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É 1º DE ABRIL, MAS É DOMINGO DE PÁSCOA!

Tendo sido criado num lar cristão, desde cedo aprendi que as “brincadeiras inocentes” de 1º
de abril eram uma prática errada, porque tinham como base a mentira, cujo pai é o diabo.
Assim, eu sempre evitei tais brincadeiras. Entretanto, esse cuidado não me fez evitar que eu
mentisse de verdade, e de maneira nada inocente, nessa ou em várias outras datas do ano, ao
longo da minha vida. Eu era um pecador, como todos os outros – e, vez por outra, precisei
confessar esse pecado a Deus e àqueles aos quais menti.

Desde o primeiro pecado do homem, no Éden, mesmo tendo recebido a verdade de Deus,
somos tentados a crer na mentira e a basear nela o nosso viver. Deus havia dado sua palavra
para orientar o ser humano, mas o diabo distorceu o que Deus dissera e apresentou uma ideia
que parecia melhor. O resultado foi a queda (Gênesis 3) e o início de um aprofundamento da
humanidade na mentira, que permanece até os nossos dias.

Li, há algum tempo, o livro A Tua Palavra é a Verdade, do Rev. Hermisten Maia Pereira da
Costa, um dos mestres da Igreja Presbiteriana do Brasil. Nesta obra, o autor nos faz viajar
no tempo, nos juntando aos discípulos em sua última noite na companhia física do Senhor
e reverentemente ouvindo de seus lábios santos a chamada “Oração Sacerdotal” (João
17).

Entre os vários aspectos explorados no estudo dessa passagem está o fato de que Jesus
nos ensina que a Palavra de Deus é a Verdade eterna, imutável e absoluta, como o próprio
Deus, e que, como tal, ela deve ser valorizada, acolhida, vivida e proclamada! É esse
aspecto que nos interessa em nossa reflexão.

O autor argumenta que a Palavra de Deus é a verdade não porque se alinha com concepções
da razão humana sobre o que é verdadeiro, mas porque ela “é a própria verdade, o padrão de
verdade ao qual qualquer alegação pretensamente verdadeira deverá se adequar” (p. 73). Ele
cita a atitude pós-moderna de abandono da busca por uma verdade absoluta, com o
consequente estabelecimento do pluralismo, que defende que todas as verdades subjetivas
são igualmente válidas, não havendo uma verdade universal que esteja sobre as outras.

A Palavra de Deus é apresentada como “verdade objetiva de Deus” (p. 95), que está além e
acima de nossa aceitação ou compreensão. Ela é a verdade real, que possui autoridade, que é
permanente, reveladora e libertadora do seu povo. Nesse último aspecto, o autor destaca o
papel de Cristo como a Palavra Encarnada; seu poder opera nos libertando não apenas de algo,
mas também para um propósito. O Verbo de Deus nos liberta (a) do pecado, da morte
espiritual e eterna, do poder do diabo, do mundo, das crendices e da maldição da Lei (b) para
si mesmo, para o serviço a Deus e ao próximo, para a prática da justiça, para a santificação
(efetuada pela própria Palavra) e para a vida eterna.

Mais adiante, o autor alista várias afirmações feitas por Jesus Cristo a respeito da santificação
no trecho da oração encontrado nos versos 17 e 19. Não vamos relacionar cada um dessas
afirmações, mas fica claro que a santificação é uma obra poderosa de Deus efetuada em
nossas vidas por meio da Palavra, com base na intercessão de Jesus Cristo, seu Filho eterno,
em nosso favor. Em seguida, ele procura definir o processo de santificação como “crescimento
espiritual, que consiste no abandono do velho modo de vida e uma progressão rumo à
obediência perfeita à vontade de Deus” (p. 126).

Não sei quão intensa tem sido sua luta contra a mentira. Pode ser no relacionamento com seus
pais, irmãos, cônjuge, amigos, ou mesmo com a Igreja. Mas quero encorajá-lo a lutar contra,
não apenas lutar com a mentira. Porém, essa luta só se vence confessando e abandonando o
pecado. A afirmação de que “Deus tem prazer na verdade no íntimo” (Salmo 51.6) encontra-se
precisamente numa oração de confissão.

Hoje comemoramos a Páscoa, a vitória daquele que é a Verdade sobre a pior consequência da
mentira – a morte. Confie na obra de Jesus em seu favor, confiando-se totalmente a ele para
ser vitorioso sobre a mentira – ou qualquer outro pecado – em sua vida.

Neste 1º de abril, comemore a vitória da Verdade!

Rev. Roberto Mouzinho

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