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Ano Letivo 2015/2016

Curso de Medicina Chinesa, Acupunctura e Fitoterapia

TÀIJÍQUÁN (太極拳)

DEFINIÇÃO (DÌNG YÌ - 定义):

O Taijiquan é uma arte marcial chinesa, que se baseia em princípios milenares. No Ocidente é cada vez
mais procurada devido aos seus efeitos terapêuticos. Esta arte é apreciada pela beleza e graciosidade como
é praticada. Numa fase inicial, consiste na execução de movimentos lentos, suaves e encadeados, com o
objetivo de aumentar e estimular a circulação da energia e do sangue. Numa fase mais avançada, os
movimentos executam-se de forma rápida, para exteriorizar a energia, utilizando técnicas de Fajing (força
explosiva), com objetivo de combate.

O Taijiquan harmoniza a mente com resultados no controlo emocional, diminuindo estados de stresse e
ansiedade. A harmonia interior é resultado da prática regular, de técnicas respiratórias, concentração e de
princípios específicos, executados durante os movimentos.

O Taijiquan além de relaxante promove a consciência e a coordenação corporal, acompanhada de um


aumento da flexibilidade e tem um papel fundamental na regulação de todos os sistemas orgânicos,
principalmente nos sistemas; músculo-esquelético, cardiovascular e nervoso.

O Taijiquan reforça a importância do equilíbrio natural e da necessidade de viver espiritual e fisicamente de


acordo com os padrões da natureza, princípios fundamentais da filosofia Taoista.

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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO (LÌ SHǏ FĀ ZHǍN - 历史发展):

O Taijiquan é um dos mais famosos estilos das Artes Marciais Chinesas. Mais de 300 anos passaram desde
a sua divulgação no início da Dinastia Qing. No entanto a sua imensa popularidade em Pequim por volta da
Revolução de 1911 originou, comentários nos quais esta Arte teria sido passada para o mundo secular
através de Seres Celestiais; como resultado a data da origem do Taijiquan foi alterada para alguns séculos
antes, do século XVII para o século XV, XII e até século VIII. “O Livro Ilustrado do Boxe das Sombras”
(Escola Yang) publicado em Pequim em 1921, atribui a origem do Taijiquan a:

 Zhang Sanfeng, um monge Daoista itinerante da Montanha Wudang no século XV na altura da conquista
da Dinastia Yuan pela Dinastia Ming.
 Zhang Sanfeng, um alquimista da Montanha Wudang durante o reinado do Imperador Huizong da Dinastia
Song no século XII.
 Xu Xuan Ping, um explorador de poderes misteriosos da Dinastia Tang em meados do século VIII.

A maior parte dos livros sobre Taijiquan publicados após 1921, sem investigação consideram o Monge
Zhang Sanfeng (século XV) como o criador do Taijiquan.

Tang Hao (1897 - 1959), um mestre de artes marciais e outros, após investigação determinaram nos anos
30 que o Taijiquan foi criado por Chen Wangting do Condado de Wen Província de Henan nos meados de
século XVII quando a Dinastia Ming estava a ser substituída pela Dinastia Qing.

Tang Hao baseou a sua conclusão nas seguintes provas:

 “As 32 formas dos Cânones do Boxe”, por Qi Jiguang (1528-1857), que assimilou formas de Boxe de 16
Escolas de entre o Povo e não faz qualquer menção ao Tai-Chi;
 Os cinco conjuntos de Boxe das sombras, um conjunto de Boxe longo que contém 108 formas e um
conjunto de Boxe de Combate (Pao Cui), criado por Chen Wangting da Vila de Chenjiangou Condado de
Wen, que contém 29 das 32 formas dos “Cânones do Boxe” de Qi Jiguang;
 “Cânones do Boxe” de Qi Jiguang começa com duas formas de “Batendo Lentamente nas Roupas” e
“Chicote Simples”, assim como as 7 rotinas do Boxe das Sombras;
 “A genealogia das Famílias Chen”, da Vila de Chenjiagou, tem a seguinte explicação sob o nome de Chen
Wangting – 9 Geração:

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“Chen Wangting, também conhecido como Zhouting, foi um cavaleiro do final da Dinastia Ming e um
pedagogo nos primeiros anos da Dinastia Qing. Conhecido na Província de Shandong como um Mestre de
Artes Marciais que derrotou mais de 1 000 adversários e foi o criador do Boxe de Combate de mãos nuas e
armas da Escola Chen.
Tinha nascido guerreiro, como se comprova pela espada que usava em combate”.

 As palavras de Chen Wangting em “Canção do Canone do Boxe” foram copiadas de “Os Cânones do
Boxe” de Qi Jiguang.
 As primeiras duas linhas da “Canção do Cânone do Boxe” de Chen Wangting descrevem as
características das técnicas de Tui Shou (as mãos que empurram) do Boxe das Sombras, as quais não se
encontram nos livros sobre Artes Marciais de autores no final da Dinastia Ming como Yu Dayu, Qi Jiguang,
Tang Shunzhi e Cheng Chongdou.
 As famílias Chen da Vila de Chenjiagou aprenderam as rotinas de Boxe e as técnicas de Tui Shou de
geração e geração. Após 5 gerações, o Boxe das Sombras da Escola Chen foi passado para Chen
Changxing (1771 – 1853), o qual ensinou Yang Luchang (1799 – 1872), nativo do Condado de Yongnian
da Província de Hebei. Mais tarde transformando-o no Boxe das Sombras da Escola Yang, da qual, ainda
mais tarde apareceu o Boxe das Sombras da Escola Wu. Wu Yuxiang (1812 – 1880) do Condado de
Yonging aprendeu o Boxe das Sombras original da Escola Chen com Yang Luchang e o Estilo Zhaobao do
Boxe das Sombras da Escola Chen através de Chen Qingping, incorporando estas duas técnicas para criar
o Boxe das Sombras da Escola WU, do qual, mais tarde se desenvolveu o Boxe das Sombras da Escola
SUN.
 Como Qi Jiguang morreu em 1587, o Boxe das Sombras só pode ser um estilo de Boxe originado após os
“Canones do Boxe” de Qi Jiguang, mais ainda é baseado nas 32 formas contidas nos “Canones do Boxe”
de Qi Jiguang.

A conclusão a que se chegou nos anos 30 foi que o Boxe das Sombras foi criado por volta da altura em que
a Dinastia Ming estava a ser substituída pela Dinastia Qing, sendo o seu criador Chen Wangting do
Condado de Wen Província de Henan , um guerreiro do final da Dinastia Ming.

Nos anos 60 segundo a descoberta de mais dados históricos sobre o Boxe das Sombras, altura correta da
sua origem foi determinada ter sido no último terço do século XVIII, mais ou menos 20 após a queda da
Dinastia Ming.

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A evidência é que, de acordo com anais do município de Huaiging, os anais do Condado de Wen, e os anais
do Condado de Anping, Chen Wangting foi o chefe das tropas civis que defenderam o condado de Wen
durante três anos, antes da queda da dinastia Ming (1644), consequentemente Wu Conghui, magistrado do
condado de Wen, conseguiu derrotar e afastar os bandidos.

Após a queda da Dinastia Ming, Chen Wangting, influenciado pelo Taoismo, afastou-se da sociedade e
viveu em reclusão. Pouco antes da sua morte, Chen Wangting escreveu um poema:

“Relembrando anos passados, corajosamente eu lutei para eliminar tropas inimigas e os riscos que eu corri!
Todos os favores que me consideram são agora vãos! Agora velho e fraco estou somente acompanhado
pelo Livro de Huang Ting.

A vida consiste na criação de ações de Boxe quando nos sentimos deprimidos, laborar o campo quando a
estação chega, e passar o tempo livre a ensinar discípulos e crianças para que eles sejam dignos de ser
membros da sociedade.”

Uma outra fonte revela-nos:

Encontramos diversas versões a respeito da origem desta arte. Uma delas, imersa em lendas, atribui o seu
desenvolvimento ao mestre Zhang Sanfeng, monge Daoista que segundo a história, vivia num templo
Daoista do Monte Wudang.

Zhang Sanfeng teria criado "As 13 Posturas fundamentais do Taijiquan" ao observar a luta entre um
pássaro (segundo algumas versões, um grou) e uma cobra. Nesta observação constatou como a
flexibilidade pode se sobrepor à rigidez, compreendendo como esta alternância entre o Yin e o Yang
presente nos ciclos da natureza podem ser integradas às práticas de movimentos, concebendo assim a
base da arte marcial que depois passou a ser chamada de Taijiquan.

São cinco os estilos de Taijiquan reconhecidos como tradicionais pela comunidade internacional, cada um
deles recebeu o nome da família chinesa que o ensina (ou ensinava). Todos seguem os mesmos
princípios teóricos básicos, mas diferem pela abordagem do treino.

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Por ordem cronológica:

Estilo Chen (陳氏)

O Taijiquan estilo Chen destaca-se por suas posturas baixas e pelo aspeto marcial mais exteriorizado em
comparação aos outros estilos. Utiliza com frequência a prática de "Fajing" (exteriorização da energia).
Combina movimentos lentos e curtos com a exteriorização de energia.

Estilo Yang (楊氏)

Criado por Yang Luchang (1789-1872), a partir de modificações que fez no que aprendeu do Estilo Chen
com Chen Changxing. Essas diferenças resultaram num estilo executado com maior flexibilidade e
movimentos suaves, lentos, amplos, interligados, de ritmo homogêneo, sem interrupção.

Estilo Wu/Hao (武氏)

Criado por Wu Yu-hsiang caracteriza-se por movimentos pequenos e subtis; foco no equilíbrio, no
desenvolvimento da sensibilidade e no cultivo da energia interior.

Estilo Wu (吳氏)

O estilo Wu enfatiza a importância de manter durante todo o treino a coluna alinhada segundo uma linha
reta que vai do topo da cabeça até o calcanhar do pé de trás. Este alinhamento num plano inclinado tem
como objetivo ampliar os limites de alcance do praticante. Outro aspeto significativo do treino do Taijiquan
estilo Wu é o deslocamento de 100% do peso sobre uma das pernas.

Estilo Sun (孫氏)

As características mais marcantes deste estilo são os seus pequenos movimentos circulares; posturas
curtas e altas e passos sutis.

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Os 10 Princípios Essenciais do Taijiquan (shízhèngtàijíquán - 十証太極拳):

Os 10 Princípios foram ditados por Yang Chenfu (1883/1931), e escritos por Chen Weiming

1º - Suspender a cabeça pelo topo com leveza e sensibilidade (Xū Líng Dǐng Jìn - 虚灵顶劲):

A cabeça e o pescoço devem manter-se erguidos e relaxados, seguindo os movimentos, desta maneira
ajudamos a energia (Qì - 氣) a circular livremente entre a cabeça e o resto do corpo. O nosso espírito deve
ser espontâneo e ágil, pois sem a agilidade e a manutenção da energia no sincipúcio (vértice da cabeça), a
energia não pode circular livremente por todo corpo.

Não se deve empregar força muscular, pois enrijece o pescoço e não permite a livre circulação do sangue
(Xuè - 血) e da energia. Ao esvaziar a nuca e manter a energia no sincipúcio, a força vital se movimentará
por si mesma, leve e ágil, o corpo inteiro estará bem centrado.

2º - Esvaziar o peito e alongar as costas (Hán Xoīng Bǎ Bèi - 含胸把背):

Respeitando este princípio, a energia pode descender e ascender livremente conectando com o dān tián
(丹田) inferior ou campo de cinábrio".

Uma vez o peito recolhido, encolhido, vazio, os ombros podem ser solidamente “presos” e os braços
alongados. Para esvaziar o peito tem de se esticar as costas, ou seja, como se a coluna vertebral estivesse
a ser puxada para cima, assim o sopro (energia) pode aderir às costas, penetrar na coluna vertebral e ali se
acumular antes de se atacar o adversário. Relaxar o peito provoca naturalmente um alongamento das
costas, o que permite emitir a força a partir de eixo espinhal. Se enchermos o peito a energia ficará
comprimida, a parte alta do corpo ficará pesado e a parte inferior leve, os pés terão tendência a flutuar e o
praticante perde totalmente o equilíbrio.

3º - Relaxar a cintura (Sōng Yāo - 松 腰):

Este princípio diz que se deve manter a conexão entre a parte superior e inferior do corpo. Esta conexão é
dirigida pela cintura, a qual deve manter-se relaxada e flexível, para assim poder orientar a direção dos
movimentos do corpo.

A cintura é o “senhor” de todo o corpo. Os pés só terão força e a bacia só terá base se formos capazes de
relaxar a cintura. As passagens do “cheio” para o “vazio” efetuam-se a partir dos movimentos giratórios da
cintura. A fonte do comando está na cintura, se a cintura e o abdómen estiverem contraídos a energia não
poderá ser emitida.

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O relaxamento da cintura e do abdómen permite que o sopro do Céu (energia pré-natal) anterior se
concentre no dān tián. Quando a cintura está relaxada o corpo inteiro começa a distender-se, articulação por
articulação, assim a energia e o sangue circularão livremente, os pés terão força e bacia estabilidade. O
sopro é semelhante a uma roda e a cintura a um eixo. O relaxamento da cintura permite que os movimentos
giratórios se efetuam com agilidade e todo corpo se move com a mesma presteza.

4º - Distinguir entre cheio e vazio (Fēn Shí Xū - 分实虚):

O Tàijíquán (太極拳) baseia-se na permanente alternância entre Yīn (陰) e Yáng (陽). Para executar esta
transição de forma relaxada e contínua, é necessário que um princípio sustente o outro, assim, uma parte do
corpo é forte e sólida como uma montanha e a outra é suave e fluida como um rio.

Quando todo o corpo se apoia na parte direita, dizemos que a perna direita está “cheia” e a esquerda
“vazia”, e quando todo o corpo se apoia na parte esquerda, dizemos que a perna esquerda está “cheia” e a
direita “vazia”. Os movimentos giratórios só se efetuam com ligeireza, com agilidade e sem menor esforço
quando se sabe distinguir o “cheio” do “vazio”. Caso contrário, os deslocamentos são pesados e
descoordenados, o corpo carece de estabilidade e somos facilmente desequilibrados pelo adversário.

5º - Relaxar os ombros e deixar cair os cotovelos (Chén Jiān Bǎng Zhuì Zhǒu - 沉肩膀坠肘):

Durante a execução dos movimentos, os ombros devem manter-se livres de tensão e os cotovelos devem
seguir o movimento para contactar com a força interna, desta forma o movimento será relaxado. Isto deve
respeitar-se tanto na ação de aplicar a força mas também na transição entre cada movimento, permitindo
assim, que a postura seja relaxada mas não débil ou frouxa.

Baixar os ombros consiste em afrouxá-los e deixá-los cair. Quando eles se erguem acarreta uma subida da
energia, com a consequente falta de força em todo o corpo. Deixar cair os cotovelos ao longo do corpo é o
mesmo que afrouxá-los. Quando eles se erguem não podemos baixar os ombros, assim, não podemos
repelir o adversário para longe. Se houver o mesmo afastamento entre os dois ombros e os dois cotovelos,
a energia poderá circular até às mãos e ser emitida. Caso contrário, os cotovelos estarão na horizontal e os
ombros erguidos, disso resultará que os braços não serão senhores da força vital e não será possível a
emissão de energia.

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6º - Usar o pensamento e não usar a força (Yòng Yì Bù Yòng Lì - 用意不用力):

Nos métodos de treino do Tàijíquán, utiliza-se uma maneira muito particular de aplicar a força para executar
os movimentos. Este princípio refere-se à ação de focalizar a mente para ter a intenção e aplicar a energia

no movimento. Nos treinos mais avançados, utilizam-se técnicas denominadas Fājìng (發勁), ou seja, envio

de energia de forma “explosiva”, que consistem na utilização da concentração e não da força muscular para
derrubar o adversário. Na emissão da energia “os movimentos são executados com a rapidez dum
relâmpago e uma força capaz de derrubar montanhas e erguer oceanos”.

Tudo reside no emprego do pensamento em lugar da força. Durante a prática o corpo está distendido, para
que não subsista a mínima energia grosseira, estagnada entre os ossos os músculos, ou as veias,
amarrando-nos a nós mesmos. Só então, podemos efetuar as passagens de um movimento para o outro
com rapidez e facilidade, e executar os movimentos giratórios com naturalidade. Alguns duvidam de que
seja possível ter uma força durável sem o emprego da força muscular, mas o corpo humano possui canais

de circulação de energia, meridianos (Jīngluò - 经絡), do mesmo modo que a Terra tem as suas regueiras.

Se as regueiras não estiveram obstruídas a água fluirá. Se os meridianos não estiverem entupidos, a
energia circulará livremente. Quando uma energia “dura”, enche os meridianos, o sangue e a energia vêem-
se tolhidos, os movimentos giratórios carecem de agilidade e basta puxar um fio de cabelo para que o corpo
se desequilibre. Se em lugar da força muscular empregarmos o pensamento, onde chega o pensamento
chegará a energia. Desse modo, o sangue e a energia circulam continuamente no corpo, sem parar um só
momento.

Graças a um longo e persistente treino adquirimos a verdadeira força interior. A agilidade e a flexibilidade
extremas produzem a resistência e a rigidez extremas. “Os que dominam esta arte têm os braços
semelhantes ao ferro envoltos em algodão”.

7º - Coordenar o alto e baixo (Shàng Xià Xiāng Suí - 上下相随):

Um ditado usado na prática do Tàijíquán diz: “quando uma parte se move todo o corpo se move”. Isto
significa que na execução dos movimentos se procura a coordenação integral da ação do corpo, para obter
o domínio e a harmonia do movimento.

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A energia enraíza-se nos pés, desenvolve-se nas pernas, passa pela coluna vertebral, é comandada pela
cintura e manifesta-se nos dedos. Dos pés às pernas e à cintura, faz-se mister uma unidade perfeita.
Qualquer movimento das mãos é acompanhado por um movimento da cintura. Quando se movem os pés, a
energia dos olhos move-se ao mesmo tempo seguindo-os. Pode dizer-se, então, que o alto e baixo estão
ligados, unidos. O alto não vai sem o baixo, nem a esquerda sem a direita, nem a parte da frente sem a de
trás, se intenção é ir para cima coloca-se o pensamento em baixo, é como se quiséssemos arrancar uma
planta.

Mas quando uma única parte do corpo não se move com o resto, há desordem e deslocamento.

8º - Unir o interior e o exterior (Nèi Wài Lián Hé - 内外联合):

No Tàijíquán o espírito é interior e o corpo é o exterior. O espírito é como uma espada afiada que se guarda
dentro da sua bainha, que é o corpo. Desta forma a prática parece suave no exterior, mas mantém dentro o
espírito em alerta, como uma espada afiada.

A energia espiritual é o amo, o criado. Ao pormos em movimento a força vital os movimentos serão
espontâneos, leves e ágeis. O encadeamento dos movimentos segue os princípios de alternância do “cheio”
e do “vazio”, de abertura e de fecho. Quando se fala de abertura não quer dizer unicamente abertura dos
pés e das mãos, mas também abertura do pensamento e do espírito. Da mesma forma, o fecho não é só o
fecho dos pés e das mãos mas também o fecho do pensamento e do espírito. Se o interior e o exterior estão
unidos na mesma energia, tudo estará perfeito.

9º - Mover-se continuamente sem interrupção (Dòng Xiāng Lián Bù Duàn - 动相连不断):

Este princípio do Tàijíquán significa que uma vez iniciada a prática, os movimentos fluem sem interrupção,
então, a energia é como a água de um rio poderoso que circula sem parar, os movimentos sucedem-se
numa contínua ação de mudança entre Yīn e Yang, promovendo a coordenação entre a mente e o corpo.

No Tàijíquán utilizamos o pensamento e não a força muscular, tudo está ligado, sem interrupção, do
princípio ao fim, quando termina uma “revolução”, começa outra, o movimento circular desenrola-se até ao
“infinito. É como as ondas de um grande rio ou do mar, que se movem continuamente e sem fim. Na prática
do Tàijíquán faz-se mover a energia como um fio de seda que desenrolamos de um casulo. Os movimentos
não apresentam qualquer ruptura, nem reentrância ou saliência.

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10º - Buscar a serenidade no movimento (Dòng Zhòng Qiú Jìng - 动中求静):

Neste princípio se resumem os anteriores. Os movimentos devem ser executados com serenidade, a mente
relaxada e uma coordenação da estrutura do corpo. Para alcançar o seu objectivo, o praticante concentra a
mente no interior da ação, deixando que os movimentos se impregnem de tranquilidade, por isto, o
praticante de Tàijíquán parece relaxado, tranquilo e firme. No Tàijíquán, dirige-se o movimento pela calma.
Ainda que se mova, o executante permanece calmo, eis por que é preferível executar o encadeamento dos
movimentos da maneira mais lenta possível. Graças à lentidão, a respiração torna-se longa e profunda e o
Qì concentra-se no Dān Tián inferior.

Sān Dān Tián (三丹田):

Dāntián é um termo de origem chinesa relacionado às práticas de meditação, medicina tradicional e artes
marciais. É uma área de grande concentração de energia.
Pode ser traduzido literalmente como "campo de cinábrio", o sentido desta expressão está relacionado com
a alquimia chinesa. Na alquimia, o termo cinábrio relaciona-se com os processos de transmutação dos
elementos. Para os taoistas, designa uma área dentro do corpo que tem um papel fundamental nas
transformações espirituais que procuram. Cinábrio ou cinabarita é o nome usado para o sulfureto de
Mercúrio. O minério de mercúrio comum. São definidas três áreas distintas de “cultivo” da energia vital:

Dān tián xià (丹田下) campo de cinábrio inferior localiza-se abaixo do umbigo e é associado à energia física,

e à sexualidade.

Dān tián zhōng (丹田中) campo de cinábrio médio localiza-se na região do Plexo Solar, no centro do peito e

está associado ao shen (mental / espírito), portanto, com o coração.

Dān tián shàng (丹田上) campo de cinábrio superior localiza-se na testa entre as sobrancelhas, à altura do

Terceiro olho.

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Saudação Marcial (Bào Quán Lǐ - 抱拳礼):

A saudação marcial denomina-se de Bào Quán Lǐ (抱拳礼), em que as mãos estão juntas, estando a mão

esquerda aberta e a mão direita fechada. Por norma executa-se no início e no fim de cada aula. É uma
forma de demonstração de respeito entre os praticantes de artes marciais, entre os professores e os alunos.

As origens:

Durante a dinastia Qing, (1644 - 1911) muitos chineses lutaram contra o governo Qing para restaurar a
dinastia Ming. Em chinês a palavra 'Ming' significa luz e os símbolos chineses que compõem a palavra são
os símbolos para o Sol e a Lua. A nova saudação foi adaptado para que os simpatizantes da dinastia Ming
se identificassem uns aos outros. A mão esquerda simbolizava o caractere chinês "lua", enquanto o punho
direito simbolizava o caractere chinês "sol".

Como fazer a saudação:

As mãos são elevadas à altura do peito, com os cotovelos para fora, mas não erguidos. A mão esquerda é
aberta com os 4 dedos em linha reta e a mão direita fechada em forma de o punho contra a mão esquerda.
Os polegares fletidos. A cabeça inclina-se ligeiramente, mas mantendo o olhar dirigido para a outra pessoa.

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Significado:
A palma da mão esquerda (com 4 dedos) simboliza a virtude, sabedoria, saúde, arte, que também são
chamados de "4 elementos nutrir", simbolizando o espírito das artes marciais. O polegar esquerdo é
ligeiramente fletido significa negação da arrogância.
A mão direita fechada significa "combate", mas como a palma da mão esquerda está sobre a direita
envolvendo-a, isso significa "disciplina" e "contenção, controlo da prática marcial".
Outra interpretação com base no simbolismo chinês é que a mão esquerda aberta simboliza os 5 lagos (Wǔ
Hú - 五湖) e mão direta fechada simboliza os 4 Mares (Sì Hǎi - 四海). Quando a mão esquerda é colocado
sobre a mão direita, isso significa que "as pessoas dos 5 lagos e dos 4 mares são todos irmãos"
(Wǔhúsìhǎijiēxiōngdì - 五湖四海皆兄弟). A saudação é uma prática que lembra às pessoas o respeito que
deve existir entre elas, para evitar lutas e guerras independentemente das diferenças.

Exercícios básicos de treino (Jīběngōng - 基本功):

Os exercícios de Jibengong, são técnicas básicas para a aprendizagem das formas de Taijiquan e outras
artes. O Jibengong integra exercícios de Mãos (Shǒu Fǎ - 手法) e Pernas (Bù Xíng - 步型) e (Bù Fǎ - 步法)
essenciais à posterior aprendizagem das sequências (formas = TaoLu) do Taijiquan. O Jibengong é
composto também por exercícios de mobilidade articular e alongamentos de maneira a melhorar a
flexibilidade do praticante. O Jibengong é assim a primeira etapa para a aprendizagem do Taijiquan, onde é
melhorado o equilíbrio, a força e coordenação.

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(Mǎ bù - 马步):

Nesta postura promove-se o enraizamento energético com a verticalidade do corpo de forma simétrica. Esta
postura ajuda a manter a estabilidade e equilíbrio essencial na prática do Taijiquan. Esta postura concentra

também o Qì ao nível dos Dān tián. 1 Hún Yuán Zhuāng (混元桩) - “Postura Primordial”. 2 Mǎ Bù Zhuāng

(马步桩) - “Postura do Cavaleiro”

(Xū bù - 虚步):
Esta posição ocorre quando o peso do corpo está inteiramente sobre perna de trás. A perna da frente está
apoiada no chão sobre o calcanhar ou sobre a ponta do pé.

(Gōng Bù - 弓步):
Nesta posição os pés estão separados na largura da cintura. A perna da frente está bem fletida mas sem
ultrapassar a ponta do pé, enquanto a perna de trás está ligeiramente fletida, ou seja, apenas com o joelho
relaxado. O peso está sobre a perna da frente.

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(Pū bù - 仆步):
É uma posição fisicamente exigente. O praticante está com o peso todo sobre uma perna, totalmente fletida,
enquanto a outra perna está estendida junta ao chão.

(Xiē bù - 歇步):
É uma posição fisicamente exigente, em que as pernas estão cruzadas, sem tocarem no chão, uma sobre a
outra e o corpo “sentado” sobre as pernas. O tronco permanece ereto e relaxado.

(Bù Fǎ - 步法):

O trabalho de pés fornece a base para todos os outros movimentos. Se não forem executados corretamente,
o resto dos movimentos não serão adequados. A sequência de passos requer uma técnica adequada, com
especial ênfase o “jogo” dos tornozelos e mudanças de peso, a fim de evitar erros durante o movimento
contínuo. Existem inúmeras técnicas de como os movimentos praticados estilo Um bom jogo de pernas irá
desenvolver a capacidade de relaxar e de se mover com agilidade e estabilidade.

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Wújí (無極) = Sem cumeeira e Tàijí (太極) = Cumeeira suprema:

O Taijiquan é o boxe (quan) do Taiji, ou seja do Yin e do Yang, que é a manifestação bipolar do Dao
opondo-se ao Wuji que é o não manifesto, o vazio...

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Tradicional Estilo Yáng – chuán tǒng Yáng Shì (传统杨式)

Nomes dos movimentos (dòng zuò míng chēng - 动作名称)

1ª Parte – dì yī duàn (第一 段):

1 - yù bèi shì (预备式) – Preparação

2 - qǐ shì (起勢) - Abertura

3 - lǎn què wěi (揽雀尾) - Acariciar a cauda do pássaro

4 - dān biān (单鞭) - Chicote simples

5 - tí shǒu shàng shì (提手上势) – Elevar as mãos e dar um passo

6 - bái hè liàng chì (白鹤亮翅) - A Garça branca estende as asas

7 - zuǒ lōu xī ǎo bù (左搂膝拗步) - Escovar o joelho à esquerda e empurrar

8 - shǒu huī pípá (手挥琵琶) - Tocar a Pipa

9 – zuǒ yòu lōu xī ǎo bù (左右搂膝拗步) - Escovar o joelho à esquerda e à direita e empurrar

10 - shǒu huī pípá (手挥琵琶) - Tocar a Pipa

11 - zuǒ lōu xī ǎo bù (左搂膝拗步) - Escovar o joelho à esquerda e empurrar

12 - jìn bù bān lán chuí (进步搬拦捶) Avançar, bloquear e golpear com o punho

13 - rú fēng sì bì (如封似闭) - Fecho aparente

14 - shí zì shǒu (十字手) - Mãos cruzadas

15 - shōu shì (收势) - Fechar

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Explicação dos movimentos:

1 - yù bèi shì (预备式) – Preparação

2 - qǐ shì (起勢) – Abertura

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3 - lǎn què wěi (揽雀尾) - Acariciar a cauda do pássaro

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4 - dān biān (单鞭) - Chicote simples

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5 - tí shǒu shàng shì (提手上势) – Elevar as mãos e dar um passo

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6 - bái hè liàng chì (白鹤亮翅) - A Garça branca estende as asas

7 - zuǒ lōu xī ǎo bù (左搂膝拗步) - Escovar o joelho à esquerda e empurrar

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8 - shǒu huī pípá (手挥琵琶) - Tocar a Pipa

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9 – zuǒ yòu lōu xī ǎo bù (左右搂膝拗步) - Escovar o joelho à esquerda e à direita e empurrar

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10 - shǒu huī pípá (手挥琵琶) - Tocar a Pipa

11 - zuǒ lōu xī ǎo bù (左搂膝拗步) - Escovar o joelho à esquerda e empurrar

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12 - jìn bù bān lán chuí (进步搬拦捶) Avançar, bloquear e golpear com o punho

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14 - shí zì shǒu (十字手) - Mãos cruzadas

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