Sei sulla pagina 1di 14

12/06/2018

Professor Diego Augusto Bayer

Formação

Graduado em Direito
Pós Graduado em Gestão Estratégica Empresarial
Pós Graduado em Direito Penal e Processual Penal
Pós Graduado em Criminologia
Doutorando em Direito Penal

Email
diego.bayer@catolicasc.org.br
diego@bayer.adv.br
www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

O QUE É DIREITO PENAL? FONTES DO DIREITO PENAL

As fontes do Direito Penal podem ser:


É um conjunto de normas jurídicas que tem por
objeto a determinação de infrações de natureza Materiais (ou substanciais, ou de produção), se informam a gênese,
a substância, a matéria de que é feito o Direito Penal, como é
penal e suas sanções correspondentes, quais produzido, elaborado;
sejam: penas e medidas de segurança.
Formais (ou de conhecimento, ou de cognição), se referem ao modo
pelo qual se exterioriza o direito, pelo qual se dá ele a conhecer.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

1
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

FONTES DO DIREITO PENAL FONTES DO DIREITO PENAL

Fontes Materiais, de produção ou substanciais Fontes Formais, de cognição ou conhecimento:


A única fonte da produção do Direito Penal é o Estado. Determina a
Constituição Federal que compete privativamente à União legislar São através destas fontes que conhecemos o direito penal, ou
sobre “direito penal” (art. 22,I). seja, é a forma que o direito se exterioriza.

Imediata: sempre será a Lei Penal;


Mediata: princípios gerais do direito, o costume, doutrina, etc.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

FONTES DO DIREITO PENAL FONTES DO DIREITO PENAL

As Leis penais podem ser “incriminadoras” e “não- As Leis Penais não-incriminadoras podem ser:
incriminadoras”.
Permissivas são aquelas que tornam lícitas determinadas condutas previstas
em Leis Incriminadoras
Incriminadoras são aquelas que descrevem o crime e cominam
Ex: Legítima Defesa
penais.
Ex: art. 121 em diante (Parte Especial do CP) Explicativas são aquelas que esclarecem o conteúdo de outra normas e
delimitam o âmbito da sua aplicação
Não Incriminadoras são aquelas que não descrevem crimes, nem Ex: Art. 1º CP (Princípio da Legalidade)
cominam penas.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br
Ex: art. 1º ao 120 do CP (Parte Geral)

2
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

FONTES DO DIREITO PENAL ANALOGIA NO DIREITO PENAL:


A analogia não é um meio de interpretação, mas de integração do
As Leis Penais incriminadoras são divididas em dois sistema jurídico.
preceitos:
Na hipótese de aplicação da analogia, não há um texto de lei
Preceito Primário: descrição da conduta; obscuro ou incerto, cujo exato sentido se procure descobrir ou
esclarecer. O que há é ausência de lei que regule diretamente a
Preceito Secundário: é a sanção, podendo ser a pena de reclusão ou hipótese.
uma medida de segurança.

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

ANALOGIA NO DIREITO PENAL: ANALOGIA NO DIREITO PENAL:


A aplicação do procedimento analógico no Direito Penal é objeto de Analogia in bonam partem – é a analogia benéfica ao agente. Ex.:
tratamento particular. imagine situação em que a mulher engravide em razão de atentado
Encontra-se proibida em relação às normas penais em sentido violento ao pudor. Embora o código só permita o aborto nos casos
estrito, quais sejam, as que definem infrações e cominam penas (as em que a gravidez decorra de estupro, por analogia também será
denominadas normas penais incriminadoras). permitido aborto no caso do atentado violento ao pudor.
Não pode a analogia criar figura delitiva não prevista
expressamente, ou pena que o legislador não haja determinado.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

3
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

O princípio da legalidade é, sem dúvida, o mais importante do Direito Penal. Princípio da legalidade como garantia contra a ingerência estatal (funções do
A lei é a única fonte do Direito Penal quando se quer proibir ou impor princípio da legalidade)
condutas sob ameaça de sanção.
a) Não há crime sem lei (em sentido estrito)
CF. Art. 5º, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa b) A lei deve ser anterior aos fatos que busca incriminar (Princípio da
senão em virtude de lei; Anterioridade)
CF. Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem c) Lei escrita
prévia cominação legal; d) Lei estrita
CP. Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem e) Lei certa
prévia cominação legal. www.allcet.com.br f) Lei necessária www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Diz o art. 2º do CP que: “Ninguém será punido por fato que lei posterior deixa PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL NOVA MAIS
de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais SEVERA
da sentença condenatória.”
O princípio da irretroatividade é sem dúvida um complemento do princípio da
Parágrafo único: “A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, reserva legal. Ele sustenta que a lei somente pode atingir os fatos posteriores à
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória vigência desta, vedando o processamento e a condenação dos fatos ocorridos
transitada em julgado.”. antes de sua entrada em vigor no ordenamento jurídico.
Em nosso país, esse princípio começou a aparecer a partir da Constituição de
1934 e na Constituição de 1946 evoluiu o entendimento para afirmar que a lei
www.allcet.com.br
penal somente retroagirá para beneficiar o réu. www.allcet.com.br

4
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL NOVA MAIS BENÉFICA Abolitio criminis

Tudo aquilo que a lei não proíbe, é permitido; Art. 2º CP; os benefícios não A lei nova não mais incrimina fato que era tipificado como infração penal (art.
precisam vir previstos em lei (NÃO são taxativos); todas as circunstâncias que 2º, caput, CP). Aplica-se ao caso do princípio da retroatividade da lei penal
beneficiam o réu devem retroagir; Lei nº. 11.106/05 (“Abolitio Criminis” /
mais benigna. Alcança os casos já julgados definitivamente, inclusive a
retirou o dispositivo de “mulher honesta”; revogou o tipo penal que previa o
adultério como crime; todas essas mudanças beneficiam os réus, então elas execução de sentença condenatória, e rescinde todos os efeitos daquela
devem retroagir) decisão (sentenciado, caso preso, será solto, voltará a condição de primário,
não deverá mais cumprir o sursis, etc.). Caso de extinção da punibilidade do
www.allcet.com.br
agente prevista no art. 107,III, CP. www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Lei Temporária e Excepcional Do tempo do crime

Art. 3º CP “A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua


Art. 4º CP. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinam, aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência.”. Leis temporárias são as que possuem prazo omissão, ainda que o resultado tenha ocorrido em outro momento.
prefixado de vigência; as excepcionais vigem durante situações de emergência.
São leis ultrativas, pois vigoram mesmo após a sua revogação.
Essas situações integram a própria definição penal; por isso não há que se
falar em abolitio criminis finda a sua vigência. www.allcet.com.br www.allcet.com.br

5
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Do tempo do crime ØCrime permanente: sua consumação se prolonga no tempo. O bem jurídico

vDa atividade: o tempo do crime será o da ação ou da omissão (adotada pelo é continuamente agredido. Sua característica reside em que a cessação da
CP). situação ilícita depende apenas da vontade do agente. Ex.: sequestro.
vDo resultado: o tempo do crime será o do seu resultado.
ØQuando a ação e a consumação se prolongam no tempo, sobrevindo lei nova
vTeoria mista (ubiquidade): crime será considerado tanto no momento da
conduta (ação ou omissão), quanto o da produção do resultado. mais severa durante a permanência do delito, a lex gravior será aplicada, isso
porque o agente ainda está praticando a infração penal na vigência da lei

www.allcet.com.br
posterior mais grave. www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Eficácia da Lei no espaço Eficácia da Lei no espaço

Cada Estado tem competência para legislar sobre seu território, sendo que os Em regra, a lei penal brasileira será aplicada a crimes ocorridos em seu
conflitos havidos entre nações serão devidamente regulados pelas regras do
território, independente da nacionalidade do autor e da vítima.
Direito Internacional.
O território é o espaço terrestre, marítimo ou aéreo sujeito à soberania do Todavia, o delito pode ser praticado no Brasil e também violar a ordem jurídica
Estado, quer seja compreendido entre os limites que o separam dos Estados de outro Estado e vice-versa.
vizinhos ou de mar livre, quer seja destacado do corpo territorial principal, ou
não. Art. 5º CP.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

6
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Eficácia da Lei no espaço • Solo ocupado pela corporação política, sem solução de continuidade e com
limites reconhecidos.
O território pode ser definido como o espaço terrestre, marítimo ou aéreo, • Regiões separadas do solo principal.
sujeito à soberania do Estado, quer seja compreendido entre os limites que o • Rios, lagos e mares interiores.
separam dos Estados vizinhos ou do mar livre, quer esteja destacado do corpo • Golfos, baías e portos.
territorial principal, ou não. • Parte que o Direito Internacional atribui a cada Estado, sobre os mares,
O território se compõe das partes a seguir: lagos e rios contíguos.

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

• Faixa de mar exterior que corre ao longo da costa e constitui o mar Nesses locais, obrigatoriamente a lei penal brasileira será aplicada,
territorial;
• Espaço aéreo; excetuando-se, apenas, as hipóteses contempladas em convenções, tratados e
• Navios e naves, como abaixo aduzido: regras de Direito Internacional.
üEmbarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do
governo, onde quer que estejam;
üEmbarcações e aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
que se achem, respectivamente, em alto mar ou no espaço aéreo
correspondente.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

7
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

LUGAR DO CRIME LUGAR DO CRIME

Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou O lugar do crime será tanto o local da conduta quanto o do resultado.
Por exemplo, o lugar do homicídio será tanto onde foram efetuados os
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria
disparos quanto onde a vítima morreu.
produzir-se o resultado. É necessário nos chamados crimes à distância em que a ação é praticada em
um país estrangeiro e a consumação se dá no interior do território nacional,
ou vice-versa.
Dentro do país, deve ser aplicado o art. 70 do CPP, ou seja, em regra, o local
do crime será onde a infração se consumar.
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

8
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

EXTRATERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE

O art. 7º do CP prevê a aplicação da lei brasileira a crimes praticados no Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
estrangeiro, observadas as condições referidas em seus parágrafos e incisos. I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado,
O inciso I refere-se a casos de extraterritorialidade incondicionada, uma vez
de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista,
que é obrigatória a aplicação da lei brasileira ao crime cometido fora do
autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
território nacional, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda
www.allcet.com.br que absolvido ou condenado no estrangeiro. www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

EXTRATERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
São três hipóteses previstas no art. 7º, II, a, b, c, do CP, em que a eficácia da
b) praticados por brasileiro;
lei brasileira dependerá de alguns requisitos, que estão previstos neste artigo c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade
§ 2º, a – e do CP. privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
São particularidades relativas à vítima ou ao autor do delito, à impossibilidade § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes
de extradição, à presença do autor em território nacional e à ausência de condições:
a) entrar o agente no território nacional;
julgamento no local onde o crime foi cometido. b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
São elas: c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
www.allcet.com.br punibilidade, segundo a lei mais favorável. www.allcet.com.br

9
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

EXTRATERRITORIALIDADE CONFLITO APARENTE DE NORMAS

O art. 7, § 3º do CP, prevê uma última hipótese de aplicação da lei brasileira – Ocorre quando, a um só fato, aparentemente, duas ou mais leis vigentes são
a do crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil. Exige-se, aplicáveis.
porém, além das condições já mencionadas, as seguintes:
Requisitos
Que não tenha sido pedida ou tenha sido negada a extradição. 1º - Fato único;
Que haja requisição do Ministro da Justiça. 2º - Duas ou mais leis vigentes aparentemente aplicáveis;

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores

Princípio da especialidade Princípio da subsidiariedade


Pelo princípio da especialidade, a lei especial derroga a lei geral (a lei é especial Uma lei tem caráter subsidiário relativamente a outra (principal) quando o fato
quando contém todos os requisitos típicos da lei geral e mais alguns específicos). por ela incriminado é também incriminado por outra, tendo um âmbito de
Na lição de ASSIS TOLEDO, “há, pois, em a norma especial um plus, isto é, um detalhe aplicação comum (mas abrangência diversa).
a mais que sutilmente a distingue da norma geral”.
Ex.: homicídio e infanticídio. O infanticídio tem todos os elementos do homicídio e Em havendo normas com âmbito de aplicação comum, aplica-se a mais grave
mais alguns, o que torna o art. 123 lei especial que derroga o art. 121, lei geral. O
(principal), em detrimento da menos grave (subsidiária), que trabalha como
desequilíbrio da gestante + momento consistem em especializantes, que tornam o
um soldado de reserva. Apenas quando o fato não subsume a norma principal
tipo especial.
É preciso ter cuidado: o tipo especial não necessariamente pune de maneira mais é que a norma subsidiária vai agir. A subsidiariedade pode ser:
grave o delito. Nem sempre o tipo especial é mais grave que o tipo geral. www.allcet.com.br www.allcet.com.br

10
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores

Ex.: art. 121 (homicídio) e art. 132 (periclitação da vida e da saúde). Princípio da consunção ou absorção
Perigo para a vida ou saúde de outrem
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Verifica-se a relação de consunção quando o crime previsto por uma norma
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais (consumida) não passa de uma fase de realização do crime previsto por outra
grave. (consuntiva) ou é uma forma normal de transição para o crime (crime
progressivo). A relação é entre parte e todo (meio e fim).

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores

Princípio da consunção ou absorção Princípio da consunção ou absorção

Crime progressivo Progressão Criminosa


Dá-se quando o agente, para alcançar um resultado/crime, passa Desenvolve-se em dois atos: inicialmente, o sujeito delibera um crime menor
necessariamente por um crime menos grave, denominado crime de e consuma; depois, delibera o maior e o consuma, contra o mesmo bem
passagem. Ex. comum: lesão corporal e homicídio (para matar, o agente tem jurídico. Exemplo: quero cometer lesão corporal, cometo a lesão e depois
que ferir); violação de domicílio e furto em casa habitada. decido matar, consumo o homicídio.

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

11
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL

CONFLITO APARENTE DE NORMAS - Princípios solucionadores CRIME

Princípio da consunção ou absorção Conceito

Crime complexo Sujeito Ativo


Crime complexo é a fusão de dois ou mais crimes (por exemplo, o latrocínio e
o roubo são complexos). Configurado o complexo, os menores desaparecem Sujeito Passivo
(configurado o roubo, o furto desaparece).
Objeto Material

Objeto Jurídico
www.allcet.com.br www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL


CRIME
CRIME
Iter criminis
Teoria Tripartite

Fato típico Ilicitude Culpabilidade


Cogitação – Preparação – Execução – Consumação

Conduta Estado de Necessidade Inimputabilidade Consumado


Resultado Legítima Defesa Potencial Inconsciência da Ilicitude Tentativa
Nexo Causal Estrito cumprimento do dever legal Inexigibilidade de conduta
Tipicidade Exercício regular de um direito diversa Desistência Voluntária
Arrependimento Eficaz
Arrependimento Posterior

www.allcet.com.br Crime Impossível www.allcet.com.br

12
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL


CRIME – Fato Típico
CRIME – Fato Típico
Conduta
Conduta
Dolo
Comissiva – Ação Direto
Indireto
Omissiva – Inação

Omissão própria Culpa


Omissão Imprópria Consciente
Inconsciente

www.allcet.com.br Preterdolosa www.allcet.com.br

DIREITO PENAL DIREITO PENAL


CRIME – Fato Típico CRIME – Fato Típico

Conduta Resultado

Erros Nexo Causal

Erro essencial – Previsível e Imprevisível Tipicidade


Erro acidental – Sobre objeto; Sobre pessoa; Erro na execução; Resultado
diverso do pretendido; Erro sobre o nexo causal
Erro determinado por terceiro

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

13
12/06/2018

DIREITO PENAL DIREITO PENAL


CRIME – Ilicitude CRIME – Culpabilidade

Conceito Conceito

Estado de Necessidade Inimputabilidade – Anomalia psíquica, menoridade, embriaguez acidental


completa.
Legítima Defesa
Potencial Inconsciência da ilicitude – Erro de proibição
Estrito Cumprimento do Dever Legal
Inexigibilidade de conduta diversa – Coação Moral Irresistível, Obediência
Exercício Regular de um direito hierárquica.

www.allcet.com.br www.allcet.com.br

14

Potrebbero piacerti anche