Sei sulla pagina 1di 21

FUNDAÇÕES 1

Prof. Rubenei Novais Souza

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FUNDAÇÕES 1

PROBLEMAS ESPECIAIS EM
FUNDAÇÕES PROFUNDAS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


PROBLEMAS ESPECIAIS EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS ATÍPICAS:

a) Atrito Negativo;

b) Sobrecarga assimétrica (Efeito Tschebotariof);

c) Flambagem de estacas;

d) Cicatrização do solo (Efeito Set-Up);

e) Relaxação do solo.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ATRITO NEGATIVO

CONCEITUAÇÃO:

Atrito negativo é um carregamento adicional na estaca provocado pelo


solo circundante em decorrência do recalque descendente deste em
relação à estaca;

O atrito negativo geralmente ocorre quando uma camada de argila mole


compressível na qual o estaqueamento foi executado fica sujeita ao
adensamento devido ao carregamento provocado por um aterro.

Rebaixamento do lençol freático, carregamento na superfície ou qualquer


outro efeito que cause recalque do solo circundante em relação à estaca
pode provocar atrito negativo.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


ATRITO NEGATIVO

O solo, aderido à estaca, ao recalcar carrega-a descendentemente,


aumentando o seu carregamento.

CONDIÇÃO USUAL CONDIÇÃO POTENCIAL DE ATRITO NEGATIVO

P P

Aterro
An2
NA
Rp
An1 Argila muito mole

Rp

Qp Qp
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ATRITO NEGATIVO

A tensão tangencial máxima devida ao atrito do solo com a estaca é


mobilizada com deslocamento relativo pequeno, da ordem de 5 mm:

f Função de transferência de carga,


Cambefort (1964):

fu

y1 ≈ 5mm Deslocamento relativo

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


ATRITO NEGATIVO

Considerando válida a função de transferência de carga por atrito proposta


por Cambefort (1964), que é do tipo elasto-plástica e reversível, e que a
tensão tangencial máxima devida ao atrito do solo com a estaca é mobilizada
com deslocamento relativo pequeno, da ordem de 5 mm, pode-se
estabelecer as seguintes importantes constatações sobre o atrito negativo
em estacas:

a) Qualquer pequeno recalque do solo circundante já é suficiente para


mobilizar o máximo atrito negativo;

b) Um pequeno recalque da estaca após a mobilização do atrito negativo


é suficiente para desmobilizá-lo, aliviando o carregamento na estaca,
podendo até ocorrer a inversão do sentido da força devida ao atrito
mobilizada na estaca no trecho em questão.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ATRITO NEGATIVO

f
Função de transferência de carga,
Cambefort (1964):

fu

y1 ≈ 5mm Deslocamento relativo

- fu

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


ATRITO NEGATIVO

O recalque por adensamento geralmente é de grande magnitude e ocorre ao


longo do tempo, que pode ser de alguns meses até vários anos. Na fase
inicial do adensamento, a camada argilosa está com a poropressão elevada
pelo carregamento do aterro e no final do adensamento primário o excesso
de poropressão vai ter sido dissipado aumentando a tensão efetiva na
referida camada;

Considerando o que foi exposto, pode-se concluir que no início do processo


de adensamento o atrito negativo será aproximadamente proporcional à
resistência não drenada da argila na condição sub-adensada e no final do
adensamento primário, e ao longo do adensamento secundário, o atrito
negativo será proporcional à resistência drenada da argila na condição
normalmente adensada para a sobrecarga do aterro.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ATRITO NEGATIVO

Dessa forma, e considerando que superfície de ruptura do sistema estaca-


solo é alguns milímetros afastada da face da estaca, portanto numa interface
solo-solo, é possível concluir que a mobilização do atrito negativo se
assemelha a um ensaio de cisalhamento direto que apresenta uma
resistência de pico correspondente à resistência não drenada da argila na
condição sub-adensada, no início do processo de adensamento, e uma
resistência residual correspondente à resistência residual drenada da argila
na condição normalmente adensada para a sobrecarga do aterro:

Resistência de pico não drenada


f [kPa]

Resistência residual drenada

Deslocamento relativo [mm] ou ε [%]

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


ATRITO NEGATIVO

ESTIMATIVA DO ATRITO NEGATIVO:

De acordo com a NBR 6122 o atrito negativo pode ser estimado


considerando-o igual ao atrito positivo:

Dessa forma, o atrito negativo pode ser estimado pelo próprio


método semi-empírico normalmente utilizado nos projetos

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ATRITO NEGATIVO

ESTIMATIVA DO ATRITO NEGATIVO:

Long e Healy (1974) propõe uma expressão que considera tensões efetivas
(condição drenada) e um fator de alívio da tensão vertical:

τ n = K . tan δ .ξ .σ v' 0 = β .ξ .σ v' 0


onde:

β = K . tan δ
K= Coeficiente de empuxo em repouso

δ= Ângulo de atrito estaca-solo Tipo de solo β .ξ


Argilas 0,20 a 0,25
ξ= Fator de alívio da tensão vertical
Siltes 0,25 a 0,35

σ v' 0 = Tensão vertical efetiva Areias 0,35 a 0,50

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


ATRITO NEGATIVO

ESTIMATIVA DO ATRITO NEGATIVO:


Comparação entre previsões pelos métodos de Long e Healy (1974) e
Décourt (1996) para uma estaca pré-moldada de 35cm de diâmetro:
P
+3,85m
NA Aterro
+2,44m An2 NSPT=7
+1,47m

An1 Argila muito mole


NSPT=0

-16,23m
Impenetrável
Qp

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ATRITO NEGATIVO

ESTIMATIVA DO ATRITO NEGATIVO:


Comparação entre previsões pelos métodos de Long e Healy (1974) e
Décourt (1996) para uma estaca pré-moldada de 35cm de diâmetro:
P
+3,85m
Camada Long e Hearly Décourt
NA Aterro
Aterro 18 kN 87 kN
+2,44m An2 NSPT=7
+1,47m
Argila mole 246 kN 194 kN
Total 264 kN 281 kN
An1 Argila muito mole

O valor inferido em um ECD foi de 240 kN. NSPT=0

-16,23m
Impenetrável
Qp

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


PROBLEMAS ESPECIAIS EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS ATÍPICAS:

a) Atrito Negativo;

b) Sobrecarga assimétrica (Efeito Tschebotariof);

c) Flambagem de estacas;

d) Cicatrização do solo (Efeito Set-Up);

e) Relaxação do solo.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

CONCEITUAÇÃO:

O efeito Tschebotariof designa a ação de sobrecarga vertical assimétrica na


superfície de um maciço com presença de camada de argila mole
compressível que provoca um carregamento transversal em profundidade
na estaca;

É uma ocorrência típica de encontros de pontes e viadutos, principalmente


em baixadas litorâneas onde a presença de camadas moles compressíveis
é muito comum;

Também já foram registrados acidentes em obras devido a este efeito


provocados por aterros provisórios próximos a estruturas estaqueadas.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

CONCEITUAÇÃO:

Encontro da ponte sobre o Rio Alcântara na Via UHOS:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

CONCEITUAÇÃO:

Encontro da ponte sobre o Rio Alcântara na Via UHOS:

Há susceptibilidade de efeito Tschebotariof quando o FS é alto?

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

Tschebotariof (1962) apresentou um para a estimativa do diagrama de


carga horizontal e do momento fletor máximo atuante na estaca em
decorrência de carga vertical assimétrica na superfície:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

Tschebotariof (1962) apresentou um para a estimativa do diagrama de


carga horizontal e do momento fletor máximo atuante na estaca em
decorrência de carga vertical assimétrica na superfície:
P .t R.a  3.a a 3 
Ph = 2.B.K .γ .H R = 0,9 h M máx =  2 − + 3 
2 2  L L 
onde:

Ph = Valor máximo do diagrama de carga horizontal na estaca (força por


unidade de comprimento
R = Resultante do empuxo
B = Diâmetro ou largura da estaca
K = Coeficiente de empuxo ativo
gH = Sobrecarga equivalente a um aterro de altura H e peso específico g
t, a, L = Características geométricas do problema

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:


Verificação em uma estaca pré-moldada de 35cm de diâmetro:
Sobrecarga = 100 kPa
3m
6m

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:


Utilizando o método de Tschebotariof:

Ph = 2.B.K .γ .H = 2 x0,35mx0,5 x100kPa = 35kN / m

Ph .t 35kN / mx6m
R = 0,9 = 0,9 x = 105kN
2 2

R.a  3.a a 3  105kNx3m  3 x3m 33 m3 


M máx = 2− + =  2 − + 3 3  = 163kNm
2  L L3  2  9 m 9 m 

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:


Utilizando o cálculo dos empuxos ativo e passivo:

Cálculo da força atuante ao longo da estaca devida ao empuxo ativo:

P0 m = q.K a ( aterro ) .B = 100kPax0,33 x0,35m = 11,5kN / m

( ) ( )
P3m = q. + γ ' .haterro K a ( aterro ) .B = 100kPa + 18kN / m3 x3m x0,33x0,35m = 18kN / m

( ) ( )
P3'm = q. + γ ' .haterro K a (arg) .B = 100kPa + 18kN / m 3 x3m x1,0 x0,35m = 54kN / m

(
P9 m = q + γ aterro
'
.haterro + γ arg
'
)
ila .harg ila K a (arg) .B

( )
P9 m = 100kPa + 18kN / m 3 x3m + 5kN / m 3 x6m x1,0 x0,35m = 64,5kN / m

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:


Utilizando o cálculo dos empuxos ativo e passivo:
Representação da força atuante ao longo da estaca devida ao empuxo ativo:
Sobrecarga = 100 kPa
P0 m = 11,5kN / m
3m

P3m = 18kN / m'


P3m = 54kN / m
6m

P9 m = 64,5kN / m

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:


O empuxo passivo que a estaca, ao ser deformada, mobilizará, pode ser
representado em termos de reações elásticas (ver estacas carregadas
transversalmente – análise discretizada):
y p E E
σ = E.ε ⇒ p = E. ⇒ = ⇒ k z .D =
2.D y 2.D 2
Como E = α qc , sendo qc a resistência de ponta
do cone:
D 2D α .qc
k z .D =
2
Sendo:

α = 3 (argilas)
α = 5 (siltes)
α = 7 (areias)
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:


O empuxo passivo que a estaca, ao ser deformada, mobilizará, pode ser
representado em termos de reações elásticas (ver estacas carregadas
transversalmente – análise discretizada):
y p E E
σ = E.ε ⇒ p = E. ⇒ = ⇒ k z .D =
2.D y 2.D 2
Na indisponibilidade de ensaio de cone:
α .qc α .K . N
k z .D = =
D 2D 2 2
Sendo N o índice NSPT e K o fator de correlação
entre qc e NSPT:
K = 200 kN/m2 (argilas)
K = 400 kN/m2 (siltes)
K = 800 kN/m2 (areias)
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

Estaca pré-moldada, D=0,35m


Estimativa do coeficiente de reação
horizontal kz com base no índice NSPT:
Aterro
α .K . N α .K . N NSPT = 3,5
k z .D = ⇒ kz =
2 2.D
Aterro, NSPT = 3,5
S=1m Argila
3 x 200kPax3,5
kz = = 3000kPa / m mole
2 x0,35 NSPT = 1

Argila, NSPT = 1
Camada
3 x 200kPax1 resistente
kz = = 850kPa / m
2 x0,35
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

Estaca pré-moldada, D=0,35m


Cálculo das reações elásticas ou rigidezes
horizontais discretizadas:
Rhi = 1.000 kN/m Aterro
NSPT = 3,5
Rh = kz . D . s
onde:
Rh = rigidez horizontal discretizada (mola) Rhi = 300 kN/m
D = diâmetro da estaca Argila
s
s = espaçamento entre as molas mole
NSPT = 1
Rh(aterro) = 3000 kN/m3 x 0,35 m x 1m = 1050 kN/m
Rh(argila) = 850 kN/m3 x 0,35 m x 1m = 300 kN/m
Rhi = 3.000 kN/m Camada
Rh(c.resistente) = adotado 3000 kN/m
resistente

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

Estaca pré-moldada, D=0,35m


Cálculo das reações elásticas ou rigidezes
P0 m = 11,5kN / m
horizontais discretizadas:
Aterro
Rhi = 1.000 kN/m
Rh = kz . D . s P3m = 18kN / m
onde: P3'm = 54kN / m
Rh = rigidez horizontal discretizada (mola) Rhi = 300 kN/m
D = diâmetro da estaca Argila
s = espaçamento entre as molas s mole

Rh(aterro) = 3000 kN/m3 x 0,35 m x 1m = 1050 kN/m


Rh(argila) = 850 kN/m3 x 0,35 m x 1m = 300 kN/m
Rh(c.resistente) = adotado 3000 kN/m
Rhi = 3.000 kN/m P9 m = 64,5kN / m
Camada
resistente

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

Mmáx = 175 kNm →

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


EFEITO TSCHEBOTARIOF

ESTIMATIVA DO ESFORÇO HORIZONTAL NA ESTACA:

dmáx = 95 mm →

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

PROBLEMAS ESPECIAIS EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS ATÍPICAS:

a) Atrito Negativo;

b) Sobrecarga assimétrica (Efeito Tschebotariof);

c) Flambagem de estacas;

d) Cicatrização do solo (Efeito Set-Up);

e) Relaxação do solo.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


FLAMBAGEM DE ESTACAS

CONCEITUAÇÃO:
Estacas esbeltas atravessando camadas espessas de argilas moles
submetidas a cargas elevadas podem flambar. A NBR 6122 estabelece
dimensões mínimas da seção transversal de estacas utilizadas em tais
condições:

I
Raio de Giração k=
A
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FLAMBAGEM DE ESTACAS

ESTIMATIVA DA CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM:

A estaca pode flambar formando uma ou mais meias ondas:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


FLAMBAGEM DE ESTACAS

ESTIMATIVA DA CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM:


Considerando a estaca articulada nas extremidades e desprezando a
resistência por atrito, a carga crítica de flambagem pode ser estimada pelo
método da energia conforme a seguinte expressão (Costa, 2016):

π 
2
 2 m
Qcr = E p J   n + 2 
L  n 
sendo:
n = número de meias ondas

m=K
( L /π )
4

(E .J )
p

K = kz .D = coeficiente de reação horizontal do solo vezes o diâmetro


Ep = módulo de elasticidade do material da estaca
J = momento de inércia da seção transversal da estaca

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FLAMBAGEM DE ESTACAS

ESTIMATIVA DA CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM:


Bergfelt (1957) propõe uma fórmula empírica bastante simples para a
estimativa da carga crítica de flambagem:

Qcr = 10 su .E p .J

sendo:

su = resistência não drenada da argila mole

Ep = módulo de elasticidade do material da estaca

J = momento de inércia da seção transversal da estaca

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


FLAMBAGEM DE ESTACAS

ESTIMATIVA DA CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM:

Considerando uma camada de argila mole de 20m de espessura, com


resistência ao cisalhamento não drenado de 10 kPa, seguida de uma
camada muito resistente, qual é a carga crítica de flambagem de uma
estaca de 25 cm de diâmetro e módulo de elasticidade de 25 GPa?

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FLAMBAGEM DE ESTACAS

ESTIMATIVA DA CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM:

π  
2
m
Método de energia: Qcr = E p J    n 2 + 2 
L  n 
Considerando n=1 (uma meia onda),

( L /π ) 500kPax(20m / π )
4 4

m=K m= = 164
(E .J )
p
(
25000000 kPax 0,0002 m 4 )
E 100.su 100 x10kPa
K = k z .D = = = = 500kPa
2 2 2

 π   2 164 
2

Qcr = 25000000 kPax0,0002m  4


 1 + 2  = 20356kN
 20m   1 

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


FLAMBAGEM DE ESTACAS

ESTIMATIVA DA CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM:

Fómula de Bergfelt (1957):

Qcr = 10 su .E p .J

Qcr = 10 10kPax 25000000kPax0,0002m 4 = 2236kN

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

PROBLEMAS ESPECIAIS EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS ATÍPICAS:

a) Atrito Negativo;

b) Sobrecarga assimétrica (Efeito Tschebotariof);

c) Flambagem de estacas;

d) Cicatrização do solo (Efeito Set-Up);

e) Relaxação do solo.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


PROBLEMAS ESPECIAIS EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS

FIM!

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Potrebbero piacerti anche