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Apologética Cristã – importância e urgência!

http://www.saberefe.com/blog/a-urgencia-da-apologetica-crista/

Acesso em 16 de julho de 2018

A palavra “apologética” vem do grego “apologia”, palavra que quer dizer “defesa”. Os primeiros
escritores cristãos posteriores aos apóstolos foram apologistas. Através das Escrituras, eles
proclamaram o Evangelho ao mundo de cultura pagã, greco-romana, cuja forma de pensar e ver o
Universo era bem contrária à Palavra de Deus. Nosso tempo está se tornando cada vez mais
semelhante àquele.

Nossa sociedade já foi definida há algumas décadas como sendo pós-cristã. Hoje, está se tornando
cada vez mais anticristã. E não apenas pelo que faz ou pelo que diz, mas antes de tudo pelo que
pensa e, particularmente, pelo que pensa acerca do cristianismo. Em meio a tantas ideias circulantes
sendo defendidas, por que as verdades do cristianismo devem ser abraçadas? Eis o papel da
apologética cristã: criar um ambiente intelectual no qual a revelação bíblica se mostre coerente e
capaz de responder às indagações da atualidade.

“A apologética cristã trata de prover uma defesa da fé, fornece razões para crer e dá respostas às
questões da atualidade”, escreveu James White em seu livro Uma mente cristã em um mundo sem
Deus 1. Como disse C. S. Lewis, autor de Crônicas de Nárnia e talvez o maior apologista do século
XX, a apologética cristã não produz fé, mas cria um ambiente no qual ela pode se desenvolver.

Por que inúmeros jovens entram para a faculdade como crentes e saem como incrédulos? Por que o
número dos sem religião é maior entre os jovens do que entre os mais maduros? Se as Escrituras
Sagradas são corretas e verdadeiras em todos os assuntos sobre os quais se pronuncia, por que o
que ouvimos ao nosso redor é justamente o contrário?

O cristão em geral não percebe que há uma guerra intelectual acontecendo nas universidades, nas
revistas especializadas e nas sociedades acadêmicas. O cristianismo tem sido taxado de irracional ou
obsoleto, e milhões de estudantes – nossa futura geração de líderes – têm absorvido esse ponto de
vista. […] Falsas ideias são o maior obstáculo à recepção do Evangelho2 (leia Uma fé chamada
ateísmo).

Engano e erro estão ao nosso redor por falta de conhecimento das Escrituras (Mateus 22.29). As
verdades fundamentais acerca de Deus, do homem e do Universo foram substituídas por ideologias
não cristãs e anticristãs. Esse tipo de discurso errado predomina pela falta do discurso cristão sobre
assuntos essenciais. É preciso que o mundo ao nosso redor não apenas saiba em que nós cremos; é
preciso que saiba por que cremos no que cremos e que reconheça a coerência de nossas crenças. É
preciso que conheçam “a razão da esperança que há em nós” (1Pe 3.15) (leia Razão e revelação –
uma exclui a outra?).

A apologética cristã se tornou urgente porque nós vivemos em um caldo ideológico complexo, no qual
inúmeras formas de pensar, contrárias à verdade de Deus, envolvem as pessoas como em um
redemoinho. Estas pessoas estão se afogando nas águas intelectuais desse caldo ideológico e nós
não temos oferecido um barco ao qual possam se agarrar. Nosso Deus é uma Rocha também para a
mente humana.

Uma vida apologética


Nada há que chegue aos nossos corações sem que antes tenha passado pela nossa mente. E a
apologética cristã, com certeza, inclui o uso da nossa mente santificada para apresentar de forma
coerente as verdades divinas.

No entanto, a verdade divina, além de um conjunto de afirmações corretas sobre tudo, é uma verdade
para ser vivida. O apóstolo João escreveu: “Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e
testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade” (2Jo 3). Seu elogio a Gaio não era porque
ele sabia ou ensinava a verdade, mas porque ele vivia a verdade.

Não estaremos defendendo a verdade cristã se não vivermos uma vida cristã. Como nos ensinou o
apóstolo Pedro, antes de “dar uma resposta a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que
há em vós”, ele exorta: “santificai nos vossos corações a Cristo, como Senhor” (1Pe 3.15 – Tradução
Brasileira). Viver sob o senhorio de Cristo é viver de forma apologética, mostrando que a verdade
revelada é uma verdade a ser vivida.

A melhor apologética cristã é a proclamação


Este é outro ponto que não pode ser negligenciado. Antes de defender as verdades divinas,
precisamos proclamá-las aos quatro ventos e de todas as formas. Não devemos pressupor que os
homens duvidarão delas. Estas verdades precisam ser pregadas, ensinadas, escritas; devem estar
presentes nas conversas corriqueiras, nos ambientes populares, nas obras literárias, nos centros
acadêmicos, nas redes sociais, nos programas de rádio e TV e nos debates de toda a natureza. É
preciso encher os meios de comunicação, as repartições públicas, as escolas, as universidades. As
verdades divinas não podem ser colocadas de lado ou consideradas como sendo somente a religião
de pessoas fanáticas e irracionais.

Precisamos anunciar ao mundo que há um único Deus, Criador de todas as coisas, Soberano sobre
todas as coisas, diante do qual todos terão de prestar contas. Precisamos proclamar que a Bíblia é a
Palavra eterna e infalível de Deus, que Jesus Cristo é o Filho de Deus que veio ao mundo, morreu
pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia. Devemos ensinar a realidade do pecado e a
necessidade do arrependimento e da fé. As verdades fundamentais precisam estar presentes em
tudo aquilo que é humano, não devem ficar restritas aos nossos edifícios, às nossas reuniões e à
nossa literatura; não podem ficar limitadas à nossa subcultura evangélica.

Arsenal apologético
Finalmente, tendo vivido e proclamado as verdades de Deus, podemos esperar que os indagadores e
os contestadores surjam. Eles vociferarão e lançarão as mais duras palavras contra o cristianismo,
escreverão e atacarão, apoiados em suas ideologias e em seus pressupostos intelectuais. Eles
tentarão desmerecer e obscurecer a revelação divina com um arsenal de argumentos que não é nada
fraco ou desprezível.

É nessa hora que temos de estar preparados para responder com mansidão e temor (novamente 1
Pedro 3.15), falando, ensinando, debatendo e escrevendo. Se isto for feito com sabedoria,
inteligência, graça e unção, com certeza o resultado será excelente. Se assim for, não significa que
os oponentes serão convencidos ou que todos abraçarão o Evangelho; significa que a verdade de
Deus está sendo defendida por pessoas que sabem por que creem no que creem e que se dedicando
com empenho para entender e explicar isto a outros de forma coerente (leia A importância da teologia
na apologética).

Talvez um dos exemplos mais claros da necessidade da apologética cristã seja o livro Um ateu
garante: Deus existe, lançado no Brasil pela editora Ediouro. Seu autor, Antony Flew, foi um dos
maiores defensores intelectuais do ateísmo por cinquenta anos. Após uma série de debates com
apologistas cristãos, como Alvin Plantinga e William Craig, ele se tornou um teísta, alguém que crê na
existência de Deus. Tendo percebido a honestidade e a capacidade intelectual daqueles que se
diziam crentes, apesar de todo o seu arsenal ateísta, teve de se render.

Se homens como Antony Flew, com tal envergadura intelectual, tiveram sua maneira de pensar
mudada, quantos que hoje se agarram a modismos materialistas, marxistas e ocultistas poderão
também enxergar a verdade revelada? Basta que estejamos preparados e que saibamos refutar
todos os argumentos enganosos que criam obstáculos nas mentes e nos corações das pessoas,
impedindo-as de reconhecer a verdade e a coerência da verdade. Nosso país está se tornando mais
culto, então nossa mensagem também tem que acompanhar tal desenvolvimento, de modo que o
mundo veja, ouça e creia.
“As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir
fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos
cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.” (2 Coríntios 10.4)

Notas
1WHITE, James Emery. Uma mente cristã em um mundo sem Deus. São Paulo: Vida, 2010.
2Citado por CRAIG, William Lane. Apologética para as questões difíceis da vida. São Paulo: Vida

Nova, 2010, p. 16

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