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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

EXPERIMENTAL DE FÍSICA II
Aula: Medida Do Campo Magnético da Terra
Professor: Cristiano Guarany

Alunos:
Aline Mendonça Silva 11611ETE008

Uberlândia - Julho, 2017


ALINE MENDONÇA SILVA

Aula: Medida Do Campo Magnético da Terra

Relatório entregue como


requisito de avaliação da
disciplina de Física
Experimental II do curso de
Engenharia Elétrica da
Universidade Federal de
Uberlândia.

Professor Cristiano Guarany

Uberlândia
2017
Sumário:

Tópicos Página
1. Resumo 4
2. Introdução 4
3. Objetivos 6
4. Equipamentos 6
5. Procedimentos 6
6. Resultados e Discussões 7
7. Conclusão 10
8. Referências 11
1. Resumo
Este documento apresenta relatos de uma atividade experimental verificada em
laboratório de eletrostática da Universidade Federal de Uberlândia, sob a orientação
de um roteiro que tem como título Medida do campo magnético terrestre. O campo
magnético terrestre é um importante objeto de estudo utilizado em diversos aspectos
práticos como comunicação e navegação. Esse experimento objetivou o cálculo da
componente horizontal deste campo. Para tal propósito foram utilizadas bobinas de
Helmholtz e o campo magnético que elas produzem, além de uma bússola. As bobinas
foram alinhadas de maneira a ter seu eixo na direção Leste-Oeste. Foi calculado o
campo magnético produzido por elas e a partir dele, pôde-se obter um para a
componente horizontal do campo magnético terrestre.

2. Introdução
Alguns objetos, tais como imãs, são capazes de gerar um campo magnético em
torno de si. Quaisquer cargas elétricas em movimento também são capazes de gerar
esses campos magnéticos. Nos imãs permanentes elas são os elétrons nos átomos de
ferro que constituem o imã.
Do ponto de vista magnético, a Terra se comporta como se fosse um grande
imã. Seu Polo Norte geográfico está próximo do polo sul magnético. Sendo essa a
razão pelo qual o polo norte da agulha de uma bússola aponta para o norte. A agulha
da bússola é capaz de disso porque ao deixar uma haste de ferro em contato com um
imã natural, ela se torna imantada.
O eixo de simetria do campo magnético da Terra não é paralelo com o eixo
geográfico. Para uma informação plena do campo em determinado local, deve-se
medir sua componente horizontal e vertical e assim determinar vetorialmente o
campo resultante. O módulo deste campo magnético varia entre 20 a 60𝜇𝑇.
Uma maneira de se medir a componente horizontal do campo da Terra é
utilizando uma bússola e um campo magnético conhecido. Para determinar
numericamente a intensidade do campo magnético produzido pela Terra em um
determinado ambiente pode-se utilizar uma Bobina de Helmholtz.
A Bobina de Helmholtz é o conjunto de duas bobinas circulares idênticas com
raio R, colocadas paralelamente uma a outra, distantes entre si o valor do Raio R.
Através delas passa uma corrente I. Uma das principais características da Bobina de
Helmholtz é um campo aproximadamente constante na região entre elas. Assim, é
possível realizar experimentos considerando seu campo uniforme.
A corrente I que passa pelas bobinas, mostradas na Figura 1, é capaz de criar
um campo magnético no ponto P de intensidade B que pode ser dada pela Equação (1)
onde 𝜇0= 1,26x10−6 Tm/A é a permeabilidade magnética no vácuo. N é o número de
espiras em cada bobina e a é a distância do ponto P até cada uma das bobinas.

P
2R

I I

Figura 1 – Esquema da Bobina de Helmholtz.

𝐵 = (𝜇0 𝑁𝑅 2 )(𝑅2+𝑎12)3/2 (1)


Estando na superfície da Terra, o campo magnético 𝐵𝑅 que resulta no ponto P
será a soma vetorial do campo das bobinas B com o campo magnético horizontal
terrestre 𝐵𝐻 como mostra a Figura 2.

Figura 2 – Campo magnético resultante e suas componentes.

Conhecendo o campo produzido pelas bobinas e o ângulo 𝜃 entre o campo


magnético da Terra e o resultante, é possível calcular o campo da Terra através da
Equação (2).
𝐵
𝑡𝑔𝜃 =
𝐵𝐻
(2)
A Equação (3) permite calcular o campo magnético no centro das bobinas, na
qual C é uma constante dada pela Equação (4).

𝐵 = 𝐶𝐼 (3)
𝜇0 𝑁𝑅2
𝐶= 3/2 (4)
(𝑅2+𝑎2)
Pode-se substituir a Equação (3) na Equação (4) para obter-se o valor da
corrente I, dado pela Equação 5.
𝐵
𝐼 = ( 𝐶𝐻 ) 𝑡𝑔𝜃 (5)
3. Objetivos

O experimento teve com o objetivo principal determinar o valor da


componente horizontal do campo magnético da Terra.

4. Procedimento Experimental
4.1 Equipamentos
Utilizou-se nesse experimento:
● Fonte CC com ajuste de corrente e tensão INSTRUTHERM FA-3005 / 5A;
 Um par de Bobinas de diâmetro e número de espiras idênticas (bobina de
Helmholtz);
 Fios de ligação;
 Bússola de bolso;
 Resistor de 100 Ω;

4.2 Procedimentos
Sob a bancada, foram posicionadas as duas bobinas eletromagnéticas de
maneira a atender a configuração necessária para obter-se as bobinas de
Helmholtz, ou seja, elas foram posicionadas a uma distância de 19 cm uma da
outra (mesmo valor do raio das mesmas).
Foi disposta uma bússola, à metade da distância entre as bobinas. Neste
caso, usou-se uma fita adesiva para apoiá-la. As bobinas foram orientadas de
modo que seu eixo (direção normal ao seu plano) aponte na direção Leste-Oeste,
indicada na bússola.
A fonte de alimentação foi conectada às bobinas. Também foram
agregadas uma resistência de 100Ω em série, para proteção do circuito, e um
multímetro ajustado para medir a corrente elétrica. A figura 3 representa o
circuito formado.
A fonte foi ligada e variou-se gradualmente a tensão elétrica aplicada.
Observou-se então o valor da corrente elétrica e o ângulo de inclinação da agulha
da bússola em relação à sua posição inicial (norte geográfico da Terra).
Foram medidos valores de corrente até se atingir uma inclinação de 80°
no sentido horário da agulha da bússola. Em seguida, foram feitas mais duas
séries de medidas seguindo o mesmo procedimento para ser calculado uma
média.
Figura 3 – Representação do circuito montado.

5. Resultados e Discussões
Os dados obtidos no experimento foram dispostos nas Tabelas 1, 2 e 3. Foi
relacionada a corrente do circuito para cada variação 𝜃 da angulação do ponteiro da
bússola, que é a variação entre o campo magnético resultante e o campo magnético
terrestre. Para cada uma das medições foi associado o erro do equipamento.
Calculou-se o valor da constante C através da Equação (4), onde “a” é a
distância da bússola ao centro da bobina, R é o raio da bobina, e N o número de
espiras. Estes são, respectivamente 0,1m, 0,19m e 154. A partir do valor encontrado
para C e da corrente coletada em laboratório, calculou-se o valor do campo magnético
entre as bobinas de Helmholtz, através da Equação (3).
Tabela 1 – Dados obtidos experimentalmente (1ª série de medidas)
Ângulo θ (graus) Tangente de θ Corrente (mA)
0 ±2 0 0 ±0,01
29±2 0,55 16,47±0,01
47±2 1,07 32,94±0,01
58±2 1,6 49,41±0,01
67±2 2,26 65,8±0,01
70±2 2,75 82,35±0,01
71±2 2,9 98,82±0,01
73±2 3,27 115,29±0,01
78±2 4,7 131,76±0,01
79±2 5,14 148,23±0,01
80±2 5,67 164,7±0,01

C = 7,0 ∙ 10−4
B = 20,27 𝜇𝑇
180
160
140

Corrente (mA)
120
100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6

Tangente de 𝜃
Figura 4 – Gráfico da corrente em função da tangente de 𝜃 (1ª série de Medidas)

I = 28,856(tg 𝜃) + 3,3341

Utilizando os dados da Tabela 1, foi construído o gráfico da Figura 4, que


mostra a relação linear entre a tangente de 𝜃 e a corrente. A inclinação desta relação
multiplicada por C apresenta o valor do campo magnético terrestre.
Tabela 2 – Dados obtidos experimentalmente (2ª série de medidas)
Ângulo θ (graus) Tangente de θ Corrente (mA)
27,5±𝟐 0,52 16,39±0,01
45±𝟐 1 32,78±0,01
57,5±𝟐 1,57 49,17±0,01
62,5±𝟐 1,92 65,56±0,01
67,5±𝟐 2,41 81,95±0,01
72,5±𝟐 3,11 98,34±0,01
75±𝟐 3,73 114,73±0,01
77,5±𝟐 4,51 131,12±0,01
79±𝟐 5,14 147,51±0,01
80±𝟐 5,67 163,9±0,01

C = 7,0 ∙ 10−4
B = 20,05 𝜇𝑇
180
160
140

Corrente (mA)
120
100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6

Tangente de θ

Figura 5 – Gráfico da corrente em função da tangente de 𝜃 (1ª série de Medidas)

I = 27,919 (tg 𝜃) + 7,561

Utilizando os dados da Tabela 2, foi construído o gráfico da Figura 5, que


mostra a relação linear entre a tangente de 𝜃 e a corrente. A inclinação desta relação
multiplicada por C apresenta o valor do campo magnético terrestre.

6. Conclusão
O campo magnético de uma bobina circular é obtido através da aplicação da
Lei de Biot-Savart. Para um número N de espiras de mesmo tamanho e sequenciais as
linhas de campo magnético que ser formam são mais intensas ao redor do fio, no
entanto se os fios estiverem tão próximos, as linhas de campos se recombinam e o
anel passar ater um campo uniforme na região próxima ao seu eixo de simetria.
Para um par de bobinas idênticas com N espiras e disposta uma próxima da
outra com uma distância equivalente ao seu raio R e com seus eixos de simetrias
alinhadas, forma-se um campo magnético uniforme no sentido do seu eixo de
simetria. Quando a distância entre as bobinas for α, a densidade de fluxo tem um valor
máximo para α < Raio das Bobinas e um valor mínimo quando α> Raio. Mas se α = R, o
campo é praticamente uniforme.

7. Referências

1- Halliday, D., Resnick, R., Walker, J. – “Fundamentos de Física 3” - São Paulo:


Livros Técnicos e Científicos Editora, 4a Edição, 1996.
2- TIPLER, P. Física – Volume 3 – Eletricidade e Magnetismo. 3ª edição, LTC, Rio de
Janeiro, 1995
3- YOUNG, H.; FREEDMAN, R.; Física III - Eletromagnetismo. 12ª ed., São Paulo;
Pearson/Wesley, 2011.
4-

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