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UPE – Universidade de Pernambuco

POLI – Escola Politécnica de Pernambuco


Curso de Graduação em Engenharia Elétrica Eletrotécnica

DIFERENÇA ENTRE SISTEMAS SOLIDAMENTE ATERRADO E OS


SISTEMAS ATERRADOS POR RESISTÊNCIA

Trabalho elaborado como parte da


pontuação da disciplina de
Qualidade de Energia Elétrica
solicitada pelo Professor Antônio
Samuel e elaborado pelo aluno
Daniel Anjos e Silva, turma 2016.2

Agosto - 2016
UPE – Universidade de Pernambuco
POLI – Escola Politécnica de Pernambuco
Curso de Graduação em Engenharia Elétrica Eletrotécnica

DIFERENÇA ENTRE SISTEMAS SOLIDAMENTE ATERRADOS E OS


SISTEMAS ATERRADOS POR RESISTÊNCIA

DANIEL ANJOS E SILVA

Setembro - 2016
Qualidade de Energia Elétrica
Sistemas Solidamente Aterrados e Aterrados por Resistência
Daniel Anjos e Silva

Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
2. SISTEMAS SOLIDAMENTE ATERRADOS ................................................................................ 5
3. SISTEMAS NÃO EFETIVAMENTE ATERRADOS ...................................................................... 5
4. CONCLUSÕES......................................................................................................................... 7
5. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 8

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Qualidade de Energia Elétrica
Sistemas Solidamente Aterrados e Aterrados por Resistência
Daniel Anjos e Silva

1. INTRODUÇÃO
Relatório desenvolvido com a finalidade de apresentar as diferenças entre sistemas
efetivamente aterrados (solidamente aterrados) e sistemas aterrados por resistência,
quando analisado do ponto de vista da qualidade de energia elétrica em sistemas
elétricos.

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Sistemas Solidamente Aterrados e Aterrados por Resistência
Daniel Anjos e Silva

2. SISTEMAS SOLIDAMENTE ATERRADOS


O sistema é considerado efetivamente aterrado quando para todos os pontos do mesmo
𝑋0 𝑅0
e para qualquer configuração do sistema, a relação ≤3 e ≤ 1. Esta definição
𝑋1 𝑋1
permite que mesmo um sistema no qual existam resistências ou reatâncias de
aterramento entre o neutro e terra intencionalmente colocados, possa ser considerado
efetivamente aterrado. No caso de uma falta para terra, esse tipo de sistema admitirá
fluxos de corrente apreciável e não apresentará grandes elevações de tensão nas fases
sãs. Logo, o nível de isolamento dos equipamentos (transformadores, para-raios, entre
outros) pode ser especificado para tensões fase-neutro.

As correntes de curto-circuito monofásicas (𝐼𝑐𝑐 1∅ ) próximas aos pontos de aterramento


podem ser maiores que as correntes de curto-circuito trifásicas (𝐼𝑐𝑐 3∅ ), sendo
necessário especificarmos a capacidade de interrupção do dispositivo de abertura,
levando-se esta possibilidade em consideração.
A inclusão de resistores e reatores de aterramento torna possível diminuir a corrente de
curto-circuito monofásica sem alterar a condição de efetivamente aterrado do sistema,
desde que este continue preenchendo as condições estabelecidas pela definição. Desta
forma, teremos 𝐼𝑐𝑐 1∅ ≥ 0,6 𝑥 𝐼𝑐𝑐 3∅ .
𝑋
Num sistema de potência à medida que nos afastamos do transformador, a relação 𝑋0
1
aumenta, pois o 𝑥0 da LT é maior que 𝑥1 . Para se garantir um bom aterramento, muitas
vezes é necessário ter mais de um neutro aterrado. Entretanto o multi-aterramento
𝑋
deve ser examinado com cuidado, pois se diminuímos muito a relação 𝑋0, poderemos
1
ter correntes de curto-circuito para terra muito elevadas.
3. SISTEMAS NÃO EFETIVAMENTE ATERRADOS
Por eliminação qualquer sistema que não atenda às condições estabelecidas para um
𝑋0 𝑅0
sistema solidamente aterrado, ou seja, a relação ≤3e ≤ 1 é considerado não
𝑋1 𝑋1
efetivamente aterrado. O nível de isolamento do sistema deve ser especificado para a
tensão de linha no caso de aterramento de alta impedância, e pode ser especificado
para a tensão fase neutro no caso de aterramento de baixa impedância. Em
consequência de sua definição, este pode ser aterrado por reator ou por resistor.
O aterramento por reator tem maior efetividade para redução de corrente, pois quando
aterrado por reator, no momento que uma fase entra em contato com a terra circula
uma corrente indutiva entre fase-terra, ao mesmo tempo uma corrente capacitiva
circula da linha para terra. Como estas duas correntes estão praticamente defasadas de
1800, a corrente que flui para terra será a diferença entre estas, e pode ser reduzida à

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zero, caso a corrente indutiva e capacitiva sejam virtualmente iguais. Nestas condições
a corrente de curto-circuito é tão pequena que praticamente se extingue, eliminando a
falta. Por esta razão este tipo de aterramento é dito ressonante (bobina de Peterson).
Sua aplicação em sistemas de distribuição é dificultada devido as frequentes mudanças
topológicas. O nível de isolação do sistema deve ser a tensão de linha.
No caso do aterramento por resistor, a redução da corrente de curto-circuito não é tão
eficiente, uma vez que o sistema de potência é predominantemente indutivo.
Entretanto, tem a vantagem de não apresentar problemas de ressonância com as
capacitâncias do sistema.
A utilização da resistência de aterramento implica em:

 Diminuição da corrente de falta fase-terra;


 Possibilidade de se utilizar esquemas de proteção com atuação baseada em 𝐼0 ;
 Dependendo do valor da resistência, o neutro poderá ficar completamente
deslocado;
 Necessário especificar transformadores e para-raios para os valores da tensão
fase-fase.
A vantagem do resistor é a capacidade de dissipar altos valores de potência na ocasião
da falta. Isto ajuda a melhorar a estabilidade do sistema no caso de faltas para terra,
pois a potência dissipada no resistor ajuda a reduzir a aceleração das máquinas.

Normalmente procura-se instalar um Resistor para diminuir a 𝐼𝑐𝑐 1∅ a valores bem


inferiores a 𝐼𝑐𝑐 3∅ todavia ainda suficientes para operação seletiva dos relés, ou seja,
𝐼𝑐𝑐 1∅
procura-se obter 𝐼𝑐𝑐 3∅ ≥ 0,1. Geralmente a 𝐼𝑐𝑐 1∅ é limitada para valores entre 1 até 10A.

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4. CONCLUSÕES
Diante da abordagem das peculiaridades, dentro do sistema de potência, da influência
de cada tipo de aterramento podemos tirar as seguintes conclusões a fim de se
determinar em termos de qualidade de energia elétrica, a aplicação de uma solução em
detrimento da outra.
Em sistemas solidamente aterrados o fluxo de potência dissipada por correntes de
curto-circuito é elevado, implicando em maior estabilidade dos níveis de tensão nas
fases sãs do sistema. Já em sistemas aterrados por resistor as correntes de curto-circuito
sofrem redução significativa possibilitando maior estabilidade ao sistema reduzindo a
aceleração das máquinas em caso de faltas para terra.
De forma resumida a tabela abaixo recomenda a aplicação de diversos tipos de
aterramento para cada ponto do sistema elétrico:

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5. BIBLIOGRAFIA
1. Apostila
JUNIOR, Ghendy Cardoso. Introdução à Proteção de Sistemas Elétricos.

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