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Hoje em dia, as fortunas e o dinheiro dos grandes concentradores de renda estão

sempre em movimento, com investimentos e aplicações desse capital à espera de um


retorno ainda maior, existindo inúmeras formas de participar desse processo (desde colocar
dinheiro na poupança até comprar ações de empresas multinacionais).
Nos tempos da ​idade média​, a realidade não era bem assim, pois o dinheiro se
concentrava nas mãos da igreja e de poucos ricos, dessa forma, as grandes reservas de
ouro e metais preciosos eram guardadas e pouco investidas, ou seja, era capital inativo,
estático e improdutivo. Esse investimento não era feito, principalmente, pela dificuldade que
se tinha de negociar naquele tempo, tanto pela produção quase que autossuficiente dos
feudos, quanto pelas dificuldades encontradas nas estradas (roubos, cobranças e pedágio
pelo dono das terras) e procura escassa de excedentes.
Entretanto, os dias do pequeno comércio estavam contados. As ​cruzadas foram
incentivadas pela Igreja Romana que tinha como motivos converter países do oriente ao
cristianismo, e juntar o povo europeu que brigava entre si, para lutar por um objetivo em
comum; Igreja Bizantina que procurava controlar o avanço muçulmano; nobres e cavaleiros
que lutaram a procura de terras e fortuna; além de cidades comerciais italianas como
Veneza, Gênova e Pisa que viam nas cruzadas um meio de obter vantagens comerciais
com o oriente. E como resultado, obtiveram uma conquista religiosa temporária, mas o que
realmente se destacou foi o retorno de comércio do ocidente-oriente de seu “sono feudal”,
tomando a rota do Mediterrâneo da mão dos muçulmanos e ampliando os negócios para
outras terras que careciam dessa estranha e diferente mercadoria oriental.
A partir da ampliação de mercado dessas mercadorias, foram criadas em várias
cidades feiras que duravam todo o ano, que apesar de não ser um comércio estável e
permanente pelos problemas já citados, era uma grande evolução com relação ao antigo
mercado semanal. Pois diferentemente dos mercados locais com itens agrícolas de
excedentes dos feudos, as grandes ​feiras que possuíam os mais diferentes itens de todos
os lugares conhecidos. Com a ampliação das feiras, as cidades que as organizavam
começaram a tomar providências visando atrair cada vez mais compradores, como os
cortes dos caros impostos dos pedágios e a garantia de segurança e conforto durante sua
estadia na cidade e na estrada, pois se os mercadores forem saqueados, a província em
que o roubo aconteceu seria banida das feiras, castigo que as províncias temiam.
Em meados do século XV, as feiras começaram a obter uma outra característica
importante, pois surgiram os trocadores de dinheiro, dessa forma as feiras se tornavam
também centros de transações financeiras. Nesses locais, se avaliavam, trocavam e
pesavam as várias moedas existentes, assim como se faziam empréstimos e pagamentos
de dívidas. Assim, tornava-se novamente o comércio baseado não mais em trocas de
produtos, mas em transações financeiras, o que poupava tempo e energia numa permuta
de produtos, ​incentivando, assim a troca de produtos​, e ampliando definitivamente o
comércio.
Dificilmente a tradição de guardar o próprio dinheiro ainda é utilizada, inicialmente
pela necessidade de tentar fazer o dinheiro se multiplicar de alguma forma, como na
compra de ações de determinadas companhias.
Porém no início da idade Média, esta facilidade de investimento não era tão fácil de
se encontrar, devido ao sistema econômico não se utilizar de capital, pois cada feudo
era considerado autossuficiente. Sendo uma economia de consumo onde os mesmos
fabricavam suas necessidades, mas quando necessitavam de algo que não possuíam
buscavam os mercados semanais, que eram feitos junto a um mosteiro ou castelo.
Sendo um mercado feito para a troca de excedentes, de difícil acesso pelas estradas e
pela diferença tanto de moedas quanto de medidas estes mercados foram pouco
popularizados.
Com o inicio das cruzadas, o comércio local passou por uma expansão, devido a
grande busca dos europeus que viam nas cruzadas a oportunidade de mudança assim
se firmando em pequenas cidades e buscando provisões para continuar, assim
mantendo o mercado sempre ativo pela busca de outras especiarias. Com a ideia de
que essas expedições tinha a causa nobre de difundir o evangelho e defender a Terra
Santa.

Desde as primeiras expedições à Terra Santa, o desejo do resgate era sincero para
alguns, mas a verdadeira força era por conta de certos grupos que poderiam se
favorecer, como a igreja que reconhecia o anseio pela guerra e assim mudando o
local para poder espalhar o cristianismo; o império Bizantino que tinha a visão de
restringir o avanço dos muçulmanos em seu território; cavaleiros e nobres que viam
a oportunidade de adquirir riquezas por meio dos saques e as cidades italianas que
foram consideradas comerciais, como Veneza que por possuir uma ótima
localização para a época por se tratar de ter o Mediterrâneo como saída além de
estar ligada a Constantinopla e ao Oriente.

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