01

fls.
“A forç
“A força do direito deve superar o direito da força” (R.B)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ ª VARA

CÍVEL DA COMARCA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA.
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500621-06.2018.8.05.0256 e o código 430487D.
Este documento foi assinado digitalmente por ROGERIO SILVA FERRAZ. Protocolado em 28/02/2018 às 10:10:44.
ZENILDA LUIZA DA CONCEIÇÃO, brasileira, viúva, do lar, portadora do RG Nº
04.673.387-60 -SSP/BA, AVÓ MATERNA DO MENOR, LUCAS SOUZA
CONCEIÇÃO, portador do RG 1594.2199-31- SSP/BA, residente e domiciliada
na rua Abílio Alves Fernandes, 550, bairro Vila Vargas, Teixeira de Freitas/BA,
por seu Advogado infrafirmado, conforme os termos da inclusa procuração, vem
respeitosamente à presença de V. Exa., com fundamento nos artigos 159 do
Código Civil, 106, I, do Novo Código de Processo Civil e 5º da Constituição
Federal, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR MORTE ACIDENTAL C/C TUTELA DE

URGÊNCIA
End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 2
“A forç
Em face do FRISA, FRIGORÍFICO NORDESTE ALIMENTOS LTDA CNPJ:

01.066.650/0001-00, com sede na Fazenda Caraípe, KM 3, S/N nº, na Cidade
de Teixeira de Freitas/BA, CEP: 45.995-971, e ITAU SEGUROS S/A -
Sociedade Anônima Fechada, CNPJ 61.557.039/0001, situado na PC
ALFREDO EGYDIO DE SOUZA ARANHA, nº 100, complemento, (TORRE
ALFREDO EGYDIO 12º ANDAR ) Bairro PARQUE JABAQUARA, São Paulo,
CEP 04.344-902 ENDEREÇO ELETRONICO
unidadedeatendimentoafiscalizacao@correio.itau.com.br, pelos motivos que
passa a expor:
I-PRELIMINARMENTE:
A requerente é pessoa idosa, pobre na acepção jurídica do termo, não tendo

condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo do próprio sustento
bem como de sua família. Muito pelo contrário. Socorre-se do Poder Judiciário
para pleitear indenização por acidente que ceifou tragicamente a vida de seu
jovem neto que era arrimo de família, conforme Certidão de Óbito (documento
anexo). Prova sua hipossuficiência, a declaração de hipossuficiência ora juntada
nos termos do artigo 4º, da Lei 1060/50. Logo, pleiteia a medida como forma de
acesso à Justiça nos termos do art. 5º, incisos XXXV e LXXIV, da Constituição
Federal/1988.
DA TUTELA DE URGÊNCIA
Diante da omissão dos réus, e da negativa de cobertura do SEGURO DE VIDA

DA EMPRESA RÉ FRISA, se faz necessário ressarcimento imediato, por meio
de pagamento do SEGURO DE VIDA DO ITAÚ SEGUROS DE (Sinistro Morte
Nº 933 31 85 17 809 01) em virtude da morosidade, como medida da mais vítima
justiça.

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 3
“A forç
II - DOS FATOS
Na noite do dia 26 de setembro de 2017, o adolescente LUCAS SOUZA CONCEIÇÃO,

de 15 anos de idade, morreu por atropelamento, na Avenida Amor Perfeito,
localizado no Bairro Colina Verde em Teixeira de Freitas/BA.
A morte do menor, foi provocada, após ele ser esmagado por um caminhão
carregado de bois, de Placa Policia OZH-4561, licenciado do Município de
Teixeira de Freitas/BA, conduzido pelo motorista, EDVALDO RODRIGUES DA
SILVA, de propriedade e a serviço do FRISA FIGORIFICO NORDESTE
ALIMENTOS LTDA, que fica localizado próximo ao local da tragédia, conforme
Boletim de Ocorrência Policial anexo.
Insta salientar que o menor foi atropelado, quando estava voltando para sua casa
situada no Condomínio Santos Guimarães, próximo ao local do trágico acidente.
Cumpre esclarecer douto Juiz, que após o atropelamento fatal, o motorista se

evadiu do local sem prestar qualquer socorro á vítima, indo direto para o Frisa
que também omitiu socorro a vítima e sua família.
A polícia após ser acionada para fazer o levantamento cadavérico, tomou

conhecimento da omissão de socorro por parte do motorista e
consequentemente da empresa, logo, diligencias para localizar o motorista,
sendo este encontrado na sede do Frisa, situado próximo ao local do fato.
Frise-se, Exa. Que, mesmo após o FRISA tomar ciência da tragédia fatal,
envolvendo seu funcionário e transporte, na morte do adolescente, nenhuma
atitude tomou para que ao menos amenizasse a dor da família, não prestando
qualquer tipo de assistência, seja, auxilio funeral, seguro de vida, apoio

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 4
“A forç
psicológico, ou qualquer indenização a título de reparar o grande mal causado a

família.
Entrementes, após a família tomar conhecimento de que a empresa tinha seguro

de vida do Banco Itaú, Fabiana, tia da vítima, entrou em contato com o banco
Itaú, para fazer abertura de sinistro,(Nº 933 31 85 17 809 01) mas não logrou
êxito, sob alegação da seguradora, que o menor não teria direito a cobertura do
seguro.
Ora Exa. Não há que se falar de culpa exclusiva da vítima no caso em apreço.
O menor foi atropelado, teve o corpo esmagado, enquanto voltava para sua casa,
como de costume, por uma carreta bi-trem, que transportava bois para o Frisa.
Destarte, demostrado está, conforme boletim de ocorrência policial, em anexo,
o motorista da carreta, conduzido por policiais após se evadir do local sem
prestar qualquer tipo de socorro, em seu depoimento, afirma o motorista, que
não viu o Menor, nem o momento do acidente, demostrando por tanto que o
acidente foi provocado pelo motorista que não teve prudência para dirigir no
local, devendo por tanto responder pela ação ou omissão independente de culpa,
conforme ordenamento jurídico e melhor doutrina e jurisprudência dos
Superiores Tribunais.
III - DA RESPONSABILIDADE
Primeiramente, destaca-se que a ré, em momento algum manifestou-se no

intento de reparar ao menos a dor da família, negando-lhes qualquer tipo de
amparo.

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 5
“A forç
Destarte, diante da morte do menor, ao menos era esperado algum movimento

da ré em pagar-lhe uma indenização dado as consequências do sinistro, qual
seja, MORTE DA VÍTIMA.
Sobre responsabilidade civil pelos danos causados, a melhor doutrina define que
seu objetivo primordial é restaurar a harmonia moral e patrimonial sofridas pelo
autor, após o acidente causado pela ré, obrigando esta à reparação dos danos,
isenta de qualquer excludente.
Com efeito, não há como caracterizar em único argumento sequer em favor da
defesa que pretenda a ré, sendo culpada do evento, considerada ainda, a evasão
de seu empregado do local após passar com um veículo de porte grande por
cima do adolescente.
Maria Helena Diniz, em sua obra "Obrigações", define:
"A responsabilidade civil é aplicação das medidas que

obriguem uma ou mais pessoas, a repararem o dano
moral ou patrimonial causado a terceiro, em razão do ato
por ela praticado, por pessoa por quem ela responde, por
alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição
legal."
Inconteste por igual, a caracterização do ato ilícito praticado pelo empregado da

ré, que agiu culposamente, em desacordo com a norma jurídica destinada a
proteger interessas alheios, violando direito subjetivo individual e causando
prejuízo, cuja ocorrência cria o dever de indenizar referida lesão.

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 6
“A forç
Ademais, o evento danoso restou perfeito e acabado, tendo em vista que

preencheu os fundamentos básicos necessários, ou seja, havia um dever
preexistente e a imputação do resultado à consciência de seu autor.
Sem embargos, a culpa da ré não acata defesa. Em sentido amplo, a obrigação
de indenizar da Ré, independe de culpa, visto que o condutor estava em serviço,
sendo funcionário e conduzindo veículo de sua propriedade. Ademais, pode ser
definida como a violação de um dever jurídico em decorrência do fato de omitir-
se na diligência necessária quanto à prevenção do dano.
Conforme demonstram o boletim de ocorrência e os laudos realizados pela
polícia técnica o motorista da empresa ré atropelou e matou o menor, se
evadindo em seguida do local sem prestar socorro. Negligentemente,
inobservou-se as normas que ordenam o agir com atenção, abstraindo-se da
cautela necessária na condução do veículo.
A culpa é grave. De conteúdo "in eligendo", decorreu da falta de atenção com os

procedimentos normais das normas de trânsito, refletida pela má escolha do
profissional a sua posição, o qual por inaptidão ou inabilidade veio a ocasionar
prejuízo e dano irreparável ao autor.
Em sede de estudos sobre a negligência, Irineu A. Pedrotti , em sua obra

"Responsabilidade Civil", trata:
"Negligência significa desprezar, desatender. É a falta de diligência na prática

ou realização de um ato. Em termos jurídicos pode-se concluir pela omissão
ou não observância de um dever a cargo do agente compreendido nas
precauções necessárias para que fossem evitados danos não desejados e,
por conseguinte, evitáveis. É a falta de prevenção, de cuidado, ou mesmo a

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 7
“A forç
omissão aos deveres razoáveis dos atos que são praticados em relação à
conduta normal do homem médio."
A culpa ainda encontra outra definição, como a que consta do Dicionário

Enciclopédico de Direito, 2º vol., pág. 222:
"Ânimo de agir ou de se omitir, sem o intuito de lesar, mas assumido tal risco.
Inobservância de uma norma sem intenção deliberada de causar dano, mas risco
de produzi-lo."
Por analogia, o Direito Penal estabelece a culpa consciente, definindo que o
agente, prevendo o resultado e não o desejando, age de modo a ensejá-la.
Todavia, não se confunde com o dolo eventual, porque neste o sujeito ativo
aceita o resultado, pouco se importando com a sua realização.
Ademais, o motorista, bem como a empresa Frisa e o Itaú Seguros, omitiram

socorro à vítima fatal, e toda sua família, se esquivando de suas
responsabilidades e obrigações de reparação dos danos causados às vítimas.
IV - DO DANO PATRIMONIAL
A autora é pessoa idosa, simples, humilde, de pouca capacidade econômica e

bom desenvolvimento intelectual. Não tem recursos financeiros próprios para
manter seu sustento, a vítima era seu neto e lhe ajudava a garantir sua
sobrevivência.
Embora nossa jurisprudência esteja fixando a indenização para a reparação do

dano patrimonial em salários mínimos, no presente feito à de bom alvitre, que tal
pretensão seja exigida em uma parcela apenas, visando aquele valor que

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 8
“A forç
represente o "quantum" que o autor gastou, por economia própria ou por

empréstimo, compreendido desde o evento até a presente data. Além da
motocicleta que sequer pertencia ao mesmo, era de aluguel, e que deverá ser
consertada para ser devolvida a dona.
V - DO DANO MORAL
Trata-se de acidente com vítima fatal, que ceifou o neto da promovente, sem
deixar qualquer tipo de amparo, causando-lhe árduo e irreparável sofrimento.
Sobre a reparação do dano moral, nossos doutrinadores são unânimes em seu
favor, senão vejamos:
WILSON DE MELLO E SILVA (O Dano Moral e Sua Reparação):
"... lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa natural de direito em seu
patrimônio ideal, entendendo-se patrimônio ideal, em contraposição ao
patrimônio material, o conjunto de tudo aquilo que não seja suscetível de valor
econômico."
IRINEU A. PEDROTTI, na obra já citada:
"Sabe-se que na prática é deveras difícil a estimativa rigorosa em dinheiro

que corresponda à extensão do dano moral experimentado pela família da
vítima. O valor deverá ser encontrado, levando-se em consideração o fato, a
mágoa, o tempo, a pessoa ofendida, sua formação sócio-econômica, cultural,
religiosa, etc. Reflita-se sobre a fixação de um "quantum" indenitário a um pai
pela morte, por ato ilícito, de um filho.
É preciso considerar o patrimônio não apenas em função das coisas
concretas e dos bens materiais em si, mas do acervo de todos os direitos que

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 9
“A forç
o titular possa dele desfrutar, compreendendo em especial ao "homo medius",

além do impulso fisiológico do sexo, a esperança de dias melhores com
satisfações espirituais, psicológicas e religiosas que a família (mulher e filhos
acima de tudo) pode proporcionar-lhe durante toda sua existência."
ORLANDO GOMES (Obrigações - 8ª Ed.):
"... dano moral é portanto, o constrangimento que alguém experimenta em

conseqüência de lesão em direito personalíssimo, ilicitamente produzido por
outrem.
...
Não obstante, prevalece atualmente a doutrina da ressarcibilidade do dano
moral."
MARIA HELENA (Direito Civil Brasileiro - 7º vol.):
"O dano moral direto consiste na lesão a um interesse que visa a satisfação
ou gozo de um bem jurídico extra-patrimonial contido nos direitos da
personalidade (como a vida, a integridade corporal, etc.)."
Ainda na mesma obra encontramos:
"... uma análise sistemática do Código Civil nos demonstrará que a reparação
do dano moral está admitida pelo nosso direito positivo, p. ex., o artigo 76,
par. único do CC, estatui que: "para propor ou contestar uma ação é
necessário ter legítimo interesse econômico ou moral". O interesse moral só
autoriza a ação, é óbvio que esse interesse é passível de reparação, embora
o bem moral não seja indenizável por não se exprimir em dinheiro.
...
Nossos juízes e Tribunais vêm dando guarida à reparabilidade dos danos

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 10
“A forç
morais (RF 212/236, 88/443, 130/138, 221/200, 110/207, 31/259, 94/478,

169/260, 69/98, 93/528, 45/265; RTJ 39/38, 41//844, 72/385; RT 220/474,
198/151, 181/312, 8/181, 11/35, 30/335, 167/335, 177/263, 198/152, 175/290,
224/252, 379/168; AJ 111/280, 99/238).
A reparação do dano moral é, em regra, pecuniária, ante a impossibilidade
do exercício do "jus vindictae", visto que ele ofenderia os princípios da
coexistência e da paz social. A reparação em dinheiro viria neutralizar os
sentimentos negativos de mágoa, dor, tristeza e angústia, pela
superveniência de sensações positivas de alegria e satisfação, pois
possibilitaria ao ofendido algum prazer que, em certa medida, poderia atenuar
seu sofrimento. Ter-se-ia, então, como já compensação da dor com a alegria.
O dinheiro seria tão somente um lenitivo, que facilitaria a aquisição de tudo
aquilo que possa concorrer para trazer ao lesado uma compensação por seu
sofrimento.
...
O dano moral pode ser demonstrado por todos os meios de provas admitidos
em direito, inclusive pelas presunções estabelecidas para determinadas
pessoas da família da vítima."
LEVENHAGEN (Código Civil - Vol. 5º), trata a respeito da norma contida no artigo
1.538 do Código Civil, fazendo referência à indenização do dano moral:
"Nos parágrafos 1º e 2º do artigo 1.538, o Código cogita hipóteses que

autorizam o agravamento das indenizações, e juristas há que vêem nesse
agravamento um ressarcimento do dano moral, entendimento esse
perfeitamente admissível, pois do dano material do Código já tratou

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 11
“A forç
especificamente no "Caput" do artigo. As situações e conseqüências

previstas nos dois parágrafos e que ensejam o agravamento das
indenizações, prendem-se, indubitavelmente, aos reflexos morais que os
ferimentos podem ocasionar. O aleijão e a deformidade, além dos transtornos
naturais que geralmente acarretam à pessoa, dificultando-a no seu trabalho,
trazem-lhe complexos marcantes que muitas vezes a afastam do convívio
social, colocando-a numa situação de retraimento e de inferioridade. Em se
tratando, principalmente, de mulher, esses reflexos morais são ainda mais
acentuados e produzem efeitos mais chocantes inegavelmente.”
Com propriedade o artigo 1.539 do CC, trata do fato com maior zelo quando
estabelece os princípios para o valor da indenização.
Levando em conta, portanto, a extensão das conseqüências do dano sofrido,

a autora deverá ficar com direito de ser indenizada, além dos gastos com
tratamento e dos lucros cessantes, também com uma pensão correspondente
trabalho. Ao quantum a vítima iria auferir ate a idade de 65 anos.
Desta forma, dano moral está, portanto, cristalino e comprovado devendo ser
indenizado.
VII - DOS LUCROS CESSANTES / DANOS EMERGENTES

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 12
“A forç
Antes do advento do acidente que vitimou o neto da autora, encontrava-se ele

em pleno gozo de sanidade física e mental com idade de 15 anos. Entretanto,
após, restou à margem da sociedade, sofrendo as mais diversas discriminações
e a indiscutível falta de recursos para restabelecer, ao mesmo em parte, o
mesmo ritmo de vida coma ajuda de seu neto que teve sua vida ceifada,
tragicamente
Neste passo, o art. 948. No caso de homicídio, a indenização (os incisos tratam
de dano patrimonial) consiste, sem excluir outras reparações (dano moral):
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto
da família; (danos emergentes)
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se

em conta a duração provável da vida da vítima. (lucros cessantes)Parágrafo
único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada
e paga de uma só vez.”
Com efeito, a lei é clara quanto ao dever da parte ré, devendo este ser fixado
num "quantum" aferido pelo total das despesas efetuadas devidamente corrigido,
e um valor fixo compreendido da data do óbito da vítima, estipulado nos índices
do salário-mínimo vigente, multiplicado pelos anos em que a vítima se
aposentaria.
Consoante a teoria que embasa o ressarcimento dos lucros cessantes, há que

se avaliar ainda, aqueles valores que o autor deixou de auferir, se fisicamente
perfeito e capaz. No que concerne a pensão, resta claro o direito a mesma haja

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 13
“A forç
vista que com a morte do neto, não terá mais ajuda financeira,
permanentemente, levando a considerar ainda que a mesma e pessoa idosa e
não tem qualquer tipo de amparo financeiro, .
VIII – DO DIREITO
Além dos dispositivos legais já evidenciados, temos:
Constituição Federal, artigo 5, inciso X:
"são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de
sua violação."
Código Civil - Artigo 159:
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar

direito, ou causar prejuízo a outrem fica obrigado a repara o dano."
Artigo 1.518 CC:
"Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem, ficam

sujeitos à reparação do dano causado; e, se tiver mais de um autor a ofensa,
todos responderão solidariamente pela reparação."
Artigo 1.521 CC:
"São também responsáveis pela reparação civil:
III - o patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no

exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele;"
Artigo 1.538 CC:

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 14
“A forç
"No caso de ferimento ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido

das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até o fim da convalescença
..."
Artigo 1.539 CC:
"Se a ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício
ou profissão, ou se lhe diminua o valor do trabalho, a indenização, além das
despesas do tratamento e lucros cessantes até o fim da convalescença, incluirá
uma pensão correspondente à importância do trabalho, para que se inabilitou,
ou da depreciação que ele sofreu."
Súmulas do STF:
341 - "É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo dos
empregado ou preposto."
490 - "A pensão correspondente à indenização oriunda de responsabilidade civil,

deve ser calculada com base no salário-mínimo vigente ao tempo da sentença e
ajustar-se-á às variação ulteriores."
562 - "Na indenização de danos materiais decorrentes de ato ilícito, cabe a

atualização de seu valor, utilizando-se, para esse fim, dentre outros critérios, dos
índices de correção monetária."
Súmula do STJ:
37 - "São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundo

do mesmo fato."

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 15
“A forç
IX - DA JURISPRUDÊNCIA
"Admite-se o ressarcimento do dano moral em nosso sistema jurídico." (RTJ

79/298).
"O dono do veículo responde pelos atos culposos de terceiros a quem entregou,
seja seu preposto ou não." (RT 450/99 e 445/93).
"RESPONSABILIDADE CIVIL - ATO ILÍCITO CONFIGURADO - DEVER DE
INDENIZAR - DANO MORAL.
A reparação do dano moral desempenha uma função importante na tutela da

personalidade e, quando se trate de lesão corporal que signifique atentado
permanente e grave a integridade física, modificando de modo sensível o modo
de vida da vítima, privando-lhe de certos prazeres e lhe causando particulares
sofrimentos, correspondente a uma necessidade evidente." (Ap. Cível 1.670/86
- 3ª C. Cível - TAPR - J: 08/03/88 - unânime).
"... Age em todas as formas de culpa o motorista que realiza conversão à
esquerda no meio da quadra local, não permitido e impróprio para tal operação
visando o retorno para o sentido bairro-centro cortando a frente de outro veículo
que seguia no mesmo sentido. A vítima de lesão corporal proveniente de
acidente de trânsito tem o direito de pleitear indenização pelo tempo que esteve
inativa bem como lucros cessantes e despesas que suportou para seu
tratamento e recuperação." (Ap. Cível 2.407/88 - 2ª C. Cível - TAPR - J: 01/03/88
- unânime).
"RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE VEÍCULOS - PROVADA A

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 16
“A forç
CULPA GRAVE DO PREPOSTO - O PROPONENTE TAMBÉM RESPONDE

PELOS DANOS MATERIAIS E ESTÉTICOS SOFRIDOS PELO LESADO
MAXIME QUANDO NÃO ILIDE A PRESUNÇÃO DA SUA CULPA NA
MODALIDADE IN ELIGENDO OU IN VIGILANDO CONFORME EXGESE DOS
ARTIGOS 159, 1.522, 1.521 III, 1.538 PAR. 1. E 1.539 TODOS DO CÓDIGO
CIVIL." (Ap. Cível 41949800 - 6ª C. Cível - TAPR - j: 11/11/91 - unânime).
Observe-se, por fim, que: “Não há qualquer impedimento legal para a cumulação
da verba do dano material com o dano estético”. (STJ, 1999).
Há que se observar ainda que:
Pensão paga pela Previdência Social não se desconta da indenização

decorrente de responsabilidade por ato ilícito. Nesse sentido, os seguintes
acórdãos:
“RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO. A pensão paga pela Previdência
Social não pode ser descontada da indenização decorrente de responsabilidade
civil por ato ilícito, diferentemente do que é percebido a título do seguro
obrigatório de danos resultantes de acidente de trânsito, que deve ser deduzido
– tudo porque aquela pensão constitui contraprestação de contribuições
recolhidas pela vítima, enquanto o seguro obrigatório é, ou devia ter sido,
suportado por quem causou o sinistro. (STJ, 3ª Turma, RESP 325617, Min. Ari
Pargendler, relator, j. 21/06/2001).
Responsabilidade civil (acidente de trânsito). Indenização (pensionamento).
Desconto. De acordo com a orientação do STJ, "inviável é compensar tal
reparação com a que a vítima há de perceber em decorrência de sua vinculação
a sistema previdenciário ou securitário" (por todos, REsp-55.915, DJ de 11.9.95).
Em tal sentido, não há de se admitir a compensação de vencimentos pagos pelo

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 17
“A forç
empregador. Cód. Civil, arts. 159 e 1.539. (STJ, RESP 61303 da 3ª Turma, Min.
Nilson Naves, relator, j. 21.02.2000).”
A indenização previdenciária é diversa e independente da contemplada no direito

comum, inclusive porque têm elas origens distintas: uma, sustentada pelo direito
acidentário; a outra, pelo direito comum, uma não excluindo a outra (enunciado
n. 229/STF), podendo, inclusive, cumularem-se. (STJ, RESP 299690 da 4ª
Turma, Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, relator, j. 13.03.2001). No cálculo da
remuneração percebida por empregado, para cálculo de pensão devida, incluí-
se o 13º salário: “No caso de ser a vítima trabalhador com vínculo empregatício,
tem-se por devida a inclusão da gratificação natalina na indenização” (STJ,
2001).
X - DOS PEDIDOS
a) Que seja concedido a autora os benefícios da Justiça Gratuita;
b) que seja deferido pedido de tutela antecipada determinando a Seguradora Itaú

a fazer pagamento integral de indenização do sinistro nº 933 31 85 17 809 01
c) citação da ré para querendo, contestar a presente ação, assim não fazendo,

lhe ser aplicada a pena de confesso quanto à matéria de fato articulada na inicial,
com o consequente reconhecimento da revelia;
d) O acolhimento dos argumentos consignados na presente petição inicial,

julgando assim a ação TOTALMENTE PROCEDENTE, condenando-se a ré no
pagamento das seguintes verbas indenizatórias, devidamente corrigidas;

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 18
“A forç
e) no valor de R$ 7 .000,00 (sete mil reais) referente à indenização pelos danos

patrimoniais;
f) no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) referente à indenização pelos
danos morais;
g) no valor de R$ 624.920.000,00 (seiscentos e vinte e quatro mil e novecentos
e vinte reais) referente à indenização pelos lucros cessantes e danos
emergentes (ganhos que o autor deixará de auferir durante o período de 50 anos
os quais trabalharia até sua aposentadoria, com base na remuneração de R$
957,00);
h) no valor correspondente às verbas de sucumbência, arbitrando-se os

honorários advocatícios em 20% sobre total da condenação.
i) que seja intimada a ré a apresentar apólice de seguro do veículo envolvido no

acidente ;
j) depoimento pessoal das Requeridas através de seu representante legal;
l) em caso de condenação ao pagamento de custas, que sejam recolhidas ao fim

do processo.

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 19
“A forç
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em

especial a oitiva de testemunha e juntada de novos documentos.
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um milhão de reais), para fins de alçada.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Teixeira de Freitas/BA, 15 de dezembro de 2017.
Rogério Silva Ferraz
Advogado
OAB/BA 49.944

CEP: 45995-000, (73) 99984-1710.
fls. 20
Este documento foi assinado digitalmente por ROGERIO SILVA FERRAZ.

Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500621-06.2018.8.05.0256 e o código 4304880.
fls. 21

fls. 22

fls. 23

fls. 24

fls. 25

fls. 26

fls. 27

fls. 28

fls. 29

fls. 30
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA

Comarca de Teixeira de Freitas
1ª Vara de Feitos de Rel de Cons. Cível e
Comerciais
Rua Presidente Getulio Vargas, n° 1.885, Monte Castelo - CEP
45997-000, Fone: (73) 3291-5373, Teixeira de Freitas-BA - E-
mail: teixeirafrconsumo@tjba.jus.br
DESPACHO
Processo nº: 0500621-06.2018.8.05.0256

Classe Assunto: Procedimento Comum - Acidente de Trânsito
Requerente: ZENILDA LUIZA DA CONCEIÇAO
Tipo Completo da Nome da Parte Passiva Principal << Nenhuma informação
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500621-06.2018.8.05.0256 e o código 432F4C5.
Parte Passiva disponível >>
Principal <<
Nenhuma informação
disponível >>:
R.H.
Cite-se para comparecer à audiência de conciliação a realizar-se

em 11/04/2018 às 17:00h, fazendo constar no respectivo mandado, a advertência ao
Requerido de que a sua ausência será considerada ato atentatório à dignidade da
justiça, podendo inclusive, incidir multa, e ainda de que deverá comparecer à audiência
acompanhado de advogado ou defensor público, nos termos do art. 334, §§ 8º e 9º do
NCPC.
Deverá constar ainda que, o prazo para apresentação da reposta
Este documento foi assinado digitalmente por RONEY JORGE CUNHA MOREIRA.
do Réu fluirá à partir da audiência de conciliação, nos termos do art. 335, I do NCPC.
Intime-se o Autor, através do seu advogado, nos termos do § 3º do
art. 334 do NCPC.
I. e C.
Teixeira de Freitas (BA), 08 de março de 2018.
RONEY JORGE CUNHA MOREIRA

Juiz de Direito
fls. 31
TJ/BA - COMARCA DE SALVADOR Emitido em: 13/03/2018 20:52

Certidão - Processo 0500621-06.2018.8.05.0256 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0048/2018, foi disponibilizado no
Diário da Justiça Eletrônico em 12/03/2018. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada. O prazo terá início em 14/03/2018, conforme disposto no
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500621-06.2018.8.05.0256 e o código 436BBA3.
Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça.
Advogado Prazo em dia Término do prazo

Rogério Silva Ferraz (OAB 49944/BA)
Teor do ato: "Cite-se para comparecer à audiência de conciliação a realizar-se em 11/04/2018 às

17:00h, fazendo constar no respectivo mandado, a advertência ao Requerido de que a sua ausência
será considerada ato atentatório à dignidade da justiça, podendo inclusive, incidir multa, e ainda de que
deverá comparecer à audiência acompanhado de advogado ou defensor público, nos termos do art.
334, §§ 8º e 9º do NCPC. Deverá constar ainda que, o prazo para apresentação da reposta do Réu fluirá
à partir da audiência de conciliação, nos termos do art. 335, I do NCPC. Intime-se o Autor, através do
seu advogado, nos termos do § 3º do art. 334 do NCPC. I. e C."
Do que dou fé.

Teixeira de Freitas, 13 de março de 2018.
Escrivã(o) Judicial
Este documento foi assinado digitalmente por protosaj02.tjba.jus.br.

fls. 32
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA

Comarca de Teixeira de Freitas
1ª Vara de Feitos de Rel de Cons. Cível e
Comerciais
Rua Presidente Getulio Vargas, n° 1.885, Monte Castelo - CEP
45997-000, Fone: (73) 3291-5373, Teixeira de Freitas-BA - E-
mail: teixeirafrconsumo@tjba.jus.br
teixeirafrconsumo@tjba.jus.br
TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo nº: 0500621-06.2018.8.05.0256

Classe Assunto: Procedimento Comum - Acidente de Trânsito
Requerente: ZENILDA LUIZA DA CONCEIÇAO
Requerido: FRIGORÍFICO NORDESTE ALIMENTOS LTDA e outro
Data: 11/04/2018 às 17:00h.
Sala de Audiências da 1ª Vara de Feitos de Rel de
Local:
Cons. Cível e Comerciais da Teixeira de Freitas.
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500621-06.2018.8.05.0256 e o código 44CD2E6.
Aos 11 de abril de 2018, nesta cidade Teixeira de Freitas, Estado da Bahia, às 17:00h, na
sala de audiência desta 1ª Vara de Feitos de Rel de Cons. Cível e Comerciais. Apregoadas
as partes compareceu a parte autora ZENILDA LUIZA DA CONCEIÇAO, acompanhado(a)
do(s) seu(s) advogado(s), Rogério Silva Ferraz OAB 49944/BA, ausnetes as requeridas
FRIGORÍFICO NORDESTE ALIMENTOS LTDA e ITAU SEGUROS S/A, as quanis não foram
citadas/intimadas, vez que não fora expedida intimações para as mesmas. Iniciados os
trabalhos, foi dito pelo Concilaidor que: Tendo em vista a ausência das requeridas, bem
como a falta de intimação das mesmas, redesigno a audiência de conciliação para o
dia 28/05/2018 às 16:30hs, ficando a parte autora desde já intimada nesta
assentada, devendo as requeridas serem devidamente citadas/intimadas, conforme
requerido na inicial. E nada mais havendo, encerra-se este termo, que lido e achado
Este documento foi assinado digitalmente por AGEILTON PEREIRA DE VETTE.

conforme, vai por todos assinado. Eu, Ageilton Pereira de Vette, o subscrevi.
Bel. AGEILTON PEREIRA DE VETTE

CONCILIADOR
Parte Autora: Parte requerida:
Advogado(a) do(a) Autor(a): Advogado da Parte requerida:

fls. 33
Este documento foi assinado digitalmente por AGEILTON PEREIRA DE VETTE.

Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500621-06.2018.8.05.0256 e o código 44CD419.

01

Caricato da

Informazioni sul documento

Copyright

Formati disponibili

Condividi questo documento

Condividi o incorpora il documento

Opzioni di condivisione

Hai trovato utile questo documento?

Questo contenuto è inappropriato?

Copyright:

Formati disponibili

01

Caricato da

Copyright:

Formati disponibili

fls.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ ª VARA

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR MORTE ACIDENTAL C/C TUTELA DE

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

Em face do FRISA, FRIGORÍFICO NORDESTE ALIMENTOS LTDA CNPJ:

A requerente é pessoa idosa, pobre na acepção jurídica do termo, não tendo

Diante da omissão dos réus, e da negativa de cobertura do SEGURO DE VIDA

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

Na noite do dia 26 de setembro de 2017, o adolescente LUCAS SOUZA CONCEIÇÃO,

Cumpre esclarecer douto Juiz, que após o atropelamento fatal, o motorista se

A polícia após ser acionada para fazer o levantamento cadavérico, tomou

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

psicológico, ou qualquer indenização a título de reparar o grande mal causado a

Entrementes, após a família tomar conhecimento de que a empresa tinha seguro

Primeiramente, destaca-se que a ré, em momento algum manifestou-se no

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

Destarte, diante da morte do menor, ao menos era esperado algum movimento

Com efeito, não há como caracterizar em único argumento sequer em favor da

Maria Helena Diniz, em sua obra "Obrigações", define:

"A responsabilidade civil é aplicação das medidas que

Inconteste por igual, a caracterização do ato ilícito praticado pelo empregado da

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

Ademais, o evento danoso restou perfeito e acabado, tendo em vista que

Sem embargos, a culpa da ré não acata defesa. Em sentido amplo, a obrigação

A culpa é grave. De conteúdo "in eligendo", decorreu da falta de atenção com os

Em sede de estudos sobre a negligência, Irineu A. Pedrotti , em sua obra

"Negligência significa desprezar, desatender. É a falta de diligência na prática

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

A culpa ainda encontra outra definição, como a que consta do Dicionário

Por analogia, o Direito Penal estabelece a culpa consciente, definindo que o

Ademais, o motorista, bem como a empresa Frisa e o Itaú Seguros, omitiram

A autora é pessoa idosa, simples, humilde, de pouca capacidade econômica e

Embora nossa jurisprudência esteja fixando a indenização para a reparação do

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

represente o "quantum" que o autor gastou, por economia própria ou por

Sobre a reparação do dano moral, nossos doutrinadores são unânimes em seu

WILSON DE MELLO E SILVA (O Dano Moral e Sua Reparação):

IRINEU A. PEDROTTI, na obra já citada:

"Sabe-se que na prática é deveras difícil a estimativa rigorosa em dinheiro

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

o titular possa dele desfrutar, compreendendo em especial ao "homo medius",

"... dano moral é portanto, o constrangimento que alguém experimenta em

Ainda na mesma obra encontramos:

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

morais (RF 212/236, 88/443, 130/138, 221/200, 110/207, 31/259, 94/478,

"Nos parágrafos 1º e 2º do artigo 1.538, o Código cogita hipóteses que

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

especificamente no "Caput" do artigo. As situações e conseqüências

Levando em conta, portanto, a extensão das conseqüências do dano sofrido,

VII - DOS LUCROS CESSANTES / DANOS EMERGENTES

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

Antes do advento do acidente que vitimou o neto da autora, encontrava-se ele

II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se

Consoante a teoria que embasa o ressarcimento dos lucros cessantes, há que

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA

Além dos dispositivos legais já evidenciados, temos:

Constituição Federal, artigo 5, inciso X:

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar

"Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem, ficam

Artigo 1.521 CC:

"São também responsáveis pela reparação civil:

III - o patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no

Artigo 1.538 CC:

End.:Av. Euclides da Cunha, nº 51, Bairro Nova Teixeira, Teixeira de Freitas-BA