Ex.1: Brilha, brilha estrelinha (vol.1/No.

1)
Principais características e aspectos técnicos:
1. Posicionamento do 3º dedo (nota Ré) na corda Lá (comps.2-3, 5, 7 e 10-11);
2. Melodia em semínimas com terminações de frases e semifrases em mínimas,
explorando a distribuição e a velocidade de arco;
3. Melodia com início tético.
Fui passá na ponte - adaptações realizadas
1. Transposição de Fá M para Lá M;
2. Substituição do ritmo sincopado do comp.6 por duas colcheias e eliminação de
uma nota;
3. Alteração de métrica (2/4 para 4/4);
3. Adequação da duração de notas (comps.2, 4 e 8) para propiciar a mesma
distribuição de arco e as mesmas terminações de frases e semifrases.
Brilha, brilha estrelinha e Fui passá na ponte
Ex.2: Remando suavemente (vol.1/No.2)
Principais características e aspectos técnicos:
1. Principal ponto técnico: o 2º dedo é mantido preso na corda Lá enquanto a
corda solta Mi é tocada (comps.7-8 e 15-16). Este procedimento comumente é
chamado de “túnel”.
2. Intervalos de 3as. descendentes Mi-dó (0-2) e Ré-Si (3-1).
3. Maioria dos movimentos ascendentes se dão por grau conjunto, com exceção
dos dois exemplos de Lá-Dó-Mi (0-2-0) nos comps.7 e 15.
 Marcha soldado - adaptações realizadas

1. Transposição de Sol M para Lá M;

2. Alteração de métrica (2/4 para 4/4);
3. Nenhuma outra alteração foi necessária.
 Remando suavemente e Marcha soldado

Observações:
1. O uso do “túnel” é requisitado nos comps.2-3, 8-9 e 10-11 de Marcha soldado.
2. Os intervalos de 3as. descendentes Mi-dó (0-2) e Ré-Si (3-1) e o de 3ª ascendente
Lá-Dó-Mi (0-2-0) foram abordados.
 Ex.3: Venham criancinhas (vol.1/No.5)
Principais características e aspectos técnicos:
1. Primeira peça do repertório Suzuki iniciada em anacruse.
2. Sua inovação técnica: emprego consecutivo de golpes de arco para cima
(comps.4, 8 e 12), que promove o uso da região inferior do arco.
3. Arcada alternada.
 Se eu fosse um peixinho - adaptações
realizadas
1. Transposição de Ré M para Lá M;
2. Início em anacruse;
Se eu fosse um peixinho (original)
Se eu fosse um peixinho – Acompanhamento
“ondulatório”
 Venha, criancinhas e Se eu fosse um peixinho
Observações:
1. O emprego consecutivo de golpes de arco para cima (comps.4 e 8);
2. E o uso de arcada alternada foram abordados.
 Atirei o pau no gato - adaptações realizadas
1. Nenhuma alteração foi realizada.
 Atirei o pau no gato
• Na ocasião da segunda pesquisa, o uso do 4º dedo após a utilização do 3º dedo na
corda adjacente inferior foi explorado em Atirei o pau no gato.
• Não foi possível explorar a alternância entre o 2º dedo baixo e alto (Sol M - Ré M –
Ré M).
• Por se tratar de uma das cantigas mais conhecidas, talvez, em todo o Brasil, sua
métrica quaternária não foi modificada para 3/4, inviabilizando sua adesão ao medley
elaborado com Palminhas e Já viram a menina.
 Ex.5: Gavotte de Lully (vol.2/No.10)
Principais características e aspectos técnicos:

1. Padrão rítmico: semínima pontuada

seguida de duas semicolcheias em
legato (comps.10 e 43);
2. Trinado com o 2º dedo (comps.20 e
54);
3. Extensão do 4º dedo (comps.22 e
26);
4. Uso expressivo da corda Sol
(comps.10-11 e 44-45);
5. Intervalo descendente de 2ª
aumentada Sol#-Fá natural
(comp.23);
6. Variações de ligaduras no
Allegretto.
OBS: A p.27 repete a 1ª seção da p.26.
 Alecrim - adaptações realizadas

1. Transposição de Dó M
para Sol M;
2. Mudança de métrica de
2/4 para 4/4;
 Peixe vivo e Alecrim

1. Sequência Si natural - Lá #
com ritmo pontuado em
ligadura foi abordada no
início de Alecrim;
2. A técnica de staccato usada
na execução de duas notas
para cima é revisada na
canção Peixe vivo.
 Rolinha voou

1. A execução de três e quatro

notas, em staccato para cima foi
abordada amplamente;
2. Não foi possível explorar a
sequência de intervalos de 4ª
dim e 4ªJ - dó-sol#-lá (2-3-4) e
si-fá#-sol (1-2-3) nos comps.13
e 14.
 6. Materiais didático-pedagógicos propostos
• Adaptação dos dois volumes de repertório individual
de violino para a viola, violoncelo e contrabaixo.
• Gravação de dois CDs ou DVDs com as 56 peças do
repertório folclórico.
• Materiais para desenvolver a habilidade de tocar em
grupos de câmara:
1. Partes de acompanhamento de piano para cada
instrumento;
2. Partes de duo com acompanhamento do professor para
cada instrumento;
3. Arranjos para quinteto de cordas, dobrados pelo piano,
com respectivas grades de maestro e partes dos
instrumentos.
Benefícios do material de música de câmara
• Benefícios da prática camerística diversificada:
essencial na sua formação e no seu desempenho dentro
da orquestra – seu principal campo de trabalho.
• A execução dos quintetos envolve: a leitura de notas e a
aplicação da técnica aprendida nos dois volumes de
repertório individual.
• Modificações incluem: a execução das melodias em
outras tonalidades, cordas, posições e dedilhados,
requerendo maior domínio técnico por parte dos alunos.
• Os quintetos foram desenvolvidos para serem utilizados
após o aprendizado da leitura de notas e o término de
cada volume em que a peça esteja inserida, o que
possibilita maior liberdade na elaboração dos arranjos.
 27 canções folclóricas foram conhecidas por 100% dos alunos do
Curso de Musicalização da ESMU/UEMG que participaram do teste

• Atirei o pau no gato; • Marcha soldado;

• Bambalalão;
• Boi da cara preta;
• Borboletinha;
• Cachorrinho está latindo;
• Cai, cai balão;
• Capelinha de melão;
• Caracol;
• Ciranda cirandinha;
• O cravo e a rosa;
• Dorme neném;
• Meu lanchinho (Frère Jacques);
• Fui morar numa casinha;
• Fui no Tororó;
• Meu pintinho amarelinho;
• Olé mulher rendeira;
• O sapo não lava o pé;
• Os escravos de Jó;
• Peixe vivo;
• Pirulito que bate, bate;
• Rebola, bola;
• Sambalelê;
• Nesta rua;
• Se eu fosse um peixinho;
• Trem de ferro;
• Um elefante incomoda muita gente
Curriculum Vitae - Gláucia Borges
• Doutora em Música pela University of Iowa, onde se
aperfeiçoou com o Professor Leopold La Fosse.
• Professora especializada no Método Suzuki pela Suzuki
Association of the Americas, participou de cursos sob a
orientação dos professores Kimberly Meier-Sims, Sonja
Zeithamel, Doris Preucil, Craig Timmerman, Marilyn
O’Boyle e Nancy Lokken; além de masterclasses com os
professores William Starr e John Kendall.
• Lecionou na Preucil School of Music e é professora da
Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG desde
1996.
• Integrou a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e atua
como violinista na Orquestra de Câmara do Sesiminas e
na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
• Endereço para acessar Curriculum Vitae na plataforma
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9311035198177704
• Contato: gbviolino@yahoo.com.br
 Artigos publicados sobre as pesquisas
• Shinichi Suzuki e a educação do talento. Modus, Belo Horizonte, ano 3, n. 3, p. 24-
36, 2006.
• O Método Suzuki e o folclore brasileiro no ensino básico de violino. Modus, Belo
Horizonte, ano 4, n. 4, p. 42-55, 2007. Disponível em:
http://revista.uemg.br/index.php/modus/article/view/780/496

• As canções folclóricas brasileiras mais conhecidas em Minas Gerais: características

e possibilidades de sua utilização na educação musical e seu uso no ensino dos
instrumentos de cordas. Modus, Belo Horizonte, ano 6, n. 9, p. 81-94, 2011.
Disponível em: http://revista.uemg.br/index.php/modus/article/viewFile/741/457

• O Método Suzuki e o folclore brasileiro: proposta de uma abordagem de ensino para

os instrumentos de cordas. Música Hodie, Goiânia, v.16, n.2, p.146-160, 2016.
https://www.revistas.ufg.br/musica/issue/view/1808