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O que adianta os clientes confiarem

em você se não confiam nas


peças que você usa?

Itens de desgaste*

Peça Nº Volkswagen Aplicação R$


AMORTECEDOR 325-412-503-11 SANTANA 167,40
AMORTECEDOR 325-513-029-10 SANTANA 150,38
AMORTECEDOR 331-513-029-8 SANTANA 162,97
AMORTECEDOR 376-513-029 GOL, SAVEIRO 122,16
AMORTECEDOR 377-513-029-AA GOL 104,34
AMORTECEDOR 379-513-029-H PARATI, 111,80
AMORTECEDOR 5U0-413-031-A GOL, VOYAGE 174,81
AMORTECEDOR 5U0-513-025-B GOL 142,36
AMORTECEDOR 5Z0-413-031-B FOX 233,10
AMORTECEDOR 6Q0-413-031-BD POLO 222,42
AMORTECEDOR ZBC-513-029-H SANTANA 168,45
CAPA DE PROTEÇÃO 305-512-135-2 GOL, VOYAGE, PARATI 3,19
MANCAL 1J0-412-331-C GOL, VOYAGE, GOLF, SAVEIRO, NEW BEETLE, BORA, JETTA 24,52
MANCAL 305-411-313-1 GOL, PARATI, SAVEIRO 2,09
MANCAL 305-411-327-1 GOL, PARATI, SAVEIRO 2,77
MANCAL 5Z0-412-331-B FOX 53,46
MANCAL ZBA-412-351 GOL, PARATI 27,26
MANCAL DE BORRACHA 1J0-407-181 GOL, VOYAGE, FOX, GOLF, SAVEIRO, NEW BEETLE, BORA, JETTA 24,59
MANCAL DE BORRACHA 357-407-182 GOL, VOYAGE, SAVEIRO, GOLF, JETTA 20,23
MANCAL DE BORRACHA 811-407-181-A GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 7,28
MOLA 5U0-411-105-K GOL, VOYAGE, SAVEIRO 78,49
MOLA 5X3-411-105 GOL, PARATI 53,82
MOLA ZBC-411-105-A SANTANA 72,72
PRATO DO MANCAL ZBC-412-323 SANTANA 36,93
PROTEÇÃO 377-412-375 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 2,22
PROTEÇÃO 377-413-175 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 13,04
ROLAMENTO 211-401-301-1 KOMBI 34,75
ROLAMENTO 311-405-645-1 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SANTANA, FUSCA, SAVEIRO, GOLF 33,06
Preço público sugerido (base SP).

Consulte a Concessionária mais próxima e adquira


Peças Originais Volkswagen com três meses de garantia.

Faça revisões em seu veículo regularmente. *Três meses de garantia para peças compradas no balcão.
Itens de colisão*

Peça Nº Volkswagen Aplicação R$


BRAÇO 5Z0-955-325-A FOX, SPACEFOX 47,05
CABO DO ACELERADOR 377-721-555-N GOL, PARATI, SAVEIRO 22,80
CAPÔ DO MOTOR 5Z0-823-031-C FOX, SPACEFOX 533,86
CHAPA TRASEIRA 5Z6-813-301-F -CTR FOX 362,63
COBERTURA 377-857-040-A -U71 GOL, PARATI, SAVEIRO 56,02
COXIM 5Z0-837-486-A FOX, SPACEFOX 12,88
DIFUSOR DE AR 377-819-702-B -033 GOL, PARATI 65,47
ESPELHO 5U1-857-522 GOL, VOYAGE 74,20
FAROL 5U0-941-006 GOL, SAVEIRO 291,23
FAROL 5W0-941-043 GOL, PARATI, SAVEIRO 344,07
FAROL 6QE-941-030 POLO 451,42
GRADE 377-807-715 GOL, PARATI, SAVEIRO 17,17
GRADE 5U0-853-655- -1NN GOL, VOYAGE, SAVEIRO 32,77
LANTERNA 5U5-945-096 GOL, VOYAGE 157,47
LANTERNA 5U6-945-096 GOL 186,32
LANTERNA 5Z0-945-111 FOX 161,37
LANTERNA 6Q5-945-111 POLO 126,10
LANTERNA 6Q5-945-223-A POLO 125,43
PAINEL 379-813-305-B -CTR PARATI, 122,83
PAINEL LATERAL EXTERNO 5U4-809-605- -CTR GOL 956,43
PARA-LAMA 5Z0-821-022-P FOX, SPACEFOX 224,21
PORTA 5U4-831-056-D -CTR GOL, VOYAGE 994,36
PORTA 5U4-833-056-B -CTR GOL, VOYAGE 899,74
PORTA 5W4-831-021-C GOL, PARATI 1.039,78
PORTA 5W4-833-022-B GOL, PARATI 961,78
PROTETOR 377-809-961 GOL, PARATI 38,06
PROTETOR 6Q0-809-957-A POLO 51,88
QUADRO 231-837-405-1 KOMBI 99,77
RESERVATÓRIO 6Q0-955-453-P GOL, VOYAGE, FOX, 82,31
SPACEFOX, POLO, SAVEIRO
SUPORTE 5Z0-805-588-G 221,10
FOX, SPACEFOX
TAMPA DO PORTA-MALAS 5U6-827-025-B -CTR GOL 888,20
TAMPA DO PORTA-MALAS 5Z6-827-025-F -CTR FOX 757,28
VIDRO DA PORTA DIANTEIRA 5U4-845-022 GOL, VOYAGE 93,04
VIDRO DA PORTA DIANTEIRA 5Z3-845-022-B FOX 171,65
VIDRO TRASEIRO 5U6-845-051 GOL 310,17
VIDRO TRASEIRO 5Z6-845-051-L FOX 216,59
VIGA DO PARA-CHOQUE 5Z0-807-305-A FOX 223,33
Preço público sugerido (base SP).
>ÍNDICE

Entrevista
06 Débora Rodrigues, piloto da Fórmula
Truck
Capa
Admiradores se reunem
para comemorar o Dia 12
Nacional do Fusca
Isto é Volkswagen
16 Jetta Hybrid

Eu e meu Volkswagen
Proprietário do Fusca Série Ouro
exibe com orgulho seu carro
18
A Rede a seu Dispor
20 Treinamentos TV Oficina Volkswagen
Reparação Passo a Passo
Suspenção dianteira do Golf, Beetle
e Bora 23
Dica de Saúde
31 Como evitar lesões musculares
durante o trabalho

Tecnologia e Novidades
Acelerador eletrônico 32
Cuidando da Oficina
34 Gestão de oficina

Meio Ambiente
Carros elétricos 36
Artigo
42 Parceria Volkswagen e Bosch

Você Sabia?
Velas resistivas 48
Agenda
49 Acompanhe a agenda cultural

NOTÍCIAS DA

>EXPEDIENTE OFICINA >FALE CONOSCO


JORNALISTA RESPONSÁVEL: CONSELHO EDITORIAL:
Vivian Martins Rodrigues Carla Mubarah Pedro Rovarotto Ricardo Iwamoto A revista Notícias da Oficina quer saber
MTB: 55861-SP Daniel Morroni Rafael Armelin Rodrigo Facini mais sobre você. Mantenha sempre
Décio Martins Renata Sampar Sidney Jarina atualizada a sua assinatura através do
COLABORADORES: Fávio Beccária Ricardo Casagrande Wagner Carrieri
Alex Haverbeck Fernando Humayta
site www.vw.com.br/noticiasdaoficina
Fatec - Santo André (SP) Giuliano Mingato ou entre em contato pela Central de
Jocemar Albuquerque João Natal Biasetto EDITORAÇÃO/ COMERCIALIZAÇÃO: Relacionamento Notícias da Oficina:
Lucas Martinelli Luiz Fernando Tiosso Germinal Editora e Marketing Ltda.
Produção: J1 Agência Digital - j1d.com.br
(11) 3071-0578
Omar Matsumoto Mauricio Barreto
IMPRESSÃO: Plural | TIRAGEM: 30 mil exemplares
Roberta Tavares Marco Aurélio Froes

04
>EDITORIAL

la

Apaixonados por Fuscas


Olá, amigo leitor!
Em ritmo de comemoração, iniciamos a pri- por proprietários de todo o Brasil. Na seção “Eu e
meira edição de 2012 falando de um assunto que meu Volkswagen” contaremos a história de vida
é parte da história e inspiração da Volkswagen: de um leitor que possui um precioso modelo de
o Fusca. A representatividade deste automóvel, colecionador. Abriremos este ano da Notícias da
que foi o primeiro carro a ser fabricado pela mon- Oficina em grande estilo e preparamos matérias
tadora, vai muito além do que podemos definir espetaculares que inclui curiosidades como as
nestas poucas páginas. Em janeiro, o dia Nacional que apresentaremos na seção “Últimas Notícias”,
do Fusca foi reverenciado no encontro que ocor- entrevista com a piloto do Volkswagen Constella-
reu em São Bernardo do Campo (SP) e estilos de tion na Fórmula Truck Débora Rodrigues, revelando
Fuscas de diversos anos de fabricação e Volksma- a presença feminina neste cenário e lançamentos
níacos de todos os lugares do País estiveram pre- como o Polo e a Amarok Cabine Simples. Apresen-
sentes, conforme mostramos na matéria de capa. tamos também o Jetta Hybrid e uma matéria sobre
O Fusca transcendeu o seu tempo de geração em elétricos tratando de um assunto muito importante:
geração, fazendo com que o modelo tivesse diver- o meio ambiente. Leia novidades sobre a Rede que
sas adaptações e alterações personalizadas, per- com ações inéditas, aproxima a concessionária do re-
mitidas graças a facilidade da mecânica que ele parador independente e muito mais!
apresenta. Foi também o mais vendido no mundo
em 1972 e continua sendo cuidado e apreciado Equipe de Pós Vendas Volkswagen

>PALAVRA DO LEITOR

A cada edição que recebo, percebo a proximidade dos


assuntos escritos com o meu dia a dia e gosto muito das Mesmo não tendo ganhado a promoção para aparecer na capa
matérias que falam sobre lançamentos. (Edição de Dezembro), achei interessante a história do vencedor.
Fábio Augusto-SP Parabéns!
Matheus Renato Oliveira, por e-mail

Quero pedir para que escrevam sobre a


Rede Can, pois tenho algumas dúvidas.
João Souza - SP Nós queremos saber a sua opinião.
Email: relacionamento@noticiasdaoficina.com.br
ou pelo telefone (11) 3071-0578

NOTÍCIAS DA OFICINA 05
>ENTREVISTA

N
este mês a revista Notícias da Oficina
presta uma homenagem a todas
as mulheres que, de alguma forma,
participam com graça (e com graxa)
do setor automotivo. Há tempos, as oficinas
mecânicas perceberam que o público feminino
era uma fatia importante do mercado, e que
o poder aquisitivo e a independência das
mulheres modernas fez com que tivessem
decisão no momento da compra.
Pesquisa realizada pela CINAU (Central
de Inteligência Automotiva) informa que de
Janeiro de 2010 a Setembro de 2011, 35% dos
proprietários de automóveis que levaram seus
carros para as oficinas eram mulheres. Este
dado talvez explique a mudança pela qual as
oficinas mecânicas passaram nos últimos anos,
já que os pôsteres deram espaço a paredes
brancas e o chão sujo de graxa tornou-se
limpo.
É cada vez mais comum que os clientes
que procuram profissionais para repararem
seus veículos sejam atendidos por mulheres,
que entendem muito bem de reparação
automotiva.

06
ora Rodrigues
Déb
NOTÍCIAS DA OFICINA 07
>ENTREVISTA

M
uitos cargos que eram es- mulher a guiar um dos 25 caminhões em seu caminhão MAN-Volkswa-
tritamente ocupados por da categoria e que é sem dúvida a gen Constellation da Fórmula Tru-
homens no passado, como mais querida do público que lota os ck? Dá sugestões de melhorias?
gerenciar empresas, dirigir ônibus, autódromos no Brasil. Débora Rodrigues: Sim, eu faço
táxis, caminhões e consertar carros, Débora Rodrigues, que compete este acompanhamento e todos os
hoje fazem parte do universo femini- com um caminhão MAN-Volkswagen pilotos precisam falar sobre ajustes
no. Sabendo desta realidade, entre- Constellation, enfrenta o preconcei- com os mecânicos e, também no
vistamos para esta edição especial a to pisando fundo no acelerador: sua nosso caso, com os engenheiros de
piloto de caminhão da Fórmula Truck presença nas primeiras colocações é fábrica da MAN Latin America, que
Débora Rodrigues. constante, chegando já algumas ve- trabalham com o caminhão original
Pelo fato de seu pai ser caminho- zes ao pódio, com o 3º lugar no GP de em Resende (RJ).
neiro, Débora passou boa parte da Fortaleza. Para 2012, o sonho maior é
infância e pré-adolescência na boleia alcançar a primeira vitória de uma NO: O que você acha do cres-
de um caminhão, acompanhando-o mulher na Truck. cimento da participação feminina
em muitas viagens, até tornar-se uma nesta profissão?
motorista profissional e passar a tra- Revista Notícias da Oficina: Débora Rodrigues: Acho impor-
balhar com veículos pesados. Sofreu preconceito no começo da tante e sempre batalhei por isso, des-
Seu primeiro envolvimento com carreira? de o começo de minha carreira.
a F-Truck aconteceu em 1998, quan- Débora Rodrigues: No começo
do concluiu um curso de pilotagem sim, porém atualmente muitas mu- NO: Conte um pouco sobre seu
automobilística e pela primeira vez lheres trabalham na área de repara- projeto do programa Oficina da
manifestou o interesse de participar ção automotiva, principalmente me- Mulher.
das corridas de caminhão. Para tan- cânica. Débora Rodrigues: Por enquan-
to, teve de vencer o preconceito e to só posso dizer que é um programa
até entrar na Justiça para garantir a NO: Quais são suas atividades sobre carro direcionado para mulher.
oportunidade de representar o sexo dentro da oficina? Não posso dar mais detalhes, inclusi-
feminino no ambiente da Truck. Débora Rodrigues: Na oficina ve de emissora, mas em breve tere-
Correndo pela equipe de seu hoje tenho um trabalho mais de co- mos novidades!
marido, Renato Martins, Débora Ro- ordenação, observando de perto a
drigues conseguiu façanhas como se montagem do caminhão de corrida e NO: Como os homens de sua
tornar a primeira mulher da história sua transformação em “um verdadei- equipe reagem tendo uma mulher
a subir no pódio da Fórmula Truck, ro” Fórmula Truck. no comando?
com um quarto lugar. Um prêmio Débora Rodrigues: Hoje já en-
merecido para a piloto que é a única NO: Você acompanha os ajustes caram com bastante naturalidade,
já que estou há mais de dez anos no
time. Sinto muito carinho de todos.

NO: Há mulheres em sua equipe?


Débora Rodrigues: Deveriam
ter mais (risos). Algumas trabalham
na área de marketing e eventos da
Volkswagen, mas no volante só eu
mesma... (risos).

Renato Martins, Débora Rodrigues, Felipe Giaffone e André Marques

08
NOTÍCIAS DA OFICINA 09
>ENTREVISTA

“A
liberdade me fascina homem! Seria um grande caminho- me o preço do frete. Nessa brincadei-
demais. Não nasci para neiro”. ra, rodamos o Brasil inteiro. Adorava
ficar presa em um só lu- Aquilo me magoava, mas tam- aquela vida. Ganhávamos o mundo
gar, sempre quis conhecer paisagens bém me desafiava. Amava a vida na num caminhão verde com uma faixa
e pessoas diferentes. Por isso, amo o boléia e queria mostrar que eu era branca – sim, meu pai é palmeirense
caminhão e a vida de caminhoneiro. capaz de ser uma exímia caminho- fanático. Perdi as contas de quantas
A bordo da máquina, você é um pás- neira. Ele, em compensação, para me vezes dormimos na estrada. O velho
saro sobre rodas. Vivendo dentro da fazer desistir da idéia, negava-se a na boléia ai já com a minha madras-
boléia, aprendi a ter os pés no chão me ensinar a dirigir. Ele dizia que, por ta, e eu numa rede armada na carro-
em tudo o que faço na vida. E olha ser mulher, não seria boa o suficiente ceria. Quando tinha rede era bom,
que já fiz muito: fui motorista de ôni- para “engolir uma lua” - passar dias porque já dormi até em cima de me-
bus, recepcionista, capa da Playboy... sem dormir ao volante. lancias! É a coisa mais desconfortá-
Não por acaso, deixei de lado a Mas eu era rebelde. Quando ele vel do mundo. Ajudava meu pai em
charmosa vida de apresentadora de viajava, pegava escondido o Corcel tudo - até a carregar e descarregar
TV para voltar a encarar graxa nas GT branco na garagem e dava umas o caminhão. Quando o carro ia para
unhas, depois de mais de uma dé- voltas por minha cidade natal. A cada oficina, ficava com ele fiscalizando os
cada longe das estradas. Sou a única viagem, implorava para o velho me serviços. Por força do hábito, hoje en-
mulher a participar da Fórmula Truck deixar assumir o volante. De tanto tendo bastante de mecânica, ofício
brasileira e não sossego enquanto insistir, eu o venci pelo cansaço. Não que, quem diria, também uso hoje
não for campeã nas pistas. esqueço deste dia: íamos de Cuiabá em minha outra profissão, a de piloto
Aos poucos, vou chegando lá. a Cárceres (MT), quando ele parou o da Fórmula Truck”.
Faço em 2012 a minha décima quarta caminhão no acostamento e pergun-
temporada e estou competindo com tou: “Você sabe dirigir?” Pensei comi-
mais de 20 feras muito mais expe- go mesma: se eu perder essa chance,
rientes que eu nesse esporte! nunca mais dirijo.
Minha paixão pelo assunto tem Tinha 13 anos e era uma daque-
explicação. Por pouco não vim ao las magrelonas compridas. Passando
mundo dentro de uma boléia. Grávi- para a carona, ele assumiu um ar de
da, minha mãe vivia para cima e para superioridade e com sotaque caipira
baixo no caminhão do meu velho. profetizou: “Tenho o dobro de sua
Meu pai era caminhoneiro de idade dirigindo esse bicho. Vê lá! Se
“carga seca” – o chamado pau para você frear de uma vez, a carga vai
toda obra. Eles só resolveram dar toda parar na tua nuca...”
uma rápida estacionada em Bela Minhas pernas tremiam tanto que
Vista do Paraíso (PR) para eu nascer. não tinha força nem para segurar a
Até hoje, suspeito que tenha diesel embreagem.
misturado ao meu sangue. Toda vez Não raro, colocava o pé direito no
que ouço o ronco do motor de um freio. Com uma varetinha de pau, ele
caminhão, meu batimento cardíaco batia na minha perna. Fiquei com o
aumenta! joelho inchado, mas aprendi. Sentia-
A paixão começou ainda na in- me a pessoa mais feliz do mundo.
fância. Filha única, cresci ouvindo de Vivia um sonho. Era como se me in-
meu pai algumas de suas lamúrias corporasse ao caminhão.
machistas: “Ah, se eu tivesse um filho “Mudávamos de morada confor-

Rodrigues
10
Débora
C

CM

MY

CY

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CASTROL. O ÚNICO ÓLEO RECOMENDADO.

AGORA COM TECNOLOGIA DE


MICROFILTRAGEM PARA A NOVA
GERAÇÃO DE MOTORES
VOLKSWAGEN.
< CAPA

Dia Nacional do
FUSCA

12
Apaixonados pelo carro
mais carismático da história
da Volkswagen reúnem-se
para festejar o primeiro
modelo fabricado pela
montadora alemã

Dia 20 de Janeiro é oficialmente o Dia Nacio-


nal do Fusca e na 23ª Edição do Encontro que
comemora a data, todos os admiradores do mo-
delo estavam presentes. O evento não poderia
ser em outro local, senão em São Bernardo do
Campo, município onde está localizada a fábrica
da Volkswagen. No domingo, dia 22 de janeiro,
o estacionamento do Shopping Metrópole, que
sedia o Encontro há 4 anos estava mais colorido.
Os “redondinhos” estavam todos lá: amarelos,
azuis, vermelhos, originais, tunados, com jane-
la traseira oval, com lanternas “Fafá”, com as fa-
mosas “orelhinhas”, com rádio AM/FM originais,
uma variedade espetacular de formas e cores.
Em 18 de novembro de 1959, o então presi-
dente da República Juscelino Kubistcheck, des-
filou pela fábrica num Fusca conversível. Este
exemplo é para ilustrar que a história de vida de
muitos brasileiros envolve um Fusca. A populari-
dade deste modelo talvez se deva ao fato de que
o Fusca foi o primeiro carro de muitos jovens da
época e a bordo dele, viveram muitas emoções.
E, de fato, o fim da produção não apaga as me-
mórias de muitos proprietários que insistem em
mantê-lo na garagem, ocupando espaço jun-
tamente com outros modelos “modernos” da
marca. Quem não se lembra da música interpre-
tada por Almir Rogério, “fuscão preto”? O fato é
que o Fusca consolidou a Volkswagen como a
fabricante de automóveis duráveis e confiáveis.

NOTÍCIAS DA OFICINA 13
< CAPA

A fábrica em 1986 desativou a linha


de produção e fez 850 carros, na
época, 1 para cada concessionária.
O carro deveria ficar alguns anos
em exposição e depois poderiam
comercializados. O carro de
Eduardo Ohara é desta última série
A paixão está na camiseta, pintada pelo irmão “a mão”. Ele afirma: (312). A série fica gravada no vidro.
“paixão não tem nacionalidade”.

Roney Celso Iannone,


presidente do Fusca
Clube do Brasil
Fusca Clube do Brasil O carro que virou menina
O Encontro contou ainda com a Uma realidade crescente é a quanti-
venda de peças e acessórios e foi uma dade de mulheres apaixonadas por au-
realização do Fusca Clube do Brasil, tomóveis. É o caso de Bruna Ernandes
que completa 27 anos em 2012. A data Nascimento, que possui um modelo
oficial, por incentivo do Clube, acabou 1968. A cor rosa cintilante realmente faz
tornando-se Lei. “O Fusca Clube come- todos pararem para checar de perto.
çou em 1985, partindo da iniciativa de Bruna conta que tem um caso de amor
amigos que gostavam do carro e co- com seu carro e que ele expressa sua
meçaram a se reunir para compartilhar personalidade. “Quando adquiri este
ideias. Com o tempo, reuniram outras Fusca, ele era azul e transformei-o em
pessoas e hoje somamos 1.000 sócios”, menina. O processo de mudança de-
afirma o engenheiro Roney Celso Ian- morou 6 anos”, brinca. Já Pedro Etche-
none, presidente do Fusca Clube do behere, namorado de Bruna, conta que
Brasil que atualmente possui 10 Fuscas. a cor original era bem bonita, mas diz
Para Eduardo Ohara, administrador que gosta do resultado. “No começo
de empresas e um dos fundadores do achava bem estranho as pessoas olhan-
Clube, o objetivo era reunir pessoas que do, uma vez que dirijo com frequência
gostavam do modelo, independente de o carro”.
ser original. A intenção era preservar a Este não foi o único exemplar ilus-
memória do carro. “Tive um Fuscão pre- tre do encontro que chamava atenção
to 1970 que foi meu primeiro automó- dos participantes. O modelo preto com
vel, este carro despertou minha paixão. pintura fosca ano 1966 estava cercado
Já tive 15. Atualmente possuo o carro de admiradores. O proprietário conta
última série (numerado) 1976 e estou que gastou em torno de R$ 15.000 com
restaurando um modelo 1951 há mais o carro. “Amo Volkswagen e amo cus-
de 7 anos”, ressalta. tomização. Rebaixei o teto, alarguei o
para-choque e a parte interna foi feita

Luciano Siqueira

14
Elvinho, cover do
Rei do Rock

Diego Rosário
com produtos da Califórnia”, diz Lucia- New Beetle
no Siqueira. O carro refrigerado a ar é bem dife- Vladimir Marques
rente do refrigerado a água. Com dese- ao volante
Modificações nho moderno e novas tecnologias, em
A versatilidade da mecânica do Fus- comum com o modelo antigo, além do
ca garantiu o mercado de modificações. desenho, possui as alças para auxílio do
Vladimir Marques, dono de uma em- embarque dos passageiros no banco
presa de restauração e customização, de trás. O único Beetle que participou
desfilou no evento com o seu modelo do evento em São Bernardo do Campo
1967 vermelho conversível Hot Rod. As foi o modelo 2009 do empresário Die-
formas do Fusca facilitam a ideia de sua go Rosário. O proprietário, que já teve
utilização como Hot Rod, pois facilita a um Fusca 1966 afirma que o modelo
retirada dos para-lamas, conceito que Beetle é totalmente diferente. “O que
deu início aos “hots”. Vladimir conta mais gosto no meu Beetle é a cor, se
que prefere carros mais fortes, por isso não me engano, foram fabricados ape-
optou por este modelo. nas 6 modelos com ela”, conta Diego.
Ele também faz questão de dizer que o
Elvis Presley carro é extremamete confortável para
Álvaro, ou “Elvinho”, como prefere viagens.
ser chamado ganha a vida com shows Este encontro foi sem dúvida, uma
cover do rei do rock. Junte isso a um viagem no tempo e o que mais cha-
modelo 1.300L original de coleciona- mava a atenção era a quantidade de
dor. O cover de Elvis Presley uniu suas modelos originais de colecionadores e
duas grandes paixões no Dia Nacional a preservação com que foram carinho-
do Fusca. Show à parte. samente guardados e cuidados. Real-
mente, um caso de amor entre os pro-
prietários destes carros e a Volkswagen.

QUEM QUISER CONHECER: www.elviselvinho.com


www.fuscaclube.com.br kulturaKustomBrasil.blogspot.com

Bruna Ernandes
Nascimento

NOTÍCIAS DA OFICINA 15
> ISTO É VOLKSWAGEN

Jetta Hybrid
do Salão de Detroit para o mundo
Primeiro modelo híbrido com motor quatro cilindros 1.4 TSI e transmissão DSG com sete marchas

A
Volkswagen apresentou no sumo igualmente impressionante, de (dependendo do terreno e condições
North American International 19 quilômetros por litro em circuito de operação). O Jetta Hybrid será lan-
Auto Show, em Detroit, um dos combinado cidade/estrada. Isto signifi- çado em novembro de 2012, começan-
automóveis mais eficientes do mundo: ca que o sedã esportivo consome cerca do pela América do Norte.
o Jetta Hybrid. de 20% menos combustível que um
O carro é movido por um motor a carro com potência equivalente com Extremamente silencioso
gasolina, de alta tecnologia (TSI com propulsão tradicional. No trânsito urba- Após o Touareg Hybrid, o Jetta Hy-
110 kW / 150 cv) e um motor elétrico no, a vantagem na economia sobe para brid é o segundo modelo criado pela
sem emissões (20 kW). Esta associação 30%! Além disso, o novo Jetta Hybrid fabricante de automóveis de maior
oferece um desempenho marcante (0- pode ser utilizado no modo elétrico sucesso da Europa a contar sob o capô
100 km/h em menos de 9 segundos), puro, consequentemente sem emis- com um módulo de propulsão cons-
ao mesmo tempo em que permite ao sões, em velocidades de até 70 km/h, tituído por um motor a gasolina e um
Jetta Hybrid atingir um índice de con- por distâncias de até dois quilômetros motor elétrico, combinados para atin-

16
gir os menores índices de consumo Jetta Hybrid um automóvel realmente a uma movimentação mais vigorosa do
possíveis e excelente desempenho em esportivo. O motor TSI é uma unidade pedal do acelerador com o máximo de
todas as áreas. Um ponto alto é o con- de baixo peso, com apenas 98 kg. força propulsiva. O mesmo se aplica à
forto: o refinado motor TSI, um sistema Na cidade, o motor fica parado clássica manobra do “kickdown” (uma
de escapamento reprojetado, o uso de sempre que possível rápida pressão do acelerador até o fun-
parabrisa acústico, vidros mais espes- O motor a gasolina é imobilizado do). Nesses casos, a força dos motores
sos nas janelas dianteiras e várias ou- assim que o carro para nos semáforos elétrico e a gasolina se somam para for-
tras medidas resultaram no carro mais ou no anda-e-para do trânsito, desde necer um pico de potência temporário
silencioso que a Volkswagen já ofere- que o motorista pise no pedal do freio de 125 kW / 170 cv, transferido para as
ceu nesta categoria. O sedã, que é tão e a bateria esteja suficientemente car- rodas dianteiras pela transmissão DSG.
esportivo como econômico, chegará ao regada. Mesmo assim, os sistemas de No jargão automobilístico, esta com-
mercado em novembro de 2012, inicial- aquecimento, ar condicionado, áudio binação dos dois motores é chamada
mente nos Estados Unidos e Canadá. e outros sistemas elétricos continuam de “boosting”. Graças à potência extra,
em operação. Um ponto interessante manobras de ultrapassagem podem
TSI - um dos motores a gasolina nessa situação é que, diferentemente ser feitas em tempos menores, um fa-
mais avançados do mundo. dos sistemas convencionais, no Jetta tor importante para a segurança nas
Pura eficiência híbrido não apenas o motor a gasolina estradas.
Pela primeira vez na América a é desligado. A embreagem de desaco-
Volkswagen está usando um motor a plamento também desconecta o motor Andando a gasolina
gasolina 1,4 litro turbo no Jetta Hybrid. do sistema de propulsão para permitir Em velocidades altas ou quando a
Os motores TSI da Volkswagen já rece- tração puramente elétrica quando o capacidade da bateria estiver baixa, o
beram vários prêmios, inclusive um dos carro arrancar novamente - desde que Jetta Hybrid é movimentado apenas
mais prestigiosos nesta área, o “Engine carga da bateria seja suficiente. Outro pelo motor TSI. Nessas fases, a calibra-
of the Year Award” 2011. terço do potencial de economia de gem do motor também é alterada para
combustível do Jetta Hybrid acontece otimizar a eficiência e ele produz mais
Testado na prática nas pela frequente desativação do motor a força do que o necessário apenas para
Autobahn alemãs gasolina. movimentar o carro. Esta força adicio-
O quatro cilindros “downsized”, nal é usada de forma bem específica:
com deslocamento de exatos 1.395 “Velejando” sem o TSI dependendo do nível de carga mo-
cm3, já vendeu milhões de unidades na Assim que o condutor libera o pe- mentâneo da bateria, a força adicional
Europa. Ele tem torque máximo de 250 dal do acelerador em velocidades mais pode ser usada para carregá-la através
Nm, disponível já pouco acima da mar- altas (até 135 km/h), o motor a gasolina do motor elétrico que, nesse caso, atua
cha lenta (a partir de 1.400 rpm) e é ex- é desligado e desconectado das rodas como um gerador. Essas fases, chama-
tremamente durável, mesmo usando as pela embreagem de desacoplamento, das de carregamento ativo, são interca-
velocidades das autoestradas alemãs. A eliminando as perdas por arrasto que ladas com as fases de propulsão elétri-
potência máxima deste TSI ultrapassa a normalmente ocorrem nessa situação. ca para alcançar o máximo possível de
do motor 2,5 litros com cinco cilindros Desta forma, o Jetta Hybrid “desloca” economia de combustível.
do Jetta convencional vendido nos Es- mais que o normal, sem consumir ne-
tados Unidos. O mais importante é que nhum combustível.
este motor pode manter o torque má-
ximo constante até 3.500 rpm. Junta- Força dupla
mente com o motor elétrico, o sistema Quando o seletor da transmissão
de propulsão mostra as características DSG é posicionado em “S”, ou em modo
de desempenho que fazem do novo manual, o sistema de propulsão reage
Painel indica uso dos motores
elétricos e a gasolina 1.4 TSI

NOTÍCIAS DA OFICINA 17
EU E MEU VOLKSWAGEN

Na garagem, no trabalho e no
lazer, o amor pela Volkswagen
Andreas S. M. Wolfsohn faz parte de um seleto grupo de proprietários que
possui uma das 1.500 unidades do “Fusca Série Ouro – Última Edição”

“E
m 1961, eu tinha 12 anos, pouco mais de um ano e, quando re- extremas”. Andreas conta que em
quando meu pai chegou tornou ao Brasil, ingressou na fábri- suas férias, pegou este Fusca e fez
em casa pela primeira vez ca da Volkswagen em São Bernardo uma viagem de 10.000 km em 30
com um Fusca. Foi quando nasceu do Campo – SP, onde trabalhou por dias, partindo da Alemanha e pas-
minha paixão por este modelo da quase 34 anos, até sua aposentado- sando por Grécia, Áustria, França,
Volkswagen. Ele trabalhava na em- ria em 2003. Itália, (extinta) Iugoslávia, Mônaco,
presa e presenciou a inauguração Em 1969, durante o estágio que e Bélgica. “O barulho do motor em
da fábrica pelo então presidente realizava na VW da Alemanha, com- ponto morto era tão alto que pare-
Juscelino Kubitschek, em 18 de no- prou seu primeiro Fusca, azul, que cia uma máquina de costura”, brin-
vembro de 1959.” (foto). tinha inclusive teto solar (sun roof). ca. “Eu mesmo fazia a manutenção
Aos 16 anos, Andreas iniciou sua “Quando fui comprar o Fusca, o mo- dos meus Fuscas e quando vendi
trajetória profissional como apren- tor estava batendo, então consegui este exemplar azul ainda ganhei di-
diz mecânico na concessionária VW um bom desconto no preço. Fiz a nheiro.”, explica o sr. Wolfsohn.
Marcas Famosas, em Santo Amaro. troca de óleo, adicionei uma lata de Em paralelo ao emprego na VW,
Em seguida foi para a Alemanha par- lubrificante especial a base de MoS2 este apaixonado por Fuscas compa-
ticipar de um estágio na Volkswa- (Bissulfeto de Molibdênio) - espe- recia aos eventos relacionados ao
gen em Wolfsburg. Ficou por lá cial para trabalhar em temperaturas modelo acompanhado de seu filho,

18
que um dia resolveu vender algu- Fiscal de Venda em nome do sortu- Na parte interna super equipou
mas miniaturas de carros Volkswa- do proprietário (a produção do Fus- esteticamente a versão com esto-
gen, o que fez muito sucesso. ca no Brasil encerrou-se dia 30 do famentos em padrão da linha VW
Daí surgiu a idéia de, em 2002, mesmo mês). Atlanta, painel com fundo branco e
abrir a Bug Point, localizada em um Para comemoração da sua últi- volante diferenciado.
shopping de São Bernardo do Cam- ma série de fabricação, foram pro- Esta foi a série final de gala do
po. A loja conta com centenas de duzidas as últimas 1.500 unidades, querido carrinho. “Este exemplar
produtos relacionados à marca: mi- onde os compradores destes Fuscas está exatamente como saiu da fá-
niaturas colecionáveis, brinquedos, tiveram seus nomes guardados em brica, com pouco mais de 38.000 km
camisetas, relógios, pelúcias, obje- um “Livro de Ouro” da Volkswagen. rodados. Acredito que foi o último
tos decorativos, entre outros itens. Um Fusca Série Ouro é facilmen- Fusca fabricado na cor vermelha e
“Em minha coleção pessoal, já tive te identificado. Em seu exterior, a está entre os 20 últimos produzidos
mais de 1.500 miniaturas de mode- VW eliminou os frisos adesivos ama- antes do encerramento definitivo da
los VW”, afirma. relos na lateral do carro e próximo sua produção no Brasil”, orgulha-se.
Atualmente, o carro que faz par- ao para-lama dianteiro aplicou um
te da família de Andreas e que será adesivo exclusivo com o logotipo Para os Volksmaníacos:
repassado para as futuras gerações da série. Faróis de milha no para- www.bugpoint.com.br
é um Fusca 1996 Série Ouro – Última choque, vidros verdes
Edição, cor Vermelho Dakar Metáli- (75% transparente) com Você também é
u
co, adquirido no dia 02 de julho de desembaçador traseiro Volkswagen? Com apaixonado por
1996, comprovado através da Nota completam o pacote. nte sua histó ria.
Escreva para nó
relacionamento@ s:
noticiasdaoficina.
com.br
NOTÍCIAS DA OFICINA 19
>A REDE A SEU DISPOR

Concessionárias buscam
ideias inovadoras para se
aproximar do reparador
Conhecer o cliente e entender seus hábitos de compra são
fundamentais para um bom relacionamento

D
riblar a concorrência e buscar satisfação do cliente e sabia que pre- pós-vendas Francisco Pinto Cruz. A
qualidade de atendimento. cisava de alternativas para diminuir ação garantiu um crescimento de
Foi pensando assim que algu- a dificuldade dos mecânicos na hora 40% nas vendas da concessionária, e
mas concessionárias Volkswagen da de solicitar um orçamento. A ideia foi o objetivo agora é aumentar para 20
Região Nordeste decidiram mapear simples: escolher 12 clientes da Con- o número de clientes que possuem
os hábitos de compra de seus clien- cessionária e disponibilizar um catá- este catálogo na oficina.
tes e estabelecer uma política de fi- logo eletrônico de peças Volkswa-
delização que trouxesse resultados gen. Ali ficam gravados os dados da Peças originais: concessionária
efetivos. Sanave, o que facilita a vida do mecâ- aposta na confiança na marca VW
Este mapeamento estabelece, nico na hora da compra. “Com a ini- A busca dos proprietários de veí-
principalmente, contatos regulares ciativa assumimos o compromisso de culo por uma oficina que comercialize
com as oficinas e compromisso na entregar rapidamente todas as peças apenas peças originais foi o grande im-
entrega dos produtos. solicitadas. Se não tivermos o produ- pulso da concessionária Saga, em For-
Localizada em Salvador (BA), a Sa- to em estoque, busco em qualquer taleza (CE), para firmar parceria com os
nave sempre trabalhou com foco na região do país”, afirma o gerente de reparadores.

20
Essa certeza começa no muro das
oficinas parceiras da concessionária
Saga. Isso mesmo, o gerente comercial
Francisco Sildácio do Amaral mapeou
onde estavam localizados seus princi-
pais clientes e pintou o muro de suas
oficinas. Já são mais de 100 oficinas
que estampam nome e telefone da
concessionária. “Essa parceria garante
confiança ao proprietário do automó-
vel, pois ao levar um carro Volkswagen
para ser reparado ele sabe que a ofi-
cina só compra peça original”, justifica
Amaral.
A concessionária já organizou cam-
peonato de futebol entre os colabora-
dores da empresa e seus clientes, e ago-
ra se prepara para um campeonato de
kart entre os proprietários de oficinas.
A Saga conta ainda com ajuda da
Rádio Jangadeiro, a segunda mais ouvi-
da na capital cearense, para uma comu-
nicação eficaz dirigida aos reparadores.
“Aos sábados, levamos o locutor da rá-
dio até a oficina e eles fazem uma en-
trevista ao vivo com o reparador. Batiza-
mos a iniciativa de “invasão´”, brinca o
gerente, que finaliza: “São ações como
essa que demonstram o carinho que te-
mos pelos reparadores, nossos grandes
parceiros”.

NOTÍCIAS DA OFICINA 21
>Dica De SaúDe

Como evitar lesões musculares


durante o trabalho na oficina
N
ormalmente, exercendo al-
guma atividade na oficina Estes exercícios são indicados
mecânica, o profissional não para prevenção da L.E.R. – D.O.R.T.:
se atenta a postura que adota ao - Abra as mãos e encoste as pal-
aplicar uma peça e, muitas vezes, mas em “posição de rezar”. Com os
precisa carregar peso. Quando isto dedos juntos flexione os punhos e
ocorre com frequência, o corpo de- comprima uma mão contra a outra.
monstra sinais que podem indicar (frente do peito).
uma L.E.R. (Lesão por Esforços Re- - Aperte dedo contra dedo,
petitivos) ou um D.O.R.T. (Distúrbios alongando-os um por um (polegar Errado Correto
Osteo-musculares Relacionados ao contra polegar, indicador contra in-
Trabalho). D.O.R.T. nada mais é do dicador e assim por diante). Pode ser
que uma L.E.R. adquirida enquan- feito com todos os dedos ao mesmo
to exerce a atividade profissional. tempo.
Alguns dos principais sintomas do - Cruze o dedo com dedo (gan-
D.O.R.T. são: sensação de peso e cho) e puxe alternando-os. Ex. pole-
fadiga, dores, sensação de enrijeci- gar com médio, anular com mínimo.
mento muscular, choque, dormên- A variedade fica por conta de cada
cia, formigamento, câimbras, falta um.
de firmeza nas mãos, sensação de - Feche bem as mãos como se
fraqueza muscular, dificuldade para estivesse segurando algo com força. Errado Correto
dormir (em geral pela dor), ansieda- Em seguida estique bem os dedos.
de, irritação, raiva de seu estado de - Abra os dedos afastando-os o
incapacidade, entre outros. Para o máximo possível. Feche os dedos
mecânico Bruno Lima, proprietário apertando-os com a mão esticada.
da oficina West Motors, o ombro dói - Faça “ondas” com a mão e os
por causa do esforço e a coluna, pela dedos. Como se a mão estivesse ser-
má postura. “sinto fadiga e dor que penteando no ar.
se intensificam quando meu corpo - Balance as mãos.
está frio, ou seja, no almoço e à noi- - Gire os punhos em círculo, com
te, horários em que sinto queima- as mãos soltas, no sentido horário e
ção”. Bruno também sente dor nos anti-horário. Errado Correto
pés e gostaria que as botas fossem
mais confortáveis. “As vezes preciso
tirar as botas e colocar tênis, para o
pé parar de doer, o que compromete
a minha segurança”, conclui. Para os
iniciantes na profissão, o reparador
automotivo sugere calma e tranqui-
lidade, principalmente quando os
prazos estão apertados. “O ideal é
fazer alongamentos e descansar 10
minutos a cada hora trabalhada”, fi-
Errado Correto
naliza Bruno.

22
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Suspensão
dianteira do Golf,
Beetle e Bora

Amortecedores estruturais que formam um subconjunto para a suspensão dianteira.


Braço triangular fixado num quadro auxiliar que integra o suporte de agregados.
Essas são algumas das soluções para o sistema de suspensão dianteira da plataforma
mundial A4 da Volkswagen. Vejamos detalhes técnicos do sistema.

NOTÍCIAS DA OFICINA 23
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

A
plataforma é a base tecnológica Analisando o conjunto mecânico da plataforma
da construção veicular, sendo A4, podemos identificar os componentes da
definida pelo conjunto motopro- platafora comum, aqueles que são diferentes
pulsor (motor e transmissão aplicados), quando se compara o Golf e o New Beetle, e
sistemas de suspensão, direção, freios outros que foram recalibrados
e eletroeletrônicos e ainda, elementos
que contribuem para a habilidade do
veículo, conforto e conveniência, entre
muitos outros. O conceito de plataforma
utilizado pela Volkswagen permite com-
partilhar componentes entre diversos
modelos.
O desenvolvimento de uma plata-
forma ou de um sistema de múltiplas
aplicações, como é o caso da A4, deve le-
var em conta a versatilidade técnica que
permita adaptá-la à característica dese-
jada ao veículo. Um carro de linhas clás-
sicas como o Bora, por exemplo, deve
possuir um interior sóbrio e harmônico,
totalmente diferente do desejado para
o simpático Beetle. Apesar de utilizarem
a mesma plataforma tecnológica, são
produtos com apelos mercadológicos
distintos.
Devido à importância técnica deste
assunto, o desenvolvimento de uma pla- imobilizador e de gerenciamento dos
taforma criada para ser utilizada por di- sistemas de drive control (sistemas de si-
ferentes produtos, é planejado para que nalização sonora e visual que permitem
esta seja composta de peças ou agrega- monitorar as funções vitais do veículo
dos comuns, os componentes intercam- como temperatura do motor e pressão
biáveis que permitem a montagem, sem de óleo) exatamente como acontece na
alteração alguma, nos veículos que utili- maioria dos Volkswagen da atualidade.
zam a mesma plataforma, sem que isso No caso do New Beetle, apesar de
influencie no design, estilo e “personali- utilizar a mesma motorização, com os
dade” de cada um. O motor EA 113 de 2.0 mesmos sensores, o instrumento com-
litros, por exemplo, é considerado um binado não possui marcador de tem-
agregado tecnológico que permite uti- peratura do motor, mantendo-se fiel às
lização, tanto em veículos de linha clás- características do veículo que inspirou a
sicas como o Bora, quanto em outros de criação do modelo, o Fusca: possui um
apelo completamente emocional como grande mostrador redondo para o velo-
o Beetle, ou ainda, em modelos tradicio- címetro que contorna o indicador de ní-
nais, de grande volume, como o Golf. vel de combustível e o tacômetro. Trata-
As peças de sistema são os compo- se de um sistema tecnológico comum da
nentes que, mesmo tendo aspectos téc- marca, que foi adequado para garantir o
nicos semelhantes, requerem itens de funcionamento previsto no projeto.
acabamento visual que permitam adap- Essas características técnicas e cons- Para que fosse descartado o marcador de
tação ao design, estilo e outras particu- trutivas também têm reflexos nos traba- temperatura, mesmo utilizando um motor de
laridades desejadas para o produto. O lhos dos reparadores automotivos, pois, arrefecimento a água, no caso do New Beetle, foi
instrumento combinado do Beetle, por exigem menor investimento no desen- desenvolvido uma complexa indicação luminosa
exemplo, também dispõe de uma estra- volvimento das técnicas de oficina, o que e sonora, utilizando os mesmos sensores do
tégia de trabalho que engloba a função significa menos gastos em ferramentas e motor EA 113 de 2.0 litros

24
equipamentos, de reparos e ainda, redu- truturais e braço triangular inferior fi-
ção da quantidade de itens técnicos (pe- xado num quadro auxiliar que integra
ças) que devam ser mantidos no estoque. o suporte de agregados.
Para estabelecer procedimentos
Dimensões da plataforma A4 – A de reparos, podemos separar o eixo
plataforma A4 apresenta excelente rela- dianteiro dessa plataforma em quatro
ção entre as dimensões de entre-eixos e partes:
bitolas e as medidas externas do veículo. • Conjunto suporte de agregados,
Isto porque coloca os volumes e as mas- braço triangular e barra estabilizadora;
sas do carro o mais internamente possí- • Conjunto manga de eixo e cubo
vel na área abrangida pelas quatro rodas de roda;
(distância entre-eixos x bitola média) e • Coluna de suspensão engloban-
tem especial importância para a estabili- do amortecedor estrutural e mola;
dade, pois, facilita a localização do centro • Semiárvore articulada.
de gravidade numa área mais favorável Vamos desmembrar cada um des-
do veículo, combinando com seus sis- tes subsistemas:
temas de suspensão dianteira e traseira,
direção e elementos de rodagem. Conjunto suporte de agregados,
Com essas características pode-se braço triangular e barra 1. Fixação do suporte de 14. Parafuso de fixação da barra e
desenvolver, para a mesma plataforma, estabilizadora agregados na carroceria ligação do estabilizador (apertar
exclusividades em diferentes modelos. Neste conjunto estão integrados os Atenção: a fixação no suporte com 45 Nm).
da carroceria (ligação suporte de 15. Porca autotravante da barra de
componentes que tem ligação direta agregados com a carroceria), é ligação do estabilizador (apertar
Comparativo dimensional entre com a geometria e a estabilidade dire- feita através de uma porca móvel com 30 Nm e substituir a cada
o New Beetle e o Golf cional. Inicialmente, deve-se verificar que não pode ser recuperada ou desmontagem).
substituída. Em caso de danificação, 16. Barra estabilizadora
manualmente a existência de folgas na este apoio deve ser substituído por Atenção: para remover e instalar,
ponteira de articulação e nos mancais completo. deve-se abaixar o suporte de
de borracha-metal do braço da suspen- 2. Porca soldada na longarina da agregado.
são. Essas verificações podem ser feitas carroceria. 17. Parafuso de fixação da barra
Atenção: a fixação é feita por uma de ligação do estabilizador
utilizando-se as próprias alavancas dos porca imóvel que, se apresentar (superior).
componentes da suspensão. danos, pode ser reparada 18. Parafuso de fixação do suporte
A ponteira de articulação, por exem- utilizando-se rosca helicoidal. de agregado (apertar com 100
3. Mancal de borracha-metal do Nm + aperto angular de 90º e
plo, pode ser testada puxando e empur- suporte de agregados. substituir a cada desmontagem).
rando, com as duas mãos, o braço trian- 4. Porca autotravante (substituir a 19. Mancal de borracha-metal
gular, para cima e para baixo. Durante a cada desmontagem). dianteiro do braço triangular.
5. Parafuso de fixação do suporte 20. Parafuso de fixação do mancal
Desta forma, a plataforma A4 apre- verificação não pode ser percebida ne- de agregados (apertar com 100 de borracha-metal dianteiro do
senta grande distância entre eixos, o nhuma folga ou movimentação axial na Nm + aperto angular de 90º e braço da suspensão (apertar com
que, combinado com seus sistemas de ponteira de articulação. substituir a cada desmontagem). 70 Nm + aperto angular de 90º e
6. Apoio traseiro do braço substituir a cada desmontagem).
suspensão dianteira e traseira, direção Da mesma forma, devem-se verificar triangular da suspensão. 21. Parafuso de fixação pendular
e elementos de rodagem, formam um as folgas radiais na ponteira de articula- 7. Parafuso da fixação traseira do do conjunto motopropulsor
conjunto seguro, de elevada estabilida- ção, através da alavanca de trabalho que braço da suspensão (apertar com (apertar com 50 Nm).
70 Nm + aperto angular de 90º e 22. Parafuso da fixação pendular
de e muito conforto ao dirigir. a banda de rodagem permite. Assim, uti- substituir a cada desmontagem). do conjunto motopropulsor
lizando como apoio a parte inferior da 8. Chapa com porcas. (apertar com 50 Nm).
Suspensão dianteira 9. Porca autotravante de fixação 23.Apoio pendular.
O sistema de suspensão dianteira da da ponteira de articulação 24. Parafuso da fixação pendular
(apertar com 45 Nm e substituir a do conjunto motopropulsor
plataforma A4 utiliza o consagrado siste- cada desmontagem). (apertar com 25 Nm).
ma McPherson, com amortecedores es- 10. Ponteira de articulação. 25. Apoio da borracha.
11.Parafusos de fixação da 26. Braçadeira
ponteira de articulação (apertar 27. Parafuso de fixação da braça-
com 20 Nm + aperto angular deira da barra estabilizadora
de 90º e substituir a cada (apertar com 25 Nm).
desmontagem). 28. Suporte de agregados.
12. Braço triangular da suspensão. Atenção: não se deve recuperar
13.Barra de ligação do estabili- a rosca de fixação do mancal de
zador. borracha-metal dianteiro.

NOTÍCIAS DA OFICINA 25
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

do necessidade de deslocar o veículo, Insira a ponteira de articulação no


reinstale a semiárvore no cubo, apertan- alojamento do suporte do cubo de roda.
do a porca dodecagonal com 50 Nm. Lembre-se que as porcas e parafusos au-
Após remover a proteção acústica in- totravantes, quando removidos, devem
ferior, solte os parafusos da ponteira de ser substituídos.
articulação.
Depois de remover por completo a
porca dodecagonal, haverá uma forte
retenção entre a ponta da junta homo-
roda, empurre-a para dentro e para fora, cinética externa e o cubo de roda. Para
prestando atenção para ver se há algu- remoção será necessário utilizar um ex-
ma folga perceptível. trator de cubo. Observe:
Essa verificação permite também
checar o funcionamento dos mancais de
borracha-metal do braço triangular. Para
isto, enquanto força a parte inferior das
rodas no sentido axial, observe o com- Aperte a porca autotravante nova,
portamento dos mancais de borracha- fixando o parafuso através de uma chave
metal. Nesta condição, os mancais não torx T40. Para este trabalho, utilize uma
devem apresentar nenhuma movimen- chave universal de encaixe em torquí-
tação. metros.
Empurre a coluna de suspensão para
Atenção: esse teste também pode fora do veículo, apoiando-a com um cal-
ser utilizado para verificar as condições ço de madeira.
de trabalho do rolamento das rodas, que
não devem apresentar folgas perceptí-
veis.
Devido às características constru-
tivas e de funcionamento da ponteira
de articulação, braço da suspensão e
rolamento da roda, para desmontagens Braço da suspensão:
nestes componentes, será necessário Remover e instalar – Para esta ope-
remover a porca dodecagonal do cubo ração, nos veículos com transmissão
de roda. Para isto, com o veículo no ele- automática, deve-se soltar o apoio pen-
vador, após remover as rodas dianteiras, dular do motor, removendo os parafusos
solte a porca, utilizado os freios para re- da fixação traseira indicados pelas setas.
ter o cubo. Utilizando um extrator de ponteiras
e terminais, aponte a porca com alguns
Atenção: jamais apoie o peso do filetes de rosca na ponteira e remova-a.
veículo sobre os rolamentos sem que a
porca dodecagonal do cubo de roda es-
teja apertada com o torque correto. Se o
fizer, danificará o rolamento do cubo de
roda, exigindo sua substituição. Haven-

Feito isto, solte os parafusos inferio-


res da ponteira de articulação e retire o
suporte do cubo de roda, em conjunto
com a ponteira de articulação, ou seja,
separe a ponta da junta homocinética

26
421 A1). Jamais utilize outros tipos de lu- Coluna de suspensão
brificantes para facilitar a montagem do A coluna de suspensão McPherson,
mancal. utilizada na plataforma A4 (Golf, Beetle
e Bora), possui amortecedor estrutural.
Isto significa que a coluna e o amorte-
cedor formam um único componente,
dispensando a aplicação de suportes
adicionais conhecidos como pés de mo-
las. Neste sistema, o apoio da mola é sol-
dado na parte superior do amortecedor,
enquanto o suporte do cubo de roda é
do cubo do rolamento, utilizando o ex- aparafusado na inferior.
trator. Nesta condição, a ponteira fica O mancal vertical traseiro possui
instalada no suporte do cubo de roda, uma posição de montagem para garan-
deslocando-se do braço da suspensão. tir um efeito direcional. Portanto, obser-
Solte o parafuso do braço de ligação ve a seta em relevo no mancal. Esta deve
(3) e desaperte os parafusos sextavados apontar para uma referência do braço da
(1 e 2) para remover o braço triangular suspensão.
da suspensão.

3
1 A suspensão McPherson com amortecedor
estrutural, é muito utilizada atualmente devido à
sua construção compacta que garante a posição
das rodas, as funções da suspensão e do sistema
2 de direção, ocupando pouco espaço e formando
um conjunto de reduzido peso

Nos veículos com transmissão auto- Atenção: este cuidado faz com que A coluna de suspensão McPherson é
mática, como soltamos o apoio pendu- o ressalto de borracha do mancal fique um dos sistemas de uso comum. No caso
lar, com o auxílio de uma alavanca, em- montado para a dianteira (seta). do Golf, New Beetle e Bora, somente a
purre o conjunto motopropulsor para à Para a remoção, utilize a prensa hi- calibração de molas e amortecedores
frente. Remova o braço da suspensão. dráulica, aplicando pinos e copos de difere de um veículo para o outro. Os de-
Para substituir o mancal de borra- pressão específicos, tomando cuidado mais componentes têm características
cha-metal dianteiro, devemos removê- para não danificar o alojamento no bra- que permitem aplicações comuns em
lo com um extrator específico, utilizando ço da suspensão. outros modelos.
um mecanismo de parafuso. Para remover uma coluna de suspen-
são da plataforma A4, devemos lembrar
que a operação pode ser executada par-
cialmente, sem necessidade de desmon-
tagens da parte inferior, mantendo fixas
a semiárvore de transmissão e a ponteira
de articulação. Para executar o reparo
siga estes passos:
1. Solte os parafusos da roda, levante
o veículo e remova a roda.
Para montar o novo mancal, vamos 2. Remova a pinça de freio (setas),
utilizar um posicionador e lubrificar a mantendo-a fixa por um barbante, de
peça com um óleo Volkswagen (G 294 forma que o peso desta não tracione ou

NOTÍCIAS DA OFICINA 27
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

danifique o flexível do freio. Desmembramento da coluna de suspensão dianteira

1. Porca autotravante - apertar com 60 Nm (*)


2. Apoio
3. Torre de apoio da coluna de suspensão
4. Porca sextavada - apertar com 60 Nm
5. Mancal com rolamento e apoio do amortecedor
6. Rolamento axial
7. Prato superior da mola
8. Mola
Atenção: as molas são identificadas por pintas coloridas que definem
sua aplicação em função de motorização, tipos de transmissão
e acabamento. Nas substituições deve-se aplicar somentes as
recomendadas como peças de reposição.
9. Porca autotravante - apertar com 50 Nm, seguido do aperto
angular de 90º (*)
3. Desmonte a barra de acoplamento 10. Suporte do cubo da roda
do estabilizador com o braço da suspen- 11. Parafuso sextavado (*)
12. Amortecedor estrutural
são. 13. Mola auxiliar
4. Remova o fixador do chicote do 14. Coifa
sensor de ABS do amortecedor.
(*) Sempre que removidos devem ser substituídos.

Atenção: para desmontar a coluna


de suspensão do lado direito, será neces-
sário remover o protetor acústico.
6. Aplique um dispositivo para abrir
junções (semelhante a uma potente
chave de fenda), na flange de união do
suporte do cubo de roda, conforme a in-
dicação da seta, e force a abertura para
separar o suporte do amortecedor estru-
tural.

Observação: após a remoção da co-


luna de suspensão, devemos retirar a res-
pectiva mola. Para executar este trabalho,
será necessário vencer a carga da mola
5. Solte e remova o parafuso e a por- com segurança. Para isto existe um tensor
ca de fixação do amortecedor com o su- de molas com um adaptador que permite
porte do cubo do rolamento. o ajuste da mola no próprio dispositivo.

7. Remova o suporte do cubo de


roda do amortecedor, utilizando as
mãos, sem bater. Durante a operação, o
suporte deve ser removido para baixo,
tomando cuidado para que este não se
incline, causando travamentos.
8. Remova os braços do limpador do
para-brisa e a cobertura da caixa coleto-
ra de água.
9. Solte e remova a porca sextavada
de fixação do amortecedor.

28
10. Para a montagem da mola, insta- Estes movimentos são compensa-
le-a com o próprio tensor, de forma que dos pelas articulações tripoides, que
a ponta da espira desta, fique apoiada permitem o deslizamento transversal
no encosto específico. dos rolamentos de agulhas nas guias
deslizantes, compensando as variações
dimensionais.
Como a carcaça da articulação tri-
poide é solidária à transmissão, todos
os movimentos do conjunto motopro-
pulsor serão transmitidos para a carcaça
de articulação tripoide. Nesta condição,
Isto ocorre porque a articulação tri- a semiárvore de transmissão se manterá
poide possui um rolamento de agulhas estável na posição transversal, enquanto
que permite o deslizamento da semiár- a carcaça da articulação tripoide é intro-
vore, para dentro e para fora, corrigindo duzida em relação à transmissão.
constantemente sua dimensão transver-
sal através dos pivôs, compensando os
ângulos de esterçamento que produzem
grande movimentação angular na se-
miárvore. Este sistema, mais conhecido
Atenção: substitua a porca superior no Brasil como trizeta, tem três pivôs. A
pois esta é autotravante. O torque a ser articulação tripoide trabalha numa guia
aplicado é de 60 Nm. A porca do prato cuidadosamente retificada e endureci-
superior da mola deve ser apertada tam- da, feita com o objetivo de promover o
bém com 60 Nm. deslizamento para dentro e para fora e,
dentro dos pivôs esféricos, permitir a ar-
Semiárvores de transmissão ticulação da semiárvore para cima e para
As juntas homocinéticas aplicadas baixo. Desmontagem – Antes da desmon-
nas semiárvores de transmissão utiliza- tagem é importante conhecer algumas
das nos veículos da plataforma A4 com Funcionamento – Como sabemos, regras para garantir a qualidade técnica
transmissão automática são de esferas as principais funções das semiárvores do reparo e a vida útil das juntas homo-
na junta externa e do tipo tripoide na articuladas são a transmissão de torque cinéticas e rolamentos:
articulação interna. para as rodas e a compensação das va- 1. A carga de trabalho do rolamento
riações dimensionais que ocorrem nas da roda é garantida pelo torque aplicado
mais diversas condições de tráfego. O à porca dodecagonal. Após soltá-la, não
Articulação Articulação conjunto motopropulsor é montado se deve forçar a tração ou deixar o veícu-
homocinética tripoide
de esferas sobre coxins flexíveis que permitem os- lo apoiado nas próprias rodas. Caso isto
cilações que necessitam ser compensa- aconteça, a vida útil do rolamento será
das dimensionalmente nos sistemas de sensivelmente prejudicada.
transmissão. 2. Se for necessário mover o veículo
desmontado, deve-se instalar somente
a junta homocinética externa, sem a se-
miárvore, para garantir a movimentação
A vantagem deste sistema de trans- das rodas, apertando a junta com 50 Nm.
missão para as rodas é reduzir a trans- Isso assegura a manutenção das condi-
ferência de vibrações e ruídos do con- ções normais de trabalho do rolamento
junto motopropulsor para a carroceria, das rodas dianteiras.
graças a sua versatilidade em se adap- 3. Sempre que as semiárvores de
tar aos elevados ângulos de trabalho transmissão estiverem desmontadas, o
da suspensão, não permitindo a ocor- veículo deve ser mantido elevado, sem
rência de tensão nas extremidades das que as rodas sejam submetidas a cargas,
Articulação tripoide
articulações. mesmo que do próprio peso do carro.

NOTÍCIAS DA OFICINA 29
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Antes de soltar o torque da porca do- Desmembramento do cubo de roda (dianteiro)


decagonal do cubo de roda, levante par-
cialmente o veículo para aliviar a carga
sobre os rolamentos. Este procedimento
manterá a roda imobilizada e permitirá
o alívio da carga do rolamento, sem pro-
duzir calosidades nas pistas. Em seguida
proceda da seguinte maneira:
• Remova o protetor sonoro inferior
(observe as setas).

• Em seguida, remova a proteção so-


nora lateral esquerda (observe as setas).

• Desmonte a insonorização à direita.


• Agora, solte os parafusos da flange 1. Amortecedor estrutural 18. Ponteira de articulação
de propulsão homocinética interna com 2. Porca autotravante - apertar com 50 Nm seguido de torque angular 19. Porca autotravante da ponteira de articulação - apertar com 45 Nm
adicional de 90º (substituir a cada remoção) e substituir sempre que removida
o diferencial. 3. Suporte do cubo da roda 20. Parafuso sextavado - substituir sempre que removido
4. Ponteira da barra de direção 21. Parafuso de fixação do sensor de rotação (ABS) - apertar com 8 Nm
5. Chapa de cobertura 22. Sensor de rotação
6. Parafuso sextavado - apertar com 10 Nm 23. Junta homocinética externa
7. Porca autotravante - apertar com 45 Nm
8. Disco de freio
9. Parafuso das rodas - apertar com 120 Nm
10. Porca autotravante dodecagonal (observe as orientações de
aperto nos procedimentos de desmontagem e montagem)
11. Parafuso-guia
12. Pinça de freio
13. Proteção
14. Parafuso-guia - apertar com 27,5 Nm
15. Cubo de roda
16. Anel-trava
17. Rolamento da roda - todas as vezes que removido deve ser substituído

30
• Marque a posição de montagem • Utilizando uma alavanca, force para um formato específico que permite a
dos parafusos da ponteira de articula- a frente o conjunto motopropulsor. Isto utilização de uma chave dodecagonal
ção. possibilitará a desmontagem da semi- para garantir o aperto correto. Inicial-
• Marque a posição de montagem árvore articulada. mente, a porca deve ser usada para
dos parafusos da ponteira de articulação ajustar o cubo de roda com o rolamen-
do braço de suspensão e solte-os. to. Para isto, a porca deve receber um
torque inicial de 200 Nm.

Para montar a semiárvore, lubrifique


• Com um extrator, remova a semi- a superfície fresada da ponta da junta
árvore do rolamento, cuidando para que homocinética externa e a introduza, ao Logo após o aperto, a porca deve ser
haja espaço suficiente para remoção. máximo, no cubo. Em seguida, lubrifique solta meia-volta para aliviar a carga so-
a porca dodecagonal e, através da rosca, bre o rolamento. Em seguida, deve rece-
Atenção: faça a remoção com um encoste a junta interna no rolamento da ber um novo aperto de 50 Nm.
extrator, utilizando os parafusos das ro- roda. Este cuidado garante a pré-monta- Observe como a porca possui 12 la-
das. Nunca remova a peça a marretadas, gem do conjunto. dos. A distância angular entre cada vérti-
procedimento que danificará o rolamen- Em seguida, realize as seguintes ope- ce desta corresponde a 30º.
to ou a junta homocinética. rações:
• Fixe a ponteira de articulação, ob-
servando as referências de desmonta-
gem anterior.
• Aperte os parafusos da ponteira
de articulação com 20 Nm, seguido do
aperto angular de 90º. Na sequência,
aperte os parafusos do suporte pendular
com os mesmos valores.

Atenção: não esqueça que esses pa- Para finalizar o aperto, deve ser apli-
Nos veículos com transmissão auto- rafusos devem ser substituídos sempre cado um torque angular de 60º. Como
mática, solte o parafuso do suporte pen- que removidos. a distância angular entre os vértices da
dular (observe a seta). • Fixe a junta homocinética interna à porca é de 30º, deve-se marcar a posição
flange do diferencial com torque de 40 Nm. inicial desta, para promover um giro so-
Agora, vamos ao aperto da porca bre si mesma de dois vértices que corres-
dodecagonal do cubo de roda, que tem ponderão a exatos 60º.

Faça sua sugestão para a seção


“Reparação Passo a Passo”.
Ela pode aparecer aqui.
relacionamento@noticiasdaoficina.com.br

NOTÍCIAS DA OFICINA 31
> TECNOLOGIA & NOVIDADES

Acelerador eletrônico VW:


Conforto, segurança e
consciência ambiental
O sistema de acelerador eletrônico VW é responsável por proporcionar maior
segurança, conforto e redução na emissão de poluentes

E
m nosso dia a dia, várias são
as situações em que necessita-
mos conduzir o veículo de for-
mas diferentes.
Ultrapassagens, subidas muito
íngremes e condução com motor
frio, são algumas das condições que
o acelerador eletrônico demonstra o
seu diferencial.
O que podemos notar em com-
paração ao sistema convencional é a
redução de trancos, torque eficiente
no momento certo, redução do con-
sumo de combustível e redução na
emissão de poluentes.

Funcionamento
Quando o motorista acelera, não
imagina tudo o que envolve essa pedal é detectada por dois poten- a borboleta de aceleração se abrir,
simples ação. ciômetros opostos localizados no proporcionando a entrada da mistu-
Ao pisar no acelerador, o sistema acelerador. O sinal correspondente a ra ar-combustível necessária para a
eletrônico é responsável por detec- essa aceleração é enviado para a UCE aceleração desejada pelo motorista.
tar o desejo do motorista e assimila- (Unidade de Controle Eletrônico), Além da aceleração do veículo,
do a outras detecções dos sensores que interpreta e analisa juntamente a abertura da borboleta controlada
captados pela UCE (Unidade de Con- com outras informações captadas eletronicamente também permite
trole Eletrônico), transformando es- do veículo, como por exemplo, tem- que a marcha lenta se torne mais es-
ses sinais em uma resposta adequa- peratura do motor, em qual rotação tável e ainda em uma rotação menor,
da à solicitação do motorista. ele se encontra e qual a pressão at- preservando a vida útil do motor,
Ao ser pressionado, a posição do mosférica, mandando o sinal para tornando-o mais eficiente.

32
Componentes
do sistema E GAS
Veja abaixo componentes
do sistema E GAS que equipam
os veículos Volskwagen com
tecnologia Bosch

Sistema E GAS 1. Pedal do acelerador; UCE (Unidade de Comando


Eletrônico) 3. Afogador eletrônico (Conjunto de borboleta de
aceleração)

Vantagens do sistema 1. Módulo do pedal do acelerador


2. Conjunto borboleta de
acelaração
Podemos citar muitas vanta- cas utilizando o torque de maneira 3. Unidade de Comando
gens em comparação ao sistema coerente, eficiente e sem excessos Eletrônico UCE
convencional. A tecnologia do sis- de combustível na mistura;
tema E GAS da Volkswagen, pro- • Marcha lenta mais baixa, oti-
porciona: mizando consumo de combustí-
• Consumo de combustível vel e vida útil do motor;
reduzido em comparação ao sis- • Retomada de acelerações
tema convencional devido a uti- mais eficientes, devido ao E GAS
lização de apenas a quantidade “entender” que o motorista pre-
de combustível necessária para a cisa de uma maior aceleração
aceleração solicitada pelo condu- naquele momento facilitando
tor; ultrapassagens, subidas muito
• Desempenho otimizado por íngremes e outras condições ava-
Módulo pedal do acelerador
aproveitar melhor todas as variá- liadas;
veis de funcionamento do motor, • Sistema eletrônico mais con-
considerando as informações en- fiável e preciso, pois a borboleta
viadas pelos outros sensores do de aceleração é fabricada com
sistema que informam a UCE, res- sistema blindado, não permitindo
ponsável por comandar as melho- interferências externas.
res ações para cada instante; Não é recomendado o reparo
• Controle total das acelera- destes componentes, apenas a Afogador eletrônico (conjunto de
ções, evitando acelerações brus- troca do item avariado. borboleta de aceleração)

NOTÍCIAS DA OFICINA 33
>CUIDANDO DA OFICINA

A oficina muito além


do que aparenta
A
s necessidades para que a ofi- é a apresentação. Instalações ade- tores apresentados até aqui não são
cina mecânica prospere em quadas e limpas, com ferramental e suficientes para que o negócio cresça
um mercado tão competitivo equipamentos apropriados. Mão de e prospere com rentabilidade.
englobam uma gama de fatores que obra qualificada e preparada para
o cliente vê na qualidade do serviço e realizar todos os tipos de demanda Gestão de oficinas
no atendimento. também é algo de extrema relevân- Com mais de uma década como
De imediato, quando se pensa cia nesse contexto da busca por uma palestrante, aplicando treinamentos
em uma oficina mecânica completa, oficina de sucesso. Porém, sem uma e produzindo textos sobre gestão
a primeira coisa que passa na cabeça administração correta, todos os fa- de oficinas, o consultor automotivo

34
Luiz A. Carone apresenta uma visão rias e aprender outras na prática”,
experiente deste cenário e ressalta afirma. Carone conta que num curto
o fato de ser proprietário de ofici- espaço de tempo, já pôde concluir
na, uma oportunidade de entrar em e validar algumas ideias que gosta-
contato com os empreendedores e ria de compartilhar com os leitores.
colaboradores do setor da repara- “Quero, sobretudo, provar a mim
ção automotiva, pois, de fato, pode mesmo que ética, administração,
falar de igual pra igual. “É obvio que sustentabilidade e responsabilidade
seu eu não acreditasse no ramo e não representam ônus, mas sim, o
nas técnicas administrativas que único caminho para a sobrevivência
tanto prego, não investiria nisso do negócio nesse mercado tão com-
agora. Quero validar todas as teo- petitivo”, conclui.

Luiz Carone listou algumas dicas e práticas que considera, na


teoria e na prática, relevantes para uma gestão eficiente.
• Nada é fácil nem tão rápido quan- gurança na transação e a sua segurança
to podemos imaginar. PERSEVERANÇA é pessoal são muito mais importantes;
fundamental; Mito: “ O CLIENTE SEMPRE TEM RA-
• Nada é impossível. Mas temos que ZÃO” . Verdade: Nós precisamos dele ;
querer e elaborar um bom PLANEJA- • Surpreendeu-me a força que uma
MENTO; marca pode ter. A construção do VALOR
• As OPORTUNIDADES cresceram DA MARCA deve ser a grande preocupa-
muito nesses últimos anos: o crescimen- ção do empreendedor. Se representar
to vertiginoso da frota circulante, a cons- uma marca já consolidada, respeite-a
cientização gradual da importância da sempre, acima de tudo. Se não tiver uma
manutenção preventiva, a preocupação marca agregada, construa a sua própria ,
com a preservação ambiental e os pro- para ser reconhecido como um “ícone”,
gramas de inspeção deram um caráter naquilo que tem de melhor a oferecer ao
diferente ao setor, hoje felizmente visto mercado;
com outros olhos. Devemos aproveitar; • Todos sabem que um negócio deve
• O grande desafio do setor, no mo- ser sustentável, isto é: pagar suas con-
mento, está na escassez da mão de obra tas, cumprir seus compromissos e ainda
qualificada. INVESTIMENTO no ser hu- trazer lucros.
mano é tão importante quanto em ins- RENTABILIDADE é essencial, mas
talações, ferramental e equipamentos; sempre é consequência do trabalho ár-
• Percebi que um grupo é muito dife- duo e consciente;
rente de uma EQUIPE ; • Talvez o ATENDIMENTO seja hoje o
Nós somos seres humanos e não pode-
• Entendi que QUALIDADE não é dife- principal fator que pode levar uma em- mos esquecer que atrás do volante de um
rencial, é a mais primordial obrigação da presa ao sucesso ou ao fracasso. Na ven- carro tem outro ser humano que, sobretu-
empresa e de seus colaboradores ; da e no pós-venda, na transparência do do, possui sentimentos, valores e percep-
• Constatei também que, sob o pon- diagnóstico, na aplicação de peças que ções que quase sempre desconhecemos,
to de vista do bom cliente, PREÇO não tenham confiabilidade e na humildade mas que temos que levar em conta, se qui-
vem em primeiro lugar. Confiança, se- em reconhecer erros. sermos “fechar a conta”.

NOTÍCIAS DA OFICINA 35
>Meio AMbiente

Tendência: Carros Elétricos


Os efeitos da poluição do ar causa-
da por veículos a combustão interna
já era perceptível nos grandes centros
urbanos em 1960. Na década de 1970,
as crises dispararam os preços do barril
do petróleo e, somados à questão da
poluição atmosférica, a opção veicular
elétrica era tida como alternativa para
diminuir o consumo deste combustível
de origem fóssil. Contudo, medidas do
governo brasileiro de racionalização
e substituição do petróleo, como o
PROALCOOL, iniciado em 1975, foram
eficazes sucedendo-se ao declínio dos
preços do petróleo, antes que os carros
elétricos pudessem firmar a sua utiliza-
ção junto ao público. Volkswagen Nils
Desde as últimas décadas, é cada
vez maior a preocupação das indústrias sempre preocupado com sustenta-
automotivas em desenvolver veículos bilidade e preservação dos recursos
e tecnologias de locomoção ecolo- naturais do planeta associados a tec-
gicamente corretos, com redução ou nologia de ponta, realiza pesquisas e
isenção de emissão de poluentes, mo- desenvolvimento na área de veículos
vidos através de energias renováveis. elétricos. Desenvolveu a tecnologia
Estamos bem próximos de ver veículos Blue-e-Motion, veículos movidos a
elétricos rodando nas ruas. energia elétrica com emissão zero de
Diversos conceitos de veículos elé- poluentes. Apresentou esta tecnologia
tricos já foram apresentados anterior- em seu mais novo lançamento, o E-Bu- apontam para um participação mun-
mente em Salões do Automóvel, entre gster, a versão de propulsão elétrica do dial de carros elétricos entre 3 e 5% do
eles o VW Nils. novo Beetle, que deverá chegar às ruas mercado total, o que vem motivando
Há décadas o Grupo Volkswagen, em poucos anos. Estimativas para 2018 a empresa a entrar nesse mercado e
oferecer cada vez mais opções a seus
clientes.

Apresentação mundial do
E-Bugster no Salão de Detroit

Para muita gente ele é o carro mais


representativo de uma nova era: o Bee-
tle. Sucessor de um ícone automotivo,
sua apresentação mundial foi em abril
de 2011 em Nova York e o lançamento
no mercado em outubro. O Beetle mais
esportivo de todos os tempos oferece
até 147 kW / 200 cv de potência. Mas

Figura explicativa da tecnologia


Blue-e-Motion

36
todas as versões são acertadas para A conexão para o cabo de carga está acelerador e começa a ocorrer desace-
demonstrar agilidade e, mesmo as que localizada no mesmo local que o bocal leração, ou quando o carro é freado, a
têm menor potência (a partir de 125 do tanque de combustível nas versões energia cinética que normalmente se-
kW / 170 cv, nos Estados Unidos, e 77 tradicionais, próximo à coluna C. ria dissipada é convertida em eletricida-
kW / 105 cv na Europa), são agradáveis Graças aos novos Sistemas de Car- de, que é armazenada na bateria. Isto
para dirigir. ga Combinados, desenvolvidos em co- aumenta a autonomia do E-Bugster.
No North American International operação com os fabricantes alemães A Volkswagen batizou a unidade de
Auto Show, em Detroit, a Volkswagen de automóveis Audi, BMW, Daimler, propulsão elétrica completa de Blue-e-
está mostrando que esta esportividade Porsche e Volkswagen, assim como os Motion. Já em 2013, unidades com esta
pode ser transferida para um Beetle parceiros americanos Ford e General identificação entrarão em produção
com propulsão totalmente elétrica. Motors / Opel, o E-Bugster pode ser em veículos, como o Golf, por exemplo.
O E-Bugster foi especialmente criado “abastecido” por meio de uma cone-
para isto: um Beetle “speedster” com xão que utiliza qualquer das modalida- Proporções de carro esporte
dois lugares e 85 kW de potência, que des de carga disponíveis. As possibili-
vai de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos dades são: Mede menos de 1.400 mm de altu-
sem emissão de poluentes, com linhas • Carga por corrente alternada com ra, ou seja, 90 mm menos que o Beetle
mais que empolgantes. uma fase; com teto rígido. E o modelo de produ-
• Carga ultra-rápida em postos de ção aparenta ter muita potência, com
recarregamento elétrico. suas formas precisamente escultura-
Blue-e-Motion para um das. A largura do E-Bugster, 1.838 mm,
futuro mais limpo Para que isto ocorra, será necessário aumentou 30 mm, enquanto seu com-
criar um padrão único da indústria para primento (4.278 mm) é idêntico ao do
O módulo elétrico central do E- os plugues de conexão dos futuros ve- carro de série normal.
Bugster tem um design inovador: ículos elétricos, que será disponibiliza- A capota rígida do “Bug” alonga-se
pesa apenas 80 quilos. A energia para do a todos os fabricantes. Esta padroni- em um arco baixo, sobre esta linha cro-
alimentar o motor elétrico é armazena- zação vai além do plugue: no Sistema mada. Acompanhando o raio do teto -
da numa bateria de íons de lítio cujos de Carga Combinado, o controlador de da forma típica de um speedster - está
módulos são alojados atrás dos bancos carga e a arquitetura elétrica precisam a borda superior das janelas laterais. A
dianteiros, numa posição estudada ter capacidade de se adaptar a todos os altura entre a borda cromada inferior
para economizar espaço. A capacidade tipos de recarga. Isto reduzirá os custos da janela e a linha mais alta do teto é
da bateria, de 28,3 kWh, permite uma e simplificará a disseminação da mobi- de apenas 400 mm. Como deve ser em
autonomia de pelo menos 180 quilô- lidade elétrica em todo o mundo. um verdadeiro speedster.
metros no trânsito urbano. Mesmo em
um país enorme como os Estados Uni- Carregando a bateria nas frenagens Interior avançado
dos, para a maioria dos motoristas, esta
distância é suficiente para deslocar-se A quantidade de energia solicitada A combinação de alta tecnologia
até o local de trabalho e voltar para a cada momento ao pisar no acelera- e comportamento dinâmico reflete-se
casa. dor do E-Bugster é indicada em um também no interior do carro. Assentos
Como o carro da Volkswagen tem mostrador. Os instrumentos também esportivos e um túnel central contínuo
uma função de carga rápida, a bateria incluem um indicador de autonomia na cor da carroceria reforçam o caráter
pode ser “reabastecida” em 35 minutos e um display que mostra o nível de esportivo do E-Bugster. O uso de alumí-
em estações de recarga especialmente carga da bateria. Outra inovação do nio nas maçanetas das portas e guias
adaptadas. A bateria do E-Bugster tam- Beetle é um instrumento que mostra a dos cintos e o estilo leve do volante
bém pode ser recarregada em casa, a intensidade da regeneração da bateria. também criam uma conexão direta en-
partir de tomadas domésticas de 120 O termo regeneração refere-se à recu- tre o exterior e o interior. Tudo começa
volts, como as encontradas nos Estados peração da energia na frenagem: assim com um piscar de luz no painel de ins-
Unidos, ou 230 volts, como na Europa. que o pé do motorista deixa o pedal do trumentos.

notÍCiAS DA oFiCinA 37
>LANÇAMENTO

AMAROK
cabine simples

A Volkswagen amplia a linha de modelos da picape média Amarok,


acrescentando às demais versões a Amarok Cabine Simples.
A nova opção conta com motor turbo diesel com 122 CV e é
oferecida com opções de tração traseira (4x2) ou 4x4 (selecionável)

A
Amarok se destaca no seg- carga.
mento, oferecendo a cabi- A área de 3,57 m² e a confi-
ne simples mais espaçosa guração (2.205 mm x 1.620 mm)
e ergonômica entre as picapes da caçamba, com caixas de rodas
médias no mercado brasileiro. estreitas, distanciadas em 1.222
O usuário conta com um es- mm, permite o transporte de ob-
paço exclusivo de 25 centímetros jetos volumosos, como dois pale-
atrás dos bancos, que permite a tes padrão europeu.
acomodação de objetos ou fer- Há seis ganchos para fixar a
ramentas com segurança no in- carga com segurança. A versão
terior da cabine. A redução lon- 4x2 pode levar até 1.232 kg de
gitudinal da cabine possibilitou a carga total e a 4x4 tem capacida-
ampliação do compartimento de de para até 1.142 kg.

38
Opções de tração em todos os modelos da Amarok é o sis- equipada com para-barros de série.
A opção 4x2, com tração traseira, é tema de freios ABS com função off-road,
especialmente voltada àqueles que irão que otimiza as frenagens em terrenos Interior
utilizar a Amarok cabine simples em am- não pavimentados, onde os sistemas an- Como todo veículo da Volkswagen,
biente urbano ou para trafegar em ro- tibloqueio tradicionais podem eventual- o interior da Amarok Cabine Simples se
dovias pavimentadas, proporcionando mente ter a eficiência reduzida. Os freios caracteriza pelo design ergonômico, ma-
economia no custo de aquisição e me- dianteiros utilizam discos ventilados e os teriais e qualidade de acabamento.
nos consumo de combustível. traseiros são a tambor. Os amplos assentos possibilitam re-
Ao mesmo tempo, a Amarok Cabi- A Amarok conta com um dos moto- gulagem de altura e o volante pode ser
ne Simples com tração 4x4 selecionável res diesel mais modernos, econômicos e ajustado na altura e profundidade, possi-
mantém todos os atributos off-road já limpos do mundo. O turbodiesel de 122 bilitando ao motorista encontrar a posi-
consagrados nas versões lançadas an- cv, com 1.968 cm³ e 16 válvulas, tem ali- ção para dirigir ideal para seu tipo físico.
teriormente, sendo capaz de enfrentar mentação tipo common rail e dispõe de Os bancos são revestidos de tecido “Tear
trilhas e caminhos extremamente difí- 34,7 kgfm de torque. O câmbio manual Spacer Cinza” e, para melhor resistência
ceis com desenvoltura e segurança. Para tem seis marchas. A Amarok cabine sim- ao uso no trabalho, os tapetes do assoa-
andar em ruas e estradas normais, o usu- ples pode tracionar reboques com até lho são de borracha.
ário pode desconectar a tração integral 2.460 kg. Os ocupantes contam com um
e rodar apenas com tração traseira, para porta-objetos central, com dois porta-
maior economia. Exterior copos. O sistema de ar condicionado
A Amarok Cabine Simples tem para- Climatic é equipamento de série, assim
Alta tecnologia choque dianteiro pintado na cor da car- como o desembaçador do vidro traseiro.
Outros sistemas que tornam a Ama- roceria. O traseiro é preto, em plástico O limpador do para- brisa tem tempori-
rok a picape com maior tecnologia ele- aparente (self-color). As maçanetas e zador variável.
trônica embarcada no segmento são carcaças dos retrovisores externos tam- A Amarok Cabine Simples vem equi-
o EDL (travamento eletrônico do dife- bém são pretas. pada com rádio CD/MP3 Single DIN com
rencial), TCS (controle de tração), EBC As rodas de série são de aço com 16 entradas para SD-Card e USB e sistema
(controle eletrônico de frenagem), BAS polegadas de diâmetro e pneus 205. Op- Bluetooth.
(sistema de assistência à frenagem) e cionalmente, a versão pode ser equipa- A antena é incorporada à carcaça do
EBD (distribuição eletrônica da força de da com rodas de liga leve modelo Taru- retrovisor externo esquerdo e há dois
frenagem). Uma exclusividade presente mã com pneus 245/70R16. A versão 4x4 é alto-falantes e dois tweeters.

NOTÍCIAS DA OFICINA 39
>lançamento

Polo 2012
em versão atualizada
A
mbos os modelos passaram por um realinhamento na oferta do Polo Ha-
A Volkswagen submeteu várias mudanças estéticas, mas tch. A versão 2.0 GT foi substituída pela
a linha Polo a uma mantêm inalteradas suas carac- 2.0 Sportline, e a 1.6 E-Flex deixa de ser
terísticas básicas de conforto, desempe- ofertada. O sistema de partida a frio do
atualização no design nho e dirigibilidade. 1.6 E-Flex, que dispensa o tanque auxiliar
externo, dando ao Hatch Com exceção do BlueMotion, por de gasolina, passa a integrar o 1.6 Blue-
e ao Sedan aparência mais suas características especiais, todas as Motion. A gama do Sedan permanece
outras versões do Polo Sedan e do Hatch inalterada.
esportiva e moderna, oferecem, de série, direção hidráulica,
alinhada com as tendências ar-condicionado e destravamento inter- Exterior
adotadas pela marca no da tampa traseira. Airbags dianteiros A dianteira do Polo passa a contar
e freios ABS equipam toda a linha Polo, com faróis de maior impacto visual e
assim como sensores de aproximação na interior negro. A grade tem acabamen-
traseira, que facilitam o estacionamento. to em preto brilhante e o para-choque
dianteiro passa a ser totalmente liso, pro-
Realinhamento porcionando uma impressão de maior
Para adequação ao mercado, houve “limpeza” na face do veículo.

40
Nas laterais, o friso que corre a meia- e silêncio e conforto para os ocupantes. baixa que a versão normal, reduzindo a
altura das portas é mais fino e elegante. área frontal. O câmbio foi modificado,
Os espelhos retrovisores externos e o Motor e câmbio tendo as suas relações alongadas, fa-
spoiler são maiores em todas as versões. O Polo Hatch e o Sedan continuam zendo o motor trabalhar em regime de
As rodas de liga leve de 15 polegadas tra- sendo oferecidos com o motor EA 111 1,6 rotações mais baixas nas velocidades
zem um novíssimo desenho. O Polo Se- litro Total Flex, com 104 cv, ou nas ver- mais altas.
dan pode ser equipado opcionalmente sões Hatch Sportline e Sedan Comfortli- O mapeamento do motor também
com teto-solar em todas as suas versões. ne, com o 2,0 litros Total Flex de 120 cv. foi alterado para se adaptar às relações
Na traseira, o Sedan ganhou o tom cereja Os dois motores são conhecidos pela de marcha mais longas. Também conta
nas lanternas, e o Hatch, lanternas escu- confiabilidade e eficiência no consumo com sistema de assistência de direção
recidas. Os para-choques traseiros tanto de combustível. Disponíveis com câmbio eletro-hidráulico, que reduz a perda de
no hatch quanto no Sedan passam a ter manual de cinco velocidades e, com ex- potência. A principal novidade da nova
design mais limpo com retro-refletores ceção do Polo BlueMotion e das versões edição do Polo BlueMotion é a adoção
na parte inferior. O Hatch 2.0 Sportline equipadas com o motor 2,0 l, podem vir do sistema de partida à frio E-Flex, que
tem ponteira dupla no escapamento. equipadas com a transmissão automati- dispensa o uso do tanque auxiliar de ga-
zada I-Motion, que permite trocas total- solina para ligar o motor. Aquecedores
Interior mente automáticas – modo ideal para especialmente posicionados junto aos
O Polo Sportline tem interior com o trânsito urbano – ou sequenciais, co- bicos injetores de combustível entram
teto escurecido, criando uma atmosfera mandadas pela alavanca no console ou em ação quando a temperatura cai,
mais acolhedora e, simultaneamente, es- pelas aletas colocadas junto ao volante esquentando o etanol para facilitar sua
portiva. O painel de instrumentos agora (shift paddles), opcionais. ignição. A nova edição do Polo BlueMo-
vem com iluminação branca, sendo que tion utiliza novos pneus “verdes”, for-
as versões Sportline e Comfortline con- Polo BlueMotion necidos pela Goodyear e fabricados no
tam com instrumentos com efeito 3D. ganha partida E-Flex Brasil, na medida 175/65 R14. Além de
Como em todos os veículos da marca O Polo BlueMotion é uma versão do beneficiar-se das características cons-
Volkswagen, o interior do Polo Hatch e Polo Hatch objetivando a eficiência no trutivas dos pneus, que têm a carcaça
do Polo Sedan tem alto padrão de aca- consumo e a redução nas emissões de mais rígida, a maior capacidade de ro-
bamento, resultado de uma cuidadosa gases poluentes. Para atingir esses ob- lamento do BlueMotion deve-se tam-
seleção de materiais agradáveis ao to- jetivos, ele conta com uma série de par- bém ao uso de maior pressão: 42 psi
que e visualmente atraentes, além de ticularidades para melhorar a eficiência nos dianteiros e 39 psi nos traseiros (a
um cuidadoso projeto privilegiando a aerodinâmica, como a grade dianteira versão normal do Polo utiliza 29 psi na
ergonomia, uso intuitivo dos comandos mais fechada e suspensão 15 mm mais traseira e na dianteira).

notÍCIaS Da oFICIna 41
ARTIGO

Parceria Volksw
Kit de reparo da bomba de combustível co

A
o longo dos últimos anos, a Bosch vem acompanhando a O kit de reparo reúne a bomba de combustível, pré-filtro inter-
evolução do pós-vendas na Volkswagen e investindo recur- no, tubo corrugado e conexões elétricas. A reposição de todos esses
sos para fortalecer cada vez mais esta parceria. Um dos pro- componentes proporciona segurança e maior durabilidade de todo
dutos fornecidos à Rede de Concessionárias Volkswagen é o kit de sistema de injeção do veículo.
reparo da bomba de combustível. Sabe-se também que o índice de combustíveis adulterados
A Volkswagen disponibilizou 3 kits: um flex e 2 a gasolina. Os no Brasil é alto, e estes, por sua vez, danificam os componentes do
kits de reparo foram homologados atendendo aos padrões de qua- módulo de combustível, causando principalmente, a corrosão, des-
lidade exigidos pela montadora, com excelência e levando mais gaste acelerado da bomba de combustível e saturação do pré-filtro.
uma vez a satisfação ao cliente. Vide tabela abaixo: Para garantir o perfeito funcionamento e durabilidade do pro-
duto, evitando a contaminação da bomba e do sistema de injeção
do veículo, é imprescindível que o pré-filtro interno seja substituído
sempre que a bomba elétrica for trocada.
O uso frequente do baixo nível de combustível no tanque, a ins-
talação inadequada ou adaptações das conexões elétricas podem
Kit de reparo da bomba
gerar danos como o superaquecimento e falha prematura do pro-
de combustível a
duto, influenciando inclusive, na emissão de gases poluentes e no
gasolina: SPA-998-053-A
desempenho do veículo.
É a confiança do equipamento Original que faz o consumidor
preferir os componentes Volkswagen.
Consulte a Concessionária mais próxima!

Principais aplicações Volkswagen

Kit de reposição Aplicação* Frota VW


CrossFox, Fox, Gol, Parati,
5U0-998-053 (flex) Kombi, Polo, Saveiro, 3,2 milhões
SpaceFox, Golf e Voyage
Gol, Parati, Kombi, Logus,
SPA-998-053-A (gaso-
Pointer, Santana, Quantum 2,1 milhões
lina)
e Saveiro
Gol, Logus, Pointer, Parati,
SPA-998-053 (gasolina) 600 mil
Quantum e Santana
*Para mais informações vide tabela de aplicação. Fonte: Fraga 2011

Agora, a manutenção das bombas de combustível ficou mais


fácil, pois com os novos kits de reparo não é necessária a substitui-
ção do conjunto completo e um mesmo kit pode ser aplicado para
diversos modelos, reduzindo o número de itens em estoque.
A vantagem da utilização de kits de reparo é ainda maior quan-
do se fala em preço: mais barato que um novo módulo de combus-
tível e preços competitivos quando comparado com o mercado de
reposição.

42
swagen e Bosch:
el com praticidade e tecnologia de ponta

NOTÍCIAS DA OFICINA 43
>ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sensores de chuva e crepuscular:


tecnologia em prol da segurança
• Recursos ajudam o motorista na tarefa diária de dirigir
• Ambos os sistemas contribuem para melhorar a visibilidade do veículo
• Itens estão disponíveis em modelos nacionais e importados

Recursos disponíveis a partir da linha Fox

A
Volkswagen vem desenvol- veniência, destacam-se os sensores dianteiro, na base de fixação do re-
vendo vários recursos tecno- de chuva e crepuscular, disponíveis trovisor interno no vidro. Esta é uma
lógicos que, além de ajudar o para os modelos Polo, Golf e famí- posição-chave para os sensores de-
motorista na tarefa diária de dirigir, lia Fox com sistema coming / lea- tectarem se há pouca luz ambiente,
aumentam a segurança no trânsito. ving home, além da família Jetta capaz de acionar o sensor crepus-
Dentro do portfólio de veículos da e de toda a linha premium (Passat, cular, ou se há chuva, que ativa o
Volkswagen, há recursos tecnoló- Passat Variant, Passat CC, Tiguan e sensor do limpador de para-brisa.
gicos que contribuem para garantir Touareg). Ambos os sistemas aumentam não
uma viagem tranquila. Esses sensores ficam instalados só o conforto dos ocupantes mas
Entre os itens de conforto e con- na parte superior do para-brisa também a segurança a bordo.

44
O sensor crepuscular é um sis- Também é possível acionar os que incide sobre o sensor instala-
tema óptico que opera com dois faróis remotamente por meio do do na base do retrovisor interno.
receptores de luz. Quanto menor sistema Coming/Leaving Home. O limpador de para-brisa é
a quantidade de luz sobre o com- Após destravar o veículo em local acionado quando há incidência de
ponente, maior é a resistência do escuro, os sensores identificam a água sobre esse sensor. LEDs (dio-
material semi-condutor (e menos baixa luminosidade e acionam os dos emissores de luz) no sensor,
corrente passará por ele). Quando faróis baixo e as luzes de posição, projetam feixes infravermelhos
a iluminância sobre o sensor atin- por aproximadamente 30 segun- para detectar se há reflexão ou re-
ge um valor abaixo de aproxima- dos, iluminando a área ao redor do fração da luz através das gotículas
damente 2.800 lux (local escuro), veículo. Se o local estiver claro, a d’água, acionando os limpadores
é enviada uma mensagem para o iluminação externa não será ativa- de para-brisa.
sistema acionar os faróis e luzes da sem necessidade. O sistema dispõe de quatro ní-
de posição. Quando há um valor veis de sensibilidade, modulando a
acima de cerca de 4.500 lux (local Melhor visibilidade frequência e a velocidade com que
claro), é enviada uma mensagem O sensor crepuscular está in- as palhetas serão acionadas para
para desligar os faróis. Para a ati- tegrado ao sensor de chuva. Ele limpar o vidro. Para sua ativação,
vação do sistema, o comando de opera na frequência de onda infra- é necessário que o comando do
chave de luzes deve estar na posi- vermelha e usa, como princípio ati- limpador do para-brisa esteja em
ção “auto”. vador do sistema, a refração de luz, posição de temporizador.

Sensor de chuva Chave seletora deve estar na posição auto para o acendimento
automático dos faróis

Farol com a função Coming/Leaving Home

NOTÍCIAS DA OFICINA 45
>últimas notícias

Colaboradores da Volkswagen comemoram a produção da unidade 1.500.000 da Kombi

Volkswagen produz a unidade


1.500.000 da Kombi
• Utilitário foi o primeiro veículo fabricado pela marca no Brasil
• Modelo já acumula mais de 1.400.000 unidades vendidas no País
• Kombi está disponível nas versões Standard, Furgão, Escolar e Lotação

V
eículo de maior longevidade (até 1966), esse volume mais do que transporte de cargas e passageiros
na história da indústria auto- dobrou, passando para 110.599 uni- com baixo custo de manutenção
motiva mundial, a Volkswa- dades acumuladas desde 1957. como a Kombi. Ao longo dos seus 54
gen Kombi chegou à marca de O marco de 500.000 unidades anos de produção no Brasil, o veículo
1.500.000 de unidades produzidas na comercializadas foi alcançado em ju- acumulou 1.404.083 unidades vendi-
fábrica da Anchieta, em São Bernar- nho de 1977. Naquele mês, as vendas das (data de 1957 a outubro de 2011).
do do Campo (SP). Lançada no Brasil acumuladas da Kombi desde o seu Atualmente, responde por 3,3% do
em 1957, a Kombi foi o primeiro mo- lançamento eram de 502.752 unida- segmento de comerciais leves, com
delo feito pela Volkswagen no mer- des. Em 1995 foi vendida a unidade 20.917 unidades comercializadas no
cado nacional. de número 1.000.000 da Kombi. Em acumulado entre janeiro e outubro
Sucesso de vendas desde que foi junho daquele ano, o modelo conta- deste ano.
lançado no Brasil, o modelo teve 370 bilizou 1.005.250 unidades comercia- A linha de produção da Kombi tra-
unidades emplacadas no primeiro lizadas no mercado nacional, desde o balha em dois turnos e conta com 304
ano de produção. Com cinco anos de seu lançamento. colaboradores na área da pintura, 218
mercado (de 1957 a 1961), a Kombi já O segredo da carreira bem- no setor de armação e outros 214 na
acumulava 41.083 unidades comer- sucedida é simples: nenhum outro montagem final. É pelas mãos desses
cializadas no País. Cinco anos depois utilitário alia tanta versatilidade no 736 funcionários que são fabricadas

46
145 unidades diárias do modelo. nizada e índice de nacionalização de ça de três pontos, bancos dianteiros
O consumidor da Kombi possui 95%. A versão pick-up surge em 1967, com encosto de cabeça, temporiza-
um perfil bem diferente do dos com- já com motor de 1.500 cm³ e sistema dor para o limpador do para-brisa,
pradores de carro de passeio. Eles elétrico de 12 volts. entre outros. Ambas deixaram de
valorizam a relação custo-benefício, A trajetória internacional da Kom- ser produzidas em 1985. Sete anos
durabilidade, facilidade de manuten- bi se inicia com a história das expor- depois a Kombi ganhou conversores
ção, robustez mecânica e economia, tações da Volkswagen do Brasil nos catalíticos de três vias, sistema servo-
atributos que fizeram o veículo con- anos 70 para mais de 100 países. Os freio, incluindo discos na frente e vál-
quistar os consumidores e manter-se principais mercados externos da vulas moduladoras de pressão para
líder em vendas em seu segmento há Kombi foram Argélia, Argentina, Chi- as rodas traseiras.
mais de cinco décadas. le, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uma versão mais moderna che-
Atualmente, a Kombi está dispo- Uruguai. gou em 1997 com o nome de Kombi
nível em quatro versões: Standard No Brasil, em 1975, com uma rees- Carat, apresentando novas soluções,
(9 passageiros), Furgão (2 ou 3 pas- tilização, a Kombi passa a ser equipa- como teto mais alto, porta lateral
sageiros), Lotação (12 passageiros) e da com o motor 1.6L e, três anos mais corrediça e a ausência da parede di-
Escolar (15 passageiros). tarde, o modelo ganha dupla carbu- visória atrás do banco dianteiro. As
“A Kombi não tem concorrentes ração. O motor diesel 1.6, refrigerado mudanças foram realizadas sem abrir
diretos no mercado nacional, pois a água, surgiu em 1981, mesmo ano mão da versatilidade e da economia
não há maneira mais barata e eficien- do lançamento das versões furgão exigidas por seus fiéis consumidores.
te de se transportar uma tonelada e pick-up com cabine dupla. No ano No final de 2005, a Kombi passou
de carga coberta”, afirma Marcelo seguinte surge o modelo a álcool e a ser equipada com o motor 1.4 To-
Olival, gerente-executivo de Vendas em 1983 a Kombi apresenta painel e tal Flex (arrefecido a água), até 34%
e Marketing de Comerciais Leves da volante novos, além da alavanca do mais potente e cerca de 30% mais
Volkswagen do Brasil. freio de mão, que sai do assoalho e econômico do que o antecessor re-
passa para debaixo do painel. frigerado a ar. Com o novo motor, a
Uma trajetória de sucesso As versões a diesel e cabine dupla Kombi desenvolve potência de 78 cv
A Kombi foi idealizada pelo ho- incorporaram novidades e itens de quando abastecido com 100% de ga-
landês Ben Pon na década de 40, que conforto como cintos de seguran- solina e 80 cv, com 100% a etanol.
pretendia incluir o confiável conjunto
mecânico do Fusca em um veículo
leve de carga. A produção do mode-
lo começou na Alemanha em 1950. O
destaque era a carroceria monoblo-
co, a suspensão reforçada e o motor
traseiro, refrigerado a ar, de 25 cv.
Em 1957 foram fabricadas as pri-
meiras unidades no Brasil. Com um
índice de nacionalização de 50%, a
Kombi tinha motor de 1.200 cm³ de
cilindrada. Menos de quatro anos
mais tarde chegou ao mercado o mo-
delo de seis portas, nas versões luxo Primeira Kombi feita
e standard, com transmissão sincro- no Brasil, em 1957

notícias Da oFicina 47
>Você Sabia?

Vela resistiva:
O que é e qual a sua utilidade

O
s veí- cia total é de 500 Ω. Se for instalada
culos uma vela resistiva que possui 5 mil Ω, Aplicação:
mo- a tensão irá se manter em 10 mil V, po-
dernos são equi- rém a corrente irá cair para 2A. 10 kV = 500 Ω x 20 A =>
pados com diversos Então, com a diminuição da cor-
equipamentos ge- rente, também se reduz o campo ele- => 10 kV = 5 kΩ x 2 A
renciados por cen- trostático, que interfere nos sistemas
trais eletrônicas. Estas eletroeletrônicos dos veículos, que • Câmbio automático (eletrônico);
centrais possuem pro- nos modelos antigos eram bem menos • Controle eletrônico de tração e
cessadores que realizam complexos. estabilidade;
cálculos e determinam Mas quando são instalados rádios e • Sistema de air bag;
como serão realizadas as equipamentos modernos, estes sofrem • Rede CAN (abordaremos sobre
funções dos equipamentos, interferência e, nesses casos podem Rede CAN em nossa próxima edição).
sujeitas à interferências, en- ser utilizados velas e cabos resistivos,
tão entra o papel de uma vela resistiva. claro, respeitando o grau térmico, altu-
ra e formato do eletrodo.
A vela resistiva, embora não apre-
Entenda agora porque a vela sente diferenças externas em relação
pode provocar interferências e às velas comuns, contém um resistor
como a vela resistiva reduz esta pos- que normalmente é de 3 a 7,5 k (em
sibilidade. alguns casos é de 1 a 2 k), inserido no
eletrodo central.
Para que ocorra a faísca nas velas Este resistor tem como objetivo
de ignição é preciso uma alta tensão, reduzir os ruídos e interferências ele-
que irá saltar do eletrodo central para o tromagnéticas provocadas pelo siste-
aterramento. Quando a corrente tam- ma de ignição (RFI), e prolonga a vida
bém é alta, um campo eletrostático é útil dos eletrodos devido a redução do
criado, devido à dificuldade em fluir pico de corrente capacitiva.
para o terra.
Segundo a Lei de Ohm, a resistên- Esta interferência é extrema-
cia é inversamente proporcional à cor- mente prejudicial, principalmente
rente. Por exemplo, em um circuito de nos veículos atuais que possuem di-
ignição, onde a tensão chega a 10 mil versos sistemas eletrônicos, como:
volts, a corrente é de 20 A e a resistên- • Injeção eletrônica de combustível;

48
>AGENDA

LITERATURA
Boa leitura!

Objeto de desejo e fascínio


até hoje, o Karmann-Ghia teve
uma vida longa e glamourosa,
construído sobre o pequeno
chassi do Fusca. Lindo, espor-
tivo e acessível, o carro desem-
penhou um papel importante
na democratização do uso do
automóvel. Neste livro repleto
de imagens, você conhecerá a
sensacional história do veículo
que conquistou o coração de gerações de brasileiros.

Com origens controversas e ainda muito discutidas,


o Fusca conquistou milhões de fãs pelo mundo. No Bra-
sil não foi diferente: o carro mais popular da indústria
automobilística, durante décadas foi quase um mem-
bro da família brasileira. O Fusca começou a ser fabri-
cado no país em 1959 e, embora a produção tenha sido
GAMES ON-LINE
interrompida definitivamente em 1996, ele ainda é um
dos automóveis mais usados e vendidos no mercado
nacional. Neste livro, o leitor conhecerá toda a história
do carro – das origens na Alemanha de Hitler até sua
chegada e desenvolvimento no Brasil. Ilustrado com
centenas de fotos da época.

A Kombi, primeiro minifurgão e utilitário mais fa- Bora Autorace


moso do mundo, também foi desenvolvida sobre o Uma corrida cheia de adrenalina com o Volkswagen Bora
chassi do Fusca. Essa solução prática e relativamente Stockcar, o carro mais irado do momento.
simples, foi a fórmula para um grande sucesso. No Bra- Acesse: http://www.volkswagen.com/br/pt/planeta_
sil, o veículo começou a ser produzido em junho de volkswagen/vw_games.html e confira.
1957, e essa opção não foi casual: o país precisava de
força de trabalho e a Kombi era o veículo ideal por sua
capacidade de transporte e baixo custo. Neste livro, o
leitor irá encontrar não só a história do veículo, como Autopolis
também diversas fotos do utilitário que conquistou o Afivele seu cinto de segurança e dirija por Autopolis -
Brasil e o mundo. uma cidade sobre um tabuleiro 3D.
Autopolis é um jogo envolvente e divertido que faz par-
te do projeto Jogo da Vida em Trânsito, da Fundação
Editora Alaúde. Preço: (site da Editora Alaude) R$ 19,90. Volkswagen.
Informações: www.alaude.com.br

NOTÍCIAS DA OFICINA 49
Motor e transmissão*
Peça Nº Volkswagen Aplicação R$
ALAVANCA DE ENGATE 030-109-411-B GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI 18,64
BATENTE 377-199-331-H GOL, PARATI 33,48
BIELA 030-105-401-AD GOL, VOYAGE, FOX 123,13
BOMBA DE ÓLEO 026-115-105-F GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 193,26
CARCAÇA 037-121-013-RA GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO 109,14
CÁRTER 032-103-601-AA GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO 91,77
CÁRTER 036-103-601-AL GOL, VOYAGE, FOX, POLO 124,05
CASQUILHO 032-105-561- -001 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI 5,87
CASQUILHO 032-105-591- -001 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI 5,87
CHAPA DE COBERTURA 030-109-145-S GOL 24,99
CONDUTOR DE AR 040-119-351-17 FUSCA, KOMBI 80,79
CONDUTOR DE AR 377-121-284-Q GOL, PARATI 44,44
COXIM 377-199-381-E GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 24,84
EIXO 040-105-231-1 GOL, FUSCA, KOMBI 86,49
FLANGE INTERNA 040-117-301-2 FUSCA, KOMBI 106,31
FLANGE DE VEDAÇÃO 026-103-171-D GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO, PASSAT 83,63
MANCAL 377-121-273 GOL, PARATI, SAVEIRO, KOMBI 13,86
MANCAL 377-121-275 GOL, PARATI, SAVEIRO 7,92
MANCAL 377-199-339 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI 4,38
MANCAL DE BORRACHA 377-199-415-F GOL, PARATI, SAVEIRO 18,44
MANGUEIRA 026-121-053-1 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 37,94
PC COMPENSADORA
030-109-423-B GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, KOMBI, GOLF 20,88
DA CORREIA
PINHÃO/COROA 081-517-141 KOMBI 554,33
PISTÃO 032-107-065-AB GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO 100,49
PISTÃO 036-107-099-F GOL, PARATI, POLO 73,64
PISTÃO SPA-107-065 GOL 104,59
POLIA 030-105-255-G GOL, PARATI, KOMBI 39,78
POLIA 030-105-263-G GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI 25,69
POLIA 049-105-263 GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO 20,74
PROTETOR 030-109-121-G GOL 24,99
PROTETOR 036-109-121-M GOL, PARATI, POLO 23,60
PROTETOR 049-109-174-1 GOL, PARATI, SANTANA 16,77
RADIADOR 5Z0-121-253-C GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, SAVEIRO 224,54
RADIADOR 5Z0-121-253-D GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, SAVEIRO 218,47
ROLAMENTO 02A-141-165-G GOL, PARATI, POLO, GOLF 57,03
ROLAMENTO 02T-141-170-B GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, GOLF 124,09
SUPORTE 030-145-167-D FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF 795,50
SUPORTE 5Z0-199-167-C FOX, SPACEFOX 260,50
SUPORTE 6Q0-199-555-AD FOX, POLO 155,41
TUBO 036-115-251-R GOL, PARATI, KOMBI 61,43
VEDAÇÃO 026-103-483-2 GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO 22,52
Preço público sugerido (base SP).

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Manutenção*
Peça Nº Volkswagen Aplicação R$
ALTERNADOR 5U0-903-025-D GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, SAVEIRO, KOMBI 739,19
ANEL 027-133-669-1 GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO 6,54
BATERIA 5X0-915-105-F GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI 325,31
BOMBA DE COMBUSTÍVEL 373-919-051-AA GOL, PARATI 385,26
CHAPA 377-133-085-C GOL, PARATI 102,93
CORREIA 030-109-119-AA GOL 30,75
CORREIA 056-109-119-A GOL, PARATI, POLO, GOLF, SANTANA 17,60
CORREIA 5W0-145-933-D GOL, PARATI, SAVEIRO 55,45
DISTRIBUIDOR 030-133-329-P GOL, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, KOMBI 74,23
ELEMENTO DO FILTRO 6Q0-820-367-B GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO 26,08
FILTRO DE AR 030-129-607-BT GOL 178,45
FILTRO DE COMBUSTÍVEL 1J0-201-511-A GOLF, NEW BEETLE, BORA, JETTA 32,02
FILTRO DE COMBUSTÍVEL 5U0-201-524 FOX, SPACEFOX, SAVEIRO 3,05
FILTRO DE COMBUSTÍVEL 5X0-201-511 GOL, PARATI, FOX, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI 15,60
FILTRO DE COMBUSTÍVEL 6QE-201-511-C GOL, VOYAGE, PARATI, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI, JETTA 11,82
FILTRO DE ÓLEO 026-115-561-3 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 13,37
FILTRO DE ÓLEO 036-115-561 GOL, PARATI 17,93
FLUIDO DE FREIO B -000-750-M1 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO 27,21
INTERRUPTOR 026-919-081-1 GOL, PARATI, SANTANA 14,88
LÂMP. INCANDESCENTE N -017-762-2 GOL, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, SANTANA, FUSCA, SAVEIRO, GOLF, JETTA 20,82
LÂMPADA N -017-753-2 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, SANTANA, SAVEIRO, GOLF 2,03
MOTOR DO LIMPADOR 5U0-955-113 GOL, VOYAGE, SAVEIRO 257,91
MOTOR DE PARTIDA 5X0-911-023 GOL, PARATI, SAVEIRO 720,48
MOTOR DE PARTIDA 5Z0-911-023 GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, GOLF 481,23
PALHETA 379-955-425 PARATI 18,43
RESERVATÓRIO 377-201-801 GOL, PARATI, FUSCA, SANTANA, KOMBI 72,72
SENSOR 028-919-501-C GOL, PARATI, SAVEIRO 41,18
SENSOR 325-957-827-1 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO 45,27
VELA 030-905-999-2 GOL, PARATI, SANTANA 15,93
VELA 030-905-999-7 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI 8,53
VELA 101-905-601-C FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF 15,40
VELA 101-905-609 GOL, PARATI, FOX, POLO, GOLF, SAVEIRO 11,84
VELA 101-905-617-A FOX, SPACEFOX, POLO 16,71
VELA 101-905-623 GOL, PARATI, FOX, SAVEIRO, KOMBI 19,25
Preço público sugerido (base SP).
Kits Bosch de bombas de combust’ vel. Dispon’ vel tambŽ m
para ve’ culos Flex
O melhor caminho para um reparo
pr‡t ico, seguro e econ™ mico.

Os kits de bomba Bosch reduzem o custo da manuten• ‹o , pois dispensam a


substitui• ‹o do conjunto completo. A instala• ‹o Ž simples e a oficina tem a
confiabilidade de um componente com a qualidade da marca l’ der em siste-
mas de inje• ‹o . Aproveite as vantagens destes kits para ve’ culos Volkswagen:
5U0 998 053 para bombas Flex
SPA 998 053 para bombas a gasolina
SPA 998 053 A para bombas a gasolina

reposicao.concessionarias@br.bosch.com

Fa• a revis› es em seu ve’ culo regularmente.

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