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Resumo
Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica dos conceitos envolvidos na seleção dos
tipos de contratos para implantação de Projetos (empreendimentos) de unidades industriais
de produção, transporte e refino de petróleo e gás natural no Brasil.
Palavras-chave: Projetos Industriais, Custos, Contratos.
1. Introdução
Uma das atividades mais presentes no Brasil é a implantação de Projetos empreendimentos de
unidades industriais de produção, transporte e refino de petróleo e gás natural. Segundo
PENA NETO, SOUZA e VELLOSO (1999), no período de 2000 a 2005, a PETROBRAS
investiu US$ 32,9 bilhões, o que corresponde a média anual de US$ 5,48 bilhões.
Conforme pode ser observado, esta área movimenta uma grande soma de capitais e necessita
de sistemas competitivos para o seu gerenciamento. Assim, o objetivo deste artigo é
apresentar uma revisão bibliográfica sobre as etapas de aprovação de empreendimentos e os
tipos de contrato normalmente praticados nessa área industrial, identificando as vantagens e
desvantagens dos mesmos, com objetivo de subsidiar a tomada de decisão para a escolha da
melhor modalidade de contratação.
Existem metodologias probabilísticas que possibilitam obter dados para uma boa tomada de
decisão.
No que se refere ao custo de implantação do investimento, a AACE (American Association of
Cost Engineering) mostra um gráfico, indicando a precisão da estimativa em função do
estágio do projeto de engenharia de unidades industriais. Observamos que, para a fase em
foco, o erro da estimativa está entre 30 e 50%.
Tal nível de incerteza, agregado a baixa confiabilidade quanto aos custos de produção e
manutenção, bem como dúvidas quanto a receita, fortalecem a afirmativa anterior de que
devemos buscar avaliar o risco do investimento antes de assumir compromissos financeiros de
vulto.
A fase descrita nesta seção, está dividida por NEVES (1979) em: identificação das
alternativas, estudo de pré viabilidade das mesmas, seleção das alternativas a nível preliminar,
estudo das alternativas selecionadas, considerações adicionais e tomada de decisão.
− Não é necessário ter 100% do projeto executivo, materiais e equipamentos para fazer a
contratação.
− Motiva a contratada a executar os serviços mais rápido, pois logo tem receita.
− Fácil acerto para preços de novos serviços.
− O custo é real (paga-se a quantidade de serviço efetivamente executado).
− Alterações de projeto durante a obra não é grande problema.
− Medição simples.
− Equipe de fiscalização pode ser mais reduzida, em relação a de preços unitários.
− Minimiza o acompanhamento físico e financeiro, pois a contratada fica com o
planejamento das atividades.
− A análise das propostas é mais simples do que da modalidade de preço unitário, pois
analisa-se somente o valor global proposto.
3.3.3. "Turn-Key"
− O projeto executivo deve estar pronto ou ter informações suficientes para permitir às
proponentes orçarem, adequadamente, os serviçosvi.
− O escopo dos serviços deve estar bem definido, para evitar futuras reivindicações.
− Não deve haver atraso na entrega, após a assinatura do contrato, dos documentos de
projeto e equipamentos e materiaisvii.
− A contratação, em função dos pontos citados, pode ocorrer em data posterior, em
comparação ao regime de preços unitários.
− O nível de risco de atrasos e reivindicação de custos adicionais é mais elevado do que no
contrato de preço unitário.
− Qualquer alteração do projeto, ou escopo inicialmente fornecidos, levará a nova
negociação de preço e prazo, que é mais demorada do que no regime de preços unitários.
− Possibilidade de proposta de preço maior que em preço unitário, se a documentação de
projeto não estiver bem definida e se os prazos de entrega de equipamentos e materiais
não forem bem amarrados.
3.4.3. "Turn-Key"
4. Conclusão
Embora, a seqüência para implantação de empreendimento tenha uma lógica, conforme
mostrado anteriormente, muitos deles são implantados sem a sua efetiva maturação, o que
leva, em muitas oportunidades, a valores finais de investimento muito superiores ao
inicialmente previstos.
Quanto a escolha da melhor forma de contratar os serviços de implantação das unidades
industriais de petróleo e gás natural, vários fatores influenciam na decisão, conforme
mostrado na seção 3.1. As vantagens e desvantagens de cada tipo de contrato, descritas nas
seções 3.3 e 3.4, podem auxiliar a gerência na tomada de decisões.
A despeito do descrito anteriormente, ultimamente, devido a condições de financiamento,
efetivo reduzido de fiscalização dos contratos, contratações a nível internacional e outros, as
grandes instalações (exceto dutos de transporte de gás natural, de petróleo e seus derivados)
tem sido licitadas, prioritariamente a preço global, fornecendo, a contratante, somente o
projeto básico.
5. Referências Bibliográficas