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1. FINALIDADE
1.1. Estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados
e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes;
1.2. Garantir permanentemente a segurança e saúde dos bombeiros militares que
interagem direta ou indiretamente nesses espaços;
1.3. Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas
fundamentais para o funcionamento correto do processo de atendimento de
ocorrências emergenciais ENVOLVENDO ESPAÇOS CONFINADOS.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1. Considerando que espaço confinado é qualquer área não projetada para
ocupação contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
2.2. Considerando que resgate em espaço confinado (R.E.C.) é toda aquela
operação que envolve a liberação de vítimas presas em tubos, canalizações,
poços, tanques sépticos, eixos verticais, laterais, cavernas etc.;
2.3. Considerando os inúmeros acidentes ocorridos em todo o mundo com
trabalhadores e bombeiros envolvendo trabalhos em espaços confinados;
2.4. Considerando que em 1985, a OSHA (Occupational Safety Health
Administration - Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados
Unidos da América) desenvolveu um estudo que revelou que, das 173 mortes
ocorridas naquele país em acidentes em espaços confinados, 67 foram devidas à
deficiência de O2;
2.5. Considerando a necessidade humana de suprir produtos e serviços para um
número cada vez maior de pessoas provocou uma corrida à descoberta de novas
tecnologias. Dentre elas, a sintetização e polimerização se destacam,
possibilitando a produção de grande variedade de produtos químicos, em
quantidades que permitam o atendimento das exigências de consumo;
consequentemente, fica aumentado o espectro de possibilidades de acidentes
dessa natureza;
2.6. Considerando que os acidentes envolvendo espaços confinados provocam
inúmeras mortes, sequelas temporárias e permanentes;
2.7. E, finalmente, considerando que o atendimento realizado pelo Corpo de
Bombeiros Militar, com guarnições treinadas, funções específicas, materiais e
equipamentos adequados, é de vital importância para minimizar as
consequências junto às vítimas, bem como as guarnições empenhadas na
ocorrência.
3. PROCEDIMENTOS A OSHA define espaço confinado como qualquer
escavação, tubulação, tanque ou similar com mais de 5 metros de profundidade
ou relação profundidade/largura = 5/1, observado o limite de ser menor que 50m.
3.1. REQUISITOS PARA OS RESGATISTAS
3.1.1. Físicos
Possuir condicionamento físico adequado;
Boa flexibilidade articular;
Bom alongamento muscular;
Bom condicionamento cardiorrespiratório;
Boa capacidade vital.
3.1.2. Psicológicos
Possuir domínio sobre a claustrofobia;
Possuir equilíbrio emocional;
Possuir resistência ao estresse prolongado.
3.1.3. Técnicos
Possuir domínio no uso de equipamentos de:
Proteção respiratória;
Autônomo (EPRA);
Enviada (EPRE);
Equipamento de extricação;
Equipamentos de salvamento em geral.
3.1.4. Condições de capacitação
Segundo a recomendação da OSHA, as equipes de resgate devem ser
qualificadas em procedimentos de salvamento e uso dos EPRs pelo menos
uma vez ao ano; em locais onde haja risco de concentrações de gases
inflamáveis ou venenosos, deve ser previsto treinamento mensal.
3.2. MONITORAÇÃO
Monitorar a atmosfera do eixo antes de entrar, usando as medidas para
futuras comparações;
3.8. Isolamento:
Isolamento de área é a delimitação do espaço de trabalho dos bombeiros e
equipamentos em razão de emergência ou de áreas de risco temporário. O isolamento
poderá ser feito pelo motorista da viatura, devendo ser utilizada a fita de isolamento,
sendo amarrada em locais disponíveis, como árvores, postes e, em último caso, viaturas.
O isolamento deverá ter a distância mínima de 10 metros para todos os lados, lembrando
também que, onde tivermos um desencarcerador sendo operado, não podemos ter
ninguém a uma distância menor de que 5 metros sem EPI.
3.9. Proteção contra incêndio:
Armar uma linha de prevenção com esguicho de vazão regulável (EVR), em
carga (pressurizada) fechada com o corpo de bomba funcionando em regime de
baixa rotação ou posicionar extintores nas proximidades do evento, protegendo
de vazamentos de combustíveis com espuma ou água. No caso de incêndio,
simultaneamente ao combate às chamas, utilizando o esguicho regulável na
posição de jato neblinado, produzir uma “cortina d’água” entre o fogo e o
acidentado e efetuar o salvamento.
3.10. Técnicas de resgate:
Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de ventiladores e/ou
exaustores e aplicação das técnicas apropriadas, com base na ideia constante
da ilustração a seguir.
Estabelecer os equipamentos necessários à operação, como tripé, sistema de
força para içamento de carga e escadas, entre outros, baseado na ideia
constante da seguinte ilustração:
OS EFEITOS DO H2S:
ESTE É UM DOS PIORES AGENTES AMBIENTAIS AGRESSIVOS AO SER HUMANO, JUSTAMENTE PELO FATO
DE QUE EM CONCENTRAÇÕES MÉDIAS E ALTAS, NOSSO SISTEMA OLFATIVO NÃO CONSEGUE DETECTAR
A SUA PRESENÇA. EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES A 8,0 PPM (PARTES DO GÁS POR MILHÕES DE
PARTES DE AR), QUE É O SEU LIMITE DE TOLERÂNCIA, O GÁS SULFÍDRICO CAUSA:
IRRITAÇÕES (50 A 100 PPM)
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS (100 A 200 PPM)
INCONSCIENCIA (500 A 700 PPM)
MORTE (ACIMA DE 700 PPM)
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
4.1 Definições
Tanques sépticos – Unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo
horizontal, para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação
e digestão;
Equipamento de Proteção Respiratória - equipamento que visa a proteção do
usuário contra a inalação de ar contaminado ou de ar com deficiência de
oxigênio;
Agentes Biológicos – microrganismos capazes de originar qualquer tipo de
infecção, alergia ou toxicidade no corpo humano.
4.2 Abreviaturas
EPR - Equipamento de Respiração Autônoma;
OSHA – (Ocupational Safety Health Administration - Administração de Segurança
E Saúde Ocupacional dos Estados Unidos da América);
EPRA – Equipamento de Proteção Respiratória Autônoma;
EPRE – Equipamento de Proteção Respiratória Enviada;
LIE – Limite Inferior de Explosividade;
LSE – Limite Superior de Explosividade;
O2 – Oxigênio;
H2S – Sulfeto de Hidrogênio (Gás Sulfídrico);
CO – Monóxido de Carbono;
SsCO – Subseção de Controle Operacional;
CMT – Comandante;
EPI – Equipamento de Proteção Individual;
M - Metro;
PPM – Partes por Milhão;
POP – Procedimento Operacional Padrão.
5. REFERÊNCIAS
Ministério de Trabalho e Emprego (MTE). Norma Regulamentadora NR 33.
Pesquisas na internet.
INFLAMÁVEIS
Teste:
Deve ser realizado teste na totalidade do espaço ou área confinada por intermédio de aparelhos
específico (explosímetro) por pessoa qualificada (*).
(*) uma pessoa qualificada é aquela treinada no uso de instrumentos para a correta avaliação
das condições ambientais.
A entrada de trabalhadores não deve ser permitida se a concentração de inflamáveis no ar
estiver de 25% do limite mínimo de explosão.
Os testes devem ser efetuados em diferentes locais e em diferentes níveis de altura da área ou
espaço confinado.
Precauções especiais como a seguir devem tomadas quando a entrada é feita num espaço
confinado com concentração de inflamáveis entre 1% e 24% do limite mínimo de explosão.
Um controle contínuo do nível de inflamabilidade do ar deve ser mantido durante a
permanência do trabalhador dentro do espaço confinado.
Recipientes, ferramentas e lâmpadas devem estar aterradas.
Todo equipamento elétrico deve ser apropriado para uso no ambiente confinado e de acordo
dom a classificação do ambiente.
Todas as fontes de ignição devem ser eliminadas.
Usar equipamentos pneumáticos e ferramentas antifaiscantes.
Deve ser proibido fumar e executar serviço que provoque centelha.
Concentrações de inflamáveis no ar entre 1% e 24% do limite mínimo de exposição devem ser
testados para determinar se o nível de exposição está abaixo do limite de tolerância (TLV)para as
substâncias.
A área de Segurança do Trabalho e/ ou a Brigada Interna de Combate ao Incêndio deve ser
contatada antes do início dos trabalhos para que o local seja suprido com aparelhos extintores
de incêndio nos tipos e quantidades que se façam necessários.
MATERIAIS TÓXICOS
Testes:
Testes devem ser realizados por pessoa qualificada (*) para determinar se o nível de toxidade da
atmosfera na área ou espaço confinado contém ou é suspeito de ter sido contaminado por
líquidos, vapores ou gases sólidos de natureza tóxica, corrosiva ou irritante. A entrada em
espaços confinados onde os testes de toxidade indicam concentração acima do limite de
tolerância, devem ser discutidos e então automaticamente condicionados a aprovação pela
Segurança do Trabalho do Trabalho. Respiradores que purifiquem o ar são recomendados para
concentrações inferiores ao limite de tolerância e aprovação pela área de Segurança do
Trabalho.
(*) uma pessoa qualificada é aquela treinada no uso de instrumentos para a correta avaliação
das condições ambientais.
AUTORIZAÇÃO DE ENTRADA
Uma autorização, por escrito, de entrada em recinto deve ser emitida para cada ingresso,
conforme formulário em Anexo.
A hierarquia de supervisão do pessoal que vai executar o serviço na área ou espaço confinado,
deve certificar-se que todos os pré-requisitos descritos anteriormente, para ingresso, tenham
sido atendidos e que as informações necessárias tenham sido registradas no formulário de
autorização de ingresso. Somente após o cumprimento das exigências acima citadas é que a
autorização para ingresso será dada. A permissão de entrada deve ser assinada pela hierarquia
do pessoal que irá executar o serviço, pela supervisão da área física onde será executado o
trabalho, pelos trabalhadores que executarão o serviço na área, e também pelos empregados e
encarregados dos testes de ventilação, isolação e atmosférico, bem como pelo pessoal da
Segurança do Trabalho.
A permissão completamente preenchida deve ficar afixada próximo do local de ingresso.
A autorização deve permanecer efetiva até que o trabalho termine ou até que tenha terminado
o turno do pessoal envolvido.
Uma nova permissão deve ser feita se for necessário incluir uma nova turma no trabalho.
A área de Segurança do Trabalho deve guardar todas as autorizações de ingresso em área ou
espaço confinada por um período mínimo de (6) meses.
É de responsabilidade da área executante fornecer-lhes a segunda via.
PESSOAL DE RESERVA
Um trabalhador acompanhará do lado de fora, todo o serviço que está sendo executado, tendo à
sua disposição uma máscara autônoma e o cinturão de segurança do mesmo tipo e em
condições semelhantes aos dos outros, para ser utilizado em caso de emergência.
Sob nenhuma circunstância um trabalhador entrará numa área ou espaço confinado sem existir,
pelo menos, uma pessoa treinada em emergência e salvamento, postada no local de entrada.
Deve existir, pelo menos, uma pessoa treinada para emergência e salvamento para equipe na
proporção mínima de uma pessoa para cada três trabalhadores dentro da área ou espaço
confinado.
O pessoal treinado para emergência e salvamento deve ter um sistema de alarme eficiente para
usar em caso de emergência, que garanta o alerta para uma equipe de emergência.
EQUIPE DE EMERGÊNCIA
Uma equipe dever ser preparada para assistir na evacuação quando o alarme de emergência for
acionado. Esta equipe deve ser a brigada interna de combate a incêndio mais o pessoal treinado
em primeiros socorros. Os membros da equipe de emergência devem ser informados quando
onde haverá um serviço em área ou espaço confinado para ser executado, esta comunicação
deverá ser feita pela própria supervisão da área física onde será executado o trabalho.
ILUMINAÇÃO
Uma iluminação temporária deve ser feita no ponto de entrada de dentro do espaço confinado.
As lâmpadas e os cabos flexíveis dentro da área ou espaço confinado, não devem ter chaves
interruptoras. Quando não for possível ter uma iluminação temporária elétrica, o trabalhador
poderá usar faroletes e/ou capacete com lâmpada provida de bateria,
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para todo serviço de solda, corte, etc. que produza centelhas, é necessário obter uma permissão
por escrito, (etiqueta) que deve ser afixada no local.
Quando não houver escadas permanentes para entrar em determinados espaços ou áreas
confinadas, escadas portáteis podem ser usadas, mas elas não poderão ser retiradas do local de
ingresso enquanto houver trabalhadores dentro do recinto fechado.
O ar comprimido da fábrica poderá ser utilizado desde que seja apropriado filtrado e testado