uma
relíquia dentro de um oratório que recebia o nome de Capela ficava sob responsabilidade do
sacerdote, conselheiro dos militares. Em tempos de paz, a Capela voltava para o reino,
juntamente com o sacerdote que continuava como líder espiritual do Rei, e conhecido por
Capelão e o serviço Capelania, já se estendia aos parlamentos, colégios, cemitérios e prisões.
Capelania não é um termo moderno como vimos, é o nome dado aos serviços religiosos
prestados por oficiais treinados e teve origem nas Forças Armadas do Exército em 1776.
Conta-se que na França, um oficial Sgt. Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua
debaixo de chuva e frio, cortou sua CAPA e o cobriu num ato de solidariedade, humanismo,
caridade, ajuda e amor ao próximo. Ao morrer, esta capa foi levada como uma relíquia para a
igreja para ser venerada. “Esta igreja recebeu o nome de” Igreja da Capa” Daí as derivações
Capela, Capelão e Capelania”.
OS REFORMADORES
LUTERO, ÚLRICO ZWINGLIO, GUILERME FAREL, JOÃO CALVINO E JOHN
KNOX
A CAPELANIA NO BRASIL
No Brasil o termo Capelania passou a ser utilizado pelos evangélicos, já que a igreja Católica
usa o termo pastoral, para os serviços desenvolvidos na sociedade. Em 1944 foi criada a
Capelania Militar, durante a segunda Guerra Mundial, para assegurar a presenças dos capelãs
evangélicos na FEB, sendo que este serviço sempre se caracteriza como voluntário. No estado
FATUN Educação e Teologia 7
Capelania de Verdade é na FATUN ! – CURSO INTENSIVO CAPELANIA
de São Paulo a Capelania Hospitalar, foi oficializada em 1952, dentro do Hospital das
Clínicas, desde então, o serviço vem sendo implantado dentro dos hospitais, para fortalecer o
lado espiritual do paciente, logo capelania passou ser uma assistência Social prestada por
Pastores e Lideres Evangélicos.
O QUE É CAPELANIA?
Trata-se de uma Assistência Religiosa prestada por ministro religioso garantido por lei em
entidades civis e militares de internação coletiva como dispositivo previsto na Constituição
Brasileira de 1988 nos seguintes termos:<< é assegurada nos termos da lei, a prestação de
assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. (CF art. 5º, Vll).
A Capelania é uma entidade cuja missão é colaborar na formação integral do ser humano,
oferecendo oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos
valores e princípios ético cristão e da revelação de Deus para o exercício saudável da
cidadania.
A Capelania é a organização responsável, junto aos hospitais, presídios, instituições
filantrópicas, casa de recuperação, e empresas pela transmissão dos cuidados pastorais às
pessoas que estão atravessando momentos de crise. A primeira atuação do capelão é a de
transmitir conforto e alívio ao necessitado. Através da capelania, tem-se a oportunidade de
ministrar o evangelho, como também, descobrir os meios de auxiliar as pessoas em seus
medos, e desapontamentos. É um trabalho de assistencialismo, com enfoque espiritual. O
capelão tem como função primaria completar o atendimento dispensado ao individuo por
parte dos médicos e enfermeiros. O Capelão pode incutir nos familiares o senso de
tranquilidade e confiança, preparando-a psicologicamente, para o tratamento que se seguira.
Esses familiares precisam de amizade, compreensão e amor, elas esperam encontrar tudo isso
no capelão.
A capelania legalmente constituída, representada por capelães preparados para tal função,
usando-se o princípio do bom senso, a maneira de trajar-se, a maneira no trato pessoal, a boa
formação acadêmica e sobretudo, espiritual e respeitando as normas próprias de cada
instituição, é assegurado o direito de entrar e sair a qualquer hora. Levar conforto e apresentar
o plano da salvação aos aflitos e necessitados.
A Capelania é uma atividade, porém pode ser encarada como um ministério de evangelização
e consolo, trabalhando junto aos médicos, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros dentre os
demais do corpo médico e hospitalar; visando um atendimento às pessoas que sofrem
levando-os conforto em hora e de aflição e transmitindo ensino bíblico a fim de, cada pessoa
que passe pelo hospital tenha um encontro pessoal com Deus. Nos hospitais o trabalho é
realizado com os pacientes enterrados (leito a leito), seus familiares, e também com os
funcionários, ajudando-os a encontrar o caminho, que é Jesus. Lembramos a importância que
Jesus deu à visitação a enfermos quando disse:
“Estava enfermo e me visitastes…” Mt. 25:36
A enfermidade torna o homem sensível, levando-o a pensar em Deus, buscando comunhão
profunda e íntima com o Senhor, abrindo o seu coração e sua mente para ouvir sobre o amor
de Jesus.
A ATIVIDADE DO CAPELÃO
Capelão é um ministro ou líder religioso devidamente preparado, autorizado e respaldado pela
Lei a prestar assistência religiosa e social a realizar cultos religiosos, conventos, colégios,
universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações. Ao longo da
história, muitas cortes e famílias nobres tinham também o seu capelão.
EMPRESAS
CLUBES
CRECHES
CONDOMINIOS
INSTITUIÇÕES PUBLICAS E PRIVADAS (CÃMARA. PREFEITURAS ETC….)
CAPELANIA NO EXTERIOR
Pelo Tenente Comandante Richard M. Budd, Reserva Naval dos Estados Unidos (publicado
originalmente na Revista de história Naval da U.S> NavY sob o Título Lucky Break.
Tradução Capelão Castro)
O interesse de Richard Byrd pelos capelães navais remonta aos seus tempos de aspirante em
Annapolis. Quando o Capelão Evan W. Scott (posteriormente segundo chefe dos capelães)
visitou o aspirante hospitalizado após um dos acidentes atléticos de Byrd, o jovem ofereceu
seu aval e apoio ao ministério de capelães navais. O jovem Byrd provou que seu interesse era
genuíno quando em 1913 escreveu ao Secretário Daniels para expressar sua preocupação com
alguns capelães que ele havia observado, e que ele sentia que não estavam desenvolvendo
todo seu potencial. Contando ele mesmo com menos de dois anos de serviço, Byrd foi
corajoso em informar ao Secretário dos problemas que ele via no Corpo de Capelães e no
“deplorável estado de coisas” da religião organizada na Marinha. Byrd disse que via dois
problemas que requeriam atenção. Primeiro, ele deplorava o que ele pensava que fosse uma
deficiência de bons homens nos postos de capelão. Ao seu modo de ver, muitos capelães
“sucumbiam às condições do meio ambiente da Marinha”, tornavam-se “insensíveis a estas
condições” e não tomavam efetiva ação remediadora, ou simplesmente não estavam ajustados
à profissão. O capelão naval eficaz, disse ele, era “uma raridade”. Seu segundo ponto
enfatizava que o remédio era melhorar a qualidade da composição do corpo e aumentar seus
efetivos.
A carta de Byrd detalhando seus desapontamentos com alguns capelães, coincidiu com um
esforço em andamento entre os próprios capelães navais para melhorar a composição e
funcionamento de seu Corpo. Esta situação vinha ocorrendo há bastante tempo, desde o início
do século dezenove, quando pessoas não ligadas ao clero tinham sido indicadas para
Capelania por comandantes de navios mais interessados nas habilidades de secretário da
pessoa escolhida do que em seu status eclesiástico ou saúde moral e espiritual.
A CAPELANIA SE DESTACA
Atualmente, a capelania se destaca não só como o ministério da assistência espiritual
institucional, mas como um ministério que expande a partir das necessidades espirituais de
nosso tempo, apresentando um cristianismo mais pessoal, ativo e consciente das
responsabilidades do cristão diante das adversidades de nossa época. Por ser um ministério
onde o corpo a corpo é requerido, e consequentemente a relação amigável sincera, ele tenha se
destacado tanto no mundo atual.
O problema atural: impessoalidade no relacionamento humano - (Automação demais) as
igrejas falham no tratamento pessoal.
Legislação brasileira
A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos termos
da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação
coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o
Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação temos definido
que:
1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência religiosa e
espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem
como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas
nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º)
2) «O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares,
selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer
religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art.
4º)
3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja
mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as
religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923, art. 10)
ÉTICA NA
CAPELANIA
Ética
É o conjunto de normas que deverão ser posta em prática no exercício de qualquer profissão e
isto se refere ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a
partir de estatutos e códigos específicos.
A ética é um dos ramos da filosofia, onde ocupa um papel importante desde de o começo.
A ética precisa estar presente em qualquer atividade e sua ausência deixa marcas horríveis e
profundas.
No original grego, ethos que significa: costume, hábito e no original latin, mós que significa:
vontade, regra, uso.
A ética tem a ver com :
a) Conduta ideal do homem
b)Conduta ideal do departamento
c) Conduta ideal do estado
d) Conduta ideal do grupo
A ética nos direciona a entender o que é o homem e para que vive o homem.
Um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação ao seu trabalho, então entrou em
uma obra e perguntou ao primeiro operário, o que ele fazia ? e este respondeu que procurava
ganhar o seu dinheiro .
E ao segundo fez a mesma pergunta e este respondeu passar o tempo, finalmente fez a mesma
pergunta ao último, e este disse: estou construindo uma catedral para Minha cidade.
Qual desses busca o bem comum?
Capelania
Hospitalar
INTRODUÇÃO
Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o próprio Senhor Jesus, que disse:
"... Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo
dos mais pequeninos, a mim o fizestes"(1)
O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de crise destes pequeninos irmãos, justificam
a presença do cuidado pastoral no campo da saúde e solicita como um facho de luz. Como
amigo e irmão nas mesmas estradas da vida, como companheiro do momento da dúvida e da
necessidade, como Cristo, que na estrada de Emaús, enquanto os discípulos “conversavam
sobre aquilo que havia acontecido... juntou-se a eles e pôs-se a acompanhá-los”. Visitar é,
portanto, o ato de juntar-se a uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la e
acompanhá-la no momento difícil.
Encontramos exemplo de "visitação" já no Jardim do Éden, quando Deus passeava e visitava
a Adão e Eva(2). Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual
também visitou a Israel várias vezes de forma direta: Abrão(3), Sara(4), Moisés(5), Josué(6),
Gideão(7), Samuel(8), Isaías, Jeremias(9).
A visita divina ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus Cristo na plenitude do
tempo(10). No Evangelho de Mateus lemos: “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um
filho, e chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus é Conosco” (11). No
Evangelho de João temos o relato da visita quando “o verbo se fez carne, e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito filho de
Deus.” (12). Este Verbo divino nos disse que não veio para os sãos, mas para os doentes(13) e
ainda nos diz “eu irei e lhe darei saúde” (14). Então, a visita de Deus através de Jesus Cristo é
fundamental para toda a humanidade porque através dela temos a saúde eterna.
O Senhor Jesus também treinou seus discípulos para que visitassem(15) e deu seu exemplo
quando foi à casa de Zaqueu(16), quando visitou com Tiago a casa de Pedro(17). E logo,
saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João. E a sogra de Simão
estava deitada com febre; e logo lhe falaram Dela. Então, chegando-se a ela, tomou-a pela
mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servi-os.” e mesmo quando visitou a
casa do principal da sinagoga(18). Convém também lembrarmos que o primeiro milagre foi
numa casa, quando o Mestre transformou a água em vinho(19).
Por todas estas evidências percebemos que Jesus dava enorme importância à visitação dos
enfermos, fato provado quando ele disse: “estava enfermo e me visitaste...” (20). Este ato
cristão de "visitar" também era percebido na Igreja Primitiva, Paulo foi convidado a ir à casa
de Lídia (21), Paulo e Silas foram à casa do carcereiro (22), Pedro foi visitar a casa do
centurião Cornélio por ordem divina(23).
Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas que vivem
enfermas, sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas
suas vidas. Imitando a Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos(24).
O amor que moveu Jesus a morrer por nós será o principal elemento a mover-nos neste
ministério de apoio e consolação aos enfermos.
Portanto, visitar e confortar são:
Empatizar com os que sofrem,
Levar uma palavra de esperança aos desesperados,
Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.
Amar a Deus e ao próximo.
Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que tem.
Fazer uma vida feliz e ser feliz também.
Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.
Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.
Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançosos.
Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um meio pelo qual crescemos
em direção Deus, do próximo, e de nós mesmos.
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(1) Mateus 25:36,40.; (2) Gênesis 3: 8.; (3) Gênesis. 12:1, 15: 1 a 21, 17: 1 a 22, 18: 1, 22: 1.; (4) Gênesis. 21:1.
(5) Êxodo 3:1 a 5, 3:16, 6:1 a 3.; (6) Josue 1:1 a 9 . ; (7) Juízes 6:11.; (8) I Samuel 3:4, 15:10 e 11.; (9) Jeremias
1: 4 a 10 ; 33 : 6. ; (10) João 3:16 e 17.; (11) Mateus 1:23.; (12) João 1:14. ; (13) Marcos 2:17.; (14) Mateus 8:7.;
(15) Mateus 10: 6; Mateus 9 : 35; (16) Lucas 19 :5.; (17) Marcos 1:29 e 31.; (18) Marcos 5 : 38 a 43.; (19) João
2 :1 a 9.; (20) Mateus 25:36. ; (21) Mateus 25:36,40.; (22) Atos 16 : 31 a 33.;(23) Atos 10:1-20.; (24) Mateus
9:1-8
A maneira como vê a enfermidade tem grande influência na maneira como você irá tratar o
paciente que visita, por isso, é necessário temos uma visão clara do que a Bíblia nos diz sobre a
enfermidade.
A doença é uma questão que a Bíblia menciona em muitos textos. A doença de Naamã,
Nabucodonosor, o filho de Davi, Jó, Paulo, Timóteo, a sogra de Pedro, e vários outros descrito
tanto no Velho como no Novo Testamento. Quando Jesus veio pessoalmente a terra, seu interesse
pelos doentes se destacou tanto que praticamente um quinto dos evangelhos é dedicado ao tema
da cura, e o Livro de Atos registra como a primeira igreja cuidou dos enfermos.
A Bíblia nos fornece pelo menos quatro conclusões sobre as enfermidades que podem ser úteis
nas visitas hospitalares.
1.1. A Enfermidade faz parte da Vida.
Poucas pessoas, se é que existe alguém, atravessam a vida sem experimentar periodicamente
pelos menos uma doença. Parece provável que a doença tenha entrado na raça humana como
resultado da Queda, e desta essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde. A
Bíblia nos menciona várias enfermidades como alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações,
febre, hemorragia, surdez, mudez, insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidades. Fica
claro de cada uma delas causa tensão psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a
insinuar que a doença faz parte da vida neste mundo.
Através de suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também
indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram outros a
fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são
necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado digno de elogios e
Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele, Jesus 1].
C.S. Lewis no seu livro, Problema do Sofrimento, resumiu duas questões básicas que enfrentam
todos os que sofrem e que são geralmente levantadas nas visitas: Se Deus é bom, porque ele
permite o sofrimento? Se ele é Todo-Poderoso, porque não suspende o sofrimento?
Volumes inteiros têm sido escritos para responder a essas perguntas e o visitador cristão poderia
beneficiar-se com a leitura de alguns deles[7].
por falta de uma alimentação correta ou adequada; ou velhice. Mas uma enfermidade envolve
mais do que um problema físico. Junto com a enfermidade pode acontecer problemas emocionais,
psicológicos, ou espirituais. Quem trabalha com os enfermos deve saber lidar com os seguintes
problemas:
A enfermidade nos separa: amigos, lar, rotina costumeira, trabalho. Durante a internação no
hospital ficamos separados das pessoas e das coisas que nos são familiares, no momento em que
mais precisamos delas.
3. A reação da família.
Quando uma pessoa fica enferma, sua família é afetada e, percebendo isto, o paciente se perturba.
As mudanças na rotina familiar devido à doença, problemas financeiros, dificuldades em
organizar as visitas ao hospital, e até a perda da oportunidade de manter relações sexuais para o
casal, podem criar tensão que ocasionalmente redunda em fadiga, irritabilidade e preocupação.
4. Sentimento de esperança
A Dor Física, as emoções do paciente, e as reações da família, nos dão a impressão de um quadro
sombrio da enfermidade. Mas em todas as fases da enfermidade, o paciente passa pelo sentimento
de esperança. O ditado popular “a esperança é a última que morre”, é real no momento na
doença, e quando o paciente deixa de manifestar esperança, trata-se geralmente de um sinal que a
morte se aproxima. Mesmo pessoas gravemente enfermas, que têm uma ideia real sobre a sua
condição, descobrem que a esperança as sustenta e encoraja especialmente em momentos difíceis.
Pesquisas médicas verificaram que os pacientes sentem-se melhor quando há, pelo menos, um
raio de esperança. Isto não significa que devamos mentir sobre a condição do paciente. Mas, a
psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross em seu livro, Sobre a Morte e o Morrer, escreve que
“partilhamos com eles a esperança de que algo imprevisto pode acontecer, que podem ter uma
melhora, vindo a viver mais do que o esperado”.
O cristão tem ainda mais esperança no conhecimento de que o Deus cheio de amor, o soberano do
universo, se interesse por ele tanto agora com na eternidade. Por isso, a grande missão do
visitador é levar consolo e esperança aos pacientes, e o visitador cristão tem como recuperar a
esperança daqueles que passa por tantas dores e sentimentos variados.
[
1] Mateus 25:39,40.
[
2] João 9: 2,3.
[
3] Mateus 9:2-6.
[
4] Mateus 9:20-21.
[
5] Marcos 7:24-30; 9:20-27; Mateus 9:18, 19, 23-26.
[
6] Mateus 13:58.
[
7] O Sorriso Escondido de Deus, John Piper, Shedd Publicações, 2002.; Maravilhosa Graça, Philip Yancey Vida, 1999.; Deus sabe que sofremos,
Philip Yancey, Vida, 1999;A Bíblia que Jesus Lia, Philip Yancey, Vida, 2000; Decepcionado com Deus, Philip Yancey, Mundo Cristão, 1996; O
Problema do Sofrimento, C. S. Lewis,
Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:
O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o ambiente, a
estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos a
Constituição Brasileiro nos dos direitos de atender os doentes, porém não é um direito
absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinja os direitos dos outros.
Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes,
seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um
doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolve o sofrimento humano.
Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações deles.
Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar.
Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta
esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em
nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de uma
esperança falsa.
Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou entrar
em conflitos. Seja uma boa testemunha.
Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da igreja, e a
esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.
Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.
Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos
enfermos.
Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos.
A Prática
Como capelão visitador de um Hospital, a pessoa deve procurar desenvolver um ministério
prático de visitação. Este projeto de Voluntários para a Capelania do Hospital que segue
representa o aprendizado da teoria que foi confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de
Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém, os princípios,
os valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos.
2. Deve:
1. Identificar-se apropriadamente.
2. Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações, desespero,
ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar estas
circunstâncias.
3. Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio, esperança, e
encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo.
4. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito
Santo, levando em consideração as circunstâncias do momento, as condições do paciente, o
nível espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas.
5. Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc.
6. Visitar obedecendo às normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no lar é
possível e o horário conveniente.
7. Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-se as
prioridades para sua visita.
8. Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e interesse na
pessoa. Você vai em nome de Jesus.
9. Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.
10. Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.
11. Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a
receptividade do paciente a qualquer momento.
12. Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou
distanciar-se do paciente.
13. Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa enfermaria pode
atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-los. Deve ficar sensível
aos sentimentos e direitos dos outros.
14. Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.
3. Não deve:
15. Visitar se você estiver doente.
16. Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente.
Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre observamos
vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâncias, os nossos
objetivos ou alvos, e as necessidades da pessoa doente.
As perguntas servem como boa base para cultivar um relacionamento pessoal. As perguntas
foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical Pastoral Education em Phoenix,
Arizona, EUA. Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos evitar. Perguntas que
comecem com "por que" e perguntas que pedem uma resposta "sim"ou "não" podem limitar ou
inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A lista não é exaustiva e as
pessoas podem criar outras perguntas.
A lista serve como ponto de partida para uma conversa pastoral.
O que aconteceu para você encontrar-se no hospital?
O que está esperando, uma vez que está aqui?
Como está sentindo-se com o tratamento?
Como está evoluindo o tratamento?
O que está impedindo seu progresso?
Quanto tempo levará para sentir-se melhor?
Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
Como sua família está reagindo com sua doença?
Por outro lado, não devemos insistir para que o entrevistado defenda seu ponto de vista, ou utilize
determinado vocabulário ou estilo de linguagem. Não devemos expressar julgamento para não
tolher a fluência de seus sentimentos.
repetir o que a pessoa já disse, literalmente, mas refletir seus sentimentos com nossas próprias
palavras.
· Evite fazer perguntas com respostas predeterminadas. São mais válidas as perguntas que
despertam o sentido do relacionamento.
· Dê ênfase ao tempo presente e objetivo da entrevista. Veja se tem possibilidade de ajudar essa
pessoa nessa circunstância, ou encaminhe-a a outra pessoa.
· Não se deve alimentar esperanças infundadas. Evite dizer: "Não se preocupe, está tudo bem".
· Termine a conversa apresentando objetivamente o que deverá ser feito. Deixe a pessoa tomar a
decisão adequada e assumir a responsabilidade.
· Admita suas capacidades e limitações, você é humano e finito. Deixe Deus agir onde você é
suficiente.
A visita hospitalar e o cuidado espiritual oferecem benefícios distintos para os pacientes e seus
familiares, o pessoal de cuidado médico profissional, a próprio hospital, e a comunidade dentro
os quais reside. Estes benefícios crescentemente são demonstrados através de estudos de
pesquisa.
Comparado a esses, os familiares dos pacientes de Alzheimer que adoravam a Deus regularmente
e que sentia as necessidades espirituais satisfeitas informaram que diminuíram a tensão (21).
1.6. A satisfação do paciente e sua família com o cuidado espiritual provido por
capelães.
Estudos indicam que 70 % dos pacientes está atento às necessidades espirituais relacionados à
doença deles (22).
Estudos de pacientes em hospitais de cuidado agudos indicam que entre um terço e dois terços de
todos os pacientes queira receber cuidado espiritual (23).
Quando os capelães ajudam a família de um paciente, o mais provável é que o paciente vai
escolher aquela instituição novamente para hospitalização futura (24).
Um grande estudo de VandeCreek e Lyon mostrou a satisfação dos pacientes e familiares com as
atividades dos capelães: A maioria dos pacientes estava satisfeita com o cuidado espiritual
provido por capelães (25). A satisfação com a assistência da capelania pelos familiares dos
enfermos era até mais alta do que informado pelos pacientes. As visitas do capelão "fizeram a
hospitalização mais fácil" porque a visita proveu "conforto" e ajudou para o paciente a relaxar. O
capelão ajudou para os pacientes "a melhorar mais rápido" e aumentou a prontidão dos pacientes
para voltar para casa" porque as visitas lhes ajudaram a sentir mais esperançoso.
LIVROS RECOMENDADOS:
1. Rosas de Setembro, Marylyn Willett Heavilin, Candeia, 1989.
2. Deus sabe que sofremos, Philip Yancey, Vida, 1999.
3. Mulheres ajudando Mulheres, Elyse Fitzpatrick, CPAD, 2001
4. Decepcionado com Deus, Philip Yancey, Mundo Cristão, 1996.
5. Parceiros de Oração, John Maxwell. Editora Betania, 1999.
6. Igreja: Por que me importar?, Philip Yancey, Editora Sepal, 2000
7. No Leito da Enfermidade, Eleny Vassão, Cultura Cristã, 1997.
Jesus, ao contar a parábola do bom samaritano, fala-nos de como Ele usou os recursos
medicinais da época (Luc 10:33,34). Dessa forma, o óleo que aos presbíteros é recomendado
usar em Tiago 5:14 diz respeito a um recurso medicinal, e não a um recurso espiritual.
Ore pelo enfermo Peça a Deus que o cure, se for essa a vontade dEle. Mas, peça também a
Deus para consolá-lo, confortá-lo e salvá-lo pela fé em Cristo Jesus. Leia a Bíblia com ele.
Evite proceder como os amigos de Jó. Não procure relacionar a enfermidade com algum
pecado. Selecione alguns textos para serem usados no hospital, mas não leia todos para um só
enfermo. Há textos maravilhosos na Bíblia: Salmos 20; 23; 27; 32; 42; 46; Isaias 53; Jeremias
33:3; Mateus 6:34; 11:28-30; João 14:1-6; Romanos 5:1-8; 8:18-28; 8:31-39; etc. Você pode
encontrar muitos outros textos.
Não queira fazer tudo numa visita apenas Muitas vezes a primeira visita serve apenas para
criar um elo entre o evangelista e o enfermo.
NÃO SE PRECIPITE. Creia que o Espírito Santo de Deus estará agindo enquanto você
trabalhar com o enfermo como um Capelão.
Conclusão: A visita de um Capelão nos hospitais deve visar realmente ajudar o enfermo, tendo
em vista seu estado físico, emocional e espiritual. Normalmente os enfermos são
receptivos à Palavra de Deus e à oração. Não obstante, seja prudente, tenha tato,
seja sensível. Não leve o enfermo ao enfado. Não se esqueça que você deseja o bem
do paciente, e não um simples desencargo de consciência.
Respeite as normas dos hospitais. Prepare-se com antecedência. Escolha um texto bíblico
previamente. Se puder, leve para o enfermo alguma literatura.
Não fique ansioso por frutos imediatos e visíveis. Não se esqueça que um é o que planta, outro o
que cega, mas Deus é quem dá o crescimento (I Cor 3:6-8).
PARA REFLETIR
Dez mandamentos de ternura e compreensão:
Dê-lhe atenção.
Faça-o sentir-se à vontade e confortável.
Alegrem-se com ele nos seus pequenos sucessos.
Escute-o com atenção e envolva-o nas conversas familiares.
Partilhe o seu tempo com ele.
Elogie-o.
Compreenda-o, pondo-se no seu lugar.
Seja seu companheiro.
Estimule-o nos seus projetos.
Incuta-lhe esperança.
Base: amor
-Uso de misericórdia por aqueles que sofrem. É esse tipo de amor que Deus oferece ao
homem. Não exige nada do outro, além do que lhe aceite. Quando alguém reconhece esta
oferta de amor que vem de Deus, seu relacionamento com Ele será mais significativo,
podendo sustentar ou reabilitar um relacionamento enfraquecido por uma doença.
- Alegria, segurança, esperança, coragem, ambientação, indicam que a necessidade de
amor está suprida. Estes são benefícios que o amor oferece às pessoas em crise. Elas
esperam encontrar tudo isto em você, querido(a) irmão(a) que se dispõe a desenvolver
este ministério. Para elas você é o(a) representante de Deus. Que Deus você representa?
- Muitos pensam em Deus apenas como juiz, vingador. O seu relacionamento com o
paciente será um desastre, pois em vez de levar-lhe alívio, vem aumentar a sua culpa e o
seu temor. O Deus que representamos é um Deus justo, santo, que não apenas condena o
mal, o erro, mas que aceita o pecador, um Deus que ama, que corrige, que perdoa.
Recursos pessoais - Avaliação Exercício Individual (extraído do livro, "Cuidado Espiritual do
Paciente"). O objetivo desta avaliação pessoal é fazer com que você explore seus próprios
recursos espirituais e elabore um plano para poder utilizá-lo com eficiência. Os nossos
recursos espirituais são os mesmos que oferecemos aos pacientes.
- As experiências com os nossos próprios sofrimentos, além de produzirem crescimento e
conhecimento de nós mesmo, desenvolvem a compreensão para com o sofrimento dos
pacientes.
Uso de si mesmo
Qual foi a experiência mais dolorosa em sua vida?
De que forma essa experiência foi negativa?
De que maneira foi construtiva?
Dessa experiência, o que você aprendeu sobre si mesmo?
O que você aprendeu sobre outras pessoas?
O que você aprendeu sobre Deus?
O uso da oração
A oração tem sido um recurso a você em sua vida diária; De que forma?
O uso da Bíblia
O que você tem aprendido sobre Deus, através da Bíblia? Como isto tem sido um recurso
para você?
O ministro religioso.
De que forma seu ministro religioso tem sido um recurso pessoal para você?
Como você poderia utilizar melhor os recursos do ministro religioso?
A convivência com outros cristãos tem sido um apoio para você? De que forma?
Como você poderia usar melhor esses recursos? Para algumas sugestões, ver: Rm 12:1; I
Co 12-13; Gl 6:1-6; Ef 4:29; Cl 3:12-17.
O visitador ou capelão será parte desse pessoal, pois passará a lidar com o doente e muitas vezes
até se envolvendo com muitos dos seus problemas. Às vezes este relacionamento não é muito
fácil. Algumas falhas são encontradas. Surgem alguns problemas.
Mas com amor e vontade de ajudar seremos úteis àqueles que sofrem e realizaremos um bom
trabalho. Hierarquia, regulamentos, normas de trabalho, horários, etc. Devem ser respeitados
rigorosamente. Portanto, qualquer observação, críticas a serem feitas, pedidos de informações,
deveram ser dirigidos a quem de direito.
sentir e transmitir ao visitador as várias reações do doente. Por esta razão é muito
importante que a visitador.
Procure a enfermeira para cientificar-se da condição física e psicológica do
paciente.
O Capelão deve guardar confidencia daquilo que a enfermeira lhe relatou sobre o
doente.
O Capelão deverá lembrar-se de que o tempo da enfermeira é precioso, devendo
por isso evitar perguntas fora da área de visitação.
B. Depois da internação
Emoção ao tomar posse da cama e o uniforme de enfermo; vários complexos.
Adaptação a um horário de medicamentos, moléstias, dor (rotina hospitalar).
C. Parentes e amigos
A solidão leva a ansiedade de ver as pessoas mais queridas.
Pensa-se que se não vem e porque são falsos amigos ou não o consideram.
Alguns parentes e amigos se emocionam ao ver pela primeira vez o internado (choram ou
empalidecem, assustam-se); outros se resignam e consolam o paciente, dizendo que estão
para aceitar a vontade de Deus. Outros se mostram alegres.
Os amigos e parentes contam as experiências de seu mundo. Uns trazem alegrias, outros
tristezas, mais sofrimento.
O paciente se preocupa com os parentes que são chamados e não aparecem.
As visitas dos pacientes do lado (se são abertas) estimulam com seus cumprimentos e depois
sua amizade.
Há alegria pelos novos amigos.
Compartilham com todos a alegria de sair.
Promessa de visitar o (a) companheiro (a) que fica por mais tempo.
MÉTODO DE ABORDAGEM
a) Crianças
Para a criança é penoso o adoecer porque ela não compreende as implicações da enfermidade.
Que fazer? Tratar com naturalidade.
Neste caso, os pais ou familiares mais próximos são os que precisam de assistência espiritual em
virtude do cansaço, do abatimento físico, emocional. Uma a palavra de animo, conforto e
consolação, mas sobretudo uma mensagem de fé e esperança no Senhor, será oportuna. Lembrar-
lhes que Jesus ama as crianças e que devem deixá-las aos cuidados do Senhor, Mt 19:13-15; Lc
18:15:17.
b) Adolescentes e Jovens
O jovem é o ser humano que mais ama a vida. A enfermidade para ele é essencialmente
traumática porque e contra o que ele espera da vida. Na maioria das vezes, vamos encontrá-lo
revoltado, dificultando o diálogo. Faz- se necessária uma atitude de muita compreensão e também
muita habilidade. O mais recomendável é ajudá-lo a expressar os sentimentos negativos (todas)
sem julgamento e encarar a realidade de sua doença de maneira positiva (Lm 3:27).
c) Adultos e a depressão
O medo de invalidez é bastante acentuado e isto causa desânimo,. Isto está relacionado com as
perdas. Perda de oportunidade, de um emprego, posição, liberdade e inclusive bens. Medo de
depender. Confiança em Deus é o remédio. Fazê-lo entender que Deus está vivo e que tem o
controle de tudo, pode dar esperança e coragem para enfrentar todos os acontecimentos da vida.
Ele supre todas as nossas necessidades, Sl 24; Fp 4:19.
MÉTODO DE ABORDAGEM
Velhice
A doença na velhice é problemática; significam além da mudança de status, função, etc.
Enfermidade na velhice é igual a solidão, intensificada pelas fraquezas da idade e a debilidade da
própria doença. Ensinar que o amor e cuidado de Deus por seu povo não diminuem com o tempo
ou passar dos anos, (Is 46,4).
Casos especiais
1. Perda - por acidentes, cirurgias, etc. O paciente normalmente passa por estado de
choque da realidade ou como, por emoções choro, depressão, solidão. Ajude-o a
reformular sua autoimagem, reconhecendo o seu valor diante de Deus (ser integro).
Expressado por negação Para o paciente nessas circunstâncias pode ser muito difícil
perceber o amor de Deus e entender a Sua vontade. Citar textos bíblicos já decorados
como: "... todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus", etc.,
em geral não ajuda, pelo contrário, só faz aumentar sua revolta, e baixar a sua auto-
estima. Atitude de compreensão é a base para esses casos.
Paciente de Câncer
É um paciente por demais dependente. Depende de tudo e de todos. Voltado para si mesmo, e
sempre movido de auto-compaixão. É individualista. Consciente ou inconscientemente alimenta
o sentimento de culpa: ("estou sendo castigado"; "o que eu fiz?"; "por que isto aconteceu
comigo?", etc.). É facilmente tomado pela depressão, pensa muito na morte Teme cirurgia que
possa mutilar um de seus membros ou partes do seu corpo. Normalmente tem dificuldade de
relacionar-se com o pessoal responsável pelos cuidados médicos. Acha que está abandonado e em
consequência disto se revolta contra tudo e todos. Suas emoções mais comuns:
1. Medo (vários aspectos);
2. Culpa;
3. Sentimento de rejeição - inferioridade;
4. Negação da realidade.
Como ajudá-lo:
1. Considerando-o como um caso especial. Necessita de afeto;
2. Ajudá-lo a restaurar suas relações humanas;
3. Encorajá-lo a expressar os seus sentimentos, especialmente os de ira, revolta;
4. Ajudá-lo a se reconciliar com o mundo em que vive;
5. Incentivá-lo a confiar na medicina;
6. Ajudá-lo a tornar-se independente;
7. Visitá-lo com frequência, demonstrando real interesse por ele;
8. Fazê-lo reconhecer suas reais necessidades de reconciliação com Deus através de
Cristo.
4. Paciente em U. T. I.
Normalmente paciente grave, frágil, inseguro, angustiado. (Sente muita solidão) em virtude do
isolamento de tudo e de todos. Horário de visita é restrito. Na maioria das vezes o contato é
apenas auditivo. Ouve-se de outros pacientes: queixas, gemidos, etc. Espaço reduzido - tira a
visão normal do paciente; relação com o mundo exterior é completamente cortada. A ausência da
família é muito sentida. Também a ausência de um médico com vinculo responsável. O maior
incômodo é ter necessidades fisiólogicas em "comadres". Perda da posse do corpo e da identidade
(regressão adaptativa). Raros são os médicos que pedem auto-realização do paciente (sondas,
banhos, etc.), especialmente mulheres e idosos. Há dificuldade em dormir; luz acesa todo o
tempo. Perda da noção do tempo. Contato íntimo com a morte ("Se eu ficar bonzinho...", "Por
quê?", "O que eu fiz a Deus?"). Enfim ha uma grande invasão ao paciente (manipulação).
Justificativa: não há tempo de explicar. Como Agir: tratar o paciente com muita compreensão.
Procura ameniza ou aliviar suas tensões com oração, palavras de esperança, sempre. Visitá-lo
diariamente, se possível.
Nesta situação o paciente apresenta certo grau de medo e ansiedade que muitas vezes se
manifesta de forma não verbal. Exemplos: nervosidade, falar demais. Choro, afirmações ousadas
como: "vou operar e não estou com medo"; "confio em Deus". Sentimento de culpa também é
constante. Nessas circunstancias, admitir de maneira razoável sem piorar a situação. Para o medo
oferecer fé; para o sentimento de culpa: mensagem de esperança, do arrependimento, do perdão.
Perdão completo.
Horizontal – Próximo
Vertical – Deus
Profundidade - Eu
CULTOS:
Devem ser bastantes simples de modo que seja agradável participar deles.
A mensagem deve se breve e objetiva, com duração de dez (10) a quinze (15) minutos, no
máximo.
O pregador deve ter uma visão ampla do reino de Deus. O ministério no hospital não é
oportunidade para angariar mais adeptos para a sua igreja ou denominação, mas "abrir o coração
para as verdades sublimes do evangelho".
O culto em hospital tem suas características peculiares. Alguns incorrem no erro gravíssimo de
apresentarem a "liturgia comum" de suas comunidades eclesiásticas. Outros pregam como se
estivessem numa grande praça publica ou num "palanque armado". São tão impessoais! A voz
ensaiada, artificial, que chegam a gritar. Esquecem-se de que o enfermo e muito sensível,
especialmente a "sons". O "sermão" deve ter um bom propósito (é essencial). Não é necessário
dizer alguma coisa, mas ter uma mensagem a entregar. Mensagem que sai da Palavra de Deus,
deve sempre terminar com ponto positivo. Exemplo: Pecado (culpa) apresentar a Cristo como
salvador. Cristo está interessado. Ele quer salvar o pecador. Falar (relatar) da vida de alegria
quando se aceita a Cristo.
Psiquiatra Elisabeth Kübler Ross, no seu Livro, "Sobre a Morte e o Morrer" esquematizou as
etapas pelas quais as pessoas passam antes de morrer. Compreendendo-as, teremos melhor
condição de ajudar o paciente. A. Negação - é a primeira reação do paciente ao receber o
diagnóstico ou de que é possuidor de uma doença incurável. A negação funciona como um pára-
choque diante de notícias inesperadas e chocantes. É uma forma saudável de lidar com a situação
difícil, dolorosa (amortecedor de angústia). Normalmente a negação é uma defesa temporária. É
usada por quase todos os pacientes ou nos primeiros estágios da doença ou logo apos a
constatação; alguns adotam a negação durante a maior parte de sua vida. Esse mecanismo de
defesa é também usado pela família (mais difícil) e pelo próprio médico. O médico nega para
negar sua própria angústia que traz à tona a angústia da própria morte. Sua "onipotência" é
ameaçada.
Frustração
Neste período, os pacientes costumam trocar de médicos ou achar que houve engano nos seus
exames. Expressões como: "Não, não pode ser comigo!", "Não, eu não", etc. são muito comuns.
Ele pode falar sobre coisas importantes para sua vida; pode até falar acerca da morte ou da vida
após a morte de maneira surpreendente, fantástica. Neste ponto precisamos de muita habilidade
para entender as dicas que o paciente está dando. É o momento que ele prefere voltar-se para as
coisas mais alegres e felizes. Permitir que ele sonhe, mesmo que a nosso ver algumas situações
sejam pouco prováveis ou de remota realização. Ser um ouvinte sensível, deixar que o paciente
faça uso de suas defesas sem se conscientizar de suas contradições. Embora a negação seja uma
defesa temporária, durante certos momentos o paciente volta a utilizá-la porque e possível
encarar a morte de frente durante todo o tempo.
Raiva
O segundo estágio e o da raiva. Quando não é mais possível manter a negação, ela é substituída
por agressividade, sentimentos de raiva, de revolta, de inveja, e de ressentimento. "Por que eu?"
Talvez esta seja o estágio mais difícil para lidar; tanto do ponto de vista da família como do
pessoal do hospital. Essa raiva se propaga em todas as direções. Os doentes reclamam de tudo e
de todos: “Os médicos não; prestam” “são incompetentes”. Na maioria das vezes as enfermeiras
são o alvo constante dessa raiva. As visitas dos familiares são recebidas sem entusiasmo. A
relação deles e de choro, pesar, culpa e humilhação; alguns evitam visitas, aumentando a mágoa e
a raiva do paciente. Essas reações estão a declarar: "Não esqueçam que eu estou vivo!”; "Vocês
podem ouvir a minha voz, ainda não morri". Atitudes e compreensão, atenção e carinho devem
ser dispensadas, ajudando melhor o paciente a lidar com a raiva. Infelizmente, nem sempre isto
acontece; enfermeiros e familiares retribuem com uma raiva ainda maior, alimentando o
comportamento hostil do paciente, a sua revolta contra Deus e as pessoas.
Barganha
Este é o terceiro estágio, possivelmente o menos conhecido, mas útil ao paciente; “primeiro
exigem, depois pedem por favor”. A barganha é a tentativa de adiamento. São mantidas
geralmente em segredo e feitas a Deus (maior consagração; promessas de doar parte de seu corpo
para benefício de ciência ou de outros; o que alguns chamam "dividas com a vida"). As
promessas podem estar associadas a uma culpa escondida. É importante que estes aspectos sejam
considerados e que se procure descobrir qual o motivo da culpa, aliviando-o dos seus temores.
Quando o paciente não pode mais negar a sua doença, pois apesar do tratamento não acontece
melhoras, ao contrário, está mais debilitado, ele entra em depressão.
A autora Elizabeth K. Ross fala da depressão sob dois aspectos:
1) Depressão reativa causada pelo desconforto da doença ou consequências do tratamento
(perda).
2) Depressão preparatória - e um instrumento na preparação da perda iminente de todos os
objetos amados. Ela facilita a aceitação.
Neste caso não convém animar o paciente para olhar o lado alegre, risonho da vida. Dizer-lhe
para não ficar triste não ajuda em nada. O paciente está prestes a perder tudo e todos os quem
ama. Deixar que ele exteriorize seu pesar faz com que aceite mais facilmente sua aceitação. Fase
quase terminal. Nossa atitude deve ser de muita compreensão. Há pouca ou nenhuma necessidade
de palavras. A presença e contato físico são muito importantes. Podem ser expressos por "um
sentar ao lado" silencioso; “um toque carinhoso na mão”; afago nos cabelos. Este é o momento
de orar e apresentar a mensagem de esperança, nova vida com Cristo. Nem sempre se entende
que este tipo de depressão é benefício e permite que o paciente morra num estágio de aceitação e
paz. Muitos tentam animá-lo, retardando a sua preparação emocional, causando-lhes mais
tristezas e angústias por se ver forçado a lutar pela vida, quando estava pronto a se preparar para a
morte. E. Aceitação - se o paciente tiver tido o tempo necessário (não ter morte súbita ou
inesperada) e tiver recebido alguma ajuda, poderá atingir um estágio em que não mais sentirá
raiva ou depressão quanto ao seu destino. Estará bastante fraco e cansado, mas é provável que
tenha externado seus sentimentos de inveja pelos vivos e sadio, e sua raiva por aqueles que não
são obrigados a enfrentar a morte tão cedo. Nesta fase ele vai cochilar bastante, dormir com
frequência. Não é sono de fuga. À medida que ele, a véspera da morte encontra certa paz e
aceitação, seu circulo de interesse diminui. Deseja que o deixem sós, ou que pelo menos que não
o perturbem com notícias do mundo exterior. Os visitantes quase sempre são indesejados, e o
paciente já não sente vontade de conversar com eles. E provável que só segure nossa mão num
pedido velado que fiquemos em silêncio. Para quem não se perturba diante de quem está para
morrer, estes momentos de silêncio podem encerrar as comunicações mais significativas. Há
alguns pacientes que lutam até o fim, que se debatem e se agarram a esperança, tornando
impossível atingir este estágio de aceitação. Quando deixam de lutar, a luta acaba. Quanto mais
se debatem para driblar, a morte é inevitável, quanto mais tentam negá-la, mais difícil será
alcançar o estágio final de aceitação, paz e dignidade. O ministério (trabalho) com o paciente
terminal requer certa maturidade que só vem com a experiência. É necessário um auto-exame da
nossa posição diante da morte e do morrer para podermos sentar tranquilos e sem ansiedade ao
lado de um paciente terminal. Finalmente, "cuida dele (cuida deste homem)..." Lucas 10:25-37.
1. Indo ao encontro dele;
2. Identificando-te com ele e seu sofrimento;
3. Tratando-o com dignidade;
FATUN Educação e Teologia 48
Capelania de Verdade é na FATUN ! – CURSO INTENSIVO CAPELANIA
4. Respeitando-o;
5. Aceitando-o, amando-o para que ele também conheça o amor de Cristo derramado no teu
coração.
"Então dirá o Rei... vinde, benditos de meu Pai... Porque estive enfermo e visitastes-me".
"Em verdade vos digo que quando o fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizeste" (Mateus 25:34-40).
Bibliografia
PETTRY, W. Ernest. Ministrado a Palavra de Deus – ICI – SP – 1987.
PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo. Edição Brasileira, RJ: CPAD, 95.
a. THOMPSON, Bíblia de Referência. Edição Contemporânea, RJ: Ed. VIDA, 95.
Agradeço ao Senhor Jesus por poder abençoar vidas através desta obra.
CAPELANIA
COMUNITÁRIA
CAPELANIA COMUNITÁRIA:
Capelania Comunitária – Veremos a importância imensa para Deus, no relativo a dar assistência
aos que estão com fome, nus, conforme escrito em Mateus 25:35-36. É ordem do Senhor Jesus.
Aprenderemos que a fé e as obras devem caminhar juntas. Compaixão é uma expressão de amor
que nos desperta sentimentos de dor e condolência pelo sofrimento de alguém, bem como a
vontade de poder ajuda por meio de entrevista de aconselhamento, procurando assistir, auxiliar e
acompanhar as pessoas na solução de problemas pessoas e coletivos no âmbito particulares ou
público, tais como dívidas, saúde, alimentação, educação dos filhos, conflitos domésticos.
Quando conveniente encaminha o consulente a um serviço jurídico, médico, psicológico ou
indica e providência de internamento em hospitais, sanatórios ou escolas, procurando também na
comunidade os meios necessários. É o que se chama "capelania comunitária de casos
Como prestar assistência religiosa ou como pregar o evangelho sem importar-se
com a miséria do faminto, do sem teto, do sem-terra, ou sem confrontar-se com as estruturas
corrompidas da sociedade?" (Jorge Leibe)
A CAPELANIA COMUNITÁRIA é aquela que se preocupa com o indivíduo na sociedade de
todas as formas. Sem distinguir o assistido pela posição social e econômica ou mesmo pela cor,
raça, credo ou mesmo sua opção sexual, apoiando espiritualmente
A posição da capelania em sua ação Comunitária está presente através dos projetos sociais que
levar o indivíduo a mudar sua realidade através de um ato a cidadania na postura de um
voluntário. O voluntário doa parte do seu tempo com atividades, seja em entidades ou não, para
tentar amenizar os problemas comunitários do bairro ou região onde o capelão pretende assistir.
Com esta ação o capelão tenta melhorar a autoestima do assistido, valorizando o
desenvolvimento tanto pessoal como profissional.
São pessoas economicamente ativas, na sua maioria jovens, com alto nível de qualificação e
usam a internet para obter informação. Ao contrário de anos anteriores quando a maioria das
pessoas buscava uma atividade voluntária quando já tinha sua carga de trabalho reduzida ou
mesmo já havia se aposentado. Já tinha concluído sua formação profissional, ou ainda por
pessoas, na sua maioria mulheres, que não tinham atividade profissional, dedicavam-se
integralmente à administração de suas casas e famílias.
No Brasil cerca de 25 milhões de pessoas mostram o desejo de ser voluntários, mas não sabem
por onde começar. Mesmo com a existência de mais de 14.000 entidades filantrópicas cadastradas
no País, segundo dados do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), a maioria dos
candidatos ao voluntariado ainda encontra dificuldade para se adaptar a uma atividade sem fins
lucrativos 54% Jovens Brasileiros querem ser Voluntários mas não sabem por onde
começar. Estima-se que 14 milhões de jovens e 10 milhões de adultos querem ser voluntários.
Com este engajamento potencial muitos problemas que o governo não consegue resolver seriam
resolvidos. Pesquisa da CPM.
Somente 7% dos jovens brasileiros são voluntários, contra 62% nos USA. Isto é um desastre
nacional, porque o voluntário de hoje seria o doador de amanhã. Mais uma geração ameaça ser
educada sem consciência Comunitária. Por isto ajude a divulgar a Campanha Seja Um capelão
Voluntário e melhore esta estatística.
Empresas Brasileiras gastam 4 bilhões de reais por ano em segurança patrimonial e pessoal
de seus executivos e 5 mil reais por mês em filantropia. Precisamos inverter esta balança,
inclusive para gastar menos com segurança.
Segundo o Imposto de Renda, a média para doações e contribuições é de 23 reais por ano,
para os 5 milhões de brasileiros que pagam Imposto de Renda.
Estamos crescendo em meio às calamidades e conflitos sócias, não podemos parar a
sociedade clama por capelães, a sociedade não tem preparação para ouvir tantas dores e gemidos
essa é a resposta porque somos chamados para sermos capelães. E na qualidade de Criador, Deus
está interessado em toda a Sua Criação. Ele cria o Homem como um ser integral: corpo, alma e
espírito, e lhe dá condições dignas de vida para o Homem, providenciando tudo que é necessário
para sua sobrevivência.
O segundo ponto importante aqui é que Deus confere ao homem e à mulher a tarefa de cuidar de
toda a Criação. Este é chamado de “mandato cultural”. Sob a orientação do Criador, o Homem
deveria administrar os recursos da criação, organizar a vida em sociedade em forma de culturas,
relações familiares, sociais, políticas, econômicas, etc. Vemos assim que, desde o princípio, Deus
tinha uma preocupação com a vida do Homem em sociedade. Isto mostra que a esfera de
interesse não é só com a salvação de almas, mas também com a administração da terra e o bom
funcionamento da sociedade humana.
Deus confirma, no desenrolar da História, sua preocupação com a vida do Homem em sociedade.
No Antigo Testamento, vemos como Deus estabelece medidas econômicas visando relações
justas entre o Seu povo. Vejamos alguns exemplos:
• A Lei do Jubileu (Lv. 25:8-34) - Esta lei prescrevia que a cada 50 anos:
• O ano Sabático (Lv. 25:1-7) - No ano sabático, que deveria ocorrer a cada 7 anos, a lei
determinava a liberação do solo para descanso e renovação da terra (sentido ecológico), a anistia
para escravos e endividados, bem como o descanso dos trabalhadores. Em Êxodo 23:10,11,
vemos também que os pobres teriam liberdade de colher por si mesmos do fruto da terra, no ano
sabático.
• Dízimos e colheitas (Dt. 14:22-29; Lv. 19:9,10) - O sustento dos órfãos, viúvas e estrangeiros
era providenciado através dos dízimos de toda a produção agrícola. Esta medida econômica
referente às sobras da colheita evitava a proliferação da pobreza entre o povo de Deus e também
entre os estrangeiros.
porque dentro dela havia alegria e que enxuga-se o rosto como um balsamo ELA RECEBEU A
CURA NO SEGUNDO ENCONTRO NÃO ERA A MESMA PESSOA E NO TERCEIRO NÃO
PODE MAIS VIR POIS MUDARÁ PARA SUA CASA E PERCEBI QUE NADA MAIS QUE
PRECISAVA ERA DE ALGUEM QUE PUDESSE OUVI-LA E SENTIR VENCEDORA ,SÃO
ATITUDES COMO ESSA QUE EXERCEMOS A CAPELANIA NA SUA SIMPLICIDADE,EM
UMA MADRUGADA O TEL TOCA E DO OUTRO UM LADO DO TEL ALGUEM USA
CHORA COMPULSIVAMENTE POIS NÃO TEM ALGUEM PARA OUVIR TAMANHA É A
SUA SOLIDÃO NA EUROPA SER OUVIDA ALGUEM QUE PUDESSE COMPARTILHAR
COM ELA AINDA QUE FOSSE AS SUAS DORES E MOMENTO DE SOLIDÃO NA QUELA
ÉPOCA ERA O REMÉDIO DE SUAS DORES NÃO HAVERIA ALIVIO MELHOR,
QUANDO ACABAMOS DE PREGAR SEMPRE TEM ALGUEM QUE QUER UMA
ATENÇÃO ESPECIAL ALGUEM QUE TE OLHA E DIZ|: ALI ESTÁ ALGUEM QUE PODE
ME OUVIR ALI ESTÁ UM CAPELÃO As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento
passar, vale a pena ter nascido.
Fernando Pessoa
Poema sobre o escutar
Quando lhe peço que me ouça
E você começa a dar conselhos
Você não faz o que eu pedi.
Quando lhe peço para que me ouça
E você começa e me dizer
Que eu não deveria me sentir deste jeito,
Você está passando por cima dos meus sentimentos.
Quando lhe peço que me ouça
E você sente que deve fazer alguma coisa
Para resolver os meus problemas
Você está falhando comigo.
O MULTILATERALISMO COMUNITÁRIO
O CEAR acredita que somente acontecem mudanças reais e significativas
quando conseguimos trabalhar simultaneamente os 14 Sistemas Sociais. Mas como conseguir
viabilizar projetos que contemplem todas as 14 áreas? Acreditamos que nenhuma Entidade e
Igreja consegue abraçar toda essa vasta gama de projetos sociais trabalhando de forma isolada.
Somente o trabalho conjunto, inter-relacionado de igrejas e Entidades sociais será capaz de
atingir com eficácia essas 14 áreas sociais. É neste sentido que o CEAR assessora a criação de
uma Entidade Local de Assessoria Comunitária formada de membros de igrejas e entidades para
executarem projetos Multilaterais dentro dos 14 Sistemas Sociais. Veja abaixo um gráfico que
expressa a dinâmica comunitária no desenvolvimento de projetos multilaterais dos 14 Sistemas
Sociais:
Talvez seja por isso que a prece funciona para algumas pessoas.
Quando rezamos, não obtemos conselhos.
Somos escutados.
Então, por favor, me ouça!
E se você quiser falar, espere alguns minutos até a sua vez
Que eu prometo escutá-lo.
Saber ouvir é um grande desafio. Maior ainda é conter a ansiedade quando queremos falar e não
ouvir. Quantas vezes não esperamos nosso parceiro (a) terminar de falar e atropelamos, tentando
colocar o nosso ponto de vista. Quantas vezes não cortamos a fala de um amigo querido,
colocando um comentário a respeito de nós mesmos?
Saber ouvir é buscar compreender o que se passa com o outro, é muito mais do que escutar e
darmos a nossa interpretação. Saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia, que é a habilidade
de se colocar no lugar do outro e prestar muita atenção no significado de suas palavras, na
maneira como ele transmite, em seu estado emocional, seus limites e conhecimentos; é olhar para
os seus olhos, é perguntar se houve dúvida, é evitar interpretar, é buscar não atropelar.
Temos sido deficientes auditivos quando se trata em escutar verdadeiramente aquilo que
precisamos ouvir. Trata-se de uma tarefa realmente difícil, pois envolve humildade em
reconhecer nossas próprias falhas, em estar aberto para aprender quando no fundo queremos
ensinar. Exercitando o ouvir e o falar, aprendemos a compreender o outro e assim sermos mais
bem compreendidos.
Referências Bibliográficas:
Conte, F. C. S e Brandão, M. Z. S. (2007). Falo ou não Falo? Expressando sentimentos e
comunicando idéias. Londrina: Mecenna
Trabalhando com a comunidade
A prática de responsabilidade social vem evoluindo de uma maneira muito intensa. Suas práticas
passam de ações eventuais e assistencialistas de caráter paternalista, para uma visão integrada de
desenvolvimento sustentável focado nos resultados, centrado nos públicos de interesse e baseado
no alinhamento estratégico mais consistente entre empresa e sua missão.
Estas mudanças de atitude vêm construindo a lógica da sustentabilidade empresarial, apoiada no
tripé dos aspectos sociais, ambientais e econômicos e em uma avaliação dos resultados nesses
três aspectos, não apenas a parte econômica, mas a parte social e a parte ambiental. Praticar
responsabilidade social significa que a empresa toma uma posição ética, com visão ampliada do
negócio. Não considera apenas seus objetivos econômicos e comerciais, mas se preocupa com o
impacto ambiental de seus produtos e serviços e assumi seu papel na melhoria da qualidade de
vida dos cidadãos, tornando esse processo numa filosofia de gestão.
Segundo FERREIRA e BARTHOLO (2005, p. 13), o conceito de responsabilidade social
empresarial se associa ao fato de que uma organização é responsável pelos impactos de suas
práticas e ações gerenciais produzem no universo situado além do mercado, que não se referem
somente ao âmbito da empresa em si.
FATUN Educação e Teologia 55
Capelania de Verdade é na FATUN ! – CURSO INTENSIVO CAPELANIA
O Instituto Ethos (2005) de Empresas e Responsabilidade Social corrobora com esse pensamento
quando afirma que Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela
relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e
pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Legislação para
Capelania
LEI Nº 49, DE 27 DE MAIO DE 1976.
OFICIALIZA, A CARGO DO ESTADO, DE FORMA PERMANENTE E SEM ÔNUS PARA O
ESTADO A ASSISTÊNCIA RELIGIOSA NOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - Fica oficializada, a cargo do Estado do Rio de Janeiro, de forma permanente e sem ônus
para o Estado, a Assistência Religiosa nos estabelecimentos prisionais do Estado do Rio de
Janeiro, com o objetivo de criar condições aos internos de uma real recuperação.
Art. 2º - A Assistência Religiosa nos estabelecimentos prisionais será prestada nos diferentes
credos, atendendo às reais necessidades de opção dos detentos.
Art. 3º - Caberá às autoridades religiosas, de acordo com o Secretário de Estado de Justiça, a
indicação dos responsáveis de cada credo e agentes religiosos como também suas substituições.
Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 27 de maio de 1976.
FLORIANO FARIA LIMA
Governador
§1º- A solicitação prevista no caput deste artigo deverá ser feita pelo próprio enfermo, se estiver
lúcido, ou por qualquer dos seus familiares, cabendo à direção do hospital providenciar, de
imediato, a comunicação ao religioso solicitado, desde que, para tanto, lhe sejam fornecidos os
dados necessários.
§2º - A visita se restringirá a rápida palestra ou a orações silenciosas e não poderá ultrapassar de
30 minutos, quando fora do hospital normalmente permitido.
Art. 2 º - Não poderá ser efetua da qualquer cerimônia no interior do quarto ou enfermaria onde
se encontre o interno, nem em qualquer dependência do hospital.
Art 3º - Ficam mantidos os serviços de Capelania já existentes nos hospitais.
Art4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1985.
MARCELLO ALENCAR
b) Entrevista por uma Comissão nomeada pelo Comando Geral das Corporações, assegurada a
presença de pelo menos um Pastor membro da União Evangélica da Polícia Militar do Estado do
Rio de Janeiro - UEPMERJ e Associação Evangélica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro - CBMERJ.
Art. 3º - Os capelães devidamente aprovados investir-se-ão das Patentes de 2º Tenente, 1º
Tenente, Capitão e Major, sucessivamente.
Art. 4º - Efetuar-se-á a designação de um Capelão Evangélico para cada Quartel com
prerrogativas de trabalho extensivas a Hospitais e Presídios.
Art. 5º - Os procedimentos mencionados nos arts. 3º e 4º aplicar-se-ão também aos Capelães
Católicos.
Art. 6º - Será privado do exercício de Capelão na Corporação aquele que incidir em crime ou que
venha denegrir o exercício de sua função.
Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua promulgação.
Rio de Janeiro, 25 de junho de 1990.
W. MOREIRA FRANCO
Governador
IV - estabelecer:
a) o número de voluntários;
b) horário do atendimento, obrigatoriamente fora dos horários de visita; e
c) limites físicos de atuação do serviço.
§ 2º O voluntário não poderá, sob nenhum pretexto, transitar pelo hospital fora dos horários e
área estabelecidos.
§ 3º A equipe trabalhará obrigatoriamente com uniforme, em modelo distinto daquele usado pelo
corpo funcional, e portando crachá de identificação específico da função fornecido pela direção
do hospital, identificando-se sempre que solicitado por funcionário ou paciente.
Art. 4º A capelania será orientada por um Capelão titular voluntário, preferencialmente, formado
em Teologia.
§ 1º Na impossibilidade de se atender ao disposto no caput, o serviço poderá ser coordenado por
leigo que apresente condições para tal.
§ 2º O serviço, em hipótese alguma, poderá estar vinculado a qualquer religião específica e
aceitará representantes dos diferentes credos existentes no país, respeitados os preceitos da
Constituição Federal.
Art. 5º A equipe da capelania será formada por voluntários selecionados pelo Capelão,
observadas as seguintes condições mínimas:
I - entrevista pessoal com o Capelão, em que será expressa a razão que o faz procurar o serviço
voluntário de capelania hospitalar;
II - participação integral no curso básico de capelania hospitalar.
Parágrafo único. É condição fundamental para a inscrição no curso básico de capelania
hospitalar a identificação do candidato junto à direção da unidade mediante a apresentação dos
itens seguintes:
I - cédula oficial de identidade;
II - duas fotos recentes; e
III - comprovante de residência.
Art. 7º O curso básico de capelania hospitalar será realizado periodicamente, sempre de acordo
com as conveniências da unidade de saúde, com duração mínima de 7 horas/aula e seu conteúdo
abrangerá orientações sobre o serviço de capelania, noções de aconselhamento religioso, assepsia
e comportamento ético no ambiente hospitalar.
FATUN Educação e Teologia 61
Capelania de Verdade é na FATUN ! – CURSO INTENSIVO CAPELANIA
Art. 9º A direção do hospital poderá designar espaço físico a ser utilizado pelo Capelão titular
para entrevistas, reuniões e guarda do material utilizado.
Art. 10º. O serviço voluntário de capelania hospitalar, em qualquer nível, não gera vínculo
empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Art. 11º. Esta Lei entra em vigor sessenta dias após a data de sua publicação.
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 08 de outubro de 2003.
SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH
Presidente
Art. 1º - O artigo 1º da Lei 2.994 de 30 de junho de 1998 passa a vigorar com a seguinte redação:
”Art. 1º - Fica autorizado o ingresso, nos hospitais e demais Casas de Saúde da rede estadual e
privada, aos Pastores evangélicos e demais oficiantes de outros credos, acompanhados ou não de
suas esposas, que pretendam ministrar sua assistência religiosa aos enfermos, a qualquer hora do
dia e da noite, desde que autorizado pelo visitado ou por sua família.”
Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2003.
ROSINHA GAROTINHO
Governadora
Art. 3º - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão assinado
entre a entidade hospitalar e o prestador de serviço voluntário.
Art. 4º - O Serviço de Capelania Hospitalar deverá ser orientado por um Capelão voluntário,
preferencialmente, formado em Teologia.
§ 1º - Na impossibilidade de se atender ao disposto no caput deste artigo, poderá o serviço ser
coordenado por um leigo que apresente iguais condições para tal.
§ 2º - O serviço não poderá, em hipótese alguma, estar vinculado a nenhuma religião específica,
devendo aceitar representantes dos diferentes credos existentes no país, respeitando o que
preceitua o artigo 5º, incisos VI e VII da Constituição Federal.
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, estando revogadas as disposições
em contrário.
Governadora
CAPELANIA
PRISIONAL
Capelania Prisional
LEI N.º 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984
Institui a Lei de Execução Penal
SEÇÃO VII
DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
Art. 24 - A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos
presos e aos internados, permitindo-se lhes a participação nos serviços
organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.
§ 1º - No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
§ 2º - Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
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Vll - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;
Neste campo da Capelania (Prisional), quero me dirigir a você, olhando no fundo dos seus olhos;
olhando para o seu coração e que você agora esteja olhando para o fundo dos meus olhos, pois
como alguém escreveu, os olhos são a janela da alma. De coração para coração quero dizer-lhe
que só pode exercer Capelania Evangélica prisional com fé, esperança e amor, quem é ovelha
mesmo. Quem vai em um presídio sem ser ovelha não persistirá com este serviço muito tempo ou
se persistir não conseguirá ter o êxito necessário.
Está escrito em João 10:10 as duas condições do ser humano: destruído; roubado; morto ou com
vida e vida com abundância.
Os presos que ainda não se converteram a Cristo, estão no final do poço; estão em condição pior
do que os animais. Vivem como vermes. No entanto, não são vermes. Foram tal como nós,
criados a Imagem e conforme a Semelhança de Deus; não há diferença entre nós e eles.
É preciso entender que os presos são vítimas de adversário citado pelo Senhor em João 10:10 e a
sociedade da qual fazemos parte, em muito contribui para este adversário.
A Igreja muitas vezes não é igreja e sim apenas um local de status espiritual ( pode?) . Na
parábola contada pelo Senhor Jesus em Lucas 10.31:33, encontramos dois capelães em potencial:
O sacerdote e o levita; Um Capelão Evangélico; O Samaritano era considerado uma facção da
religião oficial de Deus. Os altos representantes da religião oficial de Deus, ou seja, o sacerdote e
o levita, como disse dois capelães em potencial, passaram ao largo.
O Capelão Evangélico Prisional, precisa passar de estreito tal como o samaritano referido que
significa ver que o preso, independente de ser homicida ou ladrão; é mais do que isso ou de
qualquer outro crime que o homem o estigmatiza.
O preso é alvo do Amor de Deus e este Deus é o Nosso Sumo Pastor. O Senhor Jesus é o nosso
Pai e devemos seguir suas ordens que é amar inclusive os presos sem acepção senão não somos
ovelhas Dele. Precisamos assistir ao preso como se estivéssemos presos com ele, pois é isto que
diz a Bíblia, nossa única fonte de diretrizes espirituais.
Se Capelania Hospitalar é algo bonito, sublime, Capelania Prisional não tem a mesma aparência.
Estar com o preso, orar com ele e ministrar a ele o toque do Amor de Deus que é sem limites é
privilégio somente de quem tem Jesus mesmo.
Henri Nouwen, abandonou sua brilhante carreira de professor nas melhores universidades dos
EUA para ser Capelão Evangélico em Toronto no Canadá. Aprendeu como vencer o desejo de ser
relevante, o desejo de ser popular e o desejo de ter poder, segundo ele, os principais inimigos de
quem busca se tornar e se manter como um verdadeiro Líder.
Capelão Evangélico é guiado a hospitais, asilos, orfanatos, favelas, mendicância e nas prisões.
Saibamos ainda que pesquisas, estritamente sérias da APAC, revelaram que 97 % dos presos eram
frutos de famílias desestruturadas. Estes dão o alvo de Deus na Capelania Evangélica Prisional.
É fundamental a vida de oração para o Capelão Evangélico. A Bíblia nos revela o poder da
oração. Há sete fatos a considerar:
O presídio
A palavra grega thlipsis, encontrada em João 16:33 significa pressão, opressão, estresse, angústia,
tribulação, adversidade, espremer, esmagar, apertar, sofrimento, aflição.
A palavra é usada para o esmagamento de uvas ou azeitonas em uma prensa. Esta é a situação os
presos que devemos visitar. Não obstante o que eles tenham feito, eles são o alvo do Amor de
Deus e se amamos a Deus, devemos visitá-los como se estivéssemos visitando Jesus porque foi
assim que Ele nos ensinou em Mateus 25; 36. Entendamos sobre os presos e estejamos visitando-
os, levando a eles o toque soberano de Deus que pode libertar suas almas de toda aflição porque
esta é à vontade de Deus, pois Diz o Senhor:
Evangelismo no presídio
A Igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas. De proclamar em todo tempo que Jesus
salva a todos que o aceitarem. Saibamos sobre as quatro qualidades indispensáveis para o
Evangelismo no presídio.
· Não precisa ser hábil argumentador, e nem que possua uma vasta cultura. A matéria da
evangelização não se originou da cultura, ela provém do Espírito de Deus.
· Conhecer a vida das pessoas e suas desculpas Jo.4:16:18 – geralmente as pessoas tentam
escapar com as mais diversas artimanhas – devemos estar preparados para enfrentar os contra
ataques dos que tem convicções religiosas falsas Mt 24:5,11; 1 Tm 4:11; 2 Tm 4.3,4.
O evangelismo nos presídios consiste em caracterizarmos com qualidade e sabedoria que vem do
próprio Deus.
E ainda precisamos entender sobre as contingências dos presídios, ou seja, existem incertezas
decorrentes dos tipos de situações e das realidades prisionais. Em consequência disso, as normas
são passíveis de adaptações às vezes até de improvisos e isso exige inspiração para a própria
ocasião. Então, vejamos sobre duas correlações imprescindíveis para a Capelania Prisional:
1. Correlação: Relacionamentos
“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” Fp 4:5
2. Correlação: Caráter
As qualidades só são boas quando provadas e aprovadas. As qualidades do visitador devem ser:
fé; ética; compromisso; dedicação; excelência; amor; espírito voluntário. Enfim, são duas bases
para o visitador prisional:
· Não precisa ser hábil argumentador, e nem que possua uma vasta cultura. A matéria da
evangelização não se originou da cultura, ela provém do Espírito de Deus.
· Conhecer a vida das pessoas e suas desculpas Jo.4:16:18 – geralmente as pessoas tentam
escapar com as mais diversas artimanhas – devemos estar preparados para enfrentar os contra
ataques dos que tem convicções religiosas falsas Mt 24:5,11; 1 Tm 4:11; 2 Tm 4.3,4.
1. Correlação: Relacionamentos
“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” Fp 4:5
Correlação: Caráter
“E conhecereis o seu caráter privado” Fp 2:2
As qualidades só são boas quando provadas e aprovadas. As qualidades do visitador devem ser:
fé; ética; compromisso; dedicação; excelência; amor; espírito voluntário.
Enfim, são duas bases para o visitador prisional:
Relacionamentos com Moderação
·Caráter provado.
É o ministério caracterizado pelo esforço extensivo das igrejas para o envio e sustento de obreiros
(missionários, evangelistas e discipuladores) para atuarem na ministração da palavra de Deus a
funcionários e detentos de estabelecimentos penais (delegacias, presídios de quartéis e casas de
detenção) e instituições similares. Objetivando a honra e a glória de Deus com a expansão do seu
reino.
IMPORTANCIA:
MANUTENÇÃO:
Este ministério é mantido por Deus, através das ofertas e contribuições sistemáticas do seu povo,
ao qual ele ordenou cuidar das necessidades temporais. REFLEXÃO: Nada é mais degradante e
desumano do que a privação da liberdade; ninguém se sente tão longe de todos quanto o ser
humano isolado do convívio social. Por outro lado, é um ato nobre e cristão levar alegria, prazer e
conforto espiritual àqueles que tiveram suas vidas marcadas indelevelmente por uma condenação
na justiça. Muitos dos que são internos nesses estabelecimentos penitenciários, não voltarão mais
ao convívio dos seus. É necessário que se fale para eles que Jesus tem um lugar preparado onde
não haverá mais separações.
1. Autorização e Identificação
A primeira providência para realizar-se qualquer atividade nas dependências de uma
instituição penal (delegacia, casa de detenção etc.) será necessária obter autorização das
autoridades competentes e do responsável direto pelo local onde se pretende realizar o(s)
trabalho(s). Se possível, esta autorização deverá ser por escrito em papel timbrado dentro
das formas legais.
Visitas evangelísticas
Cultos
Cursos bíblicos
Distribuição de literaturas
Escola bíblica
Discipulado dos convertidos
Palestras
Seminários e conferências
OBS.: As mensagens de cobrança não são adequadas para quem já está pagando. Os presos
consideram-se injustiçados, o que cria um estado de revolta permanente nas prisões. O que eles
pensam de juízes, julgamento, justiça e etc., deve ser levado em conta na escolha de folhetos e
livros a serem distribuídos.
O mesmo cuidado se requer em relação as pregações, letras de hinos e estudos bíblicos.
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REGRAS BÁSICAS
Evitar entrar na cadeia com carteira, dinheiro, documentos e talão de cheques ou objetos
de valor, joias ou bijuterias que chamem muita atenção. Deve-se deixar tudo na portaria
do presídio.
FATUN Educação e Teologia 75
Capelania de Verdade é na FATUN ! – CURSO INTENSIVO CAPELANIA
Deixar na portaria: chaves, canivete, qualquer tipo de faca, tesoura, alicate ou qualquer
outro metal que serva para fazer armas e os artigos de uso pessoal, tais como perucas,
batom, lenço de cabelo, etc.
Nunca levar comestíveis, objetos, remédios ou dinheiro que não sejam aqueles
autorizados se especificados pela coordenadoria dos estabelecimentos penitenciários de
cada Estado.
Nunca introduzir fios metálicos, ou de nylon, ou quaisquer objetos que venham oferecer
riscos de vida para alguém. Lembrar-se que a pessoa que lhe pediu estas coisas pode ser
até um irmão em Cristo, mas ao seu redor há outros que podem apossar-se de tais objetos
e dar-lhes outro destino.
Nunca atender pedidos de coisas que alimentem o vício, como cigarros, sob nenhum
pretexto.
Não levar cartas ou recados de fora para os presos, nem para fora dos presídios. Observar
que existe censura dentro dos presídios, portanto, não deverá ser infringida essa
disposição, evitando consequências graves.
Estar pronto para a revista, quando solicitado, por questão de segurança no presídio.
Evitar envolvimento com o preso, no plano íntimo e emocional, que atrapalhe a atividade
evangelística, e também evitar envolver-se diretamente com os problemas internos da
prisão, exceto se houver violação de direitos humanos que recomende providências a
quem de direito.
Não atender pedidos de acompanhamento do tipo: "vamos que eu te mostro minha cela",
sob qualquer pretexto, longe da vista dos irmãos, pois isso é perigoso. RESPONDA: 1.
Por que devemos evangelizar nos presídios?
RESPONDA:
1. Por que devemos evangelizar nos presídios?
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2. “Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo, levar a pessoa à conversão
e ao serviço a Deus, pelo Espírito Santo, através da comunicação do evangelho”.
Justifique essa afirmativa.
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Tensão e medo
Documentação
Emprego
Readaptação à família e a sociedade
Suspeitas e riscos de reincidência no crime
Perseguições e ameaças
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Presidiários
O número de presos no Brasil é aproximadamente 711 mil pessoas apenadas no Brasil. É a quarta
maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (2,2 milhões), da China
(1,6 milhão) e Rússia (740 mil). (Fonte revista exame)
A nova população carcerária brasileira é de 711.463 presos. Os números apresentados pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a representantes dos tribunais de Justiça brasileiros, nesta
quarta-feira (4/6), levam em conta as 147.937 pessoas em prisão domiciliar. Para realizar o
levantamento inédito, o CNJ consultou os juízes responsáveis pelo monitoramento do sistema
carcerário dos 26 estados e do Distrito Federal. De acordo com os dados anteriores do CNJ, que
não contabilizavam prisões domiciliares, em maio deste ano a população carcerária era de
563.526.
“Até hoje, a questão carcerária era discutida em referenciais estatísticos que precisavam ser
revistos. Temos de considerar o número de pessoas em prisão domiciliar no cálculo da população
carcerária”, afirmou o supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
A prisão domiciliar pode ser concedida pela Justiça a presos de qualquer um dos regimes de
prisão – fechado, semiaberto e aberto. Para requerer o direito, a pessoa pode estar cumprindo
sentença ou aguardando julgamento, em prisão provisória. Em geral, a prisão domiciliar é
concedida a presos com problemas de saúde que não podem ser tratados na prisão ou quando não
há unidade prisional própria para o cumprimento de determinado regime, como o semiaberto, por
exemplo.
Presos Provisórios – Além de alterar a população prisional total, a inclusão das prisões
domiciliares no total da população carcerária também derruba o percentual de presos provisórios
(aguardando julgamento) no País, que passa de 41% para 32%. Em Santa Catarina, a
porcentagem cai de 30% para 16%, enquanto em Sergipe, passa de 76% para 43%.
“A porcentagem de presos provisórios em alguns estados causava uma visão distorcida sobre o
trabalho dos juízos criminais e de execução penal. Quando magistrados de postura garantista
concediam prisões domiciliares no intuito de preservar direitos humanos, o percentual de presos
provisórios aumentava no estado”, disse o coordenador do DMF/CNJ, juiz Douglas Martins.
Ranking – Com as novas estatísticas, o Brasil passa a ter a terceira maior população carcerária
do mundo, segundo dados do ICPS, sigla em inglês para Centro Internacional de Estudos
Prisionais, do King’s College, de Londres. As prisões domiciliares fizeram o Brasil ultrapassar a
Rússia, que tem 676.400 presos.
Déficit – O novo número também muda o déficit atual de vagas no sistema, que é de 206 mil,
segundo os dados mais recentes do CNJ. “Considerando as prisões domiciliares, o déficit passa
para 354 mil vagas. Se contarmos o número de mandados de prisão em aberto, de acordo com o
Banco Nacional de Mandados de Prisão –373.991 – a nossa população prisional saltaria para
1,089 milhão de pessoas”, afirmou o conselheiro Guilherme Calmon.
Novo Diagnóstico de Pessoas Presas no Brasil - Manuel Montenegro - Agência CNJ de
Notícias.
Esse número é maior que a população de Luxemburgo (531.000) e de Roraima (470.000). Ao
dividirmos a população carcerária pelo número de médicos em atividade no país, temos 1,4
presos para cada médico (cerca de 400.000). Fontes: Anuário Brasileiro de Segurança Pública,
Demografia Médica – CREMESP.
Internações no Brasil
Você sabia, que por ano o Brasil tem um número de 15 milhões de internações?
A pergunta que não deixa calar: O que nós estamos fazendo para estas e outras pessoas?
Armas de fogo
As armas de fogo superam os acidentes de trânsito como causa de morte, ocupando a primeira
posição entre as chamadas causas externas.
CAPELANIA
MILITAR
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CAPELANIA MILITAR
Também chamada de capelania castrense. Esta tem regulamentação própria. O capelão militar é um
ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a uma corporação militar. (Marinha,
Exército, Aeronáutica, polícia militar e corpo de bombeiros.
Nos países de maioria católica como no Brasil, por força da proporcionalidade, na prática,
desdobra-se em Capelania católica e de outras confissões religiosas, e estas, na maioria das vezes
capelania evangélicas.
Dado o limite de efetivo para os quadros de oficiais capelãs nas diversas armas e forças auxiliares,
as confissões não católicas ficam com pequena, ou nenhuma, representação nos chamados serviços
de Assistência Religiosa. A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art 5º. Inciso Vll que: É
assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva. A Lei 6.923, de 29/06/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/09/1988, organizou o
Serviço de Assistência Religiosa nas forças Armadas.
A partir desta legislação temos definido que:
a) O serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência religiosa e
espiritual aos militares e as suas famílias, bem como atender a encargos relacionados
com as atividades de educação moral realizada nas Forças Armadas. (Lei 6.923, art.
2º)
b) O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães militares,
selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a
qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor. (Lei
6.923, Art. 4º)
c) Cada ministério Militar atenderá para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja
mantida a devida proporcionalidade entre capelães das diversas religiões e as
religiões professadas nas respectivas forças. Lei 6.923 art. 10