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INTRODUCAO

O Planejamento Urbano, tanto como disciplina acadêmica quanto método de atuação no


ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação
do espaço urbano. Sob este ponto de vista, os planejadores podem antever os possíveis
impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano.

Os planejadores urbanos trabalham geralmente para a municipalidade local, buscando melhorias


na qualidade de vida das comunidades. Uma comunidade é vista por um planejador urbano como
um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.
Historicamente o Planejamento Urbano trabalha com o desenho urbano e o projeto das cidades,
agindo diretamente no ordenamento físico das mesmas.
Entretanto, na visão de Kohlsdorf (1985) sendo o fenômeno urbano visto como algo dinâmico, a
cidade passa a ser vista como o produto de um determinado contexto histórico, e não mais como
um modelo ideal a ser concebido pelos urbanistas. Isso leva à busca de solução dos problemas
práticos, concretos, buscando estabelecer mecanismos de controle dos processos urbanos ao
longo do tempo. A cidade real passa a ser o foco, ao invés da cidade ideal.

Dentro dessa concepção, o planejamento pode ser definido como um conjunto de ações
consideradas mais adequadas para conduzir a situação atual na direção dos objetivos desejados.

Essa visão contrapõe com a concepção mais tradicional, onde o urbanista deveria “projetar” a
cidade. Mas essa mudança somente se consolidou com o advento do planejamento sistêmico,
onde a cidade é um sistema composto por partes (atividades humanas e os espaços que as
suportam) intimamente conectadas (vias de circulação)Por isso, para intervir nesse sistema além
do enfoque espacial dos arquitetos, dominante até então, se faz necessário reconhecer o caráter
dinâmico e sistêmico das cidades através da colaboração de sociólogos, historiadores,
administradores, economistas, juristas, geógrafos, psicólogos etc.

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Neste sentido, algumas etapas que devem ser seguidas durante o processo de planejamento, por
exemplo: avaliação preliminar do sistema identificando potencialidades e deficiências;
formulação dos objetivos; descrição e simulação do sistema; definição de alternativas; avaliação
das alternativas; seleção das alternativas e implementação.

Para auxiliar nas etapas de planejamento do espaço urbano diversas abordagens metodológicas
têm sido propostas com o uso do geoprocessamento.

A principal demanda pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), ocorre em função do


crescimento acelerado das cidades, que modifica o seu espaço em um curto período de tempo. A
partir de ferramentas destinadas ao gerenciamento de dados espaciais, os SIGs dão suporte ao
planejamento urbano, pelos quais derivam novas informações através da análise de dados
espaciais. Estas por sua vez auxiliam nos estudos das conseqüências das alterações na paisagem,
advindas do crescimento.

O mapeamento temático, utilizado pelos órgãos de planejamento, caracteriza a distribuição dos


atributos nas unidades espaciais, por exemplo, a densidade populacional. Neste sentido, as
análises espaciais e avaliações de diversas naturezas têm o objetivo de geração de subsídios para
o Planejamento Urbano. Entretanto, para que o gerenciamento urbano atinja um nível de gestão
adequado, é necessário promover constante atualização da base de dados, de modo a incorporar a
variável tempo no processo, pois a gestão acontece em escala temporal mais reduzida, na forma
de acompanhamento da dinâmica urbana.

Contudo, é fundamental para todos estes estudos que urbanistas e gestores obtenham uma visão
holística do meio urbano, através do desenvolvimento de trabalhos em equipes
multidisciplinares, assim como a participação da sociedade.

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DEFINIÇÃO
O planejamento urbano é o processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções que
visam melhorar ou revitalizar certos aspectos dentro de uma determinada área urbana ou do
planejamento de uma nova área urbana em uma determinada região, tendo como objetivo
principal proporcionar aos habitantes uma melhoria na qualidade de vida.

Uma definição precisa do que seja o planejamento urbano necessariamente passa pelo trabalho de
localizá-lo, enquanto disciplina, em relação ao urbanismo. Tanto o planejamento urbano quanto o
urbanismo são entendidos como o estudo do fenômeno urbano em sua dimensão espacial, mas
diferem notadamente no tocante às formas de atuação no espaço urbano. Desta maneira, o
urbanismo trabalha (historicamente) com o desenho urbano e o projeto das cidades, em termos
genéricos, sem, necessariamente, considerar a cidade como agente dentro de um processo social
interativo, enquanto que o planejamento urbano, além de agir diretamente do ordenamento físico
das cidades, trabalha com os processos que a constroem (ainda que, indiretamente, sempre atue
no desenho das cidades).

O planejamento urbano é atividade, por excelência, multidisciplinar, enquanto que o urbanismo,


ao longo da história, se caracterizou como disciplina autônoma (especialmente do ponto de vista
profissional). Porém, os limites entre o planejamento e o urbanismo são pouco claros na prática:
intervenções urbanísticas na cidade são comumente tratadas como "obras de planejamento",
enquanto que atividades típicas do planejamento (como a criação de um plano diretor), são
eventualmente tratadas como "obras de urbanismo".

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OBEJECTIVO
A Unidade de circular de planeamento urbano visa a intergração de uma basica de conhecemento,
capaz de habilitar os alunos na abordagem metodologi e na comprenção da complexidade e do
ambito das problematicas do ordenamento do planeamento territorial e do urbanismo,
concerrendo para o desemvolvimento da sua respectivo capacidades coneectuais e projectuais na
vertente do projeito urbano.

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Desenvolvimento
Durante o processo de elaboração do plano diretor, os planejadores urbanos, representados por
profissionais de várias áreas, como engenheiros, arquitetos e urbanistas, economistas,
sociólogos, geógrafos, juristas, estatísticos, analisam a realidade existente do município e, com a
participação da sociedade civil, representada por comerciantes, agricultores, associações de
moradores, orgãos e movimentos sociais, propõe novos rumos de desenvolvimento do município,
buscando-se alcançar a realidade desejada por toda a população.

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HISTÓRIA
Pistas de que a civilização humana têm trabalhado com planejamento urbano em escala limitada
remonta a 3500 a.C. Muitos historiadores consideram como pai do planejamento urbano o grego
Hippodamus e suas teorias e idéias sobre o uso ideal da terra e da localização de ruas e edifícios
nas cidades de Mileto e Pireu.

História

Pistas de que a civilização humana têm trabalhado com planejamento urbano em escala limitada
remonta a 3500 a.C. Muitos historiadores consideram como pai do planejamento urbano o grego
Hippodamus e suas teorias e ideias sobre o uso ideal da terra e da localização de ruas e edifícios
nas cidades de Mileto e Pireu.

Os muçulmanos são, muitas vezes, creditados com a criação do zoneamento, criando zonas
específicas para estabelecimentos comerciais, residências, culto religioso etc.

Muitas cidades das civilizações pré-colombianas também construíram suas cidades, considerando
um planejamento urbano incluindo sistemas de esgoto e de água corrente. A Cidade de
Tenochtitlan-México, capital do Império Asteca, foi construída numa ilha do lago Texcoco onde
é hoje a Cidade do México. No seu auge, Tenochtitlan era a maior cidade do mundo, com uma
população próxima a 250 mil habitantes.

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Planeamento urbano

Planeamento urbano em oe cusse

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Plano diretor

Novas áreas residenciais devem ser planeadas com cuidado, para que possam integrar-se com
serviços municipais já existentes: na foto, casas planejadas em Union, no Kentucky

Um plano diretor, plano compreensivo ou plano mestre, é um plano criado por um grupo de
planejadores urbanos que tem impacto válido para toda a comunidade da cidade, por um certo
período de tempo.

Um plano diretor mostra a cidade como ela é atualmente e como ela deveria ser no futuro. Um
plano diretor mostra como o terreno da cidade deve ser utilizado e se a infraestrutura pública de
uma cidade como educação (escolas e bibliotecas), vias públicas (ruas e vias expressas),
policiamento e de cobertura contra incêndio, bem como saneamento de água e esgoto, e
transporte público, deve ser expandida, melhorada ou criada.

Além disso, o plano diretor deve definir as áreas que podem ser adensadas, com edifícios de
maior altura, as áreas que devem permanecer com média ou baixa densidade, e aquelas áreas que
não devem ser urbanizadas, tais como as áreas de preservação permanente.

O plano diretor tem, como objetivo principal, fazer com que a propriedade urbana cumpra sua
função social, entendida como o atendimento do interesse coletivo em primeiro lugar, em
detrimento do interesse individual ou de grupos específicos da sociedade. Um exemplo é a
necessidade de prever uma destinação adequada aos terrenos urbanos, especialmente aqueles

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subutilizados e localizados em áreas dotadas de infraestrutura (Brasil, 2002).

Cidade de meleto

Desenvolvimento do plano diretor


Durante o processo de elaboração do plano diretor, os planejadores urbanos, representados por
profissionais de várias áreas, como engenheiros, arquitetos e urbanistas, geólogos, economistas,
sociólogos, geógrafos, antropólogos, juristas, estatísticos, biólogos, analisam a realidade
existente do município e, com a participação da sociedade civil, representada por comerciantes,
agricultores, associações de moradores, organizações não governamentais e movimentos sociais,
propõe novos rumos de desenvolvimento do município, buscando-se alcançar a realidade
desejada por toda a população.

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Da teoria para a prática

Planejadores urbanos precisam de duas coisas para fazer seus projetos saírem do papel e serem
realizados na prática: apoio e dinheiro. Ambos vêm das autoridades que apoiam os planejadores
urbanos, sendo o dinheiro, indiretamente, pelos impostos, vindos da população da cidade a ser
afetada por tais planos.

Apoio público

Grande oposição pública pode fazer com que as autoridades municipais ou governamentais
recusem-se a apoiar um dado plano diretor. Oposição pública acontece porque ou grande parte da
população acha que tal plano irá beneficiar apenas uma pequena parcela da população da cidade
ou que sairá caro demais para cidade, seja em termos econômicos ou culturais (exemplo:
demolição de patrimônios históricos etc.).

Suporte Econômico
Planejadores urbanos precisam ter influência sobre a comunidade, e o desenvolvimento físico
desta. Isto é possível através da municipalidade e o poder desta de fazer com que as leis de
zoneamento e regras sobre a construção de casas e prédios sejam efetivamente cumpridas pela
população em geral. Planejadores urbanos também dependem das autoridades municipais para a
expropriação de propriedades e terrenos, quando necessária para a realização do projeto.

Leis de zoneamento urbano designam os tipos de estruturas que são permitidas em uma dada
área da comunidade. Quando planejadores urbanos pretendem fazer com que uma dada zona seja
apenas residencial, então, apenas casas e, talvez, prédios de apartamentos, serão permitidas. As
leis de zoneamento urbano também limitam o tamanho dos terrenos a serem vendidos, a
localização de placas e sinais.

Já as regras sobre a construção de casas e prédios regulam a qualidade e a segurança da


construção destas, a altura e o tamanho das estruturas, o número máximo de ocupantes por
estrutura, bem como a qualidade dos canos de água e esgoto, e do sistema elétrico.

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Segurança

Muitas cidades são construídas em lugares vulneráveis a enchentes, tempestades, guerra e


desastres naturais como terremotos, furacões e vulcões ativos. Os planejadores urbanos, ao
planejar uma cidade, também devem levar em conta estes fatores. Se os perigos estão localizados
e podem ser prevenidos, como enchentes, por exemplo, uma solução pode ser a construção de
parques e espaços abertos. Outra solução, mais prática, é simplesmente construir a cidade em
terrenos de alta altitude e os parques, espaços verdes e fazendas em terrenos de menor altitude.

Quando a cidade é vulnerável a desastres naturais, enchentes, guerra ou outras emergências, a


construção de um sistema eficiente de transporte, adaptado para evacuações, quando necessário, é
considerada, bem como a construção de centros operacionais de emergência, como abrigos, por
exemplo. Podem ser muitas vezes de baixo custo, e muitos consideram esta medida como
cuidados razoáveis para qualquer espaço urbano. Outras cidades também planejam e constroem
muros e canais como medida de proteção.

Alguns métodos de planejamento urbano, no entanto, podem servir como métodos de segregação,
ajudando uma elite a controlar cidadãos ordinários. Um exemplo foi Roma na década de 1930,
quando o fascismo da década de 1930 criou vários bairros nos limites

Meio ambiente

O processo de urbanização influencia o meio ambiente, assim como também é influenciado por
este.No processo de planejamento urbano, questões ambientais são importantes, pois é possível
se prever usos e impactos e fazer um zoneamento da região de forma que cada atividade interfira
o mínimo possível nas atividades vizinhas e no meio ambiente. Levar as condições ambientais
em consideração ajuda na preservação dos recursos naturais e da capacidade de o ambiente se
recuperar dos danos causados pela urbanização, além de proporcionar um bem-estar maior à
população.Mas, para isso, falta uma harmonização na Constituição Brasileira entre o plano
diretor e o relatório de impacto do meio ambiente para que não ocorram barreiras à execução dos
objetivos propostos nos planos diretores.

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Críticas ao planejamento urbano

A maior parte da população de uma comunidade tende a apoiar os objetivos do planejadores


urbanos, mas uma minoria critica os métodos usados para o alcance desses objetivos.

Objetivos errados

Alguns críticos argumentam que planejadores urbanos se importam primariamente com a estética
e com o comércio da cidade, ao invés de se concentrar em propostas para a solução de problemas
sociais como trânsito ou poluição, ou que certos planos tendem a aumentar problemas sociais já
existentes, como, por exemplo, a autorização de construção de parques e prédios de apartamentos
de luxo, que muitas vezes substituem residências de baixo custo.

Mesmos os críticos dividem-se: uns acreditam que certos planejadores urbanos põem ênfase
demais no futuro das cidades, e não o suficiente para a solução de problemas sociais já existentes,
e outros criticam planejadores urbanos que buscam solucionar tais problemas a curto prazo.

Altos custos

Críticos argumentam que o custo de um plano diretor sai caro para o município e seus habitantes,
uma vez que o suporte econômico fornecido ao plano quase sempre provém dos impostos pagos
por tais habitantes. Tais críticos dizem que planejadores urbanos tendem a fazer tudo de uma vez
só.

Tempo necessário

Tempo necessário para a finalização de um programa de planejamento urbano é uma das críticas
mais comuns. Alguns críticos e líderes políticos argumentam que os resultados de um dado plano
diretor chegam tarde demais para solucionar corretamente os problemas que o plano estava
destinado a corrigir.

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Controle da municipalidade

Muitas pessoas são contra o poder da municipalidade (ou outro órgão público) de poder forçar
indivíduos a vender suas propriedades e de regular o uso de propriedades e terrenos. Tais pessoas
vêm isso como uma violação dos direitos de propriedade. Outras pessoas também criticam
planejadores urbanos e suas decisões, uma vez que eles, os planejadores urbanos, não são pessoas
que foram eleitas pela população.

Por isso é que o Plano Diretor deve ser elaborado com uma equipe multidisciplinar com
representantes da sociedade organizada sob o comando de um Coordenador técnico com
capacidade de aglutinação de ideias.

Devemos lembrar que o Plano Diretor deve ser dinâmico e organizado para um longo período,
portanto estar vinculado a um conselho municipal multidisciplinar que o atualizará sempre que
necessário, encaminhado as propostas através do prefeito para encaminhamento à Câmara
Municipal caso haja necessidade de alguma regulamentação.

Reduzindo críticas

Planejadores urbanos claramente precisam de suporte público. Para a minimização das críticas, o
tempo entre diferentes projetos é aumentado, diminuindo gastos. Planejadores urbanos esperam
que mais pessoas fiquem convencidas do valor das ações implementadas pelo planejamento
urbano, à medida que mais projetos alcancem sucesso.

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Referências

• http://arquitetura.weebly.com/uploads/3/0/2/6/3026071/ta489_e-03.pdf

1. · http://www.jornalcidade.net/rioclaro/dia-a-dia/dia-a-dia/61027-MEIO-AMBIENTE:-
falta-de-planejamento-urbano-traz-sequelas-graves-apontam-especialistas

• Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 2 ed. Brasília:
Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002.

• COSTA, Carlos Magno Miqueri. Direito Urbanístico Comparado - Planejamento Urbano


- Das Constituições aos Tribunais Luso-Brasileiros. Editora Juruá. 2009. ISBN 978-85-
362-2474-9

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