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16/08/2016
RESUMO
O Presente paper tem por objetivo apresentar uma perspectiva acerca da Revolução Coreana,
desde seus antecedentes, a revolução em si e consequentemente suas consequências, tendo como
base para o estudo o período que compreende a partir dos anos de 1905 até os dias atuais. O
atual estudo utilizou-se da análise da historiografia pertinente como metodologia, passando por
diversos autores das mais diversas visões e opiniões em torno deste acontecimento. A presente
pesquisa chega a considerações preliminares evidenciando que a Revolução Coreana, consistiu
de um momento de libertação na Coreia, aonde um país até então subjugado e considerado
colônia, alcançaria então sua soberania e autodeterminação, acabando por possuir, graças a
revolução, fortes consequências no país, como por exemplo sua divisão e a tomada de caminhos
político socioculturais distintos. Por fim, traz-se uma ideia concisa e direta de como o tema pode
e deve ser abordando no âmbito escolar, visando a valorização da luta pela
independência/soberania.
1 INTRODUÇÃO
A revolução intelectual arquitetada por Antonio Gramsci conquistou mais vitórias do que Lenin.
Sendo o objetivo deste trabalho avaliar 1 como o processo de instalação da dialética marxista se
instalou no Brasil e quais as mudanças criadas por este advento. 2Qual é a origem desta ideologia e
como está institucionalizada em nossa atualidade.3 Pesquisaremos também os benefícios de suas
primícias e agravos advindos da materialização das ideias de Marx. 4.Relacionaremos nossos
estudos de maneira que possamos compreender como seus efeitos podem ser hoje apreciados desde
nossas escolas aos programas de entretenimento. Quando o regime militar de 1964 combateu o
comunismo armado não o intelectual não imaginava que este seria o meio do qual o marxismo
ganharia não só força, mas seria como ele chegaria ao poder dominando as massas.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Antonio
Gramsci (1891-1937) foi um pensador inconformado com o seu tempo; sempre acreditou que era
possível que os movimentos sociais, ligados às camadas populares, pudessem através da ação
política promover transformações em favor da qualificação da vida.
“Existem dois tipos de políticos: os que lutam pela consolidação da distância entre
governantes e governados e os que lutam pela superação dessa distância.” Achar a
referência.
A palavra tem origem no termo grego dialektiké, que significa a arte do diálogo, a arte de
debater, persuadir ou raciocinar (a tradução literal da palavra significa “caminho entre as ideias”).
Podemos dizer que é um debate entre ideias diferentes, onde uma posição é defendida e logo
depois contradita. Para os gregos, dialética era separar os fatos e dividir as ideias para o debate com
clareza. Consiste em uma forma de filosofar que pretende chegar à verdade através da
contraposição e conciliação das posições. A dialética, como uma maneira de filosofar, teve seu
conceito debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles,
Hegel, Marx e outros. Conceituada como o poder da argumentação.
Feuerbach é o único a ter tido uma atitude séria crítica com a dialética
hegeliana, tendo feito verdadeiras descobertas nesse domínio; ele, em
suma, é o verdadeiro vencedor da antiga filosofia. A grandeza com que a
executou e a simplicidade discreta com que Feuerbach a entregou ao
mundo criam um contraste surpreendente com a atitude inversa dos outros.
O Brasil passou por um longo período de ditadura militar, que ocorreu após uma crise política que
se iniciou com a renúncia de Jânio Quadros em 1961. Com a renúncia do atual presidente, assumiu
o vice João Goulart sob um clima política adverso. O governo de João Goulart (1961 - 1964) foi
marcado pela abertura às organizações sociais, estudantes e trabalhadores ganharam espaço,
causando a preocupação, por exemplo, dos empresários, banqueiros e militares. Todos temiam um
desvio do Brasil para o socialismo.
Marcha da Família com Deus pela Liberdade chega na Praça da Sé em São Paulo
no dia 19 de março de 1964 (Arquivo Nacional / Correio da Manhã)
"O povo está cansado das mentiras e das promessas de reformas demagógicas.
Reformas sim, nós a faremos, a começar pela reforma da nossa atitude. De hoje em
diante os comunistas e seus aliados encontrarão o povo de pé. [...] Com Deus, pela
Liberdade, marcharemos para a Salvação da Pátria!".
O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de
1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o
país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato
Institucional Número 1 (AI-1). Este Ato cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e
tira a estabilidade de funcionários públicos.
A ditadura
militar teve muitos governantes entre os anos de 1964 até seu fim de 1985, este foi um período
bastante conturbado para a sociedade brasileira. Durante o período de intervenção militar, a
economia esteve por um longo período em baixa, mesmo que por alguns anos o “milagre
econômico” tenha funcionado, a referência que ficou da ditadura militar foi de um período de
grande dificuldade econômica, o que com o fim da ditadura deixou a população fragilizada
emocionalmente, assim podendo ser persuadida com promessas de um país melhor.
Ao fim do
regime militar, novos políticos vieram a mídia, novamente com ideais próximos de João Goulart,
com promessas de um novo governo que levaria o país ao crescimento econômico. Estes que foram
calados pelo governo durante mais de 20 anos, agora estavam livres e controlando a mídia de forma
discreta, assim conquistando os educandos e pessoas influentes da mídia brasileira.
Sob influência de Paulo Freire, onde agora poderia-se debater política em sala de aula, caso
o educando julgue correto, a dialética marxista se espalhou pelas universidades do país, com apoio
total da maior mídia brasileira na época, ao passar dos anos, a cultura brasileira foi se modificando e
se ajustando aos padrões que foram previstos por Gramsci. Como a desconstrução dos padrões de
gênero, família e religião.
Assim
partindo do ano de 1985, o Brasil se tornou um país de esquerda, dominado pelas políticas sociais,
inversão de valores e descrença religiosa, dominando a grande massa populacional sem ao menos
notarmos o que está acontecendo.
No Brasil podemos salientar dois canais de repercussão das ideias de Antonio Gramsci:
o meio acadêmico, onde seu pensamento foi inserido através de importantes intelectuais e até
hoje é debatido por críticos e defensores; e o meio político, onde alguns partidos adotaram a
organização e as lutas de esquerda contra contra o chamado “centralismo”.
Verificamos os efeitos desse processo quando, diante de uma crise econômica e social,
movimentos “espontâneos” de classes subalternas, incitam a população a se manifestar contra
o governo.
Uma crise econômica cria descontentamento e movimentos de massa, por outro lado,
surgem grupos que exploram o enfraquecimento do governo para tentar golpes de estado. O
objetivo desses golpes de estado é a renúncia dos responsáveis e dar “consciência” aos
movimentos de acordo com seus interesses.
Partidos políticos que se forjaram através de lutas populares hoje não apresentam o
mesmo ideal, nem tampouco executam ações efetivas, pois afastaram-se da interpretação
política e dos movimentos, e, por isso, desviam da direção “gramsciana”
A situação atual nos leva a constatar que a reflexão teórica de Gramsci está sendo
aplicada na realidade brasileira, de acordo com os fatos consequentes abaixo dispostos:
*As casas Legislativas são alvos de críticas e desmoralizadas, pois se distanciam do seu
objetivo final que é representar o povo e passam a proceder de acordo com interesses pessoais
e políticos;
*A polícia é acusada de truculência, violência e corrupção, enquanto os marginais são
protegidos por direitos humanos. Estabelecendo a inversão de valores;
*Nas igrejas, alguns ensinamentos nos levam a crer que são utilizados para atingir um
objetivo distinto da aplicação da doutrina. Cabe salientar que as coisas boas das igrejas não
são salientadas;
*As minorias raciais e étnicas são lançadas contra a “dominação”, através de movimentos
revolucionários;
*Os intelectuais tradicionais não são salientados e os intelectuais obedientes são estimulados;
*Alguns professores são criticados pelo estilo conservador, outros ensinam a filosofia
“gramsciana” nas escolas e universidades. Mestres, pagos para ensinar, trazem ensinamentos
para a interpretação política. Colocam o tradicional como não crítico e ingênuo e enaltecem o
revolucionário, invertendo o senso comum;
*Leis protetivas, onde o Estado interfere na cultura familiar ( ECA, Lei da Palmada);
*Família desestruturada;
*No Brasil o Gramscismo não chegou ao poder . As instituições fortes reagiram à busca do
domínio de cultura, mas não estamos a salvo, vivemos em plena era gramscista da busca da
hegemonia.
Relacionando a crise da hegemonia com a situação atual brasileira, podemos dizer que
há divergência entre as classes subordinadas e os intelectuais que as representam.
Conforme Gramsci (1978b, p. 54), num determinado momento da sua vida histórica, os
grupos sociais se afastam dos seus partidos tradicionais, isto é, os partidos tradicionais com
alguma forma de organização, com determinados homens que o constituem, representam e
dirigem, não são mais reconhecidos como expressão própria da sua classe ou fração de classe.
Assim, podemos dizer que a obra de Antonio Gramsci até hoje continua a influenciar
os intelectuais e políticos e os mais diversos tipos de instituições e organizações,
transparecendo os efeitos desta ideologia na situação econômica, política e social do país.
Quando Antônio Gramsci foi preso em 8 de novembro de 1926 pela polícia fascista, não só
arquitetou um plano de dominação da ideologia marxista mas desenvolveu um modelo muito mais
eficiente do que Lênin para enraizar a cultura marxista de forma a mudar a sociedade em todos
níveis.
O ataque frontal ao estado para a tomada imediata do poder, com o emprego da
violência revolucionária, foi comparada por Gramsci à "guerra de movimento". É a
concepção estratégica leninista que teve êxito na Rússia em 191 7 e que se tornou o
modelo revolucionário universal da Internacional Comunista soviética. Esta estratégia
teve êxito em países de tipo oriental (p.e. Rússia, 1 91 7) e fracassou em outros de tipo
Ocidental (p.e. Alemanha, 1 923).
(Sergio Augusto de Avellar Coutinho; A REVOLUÇÃO Gramscista NO OCIDENTE
PP 34)
Para conseguir realizar seus objetivos ele usou seus últimos anos na prisão para escrever sua
obra Cadernos do Cárcere dividida em mais de trinta volumes. Onde é amplamente usada ainda
hoje no seio socialista para implantar a chamada hegemonia cultural.
O tema mais importante, aliás conteúdo central da matéria dos "Cadernos do
Cárcere", é o pensamento político do autor que traz contribuições inéditas e
atualizadas ao marxismo e uma concepção pertinente da estratégia de tomada do
poder ("transição para o socialismo"). Uma concepção melhor aplicável às sociedades
"ocidentais" (países capitalistas, liberal-democratas adiantados) do que a estratégia
marxista-leninista vitoriosa na revolução bolchevista da Rússia, país de sociedade do
tipo "oriental", com inexpressiva "sociedade civil". Na época, a Revolução Russa se
tornara o modelo clássico, dogmático, para a Internacional Comunista. (Sergio
Augusto de Avellar Coutinho; A REVOLUÇÃO Gramscista NO OCIDENTE PP 14)
Para Gramsci a filosofia da práxis não teria a capacidade converter a sociedade civil
ocidental a ideologia Marxista então durante sua estadia na prisão pode reformular o marxismo de
forma que a imposição armada fora substituída por a mudança de cultura, desconstruindo a ética,
moral a religião, filosofia grega e o direito romano.
Normal era Gyorgy Lukács. Cabia a este, portanto, a alta missão de descobrir quem
havia produzido a insanidade proletária. Hábil detetive, logo descobriu o culpado: era
a cultura ocidental. A mistura de profetismo judaico-cristão, direito romano e filosofia
grega era uma poção infernal fabricada pelos burgueses para iludir os proletários.
Levado ao desespero por tão angustiante descoberta, o filósofo exclamou: “Quem nos
salvará da cultura ocidental?”
(Do marxismo cultural, Olavo de Carvalho, O Globo, 8 de junho de 2002)
O senso comum foi o que foi o maior obstáculo para a que a sociedade pudesse aceitar a natureza
do pensamento comunista. Mas tal fato poderia ser ultrapassado se a o chamado senso comum
sofresse uma mudança que embora gradual seria lenta e duradoura.
Para mudar o senso comum foi necessário mudar a consciência da sociedade, ou seja, a mudança na
maneira de pensa. A superação do senso comum é a transposição e conversão de valores, tradições,
Costumes, modo de pensar, conformidade religiosa e social, sentimentos e outros elementos que
dão à sociedade união interna, consenso e persistência a transformação ideológicas.
Nesse sentido, escreve Gramsci no Caderno 13 (GRAMSCI, 2001), que a ciência e a arte política,
dizem respeito a um conjunto de regras práticas de pesquisas e de observações particulares úteis
para despertar o interesse pela realidade efetiva e suscitar intuições políticas mais rigorosas.
No Brasil podemos perceber os efeitos desta ideologia introduzida por Carlos Nelson Coutinho em
parceria com Leandro Konder, materializada pela Editora Civilização Brasileira, do Rio de Janeiro,
com a publicação, em 1966 de Concepção dialética da história e Cartas do cárcere, seguidas, em
1968, de Maquiavel, a Política e o Estado Moderno; Os intelectuais e a organização da cultura; e
Literatura e Vida Nacional. Commented [1]: Caros Colegas favor arrumar o
trabalho nos padrões do Paper e organizar conforme
havia sido combinado a sequencia é conforme a
Enquanto os EUA viviam Woodstock e a revolução cultural, o Brasil vivia um regime introdução.
de exceção, de um governo civil-militar que foi instaurado para evitar a instalação do
comunismo no Brasil. Em 1964, antes do início do processo mundial de
transformações culturais, os militares estavam preocupadíssimos com a situação do
comunismo no Brasil. A Igreja brasileira apoiava os militares, fazendo diversas
manifestações populares contra o comunismo no país. A Igreja brasileira era
conservadora e anticomunista.
Ao contrário, é notório que a repressão militar representou o crescimento da cultura
comunista no país, pois os militares achavam que o comunismo que devia ser evitado
era o comunismo armado, deixando de lado o comunismo cultural, chegando até
mesmo a subsidiá-lo
Os militares eram liberais e por isso acreditavam que era preciso dar espaço também
para a esquerda. Os militares tinham medo da insurreição armada, dando aos
marxistas uma válvula de escape: as universidades. Os espiões nas salas de aula só
verificavam se os professores ensinavam algo no que diz respeito à revolta armada.
Quando isso era comprovado, o indivíduo era levado para interrogatório e,
esporadicamente, torturado. Os militares brasileiros não souberam identificar e
combater o marxismo cultural, mas somente o marxismo armado.
(https://padrepauloricardo.org/aulas/a-infiltracao-do-marxismo-cultural-no-brasil)
BIBLIOGRAFIA: