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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO OS
DECEx - DETMil Nr 1 – Seç Dout
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA Rio de Janeiro
(Nu do C Instr de MM/1938) 08.02.2017
ESCOLA MARECHAL PAIVA CHAVES

ORDEM DE SERVIÇO SOBRE O TEMA ESCOLAR 2017

1. FINALIDADE
- Regular a difusão e o emprego do Tema Escolar para o ano de 2017.

2. REFERÊNCIAS
a. Diretriz do Comandante da Escola de Sargentos de Logística; e
b. OI Nr 001-SPAD/Man Es 2016, da AMAN.

3. OBJETIVOS
a. atualizar o Tema Escolar vigente até 2016;
b. alinhar o Tema Escolar com o empregado na Manobra Escolar de 2016; e
c. difundir aos Corpos Discente e Docente a temática a ser utilizada no decorrer do ano
escolar.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. todos os trabalhos escolares, avaliações e exercícios em campanha devem ser
enquadrados em uma situação particular de emprego da tropa, alinhada com o Tema Escolar
2017;
b. a criação das Situações Particulares deverão sempre deixar claro ao instruendo que é
aplicável aquela atividade que está desempenhando, não influenciando ou alterando o previsto no
Tema 2017;
c. qualquer alteração, sugestão ou oportunidade de melhoria deve ser proposto à Seç Dout
EsSLog; e
d. em caso de dúvidas doutrinárias na confecção das Situações Particulares, o responsável
deve encaminhar a mesma à apreciação e orientação da Seç Dout.

5. ANEXO
A – CENÁRIO E TEMA TÁTICO

ROBSON DA SILVA FONTES - Cel


Cmt e Dir Ens EsSLog

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO OS
DECEx - DETMil Nr 1 – Seç Dout
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA Rio de Janeiro
(Nu do C Instr de MM/1938) 08.02.2017
ESCOLA MARECHAL PAIVA CHAVES

ANEXO A – CENÁRIO E TEMA TÁTICO

1. INTRODUÇÃO

A área de operações (A Op) AGULHAS NEGRAS situa-se no centro-leste do Continente


GAMA (Fig 1 e 2), a Sudoeste do País VERDE. Ela abrange a área do conflito bem como suas
imediações em AZUL, estendendo-se entre o rio PIRAÍ (614 – 7498), a Este; a fronteira com os
Países CINZA e AMARELO, a Norte; as BR 459 e SP 153, a Oeste; e a plataforma marítima do
Dpt de AGULHAS NEGRAS, a Sul (Fig 3).

Figura 1: Continente GAMA

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Figura 2: Centro-leste de GAMA

Figura 3: Área de Operações AGULHAS NEGRAS

O conflito armado não internacional deflagrado em VERDE, em 2010, representa uma nova
fase de um antagonismo político interno iniciado nos anos 1960. A instabilidade do país afeta os
países lindeiros, particularmente AZUL, AMARELO e CINZA.
O País MARROM, que mantém uma rivalidade histórica com VERDE, apoia o movimento
separatista na região de AGULHAS NEGRAS.
Os demais países do Continente GAMA acompanham o conflito com apreensão em virtude da
precariedade da situação humanitária, entretanto não demonstram interesse em se engajar
militarmente.
As potências extracontinentais, países BRANCO e VERMELHO, membros permanentes do
Conselho de Segurança (CS) da Organização de Segurança Internacional (OSI), acompanham o
desenrolar do conflito com a máxima atenção e têm interesses divergentes relacionados à região.

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2. OS PRINCIPAIS ATORES

a. Países diretamente afetados

1) País VERDE

VERDE, com capital em VITÓRIA, é uma nação conflagrada por um conflito político-
militar nacional. De um lado, os partidários do governo atual, de viés conservador e eleito em
2008, com o renuncio do presidente anterior, e que, em 2014, foi reeleito; de outro lado, os
separatistas, liderados pelo Exército da Retomada de Verde (ERV), grupo armado nascido após o
renuncio do presidente nacionalista, em 2008. Além dos problemas internos, o país mantém
relação de rivalidade com MARROM, seu vizinho de Norte, desde a Guerra AUSTRAL,
ocorrida no final do Século XIX. Naquele conflito, VERDE derrotou a aliança MARROM-
CINZA, incorporando os departamentos de PORTO SEGURO, que pertencia ao País
MARROM, e o Departamento de AGULHAS NEGRAS, anteriormente território do País
CINZA, ficando este último sem saída para o mar.

Figura 4: País VERDE, Dpt AGULHAS NEGRAS e Dpt PORTO SEGURO

O país VERDE mantém um acordo de cooperação militar com AZUL que remonta à
década de 1960, quando ambos lutaram contra movimentos revolucionários em seus territórios.
O acordo prevê a atuação combinada dos dois países em casos de ameaça à integridade territorial
ou à soberania de qualquer um deles.
A integridade territorial de VERDE está ameaçada, com efeito, pela ofensiva do Exército
da Retomada de Verde (ERV), iniciada no mês de julho de 2016, com vistas a controlar todo o
Dpt de AGULHA NEGRAS. O ERV planeja realizar um referendo no mês de dezembro de 2016,
para legitimar, por intermédio da vontade popular, a autonomia da região. As forças separatistas
do ERV contam com o apoio logístico e operacional, não declarado, vindo particularmente de
MARROM e, em menor escala, dos simpatizantes da causa, residentes em CINZA, e de países
orientais.
Recentemente, o ERV recebeu a adesão de efetivos dos Combatentes de Além Fronteira
(CDAF), um grupo de mercenários que atua na região e que oficiosamente foi reforçado por
forças militares de MARROM descaracterizadas. O ERV vinha sendo financiado por

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simpatizantes – ricos empresários CINZAS do ramo da mineração – e, a partir de 2015, passou a
receber auxílio de países orientais cujo interesse se encontra nas reservas petrolíferas recém-
descobertas na área continental – região de ARROZAL (598-7500), e na plataforma marítima de
AGULHAS NEGRAS (Fig 4).
As forças militares de VERDE estão desdobradas em duas frentes. Uma, dissuasória
defensiva, na direção estratégica VERDE-MARROM. E a outra frente, na região de AGULHAS
NEGRAS, onde as forças militares e de segurança VERDES se instalaram na fronteira com o
Dpt do RIO DE JANEIRO, com o objetivo de evitar que a ofensiva do ERV se expanda para
Leste e alcance a cidade do RIO DE JANEIRO, principal centro econômico do país.
O quadro foi agravado pelo aumento das ações das organizações criminosas
multinacionais (ORCRIM). Elas aproveitam a instabilidade da região para intensificar o tráfico
de armas e drogas junto à “Quádrupla Fronteira”, em especial nas cidades gêmeas de Agulhas
Negras (AZUL) e Resende (VERDE). As ORCRIM também aumentaram as ações de “pirataria”
no litoral, roubando cargas de embarcações que se aproximam dos Portos de ANGRA DOS REIS
e PARATI, além de intensificar o contrabando. Parte significativa dos recursos obtidos pelas
ORCRIM tem financiado o ERV.
VERDE, neste contexto, tem solicitado o apoio de tropas de AZUL. Este país, no
entanto, respondeu que, sem uma resolução do Conselho de Segurança da Organização de
Segurança Internacional (CS/OSI), somente poderia apoiar em termos de logística e inteligência,
sobretudo na evacuação dos não combatentes e no recebimento dos refugiados.
2) País CINZA

A capital do País CINZA é MONTES CLAROS. O país é governado, desde 1960, pelo
Partido Nacionalista Cinza (PNC) quando, por meio da guerra irregular, os nacionalistas
tomaram o poder no país e implantaram um regime socialista.
CINZA é um país que apresenta problemas econômicos e sociais graves. Desde a
assunção do poder pelos socialistas, o país não evoluiu. Dependente das exportações de produtos
primários, CINZA possui forças armadas mal treinadas e mal equipadas.
O governo nacionalista de CINZA oficiosamente é favorável a autonomia da região de
AGULHAS NEGRAS. Com a emancipação política daquele departamento e o alinhamento
ideológico e político com o ERV, o governo CINZA poderia obter vantagens econômicas
significativas em termos de comércio exterior e recursos energéticos.
O País nega que apoie com recursos humanos e materiais os separatistas. No entanto,
CINZA possui agentes de inteligência infiltrados na região, tendo em vista acompanhar o
conflito.
CINZA é um país rico em minério de ferro, exportando principalmente para o país
VERMELHO, um aliado extracontinental, com o qual mantém excelentes relações políticas e
econômicas. As exportações se fazem pelo Porto de ANGRA DOS REIS que, desde o acordo de
paz ao final da Guerra AUSTRAL, teve parte de suas instalações concedidas ao país CINZA.
Os empresários, ligados à exploração mineral em CINZA, querem ampliar as
exportações pelos portos da região em conflito. A autonomia de AGULHAS NEGRAS permitirá
ampliar as infraestruturas portuárias, uma vez que o ERV prometeu facilidades às mineradoras
caso elas financiassem o movimento seccionista.
CINZA é dependente das importações de combustível oriundas principalmente de
VERDE.

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3) País MARROM

MARROM, com capital em SALVADOR, é uma democracia de fachada. O atual


presidente, IGOR CORRIENTES, assumiu o governo por meio de um golpe de Estado em 2003,
e, desde então, mantém-se no poder utilizando-se de um discurso populista e assistencialista, que
lhe permitiu vencer sucessivas eleições. O governo de CORRIENTES é corrupto e acoberta
grupos de criminosos que estão infiltrados na sua estrutura governamental.
A retomada da Rg de PORTO SEGURO representa um objetivo nacional permanente
para MARROM. CORRIENTES utiliza o tema para manipular e unir a população. Com efeito,
MARROM declarou que será o primeiro país a reconhecer a “autonomia” do Dpt AGULHAS
NEGRAS. O governo MARROM acredita que a situação em AGULHAS NEGRAS representa
um precedente para uma futura emancipação da Rg de PORTO SEGURO que, no médio prazo,
seria reincorporada ao território MARROM, restabelecendo assim os limites anteriores à Guerra
AUSTRAL.
Embora negue, MARROM tem apoiado o ERV em termos logísticos e operacionais. Este
apoio é executado especialmente pelo litoral de ANGRA DOS REIS. Além disso, a Força Aérea
MARROM se propôs a fornecer apoio aéreo local para as operações de maior envergadura do
ERV. As aeronaves MARRONS podem se decolar da Base Aérea de SALVADOR, sobrevoar a
costa, por alto-mar, e infletir rumo ao Dpt de AGULHAS NEGRAS para suas ações, retornando
em seguida para a base de origem.
Ressalta-se que MARROM, apoiado por VERMELHO, desenvolveu as capacidades de
Guerra Cibernética ofensiva e defensiva. Há fortes indícios de que MARROM,
clandestinamente, procura descobrir vulnerabilidades nos sistemas dos países vizinhos,
realizando pequenos ataques para testar as defesas, em particular, de AZUL e de VERDE.
4) País AZUL

AZUL, cuja capital é LONDRINA, é uma democracia liberal, política e economicamente


estável, sem conflitos fronteiriços. O País AZUL apresenta um longo histórico de cooperação
econômica com VERDE, a qual se intensificou no final do Séc XX, com a instalação de estações
de distribuição de energia elétrica, usinas hidrelétricas, indústrias químico-farmacêuticas,
fábricas de fertilizantes e outros insumos. Ressalta-se também, o desenvolvimento da
agropecuária da região do Vale do Paraíba do Dpt de AGULHAS NEGRAS, fomentado pelo
afluxo de crédito e assessoria técnica fornecida pelo Governo AZUL, contribuindo para o País
VERDE tornar-se um grande produtor e exportador de laticínios.
Outra forma de cooperação é a militar. O acordo militar permitiu que as forças militares
AZUIS e VERDES se adestrassem em exercícios de Força Combinada Conjunta (F Cbn Cj) sob
um Comando Operacional único.
O maior exemplo desta cooperação entre os dois países, contudo, foi a construção da
Usina Hidrelétrica (UHE) Binacional do FUNIL, ocorrido no final da década de 1970. No vale
do rio PARAÍBA DO SUL, principal fonte de abastecimento de água e energia das cidades
localizadas nos dois lados da fronteira. Além de alavancar a economia VERDE, a obra regulou o
regime das águas daquele rio, que frequentemente causava enchentes e alagamentos no território
VERDE.
Durante as décadas de 1970 e 1980, uma parte de sua população, aproveitando-se da
estabilidade regional e dos investimentos azuis em VERDE, instalou-se no Dpt de AGULHAS
NEGRAS. Graças ao empreendedorismo desses migrantes, algumas cidades do SW de VERDE
alcançaram altos níveis de prosperidade econômica, com recordes de produção agropecuária e
desenvolvimento de uma indústria de máquinas e implementos agrícolas. Essa ilha de

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prosperidade AZUL em território VERDE provocou reações xenofóbicas dos nacionalistas que
acusaram o governo de AZUL de agir de forma imperialista e o de VERDE de ser subserviente.
O censo de 2000 identificou uma população aproximada de 40.000 AZUVERDES naquele
departamento, espalhados por alguns núcleos populacionais.
O conflito em curso no SW de VERDE ameaça diretamente a segurança desses núcleos
populacionais. Os AZUVERDES são considerados pelo ERV como invasores e responsáveis pela
pobreza da população verdiana. Recentemente, iniciou-se uma política de desapropriação sem
indenizações de imóveis, expropriação de parte significativa da produção agropecuária,
demissões em massa e nacionalizações de usinas elétricas e instalações de empresas AZUIS, em
flagrante desrespeito aos tratados estabelecidos anteriormente.
b. Outros atores estatais

1) País AMARELO

O País AMARELO foi eleito membro não permanente do Conselho de Segurança da OSI
para o biênio de 2015 e 2016. Historicamente, o País AMARELO mantém boas relações com os
vizinhos.
O país não deseja se engajar diretamente no conflito e busca manter a neutralidade,
concentrando-se na defesa de seu território. A particularidade de AMARELO é a falta de
capacidade de defesa aérea que é suprida por um acordo com a Força Aérea de AZUL que policia
o espaço aéreo AMARELO.
Embora não reconheça, a faixa de fronteira do seu território tornou-se área de homizio
para alguns grupos armados que atuam em VERDE. Além disso, as ORCRIM utilizam a
fragilidade do sistema policial amarelo para ampliarem o poder do crime organizado naquele
país.
2) As potências extracontinentais

a) País VERMELHO

VERMELHO situa-se no continente ORIENTAL e é membro do CS/OSI. Desde


1940, é governado por um partido de convicções nacionalistas. Dependente da importação de
commodities, o país financia partidos ultranacionalistas e governos autoritários de nações em
desenvolvimento de economia primária, exigindo como contrapartida a prioridade nos contratos
de exportação e de investimento.
O seu principal parceiro comercial no continente GAMA é o País CINZA. Esta
parceria se iniciou na década de 1960 quando VERMELHO apoiou os partidos nacionalistas de
CINZA (PNC) e de VERDE (PNV) na luta pela conquista do poder. O apoio foi financeiro e
militar, com o repasse de equipamentos e armamentos, bem como com o envio de conselheiros e
equipes de forças especiais. Em CINZA, o movimento nacionalista obteve êxito, enquanto que,
em VERDE, foi derrotado.
VERMELHO também possui boas relações políticas e econômicas com MARROM de
quem importa grãos e combustíveis e para quem exporta manufaturados, particularmente
produtos de defesa.
A descoberta de petróleo na região SW de VERDE, em 2015, despertou o interesse da
estatal VERMELHA, VERMEPEC, em explorar as novas jazidas. VERDE, no entanto, priorizou
para tal as empresas PETROAZUX e BRANCO OIL.

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VERMELHO é, pois, favorável à autonomia do Dpt de AGULHAS NEGRAS e, de
acordo com informações atualizadas, estaria fornecendo apoio logístico clandestino aos
separatistas do ERV por meio das instalações cinzas do Porto de ANGRA DOS REIS. Fato que
havia conduzido o Governo VERDE a suspender, em 2014, o acesso dos navios VERMELHOS
àquele porto.
A inteligência do País BRANCO informou que uma Força Expedicionária de
VERMELHO (Brigada Anfíbia) estaria em alto-mar navegando na direção do Continente GAMA
para garantir a execução do referendo proposto pelo ERV com vistas a obter a autonomia do
Departamento de AGULHAS NEGRAS. Dessa forma, VERMELHO garantiria a continuidade
do fluxo de minérios a partir de CINZA, vital para a sua economia, bem como a exploração das
jazidas de petróleo recém-descobertas.
b) País BRANCO

BRANCO localiza-se no continente SETENTRIONAL, membro do CS/OSI, é uma


das maiores economias do planeta. O país mantém relações comerciais e diplomáticas com todos
os países do continente GAMA, exceto com o país MARROM. BRANCO é um grande
importador do petróleo produzido em VERDE e AZUL.
O maior rival político, econômico e militar de BRANCO é o país VERMELHO. Eles
disputam áreas de influência em todos os continentes, por meio de investimentos econômicos e
apoio militar.
O país BRANCO apoia o governo verde (Partido Conservador Verde - PCV) no
confronto contra o Exército da Retomada Verde (ERV) e denunciou, no âmbito do CS/OSI, os
países VERMELHO e MARROM por fazerem ingerências no Dpt de AGULHAS NEGRAS, em
benefício dos separatistas do ERV.
3) Os países neutros

Os demais países do continente GAMA não querem se engajar em conflitos, salvo em


caso de agressão contra seus territórios ou se seus interesses vitais forem ameaçados. Sua política
é de preservar a neutralidade.
c. Os atores não estatais

1) O Exército da Retomada Verde (ERV)

Os remanescentes dos movimentos revolucionários dos anos 70 e 80 se reuniram e


criaram, no ano de 2008, a organização armada denominada EXÉRCITO DA RETOMADA
VERDE (ERV). A organização foi formada por descontentes com o renuncio, também em 2008,
do presidente populista nacionalista verde, LUCIO GIMENEZ, eleito em 2000 e reeleito em
2004. O ERV estabeleceu bases no Dpt de AGULHAS NEGRAS, tradicional reduto eleitoral
ultranacionalista.
O comandante desta força revolucionária é o Gen MARTIN GONZALEZ, eminência
parda de GIMENEZ e responsável pela perseguição aos opositores, durante o exercício do poder
pelo governo nacionalista. O ERV é o braço armado do Partido Nacionalista Verde (PNV), cujo
objetivo é, inicialmente, obter a autonomia do Dpt de AGULHAS NEGRAS e, em seguida,
reconquistar o poder em VERDE.
Em 2010, o ERV iniciou movimento armado insurrecional que buscava o controle e o
estabelecimento de um código próprio de leis, direcionado à obtenção de recursos advindos do
tráfico de drogas, e a perseguição aos cidadãos AZUIS, com assassinatos de pequenos grupos e

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sequestros. Além dessas práticas, passou a implementar ações terroristas, especialmente ataques
e sabotagem das estruturas e instalações governamentais VERDES e instalações AZUIS.
Ademais, “piratas” ervenianos atuam no litoral, roubando e contrabandeando cargas.
Os grupos armados que compõem o ERV são constituídos por ex-militares, militares
desertores e voluntários recrutados e treinados entre a população menos favorecida de VERDE.
O ERV atua uniformizado durante as ações regulares e em trajes civis quando das ações
irregulares. Os equipamentos e armamentos, assim como os veículos e embarcações militares
disponíveis, foram obtidos no próprio país ou vieram do exterior. No país, os materiais foram
roubados pelos desertores ou obtidos por meio de ataques às unidades leais ao governo. Por sua
vez, os produtos militares oriundos do exterior foram comprados do País VERMELHO com
recursos suspeitos ou foram recebidos em doação do País MARROM. O financiamento do ERV
é oriundo, sobretudo, do tráfico internacional de drogas (ORCRIM) e, oficiosamente, de
proventos recebidos de MARROM, de VERMELHO e de empresários CINZAS simpatizantes da
“causa”.
Em 2016, após a confirmação da existência de petróleo na região de ARROZAL (598-
7500) e na plataforma marítima a SE de VERDE, o ERV ganhou o reforço de mercenários e
tropas mecanizadas (Fig 5). Essas forças se autodenominam “Combatentes de Além Fronteira –
CDAF”. Eles afirmam não ter nacionalidade e se apresentam como guardiões universais da
autodeterminação dos povos, muito embora as suspeitas indicam serem militares e mercenários
vindos principalmente de MARROM, sendo financiados por países orientais.
As informações obtidas pela inteligência de AZUL sinalizam que a F Ae MARROM
poderá apoiar o ERV em caso de uma intervenção multinacional favorável a VERDE, no Dpt
AGULHAS NEGRAS.

Figura 5: Frentes e Colunas do ERV

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Frente Coluna Observação
- Cmt Geral: Gen MARTIN GONZALES
1.1 Comando Parati
1. Angra - Ch Cmdo Maior: Gen JUAN SUAREZ
1.2 Lídice - Cmt Cln: Cel SIMON BENITEZ
- Cmt Frente: Gen JOSE BOLANOS
2.1 Bananal
- Cmt Cln Bananal: Cel JAVIER SOTO
2. Sul paraibana
2.2 Porto Real - Cmt Cln: Cel JULIO ESPINOSA
2.3 São José do Barreiro - Cmt Cln: LUCIO MARTINEZ
- Cmt Frente: Gen CESAR ROSAS
3.1 Quatis e Nossa Senhora do Amparo
- Cmt Cln: Cel MAURO CUEVAS
3. Norte paraibana
3.2 Boa Esperança - Cmt Cln: Cel SERGIO GIMENES
3.3 Falcão - Cmt Cln: Cel PABLO RIVERA

Tabela 1-Frentes e colunas do ERV

O modus operandi do ERV é híbrido, por vezes subversivo e insurrecional, empregando


grupos descentralizados e, em outras, regular, grupando as diversas fileiras e colunas. Seu efetivo
atual é estimado entre 2.500 a 3.500 combatentes. Em situações de confronto, costumavam
evadir-se com rapidez, evitando engajamentos maiores. A chegada dos CDAF, contudo, tem
permitido ao ERV durar na ação em confrontos contra as forças militares de VERDE. Existem
informes, não confirmados, de que o ERV obteve armamento QBRN no mercado negro, podendo
empregá-lo a seu favor em ações que causem impacto junto à opinião pública ou às forças
oponentes.
O ERV, em julho de 2016, reforçado pelos CDAF, recrudesceu suas ações com vistas a
ampliar seu controle sobre todo o Dpt de AGULHAS NEGRAS. Os separatistas buscam
condições para declarar a autonomia da região, legitimando-a por intermédio de um referendo.
As forças de segurança e militares de VERDE recuaram face à ofensiva do ERV e se concentram
junto ao limite com o Dpt do RIO DE JANEIRO.
O ERV objetiva realizar o referendo para a autonomia regional ainda no final de 2016.
Para isso, vem expulsando sistematicamente aqueles que não estão alinhados a sua ideologia
ultranacionalista e perseguindo as minorias AZUVERDES. As desapropriações e as prisões
arbitrárias levaram milhares a abandonar seus lares e buscar os centros de refugiados e de
deslocados oferecidos pelas organizações humanitárias.
2) Os Combatentes de Além Fronteira (CDAF)

Os CDAF são financiados para apoiar o movimento autônomo do ERV. Esses grupos
armados encontram-se integrados ao ERV. Eles mesclam em seu efetivo, que é de
aproximadamente 1.500 homens, ex-militares mercenários, treinados pelo País VERMELHO, e
forças militares não identificadas, muito provavelmente militares MARRONS descaracterizados.
Os grupos de mercenários têm estruturas insipientes e são capazes de executar apenas
atos terroristas esporádicos, em especial empregando explosivos improvisados. Já as forças
“militares” não identificadas possuem veículos mecanizados e frações constituídas bem
treinadas, sendo capazes de organizar pontos fortes e resistências descontínuas até valor
batalhão, além de operações ofensivas de pequena envergadura.
O pouco tempo de atuação ao lado do ERV e as dificuldades de coordenação representam
uma fragilidade para os CDAF.

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3) O Green Opponent Group (GOG)

O GOG é um movimento pacifista e ativista que, apesar da neutralidade política oficiosa,


encontra-se alinhado aos interesses de potências do Continente ECO. O GOG busca mobilizar a
opinião pública mundial para que os decisores políticos e econômicos observem os problemas
ambientais e protejam a paz mundial. Este movimento prioriza suas atividades nos países em
desenvolvimento atingidos por instabilidade crônica.
Os métodos de influência do GOG são diversos: demonstrações mediáticas dos “Eco
Fighters”, manifestações pacifistas, bloqueio de instalações, pressões políticas diretas, lobbying
intelectual. A administração central do GOG está situada no Continente GAMA, na cidade de
Londrina (capital de AZUL). O grupo possui representações em RESENDE, PORTO REAL,
QUATIS, BANANAL e ANGRA DOS REIS.
O GOG tem executado ações de propaganda em VERDE, CINZA, MARROM e AZUL e
mostra-se capaz de desorganizar temporariamente estruturas econômicas dos países envolvidos
no conflito. O Grupo faz campanhas pela proteção das reservas naturais remanescentes da Mata
Atlântica, seriamente ameaçadas pelo conflito. Além disso, divulga um alerta permanente pela
proteção das represas e reservas hídricas (FUNIL e RIBEIRÃO DAS LAGES) existentes na
região de AGULHAS NEGRAS, responsáveis pelo abastecimento de milhões de pessoas. Por
fim, sendo um defensor do desenvolvimento de energias alternativas, o GOG é contrário à
exploração das novas jazidas de petróleo descobertas a SW de VERDE.
d. As organizações internacionais

1) OSR e OSI

O OSR agrega todos os países do Continente GAMA, trata-se de um fórum político,


jurídico e social que busca a solução pacífica das controvérsias e o desenvolvimento regional.
Quando o conflito no Dpt de AGULHAS NEGRAS teve início, em 2010, o Conselho
Permanente do OSR ofereceu seus bons ofícios para intermediar um cessar-fogo entre as partes.
A integridade de VERDE, de acordo com o OSR, deveria ser respeitada. Tal parecer foi contrário
aos interesses de CINZA e de MARROM que consideravam o CS/OSI como única instituição
legítima para julgar o conflito, uma vez que interesses globais estariam em jogo.
A Comissão Intergameana dos Direitos Humanos (CIDH) acompanha o conflito desde
sua deflagração e vem denunciando a precariedade das condições humanitárias na região. As
reações da opinião pública internacional aos relatórios da CIDH instigaram o CS/OSI a
pressionar as partes a buscar um acordo para suspender os combates.
Finalmente, em dezembro de 2012, o CS/CSI votou uma resolução obrigando as partes a
estabelecer uma linha de cessar-fogo (Fig 6) e aceitar os termos para a negociação da paz.
A parte SW do território do Departamento de AGULHAS NEGRAS, desde então, ficou
sob o controle do ERV. A linha de cessar-fogo foi traçada sobre o eixo das Rv SP 068 e BR 494.
Para fiscalizar a obediência ao cessar-fogo foi estabelecida, em dezembro de 2012, a Missão de
Observadores Internacionais de Verde (MOIVE).
Em 2013, iniciaram-se as negociações entre os representantes da OSI e as partes
envolvidas no conflito. O ERV manteve-se desde então inflexível quanto a sua posição: manter o
controle sobre a área liberada e realizar um referendo no âmbito do Dpt de AGULHAS
NEGRAS com vistas a obter a autonomia legítima da região. VERDE, por sua vez, não abre mão
da integridade territorial e exige que os combatentes do ERV, a quem considera terroristas,
entreguem as armas.

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Figura 6-Linha de cessar-fogo de 2012
As eleições presidenciais de VERDE, no final de 2014, indicaram a recondução do
mandato pelo atual presidente conservador, resultado que contrariou os interesses do ERV.
Além da vitória nas reeleições de um partido rival, outro fato contribuiu para a retomada
da ofensiva pelo ERV. Foi a confirmação, no início de 2016, da viabilidade econômica das
jazidas de petróleo descobertas em 2015 na região em conflito. A partir de então, começaram
uma série de atentados terroristas nas principais cidades do departamento, em particular naquelas
em que residem os AZUVERDES.
Em março de 2016, os observadores da OSI apresentaram relatório, informando que as
forças do ERV haviam retomado os ataques por todo o Departamento e que os observadores
internacionais estavam sendo alvos em meio ao fogo cruzado. Além disso, segundo este
relatório, o ERV estaria grupando suas forças com vistas a uma ofensiva de grande vulto.
Concomitantemente, MARROM acusou VERDE de deslocar forças militares para o SW
com o objetivo de lançar uma contraofensiva contra o ERV, violando o acordo de cessar-fogo.
Com isso, MARROM mobilizou uma parte de suas forças militares e as concentrou junto à
fronteira de VERDE. Este, por sua vez, enviou um protesto formal à OSI, acusando MARROM
de iniciar a escalada de um conflito. Além disso, VERDE deslocou grande parte de suas forças
militares para proteger a fronteira com MARROM.
Em julho de 2016, conforme havia sido anunciado nos relatórios do MOIVE, o ERV
lançou uma grande ofensiva para conquistar as principais cidades do Departamento, em
particular a capital, ANGRA DOS REIS e as cidades de BANANAL e PORTO REAL. Os
observadores do MOIVE foram autorizados a deixar a região do conflito.
No início de agosto de 2016, as forças militares e policias de VERDE informaram que
perderam o controle das principais cidades e que se organizaram no limite com o Departamento
do RIO DE JANEIRO, a partir de onde realizam contra-ataques infrutíferos para recuperar as
áreas perdidas. As desapropriações e perseguições contra os AZUVERDES se intensificaram e os
campos de deslocados e refugiados trabalham acima das possibilidades.
Face à perseguição aos AZUVERDES e à ameaça do ERV, AZUL demandou ao CS/OSI
que aprovasse uma resolução autorizando a intervenção de uma Força internacional na região.
AZUL concorda em comandar uma força de intervenção, composta por Grandes Unidades e
Unidades dos países da região ou, mesmo, de uma Força Combinada Conjunta Verde-Azul.

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2) Cruz Grena e Alto Comissariado Internacional dos Refugiados (ACIR)

Com a partida dos observadores do MOIVE, as únicas instituições que permanecem


atuando na região do conflito são a Cruz Grena e o ACIR. Apoiadas por diversas ONGs, estas
instituições garantem uma assistência mínima aos deslocados, refugiados e outras vítimas dos
embates. Estima-se que as vítimas do conflito representam cerca de 76 mil pessoas (Fig 7).

Figura 7-Campos de refugiados e deslocados


Segundo essas organizações, as condições de atuação se degradam a cada dia na maior
parte de suas zonas de ação. A situação de segurança é tal que as missões humanitárias se
encontram ameaçadas e somente uma intervenção da comunidade internacional pode restituir as
mínimas condições de vida para a população afetada.

3. A ESCALADA DA CRISE

a. Antecedentes históricos

Descoberto no século XVI, o Continente GAMA foi colonizado pelos Países OURO e
PRATA, antigas potências extracontinentais. Mais tarde, no século XIX, com a fragmentação dos
impérios coloniais, o Continente GAMA, em sua porção Centro-leste, adquiriu a seguinte
configuração política: País VERDE (Cptl VITÓRIA); País CINZA (Cptl MONTES CLAROS),
País MARROM (Cptl SALVADOR), País AZUL (Cptl LONDRINA) e País AMARELO (Cptl
UBERABA).
Após o processo de independência, as novas nações romperam os laços que as ligavam aos
Países OURO e PRATA, estabelecendo novos vínculos comerciais e estratégicos, passando a se
preocupar com a organização de seus próprios Estados. Com o decorrer dos anos, as disputas
territoriais, a demarcação e a consolidação das fronteiras foram chegando ao fim, permitindo aos
países do Continente GAMA voltar suas atenções ao desenvolvimento interno, tanto econômico
quanto social, em que pese a disparidade entre os mesmos. Nesse cenário, diversos tratados de
comércio e cooperação mútua foram assinados, assegurando certa estabilidade regional. As
únicas áreas de fricção são as regiões de PORTO SEGURO e de AGULHAS NEGRAS,
incorporadas por VERDE ao final da Guerra AUSTRAL. A primeira é reivindicada por
MARROM que quer retomar seu território original; a segunda área, além de representar a
possibilidade de CINZA retomar sua saída para o mar, concentra os separatistas do ERV.

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No início do Século XXI, percebeu-se que as disparidades sociais e econômicas entre os
países do continente tornaram-se mais acentuadas. O País AZUL, por exemplo, representa uma
nação cujo processo de desenvolvimento se consolida. Por outro lado, o País VERDE, cuja
história apresenta ciclos de grande prosperidade, intercalados com crises graves, desenvolveu
importantes diferenças sociais em seu território, intensificadas após o término da 2ª Guerra
Mundial.
b. Origens do conflito: a Guerra AUSTRAL

A guerra Austral, que opôs a aliança CINZA-MARROM contra VERDE, aconteceu no


período de 1889 a 1893. A região de AGULHAS NEGRAS, após a independência e a
fragmentação do País PRATA, no início do século XIX, ficou sob o controle de CINZA, restando
uma controvérsia na demarcação da fronteira desta região com o Dpt do RIO DE JANEIRO
(VERDE). Na segunda metade do século XIX, CINZA encontrava-se em precárias condições
econômicas e o rico departamento de AGULHAS NEGRAS foi povoado e desenvolvido por
empresas VERDES, financiadas por capital de BRANCO.
No início de 1880, CINZA resolveu impor uma alta taxação contra as empresas verdes. O
governo VERDE reagiu e as empresas verdes não pagaram os impostos. O governo CINZA
ameaçou desapropriar as empresas. VERDE enviou uma força naval para a costa da região e
desembarcou 500 militares em ANGRA DOS REIS. O país CINZA declarou guerra a VERDE.
Nesse período, MARROM possuía um acordo de defesa mútua com CINZA e, assim, entrou na
guerra formando uma aliança contra VERDE.
Despreparados, MARROM e CINZA perderam inicialmente a campanha marítima e, em
seguida, viram as forças verdes marcharem por terra em duas direções: uma para ocupar a região
de AGULHAS NEGRAS e outra para conquistar a capital de MARROM, SALVADOR.
Derrotados, CINZA e MARROM assinaram acordos de paz distintos com VERDE.
De um lado, CINZA assinou um acordo em que cedia o Dpt de AGULHAS NEGRAS e, em
contrapartida, VERDE comprometia-se em construir uma estrada de ferro de BELO
HORIZONTE a ANGRA DOS REIS, garantindo a liberdade de trânsito ao comércio cinza pelos
portos de ANGRA DOS REIS e PARATI.
MARROM, por outro lado, somente teve sua capital desocupada quando aceitou ceder a
posse da Rg DE PORTO SEGURO para VERDE.
c. Os movimentos revolucionários verdianos (1960-2000)

Com o advento da Guerra Fria, movimentos revolucionários de cunho socialista, apoiados


por VERMELHO, aportaram no continente, eclodindo diversas rebeliões e tentativas de
revolução, logo sufocadas, com maior ou menor sucesso. No caso do País AZUL, graças à ação
imediata e firme de suas Forças Armadas, esses movimentos foram desbaratados logo em seu
início, restabelecendo a ordem e as condições que possibilitaram o desenvolvimento econômico
intenso, baseado na modernização de sua indústria e no estabelecimento da infraestrutura
necessária para manter o crescimento de forma consistente em anos vindouros. Esse crescimento
estendeu-se para os países vizinhos, por meio de intercâmbios e tratados de cooperação técnica e
econômica.
No final dos anos 80, a maioria desses movimentos nacionalistas radicalizou o seu discurso,
adotando o cunho revolucionário, e passou a atuar em todo território VERDE, buscando a
conquista do poder por meio da luta armada, o que redundou na repressão dos órgãos de
segurança daquele País.

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Em meados dos anos 90, os movimentos revolucionários, muito debilitados após as lutas
com os órgãos de segurança governamentais, decidiram abandonar a luta armada e passaram a se
reunir no Partido Nacionalista Verde (PNV) que buscava a conquista do poder por meio do voto,
o que foi conseguido em 2000 (Presidente LUCIO GIMENEZ).
Com a chegada ao poder dos opositores da política de cooperação entre AZUIS e VERDES,
iniciou-se período de intenso populismo, com a adoção do preenchimento político dos cargos,
reduzindo a capacidade administrativa dos diversos órgãos estatais de controle e
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, movido por sentimento revanchista, o Governo eleito
iniciou política de desarticulação das Forças Armadas verdes, reduzindo os efetivos e os recursos
destinados ao seu preparo e ao seu reequipamento, além de promover a politização dos quadros
de oficiais e praças. Da mesma forma, os órgãos de segurança pública VERDES também
passaram a sentir os efeitos das ações políticas estabelecidas, especialmente a reestruturação das
polícias departamentais, com a demissão em massa de policiais e a renovação dos quadros de
direção por nomeações nem sempre fundamentada na capacidade funcional.
Os índices de criminalidade do país aumentaram vertiginosamente. Além disso, as
denúncias de corrupção tornaram-se mais frequentes e, na medida em que as investigações
mostravam a veracidade delas, cresceram os pedidos pela renúncia do presidente.
d. O quadro atual e a Resolução do CS/OSI

1) 2008

Renúncia do Presidente nacionalista LUCIO GIMENEZ e vitória eleitoral de um


Governo conservador VERDE com o propósito de restabelecer a lei e a ordem. O Exército da
Retomada Verde (ERV) é formado e inicia o recrutamento e o preparo de seus efetivos, formados
em boa parte por desertores. As primeiras colunas e fileiras do ERV se instalam na região de
AGULHAS NEGRAS.
2) 2010

O ERV iniciou o movimento armado insurrecional, tendo por objetivo inicial a obtenção
da autonomia para o Dpt de AGULHAS NEGRAS e, em seguida, a retomado do poder em
VERDE. Para isso, associa-se a organizações criminosas (ORCRIM) e a mercenários do exterior.
VERDE estabelece o Estado de Defesa na região SW do país.
3) 2012

As forças de VERDE não resistem à ofensiva do ERV e perdem o controle da parte SW


do Dpt de AGULHAS NEGRAS. A crise humanitária é reconhecida internacionalmente e o
CS/OSI aprova a Resolução nº 3990 (ISOSCÓPIO – Internacional Security Organization
Security Concil Resolution), determinando o imediato cessar-fogo e a criação de uma missão de
observadores para fiscalizar a determinação (MOIVE – Missão de Observadores Internacionais
de Verde).
4) JAN 2013

A linha de cessar-fogo é acertada sobre o traçado das Rv SP 068 e BR 494. As


negociações entre as partes têm início, porém não evoluem. As organizações internacionais e as
organizações não-governamentais de ajuda humanitária se instalam na região, estabelecendo
inúmeros campos de deslocados e refugiados.

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5) MAR 2015

- Anúncio da existência de petróleo na parte continental e na plataforma marítima do Dpt


de AGULHAS NEGRAS.
6) JAN 2016:

- O governo conservador, reeleito no final de 2014, toma posse, contrariando os


interesses do ERV;
- Confirmação da viabilidade econômica da exploração das reservas de petróleo recém-
descobertas; e
- As tropas do ERV ganham o reforço dos Combatentes de Além Fronteira (CDAF) e
planejam retomar a ofensiva para obter o controle sobre toda a região.
7) MAR 2016:

- A MOIVE sinaliza em relatório a concentração de tropas do ERV sobre os eixos


orientados para Norte e Leste da linha de cessar-fogo;
- Atentados terroristas ocorrem em ANGRA DOS REIS e em VITÓRIA;
- As forças do ERV conquistam a cidade de LÍDICE (582-7474);
- MARROM acusa VERDE de violar o acordo de cessar-fogo por estar deslocando
tropas em direção ao SW do país;
- MARROM desloca parte de suas forças militares face à fronteira com VERDE; e
- VERDE responde ao movimento de MARROM, concentrando suas forças militares
face a esta ameaça, a Norte, dividindo seus meios.
8) JUL 2016:

- O ERV recrudesce suas ações nas principais cidades do Dpt: ANGRA DOS REIS (50-
5476), SÃO JOSÉ DO BARREIRO (542-7486), ARAPEÍ (556-7492), BANANAL (570-7490),
PORTO REAL (572-7520), NOSSA SENHORA DO AMPARO (590-7534), ARROZAL (598-
7500), PIRAÍ (610-7496) e DORÂNDIA (608-7514);
- 5 JUL 2016: atentado contra a Assembleia Legislativa do Dpt, em ANGRA DOS REIS;
- 14 JUL 2016: “piratas” atacam navios na costa do Dpt de AGULHAS NEGRAS para
roubar cargas de material especial (explosivos, munições e agentes químicos) e, também,
destroem (02) dois navios patrulhas da força naval VERDE;
- 15 JUL 2016: a MOIVE é autorizada a se retirar da área do conflito e a Assembleia
Nacional de VERDE solicita uma participação mais incisiva da Comunidade Internacional, por
meio de uma Força de Intervenção liderada por AZUL;
- 16 JUL 2016: atentados contra as instalações dos governos locais de BANANAL,
PORTO REAL e FALCÃO;
- 17 JUL 2016: ameaça de bomba contra as instalações da Usina do FUNIL exige a
evacuação do local;
- 20 JUL 2016: ataque contra o comboio humanitário nas imediações de NOSSA
SENHORA DO AMPARO;

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- 22 JUL 2016: ataque contra os postos policiais e as unidades militares VERDES em
SÃO JOSÉ DO BARREIRO, BANANAL e ANGRA DOS REIS;
- 23 JUL 2016: ataques contra as instalações industriais dos AZUVERDES na região de
PORTO REAL;
- 25 JUL 2016: ataques contra as subestações de energia elétrica e estações de tratamento
de água de BANANAL e FLORIANO; e
- 31 JUL 2016: forças mecanizadas e tropas uniformizadas foram vistas nas imediações
dos Mo DA INOCÊNCIA (558-7518) e Rg a N de FORMOSO (550-7494).
9) AGO 2016:

a) As Forças verdes recuam e se reorganizam no limite entre os departamentos de


AGULHAS NEGRAS e do RIO DE JANEIRO;

b) O CS/OSI aprovou a Resolução nº 3992, de 1° AGO 2016, cujo extrato é o seguinte:

The Security Council and its resolution 3992 calling upon VERDE main actors to begin
discussions to solve their differences have not been implemented.
Noting that in the very complex context of events in VERDE, all parties bear some
responsibility for the situation.
Noting that the national assembly of VERDE especially asked for an International
support in helping her to solve the crisis, in particular an AZUL support, reaffirming its
support for the efforts undertaken by the Regional Security Organization (RSO) in the
framework of the discussions on political arrangements for VERDE, and recalling that
no political changes brought about violence are acceptable and that the borders of
VERDE are inviolable.
Recalling its primary responsibility under the Charter of the United Nations for the
maintenance of international peace and security, recalling also the provisions of Chapter
VIII of the Charter of the United Nations, and the continuing role that the International
Community is playing in working for a peaceful solution in VERDE.
Recalling its decision in resolution 3992 to consider further steps to achieve a peaceful
solution in conformity with relevant resolutions of the Council and affirming its
determination to take measures against any party or parties which fail to fulfill the
requirements for talks.
Determined in this context to adopt certain measures with the sole objective of
achieving a peaceful solution and encouraging the efforts undertaken by the Regional
Security Organization.
Determining that the situation in VERDE and in particular in the province of
AGULHAS NEGRAS constitutes a threat to international peace and security, acting
under Chapter VIII of the Charter of the United Nations:
- condemns the failure of parties to take effective measures to fulfill the requirements of
resolution 3992;
- demands: that all parties and others concerned in VERDE immediately refrain from
further acts of aggression and provocation, and that all external support to terrorist
groups acting in VERDE cease immediately, that all terrorist groups acting in VERDE
disband and disarm;
- authorizes Member States, in particular AZUL, to use all necessary means to uphold
and implement this resolution and all subsequent relevant resolutions and to restore
international peace and security in the area;
- affirms the need for the rapid deployment of an effective international civil and
security presence in AGULHAS NEGRAS and demands that the parties fully co-operate
in their deployment;
- requests the Secretary-General to appoint a Special Representative to control the
implementation of the international civil presence. Further requests the Secretary-
General to instruct his Special Representative to co-ordinate closely with the

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international security presence to ensure that both presences operate towards the same
goals and in a mutually supportive manner;
- decides that the responsibilities of the international security presence to be deployed
and acting in AGULHAS NEGRAS/VERDE will include: restoring the territorial
integrity of VERDE government, conducting border-monitoring duties as required,
establishing a secure environment in which refugees and displaced persons can return
home in safety, the international civil presence can operate, and humanitarian aid can be
delivered, supervising mine and munitions clearing until the international civil presence
can, as appropriate, take over responsibility for this task, supporting, as appropriate, and
coordinating closely with the work of the international civil presence, ensuring the
protection and freedom of movement of itself, the international civil presence, and other
international organizations promoting conditions for local development;
- agrees with VERDE’s intention to establish a Joint Combined Command with AZUL
in order to restore security in AGULHAS NEGRAS;
- demands that all States in the region fully cooperate in the implementation of all
aspects of this resolution;
- decides that the international civil and security presence be established for an initial
period of 12 months, to continue thereafter unless the Security Council decides
otherwise.
c) A Resolução nº 3992 do CS/OSI foi ratificada pelos Congressos Nacionais de AZUL e
VERDE. Os governos de AZUL e VERDE decidiram estabelecer uma Força Combinada
Conjunta para atuar na região das AGULHAS NEGRAS, tendo em vista o cumprimento das
determinações da Resolução, em particular para que o componente civil possa executar suas
atividades e tarefas.

d) Os Presidentes e os Ministros de Defesa AZUIS e VERDES resolveram que cada


Estado confeccionará suas diretrizes presidenciais e ministeriais de emprego de defesa, tendo
como orientação as determinações da Resolução do CS/OSI e os acordos de cooperação militar
bilaterais anteriores, em que a garantia da integridade territorial de países vizinhos representa
uma das Hipóteses de Emprego Combinado Conjunto.

e) A Diretriz Presidencial de Emprego de Defesa (DPED) de AZUL, emitida em 10 de


agosto de 2016, preconizou como decisão presidencial:

“Restabelecer a integridade territorial de VERDE e a segurança no Dpt de AGULHAS


NEGRAS e garantir o pleno funcionamento das atividades econômicas vitais de AZUL,
por meio do emprego de todas as expressões do Poder Nacional, com ênfase no poder
militar.
Realizar, por meio do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de
Comunicação Institucional, ampla campanha visando à obtenção do apoio da população
e dos governos de CINZA e MARROM, bem como a manutenção do apoio dos demais
países da comunidade internacional, em particular dos países vizinhos, e da opinião
pública internacional, para a ação da Força AZUL de Intervenção para restabelecimento
da Paz.”

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f) Além disso, a DPED ativa o Comando da Área de Operações AGULHAS NEGRAS,
designando como seu Cmt o Gen Ex Az JULIO BARBOSA, Cmt Mil Norte. O Estado Final
Desejado (EFD) pela Presidência é:

“a. A integridade territorial de VERDE é restabelecida.


b. Um acordo de cessar fogo definitivo é assinado pelas forças separatistas que serão
desarmadas e, conforme o caso, reintegradas por VERDE.
c. As condições necessárias são estabelecidas para permitir a passagem do comando
para as forças VERDES. ”
g) A DPED apresenta, ainda, os objetivos políticos do Comando Supremo de AZUL:

- A assistência humanitária na região de AGULHAS NEGRAS;


- O restabelecimento da segurança e da integridade territorial de VERDE sobre o Dpt
de AGULHAS NEGRAS; e
- O apoio e a promoção ao desenvolvimento econômico da região.
h) O Ministério da Defesa, por sua vez, emitiu, no dia 12 de agosto de 2016, a sua
Diretriz Ministerial de Emprego de Defesa (DMED), que determina em termos de mobilização e
desmobilização:

“Os planejamentos, nos diversos níveis, deverão seguir rigorosamente as normas e


preceitos preconizados pelo Sistema Nacional de Mobilização Azul (SINAMOBAzu) e
pelo Sistema de Mobilização Militar Azul (SISMOMILAzu), no que diz respeito às
ações de mobilização e desmobilização, caso necessárias.
Para a consolidação dos objetivos políticos, após o término do conflito, deverá ser
considerado um período de estabilização de, pelo menos, cento e vinte dias, antes de
iniciar a fase de passagem do controle às forças de segurança e militares VERDES e a
desmobilização militar AZUL”.
A DMED também trouxe algumas condicionantes e orientações para o planejamento:
“É desejável que as tarefas e atividades coercitivas para a obtenção da iniciativa e
neutralização das forças do ERV sejam de curta duração, a fim de impactar o mínimo
possível nas atividades econômicas e na vida da população, bem como permitir que uma
força de estabilização inicie as ações construtivas em seguida, garantindo o apoio da
Comunidade Internacional às ações do Comando Combinado Conjunto AZUL-VERDE.
Além disso, para evitar percepção adversa por parte da opinião pública e mídia
internacionais, o emprego do Poder Militar deverá se pautar pelas normas positivadas e
costumeiras do Direito Internacional dos Conflitos Armados, bem como deverão ser
minimizadas as baixas de civis, os danos ao meio ambiente, aos recursos energéticos e
hídricos, ao patrimônio histórico-cultural e às propriedades.
O ERV é dependente do fluxo de suprimentos oriundo de MARROM e VERMELHO,
pela Bacia de ANGRA DOS REIS, e das ORCRIM que atuam nas fronteiras e no litoral.
Estima-se que a interrupção desse fluxo causaria sérias dificuldades à manutenção do
esforço de guerra do ERV e dos CDAF.
Sem a expressa autorização do CS/OSI, não está autorizada a transposição terrestre das
fronteiras de CINZA e AMARELO. ”
Em seguida, os Chefes de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas de cada país
acordaram o Plano Estratégico de Emprego Combinado-Conjunto das Forças Armadas
(PEECFA) (Apêndice II ao Anexo “A” à OS Nr 1-Seç Dout/Div Ens/Cmdo), aprovado em 31 de
agosto de 2016.
O Comando Combinado Conjunto AZUL-VERDE, concomitantemente, iniciou o
planejamento do adestramento operacional que foi consubstanciado no Plano Operacional

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AGULHAS NEGRAS aprovado, por ambos os países, em 15 de setembro de 2016, com o intuito
de preparar suas tropas em ações conjuntas, para uma eventual intervenção.

Apêndices ao Anexo “A” - Cenário e Tema:


I – Extrato do Levantamento Estratégico de Área (LEA)
II – Plano de Apoio Logístico à FTC
III – Ordem de Operações Centauro (Bda Agulhas Negras)
IV – Ordem de Operações Nr 1 – 21º B Log (Extrato)

ROBSON DA SILVA FONTES - Cel


Cmt e Dir Ens EsSLog

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO OS
DECEx - DETMil Nr 1 – Seç Dout
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA Rio de Janeiro
(Nu do C Instr de MM/1938) 08.02.2017
ESCOLA MARECHAL PAIVA CHAVES

Apd I An A – EXTRATO DO LEVANTAMENTO ESTRATÉGICO DE ÁREA (LEA)

DEPARTAMENTO DE AGULHAS NEGRAS

Rfr: Crt Esc: 1:250.000


Fls: ILHA GRANDE – VOLTA REDONDA – GUARATINGUETA – SANTOS

1. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS

a. As fronteiras do Departamento de Agulhas Negras (DAN) são as seguintes:

1) Ao Norte: com o País CINZA, de 94 Km, materializada pela Serra da MANTIQUEIRA


(05-17) e pelo Rio PRETO (70-38).

2) A Este: com o País AZUL, de 168 Km, materializada pelo Rio do MARIMBONDO (44
26), Rio ALAMBARI (48-22), Rio PARAÍBA DO SUL (50-14), REPRESA DO FUNIL (42-04),
Rib SANTANA (32-94), Corr DA VARGEM GRANDE (32-86), Cor DA ESPERANÇA (30-80),
Corr DO TOCO (34-72) e Serra DO MAR (32-54).

3) A Oeste: com o Departamento do Rio de Janeiro, de 121 Km, representada pela Represa
do RIBEIRÃO DE LAGES (10 84), pelo Rio PIRAÍ (14 98) e Rio IPIABAS (16 16).

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….1/84)


4) Ao Sul: com o oceano ATLANTIS, apresentando uma costa de aproximadamente 212
Km.

O Departamento possui uma área de 11.074 Km2 e é dividido em duas grandes regiões
administrativas: a Rg Adm do MÉDIO PARAÍBA e a Rg Adm da COSTA VERDE.
b. Natureza do solo

O solo da região é, em sua maioria, do tipo argiloso arenoso com predominância de


afloramentos rochosos nas partes mais altas. Algumas áreas apresentam solos argilosos úmidos,
ou mesmo lamacentos, notadamente próximo aos cursos d´água.
Pequenas áreas de solos pedregosos, associadas a terrenos com declividade acentuada,
surgem quando o relevo ganha alturas a Norte e a Sul do rio PARAÍBA DO SUL.
As terras agricultáveis do DAN representam cerca de 40% da sua superfície. A maior parte
destas terras é utilizada para a produção agropecuária, em especial nos vales dos rios PARAÍBA
DO SUL e BRAÇO. O departamento destaca-se na produção leiteira e de carne bovina.
O governo VERDE anunciou, em 2015, a descoberta de reservas de petróleo, na planície de
ARROZAL (90-00) e na plataforma continental do DAN. No início de 2016, após as primeiras
perfurações, foi anunciado que as reservas encontradas são economicamente viáveis e possuem
petróleo de boa qualidade em grande quantidade.
c. Relevo

O relevo do DAN caracteriza-se por apresentar quatro grandes complexos. O primeiro é a


“Planície aluvial”, com altitudes entre 400 e 500 metros, no vale do rio PARAÍBA DO SUL, o
segundo complexo é o chamado “Mar de Morros”, um relevo de transição cujas altitudes variam
entre 600 e 1.000 metros; o terceiro é a região das serras, onde as elevações podem alcançar mais
de 2.000 metros de altitude e, finalmente, o quarto, de pequenos trechos de planície costeira, um
pouco acima do nível do mar.
Na Planície Aluvial, que apresenta altitude média entre 400 e 500 metros, concentram-se os
principais aglomerados urbanos e industriais da região, bem como a atividade agropecuária. A
Planície estende-se de LESTE a OESTE, sendo limitada a Norte, pelo Mar de Morros que ganha
alturas, na Serra da PEDRA SELADA (60-34) e na Serra do RIO BONITO (92-30), chegando à
Serra da MANTIQUEIRA, divisor de águas entre a Bacia do PARANÁ e a Bacia do PARAÍBA
DO SUL. Na Serra da MANTIQUEIRA, na fronteira entre os países AZUL, CINZA,
AMARELO e VERDE, localiza-se o Pico das AGULHAS NEGRAS, com altitude de 2.791
metros.
A Sul, a Planície aluvial é limitada pelo Mar de Morros que ganha alturas nas Serras da
BOCAINA e da CARIOCA. Na Serra da BOCAINA, município de SÃO JOSÉ DO BARREIRO,
destacam-se a PEDRA ALTA (42-88), com 2.095 m, e o Morro do TIRA CHAPÉU (34-80), com
2.088 metros. Essas elevações culminam com a formação da Serra do MAR que, por sua vez,
perde alturas abruptamente próximo à costa, dando origem, por vezes, a encostas íngremes e, em
outras, as pequenas extensões de planícies férteis onde se concentram aglomerados urbanos, bem
como a produção de frutas e de alimentos.
O litoral é bastante recortado proporcionando condições para a instalação de importantes
portos. Na baía da ILHA GRANDE (62-58) encontram-se os portos de PARATY e de ANGRA
DOS REIS; e, na baía de SEPETIBA, o porto de ITAGUAÍ.

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Este relevo, que ganha alturas a Norte e a Sul do rio PARAÍBA DO SUL, oferece algumas
regiões de passagem que permitiram a construção de algumas rodovias e ferrovias que conectam
a Planície Aluvial ao litoral, bem como aos países CINZA e AMARELO.
A região SW, no Parque Nacional da Serra da BOCAINA, a trafegabilidade é extremamente
dificultada pela falta de estradas e pela Serra do MAR que perde alturas de forma muito abrupta
junto ao litoral. É justamente esta região que o Exército da Retomada Verde (ERV) tem
controlado, desde 2012, quando uma Resolução das Nações Unidas (Resolução Nr 3990)
estabeleceu uma Linha de Cessar Fogo entre as forças militares de VERDE e as forças
separatistas.
d. Vegetação

A vegetação do DAN é bastante heterogênea. Nas regiões serranas, predominam reservas


florestais de Mata ATLÂNTICA, que cobrem cerca de 30% da superfície do departamento.
Dentre as principais reservas estão o Parque Nacional de ITATIAIA, o Parque Estadual de
PEDRA SELADA e o Parque Municipal da SERRINHA DO ALAMBARI, a NW e a N da
região; o Parque Nacional da BOCAINA, a SW; o Parque Estadual da ILHA GRANDE, em Ilha
Grande; o Parque Arqueológico e Ambiental de SÃO JOÃO MARCOS, a SE, em RIO CLARO;
e o Parque Florestal da MATA DO AMADOR, a Este, em PIRAÍ.
Na Planície Aluvial, predominam os campos de pastagens e lavouras, com existência de
eucaliptais e bosques isolados e permeáveis com árvores de médio porte. Exceção feita à
vegetação ciliar presente em alguns trechos de margens de cursos d’água, particularmente dos
rios PARAÍBA DO SUL, PIRATININGA, BANANAL, BRAÇO e PIRAÍ.
O Mar de Morros apresenta porções cobertas ainda pela Mata Atlântica e outras,
desmatadas, sendo utilizadas para a produção agropecuária.
O litoral, por sua vez, apresenta áreas de mangue e de praias.
e. Hidrografia

Os rios da região são fortemente influenciados pelo volume de chuva. No período chuvoso,
eles podem aumentar de volume tempestivamente e inundar as regiões juntos às margens. Na
região de serras, as chuvas torrenciais costumam provocar o fenômeno da “cabeça d’água”,
quando um grande volume de água flui para o leito dos pequenos rios de montanha, provocando
enxurradas, destruição e deslizamentos.

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Largura Prof Vel
Rio Margens Nat Leito Obs
Média Média Correnteza

Firmes e
PARAÍBA DO SUL (50-14) 116 m 3,00 m 3 m/s Firme (a)
suaves

MAMBUCABA (46-58) 21 m 1,30 m Taludadas 2 m/s Firme -

PRETO (70-38) 18 m 1,20 m Taludadas 1,4 m/s Pedregoso -

DO BANANAL (70-92) 14 m 0,80 m Taludadas 1 m/s Firme (c)

DO BRAÇO (80-80) 13 m 0,70 m Taludadas 1 m/s Pedregoso -

Firmes e
PIRAPITINGA (58-26) 9,20 m 0,60 m 1 m/s Pedregoso (b)
suaves

ALAMBARI (52-21) 2,85 m 0,50 m Taludadas 1 m/s Lodoso (c)

ALAMBARIZINHO (55-22) 2,85 m 0,50 m Taludadas 1 m/s Lodoso (d)

Tabela 2 Os principais rios da região e as suas características

1) O Rio PARAÍBA DO SUL é Obt Tr de qualquer natureza.

2) Os rios MAMBUCABA, DO BANANAL, DO BRAÇO e PRETO são obstáculos para


viatura e, em alguns trechos, permitem a passagem de tropa a pé.

3) O Rio PIRAPITINGA permite vau para a tropa a pé em quase toda a sua extensão,
exceto após chuvas prolongadas. Seu leito é pedregoso e possui margens taludadas em alguns
pontos, dificultando a passagem de tropas a pé e impedindo a passagem de Vtr sobre rodas e
sobre lagartas. Dentre os vaus destacam-se o VAU DA CASA (61-18) e o VAU DA MARIA
INOCÊNCIA (61-19).

4) Os rios ALAMBARI e ALAMBARIZINHO são obstáculos para viaturas, em alguns


trechos, devido as suas margens taludadas.

5) Os demais cursos de água não constituem obstáculos.

6) Represas - As maiores do DAN são a Represa do FUNIL (44-508) e a Represa de


RIBEIRÃO DAS LAGES (14-488). Caso estas represas sejam alvos de ataques, as
consequências para a região seriam catastróficas. Por um lado, a produção de energia e de água
para as grandes cidades seria profundamente afetada e, por outro, o risco de inundações é
elevado, o que, além da necessidade de evacuação de parte da população, impediria o tráfego nas
principais estradas da Planície aluvial.

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f. Clima

O clima predominante na região é o tropical de altitude. A temperatura média anual é de 21º


C, com mínima de 12 ºC, em julho, máxima de 32°C, em janeiro.

Mês JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Temperatura
máxima média 30,3 30,9 29,8 27,6 25,9 24,8 24,9 26,5 27,2 27,7 28,8 29,1
(°C)

Temperatura
23,8 24,2 23,6 21,5 19,2 17,7 17,4 18,9 20,4 21,4 22,4 23,1
média (°C)

Temperatura
mínima média 19,9 20 19,7 18 15 12,8 12 13,3 15,4 17,2 18,3 19,3
(°C)

Precipitação (mm) 279 208,7 213,9 102,5 40,4 29,2 20 30 58,8 131,1 177,7 261,1

Umidade relativa
76,6 75,6 77,4 77,9 77,3 77,3 73,7 69,7 69,4 73 74,6 77,2
(%)

Tabela 3 Temperaturas médias e meteorologia


Os meses chuvosos são novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e março, coincidindo com
o final da primavera e o verão.
A visibilidade para o mês de novembro apresenta a seguinte previsão:
1) ICMN em 7 NOV 16: 0610h.

2) FCVN em 7 NOV 16: 1912h.

3) Lua cheia em 14 NOV 16.

2. TRANSPORTES

a. Rodovias e Estradas

1) No sentido OESTE-LESTE

a) RJ 151: liga FUMAÇA a SANTA ISABEL DO RIO PRETO, passando por FALCÃO.

b) RJ 143: liga QUATIS a SÃO JOSÉ DO TURVO, passando por NOSSA SENHORA
DO AMPARO.

c) BR 116: liga ITATIAIA a PIRAÍ, passando por BARRA MANSA e VOLTA


REDONDA.

d) SP 066 – RJ 139: liga AREIAS a PIRAÍ, passando por SÃO JOSÉ DO BARREIRO,
ARAPEÍ, BANANAL, GETULÂNDIA e PASSA TRÊS.

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e) BR 101: liga UBATUBA a MANGARATIBA, passando por PARATY e ANGRA
DOS REIS.

2) No sentido NORTE -SUL

a) RJ 163 (MAUÁ NOVA): liga VISCONDE DE MAUÁ a BR 116, passando por


PENEDO.

b) Estr VARGEM GRANDE (RJ 161): liga BOCAINA DE MINAS a RESENDE,


passando por PEDRA SELADA.

c) RJ 159: liga FALCÃO a FLORIANO, passando por QUATIS.

d) BR 492 – RJ 153: liga SANTA RITA DE JACUTINGA a ANGRA DOS REIS,


passando por NOSSA SENHORA DO AMPARO, VOLTA REDONDA, GETULÂNDIA, RIO
CLARO e LÍDICE.

e) SP 247: liga BANANAL ao PARQUE NACIONAL DA BOCAINA.

f) RJ 157: liga BARRA MANSA a BANANAL.

g) RJ 149: liga RIO CLARO a MANGARATIBA.

3) As pontes de interesse na região são:

a) Ponte sobre o Rio PARAÍBA DO SUL (58-15)

b) Ponte dos ARCOS (64-16)

c) Ponte sobre o Rio PARAÍBA DO SUL (73-20)

d) Ponte sobre o Rio PARAÍBA DO SUL (72-17)

e) Ponte sobre o Rio PIRAPITINGA (61-16)

f) Ponte sobre o Rio PIRAPITINGA (60-24)

g) Pontes sobre o Rio PIRAPITINGA (51-26)

h) Ponte sobre o Córrego ESPERANÇA (56-28)

i) Ponte sobre o Córrego dos MEDEIROS (59-29)

j) Pontes sobre o Ribeirão JACUTINGA (62-29)

k) Ponte sobre o Córrego PEDRA PRETA (64-29)

l) Ponte sobre o Córrego do SERROTE (67-30)

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m) Ponte sobre o Córrego da ÁGUA BRANCA (68-32)

n) Ponte sobre o Rio JACUTINGA (60-27)

o) Ponte sobre o Córrego AREIA (58-24)

p) Ponte sobre o Rio PIRAPITINGA (59-20)

q) Ponte sobre o Rio PIRAPITINGA (59-25)

r) Ponte sobre o Rio PIRAPITINGA (60-24)

s) Ponte sobre o Rio ALAMBARIZINHO (54-22)

t) Ponte sobre o Rio ALAMBARIZINHO (54-21)

u) Ponte sobre o Rib do BARREIRO (42-94)

v) Ponte sobre o Rio do FEIO (46-96)

w) Ponte sobre o Rio FORMOSO (48-92)

x) Ponte sobre o Rio do BARREIRO DE BAIXO (56-92)

y) Ponte sobre o Rio do BANANAL (69-49)

4) Aeroportos

a) Aeroporto de GUARATINGUETÁ (78-79)

b) Aeroporto de RESENDE (52-15)

c) Aeroporto de ANGRA DOS REIS (73-62)

d) Aeroporto de JACUECANGA (78-56)

5) Portos

a) Porto de PARATY (28-32)

b) Porto de ANGRA DOS REIS (70-55)

c) Porto de ITAGUAÍ (20-65)

6) Ferrovias

a) Estrada de Ferro GUARATINGUETÁ – SEROPÉDICA

b) Estrada de Ferro SEROPÉDICA – MANGARATIBA

c) Estrada de Ferro BARBACENA – ANGRA DOS REIS

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3. SISTEMA POLÍTICO

O Departamento de Agulhas Negras (DAN), até o ano de 1893, quando terminou a Guerra
AUSTRAL, pertencia ao País CINZA. A partir da anexação, o DAN tornou-se um dos cinco
departamentos do País VERDE.
a. Estrutura e situação

O País VERDE constitui-se numa República Federativa Presidencialista com constituição


semelhante a do País AZUL. O Poder Executivo é representado, no nível federal, pelo Presidente
da República que é Chefe de Estado e Chefe de Governo. No nível departamental, os Presidentes
de Departamento conduzem as ações federativas. E finalmente, em termos municipais, os
prefeitos chefiam o poder executivo local. Todos, de acordo com a constituição, devem ser
eleitos democraticamente.
O Poder Legislativo no âmbito federal é bicameral, tendo, na Câmara dos Deputados, os
representantes da população e, no Senado, os representantes departamentais. Nos departamentos,
o poder legislativo é representado por Assembleias Legislativas unicamerais. No nível dos
municípios, pelas câmaras municipais que legislam localmente.
Quanto ao Poder judiciário, ele inclui o Supremo Tribunal, no nível nacional, e os Tribunais
Departamentais, em termos regionais.
A sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário departamental é a capital do DAN:
ANGRA DOS REIS.
De 1893 a 1960, o DAN foi um território administrado pelo poder central, sendo governado
por interventores nomeados pelo Governo VERDE e estes nomeavam os chefes dos poderes
executivos locais. Os deputados departamentais e representantes das câmaras municipais eram
eleitos de forma indireta.
Em 1960, iniciou-se o processo de eleições democráticas no departamento, tendo, a
exemplo de VERDE, dois grandes partidos concorrentes: o Partido Conservador Verde (PCV), de
direita e capitalista, e o Partido Nacionalista Verde (PNV), de esquerda, nacionalista e socialista.
No DAN, em função da sua população com ascendência CINZA, o PNV teve maior inserção e
aceitação.
Assim, na década de 1960, as primeiras eleições foram muito disputadas, com os
representantes do PCV vencendo com margem reduzida de votos. O processo democrático de
escolha foi interrompido pela tentativa de tomada do poder pela luta armada nacionalista-
socialista. De 1970 a 1990, o DAN passou por sucessivas crises políticas, quando finalmente os
partidários nacionalistas, derrotados, decidiram investir em uma nova estratégia: alcançar o
poder pelo voto.
A crise econômica da década de 1990 favoreceu os nacionalistas e, entre 1990 a 2008, o
DAN foi governado por presidentes departamentais do PNV que buscaram aprovar,
principalmente a partir da virada do milênio, uma legislação desfavorável aos AZUVERDES.
Processo interrompido pela renúncia do Presidente nacionalista, em 2008.
Desde 2010, quando se iniciou o conflito liderado pelo Exército da Retomada de Verde
(ERV), braço armado do Partido Nacionalista Verde, o Governo conservador VERDE decretou o
Estado de Defesa, considerando o Departamento das Agulhas Negras um território onde se
desenvolvia um conflito armado não internacional. O governo federal interveio no departamento,
indicando os chefes do poder executivo regional e locais.
Essa decisão foi uma das causas que contribuiu para ofensiva do ERV que passou a buscar
o controle dos municípios, destituindo os prefeitos nomeados pelo poder central e instalando

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novos chefes políticos locais, alinhados ao movimento separatista erveniano, os quais eram
gerenciados por conselhos municipais compostos por membros do PNV. O controle iniciou-se
pelos pequenos municípios da região serrana, onde em 2012, estabeleceu-se uma zona liberada
cujos limites aproximados coincidem com o Parque Nacional da Bocaina.
Com efeito, a partir da crise econômica de 2008, o ERV passou a financiar os municípios da
região em que a população majoritária era de ascendência cinza ou de verdes nacionalistas. O
sistema de saúde e as escolas municipais da área liberada são sustentados, em grande medida,
por recursos não oficiais providos pelo ERV e pelo PNV. Nesses municípios, implantaram-se
governos mafiosos.
Enquanto isso, nos municípios não controlados pelo ERV, a situação da saúde e da
educação tornou-se muito precária. Sem repasses do governo federal, devido à crise econômica
recente, o governo departamental de ANGRA DOS REIS perdeu a capacidade de prover recursos
para aqueles municípios em que a população é de tendência conservadora. Esse contexto
favoreceu o clima de insurreição que tem sido instigado pelo ERV.
1) O Partido Nacionalista Verde e o Exército da Retomada Verde (ERV)

O Partido Nacionalista Verde foi formado, na década de 1930, na cidade do RIO DE


JANEIRO. A principal bandeira do partido era a implantação de um regime nacionalista e
socialista. Em 1960, com as primeiras eleições no Dpt de AGULHAS NEGRAS, a sede do
partido foi transferida para VOLTA REDONDA, onde os operários da Usina Siderúrgica
Nacional e os descendentes de CINZA apoiaram suas ideias revolucionárias radicais. O partido
tem sido financiado por países estrangeiros – VERMELHO, MARROM e CINZA (não
oficialmente) – e por organizações criminosas.
Os ideais nacionalistas do PNV têm por meta impedir a presença de capital estrangeiro
no país e buscar o desenvolvimento nacional independente. Para tanto, a representação maior do
partido são os cinzas-verdes, habitantes de cinza que, após a Guerra Austral, permaneceram na
região. O PNV busca no socialismo reverter o alegado quadro de abandono das populações
locais que foram preteridas pelo capital estrangeiro. Em suma, o PNV pretende transformar a
economia liberal e de grandes propriedades em uma economia controlada pelo Estado, com
redistribuição de terras para a população.
Nas décadas de 1960 e 1970, após perder sucessivas eleições, decidiu pegar em armas e
impor o seu sistema pela força. Seu objetivo era começar a insurreição pelo Dpt AGULHAS
NEGRAS e depois espalhá-la por todo o País VERDE. Os grupos armados foram dominados
pelo governo verde, que teve amplo apoio de AZUL.
Na década de 1980, finalmente, as ações subversivas foram abandonadas e o Partido
decidiu se eleger por meio do voto popular. A crise mundial do final da década de 1980 e da
década de 1990 ajudou a desacreditar o governo conservador e, em 2000, LUCIO GIMENEZ,
era eleito o primeiro presidente nacionalista de VERDE.
Seu governo foi considerado um dos mais corruptos da região e, após oito anos, ocorreu
a renúncia.
A derrota política no momento em que seu projeto de poder começava a se concretizar
foi decisivo para que o PNV aceitasse apoiar a estruturação do Exército da Retomada de VERDE
(ERV), tendo como componentes antigos revolucionários. O ERV tornou-se um grupo armado
separatista cujo objetivo é obter a autonomia do Dpt de AGULHAS NEGRAS e, se possível, em
seguida, retomar o controle do poder sobre todo o País VERDE.

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O comandante desta força revolucionária é o Gen MARTIN GONZALEZ, eminência-
parda de GIMENEZ e responsável pela perseguição aos opositores, durante o exercício do poder
pelo governo nacionalista de 2000 a 2008.
Os grupos armados que compõem o ERV têm recebido reforços. O grupo é constituído
por ex-militares, militares desertores e voluntários recrutados e treinados entre a população
menos favorecida de VERDE. Em 2015, após a confirmação da existência de petróleo na região
de ARROZAL (598-7500) e na plataforma marítima a SE de VERDE, o ERV recebeu a adesão
de mercenários e tropas mecanizadas. Essas forças se autodenominam “Combatentes de Além
Fronteira – CDAF”. Eles afirmam não ter nacionalidade e se apresentam como guardiões
universais da autodeterminação dos povos, muito embora as suspeitas indicam serem militares e
mercenários vindos principalmente de MARROM, sendo financiados por países orientais.
O ERV possui uma organização capilarizada por quase todo o território do Dpt de
AGULHAS NEGRA, como pode ser observado na tabela a seguir.
Frente Coluna Observação
- Cmt Geral: Gen MARTIN GONZALES
1.1 Comando Parati
1. Angra - Ch Cmdo Maior: Gen JUAN SUAREZ
1.2 Lídice - Cmt Cln: Cel SIMON BENITEZ
- Cmt Frente : Gen JOSE BOLANOS
2.1 Bananal
- Cmt Cln Bananal: Cel JAVIER SOTO
2. Sulparaibana
2.2 Porto Real - Cmt Cln: Cel JULIO ESPINOSA
2.3 São José do Barreiro - Cmt Cln: LUCIO MARTINEZ
3.1 Quatis e Nossa Senhora do - Cmt Frente: Gen CESAR ROSAS
Amparo - Cmt Cln: Cel MAURO CUEVAS
3. Norteparaibana
3.2 Boa Esperança - Cmt Cln: Cel SERGIO GIMENES
3.3 Falcão - Cmt Cln: Cel PABLO RIVERA

Tabela 4 Frentes e colunas do ERV

O modus operandi do ERV é híbrido, por vezes subversivo e insurrecional, empregando


grupos descentralizados e, em outras, regular, grupando as diversas fileiras e colunas. Seu efetivo
atual é estimado entre 2.500 a 3.500 combatentes.
A atitude ofensiva do ERV, nos últimos meses, revela a intensão de, após obter o controle
do DAN, realizar o referendo para a autonomia regional, ainda no final de 2016. Para isso, vem
expulsando sistematicamente aqueles que não estão alinhados a sua ideologia ultranacionalista e
perseguindo as minorias AZUVERDES.
2) Organizações Internacionais

a) Comitê da Cruz Grena

O Comitê da Cruz Grena dirige e coordena o trabalho dos componentes do movimento


nas ações executadas em regiões deflagradas por conflitos armados e violência interna. O Comitê
atua para ajudar as vítimas dos conflitos, buscando assegurar a observância do direito
humanitário que busca restringir a violência armada. O principal objetivo do Comitê da Cruz
Grena é garantir que a população civil será poupada ao máximo dos danos psicológicos e dos
efeitos físicos das hostilidades. O comitê foca suas ações para prover ajuda à população afetada e
lembrar as partes envolvidas no conflito de suas obrigações quanto às leis humanitárias.

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As atividades da Cruz Grena incluem o suprimento de comida, a assistência médica, a
proteção dos cidadãos, a disseminação de mensagens e de correspondências entre familiares, o
monitoramento de presos e prisioneiros, tudo em coordenação com os Cruz Grena local. O
governo nacional tem estocado, no Departamento do RIO DE JANEIRO, alimentos e itens
emergenciais para a população afetada. A distribuição, contudo, foi interrompida pela ofensiva
do ERV, iniciada em julho de 2016.
O Comitê da CRUZ GRENA está presente no País VERDE. Seu escritório central está
em VITÓRIA, desde 1977, e o Chefe de Missão é PETER LANDERS. Há outros escritórios
estão em PORTO REAL, BANANAL e ANGRA DOS REIS.
b) Alto Comissariado Internacional para Refugiados (ACIR)

A Assembleia Geral da OI é responsável pela ACIR, seu estatuto de 1950 prevê a


“proteção internacional” e a “busca permanente de soluções para o problema dos refugiados por
governos contribuidores para facilitar a repatriação voluntária de cada refugiado, ou a sua
assimilação em novas comunidades”. O trabalho do Comissariado está evoluindo tendo em vista
se adaptar à mudança da natureza do fluxo de refugiados nas recentes décadas. Atualmente, o
ACIR protege os deslocados internos que fogem de perseguições, de conflitos e de violação dos
direitos humanos.
O ACIR, à luz do seu mandato, deve coordenar e monitorar a assistência aos
deslocados e refugiados. Para isso o ACIR trabalha com Organizações Não-Governamentais,
monitora, e, quando necessário, intervindo diretamente junto às autoridades locais. O ACIR não
pode delegar sua autoridade para uma outra agência.
O Centro de Comando do ACIR está localizado em ANGRA DOS REIS, sendo
coordenado pelo Sr PAOLO CEVALOS. Dois representantes foram acreditados, em 2012, nas
cidades de BANANAL (Sr BILL FORD) e em PORTO REAL (Sr Don JOHNSSON).
c) Outras organizações

- Comitê Internacional de Resgate (IRC): OI que trabalha com tratamento de água,


saúde e reabilitação.
- Fundo das crianças da OI (IOCEF): dedica-se à reabilitação médica, tratamento de
água e saneamento, crianças, educação e comunicação.
- Programa Mundial de Alimentos (WFP): coordena OI e ONG ligadas aos programas
de alimento e agricultura.
- Programa de Desenvolvimento da OI (IODP): com sede em ANGRA DOS REIS.
3) Organizações Não Governamentais

a) Sociedade Madre THERESA (SMT): esta sociedade não possui um mandato oficial.
Seus programas provêm serviços sociais exclusivamente no DAN. É uma ONG local respeitada
e que executa um trabalho que tem aliviado o sofrimento da população atingia pelo conflito, em
particular crianças e idosos. Ela tem facilitado o trabalho das OI e ONG.

b) Cooperative for Assistance and Relief Eveywhere (CARE): ONG voltada para a
desminagem, o fornecimento de alimentos e medicamentos, e os programas de agricultura.

c) Médicos sem fronteiras: ONG dedicada à assistência médica itinerante e em hospitais.

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d) White Agency International Development (WAID): ONG de Branco que atua em
VERDE na distribuição de alimentos.

4. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS

a. População

A população do DAN estava estimada em 1.579.000 em 2010, antes do início do conflito.


Em 2012, a estimativa era de que esta população havia baixado para 1.355.000 pessoas.
A atual taxa de natalidade estimada do departamento é de 2,2 crianças por mulher, mas a
emigração continua a ser uma realidade. Aproximadamente 50% dos jovens do departamento
declaram que gostariam de emigrar da região, em busca de oportunidades de trabalho.
Crescimento
Densidade Taxa de nascimento Taxa de mortalidade
populacional
122,35 Hab/Km2 0,3% 14,5/1000 9,2/1000

Mortalidade Infantil Expectativa de vida Alfabetização


6,9/1000 69,3 (mulheres) 67,2 (homens) 89,3 %
Disponibilidade de Mão-de-Obra
Migração líquida
Homens entre 15-49 Aptos ao Sv Militar Alcançam 22 anos
443.783 102.000 21.452 por ano -1,7/1000

Tabela 5 Dados demográficos do Departamento de Agulhas Negras

Nos dias atuais, aproximadamente 70% da população vive em área urbana. As maiores
cidades do DAN são ANGRA DOS REIS, VOLTA REDONDA, RESENDE e BARRA MANSA.
b. Origens

O DAN é um território ocupado por uma população miscigenada com ascendentes oriundos
de CINZA, VERDE e AZUL.
Os ascendentes de CINZA estão presentes principalmente nas áreas rurais. Nesses locais,
mesmo após a derrota de CINZA na Guerra AUSTRAL, os CINZAVERDES não quiseram
abandonar suas propriedades e decidiram permanecer sob a administração de VERDE. Essa
população concentra-se na parte Sudoeste da região administrativa da COSTA VERDE, em
particular, no município de PARATY, bem como na parte Norte da região administrativa do
MÉDIO PARAÍBA, em especial nos municípios de NOSSA SENHORA DO AMPARO,
QUATIS, FALCÃO e PEDRA SELADA. Os ascendentes de CINZA representam cerca de 30%
da população do DAN.
Os CINZA representam a população menos favorecida de VERDE e do DAN. A maioria
encontra-se entre os mais pobres da população. Pouco instruídos, não tiveram oportunidade de
inserção no mercado de trabalho. Suas propriedades rurais são atrasadas e aqueles que se
mudaram para as cidades residem nos subúrbios.
Os descentes dos autóctones, primeiros habitantes do Continente GAMA, e os descendentes
do Continente ALFA (Alfadescendentes) que foram trazidos como escravos para trabalhar na
indústria cafeeira de CINZA no século XIX, representam cerca de 15% da população do DAN.
Esses descendentes obtiveram, nos últimos 40 anos, o benefício de várias políticas afirmativas do
governo de VERDE e, atualmente, encontram-se em uma situação melhor. Eles guardam, não

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obstante, a mágoa pela opressão causada pelos colonizadores e produtores de café. O ERV
procura, com efeito, recrutar entre os descendentes de ALFA e dos autóctones novos
combatentes.
A população VERDE, por sua vez, tornou-se a maioria em 1950, após o forte incentivo à
migração feito pelo governo VERDE. Atualmente, a população verde representa 41% dos
habitantes do departamento. Os verdianos encontram-se espalhados por todo o território, tendo
suas maiores concentrações no Vale do PARAÍBA, cidades de VOLTA REDONDA e BARRA
MANSA, e no litoral, em ANGRA DOS REIS e em MANGARATIBA. Essa população, no
entanto, está politicamente dividida. Uma metade está alinhada ao PNV e defende o seccionismo.
Já a outra metade é conservadora, querendo manter seus vínculos federativos com VERDE.
Quanto aos AZUVERDES, de ascendência AZUL, eles representam 4% da população do
DAN. Esses imigrantes se instalaram em VERDE a partir de 1970, quando iniciaram os acordos
de cooperação e de investimento entre os governos de AZUL e VERDE. Atualmente, são
profissionais bem sucedidos que possuem grande influência junto à sociedade local. O censo de
2000 identificou uma população aproximada de 40.000 AZUVERDES naquele departamento,
espalhados por alguns núcleos populacionais (Fig 8).

Figura 8 Núcleos populacionais AZUVERDES


c. Língua

A população do DAN fala espanhol e português. No departamento, ambas as línguas são


consideradas oficiais.
A língua falada em AZUL é português e nos demais países do Continente GAMA é o
espanhol.
A língua universal é o inglês, que é falada em mais de 60% da população mundial.
d. Principais Cidades

1) ANGRA DOS REIS (169.270 Hab) é a terceira maior cidade do DAN mas foi escolhida
como capital por razões históricas. Foi a cidade onde desembarcaram, no século XIX, as Forças
Verdes que conquistaram a região durante a Guerra AUSTRAL. A cidade é servida pela BR 101,
uma rodovia de integração regional. Além disso, possui grande fluxo de embarcações que

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utilizam seu porto para atividades econômico-comerciais e turísticas. Seu porto é um grande
exportador de aço e minérios. O aço vem da siderúrgica de VOLTA REDONDA, e o minério é
oriundo de CINZA (Estrada de Ferro BARBACENA – ANGRA). As ilhas e as praias do litoral
de Angra são muito visitadas pelos turistas do mundo inteiro. A Ilha Grande, maior ilha do
litoral, é uma reserva natural departamental. Além disso, na localidade de Itaorna (55 – 55), fica
localizada a Usina Nuclear de Angra, única do País VERDE e fundamental para o abastecimento
de energia elétrica do país. Os representantes do Green Opponent Group (GOG) manifestam
grande preocupação pelos riscos de um conflito na região da Usina, bem como pelas ameaças às
reservas naturais da área.

2) VOLTA REDONDA (263 mil Hab): maior cidade do DAN teve crescimento exponencial
após a instalação da Usina Siderúrgica Nacional (USN), na década de 1940. O Vale do Rio
PARAÍBA DO SUL atraiu, além da USN, inúmeras outras indústrias. A cidade passou a se
chamar “Cidade do Aço”. A população é formada principalmente por VERDES que migraram de
outras regiões do país atraídos pelo desenvolvimento. A população rural representa cerca de 35%
do total e participa da economia do município com uma forte produção agropecuária. Nessa
cidade a maioria dos moradores é conservadora, quer o fim do conflito e a manutenção do
vínculo com o País VERDE. A cidade possui uma boa infraestrutura de educação, possuindo
universidades que recebem alunos de todo o departamento. Nos bairros menos favorecidos da
cidade há, entretanto, uma forte presença do Crime Organizado, cujas atividades estão ligadas ao
ERV. Nessas vilas, há células de forças irregulares treinadas em executar ações terroristas contra
instalações e autoridades.

3) BARRA MANSA (169.270 Hab): é um dos municípios mais antigos do Departamento, já


teve como um de seus distritos: VOLTA REDONDA. Em 1860, o município foi o maior produtor
de café do País CINZA. Em 1962, foi eleito o quarto maior produtor de leito do mundo,
atividade ainda muito importante para a população da área. Na cidade habitam cerca de 1.400
AZUVERDES que se dedicavam a atividades agropecuárias, vivendo na área rural,
particularmente nas imediações de PORTO REAL e FLORIANO. Uma parte destes
AZUVERDES foram expulsos de suas propriedades e se refugiaram no Campo de Deslocados
próximo a FLORIANO.

4) RESENDE (124.316 Hab): com a cidade de AGULHAS NEGRAS, forma um


aglomerado urbano dividido pelo RIO PARAÍBA DO SUL e a rodovia PRESIDENTE DUTRA.
RESENDE está localizada no País VERDE e AGULHAS NEGRAS no país AZUL. É o
município mais antigo do DAN. No século XIX, quando o departamento ainda pertencia a

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CINZA, o município destacava-se na produção de café. Com a expansão da cultura cafeeira por
outras regiões, fato que coincidiu com a Guerra AUSTRAL, RESENDE tornou-se um centro de
desenvolvimento agropecuário. VERDE, no início do século XIX, procurou povoar o município
com migrações oriundas do RIO DE JANEIRO, não obstante restaram ascendentes de CINZA na
área. Na década de 1970, iniciou-se a integração econômica mais forte entre AZUL e VERDE, a
região passou a receber novos residentes oriundos de AZUL os quais investiram na indústria e na
agropecuária local. Atualmente, vivem em RESENDE cerca de 10.000 AZUVERDES. A cidade
é um polo econômico e educacional, possuindo universidades reconhecidas no cenário nacional.
Em RESENDE, localizam-se inúmeras indústrias químicas. Além disso, no município, está
localizada a Indústria Nuclear de Verde (INV), onde é enriquecido o combustível nuclear para a
Usina de Angra. Esta instalação é um alvo potencial para as forças do ERV. O fluxo de pessoas e
de mercadorias na fronteira Azu-Vd, RESENDE – AGULHAS NEGRAS - era livre até o início
do conflito em 2010. Desde então, o governo AZUL reforçou a fiscalização nas fronteiras
(Operação FRONTEIRA NORDESTE) e tem controlado o comércio e as migrações. Muitos
refugiados AZUVERDES utilizam a rodovia PRESIDENTE DUTRA para deslocar-se até o
Campo de Refugiados instalado em ITATIAIA.

5) PARATY (39.945 Hab): cidade considerada patrimônio nacional de VERDE e candidata


à patrimônio histórico da humanidade pela IOESCO. Entre 1530 e 1815, a cidade foi o principal
porto de exportação de ouro de CINZA. Com a crise da empresa mineradora, a cidade caiu no
ostracismo, recuperando sua atratividade com o desenvolvimento do turismo. O Centro
Histórico, com seus casarões, fortes e igrejas históricas, bem como o litoral eram muito
visitados, além disso o município faz parte do Parque Nacional da Serra da Bocaina. A população
da cidade é, na sua grande maioria, de ascendência CINZA, por isso tornou-se a Capital da Área
Liberada pelo ERV em 2012.

6) MANGARATIBA (39. 410 Hab): foi, no passado colonial, um porto de exportação de


café e importação de escravos oriundos do Continente ALFA. Após a Guerra AUSTRAL, o
município praticamente desapareceu, sendo repovoado pelos VERDES. A construção da Rdv BR
101, ligando AZUL ao Departamento do RIO DE JANEIRO, trouxe uma nova atividade: o
turismo que é a sua principal atividade econômica.

7) PIRAÍ (26.341 Hab): cidade localizada na divisa dos Departamentos de AGULHAS


NEGRAS e RIO DE JANEIRO, tem importância estratégica pelo sistema de captação de água
nos rios PIRAÍ e PARAÍBA DO SUL. A Barragem de Tócos, localizada ainda no município de
Rio Claro, desvia as águas do Rio PIRAÍ para o Reservatório Ribeirão das Lajes e a Usina

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Elevatória do Vigário, na sede de Piraí, subsistema da Usina Nilo Peçanha, "rouba" suas águas de
forma natural e o excedente continua seu percurso. Na divisa dos municípios de Piraí e Barra do
Piraí, há o subsistema de Santana que capta de forma artificial a água do Rio Paraíba do Sul para
o Rio Piraí, fazendo com que este suba ao invés de descer, para que a água seja aproveitada pela
Usina do Vigário que abastece o Rio GUANDU, principal fornecedor de água potável para o
município do RIO DE JANEIRO, o principal centro econômico de VERDE. Nesta região, as
tropas de VERDE estabeleceram-se para impedir a ação do ERV e dos CDAF. A represa de
Ribeirão das LAGES e a Usina do VIGÁRIO são alvos altamente compensadores para as forças
separatistas. Nessa região há um Campo de Deslocados que não possui mais capacidade de
absorver os VERDES conservadores que têm sido expulsos pelo ERV e os CDAF do DAN.

8) RIO CLARO (17.401 Hab): antes da Guerra AUSTRAL, era uma região agrícola grande
produtora de café. Com a crise do produto e o final da guerra, a região perdeu relevância. Em
1920, com o fim da construção da Ferrovia BARBACENA – ANGRA DOS REIS, o dinamismo
econômico se recuperou. Em 1940, com a construção da represa RIBEIRÃO DAS LAGES da
concessionária LIGHT, de capital do País BRANCO, a cidade mais desenvolvida da região, SÃO
JOÃO MARCOS, foi evacuada e a população instalou-se, onde está hoje RIO CLARO. Com a
construção da Rdv 116, a cidade deixou de ser região de passagem entre SÃO PAULO e RIO DE
JANEIRO, os dois centros econômicos de AZUL e VERDE. Atualmente, o município dedica-se
as atividades de produção agropecuária.

9) PORTO REAL (16.574 Hab): município de desenvolvimento recente, recebeu grandes


investimentos de AZUL e de outros países do Continente ECO, na década de 1990, tornando-se
um centro industrial e agropecuário do departamento. Na cidade vivem cerca de 10.000
AZUVERDES. Com a retomada da ofensiva do ERV, em julho de 2015, a cidade tornou-se um
dos principais alvos dos ataques das forças separatistas. As instalações empresariais e as
residências AZUVERDES têm sido alvo de ataques. A intenção dos separatistas é expulsá-los do
DAN e se apropriar dos bens AZUVERDES. O representante diplomático do governo de AZUL
na região já solicitou a ativação do Plano de Evacuação de Não-Combatentes (Pl ENC), tendo
em vista retirar os AZUVERDES da região até que o conflito seja pacificado e as famílias
possam retornar aos seus lares. O governo AZUL avalia que a operação será muito ariscada,
dependendo da presença efetiva de tropas AZUIS no território do DAN. Na cidade de PORTO
REAL, encontra-se a filial da Companhia Nacional de Comunicações de VERDE (“A Voz de
VERDE”) que, em função da proximidade das tropas do ERV, vem adotando um discurso neutro,

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para tentar se preservar contra as ações do grupo separatista. A Companhia Nacional de
Comunicações de VERDE atinge o público de todo o Departamento de AGULHAS NEGRAS.

10) QUATIS (13.415 Hab): antigo distrito de BARRA MANSA, a cidade de QUATIS tem
no setor agropecuário sua principal atividade. A maioria da população é de ascendência verde,
mas na área urbana há ascendentes de CINZA. O município apresenta, em sua periferia, bolsões
de pobreza onde o crime organizado e o ERV tem recrutado seus integrantes. A cidade possui
ruas estreitas que dificultam a circulação em seu interior.

11) BANANAL (12.000 Hab): é uma estância turística, cuja principal atividade econômica
historicamente é a agricultura. Na época em que pertencia a CINZA, a cidade destacava-se na
produção de café. Foi nesta época que foram construídas algumas obras arquitetônicas que se
constituem em patrimônio nacional de VERDE: o Solar Manoel de Aguiar Valim, a Pharmácia
Popular (antiga farmácia imperial), o Chafariz de Ferro e a Estação Ferroviária de Bananal. Além
de sua história, a cidade atrai turistas que fazem o turismo ecológico na Serra da Bocaina. Nas
décadas de 1980 e 1990, instalaram-se na região cerca de 4.000 AZUERDES que dedicam-se às
atividades agrícolas e comerciais no município. Essa população tem sido ameaçada e perseguida
pelo ERV desde 2010. Em 2012, sediou o principal posto da Missão de Observadores
Internacionais de Verde (MOIVE). Foi nesta região, que os capacetes azuis ficaram no meio do
fogo cruzado entre as tropas do ERV e as forças militares de VERDE. A cidade foi a primeira a
cair nas mãos do ERV quando a ofensiva foi retomada em agosto. Muitos habitantes
AZUVERDES abandonaram suas casas e bens e refugiaram-se em AZUL. Ainda há um fluxo
grande de refugiados e deslocados oriundos desta região com destino à AREAL.

12) NOSSA SENHORA DO AMPARO (6.500 Hab): sua população se concentra na região
rural o que justifica a sua vocação agropecuária. A área urbana é de pequenas dimensões e possui
ruas estreitas. Na área rural, vivem cerca de 5.000 AZUVERDES que foram os principais
responsáveis pela retomada da produção econômica do local, estagnada desde a Guerra
AUSTRAL e o fim do ciclo econômico do café. As serras que existem ao Norte do município
(SERRA DO RIO BONITO) têm sido utilizadas como homizio para o ERV e os CDAF. A Rdv
BR 494 que liga CINZA ao DAN é utilizada para o apoio logístico do ERV e dos CDAF. Esse
apoio é oriundo dos simpatizantes que vivem em CINZA, dos homizios existentes naquele país,
bem como do crime organizado.

13) SÃO JOSÉ DO BARREIRO (6.400 Hab): a cidade também é uma estância turística que
aproveita o Parque Nacional da Serra da Bocaina para atrair turistas. Além da natureza, a cidade
conta com dois patrimônios históricos, a Capela São José e a Fazenda Pau D’Alho, sobrado da

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época cafeeira. A atividade principal do município ainda é a agropecuária que foi modernizada
com a chegada de cerca de 3.000 AZUVERDES nas três últimas décadas. Atualmente,
permanecem na região somente cerca de 1.000 AZUVERDES, os demais se refugiaram em
AZUL.

14) RIALTO (4.216 Hab): cidade de vocação agropecuária recebeu uma grande leva de
AZUVERDES nas últimas décadas. Como em todas as regiões do DAN, a população de 3.000
AZUVERDES tem sido perseguida e se refugia no campo de deslocados de FLORIANO e no
campo de refugiados de ITATIAIA.

15) FALCÃO (4.100 Hab): o município é cortado pela Rdv RJ 159, a principal rodovia de
fluxo comercial e humano entre o DAN e o País CINZA. A cidade é conhecida pelo mercado
negro que alimenta sua economia. Os crimes transfronteiriços, historicamente, movimentam a
economia dos habitantes cuja ascendência é CINZA. Os AZUVERDES chegaram no município e
foram induzidos a viver na área rural. Assim, com 3.000 AZUVERDES que investiram em novas
tecnologias, a cidade tornou-se um forte polo de produção de leite, de frutas e de hortaliças.

e. Principais locais para as Considerações Civis

Nr NOME LOCAL CLASSIFICAÇÃO Coord


1 Indústria Nuclear de Verde RESENDE Risco nuclear (36900-11240)
2 Furnas Centrais Elétricas (FUNIL) RESENDE Risco de inundação (44380-08600)
3 Parque Nacional de ITATIAIA RESENDE Reserva Natural (38200-26100)
4 Centro Histórico RESENDE Patrimônio histórico (56500-15000)
5 Archroma RESENDE Indústria Química (54410-15200)
6 Carboox RESENDE Indústria Química (64310-17470)
7 Subestação de energia elétrica QUATIS Infraestrutura crítica (57110-15820)
8 Estação de Tratamento de Água QUATIS Infraestrutura crítica (76050-20900)
9 Estação Ferroviária FALCÃO Patrimônio histórico (76495-34986)
10 Igreja de Nossa Senhora AMPARO Patrimônio histórico (91407-24318)
11 Parque Estadual da Pedra Selada PEDRA SELADA Reserva Natural (57140-34200)
12 White Martins VOLTA REDONDA Indústria Química (93193-08900)
13 Igreja Matriz BARRA MANSA Patrimônio Histórico (85225-06625)
14 Casarão do Arrozal PIRAÍ Patrimônio Histórico (99090-00583)
15 Pq Florestal Mata do Amador PIRAÍ Reserva Natural (13400-97240)
16 Usina Elevatória de Vigário PIRAÌ Risco de inundação (13503-96960)
Parque Arqueológico e Ambiental de Patrimônio histórico
17 RIO CLARO (99500-78100)
SÃO JOÃO MARCOS e Reserva Natural
18 Usina Nuclear de ANGRA ANGRA DOS REIS Risco Nuclear (54655–55284)
19 Centro Histórico PARATY Patrimônio Histórico (29297–32085)

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PARATY, BANANAL e
20 Pq Nacional da Serra da Bocaina Reserva Natural (34400-62930)
S. J. DO BARREIRO
21 Pharmácia Imperial BANANAL Patrimônio histórico (69450-91300)
22 Solar Manoel de Aguiar Valim BANANAL Patrimônio histórico (69580-91400)
23 Estação Ferroviária BANANAL Patrimônio histórico (69900-91740)
24 Capela São José S J DO BARREIRO Patrimônio histórico (43400-95660)
25 Fazenda Pau d’Alho S J DO BARREIRO Patrimônio histórico (43363-95666)

f. Sistema de Educação

Antes do início do conflito, cerca de 60% dos estudantes do DAN estudavam em escolas e
universidades públicas. O restante estudava em escolas e universidades privadas.
Atualmente, exceto nas principais cidades, o sistema de educação está altamente degradado
e as crianças encontram-se sem aulas.
Na área onde o ERV e os CDAF possuem controle, foi estabelecido um sistema de
educação autônomo e eficiente. A população local está muito satisfeita com a possibilidade de
suas crianças ter ensino garantido.
g. Sistema de saúde

O DAN possui um sistema de saúde pública satisfatório e um forte crescimento das


instituições de saúde privadas. Este contexto contribui para que a expectativa de vida subisse
para 73 anos entre os homens e 76 anos entre as mulheres.
Os hospitais públicos mais importantes estão localizados em VOLTA REDONDA (600
leitos), BARRA MANSA (300 leitos), ANGRA DOS REIS (800 leitos) e RESENDE (200
leitos).
O sistema de saúde conta com hospitais públicos ultrapassados e com falta de médicos
especialistas. As instituições privadas são de melhor qualidade e com todos os tipos de
especialistas, entretanto, os custos tornam elas inacessíveis à maioria dos cidadãos.
A taxa de mortalidade infantil foi reduzida e atingiu índices de países desenvolvidos, graças
às campanhas de nutrição infantil.
As epidemias são raras, destacando-se a Dengue, no período das chuvas.
As precárias condições dos campos de deslocados e refugiados, contudo, alertam para o
aumento dos cuidados nestes locais para evitar epidemias.

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h. Deslocados e refugiados

Figura 9 Campos de refugiados e deslocados

Resultado do conflito interno, a população se evade dos locais dos conflitos ou quando são
ameaçadas por uma das partes. Elas buscam por áreas menos atingidas e onde existam
instituições de Assistência Humanitária. O fluxo de deslocados e refugiados pelos eixos é
bastante comum e este fluxo poderá ser utilizado pelo inimigo para diminuir a velocidade de
progressão das tropas ou mesmo impedi-lo.
A presença do ACIR e de ONGs relacionadas ao atendimento dos deslocados e refugiados é
fundamental. O ERV e os CDAF têm dificultado o fluxo de suprimentos para os campos e
informações indicam que jovens têm sido recrutados para lutar ao lado dos separatistas.
Os principais campos de deslocados são FLORIANO (10.000), B. PIRAÍ (15.000), LÍDICE
(30.000) e FORMOSO (10.000). E o campo de refugiados de ITATIAIA (30.000).
A situação da saúde nos campos foi avaliada como ruim, as OI, ONGs, VERDE e AZUL
têm feito um grande esforço para melhorar estas condições.
A ordem púbica nestes campos, por vezes, não consegue ser mantida devido à concentração
de pessoas e à livre circulação. Politicamente, a influência do ERV é grande nestes locais.
Provavelmente, há elementos do ERV e do CDAF infiltrados para orientar as ações dos
deslocados.
i. Mídia e Opinião Pública

1) País VERDE

A imprensa em VERDE é livre, tendo de observar a legislação que protege a honra e a


privacidade individuais, o Código Penal e a Constituição. Não há limitações ao direito de
publicação, no entanto as rádios, jornais e televisões convencionais são regulamentadas, tendo
em vista garantir a pluralidade e evitar a monopolização.
A regulamentação das TV e das rádios digitais e as novas licenças para emissão em FM
têm favorecido a expansão de grupos multimídias no mercado nacional e regional. Os jornalistas

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e profissionais da imprensa em geral são altamente profissionais e seguem o código do
jornalismo.
A Companhia Nacional de Televisão (CNT) é um canal controlado pelo Governo
VERDE e recebe o apelido de “ A Voz de Verde”. A filial da CNT, no departamento de
AGULHAS NEGRAS, localiza-se na cidade de PORTO REAL. Esta filial, em função da
presença das tropas do ERV, vem adotando um discurso neutro, como objetivo de se preservar
face às ações do grupo separatista.
O ERV possui seus próprios meios de comunicações. O mais famoso jornal é o “Lucha”,
cuja principal bandeira é o imperialismo de AZUL. A internet é muito utilizada para a
transmissão dos ideais nacionalistas e tem ampla audiência local e regional.
Várias agências internacionais possuem escritórios em VERDE, sendo que a maioria dos
correspondentes permanecem na capital (VITÓRIA) e uma minoria acompanha as hostilidades
em AGULHAS NEGRAS. Os principais órgãos de imprensa em VERDE são:
- CNM, Al-Jariza. Redes globais de TV, geralmente utilizando receptores particulares de
satélite e TV a cabo. O escritório da CNM encontra-se em VITÓRIA.
- SKY Tele. Estação comercial de TV por satélite, com escritório em VITÓRIA.
- Roitors, AP (Associated Press). Agências internacionais que promovem coberturas
globais para assinantes. Principais escritórios em VITÓRIA e ANGRA DOS REIS, dispondo de
correspondentes nas principais cidades do Dpt de AGULHAS NEGRAS.

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Web Site
Nome Localização Influência Tendência Emissões Mensagem
Internet
TELEVISÃO
- Notícias - “Autonomia
Alta, em todo - Música latina referendada”
USTED TV LÍDICE o território Sim Moderada - Cinema - Contrário a
VERDE - Esportes presença do OSI e
- Comerciais AZUL

- Notícias - Convida a
Significativa,
-Propaganda população para
sobretudo no política manifestações
NATU TV BANANAL Dpt Sim Nacionalista
AGULHAS - Música local contra o OSI e as
- Propagandas tropas AZUIS e
NEGRAS VERDES
subversivas
RÁDIOS
Alta, em - Notícias falsas - Apelo à
RADIO AGULHAS Propaganda - Spots de violência
BANANAL Sim
MARTIRIO NEGRAS e nacionalista propaganda - Contrário ao
CINZA nacionalista OSI e a AZUL

- Fórum de - Nacionalista
AGULHAS discussão - Usada para
NEGRAS QUATIS Alta, local Não Nacionalista transmitir
- Notícias
LIVRE mensagens em
- Música local código pelo ERV
JORNAIS
Alta, em - Contrário à - Chamamento à
AGULHAS Ultranacio- presença AZUL violência aberta
LUCHA LÍDICE NEGRAS e Sim
nalista - Notícias em todo território
parte de
subversivas VERDE
VERDE
- Apela a
manifestações
- Notícias a favor da
ECO
BANANAL Alta, local Sim Nacionalista - Propaganda autonomia
NACIONAL
- Debates - Contrário à
‘intervenção’ do
OSI
- Convocação de
revoltas
NOSSA SRA - Notícias
EL FUTURO Alta, local Não Nacionalista - Emite
DO AMPARO - Esportes
mensagens
codificadas

Tabela 6 Rede de imprensa liderada pelo ERV.

2) Países CINZA e MARROM

A imprensa em CINZA e em MARROM é controlada pelos governos nacionais.


Mensagens oficiais são fornecidas pelo governo à imprensa. Os maiores esforços são efetuados
para desenvolver debates de cunho político e cultural.

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As imprensas CINZA e MARROM têm representantes na maioria dos países. Também,
várias agências da imprensa internacional (CNM, Al-Jariza, SKY Tele, Roitors e AP) possuem
escritórios, em particular, na capital CINZA, MONTES CLAROS, e em SALVADOR, capital
MARROM.
A população de ambos os países tem acesso livre à imprensa, inclusive à imprensa
internacional.
Não há controle sobre a Internet. Entretanto, a falta de controle sobre a imprensa
eletrônica é avaliada como uma fragilidade pelos governos de CINZA e de MARROM.
3) O papel e a influência da imprensa

No plano internacional, as ações do ERV são fortemente criticadas, em especial em


BRANCO, AZUL e no continente ECO.
A imprensa local tem um papel relevante na agravação da situação, sendo levada a apoiar
campanhas de informação iniciadas por propagandistas. Ela difunde em série testemunhos de
abusos normalmente parciais e de imagens de confrontos violentos:
- do lado VERDE, insistindo na degradação das infraestruturas, no êxodo e no
terrorismo; e
- do lado do ERV, a responsabilidade do governo conservador VERDE e dos AZUIS pela
situação e o início do conflito.
O exagero e a desinformação estão na essência da ação mediática.
Os jornalistas de outros países são regularmente agredidos pelos partidários do ERV e
pelos próprios grupos armados. Há indícios de que jornalistas contrários ao ERV estariam sendo
perseguidos e presos como reféns.
Os ativistas do GOG buscam utilizar a imprensa mundial para publicar cenas de
violência e as manifestações públicas para mostrar a ineficiência do OSI e para denunciar crimes
contra o meio ambiente cometidos durante o conflito.
4) Populações e Opinião Pública

a) Reação da população

A população VERDE do Dpt de AGULHAS NEGRAS percebe a ação da comunidade


internacional como passiva e inconsistente. A MOIVE era percebida, até o anúncio de sua
partida, como parcial e moralista por não compreender a dimensão da crise e os problemas que
afetavam a população. As minorias AZUVERDES criticam a MOIVE por não impedir que o
ERV continuasse a atacar instalações e fábricas, bem como as forças de VERDE por não
garantirem as mínimas condições de segurança.
Nas cidades situadas a cavaleiro da linha de cessar-fogo, principalmente SÃO JOSÉ
DO BARREIRO e BANANAL, o conflito não teve pausa. Observadores Internacionais foram
atingidos durante os embates. As minorias AZUVERDES e as populações verdes contrárias ao
ERV, ameaçadas, abandonam cidades inteiras e deslocam-se em direção, respectivamente, ao
País AZUL e ao Departamento do RIO DE JANEIRO. Em consequência deste movimento de
refugiados, alguns eixos encontram-se intransitáveis.
Em face desta falta de segurança, o risco de manifestações populares de grande
envergadura deve ser considerado pelas forças militares empregadas.

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b) As opiniões públicas

(1) Os pacifistas do GOG

O emprego da força é vigorosamente condenado por esta corrente de pensamento


que defende “a paz a qualquer preço”. Suas opiniões são favoráveis a um acordo diplomático
para a crise, intermediado pelo OSI e sem nenhuma intervenção armada de outros países.
Perto de 20% da opinião pública do Continente GAMA é pacifista.
(2) AZUL, VERDE e BRANCO

Estes países representam a corrente “intervencionista” para quem somente o uso da


força poderá restabelecer o Estado democrático de direito. A opinião majoritária desses países é
por uma intervenção militar direta e limitada no Dpt de AGULHAS NEGRAS, seguida por um
processo de reconstrução local.
(3) CINZA, MARROM e VERMELHO

Defendem a não intervenção de outros países.


VERMELHO absteve-se durante a votação da Resolução nº 3992, mas deixou
clara sua posição de que era favorável a um referendo local para que a população de AGULHAS
NEGRAS definisse sua vontade em termos de autonomia ou não. Esta posição também é
defendida por CINZA e por MARROM.
(4) Demais países do Continente GAMA

Nestes países, o uso da força é considerado como legítimo à luz do direito


internacional. Também, em face da ineficácia da ação diplomática, a opinião pública destes
países é majoritariamente favorável a uma intervenção militar racional e eficiente para
estabelecer uma solução sustentável ao conflito em AGULHAS NEGRAS. Segundo as últimas
sondagens, esta é a opinião de 55% dos habitantes do Continente GAMA.

5. ASPECTOS ECONÔMICOS E CIENTÍFICOS-TECNOLÓGICOS

A economia do DAN, assim como a de VERDE, cresceu em média 5%, na década de 1970 e
início da década de 1980. Entretanto, depois da crise da dívida externa de meados de 1980, a
economia de VERDE estagnou, exceto durante um breve período de crescimento, entre 2003 e
2007, quando o preço das commodities aumentou a nível mundial.
A economia de VERDE é orientada para o capitalismo misto. A renda per capita e o PIB
colocam o país entre os de baixo desenvolvimento. O governo conservador, eleito em 2008,
defende a redução da intervenção do estado na economia. Contrariando a política do governo
nacionalista anterior, os conservadores estão implementando medidas para a liberalização,
privatização e desregulamentação da economia, bem como têm introduzido reformas na
tributação federal e departamental.
O desemprego, após o início da crise econômica de 2008, vem aumentando, chegando
oficialmente ao índice de 18%, mas em realidade é mais do que 30%. As reformas econômicas e
sociais iniciadas pelo governo conservador foram em geral impopulares entre as massas de
pessoas pobres, principalmente nas áreas rurais. No DAN, as manifestações contra essas
iniciativas do governo conservador foram mais incisivas.

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a. Agropecuária

Em 2007, a agropecuária representou aproximadamente 5% do PIB do DAN, empregando


25 % da população. O DAN é um importante produtor de carne bovina e de leite. Além disso,
produz hortaliças, frutas e outros produtos agrícolas. A agropecuária representa 25% das
exportações do DAN. O vale do Paraíba do Sul, após o recebimento de investimentos oriundos
de AZUL, desenvolveu a produtividade local e tornou-se competitivo internacionalmente.
b. Indústria

O setor industrial representa 54 % do PIB e emprega 37% da força de trabalho do DAN, de


acordo com dados de 2000. Ele é representado por uma indústria pesada não lucrativa, com
tecnologia obsoleta. A maior parte das empresas são estatais gerenciadas, historicamente, por
apadrinhados políticos do governo. O governo conservador está buscando por meio das
privatizações sanar os problemas de gestão de suas estatais.
O setor que ganhou competitividade foi o de manufaturas, indústria química e exploração
petrolífera que contribuem para as principais exportações de VERDE. Em termos gerais, a
infraestrutura do DAN está obsoleta e necessita de grandes investimentos exteriores. As
indústrias de alimentos, de veículos, de petróleo, químicas e metalúrgicas estão entre as mais
importantes do DAN.
c. Serviços

O setor de serviços representa 41% do PIB do DAN, acordo com dados de 2005. Este setor
encontrava-se em expansão até o início do conflito, em 2010. Atualmente, estima-se que é o
principal responsável pelo desemprego, em função da queda das atividades turísticas.
d. Produção de Petróleo

VERDE não possuía reservas de petróleo até a década de 1970. O país dependia da
importação de petróleo de outras regiões.
Nos anos 1970, foram descobertas as primeiras jazidas de petróleo na plataforma marítima
de VERDE, em especial na região de CAMPOS. Nos anos 2000, foram anunciadas as primeiras
jazidas na região do pré-sal, quando foi anunciada a existência de possíveis áreas de prospecção
no litoral do DAN. Além disso, depósitos de petróleo foram encontrados na Região de
ARROZAL. Estas reservas foram confirmadas em 2015, e, em março de 2016, foram
consideradas passíveis de exploração. Estima-se que a região do DAN possa fornecer de 1,5 a 2
bilhões de barris de petróleo, além dos grandes volumes de gás natural. A exploração do petróleo
no DAN representará um impacto favorável para a economia departamental e nacional. A maior
reserva fica no litoral de Angra dos Reis, onde estava sendo iniciada a instalação de três
plataformas marítimas, duas da PETROAZUX e uma da BRANCO OIL. Na região de
ARROZAL estavam sendo perfurados 14 (quatorze) poços de petróleo, também sendo instalados
pelas empresas petrolíferas de AZUL e BRANCO.
Com a instabilidade e os ataques sofridos pelas infraestruturas de petróleo, a exploração
não pode ser concluída. O governo VERDE se declarou incapaz de prover a segurança às
instalações das empresas de AZUL e BRANCO.
As principais refinarias de VERDE encontram-se no Departamento do RIO DE JANEIRO.
Com a descoberta do petróleo em AGULHAS NEGRAS, foi elaborado um projeto para
construção de uma nova refinaria na região de MANGARATIBA. Esse projeto somente será
iniciado após o fim dos conflitos.

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e. Usinas e Indústrias nucleares

As Usinas Nucleares ANGRA I, II e III eram responsáveis pelo abastecimento de 30% da


energia consumida por VERDE. O urânio, importado dos países do continente ALFA, passou a
ser enriquecido, a partir de 2009, na Indústria Nuclear de Verde (UNV). Após mais de 40 anos de
pesquisa, VERDE conseguiu, em associação com AZUL, desenvolver a tecnologia para o
enriquecimento do combustível nuclear por meio de centrífugas.
A INV fica na fronteira dos Países VERDE e AZUL. Ela é um empreendimento binacional,
sendo responsável, também, por enriquecer o combustível nuclear da Usina Nuclear de AZUL
que fica localizada em SANTOS.
Desde 2010, quando o ERV conquistou parcela do território do DAN, as Usinas Nucleares
de ANGRA pararam de produzir energia, uma vez que o urânio enriquecido deixou de ser
transportado da UNV até ANGRA.
A INV tem sido protegida por tropas VERDES reforçadas por meios de AZUL. Essa
proteção mútua faz parte do acordo militar dos dois países. Graças a ela, a Usina não foi alvo de
ataques até o momento e continua a produzir urânio enriquecido para a Usina Nuclear de
SANTOS que supre parte da energia consumida por VERDE.
As linhas de alta tensão, entretanto, responsáveis por levar energia até o departamento de
AGULHAS NEGRAS e do RIO DE JANEIRO, têm sido alvo de ataques perpetrados pelo ERV
e os CDAF.
f. Infraestrutura

No período da produção cafeeira, o DAN recebeu uma forte carga de investimentos cinzas
que garantiram a produção, o transporte e a exportação do produto, destacando-se as ferrovias e
os portos.
Após a Guerra AUSTRAL e com a anexação ao País VERDE, a região não recebeu mais
investimentos. Somente nas décadas de 1970, com os acordos de cooperação entre VERDE e
AZUL é que novas obras de infraestrutura foram construídas na região. Desta vez, o objetivo foi
construir estradas e instalações para produção de energia e abastecimento de água, viabilizando a
produção industrial e agropecuária com maior tecnologia.
O maior exemplo desta cooperação entre os dois países foi a construção da Usina
Hidrelétrica (UHE) Binacional do FUNIL, ocorrido no final da década de 1970. No vale do rio
PARAÍBA DO SUL, principal fonte de abastecimento de água e energia das cidades localizadas
nos dois lados da fronteira. Além de alavancar a economia VERDE, a obra regulou o regime das
águas daquele rio, que frequentemente causava enchentes e alagamentos no território VERDE.
Também devem ser citadas as Indústrias Nucleares de Verde (INV) e as Usinas Nucleares
de ANGRA cujas conclusões só foram possíveis graças à participação de AZUL.
Em termos de infraestrutura de transporte, a ferrovia BARBACENA – ANGRA DOS REIS,
concluída ainda em 1930, e as rodovias BR 116 (década de 1950) e BR 101 (década de 1970),
são outros exemplos da cooperação VERDE – AZUL.
Por fim, a modernização dos Portos do DAN só foi possível graças aos investimentos de
AZUL.

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g. Crime Organizado

Devido às décadas de instabilidade política no País VERDE, o desemprego e as condições


de vida pioraram no DAN, em particular nos últimos 5 anos. As Organizações Criminosas
(ORCRIM) exploram esta situação e têm se expandido.
A atividade inicial das ORCRIM era o tráfico de armas, especialmente para armar os grupos
separatistas. As armas eram oriundas de AMARELO e de CINZA, principalmente. As ORCRIM
conseguiam manter seus negócios por meio da corrupção dos agentes aduaneiros e dos policiais
das fronteiras. Mais tarde, elas expandiram seus negócios para outras atividades ilegais como o
tráfico de drogas e o tráfico de órgãos, além de assassinatos encomendados.
As rotas do tráfico de drogas e de órgãos são principalmente marítimas e terrestres, tendo
no porto de ANGRA DOS REIS e de PARATY dois locais de intensa atividade. O fluxo terrestre
é mais volumoso nas fronteiras do DAN com os países AMARELO e CINZA, sendo menos
observável na fronteira com o País AZUL.
As ORCRIM têm grande poder de influência nas periferias das grandes cidades do DAN,
recrutando jovens para fazer parte dos grupos criminosos.
O ERV e os CDAF aproveitam-se da capilaridade departamental, nacional e internacional
das ORCRIM para ampliar o apoio financeiro e logístico às suas ações, ainda que os recursos
sejam oriundos de atividades criminosas.

6. ASPECTOS MILITARES

O Presidente da República de VERDE é o Comandante-Supremo das FA do país. O Chefe do


Estado-Maior da Defesa (CEMD) possui ascendência sobre os demais generais comandantes de
forças singulares e controla as operações a partir de Vitória (Capital de VERDE).
O país VERDE possui três grandes comandos militares: NORTE (sede em TEIXEIRA DE
FREITAS), CENTRAL (sede em VITÓRIA) e do SUL (sede no RIO DE JANEIRO).
O Comando Militar do Sul Vd engloba as tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica
que se encontram instaladas no DAN e no Dpt DO RIO DE JANEIRO. Este Comando foi criado
em 1895, após a Guerra AUSTRAL, tendo como missão principal a manutenção da integridade
territorial do departamento. Ele compreende cerca de 20.000 militares, que são treinados e
equipados conforme os padrões das Forças AZUIS.
As tropas deste comando, como as demais das forças militares verdes, devido às restrições
impostas nos últimos anos, encontravam-se mal equipadas e, também, mal adestradas, quando do
início do conflito em 2010. Essa condição permitiu que o ERV obtivesse vitórias decisivas e
consolidasse o controle de uma área que coincide, de forma geral, com a do Parque Nacional da
Serra da Bocaina.
Além disso, com a mobilização das forças verdes face à fronteira do Norte (MARRON) o
esforço de retomada do controle do DAN ficou enfraquecido, uma vez que os meios dos
Comandos Militares do NORTE e CENTRAL ficaram vocacionados para aquela fronteira. Essa
situação permitiu que o ERV ampliasse sua Zona Controlada e fizesse as tropas verdes retraírem,
no mês de agosto de 2016. Os comandos e meios das Unidades, com efeito, estão desdobradas a
Este do Rio PIRAÍ e da Represa de RIBEIRÃO DAS LAGES.

a. Força Terrestre no DAN

O 3º C Ex é o Grande Comando que engloba as GU e U do DAN. É este C Ex que tem


conduzido as operações contra o ERV e os CDAF.

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Ele é composto por 03 (três) brigadas, um Gp AAAe e um Gpt Log. As frações previstas na
organização de suas U e SU estão incompletas em pessoal e em material. Antes do início da
ofensiva de julho de 2015, suas GU estavam distribuídas da seguinte forma:
- Cmdo 3º C Ex: VOLTA REDONDA
- Cmdo 1a Bda Inf Mtz: LÍDICE
- Cmdo 2a Bda C Mec: PORTO REAL
- Cmdo 15a Bda Inf Mec: PIRAÍ
Com o avanço das tropas do ERV, as forças militares recuaram e as instalações foram sendo
abandonadas. O ERV e os CDAF ocuparam parte delas, apossando-se do equipamento, veículos
e suprimentos deixados.
A 15a Bda Inf Mec estabeleceu-se, defensivamente, nos limites entre os Dpt de AGULHAS
NEGRAS e RIO DE JANEIRO, impedindo o avanço do ERV para o Leste e acolhendo as
unidades da 1a Bda Inf Mtz e da 2a Bda C Mec que retraíam.

Figura 10 Organização e localização das tropas do 3º C Ex Vd (até agosto 2015)

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….28/84)


A 2a Bda C Mec possui a seguinte organização:

Figura 11 Organização da 2ª Bda C Mec Vd

A 15a Bda Inf Mec que permanecerá garantindo a inviolabilidade do Dpt do RIO DE
JANEIRO, por sua vez, possui a organização que se segue.

Figura 12 Organização da 15ª Bda Inf Mec Vd

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Por fim, a 1a Bda Inf Mtz Vd, possui a seguinte composição:

Figura 13 Organização da 1ª Bda Inf Mtz Vd


b. Força Naval no DAN

A Força Naval de VERDE encontra-se estacionada principalmente nos Portos do RIO DE


JANEIRO, VITÓRIO e PORTO SEGURO.
Os meios navais do DAN estavam centralizados no Porto de ANGRA DOS REIS com a
missão de executar a defesa da costa e a fiscalização das embarcações e da pesca. Eram duas
fragatas e quatro navios patrulha.
Em julho, ataques do ERV afundaram dois navios patrulhas. Para evitar novas perdas, as
ações isoladas das embarcações foram proibidas e, além disso, os meios navais foram deslocados
para a Base Naval do Rio de Janeiro.
c. Força Aérea no DAN

Os meios aéreos do País VERDE estão concentrados, em sua grande maioria, nas Bases
Aéreas do RIO DE JANEIRO e VITÓRIA.
Na Base Aérea de ANGRA DOS REIS, estão as Aeronaves de patrulha de costa,
responsáveis pelas águas territoriais do DAN.
Órgãos de Segurança Pública
Os órgãos de segurança pública do País VERDE são formados pela Polícia de Fronteira,
Polícia Interior e o Corpo de Bombeiros. A Polícia de Fronteira possui jurisdição nacional, já a
Polícia Interior e o Corpo de Bombeiros possuem jurisdição departamental.
Os níveis de corrupção das forças policiais que atuam no DAN estão entre os mais elevados
do mundo. A Polícia de Fronteira atua no controle aduaneiro e no combate aos crimes
transfronteiriços, em particular o tráfico de drogas e o contrabando. A reduzida quantidade de
postos e as péssimas condições de trabalho contribuem para que a polícia de fronteira faça vistas
grossas ou se corrompa face às ações ilegais do Crime Organizado e também do ERV.
Os policiais do interior, assim como os de fronteira, não são confiáveis. Diante das ameaças
do ERV aos familiares e devido aos ataques diretos contra os postos da polícia, cerca de 30 %
dos policiais abandou a profissão, refugiando-se em áreas seguras. As forças policiais

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….30/84)


remanescentes no DAN são inoperantes e não querem comprometer-se no conflito, alegando que
são preparados para atuar somente em crimes de menor consequência.
Nas regiões controladas pelo ERV, os policiais foram obrigados a atuar em nome do ERV.
Os presos por delitos e crimes comuns têm sido entregues diretamente aos comandantes locais
do ERV e dos CDAF.
A população do DAN não confia na sua polícia. O governo VERDE comprometeu-se a
renovar os quadros dos policiais quando o conflito for apaziguado.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….31/84)


MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO OS
DECEx - DETMil Nr 1 – Seç Dout
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA Rio de Janeiro
(Nu do C Instr de MM/1938) 08.02.2017
ESCOLA MARECHAL PAIVA CHAVES
Diante da escalada da crise e das possibilidades de emprego, foi emitida a ordem para que as
Forças Armadas iniciassem o adestramento e a concentração de meios, baseado na mais provável
hipótese de emprego.
Assim o Comando Logístico emitiu o Plano de Apoio Logístico da FTC, para que o
adestramento e os planejamentos fossem realizados.

Apd II An A – PLANO DE APOIO LOGÍSTICO DA FTC

EXEMPLAR N° ___de___ cópias


FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
QUELUZ-SP
261300 OUT 16
AGM – 10

PLANO DE APOIO LOGÍSTICO DA FTC

Rfr: Crt Brasil - Fl: PASSA QUATRO – AGULHAS NEGRAS – RESENDE – NOSSA
SENHORA DO AMPARO – BARRA DO PIRAÍ – CRUZEIRO – SÃO JOSÉ DO BARREIRO –
BANANAL – VOLTA REDONDA – PIRAÍ – CAMPOS DE CUNHA – MAMBUCABA –
CUNHAMBEBE – MANGARATIBA – ITAGUAÍ Esc: 1/50.000.

1. SITUAÇÃO

a. Forças inimigas

- Conforme Cenário e Tema Tático (An “A” à OS Nr 1-Seç Dout/Div Ens/Cmdo).


b. Forças amigas

- Conforme Pl Op FTC
c. Meios recebidos e retirados

- Conforme a composição de meios do Pl Op FTC.

2. MISSÃO

a. Planejar, integrar e controlar todas as funções logísticas de responsabilidade da FTC.

b. Coordenar, planejar, integrar e controlar a execução do apoio logístico realizado pelos 21 o B


Log, 8o B Log, 5o B Log e 51º Gpt Log.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….1/84)


c. Ficar ECD, quando determinado, coordenar, planejar, integrar e controlar a execução do Ap
Log a outras Forças Singulares e à população civil.

d. Integrar o Sistema de Recompletamento da A Op.

3. EXECUÇÃO

a. Generalidades

1) Organização do apoio

a) Conforme Quadro de Organização do Apoio.

b) O CLFTC, desdobrado em ITATIAIA, apoiará a manobra terrestre, empregando:

- o 51o Gpt Log desdobrado no CAMPO DE POUSO (BLT), para apoiar a FTC e suas
GU integrantes.
c) A Ba Log Cj localizada em GUARATINGUETÁ têm condições restritas de prestar Ap
Log diretamente às GU.

d) Desdobramento logístico:

- Conforme Apêndice 1 – Calco de Desdobramento Log;


- As GU diretamente subordinadas deverão propor a localização de suas BLB até D-
6/1800h;
- O planejamento logístico deverá priorizar o apoio cerrado, e
- Na escolha do local para o desdobramento de suas BLB, as GU deverão atribuir
especial atenção ao aspecto segurança das instalações logísticas.
2) BLT/FTC

- aberta a partir de D-5/0600 na Rg CAMPO DE POUSO.


b. Grupo Funcional Suprimento

1) Cl I

a) Autorizado o Cns de Rç R2 - A e R3, a partir de D-4.

b) Intervalo de ração: Intv Rç 5, a partir de D+9.

c) Reajustamento de Sup: período de 5 (cinco) dias, a partir de D+10.

d) Os pedidos eventuais devem dar entrada nas OM logísticas da FTC, até 2100 h, se for
o caso.

e) 5012º P Sup aberto a partir de D-5/0600 na Rg de RESENDE.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….2/84)


2) Cl II

- 5022º P Distr Cl II na BLT e nas BLB.


3) Cl III

a) As Bda e a FTC deverão estimar suas necessidades para as Op e informar ao E4/FTC


até D-6/2000h, para a consolidação e remessa ao CLFTC.

b) O Cmdo FTC e as GU serão informadas, via rádio, dos créditos disponíveis para a 1ª
fase da operação, até D-6/2200.

c) 5032º P Sup III Avç aberto a partir de D-5/0600 na Rg Parques da AMAN.

d) As GU Subd poderão propor a abertura de outros P Sup Avç, de acordo com suas
necessidades para o prosseguimento das operações.

4) Cl IV

- O material de grande porte e/ou que requeira Trnp especializado será entregue
diretamente nas AT/ATE das OM das GU e Cmdo FTC, Mdt ligação direta dos E4 com a Ba Log
Cj, localizada em GUARATINGUETÁ e o 51º Gpt Log desdobrado na Rg do CAMPO DE
POUSO, de acordo com a seguinte prioridade: Bda AN, 8ª Bda Inf Mec, , 5º R C Mec, CAFTC,
CEFTC, CAAAeFTC, CAvFTC, 5º B Com, 5ª Cia GE, 51º Btl Ass Civ, 1º Btl QBRN e Tr FTC,
nessa ordem.
5) Cl V

a) Munição

- Mun disponível:
Arma 1° Dia (TPA) Dias Sucessivos (TPA/dia)
Pst 9 mm 2 1
Ca .30 8 6
Fz 7,62 mm 25 15
FM 7,62 mm 80 50
Mtr 7,62 200 120
Mtr M 9 mm 40 25
Mtr .50 60 35
Mtr 60 mm 20 12
Mrt 81 mm 80 50
Mrt P 4.2’’ 80 50
CSR 106 mm 8 5
Obus 105 mm AR ou AP 180 110
Obus 105 mm M4 (CC) 25 15
Obus 155 mm AR ou AP 140 85
Can 35 mm 50 45
Can 40 mm 50 45
Can 90 mm (CC) 16 10
Msl IGLA 20 15
Fgt 127/180 mm 80 70
Demais itens A munição necessária

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….3/84)


- A munição para consumo imediato estará disponível para o Cmdo FTC/GU no prazo
de 06 (seis) horas após entrada dos pedidos na 4ª seção da FTC.
- 5052º P Sup V (Mun) Avç aberto a partir de D-5/0600 na Rg de Parques/AMAN.
- As GU Subd poderão propor a abertura de outros P Sup Avç, de acordo com suas
necessidades para o prosseguimento das operações.
- Autorizado o consumo de até 50% da DO para reposição em 48 horas.
b) Armamento

- Prio Obus, Mrt, Armt L Coletivo, Mec, nesta ordem.


6) Cl VI

- Prioridade na Distr de Crt e Elm aerofotogramétricos para Bda AN, 8ª Bda Inf Mec, 5º
R C Mec, CAFTC, CEFTC, CAAAeFTC, CAvFTC, 5º B Com, 5ª Cia GE, 51º Btl Ass Civ, 1º
Btl QBRN e Tr FTC, nessa ordem.
- O fornecimento será limitado à reposição da dotação.
7) Cl VII

- Não há restrições quanto a artigos de informática.


8) Cl VIII

- Prioridade de Sup para Bda AN, 8ª Bda Inf Mec, 5º R C Mec, CAFTC, CEFTC,
CAAAeFTC, CAvFTC, 5º B Com, 5ª Cia GE, 51º Btl Ass Civ, 1º Btl QBRN e Tr FTC, nessa
ordem.
9) Cl IX

- Devido a dificuldades de fornecimento de peças e conjuntos de reparação (Pç Cj Rep)


pelos órgãos do CLAO, os pedidos das Ba Log (BLT/BLB) poderão ser apenas parcialmente
atendidos, particularmente para CC, Vtr e Mat de Com de todos os tipos.
10) Classe X

- Crt Topo: as GU deverão estimar e remeter as suas necessidades ao E2/FTC, até D-


6/2000. As cartas serão remetidas conforme lista de distribuição, com prioridade para a Bda AN,
8ª Bda Inf Mec, 5º R C Mec, CAFTC, CEFTC, CAAAeFTC, CAvFTC, 5º B Com, 5ª Cia GE,
51º Btl Ass Civ, 1º Btl QBRN e Tr FTC, nessa ordem.
11) Itens Completos

a) Artigos regulados

- Eqp de auxílio à visão noturna.


- Vtr Bld.
b) Artigos controlados

- Vtr de todos os tipos.


- Obuseiros 105 AP e 155 AR.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….4/84)


12) Diversos

a) Os níveis de suprimento deverão estar completos em D-6:

- Nível corrente: 15 dias;


- Nível Op: 10 dias; e
- Nível de Seg: 05 dias.
c. Grupo Funcional Transporte

1) Circulação e Controle de Trânsito

a) Apêndice 3: Plano de Circulação e Controle de Trânsito (omitido).

b) A Vel Me estimada pelo CLAO, para toda a A Op, é de 40 Km/h para o Gpt Log e de
25 km/h para os B Log GU.

c) O tempo de operação será de 10 (dez) horas por motorista.

d) Quantidade de motoristas: 01 (um) motorista por Vtr.

e) Classificação das estradas:

- Rdv RJ 161: guardada. Prio para a Bda AN e 5° R C Mec, nessa ordem, para as Atv
Log, para o deslocamento das Vtr especializadas de GE, particularmente os interferidores, nessa
ordem.
- Rdv SP 068 e RJ 139: reservadas para a 8ª Bda Inf Mec.
- Rdv RJ 143: reservada para a Bda NA.
- Rdv RJ 151 e 159: reservadas para o 5° R C Mec.
- Demais: livres.
- Propostas das Bda para classificação de outras estradas deverão ser entregues ao
E4/FTC até D-6/2000.
f) O trânsito de deslocados e refugiados será coordenado pela FTC com as ONGs e OIs.

g) Restrições:

- LEP: balizada Lim A Op.


- LET: conforme proposta das GU/U, que deverão dar entrada na FTC 24 horas da
vigência.
- Mvt diurnos: somente para Ev de feridos.
2) Prio para o Trnp de pessoal:

- feridos, tropas , mortos e PG, nesta ordem.


3) EPS

- Para a FTC: Rdv Presidente Dutra BR 116.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….5/84)


- Para as OM Subd: escolher e informar.
- Deverão ser previstas EPS Altn.
d. Grupo Funcional Saúde

1) Evacuação

a) Prio para Ev Aem: Bda AN, 8ª Bda Inf Mec, 5º R C Mec, CAFTC, CEFTC,
CAAAeFTC, CAvFTC, 5º B Com, 5ª Cia GE, 51º Btl Ass Civ, 1º Btl QBRN e Tr FTC, nessa
ordem.

b) Cada Base Log (BLT/BLB) contará com o apoio de 01(um) PAA.

c) As Bda deverão estabelecer Prio Ev Aem entre as OM integrantes.

d) A 51ª Cia Sau Avç/51º Gpt Log realizará a evacuação de feridos dos PAA/FTC e GU
Subd para o Esc Sp.

e) PAA: na Rg de Porto Real, aberto a partir de D-2/0600.

2) Hospitalização

a) Norma de evacuação fixada para a A Op:

- ZA: 60 dias, e
- ZC: 30 dias.
b) 542º H Cmp/51º Gpt Log desdobrado em ITATIAIA.

c) A FTC e cada GU serão apoiadas por 01(um) PAA:

- 5001º Pel Cir Mv em Ap Dto ao Cmdo FTC, desdobrado na Rg FAB CARBOX, a


partir de D-2/0600;
- 5002º Pel Cir Mv em Ap Dto à 8ª Bda Inf Mec; e
- 5003º Pel Cir Mv em Ap Dto à 21ª Bda C Mec.
3) Diversos

a) É proibido o consumo de água que não seja tratada ou fornecida por meio das
organizações logísticas integrantes da FTC.

b) Todo o efetivo da FTC deverá ser vacinado contra Hepatite B e Febre Tifóide.

c) Deverão ser enfatizadas as medidas preventivas contra a proliferação do Cólera.

e. Manutenção

1) Apoio do escalão superior:

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….6/84)


a) O CLFTC apoiará a FTC com Elm Mnt em integração para os 51º GAC AR e o 52°
GAC 155 AP;

b) A 512ª Cia L Mnt/B Mnt/51º Gpt Log R estará em condições de apoiar a FTC a partir
de D-5/0600;

c) A 522ª Cia L Mnt/B Mnt/51º Gpt Log Avç reforçará as GU/FTC com 03 (três) Seç L
Mnt:

- 1ª Seç L Mnt em Ref à 8ª Bda Inf Mec;


- 2ª Seç L Mnt em Ref à 21ª Bda C Mec, e
- 3ª Seç L Mnt em Ref ao 5º RC Mec.
2) Apoio direto: prioridade para os GAC 155mm.

3) Prioridades:

a) Auto:

- Bld e Vtr SR.


- Cmdo FTC: CAFTC, CEFTC, e demais OM.
b) Armt:

- Armt P, Armt L e instrumentos óticos.


- Cmdo FTC: CAFTC, e demais OM.
4) A Ba Log Cj de GUARATINGUETÁ tem condições restritas de prestar apoio
suplementar específico às Bda em 1º Esc.

5) Material salvado e capturado

a) Material salvado

- As Ba Log (BLT/BLB) serão apoiadas no transporte do material salvado para as


instalações à Rtgd, principalmente o material pesado. Após Mnt nos Gpt Log, retornará à cadeia
de Sup.
b) Material capturado

- O material capturado deverá sofrer severa inspeção por elementos logísticos


especializados e ser informado para o Sistema de Inteligência, antes de ser apreendido e entregue
às autoridades policiais locais.
6) Evacuação de material

- P Col Slv aberto na BLT/FTC, a partir de D-5/0600.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….7/84)


f. Grupo Funcional Engenharia

- Prio Ap: Bda AN, 8ª Bda Inf Mec, 5º R C Mec, CAFTC, CEFTC, CAAAeFTC, CAvFTC,
5º B Com, 5ª Cia GE, 51º Btl Ass Civ, 1º Btl QBRN e Tr FTC, nessa ordem.
g. Grupo Funcional Recursos humanos

1) Efetivos

a) Registros e relatórios

- Sumário Diário de Pessoal: remeter até 1800 h, com término de período às 1700 h; e
a FTC e GU deverão estar com seus Ef completos em D-3.
- Relatório periódico de pessoal: Entrada todas as 2ª feiras até às 1400 h, com término
de período às 1800 h de domingo.
b) Relatório de Perdas

- Remeter diariamente até 1800 h, mesmo que negativo.


- Informar, de imediato, quando o efetivo existente em qualquer unidade atingir 85%
do previsto.
2) Recompletamentos

a) Normais: serão baseados nos Sumários Diários de Pessoal

- GU: periodicamente nos dias múltiplos de 3.


- U: semanalmente, às 3ª feiras.
b) 51º B Rcp desdobrado no 51º Gpt Log na Rg de CAMPO DE POUSO.

3) Mão-de-obra

- Emprego de mão-de-obra civil ou de PG, Mdt O.


- Um Centro de MO será desdobrado no 51º Gpt Log na Rg de CAMPO DE POUSO.
- Fica proibida a utilização de prisioneiros de guerra como mão-de-obra pelos integrantes
da FTC, sem a prévia autorização deste Cmdo.
4) Repouso, recuperação e recreação

a) Distribuição de vagas:

- Total para a FTC (BLT): 10 Of, 45 ST e Sgt e 80 Cb/Sd.


- OMDS FTC: 02 Of, 10 ST/Sgt e 20 Cb/Sd;
- OMDS CAFTC: 02 Of, 09 ST/Sgt e 15 Cb/Sd;
- 5º B Com: 01 Of, 06 ST/Sgt e 20 Cb/Sd;
- 5º B Log: 02 Of, 08 ST/Sgt e 20 Cb/Sd;
- Cia Cmdo: 01 Of, 02 ST/Sgt e 10 Cb/Sd;
- 5º BPE: 04 Of, 06 ST/Sgt e 25 Cb/Sd, e

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….8/84)


- 5ª Cia GE: 01 Of, 02 ST/Sgt e 10 Cb/Sd.
b) A Rpo: Rg de HORTO FLORESTAL DE ENGENHEIRO PASSOS, aberta desde já.

- Distribuição de vagas, a regular.


c) A Rc: Rg de ENGENHEIRO PASSOS, aberta desde já.

- Distribuição de vagas, a regular.


d) C Rcre: Rg de HORTO FLORESTAL DE ENGENHEIRO PASSOS, aberto desde já.

- Distribuição de vagas, a regular.


5) Suprimento reembolsável

- Está autorizada a instalação de cantinas móveis nas Ba Log (BLT/BLB) e nas Z Reu
das U, quando estiverem localizadas na A Rtgd. As GU deverão adotar medidas que permitam
que as OM empregadas na frente tenham acesso à tarefa de Sup reembolsável, sem atentar contra
a Seg.
6) Atividade postal

a) Age Post Cent: localizada em QUELUZ.

b) Age Post Distr: desdobrada no 51º Gpt Log A.

7) Banho e lavanderia

a) Banho:

- âmbito B Div/GU, e
- P Ban instalado na BLT a partir de D-3/0600. A utilização será conforme quadro-
horário previsto nas NGA.
b) Lavanderia:

- As instalações de lavanderia deverão ser localizadas nas BLB das GU, e


- P Lav instalado na BLT a partir de D-3/0600; remessa de roupas conforme NGA.
8) Sepultamento

a) Cemitério da FTC: Rg de CRUZEIRO.

b) Fica proibido o sepultamento de qualquer integrante da DE, fora do território do País


AZUL, sem a autorização do Cmt FTC.

c) P Col Mor e Ncr Cmp – na BLT, a partir de D-3/0600.

d) O 5º B Sv Ref as GU integrantes da FTC com uma Seç Col Ev, quando empregadas.

h. Salvamento

1) Combate a incêndios

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2) Controle de avarias

3) Reboque

4) Desencalhe de meios

5) Resgate de materiais acidentados, cargas ou itens específicos

6) Resgate de recursos humanos

4. DIVERSOS

a. Limites

1) As GU diretamente subordinadas deverão propor ajustes nas suas Áreas de


Responsabilidade de Pacificação (ARP), SFC, até D-3/2000 h.

2) Ao estabelecerem os limites das ARP, as GU deverão buscar a redução das


responsabilidades territoriais.

b. QG/PC

1) PC Inicial/FTC na Rg N de QUELUZ.

2) PC Subsequente/FTC: Rg Estande de Tiro

c. Desdobramento Logístico

1) O planejamento logístico deverá priorizar o apoio cerrado.

2) Deve ser dada atenção especial ao fator segurança do fluxo e instalações;

3) As Bda deverão propor a Loc das BLB até D-3/2000.

d. SEGAR

1) Controlador de SEGAR: Cmt 5º B Log.

2) DEFAR

a) Os Plj de DEFAR das Bda deverão ser encaminhados ao E3/FTC até D-6/2000.

b) As GU diretamente subordinadas poderão solicitar à FTC o reforço de tropas para


realizar ações de DEFAR em suas Z Aç, até D-3/2000.

c) Apêndice 4: Plano de DEFAR (omitido).

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….10/84)


3) CD

a) As GU poderão solicitar, à FTC, Elm Ref às suas Eq C Dan.

b) Apêndice 5: Plano de CD (omitido).

e. Ap Log a refugiados, deslocados internos e operações de evacuação de não combatentes.

- Havendo a necessidade de apoio de transporte, saúde e alimentação nas operações


envolvendo refugiados, deslocados internos e operações de evacuação de não combatentes será
expedida Ordem específica para o apoio logístico de acordo com a necessidade estipulada pela
FTC.
(...)

Apêndices:
1 – CALCO DE DESDOBRAMENTO LOGÍSTICO (omitido).
2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DO APOIO LOGÍSTICO (omitido).
3 – PLANO DE CIRCULAÇÃO E CONTROLE DE TRÂNSITO (omitido).

Acuse estar ciente.

Distribuição: Lista A (omitida)

a) _________________
Cmt FTC

Confere: _______________
E-4/FTC

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….11/84)


MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO OS
DECEx - DETMil Nr 1 – Seç Dout
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA Rio de Janeiro
(Nu do C Instr de MM/1938) 08.02.2017
ESCOLA MARECHAL PAIVA CHAVES

Apd III An A – ORDEM DE OPERAÇÕES CENTAURO

Exemplar Nr __ de __ cópias
Bda AN
RESENDE-RJ
021700Z NOV 16
PEX 25

ORDEM DE OPERAÇÕES CENTAURO Nr 01 - Bda Agulhas Negras


Rfr: Crt Brasil - Fl: PASSA QUATRO – AGULHAS NEGRAS – RESENDE – NOSSA
SENHORA DO AMPARO – BARRA DO PIRAÍ – CRUZEIRO – SÃO JOSÉ DO BARREIRO –
BANANAL – VOLTA REDONDA – PIRAÍ – CAMPOS DE CUNHA – MAMBUCABA –
CUNHAMBEBE – MANGARATIBA – ITAGUAÍ Esc: 1/50.000.

COMPOSIÇÃO DOS MEIOS


551º/55ª Bda Inf L 84º BI Mec FT 211º RC Mec
- 551º BIL - 84º BI Mec - 211o RC Mec (- 3o Esqd C
- 2o /55ª Cia E Cmb L - 1o/1ª/ 8º BE Cmb Mec Mec)
- Seç L Mnt / 55º B Log - Seç L Mnt / 8º B Log - 1a/421o/42a Bda Inf Bld
- Pel Expl/213º RCB
- 3º/21ª Cia E Cmb Mec
213º RCB 51º GAC AP 21ª Bia AAAe AP
- 213º RCB (- Pel Expl, Mdt O)
- 1º/1ª/52º B E Cmb
21ª Cia E Cmb Mec 21ª Cia Com 21º B Log
- 21ª Cia E Cmb (-3º Pel E - 53º Cia Sau Avç/ 5º B Sau
Cmb) - 512º Pel Sup Cl 1/ 51º Cia Sup/
5º B Sup
- 513º Pel Sup Cl 3/51º Cia Sup/
5º B Sup
- 521º Pel Ass Mort/52º Cia RH/
5º Btl RH
Dst OAI FURACÃO Tr Bda Reserva
- Esqd C/21ª Bda C Mec - FT 421o/42a Bda Inf Bld
- 21º Pel PE - 421o BIB (- 1a Cia Fuz Bld)
(Mdt O)
- 3o/211o RC Mec

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1. SITUAÇÃO

a. Situação Geral

1) Conforme Anexo “A” à OS Nr 1/Seç Dout/Div Ens/Cmdo – Cenário e Tema Tático.

2) Face a retomada da ofensiva, em julho do corrente ano, pelo grupo separatista – Exército
da Retomada de Verde (ERV) –, em 1º AGO 16, a Resolução nº 3992 do CS/OSI autorizou o
desdobramento, na região de AGULHAS NEGRAS, de uma Força Combinada Conjunta AZUL-
VERDE (F Cbn Cj Azu-Vd), tendo como objetivo restabelecer as condições de segurança no
Departamento, garantir a integridade territorial de VERDE, permitir a ajuda humanitária,
proteger os civis sob ameaça, e promover a reconstrução das bases para a retomada do
desenvolvimento da região afetada pelo conflito.

3) Em 31 AGO 16, o Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças Armadas


(PEECFA) confirmou a delimitação da Área de Operações (A Op) AGULHAS NEGRAS: entre o
rio PIRAÍ (614 – 7498), a Este; a fronteira com os Países CINZA e AMARELO, a Norte; as BR
459 e SP 153, a Oeste; e a plataforma marítima do Dpt de AGULHAS NEGRAS, a Sul.

4) No dia 15 SET 16, o Plano Operacional do Cmdo Cbn Cj Zu-Vd foi emitido,
determinando que a FTC deveria: numa 1 a Fase, concentrar-se na A Op. Numa 2a fase,
estabelecer os núcleos iniciais de pacificação nas regiões dominadas pelo ERV; garantir a
continuidade da Assistência Humanitária;ficar ECD apoiar a evacuação de não combatentes;
interditar o apoio logístico do ERV vindo pela fronteira terrestre;proteger as Estruturas Críticas
da A Op e realizar demonstrações de força nas imediações dos núcleos iniciais de pacificação
estabelecidos; contribuir para as Op Info e Intlg do C Cbn Cj. Na 3 a fase, isolar as forças
oponentes, expandindo o controle por toda sua área de responsabilidade (expansão da área de
pacificação);em coordenação com as forças VERDES desencadear ações para neutralizar as
capacidades do ERV e dos CDAF de executar operações;e apoiar as instituições responsáveis
pela ajuda humanitária. E, na 4a fase, ficar ECD de apoiar a reconstrução de infraestruturas
críticas e de passar o comando para as forças VERDES;ficando ECD de executar a
desmobilização das forças empregadas.

5) A população AZUVERDE vem sendo pressionada a abandonar sua residência e deixar o


País VERDE.

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b. Forças Inimigas

1) Conforme An “A” à OS (Cenário e Tema Tático) e de acordo o An “A” ao Pl Op FTC -


ESTUDO DE SITUAÇÃO DE INTELIGÊNCIA.

2) Há informações de que, desde o início do ano, o efetivo dos Combatentes de Além


Fronteira (CDAF) tem aumentado e esses grupos, juntamente com o ERV, tem se adestrado em
operações regulares.

3) Informações recentes indicam que, face à movimentação de tropas na fronteira de


AZUL, o ERV desdobrou postos avançados na região de Mo INOCÊNCIA, Faz BARRAGEM,
ALÇA DO PARAÍBA e FORMOSO. Estima-se que, em D – 2, as forças separatistas estarão com
as posições defensivas iniciais preparadas para oferecer certa resistência (valor de uma fileira até
uma coluna por E Prog) e causar baixas às tropas AZUIS e VERDES que adentrarem no Dpt.
Além disso, os itinerários de fuga deverão estar preparados e balizados para que se evadam em
segurança e se homiziem para desencadear uma “guerra de resistência”.

4) Indícios sinalizam que MARROM poderá empregar sua F Ae em apoio ao ERV.

5) O risco de retaliações contra os AZUVERDES, após o início das operações de


Pacificação, é elevado, particularmente no município de PORTO REAL.

6) As F Op contam com o apoio de países conhecidos pela grande capacidade em


desenvolver ações ofensivas no espaço cibernético.

c. Forças Amigas

1) A 8a Bda Inf Mec executará operações de pacificação na ARP a Sul do rio PARAÍBA DO
SUL (excluindo a Região de BULHÕES - FLORIANO e PORTO REAL).

2) O 5º RC Mec realizará a proteção do flanco Norte e o controle da fronteira com o País


CINZA, particularmente junto a localidade de FALCÃO.

3) A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada VERDE (15ª Bda Inf Mec Vd) encontra-se
protegendo os limites entre os Dpt de AGULHAS NEGRAS e RIO DE JANEIRO, por Este, em
território VERDE, desde D-30.

4) Outros Órgãos Envolvidos

- CICG (Comitê Internacional da Cruz Grena).


- ACIR (Alto Comissariado Internacional dos Refugiados)
- Defesa Civil VERDE.

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- Órgãos de Segurança Pública de VERDE.
- Grupo de Observadores Militares da OI.
- GOG (Green Opponent Group)
- As Organizações Não Governamentais (ONG), atuantes nas Áreas de Responsabilidade
de pacificação (ARP) das Grandes Unidades, não fazem parte da Estrutura Militar de Defesa. No
entanto, suas atividades deverão ser acompanhadas e coordenadas pelo Comando
correspondente.
d. Meios recebidos e retirados

- Conforme a composição de meios.

2. MISSÃO

a. A fim de cooperar com a FTC em sua missão de conduzir operações de pacificação na Área
de Operações AGULHAS NEGRAS, reconhecer, a partir de D/0600, sua Z Aç e cobrir o avanço
da FTC, entre a L Ct RAIO e a L Ct ESPORA. Estabelecer núcleos iniciais de pacificação nas Rg
de PORTO REAL (72-20) (O1), em QUATIS (76-20) (O2) e em NOSSA SENHORA DO
AMPARO (90-24) (O3). Ficar ECD participar da evacuação de não combatentes AZUVERDES.
Mdt O, Estb Centro de Controle de Evacuados (CCE) na Loc de RESENDE (532-7512).
Contribuir para a realização de Operações de Informação (Op Info) e Operações de Inteligência
(Op Intlg). Ficar ECD realizar Op Amv na sua Área de Responsabilidade de Pacificação (A Pac).
Em final de missão, ficar ECD Rlz ações de normalização para a manutenção da estabilidade em
sua Z Aç.

b. Intenção do Comandante
Minha intenção é estabelecer os núcleos iniciais de pacificação no mais curto prazo,
preservando ao máximo a população, com o mínimo de danos ao patrimônio público e/ou
privado, enfatizando os princípios da massa e da surpresa. As operações devem garantir o
funcionamento da infraestrutura crítica de interesse e a evacuação segura dos AZUVERDES que
assim o desejarem.
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da operação

1) Manobra

a) A Bda AN reconhecerá sua Z Aç, a partir de D/0600, entre a L Ct RAIO e a L Ct


ESPORA, devendo informar sobre o inimigo, terreno e condições de trafegabilidade ao longo
dos múltiplos eixos existentes, empregando:

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….4/84)


(1) em uma 1a fase:

- A FT 211º RC Mec, pelo E Prog AÇO, para estabelecer o núcleo inicial de


pacificação em NOSSA SENHORA DO AMPARO (03), ficando ECD realizar a junção, Mdt O,
com a FT VELAME/Bda Inf Pqdt na Rg entroncamento e passagem (580-75230).
- O 84º BI Mec para Rlz M Cmb, no E Prog FUZIL, para estabelecer o Nu In Pac
na Rg de PORTO REAL (70-90) (O2)
- O 551º BIL para Rlz M Cmb em 2º Esc, no E Prog AÇO, até o Pt Ct 1 e a partir
deste ponto prosseguir no E Prog CANTIL em 1º Esc, para estabelecer o Nu In Pac na Rg de
PORTO REAL (72-20) (O1)
- O 213º RCB em 2º escalão para estabelecer o controle sobre a Rg de ALTO DO
CERRADO; e
- Manterá em reserva a FT 424º BIB.
(2) em uma 2a fase, a partir do estabelecimento dos núcleos iniciais de pacificação,
expandirá o controle sobre toda a sua ARP para neutralizar o ERV e os CDAF.

(3) em uma 3a fase, ficará ECD executar ações de normalização e passar o controle de
sua ARP para as forças do País VERDE.

b) Anexo B - Calco Op (omitido).

2) Fogos

a) Alvos de alta prioridade: PO de onde o Ini possa conduzir fogos sobre os E Prog, Elm
Ap F que estejam causando baixas às nossas Tr, Tr Bld e Mec Ini, PC U/Bda e Inst Log.

b) Diretrizes ao Ap F

(1) Prio F:

- FT 211º RC Mec

b. 551º BIL

1) Estb Z Reu na Rg Faz BOA ESPERANÇA (52 20), a partir de 141300 Nov 16.

2) Mdt O, Rlz Trsp C Agu na Rg Fábricas (64-18), a fim de garantir Rg de passagem no Rio
PARAÍBA DO SUL, para a Mnt do fluxo logístico, tendo em vista que as Rdv PORTO REAL –
RESENDE foram designadas como corredores humanitários.

3) Levantar as infraestruturas estratégicas de interesse, em sua área de responsabilidade,


garantindo seu funcionamento.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….5/84)


4) Ficar ECD Rcb, em Ref, Elm Btl Ass Civ para as ações de evacuação de não
combatentes.

5) Mdt O, Estb postos de triagem para a evacuação de não combatentes (AZUVERDES) em


sua área de responsabilidade, a partir de 140900Nov16.

6) Ficar ECD, em coordenação com órgãos governamentais e não governamentais, evacuar


AZUVERDES que assim desejarem para o Centro de Controle de Evacuados (CCE) de
RESENDE - AMAN, prioritariamente.

7) Ficar ECD receber, em Ct Op, Elm Av Ex.

8) Ficar ECD, Rlz na sua área de responsabilidade:

a) Op tipo polícia;

b) Pa Cmb e de reconhecimento de longo alcance;

c) Pa fluviais;

d) Escolta de comboios;

e) Op de vasculhamento;

f) Pa vias Mtz e a pé;

g) Op Amv;

h) coleta de dados de inteligência acordo com os EEI (Operações de Inteligência); e

i) Op assistência humanitária.

c. 84º BI Mec

1) Estb Z Reu na Rg Campo de Pouso (54 16), a partir de 101300 Nov 16.

2) Levantar as infraestruturas estratégicas de interesse, em sua subárea de responsabilidade,


garantindo seu funcionamento.

3) Ligar-se com a FT 211º RC Mec no P Lig 3

4) Ficar ECD Rcb, em Ref, Elm Btl Ass Civ para as ações de evacuação de não-
combatentes.

5) Ficar ECD Estb ARE na localidade de QUATIS (576-7520), a partir de D+2.

6) Ficar ECD, Rlz na área de responsabilidade:

a) Op tipo polícia;

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….6/84)


b) Pa Cmb e de reconhecimento de longo alcance;

c) Pa fluviais;

d) Escolta de comboios;

e) Op de vasculhamento;

f) Pa vias Mtz e a pé;

g) Op Amv;

h) coleta de dados de inteligência acordo com os EEI (Operações de Inteligência);

i) Op demonstração de força;

j) Op ENC; e,

k) Op assistência humanitária.

d. FT 211º RC Mec

1) Levantar as infraestruturas estratégicas de interesse, em sua área de responsabilidade,


garantindo seu funcionamento.

2) Ligar-se com o 84º BIMec no P Lig 3.

3) Ficar ECD ligar-se com o 5º RC Mec no P Lig 1 e P Lig 2.

4) Após estabelecer o núcleo inicial de pacificação em NOSSA SENHORA DO AMPARO


(O3), reforçar o 84º BI Mec com a 1a/421o/42a Bda Inf Bld

e. 213º RCB

1) Mdt O, estabelecer CCE na localidade de RESENDE (532-7512).

2) Desde já, passar o Pel Expl ao controle da FT 211º RC Mec.

f. Apoio de fogo

1) Apoio de artilharia

a) Generalidades

(1) Prio D AAe:

- 21º GAC AP, PC Bda AN e FT 424º BIB.

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….7/84)


b) Organização para o combate:

(1) da Art Cmp:

(a) até a conquista de de O2:


-51º GAC AP - Ap G a Bda AN com 1ª/51º GAC AP em Ap Dto FT 211 RCMec
e com 2º/51º GAC AP Ap Dto ao 84º BIMec.
(b) após a conquista de de O2:
-51º GAC AP - Ap G a Bda AN com 1ª/51º GAC AP em Ap Dto FT 211
RCMec.
(2) da AAAe

(a) até a conquista de de O2:


- 21ª Bia AAAe AP – Ap G a Bda AN com a 1ª/21ª Bia AAAe AP em Ap Dto
211 RCMec e com a 2ª/21ª Bia AAAe em Ap Dto ao 84º BI Mec.
(b) após a conquista de de O2:
- 21ª Bia AAAe AP – Ap G a Bda AN com a 1ª/21ª Bia AAAe AP em Ap Dto
211 RCMec.
c) Prioridade para escolha de áreas de posição

(...)
d) Fogos

(1) Norma de Fogos

(a) Silêncio.
(b) Semiativa: Mdt O, podendo engajar somente Art Cmp e Mrt Ini confirmados e
que estejam causando baixas.
(c) Ativa: Mdt O
(2) Critério

(a) Confirmados - localização oriunda de:


- radar, Aeronave Remotamente Pilotada, som ou clarão; e
- outras fontes que forneçam Coor, desde que associadas a uma observação
simples.
(b) Suspeitos - localização oriunda de:
- qualquer fonte que forneça Coor (exceto radar, ARP, som ou clarão);
- interseção de 03 (três) direções resultantes de observação; e
- depoimento de presos do ERV e do CDAF.
(3) Apoio de fogo aéreo

- Conforme as Reu Coor diárias, expedidas pelo Cmdo da A Op.

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(4) Medidas de Coordenação

g. Engenharia

1) Generalidades

- LAT do CEFTC na L Ct AÇO.


- Após o início da 2ª Fase, Mdt O, LAT do CEFTC na L Ct BRIDÃO.
2) 21a Cia E Cmb Mec

a) Ap Cj, devendo:

(1) manter a R Mini Estr necessárias à manobra da Bda AN.

(2) ficar ECD:

(a) aumentar o Ap Eng aos Elm em 1º Esc; e


(b) apoiar a Res, quando empregada.
b) reforçará o 213º RCB com o 1º/1ª/52º BECmb com 01 VBC Eng e 01 PLVB, de
acordo com a composição dos meios.

h. 21ª Cia Com Mec

(…)
i. 21º B Log

(...)
j. Tr Bda

(…)
k. Dst OAI FURACÃO

(...)
l. Reserva

- FT 424º BIB.
- Deslocar-se pelo E Prog AÇO até sua Z Reu na Rg de NOSSA SENHORA DO AMPARO.
- Ficar ECD Estb Centro de Controle de Evacuados (CCE) na Loc de RESENDE.
m. Prescrições diversas

1) Composição de meios em vigor desde já.

2) Proibida a destruição de qualquer obra de arte.

3) Autorizadas as ligações com os OSP dentro das respectivas ARP.

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4) Todas as mensagens devem ser enviadas criptografas.

5) Diariamente, entre 04:00h e 06:00h e entre 15:30 h 3 17:30 h, deve ser enviado para a
FTC, um relatório sumário contendo todos os fatos mais relevantes ocorridos nas últimas 12
(doze) horas.

6) EEI:

a) Qual a Loc da Tropa Ini?

b) Quais os meios de apoio de fogo disponíveis e suas localizações?

c) O inimigo dispõe de meios Mec ou Bld?

d) Por onde o Ini empregará a maioria dos seus meios?

e) Quem são os APOP atuando nas localidades?

f) Quais as infraestruturas críticas no interior da ARP?

4. LOGÍSTICA

- Conforme o Anexo D (omitido).

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES

- Conforme o Anexo E (omitido).

6. PESSOAL, COMUNICAÇÃO SOCIAL E ASSUNTOS CIVIS

- Atentar para o fluxo de refugiados nas Estr.

ANEXOS: A – Estudo de Situação de Inteligência (omitido).


B - Calco de Operações (omitido).
C - Plano de Junção (omitido).
D – Logística (omitido).
E - Comando e Controle (omitido).

Acuse estar ciente.

Distribuição: Lista A (omitida)

a) _________________
Cmt Bda An

Confere: _______________
E-/Bda An

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO OS
DECEx - DETMil Nr 1 – Seç Dout
ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA Rio de Janeiro
(Nu do C Instr de MM/1938) 08.02.2017
ESCOLA MARECHAL PAIVA CHAVES

Apd IV An A – ORDEM DE OPERAÇÕES Nr 1

Exemplar Nr 3 de 15 cópias
21º B Log
Região de …
(...)
MB - 4

ORDEM DE OPERAÇÕES Nr 1 – 21º B Log (Extrato)


Rfr: Crt Brasil - Fl: (...) Esc: 1/50.000.

1. SITUAÇÃO

a. Forças Inimigas

- Conforme O Op CENTAURO.
b. Forças Amigas

1) Intenção do Cmt da Bda Agulhas Negras: “Minha intenção é estabelecer os núcleos


iniciais de pacificação no mais curto prazo, preservando ao máximo a população, com o mínimo
de danos ao patrimônio público e/ou privado, enfatizando os princípios da massa e da surpresa.
As operações devem garantir o funcionamento da infraestrutura crítica de interesse e a evacuação
segura dos AZUVERDES que assim o desejarem.”

2) em 1ª fase, a Bda Agulhas Negras empregará:

a) A FT 211º RC Mec, pelo E Prog AÇO, para estabelecer o núcleo inicial de pacificação
em NOSSA SENHORA DO AMPARO (03), ficando ECD realizar a junção, Mdt O, com a FT
VELAME/Bda Inf Pqdt na Rg entroncamento e passagem (580-75230).

b) O 84º BI Mec para Rlz M Cmb, no E Prog FUZIL, para estabelecer o Nu In Pac na Rg
de PORTO REAL (70-90) (O2).

c) O 551º BIL para Rlz M Cmb em 2º Esc, no E Prog AÇO, até o Pt Ct 1 e a partir deste
ponto prosseguir no E Prog CANTIL em 1º Esc, para estabelecer o Nu In Pac na Rg de PORTO
REAL (72-20) (O1).

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d) O 213º RCB em 2º escalão para estabelecer o controle sobre a Rg de ALTO DO
CERRADO.

e) Manterá em reserva a FT 424º BIB.

3) em uma 2a fase, a partir do estabelecimento dos núcleos iniciais de pacificação,


expandirá o controle sobre toda a sua ARP para neutralizar o ERV e os CDAF.

4) em uma 3a fase, ficará ECD executar ações de normalização e passar o controle de sua
ARP para as forças do País VERDE.

5) conduzirá, na sua Z Aç:

a) Op tipo polícia;

b) Pa Cmb e de reconhecimento de longo alcance;

c) Pa fluviais;

d) escolta de comboios;

e) Op de vasculhamento;

f) Op Amv;

g) Op Info;

h) coleta de dados de inteligência acordo com os EEI (Operações de Inteligência);

i) Op Psc; e

j) Op Esp.

6) 8º B Log (...)

7) 5º B Log (…)

8) 51º Gpt Log - BLT aberta a partir de D-5/0600 na Rg CAMPO DE POUSO.

c. Meios Recebidos e Retirados

1) Recebidos:

- Elm 51º Btl Rcp.


2) Retirados:

- Cia Log Trnp (- 1 Seç Trnp)

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2. MISSÃO

a. A fim de permitir o cumprimento da missão da Bda Agulhas Negras, o 21º B Log deverá
apoiar, a partir de D/0600, a Bda no reconhecimento da sua Z Aç e na cobertura do avanço da
FTC, entre a L Ct RAIO e a L Ct ESPORA; no estabelecimento de núcleos iniciais de
pacificação nas Rg de PORTO REAL (72-20) (O1), em QUATIS (76-20) (O2) e em NOSSA
SENHORA DO AMPARO (90-24) (O3); ficar ECD apoiar a evacuação de não combatentes
AZUVERDES; Mdt O, apoiar no Estb Centro de Controle de Evacuados (CCE) na Loc de
RESENDE (532-7512); contribuir para a realização de Operações de Informação (Op Info) e
Operações de Inteligência (Op Intlg); ficar ECD de apoiar a realização Op Amv na Área de
Responsabilidade de Pacificação (A Pac) da Bda; e em final de missão, ficar ECD apoiar a Rlz
ações de normalização para a manutenção da estabilidade na Z Aç Bda.

b. Minha intenção é apoiar a missão da Bda, assegurando flexibilidade e rapidez na execução


das funções logísticas. Deverá ser procurada a máxima utilização de recursos locais, sem
desabastecer a população. A BLB deverá ser desdobrada aproveitando ao máximo instalações
existentes, especialmente diante da dificuldade de manutenção das vias de circulação interna e
melhoria de áreas de desdobramento pela Engenharia Az.

3. EXECUÇÃO

a. Conceito da Operação

1) Manobra

a) O 21º B Log deverá, a partir de D/0600, apoiar a Bda Agulhas Negras nas operações
de controle de sua Z Aç.

b) Empregar:

- Cia Log Sup na R de ... (EsIE)


- Cia Log Mnt (- Elm Col Slv) na R de ... (Pq R Mnt / 1)
- Elm Mnt / Col Slv na R de ... (EsMB)
- Elm Sau / B Sau na R de ... (Ba Ap Log Ex)
- Elm Cia Log RH (Aclh Refugiados) na R de .. (EsCom)
- Eq Topo, na R de GERICINÓ
- 21º B Log (-) na R de... (EsSLog)
2) Desdobramento Logístico

- Anexo A: Calco de desdobramento.

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3) Guerra Eletrônica (omitido)

b. Cia C Ap

- Desdobrar o PC e AT na R de (...), juntamente com (...)


c. Cia Log Sup

1) Fornecer Sup Cl I, III, V(M) e O Cl.

2) Mdt O, Distr Sup Cl I, III, V(M) e O Cl, com apoio de Elm Cia Log Trnp

3) Suprimento

a) Classe I

(1) P Distr Cl I: na BLB.

(2) Autorizado o consumo de ração R-2 e AE no período de D-1 a D+1, conforme o


planejamento das U.

(3) As GU e U poderão realizar pedidos eventuais caso haja necessidade.

(4) Disponibilidade de 03 (três) dias de ração R-2A e AE para o referido período.

(5) Intervalo de ração: passará de 4 para 5 na noite de D-2 e voltará a 4 uma jornada
após término da Op.

(6) Os reajustes serão feitos de 5 em 5 dias e o último foi feito em D-14.

(7) Entrada de pedidos extraordinários diariamente até 1900h na Bda.

(8) O SUDIPE deverá dar entrada na Bda até às 1900h.

(9) A água dos rios da região e afluentes só poderá ser consumida após tratamento.

b) Classe III

(1) P Distr Cl III na BLB.

(2) O consumo de combustível deve ser informado diariamente até as 1900h.

(3) Priorizar o abastecimento nos altos, em final de jornada ou na região de destino.

(4) Tanques plenos no início de movimentos acima de 100 km.

(5) O B Log deverá receber o Sup Esc Sp, na instalação de Sup, e transportá-lo para a
BLB. O Ap em Sup Cl III será realizado mediante abastecimento da Vtr cisterna ou troca de
galões de combustível.

(6) O relatório diário de situação deverá dar entrada no B Log às 1900h.

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(7) Os créditos previstos de OD serão liberados ao longo do período.

(8) O abastecimento nos postos civis dentro da AOp só poderá ocorrer com a
autorização do CLFTC.

c) Classe V (M)

(1) Restrição de fornecimento de Mun 7,62 mm e Mun Art 105 mm de todos os tipos.

(2) O processo de Distr é na unidade.

(3) Mun disponível (créditos) até D+3:

- Car 7,62 M964 Fz: 200 tpa/dia.


- Car 7,62 M964 Mtr: 120 tpa/dia.
- Car 9mm: 20 tpa/dia.
- Car .50: 35 tpa/dia.
- Tir 81 mm: 45 tpa/dia.
- Tir 120: mm : 20 tpa/dia.
- AT-4: 5 tpa/dia.
- Tir 90 mm CC HEAT : 12 tpa/dia.
(4) A partir de D+3: a regular.

(5) Munição para consumo imediato: créditos disponíveis com 24h de antecedência.

d) Outras Classes

(1) Cl II: Recompletamento de itens mediante solicitação ao 51° B Log

(2) Itens completos das classes V(A), VI, VII, VIII e IX: distribuição de acordo com
as NGA da Bda Agulhas Negras

(3) Cartas: distribuição de acordo com as NGA da Bda Agulhas Negras.

d. Cia Log Mnt

1) Prestar Ap Cj Mnt à 51 Bda Inf L em Mnt Vtr S/R, Armt L, Armt P, Com Elt, Sv; Sup Cl
MB. Ev Mat.

2) Manutenção

a) A BLT complementará a manutenção de 2º escalão.

b) Prioridades: Vtr SR – Armt – Com Elt.

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c) A região dispõe de inúmeras oficinas de manutenção auto ao longo das rodovias e no
interior das localidades.

d) Níveis de Mnt (2º Esc):

(1) na unidade: até 6 horas.

(2) no B Log: até 24 horas.

(3) na BLT: até 48 horas.

e. Elm Col Slv / Cia Log Mnt

1) Rlz Col / Trg Mat do Exército BRANCO, encontrado na Z Aç Bda

2) P Col Slv: na R de (...), procedimentos conforme NGA CLAO.

f. Elm Sau / B Sau

1) Prestar Ap 2º Esc Sau à 51 Bda Inf L

2) PAA: Anexo “A”

g. Elm Cia Log RH (Acolhimento de refugiados)

1) Acolher refugiados na A Op, desdobrando uma Área de Acolhimento de Refugiados


(AAR) e ficando ECD reter até 50 pessoas por 24 horas.

2) Civis refugiados: ficar ECD prestar apoio humanitário em caráter emergencial até a
chegada de organismos internacionais.

3) Moral e assistência ao pessoal: recebe Banda de Música Btl RH; ficar ECD realizar
apresentações nas demais instalações logísticas.

4) Desdobramento: Anexo A (Omitido).

h. Eq Topo

- Realizar levantamentos topográficos visando à manutenção das vias de transporte na A


Op.
i. Elm Trnp

1) Rlz Ap Trnp

2) As prescrições de trânsito urbano devem ser rigorosamente seguidas pelas viaturas, tanto
isoladas quanto em comboio.

3) Deslocamentos por infiltração.

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j. Prescrições Diversas

1) Limites: em vigor a partir de D/0000.

2) Abertura da BLB: em D/0800.

3) Plano de deslocamento: Anexo “B”.

4. LOGÍSTICA

(...)

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES

a. Comunicações

1) Índice das IEComElt: 1-3.

2) Centros de Comunicações (...)

3) Rádio:

a) Anexo “E” – QRR. (omitido)

b) As U Subd estão autorizados a empregar os Cj Rad Gp 1 para comunicações na A Ap


Log e para o controle de Dsloc.

c) Prescrições rádio:

(1) Silêncio

(2) Restrito

(3) Livre: a partir de D/0600.

4) Circuitos físicos

- Anexo “J” - Crt It L. (omitido)


5) Mensageiros

a) Crt It Msg Escala: Anexo “L”. (omitido)

b) As Msg secretas ou volumosas, com precedência UU ou U, poderão ser conduzidas


por Msg Aetrnp, mediante solicitação a (...).

b. Postos de comando

(…)

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….7/84)


c. Eixo de comunicações

(…)
d. Outras prescrições

1) Dispositivo de Com pronto: D/0000.

2) MPE/Com: NGA Com Elt.

3) Utilização dos Rcs Loc Mdt O.

6. RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS CIVIS

(…)

Acuse estar ciente.


Cmt 21º B Log

Anexos:... (omitidos)

Distribuição: Lista A.

Confere: a) __________________________
S/3 21º B Log

ROBSON DA SILVA FONTES - Cel


Cmt e Dir Ens EsSLog

(Ordem de Serviço Nr 1/17-Seç Dout/Div Ens/Cmdo – 08.02.2017 - EB 06031.001063 /2017-59…………….8/84)

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