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MUNDO INTERPESSOAL
DO BEBÊ
QUE FOI DANIEL N. STERN?
Nascido em 16 de
Agosto de 1934 e morto
em 12 de Novembro de
2012, aos 78 anos;
Psiquiatra norte-
americano;
Teórico da psicanálise;
Teórico da psicologia do
desenvolvimento e da
psicologia evolutiva;
QUE FOI DANIEL N. STERN?
Seus estudos de processos
evolutivos com crianças,
representam hoje a
pesquisa mais avançada
na psicologia evolutiva e
do desenvolvimento;
Descordando de
psicólogos clínicos e
psicanalistas, Stern
“reconstruiu” as etapas do
desenvolvimento humano;
QUE FOI DANIEL N. STERN?
Na presença de um
bebê, diz Stern, somos
forçamos à inventar
seu mundo interior,
sejamos pais ou
psicoterapeutas;
Os pais sempre
mantém um registro
sobre o que imaginam
seus bebês estão
sentindo e
respondendo;
QUESTÕES INICIAIS
É a necessidade que os
pais têm de inventar
uma experiência
subjetiva para seus
bebês;
Essas fantasias, criadas
a partir do seu próprio
passado e presente dos
pais, refletem desejos,
temores e aspirações
profundas;
QUESTÕES INICIAIS
As intervenções
possíveis nessa fase
da vida do bebê
giram em torno de
esclarecer os pais
sobre a vida interior
de seus filhos;
A intervenção é feita
mais com os pais a
partir da sua relação
com seus bebês;
OS DIVERSOS SENTIDOS DE “EU”
MUNDO DOS
SENTIMENTOS
MUNDO SOCIAL IMEDIATO
MUNDO DAS PAISAGENS
MENTAIS
MUNDO DAS PALAVRAS
OS DIVERSOS SENTIDOS DE “EU”
Durante os dois
primeiros meses de
vida, o bebê está
formando o sentido
ou senso de EU
EMERGENTE que
durará a vida inteira;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
SENSO EU
EMERGENTE refere-se
às capacidades de
sentir sensações e
sentimentos logo nos
primeiros meses de
vida (ver, comer, ouvir,
cheirar, dormir,
pensar, desejar, etc);
SENSO DE “EU” EMERGENTE
A aprendizagem é
carregada de afeto;
A cognição e a
percepção também
são influenciadas
pelos afetos;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Os bebês respondem
com outros
comportamentos
sociais, são eles:
CHORAR;
CHORAMINGAR;
SORRIR;
OLHAR FIXAMENTE.
SENSO DE “EU” EMERGENTE
A vida subjetiva dos
bebês é muito rica
ao mesmo tempo
que é confusa;
Os pais atribuem um
SENTIDO e uma
INTENÇÃO a cada
comportamento ou
interação social do
bebê;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Os bebês tentam
organizar as
experiências pelas
quais passam em sua
mente a partir do
processo de interação
com os pais ou seus
cuidadores;
São experiências de
aprendizagem;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Cada impressão
sensorial vai sendo
gravada na memória,
deixando resquícios
mnêmicos e
fortalecendo essa
memória cada vez que
o bebê se depara com
eventos semelhantes
pelos quais passou
(restos mnêmicos,
Freud);
SENSO DE “EU” EMERGENTE
EXIBIR VIDEO 1 e 2
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Quando as
necessidades, as
experiências afetivas
e corporais estão
reunidas, o bebê
experimenta uma
emergência de
organização,
formando um
SENTIDO DE EU;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
O SENSO DE EU refere-
se ao processo e ao
produto da
organização em
formação;
Diz respeito à
aprendizagem das
relações entre as
experiências sensórias
do bebê;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
O SENSO DE EU,
finalmente, refere-se
tanto ao produto
das relações em
formação entre as
experiências
isoladas quanto ao
processo dessas
experiências.
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Os bebês tem a
capacidade de tomar
uma informação
recebida em uma
modalidade sensorial e
traduzi-la para uma
outra modalidade
sensorial, a isso
chamamos de
PERCEPÇÃO AMODAL;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Exemplo de
PERCEPÇÃO
AMODAL: a
amamentação para o
bebê;
O seio visto e o seio
sugado são um só;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
As percepções
amodais ajudam ao
bebê integrar as
experiências
subjetivas EU-
OUTRO;
Às vezes, isso se dá
sem necessidade de
verbalização;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
Isto porque a
experiência da fome
para o bebê pode ser
muito
desorganizadora,
levando-o ao
sentimento de não-
integração ou ainda
de desintegração;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
A fome desorganiza
o centro do self do
bebê ao passo que o
possibilita a
constituir-se a partir
de um self, um
dentro e um fora;
O que aparece
quando o bebê sente
fome?
SENSO DE “EU” EMERGENTE
O bebê chora – é
primeiro sentido ou
senso de
vocalização;
O choro também é
uma reação do corpo
às necessidades
internas do bebê;
SENSO DE “EU” EMERGENTE
EXIBIR VIDEO 3
SENSO DE “EU” NUCLEAR
EU VERSUS OUTRO
EU COM O OUTRO
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO
A partir das
primeiras
experiências vividas,
após os dois meses
os bebês
desenvolvem um
senso de relacionar-
se interpessoal;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO
Agora eles já
apresentam um
senso integrado de
seus próprios
corpos, controle de
suas ações, posse de
afetividade, senso de
continuidade e senso
de interação com
outras pessoas;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO
É a fase de fusão
com a própria mãe,
chamada de
SIMBIOSE NORMAL;
Enfatiza-se as
experiências em
termos de ação,
sensação, afeto,
tempo;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO
EXIBIR VIDEOS 4 e 5
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO
Em termos de
intervenção, é
necessário que os
pais brinquem com o
bebê, façam
cócegas, conversem
com eles
demonstrando-lhes
afeto;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU VERSUS OUTRO
EXIBIR VIDEOS 6 e 7
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO
O bebê pode
experimentar estados
de fusão com a mãe ou
com o pai;
Momentos de solitude;
Em Winnicott,
podemos dizer que
seria o “estar só na
presença de alguém”;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO
Nesse tipo de
experiência, o bebê
sente o outro como
auto regulador da
sua experiência
afetiva;
Neste caso, o bebê
experimenta
segurança (holding);
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO
A intervenção
possível, é reforçar
que esses momentos
sejam vividos pela
mãe e pelo seu
bebê, sem esquecer
a presença do pai;
Reforça-se a
intersubjetividade e
a interafetividade;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO
Intersubjetividade:
uma comunicação
mental sem palavras,
sentida intuitivamente
e inconscientemente
no âmbito das
experiências, das
emoções e dos afetos,
possibilitados por
gestos ou expressões
faciais;
SENSO DE “EU” NUCLEAR: EU COM O OUTRO
Interafetividade:
bebês comparam seus
estados afetivos com o
de suas mães,
descobrindo regras de
procedimentos para
continuar ou não uma
ação;
Isso se dá
principalmente pelo
reconhecimento do
rosto da mãe;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
Interafetividade,
espelhamento e
“responsividade
empática” são
palavras chaves no
que se refere ao EU
SUBJETIVO;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
Questão central:
Questão central:
Exemplos de
SINTONIA DOS
AFETOS:
Exemplos de
SINTONIA DOS
AFETOS:
Bebê bate em um
brinquedo, emitindo
sons, que são
compartilhados pela
mãe;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
Exemplos de
SINTONIA DOS
AFETOS:
A SINTONIA DOS
AFETOS dá a
impressão que o bebê
imita o
comportamento dos
pais;
As formas de
expressões usadas
pelos pais se
equiparam as formas e
expressões usadas
pelos bebês;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
EXIBIR VIDEO 7
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
O comportamento
de um (bebê) se
reflete no
comportamento do
outro (mãe ou pai);
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
A SINTONIA DOS
AFETOS, portanto, é o
desempenho de
comportamento que
expressam a qualidade
do sentimento de um
estado afetivo
compartilhado, sem
imitar a exata
expressão
comportamental do
estado interno, sem
imitá-los;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
A SINTONIA DOS
AFETOS, refere-se ao
compartilhar mútuo
de estados psíquicos,
a intenções e
motivações e à
qualidade de
sentimentos e
afetos;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
A SINTONIA DOS
AFETOS, é uma
forma particular de
intersubjetividade;
Ela compartilha com
a empatia, o
processo inicial de
uma ressonância
emocional
remodelando essa
ressonância;
SENSO DE “EU” SUBJETIVO
A SINTONIA DOS
AFETOS depende da
intensidade, do
tempo da força das
experiências
compartilhadas;
É um trampolim para
a linguagem;
SENSO DE “EU” VERBAL
A linguagem parece
ser uma vantagem
direta para o mundo
interpessoal;
Ela cria experiências
mútuas de
significado entre
duas pessoas;
SENSO DE “EU” VERBAL
A linguagem provoca
uma divisão na
experiência de EU e
leva a um
relacionamento ao
nível impessoal,
abstrato e para longe
do nível pessoal;
O simbólico e a
linguagem passam a
interagir como um só;
SENSO DE “EU” VERBAL
O bebê passa a
coordenar esquemas
existentes na mente
com operações
existentes
externamente em
ações e palavras;
Há uma visão
objetiva de EU a
partir do
espelhamento de si;
SENSO DE “EU” VERBAL
A linguagem
demarca uma
transição, vai ser
usada como forma
de relacionar-se
com o mundo;
O BEBÊ OBSERVADO
A linguagem demarca
uma transição, vai ser
usada como forma de
relacionar-se com o
mundo;
Vai ser a qualidade do
relacionamento
(apego) que
influenciará a sua
relação com o mundo;
O BEBÊ OBSERVADO
Apego refere-se à
qualidade da relação
da maternagem e do
holding;
O bebê, por sua vez,
trás na sua “bagagem”,
predisposições inatas
que dependem desse
ambiente para eles
interagirem;
O BEBÊ OBSERVADO
Ao mesmo tempo, o
bebê se adapta ao
ambiente de acordo
com aquilo que lhe é
ofertado;
Estimulação, neste
caso, precisa ser
ponderada;
O BEBÊ OBSERVADO
Uma superestimulação,
um superinvestimento
ou ainda um
superdesinvestimento,
pode trazer
consequências psíquicas
graves para o mundo
interpessoal do bebê, em
níveis psicopatológicos –
PSICOSE ou AUTISMO;
O BEBÊ OBSERVADO
Na superestimulação,
o bebê tenta se
adaptar;
Exemplo: Jogo de
Perseguição e Fuga d
rosto da mãe pelo
bebê (página 175);
Aqui temos uma mãe
intrusiva, invasiva;
O BEBÊ OBSERVADO
Assim, o SENSO DE EU
NUCLEAR pode ser
corrompido ou
perdido, produzindo
uma fratura na
subjetividade do Bebê
– patologias do eu ou
agonias impensáveis
(Winnicott);
O BEBÊ OBSERVADO
As agonias primitivas,
ou ainda as agonias
impensáveis, ocorrem
durante o período do
relacionar-se nuclear;
A dosagem dessa
agonia é o que
caracteriza a
manutenção do senso
de eu nuclear;
O BEBÊ OBSERVADO
EXIBIR VIDEO 8
Precisamos falar Sobre Kevin
O BEBÊ OBSERVADO
Em termos terapêuticos,
falamos de uma
intersecção de duas
subjetividades: a do
psicoterapeuta e a do
paciente;
Uso da empatia
terapêutica;
O terapeuta funciona
como se fosse uma mãe;
O BEBÊ OBSERVADO
EXIBIR VIDEO 9
O Milagre de Anne Sullivan