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DANIEL STERN E O

MUNDO INTERPESSOAL
DO BEBÊ
QUE FOI DANIEL N. STERN?
 Nascido em 16 de
Agosto de 1934 e morto
em 12 de Novembro de
2012, aos 78 anos;
 Psiquiatra norte-
americano;
 Teórico da psicanálise;
 Teórico da psicologia do
desenvolvimento e da
psicologia evolutiva;
QUE FOI DANIEL N. STERN?
 Seus estudos de processos
evolutivos com crianças,
representam hoje a
pesquisa mais avançada
na psicologia evolutiva e
do desenvolvimento;
 Descordando de
psicólogos clínicos e
psicanalistas, Stern
“reconstruiu” as etapas do
desenvolvimento humano;
QUE FOI DANIEL N. STERN?

Suas pesquisas sobre o


desenvolvimento do bebê
humano foram realizadas
em laboratório a partir da
observação da interação
mãe-bebê, daí se
constituindo uma “teoria
do desenvolvimento”;
QUE FOI DANIEL N. STERN?

 Suas teorias também


criaram uma ponte entre a
psicologia clínica ou
psicanálise e os recentes
modelos de
desenvolvimento;
 Por mais de 30 anos seu
trabalho foi baseado em
pesquisa não só sobre o
desenvolvimento humano
como também em
psicoterapia psicodinâmica;
QUE FOI DANIEL N. STERN?

 Dentre suas terias, se


destacam o modelo da
interação mãe-bebê;
 Uma nova abordagem
sobre o mundo interno do
bebê;
 O desenvolvimento
humano em cinco estágios;
 As constelações familiares;
 Proto-narrativas do eu
(self);
DANIEL STERN

O MUNDO INTERPESSOAL DO BEBÊ


QUESTÕES INICIAIS

 Como os bebês experienciam a si mesmos e os


outros?
 Existe um eu e um outro ou algum amálgama
entre ambos?
 Como os bebês reúnem sons, movimentos,
toques, visões e sentimentos separados para
formar uma pessoa inteira?
 Como os bebês experienciam os eventos sociais
de “estar com” um outro?
QUESTÕES INICIAIS

 Como é “estar com alguém” lembrado ou


esquecido ou ainda representado mentalmente?
 Como seria a experiência de relacionar-se na
medida em que o desenvolvimento prossegue?
 Que tipo de mundo ou mundos interpessoais o
bebê cria e como podemos intervir nele?
QUESTÕES INICIAIS

 Será que um bebê de dois dias conhece a sua


própria mãe pelo cheiro?
 O que os bebês gostam de olhar?
 Eles reconhecem o rosto humano?
QUESTÕES INICIAIS

 Todos nós já fomos


bebês um dia, e essa
recordação fica
registrado em nossa
memória;
 Nenhum de nós
consegue estar com
um bebê, cuidá-lo ou
estudá-lo sem
atribuir-lhes certos
pensamentos;
QUESTÕES INICIAIS

 Na presença de um
bebê, diz Stern, somos
forçamos à inventar
seu mundo interior,
sejamos pais ou
psicoterapeutas;
 Os pais sempre
mantém um registro
sobre o que imaginam
seus bebês estão
sentindo e
respondendo;
QUESTÕES INICIAIS

 É a necessidade que os
pais têm de inventar
uma experiência
subjetiva para seus
bebês;
 Essas fantasias, criadas
a partir do seu próprio
passado e presente dos
pais, refletem desejos,
temores e aspirações
profundas;
QUESTÕES INICIAIS

 Assim, cada família


possui regras
particulares para a
interpretação da
experiência subjetiva
e pessoal;
 A vida interior de
cada bebê é moldada
diferentemente;
 Somos UM;
QUESTÕES INICIAIS

 As intervenções
possíveis nessa fase
da vida do bebê
giram em torno de
esclarecer os pais
sobre a vida interior
de seus filhos;
 A intervenção é feita
mais com os pais a
partir da sua relação
com seus bebês;
OS DIVERSOS SENTIDOS DE “EU”

 Para investigar como é o mundo interno do


bebê, Stern parte de observações feitas em
laboratório, visando investigar, durante a
interação mãe-bebê, as diversas formas de
constituição do eu, construindo assim uma
teoria do desenvolvimento humano;
 Os diversos sentidos de “eu”, perpassam não só
pela forma como o bebê pensa, imagina,
fantasia mas também como ele constrói,
interage, elabora e vive o seu próprio corpo;
OS DIVERSOS SENTIDOS DE “EU”

Esses sentidos correspondem


ao que chamamos de:

 MUNDO DOS
SENTIMENTOS
 MUNDO SOCIAL IMEDIATO
 MUNDO DAS PAISAGENS
MENTAIS
 MUNDO DAS PALAVRAS
OS DIVERSOS SENTIDOS DE “EU”

 A distinção entre mundo


interno e mundo externo
é vaga: ambos podem ser
vistos como parte de um
único espaço contínuo;
 Como adultos, temos
muitos momentos em
que o mundo interior e o
mundo exterior parecem
fluir diretamente de um
para dentro do outro;
OS DIVERSOS SENTIDOS DE “EU”

Quatro são os SENTIDOS DE “EU” proposto por Stern:

 EU EMERGENTE: do nascimento aos dois meses;


 EU NUCLEAR: entre dois e seis meses;
 EU SUBJETIVO: entre sete e quinze meses;
 EU VERBAL: a partir dos quinze meses

Essas fases não são sucessivas nem fixas, uma se


sobrepõe às outras.
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Por volta dos 8 meses,


os bebês passam por
mudanças qualitativas e
passam a fazer contato
olho-a-olho;
 A inteligência sensório-
motora atinge um nível
mais alto;
 Ele está em uma fase
da vida pré-social, pré-
cognitiva e pré-
organizada;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Durante os dois
primeiros meses de
vida, o bebê está
formando o sentido
ou senso de EU
EMERGENTE que
durará a vida inteira;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 SENSO EU
EMERGENTE refere-se
às capacidades de
sentir sensações e
sentimentos logo nos
primeiros meses de
vida (ver, comer, ouvir,
cheirar, dormir,
pensar, desejar, etc);
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Nesse período os bebês


são regulados por
ESTADOS EXCITADOS e
ESTADOS TRANQUILOS
(Winnicott);
 São regulados por
uma HOMEOSTASE;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Eles necessitam o
tempo todo que suas
NECESSIDADES
CORPORAIS e AFETIVAS
sejam atendidas;
 Eles não são uma
TÁBULA RASA, estão o
tempo todo
apreendendo o mundo
à sua volta em termos
perceptuais, cognitivos
e afetivos;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Eles buscam
estimulação sensorial;
 Possuem pre-conceitos
e preferências em
relação às sensações;
 Formam, testam e
avaliam hipóteses;
 Não diferenciam
processos afetivos dos
cognitivos;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 A aprendizagem é
carregada de afeto;
 A cognição e a
percepção também
são influenciadas
pelos afetos;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 O bebê, embora não


tenha ainda 100% da
visão, jã distingue
cores, formas,
texturas, etc., e tem a
capacidade de
distinguir longe ou
perto (o que não pode
e o que pode agarrar);
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Sua atenção pode se
fixar em um ponto
apenas, o qual
chamamos de
ATENÇÃO
OBRIGATÓRIA,
distinguindo “foco de
visão” e “foco de
atenção”;
 Ex.: Jogo da espátula
(Winnicott);
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Os bebês tem percepção
focal de um objeto
percebido, ajustando sua
percepção, a isso
chamamos de TOM
EMOCIONAL;
 Eles são capazes de
aprender as qualidades
das experiências que
passam: tensão, rigidez,
harmonia, velocidade e
podem perceber isso tudo
a partir da visão, paladar,
toque, audição ou olfato;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Tarefas como COMER,
ADORMECER,
BRINCAR, etc., devem
ser acompanhadas por
comportamentos
sociais e afetivos dos
pais tais como
EMBALAR, ACARICIAR,
TRANQUILIZAR,
CONVERSAR, CANTAR e
FAZER SONS E
CARETAS;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Os bebês respondem
com outros
comportamentos
sociais, são eles:
 CHORAR;
 CHORAMINGAR;
 SORRIR;
 OLHAR FIXAMENTE.
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 A vida subjetiva dos
bebês é muito rica
ao mesmo tempo
que é confusa;
 Os pais atribuem um
SENTIDO e uma
INTENÇÃO a cada
comportamento ou
interação social do
bebê;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Os bebês tentam
organizar as
experiências pelas
quais passam em sua
mente a partir do
processo de interação
com os pais ou seus
cuidadores;
 São experiências de
aprendizagem;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 O SENSO DE EU, faz


com que bebês
reconheçam a
correspondência
entre os sons da fala
apresentados
auditivamente e
visualmente;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Cada impressão
sensorial vai sendo
gravada na memória,
deixando resquícios
mnêmicos e
fortalecendo essa
memória cada vez que
o bebê se depara com
eventos semelhantes
pelos quais passou
(restos mnêmicos,
Freud);
SENSO DE “EU” EMERGENTE

EXIBIR VIDEO 1 e 2
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 Quando as
necessidades, as
experiências afetivas
e corporais estão
reunidas, o bebê
experimenta uma
emergência de
organização,
formando um
SENTIDO DE EU;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
 O SENSO DE EU refere-
se ao processo e ao
produto da
organização em
formação;
 Diz respeito à
aprendizagem das
relações entre as
experiências sensórias
do bebê;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 O SENSO DE EU,
finalmente, refere-se
tanto ao produto
das relações em
formação entre as
experiências
isoladas quanto ao
processo dessas
experiências.
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Os bebês tem a
capacidade de tomar
uma informação
recebida em uma
modalidade sensorial e
traduzi-la para uma
outra modalidade
sensorial, a isso
chamamos de
PERCEPÇÃO AMODAL;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Exemplo de
PERCEPÇÃO
AMODAL: a
amamentação para o
bebê;
 O seio visto e o seio
sugado são um só;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 As percepções
amodais ajudam ao
bebê integrar as
experiências
subjetivas EU-
OUTRO;
 Às vezes, isso se dá
sem necessidade de
verbalização;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 Isto porque a
experiência da fome
para o bebê pode ser
muito
desorganizadora,
levando-o ao
sentimento de não-
integração ou ainda
de desintegração;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 A fome desorganiza
o centro do self do
bebê ao passo que o
possibilita a
constituir-se a partir
de um self, um
dentro e um fora;
O que aparece
quando o bebê sente
fome?
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 O bebê chora – é
primeiro sentido ou
senso de
vocalização;
 O choro também é
uma reação do corpo
às necessidades
internas do bebê;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

 O choro ajuda ao bebê


lidar com a sensação de
fome de duas formas:
 Alerta sua mãe que é
preciso de uma resposta
para aquela necessidade
– TEMPO / CORPO /
NECESSIDADES;
 Ajuda-o a modular a
sensação da fome –
TENHO UM CORPO /
TENHO NECESSIDADES;
SENSO DE “EU” EMERGENTE

EXIBIR VIDEO 3
SENSO DE “EU” NUCLEAR

 Podem ser de dois


tipos:

 EU VERSUS OUTRO
 EU COM O OUTRO
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

A partir das
primeiras
experiências vividas,
após os dois meses
os bebês
desenvolvem um
senso de relacionar-
se interpessoal;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

 Agora eles já
apresentam um
senso integrado de
seus próprios
corpos, controle de
suas ações, posse de
afetividade, senso de
continuidade e senso
de interação com
outras pessoas;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

 É a fase de fusão
com a própria mãe,
chamada de
SIMBIOSE NORMAL;
 Enfatiza-se as
experiências em
termos de ação,
sensação, afeto,
tempo;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

 Trata-se, nada mais


do que as primeiras
experiências mãe-
bebê de modo a
prevenção de
distúrbios psíquicos
tais como psicose;
 “Mamanhês” e
“bebeguês” são as
palavras chaves;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

EXIBIR VIDEOS 4 e 5
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

 Em termos de
intervenção, é
necessário que os
pais brinquem com o
bebê, façam
cócegas, conversem
com eles
demonstrando-lhes
afeto;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

 Mas esse brincar e


conversar deve ser
invariante;
 O(a) cuidador(a)
deve mudar a
frequência do
estímulo do afeto
para que o bebê não
se habitue;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

 Para o bebê, tudo


tem que ser uma
novidade;
 Isso não significa que
o bebê deva ser
superestimulado;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO

EXIBIR VIDEOS 6 e 7
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO

 Estar com o outro é


uma das mais
poderosas
experiências;
 Essas experiências
podem se configurar
como experiências
de mutualidade;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO

 O bebê pode
experimentar estados
de fusão com a mãe ou
com o pai;
 Momentos de solitude;
 Em Winnicott,
podemos dizer que
seria o “estar só na
presença de alguém”;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO

 Nesse tipo de
experiência, o bebê
sente o outro como
auto regulador da
sua experiência
afetiva;
 Neste caso, o bebê
experimenta
segurança (holding);
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO

A intervenção
possível, é reforçar
que esses momentos
sejam vividos pela
mãe e pelo seu
bebê, sem esquecer
a presença do pai;
 Reforça-se a
intersubjetividade e
a interafetividade;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO

 Intersubjetividade:
uma comunicação
mental sem palavras,
sentida intuitivamente
e inconscientemente
no âmbito das
experiências, das
emoções e dos afetos,
possibilitados por
gestos ou expressões
faciais;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO

 Interafetividade:
bebês comparam seus
estados afetivos com o
de suas mães,
descobrindo regras de
procedimentos para
continuar ou não uma
ação;
 Isso se dá
principalmente pelo
reconhecimento do
rosto da mãe;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 Interafetividade,
espelhamento e
“responsividade
empática” são
palavras chaves no
que se refere ao EU
SUBJETIVO;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 Questão central:

 Quais são os atos e


processos que fazem
as outras pessoas
saberem que você
está sentindo algo
muito semelhante ao
que elas estão
sentindo?
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 Questão central:

 Como você pode


entrar dentro da
experiência subjetiva
das outras pessoas e
então fazer com que
elas saibam que você
chegou lá, sem usar
palavras?
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
 Bebês e cuidadores
(mães e pais)
compartilham
experiências
subjetivas mútuas ao
interagirem com
seus bebês, a isso
chamamos de
SINTONIA DO
AFETO;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 Por SINTONIA DOS


AFETOS,
compreendemos um
conjunto de
comportamento,
emoções e
sentimentos
sentidos no nível
intuitivo e interior
entre a mãe e o
bebê;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

Exemplos de
SINTONIA DOS
AFETOS:

 Bebê tenta alcançar


um brinquedo com a
“autorização da
mãe” pelo olhar;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

Exemplos de
SINTONIA DOS
AFETOS:

 Bebê bate em um
brinquedo, emitindo
sons, que são
compartilhados pela
mãe;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

Exemplos de
SINTONIA DOS
AFETOS:

 Bebê tenta alcançar


silenciosamente um
brinquedo, no qual é
reforçado por sons
emitidos pela mãe;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 A SINTONIA DOS
AFETOS dá a
impressão que o bebê
imita o
comportamento dos
pais;
 As formas de
expressões usadas
pelos pais se
equiparam as formas e
expressões usadas
pelos bebês;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

EXIBIR VIDEO 7
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 O comportamento
de um (bebê) se
reflete no
comportamento do
outro (mãe ou pai);
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 A SINTONIA DOS
AFETOS, portanto, é o
desempenho de
comportamento que
expressam a qualidade
do sentimento de um
estado afetivo
compartilhado, sem
imitar a exata
expressão
comportamental do
estado interno, sem
imitá-los;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 A SINTONIA DOS
AFETOS, refere-se ao
compartilhar mútuo
de estados psíquicos,
a intenções e
motivações e à
qualidade de
sentimentos e
afetos;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 A SINTONIA DOS
AFETOS, é uma
forma particular de
intersubjetividade;
 Ela compartilha com
a empatia, o
processo inicial de
uma ressonância
emocional
remodelando essa
ressonância;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO

 A SINTONIA DOS
AFETOS depende da
intensidade, do
tempo da força das
experiências
compartilhadas;
 É um trampolim para
a linguagem;
SENSO DE “EU” VERBAL

 A linguagem surge por


volta dos 2 anos de
idade, e nesse período,
os sensos de eu e
outro adquirem novos
atributos;
 O EU e o OUTRO
possuem
conhecimento de
mundo pessoal
diferente e distinto;
SENSO DE “EU” VERBAL

 A linguagem parece
ser uma vantagem
direta para o mundo
interpessoal;
 Ela cria experiências
mútuas de
significado entre
duas pessoas;
SENSO DE “EU” VERBAL

 A linguagem provoca
uma divisão na
experiência de EU e
leva a um
relacionamento ao
nível impessoal,
abstrato e para longe
do nível pessoal;
 O simbólico e a
linguagem passam a
interagir como um só;
SENSO DE “EU” VERBAL

 O bebê passa a
coordenar esquemas
existentes na mente
com operações
existentes
externamente em
ações e palavras;
 Há uma visão
objetiva de EU a
partir do
espelhamento de si;
SENSO DE “EU” VERBAL

 Quando bebês mais


jovens olham para
um espelho, eles não
apontam para o
espelho, apontam
para si mesmos,
reconhecendo-se na
imagem refletida;
 Experimentem
colocar uma marca
em seus rostos!!!
SENSO DE “EU” VERBAL

 Eles sabem que tem um


corpo; eles se
objetificam, eles sabem
que podem ser
representados, olham
para seus próprios
olhos, como na imagem
ao lado;
 Nessa mesma época eles
dão prova da sua
capacidade de se
objetificar e de agir
como se o EU fosse uma
categoria externa;
SENSO DE “EU” VERBAL

 Eles passam a usar


pronomes (eu, mim,
meu) para se referir
ao EU, e podem usar
nomes próprios;
A aquisição da
linguagem pode ser
compreendida como
um fenômeno
transicional;
SENSO DE “EU” VERBAL

A linguagem
demarca uma
transição, vai ser
usada como forma
de relacionar-se
com o mundo;
O BEBÊ OBSERVADO

 A linguagem demarca
uma transição, vai ser
usada como forma de
relacionar-se com o
mundo;
 Vai ser a qualidade do
relacionamento
(apego) que
influenciará a sua
relação com o mundo;
O BEBÊ OBSERVADO

 Apego refere-se à
qualidade da relação
da maternagem e do
holding;
 O bebê, por sua vez,
trás na sua “bagagem”,
predisposições inatas
que dependem desse
ambiente para eles
interagirem;
O BEBÊ OBSERVADO

 Ao mesmo tempo, o
bebê se adapta ao
ambiente de acordo
com aquilo que lhe é
ofertado;
 Estimulação, neste
caso, precisa ser
ponderada;
O BEBÊ OBSERVADO

 Não adianta prevenir


fracassos;
 Agimos
psicologicamente
diante dos fracassos
na relação parental
com o bebê;
 Isto se refere ao
relacionamento
nuclear;
O BEBÊ OBSERVADO

Uma superestimulação,
um superinvestimento
ou ainda um
superdesinvestimento,
pode trazer
consequências psíquicas
graves para o mundo
interpessoal do bebê, em
níveis psicopatológicos –
PSICOSE ou AUTISMO;
O BEBÊ OBSERVADO

Na superestimulação,
o bebê tenta se
adaptar;
Exemplo: Jogo de
Perseguição e Fuga d
rosto da mãe pelo
bebê (página 175);
Aqui temos uma mãe
intrusiva, invasiva;
O BEBÊ OBSERVADO

Neste caso temos uma


forma de compreender
uma falha ambiental e
generalização (o bebê
passa a evitar o
contato com olhar de
pessoas);
O contrário também é
verdadeiro: MÃE
DEPRIMIDA;
O BEBÊ OBSERVADO

Uma MÃE DEPRIMIDA


é uma MÃE MORTA
como objeto interno
para o bebê;
O fracasso
maturacional é
decorrente da “doença
de deficiência do
outro auto regulador”,
ou seja, falha
ambiental;
O BEBÊ OBSERVADO

Assim, o SENSO DE EU
NUCLEAR pode ser
corrompido ou
perdido, produzindo
uma fratura na
subjetividade do Bebê
– patologias do eu ou
agonias impensáveis
(Winnicott);
O BEBÊ OBSERVADO

As agonias primitivas,
ou ainda as agonias
impensáveis, ocorrem
durante o período do
relacionar-se nuclear;
A dosagem dessa
agonia é o que
caracteriza a
manutenção do senso
de eu nuclear;
O BEBÊ OBSERVADO

Dito de outro modo, é


uma impossibilidade de
representar uma falha
ambiental grave no
período da dependência
absoluta, das primeiras
relações de interação
mãe-bebê;
No início, não há muitos
sinais ou sintomas de
conflito intrapsíquico no
bebê;
O BEBÊ OBSERVADO

Essas falhas, são


resultantes da
impossibilidade da
mãe entrar em contato
intersubjetivo com as
emoções e
sentimentos dos seus
filhos, mas
principalmente com as
suas emoções e seus
sentimentos;
O BEBÊ OBSERVADO

EXIBIR VIDEO 8
Precisamos falar Sobre Kevin
O BEBÊ OBSERVADO

O bebê, neste caso, se


adapta à ausência de
relação intersubjetiva;
O self se protege, ou
se defende, ou se
adapta às falhas ou
fracassos ambientais;
Aqui podemos
intervir!!!
O BEBÊ OBSERVADO

O trabalho a ser feito,


nestes casos, é tanto
com a mãe do bebê
quanto com o próprio
bebê, funcionando
como um “ego
auxiliar”;
Uso da empatia, da
transferência e
contratransferência;
O BEBÊ OBSERVADO

Em termos terapêuticos,
falamos de uma
intersecção de duas
subjetividades: a do
psicoterapeuta e a do
paciente;
Uso da empatia
terapêutica;
O terapeuta funciona
como se fosse uma mãe;
O BEBÊ OBSERVADO

Grande parte do que é


vivido clinicamente,
quando a linguagem
emerge, é invisível e
silencioso para nós;
A intervenção, se
possível, deve ser
constituída também
em nível
intersubjetivo;
O BEBÊ OBSERVADO

EXIBIR VIDEO 9
O Milagre de Anne Sullivan

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