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Redes de Comunicações Móveis de

5ª Geração
Cenários, Requisitos, Aplicações e Tendências Tecnológicas

Leonardo Luciano de Almeida Maia


Rinaldo Duarte Teixeira de Carvalho
1
VISÃO GERAL

2
CRR - VISÃO GERAL

ATIVIDADES DO CRR DISPONIBILIZADAS AO


MERCADO:

• Pesquisa científica aplicada nas áreas voltadas para


radiocomunicações.
• Inovação e desenvolvimento tecnológicos voltados para
serviços e produtos.
• Capacitação de recursos humanos nas mais recentes
tecnologias de radiocomunicações.
• Certificação de produtos e processos voltados para
radiocomunicações. 3
CRR - VISÃO GERAL

38 Pesquisadores envolvidos: 11 doutores, 12 mestres e 15 engenheiros.

4
CRR - VISÃO GERAL

COORDENAÇÃO GERAL:
• PROF. JOSÉ MARCOS C. BRITO – brito@inatel.br

COORDENAÇÃO DE PESQUISA:
• PROF. LUCIANO LEONEL MENDES – lucianol@inatel.br

COORDENAÇÃO DE INTERAÇÃO COM O MERCADO:


• PROF. CARLOS AUGUSTO ROCHA – caugusto@inatel.br

COORDENAÇÃO DE INOVAÇÃO TECNOLOGICA:


• PROF. GUILHERME MARCONDES – guilherme@inatel.br

COORDENAÇÃO DE QUALIDADE E CERTIFICAÇÃO:


• PROF. RÔMULO MOTA VOLPATO – romulo@inatel.br

5
CRR - VISÃO GERAL

PROJETOS EM ANDAMENTO

• Soluções de radiocomunicação ponto-a-ponto de alta


capacidade e longo alcance.

• Sistemas de comunicação por satélite nas bandas X, Ku e Ka.

• Padrões para sistemas de comunicação banda-larga sem fio.

• Redes de Comunicações Móveis de 5ª Geração. 6


CRR - VISÃO GERAL

Radio Ponto-a-Ponto

• Objetivo é desenvolver um modelo de


referência de um rádio ponto-a-ponto de
grande capacidade e longo alcance que
possa ser utilizado como base para o
desenvolvimento de um protótipo.

7
CRR - VISÃO GERAL

Comunicação via Satélite

• Objetivo é desenvolver um modelo de


referência de um modem para comunicação
via satélite em banda larga que possa ser
utilizado como base para o desenvolvimento
de um protótipo.

8
CRR - VISÃO GERAL

Padrões de Redes Banda


Larga sem Fio

• Objetivo é analisar o desempenho de


padrões de comunicação sem fio voltados
para o acesso à Internet e verificar sua
adequação como solução de acesso banda
larga nos diversos cenários brasileiros.

9
CRR - VISÃO GERAL

Sistemas de Comunicações
Móveis de 5a Geração

• Objetivo é desenvolver um modelo de


referência flexível, que possa ser utilizado
como base para o desenvolvimento de um
protótipo, para a implementação da interface
de rádio (camada física e de enlace)
considerando os diversos cenários previstos
para as redes 5G.
10
AGENDA

1. INTRODUÇÃO

2. CENÁRIOS x REQUISITOS x APLICAÇÕES

3. GRUPOS DE PESQUISA

4. VISÃO DA INDÚSTRIA

5. POSSÍVEIS TECNOLOGIAS

6. DESAFIOS

11
1. INTRODUÇÃO

12
1.Introdução

• Evolução das gerações.


• Quando?
• Cenários atuais e futuros para comunicações móveis.
• Contexto.
• O que motivou o 5G.
• O que será o 5G segundo a ITU.
• 5G x LTE-A.
• Aspectos importantes.

13
Evolução das gerações

• Flexibilidade
• Altíssima capacidade
• Aplicações Inovadoras –
5G Internet táctil, IoT e M2M
4G – Alta Capacidade de Dados Multimídia
100 Mbps – 1 Gbps [1]

3G – Integração de Voz e Internet Móvel


144 kbps (alta mobilidade)
384 kbps (pedestres)
2G – Voz (digital) e Mensagens de Texto 2 Mbps (indoor) [1]
9,6 kbps – 19 kbps [1]

1G – Voz Analógica
14
Quando?

Linha do Tempo Detalhada & Processo para IMT-2020

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Relatório de Tendências Requisitos de Propostas “IMT-2020”


Tecnológicas (M.2320) Desempenho
Técnico Avaliação WRC-15
Relatório IMT sobre
Viabilidade acima de 6 GHz Métodos e Critérios de Construção do consenso
Avaliação
Resultado &
Recomendações - Visão do
Requisitos, Critérios de Decisão
IMT para além de 2020
Workshop

Avaliação & Submissão de


Templates
Modificações da Especificações
Resolução 56/57 “IMT-2020”
Cartas Circulares
& Adenda

Métodos &
Experiências

http://www.itu.int/en/ITU-R/study-groups/rsg5/rwp5d/imt-2020/Pages/default.aspx http://www.itu.int/en/ITU- 15
http://www.itu.int/en/ITU-R/study-groups/rsg5/rwp5d/imt-2020/Documents/Antipated-Time-Schedule.pdf R/conferences/wrc/2015/Pages/default.aspx
Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

A tecnologia móvel tem mudado drasticamente a sociedade e a forma como nos


comunicamos [2].

Temos observado o grande crescimento da tecnologia móvel nos últimos anos com a
popularização dos smartphones e tablets e as previsões de crescimento para os
próximos anos são realmente impressionantes.

A CISCO publica todos os anos a previsão de crescimento do volume de dados


móveis através do Visual Network Index – VNI além de outros parâmetros como
número de usuários móveis, números de dispositivos e etc.

16
Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução da capacidade de processamento


MIPs – Milhões de Instruções Por Segundo

Dados retirados de: <http://www.bitrebels.com/technology/cost-tech-evolution-of-ram-processors/>. Acesso em: 02 set. 2015. 17


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução da capacidade de armazenamento memória RAM

Dados retirados de: <http://www.bitrebels.com/technology/cost-tech-evolution-of-ram-processors/>. Acesso em: 02 set. 2015. 18


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução do custo de armazenamento


Custo de 1 Gbit/Memória RAM

Dados retirados de: <http://www.bitrebels.com/technology/cost-tech-evolution-of-ram-processors/>. Acesso em: 02 set. 2015. 19


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução da resolução das câmeras para celulares

Dados retirados de: <http://www.extremetech.com/extreme/151334-beyond-megapixels-the-future-evolution-of-smartphone-cameras/>. Acesso em: 02 set. 2015. 20


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução da resolução das telas de celulares

Dados retirados de: <http://www.extremetech.com/extreme/151334-beyond-megapixels-the-future-evolution-of-smartphone-cameras/>. Acesso em: 02 set. 2015.


21
Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Terminais móveis ativos - Brasil

Dados retirados de: <http://www.extremetech.com/extreme/151334-beyond-megapixels-the-future-evolution-of-smartphone-cameras/>. Acesso em: 02 set. 2015. 22


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução – número de dispositivos móveis

CAGR -
Compound Annual Growth Rate

Cisco VNI Mobile 2015 23


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução – tráfego de dados móvel global

25 57% CAGR 2014-2019 24.3 EB

20
Exabytes 16.1 EB
per 15
Month 10.7 EB
10
1 Exabyte = 1018 bytes 6.8 EB
5 4.2 EB
2.5 EB
0 2014 2015 2016 2017 2018 2019

24
http://www.cisco.com/c/en/us/solutions/collateral/service-provider/visual-networking-index-vni/white_paper_c11-520862.html
Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Perfil dos dispositivos móveis em uso

Cisco VNI Mobile 2015 25


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Perfil do tráfego

Cisco VNI Mobile 2015 26


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução - perfil do tráfego

Cisco VNI Mobile 2015 27


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução – conexões M2M

LPWA
Low Power Wide Area

Cisco VNI Mobile 2015 28


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução – wearables connections

Cisco VNI Mobile 2015 29


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Evolução – tráfego gerado por dispositivos wearables

Cisco VNI Mobile 2015 30


Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Previsão para o número de usuários e dispositivos Mais de 11 bilhões de


móveis dispositivos móveis em 2019,
aproximadamente 1,5 por
pessoa em todo o mundo.

5,2 bilhões de usuários móveis em 2019.

31
http://www.cisco.com/c/dam/en/us/solutions/service-provider/vni-service-adoption-forecast/index.html
Cenários atuais e futuros para as comunicações móveis

Previsão da média de tráfego por dispositivo móvel


Para 2019, estima-se que o tráfego médio por
dispositivo móvel será de 2,8 Gbytes por mês.
Em 2014, eram 359 Mbytes por mês.

32
http://www.cisco.com/c/dam/en/us/solutions/service-provider/vni-service-adoption-forecast/index.html
Contexto

IoT (Internet of Things) e IoE (Internet of Everything)

33
Contexto

34
Contexto

35
Contexto

36
Contexto

TACTILE INTERNET

37
Contexto

TACTILE INTERNET

Fonte: Tactile Internet Design Challenges – Network Perspectives – Prof. Hamid Aghvami
38
Contexto

TACTILE INTERNET

Fonte: Tactile Internet – ITU-T Technology Watch Report – August 2014


39
Contexto

TACTILE INTERNET

40
Fonte: Tactile Internet – ITU-T Technology Watch Report – August 2014
Conclusões

• A evolução tecnológica resultou no aumento significativo e contínuo da capacidade de


processamento, armazenamento, geração e de visualização de fotos e vídeos de alta
resolução dos dispositivos móveis.

• O fenômeno das redes sociais e mudanças comportamentais colocaram o usuário comum na


condição de gerador de tráfego (e não apenas consumidor de tráfego).

• O tráfego nas redes sem fio cresce exponencialmente e há demanda crescente por taxas de
transmissão cada vez mais elevadas.

• IoT, IoE, M2M e Tactile Internet prometem aumentar de maneira inimaginável o número de
dispositivos conectados (7 trilhões?) e, consequentemente, o tráfego na rede.

• Novas aplicações (Tactile Internet) demandam latência muito baixa (1ms), totalmente
incompatível com as tecnologias atuais.
41
O que motivou o 5G?

• As redes atuais não suportam o incremento de tráfego e os novos serviços


esperados para a próxima geração.

http://orientadordigital.com/aumento-de-trafego-como-fazer-os-
http://ipnews.com.br/ericsson-e-telefonica-firmam-parceria-
visitantes-retornarem-ao-seu-blog/
para-desenvolver-5g/
42
O que será o 5G segundo a ITU?

International Telecommunication Union – ITU

“Tem-se visto um aumento acentuado nos rumores da indústria relativo aos


futuros passos para a tecnologia 5G com foco em uma sociedade perfeitamente
conectada por volta de 2020 e além; que reúne pessoas juntamente com coisas,
dados, aplicativos, sistemas de transporte e cidades em um ambiente de
comunicações em rede inteligente.”

A identificação do ITU para a tecnologia 5G é IMT-2020.

43
http://www.itu.int/en/ITU-R/study-groups/rsg5/rwp5d/imt-2020/Pages/default.aspx
O que será o 5G segundo a ITU?

A visão sobre as tendências para a tecnologia 5G, de acordo com a ITU, podem ser
vistas nos três documentos a seguir:

• Report ITU-R M.2320 – Future technology trends of terrestrial IMT systems


(November 2014) [9].
• Report ITU-R M.2376 – Technical feasibility of IMT in bands above 6 GHz (July
2015) [10].
• Recommendation ITU-R M.2083 – Framework and overall objectives of the
future development of IMT for 2020 and beyond (September 2015) [11].
44
http://www.itu.int/en/ITU-R/study-groups/rsg5/rwp5d/imt-2020/Pages/default.aspx
O que será o 5G segundo a ITU?

Report ITU-R M.2320 – Future technology trends of terrestrial IMT systems


(November 2014) [9]
A fim de suportar as tendências do mercado e para se harmonizar com a explosão
de tráfego móvel, os seguintes aspectos devem ser considerados:

• Vazão média: deve aumentar dramaticamente;


• Experiência do usuário: deve ser pelo menos mantida independentemente da
localização do usuário e condições de tráfego da rede;
• Escalabilidade: o número de terminais móveis por estação radiobase
aumentará significativamente devido aos novos serviços como, IoT e M2M; 45
O que será o 5G segundo a ITU?

Report ITU-R M.2320 [9]

• Latência: a qualidade das experiências dos usuários pode ser muito


melhorada, reduzindo a latência no estabelecimento da conexão e entrega dos
pacotes;
• Eficiência energética: baixo consumo de energia tanto para rede como para os
dispositivos móveis;
• Eficiência dos custos: necessidade de diminuir o CAPEX e OPEX para motivar a
expansão e melhoria das redes além de reduzir o custo de uma assinatura
móvel;
• Flexibilidade: topologia flexível juntamente com serviços sem fio complexos e
integração com diferentes tecnologias de acesso via rádio (RAT); 46
O que será o 5G segundo a ITU?

Report ITU-R M.2320 [9]

• Serviços não-tradicionais: novos serviços esperados como vídeo móvel em alta


definição, comunicação M2M, serviços baseados na localização, computação
em nuvem;

• Espectro: mais espectro pode ser necessário para acomodação do grande


aumento do tráfego móvel. Espera-se arranjos de frequência e
compartilhamento com outros serviços. A harmonização do espectro pode
reduzir o custo dos recursos de tecnologia.

47
O que será o 5G segundo a ITU?

Recommendation ITU-R M.2083-0 – IMT Vision – Framework and overall


objectives of the future development of IMT for 2020 and beyond (September
2015) [11]

Fornecerá recursos muito mais avançados do que o IMT-2000 (Recommendation


ITU-R M.1645). Ampla diversidade de aplicações intimamente ligados com
cenários distintos. Oito parâmetros são considerados essenciais para o
desenvolvimento do IMT-2020. Estes são apresentados a seguir.

48
O que será o 5G segundo a ITU?

Recommendation Oito parâmetros são considerados como requisitos


ITU-R M.2083-0 [11] estratégicos para o desenvolvimento do 5G:

1. Taxa de dados de pico


2. Taxa de dados experimentada pelo usuário
3. Latência
4. Mobilidade
5. Densidade de conexão
6. Eficiência energética
7. Eficiência espectral
8. Capacidade de tráfego por área 49
5G x LTE-A

• Em comparação com o 4G (Long Term Evolution - Advanced) espera-se [1][4][8][21]:

• Aumentar em 1000 vezes o volume de dados por área.


• Aumentar de 10 a 100 vezes a taxa de dados para o usuário.
• Aumentar de 10 a 100 vezes o número de dispositivos conectados.
• Aumentar em 10 vezes o tempo de duração da bateria dos dispositivos
móveis.
• Diminuir em 5 vezes a latência.

• Espera-se alcançar a taxa de 1Gbps em redes ultra densas [3][6].

• Banda larga móvel onipresente [7].


50
5G x LTE-A
Taxa de dados
Taxa de dados experimentada pelo
Recommendation de pico (Gbps) usuário (Mbps)
ITU-R M.2083-0 [11] 20 100
IMT-2020
10
1 Eficiência
Capacidade de tráfego espectral
3x
por área (Mbps/m2) 10 1 1x
0,1

1x 350
10x 400
100x 500
Eficiência energética IMT-advanced Mobilidade
da rede 105 10 (km/h)
106 1
Densidade de conexão
Latência (ms)
(dispositivos/km2) 51
Aspectos importantes

• Atualmente há diversos estudos voltados para a definição de um padrão


internacional de tecnologia móvel 5G [3][7][12].

• Ainda não há um consenso sobre um prazo para as definições de um padrão,


contudo alguns estudos mostram o ano de 2020 como um marco para o 5G
[3][4][13][14].

Especificações do padrão devem ficar prontas em 2020.

52
Aspectos importantes

• A tecnologia 5G será desenvolvida através da integração das técnicas de acesso


existentes ou apontará para uma verdadeira revolução dessas tecnologias
[4][15][16]? Evolução
Novas tecnologias
Revolução
complementares

Tecnologias Existentes
3G Wi-Fi
4G 53
Aspectos importantes

• Algumas aplicações já estão sendo estudadas no LTE-A por exemplo


transmissão broadcasting eMBMS – Evolved Multimedia Broadcast Multicast
Service [20], células pequenas [3][4][16][17][18], comunicação Device to
Device – D2D [15][16][17], Machine to Machine – M2M [16][19], computação
em nuvem [3][4][15][19] e etc.

54
2. CENÁRIOS x REQUISISTOS x APLICAÇÕES

55
2. Cenários x Requisitos x Aplicações

• Cenários.
1 – Alta vazão.
2 – Baixa latência.
3 – Comunicação entre máquinas.
4 – Acesso em áreas remotas.
• Requisitos x Cenários.
• Requisitos x Cenários x Aplicações.

56
Cenários

Grandes esforços estão sendo tomados em várias vertentes das


telecomunicações em prol da realização das redes 5G [3][4].

Espera-se uma grande diversidade de aplicações que estão associadas a


pelo menos um dos quatro cenários a seguir [5]:

1. Alta vazão
2. Baixa latência
3. Comunicação entre máquinas
4. Acesso em áreas remotas
57
Cenários

1. Alta vazão [5]

• Este cenário tem como objetivo suprir a


demanda por uma elevada taxa de dados.
www.linkedin.com/pulse/gerenciamento-de-projetos-20-resumo-artur-freire

• Esse elevado volume de dados advém do produto entre densidade de


usuários conectados e vazão necessária para o envio e recebimento de
conteúdos digitais.
58
Cenários

2. Baixa latência [5]

• Este cenário visa atender aplicações que


demandam uma latência total menor do
que pode ser ofertado pelas redes atuais.
www.zfk.gr

• Representa a demanda por comunicação em tempo real com necessidades de


latência cada vez mais baixas.

• Estes baixos valores se fazem necessários para prover soluções que envolvem
segurança e também atender ao crescimento do uso de aplicações executadas
na nuvem. 59
Cenários

3. Comunicação entre máquinas [5]

• Neste cenário a rede deve prover acesso à


um elevado número de dispositivos com
requisitos e especificações heterogêneas.
http://www.itchannel.pt/news/redes-and-telecom/vodafone-mantem-
lideranca-em-gestao-de-servicos-m2m

60
Cenários

2. Acesso em áreas remotas [5]

• Este cenário objetiva prover conexão de


dados banda larga de qualidade para
usuários localizados em áreas que
atualmente possuem cobertura precária ou
não possuem cobertura. http://www.portalescolar.net/2011/06/dia-do-produtor-rural-25-de-julho.html

• Visa atender principalmente a regiões rurais de baixa densidade populacional.

61
Requisitos x Cenários

Recommendation ITU-R M.2083-0 [11]


Taxa de dados
BANDA LARGA Taxa de ACESSO EM ÁREAS
Alta importância experimentada
MÓVEL MELHORADA dados de REMOTAS
pelo usuário
pico
Média

Capacidade de Eficiência
Baixa
tráfego por área espectral

Eficiência Mobilidade
energética da rede

COMUNICAÇÕES Latência COMUNICAÇÕES


Densidade de
MASSIVAS TIPO conexão ULTRA CONFIÁVEIS E
MÁQUINAS COM BAIXA LATÊNCIA
62
Requisitos x Cenários x Aplicações

Áreas
Urbanas
Ambientes Densas
Fechados

Alta Vazão
Multidões
em
Eventos

1. Alta vazão [5]

• Distribuição de vídeo como IPTV e 3DTV.


• Compartilhamento de imagens.
• Vídeos em alta definição. 63
Alta vazão → multidões em eventos [5]

• Eventos esportivos em estádios;


• Festivais a céu aberto;
• Manifestações públicas ;
• Outros exemplos de aglomeração de pessoas num local que normalmente é
pouco povoado.

Exemplos de aplicações:

• Transmissão e recepção de mídias em redes sociais.


• Compartilhamento de informações sobre o evento.

64
Alta vazão → multidões em eventos [5]

Multidões em eventos
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados Downlink: 25 Mbps
Uplink: 50 Mbps
do cenário
Latência fim-a-fim 10 ms
Tipo de usuário Majoritariamente humano
Mobilidade do usuário 0 a 3 km/h
Tamanho da célula < 1 km

65
Alta vazão → ambientes fechados [5]

• Escritórios;
• Shopping Centers;
• Aeroportos;
• Outros exemplos onda há uma grande concentração de pessoas em um
ambiente fechado.

Exemplos de aplicações:

• Transmissão e recepção de mídias em redes sociais.


• Aplicações com grande concentração de pessoas que requer alta capacidade.

66
Alta vazão → ambientes fechados [5]

Ambientes fechados
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados Downlink: > 1 Gbps
Uplink: 500 Mbps
do cenário
Latência fim-a-fim 10 ms
Tipo de usuário Majoritariamente humano
Mobilidade do usuário 0 a 3 km/h
Tamanho da célula < 200 m

67
Alta vazão → acesso banda larga em áreas densas [5]

• Centros urbanos densos com grande volume de conexões e tráfego de dados.

Exemplos de aplicações:

• Acesso a vídeos e multimídia.


• Transmissão e recepção de mídias em redes sociais.

68
Alta vazão → acesso banda larga em áreas densas [5]

Acesso banda larga em áreas densas


Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados Downlink: 300 Mbps
Uplink: 50 Mbps
do cenário
Latência fim-a-fim 10 ms
Tipo de usuário Majoritariamente humano
Mobilidade do usuário 0 ~ 80 km/h
Tamanho da célula 0,2 ~ 3 km

69
Requisitos x Cenários x Aplicações

Baixa
Latência
Ultra
confiáveis

Internet
Táctil

2. Baixa latência [5]

• Aplicações em tempo real.


• Controle remoto de objetos (robôs cirúrgicos e em
operações de resgate). 70
Baixa latência → internet táctil [5]

• Respostas praticamente instantâneas às solicitações geradas pelo terminal da


rede;
• Aplicativos executados na nuvem;
• Realidade aumentada;

Exemplos de aplicações:

• Controle remoto de robôs cirúrgicos ou de resgate em zonas de risco.


• Controle de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).
• Jogos online.

71
Baixa latência → internet táctil [5]

Internet táctil
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados < 100 kbps
do cenário Latência fim-a-fim < 1 ms
Tipo de usuário Humano
Mobilidade do usuário 0 ~ 1 km/h
Tamanho da célula < 1 km/h

72
Baixa latência → comunicações ultra-confiáveis [5]

• Aplicações controladas por pessoas ou comunicações exclusivamente entre


máquinas;
• Além da baixa latência algumas aplicações requerem confiabilidade de no
mínimo 99,999%.

Exemplos de aplicações:

• Controle e segurança no trânsito e direção autônoma de veículos.


• Redes elétricas inteligentes.

73
Baixa latência → comunicações ultra-confiáveis [5]

Comunicações ultra-confiáveis
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados < 100 kbps
do cenário Latência fim-a-fim < 1 ms
Tipo de usuário Humano e máquina
Mobilidade do usuário 0 ~ 80 km/h
Tamanho da célula 0,2 ~ 3 km

74
Requisitos x Cenários x Aplicações

Redes de
Comunicação sensores
entre
máquinas 3. Comunicação entre máquinas [5]
Internet
das coisas • Cidades inteligentes.
Comunicação
veicular • Machine-to-machine – M2M.
• Serviços de medição e monitoração.
• Internet das coisas. 75
Comunicação entre máquinas → redes de sensores [5]

• Serviços de medição e monitoração em áreas urbanas, suburbanas e rurais;


• Prevenção de desastres naturais;
• Outras aplicações que não possuem requisitos rigorosos de taxa de dados e
latência;
• Dispositivos de baixo custo com grande autonomia de bateria (pelo menos 10
anos).
Exemplos de aplicações:

• Medição de consumo de água e energia elétrica.


• Monitoração de temperatura, umidade, ruído, poluição, luminosidade e etc.

76
Comunicação entre máquinas → redes de sensores [5]

Redes de sensores
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados 10 ~ 100 kbps
do cenário Latência fim-a-fim < 100 ms
Tipo de usuário Máquina
Mobilidade do usuário Baixa
Tamanho da célula 0,2 ~ 3 km

77
Comunicação entre máquinas → internet das coisas [5]

• Conectividade de uma ampla variedade de coisas jamais vista anteriormente;

Exemplos de aplicações:

• Aplicações com redes elétricas.


• Cidades inteligentes.
• Dispositivos autônomos conectados às redes pessoais.
• Eletrodomésticos inteligentes com finalidade de automatizar tarefas.
• Conexão de roupas e calçados.

78
Comunicação entre máquinas → internet das coisas [5]

Internet das coisas


Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados 1 kbps ~ 10 Mbps
do cenário Latência fim-a-fim < 100 ms
Tipo de usuário Máquina
Mobilidade do usuário 0 ~ 3 km/h
Tamanho da célula 0,2 ~ 3 km

79
Comunicação entre máquinas → comunicação veicular [5]

• Empresas do setor automobilístico interessadas nessa tecnologia para troca


de dados e entretenimento.

Exemplos de aplicações:

• Comunicação entre veículos (V2V – Vehicle-to-Vehicle).


• Comunicação entre veículos com a infraestrutura da estrada (V2I – Vehicle-to-
Infrastructure).

80
Comunicação entre máquinas → comunicação veicular [5]

Comunicação veicular
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados 1 kbps ~ 27 Mbps
do cenário Latência fim-a-fim 10 ~ 100 ms
Tipo de usuário Máquina e humano
Mobilidade do usuário 0 ~ 110 km/h
Tamanho da célula < 1 km

81
Requisitos x Cenários x Aplicações

WRAN – Wireless Regional Area Network

WRAN

4. Acesso em áreas remotas [5]

• Cobertura móvel satisfatória com acesso a


internet em áreas com baixa densidade
populacional com baixo custo de implantação e
82
células com alcance superior a 50 km.
Acesso em áreas remotas [5]

WRAN
Parâmetro Valor
Especificações Taxa de dados Downlink: 10 Mbps
Uplink: 10 Mbps
do cenário
Latência fim-a-fim 100 ms
Tipo de usuário Majoritariamente humano
Mobilidade do usuário 0 ~ 3 km/h
Tamanho da célula > 50 km

83
Requisitos x Cenários x Aplicações

Serviços diversificados Integração com novas


com altíssimo volume de aplicações e serviços [3]
tráfego de dados
Agricultura
Transporte
Medicina
Finanças
Arquitetura
Energia
Diferentes Proteção ao meio
requisitos de Ambiente
Entretenimento
QoS Cidades inteligentes 84
Requisitos x Cenários x Aplicações

Cenário Densidade de Densidade Latência Taxa Mobilidade Área Volume de Número Total
Tráfego de (ms) Experimentada (km/h) Típica Tráfego em de Conexões
(bps/km2) Conexões pelo Usuário Áreas Típicas em Áreas
DL/UL (#km2) (Mbps, DL/UP) IDL/UL) Típicas
Residencial Apartamento 106 10 a 20 1024 / 512 - 1 km2 3,2 T / 130 G 106
Denso 3,2 T / 130 G

Trabalho Escritório 750.000 20 1024 / 512 - 500 a 7 a 14 G 375 a 750


15 T / 2 T 1000 m2 1a2G
Shopping 160.000 5 a 10 15 / 60 - 0,24 km2 29 G / 36 G 38.000
Center 120 G / 150 G
Estádio 800 G / 1,3 T 450.000 5 a 10 60 / 60 - 0,2 km2 160 G / 260 G 90.000
Lazer
Aglomeração 800 G / 1,3 T 450.000 5 a 10 60 / 60 - 0,44 km2 352 G / 572 G 198.000
ao Ar Livre
Metrô 10 T / - 6(106) 10 a 20 60 / - 110 410 m2 6,2 G / - 2500

Estação de 2,3 T / 330 G 1,1(106) 10 a 20 60 / 15 - 9000 m2 21 G / 3 G 10.000


Transporte Trem
Auto Estradas - - <5 60 / 15 180 - - -

Trem de alta 1,6 T / 500 G 700.000 50 15 / 15 500 1500 m2 2,4 G / 0,75 G 1000
velocidade

Experiência do usuário para diferentes cenários [3] 85


3. GRUPOS DE PESQUISA

86
Grupos de Pesquisa

• Financiados pelo FP7 - Seventh Framework Programme.


 METIS - Mobile and wireless communications Enabler for the
Twenty-twenty Information Society.
 Outros grupos.
• 5G PPP – The 5G Infrastructure Public Private Partnership.
• 4G Américas.
• 5GMF – The Fifth Generation Mobile Communication Promotion
Group.

87
METIS

METIS – Mobile and wireless communications Enabler for the Twenty-


twenty Information Society (www.metis2020.com)

• Maior consórcio europeu na pesquisa rumo ao 5G.

• Principais objetivos:
• Desenvolver um conceito para o sistema de comunicações móveis que
suporte o futuro da sociedade da informação;
• Buscar consenso europeu sobre o futuro sistema de comunicação móvel
sem fio;
• Buscar novas soluções que atendam as necessidades de comunicação móvel
para além de 2020. 88
METIS

Participantes do consórcio

Fabricantes: Alcatel-Lucent, Ericsson, Huawei, Nokia, NSN


Operadores: Deutsche Telekom, DOCOMO, Orange, Telecom
Itália, Telefônica
Indústria automotiva: BMW
Academia: AAU, Aalto, CTH, HHI, TB, KTH, NKUA, Oulu, PUT,
RWTH, UB, UKL, UPV
Fornecedor de equipamentos de testes e medidas: Anite
www.metis2020.com
89
METIS

Requisitos

1. Incrivelmente rápido (conectividade instantânea com latência muito


baixa).
2. Excelente serviço em uma multidão.
3. A melhor experiência para o usuário.
4. Conexões super confiáveis e em tempo real.
5. Comunicação onipresente das coisas.

www.metis2020.com
90
METIS

Foram realizados testes em 12 casos [21]

Festival ao
Urbano Ar Livre
Denso
Controle em
tempo real para
Shopping terminais móveis
Center
Escritório Redes de sensores e
Realidade Emergência atuadores
Virtual Tráfego Smart Grid
Estádio
Ponto cego Eficiência de tráfego e
segurança
91
www.metis2020.com
Projeto da interface aérea,
modulação e múltiplo acesso

Coordenação entre múltiplos nós,


múltiplas antenas e saltos

Redes ultradensas
Comunicações D2D

Redes em movimento
ASPECTOS TECNOLÓGICOS
METIS

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Comunicações ultra confiáveis
Comunicação massiva entre máquinas

Potencial para novos cenários e tecnologias

Tecnologias Multi-RAT & Múltiplas


camadas heterogêneas

Análise das faixas de frequências,


flexibilidade espectral e
coexistência

TÓPICOS HORIZONTAIS
92
METIS

O trabalho do METIS foi dividido em:

WP1: Cenários, requisitos & KPI’s → DOCOMO


WP2: Conceitos sobre o link de rádio → HUAWEI
WP3: Múltiplos nós e múltiplas antenas de transmissão → ALCATEL-LUCENT
WP4: Multi-RAT / Múltiplas camadas de rede → NSN
WP5: Espectro → NOKIA
WP6: Projeto do sistema e desempenho → ERICSSON
WP7: Disseminação, padronização e regulação → ERICSSON
WP8: Gerenciamento do projeto → ERICSSON
www.metis2020.com
93
METIS – Conclusões

O conceito do METIS sobre o 5G (Abril de 2015) [8]:


1. Mudança de paradigma do dispositivo móvel.
2. Enlaces ultra confiáveis com baixa latência.
3. Garantia de taxas moderadas e altas taxas de pico.
4. Resiliência.
5. Aumento da cooperação entre os operadores.
6. Redes em movimento (redes que “seguem” a multidão).
7. Integração com outras tecnologias.
8. Flexibilidade espectral sem precedentes.
9. Eficiência energética – do lado da rede e do lado do móvel.

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94
METIS – Conclusões

1. Mudança de paradigma do dispositivo móvel

• O dispositivo móvel atua como uma ‘célula nômade’.


• Comunicações D2D para aumentar a cobertura, capacidade e a vida
útil da bateria.
• O móvel pode atuar como nó de acesso para disponibilização de
conteúdos mais populares. Isso permite a utilização dos recursos da
rede de forma mais inteligente.

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95
METIS – Conclusões

2. Enlaces ultra confiáveis com baixa latência

• Requisitos ainda não atendidos até a geração móvel atual.


• É fundamental para atender as novas aplicações e serviços como
segurança rodoviária, automação industrial, saúde e etc.
• As comunicações D2D são fundamentais para diminuir a latência.

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96
METIS – Conclusões

3. Garantia de taxas moderadas e altas taxas de pico

• Garantir taxa mínima de dados em ‘todos os lugares’, principalmente em cenários


de alta densidade ou alta mobilidade.
• 50 a 100 Mbps é o alvo.
• MIMO Massivo e o conceito de redes ultradensas são necessários para manter a
SINR – Signal-to-Interference-Noise-Ratio.
• Multi-RAT – Multiple Radio Access Technology e informação integrada de
sinalização/controle também são necessárias para garantir a taxa de dados.

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97
METIS – Conclusões

4. Resiliência

• Estabelecer comunicações D2D ad-hoc para suprir falta de cobertura


ou problemas na rede.
• O METIS apresentou o conceito de RSC – Reliable Service Composition
para estabelecimento de comunicações ultra confiáveis.

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98
METIS – Conclusões

5. Aumento da cooperação entre os operadores

• Requisito para aumentar a confiabilidade e melhorar a cobertura.


• Serviços como V2X – Vehicule-to-Anything exigem alta confiabilidade
e podem necessitar de assistência de rede de outros operadores.
• Compartilhamento do espectro e transferência de espectro entre os
operadores.

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99
METIS – Conclusões

6. Redes em movimento (redes que “seguem” a multidão)

• Evolução do conceito de SON – Self-Organizing Network definido pelo


3GPP com funções de auto-organização, auto-otimização e auto-cura.
• A introdução de nós nômades possibilitará a implantação de uma
rede dinâmica com base nas demandas de capacidade, cobertura e
eficiência energética.
• Os nós nômades são distribuídos aleatoriamente. Por exemplo,
veículos estacionados, dispositivos móveis, e etc.

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100
METIS – Conclusões

7. Integração com outras tecnologias

• O METIS acredita que as comunicações D2D proporcionarão um meio


para lidar com o aumento exponencial do fluxo de dados.
• D2D fará a gestão local dos links de comunicação a curta distância
separando o tráfego local a partir da rede global.
• D2D proporcionará a diminuição da carga no backhaul e no núcleo da
rede através da redução da transferência de dados e sinalização.

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101
METIS – Conclusões

8. Flexibilidade espectral sem precedentes

• Haverá necessidade de designar uma porção maior de espectro de


uso exclusivo para atender as aplicações que exigem alta
confiabilidade.

• Haverá necessidade de compartilhar espectro utilizado por outros


serviços ou outros operadores afim de atender o aumento
exponencial do volume de tráfego de dados.

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102
METIS – Conclusões

9.a. Eficiência energética – do lado da rede

• Buscar meios de minimizar o gasto de energia durante a ociosidade


da rede, isso pode ser feito através de mudanças no sistema de
sinalização, novos projetos da interface aérea e nós que entram em
standby quando ociosos.
• É um aspecto fundamental para reduzir o CAPEX – Capital
Expenditure e o OPEX – Operational Expenditure

www.metis2020.com
103
METIS – Conclusões

9.b. Eficiência energética – do lado do terminal móvel

• Buscar meios de aumentar a vida útil da bateria dos terminais móveis contudo
este não representa um problema.
• No caso de terminais MMTC é vital que tenham grande autonomia de bateria,
devido não ser possível o carregamento periódico, a fim de cumprir a meta de
aumentar em 10x a duração da vida útil da bateria.
• Em geral deve-se trabalhar em dois aspectos: diminuir o tempo de transmissão e
a potência de saída para uma dada carga de dados útil.

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104
METIS – Conclusões

Taxa de dados
xMBB Taxa de
Alta importância experimentada
dados de
pelo usuário
pico
Média

Capacidade de Eficiência
Baixa
espectral
3 tipos de tráfego por área

serviços 5G
Eficiência Mobilidade
energética da rede
uMTC
mMTC Densidade de Latência
conexão
xMBB – Extreme Mobile Broadband
mMTC – Massive Machine-Type Communications
uMTC – Ultra-reliable Machine-Type Communications
www.metis2020.com
105
METIS – Conclusões

xMBB: alta taxa de dados + baixa latência + ampla área de cobertura.


Foco: melhorar a experiência do usuário, comunicação
confiável.
mMTC: dezenas de bilhões de dispositivos conectados + ampla área de
cobertura.
Foco: Internet das coisas.
uMTC: comunicação ultra confiável + baixa latência + extrema
disponibilidade.
Foco: comunicações V2X, aplicações industriais.
www.metis2020.com
106
METIS – Conclusões

4 principais facilitadores foram apontados:

1. LSCP – Lean System Control Plane: empobrecimento das informações de


sinalização e controle de forma a garantir a latência, confiabilidade,
flexibilidade espectral, separação do plano de controle e o plano de
dados, suporte para uma enorme quantidade de dispositivos com
características muito diferentes e assegurar a eficiência energética.

www.metis2020.com
107
METIS – Conclusões

4 principais facilitadores foram apontados:

2. RAN – Radio Access Network dinâmico: estabelece um novo paradigma


para as redes de acesso, com dispositivos capazes de atuar como
terminal e nó da rede. RAN dinâmico incorpora redes ultradensas, nós
nômades, beamforming e suporte para comunicação D2D.

3. Centralização do fluxo de tráfego: de forma a permitir o


descarregamento local, agregação e distribuição em tempo real dos
dados em cache. Isso reduz a carga sobre o backhaul.
www.metis2020.com
108
METIS – Conclusões

4 principais facilitadores foram apontados:

4. Espectro: os sistemas 5G operarão sob diferentes marcos regulatórios e


cenários com compartilhamento do espectral. O compartilhamento
espectral é fundamental para o projeto de uma interface de rádio flexível
com agilidade em frequência, capacidade de
coexistência/compartilhamento e capaz de se adaptar a regulamentação
do espectro.

www.metis2020.com
109
Financiados pelo FP7

→ 5th Generation Non-Orthogonal Waveforms for Asynchronous Signaling [4]

Objetivo

• Propor modulação não ortogonal e assíncrona.


• UFMC – Universal Filtered Multi-Carrier.
• FBMC – Filter Bank Multi-Carrier.
• GFDM – Generalized Frequency Division Multiplexing.

www.5gnow.eu
110
Financiados pelo FP7

→ 5th Generation Non-Orthogonal Waveforms for Asynchronous Signaling [4]

Outros aspectos estudados são:

• Estrutura de quadro unificado.


• Filtragem.
• Processamento de sinal esparso.
• Robustez.
• Diminuição da latência.

www.5gnow.eu
111
Financiados pelo FP7

→ 5th Enhanced Multicarrier Technology for Professionals Ad-hoc and Cell-


Based Communications [4]

Objetivos

• Esse projeto desenvolve modulação flexível e eficiente (baseado em filter-


bank) com estimação de canal, equalização e sincronização.

• Também avaliam esquemas com múltiplas portadoras baseadas em filter-


bank para ambientes específicos onde é difícil manter a sincronização
(devido a atrasos, multipercurso e etc).
112
www.ict-emphatic.eu
Financiados pelo FP7

→ Connectivity management for eneRgy Optimized Wireless Dense


Networks [4]

Objetivos

• Buscar soluções de acesso para redes heterogêneas de alta densidade


integradas, como:
• Gestão da conectividade de forma inteligente.
• Controle da densidade proporcional a capacidade.
• Otimizar MAC em ambientes de alta densidade.
• Controle de tráfego e energia.
www.ict-crowd.eu
113
Financiados pelo FP7

→ Interworking and JOINt Design of an Open and Backhaul Network


Architecture for Small Cells based on Cloud Networks [4]

Objetivo

• Utilizar plataforma centralizada de RAN – Radio Access Network com


infraestrutura em nuvem. O projeto busca a otimização do acesso e
backhaul.

www.ict-ijoin.eu
114
Financiados pelo FP7

→ Distributed computing, storage, and resource allocation over cooperative


femtocells [4]

Objetivos

• Definir o tipo de tecnologia de comunicação/computação que são


necessárias para convergir a infraestrutura de ‘femto-network’ e
computação em nuvem.
• Responder a questão: qual ganho espectral, ganho de energia e de
eficiência de serviço podem ser alcançados com a proposta do método
femto-cloud?
www.ict-tropic.eu
115
Financiados pelo FP7

→ Dense Cooperative Wireless Cloud Network [4]

Objetivo

• Trabalhar no paradigma ‘virtual relay based self-contained wireless cloud’


com objetivo de resolver o problema de interferência em rede com alta
densidade.

www.diwine-project.eu
116
Financiados pelo FP7

→ Energy Efficient E-band Transceiver for Backhaul of the Future Networks [4]

Objetivo

• Buscar soluções para melhorar a eficiência espectral e a eficiência de


energia usando esquemas de modulação multinível através de tecnologias
avançadas de circuitos SiGe BiCMOS).

www.ict-e3network.eu 117
Financiados pelo FP7

→ Beyond 2020 Heterogeneous Wireless Networks with Millimeter-Wave


Small Cell Access and Backhauling [4]

Objetivo

• Demonstrar os avanços tecnológicos quanto a utilização das ondas


milimétricas que podem fornecer a possibilidade de comunicação em
multi-gigabits por segundo de acesso para usuários móveis.

www.miwaves.eu
118
Financiados pelo FP7

→ Advanced Dynamic spectrum 5G mobile networks Employments Licensed


shared access [4]

Objetivo

• Desenvolver as futuras redes sem fio heterogêneas com maior capacidade e


maior eficiência energética estabelecendo o roteiro para a adoção de um
espectro de banda larga flexível sem fio até 2020.

www.fp7-adel.eu
119
Financiados pelo FP7

→ Massive MIMO for Efficient Transmission [4]

Objetivo

• Desenvolvimento do Massive MIMO para as futuras redes de comunicação


móvel.

www.mammoet-project.eu
120
Financiados pelo FP7

→ PHYsical Layer Wireless Security [4]

→ Full-Duplex Radios for Local Access [4]

→ Wireless technologies for isolated rural communities in developing


countries based on cellular 3G femtocell deployments [4]
→ Spectrum Overlay through aggregation of heterogeneous DispERsed
bands [4]
→ Cognitive Radio Standardizations initiative [4]

→ Cognitive Radio for SATellite Communications [4]


121
Financiados pelo FP7

→ Self-Management for Unified Heterogeneous Radio Access Networks [4]


→ High capacity network Architecture with Remote radio heads &
Parasitic antenna arrays [4]
→ Mobile Cloud Networking [4]

→ Evolving mobile internet with innovative terminal-to-terminal


offloading technologies [4]
→ European Cooperation in Science and Technology (COST) action on
Cooperative Radio Communication for Green Smart Environments [4]
122
Financiados pelo FP7

→ Network of Excellence in Wireless Communications [4]

→ Software-Defined Access using Low-Energy Subsystems [4]

→ Links-on-the-fly Technology for Robust, Efficient and Smart


Communication in Unpredictable Environments [4]

→ Aerial Base Stations with Opportunistic Links for Unexpected &


Temporary Events [4]

→ Low EMF Exposure Future Network [4] 123


• O 5G-Infrastructure-PPP é um projeto europeu que congrega:
 Indústrias de TIC europeias
 Comissão europeia

• Objetivo: repensar a infraestrutura e criar uma nova geração de redes de


comunicação e serviços que proverá conectividade super rápida e ubíqua,
com entrega de serviços sem interrupção em todas as circunstâncias.

https://5g-ppp.eu/
124
O que será o • Garantia de taxa por usuário ≥
Volume de
5G segundo o dados móveis
10 Tb/s/km2
50 Mb/s
Taxa de dados
5G-PPP? Latência E2E
1ms a 5 ms
de pico

25 ms
10 Gb/s
• Terminais móveis orientado para
10 Tb/s/km2
100 Mb/s o homem ≥ 20 bilhões
Confiabilidade Mobilidade
99,999% 99,99% 500 km/h
1 K/km2
90 dias
• Terminais IoT ≥ 1 trilhão
Tempo de Número de
desenvolvimento dispositivos
de serviço
90 min
Eficiência de 1 M/km2 • Precisão de localização do
energia
10% do consumo
atual
terminal ≤ 1 metro
125
O que será o 5G segundo o 5G-PPP?

The 5G Infrastructure Public Private Partnership


CONNECTED CITY

CONNECTED THINGS
CONNECTED HEALTH

CONNECTED HOUSE

CONNECTED PEOPLE CONNECTED TRANSPORTATION

https://5g-ppp.eu/
126
O documento “5G-PPP Pre-standardisation Working Group” apresenta o
processo de padronização do 5G que se dará em 3 fases [22]:

1. 2015-2016 → fase de discussão sobre o que será o 5G;


2. 2017-2018 → fase de especificação das características do 5G;
3. 2018-2019 → fase de especificação da tecnologia.

127
Questões fundamentais para 2015-2016 [22]

• 1. Melhorar o acesso banda larga móvel


1. Definição dos
• 2. Comunicação massivas M2M
cenários
• 3. Comunicações ultra confiáveis e baixa latência

• Assunto já em pesquisa entre os pesquisadores


2. Modelagem
inclusive para utilização do espectro acima de 6
do canal
GHz.
128
Questões fundamentais para 2015-2016 [22]

• Nova portadora
• Nova forma de onda/numerologia
• MIMO massivo
• Técnicas para redução da latência
• Comunicação em ondas milimétricas (mmWaves)
3. Tecnologias de • Múltiplo acesso não-ortogonal
Acesso • Estrutura de quadro adaptativo/flexível
• Virtualização de célula (C-RAN)
• Centralização no usuário (NFV, divisão da rede, RAN virtualization)
• Redes ultradensas
• MIMO avançado/beamforming
129
Questões fundamentais para 2015-2016 [22]

• TDD dinâmico
• Redução do broadcasting da rede (período de não transmissão de
dados)
3. Tecnologias de • Duplex flexível
Acesso • Uplink/Downlink simétrico (ex. MC-OFDM)
• D2D
• Células pequenas
• Comunicação em malha sem fio (D2D)

130
Questões fundamentais para 2015-2016 [22]

• Os mecanismos de virtualização e ‘fatiamento’ da rede são


maneiras diferentes de garantir o acesso (não somente para
os serviços de rede mas também para o controle e
gerenciamento das interfaces) e compartilhamento
4. Segurança e (infraestrutura, funções e serviços). Nestes cenários, será
privacidade muito mais difícil estabelecer a identidade dos usuários,
parceiros e provedores .

• Exemplo: solicitação jurídica para interceptação legal ou


identificação das partes de uma comunicação.
131
RESUMO DOS PROJETOS DO 5GPPP – Fase 1

→ 5G Novel Radio Multiservice adaptive network Architecture

→ Dynamically Reconfigurable Optical-Wireless Backhaul/Fronthaul


with Cognitive Control Plane for Small Cells and Cloud-RANs
→ The 5G Integrated fronthaul/backhaul transport network

→ Will define and deliver a 5G Security Architecture


https://5g-ppp.eu/5g-ppp-phase-1-projects/ 132
RESUMO DOS PROJETOS DO 5GPPP – Fase 1

→ Converged Heterogeneous Advanced 5G Cloud-RAN Architecture for


Intelligent and Secure Media Access
→ Building an Intelligent System of Insights and Action for 5G Network
Management
→ Coordinated control and spectrum management for 5G heterogeneous
radio access networks
→ Flexible Air iNTerfAce for Scalable service delivery wiThin wIreless
Communication networks of the 5th Generation
https://5g-ppp.eu/5g-ppp-phase-1-projects/ 133
RESUMO DOS PROJETOS DO 5GPPP – Fase 1

→ Flexible and efficient hardware/software platforms for 5G network


elements and devices
→ Mobile and wireless communications Enablers for Twenty-twenty
(2020) Information Society-II
→ Millimetre-Wave Based Mobile Radio Access Network for Fifth
Generation Integrated Communications
→ A Framework for Self-Organized Network Management in Virtualized
and Software Defined Networks
https://5g-ppp.eu/5g-ppp-phase-1-projects/ 134
RESUMO DOS PROJETOS DO 5GPPP – Fase 1

→ Small cEllS coordinAtion for Multi-tenancy and Edge services

→ Quality of Service Provision and capacity Expansion through Extended-


DSA for 5G

→ A super-fluid, cloud-native, converged edge system

→ 5G Exchange

https://5g-ppp.eu/5g-ppp-phase-1-projects/ 135
RESUMO DOS PROJETOS DO 5GPPP – Fase 1

→ Service Programming and Orchestration for Virtualized Software


Networks

→ Virtual and programmable industrial network prototype deployed in


operational wind park

https://5g-ppp.eu/5g-ppp-phase-1-projects/ 136
RESUMO DOS PROJETOS DO 5GPPP – Fase 1
Name M1=July 2015 DURAÇÃO DOS PROJETOS DO 5GPPP
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12 M13 M14 M15 M16 M17 M18 M19 M20 M21 M22 M23 M24 M25 M26 M27 M28 M29 M30 M31 M32 M33 M34 M35 M36
CSA EURO 5G Euro-5G

R&I 5G-NORMA
R&I 5G-Xhaul
R&I 5G-CrossHaul
R&I 5G-Ensure
R&I CHARISMA
R&I COGNET
R&I COHERENT
R&I FANTASTIC 5G
R&I Flex5Gware
R&I METIS II
R&I mmMAGIC
R&I SELFNET
R&I SESAME
R&I SPEED-5G
R&I SUPERFLUIDITY

I 5GEx
I SONATA
I VirtuWind

https://5g-ppp.eu/5g-ppp-phase-1-projects/ 137
4G Américas

• A organização 4G Americas publicou um sumário com 44 páginas denominado “4G


Americas’ Summary of Global 5G Initiatives” (Junho de 2014) [23].

• O documento apresenta as iniciativas mundiais para o desenvolvimento da


tecnologia 5G na Europa, Ásia e América.

• Adicionalmente fala sobre as ações dos organismos internacionais como 3GPP, 4G


Américas, ATIS, GSM Association, IEEE, ITU, NGMN, TIA, WWRF e fabricantes.

• Pode baixá-lo no link: http://www.4gamericas.org/files/2114/0622/1680/2014_4GA_Summary_of_Global_5G_Initiatives__FINAL.pdf


138
4G Américas

• Em Outubro de 2014 a 4G Americas publicou sua própria visão sobre a tecnologia 5G


em um documento de 40 páginas denominado “4G Americas’ Recommendations on 5G
Requirements and Solutions” [24].

• O documento apresenta o direcionamento do mercado, necessidades dos usuários e


requisitos para o 5G.

• Adicionalmente fala sobre questões regulatórias, potenciais tecnologias para o 5G,


espectro de frequência e finaliza com recomendações.
• Pode baixá-lo no link:
http://www.4gamericas.org/files/2714/1471/2645/4G_Americas_Recommendations_on_5G_Requirements_and_Solutions_10_14_2014-FINALx.pdf

139
4G Américas

• Em Outubro de 2015 a 4G Americas publicou mais um documento de 56 páginas


denominado “4G Americas – The Voice of 5G for the Americas – 5G Technology
Evolution Recommendations” [25].
• Este documento amplia a visão do 4G Americas referente ao documento “4G Americas’
Recommendations on 5G Requirements and Solutions”.

• O documento aponta que na esteira do desenvolvimento do 4G, a indústria já


começou a lançar a base para o 5G e que até recentemente, muito da discussão sobre
o assunto tem sido fora da América do Norte e Sul.

• Pode baixá-lo no link:


http://www.4gamericas.org/files/2414/4431/9312/4G_Americas_5G_Technology_Evolution_Recommendations_-_10.5.15_2.pdf
140
4G Américas

O conceito do 4G Americas sobre o 5G, segundo o relatório “4G Americas’ – 5G


Technology Evolution Recommendations” [25]:

“As tecnologias 3G e 4G focaram principalmente no cenário de utilização de banda larga


móvel, provendo melhorias na capacidade dos sistemas e oferecendo altas taxas de
dados. As redes 5G continuarão com foco no aumento da capacidade e da taxa de dados
contudo para muito mais cenários como Internet das Coisas, sociedade conectada e
comunicações entre máquinas. As futuras redes de comunicação sem fio proverão
acesso para qualquer um e para qualquer coisa.”

141
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 1: Internet das coisas


• Bilhões de dispositivos;
• Altíssima capacidade;
• Diferentes requisitos de serviço como mobilidade, latência, confiabilidade e resiliência.

Aplicação 1: Smart Grid e monitoração de infraestrutura crítica

• Aplicações que requerem baixa latência e alta confiabilidade: detecção de terremotos e tsunamis
para alerta da população, monitorar a ‘saúde’ de infraestruturas como geração e distribuição de
energia elétrica, redes de saneamento e etc.

• Aplicações que requerem baixas taxas de dados, alta confiabilidade alta eficiência energética:
grande quantidade de sensores para monitorar a estrutura de um edifício. 142
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 1: Internet das coisas

Aplicação 2: Cidades inteligentes

• Transporte inteligente: coleta de dados em tempo real para controle de congestionamento de


veículos. Sensores nas estradas e câmeras para simplificar o fluxo de tráfego. Otimização de
semáforos e transportes públicos.

• Edifício inteligente: sensoriamento para otimizar a temperatura, umidade, iluminação de acordo


com as necessidades. Sensores para gestão do edifício tais como tubulação e fiação elétrica.

• Casa inteligente: transmissão de informações de segurança como alarme e vídeo monitoramento.


Automação de atividades domésticas através de M2M.
143
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 1: Internet das coisas

Aplicação 3: Saúde móvel e telemedicina

• Consultas médicas remotas com melhoria ao atendimento em áreas remotas ou rurais.


• Registros médicos eletrônicos armazenados na nuvem contendo imagens de alta resolução
(Gigabytes), vídeos (3D e 4D).
• Bio-conectividade (telemetria médica contínua e automática) para coleta de dados como
temperatura corporal, pressão arterial, frequência cardíaca e glicemia.

144
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 1: Internet das coisas

Aplicação 4: Automotivo

• Internet veicular: proporcionar mais opções de informação e entretenimento para os ocupantes do


veículo comparadas as oferecidas pelas redes domésticas, aumentando a experiência do usuário.
Mapas, download/upload de imagens em alta definição e etc.
• Sensoriamento anticolisão: troca de dados para permitir aos veículos e motoristas contramedidas
para mitigar colisões. Serviço que requer baixíssima latência e altíssima confiabilidade.
• Veículos cooperativos: troca de informações entre os veículos através da tecnologia D2D
(offloading data) ou através infraestrutura da rede (RAN – Radio Access Network) de forma a
reduzir o congestionamento, reduzir a ocorrência de erros do motorista e aumentar a economia de
combustível. Este serviço também requer altíssima confiabilidade e baixíssima latência.
145
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 1: Internet das coisas

Aplicação 5: Esportes e ginástica

• Inúmeras aplicações relacionadas com exercício físico podem ser implementadas como
monitoramento do corpo em atividades físicas. Constituirá um mercado vertical para serviços
M2M. Por exemplo, aquisição de dados biométricos para troca de informações com uma central
médica.

146
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 2: Vídeo, realidade virtual e jogos

• Altíssima capacidade de dados;


• Tecnologia de áudio e vídeo 3D com diferentes formatos e codecs.
• Serviços com experiência interativa com requisitos de baixa latência e larguras de banda muito
maiores em comparação com as redes atuais.

Aplicações:

• Telepresença móvel com recursos de renderização 3D.


• Jogos on-line com gráficos de alta resolução e realidade aumentada.
• Telas em alta resolução em serviços de emergência, segurança pública, telemedicina, cidades
inteligentes e etc. 147
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 3: Aumento vertiginoso na densidade de dados

• Espera-se um grande aumento no número de dispositivos móveis e grande parte desse aumento
deverá aos serviços M2M. Isso provocará um aumento vertiginoso na densidade (dispositivos por
área);
• Serviços que exigem taxas de dados muito elevadas, como visto no Cenário 2, aumentarão
grandemente a densidade de dados;

Aplicações:

• Concentração de dispositivos compartilhando imagens e vídeos em alta definição (4k e 8k) em


locais de eventos como estádios, ambientes com grande densidade urbana, hospitais,
universidades e etc.
148
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 4: Segurança pública


• EUA e Canadá estão planejando implementar uma rede de banda larga LTE para segurança pública
em 700 MHz.
• Espera-se que na concepção do 5G leve-se em conta a segurança pública.

Aplicações:

• Serviços crítico de Voz: rede dedicada de comunicação tipo push-to-talk sem a necessidade de
‘discagem’ de um número com a possibilidade de formação de grupos de comunicação.
• Banda larga: comunicação entre dispositivos de segurança e servidor. Por exemplo: câmeras de
segurança para monitoramento de espaços públicos, detecção de incidentes e de pessoas, drones
para vigilância de áreas remotas, sensores e dispositivos de rastreamento para detecção de
invasão. 149
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 5: Substituição da rede PSTN

• A rede 5G deverá ser capaz de atender as necessidades do telefone fixo apresentando os mesmos
níveis de confiabilidade e robustez.
• Os usuários da rede PSTN servem clientes fixos que não necessitam apoio a mobilidade. A rede 5G
poderá implementar o conceito de mobilidade sob demanda.

150
4G Américas

Direcionamento do Mercado e Cenários [25]

• Cenário 6: Serviços num contexto consciente

• Com o grande aumento no uso de dispositivos móveis conectados a internet, os usuários são
constantemente bombardeados com informações que na maioria das vezes pode ser irrelevante
para eles. Recomenda-se um modelo de serviço sensível a uma entrega de serviços que realmente
seja úteis ao usuário. Esta abordagem pode ser descrita da seguinte forma: “em vez do usuário ir à
internet e descobrir uma forma de satisfazer suas necessidades, a internet vem até o usuário com
as informações corretas”.

151
4G Américas

Coexistência entre o LTE e o 5G [25]


Possibilidades:

EVOLUÇÃO CONTÍNUA DO LTE • Novo RAN em frequências mais altas em locais com
• Nesse caso a evolução é limitada alta densidade e a rede LTE cobrindo outras áreas
pelo compatibilidade retroativa. com frequências mais baixas.
• A evolução do LTE é
especificamente relevante para • Novo RAN em frequências mais baixas para
frequências abaixo de 6 GHz. transportar sinalização e controle de tráfego IoT de
forma mais eficiente que o LTE.
NOVA TECNOLOGIA DE ACESSO
• Não há limitações quanto a
compatibilidade retroativa.
• Novo espectro ainda não alocado
para LTE abaixo ou acima de 6 GHz. Poderá haver algum nível de
interoperação entre a nova
tecnologia de acesso com o LTE 152
4G Américas

Coexistência entre o LTE e o 5G [25]

Há três fatores no debate atual que geram incertezas significativas quanto a evolução do 4G até as redes
5G:

• Possíveis modulações para o 5G como Filter-Bank Multi Carrier – FBMC, Universal Filtered Multi Carrier –
UFMC, Generalized Frequency Division Multiplexing – GFDM.

• Esquemas alternativos de múltiplo acesso com os quais não se garante a ortogonalidade intracélula.

• Utilização do espectro superior a 6 GHz e ondas milimétricas juntamente com as duas técnicas anteriores.

153
4G Américas

Coexistência entre o LTE e o 5G [25]

HÁ 3 ABORDAGENS PARA A EVOLUÇÃO:

1. Convergir a evolução do LTE gradualmente para as especificações do 5G, particularmente com respeito as
técnicas de múltiplo acesso (se for diferente do LTE atual) e numerologia sob os limites impostos pela
compatibilidade retroativa.

2. Manter a evolução do LTE basicamente inalterado do que diz respeito as técnicas de múltiplo acesso e
numerologia, adaptando os mecanismos de controle do 5G às especificações do LTE.

3. Manter o LTE e o 5G como sistemas totalmente separados, evoluindo em ritmo diferente, sem qualquer
compatibilidade real entre eles.

154
4G Américas

Requisitos para o 5G [25]

Latência Taxa de Dados Vida Útil da


Cenário Mobilidade Confiabilidade
fim-a-fim Downlink Uplink Bateria
Banda Larga Móvel
Médio Baixa: ~ 1 m/s Médio: Médio
Urbano Denso 10 – 100 ms (pedestre)
Alta: > 200 Mbps
25 – 200 Mbps
Curto: dias
99,99%
Médio Baixa: ~ 1 m/s Médio: Médio
Urbano 10 – 100 ms (pedestre) Alta: > 200 Mbps
25 – 200 Mbps
Curto: dias
99,99%
Médio Alta: > 10 m/s Médio: Médio
Suburbano 10 – 100 ms (móvel) 25 – 200 Mbps
Baixa: < 25 Mbps Curto: dias
99,99%
Médio Alta: > 10 m/s Médio: Médio
Rural 10 – 100 ms (móvel) 25 – 200 Mbps
Baixa: < 25 Mbps Curto: dias
99,99%
Baixa Baixa: ~ 1 m/s Médio: Médio
Remoto < 10 ms (pedestre)
Alta: > 200 Mbps
25 – 200 Mbps
Curto: dias
99,99%

155
4G Américas

Requisitos para o 5G [25]

Latência Taxa de Dados Vida Útil da


Cenário Mobilidade Downlink Confiabilidade
fim-a-fim Uplink Bateria
Banda Larga Móvel
Baixa Alta: > 10 m/s Médio: Médio: Alta
Automotivo (móvel) 25 – 200 Mbps 25 – 200 Mbps Médio: semanas
> 99,999%
< 10 ms
Vídeo, Realidade Baixa Baixa: ~ 1 m/s
Alta: > 200 Mbps
Médio: Médio
Curto: dias 99,99%
Virtual e Jogos < 10 ms (pedestre) 25 – 200 Mbps
Médio Alta: > 10 m/s Médio: Alta
Segurança Pública 10 – 100 ms (móvel) Alta: > 200 Mbps
25 – 200 Mbps
Médio: semanas
> 99,999%
Médio Baixa: ~ 1 m/s Médio
Substituição PSTN Baixa: < 25 Mbps Baixa: < 25 Mbps Médio: semanas
10 – 100 ms (pedestre) 99,99%
Saúde Móvel e Médio Baixa: ~ 1 m/s Médio: Alta
Alta: > 200 Mbps Médio: semanas
Telemedicina 10 – 100 ms (pedestre) 25 – 200 Mbps > 99,999%
Médio Baixa: ~ 1 m/s Médio: Médio: Médio
Cidades Inteligentes 10 – 100 ms (pedestre) 25 – 200 Mbps 25 – 200 Mbps
Longo: anos
99,99%
Médio Baixa: ~ 1 m/s Baixo
Esportes e Ginástica 10 – 100 ms (pedestre)
Baixa: < 25 Mbps Baixa: < 25 Mbps Curto: dias
< 99,99%
Aumento da Médio Médio: Médio
10 – 100 ms
Não Alta: > 200 Mbps
25 – 200 Mbps N/A
densidade de dados 99,99% 156
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

O que é?
• O 5GMF é um grupo japonês de pesquisa e desenvolvimento rumo ao 5G estabelecido em Setembro de
2014 com objetivo de difundir o conhecimento e trabalhar em conjunto com organizações internacionais
correlatas.

Atividades
1. P&D referente ao 5G, bem como estudos relativos a padronização da tecnologia.
2. Formação de um acervo de informações sobre o 5G e compartilhamento com outras organizações internacionais.
3. Conexão e coordenação com outras organizações afins.
4. Divulgação e esclarecimento acerca do que será o 5G.
5. Outras atividades necessárias para cumprir os objetivos do Fórum.

http://5gmf.jp/en/ 157
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Proposta e Introdução ao 5G segundo o 5GMF [26]?

“ A rede deverá ser capaz de suportar, de forma eficiente, uma enorme variedade de tráfego e conexões com
ampla variedade e enorme número de terminais IoT/M2M.

Core: nova arquitetura de rede baseada nas tecnologias SDN/NFV – Software Defined Network/Network
Function Virtualization , para suportar eficientemente uma grande variedade de serviços e requisitos.

Front/backhaul móvel: deve buscar um layout apropriado para suportar a enorme capacidade bem como
melhorar as tecnologias de transmissão.

Gerenciamento da rede: novas tecnologias SDN/NFV e tecnologias de virtualização para gerenciamento


flexível da rede.

158
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

(Área azul) Aplicações potenciais através do 5G


Aplicações Qualidade da
experiência do
potenciais usuário Direção
Comércio on-line Telemedicina Trabalho em
através do (confiabilidade e autônoma
rede
baixa latência)
5G [26] Realidade virtual
aumentada
Monitoramento
de infraestrutura
Stream ao vivo em 4k/8k
em eventos esportivos

Reabilitação
assistida por
sensores
(Área branca)
Aplicações entregue
Serviços por hot-
pelas tecnologias spots dinâmicos
existentes 159

Quantidade de dados (Taxa de pico de dados, número de dispositivos)


The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Aumentar o tráfego de
• Em torno de 10 Gbps de pico
dados nas comunicações Vazão por
usuário
• 100 Mbps a 1 Gbps todo o tempo
móveis [26] [bps/pessoa]
Maior
Aumentar a cobertura Vazão
em áreas isoladas Maior capacidade
Expandir a em áreas extremas
Aumentar a
cobertura capacidade

Macro Célula

Isolado Rural Urbano Denso Extremo Densidade


por usuário
[pessoa/km2]

160
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Aspectos tecnológicos que devem ser considerados [26]:

• Aumentar o tráfego de dados nas comunicações móveis


 Expandir a cobertura.
 Aumentar a vazão.
 Aumentar a capacidade.
 Acomodar a grande flutuação do tráfego.

• Aumentar a carga no plano de controle


 Grande diversidade de serviços tais como IoT/M2M.

• Latência muito baixa


 Novos serviços que requerem desempenho em tempo real (controle, internet táctil, M2M).
161
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Aspectos tecnológicos que devem ser considerados [26]:

• Economia de energia
 Expansão do número de links, equipamentos e capacidade.

• Aumentar grandemente a resiliência da rede (falha/congestionamento/desastre)

162
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

As redes 5G suportarão vários serviços incluindo IoT/M2M com vários tipos de tráfego [26]:

Requisitos para as redes 5G Capacidade de rede relacionada


Volume de tráfego Baixo ~ Alto Capacidade de transporte
Burstiness (intermitência) Sim ~ Não Capacidade de sinalização
Características do
tráfego Variação do tráfego Taxa contínua Alocação dinâmica dos recursos
Dependendo do tempo
Latência ms ~ N/A Atribuição de funções na rede
Escalabilidade Número de dispositivos Capacidade de transporte e
sinalização
Características dos Mobilidade Fixo, móvel (~ 500 km/h) Arquitetura de rede (ex.: Multi-RATs)
dispositivos
Consumo de energia

163
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Aspectos tecnológicos relevantes que deverão ser discutidos [26]:

Questões Tecnologias do Core da Tecnologias SDN Tecnologias NFV


rede
Capacidade muito grande no U-plane Ƴ Ƴ
Aumentar a carga no C-plane Ƴ Ƴ Ƴ
Latência ultrabaixa Ƴ
Resiliência quanto a Ƴ Ƴ
falha/congestionamento/desastre
Vários tipos de terminal/ tráfego/ operadores e Ƴ Ƴ Ƴ
gerenciamento de rede
Interoperabilidade com outros RATs Ƴ Ƴ
Questões na camada de transporte Ƴ
164
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Aspectos tecnológicos relevantes para o backhaul [26]:

Novas tecnologias
Questões Processamento Multiplexação Multiplexação por Economia de energia Otimização
do quadro por divisão de comprimento de da rede da rede
espaço onda
Capacidade muito Extensão N-vezes Ƴ Ƴ
grande no U-plane
Aumento do custo Ƴ Ƴ

Latência ultrabaixa Ƴ

Economia de Aumento do
energia consumo de Ƴ Ƴ
energia por N-vezes
Desperdício de Ƴ Ƴ
potência

165
The Fifth Generation Mobile
Communications Promotion Group The Fifth Generation Mobile Communications Promotion Group

Aspectos tecnológicos relevantes para o fronthaul [26]:

Multiplexação Multiplexação Economia


Questões Transmissão Compressão TDM-PON Modulação por divisão de por de
C-RAN de dados espaço comprimento energia
de onda na rede
Capacidade Extensão N- Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ
muito grande vezes
no U-plane
Aumento do Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ
custo
Latência ultrabaixa

Grande economia de energia Ƴ

Resiliência quanto a Ƴ
falha/congestionamento/desastre

166
Grupos de Pesquisa - Conclusão

REQUISITOS
Baixa Serviços Melhor Conexão Conexão de Eficiência
GRUPOS Latência em Experiência Confiável Muitas Energética
Multidão do Usuário (confiabilidade) Coisas
METIS Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ

5GPPP Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ

5GMF Ƴ - Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ

4GAmérica Ƴ - Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ
s
ADEL - - - - Ƴ Ƴ

CROWD - Ƴ - Ƴ - Ƴ

5GNOW Ƴ - - - - -

iJOIN - - - Ƴ - -

E³Network - - - - - Ƴ

167
Grupos de Pesquisa - Conclusão

TECNOLOGIAS PROPOSTA PARA


MODULAÇÃO MÚTIPLAS ACESSO / ESPECTRO DE D2D/M2M/V2X SDN/NFV
GRUPOS
ANTENAS MULTI-RAT FREQUÊNCIA
(MIMO)
5GPP Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ
METIS Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ Ƴ -
4GAméricas Ƴ - Ƴ Ƴ Ƴ -
5GMF - - Ƴ - Ƴ Ƴ
Tropic - - - Ƴ - -
Emphatic Ƴ - - - - -
5GNow Ƴ - - - - -
E³Network Ƴ - - - - -
Mammoet - Ƴ - - - -
Crowd - - Ƴ - - -
iJOIN - - Ƴ - - -
MiWaves - - - Ƴ - -
ADEL - - - Ƴ - -
168
4. VISÃO DA INDÚSTRIA

169
Principais fabricantes

170
A visão da Ericsson

Ontem
Telefone Móvel

Hoje
Banda Larga Móvel

Amanhã
Uma Sociedade Conectada

“Acesso a informação e compartilhamento de dados todo tempo


em qualquer lugar para qualquer um e qualquer coisa.”
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Mais do que banda
larga melhorada

“Uma plataforma onde qualquer aplicação sem fio possa ser implementada”

172
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Serviços com ampla
necessidade de requisitos

173
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Taxa de dados

• 10 Gbps em cenários específicos

• 100 Mbps em áreas urbanas e suburbanas

• Multi-Mbps em qualquer lugar

174
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Capacidade de tráfego

175
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Comunicações Machine-to-Machine

Aplicações Massivas Aplicações Críticas


• Muitos dispositivos • Latência muito baixa
• Baixo volume de dados • Ultra confiabilidade
• Baixo custo • Altíssima disponibilidade
• Baixo consumo de energia

MUITOS REQUISITOS

176
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Espectro para o 5G

• Aplicações em sub-GHz e mmWaves

• Frequências mais baixas para maiores coberturas

• mmWaves para altas capacidades de tráfego e altas


taxas em cenários extremamente densos

177
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Espectro para o 5G

• Espectro licenciado dedicado


 Permanecerá o backbone do IMT
 Controle de interferência (garantia de qualidade)
 Eficiente para altas cargas
 Complemento por espectro não licenciado
 WiFi ou espectro não licenciado do LTE

• Espectro compartilhado
 Implementações para áreas muito densas e grandes larguras de faixa
 Dificuldade de atendimento para muitas operadoras
 Grande variação de tráfego
 Não licenciado
 Espectro licenciado compartilhado

178
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
A Rede de acesso

179
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Interworking – 5G e LTE

Conectividade dual
• 5G em faixas mais altas (altas taxas e capacidade)
• LTE em faixas mais baixas para maior cobertura e
mobilidade
 Introdução gradual no novo RAT e novo
espectro
Agregação do plano
de usuário
• Migração para 5G dentro das faixas legadas
juntamente com o LTE
 Migração gradual do novo RAT dentro
das faixas legadas.
180
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Arranjo duplex

FDD em baixas frequências (licenciadas) TDD em altas frequências para grandes larguras de faixa em
• Maior cobertura redes ultra densas
• Evitar interferência • Maior disponibilidade espectral
• Maior flexibilidade para as variações de tráfego
• Nós de acesso e dispositivos se tornam mais similares

181
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Múltiplas antenas

Transmissão/Recepção multi-site
 Para baixas e altas frequências  Múltiplas antenas TX/RX
 Beamforming para aumentar a cobertura
 MIMO multiusuário

Conectividade multicamada
 Conectividade RRC para camadas sobrepostas
 Mobilidade para redes ultra densas

182
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Lean design

• Minimizar as transmissões quando não há dados do usuário


(sinais de referência).

• Minimizar o broadcast de sinais de informação.


Informações do sistema
• Separar o plano usuário-dados do plano de informações do
sistema:
• Informações do sistema em broadcast.
• Ativação de nós somente quando há dados do usuário para
transmitir.

Possível alcançar altas taxas de dados


Aumentar e eficiência energética

183
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Integração entre o
Acesso e Backhaul

Hoje: uso massivo de backhaul sem fio


• Rádio PTP em radiovisibilidade conectando estações Integração do Acesso e Backhaul
radiobase com tecnologia e espectro dedicado • Mesma tecnologia para o acesso e
backhaul
• Mesmo espectro para o acesso e
backhaul

Futuro: grande número de nós de baixa potência


• Altíssima taxa de dados
• Indoor e outdoor
• Backhaul é uma questão importante para o 5G Conectividade Multi-hop
184
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Comunicação Device-to-Device

Hoje Futuro
Muitas estações radiobase estacionárias de alta potência (roof-top) Muitas estações radiobase estacionárias de alta potência (roof-top)

Dispositivos de baixa potência, móveis em Muitas e muitas estações de baixa potência em Estações móveis
ambientes outdoor e indoor (street-level) ambientes outdoor e indoor (street-level)

D2D é uma questão natural para se alcançar a densificação extrema

185
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
Comunicação Device-to-Device

A comunicação D2D será


fortemente integrada sob o
controle da rede

186
Apresentação “5G Wireless Access Beyond 2020” de Erik Dahlman – Ericsson Research
A visão da NOKIA

5G expandirá as possibilidades de um mundo conectado

187
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
A visão da NOKIA

O QUE O 5G NÃO É O 5G É
Mito 1 O 5G poderá ter tecnologia de acesso para alavancar a
5G = somente ondas milimétricas utilização das mmWaves para complementar outras
tecnologias de acesso que utilizam faixas inferiores do
espectro.
Mito 2
5G = somente utilizará frequências acima de 6 GHz 5G usará o espectro IMT abaixo de 6 GHz existentes e
novos, bem como acima de 6 GHz (WRC 2019).

Espera-se potencializar o OFDM e portadora com único


Mito 3
prefixo fixo para suportar MIMO massivo e beamforming
5G = terá tecnologia de acesso totalmente nova bem como melhorar a eficiência de custo e de energia.

3GPP 5G – Releases 14 e 15 serão apresentadas na World


Mito 4 Radio Conference em 2019. A primeiras implantações
5G = será totalmente especificado até 2018 comerciais estão previstas para 2020.

188
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Visão do sistema 5G
Integração simbiótica entre as tecnologias de acesso existentes e a nova.

5G - Implantações em vasta área

Experiência de serviço escalável em


qualquer lugar e qualquer hora Para o usuário:
Conectividade ubíqua bem
como elevada e consistente
experiência do usuário

Para a operadora:
Firme integração permitindo
simplificação no gerenciamento
de todo portfólio e introdução
Latência zero e GBytes – quando e gradual do 5G
onde for de interesse

5G - Implantações ultra densas Integração com tecnologia em nuvem e SDN


189
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Tecnologias em estudo

MIMO Massivo e Ondas Centimétricas e Novas Formas de Onda


Massivo Beam Forming Milimétricas e Modulações
Espectro e
eficiência

Confiabilidade – Flexibilidade -
Para implantações muito
3...6 GHz: eficiência densas Deve ser justificados
espectral (MIMO) com ganhos reais,

Escalabilidade
>> 6 GHz: maior ganho compatibilidade com
com (BF) MIMO é essencial
Desenvolvimento

Integração Multi-RAT Virtualização do Rádio Redes Flexíveis

5G é a integração entre Partes do rádio serão Gateway/serviços locais


novas tecnologias de virtualizadas Conjunto de recursos
acesso por rádio com as adaptados por serviço
existentes (mobilidade, QoS,
latência e etc.)

190
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Espectro de frequência
5G otimizará as frequências abaixo de 6 GHz e habilitará a utilização das frequências acima de 6 GHz

Disponibilidade Tecnologia de Condições de

licenciamento, compartilhamento e
espectral antenas interferência
mmWave BW ~ 1 GHz Baixa classificação Ruído
MIMO/BF

Diferentes esquemas de
Área local → altas taxas → direcionamento Limitado
de dados (70-90 GHz)

uso do espectro
Ex. 70-90 GHz eficiente do feixe

cmWave Alta classificação Coordenação/


BW ~ 100 MHz MIMO
Área compacta → aumentar a taxa
Rejeição de
Ex. < 30 GHz de dados Interferência

Abaixo de Suporte para baixa latência com interface aérea flexível


Alta classificação de MIMO limitado pelo tamanho das
6 GHz antenas
Grande área Agregação de portadora é essencial

191
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Tecnologias da Interface
de rádio no 5G

192
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Sumário da tecnologia 5G

Espectro (abaixo e acima de 6 GHz)

Novas tecnologias para interface de rádio

Otimização para baixa latência, confiabilidade e vazão


Evolução da arquitetura com integração de múltiplas
tecnologias
Projeto para flexibilidade, confiabilidade e escalabilidade
193
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Linha do tempo do 5G

194
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
Fatores para o sucesso do 5G

É importante um consenso entre os players durante as


fases de pesquisa e definição dos requisitos.
Uma abordagem regulatória global pode contribuir para a
harmonização espectral.
Foco na padronização do 3GPP sem reduzir a atenção e
largura de faixa para o LTE.

Compartilhamento das informações e avaliações dos


resultados para evitar um projeto no limite.
195
Apresentação “5G What to expect and where to start” de Amitabha Ghosh – Nokia Technology & Innovation Research
5G – Uma visão da tecnologia

• Conexão de pelo menos 100 bilhões de dispositivos.

• Capaz de prover a um usuário individual 10 Gbps com latência


extremamente baixa.

• A Implantação ocorrerá entre 2020 e 2030.

• Rede de acesso: Novas tecnologias (RAT) e tecnologias sem fio existentes


(LTE, HSPA, GSM e Wi-Fi).

• Conectividade entre pessoas e máquinas .


196
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
5G – Uma visão da tecnologia

Huawei – definiu o conceito


chamado “5G HyperService Cube”
e mostrou através de uma
ilustração 3D como diferentes tipos
de serviços podem ser suportados.
As dimensões do cubo são:

1. Throughput (Kbps/km2)
2. Atraso (ms)
3. Número de enlaces (por km2)

197
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Requisitos e desafios

São três requisitos fundamentais:

1. Capacidade e conectividade massivas.

2. Suporte para grande diversificação de serviços e aplicações com exigências


extremamente divergentes

3. Flexibilidade e eficiência para utilização de espectro não contíguo para os


mais diferentes cenários

198
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Requisitos específicos

1. Experiência de imersão: Pelo menos 1 Gbps ou mais para apoiar a ultra


alta definição e aplicações de realidade virtual.

2. Experiência do usuário semelhante a fibra: 10 Gbps para suportar


serviços móveis em nuvem.

3. Menor latência possível: latência menor que 1 ms para suportar


aplicações móveis em tempo real e comunicações entre veículos (V2V).

199
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Requisitos específicos

4. Menor tempo de comutação possível: tempo de comutação, entre


tecnologias de acesso, com no máximo 10 ms para garantir consistente
prestação de serviços.

5. Capacidade massiva: as redes móveis atuais suportam 5 bilhões de


usuários. Espera-se que o 5G suporte bilhões de aplicações de centenas de
bilhões de máquinas.

6. Consumo de energia: a energia por bit deverá ser reduzida na ordem


de 1000 vezes para aumentar a vida da bateria do dispositivo conectado.
200
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Espectro

1. Para alcançar larguras de faixa entre 500 MHz e 1 GHz será


necessário espectro adicional ao que é utilizado atualmente.

2. Espera-se um consenso formal quanto a utilização dessas novas


faixas do espectro:

1. O espectro disponível e a regulamentação regional terá que se


harmonizar possibilitando circulação global para não afetar
negativamente a economia de escala dos dispositivos móveis.

2. Como se utilizará o espectro para alcançar 10 Gbps para o usuário final


ainda é um grande desafio para concepção dos sistemas 5G.
201
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Aspectos tecnológicos e inovação

1. Diferentemente das gerações anteriores, o 5G permitirá a


utilização de qualquer espectro e qualquer tecnologia de acesso
para a melhor entrega dos serviços.

2. Haverá a necessidade de um completo redesenho da interface


aérea e do RAN com objetivo de suportar grande capacidade,
grande número de conexões e velocidades muito altas.

3. Suporte nativo para implementações de redes ultradensas, D2D,


espectro dinâmico e compartilhamento da infraestrutura de
acesso.
202
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Avanços necessários

1. Múltiplo acesso e tecnologias avançadas de formas de


onda combinados com avanços em codificação e algoritmos
de modulação

Escalabilidade
necessária para IoT
Melhoria da eficiência espectral
Redução drástica da latência

203
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Avanços necessários

2. Avanços na arquitetura em banda base e RF são


fundamentais para permitir novas interfaces aéreas
adaptativas.

Computação em banda base Requisito para MIMO Massivo

Projeto integrado para combinar um grande número de rádios e


antenas em uma única unidade Requisito para suportar novas interfaces aéreas
204
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Avanços necessários

3. Novos avanços no processamento em RF e utilização de


frequência única full-duplex

Utilização flexível eficiente do espectro


Diminuir o custo da rede com maior eficiência energética

205
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Avanços necessários

4. Novos avanços na integração entre o nó de acesso e o


backhaul

Necessário para aumentar a densidade

Auto organização dos nós para acessar os blocos de espectro disponíveis


tanto na rede de acesso quanto no backhaul

Para essa funcionalidade será fundamental a utilização de altas


frequências.
206
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Avanços necessários

5. Avanços nas tecnologias de rádio para os dispositivos


móveis

Sensores com baixíssimo consumo de energia


Dispositivos ultra rápidos com baterias de longa duração

Miniaturização das antenas Para alcançar Gbps com menor espectro e consumo de energia
Novas funcionalidades na
Para comunicações D2D
estação radiobase
207
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Arquitetura virtualizada

RAN – tecnologia baseada em nuvem proverá recursos sob demanda e


armazenamento. Interface aérea definida por software se integrará perfeitamente
dentro da arquitetura de acesso da rede 5G.

CORE – o objetivo é flexibilizar a rede para criação dos novos serviços e aplicações. A
computação em nuvem se tornará a base do core da rede 5G que se integrará com o
core das redes 3G e 4G atuais.

208
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Visão geral da arquitetura
de acesso
Backhaul
Sem Fio

Backhaul
Fibra
Óptica

209
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
Timeline

210
http://www.huawei.com/5gwhitepaper/
O que é o 5G?

211
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Serviços

Tudo na Experiência Conectividade Telepresença


nuvem Imersiva Ubíqua
Desktop em Meios realistas em Inteligência Web para
Controle em tempo real
movimento toda a parte conectar coisas

212
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Requisitos
[Gbps]
Borda da célula
Latência Taxa de dados
[msec] [Gbps]

Conexões Eficiência
Simultâneas Espectral
[M/km2] [bps/Hz]

Eficiência Mobilidade
Custo [Gbps]
213
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Experiência do usuário

214
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Tecnologias para a
rede de acesso (1)

215
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Tecnologias para a
rede de acesso (2)

216
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Tecnologias para o core

217
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Atividades de pesquisa
no mundo

218
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
Atividades de pesquisa
no mundo

219
Apresentação “5G Mobile Communications for 2020 and Beyond” de Ji-Yun Seol – Diretor DMC R&D Center, Samsung Electronics Corp.
5. POSSÍVEIS TECNOLOGIAS

220
5. Possíveis Tecnologias

• Tendências.
• Tecnologias – Report ITU-R M.2320-0
 Tecnologias para melhorar a interface de radio.
 Tecnologias para prover serviços emergentes.
 Tecnologias para melhorar a experiência de usuário.
 Tecnologias para melhorar a eficiência energética da rede.
 Tecnologias de rede.
 Tecnologias para melhorar a privacidade e segurança.
• Outras tecnologias.

221
Tendências

Fato 1: As redes do futuro precisam de taxas mais elevadas e maior capacidade

Como viabilizar o aumento da taxa de transmissão:

• Aumentando a largura de faixa.


• Aumentando a relação sinal ruído.
• Aumentar o número de antenas no sistema MIMO.

æ Sö æ Sö
C = B× log 2 ç1+ ÷ C = min ( M, N ) × B× log 2 ç1+ ÷
è Nø è Nø
222
Tendências

Fato 1: As redes do futuro precisam de taxas mais elevadas e maior


capacidade

Como viabilizar o aumento da capacidade de transmissão:

• Diminuindo o tamanho das células (redes ultradensas).


• Utilizando diferentes tecnologias para escoar o tráfego (Multi-RAT).
• Fazendo melhor uso do espectro de frequências.
• Fazendo melhor uso dos recursos da rede.

223
Tendências

Fato 2: Algumas aplicações das redes do futuro demandam dispositivos


com baixíssimo consumo de energia

Como diminuir o consumo de energia:

• Aumentando a robustez da transmissão para evitar retransmissões.


• Utilizando técnicas que permitam relaxar o sincronismo.

224
Tendências

Fato 3: Algumas aplicações das redes do futuro demandam latências


muito baixas

Como diminuir a latência:

• Aumentando a robustez da transmissão para evitar retransmissões.


• Utilizando estrutura com quadros pequenos.

225
Tecnologias – Report ITU-R 2320-0

A. Tecnologias para melhorar a interface de rádio

• Esquemas de múltiplo acesso, codificação e modulação avançada


• Múltiplo acesso não-ortogonal [3][9][13][14][15][27]
• Esquemas de codificação e modulação avançada [3][9][12]

• Tecnologia multi-site e antena avançada


• Sistema de Antena Ativa [9]
• Beamforming 3D e MIMO Multiusuário (MU-MIMO) [9]
• MIMO Massivo e MIMO 3D [3][9][13]...[19][28]...[32]

• Transmissão e recepção simultânea (STR) [9]

226
Tecnologias – Report ITU-R 2320-0

A. Tecnologias para melhorar a interface de rádio

• Utilização flexível do espectro


• Operação conjunta TDD-FDD [9][13][14]
• Conectividade dupla e Agregação Multi-Stream [9]
• TDD Dinâmico [9]
• Utilização de altas frequências em SHF – Super High Frequency e EHF – Extremely High
Frequency [1][3][6][13]…[17][29][32]…[35]
• Rádio Cognitivo [7][12][15][19]

• Outras tecnologias para melhorar a interface de rádio [9]


• Backhaul flexível
• Configuração de acesso de rádio dinâmico

227
Múltiplo Acesso Não-Ortogonal
(Non-Orthogonal Multiple Access - NOMA)

Histórico do múltiplo acesso nas redes móveis


Por que NOMA?
NOMA – Non-orthogonal Multiple Access
Prioriza aumentar a vazão permitindo um aumento
da interferência entre os usuários.

5G – NOMA? Rb
OMA – Orthogonal Multiple Access
4G – OFDMA Prioriza minimizar a interferência entre os usuários mas
há limitação da vazão.
3G – CDMA

2G – TDMA Rb

1G - FDMA 228
Tipos de NOMA

Duas categorias:

• Multiplexação no domínio da potência


Os usuários são alocados em função dos diferentes níveis de potência para uma determinada
condição do canal com objetivo de obter o máximo ganho do sistema. O nível de potência de
recepção dos usuários é utilizado para separá-los e há necessidade de implementação de Sucessive
Interference Cancelation – SIC no receptor do dispositivo móvel [40].

• Multiplexação no domínio de código

É similar ao CDMA ou MC-CDMA onde os usuários são distinguidos por código e multiplexados na
mesma frequência. A diferença em comparação com o anterior é que este pode ser mapeado de
forma mais avançada e alcançar maior eficiência espectral [40]. 229
NOMA via Multiplexação no Domínio da Potência

NOMA básico com SIC no receptor

O SIC é usado para realizar a detecção dos múltiplos


usuários. O SIC atua em usuários com alta relação sinal-
interferência-ruído (SINR) [40] .

NOMA em sistemas MIMO Massivo

Aumenta a eficiência espectral. Nesse caso utiliza-se


filtragem espacial para interferência interfeixe e SIC para
interferência intrafeixe [40].

Network NOMA

Neste caso, precoder pode ser aplicado aos usuários que


estão na borda da célula [40].
230
Vantagens da Utilização do NOMA

1. Melhor eficiência espectral

É possível melhorar a eficiência


h1 R2(bps/Hz)
espectral para usuários que estão na h2
0 dB
7
20 dB
borda da célula (baixa SNR) quando BS UE1 6
NOMA
NOMA é utilizado. UE2 5
bound
4 OMA
bound
3 A
Rate UE2 (strong) UE1 (weak) B
NOMA (A) 3 bps/Hz 0.9 bps/Hz 2
OMA (B) 3 bps/Hz 0.64 bps/Hz 1
OMA (C) 1 bps/Hz C
0.9 bps/Hz
0 0.5 1
R1(bps/Hz)

Comparação simples entre transmissão ortogonal e não ortogonal. [3]

231
Vantagens da Utilização do NOMA
continuação

2. Conectividade Massiva

NOMA pode suportar muito mais usuários que OMA por usar alocação não ortogonal dos
recursos, por exemplo, Multi-User Shared Access – MUSA pode alcançar com razoável
desempenho um overloading de 300% [40].

3. Menor latência de transmissão e sinalização

Não há a necessidade do usuário móvel enviar um pedido de requisição para transmitir


(uplink) porque os recursos podem ser alocados dinamicamente em alguns esquemas
NOMA [40].

232
NOMA via Multiplexação no Domínio de Código

LDS-CDMA – Low-Density Spreading CDMA

A ideia é utilizar sequencias de espalhamento


esparsas em vez de sequencias de espalhamento
densas como ocorre no CDMA.

A interferência entre os usuários será minimizada


através da escolha de uma sequencia de
espalhamento apropriada.

A figura mostra um exemplo com 6 usuários, 4 chips


e com overloading de 150% [40].

233
NOMA via Multiplexação no Domínio de Código
Exemplos

Low-Density Spreading OFDM (LDS-OFDM): combinação entre o LDS-CDMA e o OFDM.

Sparse Code Multiple Access (SCMA): versão melhorada do LDS-CDMA.

Multi-User Shared Access (MUSA): utilizado para o uplink.

Pattern-Division Multiple Access (PDMA): pode realizar o esquema NOMA com


multiplexação de código, espacial ou ambos.

Bit-Division Multiplexing (BDM), Interleave-Division Multiple Access (IDMA).

234
NOMA via Multiplexação no Domínio de Código
SCMA – versão melhorada do LDS-CDMA [40]

235
O Conceito de SoDeMa – Software Defined Multiple Access

O artigo [40] pega emprestado o conceito de SDR – Software Defined Radio (SDR) e flexibiliza
o esquema de múltiplo acesso em função do cenário/serviço.
Requisito
Serviços em tempo
Altas taxas aproveitando da
real ou Ultra-High ortogonalidade e sincronismo
Definition Video OFDMA convencional

Acesso a mídia social Requisito


Eficiência espectral,
(todos os cenários)
conectividade massiva
Diversos tipos de NOMA

Trade-off para o esquema de múltiplo acesso


Desempenho x Complexidade de Implementação 236
Tipos de Modulação Multi-portadora

237
Apresentação de Nicola Michailow – Universidade Tecnológica de Dresden - Alemanha
Diferença entre os esquemas de modulação

238
Apresentação de Nicola Michailow – Universidade Tecnológica de Dresden - Alemanha
Transmissão Ortogonal
(Orthogonal Waveforms Transmission)

Limitações quanto a flexibilização necessária para o 5G

• A referência [27] desafia os paradigmas de sincronismo e ortogonalidade e mostra que para muitas
aplicações em tempo real (Ex.: Internet Tátil) é necessário extrema baixa latência (na ordem de 1ms).
Isso considerando o round trip time. Para tal, o atraso na camada física não pode ultrapassar 100 μs.

• Não é possível alcançar os requisitos de latência com o OFDM.

• O OFDM não é flexível quanto a ortogonalidade e sincronismo.

• Ainda, quando se trata de tráfegos esporádicos (por exemplo, M2M) o esforço para conseguir o
sincronismo no OFDM é muito grande, fazendo com que haja gasto desnecessário de energia. Isso é
preocupante quanto à vida útil de sensores numa rede MTC – Machine Type Communications.
239
Modulação – Flexibilidade necessária para o 5G

Por que muitas pesquisas defendem modulação não ortogonal para o 5G?

Alta Vazão Uso ineficiente do Prefixo Cíclico (Cyclic


Internet Táctil Prefix – CP) no OFDM
Vazão e latência

IoT/MTC Desperdício de energia, diminuição da


Energia e latência vazão e latência

240
Comparação CP para OFDM x GFDM x FBMC

OFDM

CP Dados
50% 50%
GFDM
CP 20%

Dados
80%

Com GFDM é possível reduzir a latência e


aumentar a eficiência de energia
241
Apresentação de Nicola Michailow – Universidade Tecnológica de Dresden - Alemanha
Modulação Não-ortogonal

O principal problema da
modulação não-
ortogonal é o aumento
da complexidade do TX

242
Apresentação de Nicola Michailow – Universidade Tecnológica de Dresden - Alemanha
Conclusões NOMA e Modulação

• Busca-se a flexibilidade necessária para atender os futuros sistemas IMT


(Vazão, Latência e Eficiência energética).

• A complexidade aumenta tanto no TX quanto no RX para os esquemas


não-ortogonais contudo parece possível encontrar uma relação de
equilíbrio.

• As pesquisas caminham com objetivo de apresentar um redesenho


inovador e disruptivo para a camada física e de enlace através dos
esquemas NOMA e de modulação avançada.

243
Sistemas de Antena Ativa
(AAS – Active Antenna Systems) [9]

• Os AAS integram amplificadores e transceptores junto com os elementos das


antenas.

• Os AAS oferecem vários benefícios:


– Reduz a perda do cabo de alimentação, levando a melhor desempenho e menor consumo de
energia.
– Instalação simplificada.
– Espaço dos equipamentos reduzido.

• Dimensão espacial é um aspecto fundamental no desenvolvimento dos AAS.

• Tecnologia AAS com um grande número de arranjo de antenas colocadas no plano


3D possibilitará um desenvolvimento futuro de RAN (Radio Access Network).
244
Beamforming 3D e MIMO Multiusuário
(MU-MIMO) [9]

• Os esquemas de MIMO atuais são baseados em beamforming 2D horizontal.

• Aumentando o nº de elementos da antena é possível explorar a dimensão vertical


do beamforming em ambientes ultradensos.

• O beamforming 3D é vantajoso em implantações interiores de edifícios de grande


altura, onde uma radiobase poderá cobrir mais que um andar.

• A setorização vertical poderá proporcionar melhorias significativas, como o


aumento do ganho e a capacidade do sistema.

245
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

• A ideia é utilizar um grande número de • Também chamado de MIMO de Larga


antenas na estação rádio base (mais de Escala ou Sistemas de Antenas em Larga
100 antenas) [31][32] sem aumentar o Escala [16].
número de antenas no terminal móvel [3]. Arranjo massivo de
antenas

Terminal em alta
Lobo principal do elevação
• A utilização de elementos ativos nas Lobo lateral do feixe 3D
feixe 3D
antenas permite controlar o feixe em
ambas as direções (vertical e horizontal)
aumentando a setorização dentro de uma
célula. Este é chamado de MIMO 3D
Estação Lobo principal do
[3][36]. radiobase feixe 3D
Terminal em
baixa elevação

MIMO Massivo e MIMO 3D [3]. 246


MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

• O MIMO já é utilizado como técnica de melhoria no LTE-A (Release 8 a 11), porém em conjunto
de até 8 antenas, devido a restrições de espaço e custo [36].

• O MIMO Massivo e o MIMO 3D levam à necessidade de novos modelos de canais [36].


Necessários para a implementação dos algoritmos de análise e estimação do canal
através de pilotos [17], com maior complexidade computacional [31].

• Ainda não há estudos práticos que provam as questões referentes a implementação do


MIMO em Larga Escala [16], contudo há intensa pesquisa e protótipos sendo testados
[31][36].

247
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

Benefícios esperados com a implementação do MIMO Massivo e 3D:

• Melhorar a cobertura da célula [3][16][17][31]


• Realização do beamforming [1][31] e multiplexação espacial [32].

Relay
NLOS link

LOS blockage LOS blockage

(a) (b)
248
Duas possíveis formas de evitar o bloqueio do sinal [1].
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

Benefícios esperados com a implementação do MIMO Massivo e 3D:

• Melhorar a eficiência energética [31][32]


• Será possível trabalhar com potência de transmissão menor e consequentemente reduzir o consumo de
energia das Estações Base.

• Aumentar a eficiência espectral (principalmente em células com alta densidade) [3][16][17][31][36]

249
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

Benefícios esperados com a implementação do MIMO Massivo e 3D:

• Aumentar a vazão
• Devido ao aumento da relação sinal-ruído (C/N)[31].
• Se deve ao fato do MIMO aumentar o número de canais efetivos.

• Minimizar a interferência [3][16][17][31][32]


• Com potência de transmissão menor, diminuirá também a interferência eletromagnética.
• Em pequenas células, além de diminuir a interferência, possibilita a reutilização de frequências.

250
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

Eficiência espectral x número de antenas • A simulação contempla 19 sites (57


14
células homogêneas), com distância de 200
12.13
12 metros entre os sites, perfeito conhecimento
9.58 sobre o canal de comunicação disponível no
10
receptor, pequeno overhead para sinais de
8 referência [3].
bps/Hz

6.95
6
4.53
4 • Resultado: com 64 antenas, a eficiência
2 espectral no downlink aumentou quase 3
vezes em comparação com o arranjo com 8
0 antenas [3].
Tx = 8 Tx = 16 Tx = 32 Tx = 64
Número de antenas transmissoras

Eficiência espectral no downlink de um sistema com MIMO Massivo [3].


251
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

O artigo [31] apresenta alguns avanços na pesquisa sobre o MIMO Massivo e aborda aspectos fundamentais
sobre a implantação do 5G, como:

• Eficiência energética – com um grande número de antenas a energia pode ser focada em pequenas regiões no
espaço. Também antenas da radiobase e da estação móvel são substituídas por várias unidades que operam
em paralelo e com baixa potencia.
• Capacidade – aumenta em 10 vezes ou mais e simultaneamente melhora a eficiência de energia irradiada na
ordem de 100 vezes, devido a multiplexação espacial.
• Eficiência espectral.
• Confiabilidade e robustez.

O artigo [31] apresenta também os desafios para o pleno funcionamento do MIMO Massivo, como:

• Complexidade computacional.
• Processamentos de algoritmos distribuídos.
• Sincronização das unidades das antenas
252
MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

ZF – zero-forcing

MRC – maximum radio combining

Eficiência Energética x Eficiência Espectral [31]. 253


MIMO Massivo
(Multiple – Input and Multiple-Output)

Distribuído A ideia é ter centenas de antenas com diversas


distribuições [31]:

• Retangular
Linear • Linear
• Distribuída
• Cilíndrica

Retangular MIMO Massivo é considerado um facilitador para


as redes de banda larga [31].
Cilíndrico
Pretende-se aumentar [31]:

• 10 vezes a capacidade.
• 100 vezes a eficiência de energia.
Possível configuração e cenários para MIMO Massivo [31]. 254
Transmissão e Recepção Simultânea (STR)

• STR é uma nova técnica de eficiência de espectro que pode fornecer capacidade de
duplicação de redes celulares usando a mesma banda de frequência com cancelamento de
interferência própria.

• Os cenários full-duplex incluem:


– Backhaul sem fio.
– Acesso sem fio.

• STR pode tonar mais fácil a descoberta de dispositivos em sistemas D2D, uma vez que em
radio cognitivos os usuários secundários ativos tem que liberar o espectro quando os
usuários primários iniciam suas transmissões.

255
Conectividade dupla e agregação multi-stream

• Conectividade dupla, com a divisão do plano de controle e plano de usuário,


onde o terminal está simultaneamente ligado a dois nós na rede, pode
proporcionar vários benefícios como:

- Robustez na mobilidade.
- Aumento da vazão do usuário.
- Redução de sinalização.
- Separação de Uplink-Downlink.
- Redução de interferências.

256
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

A faixa espectral entre 30 e 300 GHz é comumente chamada de ondas milimétricas (10 mm a 1 mm).

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Comprimento de ondas (metros)

Rádio Microondas Infravermelho Visível Ultravioleta Raio-X Raios Gama

10-3 10-2 10-5 10-6 10-8 10-10 10-12

Frequência (Hertz)

104 108 1012 1015 1016 1018 1020

257
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

MIMO Massivo • Até o momento as gerações anteriores (até 4G) sempre


[21] utilizaram frequências entre 300 MHz e 3 GHz (faixa de
UHF – Ultra High Frequency) [3][16][34]. O espectro
disponível para as redes móveis possuem
aproximadamente 600 MHz de largura de faixa [16].

• Para atender a demanda de tráfego prevista cogita-se


utilizar frequências acima de 6 GHz. Há fartura de BW!
[1][3][6][16][17][32][34].

• Vários estudos estão sendo realizados em células


outdoor e hot-spots indoor [1][3].

258
http://www.miwaves.eu/index.html
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

• Além dos estudos de propagação tem-se


• O Arranjo de antenas é fundamental com que verificar o custo do terminal móvel e
tendência a trabalhar com arranjos direcionais eficiência de energia [3].
(feixes estreitos) ao invés de omnidirecionais. O
objetivo é eliminar o multipercurso, melhorar a
relação sinal/ruído e reduzir a interferência
[1][16][31][32]. As antenas são menores e facilita o • Nova regulamentação será
arranjo [3]. necessária para utilização das faixas
(3 – 300 GHz) [6][16]. É desejável
uma coordenação mundial para
• Será necessário modelagem do canal para regulamentação em mmWaves [34].
desvanecimento em larga escala e pequena escala.
[3][32]

259
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

• Nova topologia de rede uma vez que a perda • Reuso de frequência [1].
por propagação (pathloss) será muito maior [3].

• Tem-se aprofundado os estudos nas faixas superiores a


6 GHz de forma a melhor entender as características
de propagação em diferentes ambientes e
aplicação no acesso a rede móvel 5G [1][3][17].
• Segundo a referência [6], Rappaport tem
pesquisado sobre o uso da faixa de 28 GHz a
38 GHz (com largura de faixa de 1 GHz). Veja
referência [35].
260
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

• Contudo ainda há grandes desafios a serem vencidos [34]:

• Atenuação em larga escala


• Atenuação em pequena escala (multipercurso)
• Efeito Doppler
• Absorção atmosférica
• Atenuação por chuva [1]
• Ruído de fase
• Amplificadores com ganhos limitados

261
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

• Se a célula operando com mmWaves for pequena é


possível minimizar o efeito causado pela chuva [1].

• Com arranjo de antenas altamente diretivas é possível


minimizar a atenuação por propagação [1].

http://www.miwaves.eu/index.html

262
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

Caracterização da taxa pluviométrica

• Até 1 mm/h → leve


• 1 até 4 mm/h → moderado
• 4 até 16 mm/h → pesado
• 16 até 50 mm/h → muito pesado

Exemplo:

Chuva muito pesada (25 mm/h) em 28 GHz causa


aproximadamente 1,4 dB de atenuação para 200 metros
Atenuação por chuva (dB/Km) para diferentes taxas
[35].
pluviométricas [23]

263
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

57–64 GHz (pico O2) [1] 164–200 GHz (pico H2O – vapor d’água) [1]
Absorção atmosférica – O2 e H2O

Círculo branco:
28 GHz → 0,06 dB/Km
38 GHz → 0,08 dB/Km

Círculos verdes (possível utilização):


70 – 90 GHz
200 – 220 GHz

Círculos azuis (possível utilização indoor):


Frequências com alta absorção atmosférica.

Absorção atmosférica em ondas milimétricas. [35]

264
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

Existing Frequency Bands Wideband Transmission Over Higher Frequency Bands

Testes UHF Low SHF High SHF EHF


Ex: 800 MHz, 2GHz 3-6 GHz 6-30 GHz > 30 GHz

Frequency

Alcatel-Lucent Fujitsu NEC Ericsson Samsung Nokia


Experiments on Experiments on Experiments on time Experiments on Experiments on Experiments on
candidate coordinated domain beamforming new radio interface Super-wideband Super-wideband single
waveforms to scheduling for super with very large number concept and Hybrid beamforming Carrier transmission
support mobile dense base stations of antennas Massive MIMO And beam tracking And beamforming
Broadband & M2M using RRH (5Ghz Band) (15Ghz Band) (28Ghz Band) (70Ghz band)

http://www.telecomasia.net/blog/content/ntt-docomo-kicks-5g-trials

265
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

Possibilidades:

• Novos protocolos de acesso (transmissores que só podem transmitir em determinada direção


e receptores que só podem receber de uma determinada direção [16].

• Algoritmos de processamento dinâmico quando há bloqueio do sinal até mesmo pelo próprio
corpo humano [16].

• Hardware distinto em microondas (o custo é mais elevado devido aos sistemas de RF,
conversores AD/DA e etc) [16].

266
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

• O artigo [6] defende o uso da faixa de 60 GHz (57 a 66 GHz – IEEE.802.15.3C) e faixa E em EHF (71 a 76 GHz e 81 a 86 GHz).

Razões:

1. São frequências ainda não licenciadas ou ‘levemente licenciadas’.

2. Alto fator de reuso de frequência.

3. Estão disponíveis em quase todo o mundo.

267
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

CENÁRIO PARA REDE DE ACESSO [6] Exemplo

Macro célula (no topo do prédio): 700 MHz e 2,7 GHz


(frequências menores que 3 GHz).

Pequenas células (com raio entre 10 e 50 metros – instaladas em


postes, semáforos e fachadas de prédios): 2,45 GHz, 3,5 GHz e
5,6 GHz (frequências menores que 6 GHz).

Pequenas células (instaladas em postes, semáforos e fachadas de


prédios): operando acima de 60 GHz para atender alta taxa de
tráfego (entre 250 Mbps a 7 Gbps).

Ambiente urbano com pequenas célula e backhaull em mmWave [6].

268
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

CENÁRIO PARA REDE DE ACESSO [6]

• Tecnologias legadas (2G, 3G e LTE) – garantir cobertura básica com VOZ e SINALIZAÇÃO.

• Células menores operando em mmWave para fornecer alta taxa de DADOS quando necessário.

• Instalação dos equipamentos em muitos diferentes tipos de locais, muitos deles não originalmente
destinados para infraestrutura de telecomunicações como sinais de trânsito, ponto de ônibus,
postes de iluminação, fachada de prédios e etc.

269
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

CENÁRIO PARA O BACKHAUL [6]

• A utilização de mmWave no Backhaul é amplamente aceito pelos principais fabricantes de


equipamentos. Exemplos:

• Nokia Siemens em Nova York: operando em 72 GHz


• Samsung em Nova York, Austin e Coreia: operando em 28 e 38 GHz

• Múltiplos saltos: enlaces entre 100 metros e 1 Km.

• Taxas de 2,5 Gbps usando 64QAM com largura de faixa de 500 MHz. (Ainda se espera alcançar
taxas maiores como 10 Gbps).
270
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

CENÁRIO PARA O BACKHAUL [6]

• Utilização da tecnologia CMOS (BICMOS) com menor custo frente as tecnologias utilizadas
atualmente.

• Antenas altamente diretivas (por exemplo 53 dBi) combinadas com algoritmos de correção de
apontamento.

• Substituição das antenas parabólicas (grandes e pesadas) por arranjos de


antenas planares (pequenas e leves).

Arranjo de antenas em 60 GHz [6]. 271


Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

O artigo [6] apresenta o resultado de um link budget para a rede de acesso e backhaul operando em
mmWave.

Alguns parâmetros:

Acesso: operando com largura de faixa de 220 MHz, testes de (uplink) e (downlink) em pontos (distâncias)
diferentes na célula, antenas de 5 dBi (móvel) e 17 dBi (estação rádio base), potência de transmissão de 15 dBm
(móvel e estação rádio base).

Backhaul: operando com largura de faixa de 1,76 GHz, distâncias entre 100 e 300 metros, frequência de 64,8
GHz, antenas com 30 dBi, potência de transmissão de 15 dBm.

272
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

O artigo [6] ainda apresenta uma arquitetura de rede e avaliação de desempenho para a rede de acesso:

• O 3GPP Rel-12 mostra uma interface (chamada


X3) que habilitará a macro célula a gerenciar as
pequenas células mmWave.

• A macro célula poderia desligar as células


mmWave e auxiliar o gerenciamento dos
recursos de rádio para atenuar a interferência
entre as células.

Arquitetura híbrida para a rede de acesso [6].

273
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

O artigo [6] ainda apresenta uma arquitetura de rede e avaliação de desempenho para a rede de acesso:
Como foi realizada a avaliação de desempenho?
(Simulação)

• Utilizou-se 4 canais do IEEE 802.15.3c para cada setor


da célula mmWave.

• Dividiu-se em 8 sub-canais (cada um com BW de 220


MHz) de modo que cada setor pode atender até 2
móveis (interferência intracélula foi evitada).

• Com número menor de móveis associados a uma


estação mmWave, a largura de faixa disponível pode ser
agregada para aumentar a taxa de dados do móvel.
Arquitetura híbrida para a rede de acesso [6].

274
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

O artigo [6] ainda apresenta uma arquitetura de rede e avaliação de desempenho para a rede de acesso:
Como foi realizada a avaliação de desempenho?
(Simulação)

• Considerou-se um cluster com 4 células mmWave


localizadas dentro de uma macro célula e 30 móveis
uniformemente localizados nos setores.

• Cada setor tem 50 x 50 m2.

• A macro célula opera em 2 GHz (modelo de canal


definido pelo 3GPP)

• Para as células mmWave utilizou-se os resultados do


link budget apresentado no artigo.
Arquitetura híbrida para a rede de acesso [6].

275
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

O artigo [6] ainda apresenta uma arquitetura de rede e avaliação de desempenho para a rede de acesso:

Como foi realizada a avaliação de desempenho?


(Simulação)

• Foram realizadas 103 simulações independentes.

• Antes de cada simulação, as estações mmWave foram


colocadas aleatoriamente dentro da macro célula.

Arquitetura híbrida para a rede de acesso [6].


276
Utilização de frequências mais altas em SHF – Super High Frequency
e EHF – Extremely High Frequency (Millimeter Waves – mm Waves)

O resultado:

Função de Distribuição Cumulativa x Vazão Kb/s/m2 [6]. 277


Rádio Cognitivo

• Uma saída viável é o compartilhamento espectral


através de rádios cognitivos [16][17].

• O conceito de redes
heterogêneas, onde o tráfego de
dados flui através de micro ou
pico células contribui para o • Rádio cognitivo é apontado como uma das
melhor aproveitamento espectral soluções para o problema referente a escassez
através do reuso de frequências do espectro de frequência. Ainda há questões
[3]. que precisam ser definidas quanto as normas
para utilização do espectro [17].

278
Rádio Cognitivo

O artigo [7] apresenta uma proposta para utilização de rádio cognitivo para alocação de espectro além
das faixas licenciadas e uma visão geral sobre os avanços sobre a perspectiva de trade-off de eficiência
energética e eficiência espectral.

Faz-se uma comparação entre os recursos de rádio operando em faixas de frequências licenciadas e
faixas superiores chamadas de cognitivas.

Faixas de frequências licenciadas x Faixas de frequências cognitivas

• Menor largura de faixa (BW) • Maior largura de faixa (BW)


• Maior potência de transmissão • Menor potência de transmissão
• Alta confiabilidade • Baixa confiabilidade
279
Rádio cognitivo: rede não-cooperativa

• Duas interfaces separadas:


Cognitive radio
Cognitive radio
for overlay • Rádios licenciados
for service
differentiation Licensed link
small cells • Rádios cognitivos

• Rádio cognitivo poderia construir uma rede


que sobrepõe a rede licenciada.
Cognitive link Cognitive • Separar camada física e integrar em camadas
band coverage
superiores.
Cognitive radio in
Licensed band
coverage
macrocell soft • É uma categoria de sistemas de tecnologias de
frequency reuse
acesso de múltiplos rádios (Multi-RAT).

Arquitetura e cenários de utilização de uma rede celular cognitiva.


Exemplo de arquitetura não-cooperativa [7].

280
Rádio cognitivo: rede não-cooperativa

Possíveis Cenários:

3. Femto células cognitivas para


cobrir tráfegos ou lacunas de
2. Diferenciação por cobertura da macro célula. Essas
serviços. Rádio femto células podem oferecer
licenciado para maior maior capacidade e proteção
QoS e rádio cognitivo contra interferência.
para menor QoS.

1. Rádio cognitivo com potência


Arquitetura e cenários de utilização de uma rede celular cognitiva.
Exemplo de arquitetura não-cooperativa [7]. limitada para usuários próximos
e faixa licenciada para os demais
usuários.
Esse cenário é defendido pelas grandes operadoras e
indústria [7].
Rádio cognitivo: rede cooperativa

• A proposta é utilizar ambos os recursos de rádio,


licenciado e cognitivo, para conceber uma única
Cognitive radio as
backhaul for
camada física utilizando princípios de
Cognitive link wireless relay comunicação cooperativa.

Licensed link • Dividir o processo de comunicação em múltiplas


fases criando canais heterogêneos.

• Lógica de cooperação
• Longo alcance: faixa licenciada
Cognitive radio for Cognitive radio • Curto alcance: rádio cognitivo
local user relay for local
cooperation (VAA) coverage
enhancement
• Maior capacidade nos enlaces de longo alcance
em comparação com a proposta não-
Arquitetura e cenários de utilização de uma rede celular cognitiva. cooperativa.
Exemplo de arquitetura cooperativa [7].

282
Rádio cognitivo: rede cooperativa

Possíveis Cenários:

2. Utilização do rádio cognitivo no


backhaul. Com a vantagem do
3. Dispositivos móveis
dispositivo móvel manter-se
vizinhos utilizam os recursos
somente na faixa licenciada
de rádio para formar um
(menor custo).
arranjo virtual de antenas
(MIMO).

1. Retransmissores cognitivos são


Arquitetura e cenários de utilização de uma rede celular cognitiva.
Exemplo de arquitetura cooperativa [7]. distribuídos para melhorar a
cobertura e capacidade (pode
Os avanços no LTE-A, como agregação de portadoras, comunicação D2D trabalhar em modo duplex).
estão abrindo caminho para redes celulares cognitivas no 5G. 283
Backhaul flexível

• A otimização conjunta de ambas as ligações, backhaul e acesso, é esperada para atingir ainda
mais o ganho de eficiência de espectro.

• Características chaves para o backhaul flexível:

- Recursos do sistema flexível.


- Topologia de rede dinâmica.
- Utilização eficiente dos recursos.

• Como haverá um aumento de pequenas células, backhaul sem fio poderá ser uma solução
para conexão entre elas.

284
Configuração de acesso de rádio dinâmico

• Processo dinâmico que irá responder às diferentes características dos ambientes, aplicações e
usuários, incluindo a composição da população de usuários.

• Medidas de configuração de acesso de rádio dinâmicos podem garantir o uso eficiente dos
recursos, como o recurso de espectro do rádio, potência de transmissão e energia necessária
para o sistema.

• Reduz a interferência de células vizinhas e sistemas coexistentes, mantendo ao mesmo tempo


a qualidade de serviço para os usuários.

• A configuração de acesso de rádio pode ser apoiada por um mecanismo de adaptação que
emprega sinalização entre UE´s e as entidades de rádio na rede, como camada física, MAC,
RRM e IP.

285
Tecnologias – Report ITU-R 2320-0

B. Tecnologias para prover serviços emergentes

• Tecnologias para prover os serviços de proximidade – comunicação Device-to-Device (D2D)


[9][13]...[17][19][28][33][37]

• Tecnologias para prover comunicação Machine to Machine – M2M [3][9][13][14][16][17]

286
Tecnologias para prover serviços próximos -
comunicação D2D

• Técnicas de proximidade (Bluetooth, Wifi-Direct) podem proporcionar aplicações se


dois dispositivos estão em estreita proximidade um do outro, bem como possibilitar a
comunicação direta D2D.

• D2D é um conceito promissor tanto para fins comerciais quanto para serviços de
utilidade pública.

• Pode alavancar novos modelos de serviços, como:


- Permitir propaganda local, encontrar amigos e compartilhar dados.
- Segurança pública e informações de catástrofes.

• D2D poderá conferir benefícios, como melhoria de cobertura celular, redução da


latência de ponta a ponta e menor consumo de energia.
287
Comunicação Device-to-Device – D2D

• Enquanto nas gerações passadas (até 4G) o controle


sempre foi centrado na infraestrutura de rede, os
estudos para 5G apontam para o controle compartilhado
com o dispositivo [15][16].

• A comunicação D2D poderá possibilitar que os móveis troquem


informações como compartilhamento de arquivos (fotos, etc) e
aplicações interativas (jogos, etc). Isso poderia simplificar o cenário de
comunicação em diversos níveis [1][16].

http://www.chalmers.se/en/projects/Pages/METIS.aspx
288
Comunicação Device-to-Device – D2D

• Nas redes atuais:


- As vezes utiliza-se vários enlaces de rádio com diversos níveis de sinalização e isso além de
utilizar desnecessariamente os recursos, aumenta a latência.

- Potência utilizada tanto no uplink quanto no dowlink onde se poderia utilizar menos energia
na comunicação D2D.

• Melhorar a eficiência espectral e diminuir a latência.

• Já é estudado pelo 3GPP no contexto do LTE-A (Releases 11 e 12) [15]

• Perguntas: qual a frequência de troca de informações? Qual será a principal utilização: trocas
rápidas de informações, comunicações que necessitam baixa latência ou para economizar energia?
Usará mais energia no móvel?
289
Comunicação Device-to-Device – D2D

Armazenamento em Cache Local

A necessidade de armazenamento local nos dispositivos móveis será muito


grande.

Rejeição Avançada de Interferência

Acomodar várias antenas aumentando a rejeição de interferência.

Conjunto: transmissor, receptor, processamento de sinais de controle e sinais


piloto para permitir a rejeição de interferência.

290
Comunicação Device-to-Device – D2D

Possíveis modelos de utilização


Modelo de duas camadas [37] :
• Camada de Controle (Camada de macro célula) – Base Station – BS
• Camada do Dispositivo (Comunicação D2D)

DR-OC: Dispositivo retransmitindo DC-OC: Comunicação D2D direta DR-DC: Dispositivo retransmitindo DC-DC: Comunicação D2D direta
com o estabelecimento do link com o estabelecimento do link com estabelecimento do link com o estabelecimento do link
controlado pela operadora controlado pela operadora controlado por dispositivo controlado pelo dispositivo

291
Comunicação Device-to-Device – D2D

DR-OC: Dispositivo retransmitindo com o estabelecimento do link controlado pela


operadora [37]
Source
Relay

• Esta comunicação favorece os dispositivos


que estão na borda da célula ou em área de
cobertura ruim, utilizando outro dispositivo como Device relaying with
operator controlled
relay para se conectar à estação radiobase. link establishment
(DR-OC)

• Isto permite ao dispositivo alcançar uma Conventional communication


Device relaying
Qualidade de serviço (QoS) mais elevada e Control link

aumentar em média a vida útil da bateria.

292
Comunicação Device-to-Device – D2D

DC-OC: Comunicação D2D direta com o estabelecimento do link controlado pela


operadora [37]
Source Destination

• Os dispositivos fonte e destino se Direct D2D


communication with
comunicam e trocam dados entre si, sem operator controlled
passar pela radiobase, porém são assistidos link establishment (DC-
OC)
pela operadora.
Direct D2D communication
Control link

293
Comunicação Device-to-Device – D2D

DR-DC: Dispositivo retransmitindo com estabelecimento do link controlado por


dispositivo [37]
Relay Relay

Source Destination

• A operadora não se envolve no processo de Relay Relay

estabelecimento do link. Device relaying with device


Device relaying controlled link
Control link establishment (DR-DC)
BS
• Os dispositivos fonte e destino são
Destination
responsáveis pela coordenação da Source
comunicação usando outros dispositivos como
retransmissores.
Relay

294
Comunicação Device-to-Device – D2D

DC-DC: Comunicação D2D direta com o estabelecimento do link controlado pelo


dispositivo [37]
Source Destination

• Os dispositivos fonte e destino têm


comunicação direta um com o outro, sem o
controle da operadora. Direct D2D
communication with
device controlled link
• Os dispositivos devem utilizar recursos de BS establishment (DC-DC)

tal forma que assegure o limite de interferência


com outros dispositivos na mesma camada Direct D2D communication
Control link
e na camada da macro célula.

295
Comunicação Device-to-Device – D2D

Várias iniciativas estão sendo conduzidas para viabilizar as comunicações D2D, como:

• 3GPP Releases 11 e 12 – viabilização dentro da arquitetura do LTE-A SAE [15].

• Grupos de estudos do IEEE 802.11 incluíram o D2D como recurso [15]:

• IEEE 802.11s
• IEEE 802.11ac
• IEEE 802.11ah
• IEEE 802.15.8
• IEEE 802.16n

296
Comunicação Device-to-Device – D2D

No contexto do LTE

Comunicação celular convencional x D2D


297
Comunicação Device-to-Device – D2D

A classificação da comunicação D2D está dividida em duas partes [15]:

• Inband D2D communication: o espectro licenciado é usado tanto para D2D como
também para chamadas celulares. A motivação desta categoria é o maior
controle sobre o espectro licenciado.

• Outband D2D communication: esta categoria explora o espectro não licenciado. A


motivação é eliminar a interferência entre D2D e chamadas celulares. Porém
necessita de interface extra. Ex: Wifi Direct, ZigBee ou Bluetoth.

298
Comunicação Device-to-Device – D2D

Proposta do 3GPP de um bloco funcional para D2D dentro da arquitetura do LTE-A SAE [15]

Arquitetura do Core da Rede para D2D. 299


Comunicação Device-to-Device – D2D

Proposta do 3GPP de um bloco funcional para D2D dentro da arquitetura do LTE-A SAE [15]

O que muda na arquitetura do LTE-A?

a. No núcleo da rede é implementada uma nova função de rede para proporcionar serviços de
proximidade (Servidor de Função de Proximidade).

b. O Servidor de Função de Proximidade proporciona a ligação entre os servidores de aplicação (nos


dispositivos) e a rede móvel.

c. O Servidor de Função de Proximidade identifica a proximidade entre os usuários e informa os


servidores de aplicação sobre a oportunidade de comunicação D2D.

300
Comunicação Device-to-Device – D2D

Estudos de caso para aplicações D2D são mostrados em [15]:

• Segurança pública – proporcionar comunicação


onde não há cobertura da rede móvel.

301
Comunicação Device-to-Device – D2D

Estudos de caso para aplicações D2D são mostrados em [15]:

• Comunicação cooperativa multiusuários em


redes heterogêneas (MUCC) – proporcionar
comunicação para usuário com sinal fraco
(usuário beneficiário - BU). Outro usuário na
área com sinal forte dá suporte ao BU, agindo
como usuário suporte – SU.

302
Comunicação Device-to-Device – D2D

Estudos de caso para aplicações D2D são mostrados em [15]:

• Comunicação entre veículos – formação de


grupo de usuários. Usando D2D os dispositivos
de um grupo poderiam trocar informações com
outro grupo sobre os parâmetros da rede com o
mínimo de sinalização.

Comunicação entre grupos de usuários.


303
Comunicação Device-to-Device – D2D

Estudos de caso para aplicações D2D são mostrados em [15]:

• Comunicação D2D com Network Coding

Num cenário de comunicação D2D com múltiplos saltos, ao invés de vários usuários solicitarem o mesmo
conteúdo do eNB, eles poderiam formar grupos cooperativos de acordo com uma determinada
geometria.

Objetivo: aumentar a eficiência espectral e energética

Etapas:

1. O eNB transmite o conteúdo para um dos dispositivos que será o ‘cabeça’ do cluster.
2. O ‘cabeça’ do cluster realiza um multicast do conteúdo para os outros usuários através dos links D2D (eficiência
espectral).
3. O eNB pode ficar em ‘silêncio’ durante a segunda etapa, aumentando a eficiência de energia da rede.
304
Comunicação Device-to-Device – D2D

Estudos de caso para aplicações D2D são mostrados em [15]:


• Comunicação D2D com Network Coding - Exemplo

305
Tecnologias para suportar M2M –
Machine-to-Machine Communications

• Com o aumento da disponibilidade da banda larga móvel, conectividade tornou-se


uma questão realista para comunicação Machine-to-Machine (M2M).

• Devido ao grande número de cenários e casos de uso de M2M, algumas tecnologias


estão sendo discutidas em comunidades de pesquisas e padronização, para:
– Baixar o custo e a complexidade dos dispositivos.
– Baixar o consumo de energia para transferência de dados e garantir vida longa
da bateria.
– Fornecer opções de cobertura estendida para dispositivos M2M em locais
desafiadores.
– Tratar um grande número de dispositivos por célula.

306
Suporte nativo para comunicações M2M

• Deverá oferecer suporte a um grande número de dispositivos conectados com comunicação


autônoma [3][13][14][16][17].

– Custo do terminal deve ser menor que os dispositivos celulares.


– Medição
– Sensores
– Smart Grid

• Altíssima confiabilidade para sistemas críticos, segurança ou produção. (Substituição das redes fixas
cabeadas) [16].

• Baixa latência e operação em tempo real (Requisito rigoroso para algumas aplicações) [16].

307
Suporte nativo para comunicações M2M

De acordo com a referência [17], há grande esforço para o desenvolvimento dessa tecnologia:

OneM2M Partnership Project (PP) formado em 2012. http://www.onem2m.org/

• Padronizar o acesso mundial da tecnologia M2M.


• Formado por organismos de desenvolvimento e padronização em todo o mundo: ETSI (Europa), ATIS
e TIA (EUA), TTC e ARIB (Japão), CCSA (China) TTA (Coreia do Sul).
• Mais de 200 membros
• Arquitetura baseada em torno de funções de serviços comuns (gerenciamento de dispositivos para
gerenciamento de sessão) que residem em Entidades de Serviços Comum (CSE).

308
Suporte nativo para comunicações M2M

M2M não é uma aplicação nativa nos


padrões anteriores (3G e 4G).

A questão é aplicação em situações que


realmente exigem:
• Pequeno atraso
• Confiabilidade

Aplicações
críticas

309
Tecnologias – Report ITU-R 2320-0

C. Tecnologias para melhorar a experiência de usuário [9]

• Aumento da cobertura da célula


• Melhoria da qualidade de serviço (QoS)

310
Aumento da cobertura da célula

• Arquitetura de rede multi-hop baseada em retransmissores pode reduzir a área


de sombra e aumentar consideravelmente a QoS de usuários na borda da
célula, especialmente em regiões de alto tráfego.

• A comunicação cooperativa, (CoMP – Cooperative Multipoint) avançada pode


ser utilizada para melhorar a QoS. Isto é possível utilizando beamforming com
um arranjo de antenas (MIMO massivo). Com isso os usuários terão melhor
experiência no uso da rede.

311
Melhoria da qualidade de serviço - QoS

• Implantação de pequenas células pode melhorar a QoS dos usuários, diminuindo o


número de usuários por células e aumentando sua conectividade/uso com a rede.

• Com a rede ciente dos vários tipos de tráfegos existentes, pode-se obter melhorias
específicas do serviço que levam a uma otimização e uma qualidade de experiência
melhorada do usuário.

312
Tecnologias – Report ITU-R 2320-0
D. Tecnologias para melhorar a eficiência energética da rede [9]

• A eficiência energética tornou-se uma questão importante para os sistemas de comunicação


sem fio.

• O parâmetro utilizado para a medir a eficiência é bit por segundo/Joule (bps/Joule).

• Benefícios práticos da eficiência energética:


• Diminuir os custos operacionais das redes para as operadoras.
• Abrir novos cenários para implantação de radiobase utilizando energia solar com painéis
solares em áreas sem acesso a rede elétrica.

• Sistemas de antenas distribuídas (DAS) pode ser uma tecnologia promissora para reduzir o
consumo de energia, substituindo uma única antena irradiando alta potência por vários
elementos com baixa potência e cobrindo a mesma área.

• Do lado do usuário, economia energética é importante para aumentar a vida útil da bateria.
313
Tecnologias – Report ITU-R 2320-0

E. Tecnologias de Rede

• Cloud-RAN [9]

• Arquitetura de rede centralizada no dispositivo móvel [13][14][16]

• Redes heterogêneas (aumentar o número de estações rádio base e Multiple Radio Access
Technology - MultiRAT) [3][13]...[15][17]...[19][28][30][33]

• Tecnologias para melhorar arquiteturas de rede


• Redes definidas por software e autoconfiguráveis [9][13][14][17][28][29][38][39]

314
Cloud-Radio Access Network: C-RAN

• Implantação de nós mais inteligentes e flexíveis permitirão menor CAPEX e OPEX


sendo um projeto chave para RAN.

• Arquitetura RAN pode suportar implantações centralizadas e distribuídas ou


hibridas, com sistema de operação centralizada e colaborativa.

• A Cloud-RAN ajuda as operadoras a enfrentar os desafios acima.

• Potenciais capacidades de Cloud-RAN:


- divisão do plano de controle e do plano de usuário em áreas densas, onde o
controle da sinalização pode ser feito pela macrocélula e transmissão de
dados para o usuário pode ser feito pela pequena célula.
- coordenação do tráfego, gerenciamento da mobilidade e redirecionamento de
chamadas entre múltiplas células e multiplas RAT´s.
315
Arquitetura de rede centrada
no dispositivo móvel

Por que a tendência na arquitetura centrada no dispositivo [16]?

• Aumento contínuo da densidade nas estações rádio base impulsionado pelo aumento das redes
heterogêneas. (Redes heterogêneas já foram padronizadas para o 4G mas não como arquitetura nativa).

• Utilização de espectro adicional levando a coexistência de faixas de frequência. Isso leva ao conceito de
célula ‘fantasma’ (separação do plano de controle do plano de dados).

– Plano de controle: estação de alta potência em frequência mais baixa [16][17].

– Plano de dados: estação de baixa potência (que pode ser o dispositivo) em frequência mais alta [16][17].

316
Arquitetura de rede centrada
no dispositivo móvel

• Virtualização daMicrowave
rede (Redes de acesso em
Centralized
nuvem). Dissociação
Sensors entre
low-power BS o hardware e o nó
baseband • Virtualização da rede (Redes de acesso em
da rede [16]. nuvem). Dissociação entre o hardware e o nó
Uplink
Downlink
da rede [16].
• Alocação de recursos de hardware de forma
dinâmica dependendo das métricas de
mmWave BS • Alocação de recursos de hardware de forma
utilização da rede [16].
Microwave Control dinâmica, dependendo das métricas de
high-power BS
Data
utilização da rede [16].
mmWave
indoor D2D
Mobile
device • Classes emergentes de serviço que
levam à necessidade de
Exemplo de arquitetura de rede centrada no dispositivo [8] redefinição completa da
arquitetura da rede [16].
Móvel, sensores e D2D Radiobase low-power

beamforming Radiobase high-power


317
Arquitetura de rede centrada
no dispositivo móvel

• Virtualização daMicrowave
rede (Redes de acesso em
Centralized • Comunicação cooperativa
nuvem). Dissociação
Sensors entre
low-power BS o hardware e o nó
baseband
da rede [16]. (Cooperative Multipoint
Uplink
Operation – CMO) poderá levar
Downlink
• Alocação de recursos de hardware de forma a redefinição completa das
dinâmica dependendo das métricas de
mmWave BS funcionalidades dos nós da rede
utilização da rede [16].
Microwave Control [16].
high-power BS
Data

mmWave
indoor D2D
Mobile
device

• Device-to-Device (D2D) nos acessos leva a


Exemplo de arquitetura de rede centrada no dispositivo [16]. redefinição do conceito de centro de
‘gravidade da rede’ (o centro de gravidade
Móvel, sensores e D2D Radiobase low-power move-se do núcleo da rede para a periferia
nas redes atuais) [16].
beamforming Radiobase high-power
318
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

• Com a promessa de enorme aumento nas taxas de transmissão, uma das soluções
propostas é diminuir o tamanho das células. As vantagens são [17]:

• Reutilização de frequências
• Aumento da eficiência espectral
• Menor potência de transmissão
• Menor atenuação de propagação
• Maior flexibilização na área de cobertura da célula

• As vantagens apresentadas são conseguidas através da operação simultânea de


diferentes classes de estações radiobases. Isso leva a um novo modelo de operação da
rede [17].

319
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

• Algumas desvantagens em diminuir o tamanho das células são:

• Dificuldades de locais de implantação devido ao aumento do


número de radiobases.
• Aumento do volume de operação e manutenção.
• Administrar da interferência.
• Complexidade do gerenciamento da rede.
• Aumento de custo.

320
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

Plano de Controle
(macro célula) – abrange
toda área de cobertura

Plano do Usuário
(está em cada uma das
micro ou pico Células)
Separação do plano de controle e plano do usuário [6][17].

321
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

A estação de controle –
Micro ou pico célula
– utiliza frequências macro célula – utiliza
mais altas, que permite frequências mais baixas
taxas de dados mais [3][6].
altas [1][6][17][32].

O plano de controle
fornece conectividade
O plano do usuário
e mobilidade [6][17].
fornece transporte
(Conexão)
dos dados [6][17].
(Tráfego) O terminal móvel conecta-se
com as duas estações radio
322
base simultaneamente [17].
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

Uma das possibilidades na HetNet é a configuração dinâmica


da rede através de software. Conceito de SDN – Software
Defined Network e SON – Software Optimized Network
[13][14][17][28][29][38][39]

• SDN é a separação física do plano de controle da rede do plano de


encaminhamento de dados.

• A ideia principal é flexibilizar a operação da rede de forma a configurar,


gerenciar, otimizar recursos e ajustar o tráfego de acordo como o
comportamento dos usuários da rede.

• Há um crescente interesse dos setores envolvidos (fabricantes de


equipamentos, academia e outros) quanto a aplicação dessa técnica e
verificação dos possíveis ganhos na eficiência. 323
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

• SDN – Software Defined Networking [38][39]

Software
Control
Controlador SDN

Dispositivo de encaminhamento
com controle desacoplado

Middlebox (ex. Firewall)

Dispositivo de encaminhamento
com controle acoplado

Rede Tradicional Rede Definida por Software


(com controle distribuído e middleboxes) (com controle desacoplado) 324
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

• SDN – Software Defined Networking [38][39]

Inteligência
Switch Convencional Switch SDN (Openflow)
da Rede
Inteligência
da Rede
Control Plane
Secure Channel Controller
STP OSPF LAG SNMP
sFLOW Port Security TRILL
Vendor-Specific
FIB N Features RIB Padrão Aberto
Hardware Básico Hardware Básico
Data Plane Data Plane
ASIC FPGA Comutação efetiva Comutação
ASIC FPGA
de pacotes efetiva de
pacotes
325
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

• SDN – Software Defined Networking [38][39]

• A arquitetura SDN é: Application Layer SDN Applications


• Facilmente programável.
• Ágil para mudanças. Application-Controller Interface
• Gerenciada de forma centralizada.

Controllers
• As soluções SDN oferecem: Control Layer

• Rápido provisionamento.
Controller-Infrastructure Interface
• Automação.
• Organização inteligente.
Infrastructure Layer
Switching Devices

Modelo de referência SDN 326


Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

• SDN – Software Defined Networking [38][39]

Exemplos de uso do SDN


Controller A Controller B Controller C
Packet Switching
Domain A

Wi-Fi AP
WiMAX Unified Control
Base Station
Split Control

End Users

Handover between Wi-Fi


Networks

Packet Switching
Wi-Fi APs
Handover between Domain B
Wi-Fi and WiMAX Networks

Optical Circuit
Switching Domain

Arquitetura de Infraestrutura SDN: switches conectados aos controladores para estruturar


uma topologia de rede mesh 327
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

Outro conceito é o de Múltiplas Tecnologias para Acesso de Rádio (Multiple Radio Access Technologies
– Multi-RAT) [3][13][14][17][18][19][28][30][33]

– Por exemplo, estuda-se a possibilidade de handover entre a rede móvel 5G e uma rede WLAN
– Wireless Local Access Network [17].

– Comunicação Device-to-Device – D2D é uma abordagem de solução para redes altamente


densas [13]...[17][19][28][33][37].

328
Redes Heterogêneas
(Heterogeneous Network – HetNet)

Functional network enablers


Demand, traffic and
mobility management

Co-existence, collaboration and


interference management
https://www.metis2020.com/about-metis/project-structure/
329
Tecnologias específicas para redes ultra densas

LTE Rel-9/10 Rel-11 Rel-12


HetNets (eICIC, FeICIC, Dual-
relay) ePDCCH connectivity

Até 3G
Implantações Homogêneas 2009/1 2011/6 2012/9 2014/9
Macro Célula

Pico/relay node Small cells Super dense


Macro cell r = 50 m r = 50 m, denser r = 25 m
r = 300 m

• É possível melhorar a capacidade através da divisão das células.


• Para uma densidade moderada as Releases 10 e 11 no LTE resolvem parcialmente o problema da
interferência.
• Para o 5G novas soluções serão necessárias devido a super-densidade.

330
Tecnologias específicas para redes ultra densas

1. Melhorar o controle de potência no cenário de múltiplas células (micro, pico, femto).

2. Melhorar as medidas e coordenação de interferência.

3. Coordenação conjunta no tempo, frequência, espaço e potência.

4. Backhaul sem fio.

331
Tecnologias específicas para redes ultra densas

• Os estudos estão procurando aprimorar o que já é feito na tecnologia 4G (LTE-Advanced)


através de redes heterogêneas densas com macro, micro, pico células com objetivo de
aumentar a capacidade do sistema [3].

• Tem-se trabalhado em técnicas para reduzir a interferência entre macro células e as


estações de baixa potência (LPN – Low Power Node), além de gerenciamento avançado da
interferência, novos esquemas de codificação [3] e modulação, SON [13][14][17][28][29]
dente outras.

332
Tecnologias específicas para redes ultra densas

De acordo com o METIS a


solução é conjugar sites
homogêneos com hot-spots
adaptando aos cenários
(apartamentos, estádios e
etc).

Necessidade de
modelagem do canal
com aprimoramentos
nos estudos de
propagação.
https://www.metis2020.com/

Serão necessárias novas técnicas para controle de interferência. 333


Tecnologias – Report ITU-R 2320-0

F. Tecnologias para melhorar a privacidade e segurança [9]

• Para interface de rádio:


– Novos algoritmos de criptografia para grandes taxas de dados.
– Mecanismos de controle de segurança para prover eficiência de handover entre RAT (radio access
technology).

• Para novos serviços da rede IMT:


– Soluções de segurança para novos serviços de proximidade e M2M.
– Grande cuidado para serviços sensíveis como e-bank e serviços de localização.

• Para novos casos de implantações:


– Soluções de segurança (tecnologias de computação) para dispositivos que estão em áreas
inseguras como pequenas células.
– Soluções de segurança para tecnologias de backhaul sem fio, como nó retransmissor.
334
6. DESAFIOS

335
Alguns desafios mencionados nos
trabalhos referenciados

• Comunicações em altas frequências (acima de 6 GHz) ainda não foram utilizadas


para aplicação em redes móveis de acesso. Torna-se necessário desenvolver novos
modelos de propagação e analisar o comportamento nessas faixas de frequências
[3][17].

• Algumas tecnologias impactam diretamente na complexidade e custo do terminal


móvel, como por exemplo transmissão não ortogonal, utilização de frequências mais
altas [3].

• Espera-se novos serviços e de maior complexidade com estagnação da receita média


por usuário (Average Revenue Per User – ARPU) com aumento moderado na receita
global dos operadores [19].

336
Alguns desafios mencionados nos
trabalhos referenciados

• Serão necessários novos modelos de negócios [19] para englobar os novos serviços
esperados e a forma de utilização da rede. Como será feita a tarifação e o faturamento
(diversidade de aplicações, D2D redes heterogêneas e etc.)? A referência [37] apresenta
uma proposta de como estabelecer o custo para D2D.

• Minimizar a interferência. É um desafio considerável nas redes heterogêneas e redes de


altíssima densidade, sem falar no grande número de dispositivos conectados para
comunicação D2D e M2M [19].

• Consumo de energia. Fala em medição de consumo de energia por bit [3][18]. Há um


trade-off entre eficiência de energia x eficiência espectral [7].

• Ainda são altos os custos de implementação do MIMO Massivo e MIMO 3D. São
necessários algoritmos de processamento muito rápido capazes de operar um grande
volume de dados com o mínimo de atraso [3][13][14][16]...[19][28]...[30].
337
Alguns desafios mencionados nos
trabalhos referenciados

• Falou-se de redes heterogêneas definidas por software. As redes definidas por software
ainda não são uma realidade. Ainda há questões que estão sendo discutidas como o
desenvolvimento do sistema que controlará a rede, sistemas de gerência e segurança para
este tipo de rede [13][14][17][28][29].

• Quando se fala de um altíssimo número de dispositivos se comunicando, o que inclui a


integração entre o 5G e a internet das coisas, há de se vencer o desafio de se conseguir
conectividade entre todos os dispositivos. Congestionamento? Sobrecarga? Segurança?
Privacidade?

• Fala-se em explorar cada vez mais a ‘inteligência’ do lado do dispositivo móvel com
terminais multimodo. Como fazê-lo sem onerar demasiado o custo do dispositivo
[13]...[17][19][28][33][37]?

338
Alguns desafios mencionados nos
trabalhos referenciados

• O volume de dados que se espera é vertiginoso, mesmo considerando o atual 4G (LTE-


Advanced) [7]. Há desafios quanto ao armazenando dessa quantidade de informações.
Haverá mesmo uma integração entre o 5G e a computação em nuvem? Será cada vez
mais utilizado o armazenamento em nuvem [19]?

• Acredita-se que o padrão 5G será formado por uma combinação de diferentes


tecnologias já existentes e outras que estão em desenvolvimento. Como administrar os
‘interesses conflitantes’ de cada uma das tecnologias de modo a atender o padrão 5G, para
os cenários, aplicações e serviços que se esperam?

• Espera-se mais aplicações, mais serviços, e que a experiência do usuário seja


melhorada em todos os possíveis cenários. Para isso será necessário o processamento de
um altíssimo volume de dados com altíssima confiabilidade, o que significa melhorar
significativamente os KPI’s da rede [3].

339
Paradigma

• Como é possível o sistema de comunicação móvel acomodar um


aumento exponencial na taxa de dados, suportar uma ampla
diversificação e requisitos de serviços e ao mesmo tempo estar
sujeito a uma forte restrição de custo e de energia [19]?

340
• Dentre todos os desafios listados anteriormente vamos explorar um pouco mais a fundo três aspectos
que de uma forma geral impactam no projeto e operação das futuras redes de 5ª geração [19]:

• Gerenciamento da Interferência
• Gerenciamento da Mobilidade
• Infraestrutura da Rede Móvel

341
Gerenciamento de Interferência

• Espera-se que o problema da interferência se torne mais grave a medida que [19]:

• Aumenta o número de estações rádio base (densidade de estações)


• Aumenta o número de usuários.
• D2D aumentará a interferência (um dispositivo móvel “verá” interferência de outras estações
rádio base e de dispositivos vizinhos)
• Deve haver gestão rigorosa de modulações, tipos de serviços – baixa/alta latências, alta/baixa
taxa de dados)

342
Gerenciamento de Interferência

• 3 características fundamentais para lidar com a interferência [19]:

• As estâncias de rede (estações rádio base de diversas camadas e dispositivos móveis) devem ser capazes
de obter e distribuir informações sobre interferência presente na rede.
• Tomar decisões sobre a utilização de recursos rádio (tempo, frequência, código e etc).
• Tomar decisão quanto a estratégia do transceptor (transmissão/detecção conjunta – CoMP, alinhamento
de interferência)

• As questões fundamentais:
• Identificar a interferência e ações de como minimizar seus efeitos.

343
Gerenciamento de Interferência

• Possíveis abordagens de Projeto [19]

• Célula Única: cada célula executa independentemente a gestão dos recursos de rádio (Radio
Resources Management – RRM) com base em informações locais.

• Multicélulas: as informações sobre interferência e uso dos recursos de rádio são trocadas entre as
células e podem ser ainda:

• Descentralizada: as células trocam informações com suas vizinhas mas executam o RRM
de forma independente.

• Centralizada: uma entidade de rede executa a decisão de RRM para várias células.

344
Gerenciamento de Interferência

• Histórico sobre a gestão da interferência e gestão dos recursos de rádio [4][19]

• 2G: RRM realizado de forma independente por cada estação rádio base.

• 3G: evolução para centralização onde uma controladora executa o RRM para as outras estações.

• LTE: inicialmente concebida para ser o mais descentralizado possível.

• LTE-A: coordenação de interferência intercélulas (informações de interferência são trocadas entre


as estações e o RRM é executado de forma hierárquica).

345
Gerenciamento de Mobilidade

• Redes ultra densas com células menores farão com que as transferências entre estações sejam mais
frequentes. Basear-se-á essa troca em [19]:

• Condições de rádio
• Disponibilidade dos serviços para um certo nível de QoS
• Interferência

• As transferências poderão se dar de duas maneiras [3][19]:

• Clássica: dispositivo - estação rádio base – dispositivo


• Direta: D2D – dispositivo – dispositivo

• Diferentemente dos handovers que ocorrem em redes 3G e 4G atualmente.

346
Gerenciamento de Mobilidade

• Algumas instâncias de rede (entidades centrais, estações rádio base de diferentes camadas e
dispositivos móveis) devem ser capazes de obter e distribuir informações sobre topografia do ponto de
acesso e estatística dos fluxos de dados no ponto de acesso [19].

• Deverá tomar a decisão se um determinado dispositivo móvel será servido por uma determinada célula
(decisão de handover) ou se se conectará a outro dispositivo (utilizar D2D) [19].

• A grande questão que envolve a decisão de handover envolve onde a informação está
disponível e onde as decisões são tomadas.

347
Infraestrutura de rede móvel

• A infraestrutura da rede afeta como os dados entre os dispositivos e os pontos de acesso são
transportados impactando nos aspectos de coordenação e cooperação.

• A forma como é feita a conectividade da rede impacta diretamente o custo financeiro e é um assunto
de muita importância para o 5G. Dois aspectos são fundamentais [19]:

• Agregação de rede e topologia


• Tecnologias utilizadas para conectividade da infraestrutura, conectividade pré-definida ou ad-
hoc.

348
Infraestrutura de rede móvel

• A questão da agregação da rede depende de onde a informação está disponível na rede [19].

• Estrutura Centralizada

• Grande volume de processamento em bande base centralizado. (Chamado de baseband


pooling)

• Estrutura Descentralizada

• O processamento do sinal em banda base é realizado nas imediações para as cabeças de rádios
remotos (Remote Radio Heads – RRH) realizado através de um quadro de gerenciamento
comum.

349
Infraestrutura de rede móvel

• A tendência quanto a infraestrutura de rede pode seguir dois caminhos [19]:

• Estações rádio base com processamento descentralizado. Isso permite diminuir grandemente a
latência proporcionando comunicações mais rápidas entre o móvel e a nuvem.

• A escolha da topologia deve contribuir para essa flexibilização da estrutura descentralizada de


processamento ou garantir mescla entre uma estrutura centralizada/descentralizada.

• Outro aspecto importante é que para aplicações ultra densas a auto configuração e auto otimização da
rede é fundamental para reduzir o OPEX (isso significaria que a estação rádio base poderia criar
caminhos físicos e lógicos entre elas e com a rede principal e até conexões ad hoc quando necessário)
[19].

350
A decisão quanto ao gerenciamento da interferência e mobilidade bem como da infraestrutura da rede
(topologia) depende de onde as informações estão disponíveis.

Tomada de decisão para o gerenciamento da interferência, mobilidade e infraestrutura de rede [19].


351
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Tanto para o gerenciamento da interferência quanto para os aspectos relacionados à mobilidade tem-se
os seguintes indicadores de desempenho (KPI’s) [19]:

• Eficiência espectral
• Complexidade da sinalização no lado da infraestrutura da rede
• Complexidade do dispositivo móvel (aspectos como consumo de energia e outros)
• Robustez
• Agilidade (capacidade de resposta para tráfegos em rajadas)

352
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Gerenciamento da Interferência x Eficiência Espectral

• Multicélula Centralizada: as informações sobre interferência são trocadas entre as células e uma
entidade da rede executa a decisão de RRM para as outras células (outras estações rádio base). Nesse
caso obtém-se a maior eficiência espectral.

• Multicélula Descentralizada: as células trocam informações sobre interferência com suas vizinhas e
executam o RRM de forma independente. Nesse caso obtém-se moderada eficiência espectral.

• Célula Única: cada célula executa o RRM independente sem conhecimento da rede. Nesse caso obtém-
se a menor eficiência espectral.

353
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Gerenciamento da Interferência x Sinalização

• Multicélula Centralizada: é necessário moderada sinalização.

• Multicélula Descentralizada: é necessário muita sinalização. Mais ágil em tráfegos por rajadas.

• Célula Única: não é necessário sinalização. Se houver problema na estação controladora isso pode
comprometer toda rede.

354
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Gerenciamento da Interferência
Eficiência Espectral
Sinalização
Robustez
Agilidade (rajadas)

Tomada de decisão para o gerenciamento da interferência [19].


355
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Gerenciamento da Mobilidade na Rede

• Multicélula Centralizada: melhor eficiência em questão de utilização da infraestrutura da rede


(métricas de tráfego e mobilidade).

• Multicélula Descentralizada: problema de muitos handovers.

• Gerenciada pelo dispositivo: problema de muitos handovers.

356
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Gerenciamento da Mobilidade na Rede


Eficiência da Rede
Sinalização
Complexidade do dispositivo
Robustez
Agilidade (rajadas)

Tomada de decisão para o gerenciamento da mobilidade [19].


357
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Implementações heterogêneas com alta densidade: D2D e M2M (repensar o sistema celular)

• A gestão de interferência, gestão da mobilidade e sinalização (sobrecarga) utilizados no 3G/4G não são
adequadas para as novas demandas do 5G.

• Auto-organização (para D2D), e novos conceitos serão necessários para as novas aplicações.

• Parece que há um consenso de que a rede será formada por grupo de células com certa autonomia.

358
Aspectos fundamentais do projeto envolvendo
Gerenciamento da interferência e mobilidade

• Há uma tendência para gestão centralizada da interferência e mobilidade contudo há o problema


da latência (o gerenciamento centralizado aumenta a latência principalmente para tráfegos em
rajada)

• Novos conceitos de gestão de interferência e mobilidade terão de ser desenvolvidos para os


problemas relacionados a comunicação D2D.

• Deverá ser repensada toda infraestrutura da rede móvel.

359
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