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“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade

humana”.
Franz Kafka

Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos


construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em
norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A doação de órgãos em questão no
Brasil apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.

Texto I

Número de brasileiros doadores de órgãos bate recorde em 2016

Em 2016, o Brasil registrou o maior número de doadores efetivos da história:


foram 2.983 doadores. O número representa uma taxa de 14,6 PMP (por milhão da
população), 5% maior em comparação a 2015.
Além disso, registrou-se crescimento de 103% no número de potenciais doadores
entre 2010 e 2016, passando de 4.997 para 10.158. Os dados foram divulgados nesta
quinta-feira (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Outro recorde ocorreu em relação aos transplantes de coração. Em 2016, foram
357 procedimentos, crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
O decreto nº 8.783, assinado pelo presidente Michel Temer, em junho de 2016,
viabilizou o aumento de 13% dos transplantes de coração, passando de 5, em 2015, para
46 órgãos transportados somente pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Somando todos os órgãos transportados pela FAB, como coração, fígado, pulmão
e rim, houve aumento de 3.340%, passando de cinco para 172 após a publicação da lei. O
decreto estabeleceu que a Aeronáutica deve manter um avião em solo à disposição para
qualquer chamado de transporte de órgãos ou de pacientes em aguardo de transplantes no
Sistema Único de Saúde (SUS).
“O Brasil tem avançado, cada vez mais, na área de transplantes. Em 2016, com a
assinatura do decreto do presidente Michel Temer, demos um importante passo. Esse
esforço conjunto do governo federal, para garantir a logística de órgãos para transplante,
já salvou 162 vidas. Ainda precisamos avançar mais, especialmente diminuindo a taxa de
recusa das famílias brasileiras em relação à doação de órgãos”, afirmou o ministro
Ricardo Barros.
Entre 2010 e 2016, houve aumento de 19% no número geral de transplantes, com
destaque para quatro órgãos, além do coração: rim (aumento de 18%, passando de 4.660
para 5.492 transplantes); fígado (aumento de 34%, passando de 1.404 para 1.880); medula
óssea (crescimento de 39%, saltando de 1.695 para 2.362); e pulmão (crescimento de
53%, passando de 60 para 92).
Em relação à fila de espera, em dezembro do ano passado, havia 41.042 pessoas
aguardando por um transplante, sendo a maior parte delas (24.914) para rim. Já a taxa de
aceitação familiar chegou, em 2016, a 57%. Ainda é pouco perto da necessidade existente
para zerar a fila de espera, e representa uma taxa menor do que a registrada, inclusive, em
2014, quando a aceitação familiar à doação de órgãos chegou a 58%.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2017/03/numero-de-brasileiros-doadores-
de-orgaos-bate-recorde-em-2016
Texto II

Taxa de doadores efetivos de órgãos aumenta, mas ainda está longe do ideal

O número de doadores efetivos de órgãos no Brasil subiu de 13,1 por milhão de


habitantes para 14 por milhão no segundo trimestre deste ano, segundo a Associação
Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). “Essa taxa de doadores efetivos vinha
caindo ao longo de 2015, se estabilizou no primeiro trimestre de 2016 e começou a subir
agora, no segundo trimestre deste ano”, disse o coordenador da Comissão de Remoção de
Órgãos da ABTO, José Lima Oliveira Júnior.
Apesar do aumento, o número de doadores efetivos ficou abaixo do esperado para
o período, de 16 por milhão de habitantes, e longe do considerado ideal. Além disso, os
transplantes feitos caíram no segundo trimestre, assim como o total de potenciais
doadores, principalmente nos estados mais populosos do país (São Paulo, Rio de Janeiro
e Minas Gerais). Os dados são levantados pela ABTO e pelo Sistema Nacional de
Transplantes do Ministério da Saúde.
O número de brasileiros na fila aguardando um órgão aumentou este ano em
comparação ao primeiro semestre de 2015, de 32 mil pessoas para 33.199. Em números
absolutos, a maior fila é para receber córneas e rim, seguida de fígado, coração, pulmão,
pâncreas e intestino.
Segundo Oliveira Júnior, os cinco anos anteriores a 2015 registraram tendência de
melhora nos números de potenciais doadores, de doadores efetivos e de transplantes
realizados, com redução da fila de espera. No ano passado, no entanto, a tendência se
reverteu, com piora em todos os indicadores do setor.
“Basicamente, [houve] uma desorganização do sistema”, segundo o coordenador,
que citou atrasos no pagamento aos hospitais, contratos desfeitos e não renovados e falta
de reajuste dos procedimentos como causas da piora dos resultados. As consequências,
segundo ele, foram a queda no número de equipes que fazem os procedimentos e a
redução da quantidade de transplantes.
De acordo com os dados da ABTO, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul
têm hoje as melhores taxas de doadores efetivos do país, com de 34,9 por milhão; 26,2
por milhão e 25,2 por milhão, respectivamente.
As taxas mais baixas de doadores efetivos estão no Norte e Nordeste, onde a taxa
de recusa da família para doar os órgãos é mais alta, segundo Oliveira Júnior. “A taxa de
doadores efetivos [nessas regiões] cai para dois, três ou quatro [habitantes] por milhão”,
comparou.
O coordenador da ABTO destacou que é preciso trabalhar para que o número de
doadores aumente em todo o país, porque mesmo que o órgão não seja aproveitado em
um estado, o transplante pode ser feito em outra unidade da Federação, com o apoio da
Força Aérea Brasileira (FAB). Um rim, por exemplo, pode ser transplantado até 24 horas
depois de retirado e um fígado até 12 horas. “Podemos melhorar muito esse sistema, mas
precisamos de uma infraestrutura nacional que funcione bem e, principalmente, temos
que reduzir a taxa de recusa familiar que é muito alta no país, 49% é inaceitável”.
Segundo Oliveira Júnior, é preciso desfazer alguns mitos sobre a doação de órgãos
que levam as famílias a recusar a possibilidade de transplante diante da morte de um
parente. Levando em consideração a característica de solidariedade dos brasileiros, o
especialista acredita que a taxa de doadores efetivos pode crescer se houver maior
esclarecimento da população.
Segundo a ABTO, os Estados Unidos têm hoje uma taxa de doadores efetivos de
25 a 30 por milhão. Entretanto, embora haja um número grande de potenciais doadores,
a maioria tem idade avançada e problemas como hipertensão e diabetes, o que pode
inviabilizar o transplante.
Já os potenciais doadores no Brasil são jovens, vítimas de violência, de traumas e
acidentes de automóvel, em geral, que eram saudáveis até a ocorrência desses episódios,
o que favorece o aproveitamento dos órgãos. “Nós precisamos aumentar nosso
aproveitamento”, destacou Oliveira Júnior.
Nem todos os órgãos doados podem ser aproveitados. No último semestre, 71%
dos órgãos doados no Brasil não puderam ser utilizados porque o processo exige uma
série de cuidados e infraestrutura para que os órgãos possam ser removidos e os
transplantes feitos. “O doador precisa ser mantido em um ambiente adequado, precisa de
ventilação mecânica, de medicamentos para ajustar a pressão, de infraestrutura que
permita manter a temperatura do corpo, precisa de reposição hormonal, muitas vezes de
transfusão de sangue, de dieta enteral”, listou o médico.
Muitas vezes, o local onde o doador está não tem a infraestrutura necessária e
quando a equipe chega para fazer a remoção do órgão, ele não é mais viável. “É preciso
melhorar esse sistema”.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-08/cresce-taxa-de-doadores-
efetivos-de-orgaos-mas-ainda-esta-longe-do-ideal

Texto III

Doação de órgãos: a arte de dar más notícias

O número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes


com diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil. (…)
A queixa das famílias é que a abordagem foi feita de forma mecânica, até mesmo
truculenta, sem respeitar o atordoamento de quem acabou de receber uma notícia trágica.
O estudo também indicou que, entre 1998 e 2012, cerca de 21 mil famílias se recusaram
a doar órgãos. (…)

Bartira, professora da Unifesp e coordenadora do estudo, reconhece que a crença


religiosa interfere. Em um dos casos de recusa, uma mulher contou que não doaria os
órgãos da mãe porque acreditava na ressurreição. Mesmo nesses casos, a pesquisadora
acredita que a culpa não deve ser totalmente atribuída à família, pois o desempenho do
profissional da saúde que propõe a doação também pode ser decisivo. (…)

Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/11/17/doacao-de-orgaos-a-arte-de-dar-mas-
noticias/ - Adaptado

Texto IV

Sistema de transplantes no Brasil sofre com falta de transporte aéreo

Em três anos, entre 2013 e 2015, a FAB deixou de fornecer aviões para o
transporte de 153 corações, fígados, pulmões, pâncreas, rins e ossos. Os órgãos saudáveis
se perderam por conta dessas negativas e da falta de outras alternativas de transporte.
Os registros das recusas são feitos pela própria FAB e pela Central Nacional de
Transplantes (CNT), do Ministério da Saúde, unidade responsável por fazer os pedidos
de transporte e oferecer os órgãos às centrais de regulação nos estados. O levantamento
foi obtido pelo GLOBO via Lei de Acesso à Informação.
O jornal obteve também os dias exatos em que a FAB recusou os pedidos. Nos
mesmos dias, a Aeronáutica atendeu a 716 requisições de transporte de ministros do
Executivo e de presidentes do Supremo, do Senado e da Câmara. A média é de cinco
autoridades transportadas nas asas da FAB para cada órgão desperdiçado. Em 84 casos,
ministros e parlamentares retornavam para casa ou deixavam suas casas rumo a Brasília.
Quase 4 mil caronas foram dadas nesses voos.
O ritmo do transporte de autoridades, amparado por lei, é intenso. Somente no
intervalo entre o preenchimento da ficha da adolescente do Paraná como doadora e o
horário previsto para captação e transporte do coração, a FAB levou Cunha e outras quatro
autoridades. O deputado George Hilton (PROS-MG), então ministro do Esporte, deixou
Belo Horizonte rumo a Brasília. O então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi
para Aracaju. Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, voou de Maceió a
Brasília. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de São Paulo à capital federal. As
autoridades que usam aviões da FAB não são avisadas sobre a necessidade de usar o avião
para captar um órgão.
Não há em sistemas da FAB registros de recusas a pedidos de transporte de
autoridades. Já as negativas para transporte de órgãos aumentaram, entre 2013 e 2015, de
52,7% a 77,5% dos pedidos feitos. Para 153 “nãos”, a instituição disse apenas 68 “sims”.
A legislação brasileira não obriga a Aeronáutica a transportar órgãos para transplante. O
que existe é um termo de cooperação envolvendo Ministério da Saúde, empresas de
aviação comercial e FAB. Até hoje, não houve casos de recusa de companhias aéreas de
transportar órgãos para o transplante. O transporte é encaixado nas rotas existentes e é
feito gratuitamente. Apenas em 2015, 3,8 mil voos comerciais transportaram órgãos para
serem transplantados.
A FAB é acionada nas situações mais críticas, em que não há como usar uma rota
comercial e nos casos de tempos de isquemia curtos. Este é o prazo máximo possível entre
a extração do órgão do doador e o enxerto no receptor. Para o coração e o pulmão, são
quatro horas. A CNT sempre aciona a FAB nos casos de oferta de coração. Se não há
receptor no estado onde o órgão foi doado — a fila de espera é nacional —, a central tenta
fazer o coração chegar a outras regiões. Dos 435 pacientes que entraram na lista do
coração em 2015, 145 (33,3%) morreram.

Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/sistema-de-transplantes-no-brasil-sofre-com-
falta-de-transporte-aereo-19444859#ixzz4l7lKkWs9

Texto V
Fonte: http://sindifes.org.br/noticia/100819/

Texto VI

Fonte: http://www1.imip.org.br/

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