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Universidade Federal de Ouro Preto

Escola de Minas

Departamento de Engenharia de Produção

BLOCOS ECONÔMICOS

ANA FLÁVIA FIGUEIREDO

LAURA ELIZA

LUIZA BENEVENUTO

NAIARA RIBEIRO

Ouro Preto - MG

2017
SUMÁRIO

1- Introdução ........................................................................................................................... 3
2- Conceito de Blocos Econômicos ............................................................................................ 4
3- Tipos de blocos econômicos .................................................................................................. 5
3.1 Áreas de Livre Comércio .............................................................................................................. 5
3.2 União Aduaneira ........................................................................................................................... 6
3.3 Mercado Comum ........................................................................................................................... 7
3.4 União Econômica e Monetária ...................................................................................................... 8
4- Principais Blocos Econômicos .............................................................................................. 9
4.1 União Europeia.............................................................................................................................. 9
4.2 Mercosul...................................................................................................................................... 10
4.3 Nafta ............................................................................................................................................ 15
4.4 APEC.......................................................................................................................................... 16
5 - Conjuntos Econômicos: BRICS ............................................................................................ 18
6- Área de Livre Comécio: ALCA .......................................................................................... 19
7- Conclusão........................................................................................................................... 20
8- Referências Bibliográficas .................................................................................................. 21
1- Introdução

Após a globalização da economia mundial, blocos econômicos foram criados com a


finalidade de facilitar o comércio entre países-membros, geralmente os blocos são formados
por países vizinhos devido a afinidade comercial e cultural. Participar de um bloco econômico
é benéfico pois possibilita maior interação com o restante dos blocos econômicos e
consequentemente facilita o comércio mundial.

Os blocos econômicos se dividem em quatro fases: área de livre comércio, união


aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Os blocos econômicos, com suas
características, vantagens e desvantagens, que serão mencionados a seguir são: a União
Europeia, o Mercosul, o Nafta e a Apec. Também serão citados os BRICS e a ALCA.
2- Conceito de Blocos Econômicos

Mediante a economia globalizada viu-se a necessidade da criação de blocos econômicos, o


primeiro bloco econômico surgiu na década de 40, após a 2ª Guerra Mundial, em que a
Europa se encontrava devastada e os Estados Unidos muito forte, afim de se proteger de
ameaças econômicas, em 1944, foi criado o Benelux, composto pelos países Bélgica, Holanda
e Luxemburgo. A criação do bloco ajudou os países-membros a se recuperarem da guerra.
Depois da Guerra Fria outros blocos foram sendo criados.

Bloco econômico é uma união de países com interesses mútuos de crescimento econômico e,
em alguns casos, se estende também à integração social. Tem como objetivo garantir uma
maior integração entre países e trazer a facilitação do comércio. Eles surgiram do reflexo da
constante competição de economias que estão sempre buscando o crescimento. Além disso, é
um movimento cada vez mais comum no mercado mundial para aguentar o ritmo acelerado
dos países.

Na tentativa de expansão do mercado consumidor, as nações visam integrar a blocos


econômicos que flexibilizem as relações comerciais em escala internacional. Os acordos têm
o propósito de estabelecer tratados para uniformizar as ações fiscais em termos de diminuição
ou isenção de impostos sobre as mercadorias e os serviços comercializados entre os países
membros.

Essa união acontece por interesses mútuos e pela possibilidade de crescimento em grupo.
Esse crescimento passou a ser bem visto porque logo se percebeu que, por mais forte que
fosse uma economia, ela não poderia competir de igual para igual com grupos de economias
unidas entre si. Os blocos econômicos são formados por fases, sendo elas a Zona de Livre
Comércio, União Aduaneira, Mercado Comum e União Econômica Monetária.
3- Tipos de blocos econômicos

Os blocos econômicos possuem quatro fases de desenvolvimento sendo elas:

3.1 Áreas de Livre Comércio


3.2 União Aduaneira

A União Aduaneira foi criada em 1957, no Tratado de Roma, o qual deu origem a
Comunidade Econômica Europeia. Além da livre circulação de mercadorias oriundas de
países-membros, a união aduaneira também é caracterizada pela implantação de uma Tarifa
Externa Comum e outras medidas de política comercial externa comum. O principal objetivo
dos países-membros é aumentar sua eficiência econômica e estabelecer laços políticos e
culturais.

A Tarifa Externa Comum (TEC) é uma tarifa que determina que todos os países-
membros cobrem a mesma taxa de importação, sobre um produto, para os países não
pertencentes ao grupo, a fim de eliminar a concorrência entre associados. Ou seja, para mudar
a taxa, aumentar ou abaixar, é preciso realizar um acordo com todos os países-membros, os
quais adotarão as mesmas tarifas.

Os blocos econômicos que fazem parte desse tipo de integração são a União Europeia
e o South África Customs Union (Sacu). O MERCOSUL é uma união aduaneira incompleta,
pois ainda não conseguiu atingir a zona de livre circulação de mercadorias.

Em 1995, o MERCOSUL, adotou a TEC, porém o bloco é uma união aduaneira


incompleta, uma vez que este ainda não adotou os critérios de livre circulação de mercadorias,
ainda existem salvaguardas para a entrada e saída de produtos entre os membros.
3.3 Mercado Comum

É uma União Aduaneira associada a algumas políticas comuns, como por exemplo
política comercial comum e políticas macroeconômicas comuns, ou seja, todos os países
membros devem seguir o mesmo parâmetro para taxas, juros e comércio.

O mercado comum é como no mercado interno, em que há liberdade de circulação de


mercadorias, pessoas, serviços e capitais. Muitos problemas foram encontrados para a
implantação desse tipo de integração, uma vez que muitos países não queriam perder o poder
de mexer em suas taxas, problemas como a abolição de fronteiras, uma vez que a circulação
de pessoas poderia gerar desestabilidade nos mercados de empregos nacionais, as diferenças
entre direitos civil e público de cada estado. Para a implementação do mercado comum na
União Europeia foram criados vários acordos como por exemplo o Acordo de Schengen, o
qual buscava a harmonização dos controles das fronteiras.

O mercado comum é caracterizado pela livre circulação de capitais e serviços,


realizados com a facilidade que seria feita no país de origem, no entanto, na prática ainda
existem grandes quantidades de barreiras comerciais e barreiras não-tarifárias, as quais
permanecem como as diferenças entre a segurança dos estados-membros. Um exemplo de
mercado comum é a União Europeia.
3.4 União Econômica e Monetária

A União Econômica Monetária (UEM) foi criada em 1991, em Maastricht, com o


objetivo de harmonizar políticas econômicas e monetárias dos estados-membros. Esse tipo de
integração é caracterizado por uma moeda e um banco central único, os países membros
necessitam ter índices de inflação, déficit público e taxas de juros compatíveis e por um
mercado único.

A UEM é caracterizada por três fases:

Primeira fase (1990 -1993): Liberdade de circulação de capitais entre os estados


membros, juntamente com o reforço da coordenação das políticas econômicas e intensificação
da corporação entre os bancos centrais.

Segunda fase (1994 – 1998): Caracterizada pela convergência das políticas


econômicas e monetárias, estabelecimento de preços e finanças publicas sólidas com a criação
do Banco Central Europeu (BCE) em 1998.

Terceira fase (1999 - 2002): É fixada a taxa de cambio e a criação de uma moeda
única, o euro. O euro só entrou em circulação totalmente em 2002, quando a Grécia atingiu
sua estruturação econômica.

A UEM é resultado da integração econômica progressiva da EU, a qual é caracterizada


pelo mercado único. Todos os 28 Estados-Membros da UE, com exceção do Reino Unido e
da Dinamarca, devem adotar o euro após uma participação no MTC II de pelo menos dois
anos e o cumprimento dos critérios de convergência. O Banco Central Europeu (BCE) define
uma política monetária única, que é complementada por políticas orçamentais harmonizadas e
políticas económicas coordenadas. Na UEM não existe uma instituição única responsável pela
política económica, mas uma partilha da responsabilidade entre os Estados-Membros e as
várias instituições da UE.

É função da UEM: realizar políticas públicas monetárias, a fim de estabilizar os preços,


políticas econômicas dos estados membros e proporcionar a garantia do funcionamento do
mercado único.
4- Principais Blocos Econômicos

4.1 União Europeia


4.2 Mercosul

A primeira iniciativa conjunta entre nações sul-americanas foi a criação de uma ponte
ligando as pequenas cidades de Porto Meira (Brasil) e Puerto Iguazú (Argentina) , a qual foi
caracterizada como primeiro passo para a criação do Mercosul, inaugurada seis anos antes da
criação do bloco. Devido as interações comerciais entrem Brasil e Argentinas foi criada a
Comissão Mista de Alto Nível para Cooperação e Integração Econômica Bilateral, que ficou a
cargo dos Ministérios de Relações Exteriores de Brasil e Argentina. Tal feito atraiu Paraguai e
Uruguai e que ocasionou, mais tarde, na formação do Mercosul.

O Mercosul, teve seu início em 1991, com o Tratado de Assunção, e com a ementa
em 1994 com o Protocolo de Ouro Preto. A ideia da formação de um bloco teve início devido
a intensidade de acordos comerciais entre Brasil e Argentina, na década de 80, e
posteriormente, na década de 90, o Uruguai e o Paraguai tornaram a proposta de integração
mais abrangente.

Diante de toda a globalização vivenciada, e da formação de vários blocos econômicos


como o Nafta e a União Europeia, houve a necessidade de uma reconfiguração do cenário
político e econômico dos países subdesenvolvidos, ou seja, era necessário a criação de um
bloco para fortalecer os países latino-americanos, uma vez, . A abertura comercial aos países
industrializados foi uma das principais exigências da cartilha do Consenso de Washington
para “a aceitação” do terceiro mundo no novo xadrez mundial. Em sua formação inicial, o
bloco possuía como países membros centrais, o Brasil e a Argentina, e membros secundários
o Paraguai e o Uruguai.

O Tratado de Assunção afirma que:

(i) Deve haver uma livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre países, uma
eliminação dos direitos alfandegários restrições não tarifárias à circulação de mercado e
qualquer outra medida equivalente;

(ii) O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial
comum (TEC);
(iii) A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes, a fim de
assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes.

(iv) O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes,
para lograr o fortalecimento do processo de integração.

O Mercosul é caracterizado por uma integração econômica e uma união aduaneira, é


um bloco econômico sub-regional (ainda influenciado pelos Estados Unidos) que busca
aumentar o desenvolvimento econômico dos países membros por meio de trocas comerciais,
de bens e serviços, além de buscar um fortalecimento do mercado comum.

O Mercosul se tornou Zona de Livre Comércio (ZLC), em 1995, para se tornar ZLC é
preciso que cerca de 90% das mercadorias sejam comercializadas entre os países membros
sem cobrança de tarifas de importação. No entanto, ainda existem barreiras tarifárias
temporárias, que são reduzidas gradativamente, mas atrapalham o desenvolvimento do bloco.

O bloco aderiu a Tarifa Externa Comum, União Aduaneira, promovendo a


padronização das tarifas externas e a cobrança de mesma alíquota de importação para os
países não membros. Atualmente o Mercosul é formado pelos países Brasil e Argentina
(membros centrais), Paraguai, Uruguai e Venezuela (membros secundários) e por seus
associados: Bolívia (em processo de adesão), Chile, Peru, Colombia, Equador, Suriname e
Guiana. Sendo assim, todos os países da América Latina fazem parte do Mercosul, no entanto,
somente alguns são membros, o bloco aceita como membros somente países democratas, o
Chile e a Bolívia, por exemplo, são países associados que participam da zona de livre
comércio, porém não participam da união aduaneira.

O Mercosul possui grande extensão territorial, chegando a 3 vezes a área da União


Europeia, com 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares, levando em
consideração somente o território e riquezas dos países membros. Este bloco multiplicou seu
PIB, em doze vezes em duas décadas, de US$: 4,5 bilhões (1991) para US$: 59,1 bilhões
(2013), ou seja em 87%.

Como todo bloco econômico, o bloco latino-americano possui suas vantagens e desvantagens,
sendo elas:

Vantagens para os países membros:

- Diminuição ou mesmo eliminação de barreiras tarifárias sobre o comércio de bens;


- Aumento de avanços tecnológicos, devido a maior interação entre países;

- Mobilidade de fatores através de fronteiras (alocação ótima de recursos);

- Avanços no setor de produção, aumento da qualidade e da quantidade demandada.

Vantagens externas:

- É o 4º produtor de petróleo bruto do mundo;

- Possui alta capacidade de produção das cinco principais culturas alimentares globais
( trigo, milho, soja, açúcar);

-É uma das principais potências energéticas do mundo, com reservas de petróleo, de


gás natural e de gás recuperável de xisto;

O bloco possui como meta alcançar o objetivo de pleno emprego e melhor distribuição
de renda.

Desvantagens:

-Demora decorrida do processo legislativo de cada país, há uma necessidade da


uniformização dos instrumentos jurídicos dos países membros, afim de facilitar as
interações comerciais e econômicas;

-Idioma utilizado, o idioma mais utilizado é o espanhol, no entanto o Brasil, um dos


principais países de bloco é um país cujo idioma utilizado é o português.

-Moedas diferentes;

-Culturas diferentes;

- Um dos principais países do bloco, o Brasil, é o segundo país mais pobre do


MERCOSUL, em termos de renda per capta;

- Os controles fitossanitários diferenciados;

-Obstáculos aduaneiros;

-Procedimentos legais não homogeneizados;

-Barreiras não tarifárias.


Para diminuir as desvantagens é preciso que haja uma melhoria real nas áreas de
integração estratégicas, da comunicação e integração da infraestrutura e transporte do bloco.

Segundo o Ipea, o bloco foi concebido com o espírito de antecipar um mercado


comum, derrubar barreiras e aumentar a eficiência do comércio, amplamente liberalizado,
esse objetivo foi atingido rapidamente, ainda no primeiro ano. O Mercosul, possuía,
inicialmente, uma abordagem estritamente comercial, a qual estava relacionada à
homogeneidade macroeconômica dos quatro países, por exemplo as altas taxas de juros para
combater a inflação, a ancora cambial, com as crises cambiais no início dos anos 200, o
paradigma liberal é quebrado e o comércio entre países membros desaba. Até hoje o bloco
busca se firmar como uma verdadeira união aduaneira.

O serviço mais conhecido do Mercosul é a livre circulação de pessoas nos países do


bloco, com apenas um documento de identificação original, além da livre circulação é
possível que o cidadão receba aposentadoria em qualquer um dos países-membros, é possível
receber atendimento médico gratuito em cidades de fronteira e promoção de ações conjuntas
para o enfrentamento da violência contra as mulheres, a harmonização de currículos de mais
de 200 cursos universitários e a flexibilização do reconhecimento do histórico escolar da
educação básica, além da obrigatoriedade do ensino de espanhol no sistema de ensino
brasileiro.

De acordo com José Renato Martins, professor da Universidade Federal da Integração


Latino-Americana (Unila), As mudanças operadas nesse período estão apontando para o
surgimento de um Mercosul socialmente mais integrado, com demandas próprias e políticas
específicas destinadas a atender às imensas carências sociais da região. Essa agenda recente
está intimamente associada à emergência do Mercosul social e participativo como novo
elemento da governança regional, reconhecendo o papel das organizações da sociedade civil,
não só como beneficiárias das políticas sociais, mas como sujeitos atuantes.
Imagem 1: Antes e depois do Mercosul.

Fonte: www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2598:catid=28&Itemid=23.
4.3 Nafta
4.4 APEC

É a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, é um bloco heterogêneo. Em que os


países membros estão localizados no leste da Ásia, na Oceania e em parte da América
banhada pelo oceano Pacífico, os quais abrangem um grande mercado internacional. O bloco
foi criado em 1989, no primeiro encontro da organização ocorrido em Camberra (Austrália),
apesar de ter sido criado há algum tempo, o bloco econômico ainda está em fase de
implantação, a qual se estenderá até 2020.

O bloco econômico possui 21 países-membros, cujas populações correspondem a 40%


da população mundial, o PIB 54% e 44% do comércio mundial. Ou seja, será um bloco muito
influente quando estiver totalmente em vigor. O principal objetivo da Apec é promover a
cooperação econômica em toda a região da Ásia-Pacífico, também como objetivo estabelecer
novos mercados para os produtos agrícolas e matérias-primas para além da Europa.

Antes de o bloco iniciar totalmente seus trabalhos, ele trabalhar a fim de elevar os
padrões de vida e os níveis de ensino de seus membros, promovendo um crescimento
econômico sustentável, e formação de uma cultura de interesses compartilhados entre países
membros do bloco. Os países buscam a chamada “economia de conhecimento”, a qual é
caracterizada pela busca de desenvolvimento nas áreas da informática, comunicações e
pesquisas.

A APEC é formada por países muito diferentes, tanto politico, social, cultural, quanto
economicamente. Sendo formado por grandes potências mundiais como Japão, China,
Estados Unidos, Vietnã, Tailândia, Hong Kong, por países muito influentes, Rússia, Canadá,
Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Taipé Chinesa e por países em
desenvolvimento como Brunei Darussalam, Indonésia, Malásia, México, Papua Nova-Guné,
Chile, Peru. Vale destacar a situação da Rússia perante esse novo sistema, que apresentou um
crescimento de 6% e que graças ao seu potencial da “economia do conhecimento” pode
depositar esperanças no prosseguimento deste crescimento.

Os países membros contribuem com um dinheiro extra para a realização de projetos ou


outros interesses de seus lideres. O crescimento e o desenvolvimento da região pacífico-
asiática, durante sua primeira década de existência gerou, 195 milhões de empregos foram
criados, sendo 174 milhões nos países em desenvolvimento, o PIB da região triplicou e dos
países em desenvolvimento aumentou cerca de 70%. Investimentos internacionais
aumentaram em 210% em toda a região e em 475% nos países em desenvolvimento. As
exportações cresceram 113%, passando para mais de US$25 bilhões. A segurança contra
o terrorismo e contra doenças infecciosas também aumentou.

Vantagens: redução de taxas e barreiras alfandegárias da região Pacífico-asiática, promovendo


assim o desenvolvimento da economia da região, segurança contra o terrorismo e contra
doenças infecciosas e virais,

Desvantagens: a principal desvantagem é ter que compartilhar os produtos e lucro gerando


assim também a perca ou o "desvantagem" da economia local.
5 - Conjuntos Econômicos: BRICS

O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil,


Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição
internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou
seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios. Eles formam uma
espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional,
diante da defesa de interesses comuns.

Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o


grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população
mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se
também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente
apresentam para explorá-las.
6- Área de Livre Comércio: ALCA

A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é um projeto de bloco econômico que
reúne países da América, tanto do sul, central e do norte. É considerado um projeto porque, ao
longo das reuniões que foram feitas pelos países participantes, surgiram discordâncias entre
eles e no fim de 2005, as negociações pararam.

A criação desse bloco não agradou a todos no continente, especialmente os latino-


americanos. Os Estados Unidos foram os idealizadores da ALCA que, se estivesse em vigor,
englobaria todos os países da América, com exceção de Cuba.

Um dos principais objetivos da ALCA é a área de livre comércio no espaço americano,


cujas taxas alfandegárias seriam reduzidas. Isso possibilitaria a passagem de mercadorias e a
chance de um aumento significativo de comércio entre os países americanos.

Os Estados Unidos estão na liderança da implementação da ALCA, por se tratar da maior


economia da América. Interessados na abertura total dos mercados, encontram resistências de
países em desenvolvimento, temerosos da implantação da ALCA. Este medo vem justamente
de fraquezas econômicas e pouco desenvolvimento em áreas industriais. Uma abertura geral
poderia provocar a ruína de parques industriais nestes países.

Muitos países em desenvolvimento da América Central e do Sul precisariam de


investimentos bilionários em infraestrutura para que suas economias suportem a entrada num
mercado econômico do porte da ALCA. Setores como o de transportes, telecomunicações,
energia, água, portos e aviação devem ser reestruturados.
7- Conclusão

Diante dos dados e dos conteúdos apresentados, podemos concluir que com todo esse
processo de globalização é indispensável para a sobrevivência de um país que ele participe de
algum bloco econômico, pois este aumenta a força de negociação, atualmente as transações
econômicas são realizadas entre blocos.

É possível perceber também que muitos países se desenvolveram devido as políticas


econômicas propostas pelos modelos de blocos econômicos, e houve grande aumento da
competitividade mas também do corporativismo. Existem inúmeros blocos e acordos
econômicos que já foram criados e outros que ainda vão ser, todos com a mesma finalidade o
desenvolvimento dos países membros.
8- Referências Bibliográficas

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