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1.1– De
Deffinição ___________________________________________________ 1
1.2–
2– Componeen
Compon nteess coon
nstituinteess de um mateerrial compo
ma ompossto ___________________ 1
1.2.1 – Fibras_
Fibras__________________________________________________ 1
1.3 – IIn
nteerreessse do
doss m
maateerriais compo
omposstooss _______________________________ 3
1.4 – Ap
Apllicaçõe
õess do
doss mateerriais compo
ma omposstooss _______________________________ 4
1.5 – Prop
oprriedade
edadess físicas pprrincippa
ais ___________________________________ 9
1.6 – C
Caaracteerrísticas dam
da miistura reef
foorrço-
o-matriz _________________________ 11
ma
1.7 – Prooc
ceesssooss de fab
brricação ______________________________________ 13
1.7.1 – Moldagem sem pressão ____________________________________ 14
1.8 – A
Arrquiteettura do
doss mateerriais compo
ma omposstooss _____________________________ 23
1.8.1 – Laminados ______________________________________________ 23
1.9 – De
Detteerrm
miinação expe
experrime
menntal das coon
da nstanteess eellásticas de uma lâm
ma miina ______ 25
2 – CONSTANTES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS COMPOSTOS ___________28
2..1 – E
2 quaçõe
Eq õess coon
nstitutivas ppa
ara mateerriais compo
ma omposstooss ____________________ 28
2..2 – E
2 feeiito d
Ef a tempe
da emperratura _______________________________________ 33
3 – CONSTANTES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS COMPOSTOS NUMA DIREÇÃO
QUALQUER ___________________________________________________34
3..1 – E
3 quaçõe
Eq õess coon
nstitutivas do
doss mateerriais compo
ma omposstooss numad
ma diireeç
ção qualqueerr ____ 34
3..2 - E
3 feeiito d
Ef a tempe
da emperratura _______________________________________ 42
4 – COMPORTAMENTO MECÂNICO DE PLACAS LAMINADAS _____________44
4..1 – Teo
4 Teorria C
Cllássica de LLa
am
miinado
doss (T
T..C
C..LL..) _____________________________ 44
4.1.1 – Comportamento em membrana _______________________________ 44
4..2 – Teo
4 Teorria de Prime
meiira O
Orrdem (T.
(T.P.O
O..) _______________________________ 69
4..3 – De
4 Detteerrm
miinação d
daa de
defflexão em ppllacas lam
exã miinadas _____________________ 74
da
4..4 – De
4 Detteerrm
miinação d
daas teen
nsõe
õess de cisalh
haame
mennto transveerrso em ppllacas lam
miinada s 83
da
4..5 - V
4 Viib
brraçõe
õess em ppllacas lam
miinadas _________________________________ 87
da
4.5.1 – Equações lineares de equilíbrio de placas _______________________ 87
5 – CRITÉRIOS DE RUPTURA______________________________________99
5..1 – C
5 Crritéérrio de teen
nsão máx
máxiim
maa _____________________________________ 99
5..2 – C
5 Crritéérrio de de
deffoorrmação m
ma mááx
xiima ________________________________ 100
ma
5..3 – Comp
5 aração een
Compa ntre ooss critéérriooss de teen
nsão máx
máxiim
maa e de de
deffoorrmação m
ma mááx
xiima 101
ma
5..4 – C
5 Crritéérriooss inteerrativooss ________________________________________ 104
5.4.1 – Revisão do critério de von Mises ____________________________ 104
5..4 – Mé
5 Méttodo de deg
degrradação ______________________________________ 124
da
6 – MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS APLICADO AOS MATERIAIS
6..1 – E
6 ner
En erggiia de de
deffoorrmação eelleme
ma emenntar ______________________________ 142
6..2 – E
6 neerrggiia cinééttica eelleme
En emenntar ___________________________________ 146
6..3 – T
6 Trrab
baalho reea
alizza
ado pe
pellas foorrças ext
exteerrnas ________________________ 148
6..4 – Prob
6 obllema eesstático – pprrincíppiio do
ema doss trab
baalho
hoss virtuais _________________ 149
6..5 – Prob
6 obllemad
ema diinâm
miico – eeq
quaçõe
õess de laggrrange ________________________ 150
6.5.1 – Freqüências naturais e modos de vibração _____________________ 150
6..6 – Exemp
6 Exempllooss de appllicação_
o_______________________________________ 151
6.6.1 – Chassi de kart _________________________________________ 151
7..1 – E
7 quaçõe
Eq õess lineea
areess de eeq
quilíb
brrio de ppllacas _________________________ 156
7..2 – E
7 quaçõe
Eq õess não lineea
areess de eeq
quilíb
brrio de ppllaca _______________________ 158
7..3 – Mé
7 Méttodo da pe
da perrturb
baação appllicado à flamb
mbaagem _____________________ 161
REFERÊNCIAS ________________________________________________ 174
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 1
1.1– Definição
1.2.1 – Fibras
boro, etc. As fibras podem ser definidas como sendo unidirecionais, quando
segundo duas direções ortogonais (tecidos), Figura 1.1 e Figura 1.2, ou com as fibras
1.2.2 – Matrizes
muitos casos pode também ser um fator de escolha entre um ou outro componente.
performance. O fator econômico vem do fato do material composto ser muito mais
materiais metálicos.
4 Aspectos Gerais dos Materiais Compostos
que os materiais compostos sejam cada vez mais utilizados dentro de atividades
esportivas.
etc., Figura 1.4. Em muitos destes componentes, sua concepção foge da definição
dada inicialmente para materiais compostos, pois nestes casos os componentes são
muitos casos, o que se emprega dentro dos carros de Fórmula 1, será utilizado
confecção da carroceria.
exemplo disto, podemos citar: barcos a vela, skis, bicicletas, etc. Em alguns casos, o
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 7
que se procura é a agilidade, e a perfeição de alguns golpes, como no tênis, com suas
Uma aplicação bem recente dos materiais compostos na área aeroespacial são
$US
70 a
Tmax
800
650
350
700
2,8
70
12
de utilização (°C)
Coeficiente de Temperatura limite
>1500
Tmax
700
700
dilatação térmica de utilização (°C)
2,2
0,8
1,7
1,3
α
(10-5 °C-1)
Coeficiente de
0,02
-0,2
0,5
0,3
dilatação térmica
α
Alongamento à
1,8 a
(10-5 °C-1)
10
10
14
ruptura (%)
ε
Alongamento à
3,5
2,3
1,3
4
ε
Tensão de ruptura ruptura (%)
400 a
200 a
1600
1200
500
450
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos
0,25 2500
3200
2900
3200
σ
à tração (MPa)
Coeficiente de
0,3
0,3
0,3
0,3
ν
poisson Coeficiente de
0,2
0,4
0,3
ν
Módulo de poisson
1.5 – Propriedades físicas principais
40,3
Módulo de
79
29
48
cisalhamento (GPa)
G
30
50
12
G
cisalhamento (GPa)
Módulo de Módulo de
230
130
74
86
E
205
105
125
elasticidade (GPa) elasticidade (GPa)
75
E
Massa volumétrica
2600
2500
1450
1750
ρ
Massa volumétrica (kg/m3)
7800
2800
4400
8800
(kg/m3)
ρ
Fibras
Kevlar 49
Vidro “E”
Vidro “R”
Grafite
Metais
alumínio
ligas de
ligas de
titânio
Cobre
aços
10 Aspectos Gerais dos Materiais Compostos
“HR” 140
“HM” 140
Temperatura limite
cisalhamento (GPa)
Massa volumétrica
Tensão de ruptura
elasticidade (GPa)
dilatação térmica
de utilização (°C)
Coeficiente de
Coeficiente de
à tração (MPa)
Alongamento à
Preço/kg 1985
ruptura (%)
Módulo de
Módulo de
(.10-5°C-1)
Matrizes
(kg/m3)
poisson
ρ E G ν σ ε α Tmax $US
Termoresistentes
200
200
200
carbonato
Termoplásticas
massa de reforço
Mf =
massa total
massa da matriz
Mm = ou Mm = 1 - Mf
massa total
volume de reforço
Vf =
volume total
volume da matriz
Vm = ou Vm = 1 - Vf
volume total
massa total
ρ=
volume total
ou:
ρ = ρf . Vf + ρm . Vm
E1 = Ef . Vf + Em . Vm
12 Aspectos Gerais dos Materiais Compostos
ou:
E1 = Ef . Vf + Em . (1 – Vf)
1
E2 = Em
(1 − V ) + Em V
f
Eft
f
1
G12 = Gm
(1 − V ) + Gm V
f
Gft
f
ν12 = νf . Vf + νm . Vm
E
σ1ruptura = σf ruptura Vf + (1 − Vf ) m
Ef
ou:
σ1ruptura = σf ruptura .Vf
fibras
Coef. de dilatação térmica long. α1 (10-5 °C-1) 0,4 a 0,7 -0,4 -0,12
produção), etc.
Fibras Resina
Impregnação (mistura)
Polimerização (estufa)
Desmoldagem
Acabamento
uma resina colorida. A seguir as fibras são depositadas sobre o molde e em seguida
pode ser feita com ou sem o molde, isto em função da geometria da peça. A cura da
uma estufa a uma temperatura entre 80° C e 120° C. Após a cura da resina e a
resina
fibras
molde
vantagem deste processo com relação ao anterior é permitir uma produção em série
das peças, no entanto, as características mecânicas das peças são médias devido ao
resina
fibra
cortada
fibra e impreg-
nada
contra-molde e uma bomba a vácuo são utilizados para permitir uma melhor
contra
molde
fibras
Bomba a
resina
vácuo
casos onde o molde e o contra-molde são aquecidos, sendo este processo chamado
Figura 1.14.
contra-molde
molde
resina
Fibra
molde Contra-molde
pré-impregnada
aquecido aquecido
aquecida
entre dois filmes desmoldantes. A forma da placa e a cura da resina são dadas
fibras
filme
desmoldante
estufa
faca
filme rolos
desmoldante
fibras filme
resina cortadas desmoldante
faca
filme
desmoldante
estufa. Este processo é utilizado em casos onde não se exige homogeneidade das
fibra
processos fibras são enroladas (bobinadas) sobre um mandril que dará a forma final
e o bobinamento polar.
com um ângulo de deposição α em relação ao eixo de rotação, Figura 1.20. Este tipo
fibras
guia
resina
fibras
fibras estufa
impregnadas
mandri
tangenciar as duas aberturas dos domos, traseiro e dianteiro, Figura 1.22. O ângulo
de deposição varia de αo, constante na região cilíndrica, até 90° nas duas aberturas
longitudinais.
1.8.1 – Laminados
1.8.2 – Sanduíche
contra-placas com alta rigidez. Este princípio concilia leveza e rigidez a estrutura
final.
Alma de madeira
colméia
(a)
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 25
alma ondulada
(b)
y
σx
y
σx
20° x
26 Aspectos Gerais dos Materiais Compostos
ε1y 36e − 6
ε1y = −ν xy ε1x = −ν12 ε1x , ν12 = − , ν12 = , ν12 = 0,25
ε1x 143e − 6
fibras formam um ângulo de 20° com o eixo x, são: ε2x = 660e-6 e ε2y = - 250e-6.
1 c 4 s4 1 ν
= + + c 2 s2 − 2 12 (2)
E x E1 E2 G12 E1
c 4 s4 1 ν
ε2x = + + c 2 s2 − 2 12 σ x (3)
E1 E2 G12 E1
σx
ε2y = −ν xy (4)
Ex
ν 21 ν12 ν yx ν xy
onde c = cos 20° e s = sen 20°. Como = e = :
E2 E1 Ey Ex
ν xy ν 21 4 1 1
−
Ex
=−
E2
( )
c + s 4 + c 2 s2 +
1
−
E1 E2 G12
(5)
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 27
ν 1 1
( )
ε2y = − 12 c 4 + s4 − c 2s2 +
E1
1
− σx
E1 E2 G12
(6)
A solução é:
nos casos mais gerais de materiais anisotrópicos, como por exemplo a madeira. Para
maneira:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 29
1 −ν 21 −ν 31
0 0 0
E1 E2 E3
ε1 −ν12 −ν32
1 0 0 0 σ1
ε E1 E2 E3 σ
−ν
2
−ν 23 2
ε3 13 E 1 0 0 0 σ3
E2 E3 (2.1)
= 1
γ 23 0 0 0 1 0
τ
0 23
γ13 G23 τ13
1
γ12 0 0 0 0
G13
0 τ12
0 0 0 0 0 1
G12
onde:
a
1
mantendo σ1:
1 1
W= (σ1 a e) ∆b1 + (σ2 b e) ∆a2 + (σ1 a e) ∆b2 (2.5)
2 2
σ σ
(σ1 a e) ∆b2 = (σ2 b e) ∆a1 , σ1 a e −ν 21 2 b = σ2 b e −ν12 1 a (2.7)
E2 E1
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 31
ν 21 ν12
= (2.8)
E2 E1
direções 2 e 3 são idênticas, já que, como mostrado pela Figura 2.1, estas direções
1 −ν 21 −ν 21 0 0 0
E1 E2 E2
ε1 −ν12 1 −ν 2
0 0 0 σ1
ε E1 E2 E2
−ν12
2
−ν 2 σ2
1 0 0 0 σ
ε3 E E2 E2
= 1
3
(2.9)
γ 23 0 0 0 2(1 + ν 2 ) 0 0
τ 23
γ13 E2 τ13
γ12 0 0 0 0 1 0 τ12
G12
0 0 0 0 0 1
G12
onde:
τ23 = 0 e τ13 = 0), a matriz de rigidez do material composto pode ser freqüentemente
σ1 Q11 Q12 0 ε1
σ2 = Q12 Q22 0 ε2 (2.12)
Q66 γ12
τ12 0 0
onde:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 33
E1
Q11 =
(1 − ν12ν 21 )
E2
Q22 =
(1 − ν12ν 21 ) (2.13)
ν 21E1
Q12 =
(1 − ν12ν 21 )
Q66 = G12
1 −ν 21 −ν31
0 0 0
E1 E2 E3
ε1 −ν12 −ν32
1 0 0 0 σ1 α1
ε E1 E2 E3 σ α
−ν
2
−ν 23 2 2
ε3 13 E 1 0 0 0 σ3
E2 E3 α3
= 1 + ∆T (2.14)
γ
23 0 τ 0
0 0 1 0 0 23
γ13 G23
τ13 0
1
γ12 0 0 0 0
G13
0 τ12 0
0 0 0 0 0 1
G12
{σ } = [Q] {ε
1 1
}
− ε1t (2.15)
QUALQUER
isto é considerada uma lâmina sobre a qual estão definidos os eixos de ortotropia (1,
Figura 3.1.
3, z
θ
1
x
2
y σ2
τ21
B τ12
θ σ1
+θ C x
A
+θ
1
y y
x
τxy σx x τxy dA σx dA
θ σ1 dA cosθ θ
σ1
σ2 dA senθ
σ2
→ ∑Fx = 0 ,
36 Constantes elásticas dos materiais compostos numa direção qualquer
↑ ∑Fy = 0 ,
τ xy dA + σ1 dA cos θ sen θ − τ12 dA cos θ cos θ −
(3.3)
σ2 dA sen θ cos θ + τ12 dA sen θ sen θ = 0
z x
dA
y θ 1
τxz
τ13
τ23
↑ ∑Fz = 0 ,
τ xz dA − τ13 dA cos θ −τ23 dA sen θ = 0 (3.6)
σ x c 2 s2 0 0 2sc σ1
0
σ 2
y s c2 0 0 − 2sc σ 2
0
σ z 0 0 σ 3
=
τ
0 1 0 0
ou {σ } = [T ] {σ }
x
σ
1
(3.9)
yz 0 0 0 c −s 0 τ 23
τ xz 0 0 0 s c 0 τ13
τ
xy − sc sc 0 0 0 c 2 − s 2 τ12
forma que o tensor de tensões dado no sistema de referência (x, y, z), ou seja:
εx c2 s2 0 0 0 sc ε1
ε 2 ε
y s c2 0 0 0 −sc 2
ε z 0 0 ε3
=
0 1 0 0
{ }
ou ε = [ Tε ] ε
x 1
{ } (3.10)
γ yz 0 0 0 c s 0 γ 23
γ γ13
0 0 0 −s c 0
xz
γ xy −2sc 2sc 0 0 0 c 2 − s2 γ12
onde [Tε ] = ( [T ] )
σ
−1 t
ou [Tε ]
−1
= [Tσ ] t
38 Constantes elásticas dos materiais compostos numa direção qualquer
seguinte forma:
de referência (x, y, z) é:
σ Q Q12 Q16 ε
x 11 x
σ y = Q21 Q22 Q26 εy (3.13)
Q Q62 Q66
τ xy 61 γ xy
com:
Q16 = −cs c Q − s Q − ( c − s ) ( Q + 2Q
2 2 2 2
)
11 22 12 66
Q26 = −cs s Q − c Q + ( c − s ) ( Q + 2Q
2 2 2 2
)
11 22 12 66
125 125
100 100
75 75
50 50
25 25
0 θ 0 θ
-90 -60 -30 0 30 60 90 -90 -60 -30 0 30 60 90
40 40
30 30
20 20
10 10
0 θ 0 θ
-90 -60 -30 0 30 60 90 -90 -60 -30 0 30 60 90
40 Constantes elásticas dos materiais compostos numa direção qualquer
25 25
0 θ 0 θ
-90 -60 -30 0 30 60 90 -90 -60 -30 0 30 60 90
-25
-25
-50
-50
Figura 3.4 – Evolução dos termos da matriz Q em uma lâmina em carbono/epóxi
ou:
µy/Ex, e ζz/Ez. Estes termos surgem quando, por exemplo, aplicando uma tensão
1 − ν yx − ν zx η xy
0 0
Ex Ey Ez G xy
−ν − ν zy µ xy
ε x xy 1 0 0 σ
ε Ex Ey Ez G xy x
− ν xz
y − ν yz ς xy σ y
1 0 0
ε z Ex Ey Ez G xy σ z
= (3.17)
γ yz 0 0 0 1 ξ xz 0 τ yz
γ xz G yz G xz τ
ξ yz 1
xz
γ xy 0 0 0
G yz G xz
0 τ xy
ηx µy ςz 1
0 0
Ex Ex Ez G xy
Material Material
σx σx
σx
σx
normal
42 Constantes elásticas dos materiais compostos numa direção qualquer
{ε } = [T ] {ε }
x
t ε
1
(3.18)
ou seja:
εx t c 2 s2
0 0 0 sc ∆T α1
∆T α
εy t s2 c2 0 0 0 −sc
2
εz t 0 0 1 0 0 0 ∆T α3
= (3.19)
γ yz t 0 0 0 c s 0 0
γ 0 0 0 −s c 0 0
xz t
c 2 − s2 0
γ xy t −2sc 2sc 0 0 0
sistema de eixos de referência (x, y, z) pode ser obtida pela eq. (2.19) e utilizando a
[Tσ ] {σ } = [T ] [Q] {ε
1
σ
1
}
− ε1t = [Tσ ] [Q] [Tε ]
−1
{ε x
}
− ε xt = [ Tσ ] [Q] [ Tσ ] t
{ε x
}
− ε xt (3.20)
ou seja:
{σ } = Q {ε
x x
− ε tx } (3.21)
é do tipo:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 43
σ Q Q16 εx − εx t
x 11 Q12
σ y = Q21 Q22 Q26 εy − εy t (3.22)
Q Q62 Q66
τ xy 61 γ xy − γ xy t
44 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
laminados, onde as lâminas são coladas umas sobre as outras com orientações e
espessura das fibras podendo ser diferentes uma das outras. No caso de estruturas
do tipo placas, uma dimensão é muito pequena com relação as outras duas. Em
definido por uma teoria para prever o comportamento do laminado. Pela Teoria
transverso resultante é nulo (σxz = σyz = 0). Pela Teoria de Primeira Ordem, na
nulo (σxz ≠ 0, σyz ≠ 0), porém constante ao longo da espessura de cada lâmina da
placa.
z
N xy dx N x dy
N y dx N xy dx
dy y
dx
N y dx
N xy dx
N xy dx
x
N x dy
z z
hk tensões
deformações
Figura 4.2 – Distribuição das deformações e tensões ao longo de uma placa laminada
46 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
Os esforços Nx, Ny, Nxy e Nyx são determinados pela imposição do equilíbrio
∫ σ x (dz .1) = ∑ σ x hk
k
N x .1 =
−h / 2 k =1
h/2 n
∫ τ xy (dz .1) = ∑
k
N yx .1 = N xy .1 = τ xy hk
−h / 2 k =1
solicitações são:
∂u
εx =
∂x
∂v
εy = (4.2)
∂y
∂u ∂v
γ yx = +
∂y ∂x
{ }
n
N x = ∑ Q11
k k
ε x + Q12 k
ε y + Q16 γ xy hk (4.3)
k =1
onde:
n
A 11 = ∑ Q11
k
hk
k =1
n
A 12 = ∑ Q12
k
hk (4.5)
k =1
n
A 16 = ∑ Q16
k
hk
k =1
De maneira análoga:
Ny = A 21 ε x + A 22 ε y + A 26 γ xy (4.6)
com:
n
A 2 j = ∑ Q2k j hk (4.7)
k =1
N xy = A 61 ε x + A 62 ε y + A 66 γ xy (4.8)
com:
n
A 6 j = ∑ Q6k j hk (4.9)
k =1
N x A 11 A 12 A 16 ε x
N y = A 21 A 22 A 26 ε y (4.10)
N A A 62 A 66 γ xy
xy 61
com:
48 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
n
A ij = ∑ Qijk hk (4.11)
k =1
Observações:
A partir dos esforços Nx, Ny, e Nxy, pode-se determinar as tensões globais
forma:
σx A 11 A 12 A 16 ε x
1
σ y = A 21 A 22 A 26 ε y (4.13)
τ h A A 62 A 66 γ xy
xy 61
n
1 h
A ij = ∑ Qijk k (4.14)
h k =1 h
1 − ν yx ηxy
Ex Ey Gxy σ
εx x
− ν xy 1 µ xy σ
εy = (4.15)
γ Ex Ey Gxy y
xy ηx τ xy
µy 1
Ex Ex Gxy
espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa, ν12 = 0,30.
A matriz constitutiva das lâminas no sistema de ortotropia (1, 2, 3), eq. (2.12),
é da seguinte forma:
46,1 3,7 0
[Q] = 3,7 12,3 0 10 3 MPa (4.16)
0 0 4,5
41,87 23,89 0
[A ] = 23,89 41,91 0 10 3 N
(4.19)
mm
0 0 25,51
σx 41,87 23,89 0 εx
1
σ y = 23,89 41,91 0 ε y 103 MPa (4.20)
2 0 0 25,51 γ xy
τ
xy
Ex = 14,13 103 MPa, Ey = 14,14 103 MPa, νxy = 0,5701, νyx = 0,5705,
Ex (GPa) Ey (GPa)
50 50
40 40
30 30
20 20
10 θ 10 θ
0 15 30 45 60 75 90 0 15 30 45 60 75 90
Gxy (GPa)
15
13
10
3 θ
0 15 30 45 60 75 90
52 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
NUxy NUyx
1.0 1.0
0.8 0.8
0.5 0.5
0.3 0.3
0.0 θ 0.0 θ
0 15 30 45 60 75 90 0 15 30 45 60 75 90
balanceado em vidro/epóxi
lâmina tem espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa,
ν12 = 0,30.
Ex = 14,13 103 MPa, Ey = 14,14 103 MPa, νxy = 0,5701, νyx = 0,5705,
laminado se cada lâmina tem espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0
eq. (4.16). Para as lâminas orientadas à -45° e +45°, as matrizes constitutivas das
lâminas no sistema de referência (x, y, z) são dadas pelas eqs. (4.17) e (4.18),
é da seguinte forma:
Ex = 15,19 103 MPa, Ey = 15,31 103 MPa, νxy = 0,5131, νyx = 0,5170,
z Mx dy
Mxy dy
Mxy dx
My dx dy y
dx My dx
Mxy dx
Mxy dy
x Mx dy
Os esforços internos Mx, My, Mxy e Myx são determinados impondo o equilíbrio
Figura 4.5).
∂w 0
∂x
∂w 0
∂x
z
wo
zk
h zk-1 uo
com carregamento
sem carregamento
definido como:
∂w o ( x,y )
u ( x,y,z ) = uo ( x,y ) − z
∂x
∂w o ( x,y )
v ( x,y,z ) = v o ( x,y ) − z (4.25)
∂y
w ( x,y,z ) = w o ( x,y )
respectivamente.
∂uo ∂2wo
εx = −z
∂x ∂x 2
∂v o ∂2wo
εy = −z
∂x ∂y 2
∂u ∂v ∂2wo
γ xy = o + o − z 2 (4.26)
∂y ∂x ∂x∂y
γ xz = 0
γ yz = 0
ou de forma resumida:
ε x = ε 0x + z κ x
ε y = ε 0y + z κ y (4.27)
γ xy = γ 0xy + z κ xy
n zk
Mx = ∑ ∫ Q11
k =1
k
( k
ε x + Q12 k
ε y + Q16 γ xy ) z dz (4.28)
zk −1
zk
[ ( ) ( ) ( )]
n
M x = ∑ ∫ Q11 k
z ε 0x + z 2 κ x + Q12
k
z ε 0y + z 2 κ y + Q16
k
z γ 0xy + z 2 κ xy dz (4.29)
k =1 z k −1
zk
Se considerarmos que o laminado é simétrico, as integrais do tipo ∫ Q1j z dz ,
k
z k −1
− z k −1
se anulam com as integrais ∫ Q1j z dz , consideradas para as lâminas simétricas com
k
− zk
com:
D1j = ∑
n
Q1jk
(z 3
k − zk3−1 ) (4.32)
k =1 3
M D D12 D16 κ x
x 11
My = D21 D22 D26 κ y (4.33)
D D62 D66 κ xy
Mxy 61
com:
Dij = ∑
n
Qijk
(z 3
k − zk3−1 ) (4.34)
k =1 3
Observações:
momentos de torção.
esforços de membrana:
n zk
Nx = ∑ ∫ Q11
k =1
k
( k
ε x + Q12 k
ε y + Q16 γ xy ) dz (4.35)
k −1
z
n zk
Nx = ∑ ∫ Q11
k =1
k
(
ε0x + z κ x + Q12
k
)
ε0y + z κ y + Q16
k
( )
(
γ 0xy + z κ xy dz ) (4.36)
zk −1
z k −1 − zk
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 59
{ }
n
N x = ∑ Q11
k
ε 0x + Q12
k
ε 0y + Q16
k
γ 0xy hk (4.37)
k =1
deformações de flexão.
zk
De uma forma geral, para laminados não simétricos, as integrais ∫ Q1j z dz
k
z k −1
− z k −1
não se anulam com as integrais ∫ Q1j z dz , assim, o comportamento global de um
k
− zk
laminado é da forma:
ε x
0
Nx
N
[A ] [B] ε0
y y
N xy γ 0xy
= (4.38)
M x κ x
My [B] [D] κ y
M xy κ xy
eq. (4.16). Para as lâminas orientadas à -30° e +30°, as matrizes constitutivas das
lâminas no sistema de referência (x, y, z) são as mesmas dadas pelas eqs. (4.21) e
(4.22):
(4.38) é da forma:
ε0x = 0,202e-01, ε0y = -0,137e-01, γ0xy = 0,0, κx = 0,0, κy = 0,0, κxy = 0,0
Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa, ν12 = 0,30.
N =0 0
y 19,77 29,12 0 0 0 −1,87 ε y
N =0 0 0 γ xy 3
0
xy 0 21,39 −5,45 −1,87
= 10 (4.41)
Mx = 0 0 0 −5,45 20,97 6,59 0 κx
My = 0 0 0 −1,87 6,59 9,71 0 κy
Mxy = 0 −5,45 −1,87 0 0 0 7,13 κ xy
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 61
ε0x = 0,213e-01, ε0y = -0,136e-01, γ0xy = 0,0, κx = 0,0, κy = 0,0, κxy = 0,127e-01
espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa, ν12 = 0,30.
da forma:
N =0 0
y 21,83 35,51 0 0,52 1,60 2,35 ε y
N =0 0 21,39 −1,22 2,35 0,52 γ xy 3
0
xy 0
= 10 (4.42)
M x = 0 − 2,63 0,52 − 1,22 17,46 7,28 4,84 κx
My = 0 0,52 1,60 2,35 7,28 11,84 3,05 κ
y
Mxy = 0 −1,22 2,35 0,52 4,84 3,05 7,82 κ xy
κxy = 0,821e-02
curvaturas não são nulas. Logo, o laminado pode fletir devido a uma força Nx (κx ≠ 0,
κy ≠ 0, κxy ≠ 0).
Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa, ν12 = 0,30.
N x = 0 62,91 19,77 0 0 0 0 ε 0x
N =0
y 19,77 29,12 0 0 0 0 ε 0y
N xy = 0 0 0 21,39 0 0 0 γ 0xy 3
=
10 (4.43)
M x = 1000 0 0 0 20 ,97 6,59 5,45 κx
My = 0 0 0 0 6,59 9,71 1,87 κ y
M xy = 0 0 0 0 5,45 1,87 7,13 κ xy
ε0x = 0,0 , ε0y = 0,0 , γ0xy = 0.0, κx = 0,718e-01, κy = -0,402e-01, κxy = -0,443e-01
acoplamento não são nulos (D16 ≠ 0 e D26 ≠ 0). A deformação do laminado devido a um
placa isotrópica
placa laminada
Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa, ν12 = 0,30.
N =0 0
y 19,77 29,12 0 0 0 −1,87 ε y
N =0 0 0 γ xy 3
0
xy 0 21,39 −5,45 −1,87
=
10 (4.44)
Mx = 1000 0 0 −5,45 20,97 6,59 0 κx
My = 0 0 0 −1,87 6,59 9,71 0 κy
Mxy = 0 −5,45 −1,87 0 0 0 7,13 κ xy
curvaturas são:
ε0x = 0,0, ε0x = 0,0, γ0xy = 0,127e-01, κx = 0,638e-01, κy = -0,409e-01 , κxy = 0,0
tem espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 45,0 GPa, E2 = 12,0 GPa, G12 = 4,5 GPa, ν12 =
0,30.
N =0 0
y 21,83 35,51 0 0,52 1,60 2,35 ε y
N =0 0 21,39 −1,22 2,35 0,52 γ xy 3
0
xy 0
= 10 (4.45)
Mx = 1000 −2,63 0,52 −1,22 17,46 7,28 4,84 κ x
My = 0 0,52 1,60 2,35 7,28 11,84 3,05 κ
y
Mxy = 0 − 1,22 2,35 0,52 4,84 3,05 7,82 κ xy
κxy = -0,366e-01
ε x Nx t
0
Nx
N
[A ] [B] ε0 N
y y yt
N xy γ 0xy N xy t
= − (4.47)
M x κ x Mx t
My [B] [D] κ y My t
M xy κ xy M xy t
onde:
n
Nx t = ∑ Q11
k
k =1
( k
ε x t + Q12 k
εy t + Q16 γ xy t hk ) (4.48)
e:
n (z 2
− zk2−1 )
Mx t = ∑
k =1
( k
Q11 k
ε x t + Q12 k
εy t + Q16 γ xy t ) k
2
(4.49)
oriunda do processo de cura da resina. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 =
2,0 GPa, ν12 = 0,35, α1 = -0,4 x 10-5 °C-1, α2 = 5,8 x 10-5 °C-1.
76,7 1,94 0
[Q] = 1,94 5,55 0 10 3 MPa (4.50)
0 0 2,0
66 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
respectivamente:
ε xt −24,3
ε yt = −24,3 10−4 (4.53)
55,8
γ xyt −45
ε xt −10,35
ε yt = −38,25 10−4 (4.54)
−48,32
γ xyt +30
0
Nx = 0 69,20 34,67 −5,24 0 0 0 εx 0,061
N = 0 0 −2,222
y 34,67 33,69 10,00 0 0 0 εy
Nxy = 0 −5,24 10,00 34,78 0 0 0 0 0,306 1
γ xy 3
= 10 − 10 (4.55)
Mx = 0 0 0 0 17,52 12,65 8,45 κ
x 0
My = 0 0 0 0 12,65 14,58 9,73 κ 0
y
Mxy = 0 0 0 0 8,45 9,73 12,7 κ 0
xy
E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 = 2,0 GPa, ν12 = 0,35, α1 = -0,4 x 10-5 °C-1, α2 = 5,8 x
10-5 °C-1.
(1, 2, 3) é dada pela eq. (4.50). Para as lâminas orientadas à -45°, a matriz
forma:
referência (x, y, z) é dada pela eq. (4.52), e para as lâminas orientadas à -30°, a
ε xt −24,3
ε yt = −24,3 10−4 (4.58)
−55,8
γ xyt +45
ε xt −10,35
ε yt = −38,25 10−4 (4.59)
48,32
γ xyt −30
Nx = 0 69,20 34,67 ε0
0 −5,55 1,10 −2,62 x 0,061
N = 0 0
ε
3,35 5,00 y
y 34,67 33,69 0 1,10
−2,222
Nxy = 0 0 0 34,78 −2,62 5,00 1,10 γ 0xy 3 0,00 1
= 10 − 10 (4.60)
Mx = 0 −5,55 1,10 −2,62 23,07 11,56 10,20 κ x −0,286
My = 0 1,10 3,35 5,00 11,56 11,23 6,40 κ 0,286
y
Mxy = 0 −2,62 5,00 1,10 10,20 6,40 11,59 0,153
κ xy
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 69
simétrico.
planas mas não mais perpendiculares à superfície média após o carregamento (ver
Figura 4.7). Como resultado destas hipóteses o cisalhamento transverso é não nulo,
γxz ≠ 0 e γyz ≠ 0.
da forma:
γxz
∂w o
∂x α
∂w o
∂x
z
w0
u0
x
ou de forma resumida:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 71
ε x = ε0x + z κ x
ε y = ε0y + z κ y
γ xy = γ 0xy + z κ xy (4.64)
∂w o
γ yz = α +
∂y
∂w o
γ xz =β+
∂x
onde ε0x, ε0y e γ0xy são deformações normais e angular na superfície média e κx, κy e
Q y h / 2 τ yz
= ∫ dz (4.65)
Q x −h / 2 τ xz
Q x dy
Nx dy
z Mx dy
Mxy dy Q y dx
Mxy dx Nxy dy
Nyx dx
My dx y
dy
My dx
Ny dx dx Q x dy
Ny dx
Q y dx
Nyx dx
Nxy dy
x Mx dy Mxy dy
Nx dy
espessura do laminado, porém como cada lâmina de forma geral tem uma rigidez
= ∑ ∫ dz (4.66)
Qx k =1 zk −1 τ xz
τ yz c −s τ23 τ 23
= = [Tσ ] (4.68)
τ xz s c τ13 τ13
γ yz c s γ 23 γ 23
= = [ Tε ] (4.69)
γ xz −s c γ13 γ13
Nx ε0x Nx t
N 0
y ε y Ny t
N [A] [B] γ 0 N
xy xy xy t
Mx κ x Mx t
= − (4.75)
My [B] [D] κ y My t
M κ
xy xy Mxy t
Qy γ yz 0
[F]
Q x γ xz 0
∂2wo
κx = −
∂x 2
∂2wo
κy = − (4.77)
∂y 2
∂2wo
κ xy = −2
∂x∂y
z
q(y)
y
x
wo (x)
L/2 L/2
76 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
momentos/curvaturas são D16 = D26 = D61 = D62 = 0. Logo, a eq. (4.76) se reduz a:
D21
κy = − κx (4.80)
D22
D122
Mx = D11 − κx (4.81)
D22
D22
κ x = Mx
2
(4.82)
D11D 22 − D12
∂2w o D22
2
= − Mx
2
(4.83)
∂x D11D22 − D12
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 77
∂w o D22 x q
∂x
= − ∫ − x dx + C1
2
(4.84)
D11D22 − D12 0 2
∂w o D22 q 2
= 4 x + C1
2
(4.85)
∂x D D
11 22 − D12
L/2):
D22 q 3
w o (x) = x + C1 x + C2
2
(4.86)
D11D22 − D12 12
D22 q L 2
C1 = − 2
D11D22 − D12 4 2 (4.87)
C2 = 0
D22 q x 3 L 2
w o (x) = − x
2
(4.88)
D11D22 − D12 4 3 2
D22 qL3
w o (max) = − 2
(4.89)
D11D22 − D12 48
∂α D22
= 2
Mx (4.90)
∂x D11D22 − D12
D22 x q
α = ∫ − x dx + C3
2
(4.91)
D11D22 − D12 0 2
D22 q 2
α = − 4 x + C3
2
(4.92)
D D
11 22 − D12
transversa γxz:
∂w
γ xz = α + (4.93)
∂x
Q x = F55 γ xz (4.94)
∂w q
=− −α (4.95)
∂x 2F55
∂w D22 q 2 q
= 2
x − C + (4.96)
∂x D11D22 − D12 4
3
2F55
L/2):
D22 q 3 q
w o (x) = 2
x − C3 + x + C4 (4.97)
D11D22 − D12 12 2F55
D22 q L 2
C3 = 2
D11D22 − D12 4 2 (4.98)
C4 = 0
D22 q 3 D22 q L 2 q
w o (x) = 2
12 x −
D D −D 4 2
2 + x (4.99)
D D
11 22 − D12
11 22 12
2F55
D22 q x 3 L 2 q
w o (x) = 2
− x − x (4.100)
D D
11 22 − D12
4 3 2
2F55
D22 qL3 q L
w o (max) = − 2
− (4.101)
D11D22 − D12 48 2F55 2
Comparando a eq. (4.89) com a eq. (4.101) percebe-se que a deflexão obtida
pela Teoria Clássica de Laminados é menor que a deflexão obtida pela Teoria de
Primeira Ordem. Isto significa que pela Teoria Clássica de Laminados o laminado é
Laminados e Teoria de Primeira Ordem pode ser realizada em uma placa laminada
z
q(y)
y
x
wo (x)
momentos/curvaturas são D16 = D26 = D61 = D62 = 0. Desta forma, a eq. (4.82)
∂w o D22 x
∂x
= − ∫ q (L − x ) dx + C1
2
(4.102)
D11D22 − D12 0
∂w o D22 x2
= − 2
q
Lx − + C1 (4.103)
∂x D D
11 22 − D12 2
D22 x2 x3
w o (x) = − qL
2
− + C1 x + C2 (4.104)
D11D22 − D12 2 6
D22 L3
w o (max) = − q
2
(4.106)
D11D22 − D12 3
D22 x2
α = q
2
Lx − + C3 (4.107)
D11D22 − D12 2
82 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
∂w D22 x2 q
= −
2
q Lx − − C3 + (4.109)
∂x D11D22 − D12 2 F55
D22 x2 x3 q
w o (x) = − 2
qL − − C3 + x + C4 (4.110)
D11D22 − D12 2 6 F55
contorno em x = 0, wo = 0 e α = 0. Assim:
C3 = 0
(4.111)
C4 = 0
D22 L3 q
w o (x) = − 2
q − L (4.112)
D11D22 − D12 3 F55
distribuição correta destas tensões seja pela T.P.O, seja pela T.C.L., considere um
4.8:
z ∂τ xz
τ xz + dz
∂z
σx
τ xy
∂σ
σ x + x dx
∂x y
τ xz ∂τxy
τ xy + dy
x ∂y
∂σ ∂τ xy
− σ x dydz + σ x + x dx dydz − τ xy dxdz + τ xy + dy dxdz
∂x ∂y
Σ Fx = 0, (4.113)
∂τ
− τ xz dxdy + τ xz + xz dz dxdy = 0
∂z
84 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
∂σ x ∂τ xy ∂τ xz
+ + =0 (4.114)
∂x ∂y ∂z
k ∂ 0 k ∂ k ∂
zk ( ) 0
( ) ( 0
)
Q11 ∂x ε x + zκ x + Q12 ∂x ε y + zκ y + Q16 ∂x γ xy + zκ xy +
τ xz =− ∫ dz (4.118)
∂ 0 ∂ 0 ∂ 0
zk −1 Qk (
ε + zκ x + Q62
61 ∂y x
k
∂y
) ( ) k
ε y + zκ y + Q66
∂y
(
γ xy + zκ xy )
obtida seja pela Teoria Clássica de Laminados, seja pela Teoria de Primeira Ordem.
duas teorias, considere o caso da placa laminada simétrica bi-apoiada com disposição
de lâminas (0°/90°/90°/0°).
∂3 w D22 q
= (4.122)
∂x3 D11D22 − D122 2
k q 2
τ xz = Q11
D22
2
(
zk − zk2−1 ) (4.123)
D11D22 − D12 4
86 Comportamento Mecânico de Placas Laminadas
condições de contorno que são: tensões nulas nas bordas inferior e superior e
Logo:
zk
∂ 2α
∫ (4.125)
k
τ xz = − Q11 z dz
zk −1 ∂x 2
∂ 2α D22 q
2
= − 2
(4.126)
∂x D11D22 − D12 2
k q 2
τ xz = Q11
D22
2
(
zk − zk2−1 ) (4.127)
D11D22 − D12 4
Comparando as eqs. (4.127) e (4.123), pode ser observado que elas são
∂τ yx ∂σ y
zk
τ yz = − ∫ ∂x + ∂y dz
zk −1
(4.128)
E, a distribuição da tensão normal σz, pode ser obtida a partir das eqs.
∂τzx ∂τzy
zk
σz = − ∫
z k −1
∂x
+
∂y
dz
(4.129)
z
N xy dx N x dy
N y dx N xy dx
dy y
dx ∂N y
Ny + dy dx
∂y
∂N xy
N xy + dy dx
∂N xy ∂y
x N xy + dx dy
∂x
∂N x
Nx + dx dy
∂x
tem-se:
∂Nxy n zk
∂Nx ∂ 2uo
−Nx dy + Nx + dx dy − Nxy dy + Nxy + dy dx = ∑ ∫ ρ dz dxdy 2
k
(4.130)
∂x ∂y k =1 zk −1 ∂t
∂ 2uo
onde ρkdzdxdy é a massa de um elemento infinitesimal da lâmina e é a sua
∂t 2
aceleração na direção x.
∂Nx ∂Nxy n
∂ 2uo
+ = ∑ ρ hk
k
(4.131)
∂x ∂y k =1 ∂t 2
Q x dy
z Mx dx
Mxy dy ∂Q y
Qy + dy dx
∂y
Q y dx Mxy dx
My dx dy y
dx ∂Q x ∂My
Qx + dx dy My + dy dx
∂x ∂y
∂M xy
Mxy + dy dx
∂Mxy ∂y
x M
xy + dx dy
∂Mx ∂x
Mx + ∂x dx dy
∂Q y n zk
∂Q x ∂2w
−Q x dy + Q x + dx dy − Q y dx + Q y + dy dx = ∑ ∫ ρk dz dxdy 2 (4.133)
∂x ∂y k =1 zk −1 ∂t
∂Q y ∂Q x n
∂2 wo
+ = −∑ ρkhk (4.134)
∂y ∂x k =1 ∂t 2
∂My ∂Mxy ∂Q y
−My dx + My + dy dx − Mxy dy + Mxy + dx dy − Q y + dy dx.dy = 0 (4.135)
∂y ∂x ∂y
∂My ∂Mxy
+ − Qy = 0 (4.136)
∂y ∂x
∂M x ∂M xy
+ − Qx = 0 (4.137)
∂x ∂y
uo (x,y,t) = uo (x,y)eiωt
v o (x,y,t) = v o (x,y)eiωt (4.139)
w o (x,y,t) = w o (x,y)eiωt
onde uo(x,y), vo(x,y) e wo(x,y) são funções que devem respeitar as condições de
lâminas, os termos de acoplamento [B] = 0, A16 = A26 = A61 = A62 = 0 e D16 = D26 = D61
z
y
a
x
1° modo
L
∂ ∂uo ∂v o ∂ ∂uo ∂v o n k ∂ 2 v o
A12 + A 22 + A 66 + = ∑ ρ hk (4.141)
∂y ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x k =1 ∂t 2
tem-se que:
∂ 2uo
=0
∂t 2
∂2 vo
=0 (4.146)
∂t 2
∂2 wo
2
= −ω2 Wo eiωt
∂t
Introduzindo a eq. (4.146) e as derivadas das eqs. (4.147) nas eqs. (4.43),
laminada bi-apoiada é:
4 2 2 4
π π π π
L D11 + 2 L a (D12 + D66 ) + a D22
ω=
n
(rad/s) (4.151)
∑ ρkhk
k =1
uo (x,y,t) = uo (x,y)eiωt
v o (x,y,t) = v o (x,y)eiωt
w o (x,y,t) = w o (x,y)eiωt (4.152)
α(x,y,t) = α(x,y)eiωt
β(x,y,t) = β(x,y)eiωt
termos de acoplamento serão [B] = 0, A16 = A26 = A61 = A62 = 0, D16 = D26 = D61 = D62
= 0, além de F45 = F54 = 0. Logo, a eq. (4.133) que representa o equilíbrio de forças
na direção z se reduz a:
∂ ∂ n
∂2wo
∂y
( )
F44 γ yz + (F55 γ xz ) = −∑ ρk hk
∂x ∂t 2
(4.153)
k =1
∂ ∂w o ∂ ∂w o n
∂2wo
F44 β + + F55 α + = −∑ ρ hk
k
(4.154)
∂y ∂y ∂x ∂x k =1 ∂t 2
∂β ∂ 2 w o ∂α ∂ 2 w o n
∂2 wo
F44 +
∂y 2
+ F
55 +
∂x 2
= − ∑ k ∂t 2
ρk
h (4.155)
∂y ∂x k =1
determinado.
mπ mπ 2 1 1 n k
F44 A o − F44 Bo + F44 ( mπ ) 2 + 2 + ∑ ρ hk ω2 Wo = 0 (4.158)
L a a L k =1
laminada pela Teoria de Primeira Ordem, faz-se necessário o uso das eqs. (4.136) e
(4.136):
∂ ∂α ∂β ∂ ∂α ∂β ∂w o
D21 + D22 + D66 + − F44 β + =0 (4.159)
∂y ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x ∂y
∂ 2α ∂ 2β ∂ 2α ∂ 2β ∂w o
D21 + D22 2 + D66 + 2 − F44 β + =0 (4.160)
∂x∂y ∂y ∂x ∂y ∂x ∂y
mπ mπ mπ
2 mπ mπ mπ
2
D A −
L a 21 o a 22 o D B + D
66 A − B
L a o L o
(4.161)
mπ
−F44 Bo − Wo = 0
a
mπ mπ m π 2 mπ
2 mπ
L a 21[D + D 66 ] A o − D +
a 22 L 66 D + F44 Bo + F44 Wo = 0 (4.162)
a
∂ ∂α ∂β ∂ ∂α ∂β ∂w o
D11 + D12 + D66 + − F55 α + =0 (4.163)
∂x ∂x ∂y ∂y ∂y ∂x ∂x
∂ 2α ∂ 2β ∂ 2α ∂ 2β ∂w o
D11 + D + D 66 + − F55 α + =0 (4.164)
∂x
12
∂x 2
∂x∂y ∂y
2
∂x∂y
mπ
2
mπ mπ mπ 2 mπ mπ
− D A +
11 o L a 12 o D B + D − A + B
L
66
a o L a o
(4.165)
mπ
−F55 A o + Wo = 0
L
m π 2 mπ
2 mπ mπ mπ
D +
11 D66 + F55 A o − [D12 + D66 ] Bo + F55 Wo = 0 (4.166)
L a L a L
Ao
[KM] Bo = 0 (4.167)
W
o
Logo:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 97
π π 1 1 n
F44 −F55 F55 π2 2 + 2 + ∑ ρk hk ω2
L a a L k =1
π π π 2 π
2 π
L a [D21 + D66 ] − D22 + D66 + F44 F44 =0
a L a
π 2 π
2 π π π
11 D66 + F55
D + − [D12 + D66 ] F55
L a L a L
(4.168)
π 2 π
2 π π
2 2
π
2 π
2
D22 + D66 + F44 F44 + D11 + D66 + F44 F44
a L L L a a
2
π π 1 1 n
+ [D12 + D66 ] F44 π2 2 + 2 + ∑ ρk hk ω2
L a a L k =1
π 2 π
2 π 2 π
2 1 1 n
− D11 + D66 + F44 D22 + D66 + F44 F44 π2 2 + 2 + ∑ ρk hk ω2
L a a L a L k =1
π π (F π ) − π π D + D (F44 π ) = 0
− [D12 + D66 ] 44
2 2
L a [ 12 66 ]
L a aL aL
(4.169)
2 1 1 n k
2 1 D11 D66 F44 D22 D66 F44
2
F π
44 2 + 2 ∑
+ ρ hk ω [ 12D + D 66 ] − 2 + 2
+ 2 2 + 2 + 2 +
a L k =1 aL L a π a L π
2 2 2
D22 D66 F44 F44 D11 D66 F44 F44 F44
a2 + L2 + π2 L + L2 + a2 + π2 a − 2 [D12 + D66 ] aL = 0
(4.171)
Chamando de:
2 2 2
D D F F D D F F F
Φ = 22 2
+ 66
2
+ 442 44 + 112
+ 662
+ 442 44 − 2 [D12 + D66 ] 44
a L π L L a π a aL
1 2
D D66 F44 D22 D66 F44
∆ = [D12 + D66 ] − 11 2
+ 2
+ 2 2 + 2 + 2 (4.172)
aL L a π a L π
Φ 1 1
− − F44 π2 2 + 2
∆ a L
ω= n
(rad/s) (4.173)
∑ ρ hk k
k =1
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 99
5 – CRITÉRIOS DE RUPTURA
em material composto pode se dar por diferentes mecanismos: ruptura das fibras,
etc.
analisada é atingida quando umas das três tensões as quais a lâmina está sendo
referência (x, y, z), girado de θ com relação ao sistema de eixos de ortotropia (1, 2,
3), a matriz de transformação dada pela eq. (3.9) deve ser utilizada:
σ x c 2 s2 2sc σ1
2
σy = s c 2
− 2sc σ 2 ou {σ } = [T ] {σ }
x
σ
1
(5.2)
τ − sc sc c 2 − s 2 τ
xy 12
{σ } = [T ] {σ }
1
σ
−1 x
(5.3)
lâmina analisada é atingida quando umas das três deformações as quais a lâmina está
εx c2 s2 sc ε1
εy = s
2
c2
− sc ε 2 ou {ε } = [T ] {ε }
x
ε
1
(5.5)
γ − 2sc 2sc c 2 − s 2 γ
xy 12
{ε } = [T ] {ε }
1
ε
−1 x
(5.6)
2
σ2
σ1 σ1= 12 σ2
σ2
102 Critérios de ruptura
σ1 < Xt e σ2 < Yt
ou seja:
Xt
12 σ2 < Xt, σ2 < = 117 MPa
12
e σ2 < Yt = 35 MPa
forma:
σ1 σ
ε1 = − ν 21 2
E1 E2
σ2 σ
ε2 = − ν 12 1
E2 E1
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 103
ν 12 ν 21
Como = , temos:
E1 E2
σ1 σ
ε1 = − ν 12 2 =
1
(σ1 − ν12 σ 2 ) < X t
E1 E1 E1 E1
σ2 σ
ε2 = − ν 21 1 =
1
(σ 2 − ν 21 σ1 ) < Yt
E2 E2 E2 E2
ou seja:
σ1 − ν 12 σ 2 < X t
σ 2 − ν 21 σ1 < Yt
Como σ1 = 12 σ2.
Xt
σ2 < = 120 MPa
12 − ν 12
Yt
σ2 < = 183 MPa
1 − 12ν 21
MPa.
de tensões:
U total =
1
2E
( 2 2 2
σx + σy + σz −
ν
E
) (
σxσy + σyσz + σzσx +
1
2G
) (
τ 2 xz + τ 2 yz + τ 2 xz ) (5.7)
U total =
1
2E
( 2 2 ν
E
)
σ1 + σ 2 + σ 3 − (σ1σ 2 + σ 2 σ 3 + σ 3 σ1 )
2
(5.8)
de cisalhamento.
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 105
σ2 σ σ2 − σ
σ1 = + σ1 − σ
σ
σ3
σ σ3 − σ
Energia de deformação Energia de Energia de
elástica total dilatação distorção
σ1/3 σ1/3
= + +
σ1 σ1
σ1/3
axialmente
τ τ
σ σ
0 0
σ1/3 σ1/3 σ1/3 σ1/3
onde σ1 = σ2 = σ3 = p = σ .
energia de dilatação:
Udistorção =
1
12 G
[
(σ1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ1 )2 ] (5.11)
σesc e σ2 = σ3 = 0 é da forma:
2 σ 2esc
Udistorção = (5.12)
12 G
combinada.
1
( σ1 − σ 2 ) + ( σ2 − σ3 ) + ( σ3 − σ1 )
2 2 2
σequ = (5.14)
2
tensão, σ3 = 0, tem-se:
2 2
σ1 σ1 σ 2 σ2
− + = 1 (5.16)
σ esc σ esc σ esc σ esc
cisalhamento τ12, τ23 e τ31 são diferentes de zero, é obtida de maneira análoga à
F (σ1 − σ 2 ) + G (σ 2 − σ 3 ) + H (σ 3 − σ1 ) + 2L τ12
2 2 22
+ 2M τ 223 + 2N τ 31
2
=1 (5.17)
critério se reduz:
1
(F + H) X 2 = 1, (F + H) = (5.19)
X2
1
(G + H) Z 2 = 1, (G + H) = (5.21)
Z2
transversais.
1
2N = 2
(5.24)
S 31
ruptura para tensão combinada para os materiais compostos, eq. (5.18), tem-se:
2 2 2
σ1 σ 2 σ 3 1 1 1 1 1 1
+ + − 2 + 2 − 2 σ1σ 2 − 2 + 2 − 2 σ 2 σ 3
X Y Z X Y Z Y Z X
2 2 2
(5.25)
1 1 1 τ τ τ 31
− 2 + 2 − 2 σ 3 σ1 + 12 + 23 + = 1
Z X Y S12 S 23 S 31
2 2 2
σ1 σ 2 1 1 1 τ
+ − 2 + 2 − 2 σ1σ 2 + 12 = 1 (5.26)
X Y X Y Z S12
C1 (σ1 − σ 2 ) + C 2 (σ 2 − σ 3 ) + C 3 (σ 3 − σ1 ) + C 4 σ1
2 2 2
(5.28)
2
+ C 5 σ 2 + C 6 σ 3 + C 7 τ12 + C 8 τ 223 + C 9 τ 31
2
=1
1 1 1 1
C1 = + −
2 Yt Yc Z t Z c X t X c
1 1 1 1
C2 = + −
2 Z t Z c X t X c Yt Yc
1 1 1 1
C3 = + −
2 X t X c Yt Yc Z t Z c
1 1
C4 = −
X t Xc
1 1
C5 = −
Yt Yc
1 1
C6 = −
Z t Zc
1
C7 = 2
S12
1
C8 =
S 223
(5.29)
1
C9 = 2
S 31
da seguinte maneira:
2
σ12 σ2 σσ X − Xt Y − Yt τ
+ 2 − 1 2 + c σ1 + c σ 2 + 12 = 1 (5.30)
X t X c Yt Yc X t X c X t Xc Yt Yc S12
1 X t Xc X t X c 2
F12 = 1 − X
c − X + (Y − Y )
t σ +
1 + σ (5.32)
Yt Yc
t c
2σ 2 Yt Yc
ou:
2 XX σ XX XX σ 245
F12 = 2 1 − X c − X t + t c (Yc − Yt ) 45 + 1 + t c + t c
2 (5.33)
σ 45 Yt Yc 2 Yt Yc S12 c
no critério de Tsai-Hill.
qualquer das lâminas de espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa,
G12 = 2,0 GPa, ν12 = 0,35, Xt = 1380 MPa, Xc = – 280 MPa, Yt = 28 MPa, Yc = – 140 MPa
e S12 = 55 MPa.
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 113
Lâmina à 0° Z = 1,5 mm
Lâmina à -45° Z = 1,0 mm
Lâmina à +45° Z = 0,5 mm
x
Lâmina à +45° Z = – 0,5 mm
Lâmina à -45° Z = –1,0 mm
Lâmina à 0° Z = –1,5 mm
(1, 2, 3) é dada pela eq. (4.50). Para a lâmina à 0°, a matriz constitutiva no sistema
de referência (x, y, z) é a mesma dada pela eq. (4.50). Para as lâminas orientadas à
-45° e +45°, as matrizes constitutivas no sistema de referência são dadas pelas eqs.
ε0x = 0,109e-01, ε0y = -0,849e-02 , γ0xy = 0,0, κx = 0,0, κy = 0,0, κxy = 0,0
eq. (3.23). Para o ponto à z = 1,5 mm e z = 1,0 mm, ou para o ponto à z = -1,5 mm e z
nulas:
Logo:
σx σ1 819,56
σy = σ2 = −25,65 MPa (5.36)
τ
τ xy 0
12 0 0
σ1 819,56
= = 0,59 < 1 OK
Xt 1380
σ 2 − 25,65
= = 0,18 < 1 OK
Yc − 140
2 2 2
819,56 − 25,65 819,56.( −25,65) 0
+ − + = 0,40 < 1 OK
1380 − 140 1380 2 55
O que resulta:
σx 90,595
σy = 13,035 MPa (5.38)
42,898
τ xy −45
2 2
cos( −45) = e sen( −45) = − , temos:
2 2
90,595 1 1 −2 σ1
1
13,035 = 1 1 2 σ2 (5.39)
42,898 2 1 −1 0 τ
12
Logo:
σ1 1 1 2 90,595 94,713
1
σ2 = 1 1 −2 13,035 = 8,917 MPa (5.40)
2
τ12 −45 −1 1 0 42,898 −38,78
σ1 94,713
= = 0,069 < 1 OK
Xt 1380
σ2 8,917
= = 0,318 < 1 OK
Yc 28
τ12 −38,78
= = 0,71 < 1 OK
S12 −55
116 Critérios de ruptura
2 2 2
94,713 8,917 94,713.8,917 38,78
1380 + 28 − + 55 = 0,603 < 1 OK
13802
O que resulta:
σx 90,595
σy = 13,035 MPa (5.42)
−42,898
τ xy 45
2 2
cos 45 = e sen 45 = , temos:
2 2
90,595 1 1 2 σ1
1
13,035 = 1 1 −2 σ2 (5.43)
−42,898 2 −1 1 0 τ
12
Logo:
σ1 94,713
= = 0,069 < 1 OK
Xt 1380
σ2 8,917
= = 0,318 < 1 OK
Yc 28
S12 38,78
= = 0,71 < 1 OK
S 55
2 2 2
94,713 8,917 94,713.8,917 38,78
1380 + 28 − + 55 = 0,603 < 1 OK
13802
espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 = 2,0 GPa, ν12 = 0,35, Xt
0 ε x
0
Nx = 0 123,7 41,00 0 0 0
N =0
0 εx
0
y 41,00 52,64 0 0 0
Nxy = 0 0 0 41,17 0 0 0 γ 0xy
= 10
3
(5.45)
M
x = − 500 0 0 0 137,1 16,09 8,89 κx
My = 0 0 0 0 16,09 24,48 8,90 κ y
Mxy = 0 0 0 0 8,89 8,90 16,22 κ
xy
ε0x = 0,0, ε0y = 0,0 , γ0xy = 0,0, κx = -0,397e-02, κy = 0,227e-02, κxy = 0,930e-03
118 Critérios de ruptura
eq. (4.46). Pelo fato do carregamento ser do tipo flexão e o laminado ser simétrico,
nos pontos acima da superfície neutra, devendo o mesmo ser feito nos pontos abaixo
da forma:
Logo:
σx σ1 −450,14
σy = σ2 = 7,35 MPa (5.47)
τ
τ xy 0
12 0 2,79
2 2 2
−450,14 7,35 −450,14.7,35 2,79
−280 + 28 − + 55 = 2,70 > 1 FALHA
2802
O que resulta:
σx −32,476
σy = −7,516 MPa (5.49)
−12,032
τ xy −45
2 2
cos( −45) = e sen( −45) = − , temos:
2 2
−32,476 1 1 −2 σ1
1
−7,516 = 1 1 2 σ2 (5.50)
2 1 −1 0 τ
−12,032 12
Logo:
σ1 1 1 2 −32,476 −32,028
1
σ2 = 1 1 −2 −7,516 = −7,964 MPa (5.51)
2
τ12 −45 −1 1 0 −12,032 12,48
120 Critérios de ruptura
2 2 2
−32,028 −7,964 −32,028.(−7,964) 12,48
−280 + −140 − + 55 = 0,06 < 1 OK
2802
O que resulta:
σx −32,792
σy = −20,312 MPa (5.53)
24,244
τ xy 45
2 2
cos 45 = e sen 45 = , temos:
2 2
−32,792 1 1 2 σ1
1
−20,312 = 1 1 −2 σ2 (5.54)
24,244 2 −1 1 0 τ
12
Logo:
2 2 2
−50,796 −2,303 ( −50,796).( −2,303) 6,24
−280 + −140 − + = 0,04 < 1 OK
( −280)2 55
espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 = 2,0 GPa, ν12 = 0,35,
α1 = -0,4 x 10-5 °C-1, α2 = 5,8 x 10-5 °C-1, Xt = 1380 MPa, Xc = -280 MPa, Yt = 28 MPa,
(1, 2, 3) é dada pela eq. (4.50). Para as lâminas orientadas à 90°, a matriz
5,55 1,94 0
Q
90 = 1,94 76,7 0 103 MPa (5.56)
0 0 2,0
respectivamente:
ε xt ε1t 0,4
ε yt = ε1t = −5,8 10−3 (5.57)
γ 0
γ xyt 0
12t
ε xt ε2t −5,8
ε yt = ε1t = 0,4 10−3 (5.58)
γ 0
γ xyt 90
12t
ε0x = -0,139e-03, ε0y = -0,139e-03, γ0xy = 0,0, κx = 0,0, κy = 0,0, κxy = 0,0
são:
σ1 σx −30,36
σ2 = σy = 30,37 MPa (5.62)
τ
12 0 τ xy 0 0
124 Critérios de ruptura
σ1 σy −30,37
σ2 = σx = 30,36 MPa (5.63)
τ
12 90 τ xy 90 0
2 2
−30,37 30,36 (−30,37).(30,36)
−280 + 28 − = 1,2 > 1 FALHA
( −280)2
uma lâmina podem ser: trinca da matriz, ruptura da fibra, delaminação, etc. São
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 125
falha por trinca da matriz, as propriedades E2, E3, ν12, ν13, ν23, G12, G13 e G23 são
propriedades E1, ν12, ν13, G12 e G13 são anuladas, enquanto E2, E3, ν23 e G23
carregamento Nx=500 M/mm. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 = 2,0 GPa,
ν12 = 0,35, XT = 1380 MPa, XC = -280 MPa, YT = 28 MPa, YC = -280 MPa e S = 55 MPa.
z
y
Nx
Nx
determinadas são:
ε0x = 6,1e-03, ε0y = -2,9e-04 , γ0xy = 0,0, κx = 0,0, κy = 0,0, κxy = 0,0
Logo:
σ1 σx 459,64
σ2 = σy = 10,03 MPa (5.66)
τ
12 0 τ xy 0 0
σ1 459,64
= = 0,33 < 1 OK
Xt 1380
σ 2 10,03
= = 0,36 < 1 OK
Yc 28
O que resulta:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 127
σx 32,74
σy = −10,60 MPa (5.68)
0
τ xy 90
Logo:
σ1 σy −10,60
σ2 = σx = 32,74 MPa (5.69)
τ
12 90 τ xy 90 0
σ1 − 10,60
= = 0,04 < 1 OK
Xt − 280
σ 2 32,74
= = 1,17 < 1 FALHA
Yc 28
0 0 0
[Q ]900 = 0 76,7 0 10 3 MPa
(5.70)
0 0 0
forma:
128 Critérios de ruptura
ε0x = 6,5e-03, ε0y =-1,5e-04 , γ0xy = 0,0, κx = 0,0, κy = 0,0, κxy = 0,0
Logo:
σ1 σx 498,26
σ2 = σy = 11,78 MPa (5.73)
τ
12 0 τ xy 0 0
σ1 498,26
= = 0,36 < 1 OK
Xt 1380
σ 2 11,78
= = 0,42 < 1 OK
Yc 28
O que resulta:
σx 0
σy = −11,51 MPa (5.75)
0
τ xy 90
Logo:
σ1 σy −11,51
σ2 = σx = 0 MPa (5.76)
τ
12 90 τ xy 90 0
σ1 −11,51
= = 0,04 < 1 OK
Xt −280
σ2 ==> JA TINHA OCORRIDO FALHA
com espessura de 0,5 mm para cada lâmina. Aplique um método de degradação para
carregamento W = 20 kN/m2. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 = 2,0 GPa,
ν12 = 0,35, XT = 1380 MPa, XC = -280 MPa, YT = 28 MPa, YC = -280 MPa e S = 55 MPa.
130 Critérios de ruptura
z
y
W = 20 kN/m2
100 mm
500 mm
z
y
100 mm
Mx
x
250 mm
5 kN/m
temos:
Mx = – 625 Nmm/mm
N x = 0 123,7 41,00 0 0 0 0 ε 0x
N =0
y 41,00 52,64 0 0 0 0 ε 0x
N xy = 0 0 0 41,17 0 0 0 γ 0xy 3
=
10 (5.77)
M x = − 625 0 0 0 137 ,1 16,09 8,89 κx
My = 0 0 0 0 16,09 24,48 8,90 κ y
M xy = 0 0 0 0 8,89 8,90 16,22 κ xy
ε0x = 0,0, ε0y = 0,0 , γ0xy = 0,0, κx = -0,497e-02, κy = 0,284e-02, κxy = 0,116e-02
Logo:
σx σ1 −563,53
σy = σ2 = 9,18 MPa (5.79)
τ
τ xy 0
12 0 3,48
σ1 −563,53
= = 2,01 > 1 FALHA
Xt −280
σ2 9,18
= = 0,33 < 1 OK
Yc 28
S12 3,48
= = 0,06 < 1 OK
S 55
132 Critérios de ruptura
O que resulta:
σx −40,767
σy = −9,527 MPa (5.81)
−15,178
τ xy −45
2 2
cos( −45) = e sen( −45) = − , temos:
2 2
−40,767 1 1 −2 σ1
1
−9,527 = 1 1 2 σ2 (5.82)
−15,178 2 1 −1 0 τ
12
Logo:
σ1 1 1 2 −40,767 −40,325
1
σ2 = 1 1 −2 −9,527 = −9,969 MPa (5.83)
2
τ −1 1 0 −15,178 15,62
12 −45
σ1 −40,325
= = 0,14 < 1 OK
Xt −280
σ2 −9,969
= = 0,07 < 1 OK
Yc −140
S12 15,62
= = 0,28 < 1 OK
S 55
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 133
O que resulta:
σx −41,032
σy = −25,412 MPa (5.85)
30,325
τ xy 45
2 2
cos 45 = e sen45 = , temos:
2 2
−41,032 1 1 2 σ1
1
−25,412 = 1 1 −2 σ2 (5.86)
30,325 2 −1 1 0 τ
12
Logo:
σ1 1 1 2 −41,032 −63,547
1
σ2 = 1 1 −2 −25,412 = −2,897 MPa (5.87)
τ 2
12 45 −1 1 0 30,325 −7,81
σ1 −63,547
= = 0,227 < 1 OK
Xt −280
σ2 −2,897
= = 0,021 < 1 OK
Yc −140
S12 −7,81
= = 0,142 < 1 OK
S −55
134 Critérios de ruptura
σx σ1 563,53
σy = σ2 = −9,18 MPa (5.88)
τ
τ xy 0
12 0 −3,48
σ1 563,53
= = 0,408 < 1 OK
Xt 1380
σ2 −9,18
= = 0,033 < 1 OK
Yc −280
S12 −3,48
= = 0,06 < 1 OK
S −55
σx 40,767
σy = 9,527 MPa (5.89)
15,178
τ xy −45
σ1 40,325
σ2 = 9,969 MPa (5.90)
τ
12 −45 −15,62
σ1 40,325
= = 0,03 < 1 OK
Xt 1380
σ2 9,969
= = 0,36 < 1 OK
Yt 28
S12 −15,62
= = 0,28 < 1 OK
S −55
σx 41,032
σy = 25,412 MPa (5.91)
−30,325
τ xy 45
σ1 63,547
σ2 = 2,897 MPa (5.92)
τ
12 45 7,81
σ1 63,547
= = 0,046 < 1 OK
Xt 1380
σ2 2,897
= = 0,103 < 1 OK
Yc 28
S12 7,81
= = 0,142 < 1 OK
S 55
do tipo trinca das fibras, as propriedades mecânicas, somente desta lâmina, serão
136 Critérios de ruptura
0 0 0
Q = 0 5,55 0 103 MPa
(5.93)
0
0 0 0
da forma:
0 ε x
0
Nx = 0 85,36 40,03 0 0 0
N =0
0 εx
0
y 40,03 52,62 0 0 0
Nxy = 0 0 0 40,17 0 0 0 γ 0xy
= 10
3
(5.94)
Mx = −625 0 0 0 76,38 14,56 8,89 κ x
My = 0 0 0 0 14,56 24,48 8,90 κ y
Mxy = 0 0 0 0 8,89 8,90 14,64 κ
xy
κxy = 0,799e-02
Logo:
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 137
σx σ1 0
σy = σ2 = 161,03 MPa (5.96)
τ
τ xy 0
12 0 0
O que resulta:
σx −379,60
σy = −113,56 MPa (5.98)
−164,08
τ xy −45
σ1 −410,66
σ2 = −82,5 MPa (5.99)
τ
12 −45 133,02
σ1 −410,66
= = 1,47 > 1 FALHA
Xt −280
σ2 −82,05
= = 0,59 < 1 OK
Yc −140
S12 133,02
= = 2,42 > 1 FALHA
S 55
O que resulta:
σx −426,02
σy = −225,80 MPa (5.101)
291,31
τ xy 45
σ1 −617,22
σ2 = −34,6 MPa (5.102)
τ
12 45 −100,11
σ1 −617,22
= = 2,20 > 1 FALHA
Xt −280
σ2 −225,80
= = 0,25 < 1 OK
Yc −140
S12 −100,11
= = 1,82 > 1 FALHA
S −55
Logo:
σx σ1 1145,86
σy = σ2 = 26,70 MPa (5.104)
τ
τ xy 0
12 0 −23,47
σ1 1145,86
= = 0,83 < 1 OK
Xt 1380
σ2 26,7
= = 0,95 < 1 OK
Yc 28
S12 −23,47
= = 0,43 < 1 OK
S −55
O que resulta:
σx 32,02
σy = 35,98 MPa (5.106)
−9,50
τ xy −45
σ1 43,50
σ2 = 24,49 MPa (5.107)
τ
12 −45 −1,98
σ1 43,50
= = 0,03 < 1 OK
X t 1380
σ2 24,49
= = 0,87 < 1 OK
Yc 28
S12 −1,98
= = 0,04 < 1 OK
S −55
O que resulta:
σx 63,06
σy = 132,43 MPa (5.109)
−99,14
τ xy 45
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 141
σ1 196,89
σ2 = −1,40 MPa (5.110)
τ
12 45 −34,69
σ1 196,89
= = 0,14 < 1 OK
Xt 1380
σ2 −1,40
= = 0,01 < 1 OK
Yc −140
S12 −34,69
= = 0,63 < 1 OK
S −55
que uma nova iteração considerando a perda de rigidez em função do modo de falha
deve ser realizado. Conclui-se dessa forma que, este laminado não resistirá ao
carregamento considerado.
142 Método dos Elementos Finitos aplicados aos Materiais Compostos
COMPOSTOS
∂u ∂u 0 ∂α
ε x ∂x ∂x ∂x ε 0x κx
∂v ∂v 0 ∂β 0
εy = = +z = εy + z κy (6.1)
γ ∂y ∂y ∂y γ 0 κ
∂u ∂v ∂u 0 ∂v 0
xy
∂α ∂β xy xy
+
∂y ∂x ∂y + +
∂x ∂y ∂x
onde ε0x, ε0y são deformações normais nas direções x e y na superfície neutra, γ0xy é
curvaturas.
∂v ∂w ∂w o
+ β+
γ yz ∂z ∂y ∂y
= = (6.2)
γ xz ∂u + ∂w α + ∂w o
∂z ∂x ∂x
forma:
t
εx σx t
1 1 γ yz τ yz
Ue = ∫ ε y σ y dV + ∫ dV (6.3)
2V 2 V γ xz τ xz
γ xy τ
xy
Sabe-se que:
Nx h 2 σx Mx h 2 σx
Q y h / 2 τ yz
Ny = ∫ σ y dz , My = ∫ σ y z dz e = ∫ dz (6.6)
N −h 2 τ M −h 2 τ Q x −h / 2 τ xz
xy xy xy xy
t t
ε0 N κ M
x t
1 0 1 γ yz Q y
x x x
1
Ue = ∫ ε y
2 A∫
N
y dx dy + κ
y My dx dy + ∫ dx dy (6.7)
2A 2 A γ xz Q x
Nxy κ xy Mxy
0
γ xy
tem-se finalmente:
t
ε0x ε0x
0 0
εy εy
0 [A] [B] 0 0
γ xy γ xy
1 κx κ
Ue = ∫ x dx dy (6.9)
2 A κy κy
[B] [B] 0
κ xy κ xy
γ γ
yz 0 0 [F] yz
γ xz γ xz
n
uo (x,y) = ∑ Ni (x,y) ui
i =1
n
v o (x,y) = ∑ Ni (x,y) v i
i =1
n
w o (x,y) = ∑ Ni (x,y) w i ou {u (x,y)} = N ( x,y ) {U }
e e
(6.10)
i=1
n
α(x,y) = ∑ Ni (x,y) αi
i =1
n
β(x,y) = ∑ Ni (x,y) βi
i =1
∂u ∂N1 0 0 0 0
∂N2
0
∂x ∂x ∂x
∂v ∂N1 ∂N2
0 0 0 0 0
ε 0x ∂y ∂y ∂y
0 ∂u ∂v ∂N1 ∂N1 ∂N2 ∂N2 u1
ε y ∂y + ∂x ∂y ∂x
0 0 0
∂y ∂x
γ0 v1
∂α 0
xy ∂N1 w
0 0 0 0 0 1
κ x ∂x
=
∂β = ∂x
∂N1
{ }
α1 = [B] U
e
(6.11)
κy 0 0 0 0 0 0 β
κ xy ∂y ∂y 1
∂α ∂β ∂N1 ∂N1
γ xz ∂y + ∂x 0 0 0 0 0 β
γ ∂y ∂x n
yz ∂w ∂N1 ∂N2
α+ 0 0 N1 0 0
∂x ∂x ∂x
∂w ∂N1 ∂N2
β+ 0 0 0 N1 0
∂y ∂y ∂y
A B 0
1
Ue = ∫ Ue
2A
{ } [B] t t
{ }
B D 0 [B] Ue dx dy (6.12)
0 0 F
Para uma placa, laminada, a densidade de cada lâmina pode ser considerada
constante ao logo da espessura, logo ρk = ρ(x,y). Definindo ρ0(x,y) como sendo uma
densidade de massa por unidade de área da superfície média da placa como sendo:
h
2
∫ρ (6.16)
k
ρ o ( x, y ) = dz
−h
2
h
2
∫ρ (6.17)
k
ρ1( x, y ) = z dz
−h
2
de uma placa homogênea, ρ1(x,y)=0. Definindo também ρ2(x,y) como sendo o segundo
∫ρ (6.18)
k
ρ 2 ( x, y ) = z 2 dz
−h
2
ρk h3
Para uma placa homogênea, ρ 2 = .
12
1 i 2 i 2 i 2 i i i i i 2 i 2
Te = ∫ ρ0 (x,y) uo + v o + w o + 2ρ1(x,y) u0 α+ v 0 β + ρ2 (x,y) α + β dx dy (6.19)
2 A
i t i
uo u
i
o t t
i i i i
1 uo
i
α α α
2 ∫A
Te = v o ρ0 (x,y) v o + 2ρ1(x,y) + ρ2 (x,y) dx dy (6.20)
i i
i v o
i i
β β β
i
w o w o
A eq. (6.20) pode ser reescrita através da definição de uma matriz [m] do
tipo:
148 Método dos Elementos Finitos aplicados aos Materiais Compostos
ρ 0 ( x, y ) 0 0 ρ1( x, y ) 0
0 ρ 0 ( x, y ) 0 0 ρ1( x, y )
[m] = 0 0 ρ 0 ( x, y ) 0 0 (6.21)
ρ1( x, y ) 0 0 ρ 2 ( x, y ) 0
0 ρ1( x, y ) 0 0 ρ 2 ( x, y )
i t i
uo uo
i i
v o v o
1 i i
2 ∫A
Te = w o [m] w o dx dy (6.22)
i i
α α
i i
β β
i e i e
u (x,y,t) (
= N x,y ) U (t)
(6.23)
i e t i e
U [N] [m] [N] U dx dy
1 t
Te = ∫ (6.24)
2A
We =
1
2A∫ { } 1
q ( x, y ) Ue dx dy + {F} Ue
2
{ } (6.25)
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 149
força e momento.
aplicação de deslocamentos virtuais do tipo {δUe}. Assim das eq. (6.12) e (6.25) e
A B 0
∫ {U } [B] { } { } { } {F}
B D 0 [B] Ue dx dy = δUe t q ( x, y ) dx dy + δUe t
(6.26)
∫
e t t
A 0 0 F A
A B 0
{δU } ∫ [B]
e t t
{ }
B D 0 [B] dx dy U e − q( x, y ) dx dy + {F} = 0
∫ (6.27)
A 0 0 F A
forma:
onde [K] é a matriz de rigidez global, {P} é o vetor forças externas global
método dos elementos finitos: princípio da energia potencial mínima, método dos
d ∂T ∂T ∂U
− + = Fqi (6.29)
dt ∂qi ∂qi ∂qi
Fqi são as forças generalizadas do sistema. Aplicando a eq. (6.57) sobre as eqs.
(6.27), (6.39) e considerando que as forças generalizadas são obtidas pelo trabalho
virtual realizado pelas forças externas, obtém-se a eq. (6.58) que representa a
{}
onde U são deslocamentos nodais, independentes do tempo, representativos do
obtemos:
[K − ω M] {U} = {0}
2
(6.33)
A solução da eq. (6.30) pode ser obtida por diferentes métodos: Método das
Diferenças Centrais, Método de Houbolt, Método de Newmark, etc., nos quais são
continuidade do problema.
z
N xy dx N x dy
N y dx N xy dx
dy y
dx ∂N y
Ny + dy dx
∂y
∂N xy
N xy + dy dx
∂N xy ∂y
x N xy + dx dy
∂x
∂N x
Nx + dx dy
∂x
∂N ∂Nxy
−Nx dy + Nx + x dx dy − Nxy dy + Nxy + dy dx = 0 (7.1)
∂x ∂y
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 157
∂Nx ∂Nxy
+ =0 (7.2)
∂x ∂y
Q x dy
z Mx dx
Mxy dy ∂Q y
Qy + dy dx
p( x, y ) ∂y
Q y dx Mxy dx
My dx dy y
dx ∂Q x ∂My
Qx + dx dy My + dy dx
∂x ∂y
∂Mxy
Mxy + dy dx
∂M ∂y
xy
x Mxy + dx dy
∂Mx ∂x
Mx + ∂x dx dy
∂Q x ∂Q y
−Q x dy + Q x + dx dy − Q y dx + Q y + dy dx + p dx dy = 0 (7.4)
∂x ∂y
∂Q x ∂Q y
+ +p = 0 (7.5)
∂x ∂y
158 Flambagem de placas laminadas
∂My ∂Mxy ∂Q y
−My dx + My + dy dx − Mxy dy + Mxy + dx dy − Q y + dy dx dy +
∂y ∂x ∂y (7.6)
dy
p dx dy =0
2
Por analogia, do equilíbrio dos momentos com relação ao eixo y, tem-se a eq.
(7.8):
∂M x ∂M xy
+ − Qx = 0 (7.8)
∂x ∂y
Somando a derivada da eq. (7.7) com relação a y, a derivada da eq. (7.8) com
∂ 2M x ∂ 2M xy ∂ 2M y
+2 + = −p (7.9)
∂x 2 ∂x∂y ∂2y
Fig. 7.3. Para fins de simplicação, na Fig. 7.3, como as forças e as rotações variam ao
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 159
∂NX
longo do elemento, a notação Nx+ é usada para considerar Nx + dx . As rotações
∂x
Nxy dy Nx dy
Ny Nyx
p
y
βy
Qx Qy+ dx
βy+
Qy Qx+ dy Ny+ dx
βx
Nyx+ dx
βx + Nxy+ dy
Nx+ dy
deformada
∂Qy ∂Qx
−Qydx + Qy + dy dx − Qx dy + Qx + dx dy +
∂y ∂x
∂N ∂β
+Nx dx β x − Nx + x dx dy β x + x dx
∂x ∂x
∂N ∂β
+Nydx β y − Ny + y dy dx β y + y dy (7.11)
∂y ∂y
∂N ∂β
+Nxydy β y − Nxy + xy dx dy β y + y dx
∂x ∂x
∂N ∂β
+Nyx dx β x − Nyx + yx dy dx β x + x dx + p dx dy = 0
∂y ∂y
∂Qx ∂Qy ∂β ∂β ∂β ∂β
+ − Nx x − Nxy ( y + x ) − Ny y + p = 0 (7.12)
∂x ∂y ∂x ∂x ∂y ∂y
A eq. (7.13) pode ser colocada de uma outra forma, usando as eqs. (7.7) e
(7.8):
∂ 2Mx ∂ My ∂ 2Mxy
2
∂2w0 ∂2w0 ∂2w0
+ +2 + Nx + Ny + 2Nxy +p = 0 (7.14)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
de equilíbrio de forças nas direções x, y e z, dadas pelas eqs. (7.2), (7.3) e (7.13) ou
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 161
u = u i + λu
v = v i + λv (7.15)
i
w = w + λw
flambagem e que mantém a placa numa trajetória primária (ver Figura 3.4) e, u, v e w
Px
trajetóri trajetória
a primária secundária
-w +w
no plano
162 Flambagem de placas laminadas
( )
N = A ε i + B κ i + λ A ε i + B κ i = Ni + λ N
(7.17)
M = B εi + D κi + λ (B ε i
+D κ )= M + λ M
i i
∂ 2Mix ∂ My ∂ 2Mixy
2 i
i ∂ w0 i ∂ w0 i ∂ w0
2 i 2 i 2 i
+ + 2 + Nx + Ny + 2Nxy + pi +
∂x 2
∂y 2
∂x∂y ∂x 2
∂y 2
∂x∂y
∂ 2Mx ∂ 2My ∂ 2Mxy ∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
2 + + 2 + N x + N x +
∂x ∂y 2
∂x∂y ∂x 2
∂x 2
λ + (7.18)
∂2wi
i ∂ w0 ∂ w0 i ∂ w0
2 2 i 2
Ny 0
+ N y + 2N xy + 2N xy + p
∂y 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x∂y
∂2w0 ∂2w0 ∂2w0
λ 2
Nx + Ny + 2Nxy =0
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
∂ 2Mix ∂ My ∂ 2Mixy
2 i
i ∂ w0 i ∂ w0 i ∂ w0
2 i 2 i 2 i
+ + 2 + Nx + Ny + 2Nxy + pi = 0 (7.19)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 163
∂ 2Mx ∂ My ∂ 2Mxy
2
∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
+ + 2 + Nx + Nx +
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂x 2
(7.20)
∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
Ny + Ny + 2Nxy + 2Nxy +p = 0
∂y 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x∂y
A eq. (7.19), não linear pelo fato de haver acoplamento entre esforços de
flambagem da placa com a ajuda das eqs. (7.2) e (7.3). A resolução desta equação é
∂ 2Mix ∂ My ∂ 2Mixy
2 i
+ +2 + pi = 0 (7.21)
∂x 2
∂y 2
∂x∂y
A eq. (7.19) é a equação que permite determinar os esforços Nix , Niy e Nixy que
causaram a flambagem da placa e são função da teoria utilizada. Pela Teoria Clássica
∂w o ( x,y )
u ( x,y,z ) = uo ( x,y ) − z
∂x
∂w o ( x,y )
v ( x,y,z ) = v o ( x,y ) − z (7.22)
∂y
w ( x,y,z ) = w o ( x,y )
∂2wo
εx = εox −z
∂x 2
∂2wo
ε y = εoy − z
∂y 2
∂2wo
γ xy = γ oxy − z 2 (7.23)
∂x∂y
γ xz = 0
γ yz = 0
∂2
∂x 2 ( )
B11 εox + B12 εoy + B16 γ oxy + D11 κ x + D12 κ y + D16 κ xy +
∂2
∂ 2y
( )
B21 εox + B22 εoy + B26 γ oxy + D21 κ x + D22 κ y + D26 κ xy +
(7.25)
∂2
2
∂x∂y
(
B61 εox + B62 εoy + B66 γ oxy + D61 κ x + D62 κ y + D66 κ xy + )
∂ 2wo 2
i ∂ wo
2
i ∂ wo
Nix + 2Nxy + Ny +p =0
∂x 2 ∂x∂y ∂y 2
direção x:
∂α
ε x = εox + z
∂x
∂β
ε y = εoy + z
∂y
∂α ∂β
γ xy = γ oxy + z + (7.30)
∂y ∂x
∂w o
γ xz = α +
∂x
∂w o
γ yz = β +
∂y
transverso, a eq. (7.17) pode ser utilizada para a análise de estabilidade de placas.
∂ ∂w 0 ∂ ∂w ∂ ∂w ∂ ∂w
F45 + β + F55 0 + α + F44 0 + β + F45 0 + α +
∂x ∂y ∂x ∂x ∂y ∂y ∂y ∂x
(7.31)
∂ w0
2
∂ w0
2
∂ w0
2
Nix + Niy + 2Nixy +p = 0
∂x 2
∂y 2
∂x∂y
∂ 2 w 0 ∂α ∂ 2 w 0 ∂β ∂α ∂β ∂2w0
F55 + + F
44 + + F
45 + + 2 +
∂x ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x ∂x∂y
2 2
(7.32)
∂2w0 i ∂ w0
2
i ∂ w0
2
Nix + N y + 2N xy +p = 0
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
Curso de Projeto Estrutural com Materiais Compostos 167
de Primeira Ordem são, a eq. (7.33) que representa o equilíbrio de forças na direção
x:
As eqs. (7.26), (7.27) e (7.28) para a Teoria Clássica de Laminados e das eqs.
(7.32), (7.33), (7.34), (7.35) e (7.36) para a Teoria de Primeira Ordem são
resolvidas supondo, por exemplo, que as variáveis u0, v0 e w0 para a Teoria Clássica
de Laminados, e u0, v0, w0, α, e β para a Teoria de Primeira Ordem são da forma:
mπx nπy
u0 = Uo sen sen
a b
mπx nπy
v 0 = Vo sen sen
a b
mπx nπy
w 0 = Wo sen sen (7.37)
a b
mπx nπy
α = A o sen sen
a b
mπx nπy
β = Bo sen sen
a b
onde Uo, Vo, Wo, Ao e Bo são amplitudes, m e n são o número de ondas nas direções x
quando o laminado é, além de simétrico, balanceado, A16 = A61 = A26 = A62 = 0, quando
de Laminados.
∂4 w0 ∂4 w0 ∂4 w0 ∂4 w0 ∂4 w0 ∂4 w0
−D11 − D12 − 2D16 − D21 − D22 − 2D26 +
∂x 4 ∂x 2 ∂y 2 ∂x3 ∂y ∂y 2 ∂x 2 ∂y 4 ∂x∂y 3
(7.38)
∂4 w ∂4 w0 ∂4 w0 ∂2 w0
2 −D61 3 0 − D62 − 2D 66 − N0 =0
∂x ∂y ∂x∂x 3 ∂y 2 ∂x 2 ∂x 2
∂4w0 ∂2w 0
−D11 − N0 =0 (7.39)
∂x 4 ∂x 2
da forma como apresentado pela eq. (7.37) e substituindo na eq. (7.39), tem-se:
mπ
2 mπ
2
mπx
11
D − N0 Wo sen =0 (7.40)
L L L
Para um laminado não simétrico, onde [B] ≠ 0, a utilização das eqs. (7.38) e
(7.39) são necessárias devido ao acoplamento dos deslocamentos u0, v0 e w0. Assim:
∂ 2u0 ∂ 2v0 ∂3 w 0
A11 + A 16 − B11 =0 (7.42)
∂x 2 ∂x 2 ∂x 3
∂ 2u0 ∂ 2v0 ∂3 w 0
A16 + A 66 − B16 =0 (7.43)
∂x 2 ∂x 2 ∂x3
∂ 3u0 ∂3 v 0 ∂4w0 2
i ∂ w0
B11 + B16 − D11 + Nx =0 (7.44)
∂x3 ∂x 3 ∂x 4 ∂x 2
d2u0 B d3 w 0
=
dx 2 A dx 3
(7.45)
d2 v 0 C d3 w 0
=
dx 2 A dx 3
onde:
2
A = A11A 66 − A16
B = A 66B11 − A16B16 (7.46)
C = A11B16 − A16B11
∂4w0 A ∂2w0
+ N0 =0 (7.47)
∂x 4 D ∂x 2
onde:
m π 2 A mπx
2
mπx
− N0 W sen =0 (7.49)
L D L L
Da comparação da eq. (7.50) com a eq. (7.41), observa-se que a carga crítica
Px
b
Px
a
h x
Px
Nix = − Niy = Nixy = p = 0 (7.51)
b
∂4wo ∂4wo ∂ 4 w o Px ∂ 2 w o
D11 + 2 (D12 + D66 ) 2 2 + D22 − =0 (7.53)
∂x 4 ∂x ∂y ∂y 4 b ∂x 2
∂ 2w ∂ 2w
w = My = 0 para y = 0 e y = b. Da eq. (4.33), Mx = −D11 − D12 e
∂x 2 ∂y 2
∂2w ∂ 2w
My = −D21 − D 22 . As condições de contorno podem então ser escritas:
∂x 2 ∂y 2
∂ 2w
w= =0 para x = 0, a
∂x 2
(7.54)
∂ 2w
w= 2 =0 para y = 0, b
∂y
contorno dadas pela eq. (7.54). Introduzindo a solução em w dada pela eq. (7.37) na
Px aπ
2
m
4 2
m n
2
n
4
= 11 + ( 12 + 66 ) + 22
D 2 D D D (7.56)
b m a a b b
Px m
2
n
2
a n
2 4
= π D11 + 2 (D12 + D66 ) + D22
2
(7.57)
b a b m b
kevlar/epóxi nesta configuração, os termos D11, D12, D22 e D66 são: D11 = 45,20.103
N.mm, D12 = 1,29.103 N.mm, D22 = 45,20.103 N.mm e D66 = 1,33.103 N.mm
a/b m n Px/b
1 0,94
1 2 7,79
1 1 1,95
2 2 3,78
1 7,79
1 2 115,48
2 1 3,78
2 2 31,16
1 0,49
1 2 0,94
0,5 1 1,80
2 2 1,95
REFERÊNCIAS