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O Manual do Professor

I
Introdução

Esta obra tem a finalidade de auxiliar, orientar, despertar, mas também de revelar as
fragilidades ou até mesmo, a incapacitação de um obreiro para um determinado
chamado.
O crescimento do reino é algo necessário e automático, mas para que isso aconteça,
os mecanismos que compõe as igrejas devem então ter o bom senso de facilitar a obra
do Senhor, trabalhando o despertamento de vocações, locando os obreiros certos para
as funções certas. Infelizmente há muita gente literalmente “perdida”, em funções onde
mais se percebe uma estagnação do que desenvolvimento em muitas igrejas.
A igreja é composta de muitos seguimentos, entre eles estão: O ministério de Louvor,
responsável geralmente pela musicalidade de igreja, ou pela direção nos chamados
cânticos congregacionais, temos também o ministério de Intercessão, composto por
pessoas que se dedicam a vida de oração e do jejum em prol de si mesmas, da igreja,
da sociedade e também do crescimento do reino. Dentre estes muitos seguimentos,
queremos nos ater a um em específico que hoje no Brasil precisa de uma nova
roupagem e estruturação: Estamos falando da EBD.
A Escola Bíblica Dominical, tem por finalidade, receber os membros da igreja, sejam
novos convertidos, ou crentes de longa data, equipa-los com conteúdo doutrinário e
Bíblico para que saibam viver no meio da sociedade diferenciando-se dela, e fortalece-
los para que através de um ensino informal, tenham suas dúvidas tiradas, e sua fé
estabelecida de tal forma que a Bíblia seja sua única regra de vida e prática.
A EBD, tradicionalmente funciona aos domingos pela manhã nas igrejas evangélicas
de grande parte do Brasil e do mundo, mas a melhor nomenclatura para ela seria com
absoluta certeza “Escola bíblica de discípulos”, pois ela apesar de funcionar nos
domingos, não necessária e obrigatoriamente precisa ser realizada aos domingos, e
mesmo sendo quando funciona aos domingos como por tradição, não deixa de ser uma
Escola que tem como por objetivo número um “discipular” seguindo a risca o que dizem
as Escrituras em Atos dos apóstolos no cap. 2.47: “ E perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e na comunhão e nas orações”.
Vamos falar sobre uma maneira sadia de estruturar a EBD, para que ela seja
dinâmica, organizada, atraente, que alcance seus objetivos, e que como “Escola” forme
e capacite pessoas para serem crentes maduros no Evangelho.

Esta obra não visa, abordar aspectos históricos da EBD, mas alinhar objetivamente
o pensamento para o melhor funcionamento da mesma. Este manual pode ser utilizado
por qualquer denominação evangélica, pois nosso interesse é trazer suporte e não
defender bandeiras institucionais, mas sermos fiéis as Escrituras.
II
Um Resumo da História da EBD
A EBD, foi oficialmente criada no ano de 1780 na Inglaterra por Robert Raikes, mais
precisamente na cidade de Gloucester. O objetivo inicial, era de recrutar pobres que
tinham o hábito de vadiar pelas ruas daquela cidade aos domingos. Nesta época era
normal o trabalho infantil, e as reuniões se tornam possíveis então no único dia, em que
as crianças então não eram levadas para o trabalho.
No princípio apenas a Bíblia, era utilizada como texto, mas posteriormente, Roberto
Raikes providenciou outros materiais ao perceber que além da instrução das Escrituras,
se fazia também necessária a capacitação intelectual. Logo cedo, muitos bons
resultados eram observados no crescente número de crianças alcançadas, e na positiva
diferença que a Escola fez para eles e para toda a Inglaterra.
Nitidamente, percebemos que houve um avanço nas intenções de Raikes que se
apoiava na integração das necessidades espirituais e sociais. Com a ênfase da EBD,
às crianças eram devidamente direcionadas as igrejas para que recebessem como
complemento ao ensino, o aprendizado dos chamados catecismos; tratados teológicos
que traziam em seu conteúdo, grande teor doutrinário, consolidando nos pequeninos
profundidade que além de fazer-lhes bons cristãos, faria deles também bons cidadãos.
É importante ressaltar que apesar da eficácia e do propósito, a EBD, a princípio não
contou com o apoio da denominações protestantes na época. Somente depois de certo
tempo as igrejas passaram então a perceber que o trabalho era produtivo e coerente
para alcançar tanto a crianças como também aos adultos.
Nos Estados Unidos, a EBD foi amplamente expandida, para preencher o vácuo
educacional existente antes do estabelecimento da educação pública. Mas os tempos
evoluíram, e a EBD, acabou por se tornar um mecanismo de propriedade única da vida
eclesiástica no ensino de seus membros.
III
A vocação do Professor
Durante muito tempo a igreja utiliza-se de um expediente pragmático na EBD, que
respeitosamente merece nota de destaque para nossa avaliação: Na compra das
revistas para estudo, as denominações ao compra-las junto as editoras, procuram
adquirir material diferenciado para aluno e professor.
A revista do professor, vem com orientações e sugestões para que o mesmo procure
o melhor desenvolvimento possível durante a ministração das aulas, mas percebemos
que há um problema entre a elaboração das chamadas técnicas e os alunos: “O
professor”.
O professor precisa ser um interlocutor entre a lição a ser aplicada e os alunos, ele
precisa na verdade ser a lição. Como assim? O estudo precisa estar entranhado na
mente e no coração do mestre, para que o aluno, seja contagiado e motivado a
aprender, e impactado a absorver.
Mas o que se vê hoje em grande parte das EBD´s, é que os professores passam o
tempo quase todo lendo a revista, sem conseguir levar o ensino de forma que ele seja
fixado de maneira eficaz na mente dos alunos. E por que isto acontece? Vamos tentar
explicar isto aplicando: Na vida secular, alguém para ser um profissional respeitado,
precisa de especialização. A formação, conduz a qualificação e a qualificação, gera
recursos para tratar sobre determinada causa ou assunto. Um advogado que não
conhece direito pode vir a ser a ruína de seus clientes. Ele precisa se aprimorar, se
reciclar constantemente, apesar de buscar a formação. O bom advogado, aquele que
se diferencia dos demais, não aceita a mediocridade, não aceita fazer as mesmas coisas
que todos fazem, seu estudo e seu preparo para seus processos são minuciosamente
detalhados. São nos detalhes que um advogado, consegue êxito numa audiência e em
sua carreira. Lecionar na EBD, não pode ser um Hobby, mas é um ministério, um serviço
e é preciso excelência. Pessoas esforçadas, devem sim ser valorizadas na vida da
igreja, mas devem ser motivadas a crescer, para que a igreja e o reino cresça.
Um professor de EBD, precisa ter sido chamado para lecionar, ele precisa de
qualificações específicas para a função, sem elas, toda a desenvoltura do trabalho se
torna ameaçado. A vocação é tudo para qualquer ministério na igreja. Aquele que canta
deve procurar crescer no canto, aquele que toca um instrumento deve crescer na área
teórica, e a igreja deve tomar cuidado para não colocar quem canta ou toca para ensinar
e quem ensina para cantar e tocar. Mas vamos falar sobre algumas qualificações para
um professor de EBD:
1) O professor de EBD, deve ser uma pessoa piedosa. A bíblia conta no livro de
Atos no cap. 6.1-4, que certa vez, os apóstolos tiveram que escolher alguns homens
para o serviço do diaconato. Para este ministério da assistência social da igreja primitiva,
deveriam ser escolhidos sete homens de boa reputação, cheios de sabedoria e cheios
do Espírito Santo. Mas o que é isto? Um professor de EBD, não pode ser alguém com
lisura diante dos fiéis e dos de fora da igreja. Deve ser uma pessoa com vida
irrepreensível, reta no sentido de ser cartão de visitas da igreja, até porque, um
professor de Escola Dominical, se torna uma pessoa pública. Os dons devem saltar os
olhos, ou seja, devem ser perceptíveis a todos. O fruto do Espírito como: Paz, Amor,
longanimidade, mansidão, domínio próprio, devem ser vistos. O melhor ensino é
absorvido pelo testemunho. Um professor de EBD, deve ser exemplo, na vida de oração,
na maneira como cultua e participa ativamente e fervorosamente da vida da igreja.
2) O Professor de EBD, deve ser uma pessoa sábia. Ainda usando o exemplo da
escolha dos diáconos, queremos dizer que eles foram chamados para servir e não para
serem servidos. Ou seja, um cargo eclesiástico não é para trazer ostentação e orgulho
pessoal a alguém, mas acima de tudo determinação e empenho no serviço. Além de ser
piedoso um professor, ele dever ter sabedoria e aqui nós abrimos um leque para
discorrer sobre duas vertentes: A) Um professor de EBD, deve ser um estudioso, para
poder responder aos que se opõe a ele. Quem não possui conteúdo, não tem o que
dizer. A questão de saber fundamentar, expor, detalhar e organizar os pensamentos,
vai gerar tanto respeito, quanto consideração dos alunos. Um professor perdido, pode
causar seríssimos problemas. Deus é o ser mais sábio de todo o universo, Jesus Cristo,
enquanto homem, foi a mente mais brilhante que a terra já conheceu, então buscar e
pedir conhecimento a Deus é extremamente necessário para poder obter credibilidade
diante de seu povo. B) Um Professor de EBD, deve ser alguém apto a administrar
personalidades e temperamentos. A sensatez, a discrição, e o direcionamento, devem
ser marcas inegociáveis num Professor de Escola dominical. É preciso ter sabedoria,
quando numa lição os ânimos fiquem exaltados, é preciso não permitir que as
carnalidades aflorem. É preciso sempre achar o bom termo, e ter a palavra certa, para
o momento certo. As vezes será necessário ter energia, em outras trazer uma palavra
que desarme o ambiente.
3) Um Professor de EBD, deve ser uma pessoa organizada. Assumir um cargo de
liderança é coisa muito séria. Passamos a ser observados até quando piscamos os
olhos. Durante todos o tempo as pessoas irão tecer observações sobre nós, sejam elas
negativas ou positivas. Um professor de EBD, deve chegar cedo na igreja, ir até a sua
sala, se tiver ar-condicionado, deve liga-lo mais cedo para o aconchego dos alunos,
deve analisar se falta algo no local onde a aula será ministrada; se possível ter no
ambiente água e um cafezinho. Um professor de EBD, deve transmitir segurança aos
seus alunos; quando ele começa a lecionar, todos se rendem a sua liderança, porque
ele demonstra o conhecimento do conteúdo da lição. A aula deve ter um horário para
iniciar e terminar. Os que chegam primeiro devem ser valorizados e os que chegam
atrasados, devem entender que precisam se organizar como seu professor para não
perderem nenhuma parte da aula.

No próximo tópico estaremos tratando sobre o preparo das aulas pelo professor que
verdadeiramente é vocacionado.

IV
O Professor e o preparo das aulas
Toda EBD, deveria ter uma secretaria de assuntos pedagógicos, e com absoluta
certeza em toda a igreja, existe um profissional nesta área. Um professor da área
secular, poderia num encontro mensal, ensinar aos professores de EBD em geral, como
preparar um plano de aula. Nesta reunião mensal, os professores iriam ser trabalhados
em diversos aspectos: Na Escrita, na oratória, na retórica, na criatividade, e etc.
Em relação ao conteúdo, o pastor da igreja, poderia ser convidado a estar diretamente
para esclarecer dúvidas, por ser este o maior educador no ambiente eclesiástico. Na
igreja, o pastor é aquele que exerce a função de ser o “docente dos docentes”. Estas
reuniões poderiam ocorrer de forma bem informal, com um Café da Manhã ou lanche á
tarde, e a ideia é de expandir o conhecimento.
Mas vamos diretamente ao preparo dos professores:
Ao receber uma revista com conteúdo doutrinário ou devocional para ministrar em
classe, a primeira coisa que todo professor precisa fazer é pegar para si com vivacidade
e avidez a questão que envolve o tema central a ser tratado naquele trimestre, semestre
ou tema anual. É preciso buscar introdutoriamente a compreensão do assunto, para
poder juntar o material para lecionar. Material? Talvez você que está lendo este manual
esteja se deparando com coisas que nunca havia lido antes num serviço de estruturação
para uma EBD. Mas a resposta é sim. Todo professor precisa ter seu material didático.
Vamos então descrever alguns:
1) Comentários Bíblicos. Chegou a hora de enfim conhecermos quem tem e quem
não tem vocação para ser professor de EBD. O maior obstáculo para o bom
desenvolvimento de uma EBD, é a falta integral do comprometimento dos professores.
Existem igrejas que crescem grandemente só por possuir uma mentalidade sólida em
sua EBD. Quem quer ser professor de Escola Dominical, precisa gostar de ler. Paulo
Freire, um dos educadores mais conhecidos do Brasil, certa feita disse: “Nós somos
exatamente aquilo que lemos”. Então se não lemos nada, somos vazios e superficiais.
A profundidade, é consequência de estudo sério, de dedicação e determinação. Ser
professor de EBD, é tratar com a fé das pessoas, e isto não é brincadeira. Se alguém
leciona numa EBD a muitos anos, e não gosta de ler, deve começar a questionar sua
vocação. O pastor que não lê, vai passar por dificuldades com um membro mais
esclarecido, e se não se reciclar teologicamente, pode passar por sérios
constrangimentos. Da mesma forma é um professor de EBD. O que então precisamos
fazer hoje? Precisamos, começar a montar em nossa casa uma pequena biblioteca. Se
em cada mês você como professor e líder da igreja adquirir um livro, e procurar lê-lo,
você já irá adquirir, um nível maior de conhecimento. Os comentários Bíblicos, irão nos
ajudar a ter uma visão mais ampla das Escrituras. Entender texto, contexto, aspectos
sociais, culturais e espirituais, e depois transmiti-los aos nossos alunos. Numa EBD,
precisamos ensinar somente a Bíblia e sua Teologia e nada mais. Somente as
Escrituras causam a mudança que o povo necessita.

2) Dicionários Bíblicos. Percebemos que a comunicação eclesiástica possui um


vocabulário vasto, e eruditamente rico. A Bíblia é um compêndio de sessenta e seis
livros em um; e dividida em duas partes: O AT e o NT. No Antigo Testamento, a Bíblia
é escrita no Hebraico e pouca coisa no aramaico. No AT, a religião judaica, expressa-
se poeticamente e as palavras são salomônicas, ou seja, exprimem uma
intelectualidade sapiencial ou de sabedoria. Vemos muitas colocações como: “O
estrépito dos teus cânticos”, e coisas parecidas que causarão curiosidade nos alunos,
e previamente precisamos estar preparados para responder, pois isto vai ficar guardado
na memória deles para sempre e inclusive será ensinada para seus filhos e posteridade.

3) Dicionário da Língua Portuguesa. Se o vernáculo da língua português já é extenso,


imaginemos, como isto se amplia, ao termos a erudição Bíblica traduzida para o nosso
idioma. Pessoas de nível intelectual alto, escrevem palavras que dentro do anarquismo
linguístico merecem explicações e pontuações. A necessidade de um bom dicionário da
Língua Portuguesa unido ao dicionário Bíblico, além de esclarecer mais muitas palavras,
ainda contribuem para o aspecto cultural no geral. Afinal, a igreja, está oferecendo aos
seus membros o serviço de uma ESCOLA, então a didática, e a informação, levam a
formação. Muitas palavras são pronunciadas dentro do “evangelioquês”, sem nunca
terem sido devidamente analisadas; exemplo: Qual o significado das palavras
misericórdia e compaixão? O que é quebrantamento? Talvez muitos os que ensinam
também não saibam, então é importante frisar que a Escola Bíblia é lugar de adquirir
conhecimento e conhecimento com profundidade. A maneira como as pessoas
aprendem, elas vão ensinar amanhã e isto, também vai influenciar na sai maneira de
falar em público posteriormente. Mas por que falamos isto? Falamos isto, porque cada
membro de igreja, equipado devidamente, instruído, preparado, se torna um discípulo
de Cristo que maneja bem a palavra da verdade e não tem do que se envergonhar
( II Tm 2.15).

4) Tratados teológicos da vida da Igreja Cristã e História da igreja. Um professor


de EBD, precisa buscar material teológico de boa, qualidade, e dentro disto saber sobre
a história da igreja cristã. Se você é professor da EBD, e se um aluno te perguntar?
Quando foi que a igreja se tornou Católica apostólica romana? Você sabe responder?
Se ele insistir: O que fez a igreja passar a ser católica apostólica romana? E se
prosseguir: Professor estava lendo um pouco sobre a Reforma Protestante do Século
XVI, você pode nos dar um pequeno panorama? Professor, por que outras
denominações batizam de forma diferente da nossa, o senhor sabe nos responder?
Professor, depois que a igreja se desviou de sua origem ao final da era apostólica o que
aconteceu? Perguntas como esta são facilmente respondidas ao adquirir o “Catecismo
menor ou maior de Westminster ou a Confissão de Fé de Westminster”. Foram tratados
teológicos que auxiliaram a igreja a retomar o caminho da sã doutrina, depois da
instituição da igreja de Roma. Um professor de Escola Dominical, é alguém que sabe o
que diz. Ele tem respaldo Bíblico, histórico e teológico.

5) Documentos de Internet. Eles auxiliam bastante desde que as fontes sejam


confiáveis. Geralmente as Igrejas históricas possuem seus sites, e vale a pena procurar
nestes estudos com o carimbo denominacional do que adquirir um material que não se
sabe a origem. A Igreja Presbiteriana do Brasil possui um site com estudos de todas as
espécies e necessidades. A Assembleia de Deus também possui seu site oficial; e
também há outros como: O monergismo.com entre outros que são confiáveis e de
excelência Bíblica.
Enfim, o professor, deve continuamente, estar adquirindo boa leitura e reservando
tempo para leitura, para o seu crescimento individual, amadurecimento e edificação dos
que estão aos seus cuidados.
V
O Professor e suas Ferramentas
Buscar excelência dá trabalho, mas não há retorno sem sacrifício. Quanto mais o
professor se prepara, mas ele ganha credibilidade com seus alunos, mais a EBD cresce,
e mais alunos vão se achegando. Hoje é raro, termos igrejas com “boas” Escolas
Bíblicas. Em muitas até funcionam, mas os temas são sempre repetitivos, não alcançam
as necessidades das pessoas: Leem a revista, falam superficialmente, o tempo passa
e tudo continua da mesma forma. O que queremos destacar é que se faz necessário
mais vibração, mais desejo de dinamizar. Podemos inovar na forma sem alterar o
conteúdo doutrinário. Podemos trazer mais vida ao ensino na igreja, utilizando os
recursos da tecnologia. Como fazer isto? Vamos elencar algumas sugestões:
1) A utilização dos recurso do data show. Bom seria que todas as salas de uma igreja
pudessem ter este recurso. Mas as condições financeiras travam ou a falta de iniciativa
de lutar contra as dificuldades acabem se tornando justificativa. Mas não adiante possuir
o aparelho, sem ter que o use. Por isso os professores devem ter vocação, formação e
cultura geral para trazerem melhorias a vida da igreja e a EBD. Quando um aluno
frequenta as aulas da EBD e percebe que seus professores e líderes utilizam o recurso
do data show, observam que há seriedade e que o conteúdo das aulas foi previamente
preparado e estruturado. A pior coisa que há, é você ouvir um líder ou professor que
está agindo de improviso. Uma vez ou outra até passa, mas constantemente, implode o
desejo de frequentar a um lugar onde quem está à frente vive transmitindo um ensino
de micro-ondas. O micro-ondas, é o eletro doméstico que quando não se tem nada em
mente para fazer, faz-se algo encima da hora. As pessoas estão cansadas de coisas
superficiais.
Quanto mais seriedade, um professor de EBD investe em seu ministério, mais
credibilidade ele obtém tanto entre seus alunos, quanto nos de outras turmas. Preparar
a lição, previamente, elaborar boas telas no Power point, e ir discorrendo os tópicos com
pontuações sobre o tema da revista chamam e prendem mais a atenção dos alunos.
2) As redes sociais. Dentro da igreja possuem dois tipos de pessoas: Os atualizados,
e os conservadores radicais. Seria bom que o professor utilizasse, uma forma de atingir
os dois grupos com estratégias diferentes, exemplo: A) Para os atualizados, aqueles
que vivem conectados na internet, os professores poderiam sugerir a direção da EBD,
que as classes tivessem cada uma um grupo no Wathsap, e que durante a semana,
fosse marcado um horário diariamente para que numa sala de bate-papo, o tema da
revista fosse tratado, amadurecendo a discussão e a edificação para o domingo. A EBD,
também poderia ter uma página no Facebook, e lá em cada dia da semana, um
professor da EBD, estivesse escalado para postar comentários e fazer perguntas sobre
a lição, isto chamaria a atenção inclusive dos visitantes que inicialmente frequentassem
a EBD e os manteria focados na igreja e no ensino. B) Para os mais conservadores, a
estratégia deveria ser a seguinte: Convidar os mesmos para chegar mais cedo aos
trabalhos semanais da igreja, para que meia hora ou vinte minutos antes, falassem
sobre a lição e sobre as expectativas dos mesmos sobre o conteúdo da mesma. C) Para
aqueles que não podem estar nas redes sociais durante o dia devido aos seus
respectivos trabalhos, poderiam ceder suas caixas de e-mail e teriam um resumo dos
professores para que ficassem inteirados durante a semana.
3) A Manutenção da Comunhão. Os professores devem nomear ou a classe deve
nomear um grupo diretor com os seguintes cargos: Presidente, Vice-presidente,
Tesoureiro, secretário e tesoureiro. A finalidade é que estes anotem os nomes dos
alunos da classe e que organizem confraternizações mensais ou trimestrais de acordo
com a cultura e saúde financeira de cada igreja. Se a data das comemorações fossem
alinhadas pela superintendência da EBD e acontecessem num único dia seria melhor
ainda. Neste dia, as aulas seriam mais curtas ou iniciariam com a celebração que não
deveria passar de 25 minutos. Esta atividade iria estreitar laços e causar alegria e
sentimento de valorização entre as pessoas. Caso houvesse possibilidade de entregar
uma pequena lembrança aos aniversariantes, que se fizesse também. Mas tudo isto,
deve fazer parte do serviço de estruturação dos professores tanto para terem a classe
unida, quanto debaixo de sua liderança com espontaneidade.

VI
Superintendência Ativa
A superintendência é o setor onde a EBD é gerenciada. O superintendente é então
aquele que está à frente da EBD, para escolher, nomear ou indicar o grupo dos
professores. E como estes professores devem ser escolhidos? Nós já demos algumas
referências sobre um perfil dos professores, mas agora na área da superintendência,
queremos alinhar mais algumas importantes observações:
1) Os professores devem ser escolhidos de forma racional. Cabe ao
superintendente entender que ensino sem racionalidade é perca de tempo. Uma EBD,
só sobrevive com professores que façam as pessoas entenderem um conteúdo
doutrinário de maneira clara.
Sendo assim, não por questão de favoritismo ou de preconceito, mas de
maturidade, deve-se escolher bem os professores. É preciso entender que a piedade, a
humildade, e a vida devocional são qualificações para ser um professor de EBD, mas
precisamos entender que a intelectualidade, também é um dom de Deus. Nem todo
intelectual tem sinais de conversão, mas todo aquele que é verdadeiramente
transformado procura com avidez crescer na graça e no conhecimento. A piedade não
está, nunca esteve e nunca estará divorciada da intelectualidade. Um professor de EBD,
precisa ser alguém que tenha condições de ensinar. Precisa ter um português razoável,
precisa ser bem articulado com as palavras, precisa saber olhar tanto a história Bíblica
quanto a sociedade e fazer transições entre a mensagem nas Escrituras do tempo
Bíblico para os tempos atuais. A superintendência então deveria criar uma equipe,
juntamente com o pastor e traçar um perfil para os professores de EBD.
2) Os professores não devem ser escolhidos de forma política. Um superintendente
não pode escolher para o período de ano letivo na EBD, um grupo de professores que
sejam seus amigos pessoais. Outra coisa que deve ficar bem claro: Ter boa condição
financeira não é qualificação para lecionar na EBD.
3) Os professores não devem ser escolhidos de forma sentimental. As pessoas não
são descartáveis isto é uma verdade. Mas quando fazemos uma análise de muitas
EBD´s que existem no século XXI, encontraremos pelo menos meia dúzia de
irmãozinhos que a muito tempo lecionam em suas classes, mas que não apresentam
condições intelectuais para isto. Eles são pessoas boas, mas não possuem o perfil
mínimo para lecionar. Para estruturar a EBD, sem magoar estas pessoas o que
devemos fazer? Devemos em primeiro lugar, trazê-los para perto, em segundo lugar,
convidá-los para serem conselheiros na administração da EBD, para ajudarem com sua
experiência, em terceiro, sempre que possível, devemos colocá-los para orar ou dirigir
alguma parte devocional no trabalho interno da EBD.
VII
A superintendência e as classes
A EBD, como qualquer escola precisa ser metódica e cirúrgica em sua
responsabilidade em formar e capacitar pessoas, transformá-las em discípulos maduros
de Cristo, para atuarem frutificando tanto dentro quanto fora da dependências da igreja.
A EBD, reunida em conselho, deve então fazer um estudo sobre os diferentes tipos de
pessoas que adentram as nossas igrejas. E dentro deste estudo, os professores devem
além de serem bem escolhidos, devem trabalhar de forma ativa e eficaz com o grupo
de pessoas que lhe forem entregues. Bom seria, que cada classe tivesse pelo menos
três professores, dependendo do efetivo geral, mas na impossibilidade que fossem no
mínimo dois e que tivessem personalidades e qualificações bem parecidas. Mas vamos
aí a algumas classes que se fazem necessárias na estruturação de uma EBD:
1) A classe do Ministério Infantil. Iniciamos pelas crianças propositalmente,
porque, infelizmente elas acabam sempre sendo cauda no trabalho geral da
igreja. Pouquíssimas são as igrejas que possuem um universo infantil. Um
trabalho bem estruturado com crianças, gera para igreja: 1) O interesse dos pais
destas crianças e conhecerem a igreja, 2) Gera em investimento que futuramente
leva estas crianças a servirem o reino como Pastores, missionários, evangelistas,
presbíteros, diáconos e etc., 3) Gera em crescimento rápido do número de
crianças para a igreja. Crianças convidam outras crianças e elas criam laços e
tem prazer em estarem juntas. Em muitas igrejas, o crescimento do ministério
infantil é meteórico. Aqui, há uma diferenciação. É preciso escolher uma equipe e
mesclar pessoas experientes, com jovens e adolescentes. Estas pessoas
precisam ser dinâmicas, trabalharem com filmes infantis com histórias Bíblicas,
fantoches, e atividades com desenhos e outras coisas que ensinem a Bíblia. Ao
trabalhar com crianças, existem as seguintes divisões: 1) De 2 a 4 anos – berçário,
de 5 a 8 – Mirim, e de 9-11- pré adolescentes. A organização interna deste
ministério vai provocar uma estrutura quase que permanente, incluindo as
atividades no culto à noite. Pessoas não crentes que visitam uma igreja bem
estruturada na área do ministério Infantil, dificilmente não ficam. Lembrando que
a alimentação, faz parte do processo de edificação dos menores nestas faixas
etárias. A igreja precisa adquirir uma sala e solicitar a doação de berços e camas
de solteiro, para o caso dos pequeninos dormirem durante os cultos. Isto é
acomodação que reflete em organização e crédito para a vida da igreja.

2) A Classe dos novos convertidos. Dificilmente, encontramos esta classe numa


igreja. Toda EBD, precisa ter em mente que pessoas recém-convertidas, estão
com suas mentes cheias de dúvidas, não sabem manusear a Bíblia, e ao mesmo
tempo, querem aprender. Os professores desta classe precisam ter paciência e
didática para ensinar como diferenciar o Antigo do Novo Testamento, como
procurar os livros na Bíblia durante os cultos e etc. Geralmente esta classe dura
de três a seis meses no máximo para alguém que vem de fora e está dando seus
primeiros passos na fé. Métodos motivadores devem estimular estes alunos a
lerem a Bíblia de forma sistemática. Bom seria se num planejamento, fosse
elaborado que esta classe durasse pelo menos um ano e que como tarefa
todas as igrejas neste tempo lessem a bíblia toda com os novos convertidos.
Atividades para cumprir esta tarefa seriam realizadas tanto aos domingos, como
durante a semana, como já foi descrito na parte anterior do manual.

3) A classe dos que se preparam para o Batismo. Para esta classe seria bom que
o Pastor ministrasse, um seminarista, ou um obreiro que possui além das
características que já demarcamos aqui, tivesse uma revista que trate de
doutrinas Bíblicas. Quem vai ser batizado precisa saber mais precisamente sobre
o céu e o inferno, sobre o que ocorre ao ser batizado, sobre a ceia do Senhor,
sobre a necessidade de santificação, sobre a vida cristã que rompe com o mundo
e etc.

4) A classe dos adolescentes. Não que esta classe requeira um trabalho especial,
mas trabalhar com os adolescentes é uma matéria de extrema capacidade de
raciocínio. É preciso entrar no universo da adolescência e saber o que eles
pensam, como vivem, o que os atrai, quais suas crises, suas dificuldades, seus
sonhos. Descobrir seus dons e talentos, motivá-los, caminhar com eles, falar sério
e sem rodeios, sobre namoro, sobre ter duas personalidades uma dentro e outra
fora da igreja, explorar casos que acontecem nas redes sociais e etc. Estes
professores além de dinâmicos não podem ser excessivamente formais, mas
também não podem ser muito liberais no sentido de agirem no meio deles como
um deles. Seria como respeitá-los, ganhar a confiança deles, compreendê-los,
mas não deixar de ensiná-los.

5) Classe dos jovens e adultos. Nesta categoria de classe, um estudo mais


aprimorado vai nos mostrar que: 1) Há jovens e adultos casados e –
Possivelmente neste grupo pode haver quem precise de orientações na área
conjugal. O que queremos dizer é que a EBD pode se tornar mais relevante para
este grupo de pessoas tratando deste tipo de assunto. Caso seja interessante,
aqui também deve ser traçado um perfil específico de professor. Seria bom que
neste caso, se procurasse na igreja, formar uma equipe como no caso do
ministério Infantil. Seria interessante, esta equipe ajustar com o pastor da igreja
uma grade para a ministração das aulas. O pastor ministraria a parte espiritual, e
os demais que formam a equipe como um (a) psicólogo (a), um sexólogo (a) e um
domingo por mês trazer um palestrante de fora. 2) Há jovens que não são
casados mas são maduros - Trabalham, estudam e se sustentam ou até mesmo
sustentam toda a família e fazem faculdade, como também existem os jovens e
adultos que não possuem e nem terminaram o segundo grau. Caso, a igreja
possua estrutura e contingente, também seria interessante dividir estes dois
grupos. Uma classe só com universitários, gostaria de saber com absoluta certeza
o que a Bíblia tem a dizer diante dos problemas da sociedade. Já o segundo
grupo, seria um grupo de pessoas mais introtrovertidas, e o papel do professor
nesta situação seria de inseri-los e provocar nestes o desejo de participar mais e
crescer. Cabe aos professores de EBD, motivarem as pessoas de pouca
intelectualidade a perseguirem seus ideais, fazer cursos, aprimorar-se intelectual
e profissionalmente, e em reunião junto com o conselho de Educação, dialogar
sobre a possibilidade do serviço social da igreja, criar parcerias com empresas,
instituições e agências para promover melhor qualidade de vida aos membros.
Afinal isto também é evangelho.
VIII
A superintendência e as lições da EBD

Todo superintendente é além de gerenciador da EBD, um professor, e no caso de


lacunas abertas, cabe ao superintendente fechá-las. O superintendente deve ser uma
pessoa visionária que busca o tempo todo fazer com que a Escola Bíblica Dominical,
eleve seu padrão de ensino, estrutura e organização. E falando em organização,
queremos tocar num assunto que é muito importante em se tratando de EBD. Nas partes
anteriores deste manual, falamos sobre a formação de um conselho de Educação, de
reuniões periódicas e do alinhamento dos pensamentos em relação ao que chamamos
de plano de aula.
Mas por que isto é importante? Isto é importante pelo seguinte: Pode haver de na
igreja a estrutura interna não permita que sejam implantadas tantas classes diferentes
de maneira tão sofisticada e pertinente; sendo assim, a preocupação do superintendente
é de procurar estabilizar e viabilizar o estudo da lição, a ponto de apesar das classes
estarem divididas, os professores tendo a mesma lição nas mãos não podem falar de
forma diferente e de coisas diferentes. Apesar das aplicações variarem com as
características pessoais de cada um, a mentalidade central do estudo deve ser
alcançado. Exemplo: O tema da revista é “Koinonia”, e as pessoas saírem depois de
uma hora e meia de estudo confundindo comunhão com confraternização, que são
coisas totalmente diferentes. A intenção da revista é promover a unidade da igreja em
todos os aspectos e isto deve acontecer tanto diretamente na ministração do ensino,
quanto no comportamento dos professores, na superintendência e na criatividade que
deve direcionar a realização de grandes eventos dentro da EBD. As classes podem se
dividir para o estudo, mas a igreja é uma só.

IX
O conhecimento da lição
Nesta parte do manual, queremos derrubar alguns gigantescos mitos que a igreja do
nosso tempo construiu e criou que precisam ser desfeitos:
1) O primeiro mal entendido é o da obrigatoriedade de correr com o conteúdo da
lição.
Quantos tópicos tem uma lição? Cabe ao superintendente nas reuniões do conselho
de educação, procurar esmiuçar com os professores todo o conteúdo da lição, e fazer
alguns balanços sobre tempo, e características das classes para absorção do
conteúdo. Se a introdução é longa e merece atenção, se necessário for que tire um
único domingo para explicar a introdução e assim sucessivamente. O objetivo do ensino
é deixar marcas no aluno e não o cumprimento de uma obrigação meramente formal.
Seria interessante, que o superintendente juntamente com os professores,
decidissem o cronograma da lição. Como assim? Se a melhor maneira de se aplicar
uma única lição para absorção são dois domingos, que se faça assim, se forem três
domingos, que juntos dividam o ensino de forma que todos comecem e terminem juntos.
Com esta atitude, valoriza-se o ensino, investe-se mais tempo no aluno e ainda ocorre
uma economia nos caixas da igreja com material de estudo. As vezes vale a pena
comprar uma revista com um conteúdo melhor por um valor mais caro e que cause
impacto nos alunos, que comprar algo muito barato e que não cause absolutamente
nada.
2) O segundo mal entendido, é ministrar sucessivamente as lições, mas não se
avaliar o que se ensinou.
Às vezes, tudo parece que está bem, mas a rotina nos engana. Existem pessoas que
frequentam a EBD a anos e se você perguntá-la o porquê ela faz parte de sua igreja,
ela, das duas uma: ou não sabe responder, ou então vai dizer: É porque é a igreja
mais perto da minha casa. Ou então: Meus pais foram daqui e então para não quebrar
a tradição da família estou aqui. A EBD, deve causar nos seus alunos convicção em sua
fé. Quando perguntado: Por que você faz parte desta denominação? O aluno deve
responder: Estou aqui por causa do ensino, da seriedade, da estrutura e da qualidade
doutrinaria existente nesta igreja, o qual tenho orgulho de fazer parte. Aqui se ensina e
se prega o verdadeiro Evangelho. Se a EBD não está trazendo convicção as pessoas
sobre sua fé, é hora de se fazer uma reciclagem.
Constantemente, deve-se fazer avaliações com os alunos. Se a EBD, é realmente
uma escola, por que não realizar pequenas provas? Não para expor as pessoas, mas
para que os professores se avaliem ou para que voltem atrás em lacunas que podem
ter ficado abertas. Os professores, devem periodicamente “se cobrar”, perguntando para
si mesmos: Será que estou lecionando bem? Será que que tenho preparado minhas
aulas com excelência, será que minha didática é a ideal? O que posso fazer para
crescer?
A superintendência deve gerenciar e em conversa amistosa fazer análise sobre estas
questões, conversando com o corpo docente, aceitando sugestões para a Melhoria tanto
do ensino, quanto da estrutura da EBD.
O pastor, deve sempre ser notificado de tudo o que ocorre na EBD, desde a revista,
até o conhecimento prévio de cada professor. Outra questão interessante, que não
tratamos e gostaríamos de propor aqui, é que seria positivo se aos domingos pela
manhã os professores chegassem mais cedo para um momento de oração. Uma
devocional de trinta minutos, onde cada professor seria escalado num domingo para
trazer uma breve reflexão, aprimorando assim, mais e mais o poder de reflexão e de
comunicação. Aspirantes aos cargos de professor poderiam ser convidados para se
fazerem presentes e iniciarem no processo de desenvoltura e mentalidade da EBD.
3) Eventos de capacitação e reciclagem. Logo nos primeiros meses do ano, a
superintendência da EBD, deve convocar o corpo docente para a formulação de uma
agenda. No mínimo duas vezes ao ano, seria cirurgicamente interessante, realizar
seminários, simpósios, e cursos para professores de EBD e formação de obreiros em
geral. A EBD, precisa formar e capacitar gente para trabalhar nos vários ramos,
ministérios e departamentos da igreja. Mas como se faz isto? Certa feita, perguntaram
ao pastor da igreja Batista da Pavuna: Por que o senhor construiu neste lugar uma igreja
tão grande? E ele respondeu: “A Casa é grande porque Grande é o Senhor”. E até
hoje, está frase está estampada nas portas daquela igreja. Daqui queremos tirar uma
importante lição: “Quem quer ser líder tem que pensar grande”. Nossas realizações são
do tamanho dos nossos sonhos. A igreja Batista da Pavuna, hoje tem dois cultos com
aproximadamente umas três mil pessoas, com um culto as 17 e o outro as 19:30. Então
o que devemos fazer? Planejamento é tudo. Formular uma agenda, vai tanto da
visualização da programação que queremos fazer, passando pelo número necessário
de reuniões a serem realizadas, chegando na montagem da estrutura do trabalho, sua
divulgação, culminando na escolha de quem vamos chamar para pregar ou palestrar.
Um seminário de EBD, bem estruturado, proporciona boa formação para os
professores e membros que desejem lecionar posteriormente, quanto promove
crescimento para outras igrejas que interessadas procuram avidamente por estes
eventos. Os palestrantes precisam ser gente “boa” no assunto, que tratam o assunto
com autoridade e tem formação e informações para compartilhar conhecimentos e
experiências.
Estes eventos trabalham tanto na área de formação, quanto no aspecto psicológico.
Imaginem um grande seminário, preparado, divulgado por pessoas entusiasmadas, com
uma tema apropriado tipo: “Crescendo na Graça e no Conhecimento”; com camisas,
bonés, chaveiros, canetas, um belo Banner na frente da igreja com um slogan chamativo
dizendo: “Escola Bíblia Dominical, eu sou aluno e você?”
Há muita coisa a se fazer. A visão da igreja do século XXI, não pode se basear apenas
no ambiente da sala de aula, mas partir deste ambiente. Precisamos nos desafiar, a ir
mais longe, a ambicionar de maneira sadia chegar num nível mais acima. Podemos
fazer melhor, basta se levantar, basta buscar a orientação divina, basta procurar
pessoas que realmente possam nos ajudar, basta ir na direção certa. A
superintendência é o coração da EBD; problemas cardíacos podem ser fatais; mas são
curáveis quando procuramos os procedimentos corretos.

X
Os professores e sua relação direta com a Lição

Já falamos sobre muitas coisas sobre a responsabilidade, o material, as qualificações,


a organização, o zelo dos professores, o preparo, a intelectualidade e o perfil dos
professores. Agora queremos tratar sobre o professor e a lição.
No século XVII, surgiu na tradição da igreja cristã, uma geração de pregadores,
chamados “Puritanos”. Estes homens tinham um grande apego pelas Escrituras, e seu
segredo estava na relação que tinham com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.
Eles possuíam uma vida superlativa de oração e jejum. Richard Baxter um dos que
encabeçou este movimento, disse certa feita: “Nós os pregadores, precisamos
pregar a Palavra aos nosso ouvintes como se fosse a última vez que estamos
pregando”. John Owen, outro que se destacou nesta época, disse: “O que nos faz ter
o desejo ardente de pregar a Palavra é ensinar as verdades eternas de Deus ao
seu povo e nada mais”. Gostaríamos de tirar daqui um impulsionamento tamanho que
nos faça ir aos nossos alunos, vendo-os como pessoas que carecem ouvir da graça de
Deus. A lição que ensinamos pode mudar suas vidas para todo o sempre. Pode livrá-
los de enganos, pode libertá-los das correntes da religiosidade e leva-los a uma
consciência cristã sadia. Então, mais uma vez, discorramos sobre esta dimensão entre
o professor e a lição:
1) O primeiro aspecto que queremos destacar é o da leitura com avidez. Um
professor de EBD, verdadeiramente vocacionado, não vai dar sua aula sem antes se
identificar profundamente com o texto. John Sttot, um dos maiores pregadores da
história da igreja cristã no século XX, disse que para um pregador expor um texto com
autoridade, ele deveria lê-lo várias vezes, até que ao abrir seus lábios, o texto saísse
naturalmente.
Geralmente, o estudo de uma revista, deve emanar de um texto Bíblico e não da
mente de um autor. O que queremos dizer é que o autor, lê um texto Bíblico e se inspira
nele, para que retire dele um ensino e não usar um texto para tentar fundamentar suas
ideias.
Ao ler a lição, o professor precisa absorvê-la de tal forma que se sinta seguro. Ao ler,
ele se alimenta para poder alimentar.
2) O segundo aspecto é o do aprimoramento da lição. Toda lição apresenta um texto
Bíblico, e é dele que nasceu a lição. Cabe ao professor, buscar ainda mais profundidade
que a descrita para lecionar. Como já dissemos anteriormente, se você não gosta de
ler, reavalie seu ministério e seu chamado. Se debruce sobre o texto, estude sobre ele,
procure conhecer seu contexto, encontre a verdade central e teológica do texto. Em
caso de dificuldade, procure seu pastor ou alguém que possua capacitação para
ajudá-lo. Se empenhe, invista no seu chamado, visite boas livrarias, possua bons
comentários e dicionários Bíblicos. Ouça bons sermões sobre o texto que você vai
ensinar. Tire 20 a 30 minutos para reflexão sobre o texto todos os dias, caso sua vida
seja muito atarefada, tenha em mãos sempre um bloco, faça anotações e vá montando
seu esboço, para fazer as pontuações sobre a lição. Sublinhe as palavras mais
enigmáticas, desvende os termos emblemáticos, ensine seus alunos, diga a eles o
significado de Misericórdia, longanimidade, compaixão, decifre, estude, avance.
3) O terceiro aspecto é o da crítica da lição. Se o texto da lição ficou meio truncado,
procure resolver isto com outro amigo professor, com o superintendente ou com o pastor
da igreja. Criticar nem sempre é julgar de forma negativa, não é somente fazer
correções. Procure compartilhar o quanto, a lição abriu seus horizonte sobre esta ou
aquela doutrina Bíblica que estava meio obscura. A lição, precisa causar crescimento
tanto do professor, quanto da turma, precisa confrontar, mas também esclarecer sobre
a verdade. Se a lição é superficial e se seu conteúdo é bastante contraditório em muitos
de seus pontos, comente sobre isto no conselho de educação, chame a atenção de
todos para avaliarem o conteúdo da mesma. Observe se há coerência entre o texto
central ou áureo com os tópicos e demais utilizados ou se na verdade são apenas uma
colcha de retalhos; ou seja, muitos versículos, que são usados para fundamentar a
vontade do autor, mas que em seu contexto geral, não servem para suas afirmações.

XI
Os professores e sua relação com os alunos
O aluno de hoje pode ser o professor de amanhã, pois muitos professores que hoje
estão, ontem foram alunos. Então vale a pena investir de maneira especial nas pessoas.
O professor de EBD, precisa ser alguém atento aos seus alunos, tanto na sala de aula,
quanto fora dela. Quantas são as pessoas que começam frequentando uma EBD e
depois desistem e seus professores nada fazem ou não se preocupam com isto. Como
corrigir esta falha? Da mesma maneira que a EBD possui um cadastro com os nomes
dos alunos matriculados na EBD, o professor também deve possuir seu controle
pessoal. A igreja é um organismo vivo, um corpo e é importante que a consciência de
manter junto, sustente o conceito de “que ninguém se perca”. Existem muitas EBD´s
hoje que estão esvaziadas por vários motivos: A falta de preparo dos professores, a
estrutura ruim, os assuntos que não vão ao encontro das necessidades das pessoas,
mas também pela frieza e pela indiferença.
Jesus chamou seus discípulos (Mateus 4.18-22), permaneceu com estes de maneira
aproximada, deu-lhes orientação no sermão do monte que foi com absoluta certeza um
serviço e um investimento como a EBD deles ou o maior seminário teológico do
universo, aplicado de maneira informal (Mt 5, 6 e 7), e jamais os perdia de vista. Até
mesmo Judas, em sua traição nos mostra aspectos bastante significantes quando: 1)
Sabe exatamente onde Jesus está e 2) Ativamente tem conhecimento de seus
planejamentos. O que queremos dizer é que a relação de Jesus com seus discípulos
era sobremodo estreitada. Precisamos tirar disto observações preciosas como: 1) Os
melhores ensinamentos, são aqueles aplicados numa atmosfera de amor e valorização,
2) Os ensinamentos que acompanham proximidade, surtem efeitos imediatos ou
posteriores: 1) No caso de Judas, a lembrança do que viu, ouviu e aprendeu de Jesus
com Jesus, e sobre Jesus, o atormentaram tanto que ele acabou por se suicidar; 2) No
caso de Pedro, os atos sequentes à sua negação, causaram nele um arrependimento
tão profundo literalmente nasce um novo homem, transformado em sua natureza
agressiva e rude, tornando-o o líder da igreja primitiva. 3) Mas no caso de Paulo, o
contato com o mestre, o levou imediatamente a esquecer sua vida e seus hábitos
antigos, para demonstrar atitudes que surpreenderam a todos.
O que queremos dizer então? Professores de EBD, podem até não ter diretamente
a função de pastor, mas pastoreiam pessoas, alimentam vidas, e precisam ensinar não
apenas como quem fala aos ouvidos, mas como quem caminha. Caminhar, é conhecer,
é ajudar, é auxiliar, é socorrer, é levantar, é suster, é investir tempo.
Um professor com verdadeira vocação, não desiste de um aluno. Num afastamento,
ele tenta de todas as formas trazê-lo de volta, telefonando, enviando mensagens,
visitando sozinho, em grupo, ou na companhia pastoral. Precisamos esgotar todos os
recursos e não desistir nas primeiras situações e dificuldades. Não podemos converter
ninguém, mas podemos amá-lo de maneira que após zerarmos todos os esforços, O
Espírito Santo, trate com ele (a), e que realize a obra que nós enquanto seres humanos
não conseguimos realizar.

XII
O Professor e a Sociedade
Conta uma história que um pastor de uma idade já avançada, tinha o hábito de
pregar nos cultos e sua oratória girava em torno: Da narração do texto, das atividades
dos personagens do texto, dos aspectos sociais, culturais e religiosos do texto, e depois
de ficar neste enredo durante quase quarenta minutos, ele encerrava sua mensagem.
Sua igreja, ficava enfadada com tanta informação, e no final as pessoas saiam da igreja
com a seguinte pergunta em suas mentes: “O que todas estas coisas ditas pelo pastor,
se aplicam a mim?” Como posso viver na minha época ao ouvir estas coisas? O que
devo fazer? E amanhã quando eu sair para trabalhar, no que vou pensar? Em Moisés,
em Daniel, Em Davi? Em Rute? Em muitos lugares tanto o ensino formal: “A Pregação”,
quanto o ensino Informal: “A EBD”, tem sido assim.
O que fazer? Certa feita um Teólogo renomado da história da igreja Cristã disse:
“Todo pregador, para se tornar relevante, deve ter a Bíblia na mão direita e os
jornais na mão esquerda”. Jesus no primeiro século, respondia de forma ousada as
indagações que eram feitas tanto a seu respeito, quanto ao que acontecia a sua volta.
Jesus falava do Reino, pregando com profundidade e ousadia, mas também realizando
ação social; o alimento era espiritual e material. Jesus falava de justiça, confrontando
tanto o sistema religioso, quanto o político de sua época. Jesus, certa feita, recebe em
suas mãos uma moeda e nela havia a imagem do imperador romano, e como quem
estava inserido ao contexto de sua época ele diz: “Daí a Cesar o que é de Cesar e a
Deus o que é de Deus” ( ). Jesus ao olhar o sofrimento do povo naquela região da
Palestina, avalia nas pessoas seu estado exterior e interior; Jesus sentia a dor da alma,
ouvia o pulsar dos corações por algo que fosse além dos discursos repetitivos e
meramente religiosos ensinados nas sinagogas; tanto que conclamando a todos,
demonstrando misericórdia e compaixão, ele diz: “Vinde a mim, todos vós que estais
cansados, oprimidos e sobrecarregados e eu os aliviarei, Tomai sobre vós o meu
jugo, pois o meu fardo é leve e aprendei de mim que sou manso e humilde de
coração”(Mt. 11-28-30).
A finalidade deste manual, é fazer com que os professores de EBD, saibam ministrar
a lição, não de forma mecânica, mas aplica-la na realidade das pessoas e do século
XXI. Saber parar na hora certa e chamar os alunos a um momento de reflexão, impactá-
los com vida. Por isto todas orientações em relação ao preparo são necessárias. Uma
pessoa apenas com boa vontade, dificilmente conseguirá recursos para realizar tal
proeza. Exemplo: Todos os dias, muitos de nós, no caminho do trabalho, passa em
frente as bancas de jornal, e ali lemos as manchetes. Quanto já se depararam com
notícias chocantes do tipo: “Mãe, faz sepultamento de filho morto, atingido por bala
perdida”. Digo que há vários tipos de comportamentos entre os crentes:
1) Há aqueles que não vão sentir absolutamente nada,
2) Há aqueles que vão lamentar somente,
3) Há aqueles que vão achar isto normal,
4) Há aqueles que sequer vão comentar sobre o caso em casa, na igreja ou em outro
local onde se estenda seu ciclo de amizade.
Assim como está o coração dos membros em relação a estes acontecimento, assim
está a igreja. E está é a maior expressão de como está o coração da igreja de Cristo.
Precisamos de educadores da fé como Paulo, precisamos de pregadores como Pedro,
precisamos de oradores sábios e ao mesmo tempo fervorosos como Apolo, precisamos
de professores de EBD, que acendam a luz no final deste túnel. O ensino, que cria
raízes, leva a igreja a sociedade, porque este ensino está focado na imensa tragédia
que está a nossa volta.
Até quando, vamos nos conformar com idas domingo após domingo, para ouvir algo
que nem lembramos mais na segunda- feira? O ensino da EBD, tem como objetivo,
além de trazer informação, conclamar a igreja de Cristo a pensar e refletir sobre duas
Palavras: “Compaixão e Misericórdia”.
Certa feita disse John Sttot, mais um gigante dos púlpitos na história da igreja Cristã:
“Somente a compaixão e a misericórdia devem nos levar aos púlpitos e diante do povo
de Deus durante todo o tempo: O amor. Pregamos e ensinamos, porque amamos as
pessoas para quem estamos falando, e devemos leva-las a amarem a todos quantos
estão passando por crises terríveis longe de Deus e precisando ouvir da graça.
Cabe aos que lecionam nas EBD´s aos domingos pela manhã e aos pregadores dos
domingos à noite, que a igreja não está numa redoma de vidro, e que as mesmas
barbaríeis que acontecem na sociedade, podem acontecer conosco também. Como
podemos combater isto? Dentre as inúmeras formas, podemos realizar eventos de
evangelização para crianças e adolescentes, para que eles sejam educados pelas
Escrituras e quando estiveram na sociedade não cederem aos convites para
trabalharem no tráfico de drogas, não se envolverem em assaltos e roubos, mas que
vivam de forma digna.
A igreja, não pode ficar estacionada em si mesma, mas precisa saber o que se passa
no mundo, precisa ser conscientizada de suas responsabilidades no mundo, e
principalmente do que fazer até a segunda volta de Cristo.
Os professores de EBD, então precisam ser pessoas especiais, numa época tão
complicada, com deficiências tão gritantes em meio a liderança eclesiástica, e não
aceitarem a mediocridade. Não somos chamados para sermos pessoas que mantem o
sistema e a mesmice, mas podemos inovar, sem subtrair ou adicionar nada ao
Evangelho, mas aplicá-lo a nossa época.

XII
Conclusão
As orientações contidas neste singelo manual, não tem a pretensão de ser a última
palavra em relação a orientar professores, estruturar uma EBD e sua superintendência,
mas de provocar um desejo de reformular aquilo que está em muitos lugares
ultrapassado, em outros funcionando sem os devidos cuidados, e em outros falindo aos
poucos.
Motivamos ainda, a mentalidade constante de crescer, em todos os aspectos, e
sempre que a rotina apontar para uma estabilização, que as mentes pensantes da
estrutura docente se reúnam para projetar algo dinâmico e inovador.
A ideia principal neste trabalho, é direcionar as pessoas e mostra-las que somos
seres pensantes, criativos e dinâmicos. Nossa capacidade de raciocínio, pode elevar o
conceito de nossa EBD, de nossa classe, ou de nossa igreja.
Há um desafio diante de nós hoje enquanto líderes, que é o de olhar a nossa volta e
adaptar a vida da igreja ao nosso tempo, mas sem perder a autenticidade, ou seja, a
igreja pode e deve montar sua estrutura em cima do que em termos de equipamentos
eletrônicos há melhor. Inexplicavelmente em muitos lugares foi aceito um expediente de
acomodação que deve ser confrontado. Há muita gente que vive reclamando do que
tem para trabalhar, e outros que aceitam suas limitações ou as limitações da igreja, sem
pelo menos tentar reagir.
Todo líder tem a responsabilidade de se reciclar. Deve procurar sentar-se para
aprender sempre que possível, procurar crescer em conhecimento, durante todo tempo
deve estar movimentando-se para que a “ROTINA”, não ocasione esvaziamento e
esfriamento naqueles que o ouvem e o seguem.
Certa feita, conheci um pastor, que tinha uma EBD, onde os professores eram rasos,
tinham dificuldades imensas em se comunicar, mas que não queriam abandonar suas
funções de líderes. O mais interessante é que os assuntos que eram tratados nas
revistas da Escola dominical, eram sempre polêmicos e profundamente teológicos. No
fim, as pessoas acordavam de manhã, para ir a um lugar para não aprender nada de
alguém que precisava aprender antes de ensinar. “O TEMPO, É VALIOSO”.
Conversando com este pastor, eu disse: Por que o senhor não faz algo para mudar o
quadro na situação de sua EBD? Então ele me respondeu: Aqui na minha igreja, as
pessoas são de intelectualidade baixa, não adianta falar, ensinar ou tentar mudar, eles
vão ser sempre assim. Discordei dele, e disse a ele que existem muitos adultos que
começam a estudar já com idade avançada, muitos são completamente analfabetos e
nunca entraram numa sala de aula, mas quando aprendem a escrever o próprio nome,
parece que um horizonte se abre e o fascínio pelas descobertas os motiva a
continuarem crescendo. Então perguntei: Na sua igreja, tem alguém que não sabe ler?
E o pastor respondeu: Não. Então, eu disse: Então o senhor está muito à frente de em
relação a ensinar pessoas que nem sabem pegar num lápis, Falei com ele: Arrume um
quadro, escreva, gaste tempo, explique, invista, passe a lecionar em classe única, e
promova reuniões de treinamento, chame pessoas para virem aqui, treinar, discipular,
promova eventos na área do crescimento. Ele não gostou muito, achou que eu estava
chamando-o de preguiçoso, mas um tempo depois, foi e fez o que falei. Um ano depois
a igreja dele já não era mais a mesma. A EBD, tinha outra característica, havia um data
show, as pessoas estavam participando, e a escolha dos temas agora era analisado por
uma comissão de ensino. Mensalmente, passaram a realizar um lanche a terde, durante
um sábado, para que os professores recebessem orientações sobre a maneira como
lecionar, e discutiam os tópicos da lição.
A mudança foi tão grande que aquela igreja passou a ser uma referência em relação
a capacitar obreiros para lecionarem em EBd´s. Precisamos nos dispor para que as
coisas mudem, precisamos nos desarmar, abrir a mente, nos dar uma oportunidade e
dar uma oportunidade as pessoas de crescerem a aprenderem. Quero finalizar aqui,
deixando para nossa reflexão uma frase: Ignorância, é um mal que pode ser curado.
Vamos trabalhar, dinamizar e elaborar melhor nossa EBD, a mudança começa hoje.
Abraço e sucesso. Que Deus nos abençoe!

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