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“Não acredito que possa enganar os outros: "Sei que não posso enganar a mim mesmo.”
Ano 2017
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“Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é
desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes.” (Lucas 16,10)

“E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o
que é de vocês?” (Lucas 16, 12).

Regras para uso desta apostila

É proibida a distribuição de arquivos protegidos por direitos autorais.

Portanto, é proibida a distribuição desta apostila por qualquer meio. Ela


serve apenas para uso pessoal.

Denuncie: odiferencialconcursos@uol.com.br

SUMÁRIO

Apresentação.............................................................................................3

Questões....................................................................................................4

Respostas................................................................................................58

Bibliografia..............................................................................................119

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“Não acredito que possa enganar os outros: "Sei que não posso enganar a mim mesmo.”
Ano 2017
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APRESENTAÇÃO

Esta obra é destinada aos estudantes de Direito Administrativo, especialmente


para os que se preparam para a realização de concursos púbicos.

Contratos Administrativos é um tópico muito importante, complexo e bastante


exigido pelas bancas organizadoras, demandando uma atenção especial por
parte dos concurseiros.

O estudo por meio de resolução de questões é extremamente importante para


o entendimento e a fixação da matéria. Por vezes, a leitura de um tema de
Direito a princípio parece fácil, porém, ao se deparar com o caso concreto,
surgem as complicações. Nada melhor do que resolver questões,
principalmente quando estas possuem comentários objetivos e de fácil
compreensão baseados na doutrina, na legislação e na jurisprudência.

A apostila de 200 questões comentadas dos Contratos Administrativos é mais


um instrumento colocado à disposição do concursando para auxiliá-lo no
alcance de seu objetivo, ou seja, aprovação num concurso público.

Outro ponto importante é que essa apostila é sempre atualizada até a data do
envio, pois sabemos que as bancas exploram preferencialmente as alterações
nas leis durante a elaboração das provas.

Nunca é demais frisar que é a prática de exercícios que fixa o conhecimento e


prepara o candidato para reconhecer as armadilhas preparadas pelas bancas
organizadoras dos certames, pois muitas vezes conhecer determinado assunto
não é suficiente para assimilar a forma como este conhecimento é cobrado nas
provas.

A quantidade de questões aliada à qualidade, rapidez no envio e ao


compromisso de conduzir o candidato ao sucesso representam todo nosso
diferencial.
.

Wilma G. Freitas

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QUESTÕES

1.Analise a veracidade das frases.


I. O poder de modificação unilateral do contrato administrativo,
apesar de constituir preceito de ordem pública, não pode a
Administração renunciar previamente à faculdade de exercê-lo.

II. O poder de rescisão unilateral do contrato administrativo é


preceito de ordem pública, decorrente do princípio da
continuidade do serviço público.

III. É a variação do interesse público que autoriza a alteração do


contrato e até mesmo a sua extinção, nos casos extremos em
que sua execução se torna inútil ou prejudicial à comunidade,
ainda que sem culpa do contratado.

Está(ão) correta(s):

a) I e II;
b) I e III;
c) I e III;
d) todas;
e) nenhuma.

2.Chama-se Fato do Príncipe:


a) toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e
imprevisível que onera substancialmente a execução do contrato
administrativo ou impede a conclusão;
b) acontecimento imprevisível, inevitável, irresistível e alheio à vontade
dos contratantes, que torna absolutamente impossível o cumprimento
das obrigações contratuais;
c) acontecimento natural imprevisível e estranho à vontade dos
contratantes que, determinando a modificação das circunstâncias
econômicas gerais impede a execução do contrato ou contribui de
modo decisivo para torná-lo muito mais onerosa do que nos riscos
normais;
d) acontecimento humano e inevitável que impede a execução do
contrato;
e) acontecimento natural alheio à vontade das partes.

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3.Complete a lacuna.
Os contratos administrativos regulam-se pelas suas clausulas e pelos
preceitos de direito ..................................

( ) público
( ) privado

4.Marque a alternativa falsa:


a) O contrato administrativo é consensual, em regra, formal, oneroso e
realizado intuitu personae.
b) Tanto a Administração Direta como a Administração Indireta podem
firmar contratos com peculiaridades administrativas que os sujeitem
aos preceitos do Direito Público.
c) O que tipifica e o distingue do contrato privado é a participação da
Administração Pública com supremacia de poder para fixar as
condições iniciais do ajuste.
d) Em conformidade com o privilegio administrativo na relação
contratual decorre para a Administração a faculdade de impor as
chamadas cláusulas exorbitantes do direito comum.
e) Contrato Administrativo é o ajuste que a Administração Pública,
agindo nessa qualidade, firma somente, com particular para a
consecução de objetivos de interesse público, nas condições
estabelecidas pela própria Administração.

5.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa.


São características do Contrato Administrativo: presença da
Administração Pública como poder público; finalidade pública;
obediência à forma prescrita em lei; procedimento legal; natureza de
contrato de adesão; natureza intuitu personae; e presença de clausulas
exorbitantes.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

6.Analise a veracidade das frases.


I. O objeto e a finalidade pública estão sempre presentes no
contrato administrativo.

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II. É a participação da Administração, derrogando normas de Direito


Privado e agindo publicae utilitatis causa, sob a égide do Direito
Público, que tipifica o contrato administrativo.

III. A Administração não pode realizar contratos sob normas


predominantes do Direito Comum.

Está(ão) correta(s):

a) I e II;
b) II;
c) I e III;
d) II e III;
e) todas.

7.Complete a lacuna.
Aos contratos administrativos, aplicam-se, .................................. , os
princípios da teoria geral dos contratos.

( ) originariamente
( ) supletivamente

8.É todo aquele em que o particular se obriga a realizar uma obra.


a) Contrato de atribuição.
b) Contrato de empreitada.
c) Contrato semipúblico.
d) Contrato de colaboração.
e) Contrato administrativo atípico.

9.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa.


É possível a alteração unilateral do contrato por parte da Administração
Pública, inclusive o equilíbrio financeiro do contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

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10.No caso de reforma de edifico ou equipamento, o contratado fica


obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou
compras até:
a) cinquenta por cento do valor inicial atualizado do contrato;
b) sessenta por cento do valor inicial atualizado do contrato;
c) setenta por cento do valor inicial atualizado do contrato;
d) oitenta por cento do valor inicial atualizado do contrato;
e) noventa por cento do valor inicial atualizado do contrato.

11.O contrato regido por norma de Direito Privado é denominado de:


a) contrato administrativo;
b) contrato da administração;
c) parceria público-privada;
d) contrato de parceria;
e) contrato semipúblico.

12.Complete a lacuna.
Os contratos .................................. estabelecer com clareza e precisão
as condições para sua execução.

( ) devem
( ) podem

13.Nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam


compreendidos nos limites da concorrência e de tomadas de
preços é obrigatória(o):
a) minuta do contrato;
b) instrumento do contrato;
c) nota de empenho de despesa;
d) autorização de compra;
e) ordem de execução de serviço.

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14.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A rescisão unilateral do contrato administrativo por parte da
Administração Pública pode ocorrer nos casos previstos em lei, nunca
gerando o dever de indenizar.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

15.Marque a alternativa falsa.


a) O instrumento de contrato é facultativo no caso de convite desde que
a Administração possa substituí-lo por outros instrumentos hábeis,
tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização
de compra ou ordem de execução de serviço.
b) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato
convocatório da licitação.
c) Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas
físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro,
deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o
foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão
contratual.
d) O Contrato de Concessão é firmado no interesse do particular, desde
que não contrarie o interesse público.
e) A cláusula exorbitante não seria licita num contrato privado, porque
desigualaria as partes na execução do avençado, mas é
absolutamente válida no contrato administrativo.

16.Complete a lacuna.
Os contratos .................................. definir os direitos, obrigações e
responsabilidades das partes.

( ) devem
( ) podem

17.A Lei n° 8.666/1993 se aplica aos contratos:


a) de seguro e de financiamento;
b) de locação em que o poder público seja locatário;

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c) cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito


privado;
d) em que a administração for parte como usuária de serviço público;
e) todas as respostas anteriores estão corretas.

18.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
São penalidades aplicáveis ao contratado nos contratos administrativos:
advertência; multa; suspensão temporária de participação em licitação e
impedimento de contratado com a Administração, por prazo não superior
a dois anos; declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição até que seja promovida a reabilitação, perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

19.Nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens


adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
assistência técnica:
a) é dispensável o termo de contrato;
b) é obrigatória a licitação;
c) é obrigatório o instrumento do contrato;
d) é inexigível a licitação;
e) é obrigatória a carta-contrato.

20.Complete a lacuna.
Os direitos e deveres das partes do contrato administrativo
.................................. estar em conformidade com os termos da licitação
e da proposta a que se vinculam.

( ) devem
( ) podem

21.São as que excedem do Direito Comum para consignar uma


vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado:

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a) cláusulas exorbitantes;
b) cláusulas supraprivadas;
c) cláusulas públicas;
d) cláusulas dispositivas;
e) cláusulas ordenatórias

22.As cláusulas que garantem o equilíbrio econômico-financeiro do


contrato administrativo:
a) são inalteráveis;
b) são livremente alteráveis;
c) só podem ser alteradas com aprovação do Tribunal de Contas;
d) só podem ser alteradas com aprovação do chefe do Executivo;
e) só podem ser alteradas com a aprovação do Congresso Nacional.

23.É o contrato administrativo pelo qual o poder público transfere a


outrem a execução de uma obra pública, para que a execute por
sua conta e risco, mediante remuneração paga pelo administrado,
pelo prazo e condições estabelecidas no contrato.
a) Concessão de Obra Pública.
b) Administração Contratada.
c) Tarefa.
d) Concessão de Serviço Público.
e) Permissão.

24.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A pena de multa, nos contratos administrativos, não pode ser cumulada
com outra penalidade.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

25.O Contrato Administrativo ilegal pode ser:


a) extinto por revogação unilateral da Administração;
b) extinto por sustação pelo Poder Judiciário;
c) extinto por derrogação unilateral da Administração;

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d) extinto por anulação unilateral da Administração;


e) extinto por revogação pelo Tribunal de Contas

26.Complete a lacuna.
Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas
físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro,
deverá constar necessariamente clausula que declare competente o foro
da sede da(o) .................................. para dirimir qualquer questão
contratual.

( ) Administração
( ) contratado

27.É a relação estabelecida na origem do contrato, não podendo ser


alterada unilateralmente pela Administração Pública:
a) Contrato da Administração;
b) Contrato Administrativo;
c) Equilíbrio Econômico-Financeiro;
d) Cláusula de Serviço;
e) Cláusula de Execução.

28.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Fato da administração é ato de autoridade, não diretamente relacionado
com o contrato, mas que repercute indiretamente sobre ele; nesse caso,
a Administração também responde pelo restabelecimento do equilíbrio
rompido.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

29.Marque a alternativa falsa.


a) A declaração de nulidade do contrato administrativo opera
retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele,
ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já
produzidos.
b) A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o
contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for

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declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados,


contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a
responsabilidade de quem lhe deu causa.
c) Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus
representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade,
sujeição dos contratantes às normas legais e às cláusulas
contratuais.
d) O poder de alteração e rescisão unilaterais do contrato administrativo
é inerente à Administração, pelo que podem ser feitas ainda que não
previstas expressamente em lei ou consignadas em cláusula
contratual.
e) O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência,
de tomada de preços e de convite.

30.Complete a lacuna.
A critério da(o) .................................. , em cada caso, e desde que
prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de
garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

( ) Administração
( ) contratado

31.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Fato de príncipe é toda ação ou omissão do Poder Público que,
incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava ou
impede a sua execução.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

32.Marque a alternativa falsa.


O regime jurídico dos contratos administrativos instituídos pela Lei
n° 8.666/1993 confere à Administração, em relação a eles, a
prerrogativa de:
a) modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades
de interesse público, respeitados os direitos do contratado;
b) rescindi-los, unilateralmente;
c) fiscalizar-lhes a execução;

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d) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;


e) nos casos de serviços essenciais, ocupar definitivamente bens
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato,
na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de
faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão
do contrato administrativo.

33.Complete a lacuna.
Caberá à(ao) .................................. optar por uma das modalidades de
garantia prevista em lei.

( ) Administração
( ) contratado

34.Analise a veracidade das frases.


I. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos
administrativos não poderão ser alteradas sem prévia
concordância do contratado.

II. A duração dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/93 ficará,


sempre, adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários.

III. Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e


previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar
o contrato.

IV. É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

Está(ão) correta(s):

a) I, II e III;
b) II e III;
c) I, III e IV;
d) todas;
e) nenhuma.

35.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A interferência imprevista é todo acontecimento externo ao contrato,
estranho à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa um

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desequilíbrio econômico muito grande, tornando a execução do contrato


onerosa para o contratado.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

36.O Município de Cajazeiras, Paraíba, contrata uma firma para o


fornecimento de medicamentos básicos para o pronto-socorro
local. Por entender ineficiente o serviço acordado, o Município
resolve rescindir o contrato. Neste caso, o poder público:
a) poderá contratar diretamente o participante que tenha obtido a
segunda melhor classificação na licitação realizada desde que este
observe as mesmas condições oferecidas pelo vencedor;
b) terá que proceder a nova licitação por força do princípio da
moralidade administrativa insculpido no art. 37 da Constituição
Federal;
c) poderá dispensar a licitação e contratar qualquer firma desde que
obtenha previamente a autorização do Tribunal de Contas estadual;
d) Poderá aproveitar o licitante vencedor de outra unidade de saúde e
adjudicar a ele o fornecimento de medicamento do pronto-socorro;
e) deverá pedir à Câmara Municipal autorização legislativa para
qualificar todas as firmas que acorreram à licitação como
fornecedores, em conjunto, dos medicamentos.

37.Complete a lacuna.
A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a
.................................. do contrato.

( ) execução
( ) formalização

38.Marque a alternativa falsa.


a) O regime jurídico administrativo caracteriza-se por prerrogativas, que
conferem poderes à Administração, e sujeições, que são impostas
como limites à atuação administrativa, necessários para garantir o
respeito às finalidades públicas e aos direitos dos indivíduos.
b) A finalidade do contrato administrativo há de ser sempre pública, sob
pena de desvio de poder.
c) A cláusulas exorbitantes são aquelas que não são comuns ou que
seriam ilícitas nos contratos entre particulares, por encerrarem
prerrogativas ou privilégios de uma das partes em relação à outra.

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d) Nos contratos administrativos, as cláusulas exorbitantes não podem


existir implicitamente.
e) Será administrativo o contrato que tiver por objeto a utilização
privativa de bem público de uso comum ou uso especial.

39.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Nos casos de interesse público, caso fortuito ou força maior, a
Administração fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos
regularmente comprovados e, ainda, a devolver a garantia, pagar as
prestações devidas até a data da rescisão e o custo da desmobilização.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

40.Marque a alternativa falsa.


São características do Contrato Administrativo:
a) Presença da Administração Pública como poder público.
b) Finalidade pública.
c) Obediência à forma prescrita em lei.
d) Procedimento legal.
e) Natureza de contrato de aleatório.

41.Complete a lacuna.
É .................................. o contrato com prazo de vigência indeterminado.

( ) permitido
( ) vedado

42.O contrato administrativo é:


a) unilateral;
b) real;
c) intuitu personae;
d) gratuito;
e) impessoal.

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43.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Álea econômica dá lugar à aplicação da teoria da imprevisão.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

44.Marque a alternativa que apresenta características do contrato


administrativo.
a) Unilateralidade e gratuidade.
b) Imutabilidade e intuitu personae.
c) Presença de cláusulas exorbitantes e mutabilidade.
d) Real e gratuito.
e) Presença da Administração Pública e unilateralidade.

45.Complete a lacuna.
A declaração de nulidade do contrato administrativo opera efeito
..................................

( ) ex nunc
( ) ex tunc

46.É possível a alteração unilateral do contrato pela Administração


Pública: quando houver modificação do projeto ou das
especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
ou quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto.
Com base na assertiva acima, marque a alternativa correta.
a) A assertiva é correta.
b) A assertiva é incorreta, pois uma das características do contrato
administrativo é a impossibilidade absoluta de alteração, devido ao
principio da supremacia do interesse público.
c) A assertiva é incorreta, pois o contrato administrativo só pode ser
alterado bilateralmente.
d) A assertiva é incorreta, pois o contrato administrativo pode ser
alterado unilateralmente pela Administração sempre que estiver
presente o interesse público.

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e) A assertiva é incorreta, pois o valor contratual nunca pode ser


alterado unilateralmente.

47.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Além do instrumento do contrato administrativo, obrigatório nos casos
em que exigem concorrência, tomada de preços e convite, os ajustes
administrativos podem ser formalizados mediante outros documentos
hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra e ordem de serviço.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

48.Analise a veracidade das frases.


I. Ao poder de alteração unilateral, conferido à Administração,
corresponde o direito do contratado de ter mantido o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato.

II. A rescisão unilateral do contrato administrativo pode ocorrer: por


motivo de inadimplemento; no caso de situações que
caracterizam desaparecimento do sujeito, sua insolvência ou
comprometimento da execução do contrato; razões de interesse
público ou caso fortuito ou força maior.

III. Em caso de extinção do contrato administrativo por motivo de


interesse público, caso fortuito ou força maior, a Administração
não fica obrigada a ressarcir o contratado dos prejuízos
regularmente comprovados e nem a devolver a garantia, pagar as
prestações devidas até a data da rescisão e o custo da
desmobilização.

Está(ão) correta(s):

a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) nenhuma;
e) todas.

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49.Complete a lacuna.
A nulidade.................................. a Administração do dever de indenizar o
contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
declarada.

( ) exonera
( ) não exonera

50.São penalidades aplicáveis ao contratado nos contratos


administrativos:
a) Advertência; repreensão; censura; multa; suspensão temporária de
participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 3 anos; declaração de
inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição até que seja
promovida a reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo
da sanção de suspensão.
b) Advertência; repreensão; censura; multa; suspensão temporária de
participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 3 anos; declaração de
inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição até que
seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado
ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após
decorridos o prazo da sanção de suspensão.
c) Advertência; multa; suspensão temporária de participação em
licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo
não superior a 2 anos; declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição até que seja promovida a
reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a penalidade,
que será concedida sempre que o contratado ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo
da sansão de suspensão.
d) Repreensão; suspensão temporária de participação em licitação e
impedimento de contratar com a Administração, por prazo não
superior a 2 anos; declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição até que seja promovida a
reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a penalidade,
que será concedida sempre que o contratado ressarcir a

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Administração pelos prejuízos resultantes e após decorridos o prazo


da sansão de suspensão.
e) Advertência; multa; suspensão temporária de participação em
licitação e impedimento de contratar com a Administração por prazo
não superior a 3 anos; declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição até que seja promovida a
reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a penalidade,
que será concedida sempre que o contratado ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo
da sansão de suspensão.

51.Complete a lacuna.
A Administração Pública responde .................................. com o
contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato.

( ) subsidiariamente
( ) solidariamente

52.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Ao poder de alteração unilateral, conferido à Administração, corresponde
o direito do contratado de ver mantido o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

53.Marque a alternativa correta.


a) Nos contratos administrativos, fica vedada, implicitamente, em
qualquer hipótese, a acumulação de sansões administrativas.
b) Nos contratos administrativos, enquanto a pena de suspensão não
pode ultrapassar de três anos, a de declaração de inidoneidade não
tem um limite preciso definido em lei.
c) Fato da Administração é um ato de autoridade, não diretamente
relacionado com o contrato, mas que repercute indiretamente sobre
ele; nesse caso, a Administração também responde pelo
restabelecimento do equilíbrio rompido.

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d) Fato do Príncipe é toda ação ou omissão do Poder Público que,


incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava
ou impede a sua execução.
e) Álea econômica é todo acontecimento externo ao contrato, estranho
à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa um
desequilíbrio muito grande, tornando a execução do contrato onerosa
para o contratado.

54.Complete a lacuna.
O instrumento de contrato é .................................. no caso de
concorrência.

( ) facultativo
( ) obrigatório

55.Álea econômica dá lugar à aplicação da(o):


a) teoria da imprevisão;
b) Fato do Príncipe;
c) Fato da Administração;
d) exceptio nom adimpleti contractus;
e) força maior.

56.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições
para sua execução, expressas em clausulas que definam os direitos,
obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os
termos da licitação e da proposta a que se vinculam.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

57.É o contrato administrativo pelo qual a Administração confere ao


particular a execução remunerada de serviço público ou de obra
pública, ou lhe cede o uso de bem público, para que o explore por
sua conta e risco, pelo prazo e nas condições regulamentares e
contratuais.
a) Permissão.
b) Autorização.

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c) Tarefa.
d) Concessão.
e) Delegação.

58.Complete a lacuna.
O instrumento de contrato é .................................. no caso de tomada
de preços.

( ) facultativo
( ) obrigatório

59.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação
devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva
proposta.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

60.É o contrato administrativo em que a Administração defere a


terceiro a incumbência de orientar e superintender a execução da
obra ou serviço, mediante pagamento de importância proporcional
ao seu custo total.
a) Concessão de obra pública.
b) Administração contratada.
c) Tarefa.
d) Concessão de serviço público.
e) Permissão.

61.Complete a lacuna.
O instrumento de contrato é .................................. no caso de convite.

( ) facultativo
( ) obrigatório

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62.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Em respeito aos princípios da legalidade e da publicidade, é nulo e de
nenhum efeito todo contrato verbal realizado com a Administração.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

63.Se não houver a convocação para a contratação, ficam os licitantes


liberados dos compromissos assumidos. Para tanto, é necessário
o decurso do prazo de:
a) trinta dias da data da entrega das propostas;
b) quarenta e cinco dias da data da entrega das propostas;
c) sessenta dias da data da entrega das propostas;
d) noventa dias da data da entrega das propostas;
e) cento e vinte dias da data da entrega das propostas.

64.Complete a lacuna.
O contrato administrativo é do tipo ..................................

( ) adesão
( ) paritário

65.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Entre outras clausulas, é necessária ao contrato administrativo o crédito
pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e da categoria econômica.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

66.Complete a lacuna.
É .................................. o ―termo de contrato‖ nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem
obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

( ) dispensável

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( ) indispensável

67.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas
físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro,
deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro
da sede da pessoa jurídica contratada para dirimir qualquer questão
contratual.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

68.Sobre contrato administrativo, assinale a alternativa falsa.


a) O contrato administrativo é o ajuste que a Administração Pública,
agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade
administrativa, para a consecução de objetivos de interesse público,
nas condições estabelecidas pela própria Administração.
b) Nos contratos administrativos, a Administração recebe uma série de
prerrogativas que garantem a sua posição de supremacia sobre o
particular.
c) Nem todo contrato celebrado pela Administração Pública é contrato
administrativo.
d) No contrato administrativo não é obrigatório estar presente a
Administração Pública.
e) O contrato administrativo é, em regra geral, bilateral e oneroso.

69.Complete a lacuna.
É .................................. a qualquer licitante o conhecimento dos termos
do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer
interessado, a obtenção de cópia autenticada mediante o pagamento
dos emolumentos devidos.

( ) permitido
( ) vedado

70.Nos contratos administrativos, as cláusulas especiais são:

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a) exorbitantes e derrogatórias do direito comum;


b) confirmatórias do direito comum;
c) apenas do direito comum;
d) de todos os tipos possíveis;
e) reguladas pelo direito comum.

71.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Caberá à Administração Pública impor a modalidade de garantia que
deve ser fornecida pelo contratado.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

72.Complete a lacuna.
.................................. é toda ação ou omissão do Poder Público que,
incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede
sua execução.

( ) Fato da Administração
( ) Fato do Príncipe

73.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Para obras, serviços e fornecimentos de grade vulto envolvendo alta
complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados
através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente,
o limite de garantia prevista na lei poderá ser elevado para até vinte e
cinco por cento do valor do contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

74.Complete a lacuna.
É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo
de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo
e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na

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ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas


condições propostas pela(o).................................. , inclusive quanto aos
preços atualizados de conformidade com o ato convocatório.

( ) Administração
( ) primeiro classificado

75.Em regra geral, o contrato administrativo é:


a) gratuito;
b) aleatório;
c) informal;
d) oneroso;
e) preparatório.

76.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A duração do contrato administrativo será de no máximo um ano.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

77.Se houver aplicação de penalidade de multa ao contratado, caberá


recurso no prazo de:
a) três dias úteis;
b) três dias corridos;
c) cinco dias úteis;
d) cinco dias corridos;
e) sete dias úteis.

78.Complete a lacuna.
Decorridos .................................. dias da data da entrega das propostas,
sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos
compromissos assumidos.

( ) trinta

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( ) sessenta

79.O regime jurídico dos contratos administrativos não confere à


Administração a prerrogativa de:
a) anulação;
b) modificação;
c) rescisão;
d) fiscalização;
e) aplicação da penalidade de repreensão.

80.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
É permitido, quando houver urgência, o contrato administrativo por prazo
indeterminado.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

81.Um determinado município cearense contrata, após a devida


licitação, com sociedade privada a execução de serviço de coleta
de lixo domiciliar, em determinada área da cidade, mediante quantia
certa a ser paga mensalmente pelo Município. Todavia, o Município
torna-se inadimplente durante sessenta dias consecutivos. Assim,
a sociedade privada:
a) poderá cessar as atividades devido à aplicação da exceptio nom
adimpleti contractus;
b) poderá cobrar os valores judicialmente, contudo deverá continuar
prestando o serviço;
c) poderá unilateralmente rescindir o contrato;
d) poderá requerer a anulação do contrato;
e) revogará o contrato, se assim desejar.

82.Complete a lacuna.
.................................. possível a alteração unilateral do contrato
administrativo.

( )É
( ) Não é

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83.Analise a veracidade das frases.


I. A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato,
aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo
estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento
total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades
legalmente estabelecidas.

II. A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de


autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.

III. A rescisão do contrato poderá ser judicial.

Está(ão) correta(s):

a) todas;
b) I e II;
c) II e III;
d) I e III;
e) I.

84.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela
Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da
garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

85.Analise a veracidade das frases.


I. Os contratos administrativos de que tratam a Lei nº 8.666/93
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, solidariamente, os princípios da teoria
geral dos contratos e as disposições de Direito Privado.

II. Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as


condições para sua execução, expressas em cláusulas que

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definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes,


em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que
se vinculam.

III. Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de


licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da
respectiva proposta.

Está(ão) correta(s):

a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) nenhuma;
e) todas.

86.Complete a lacuna.
A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da(o) .................................. especialmente designado.

( ) Administração
( ) contratado

87.O contrato administrativo para a realização de uma obra pública


que, em razão do valor, exigiu licitação sob modalidade de
concorrência, far-se-á, obrigatoriamente, por:
a) carta-contrato;
b) instrumento de contrato;
c) nota de empenho;
d) ordem de execução de serviço;
e) instrumento de autorização.

88.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e
previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o
contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

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89.A determinação estatal, positiva ou negativa, geral e imprevisível,


que onera o contrato, tem o nome de:
a) força maior;
b) caso fortuito;
c) Fato do Príncipe;
d) Fato da Administração;
e) interferência aleatória.

90.No âmbito da execução do contrato administrativo, a Administração


Púbica somente responde, solidariamente, pela inadimplência do
contratado, quanto a débitos de natureza:
a) previdenciária;
b) trabalhista;
c) empresarial;
d) tributaria;
e) civil.

91.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização
da autoridade superior, o prazo do contrato administrativo poderá ser
prorrogado pelo prazo de quatro anos.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

92.Marque a opção que contém afirmativa correta, aplicável aos


contratos administrativos de prestação de serviços à
Administração Pública.
a) Deverá contar do contrato cláusulas que declare competente o foro
da sede da contratada para dirimir qualquer questão contratual.
b) A garantia oferecida, para assegurar a plena execução do contrato,
não excederá a 35% do valor do contrato.
c) O prazo contratual poderá ser determinado ou indeterminado, ficando
ao arbítrio do órgão contratante estabelecê-lo.

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d) A Administração Pública poderá aplicar sanções motivadas pela


inexecução total ou parcial do contratado.
e) A declaração de nulidade do contrato não opera retroativamente,
produzindo seus efeitos a partir da data da declaração.

93.Complete a lacuna.
A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua
.................................. , com as consequências contratuais e as previstas
em lei ou regulamento.

( ) anulação
( ) rescisão

94.O Contrato Administrativo ilegal pode ser:


a) anulado pela Administração;
b) revogado pelo Poder Judiciário;
c) anulado pelo Tribunal de Contas;
d) revogado pela Administração;
e) derrogado pelo Tribunal de Contas.

95.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A declaração de nulidade do contrato administrativo opera efeito ex
nunc.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

96.O instrumento contratual de adoção obrigatória nos casos de


licitação sob modalidade concorrência é a(o):
a) carta-contrato;
b) nota de empenho da despesa;
c) autorização de compra;
d) instrumento do contrato;
e) pacto contratual.

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97.Complete a lacuna.
A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou
retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela
Administração, caracteriza o descumprimento .................................. da
obrigação assumida.

( ) parcial
( ) total

98.A dissolução da sociedade ou falecimento do contratado acarreta a:


a) anulação do contrato;
b) sustação do contrato;
c) revogação do contrato;
d) rescisão do contrato;
e) suspensão do contrato.

99.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A declaração de nulidade exonera a Administração do pagamento de
qualquer espécie indenizatória.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

100.Marque a alternativa falsa.


a) O instrumento de contato é obrigatório nos casos de convite e leilão.
b) A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou
fornecimento executado em desacordo com o contrato.
c) O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato.
d) O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no
local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato.
e) A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por
um representante da Administração especialmente designado.

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101.Sobre as cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos,


assinale a alternativa correta.
a) Figuram, normalmente, nos contratos de direito privado.
b) Não podem figurar nos contratos de concessão de serviço público.
c) Figuram tanto nos contratos de direito público quanto nos de direito
privado, sendo que, nestes, são obrigatórias.
d) São as que excedem do direito comum para consignar prerrogativas
à Administração.
e) Nenhuma das respostas anteriores está correta.

102.Complete a lacuna.
O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à
.................................. , na forma prevista no instrumento convocatório
ou no contrato.

( ) advertência
( ) multa de mora

103.No caso de rescisão do contrato administrativo pelo não


cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos
ou prazos, caberá, nos termos da Lei n° 8.666/1993:
a) recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do
ato;
b) representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da
decisão de rescisão;
c) pedido de reconsideração, no prazo de 10 (dez) dias úteis;
d) somente recurso hierárquico, no prazo de 10 (dez) dias úteis;
e) recurso, no prazo de 10 (dez) dias a contar da intimação do ato.

104.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições
interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus
autógrafos e registros sistemático do seu extrato, salvo os relativos a
direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado
em cartório de notas, de tudo juntando-se cópias no processo que lhe
deu origem.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

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105.Sobre o tema execução dos contratos administrativos, marque a


alternativa correta.
a) O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo de suas
responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da
obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso,
pela Administração.
b) A Administração Pública responde subsidiariamente pelos encargos
previdenciários resultantes da execução do contrato.
c) A Administração Pública possui responsabilidade solidária com o
contratado pelos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato.
d) O contratado deverá manter preposto, indicado pela Administração,
no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do
contrato.
e) Havendo motivo justificado, o contrato administrativo pode ser por
prazo indeterminado.

106.Complete a lacuna.
.................................. é todo aquele celebrado pela Administração
Pública, seja sob regime de direito público, seja sob regime de direito
privado.

( ) Contrato administrativo
( ) Contrato da Administração

107.Marque a alternativa abaixo que apresenta um motivo para a


rescisão do contrato administrativo.
a) Mérito administrativo.
b) Paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa
e prévia comunicação à Administração.
c) Ato de vontade do contratado.
d) Atraso superior a 120 (cento e vinte) dias dos pagamentos devidos
pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento.
e) Decretação de concordata do sócio minoritário da sociedade
contratada.

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108.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrências, de
tomada de preços e convite.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

109.Sobre o regime jurídico-administrativo dos contratos


administrativos, marque a alternativa correta.
a) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,
serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor
inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de
edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento)
para os seus acréscimos.
b) Em nenhuma hipótese, o contrato administrativo poderá ser verbal.
c) No contrato administrativo deverá constar cláusula que declare
competente o foro da sede da empresa contratada para dirimir
qualquer questão judicial ocorrida na execução.
d) Nos contratos administrativos, caberá à Administração Pública
contratante optar por uma das modalidades de garantia prevista em
lei.
e) Os contratos administrativos serão, independentemente de seus
valores, verbais.

110.Complete a lacuna.
.................................. possível a rescisão bilateral do contrato
administrativo.

( )É
( ) Não é

111.As obras e serviços poderão ser executados, dentre outros, no


seguinte regime:
a) mandato;
b) parcelamento;
c) tarefa;
d) emergencial;

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e) fracional.

112.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato
convocatório da licitação.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

113.A rescisão dos contratos administrativos de que trata a Lei n°


8.666/1993 poderá ser determinada:
a) por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados
na Lei n° 8.666/1993;
b) por ato unilateral do contratado, por falta de interesse em continuar a
obra ou serviço;
c) somente por ato judicial;
d) por acordo entre as partes, reduzido a termo no processo de
licitação, desde que o contrato seja até R$ 8.000,00 (oito mil reais);
e) somente com aprovação do Tribunal de Contas.

114.Complete a lacuna.
Nos contratos administrativos, a Administração ..................................
imperatividade em relação ao contratado.

( ) não possui
( ) possui

115.Uma empresa pública ficou sujeita à multa de mora pelo atraso


injustificado na execução de um contrato. Sendo o valor da multa
superior ao valor da garantia prestada, a empresa:
a) perderá a garantia e responderá pela diferença, a qual será
descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela
administração ou, ainda, quando for o caso, poderá ser cobrada
judicialmente;
b) perderá a garantia, mas não poderá ter a diferença descontada dos
pagamentos eventualmente devidos pela administração;

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c) responderá pela multa apenas até o limite do valor da garantia;


d) perderá a garantia e responderá pela diferença, mediante
oferecimento de nova garantia;
e) sustará o contrato.

116.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato
e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a
obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos
emolumentos devidos.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

117.Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as


devidas justificativas, por acordo das partes:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) por ilegalidade;
c) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência
de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites
permitidos pela lei;
d) por oportunidade ou conveniência;
e) quando conveniente a substituição da garantia de execução.

118.Complete a lacuna.
A finalidade do contrato administrativo é o interesse
..................................

( ) público
( ) social

119.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Decorridos 60 (sessenta) dias da data entrega das propostas, sem
convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos
compromissos assumidos.

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( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

120.De acordo com o artigo 62 caput da lei 8.666/93, o instrumento de


contrato é obrigatório nos casos de:
a) tomada de preços;
b) leilão;
c) pregão;
d) convite;
e) concurso.

121.Complete a lacuna.
A Administração Pública ao celebrar o contrato administrativo
.................................. vinculada à forma prevista na lei.

( ) estará
( ) não estará

122.Analise a veracidade das frases.


I. Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de
licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da
respectiva proposta.

II. Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as


condições para sua execução.

III. Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e


pelos preceitos de direito público.

IV. Os contratos administrativos são de adesão.

O número de assertivas corretas é:

a) zero;
b) um;
c) dois;
d) três;
e) quatro.

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123.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,
serviços ou compras, até 50% (cinquenta por cento) do valor inicial
atualizado do contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

124.É cláusula necessária no contrato administrativo o:


a) regime de execução;
b) motivo de revogação;
c) direito do contratado à rescisão unilateral;
d) direito do contratado à anulação unilateral;
e) valor do emolumento.

125.Os contratos administrativos poderão ser alterados


unilateralmente pela Administração:
a) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação
técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
b) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
c) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente;
d) quando houver necessidade de anular o pacto;
e) por mérito administrativo.

126.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A Administração pública é responsável pelos danos causados a
terceiros em virtude da execução do contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

127.Em caso de garantia, a escolha da modalidade caberá ao:

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a) Tribunal de Contas;
b) Órgão público contratante;
c) Poder Judiciário;
d) Contratado;
e) Conselho de Contas.

128.Complete a lacuna.
Em regra geral, o contrato administrativo é ..................................

( ) unilateral
( ) bilateral

129.É cláusula necessária no contrato administrativo:


a) a vinculação ao edital de licitação;
b) o valor do tributo pago;
c) o nome de todos os licitantes;
d) o prazo indeterminado;
e) de eleição do foro do contratado.

130.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, permitida a
contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

131.A duração dos contratos, em regra geral:


a) será de um ano;
b) será de dois anos;
c) será de três anos;
d) será de quatro anos;
e) ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.

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132.Complete a lacuna.
O contrato administrativo é ..................................

( ) não personalíssimo
( ) personalíssimo

133.Analise a veracidade as frases.


I. O contrato administrativo verbal será sempre nulo.

II. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos


administrativos não poderão ser alteradas sem prévia
concordância do contratado.

III. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera


retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele,
ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já
produzidos.

Está(ão) correta(s):

a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) todas;
e) II.

134.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A Administração Pública responde solidariamente com o contratado
pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

135.Não é cláusula necessária em todo contrato administrativo:


a) a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos
casos omissos;
b) os casos de rescisão;
c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional programática e da categoria econômica;

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d) taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;


e) data da publicação na imprensa oficial do termo contratual.

136.Complete a lacuna.
.................................. a Administração Pública rescindir unilateralmente
o contrato administrativo.

( ) Não pode
( ) Pode

137.Os contratos administrativos poderão ser alterados


unilateralmente pela Administração quando:
a) necessária a modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto;
b) conveniente a substituição da garantia de execução;
c) necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de
circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado;
d) houver necessidade de intervenção judicial;
e) necessária para adequação das novas realidades tecnológicas.

138.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das
responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da
obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela
Administração.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

139.É cláusula necessária no contrato administrativo:


a) de arbitragem;
b) de aplicação do código de defesa do consumidor;
c) os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades
cabíveis e os valores das multas;
d) as possibilidades de rescisão unilateral por parte do contratado;
e) as condições de exportação, se for o caso.

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140.É o contrato administrativo que tem por objeto a mão-de-obra para


pequenos trabalhos, mediante pagamento certo, com ou sem
fornecimento de material.
a) Concessão de obra Pública.
b) Administração contratada.
c) Tarefa.
d) Concessão de serviço público.
e) Permissão.

141.Complete a lacuna.
.................................. o contratado rescindir unilateralmente o contrato
administrativo.

( ) Não pode
( ) Pode

142.Assinale a alternativa abaixo que não apresenta uma característica


do contrato administrativo.
a) Restrição na aplicação do principio da exceção do contrato não-
cumprido.
b) Presença de cláusulas exorbitantes do direito comum.
c) Faculdade de aplicação de penalidades, por ambas as partes
contratantes.
d) Garantia da manutenção do equilíbrio da equação econômico-
financeira originalmente pactuada.
e) Possibilidade de anulação por ato do contratante.

143.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua anulação, com
as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

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144.O regime jurídico dos contratos administrativos conforme


previsão na lei de licitação não se aplica aos de:
a) seguro, em que a administração for parte;
b) compra e venda de bens móveis;
c) locação em que a administração for locatária;
d) empreitada;
e) nenhuma das respostas anteriores está correta.

145.Complete a lacuna.
Se houver a rescisão unilateral do contrato administrativo por interesse
público, a Administração .................................. indenizar o contratado.

( ) deve
( ) não deve

146.Analise a veracidade das frases.


I. Os contratos e seus adiantamentos serão lavrados nas
repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico
dos seus autógrafos e registro, sistemático do seu extrato, salvo
os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por
instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se
cópia no processo que lhes deu origem.

II. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus


representantes.

III. Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e


previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar
o contrato.

IV. É possível o contrato administrativo verbal.

O número de assertivas corretas é:

a) zero;
b) um;
c) dois;
d) três;
e) quatro.

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147.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Constitui motivo para rescisão contratual o atraso superior a sessenta
dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrente de obras,
serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou
executados, salvo em caso de calamidade púbica, grave perturbação
da ordem interna ou guerra.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

148.A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus


aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável
para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o:
a) terceiro dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura;
b) quarto dia útil do mês seguinte ao do mês seguinte de sua
assinatura;
c) quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura;
d) sexto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura;
e) sétimo dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura.

149.Complete a lacuna.
Se houver a rescisão unilateral do contrato administrativo por caso
fortuito ou força maior, Administração .................................. indenizar o
contratado.

( ) deve
( ) não deve

150.Analise a veracidade das frases.


I. A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato
convocatório da licitação.

II. Em todo contrato administrativo, deve ser mencionada a


finalidade.

III. Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela


Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor
da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

Está(ão) correta(s):

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a) I e II;
b) todas;
c) I e III;
d) II;
e) III.

151.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de
autorização escrita e fundamentada da autoridade competente.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

152.Assinale a alternativa abaixo que não apresenta uma modalidade


de garantia aplicável ao contrato administrativo.
a) Fiança bancária.
b) Caução em títulos da divida pública.
c) Hipoteca.
d) Seguro - garantia
e) Caução em dinheiro.

153.Complete a lacuna.
Os contratos .................................. ser anulados unilateralmente pelo
Poder Público.

( ) não podem
( ) podem

154.A duração dos contratos regidos pela lei de licitações ficará


adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos aos projetos cujos produtos estejam
contemplados nas metas estabelecidas na(o):
a) plano plurianual;
b) lei de diretrizes orçamentárias;
c) autorização legislativa;
d) plano de governo;
e) política de reembolso.

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155.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Ocorrendo impedimento, paralisação ou sustação do contrato, o
cronograma de execução será suspenso automaticamente.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

156.Analise a veracidade das frases.


I. A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída
após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada
monetariamente.

II. Caberá ao contratado optar por uma das modalidades de garantia


prevista em lei.

III. Todo contrato administrativo deve mencionar os nomes das


partes.

Está(ão) correta(s):

a) I e II;
b) II e III;
c) I;
d) II;
e) todas.

157.Complete a lacuna.
A .................................. é a ocorrência material não cogitada pelas
partes na celebração do contrato mas que surge na sua execução de
modo surpreendente e excepcional, dificultando e onerando
extraordinariamente o prosseguimento e a conclusão dos trabalhos.

( ) interferência imprevista
( ) teoria da imprevisão

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158.Para obras, serviços e fornecimento de grande vulto envolvendo


alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis,
demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela
autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado
para até:
a) dez por cento do valor do contrato;
b) vinte por cento do valor do contrato;
c) vinte e cinco por cento do valor do contrato;
d) trinta por cento do valor do valor do contrato;
e) quarenta por cento do valor do contrato.

159.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
É permitido à Administração, no caso de falência do contratado, manter
o contrato, podendo assumir o controle de determinadas atividades de
serviços essenciais.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

160.A garantia contratual não excederá a:


a) cinco por cento do valor do contrato;
b) dez por cento do valor do contrato;
c) quinze por cento do valor do contrato;
d) vinte por cento do valor do contrato;
e) trinta por cento do valor do contrato.

161.Complete a lacuna.
O contrato administrativo .................................. ser verbal.

( ) não pode
( ) pode

162.O prazo de duração do contrato administrativo ao aluguel de


equipamentos e à utilização de programas de informática pode ser
estendido pelo prazo de até:
a) doze meses após o inicio da vigência do contrato;
b) vinte e quatro meses após o inicio da vigência do contrato;
c) trinta e seis meses após o inicio da vigência do contrato;

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d) quarenta e oito meses após o inicio da vigência do contrato;


e) setenta e seis meses após o inicio da vigência do contrato.

163.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou
retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela
Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação
assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

164.Os prazos de inicio de etapas de execução, de conclusão e de


entrega admitem prorrogação devido ao seguinte motivo:
a) força maior;
b) impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro
reconhecido pela administração em documento contemporâneo à
sua ocorrência;
c) onerosidade excessiva;
d) diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse do
administrado;
e) caso fortuito.

165.Complete a lacuna.
A(O) .................................. é responsável pelos danos diretamente
causados a terceiros durante a execução do contrato.

( ) Administração
( ) contratado

166.O regime jurídico dos contratos administrativos garante o direito


da Administração Pública em:
a) fiscalizar a execução;
b) intervir no comando da sociedade contratada;
c) destituir os diretores da sociedade contratada;
d) determinar o aumento no pagamento ao contratado de até trinta e
cinco por cento do valor do objeto;
e) garantir o pagamento integral em caso de falência do contratado.

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167.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
A rescisão do contrato administrativo será sempre unilateral.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

168.Analise a veracidade das frases a respeito da aplicação do regime


jurídico do contrato administrativo.
I. Aplica-se ao contrato de seguro.

II. Aplica-se ao contrato de locação, quando a Administração for


usuária.

III. Aplica-se ao contrato em que a Administração for parte como


usuária de serviço público.

IV. Aplica-se ao contrato regido, predominantemente, por norma de


direito privado.

O número de assertiva corretas é:

a) zero;
b) um;
c) dois;
d) três;
e) quatro.

169.Complete a lacuna.
A(O) .................................. é responsável pelos encargos fiscais
resultantes da execução do contrato.

( ) Administração
( ) contratado

170.Em regra geral, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas


condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se
fizerem nas obras, serviços ou compras até:

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a) dez por cento do valor inicial atualizado do contrato;


b) quinze por cento do valor inicial atualizado do contrato;
c) vinte por cento do valor inicial atualizado do contrato;
d) vinte e cinco por cento do valor inicial atualizado do contrato;
e) trinta por cento do valor inicial atualizado do contrato.

171.É o contrato Administrativo pelo qual a Administração Pública


adquire bens móveis e semoventes necessários à execução de
obras ou serviços.
a) Concessão de obra pública.
b) Administração contratada.
c) Tarefa.
d) Concessão de serviço público.
e) Fornecimento.

172.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Excepcionalmente, o contrato administrativo será de adesão.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

173.Complete a lacuna.
O .................................. é o acordo celebrado pela Administração,
nessa qualidade, com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou
privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico
de direito público.

( ) contrato da Administração
( ) contratado administrativo

174.Os prazos de inicio de etapas de execução, de conclusão e de


entrega admitem prorrogação devido ao seguinte motivo:
a) superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à
vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de
execução do contrato;
b) intervenção do Estado na ordem econômica com o fim de garantir o
abastecimento de um terço da sociedade;

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c) alteração do projeto com o fim de garantir o cumprimento do plano


plurianual, devidamente autorizado pelo Congresso Nacional.
d) aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato,
atendido ao limite de dez por cento do objetivo contratual;
e) emenda parlamentar ao projeto de lei orçamentária encaminhado
pelo Poder Executivo.

175.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
É livre a subcontratação no contrato administrativo.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

176.O regime jurídico dos contratos administrativos garante o direito


da Administração Pública em:
a) revogar o contrato;
b) modificar unilateralmente o contrato;
c) prorrogar o termo contratual pelo prazo de quarenta e oito meses;
d) aplicar penalidade de suspensão ao contratado por até trinta e seis
meses;
e) desapropriar os bens do contratado, em caso de inexecução parcial.

177.Complete a lacuna.
.................................. possível a rescisão judicial do contrato
administrativo.

( )É
( ) Não é

178.O contrato de prestação de serviços a ser executado de forma


continua poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e
sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e
condições mais vantajosas para administração, limitada a:
a) doze meses;
b) vinte e quatro meses;
c) trinta e seis meses;
d) quarenta e oito meses;
e) sessenta meses.

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179.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Caso a Administração Pública pretenda rescindir o contrato
administrativo, deverá optar por autorização judicial.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

180.Os prazos de inicio de etapas de execução, de conclusão e de


entrega admitem prorrogação devido ao seguinte motivo:
a) incapacidade do contratado apurada em processo administrativo
garantida a ampla defesa;
b) intervenção realizada pelo Tribunal de Contas, autorizada pelo
Congresso Nacional;
c) omissão ou atraso de providências a cargo da Administração,
inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte,
diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato,
sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.
d) interesse social;
e) inviabilidade de alcance do objeto contratual, desde que haja
aprovação prévia do Tribunal de Contas.

181.Complete a lacuna.
A inadimplência do contrato com referência aos encargos comerciais
.................................. à Administração Pública a responsabilidade por
seu pagamento.

( ) não transfere
( ) transfere

182.Assinale a alternativa abaixo que apresenta um encargo gerador


de responsabilidade solidária da Administração Pública.
a) Trabalhista.
b) Empresarial.
c) Fiscal.
d) Administrativo.
e) Previdenciário.

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183.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à
multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no
contrato.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

184.Executado o contrato, o seu objeto será recebido em se tratando


de obras e serviços provisoriamente pelo:
a) responsável por seu acompanhamento e fiscalização;
b) contratado;
c) chefe do órgão contratante de licitação;
d) presidente da comissão de licitação;
e) Tribunal de Contas.

185.Complete a lacuna.
Constitui motivo para rescisão do contrato a suspensão de sua
execução, por ordem escrita da Administração, por prazo
superior.................................. , dias, salvo em caso de calamidade
pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra.

( ) noventa
( ) cento e vinte

186.A declaração de nulidade do contrato administrativo opera ex


tunc, retroativamente, impedindo os seus efeitos jurídicos, mas
quanto ao dever de indenizar o contratado, pelo que ele houver até
então realizado, a:
a) Administração fica exonerada de pagar-lhe;
b) Administração deve pagar um terço do valor;
c) Administração deve pagar metade do valor;
d) Administração deve pagar o valor fixado pelo Poder Judiciário;
e) Administração não fica exonerada de pagar-lhe.

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187.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração poderá,
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado somente a pena de
advertência.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

188.Em relação ao contrato administrativo, assinale a alternativa falsa.


a) Não são suscetíveis de alteração unilateral as cláusulas econômico-
financeiras do contrato.
b) A ocorrência do fato da administração justifica a revisão contratual.
c) É possível a alteração unilateral do contrato.
d) Independe de limite a alteração quantitativa do contrato
administrativo.
e) A mutabilidade do contrato administrativo impõe a manutenção do
respectivo equilíbrio econômico-financeiro.

189.Complete a lacuna.
Constitui motivo para rescisão do contrato o atraso superior a
.................................. dias dos pagamentos devidos pela Administração
decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já
recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave
perturbação da ordem interna ou guerra.

( ) noventa
( ) cento e vinte

190.Executado o contrato, o seu objeto será recebido em se tratando


de obras e serviços provisoriamente, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes em até:
a) dez dias da comunicação escrita do contratado;
b) quinze dias da comunicação escrita do contratado;
c) vinte dias da comunicação escrita do contratado;
d) trinta dias da comunicação escrita do contratado;
e) quarenta e cinco dias da comunicação escrita do contratado.

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191.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
No contrato da administração, o poder público tem prerrogativa em
relação ao particular, em razão do regime jurídico de direito público.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

192.Assinale a alternativa abaixo que não apresenta uma hipótese de


rescisão.
a) Decretação da recuperação judicial do contratado.
b) Alteração do objeto social, que afeta a continuação do contrato.
c) Lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar
a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do
fornecimento, nos prazos estipulados.
d) Razões de interesse público.
e) Cumprimento irregular de cláusulas contratuais.

193.Complete a lacuna.
As .................................. são aquelas que conferem privilégios à
Administração em relação à outra parte, ou seja, colocam a
Administração em posição de supremacia sobre o contratado.

( ) clausulas exorbitantes
( ) clausulas paritárias

194.Executado o contrato, o seu objeto será recebido em se tratando


de obras e serviços definitivamente mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo
de observação. Este prazo não poderá ser superior a:
a) trinta dias;
b) quarenta dias;
c) quarenta e cinco dias;
d) setenta dias;
e) noventa dias.

195.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.

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A decisão, que aplica a penalidade de advertência ao contratado, é


recorrível no prazo de três dias úteis a contar da publicação.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

196.A característica de mutabilidade do contrato administrativo pode


ser encontrada no seguinte instituto jurídico:
a) Teoria da Imprevisão.
b) Teoria da Função Social do Contrato.
c) Teoria da Boa-fé Objetiva.
d) Teoria da Boa-fé Subjetiva.
e) Teoria da Eficiência Administrativa.

197.Poderá ser dispensado o recebimento provisório do objeto, no


seguinte caso:
a) Inexigibilidade de licitação.
b) Gênero perecível.
c) Dispensa de licitação.
d) Anulação da licitação.
e) De obra de engenharia.

198.Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for


falsa.
Na contagem dos prazos estabelecidos na lei de licitação, excluir-se-á
o dia do inicio e incluir-se-á o do vencimento.

( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

199.Executado o contrato, o seu objeto será recebido, em se tratando


de obras e serviços, definitivamente pelo:
a) presidente de comissão de licitação;
b) Ministro de Estado;
c) Tribunal de Contas;
d) responsável por seu acompanhamento e fiscalização;
e) servidor ou comissão designada pela autoridade competente.

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200.Complete a lacuna.
.................................. é toda determinação estatal, positiva ou negativa,
geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a
execução do contrato administrativo, constituindo uma álea
administrativa extraordinária e extracontratual, desde que intolerável e
impeditiva da execução do ajuste.

( ) Fato da Administração
( ) Fato do Príncipe

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RESPOSTAS
1.
Resposta: B
Comentários:
Alteração e rescisão unilaterais
O poder de alteração e rescisão unilaterais do contrato administrativo é
inerente à Administração, pelo quê podem ser feitas ainda que não previstas
expressamente em lei ou consignadas em cláusula contratual. Assim, nenhum
particular, ao contratar com a Administração, adquire direito à imutabilidade do
contrato ou à sua execução integral ou, ainda, às suas vantagens in specie, porque
isto equivaleria a subordinar o interesse público ao interesse privado do contratado.
O poder de modificação unilateral do contrato administrativo constitui preceito
de ordem pública, não podendo a Administração renunciar previamente à faculdade
de exercê-lo, como muito acertadamente sustentam Jèze e Bonnard. Seu
fundamento, segundo Laubadêre, é a competência exclusiva das autoridades para
organizar e administrar as obras e serviços públicos como verdadeiros donos? Por
isso mesmo, a alteração só pode atingir as denominadas cláusulas regulamentares
ou de serviço, isto é, aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e o modo de
sua execução.
Do mesmo modo, o poder de rescisão unilateral do contrato administrativo é
preceito de ordem pública, decorrente do princípio da continuidade do serviço
público, que à Administração compete assegurar. A rescisão unilateral ou rescisão
administrativa pode ocorrer tanto por inadimplência do contratado como por
interesse público na cessação da normal execução do contrato, mas em ambos os
casos exige justa causa, contraditório e ampla defesa, para o rompimento do
ajuste, pois não é ato discricionário, mas vinculado aos motivos que a norma ou as
cláusulas contratuais consignam como ensejadores desse excepcional distrato.
Resumindo: é a variação do interesse público que autoriza a alteração do
contrato e até mesmo a sua extinção, nos casos extremos, em que sua execução
se torna inútil ou prejudicial à comunidade, ainda que sem culpa do contratado; o
direito deste é restrito à composição dos prejuízos que a alteração ou a rescisão
unilateral do ajuste lhe acarretar.
O contrato administrativo ilegal pode ser extinto por anulação unilateral da
Administração, mas sempre com oportunidade de defesa para o contratado, em
cujo expediente se demonstre a ilegalidade do ajuste. É de se advertir que somente
o contrato tipicamente administrativo é passível de anulação unilateral, não o sendo
o contrato de Direito Privado (compra e venda, doação e outros), firmado pela
Administração, o qual só pode ser extinto por acordo entre as partes ou por via
judicial. Observe-se, porém, que, mesmo nos contratos anulados, o que foi
realizado com proveito da Administração deve ser pago, não por obrigação
contratual, mas pelo dever moral que impede o enriquecimento ilícito de qualquer
das partes (art. 59, parágrafo único).
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

2.
Resposta: A
Comentários:
58
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FATO DO PRÍNCIPE
Divergem os autores na conceituação do fato do príncipe; para uns, abrange o
poder de alteração unilateral e também as medidas de ordem geral, não
relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem
provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do
contratado. Para outros, o fato do príncipe corresponde apenas a essa segunda
hipótese. Cite-se o exemplo de um tributo que incida sobre matérias-primas ne-
cessárias ao cumprimento do contrato; ou medida de ordem geral que dificulte a
importação dessas matérias-primas.
É a corrente a que aderimos, por ser diverso o fundamento da
responsabilidade do Estado; no caso de alteração unilateral de cláusulas
contratuais, a responsabilidade decorre do próprio contrato, ou seja, da cláusula
exorbitante que confere essa prerrogativa à Administração; trata-se de
responsabilidade contratual.
No caso de medida geral, que atinja o contrato apenas reflexamente, a res-
ponsabilidade é extracontratual; o dever de recompor o equilíbrio econômico do
contrato repousa na mesma ideia de equidade que serve de fundamento à teoria
da responsabilidade objetiva do Estado.
No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente
se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera
de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de
outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão.
Na Lei nº 8.666/93, há expressa referência à teoria do fato do príncipe, no art.
65, II, d, com a redação dada pela Lei nº 8.883/94, e no art. 5º, III, da Lei nº
11.079/04, que disciplina as parcerias público-privadas.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

3.
Resposta: Público
Comentários:
Art. 54, caput da Lei 8.666/93
O assunto contratos administrativos, de longa data, vem sendo estudado e
sistematizado pela doutrina, devendo destacar-se, mais uma vez, a excelente
exposição do tema obrada por Hely Lopes Meirelles em seu "Direito Administrativo
Brasileiro". É, entretanto, fundamental termos em vista que, hoje em dia, a
disciplina dos contratos administrativos encontra-se praticamente exaurida nos
arts. 54 a 80 da Lei nº 8.666/1993. Já no art. 54 desta Lei, lemos que os contratos
administrativos nela tratados regulam-se pelas cláusulas deles constantes e pelos
preceitos de Direito Público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da
teoria geral dos contratos e as disposições de Direito Privado.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

4.
Resposta: E
Comentários:
Conceito - Contrato administrativo é o ajuste que a Administração Pública,
agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade administrativa
para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas
pela própria Administração.
Nessa conceituação enquadram-se os ajustes da Administração direta e da
indireta, porque ambas podem firmar contratos com peculiaridades administrativas

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que os sujeitem aos preceitos do Direito Público.


O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso,
comutativo e realizado intuitu personae. É consensual porque consubstancia um
acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração; é
formal porque se expressa por escrito e com requisitos especiais; é oneroso
porque remunerado na forma convencionada: é comutativo porque estabelece
compensações recíprocas e equivalentes para as partes; é intuitu personae
porque deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua
substituição por outrem ou a transferência do ajuste.
Além dessas características substanciais, o contrato administrativo possui
uma outra que lhe é própria, embora externa, qual seja, a exigência de prévia
licitação, só dispensável nos casos expressamente previstos em lei valendo notar
que, em face da legislação ambiental, a contratação com base em projeto básico
só pode ocorrer após a obtenção da licença prévia ambiental. Mas o que
realmente o tipifica e o distingue do contrato privado é a participação da
Administração na relação jurídica com supremacia de poder para fixar as
condições iniciais do ajuste. Desse privilégio administrativo na relação contratual
decorre para a Administração a faculdade de impor as chamadas cláusulas
exorbitantes do Direito Comum.
Não é, portanto, o objeto, nem a finalidade pública, nem o interesse público,
que caracterizam o contrato administrativo, pois o objeto é normalmente idêntico
ao do Direito Privado (obra, serviço, compra, alienação, locação) e a finalidade e o
interesse público estão sempre presentes em quaisquer contratos da
Administração, sejam públicos ou privados, como pressupostos necessários de
toda atuação administrativa. É a participação da Administração, derrogando
normas de Direito Privado e agindo publicae utilitatis causa, sob a égide do
Direito Público, que tipifica o contrato administrativo.
A Administração pode realizar contratos sob normas predominantes do Direito
Privado (STF. RTJ 91/1.099) - e frequentemente os realiza - em posição de
igualdade com o particular contratante, como pode fazê-lo com supremacia do
Poder Público. Em ambas as hipóteses haverá interesse e finalidade pública como
pressupostos do contrato, mas, no primeiro caso, o ajuste será de natureza
semipública (contrato administrativo atípico, como já o conceituou o extinto TFR), e
somente no segundo haverá contrato administrativo típico. Daí a necessária
distinção entre contrato semi- público da Administração e contrato administrativo
propriamente dito, como já o fez a lei (art. 62, § 3º, I).
Os contratos administrativos podem ser de colaboração e de atribuição.
Contrato de colaboração é todo aquele em que o particular se obriga a prestar ou
realizar algo para a Administração, como ocorre nos ajustes de obras, serviços ou
fornecimentos; contrato de atribuição é o em que a Administração confere
determinadas vantagens ou certos direitos ao particular, tal como o uso especial de
bem público. O primeiro é firmado no interesse precípuo da Administração; o
segundo é realizado no do particular, desde que não contrarie o interesse público.
Essa distinção é fundamental para a correta interpretação dos contratos
administrativos.
Nesses conceitos e peculiaridades não se enquadram os denominados
contratos de consórcios públicos, disciplinados pela Lei 11.107. de 6.4.2005,
principalmente porque celebrados unicamente por entes da Federação, que,
consorciados, não estão na relação jurídica na posição de supremacia de poder,
inerente ao Poder Público, como ocorre na relação com o particular, mas em pé de
igualdade jurídica e com objetivos de interesses comuns.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

5.

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Resposta: V
Comentários:
Características dos Contratos Administrativos:

1. presença da Administração Pública como Poder Público;


2. finalidade pública;
3. obediência à forma prescrita em lei;
4. procedimento legal;
5. natureza de contrato de adesão;
6. natureza intuitu personae;
7. presença de cláusulas exorbitantes;
8. mutabilidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

6.
Resposta: A
Comentários:
Segundo Hely Lopes Meirelles ―Não é, portanto, o objeto, nem a finalidade pública,
nem o interesse público, que caracterizam o contrato administrativo, pois o objeto é
normalmente idêntico ao do Direito Privado (obra, serviço, compra, alienação,
locação) e a finalidade e o interesse público estão sempre presentes em quaisquer
contratos da Administração, sejam públicos ou privados, como pressupostos
necessários de toda atuação administrativa. É a participação da Administração,
derrogando normas de Direito Privado e agindo publicae utilitatis causa, sob
a égide do Direito Público, que tipifica o contrato administrativo.”

A Administração pode realizar contratos sob normas predominantes do Direito


Privado (STF. RTJ 91/1.099) - e frequentemente os realiza - em posição de
igualdade com o particular contratante, como pode fazê-lo com supremacia do
Poder Público. Em ambas as hipóteses haverá interesse e finalidade pública como
pressupostos do contrato, mas, no primeiro caso, o ajuste será de natureza
semipública (contrato administrativo atípico, como já o conceituou o extinto TFR), e
somente no segundo haverá contrato administrativo típico. Daí a necessária
distinção entre contrato semi- público da Administração e contrato administrativo
propriamente dito, como já o fez a lei (art. 62, § 3º, I).

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

7.
Resposta: Supletivamente
Comentários:
Art. 54, caput da Lei 8.666/93

8.
Resposta: B
Comentários:
O contrato de empreitada é característico do Direito Civil e, neste, con-
substancia-se no ajuste em que o contratado (empreiteiro) se compromete a

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entregar ao contratante a obra concluída (ou executar parcela previamente


estipulada), recebendo a remuneração previamente ajustada e realizando a obra
por sua conta e risco, com ampla liberdade. Se a contratação é só para a
realização da obra, fornecendo o contratante todos os materiais, temos uma
"empreitada de lavor"; se o empreiteiro, além de realizar a obra, fornece, ele
mesmo, materiais, configura-se a "empreitada mista".
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

9.
Resposta: F
Comentários:
Manutenção do equilíbrio financeiro do contrato
A exigência de manutenção do equilíbrio financeiro dos contratos ad-
ministrativos é considerada, pelo Prof. Hely Lopes Meirelles, uma das de-
nominadas cláusulas exorbitantes. Devemos, entretanto, observar que não se
trata, aqui, de prerrogativa da Administração, mas, contrariamente, de uma
restrição à atuação desta.
Seja ou não classificada como cláusula exorbitante, o certo é que, embora
possa a Administração, como vimos, alterar unilateralmente o objeto e as
condições de execução dos contratos administrativos, modificando, dentro dos
limites da lei, suas cláusulas ditas de execução, regulamentares, ou de serviço, é
garantida ao contratado a impossibilidade de alteração, por ato unilateral, das
cláusulas econômico-financeiras do contrato (art. 58, §§ 1º e 2º).
Assim, a equação financeira originalmente fixada no momento da celebração
do contrato deverá ser respeitada pela Administração. Esta terá que proceder,
sempre que houver alteração unilateral de alguma cláusula de execução que afete
a equação financeira original, à revisão do contrato, é dizer, aos ajustamentos
econômicos necessários à manutenção do equilíbrio financeiro denotativo da
relação encargo-remuneração inicialmente estabelecida para o particular como
justa e devida (art. 65, § 6º).
Outra consequência da inalterabilidade do equilíbrio financeiro do contrato é a
previsão legal e contratual de reajuste periódico de preços e tarifas, conforme
expressamente estipulado no art. 55, inciso III, da Lei nº 8.666/1993. A lei
esclarece, também, que a variação do valor contratual para fazer face ao reajuste
de preços previsto nele próprio não caracteriza alteração do contrato, podendo ser
registrada por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento (art. 65, §
8º).
Conquanto muitas vezes seja feita alguma confusão no emprego desses vo-
cábulos, deve-se, tecnicamente, diferenciar a revisão do mero reajuste. A revisão
do contrato tem lugar quando a Administração procede à alteração unilateral de
suas cláusulas de execução, afetando a equação econômica original, ou quando
algum evento, mesmo que externo ao contrato, modifica extraordinariamente os
custos de sua execução. Nessas hipóteses, o contratado tem direito à chamada
revisão do contrato, para restabelecimento de seu equilíbrio econômico-finan-
ceiro. O mero reajuste é algo que ocorre periodicamente, estando relacionado à
inflação ordinária ou à perda ordinária de poder aquisitivo da moeda, seguindo
índices determinados, tudo conforme previamente estabelecido no próprio contrato.
A revisão não é algo que ocorra periodicamente, nenhuma relação tem com
inflação ordinária ou perda ordinária de poder aquisitivo da moeda, descabendo,
por isso, cogitar de "índices preestabelecidos", como ocorre na hipótese de
reajuste. Ambos, revisão e reajuste, entretanto, têm como fundamento a
inalterabilidade do equilíbrio econômico-financeiro do contrato e, vale repetir, às
vezes são empregados indiscriminadamente, como expressões sinônimas.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.

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rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

10.
Resposta: A
Comentários:
Art. 65, § 1º da Lei 8.666/93

11.
Resposta: B
Comentários:
CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO
A expressão contratos da Administração é utilizada, em sentido amplo, para
abranger todos os contratos celebrados pela Administração Pública, seja sob
regime de direito público, seja sob regime de direito privado. E a expressão con-
trato administrativo é reservada para designar tão-somente os ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas
ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de
direito público.
Costuma-se dizer que, nos contratos de direito privado, a Administração se
nivela ao particular, caracterizando-se a relação jurídica pelo traço da horizon-
talidade e que, nos contratos administrativos, a Administração age como poder
público, com todo o seu poder de império sobre o particular, caracterizando-se a
relação jurídica pelo traço da verticalidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016..

12.
Resposta: Devem
Comentários:
Art. 54, § 1º da Lei 8.666/93

13.
Resposta: B
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

14.
Resposta: F
Comentários:
Art. 58, II da Lei 8.666/93
Art. 78, XII ao XVII da Lei 8.666/93
Art. 79, I, § 2º, I, II, III da Lei 8.666/93

15.
63
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Resposta: D
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93
Art. 62, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 55, § 2º da Lei 8.666/93
Definição de "contrato de concessão" da Profª. Maria Sylvia Di Pietro: "contrato
administrativo pelo qual a Administração confere ao particular a execução
remunerada de serviço público ou de obra pública, ou lhe cede o uso de bem
público, para que o explore por sua conta e risco, pelo prazo e nas condições
regulamentares e contratuais".
Presença das cláusulas exorbitantes
São cláusulas exorbitantes aquelas que não seriam comuns ou que seriam
ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma
das partes (a Administração) em relação à outra; elas colocam a Administração em
posição de supremacia sobre o contratado.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

16.
Resposta: Devem
Comentários:
Art. 54, § 1ºda Lei 8.666/93

17.
Resposta: E
Comentários:
Art. 62, § 3º, I, II da Lei 8.666/93

18.
Resposta: V
Comentários:
Art. 87, I, II, III da Lei 8.666/93

19.
Resposta: A
Comentários:
Art. 62, § 4º da Lei 8.666/93

20.
Resposta: Devem
Comentários:
Art. 54, § 1º da Lei 8.666/93

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21.
Resposta: A
Comentários:
Peculiaridades do contrato administrativo - Da sua característica essencial,
consubstanciada na participação da Administração com supremacia de poder,
resultam para o contrato administrativo certas peculiaridades que os contratos
comuns, sujeitos às normas do Direito Privado, não ostentam. Tais peculiaridades
constituem, genericamente, as chamadas cláusulas exorbitantes, explícitas ou
implícitas em todo contrato administrativo.
Cláusulas exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para
consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. A
cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desigualaria as
partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato
administrativo, desde que decorrente da lei ou dos princípios que regem a
atividade administrativa, porque visa a estabelecer uma prerrogativa em favor de
uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe
sempre aos interesses particulares.
As cláusulas exorbitantes podem consignar as mais diversas prerrogativas, no
interesse do serviço público, tais como a ocupação do domínio público, o poder
expropriatório e a atribuição de arrecadar tributos, concedidos ao particular
contratado para a cabal execução do contrato. Todavia, as principais são as que se
exteriorizam na possibilidade de alteração e rescisão unilateral do contrato: no
equilíbrio econômico e financeiro, na revisão de preços e tarifas: na inoponibilidade
da exceção de contrato não cumprido; no controle do contrato, na ocupação
provisória e na aplicação de penalidades contratuais pela Administração.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

22.
Resposta: A
Comentários:
Equilíbrio econômico-financeiro

Trata-se da contraprestação financeira estabelecida no momento do ajuste. De um


lado, têm-se as obrigações e encargos assumidos pelo contratado; de outro, a
correspondente compensação econômica. Esse equilíbrio é intangível e deve ser
mantido durante toda a execução do contrato. Em casos de rescisão do contrato, a
Lei n° 8.666/1993, em seu § 2º do art. 79 determina:
Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo 78,
sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos
regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data de
rescisão;
III - pagamento do custo de desmobilização;...

SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de


Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

23.
Resposta: A
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Comentários:
Concessão de obra pública - É o ajuste administrativo em que o Poder Público
delega ao particular a execução, por sua conta e risco, de Obra Pública, mediante
remuneração a ser paga pelos beneficiários da obra ou obtida por meio da
exploração dos serviços ou utilidades gerados pela obra.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

24.
Resposta: F
Comentários:
Art. 87, § 2º da Lei 8.666/93

25.
Resposta: D
Comentários:
A anulação do contrato pode ser feita a qualquer tempo, pela autoridade
administrativa ou pelo Poder Judiciário, sempre por motivo de ilegalidade. A
anulação pela Administração pode ser feita de ofício ou por provocação de
terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. Deve-se ob-
servar, ainda, que a nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato.
A anulação desfaz o vínculo entre a Administração e o contratado. A nulidade,
em regra, não implica o dever de indenização do contratado pela Administração.
Deverá, entretanto, ser o contratado indenizado pelo que houver executado até a
data em que a nulidade for declarada, bem como por outros prejuízos regularmente
comprovados, se a nulidade não tiver ocorrido por motivo a ele imputável (Lei nº
8.666/1993, art. 59, parágrafo único). Como se vê, a lei assegura o direito à
indenização dos denominados danos emergentes, mas, frise-se, não há nenhuma
disposição prevendo indenização a título de lucros cessantes (indenização
baseada no valor estimado do lucro que o contratado teria com a execução do
contrato, e deixará de obter em decorrência da anulação). Em qualquer hipótese,
será promovida a responsabilidade de quem houver dado causa à nulidade.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

26.
Resposta: Administração
Comentários:
Art. 55, § 2º da Lei 8.666/93

27.
Resposta: C
Comentários:
Equilíbrio financeiro: o equilíbrio financeiro, ou equilíbrio econômico, ou
equação econômica, ou, ainda, equação financeira, do contrato administrativo é
a relação estabelecida inicialmente pelas partes entre os encargos do contratado e
a retribuição da Administração para a justa remuneração do objeto do ajuste. Essa
relação encargo-remuneração deve ser mantida durante toda a execução do

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contrato, a fim de que o contratado não venha a sofrer indevida redução nos lucros
normais do empreendimento. Assim, ao usar do seu direito de alterar
unilateralmente as cláusulas regulamentares do contrato administrativo, a
Administração não pode violar o direito do contratado de ver mantida a equação
financeira originariamente estabelecida, cabendo-lhe operar os necessários
reajustes econômicos para o restabelecimento do equilíbrio financeiro. Note-se que
esse restabelecimento pode ser "para mais ou para menos, conforme o caso" (cf.
art. 65, § 5º).
Trata-se de doutrina universalmente consagrada, hoje extensiva a todos os
contratos administrativos (CF art. 37, XXI. e Lei 8.666/93, arts. 57, §1º, 58, I, §§ 1º
e 2º, e 65, II, "d", e §§ 5º e 6º).
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

28.
Resposta: F
Comentários:
Fato da Administração - Fato da Administração é toda ação ou omissão do Poder
Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede
sua execução. O fato da Administração equipara-se à força maior e produz os
mesmos efeitos excludentes da responsabilidade do particular pela inexecução do
ajuste. É o que ocorre, p. ex., quando a Administração deixa de entregar o local da
obra ou serviço, ou não providencia as desapropriações necessárias, ou atrasa os
pagamentos por longo tempo, ou pratica qualquer ato impeditivo dos trabalhos a
cargo da outra parte (art. 78, XIV a XVI). Em todos esses casos o contratado pode
pleitear a rescisão do contrato, amigável ou judicialmente, por culpa do Poder
Público; o que não se lhe permite é a paralisação sumária dos trabalhos pela
invocação da exceção de contrato não cumprido, inaplicável aos ajustes
administrativos, salvo se o atraso for superior a noventa dias (art. 78, XV).

Como vimos acima, dadas as suas características, o fato da Administração e o fato


do príncipe são inconfundíveis. Mas a superveniência de qualquer desses fatos
permitirá a rescisão do contrato, ou sua revisão para a continuidade dos trabalhos
ou mesmo, a cobrança final da indenização devida pela eventual paralisação ou
retardamento da obra ou do serviço, com desequilíbrio da equação econômico-
financeira inicial, que obrigará a nova composição de preços, para compensar os
prejuízos acarretados ao contratado, sem culpa de sua parte.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

29.
Resposta: E
Comentários:
Art. 59, caput da Lei 8.666/93
Art. 59, parágrafo único da Lei 8.666/93
Art. 61, caput da Lei 8.666/93
Alteração e rescisão unilaterais
O poder de alteração e rescisão unilaterais do contrato administrativo é
inerente à Administração, pelo quê podem ser feitas ainda que não previstas
expressamente em lei ou consignadas em cláusula contratual. Assim, nenhum
particular, ao contratar com a Administração, adquire direito à imutabilidade do
contrato ou à sua execução integral ou, ainda, às suas vantagens in specie, porque

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isto equivaleria a subordinar o interesse público ao interesse privado do contratado.


O poder de modificação unilateral do contrato administrativo constitui preceito
de ordem pública, não podendo a Administração renunciar previamente à faculdade
de exercê-lo, como, muito acertadamente, sustentam Jèze e Bonnard. Seu
fundamento, segundo Laubadêre, é a competência exclusiva das autoridades para
organizar e administrar as obras e serviços públicos como verdadeiros donos? Por
isso mesmo, a alteração só pode atingir as denominadas cláusulas regulamentares
ou de serviço, isto é, aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e o modo de
sua execução.
Do mesmo modo, o poder de rescisão unilateral do contrato administrativo é
preceito de ordem pública, decorrente do princípio da continuidade do serviço
público, que à Administração compete assegurar. A rescisão unilateral ou rescisão
administrativa pode ocorrer tanto por inadimplência do contratado como por
interesse público na cessação da normal execução do contrato, mas em ambos os
casos exige justa causa, contraditório e ampla defesa, para o rompimento do
ajuste, pois não é ato discricionário, mas vinculado aos motivos que a norma ou as
cláusulas contratuais consignam como ensejadores desse excepcional distrato.
Resumindo: é a variação do interesse público que autoriza a alteração do
contrato e até mesmo a sua extinção, nos casos extremos, em que sua execução
se torna inútil ou prejudicial à comunidade, ainda que sem culpa do contratado; o
direito deste é restrito à composição dos prejuízos que a alteração ou a rescisão
unilateral do ajuste lhe acarretar.
O contrato administrativo ilegal pode ser extinto por anulação unilateral da
Administração, mas sempre com oportunidade de defesa para o contratado, em
cujo expediente se demonstre a ilegalidade do ajuste. É de se advertir que somente
o contrato tipicamente administrativo é passível de anulação unilateral, não o sendo
o contrato de Direito Privado (compra e venda, doação e outros), firmado pela
Administração, o qual só pode ser extinto por acordo entre as partes ou por via
judicial. Observe-se, porém, que, mesmo nos contratos anulados, o que foi
realizado com proveito da Administração deve ser pago, não por obrigação
contratual, mas pelo dever moral que impede o enriquecimento ilícito de qualquer
das partes (art. 59, parágrafo único).
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

30.
Resposta: Administração
Comentários:
Art. 55, VI da Lei 8.666/93

31.
Resposta: F
Comentários:
FATO DO PRÍNCIPE
Divergem os autores na conceituação do fato do príncipe; para uns, abrange o
poder de alteração unilateral e também as medidas de ordem geral, não
relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem
provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do
contratado. Para outros, o fato do príncipe corresponde apenas a essa segunda
hipótese. Cite-se o exemplo de um tributo que incida sobre matérias-primas ne-
cessárias ao cumprimento do contrato; ou medida de ordem geral que dificulte a

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importação dessas matérias-primas.


É a corrente a que aderimos, por ser diverso o fundamento da
responsabilidade do Estado; no caso de alteração unilateral de cláusulas
contratuais, a responsabilidade decorre do próprio contrato, ou seja, da cláusula
exorbitante que confere essa prerrogativa à Administração; trata-se de
responsabilidade contratual.
No caso de medida geral, que atinja o contrato apenas reflexamente, a res-
ponsabilidade é extracontratual; o dever de recompor o equilíbrio econômico do
contrato repousa na mesma ideia de equidade que serve de fundamento à teoria
da responsabilidade objetiva do Estado.
No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente
se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera
de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de
outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão.
Na Lei nº 8.666/93, há expressa referência à teoria do fato do príncipe, no art.
65, II, d, com a redação dada pela Lei nº 8.883/94, e no art. 5º, III, da Lei nº
11.079/04, que disciplina as parcerias público-privadas.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

32.
Resposta: E
Comentários:
Art. 58, I, II, III, IV da Lei 8.666/93
Art. 58, V da Lei 8.666/93
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
Atuação da Administração Pública como Poder Público
Como dissemos, para que um contrato celebrado pela Administração Pública
seja considerado um contrato administrativo típico, é necessário que a
Administração esteja agindo na qualidade de Poder Público, ou seja, o contrato
deve ter por finalidade essencial a tutela do interesse público. Por esse motivo, a
Administração é investida, pela lei, de prerrogativas especiais que assegurem o
adequado cumprimento do contrato, possibilitando-se a ela a fiscalização de sua
execução, a imposição de penalidades, a alteração unilateral das cláusulas de
serviço, enfim, todas as prerrogativas, denominadas cláusulas exorbitantes, que
subordinam os interesses do particular aos interesses da coletividade.
Repetimos que o art. 62, § 3º, I, da Lei nº 8.666 estendeu, no que couber, as
principais prerrogativas características dos contratos administrativos típicos
(aqueles em que a Administração atua como Poder Público), aos contratos de
seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos
demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de Direito
Privado.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

33.
Resposta: Contratado
Comentários:
Art. 56, § 1º da Lei 8.666/93

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34.
Resposta: C
Comentários:
Art. 58, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 57, caput, I da Lei 8.666/93
Art. 57, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 57, § 3º da Lei 8.666/93

35.
Resposta: F
Comentários:
Interferências imprevistas
As denominadas interferências imprevistas constituem-se em elementos
materiais que surgem durante a execução do contrato, dificultando extrema-
mente sua execução e tornando sua execução insuportavelmente onerosa.
A característica marcante das interferências imprevistas é que elas antecedem
a celebração do contrato. Sua existência, entretanto, por ser absolutamente
excepcional ou incomum, não foi prevista à época da celebração do ajuste e, se
houvesse sido, teria resultado na celebração do contrato em bases diversas das
observadas, com a inclusão dos custos correspondentes à dificuldade imprevista.
As interferências imprevistas não impedem a execução do contrato, mas sim a
tornam sobremodo onerosa. Assim, sua ocorrência autoriza a revisão contratual,
com base na disposição genérica do art. 65, II, "d", da Lei nº 8.666, na parte em
que alude à "hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do
ajustado".
São exemplos, da lavra de Hely Lopes Meirelles, o encontro de um terreno
rochoso e não arenoso como indicado pela Administração, na execução de uma
obra pública; ou a passagem de canais ou dutos subterrâneos não revelados no
projeto em execução.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

36.
Resposta: A
Comentários:
Art. 24, XI da Lei 8.666/93

37.
Resposta: Execução
Comentários:
Art. 56, § 4º da Lei 8.666/93

38.
Resposta: D
Comentários:
70
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Peculiaridades do contrato administrativo - Da sua característica essencial,


consubstanciada na participação da Administração com supremacia de poder,
resultam para o contrato administrativo certas peculiaridades que os contratos
comuns, sujeitos às normas do Direito Privado, não ostentam. Tais peculiaridades
constituem, genericamente, as chamadas cláusulas exorbitantes, explícitas ou
implícitas em todo contrato administrativo.
Cláusulas exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para
consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. A
cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desigualaria as
partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato
administrativo, desde que decorrente da lei ou dos princípios que regem a
atividade administrativa, porque visa a estabelecer uma prerrogativa em favor de
uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe
sempre aos interesses particulares.
As cláusulas exorbitantes podem consignar as mais diversas prerrogativas, no
interesse do serviço público, tais como a ocupação do domínio público, o poder
expropriatório e a atribuição de arrecadar tributos, concedidos ao particular
contratado para a cabal execução do contrato. Todavia, as principais são as que se
exteriorizam na possibilidade de alteração e rescisão unilateral do contrato: no
equilíbrio econômico e financeiro, na revisão de preços e tarifas: na inoponibilidade
da exceção de contrato não cumprido; no controle do contrato, na ocupação
provisória e na aplicação de penalidades contratuais pela Administração.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

39.
Resposta: V
Comentários:
Art. 79, § 2º, I, II, III da Lei 8.666/93

40.
Resposta: E
Comentários:
Características dos Contratos Administrativos:

1. presença da Administração Pública como Poder Público;


2. finalidade pública;
3. obediência à forma prescrita em lei;
4. procedimento legal;
5. natureza de contrato de adesão;
6. natureza intuitu personae;
7. presença de cláusulas exorbitantes;
8. mutabilidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

41.
Resposta: Vedado
Comentários:
Art. 57, § 3º da Lei 8.666/93

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42.
Resposta: C
Comentários:
Natureza intuitu personae
Todos os contratos para os quais a lei exige licitação são firmados intuitu
personae, ou seja, em razão de condições pessoais do contratado, apuradas no
procedimento da licitação. Não é por outra razão que a Lei nº 8.666/93, no artigo
78, VI, veda a subcontratação, total ou parcial, do seu objeto, a associação do
contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial; essas medidas
somente são possíveis se expressamente previstas no edital da licitação e no
contrato. Além disso, é vedada a fusão, cisão ou incorporação que afetem a boa
execução do contrato. Note-se que o artigo 72 permite a subcontratação parcial
nos limites admitidos pela Administração; tem-se que conjugar essa norma com a
do artigo 78, VI, para entender-se que a medida só é possível se admitida no edital
e no contrato.
Todas essas medidas constituem motivo para rescisão unilateral do contrato
(art.78, VI), sujeitando, ainda, o contratado, às sanções administrativas previstas no
artigo 87 e às consequências assinaladas no artigo 80.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

43.
Resposta: V
Comentários:
Teoria da imprevisão (álea econômica)

É toda circunstância que não poderia ter sido prevista ou evitada quando da
celebração do contrato, estranha à vontade das partes e que torna a execução do
contrato demasiadamente onerosa para o contratado. Essa teoria tem o mesmo
papel que a cláusula rebus sic stantibus nos contratos de direito privado e sua
aplicação admite revisão do contrato e de seus preços, pois não seria justo que a
parte prejudicada fosse obrigada a cumprir o ajustado, uma vez que não o faria se
pudesse prever as circunstâncias que o tornariam deveras oneroso. Não se deve
confundir a teoria da imprevisão com a força maior. Na teoria da imprevisão, o
desequilíbrio econômico-financeiro não impede a execução do contrato, enquanto
no motivo de força maior, é absolutamente impossível dar seguimento à sua
execução.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

44.
Resposta: C
Comentários:
Mutabilidade

É a característica essencial dos contratos administrativos que permite que


estes sejam alterados ou rescindidos unilateralmente, viabilizados pelas cláusulas
exorbitantes. Porém, além da alteração unilateral, a Lei nº 8.666/1993, art. 65, II,
expressa a possibilidade de alteração, por meio de acordo entre as partes, nos
casos em que é necessária a substituição da garantia, a alteração do regime de
execução de obra ou serviço, a modificação de formas de pagamento ou para
restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro gerado no momento do ajuste,

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quando da hipótese de ocorrência de fatos previsíveis ou imprevisíveis. Também é


possível o ajuste caso ocorram hipóteses extraordinárias e não previsíveis, que
possam retardar ou impedir a execução do contrato, "ou ainda, em caso de força
maior, caso fortuito ou fato do príncipe configurando álea econômica extraordinária
e extracontratual" (Lei nº 8.666/1993, art. 65, II, d).

SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de


Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

45.
Resposta: Ex tunc
Comentários:
Anulação: a extinção do contrato pela anulação é também forma excepcional e
só pode ser declarada quando se verificar ilegalidade na sua formalização ou em
cláusula essencial. Assim, tem-se considerado nulo o contrato realizado sem
concorrência, quando a lei a exige, ou mediante concorrência fraudada no seu
procedimento ou julgamento ou, ainda, quando o ajuste contraria normas legais em
pontos fundamentais de seu conteúdo negocial. A nulidade da licitação induz à do
contrato.
A anulação unilateral do contrato ilegal, sempre precedida de procedimento
regular e com oportunidade de defesa, só é admissível nos ajustes tipicamente
administrativos, não o sendo nos de Direito Privado celebrados pela Administração
(compra e venda, doação e outros), cuja nulidade só pode ser declarada por via
judicial em que se demonstre o vício que os invalida.
O contrato administrativo nulo não gera direitos e obrigações entre as partes,
porque a nulidade original impede a formação de qualquer vínculo eficaz entre os
contratantes, só subsistindo suas consequências em relação a terceiros de boa-fé.
Todavia, mesmo no caso de contrato nulo ou de inexistência de contrato pode
tornar-se devido o pagamento dos trabalhos realizados para a Administração ou
dos fornecimentos a ela feitos, não com fundamento em obrigação contratual,
ausente na espécie, mas, sim, no dever moral e legal (art. 59. parágrafo único) de
indenizar o benefício auferido pelo Estado, que não pode tirar proveito da atividade
do particular sem o correspondente pagamento.
A anulação do contrato é ato declaratório de invalidade preexistente, pelo quê
opera efeitos ex tunc, retroagindo às suas origens.
Quando feita pela Administração, deve formalizar-se por decreto, despacho ou
termo circunstanciado, em que se apontem os motivos da invalidade e o dispositivo
legal ou regulamentar infringido, pois só a ilegalidade autoriza a extinção do
contrato pela via anulatória. Sem a indicação da ilegalidade em processo regular
faltará justa causa para a declaração da nulidade do contrato, sabido que esta não
se presume (o que se presume é, ao revés, a legitimidade do contrato
administrativo), pelo quê deverá ser cabalmente demonstrada.
Do mesmo modo, só a ilegalidade autoriza a anulação do contrato
administrativo pelo Poder Judiciário, através das vias judiciais comuns (ações
ordinárias anulatórias) ou especiais (mandado de segurança ou ação popular).
conforme o caso e o direito subjetivo a ser protegido.
Assinale-se, finalmente, que inexiste revogação de contrato, como la-
mentavelmente ainda se entende entre nós, porque o instituto é privativo dos atos
unilaterais. Todavia, os mesmos motivos que ensejam a revogação dos atos
administrativos (conveniência da Administração ou interesse público) podem
autorizar a extinção do contrato, o que se faz através da rescisão unilateral ou
administrativa, com a composição dos prejuízos suportados pelo contratado.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

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46.
Resposta: A
Comentários:
Art. 65, I, “a” e “b” da Lei 8.666/93

47.
Resposta: V
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

48.
Resposta: A
Comentários:

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ALTERAÇÃO UNILATERAL
Essa prerrogativa está prevista, genericamente, no artigo 58,I, para possibilitar
a melhor adequação às finalidades de interesse público; mais especificamente, o
artigo 65,I, estabelece a possibilidade de alteração unilateral nos seguintes casos:
1. quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
2. quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites
permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo.

A redação do dispositivo permite falar em duas modalidades de alteração


unilateral: a primeira é qualitativa, porque ocorre quando há necessidade de
alterar o próprio projeto ou as suas especificações; a segunda é quantitativa
porque envolve acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto.

São requisitos para a alteração unilateral:

a) que haja adequada motivação sobre qual o interesse público que justifica
a medida;
b) que seja respeitada a natureza do contrato, no que diz respeito ao seu
objeto; não se pode alterar um contrato de venda para um de permuta,
ou um contrato de vigilância para um de limpeza;
c) que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro inicialmente pactuado;
d) com relação à alteração quantitativa, ainda deve ser respeitado o limite
imposto pelo § 1º do artigo 65; esse dispositivo estabelece um limite
para os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,
serviços ou compras, sendo de até 25% do valor inicial atualizado do
contrato e, no caso de reforma de edifício ou equipamento, até 50%
para os seus acréscimos. Pelo § 2º, inciso II, do mesmo dispositivo,
incluído pela Lei nº 9.648/98, nenhum acréscimo ou supressão poderá
exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo "as
supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes".

Ao poder de alteração unilateral, conferido à Administração, corresponde o


direito do contratado, de ver mantido o equilíbrio econômico-financeiro do
contrato, assim considerada a relação que se estabelece, no momento da celebra-
ção do ajuste, entre o encargo assumido pelo contratado e a prestação pecuniária
assegurada pela Administração.

Esse direito, que sempre foi reconhecido pela doutrina e jurisprudência, está
agora consagrado na Lei nº 8.666/93, para a hipótese de alteração unilateral; há
expressa referência ao equilíbrio econômico-financeiro no artigo 65, §§ 4º, 5º e 6º.
O primeiro estabelece que, no caso de supressão de obras, bens ou serviços, se o
contratado já houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos, estes
deverão ser pagos pela Administração pelos custos de aquisição, regularmente
comprovados e monetariamente corrigidos, podendo caber indenização por outros
danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente compro-
vados; o segundo prevê a revisão dos preços, para mais ou para menos, em caso
de criação, alteração ou extinção de tributos ou encargos legais, após a
apresentação das propostas e de comprovada repercussão nos preços
contratados; e o terceiro determina que, em havendo a alteração unilateral do
contrato, que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá
restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro.
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RESCISÃO UNILATERAL
Prevista no artigo 58, II, combinado com os artigos 79, I, e 78, incisos I a XII e
XVII, em casos de:

1.inadimplemento com culpa (incisos I a VIII e XVIII do art. 78), abrangendo


hipóteses como não-cumprimento ou cumprimento irregular das cláusulas
contratuais, lentidão, atraso injustificado, paralisação, subcontratação total ou
parcial, cessão, transferência (salvo se admitidas no edital e no contrato),
desatendimento de determinações regulares da autoridade designada para
acompanhar e fiscalizar a execução do contrato, cometimento reiterado de faltas,
descumprimento do artigo 7°, XXXIII, da Constituição Federal, sobre trabalho de
menor;

2.inadimplemento sem culpa, que abrange situações que caracterizem


desaparecimento do sujeito, sua insolvência ou comprometimento da
execução do contrato (incisos IX a XI do art. 78): falência, concordata,
instauração de insolvência civil, dissolução da sociedade, falecimento do
contratado, alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da
empresa; nota-se que, em caso de concordata, é permitido à Administração
manter o contrato, assumindo o controle de determinadas atividades necessárias
à sua execução (art. 80, § 2º);

3.razões de interesse público (inciso XII do art. 78);

4.caso fortuito ou de força maior (inciso XVII do art. 78).

Nas duas primeiras hipóteses, a Administração nada deve ao contratado, já


que a rescisão se deu por atos a ele mesmo atribuídos; o contratado é que fica
sujeito às consequências do inadimplemento; se ele for culposo, cabem o
ressarcimento dos prejuízos, as sanções administrativas, assunção do objeto do
contrato pela Administração, e a perda da garantia.

Nas duas últimas hipóteses, de rescisão por motivo de interesse público, ou


ocorrência de caso fortuito ou de força maior, a Administração fica obrigada a res-
sarcir o contratado dos prejuízos regularmente comprovados e, ainda, a devolver a
garantia, pagas as prestações devidas até a data da rescisão e o custo da desmo-
bilização (art. 79, § 2º). Trata-se de obrigação que também decorre do direito do
contratado à intangibilidade do equilíbrio econômico-financeiro; este é estabelecido
em função de vários fatores, dentre os quais o prazo de duração do contrato;
rescindido antes do termo ajustado, rompe-se o equilíbrio e a Administração é
obrigada a compensar pecuniariamente o prejudicado.

Não tem sentido a norma do artigo 79, § 2º, dar idêntico tratamento à rescisão
por motivo de interesse público e à rescisão por motivo de caso fortuito ou força
maior, no que se refere ao ressarcimento dos "prejuízos regularmente comprova-
dos"; o caso fortuito ou de força maior corresponde a acontecimentos
imprevisíveis, estranhos à vontade das partes e inevitáveis, que tornam impossível
a execução do contrato. Não sendo devidos a nenhuma das partes, o contrato se
rescinde de pleno direito, não se cogitando de indenização; não tem qualquer
sentido a Administração indenizar o particular por um prejuízo a que não deu
causa. A norma contida nesse dispositivo reverte toda a teoria do caso fortuito e de
força maior que, embora consagrada no artigo 393 do Código Civil de 2002,
pertence à teoria geral do direito, abrangendo todos os ramos do direito.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

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49.
Resposta: Não exonera
Comentários:
Art. 59, parágrafo único da Lei 8.666/93

50.
Resposta: C
Comentários:
Art. 87, I, II, III, IV da Lei 8.666/93

51.
Resposta: Solidariamente
Comentários:
Art. 71, § 2º da Lei 8.666/93

52.
Resposta: V
Comentários:
Equilíbrio econômico-financeiro

Trata-se da contraprestação financeira estabelecida no momento do ajuste. De um


lado, têm-se as obrigações e encargos assumidos pelo contratado; de outro, a
correspondente compensação econômica. Esse equilíbrio é intangível e deve ser
mantido durante toda a execução do contrato. Em casos de rescisão do contrato, a
Lei n° 8.666/1993, em seu § 2º do art. 79 determina:
Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo 78,
sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos
regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

I- devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data de
rescisão;
III - pagamento do custo de desmobilização;...

SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de


Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

53.
Resposta: E
Comentários:
Art. 87, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 87, III, IV da Lei 8.666/93
Fato da Administração
E toda ação ou omissão, por parte da Administração, que, atuando como parte

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do contrato, retarda ou impede sua execução ou provoca seu desequilíbrio


econômico. Difere do fato do príncipe por relacionar-se direta e especificamente
com o contrato. O fato da administração pode levar à paralisação temporária ou
definitiva do contrato, desde que pleiteado pelo contratado, sem que este sofra
sanções. Pode ainda provocar o desequilíbrio econômico-financeiro, dando direito
a que a outra parte requeira sua recomposição. Porém, não se permite a
paralisação sumária da execução do contrato por parte do contratado, em respeito
ao princípio da continuidade, salvo se o atraso nos pagamentos feitos pela
Administração for superior a noventa dias (Lei nº 8.666/1993, art. 78, XV), ou em
caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra.
Fato do príncipe (fait du prince)
E toda determinação de ordem geral, não relacionada diretamente com o
contrato, mas que o atinge reflexamente, onerando substancialmente a sua
execução. Nesse caso, a responsabilidade é extracontratual e obriga o Poder
Público a compensar os prejuízos sofridos pelo contratado, ensejando o prosse-
guimento da execução do contrato ou, se isso não for possível, levando à rescisão
do contrato.
Teoria da imprevisão (álea econômica)
É toda circunstância que não poderia ter sido prevista ou evitada quando da
celebração do contrato, estranha à vontade das partes e que torna a execução do
contrato demasiadamente onerosa para o contratado. Essa teoria tem o mesmo
papel que a cláusula rebus sic stantibus nos contratos de direito privado e sua
aplicação admite revisão do contrato e de seus preços, pois não seria justo que a
parte prejudicada fosse obrigada a cumprir o ajustado, uma vez que não o faria se
pudesse prever as circunstâncias que o tornariam deveras oneroso. Não se deve
confundir a teoria da imprevisão com a força maior. Na teoria da imprevisão, o
desequilíbrio econômico-financeiro não impede a execução do contrato, enquanto
no motivo de força maior, é absolutamente impossível dar seguimento à sua
execução.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

54.
Resposta: Obrigatório
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

55.
Resposta: A
Comentários:
Teoria da imprevisão (álea econômica)

É toda circunstância que não poderia ter sido prevista ou evitada quando da
celebração do contrato, estranha à vontade das partes e que torna a execução do
contrato demasiadamente onerosa para o contratado. Essa teoria tem o mesmo
papel que a cláusula rebus sic stantibus nos contratos de direito privado e sua
aplicação admite revisão do contrato e de seus preços, pois não seria justo que a
parte prejudicada fosse obrigada a cumprir o ajustado, uma vez que não o faria se
pudesse prever as circunstâncias que o tornariam deveras oneroso. Não se deve
confundir a teoria da imprevisão com a força maior. Na teoria da imprevisão, o
desequilíbrio econômico-financeiro não impede a execução do contrato, enquanto
no motivo de força maior, é absolutamente impossível dar seguimento à sua
execução.
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SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de


Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

56.
Resposta: V
Comentários:
Art. 54, § 1º da Lei 8.666/93

57.
Resposta: D
Comentários:

79
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Concessão
Tendo em vista o objetivo deste estudo e considerando a ausência de
unanimidade entre os doutrinadores quanto à definição do que seja concessão,
aqui se considera a adotada por Hely Lopes Meirelles, que define a concessão
como sendo o "ajuste pelo qual a Administração delega ao particular a execução
remunerada de serviço ou de obra pública ou lhe cede o uso de bem público para
que o explore por sua conta e risco pelo prazo e nas condições regulamentares e
contratuais".

Partindo desse conceito, são modalidades de Concessão:

a) Concessão de serviço público - É contrato administrativo pelo qual a


Administração transfere a execução de um serviço do Poder Público ao particular,
para que este o execute em seu nome e por sua conta e risco. O particular fará jus
a uma remuneração pela cobrança de tarifa aos usuários do serviço, dentro dos
moldes estabelecidos contratualmente. A Constituição Federal (art. 175) prevê a
Concessão de Serviço Público e a Lei nº 8.987/1995 estabelece normas gerais
relativas à Concessão, que se aplicam indistintamente a todos os entes da
Federação.

b) Concessão de obra pública - É o ajuste administrativo em que o Poder


Público delega ao particular a execução, por sua conta e risco, de Obra Pública,
mediante remuneração a ser paga pelos beneficiários da obra ou obtida por meio
da exploração dos serviços ou utilidades gerados pela obra.

c) Concessão de uso - O objetivo de tal contrato é viabilizar a utilização do bem


público pelo particular, de acordo com sua destinação específica (ex.: logradouro
turístico, hotel etc.). A concessão de uso pode ser remunerada ou gratuita. São
modalidades dessa espécie:

•Concessão administrativa - Outorga um direito pessoal e intransferível ao


particular.
• Concessão de direito real de uso—A utilização de bem público pode ser
transferida a terceiros, por meio de sucessão legítima ou testamentária ou por meio
de ato inter vivos.

d) Concessão patrocinada - Por este contrato o Poder Público outorga a


execução de serviço público ao particular para que ele o exerça em seu nome,
mediante remuneração constituída de tarifa cobrada aos usuários do serviço; há,
também, acréscimos relativos à contraprestação paga pela Administração. Note-se
que a principal diferença entre a concessão de serviço público e a concessão
patrocinada reside na forma de remuneração.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

58.
Resposta: Obrigatório
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

59.
Resposta: V
Comentários:
80
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Art. 54, § 2º da Lei 8.666/93

60.
Resposta: B
Comentários:

81
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Contrato de obra pública


A Lei nº 8.666/1993, em seu art. 6°, inciso I, define obra como toda construção,
reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou
indireta. Logo, o contrato administrativo de obra pública será todo ajuste entre a
Administração e o particular que tenha por objeto um dos procedimentos acima
enumerados, relacionado a móvel ou imóvel destinado à população em geral ou ao
serviço público.

O traço distintivo entre o contrato de obra e o de serviço é a predominância, no


primeiro, do material sobre a atividade operativa, além do fato de ser a obra
limitada no tempo enquanto o serviço (ao menos o serviço público) tem caráter de
continuidade.

Tendo essa distinção em conta - no contrato de obra predomina o emprego de


material para alguma realização física e no de serviço predomina a atividade, não o
seu resultado, que pode mesmo não ser um bem físico -, é oportuno anotar as
definições que o prof. José dos Santos Carvalho Filho, sintética e didaticamente,
propõe para as diferentes atividades arroladas no acima mencionado inciso I do
art. 6º da Lei nº 8.666/1993 - "construção, reforma, fabricação, recuperação ou
ampliação" abaixo reproduzidas:

"Construção resulta de atividades e materiais destinados à


criação do bem. Reforma é o conjunto de alterações que esse
bem pode sofrer, sem que seja ampliado. Ampliação pressupõe
também que o bem já exista, mas que pelo contrato vai receber
acréscimo em suas dimensões. A fabricação indica o sentido
da criação do bem. Na recuperação (que não deixa de ser uma
reforma), contrata-se para o fim especial de restauração do
bem."

O contrato de obra pública difere do contrato de concessão de obra pública.


A Prof. Maria Sylvia Di Pietro conceitua contrato de concessão de obra pública
como "o contrato administrativo pelo qual o Poder Público transfere a outrem a
execução de uma obra pública, para que a execute por sua conta e risco, mediante
remuneração paga pelos beneficiários da obra ou obtida em decorrência da
exploração dos serviços ou utilidades que a obra proporciona".

O traço distintivo essencial está no sujeito que remunera o contratado. Nos


contratos de obra pública, o contratado é diretamente remunerado pela
Administração, ao passo que nos contratos de concessão de obra pública é do
usuário ou do beneficiário da obra que o executor deve obter sua remuneração. A
vantagem do contrato de concessão de obra pública para a Administração é óbvia:
ela consegue obter a execução da obra mesmo sem dispor de recursos, uma vez
que não será ela quem terá de remunerar o contratado.

A Lei nº 8.666/1993 não trata especificamente dos contratos de concessão de


obra pública. Tampouco o faz a Lei nº 8.987/1995, embora nesta esteja definido um
contrato de concessão de serviço público que envolve a realização prévia de obra
pública pelo concessionário. Deveras, o art. 2º, inciso III, da Lei nº 8.987/1995
refere-se a tais contratos como "concessão de serviço público precedida da
execução de obra pública".

Vale registrar que a Lei nº 11.079/2004 - "Lei das Parcerias Público- privadas"
(PPP) no inciso III do § 4º do seu art. 2º, proíbe a celebração de contrato de PPP
"que tenha como objeto único o fornecimento de mão- de-obra, o fornecimento e
instalação de equipamentos ou a execução de obra pública" (grifamos).

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Voltando aos contratos de obra pública, temos que, relativamente à forma de


execução, as obras podem ser executadas diretamente, quando o são pelos
órgãos e entidades da própria Administração, com seus próprios meios (art. 6º,
VII), ou indiretamente, quando a execução incumbe a terceiros contratados (art. 6º,
VIII, e art. 10, I e II).

A Lei nº 8.666/1993 prevê os seguintes regimes de execução indireta (art.


10, inciso II):
1) empreitada por preço global;
2) empreitada por preço unitário;
3) empreitada integral; e
4) tarefa.
As características de cada um desses regimes são resumidamente descritas
abaixo.
1) empreitada por preço global
Nesta forma é fixado um preço certo (embora reajustável) para remunerar o
empreiteiro pela totalidade da obra. O art. 6º, inciso VIII, "a", define tal regime de
execução como a contratação da execução da obra ou do serviço por preço certo e
total.

2) Empreitada por preço unitário


Verifica-se este regime quando se contrata a execução da obra ou do serviço por
preço certo de unidades determinadas ( art. 6º, VIII, ―b‖) É regime mais adequado a
obras que constem de partes distintas ou que se determinem por medida (como
metro quadrado de muro levantado, metros cúbicos de concreto etc.) e o
pagamento é devido após o recebimento de cada unidade pela Administração.

3) empreitada integral
Ficamos aqui com a definição da Lei nº 8.666/1993, embora seja ela um tanto
obscura. Consta da alínea "e" do inciso VIII do art. 6º, como se segue:

"Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento


em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das
obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos
os requisitos técnicos e legais para sua utilização em
condições de segurança estrutural e operacional e com as
características adequadas às finalidades para que foi
contratada."

O regime de execução por empreitada integral se presta para realização de


obras de maior vulto e complexidade, abrangendo não só obras, mas também
serviços.

4) tarefa
Este tipo de regime é caracterizado pela contratação de mão-de-obra para
pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais (art. 6º,
VIII, "d").

O contrato de empreitada é característico do Direito Civil e, neste, con-

83
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substancia-se no ajuste em que o contratado (empreiteiro) se compromete a


entregar ao contratante a obra concluída (ou executar parcela previamente
estipulada), recebendo a remuneração previamente ajustada e realizando a obra
por sua conta e risco, com ampla liberdade. Se a contratação é só para a
realização da obra, fornecendo o contratante todos os materiais, temos uma
"empreitada de lavor"; se o empreiteiro, além de realizar a obra, fornece, ele
mesmo, materiais, configura-se a "empreitada mista".

Evidentemente, na contratação com a Administração Pública, o regime jurídico


principal é o da Lei nº 8.666/1993, ou seja, regime jurídico de direito público, o que
implica reduzido grau de liberdade do empreiteiro, pois a execução do contrato
sujeita-se à fiscalização pela Administração e a todas as cláusulas exorbitantes
que regem contratos administrativos.

Por fim, é relevante registrar que o empreiteiro, que não é servidor público nem
empregado do órgão ou entidade da Administração contratante, assume a
responsabilidade, perante esta, pela execução da obra. Entretanto, como se trata
de "execução indireta" de uma obra pelo Estado, tudo se passa, perante terceiros,
como se o Estado estivesse realizando a obra (para a população em geral, é o
Estado que está executando a obra, só que indiretamente). Por essa razão,
eventuais danos a terceiros decorrentes da obra acarretarão responsabilidade civil
para o Estado, e nesses casos a responsabilidade deste é do tipo objetiva, na
modalidade "risco administrativo", conforme prevê o art. 37, § 6º, da Carta Política.

É esta a lição da Prof. Maria Sylvia Di Pietro, que merece ser transcrita:
"No contrato de empreitada não existe relação de subordinação
entre empreiteiro e Administração Pública; ele não é
empregado do Estado e responde, perante este, pela má
execução da obra ou serviço.‖
Perante terceiros, a responsabilidade é do Estado e se rege
pelo artigo 37, § 6º, da Constituição; o Estado responde obje-
tivamente, mas tem direito de regresso contra aquele a quem
transferiu a execução da obra ou serviço, desde que este tenha
agido com culpa."
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

61.
Resposta: Facultativo
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

62.
Resposta: F
Comentários:
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de
adiantamento.

84
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63.
Resposta: C
Comentários:
Art. 64, § 3º da Lei 8.666/93

64.
Resposta: Adesão
Comentários:
Contrato de adesão
Todas as cláusulas dos contratos administrativos são fixadas unilateralmente
pela Administração. Costuma-se dizer que, pelo instrumento convocatório da lici-
tação, o poder público faz uma oferta a todos os interessados, fixando as
condições em que pretende contratar; a apresentação de propostas pelos licitantes
equivale a aceitação da oferta feita pela Administração.
Mesmo quando o contrato não é precedido de licitação, é a Administração que
estabelece, previamente, as cláusulas contratuais, vinculada que está às leis,
regulamentos e ao princípio da indisponibilidade do interesse público.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

65.
Resposta: V
Comentários:
Art. 55, V da Lei 8.666/93

66.
Resposta: Dispensável
Comentários:
Art. 62, § 4º da Lei 8.666/93

67.
Resposta: F
Comentários:
Art. 55, § 2º da Lei 8.666/93

68.
Resposta: D
Comentários:
Contrato administrativo é o "acordo de vontades destinado a criar, modificar ou
extinguir direitos e obrigações, tal como facultado legislativamente e em que pelo
menos uma das partes atua no exercício da função administrativa".
Como em muitos outros casos, esta também não é uma definição unânime
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entre os doutrinadores. Hely Lopes define o contrato administrativo como "o ajuste
que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra
entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas
condições estabelecidas pela própria Administração".
Destaque-se nessas duas definições que, enquanto a primeira considera
contrato administrativo como todo e qualquer contrato celebrado entre a
Administração e terceiros, a segunda o considera como um ajuste celebrado entre
a Administração e terceiros cujas condições são estabelecidas unilateralmente pela
Administração. Assim, o contrato administrativo se caracteriza por ser efetivado
pela Administração no uso de sua potestade pública com regras próprias de direito
público derrogatórias do privado.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.
Peculiaridades dos contratos administrativos
E dessa característica do contrato administrativo, qual seja, a participação da
Administração com supremacia de poder, que resultam peculiaridades que os
distinguem dos contratos de direito privado. Dentre essas peculiaridades
encontram-se as cláusulas exorbitantes, assim denominadas por exorbitarem da
esfera própria do direito privado, estabelecendo vantagens para a Administração e
restrições para o particular. São cláusulas que, por outorgar maior poder a uma
das partes, seriam inaceitáveis nos contratos privados, por existirem prerrogativas
que impõem regras unilaterais; porém, diga-se em um primeiro momento, sempre
respeitando o equilíbrio da equação econômico financeira do contrato (o lucro).
São válidas nos contratos administrativos, pois têm por fim estabelecer prer-
rogativas que permitem o perfeito atendimento do interesse público.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.
CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO
A expressão contratos da Administração é utilizada, em sentido amplo, para
abranger todos os contratos celebrados pela Administração Pública, seja sob
regime de direito público, seja sob regime de direito privado. E a expressão con-
trato administrativo é reservada para designar tão-somente os ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas
ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de
direito público.
Costuma-se dizer que, nos contratos de direito privado, a Administração se
nivela ao particular, caracterizando-se a relação jurídica pelo traço da horizon-
talidade e que, nos contratos administrativos, a Administração age como poder
público, com todo o seu poder de império sobre o particular, caracterizando-se a
relação jurídica pelo traço da verticalidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016..
Presença da Administração Pública como Poder Público
Nos contratos administrativos, a Administração aparece com uma série de
prerrogativas que garantem a sua posição de supremacia sobre o particular; elas
vêm expressas precisamente por meio das chamadas cláusulas exorbitantes ou de
privilégio ou de prerrogativas.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

69.
Resposta: Permitido
Comentários:
Art. 63 da Lei 8.666/93

70.
86
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Resposta: A
Comentários:
Peculiaridades do contrato administrativo - Da sua característica essencial,
consubstanciada na participação da Administração com supremacia de poder,
resultam para o contrato administrativo certas peculiaridades que os contratos
comuns, sujeitos às normas do Direito Privado, não ostentam. Tais peculiaridades
constituem, genericamente, as chamadas cláusulas exorbitantes, explícitas ou
implícitas em todo contrato administrativo.
Cláusulas exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para
consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. A
cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desigualaria as
partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato
administrativo, desde que decorrente da lei ou dos princípios que regem a
atividade administrativa, porque visa a estabelecer uma prerrogativa em favor de
uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe
sempre aos interesses particulares.
As cláusulas exorbitantes podem consignar as mais diversas prerrogativas, no
interesse do serviço público, tais como a ocupação do domínio público, o poder
expropriatório e a atribuição de arrecadar tributos, concedidos ao particular
contratado para a cabal execução do contrato. Todavia, as principais são as que se
exteriorizam na possibilidade de alteração e rescisão unilateral do contrato: no
equilíbrio econômico e financeiro, na revisão de preços e tarifas: na inoponibilidade
da exceção de contrato não cumprido; no controle do contrato, na ocupação
provisória e na aplicação de penalidades contratuais pela Administração.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

71.
Resposta: F
Comentários:
Art. 56, § 1º, I, II, III da Lei 8.666/93

72.
Resposta: Fato da administração
Comentários:
Fato da administração
Ocorre a causa justificadora de inadimplemento do contrato conhecida como
fato da Administração toda vez que uma ação ou omissão do Poder Público,
especificamente relacionada ao contrato, impede ou retarda sua execução.
Nesta especificidade da ação ou omissão da Administração relativamente ao
contrato reside a diferença entre esta causa justificadora e o fato do príncipe,
precedentemente analisado (lembremos que o fato do príncipe é sempre uma
determinação geral do Estado, que atinge o contrato apenas reflexamente).
O fato da Administração pode ensejar a rescisão judicial ou amigável do
contrato, ou, em alguns casos, a paralisação (nunca sumária) de sua execução
pelo contratado até a normalização da situação, como veremos. As hipóteses de
fatos da Administração comumente mencionados pela doutrina estão, atualmente,
previstas na Lei nº 8.666, art. 78, incisos XIV, XV e XVI, transcritos:

"Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

87
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XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da


Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias,
salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da
ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões
que totalizem o mesmo prazo, independentemente do
pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e
contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e
outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos o
direito de optar pela suspensão do cumprimento das
obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;
XVI- o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos
devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou
fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados,
salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da
ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de
optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até
que seja normalizada a situação;
XVII - a não-liberação, por parte da Administração, de área,
local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento,
nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais
naturais especificados no projeto;"

ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

73.
Resposta: F
Comentários:
Art. 56, § 3º da Lei 8.666/93

74.
Resposta: Primeiro classificado
Comentários:
Art. 64, § 2º da Lei 8.666/93

75.
Resposta: D
Comentários:
O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso,
comutativo e realizado intuitu personae. É consensual porque consubstancia um
acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração; é
formal porque se expressa por escrito e com requisitos especiais; é oneroso
porque remunerado na forma convencionada: é comutativo porque estabelece
compensações recíprocas e equivalentes para as partes; é intuitu personae
porque deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua

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substituição por outrem ou a transferência do ajuste.


MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

76.
Resposta: F
Comentários:
Art. 57, caput da Lei 8.666/93

77.
Resposta: C
Comentários:
Art. 109, I, “f” da Lei 8.666/93

78.
Resposta: Sessenta
Comentários:
Art. 64, § 3º da Lei 8.666/93

79.
Resposta: E
Comentários:
Art. 87, I, II, III, IV da Lei 8.666/93

80.
Resposta: F
Comentários:
Art. 57, § 3ºda Lei 8.666/93

81.
Resposta: B
Comentários:
Art. 78, XV, XVI da Lei 8.666/93

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RESTRIÇÕES AO USO DA EXCEPTIO NON ADIMPLETI


CONTRACTUS

No direito privado, quando uma das partes descumpre o contrato, a outra pode
descumpri-lo também, socorrendo-se da exceptio non adimpleti contractus
(exceção do contrato não cumprido), com fundamento no artigo 477 do Código
Civil.
No direito administrativo, o particular não pode interromper a execução do
contrato, em decorrência dos princípios da continuidade do serviço público e da
supremacia do interesse público sobre o particular; em regra, o que ele deve fazer
é requerer, administrativa ou judicialmente, a rescisão do contrato e pagamento de
perdas e danos, dando continuidade à sua execução, até que obtenha ordem da
autoridade competente (administrativa ou judicial) para paralisá-lo. Note- se que a
Lei nº 8.666/93 só prevê a possibilidade de rescisão unilateral por parte da
Administração (art. 79, I); em nenhum dispositivo confere tal direito ao contratado.

O rigor desse entendimento tem sido abrandado pela doutrina e jurisprudên-


cia, quando a "inadimplência do poder público impeça de fato e diretamente a
execução do serviço ou da obra" (cf. Barros Júnior, 1986:74); além disso, torna- se
injustificável quando o contrato não tenha por objeto a execução de serviço
público, porque não se aplica, então, o princípio da continuidade. Permanece, no
entanto, o fato de que a lei não prevê rescisão unilateral pelo particular; de modo
que este, paralisando, por sua conta, a execução do contrato, corre o risco de
arcar com as consequências do inadimplemento, se não aceita, em juízo, a
exceção do contrato não cumprido.

O abrandamento também foi feito pela Lei nº 8.666 que, no artigo 78, incisos
XV e XVI, prevê hipóteses em que, por fato da Administração, o contratado pode
suspender a execução do contrato .
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

82.
Resposta: É
Comentários:
Arts. 58, I, 65, I, “a”, “b” da Lei 8.666/93

83.
Resposta: A
Comentários:
Art. 81, caput da Lei 8.666/93
Art. 79, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 79, III da Lei 8.666/93

84.
Resposta: V
Comentários:
Art. 56, § 5º da Lei 8.666/93

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85.
Resposta: B
Comentários:
Art. 54, caput da Lei 8.666/93
Art. 54, § 1ºda Lei 8.666/93
Art. 54, § 2º da Lei 8.666/93

86.
Resposta: Administração
Comentários:
Art. 67, caput da Lei 8.666/93

87.
Resposta: B
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

88.
Resposta: V
Comentários:
Art. 57, § 2º da Lei 8.666/93

89.
Resposta: C
Comentários:
Art. 65, II, “d”da Lei 8.666/93
Fato do príncipe

Fato do príncipe é toda determinação estatal geral, imprevisível, que impeça


ou, o que é mais comum, onere substancialmente a execução do contrato,
autorizando sua revisão, ou mesmo sua rescisão, na hipótese de tornar-se
impossível seu cumprimento.
O fato do príncipe encontra-se expressamente mencionado (embora não
º
definido) no art. 65, II, "d", da Lei n 8.666 como situação ensejadora da revisão
contratual para garantir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do
contrato.
Um dispositivo da Lei que aqui merece nota é o § 5º desse mesmo art. 65. Tal
parágrafo prevê a revisão contratual (para mais ou para menos) sempre que
houver modificação da carga tributária ou sejam editadas outras disposições legais
que repercutam nos preços contratados.
Podemos observar que o fundamento desse dispositivo é o mesmo que
embasa a revisão por fato do príncipe. Somente é preciso aqui observar que não
º
trata a hipótese desse § 5 exatamente de fato do príncipe, pois não se exige que a
modificação decorrente de ato geral do Estado torne a execução do contrato
insuportavelmente onerosa, ou seja, o dispositivo é ainda mais benéfico ao

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contratado do que a mera aplicação da Teoria da Imprevisão como classicamente


descrita.
Por outro lado, também protege a Administração nos casos em que a alteração
geral determinada pelo Estado for favorável ao contratado, como na hipótese da
redução de tributos.
Exemplos de fatos do príncipe seriam um significativo e imprevisível aumento
de um imposto incidente sobre bens a que tenha o contratado se obrigado a
fornecer ou até mesmo a edição de lei proibindo a importação de um bem que
devesse ser fornecido pelo contratado à Administração. Nesse último caso, uma
vez que restaria impossível a execução do contrato, caberia a rescisão sem culpa
do contratado.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

90.
Resposta: A
Comentários:
Art. 71, § 2º da Lei 8.666/93

91.
Resposta: F
Comentários:
Art. 57, § 4º da Lei 8.666/93

92.
Resposta: D
Comentários:
Art. 55, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 56, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 57, § 3º da Lei 8.666/93
Art. 58, IV da Lei 8.666/93
Art. 59, caput da Lei 8.666/93

93.
Resposta: Rescisão
Comentários:
Art. 77 da Lei 8.666/93

94.
Resposta: A
Comentários:
Anulação: a extinção do contrato pela anulação é também forma excepcional e
só pode ser declarada quando se verificar ilegalidade na sua formalização ou em
cláusula essencial. Assim, tem-se considerado nulo o contrato realizado sem
concorrência, quando a lei a exige, ou mediante concorrência fraudada no seu
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procedimento ou julgamento ou, ainda, quando o ajuste contraria normas legais em


pontos fundamentais de seu conteúdo negocial. A nulidade da licitação induz à do
contrato.
A anulação unilateral do contrato ilegal, sempre precedida de procedimento
regular e com oportunidade de defesa, só é admissível nos ajustes tipicamente
administrativos, não o sendo nos de Direito Privado celebrados pela Administração
(compra e venda, doação e outros), cuja nulidade só pode ser declarada por via
judicial em que se demonstre o vício que os invalida.
O contrato administrativo nulo não gera direitos e obrigações entre as partes,
porque a nulidade original impede a formação de qualquer vínculo eficaz entre os
contratantes, só subsistindo suas consequências em relação a terceiros de boa-fé.
Todavia, mesmo no caso de contrato nulo ou de inexistência de contrato pode
tornar-se devido o pagamento dos trabalhos realizados para a Administração ou
dos fornecimentos a ela feitos, não com fundamento em obrigação contratual,
ausente na espécie, mas, sim, no dever moral e legal (art. 59. parágrafo único) de
indenizar o benefício auferido pelo Estado, que não pode tirar proveito da atividade
do particular sem o correspondente pagamento.
A anulação do contrato é ato declaratório de invalidade preexistente, pelo quê
opera efeitos ex tunc, retroagindo às suas origens.
Quando feita pela Administração, deve formalizar-se por decreto, despacho ou
termo circunstanciado, em que se apontem os motivos da invalidade e o dispositivo
legal ou regulamentar infringido, pois só a ilegalidade autoriza a extinção do
contrato pela via anulatória. Sem a indicação da ilegalidade em processo regular
faltará justa causa para a declaração da nulidade do contrato, sabido que esta não
se presume (o que se presume é, ao revés, a legitimidade do contrato
administrativo), pelo quê deverá ser cabalmente demonstrada.
Do mesmo modo, só a ilegalidade autoriza a anulação do contrato
administrativo pelo Poder Judiciário, através das vias judiciais comuns (ações
ordinárias anulatórias) ou especiais (mandado de segurança ou ação popular).
conforme o caso e o direito subjetivo a ser protegido.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

95.
Resposta: F
Comentários:
A anulação do contrato é ato declaratório de invalidade preexistente, pelo quê
opera efeitos ex tunc, retroagindo às suas origens.

96.
Resposta: D
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

97.
Resposta: Total
Comentários:
Art. 81, caput da Lei 8.666/93

93
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98.
Resposta: D
Comentários:
Art. 78, X da Lei 8.666/93

99.
Resposta: F
Comentários:
Art. 59, parágrafo único da Lei 8.666/93

100.
Resposta: A
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93
Art. 76 da Lei 8.666/93
Art. 71, caput da Lei 8.666/93
Art. 68 da Lei 8.666/93
Art. 67, caput da Lei 8.666/93

101.
Resposta: D
Comentários:
Peculiaridades do contrato administrativo - Da sua característica essencial,
consubstanciada na participação da Administração com supremacia de poder,
resultam para o contrato administrativo certas peculiaridades que os contratos
comuns, sujeitos às normas do Direito Privado, não ostentam. Tais peculiaridades
constituem, genericamente, as chamadas cláusulas exorbitantes, explícitas ou
implícitas em todo contrato administrativo.
Cláusulas exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para
consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. A
cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desigualaria as
partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato
administrativo, desde que decorrente da lei ou dos princípios que regem a
atividade administrativa, porque visa a estabelecer uma prerrogativa em favor de
uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe
sempre aos interesses particulares.
As cláusulas exorbitantes podem consignar as mais diversas prerrogativas, no
interesse do serviço público, tais como a ocupação do domínio público, o poder
expropriatório e a atribuição de arrecadar tributos, concedidos ao particular
contratado para a cabal execução do contrato. Todavia, as principais são as que se
exteriorizam na possibilidade de alteração e rescisão unilateral do contrato: no
equilíbrio econômico e financeiro, na revisão de preços e tarifas: na inoponibilidade
da exceção de contrato não cumprido; no controle do contrato, na ocupação
provisória e na aplicação de penalidades contratuais pela Administração.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

94
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102.
Resposta: Multa de mora
Comentários:
Art. 86, caput da Lei 8.666/93

103.
Resposta: A
Comentários:
Art. 109, I, “e”, II da Lei 8.666/93

104.
Resposta: V
Comentários:
Art. 60, caput da Lei 8.666/93

105.
Resposta: A
Comentários:
Art. 72 da Lei 8.666/93
Art. 71, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 71, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 68 da Lei 8.666/93
Art. 57, § 3º da Lei 8.666/93

106.
Resposta: Contrato da Administração
Comentários:
CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO
A expressão contratos da Administração é utilizada, em sentido amplo, para
abranger todos os contratos celebrados pela Administração Pública, seja sob
regime de direito público, seja sob regime de direito privado. E a expressão con-
trato administrativo é reservada para designar tão-somente os ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas
ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de
direito público.
Costuma-se dizer que, nos contratos de direito privado, a Administração se
nivela ao particular, caracterizando-se a relação jurídica pelo traço da horizon-
talidade e que, nos contratos administrativos, a Administração age como poder
público, com todo o seu poder de império sobre o particular, caracterizando-se a
relação jurídica pelo traço da verticalidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016..

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107.
Resposta: B
Comentários:
Art. 78, V da Lei 8.666/93

108.
Resposta: F
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

109.
Resposta: A
Comentários:
Art. 65, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93
Art. 55, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 56, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93

110.
Resposta: É
Comentários:
Art. 79, II da Lei 8.666/93

111.
Resposta: C
Comentários:
Art. 6º, VIII, “d” da Lei 8.666/93

112.
Resposta: V
Comentários:
Art. 62, § 1º da Lei 8.666/93

113.
Resposta: A
Comentários:
Art. 79, I da Lei 8.666/93

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114.
Resposta: Possui
Comentários:
Costuma-se dizer que, nos contratos de direito privado, a Administração se nivela
ao particular, caracterizando-se a relação jurídica pelo traço da horizontalidade e
que, nos contratos administrativos, a Administração age como poder público, com
todo o seu poder de império sobre o particular, caracterizando-se a relação jurídica
pelo traço da verticalidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

115.
Resposta: A
Comentários:
Art. 86, caput, §§ 1º, 2º, 3º da Lei 8.666/93

116.
Resposta: V
Comentários:
Art. 63 da Lei 8.666/93

117.
Resposta: E
Comentários:
Art. 65, II, “a” da Lei 8.666/93

118.
Resposta: Público
Comentários:
Características dos Contratos Administrativos:

1. presença da Administração Pública como Poder Público;


2. finalidade pública;
3. obediência à forma prescrita em lei;
4. procedimento legal;
5. natureza de contrato de adesão;
6. natureza intuitu personae;
7. presença de cláusulas exorbitantes;
8. mutabilidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

119.
Resposta: V
Comentários:
Art. 64, § 3º da Lei 8.666/93
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120.
Resposta: A
Comentários:
Art. 62, caput da Lei 8.666/93

121.
Resposta: Estará
Comentários:

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Obediência à forma prescrita em lei


Para os contratos celebrados pela Administração, encontram-se na lei
inúmeras normas referentes à forma; esta é essencial, não só em benefício do
interessado, como da própria Administração, para fins de controle da legalidade.
Além de outras leis esparsas, referentes a contratos específicos, a Lei nº
8.666/93 estabelece uma série de normas referentes ao aspecto formal, dentre as
quais merecem realce as seguintes:

1. salvo os contratos relativos a direitos reais sobre imóveis, que se for-


malizam por instrumento lavrado em cartório de notas, os demais serão
lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo
cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático de seu extrato;
somente são permitidos contratos verbais para pequenas compras de
pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a
5% (cinco por cento) do limite estabelecido no artigo 23, inciso II, alínea
a (limite para convite), feitas em regime de adiantamento (art. 60 e
parágrafo único);

2. deve ser publicado, resumidamente, seu extrato, no Diário Oficial, no


prazo máximo de 20 dias a contar da data da assinatura (art. 61,
parágrafo único); antes disso, o contrato não adquire eficácia; se ultra-
passado o prazo de 20 dias, sem publicação do extrato, o ajuste deixa
de adquirir efeitos e perde, portanto, sua validade;

3. o contrato formaliza-se, conforme o artigo 62, por meio de "termo de


contrato", "carta contrato", "nota de empenho de despesa", "autorização
de compra" ou "ordem de execução de serviço". O termo de contrato é
obrigatório no caso de concorrência e de tomada de preços, bem como
nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos
nos limites dessas duas modalidades de licitação, sendo dispensável,
no entanto, a critério da Administração e independentemente de seu
valor, nos casos de compras, com entrega imediata e integral dos bens
adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
assistência técnica (§ 4º do art. 62). Essa exceção é justificável pelo
fato de o contrato exaurir-se em um único ato, não resultando direitos e
deveres futuros.

Com relação ao conceito de nota de empenho, devem ser anali-


sados os artigos 58 e 61 da Lei nº 4.320, de 17-3-64, que estatui
normas gerais de direito financeiro; o primeiro define empenho como "o
ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição‖;
e o segundo determina que "para cada empenho será extraído um
documento denominado 'nota de empenho' que indicará o nome do
credor, a representação e a importância da despesa, bem como a
dedução desta do saldo da 'dotação própria‖.
Quer dizer que, para cada pagamento a ser efetuado, o Poder
Público emite uma nota de empenho; esta pode substituir o termo de
contrato em hipóteses outras que não as previstas no artigo 62.
O mesmo ocorre com a "autorização de compra" e a "ordem de
execução de serviço", utilizáveis, como o próprio nome indica, em
casos de compra e prestação de serviços, respectivamente, desde que
respeitadas as limitações contidas no artigo 62;

4. na redação do termo de contrato ou outro instrumento equivalente


deverão ser observadas as condições constantes do instrumento
convocatório da licitação (edital ou carta-convite, conforme o caso), já
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que o mesmo é a lei do contrato e da licitação; nenhuma cláusula


poderá ser acrescentada ao contrato, contendo disposição não prevista
na licitação, sob pena de nulidade do acordo, por burla aos demais
licitantes. Se o contrato foi celebrado sem licitação, deve obedecer aos
termos do ato que o autorizou e da proposta, quando for o caso (art. 54,
§ 2º);

5. deverão obrigatoriamente constar do contrato determinadas cláusulas


consideradas necessárias pelo artigo 55; dentre as mesmas, algumas
podem ser consideradas regulamentares (as referentes ao objeto,
forma de execução, rescisão, responsabilidade das partes); outras
constituem as chamadas cláusulas financeiras, por estabelecerem o
equilíbrio econômico do contrato (em especial as referentes ao preço e
critérios de reajustamento).

Dentre essas cláusulas, é oportuno realçar a concernente ao prazo; de acordo com


o artigo 57, § 3º, da Lei nº 8.666/93, é vedado o contrato com prazo de vigência
indeterminado. Além disso, há a limitação que decorre do artigo 57, caput: "a
duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrita à vigência dos respectivos
créditos orçamentários, exceto quanto‖:

I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabele-


cidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se
houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido
previsto no ato convocatório;

II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que


poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses (redação
dada pela Lei nº 9.648/98);

III - (vetado);

IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de infor-


mática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses
após o início da vigência do contrato.

Como o exercício financeiro coincide com o ano civil (art. 34 da Lei nº 4.320, de 17-
3-64), os créditos normalmente têm essa vigência, a não ser que previstos no
Plano Plurianual, Para evitar a celebração de contratos que ultrapassem o
exercício financeiro, com comprometimento do orçamento do ano subsequente, a
lei quis fazer coincidir a duração dos contratos com o término do exercício
financeiro, só admitindo, para os projetos, prazo superior, quando estejam previstos
no Plano Plurianual. Com isto, evita-se a realização de obras e serviços não
planejados, que possam acarretar ônus superiores às disponibilidades
orçamentárias.

A mesma preocupação revela-se pela norma do artigo 7º, § 2º, incisos III e IV da
Lei nº 8.666/93, que coloca como condição para a abertura de licitações para
obras e serviços a existência de recursos orçamentários que assegurem o paga-
mento das obrigações a serem executadas no exercício financeiro em curso, com o
respectivo cronograma; bem como previsão do produto da obra ou serviço nas
metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o artigo 165 da Constituição
Federal, quando for o caso. Isto quer dizer que, para os projetos previstos no Plano
Plurianual, a duração dos contratos não está adstrita à vigência dos respectivos

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créditos orçamentários, mas ao período necessário para o término da obra ou


serviço (desde que não prestado de forma contínua, pois, para estes, a norma
aplicável é a do inciso II do art. 57, com a redação dada pela Lei nº 9.648/98). O
Decreto-lei nº 2.300, de 21-11-86, continha norma semelhante, no artigo 47,I, só
que fixava o limite de 5 anos para as prorrogações do contrato, o que não ocorre
agora; a Lei nº 8.666/93 apenas não quer contratos com prazo indeterminado (art.
57, § 3º).

Para os contratos que tenham por objeto serviços a serem executados de forma
contínua (por exemplo, serviços de limpeza e de assistência técnica), o artigo 57,
II, estabelece exceção diversa: permite que tenham sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosos para a Administração, limitado a sessenta meses; vale dizer que a
condição para que a prorrogação se faça é a demonstração de que a duração
maior permite a obtenção de preços e condições mais vantajosos. A Lei nº
9.648/98 introduziu um § 4º no artigo 57, permitindo que, em caráter excepcional,
devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de
que trata o inciso II seja prorrogado em até doze meses.

A justificativa para a exceção prevista no inciso II é diversa daquela do inciso I, em


que a preocupação é com as obras não planejadas que possam comprometer
sucessivos exercícios financeiros; daí a exigência de previsão nas metas do Plano
Plurianual. No caso do inciso II, não há problema de previsão, porque os serviços
contínuos atendem a necessidades constantes da Administração, necessariamente
previstas nas leis orçamentárias anuais. A limitação ao tempo de duração dos
contratos objetiva evitar que os mesmos se estendam por longos períodos com o
mesmo contratado, quando o princípio da isonomia exige a repetição do proce-
dimento licitatório para assegurar igualdade de oportunidade a outros possíveis
interessados.

A terceira hipótese prevista no artigo 57, em que a duração do contrato pode


ultrapassar a vigência do crédito orçamentário, é a do inciso IX referente ao aluguel
de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração
estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato.

Embora a lei não diga expressamente, como o fazia o Decreto-lei nº 2.300, as


limitações constantes do artigo 57 não atingem os contratos relativos a uso de
bens públicos por particulares, como a concessão de uso, a concessão de direito
real de uso e a locação, pelo simples fato de que esses contratos não oneram os
cofres públicos; quando onerosos, o particular é que remunera a Administração.
Além disso, o artigo 121, parágrafo único, exclui da abrangência da lei os contratos
relativos a imóveis do patrimônio da União, remetendo-os à disciplina do Decreto-
lei nº 9.760, de 5-9-46. Do mesmo modo, Estados e Municípios poderão reger-se,
nessa matéria, por sua própria legislação.

A restrição do artigo 57 também não se aplica aos contratos de concessão de obra


pública e de concessão de serviços públicos, que também não oneram, em regra,
os cofres públicos, pois a remuneração fica a cargo do usuário da obra ou do
serviço. Além disso, a restrição é incompatível com a própria natureza desses
contratos.

E não se aplica ainda aos contratos de direito privado celebrados pela Admi-
nistração, porque o artigo 62, § 3º, ao determinar a aplicação, aos mesmos, das
normas da Lei nº 8.666/93, fala expressamente nos artigos 55 e 58 a 61, pulando,
portanto, o artigo 57, pertinente ao prazo.

Ainda com relação aos prazos contratuais, há que se observar que a prorrogação

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dos contratos pode também ser feita com inobservância das restrições contidas no
artigo 57, caput, quando ocorrerem as circunstâncias excepcionais previstas no
§1º. Todas elas ocorrem para atender ao interesse da própria Administração e não
teria sentido que a prorrogação, nesse caso, ficasse sujeita à restrição do caput.
Só que, ocorrendo uma das hipóteses expressamente previstas no §1º, a prorro-
gação deve ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade
competente para celebrar o contrato.

A prorrogação prevista no caput do artigo 57, incisos I só é possível se prevista no


ato convocatório e no contrato; a do § 1º, precisamente por atender a
circunstâncias excepcionais, independe de previsão.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

122.
Resposta: E
Comentários:
Art. 54, § 2º da Lei 8.666/93
Art. 54, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 54, caput da Lei 8.666/93
Contrato de adesão
Todas as cláusulas dos contratos administrativos são fixadas unilateralmente
pela Administração. Costuma-se dizer que, pelo instrumento convocatório da lici-
tação, o poder público faz uma oferta a todos os interessados, fixando as
condições em que pretende contratar; a apresentação de propostas pelos licitantes
equivale à aceitação da oferta feita pela Administração.
Mesmo quando o contrato não é precedido de licitação, é a Administração que
estabelece, previamente, as cláusulas contratuais, vinculada que está às leis,
regulamentos e ao princípio da indisponibilidade do interesse público.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

123.
Resposta: F
Comentários:
Art. 65, § 1º da Lei 8.666/93

124.
Resposta: A
Comentários:
Art. 55, II da Lei 8.666/93

125.
Resposta: B
Comentários:
Art. 65, I, “a” da Lei 8.666/93

102
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126.
Resposta: F
Comentários:
Art. 70 da Lei 8.666/93

127.
Resposta: D
Comentários:
Art. 56, § 1º da Lei 8.666/93

128.
Resposta: Bilateral
Comentários:
Contrato é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para
criar obrigações e direitos recíprocos. Em princípio, todo contrato é negócio jurídico
bilateral e comutativo, isto é, realizado entre pessoas que se obrigam a prestações
mútuas e equivalentes em encargos e vantagens. Como pacto consensual,
pressupõe liberdade e capacidade jurídica das partes para se obrigarem
validamente; como negócio jurídico, requer objeto lícito e forma prescrita ou não
vedada em lei.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2016

129.
Resposta: A
Comentários:
Art. 55, XI da Lei 8.666/93

130.
Resposta: V
Comentários:
Art. 67, caput da Lei 8.666/93

131.
Resposta: E
Comentários:
Art. 57, caput da Lei 8.666/93

132.
Resposta: Personalíssimo
103
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Comentários:
Natureza intuitu personae
Todos os contratos para os quais a lei exige licitação são firmados intuitu
personae, ou seja, em razão de condições pessoais do contratado, apuradas no
procedimento da licitação. Não é por outra razão que a Lei nº 8.666/93, no artigo
78, VI, veda a subcontratação, total ou parcial, do seu objeto, a associação do
contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial; essas medidas
somente são possíveis se expressamente previstas no edital da licitação e no
contrato. Além disso, é vedada a fusão, cisão ou incorporação que afetem a boa
execução do contrato. Note-se que o artigo 72 permite a subcontratação parcial
nos limites admitidos pela Administração; tem-se que conjugar essa norma com a
do artigo 78, VI, para entender-se que a medida só é possível se admitida no edital
e no contrato.
Todas essas medidas constituem motivo para rescisão unilateral do contrato
(art.78, VI), sujeitando, ainda, o contratado, às sanções administrativas previstas no
artigo 87 e às consequências assinaladas no artigo 80.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

133.
Resposta: B
Comentários:
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93
Art. 58, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 59, caput da Lei 8.666/93

134.
Resposta: V
Comentários:
Art. 71, § 2º da Lei 8.666/93

135.
Resposta: E
Comentários:
Art. 55, XII da Lei 8.666/93
Art. 55, VIII da Lei 8.666/93
Art. 55, V da Lei 8.666/93
Art. 55, X da Lei 8.666/93

136.
Resposta: Pode
Comentários:
Art. 58, II da Lei 8.666/93

137.
104
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Resposta: A
Comentários:
Art. 65, I, “b” da Lei 8.666/93

138.
Resposta: V
Comentários:
Art. 72 da Lei 8.666/93

139.
Resposta: C
Comentários:
Art. 55, VII da Lei 8.666/93

140.
Resposta: C
Comentários:
Contrato de obra pública
Objetiva a construção, reforma ou ampliação de imóvel destinado a uso público
ou ao serviço público. Embora o conceito de obra pública inclua as definições de
equipamento urbano (ruas, praças, calçadas etc.), equipamento administrativo
(instalações e aparelhos destinados ao serviço administrativo), empreendimentos
de utilidade pública (ferrovias, rodovias etc.) e edifício público (sedes de governo,
repartições públicas etc.), o contrato administrativo só será considerado de obra
pública se tiver por finalidade construir, reformar ou ampliar imóvel. A Lei nº
8.666/1993, em seus arts. 6º, VII e VIII, e 10, I e II (e alíneas) descreve as formas
pelas quais serão executadas as obras, ou seja, seu regime de execução, o qual
admite as seguintes possibilidades:
a) Empreitada por preço global - É aquela em que se pactua a execução da obra
por preço certo, embora reajustável, estabelecido para a obra em sua totalidade.

b) Empreitada por preço unitário — Nesse caso, o preço ajustado será cobrado
em função da unidade da obra a ser realizada.

c) Empreitada integral— Quando ocorre a contratação do empreendimento em


sua totalidade, incluindo-se aí todas as etapas da obra, serviços e instalações. É
denominada integral por ocorrer a contratação de obra e serviços
simultaneamente.

d) Tarefa - É o regime em que se contrata mão-de-obra para execução de


pequenos trabalhos, por preço certo, incluindo-se ou não o fornecimento de
material.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

141.
105
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Resposta: Não pode


Comentários:
Possibilidade de rescisão unilateral do contrato
A possibilidade de rescindir unilateralmente um contrato inexiste no Direito
Privado. Neste, os contratos somente podem ser desfeitos ou amigavelmente ou
judicialmente, pelo motivo elementar de que deve ser observada a estrita igualdade
jurídica entre as partes contratantes, igualdade esta característica de todas as
relações regidas pelo Direito Privado. Já nos contratos administrativos não se
observa igualdade jurídica entre os contratados e a Administração, uma vez que
são regidos basicamente por normas de Direito Público.
Assim, a Lei nº 8.666, em seu art. 58, inciso II, expressamente confere à
Administração a prerrogativa de rescindir unilateralmente (ou seja, sem
necessidade de recorrer ao Poder Judiciário e sem acordo amigável) os contratos
administrativos, sempre que verificadas as hipóteses enumeradas no art. 79, inciso
I, da mesma Lei.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

142.
Resposta: C
Comentários:
Características dos Contratos Administrativos:

1. presença da Administração Pública como Poder Público;


2. finalidade pública;
3. obediência à forma prescrita em lei;
4. procedimento legal;
5. natureza de contrato de adesão;
6. natureza intuitu personae;
7. presença de cláusulas exorbitantes;
8. mutabilidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

143.
Resposta: F
Comentários:
Art. 77 da Lei 8.666/93

144.
Resposta: E
Comentários:
Art. 58, I ao V da Lei 8.666/93

145.
Resposta: Deve
Comentários:
Rescisão dos contratos administrativos

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"Rescisão é o desfazimento do contrato durante sua execução por


inadimplência de uma das partes, pela superveniência de eventos que impeçam ou
tornem inconveniente o prosseguimento do ajuste ou pela ocorrência de fatos que
acarretem seu rompimento de pleno direito.‖

As modalidades de rescisão do contrato são:

Rescisão unilateral - E a rescisão por parte da Administração, seja por


interesse do serviço público, seja por inadimplência do contratado. Em qualquer
dos casos, a Administração prescinde de decisão judicial para pôr fim à execução
do contrato, pois esta é uma de suas prerrogativas auto-executórias previstas em
lei relacionada aos contratos administrativos.
O art. 78, I a XI e XVIII, da Lei nº 8.666/1993, relaciona os casos em que pode
ocorrer a rescisão unilateral do contrato por inadimplência do contratado. Caso se
trate de inadimplemento culposo, cabem também as sanções administrativas e,
dependendo do caso, a assunção do objeto do ajuste por parte do Poder Público.
A rescisão, como referido, é efetivada por ato próprio e unilateral da Administração.

Rescisão amigável— E o ato análogo ao distrato. E mutuamente ajustado e


expresso por instrumento escrito, desde que não seja vedado por lei ou que não
enseje prejuízos ao interesse público. Deve ter a mesma forma exigida quando da
celebração do contrato.

Rescisão judicial - É a rescisão feita por intermédio do Poder Judiciário,


normalmente requerida pelo contratado e fundamentada em conduta ilegal da
Administração, já que o contratado não pode suspender a execução do contrato
nem rescindi-lo unilateralmente. Os meios para pleitear a rescisão judicial
geralmente é o mandado de segurança, entre outros instrumentos processuais
cabíveis.

Rescisão de pleno direito—Independe da vontade das partes e decorre de fato


extintivo do contrato, previsto em lei, no regulamento ou no próprio contrato. Ex.:
falecimento do contratado. Não necessita de ato formal de rescisão, nem de
decreto judicial, apenas de ato declaratório.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

146.
Resposta: E
Comentários:
Art. 60, caput da Lei 8.666/93
Art. 61, caput da Lei 8.666/93
Art. 57, § 2 da Lei 8.666/93
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93

147.
Resposta: F
Comentários:
Art. 78, XV da Lei 8.666/93

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148.
Resposta: C
Comentários:
Art. 61, parágrafo único da Lei 8.666/93

149.
Resposta: Deve
Comentários:
Art. 79, § 2º da Lei 8.666/93

150.
Resposta: B
Comentários:
Art. 62, § 1º da Lei 8.666/93
Art. 61, caput da Lei 8.666/93
Art. 56, § 5º da Lei 8.666/93

151.
Resposta: V
Comentários:
Art. 79, § 1º da Lei 8.666/93

152.
Resposta: C
Comentários:
Art. 56, I, II, III da Lei 8.666/93

153.
Resposta: Podem
Comentários:
ANULAÇÃO
A Administração Pública, estando sujeita ao princípio da legalidade, tem que
exercer constante controle sobre seus próprios atos, cabendo-lhe o poder-dever de
anular aqueles que contrariam a lei; é a prerrogativa que alguns chamam de
autotutela e que não deixa de corresponder a um dos atributos dos atos admi-
nistrativos, que diz respeito à sua executoriedade pela própria Administração. Esta
decide e põe em execução a própria decisão.
Essa prerrogativa da Administração de rever e corrigir os próprios atos esta
º
consagrada na Súmula n 473, do STF: "a Administração pode anular seus
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitado os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial". Essa anulação deve, contudo, respeitar o princípio da ampla defesa e do

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contraditório previsto no artigo 5º, LX da Constituição Federal, conforme


entendimento jurisprudencial que, aos poucos, vai-se firmando (v. acórdão do
Superior Tribunal de justiça, publicado na RSTJ 36/165, com citação de
º
precedentes). A Lei paulista n 10.177, de 30-12-98, que disciplina o processo
administrativo estadual, no artigo 58, IV e V impõe a observância desse princípio
no procedimento de anulação dos atos administrativos.
Em se tratando de ilegalidade verificada nos contratos de que é parte, a Admi-
nistração tem também o poder de declarar a sua nulidade, com efeito retroativo,
impedindo os efeitos jurídicos que elas ordinariamente deveriam produzir, além de
desconstituir os já produzidos. É o que consta do artigo 59 da Lei nº 8.666/93. Se a
ilegalidade for imputável apenas à própria Administração, não tendo para ela
contribuído o contratado, este terá que ser indenizado pelos prejuízos sofridos.
Há que se observar que a ilegalidade no procedimento da licitação vicia
também o próprio contrato, já que aquele procedimento é condição de validade
deste; de modo que, ainda que a ilegalidade da licitação seja apurada depois de
celebrado o contrato, este terá que ser anulado.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

154.
Resposta: A
Comentários:
Art. 57, I da Lei 8.666/93

155.
Resposta: F
Comentários:
Art. 79, § 5º da Lei 8.666/93

156.
Resposta: E
Comentários:
Art. 56, § 4º da Lei 8.666/93
Art. 56, § 1º, I, II, III da Lei 8.666/93
Art. 61, caput da Lei 8.666/93

157.
Resposta: Interferência imprevista
Comentários:
Interferências imprevistas
As denominadas interferências imprevistas constituem-se em elementos
materiais que surgem durante a execução do contrato, dificultando extrema-
mente sua execução e tornando sua execução insuportavelmente onerosa.
A característica marcante das interferências imprevistas é que elas antecedem
a celebração do contrato. Sua existência, entretanto, por ser absolutamente
excepcional ou incomum, não foi prevista à época da celebração do ajuste e, se
houvesse sido, teria resultado na celebração do contrato em bases diversas das
observadas, com a inclusão dos custos correspondentes à dificuldade imprevista.

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As interferências imprevistas não impedem a execução do contrato, mas sim a


tornam sobremodo onerosa. Assim, sua ocorrência autoriza a revisão contratual,
com base na disposição genérica do art. 65, II, "d", da Lei nº 8.666, na parte em
que alude à "hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do
ajustado".
São exemplos, da lavra de Hely Lopes Meirelles, o encontro de um terreno
rochoso e não arenoso como indicado pela Administração, na execução de uma
obra pública; ou a passagem de canais ou dutos subterrâneos não revelados no
projeto em execução.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

158.
Resposta: A
Comentários:
Art. 56, § 3º da Lei 8.666/93

159.
Resposta: F
Comentários:
Art. 78, IX da Lei 8.666/93

160.
Resposta: A
Comentários:
Art. 56, § 2º da Lei 8.666/93

161.
Resposta: Pode
Comentários:
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93

162.
Resposta: D
Comentários:
Art. 57, IV da Lei 8.666/93

163.
Resposta: V
Comentários:
Art. 81, caput da Lei 8.666/93

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164.
Resposta: B
Comentários:
Art. 57, § 1º, V da Lei 8.666/93

165.
Resposta: Contratado
Comentários:
Art. 70 da Lei 8.666/93

166.
Resposta: A
Comentários:
Art. 58, III da Lei 8.666/93

167.
Resposta: F
Comentários:
Art. 79, II, III da Lei 8.666/93

168.
Resposta: E
Comentários:
Art. 62, § 3º, I, II da Lei 8.666/93

169.
Resposta: Contratado
Comentários:
Art. 71, caput da Lei 8.666/93

170.
Resposta: D
Comentários:
Art. 65, § 1º da Lei 8.666/93

171.
Resposta: E
111
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Comentários:
Contrato de fornecimento
É o que tem por finalidade a aquisição, por parte da Administração, de coisas
móveis necessárias à realização de obras ou serviços. São três as modalidades de
contrato de fornecimento:
a) Fornecimento integral—A entrega do material a ser fornecido deve ser feita
na sua totalidade e de uma só vez.
b) Fornecimento parcelado — Quando a entrega de material é feita por partes,
extinguindo-se com a entrega final da quantidade solicitada no contrato.
c) Fornecimento contínuo — A entrega é sucessiva e feita por tempo
determinado, objetivando a aquisição de bens de consumo habitual ou perene. Ex.:
papel, tinta, combustível etc.
Há casos em que o contratado compromete-se a produzir e fornecer o material.
Em tais oportunidades, configura-se um contrato misto de locação de serviços e
fornecimento. Ex.: fornecimento de comida aos presidiários.

SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de


Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

172.
Resposta: F
Comentários:
Contrato de adesão
Os contratos administrativos enquadram-se na categoria dos denominados
contratos de adesão.
Em um contrato de adesão, uma das partes propõe as cláusulas e a outra
parte não pode propor alterações, supressões ou acréscimos a essas cláusulas.
Nos contratos de adesão, a autonomia da vontade da parte que adere ao contrato
é limitada à aceitação, ou não, das condições impostas para a formação do
vínculo. A parte não é obrigada a aceitar as cláusulas propostas, mas, uma vez
que não pode modificá-las, sua manifestação de vontade resume-se à não
celebração do contrato.
O art. 55 da Lei nº 8.666/1993 enumera diversas cláusulas que obri-
gatoriamente deverão constar dos contratos administrativos. Além disso, a minuta
do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação (art.
62, § 1º). Na licitação, a Lei determina que, na fase de julgamento, seja verificada a
conformidade de cada proposta com os requisitos do edital, promovendo-se a
desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis (art. 43, IV).
Portanto, aqueles interessados em contratar já conhecem as cláusulas que
integrarão o contrato antes de decidirem se irão participar do procedimento
licitatório. Se optam por participar da licitação, sabem que, uma vez vencedores,
não será possível propor qualquer alteração nas cláusulas do contrato que se
propuseram a assinar.
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª Ed.
rev. Atualizada.São Paulo: Método, 2016.

173.
Resposta: Contrato administrativo
Comentários:
Contrato administrativo é o "acordo de vontades destinado a criar, modificar ou
extinguir direitos e obrigações, tal como facultado legislativamente e em que pelo
menos uma das partes atua no exercício da função administrativa".
Como em muitos outros casos, esta também não é uma definição unânime
112
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entre os doutrinadores. Hely Lopes define o contrato administrativo como "o ajuste
que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra
entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas
condições estabelecidas pela própria Administração".
Destaque-se nessas duas definições que, enquanto a primeira considera
contrato administrativo como todo e qualquer contrato celebrado entre a
Administração e terceiros, a segunda o considera como um ajuste celebrado entre
a Administração e terceiros cujas condições são estabelecidas unilateralmente pela
Administração. Assim, o contrato administrativo se caracteriza por ser efetivado
pela Administração no uso de sua potestade pública com regras próprias de direito
público derrogatórias do privado.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

174.
Resposta: A
Comentários:
Art. 57, § 1º, II da Lei 8.666/93

175.
Resposta: F
Comentários:
Art. 72 da Lei 8.666/93

176.
Resposta: B
Comentários:
Art. 58, I da Lei 8.666/93

177.
Resposta: É
Comentários:
Art. 79, III da Lei 8.666/93

178.
Resposta: E
Comentários:
Art. 57, II da Lei 8.666/93

179.
Resposta: F
Comentários:
Art. 79, I da Lei 8.666/93
113
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180.
Resposta: C
Comentários:
Art. 57, § 1º, VI da Lei 8.666/93

181.
Resposta: Não transfere
Comentários:
Art. 71, caput da Lei 8.666/93

182.
Resposta: E
Comentários:
Art. 71, § 2º da Lei 8.666/93

183.
Resposta: V
Comentários:
Art. 86, caput da Lei 8.666/93

184.
Resposta: A
Comentários:
Art. 73, I, “a” da Lei 8.666/93

185.
Resposta: Cento e vinte
Comentários:
Art. 78, XIV da Lei 8.666/93

186.
Resposta: E
Comentários:
Art. 59, caput, parágrafo único da Lei 8.666/93

187.
Resposta: F
114
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Comentários:
Art. 87, I, II, III, IV da Lei 8.666/93

188.
Resposta: D
Comentários:
Art. 65, I, “b” da Lei 8.666/93

189.
Resposta: noventa
Comentários:
Art. 78, XV da Lei 8.666/93

190.
Resposta: B
Comentários:
Art. 73, I, “a” da Lei 8.666/93

191.
Resposta: F
Comentários:
CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO
A expressão contratos da Administração é utilizada, em sentido amplo, para
abranger todos os contratos celebrados pela Administração Pública, seja sob
regime de direito público, seja sob regime de direito privado. E a expressão con-
trato administrativo é reservada para designar tão-somente os ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas
ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de
direito público.
Costuma-se dizer que, nos contratos de direito privado, a Administração se
nivela ao particular, caracterizando-se a relação jurídica pelo traço da horizon-
talidade e que, nos contratos administrativos, a Administração age como poder
público, com todo o seu poder de império sobre o particular, caracterizando-se a
relação jurídica pelo traço da verticalidade.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016..

192.
Resposta: A
Comentários:
Art. 78, I ao XVII, XVIII da Lei 8.666/93

193.
Resposta: Cláusulas exorbitantes
115
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Comentários:
Presença das cláusulas exorbitantes
São cláusulas exorbitantes aquelas que não seriam comuns ou que seriam
ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma
das partes (a Administração) em relação à outra; elas colocam a Administração em
posição de supremacia sobre o contratado.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

194.
Resposta: E
Comentários:
Art. 73, I, “b”, § 3º da Lei 8.666/93

195.
Resposta: F
Comentários:
Art. 109, I, “f” da Lei 8.666/93

196.
Resposta: A
Comentários:
Mutabilidade

É a característica essencial dos contratos administrativos que permite que


estes sejam alterados ou rescindidos unilateralmente, viabilizados pelas cláusulas
exorbitantes. Porém, além da alteração unilateral, a Lei nº 8.666/1993, art. 65, II,
expressa a possibilidade de alteração, por meio de acordo entre as partes, nos
casos em que é necessária a substituição da garantia, a alteração do regime de
execução de obra ou serviço, a modificação de formas de pagamento ou para
restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro gerado no momento do ajuste,
quando da hipótese de ocorrência de fatos previsíveis ou imprevisíveis. Também é
possível o ajuste caso ocorram hipóteses extraordinárias e não previsíveis, que
possam retardar ou impedir a execução do contrato, "ou ainda, em caso de força
maior, caso fortuito ou fato do príncipe configurando álea econômica extraordinária
e extracontratual" (Lei nº 8.666/1993, art. 65, II, d).

SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de


Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.
Força maior

E evento gerado pelo homem, inevitável e imprevisível, que impossibilita a


execução do contrato por parte do contratado. Ex.: greve nos transportes.

Caso fortuito

É evento gerado pela natureza, inevitável e imprevisível, que impede a


execução do contrato pelo contratado. Ex.: tufões e terremotos em áreas não
sujeitas a esses fenômenos.

116
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Alteração unilateral do contrato (álea administrativa)

Como já foi visto anteriormente, a alteração unilateral é cláusula exorbitante


dos contratos administrativos. No entanto, a prerrogativa da Administração em
alterar unilateralmente o contrato é limitada, de um lado, pela obrigação de atender
ao interesse público e, de outro, pela obrigação de manter o equilíbrio econômico-
financeiro do contrato.

Fato do príncipe (fait du prince)

E toda determinação de ordem geral, não relacionada diretamente com o


contrato, mas que o atinge reflexamente, onerando substancialmente a sua
execução. Nesse caso, a responsabilidade é extracontratual e obriga o Poder
Público a compensar os prejuízos sofridos pelo contratado, ensejando o prosse-
guimento da execução do contrato ou, se isso não for possível, levando à rescisão
do contrato.

Fato da Administração

E toda ação ou omissão, por parte da Administração, que, atuando como parte
do contrato, retarda ou impede sua execução ou provoca seu desequilíbrio
econômico. Difere do fato do príncipe por relacionar-se direta e especificamente
com o contrato. O fato da administração pode levar à paralisação temporária ou
definitiva do contrato, desde que pleiteado pelo contratado, sem que este sofra
sanções. Pode ainda provocar o desequilíbrio econômico-financeiro, dando direito
a que a outra parte requeira sua recomposição. Porém, não se permite a
paralisação sumária da execução do contrato por parte do contratado, em respeito
ao princípio da continuidade, salvo se o atraso nos pagamentos feitos pela
Administração for superior a noventa dias (Lei nº 8.666/1993, art. 78, XV), ou em
caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra.

Teoria da imprevisão (álea econômica)

É toda circunstância que não poderia ter sido prevista ou evitada quando da
celebração do contrato, estranha à vontade das partes e que torna a execução do
contrato demasiadamente onerosa para o contratado. Essa teoria tem o mesmo
papel que a cláusula rebus sic stantibus nos contratos de direito privado e sua
aplicação admite revisão do contrato e de seus preços, pois não seria justo que a
parte prejudicada fosse obrigada a cumprir o ajustado, uma vez que não o faria se
pudesse prever as circunstâncias que o tornariam deveras oneroso. Não se deve
confundir a teoria da imprevisão com a força maior. Na teoria da imprevisão, o
desequilíbrio econômico-financeiro não impede a execução do contrato, enquanto
no motivo de força maior, é absolutamente impossível dar seguimento à sua
execução.
SALEME, Edson Ricardo. Direito Administrativo-Preparatório para concursos-Coleção de
Direito Rideel. 5ª ed. São Paulo: Rideel, 2011.

197.
Resposta: B
Comentários:
Art. 74, I da Lei 8.666/93
117
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198.
Resposta: V
Comentários:
Art. 110, caput da Lei 8.666/93

199.
Resposta: E
Comentários:
Art. 73, I, “b” da Lei 8.666/93

200.
Resposta: Fato do Príncipe
Comentários:
FATO DO PRÍNCIPE
Divergem os autores na conceituação do fato do príncipe; para uns, abrange o
poder de alteração unilateral e também as medidas de ordem geral, não
relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem
provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do
contratado. Para outros, o fato do príncipe corresponde apenas a essa segunda
hipótese. Cite-se o exemplo de um tributo que incida sobre matérias-primas ne-
cessárias ao cumprimento do contrato; ou medida de ordem geral que dificulte a
importação dessas matérias-primas.
É a corrente a que aderimos, por ser diverso o fundamento da
responsabilidade do Estado; no caso de alteração unilateral de cláusulas
contratuais, a responsabilidade decorre do próprio contrato, ou seja, da cláusula
exorbitante que confere essa prerrogativa à Administração; trata-se de
responsabilidade contratual.
No caso de medida geral, que atinja o contrato apenas reflexamente, a res-
ponsabilidade é extracontratual; o dever de recompor o equilíbrio econômico do
contrato repousa na mesma ideia de equidade que serve de fundamento à teoria
da responsabilidade objetiva do Estado.
No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente
se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera
de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de
outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão.
Na Lei nº 8.666/93, há expressa referência à teoria do fato do príncipe, no art.
65, II, d, com a redação dada pela Lei nº 8.883/94, e no art. 5º, III, da Lei nº
11.079/04, que disciplina as parcerias público-privadas.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

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BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição (1988): Constitucional de 5 de outubro de 1988. Ed.


atual. – Brasília, Planalto, 2017.
MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 11ª ed. Revista e atualizada. São Paulo: Ed. Saraiva, 2016.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional: 32ª ed. São Paulo. Editora
Atlas, 2016.

ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Constitucional


Descomplicado. 15ª Ed. rev. Atualizada. Editora Método, 2016.

MOTTA, Sylvio, Direito Constitucional: Teoria, Jurisprudência e Questões,


25ª ed. – Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2015.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 20ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2016.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2016.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São


Paulo: Malheiros, 2016.

ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. 24ª Ed. rev. Atualizada. São Paulo: Método, 2016.

LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993: Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da


Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá
outras providências.

LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995: Dispõe sobre o regime de


concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição
Federal, e dá outras providências.

LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997:: Dispõe sobre a organização dos serviços


de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002: Institui o Código Civil.

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LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002 : Institui, no âmbito da União, Estados,


Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá
outras providências.

DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005: Regulamenta o pregão, na forma


eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005: Dispõe sobre normas gerais de contratação


de consórcios públicos e dá outras providências.

LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004: Institui normas gerais para licitação


e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública.

LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964: Estatui Normas Gerais de Direito


Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.

DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013: Regulamenta o Sistema de


Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

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“Não acredito que possa enganar os outros: "Sei que não posso enganar a mim mesmo.”
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