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Carbapenêmicos:

Imipenem: Se liga as PBPs e exerce ação bactericida sobre as bactérias sensíveis, por inibir a
síntese da parede celular dos germes em crescimento, provocando sua lise osmótica.

O imipeném é o antimicrobiano com o mais amplo espectro de ação, sendo capaz de agir contra
os cocos e bacilos gram-positivos e gram-negativos, aeróbios e anaeróbios, de importância
clínica. Dessa forma, é ativo contra estreptococos, pneumococos, estafilococos oxacilina-
sensíveis, hemófilos, gonococo, meningococo, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Morganella,
Salmonella, Shigella e outras enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa e bactérias anaeróbias,
incluindo o B. fragilis. Os enterococos são sensíveis, mas os Enterococcus faecium e o E. faecalis
resistente à ampicilina são resistentes, também, ao imipeném.

Não é eficaz contra stenotrophomonas ou estáfilo meticilina resistente. E. coli, Klebsiella,


Pseudomonas serratia, B fragilis e Acinetobacter apresentam resistência. Os atípicos
apresentam resistência intrínseca.

Atinge concentrações terapêuticas nos pulmões, músculos, pele, vesícula biliar, rins, humor
aquoso, secreção gastroduodenal, líquido peritoneal e secreção brônquica. Atravessa a barreira
hematoencefálica em pacientes com meningoencefalites, alcançando concentração no liquor
correspondente a cerca de 20% daquela presente no sangue. O imipeném atravessa a barreira
placentária, dando concentração terapêutica no feto e no líquido amniótico. É pequena a
passagem para o leite materno e não penetra em concentrações adequadas no interior de
leucócitos.

Meropenem: Mesmo espectro, mas é mais forte contra os gram negativos inclusive
Pseudomonas. O meropeném tem sido indicado como monoterapia no tratamento de sepses e
de infecções respiratórias, urinárias, ginecológicas e intra-abdominais graves, adquiridas em
hospital ou em pacientes imunocomprometidos, apresentando resultados favoráveis em mais
de 80% dos casos. Já foi utilizado também com bons resultados na terapêutica de meningites
causadas por meningococos, pneumococos e hemófilo. Deve ser priorizado para SNC por seu
menor potencial convulsivo, também permite uso de doses menores e com maiores intervalos.

Ertapenem: Utilizado somente em infecção urinária em paciente estável. Não funciona em


pseudomonas aeruginosa.

Glicopeptídeos:

Se ligam as pontes de peptídeo da N-acetilglicosamina e do N-acetilmurâmico-peptídeo


impedindo a formação da parede celular das bactérias em multiplicação.

Atuam sobre gram positivos aeróbios ou anaeróbios.

Vancomicina: A vancomicina é especificamente indicada para o tratamento de infecções


causadas por estafilococos, enterococos e pneumococos, seja visando a microrganismos
resistentes aos beta-lactâmicos ou em pacientes com hipersensibilidade às penicilinas e
cefalosporinas. Uso em colite pseudomembranosa por C. difficile ou em celulite por C.
perfringes.

Atingindo níveis terapêuticos nos líquidos pericárdico, pleural, sinovial e ascítico, bem como no
fígado, pulmão, coração, aorta e interior de abscessos. Atinge concentração nos ossos
infectados e não infectados suficiente para ação terapêutica na osteomielite estafilocócica. É
pequena sua concentração na bile, mas é elevada sua concentração urinária.
A principal indicação da vancomicina são as infecções estafilocócicas graves em pacientes
alérgicos às penicilinas e cefalosporinas, e as infecções causadas por estafilococos resistentes à
meticilina e à oxacilina. Dessa maneira, está indicada nas pneumonias, osteomielites, sepses,
celulites, abscessos, meningoencefalites e endocardites estafilocócicas, como uma alternativa
às penicilinas e cefalosporinas. Essas mesmas indicações (com exceção das meningites) aplicam-
se também à teicoplanina, como veremos a seguir.

Teicoplanina: Pneumonias, celulites, osteomielites, sepses e endocardite. Não indicada para


SNC. Principal uso é em endocardites.

Linezolida: Liga-se a porção 50S do ribossomo e inibe a síntese proteica. Via oral. Pele, partes
moles, pulmões, infecções urinárias, intra-abdominais e sepse e meningite por estáfilo, mas não
pega para endocardite nem sangue. Interage com substância serotoninérgicas ou adrenérgicas.

Rifampicina: Pode ser usada para tuberculose, hanseníase junto com dapsona e clofazimina.
Pode usar ainda para endocardite junto de outros atb ou ainda para gram – resistentes.

Metronidazol: Se liga ao DNA formando complexos que inativam o DNA inibindo a replicação.
Via oral. Espectro sobre anaeróbios, tricomonas, giárdia e ameba. Logo, usa em peritonites, em
apendicites, aborto séptico, abscessos (exceto pulmonares) e necroses. Colite
pseudomembranosa, vaginite e abcesso cerebral nesse caso associado a cefalo de 3ª geração,
são outras indicações.

Sulfas: Inibe a síntese de ácido fólico (pode levar a distúrbio hematológico). Principais indicações
são paracoco, jirovesi e toxoplasmose. A sulfadiazina com pirimetamina é a primeira opção para
toxoplasmose. Stenotrophomonas primeira indicação é sulfametoxazol + trimetoprima.

Cotrimoxazol ou bactrim (mesma coisa, sulfametoxazol + trimetoprima) é a escolha para


pneumocistose e paracoco.

Polimixina: Interfere na permeabilidade seletiva da membrana. O antibiótico não apresenta


ação contra Proteus, Serratia, Neisseria, Brucella, Burkholderia, Providencia e Edwardsiella. O
uso tópico da polimixina B é indicado na otite externa e em infecções da conjuntiva ocular e da
córnea, e na profilaxia de infecções urinárias quando necessária a cateterização uretral.

Pneumonia aspirativa (anaeróbios): ampicilina, piperaciclina tazo, clindamicina (gram + e


anaeróbios) e carbapenêmicos.

Antipseudomonas: Piperaciclina tazobactam; ceftazidima3, cefepime4, amicacina, genta, cipro


(pulmão), imipenem e meropenem, Polimixina.

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