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RESPIRAÇÃO BASAL DO SOLO SOB DIFERENTES TIPOS DE VEGETAÇÕES

NO DELTA DO PARNAÍBA-PI
Mirya Grazielle Torres PORTELA(1); Gustavo Souza VALLADARES(2); João Victor
Alves AMORIM(3); Jéssica Cristina Oliveira FROTA(4)
(1)
Doutoranda em Agronomia- Agricultura Tropical; Universidade Federal do Piauí, UFPI;
Teresina, PI; mgagronoma@yahoo.com.br; (2)Professor; Universidade Federal do Piauí,
Teresina, PI; (3)Mestrando em Geografia; UFPI, Teresina, PI; (4)Mestre em Geografia, UFPI,
Teresina, PI.

Introdução – Os processos microbianos do solo são de fundamental importância para a


manutenção dos ecossistemas naturais. A respiração basal do solo reflete a produção de CO2
da atividade respiratória de microrganismos, sendo um indicador sensível que pode ser
influenciado por diversos fatores ambientais como umidade do solo, temperatura,
pluviosidade, disponibilidade de nutrientes, quantidade da matéria orgânica. Desse modo, o
objetivo deste trabalho foi avaliar a respiração basal do solo sob diferentes vegetações do
Delta do Parnaíba. Material e Métodos – A área objeto de estudo compreende a parte
oriental da APA do Delta do Rio Parnaíba, precisamente a região limitada pelo rio Igaraçu,
Parnaíba e Oceano Atlântico, abrangendo o município de Ilha Grande e parte do município de
Parnaíba. Foram estudadas 5 áreas, caracterizadas pela homogeneidade da vegetação:
vegetação pioneira psamófila, vegetação de carnaubais, vegetação perenefólia de mangues,
vegetação de várzea e vegetação de tabuleiro. Em cada unidade foram destacados 5 pontos,
nos quais foram realizadas coletas de solo nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm. As amostras
de solos foram submetidas a análise de respiração pela quantificação de C-CO2 produzido a partir
de 75 g de solo, incubados por sete dias em sistema fechado. Os dados foram avaliados
estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e Discussão –
Observou-se que não houve diferença da respiração basal do solo em profundidade, assim
como na interação entre o fator vegetação e profundidade de solo. Quanto a vegetação, houve
uma diferença na respiração do solo, no qual os solos sob vegetação pioneira psamófila, de
tabuleiros e de várzea, apresentaram-se com médias semelhantes. As áreas de vegetação de
mangues apresentaram solos com menor respiração basal, o que está associado a característica
alagadiças desses solos, onde o CO2 é reduzido devido à baixa eficiência da respiração
anaeróbica. No caso das áreas de carnaubais, as médias semelhantes às áreas de mangues
estão associadas ao pouco aporte de resíduos vegetais, que reduz a atividade microbiológica
no solo. Conclusões – Os solos de mangues e carnaubais apresentam menor respiração basal
que solos sob vegetação pioneira psamófila, vegetação de várzea e vegetação de tabuleiro.

Palavras-chave: Biologia do solo; microrganismos; emissão de carbono


Apoio financeiro: CAPES, CNPq

Promoção: Realização: Apoio Institucional:

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