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O documento discute como o conhecimento acadêmico é "engaiolado" em disciplinas separadas, limitando a visão dos especialistas. Eles vivem em "gaiolas epistemológicas" e se comunicam usando códigos compartilhados, incapazes de ver para além das grades. Isso mantém o status quo e impede a criatividade e compreensão dos fenômenos complexos do mundo real.
O documento discute como o conhecimento acadêmico é "engaiolado" em disciplinas separadas, limitando a visão dos especialistas. Eles vivem em "gaiolas epistemológicas" e se comunicam usando códigos compartilhados, incapazes de ver para além das grades. Isso mantém o status quo e impede a criatividade e compreensão dos fenômenos complexos do mundo real.
O documento discute como o conhecimento acadêmico é "engaiolado" em disciplinas separadas, limitando a visão dos especialistas. Eles vivem em "gaiolas epistemológicas" e se comunicam usando códigos compartilhados, incapazes de ver para além das grades. Isso mantém o status quo e impede a criatividade e compreensão dos fenômenos complexos do mundo real.
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Prof.: Yára Chrisitina Cesário Pereira, Dra. E Pablo Flôres Limberger, Dr O ENSINO TRADICIONAL é: 1. uni-direcionado, do professor para o aluno; 2. separado do mundo em que o aluno vive; 3. reprodutivo de temas antigos, tratados nos vários livros.
O ENSINO CRIATIVO visa:
1. facilitar o debate, discutindo o tema entre alunos e professores; 2. complementar o conhecimento já possuído pelo aluno; 3. ser produtivo, no sentido de gerar novo conhecimento. GAIOLAS EPISTEMOLÓGICAS... para comentar sobre paradigmas, epistemologias e utilização de códigos, linguagem e metodologias e sobre o papel dos especialistas
Ubiratan D'Ambrosio São Paulo – 08 dez. 1932
Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br Palestra na UNIBAN 2013
Disponível em:http://professorubiratandambrosio.blogspot.com.br . Acesso em: 15 jul 2012. Os especialistas são como Pássaros de uma mesma espécie: vivem em uma gaiola e alimentam-se de ideias que encontram na gaiola, voam só no espaço da gaiola, procriam e repetem-se, comunicam-se por códigos e por uma linguagem conhecida apenas por eles e não conseguem ver além do que as grades permitem.
Não podem saber de que cor a gaiola é pintada por fora. A gaiola está imersa no mundo real. Mas estando na gaiola, não há possibilidade de ver e conhecer o mundo real, de perceber o novo e de exercer criatividade plena. Não conseguem transcender o que as grades permitem.
Já na transição da Baixa Idade Média e da Renascença para a Idade Moderna, quando novos meios de observação e de questionamento são desenvolvidos e novos contextos culturais são conhecidos, as disciplinas “engaioladas”, mesmo as mais gerais, não deram conta de novos questionamentos e de situações e problemas até então não identificados e reconhecidos.
• Disciplinas: conhecimento “engaiolado”: métodos e resultados bem definidos para lidar com questões específicas.
• Multidisciplinas: justaposição de gaiolas epistemológicas.
• Interdisciplinas: portas entre as
gaiolas possibilitam passar de uma gaiola à outra, eventualmente criando um viveiro, na verdade uma gaiola maior. Ubiratan D'Ambrosio. Disponível em:http://professorubiratandambrosio.blogspot.com.br . Acesso em: 15 jul 2012. O conhecimento e o comportamento gerados e transmitidos dentro da “gaiola” tem seus objetivos, métodos e conteúdos disciplinares definidos segundo interesses externos à gaiola (isto é, interesses da sociedade exterior).
O que acontece na “gaiola” é
limitado e controlado pelas grades e está distante da realidade exterior.
Nas “gaiolas” os “pássaros” devem aprender a voar no espaço da gaiola. Praticam a mesmice e prestam serviços desejados pela sociedade. Poucos são capazes de sair da gaiola e voar no mundo real. Esses poucos são estimulados, se convenientes, ou reprimidos e excluídos, se inconvenientes. Criam-se, para isso, os meios de repressão institucional.
A mesmice tem como consequência manter o status quo, particularmente a dicotomia social entre os incluídos (os “meus”, os respeitados) e os excluídos (os “outros”, os que devem ser convertidos).
A origem dessa dicotomia está
nos mitos fundadores da civilização ocidental, especificamente nas tradições monoteístas. Ubiratan D'Ambrosio. Disponível em:http://professorubiratandambrosio.blogspot.com.br . Acesso em: 15 jul 2012. A criatividade ampla, como resposta de cada indivíduo aos pulsões de SOBREVIVER e de TRANSCENDER, deve ir além da mesmice repetitiva, o que só é possível se pudermos sair e voar, ver e ouvir, e voltar livremente, conhecendo e aprendendo sobre outros espaços, outras oportunidades e os perigos a que estamos sujeitos.
Muitos fatos e fenômenos amplos da realidade, da natureza e da sociedade, que estão fora da gaiola, só podem ser abordados (embora muitas vezes sem possibilidade de resolver) saindo da gaiola. Os fatos e fenômenos podem apresentar comportamentos ordenados ou caóticos, alguns redutíveis a disciplinas, outros não; alguns previsíveis, outros não. Ubiratan D'Ambrosio. Disponível em:http://professorubiratandambrosio.blogspot.com.br . Acesso em: 15 jul 2012. Ninguém pode afirmar a suficiência dos sistemas de conhecimento organizados em disciplinas, evoluindo na tranquilidade das gaiolas, para lidar com fatos e fenômenos amplos da realidade, alguns não antes conhecidos, nem mesmo notados e identificados, e com os riscos catastróficos que ameaçam a extinção da civilização.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares
nacionais para a educação infantil. Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2010. BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Básica. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. ______ . Ministério de Educação e Cultura. Lei nº 8.069/1990, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: 1996.