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Não tem só camisinha e pílula nas unidades de atenção básica do SUS. Oito métodos de
contracepção devem estar disponíveis gratuitamente. Saiba quais e como cobrar, caso
não encontre essas opções na unidade de atenção básica da sua cidade!
"Se o serviço não for disponibilizado no prazo, o Ministério Público pode entrar com
uma ação civil pública para compelir município e Estado a suprirem (a demanda)."
O método tem eficácia em 99,7% dos casos, mas isso quando se considera o uso
"perfeito", ou seja, quando o medicamento é tomado todos os dias corretamente.
Mas esquecimentos são comuns e aí a proteção cai significativamente - para em
torno de 91%.
Minipílula
Ela deve começar a ser tomada na sexta semana após o parto, para que não haja
qualquer interferência na fase inicial de produção de leite. Após este período, a
minipílula não interfere na amamentação.
Cada cartela tem 28 pílulas e não há intervalo entre uma cartela e outra.
Outro método que você pode buscar pelo SUS é o anticoncepcional injetável, que
pode valer por um mês ou três meses e também inibe a ovulação.
"Ele é mais seguro que os métodos que têm estrogênio. Sobre isso não há dúvida.
Mas ele vai ter algumas particularidades, porque tem mais quantidade de
progestagênio, então pode dar mais fome e a mulher pode ganhar mais peso e reter
líquido", diz Vieira.
A médica Natália Zavattiero menciona a possibilidade de sangramentos irregulares
após a primeira dose. "Normalmente, isso costuma melhorar a partir da segunda
ampola, quando a paciente normalmente para de menstruar."
É importante lembrar que, embora a eficácia desse método ultrapasse 99%, esse
percentual cai se a nova dose não for injetada no término de 30 dias (no caso do
mensal) ou 90 dias (no caso do trimestral).
DIU de cobre
"É uma das melhores opções para pacientes jovens e adolescentes", diz Natália
Zavattiero.
Mas encontrá-lo na rede pública não é tarefa tão fácil. Em algumas cidades, falta
material. Em outras, o problema é a ausência de profissionais treinados para fazer o
procedimento, embora ele seja simples - dura cerca de 15 minutos.
"A maioria das mulheres pode sentir um desconforto, como uma cólica mais forte,
na hora de colocar (o DIU). Mas não há necessidade de anestesia e pode ser feito
em ambiente ambulatorial", afirma Zavattiero.
Carolina Vieira destaca que mais de 70% das mulheres que usam o DIU de cobre
se dizem satisfeitas com o método. A ginecologista Renata Reis destaca que, por
desinformação, há quem pense que esse contraceptivo é "abortivo".
Quando ela não é usada corretamente, ou seja, quando consideramos o seu "uso
real", a eficácia cai para 82%.
A eficácia real dos métodos contraceptivos foi verificada a partir de uma pesquisa
da Universidade de Princeton (EUA) que acompanhou 100 mulheres que usaram
diferentes métodos contraceptivos durante um ano.
Diafragma
"O diafragma é inserido na vagina, com espermicida. A mulher tem que ser treinada,
junto com um médico ginecologista capacitado, para saber colocar de maneira
correta e de maneira que cubra o colo do útero. E para saber o tamanho do
diafragma", diz a ginecologista Renata Reis.
A eficácia é maior até 72 horas após o ato sexual, mas pode ser tomada até cinco
dias depois - quanto maior a demora em tomar, menor a eficácia em evitar a
gestação.
Por desinformação, muita gente acha que esse tipo de medicamento provoca a
"morte do embrião". Na verdade, ele inibe uma fecundação que iria acontecer, ao
retardar ou inibir a ovulação. Se a fecundação já tiver ocorrido, o medicamento não
terá efeito.
Laqueadura e vasectomia
A esterilização é oferecida no SUS somente para homens e mulheres com mais de
25 anos ou dois filhos. Em várias clínicas, os profissionais de saúde se confundem
com essa regra achando que é preciso ter mais de 25 anos e dois filhos, mas os
critérios são independentes.
As etapas até conseguir fazer o procedimento podem ser burocráticas. A lei, por
exemplo, exige que pessoas casadas autorizem o parceiro ou parceira a fazer a
vasectomia ou laqueadura.
A BBC News Brasil mostrou que os moradores do Norte e do Nordeste, regiões com
maiores taxas de natalidade, são os que mais têm dificuldade de acesso a DIU,
laqueadura e vasectomia.
As médicas consultadas pela BBC News Brasil destacam que não existe um
método melhor do que outro. Todos têm vantagens e desvantagens.
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