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CURSO SIOPE
BOA VISTA/RR
2018
PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA
CURSO SIOPE
BOA VISTA/RR
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
O QUE É O RREO .................................................................................................................................. 7
DEMONSTRATIVOS QUE COMPÕEM O RREO .............................................................................. 9
ENTREVISTA COM CONSELHEIROS DO CACS-FUNDEB .......................................................... 10
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS EFETUADOS PELO ENTE EM EDUCAÇÃO ................... 10
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 13
RESUMO
A Constituição Federal, de 1988, estabelece que o Poder Executivo publicará, até trinta dias
após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária – RREO.
Com base na Lei Complementar nº 101 – LRF, de 2000, determina as normas para elaboração
e publicação do RREO. O objetivo dessa periodicidade é permitir que, cada vez mais, a
sociedade, por meio dos diversos órgãos de controle, conheça, acompanhe e analise o
desempenho da execução orçamentária do Governo Federal. As informações do RREO e de
seus demonstrativos deverão ser elaborados a partir dos dados contábeis consolidados de
todas as unidades gestoras. Com base nessas informações iremos fazer uma breve análise da
RREO do estado de Roraima.
Em 1996, foi decretada a Lei nº 9.394/96, conhecida como a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB). Esta lei regulamenta e organiza a educação nacional,
complementando o previsto anteriormente pela CF/1988, no que se refere a educação. O dever
do Estado perante a educação é efetivado quando o mesmo garante educação básica (Ensino
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) de forma gratuita, atendimento educacional
especial para portadores de deficiência, oferta de ensino noturno regular, atendimento ao
educando em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares,
fornecimento de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde,
padrões mínimos de qualidade de ensino, entre outras garantias previstas na CF/1988, e na lei
nº 9.394/96 (LDB). Cabe ao Estado garantir políticas públicas que possibilitem o
funcionamento da educação conforme estabelece lei.
Já Höfling (2001, p. 31 apud Gobert, Muller, 1987), diz que Políticas Públicas “é o
Estado implantando um projeto de governo, através de programas, de ações voltadas para
setores específicos da sociedade.” Assim, podemos considerar o financiamento da educação
como uma política pública, pois, trata-se de uma ação a ser tomada pelo governo, a fim de
garantir educação à sociedade na forma prevista pela legislação. Visando o cumprimento das
determinações impostas pela lei, por parte do Estado, e buscando orientá-lo em relação ao
financiamento do ensino. A CF/1988, em seu art. 212, estabelece limites mínimos para a
aplicação de recursos voltados para educação. Nele, é determinado que: A União aplicará,
anualmente, nunca menos de dezoito (18%), e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
vinte e cinco(25%) por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. Neste trabalho
iremos fazer uma pequena analise/demonstração das despesas em ensino no estado de
Roraima através do relatório resumido da execução orçamentária – RREO. Na seção I, iremos
conhecer o que é o RREO, seção II, demonstrativos que compõem esse relatório, seção III,
entrevista com conselheiro do CACS-Fundeb, seção V, RREO do estado de Roraima e analise
dos gastos.
O QUE É O RREO
a) Balanço Orçamentário;
Além dos demonstrativos acima citados, também deverão ser elaborados e publicados até
trinta dias após o encerramento do último bimestre, os seguintes:
A legislação cita a transparência como umas das mais poderosas ferramentas capazes
de incentivar a sociedade a participar das decisões do governo. A exemplo, o parágrafo único
do art. 48 da lei complementar nº 101/2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), diz que:
A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências
públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos,
lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei
Complementar nº 131, de 2009).
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da
sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a
execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso
público; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e
controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo
Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A. (Incluído pela
Lei Complementar nº 131, de 2009) (Vide Decreto nº 7.185, de 2010).
A participação social é à base do controle social, que segundo Cunha (2003, p.2) é “a
capacidade que tem a sociedade organizada de intervir nas políticas públicas, interagindo com
o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação do município, estado
ou do governo federal”. Portanto, o fato de analisar as informações divulgadas pelo governo
do estado de Roraima, a respeito da aplicação dos recursos na manutenção e desenvolvimento
do ensino durante o ano de 2017, oferecendo, a partir dos resultados obtidos, uma base para a
sociedade poder entender como o governo estadual do RR aplicou tais recursos. E com isso,
ser capaz de sugerir ou cobrar ações de melhorias referentes ao gasto com manutenção e
desenvolvimento do ensino.
REFERÊNCIAS