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GORSKI, E. M.; TAVARES, M. A. O objeto de estudo na interface variação-gramaticalização.

In:
BAGNO, M.; CASSEB-GALVÃO, V.; REZENDE, T. F. Dinâmicas funcionais da mudança linguística.
2017.

PÁGINA CITAÇÃO
2.1. Introdução --
2.2. A interface “Devido ao vasto conjunto de fenômenos já analisados e às inúmeras propostas
variação/gramaticalização: teórico-metodológicas apresentadas a respeito da gramaticalização,
contribuições mútuas especialmente nos últimos trinta anos, ela passou a ser considerada, em si
própria, um (sub)campo da linguística” (GORSKI; TAVARES, 2017, p. 36).

2.4. O domínio funcional “A abordagem tipológica funcional (alinhada à vertente funcionalista


representada por Givón, Hopper, Lehmann, Heine, Kuteva, Traugott, Bybee,
entre outros) parte do princípio de que ‘em diferentes línguas são encontrados
diferentes tipos de estrutura que, de alguma forma, devem ser agrupados como
membros de metatipos mais gerais’ (Givón, 2002: 22), ou seja, como
mecanismos de codificação de domínios funcionais” (p. 43).

“Na tipologia gramatical, portanto, ‘se enumeram os principais meios


estruturais pelos quais diferentes línguas – e ocasionalmente uma mesma língua
– codificam o mesmo domínio funcional (‘desempenham a mesma função
cognitiva’)’ (Givón, 1981, apud Givón, 2002: 213). Em outras palavras, os
domínios funcionais são universalmente tipificados, mas, como veremos
adiante, a noção de ‘mesmo domínio funcional’ não é absoluta” (p. 43).

Codificar o mesmo domínio funcional = desempenhar a mesma função


comunicativa

“Na perspectiva funcional por nós assumida, fica muito claro o lugar de
destaque atribuído ao domínio funcional – ao mesmo tempo, origem (função
comunicativa ou significado semântico-pragmático) e construto tipológico
multidimensional e escalar que agrega uma ou mais formas de codificação, intra
e interlinguisticamente, que se constitui em ponto de chegada e/ou de passagem
de itens em processo de mudança, num contínuo arranjo e rearranjo das relações
entre formas e funções na dinâmica adaptativa da língua em uso” (p. 48-49).

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