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O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo que, devido ao seu
aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do
mar. Várias outras espécies também recebem o nome de alecrim, no entanto estas espécies de plantas,
alecrim e rosmaninho, pertencem a dois gêneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as
suas morfologias denotam diferenças entre as duas espécies, em particular, a forma, coloração e inserção
da flor. (Fonte: Wikipedia)
Alecrim
Nomes Populares:
Alecrim,
Erva da recordação,
Rosmarino
Propriedades:
É antisséptico
Atua na debilidade cardíaca,
o tônico do coração e estômago;
é excitante;
combate gases;
é bom para o
o fígado, rins e intestino,
o menstruação irregular;
O chá é útil para
o tosse,
o asma,
o coqueluche,
o gripe,
o febres,
o contusões;
Em banhos
o alivia reumatismos,
o cura feridas;
Precauções:
Aplicações medicinais
Flôr do Alecrim.
A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo
empregado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.
Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim, que também se recomendam a todas as pessoas
cujo estômago seja preguiçoso para digerir.
Uma infusão de alecrim faz-se com 4 gramas de folhas por uma chávena de água a ferver.
Alfavaca
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Para Insônia: f1 col de chá de folha em 1/4 de litro de água fervente, faça um infuso por 5
minutos. Coa e beba à noite antes de deitar.
Para dor no mamilo de lactantes: Infuso de 2 xíc de água fervente com 2 col de sopa de folha por 10
minutos. Coe e aplique compressas.
Cosmética
Vinagre de manjericão é excelente hidratante para cabelo e pele. O ungüento da erva exerce mesmo
efeito sobre a pele, mais suavemente.
Utilização
Uso caseiro: Afasta mosquitos e embaixo do travesseiro faz ter uma boa noite de sono
Uso culinário: As folhas são usadas para o cozimento de legumes e recheio de aves. Peixes ficam
deliciosos se deixados descansando em molho de limão, alfavaca, cebolas e salsa. Tempera bem
carnes assadas. Usa-se no molho pesto e para aromatizar vinagres. Adicionar no último minuto a
pratos cozinhados. No caldo de verduras, dá mais sabor e força às sopas e carnes.
Uso mágico: Simboliza a prosperidade e acredita-se que só cresce viçoso o pé de manjericão quando
é semeado sob ofensas. Poção afrodisíaca tem como um dos ingredientes o manjericão.
Aromaterapia:
Efeitos colaterais: Contra indicado para mulheres grávidas.
Reino: Plantae
Espécie: O. basilicum
Divisão: Magnoliophyta
Nome trinomial
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Ocimum basilicum
L.
Família: Lamiaceae
Subespécies
O. b. var. purpurascens
Género: Ocimum
O. b. var. minimum
As Algas
Feofíceas (algas pardas ou castanhas): as feofíceas possuem bastante fucoxantina e são geralmente
macroscópicas e marinhas. Algumas espécies podem medir mais de 50 metros de comprimento.
As algas são quase tão antigas como o planeta e têm sido utilizadas pelas civilizações orientais, em
especial pelas civilizações costeiras, há muitos milhares de anos. No entanto, a sua utilização pela
civilização ocidental é bastante mais recente. Actualmente as algas são utilizadas de muitas formas
e nem nos apercebemos da frequência com que as ingerimos. Elas constituem ingredientes
utilizados, entre outros, na indústria alimentar no fabrico gelados ou flans, assim como na indústria
farmacêutica onde são empregues como excipientes e estabilizadores de formulas químicas de
medicamentos.
A sua riqueza em minerais, vitaminas e proteínas confere às algas propriedades nutritivas,
regeneradoras, antipoluentes, antibacterianas e antiradioactivas que em muito podem beneficiar a
saúde de quem as consome.
As algas comestíveis são de origem marinha e as mais comuns no oceano Atlântico são: agar-agar,
dulse, esparguete do mar, fucus, kombu, musgo da Irlanda e nori.
Existem outras algas uitlizadas na culinária e que são mais comuns dos mares do oriente: aramé,
hiziki, alface do mar, wakamé.
Família: Apiaceae.
Constituintes químicos: ácido angélico, ácidos graxos, amido, angelicina, archangelicina, bisabol,
borneol, ß-cariofileno, cumarinas, a-felandreno, ß-felandreno, flavonona archangelenona, a-pineno,
resina, sacarose, sitosterol, taninos, umbelliferona e xantotoxina.
- raiz: óleo esencial (0,3-2%), monoterpenos (alfa e beta felandrenos, alfa-pineno), sesquiterpenos
(bisabolol, bisaboleno, beta-cariofileno), lactonas macrocíclicas, cumarinas (umbeliferona, ostol),
furanocumarinas (angelicina, arcangelicina, bergapteno, xantotoxina, isoimperatorina). Sitosterol;
ácidos fenolcarboxílicos; taninos; sacarose.
- frutos: óleo essencial (1%): felandrenos, furanocumarinas.
Indicações: acidez estomacal, afecção (peito, garganta, pele), anorexia, ansiedade, asma, bexiga,
bronquite, cãibra do baixo-ventre, cólica, convulsão, coronariopatia, dismenorréia, disenteria,
disquinesia hepatobiliar, dispepsias hiposecretoras, dor de cabeça, dor dorsal, enfisema, enterocolite,
espasmos gastrintestinais, febre, feridas, falta de apetite, fígado, gases, gastrenterite, gota, hipertensão
arterial, histerismo, inapetência, insônia, melancolia, mucosidade pulmonar, problemas digestivos,
prostação, retenção de líquidos, reumatismo, rins, úlceras dérmicas, vômito nervoso.
Parte utilizada: caule (talo), óleo essencial, raízes, rizoma, sementes, folhas.
Modo de usar:
- infusão de folhas secas ou frescas: aumentar a transpiração (em resfriados com febre);
- decocção das raízes, misturado com infusão de losna: cãibras do baixo-ventre, disenterias,
mucosidades pulmonares. Externamente em fricções e compressas: afecções da pele, dores dorsais,
reumatismo;
- infusão de 20 g de raiz em 800 ml de água fervente. Tomar em xícaras (das de café) durante o dia:
depurativo do sangue, diurético;
- infusão de uma colher de chá de sementes secas em 100 ml de água fervente. Deixar esfriar, coar,
adoçar e beber o líquido antes das refeições principais: estômago;
- macerar em dois litros de álcool a 60º: 20 g de sementes e folhas secas de angélica misturadas, 20 g de
amêndoas amargas descascadas e esmagadas em pilão, meio quilo de açúcar fino e peneirado e 30 g de
água. Deixar dez dias, filtrar o líquido e guardá-lo em um vidro. Tomar um cálice após as refeições:
digestivo;
- colocar 30 g de sementes secas de angélica, 6 g de canela em pó e 4 g de noz-moscada em pó em um
litro de vinho branco doce. Deixar dez dias, filtrar e colocar em um vidro. Beber um calicezinho após
cada refeição: digestivo;
- infusão de 5 g de folhas em um litro de água fervente. Deixar esfriar, filtrar, adoçar e beber em xícaras
(das de café) 3xdia: histeria;
- licor medicinal: macerar em dois litros de conhaque, 30 g de angélica cortada em pedaços pequenos e
30 g de amêndoas amargas amassadas e reduzidas a pasta. Depois de 4 ou 5 dias, coar num pano e
acrescentar um litro de melado de açúcar. Filtrar e colocar em frascos.
Extrato fluido, dose máxima diária: 10 ml. Infusão: uma colher de sobremesa por taça de água. Tomar
uma taça após as refeições.
Família: Asteraceae.
Sinônimo botânico: Cacalia polyanthes (Less.) Kuntze, Chrysocoma arborea Vell., Chrysocoma
phosphorica Vell., Eupatorium polyanthes Spreng., Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob., Vernonia
corcovadensis Gardner, Vernonia psittacorum A. DC.
Constituintes químicos: alcalóides, glicosídeos, flavonóides (genkwanina e velutina), óleo essencial e sais
minerais.
Indicações: afecção da pele, afecções do útero, asma, bronquite, cálculos renais, contusões, diabete,
diurética, dor muscular, gripe pulmonar, hemorróidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e no
peito, resfriado, reumatismo, rins, tosse rebelde, traqueobronquites.
Modo de usar:
infusão:
- diurético e pedras nos rins: ferver 6 folhas pecadas durante 10 minutos em 1 litro de água. Tomar
durante o dia.
- expectorante e bronquite: verter sobre 2 folhas coradas, 1 xícara de água fervente. Após esfriar, adoçar
com mel. Beber até 3 xícaras por dia, durante 1 a 3 dias.
suco: tritura-se ou moem-se as folhas, espremer. Tomar 5 gotas diluídas em água a cada 2 horas,
durante 1 a 3 dias;
decocção:
- ferver por 15 minutos 6 folhas cortadas em pequenos pedaços. Coar e tomar a vontade (diurético);
- ferver por 5 minutos 3 folhas bem picadas em 1 xícara das de chá de água. Coar e aplicar sobre
afecções da pele;
- folhas fritas à milanesa: comer;
- xarope: 2 folhas picadas em 1 xícara das de café de água. Ferver 5 minutos, coar e adoçar com 2
xícaras de café de mel. Adultos, 1 colher das de sopa 2 a 3 vezes ao dia.
Principais Indicações do Astrágalo: AIDS (HIV), anemia, câncer, diabetes, ejaculação precoce,
esgotamento, fadiga, feridas, fraqueza, fraqueza pulmonar, hipertensão, hipoglicemia, incontinência
urinária, prolapso retal, prolapso uterino, resfriados, suores noturnos.
Na culinária, o Astrágalo pode ser cozinhado de forma a se fazer sopa, misturando ingredientes como
alho e cebola. O Astrágalo é rico em polissacarídeos, acido linoléico, dentre outros componentes.
Recomenda-se evitar sua utilização em casos de doença de pele, que sofrem com tensão e para pessoas
que possuem grandes alterações no sistema imunológico.
Família: Fabaceae.
Indicações: casca: úlceras, feridas, impigens, doenças da pele, afecções da garganta, corrimento
vaginal, leucorréia, gonorréia, catarro uretral e vaginal; colite, diarréia, escorbuto, anemias,
hemoptises, hemorragia uterina, gastrite, úlcera gástrica, câncer, afecções hepáticas, diabetes. Folhas:
tônica, hérnia.
Modo de usar:
- Uso externo: cascas reduzidas a pó e aplicadas no local ou decocção de1 colher de sopa da casca em 1
litro de água morna, para uso sob a forma de banhos, gargarejo, lavagens vaginais e uterinas, úlceras,
impingens, etc. Adstringente, tônico, hemostático, antidiarréico, catarros uretrais e vaginais, leucorréia,
feridas, adstringente das gengivas.
- Uso interno: Casca, folha por infusão.
- Decocção: ferver 20 g da casca em 1L de água. Dosagem normal (3 a 5 xícaras /dia).
- Dosagem bem leve (1 xícara /dia), em casos de úlcera do estômago e duodeno.
- Tintura, tomada pela manhã, diluída em um pouco de água, alternando-se com a tintura de carqueja, à
noite, para casos de asma, bronquite asmática. O tratamento poderá se estender até 12 meses no caso de
asma crônica.
- Outros usos: Curtume para o tratamento de couro. No passado, foi usado pelos índios na produção de
tinta vermelha.
Planta de boldo
O boldo é uma planta com muitas propriedades curativas. Cresce até uma altura de 8 metros com folhagem verde
escuro e densa e de aroma forte. Seu verde intenso se torna avermelhada com a secagem. Suas flores lembram o
cheiro da menta.
As flores são brancas, pequenas e agrupadas, formando ramos. Os talos amarelos, também aromáticos, são
comestíveis.
Propriedades medicinais: Estimula as funções digestivas aumentando a secreção biliar e é diurético. Atua sobre o
sistema nervoso ocasionando sono e leve torpor por ser também hipnótico. Segundo estudos de laboratórios, as
folhas de boldo têm demonstrado seu poder curativo em diferentes patologias como problemas gastrointestinais,
espasmos e dispepsia. A planta é usada na homeopatia no tratamento de desordens digestivas, como laxante,
diurético e para todos os tipos de problemas hepáticos. (fonte: steviaway)
O boldo deve ser evitado durante a gravidez, pois pode ter propriedades abortivas
Abacate - O abacate beneficia as artérias, reduz o mau colesterol e dilata os vasos sangüíneos. Sua
gordura age como antioxidante, bloqueando a toxidade do colesterol LDL, que destrói as artérias. Além
disso, é um poderoso bloqueador de trinta agentes cancerígenos diferentes.
Também na área de cosmético age como condicionador, dermoprotetor, hidratante, lubrificante e
suavizante.
Aloe Vera - O gel de aloe é rico em água e polissacáridos. Estes componentes tornam este gel um bom
hidratante, emoliente, acalma e diminui a dor e a inflamação além de ser cicatrizante. Devido à sua acção
anti-inflamatória, o gel feito de aloé vera é ideal para ser aplicado em feridas, queimaduras e até em
eczemas e na psoríase.
Actua como Anti inflamatório, cicatrizante, condicionador, doador de brilho, doador de volume, fonte de
vitaminas, hidratante, protetor da mucosa, refrescante, regenerador, suavizante.
Amêndoa Doce - O Óleo de Amêndoa Doce é rico em vitaminas A e B e tem alto poder penetrante, o que
hidrata e suaviza a pele com facilidade. Possui propriedades rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes,
amaciantes e nutritivas.
Actua na pele como Amaciante, cicatrizante, hidratante, e nos cabelos como condicionador, doador de
brilho, volume nos cabelos, lubrificante, regenerador, restaurador.
Calêndula - Seus poderes são conhecidos há muitos anos: é um anti-séptico e cicatrizante de primeira
ordem, principalmente evitando infecções em ferimentos e escoriações
Extremamnte benéfico como Anti-séptico, anti inflamatório, aromatizante, cicatrizante, dermoprotetor,
hidratante, refrescante, restaurador, suavizante.
Camomila - A camomila destaca-se como uma planta de uso medicinal cujas propriedades farmacológicas
baseiam-se na acção anti-inflamatória e adstringente. Possui amplo uso na indústria de medicamentos,
cosméticos e alimentos. Pode ser utilizada na forma de infusão (chá), e quando feita a extracção do seu
óleo essencial este pode ser incorporado em cremes, "shampoos" e loções. Actua como Anti-séptico,
antiinflamatório, antioxidante, cicatrizante, refrescante, calmante, clareador de manchas,
dermopurificador, doador de brilho, melhora a capilaridade cutânea.
Cenoura - Rica em vitamina A, ideal no combate aos problemas da visão com função específica na
retina; complexo B e vitamina C. Além do seu teor vitamínico apresenta também uma grande riqueza em
sais minerais: ferro (combate a anemia), cálcio (ossos e dentes), potássio, fósforo, níquel, e cobre. Actua
beneficamente também como Amaciante, anti-radicais livres, calmante, cicatrizante, dermoprotetor,
emoliente, fotoprotetor, hidratante, lubrificante, protetor da mucosa.
Centella Asiática - Pesquisas mostraram que Centella asiatica reduz o tempo de cicatrização, melhora
problemas circulatórios nos membros inferiores e acelera a cura. É uma erva rejuvenescedora, diurética,
que limpa toxinas, reduz inflamação e a febre, melhora a cura e a imunidade, e tem um efeito balanceador
no sistema nervoso.
Actua como ativador da microcirculação, estimulante metabólico e hidratante.
Damasco - Por ser rico em betacaroteno, ajuda a evitar doenças do coração, derrame, catarata e algumas
formas de câncer. Além disso, contribui para regular a pressão arterial, estabilizar as taxas de açúcar no
organismo e prevenir a deficiência em ferro no corpo. Adistringente, anti-séptico, antioleosidade, protetor
da mucosa, refrescante, remineralizante.
Erva doce - A erva-doce é um vegetal rico em celulose, substância muito importante para o bom
funcionamento dos intestinos.
Por suas propriedades alcalinizantes, funciona como expectorante. É ainda estimulante da digestão e
diurético. Além disso contém Cálcio, Fósforo e vitaminas do Complexo B, principalmente Niacina.
Actua no organismo como Anti-séptico, antiinflamatório, antimicótico, antioleosidade, suavizante,
calmante, refrescante.
Germen de trigo - O Gérmen de Trigo, por ser rico em vitaminas B,E e K, pro-vitaminas A e D, bem
como em magnésio, maganês cabalto e cobre, está particularmente indicado para o sistema nervoso
central.
As suas propriedades são eficaz em casos de depressão, neuralgias, cansaço e funciona como calmante
natural.
Também age como amaciante, combate radicais livres, calmante, condicionador, dermoprotetor, doador
de brilho, doador de volume, emoliente, fonte de vitaminas, hidratante, lubrificante, restaurador,
suavizante.
Ginkgo Biloba - Uma das propriedades fisiológicas mais conhecidas da Ginkgo Biloba é a sua capacidade
para aumentar a irrigação dos tecidos, nomeadamente do tecido cerebral, melhorando a sua oxigenação.
Por melhorar a oxigenação e circulação a nível cerebral, aumenta o desempenho intelectual. Também
grande actuação como amaciante, anti-radicais livres, activador da microcirculação, emoliente,
tonificante.
Hortelã - As propriedades terapêuticas são: digestiva, excelente em casos de gripe e resfriados e para o
enjoo das viagens. Actua também como Adstringente, agente anti-caspa, anestésico, anti-seborréico, anti-
séptico, antibacteriano, antimicótico, antioleosidade, descongestionante, estimulante capilar, refrescante.
Leite de Cabra - O leite de cabra possui propriedades mais benéficas para a saúde do que o leite de vaca,
nomeadamente na prevenção da falta de ferro e da desmineralização óssea. Também age beneficamente.
Hidratante, nutritivo, emoliente, regenerador, tonificante.
Mel silvestre - É um alimento rico em carbo hidratos, minerais, vitaminas e açúcares, principalmente a
frutose e a glicose. No mel se encontra uma elevada quantidade de ácidos bactericidas que potencializam
suas propriedades contra as infecções. Actuante como amaciante, antioxidante, emoliente, hidratante,
doador de brilho, doador de volume, fonte de vitaminas, formador de filme, lubrificante, protector da
mucosa, regenerador, restaurador, suavizante.
Pepino - O pepino é um diurético natural e de grande ajuda na dissolução de cálculos renais.É rico em
potássio, o "mineral da juventude", que proporciona flexibilidade aos músculos e dá elasticidade às
células que compõem a pele. Isso resulta em rejuvenescimento da epiderme e do rosto. Actua também
como adstringente, amaciante, anti-séptico, calmante, clareador de manchas, doador de volume,
emoliente, hidratante, refrescante.
Própolis - Ação antimicrobiana: devido sua forte ação antimicrobiana, a própolis é utilizada como
"antibiótico natural".
Vários estudos realizados mostram que a própolis possui grande eficiência contra microorganismos. Anti-
radicais livres, anti-seborréico, antiinflamatório, cicatrizante, regenerador, fotoprotetor.
Ativa e aumenta a resistência do sistema imunológico com consequente proteção às doenças infecciosas
(já que aumenta o número de linfócitos) Maior proteção frente à doenças cardiovasculares
Benéfico como Hidratante, tonificante, melhora a elasticidade, revutalizante, emoliente, nutritivo.
Camomila
Farmacêutica da Bluepharma explica as diversas maneiras de aproveitar a camomila
"A Camomila é um excelente produto fitoterápico, tanto de uso interno quanto externo", enfatiza
Vanessa. Além disso, ressalta a especialista, "é uma flor de atividade multifuncional, com muitos
benefícios à saúde e à beleza, podendo ser aplicada de diferentes formas". Ela explica que o uso tópico
[direto na pele] da camomila "é indicado em hemorróidas, mastites, úlceras na perna, estomatites,
gengivites, vulvovaginites, eczemas e outras dermatites, como a de fraldas. Já a infusão aquosa das
flores ou do próprio óleo essencial é empregada em pomadas e cremes e utilizadas para promover a
cicatrização da pele, no alívio da inflamação causada pela crise alérgica."
Canela
Nome Científico
Cinnamomum Zeylanicum
Família
Lauráceas
Origem
Características
Conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses, a canela é uma árvore que requer cerca de 1.300mm
de chuva por ano e temperatura média anual superior a 21O C.
A canela é uma árvore do ciclo perene e que atinge até 8 a 9 metros de altura. A casca dos ramos é
comercializada em rama (pau), raspas e pó. A caneleira é utilizada na culinária e na fabricação de
bebidas, medicamentos, perfumes, shampoos e sabonetes. As suas propriedades medicinais são:
Adstringente, afrodisíaca, anti-séptica, carminativa, digestiva, estimulante, hipertensora, sedativa, tônica e
vasodilatadora.
A canela é muito utilizada na culinária como condimento e na cosmética é utilizada em shampoos para
dar brilho nos cabelos, usadas em pasta dentais, sabonetes e bronzeadores.
Fonte: www.aromasdafloresta.com.br
Canela
Nome Científico
Árvore mediana de casca castanho-claro; folhas opostas, ovaladas; flores verde-amareladas, em paniculas
terminais. Originário da Ásia.
Princípio Ativo
Partes Usadas
Uso Popular
O pó das cascas é condimento. O chá das cascas ou da folha é estimulante digestivo, carminativo, anti-
espasmódico e anti-reumático.
É a casca de um arbusto do Ceilão descoberto em 1505 pelos portugueses. Na Idade Média foi muito
disputada, juntamente com o gengibre. Hoje em dia, a canela é vendida em forma de bastões e em pó.
Seu uso foi difundido por gerações sendo comum nos doces, tortas ou mesmo em pães doces. A canela
possui propriedades tonificantes e excitantes, além de entrar na composição de xarope ativante da
circulação.
Cryptocarya aschersoniana sistema digestivo em geral, estimula o trabalho cardíaco, aumenta a secreção
gástrica.
Uso
Compotas, infusões, marinados, picles e ensopados (em casca) e bolos, pães, biscoitos, mingaus e doces
(em pó).
Planeta
Sol
Elemento
Fogo
Usado como incenso para cura, clarividência, vibrações espirituais. Conhecida como um poderoso
afrodisíaco. Usado em feitiços de prosperidade. Muito usada também em feitiços de amor.
CANELA DA CHINA
São usadas como tempero duas espécies de canela: a do Ceilão e a da China. Ambas são árvores das
quais são extraídos pequenos pedaços da casca do tronco. A canela pode ser vendida em pedaços (canela
em pau) ou moída ( canela em pó). Da árvore da canela pode ser extraído óleo com propriedades
medicinais usado para tratar gripes e resfriados, empregado também na perfumaria.
Com o nome de canela conhecem-se no comércio diferentes tipos de cascas que se empregam como
condimento e se obtêm de diversos arbustos pertencentes à família das Lauráceas. A espécie melhor e
mais utilizada é o Cinnamomum Ceylandicum, procedente do Ceilão, onde é abundantemente cultivado.
Também é explorada noutros países, como Java, Sumatra e ria América do Sul. Das cascas dos ramos
novos obtêm-se os delicados cilindros, pardo-avermelhados, utilizados no comércio. Caracterizam-se por
um sabor fortemente aromático, algo picante e ao mesmo tempo doce.
Composição
Também contém uma suave resina aromática, um corante que tem ferro e gomas.
Aplicações Médicas
A canela tem uma ação reguladora do apetite, fortalece o estômago, é estimulante e adstringente. Tem
sido um remédio tradicional para a debilidade do estômago e do sistema digestivo em geral,
especialmente nos casos de gastrite sub-ácida, caracterizada pela escassa produção de suco gástrico, e na
diarréia.
Nas farmácias costuma-se preparar a «água de canela», a tintura de canela, o xarope e o óleo de canela.
Infelizmente, estes preparados costumam empregar-se apenas para corrigir o sabor de outras receitas
médicas, embora tenham certas propriedades muito aproveitáveis por si mesmas. A que se emprega mais
freqüentemente é a tintura de canela, tomando-se uma colher de sopa, cheia, três vezes por dia. É muito
recomendável na debilidade nervosa do estômago, na flatulência e nas gastrinterites.
Emprego Culinário
Empregam-se tanto os «paus» inteiros como em pó, que deve ser o mais fino possível. Por causa da sua
marcada ação adstringente, deve empregar-se o pó de canela com bastante parcimoma. Em pequenas
quantidades regula a secreção salivar e a atividade das glândulas. É uma especiaria muito indicada para a
preparação de pratos em cuja composição entre o arroz, as farinhas e o leite coalhado, assim como na
pastelaria.
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que a canela tem
propriedades capazes de prevenir e combater o diabetes tipo 2. Os pesquisadores identificaram um
componente que desempenha o papel de substituto da insulina e pode potencializar a atividade desta
substância no organismo. Tratados com uma solução de canela por 40 dias, cerca de 30 voluntários
demonstraram uma significativa redução dos níveis de glicose no sangue. A pesquisa também indicou
redução dos níveis de triglicérides e colesterol. A equipe conseguiu identificar e descrever a estrutura
química da molécula proanthocyanidin, encontrada na canela e que interfere na sinalização da insulina em
células gordurosas. Agora, eles testam os efeitos benéficos da canela em ratos portadores de diabetes e os
resultados devem ficar prontos em seis meses.
Canela
Estimulante; atrai prosperidade, bens materiais, equilíbrio mental. prosperidade - sucesso. Excitante.
Anti-depressiva.
CANELA (CASCA)
ÓLEO DE CANELA
O óleo de canela atua contra as dores artríticas, musculares e reumáticas. Combate o estresse, a frigidez e
a impotência, as gripes e resfriados, as infecções microbianas, a neurastenia ou qualquer tipo de
estagnação física, emocional ou mental.
É um forte estimulante circulatório, cardíaco, metabólico e respiratório.
Ajuda a relaxar a musculatura.
PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DO ÓLEO DE CANELA
Seu aroma nos remete ao exotismo mágico do Oriente, seu sabor picante atiça nosso paladar e sua cor nos
lembra a sensualidade das peles bronzeadas pelo sol. É a canela, uma das mais conhecidas e utilizadas
especiarias que, entre outras qualidades, tem poderes afrodisíacos.
A canela (Cinnamomum zeylanicum) é uma especiaria antiga, de aroma agradável, estimulante dos
sentidos e calmante para o nervos. Ela é retirada da casca de uma árvore encontrada no Sri Lanka e no
sudoeste da Índia, e é disponível também em forma de óleo, extrato e pó seco, sendo utilizada em
substâncias aromáticas, incensos, chás, licores, cremes dentais, perfumes e cosméticos. O licor é feito
incorporando a casca macerada na bebida.
De sabor forte, adstringente e picante, realça doces, sobremesas, e inúmeros pratos orientais. No ocidente
é mais usada em doces, mas é comum saborear pratos salgados orientais temperados com canela. É
vastamente usada em misturas como o curry, os garans indianos ou a mistura chinesa five spicy.
Uso medicinal
O óleo de canela é considerado pelos aromaterapeutas um óleo “quente” e muito aromático. Utilizado nas
massagens, tonifica o corpo, é anti-séptico, anti-espasmódico, facilita a circulação sangüínea e é
estimulante sexual.
Os antigos judeus curavam febres e gota misturando a canela com vinho de tâmaras, mas foi na China e
em outros países asiáticos que ela começou a ser usada como condimento e acabou se tornando uma
planta medicinal.
Útil na fadiga e depressão, também é um tônico para os sistemas respiratório e digestivo, em forma de
chá, especialmente nas tosses, resfriados, gripes, dores de estômago e diarréia. Utilizado em difusores,
evita que o vírus da gripe se espalhe pelo ar. Como afrodisíaco, atua em casos de impotência.
PODER AFRODISÍACO
A expressão “ganhar um amor pelo estômago” faz mais sentido quando os ingredientes de uma receita
compõe uma refeição afrodisíaca. O estímulo sexual através dos alimentos é uma técnica de conquista
amorosa milenar, que vem sendo transmitida de geração a geração pelo mundo todo. O termo afrodisíaco
é derivado de Afrodite, nome da deusa da mitologia grega do amor carnal. Diz a mitologia, que Afrodite
deu seu nome a todos os alimentos e medicamentos estimulantes do ato sexual.
Atualmente, a culinária afrodisíaca pode ser encontrada em livros, restaurantes especializados e até
mesmo nas feiras livres, onde ela se difunde através do conhecimento popular.
A canela é incluída nesta classificação por seus poderes estimulantes da sexualidade. Se você quiser usá-
la em sua receita de sedução, experimente fazer um chá com esses pauzinhos e ofereça ao seu amor. Não
me responsabilizo pelo que pode acontecer.
Fonte: www.severomoreira.net
Catuaba, planta afrodisíaca procurada por homens e mulheres, que a utilizam ainda em casos de insónia,
falta de memória e estados nervosos.
Árvore vigorosa de tamanho pequeno, a catuaba produz flores amarelas e laranja, dando pequenos frutos
ovais de cor amarelo-torrado. Cresce no norte do Brasil, na zona do Amazonas, Pará, Pernambuco, Baía,
Maranhão e Alagoas. E pertence à família das Erythroxylaceae, cujo género principal é o Erythroxylum
que engloba numerosas espécies de onde se extrai a cocaína. A catuaba não é, contudo, uma fonte deste
alcalóide, sendo considerada uma planta medicinal com diversas aplicações.
A sua longa história remonta aos índios Tupi que a têm usado ao longo de gerações como um afrodisíaco
natural. Nos últimos séculos, muitas canções e tradições têm sido feitas em torno desta planta. É uma das
plantas afrodisíacas brasileiras mais utilizadas, tendo dado origem ao ditado popular do estado de Minas:
“até um pai chegar aos 60 anos, os filhos são dele; depois disso são da catuaba”.
Na Europa é aplicada nas mesmas situações, assim como nos EUA, que a referem, não só como um bom
afrodisíaco masculino, como também feminino. Rica em taninos, óleos aromáticos, fitoesteróis,
flavonóides, alcalóides, a catuaba tem sido ainda referida em estudos como sendo um bom antibacteriano
e antiviral. Existem trabalhos clínicos que demonstraram alguma efectividade na protecção das células
face a alguns vírus, entre eles, o HIV. No Peru , nomeadamente, a catuaba é usada no cancro da pele.
No que respeita à toxicidade, o facto de esta planta ser usada há muito tempo sem registo de efeitos
secundários, leva a que se possa concluir que não possui acção tóxica.
Como afrodisíaco natural, como tónico nervoso ou ainda na protecção contra vírus e bactérias, em chá
ou tintura, o importante é tirarmos o melhor partido do que a natureza nos oferece, não esquecendo, no
entanto, que os recursos naturais não são ilimitados e que a mãe natureza deve ser sempre respeitada.
Pedro Lôbo do Vale
Médico
27/1/2006
Família: Alismataceae.
Indicações: ácido úrico, afecções das vias urinárias (litíase, nefrite, etc.); afecções do fígado, afecção do
estômago, arteriosclerose, artrite, bexiga, bócio, colesterol, convalescença, debilidade orgânica,
dermatoses, doenças renais, dores nas juntas, edemas, erupções cutâneas, fígado, furúnculo, gota,
hérnia, hidrofobia, hidropsia, impurezas do sangue, infecções das vias respiratórias, inflamações da
garganta, litíase, lumbago, manchas, moléstias da pele, nefrite, pele (mancha, dermatose), picadas de
cobra, pressão alta, prisão de ventre, reumatismo, rins, sarna, sífilis, úlceras, vesícula, vitiligo.
Modo de usar:
- decocção ou infusão de 20 g de folhas verdes em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras do chá por dia;
utiliza-se a decocção para gargarejos quando de afecções bucofaringeanas, bem como para compressas
e lavagens;
- tintura das folhas. Tomar 1 colher das de sopa a cada 8 horas;
- pó das folhas. Tomar de 300 a 600mg, três vezes ao dia;
- rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses, furúnculos, reumatismo. Várias
vezes ao dia. Ele é indicado também para hidrofobia.
doi: 10.1590/S0102-695X2007000200019
ARTIGO
João Paulo V. LeiteI, *; Daniel S. PimentaII; Rafael S. D. L. GomesIII; Ana Maria Dantas-
BarrosIII
I
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Centro Universitário Newton Paiva, Av. Silva Lobo
1730, Nova Granada, 30100-000, Belo Horizonte, MG, Brasil
II
Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora,
Campus Universitário, Martelos, 36036-900, Juiz de Fora, MG, Brasil
III
Laboratório de Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais, Av.
Antônio Carlos 6627, 31270-901, Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
A família Alismataceae é constituída por espécies arbóreas adaptadas a locais úmidos e semi-
sombreados, congregando aproximadamente 14 gêneros e 60 espécies (Tomlinson, 1982). Os
gêneros mais abundantes são Echinodorus (25), Sagittaria (20) e Alisma (5) (Cronquist, 1981). No
Brasil existem dois gêneros da família Alismataceae de ocorrência espontânea: Echinodorus e
Sagittaria, estando o gênero Echinodorus restrito ao oeste do hemisfério, ocorrendo dos Estados
Unidos da América até a Argentina (Rego, 1988). A espécie Echinodorus macrophyllus pode ser
encontrada nos estados de Minas Gerais e São Paulo, preferencialmente em regiões alagadas
(Correa, 1974; Ferrari, 1961). Suas folhas são utilizadas popularmente para o tratamento de várias
enfermidades como reumatismo, sífilis, sendo também empregadas como diurética e para
diminuição de ácido úrico (Coimbra, 1994). Estudos sobre a composição química da espécie têm
demonstrado a presença de polifenóis, flavonóides e diterpenos (Shigemori et al., 2002; Pimenta et
al., 2000; Kobayashi et al., 2000; Leite, 1995). A toxidade in vitro e in vivo do extrato aquoso das
folhas de E. macrophyllus foi analisada por Lopes et al. (2000), em experimentos realizados com
ratos, mostrando a ausência de efeito genotóxico desse extrato.
Embora a E. macrophyllus esteja inscrita nas duas primeiras edições da Farmacopéia dos Estados
Unidos do Brasil (1929, 1959), para sua utilização futura como medicamento fitoterápico, é
necessário o avanço de novos estudos. E, pesquisas que visem criar parâmetros para a execução do
controle de qualidade trarão contribuições neste sentido. Este trabalho teve como objetivos:
contribuir para o conhecimento de espécies medicinais brasileiras, aprofundar o conhecimento
morfoanatômico da espécie E. macrophyllus, e criar parâmetros para a identificação da espécie
visando o controle de qualidade e análise farmacognóstica.
MATERIAL E MÉTODOS
A descrição macroscópica foi realizada à vista desarmada e com o auxílio de lupa estereoscópica,
para a observação de detalhes morfológicos. Avaliaram-se as dimensões das folhas com auxílio de
um paquímetro.
Para a descrição microscópica realizaram-se os cortes na planta in natura, logo após a colheita.
Foram seccionados à mão livre, com auxílio de uma lâmina e suporte. Efetuaram-se cortes
transversais e paradérmicos ao nível do terço médio inferior na região mediana e periférica do limbo
e cortes transversais na região apical do pecíolo. Os cortes foram lavados com água destilada,
selecionados e clareados com solução de hipoclorito de sódio a 20%, novamente lavados e
montados sobre lâminas. Algumas lâminas foram fixadas com auxílio de glicerina e secas em estufa
a 36 ºC. Outras preparadas com corantes azul-de-astra e fucsina, tendo os cortes montados em
gelatina glicerinada (Roeser, 1972). Os resultados foram registrados por meio de fotografias feitas
ao microscópio fotônico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No estudo morfológico foram as seguintes características observadas: folha peciolada, oval, de base
cordiforme e aguda ou acuminada no ápice, limbo inteiro, de cor verde-escura, comprimento de 20
a 40 cm, largura de 15 a 35 cm na região próxima à base, de superfície rugosa, áspera,
pedatinérvia, com 11 a 13 nervuras principais, salientes na página inferior. Pecíolo longo, coriáceo,
medindo até 70 cm de comprimento, sulcado longitudinalmente e provido de estrias longitudinais.
Flores brancas, hermafroditas, perfeitas, numerosas, dispostas em racimos, alongados. A descrição
macroscópica confirma Oliveira et al. (1991). É importante salientar que a espécie E. grandiflorus
Micheli, que vegeta até o Rio Grande do Sul, possui apenas 5-11 nervuras, embora variedades
possam apresentar um maior número (Correa, 1974).
No estudo anatômico pode-se observar as seguintes características microscópicas nas folhas: células
epidérmicas da fase adaxial (Figura 2a) e abaxial (Figura 2b) bem regulares em tamanho e
apresentando paredes sinuosas e finas; presença de pêlos tectores simples, às vezes ramificados,
sempre localizados na região das nervuras de ambas as fases, sendo que as células da nervura
possuem paredes finas e retas (Figura 2a). A ocorrência desse tipo de pêlo na E. macrophyllus já foi
descrita por Stant (1964) e Tomlinson (1982). A folha é hipoestomática, com estômato tipicamente
paracítico, apresentando um par de células subsidiárias laterais ligadas às células-guardas (Figura
2c). Tomlinson (1982) descreveu a presença de estômatos nesta espécie em ambas epidermes,
predominando em grande número na epiderme abaxial. Mas, estas estruturas não foram observadas
no presente estudo. A nervura principal, mediana, é proeminente e apresenta feixes vasculares de
diferentes tamanhos, todos circundados por bainha parenquimática (Figura 3a e 3b). Os tecidos
associados a esses feixes formam saliências na superfície do limbo em ambos os lados. Ocorre neste
local grande proporção de aerênquima (Figura 3a). O feixe vascular mais complexo, localizado na
região mediana da nervura principal, apresenta a face dorsal arredondada e mais larga que a face
ventral. Uma faixa esclerenquimática, interrompida nos lados, circunda o feixe vascular. Os
elementos de condução do xilema estão voltados para a face ventral e o floema voltado para a face
dorsal (Figura 3b). As epidermes adaxial e abaxial são uniestratificadas com células regulares
quanto à forma, de tamanhos variáveis e parede celulósica com cutícula fina. Na parede abaxial da
folha, os estômatos são salientes (Figura 3c). O mesofilo consta de um parênquima paliçádico no
lado adaxial e um parênquima lacunoso no abaxial da folha (Figura 3d). O tecido paliçádico aparece
imediatamente abaixo da epiderme e consta de duas camadas de células de comprimentos
desiguais, causando uma estratificação irregular. Num aspecto geral, a folha mostra diferenciação
dorsiventral. Em muitos cortes, observa-se que a nervura mediana está ligada lateralmente a
nervuras menores e estas, por sua vez, estão em conexão com feixes menores ainda, evidenciando
uma nervação reticulada (Figuras 3e e 3f). Estas observações anatômicas das folhas descritas são
importantes de serem observadas. Pois, estas características assinalam a família Alismataceae, de
acordo com o estudo realizado por Meyer (1932).
No aspecto geral do pecíolo, observa-se um contorno poligonal que se assemelha anatomicamente
ao do pecíolo da Sagittaria lancitolia, também da família Alismataceae (Tomlinson, 1982). A
epiderme é uniestratificada, com grande quantidade de aerênquima, onde estão distribuídos os
feixes vasculares de tamanhos variados (Figuras 4a e 4b). No parênquima mais externo, além de
feixes vasculares ocorrem canais secretores (Figuras 4c e 4d). De acordo com Tomlinson (1982),
canais desse tipo são comuns no gênero Echinodorus e usados no diagnóstico para certas espécies
desta família. Os feixes vasculares mostram a mesma organização do feixe principal da região
mediana da folha com o número de elementos proporcional ao tamanho do feixe. Destaca-se, ainda,
a presença marcante de diafragmas que são células especializadas que dividem em compartimento
os canais ou lacunas aeríferas (Figuras 4e e 4f). A presença de células diafragmáticas no pecíolo é
característico do gênero Sagittaria mas, também foi observada na espécie E. macrophyllus (Meyer,
1932). As Farmacopéias dos Estados Unidos do Brasil (1929, 1959) não fazem referência à presença
dos pêlos tectores e das células diafragmáticas, no entanto são estrutura-chave na identificação
anatômica da espécie.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Descrição
A Erva-Cidreira, também conhecida pelo nome popular "Melissa", é uma planta da mesma família e que
têm aspecto semelhante à hortelã, medindo entre 30 e 60 cm de altura, podendo, em certos casos,
ultrapassar essa altura. Nativa da região sul da Europa e Mediterrâneo, suas folhas diferem da hortelã por
terem um tom mais claro e serem maiores. As folhas possuem fragrância e sabor característicos
semelhantes ao limão. Suas flores são pequenas, de cor branca ou rosada, seu odor atrai as abelhas.
Indicações
A Erva-Cidreira têm propriedades calmantes, sedativas e também pode ser útil em casos de resfriados
com febre(febrífugo). Também pode ser utilizado para combater estresse, problemas gastrintestinal e
insônia. Na medicinal popular, também acredita-se que esfregando folhas de Erva-Cidreira pelo corpo
pode ajudar a repelir mosquitos. Muito utilizada na forma de chás e óleo essencial na aromaterapia.
Toxicidade: 0 - 1 - 2 - 3
- Como acontece com qualquer plantas medicinais que podem ser tomadas em tintura ou extrato fluido
deve ser sempre mantido em mente o teor de álcool.
Ginseng
Neste Artigo:
- Introdução
- Efeitos
- Classificação
- Cuidados
Introdução
O ginseng é um dos fitoterápicos mais utilizados em todo o mundo. O gênero dessa erva compreende
cinco espécies de plantas de crescimento lento e vida longa, cultivadas em todo o mundo, mas
especialmente em países de clima mais ameno. Essa planta vem sendo utilizada há séculos na medicina
chinesa e até mesmo pelos nativos norte-americanos. Alguns pesquisadores acreditam, porém, que a erva
utilizada originalmente pelos chineses era de outra espécie.
O nome ginseng é derivado de uma palavra chinesa que significa "raiz-homem", porque a raiz da planta
tem um formato semelhante às pernas de um homem. Importante dizer que algumas ervas são
classificadas erroneamente como ginseng, de forma que é preciso prestar bastante atenção aos vários
compostos que são encontrados no mercado, vendidos com promessas milagrosas.
Efeitos
Historicamente, o ginseng é utilizado para melhorar o estado de estresse e cansaço, devido às suas
propriedades chamadas "adaptogênicas". Com isso, parece estar associado a uma melhora do bem-estar e
a um aumento da habilidade em lidar com os fatores estressores (ambientais, fisiológicos e emocionais).
Além disso, outros efeitos seriam a redução da suscetibilidade às doenças e também a diminuição dos
danos causados por tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia.
Os extratos de ginseng contêm diversas substâncias, mas as principais são as chamadas ginsenosídeos.
Esses compostos possuem uma estrutura semelhante a certos hormônios que o nosso organismo produz, e
suas ações podem ser devidas à sua ligação aos receptores para esses hormônios. Essas ações afetam
diversos sistemas em nosso corpo, incluindo o estímulo à liberação de certos hormônios reguladores e a
ativação da produção de proteínas e de colesterol. Os estudos já realizados sugerem que o ginseng pode
ajuda a reduzir os níveis de uma substância chamada cortisol, em pacientes com diabetes, e ajuda a elevar
esses níveis naqueles pacientes sem diabetes. Isso é importante, porque uma das ações do cortisol é elevar
a taxa de glicose no sangue, o que é prejudicial principalmente aos diabéticos.
Acredita-se também que algumas das substâncias encontradas no ginseng atuem na melhora do
aprendizado e da memória, tenham efeito sedativo e de redução da pressão arterial. Outro grupo de
compostos teria ações estimulantes sobre o sistema nervoso.
Os estudos realizados com o ginseng têm mostrado que os efeitos desse fitoterápico dependem da dose
utilizada. Por exemplo, foi mostrado que o uso em baixas doses leva ao aumento da pressão arterial,
enquanto altas doses ajudam a reduzir a pressão. Como já comentamos, o ginseng tem efeitos benéficos
para os pacientes que são submetidos à quimioterapia, ajudando a reduzir a perda de peso e a estabilizar o
sistema imune, ajudando a proteger o organismo de alguns efeitos colaterais desses tratamentos.
Apesar de todos esses efeitos relatados, a maioria dos estudos realizados apresentou resultados
discordantes. Acredita-se que isso se deva à qualidade variável das preparações de ginseng utilizadas.
Além disso, os estudos não apresentam qualidade satisfatória, que permita a formulação de conclusões
definitivas.
Classificação
• Ginseng Chinês/Coreano (Panax ginseng): atribui-se a ele efeitos estimulantes, melhorando a circulação
sanguínea e ajudando na recuperação de doenças leves. Pode ser adicionado a sopas.
• Ginseng Americano (Panax quinquefolius): é o ginseng que é cultivado nos EUA e no Canadá. Parece
ter ações calmantes. Um estudo mostrou que o ginseng pode ajudar na redução dos episódios de gripe, em
idosos.
• Ginseng Silvestre: é aquele que não é cultivado pelo homem, que nasce naturalmente. Alguns
pesquisadores acreditam que sua qualidade é superior à do ginseng que é cultivado, talvez porque ele
contem maior quantidade de ginsenosídeos. É bastante raro.
• Ginseng Vermelho: é representado pelo ginseng chinês/coreano que foi submetido ao calor. Seus efeitos
seriam de estimulante sexual e combate ao câncer. Um estudo realizado com esse tipo de ginseng mostrou
certo benefício no tratamento da impotência. Outro estudo mostrou que essa erva pode ajudar a controlar
a recidiva do câncer de estômago.
Cuidados
O ginseng é contra-indicado para os pacientes que apresentam problemas renais e infecções agudas e seu
uso também não é recomendado durante a gestação e a lactação. O uso prolongado e em altas doses pode
relacionar-se à ocorrência de:
• Diarréia;
• Aumento da pressão arterial;
• Nervosismo;
• Lesões da pele;
• Insônia;
• Dor nas mamas.
Como todo fitoterápico, deve-se ter muito cuidado com as possíveis interações com as medicações em
uso pelo indivíduo. Por isso, antes de se iniciar o uso é importante consultar um médico. O ginseng pode
interferir no funcionamento de todos os medicamentos abaixo:
Aumento de entusiasmo
Euforia
Centro repiratório
Fibra cardíaca
• Regulador Intestinal.
• Moderador de apetite sem atrapalhar as principais refeições do dia, podendo ser ultilizados
nos regimes para emagrecimeto.
• Diurético.
GUARANAZEIRO
É um arbusto, com folhas grandes de um verde bem acentuado. Dá frutos em
cachos que se parecem com ramos de café maduro. Êste fruto quando
maduro, rompe a casca, fazendo aparecer uma substância junto à semente,
dando uma semelhança com o olho humano.
O jambolão é uma árvore frondosa, de porte médio e copa cheia, ampla, bastante ramificada. Pode
alcançar 10 metros de altura. Suas folhas são coriáceas, lisas e escuras, com uma nervura central clara e
saliente. Suas flores são hermafroditas, brancas ou amareladas, com longos e numerosos estames e
reúnem-se em rácemos terminais. Os frutos são do tipo baga, pequenos e ovóides como as azeitonas
verdadeiras (Olea europea), de coloração branca que gradativamente torna-se vermelha e posteriormente
preta, quando maduros. A polpa carnosa envolve uma única semente.
De sabor doce, porém um pouco adstringente, os frutos são em geral agradáveis ao paladar. Apresentam o
único inconveniente de manchar a pele e as roupas e, por ocasião da queda, veículos e calçamentos
também. Por este motivo, esta bela árvore de sombra refrescante no verão, não é muito indicada para
arborização de ruas, avenidas e praças, reservando-se seu plantio para parques maiores e sítios. Os frutos
do jambolão podem ser consumidos in natura ou processados em compotas, licores, vinhos, tortas, doces
entre outros.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, profundo e bem drenável, com regas periódicas no
primeiro ano de implantação. Árvore tipicamente tropical, o jambolão aprecia o calor e a umidade, com
crescimento rápido a moderado. Multiplica-se por sementes.
Medicinal
Até mesmo a produção de seu óleo essencial é exótica. As flores são recolhidas à noite,
quando produzem mais óleo, e depositadas sobre uma camada de gordura para o método de
extração conhecido como "enfleurage". O óleo primeiro é produzido em formato sólido e depois
a gordura é extraída da mistura, o que deixa um absoluto. Por mais que os químicos tentem, o
aroma não pode ser reproduzido. O jasmim sintético é tão forte que demanda uma dose do
óleo essencial natural para atenuá-lo.
O aroma do jasmim: uma fragrância caracteristicamente rica, quente e floral, doce e exótica,
com um leve tom subjacente de frutas e chá.
Usos do jasmim: o jasmim anestesia o sistema nervoso, de modo que é bom para nervos
abalados, dores de cabeça, insônia e depressão, e para evitar o desgaste emocional associado
à TPM e à menopausa, ainda que seja bom levar em conta sua antiga reputação como
afrodisíaco.
Cosmeticamente, o óleo é maravilhoso para peles sensíveis ou maduras. Na sua Índia natal, as
flores de jasmim, misturadas a óleo de gergelim, são aplicadas a abscessos e feridas difíceis
de curar. Um preparado semelhante pode ser feito acrescentando duas gotas de essência de
jasmim a 30 mililitros de óleo vegetal.
Ginkgo biloba
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
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TEBONIN
INFORMATIVO TÉCNICO
O Ginkgo biloba tem sido usado para tratar desordens de circulação relacionadas com a idade, perda de
memória, câncer, asma e outras doenças pulmonares, deficiência na audição e disfunções sexuais. O
Ginkgo biloba é um fitoterápico com as seguintes propriedades farmacológicas: efeitos protetores
neurocerebrais pela melhora da permeabilidade da membrana cerebral, elevando a tolerância à hipóxia e
inibindo o edema cerebral, protegendo, portanto todo o tecido cerebral dos efeitos da hipóxia e da
isquemia.
O extrato inibe a redução dos receptores muscarinérgicos, alfa2 e 5HT1A provocada pela idade, melhora
a absorção de colina para o hipocampo, e aumenta a performance da memória e da capacidade de
aprendizagem, melhora as propriedades hemorreológicas do sangue e da perfusão circulatória,
primariamente na área de microcirculação. Combate os radicais livres e atua antagonicamente no PAF:
fator de agregação plaquetária.
Estudos toxicológicos revelaram uma grande segurança no exfrato de ginkgo sem apresentar efeitos
teratogênicos, mutagênicos ou carcinogênicos. Em estudos clínicos duplo-cego foi possível substanciar a
eficácia clínica do Extrato de Ginkgo Biloba em pacientes idosos com distúrbios leves a moderados da
função cerebral e seus sintomas relacionados, ambos de origem vascular e na demência degenerativa
primária do tipo Alzheimer, bem como uma forma mista de ambos.
Em pacientes com doença periférica arterial oclusiva, claudicação intermitente, o Extrato de Ginkgo
Biloba demonstrou ser significantemente superior ao tratamento com placebo. Adicionalmente, foi
possível demonstrar um efeito significante do Extrato de Ginkgo Biloba no tinnitus e vertigem. O extrato
é bem tolerado, com uma faixa muito baixa de efeitos colaterais.
O Ginkgo biloba tem sido usado para aliviar a tensão e ansiedade e melhorar o alerta mental, elevar o
humor e recuperar a energia.
Como preventivo e para problemas circulatórios nas extremidades, o Extrato de Ginkgo Biloba,
padronizado para conter 24% de flavonóides e 6% de terpenolactonas, é recomendado em uma dosagem
diária de 80mg, divididas em duas ou três doses. Dosagens diárias de 240mg podem ser necessárias em
alguns casos de insuficiência cerebrovascular, estágios iniciais de Alzheimer, depressão resistente e danos
cerebrais menores.
Não há casos de interações com outros medicamentos, podendo haver administração concomitante de
agentes antianginosos, uricosúricos, hipoglicemiantes orais e anticoagulantes. Pacientes com distúrbios de
coagulação devem ser cuidadosamente acompanhados pelo médico.
Nos normotensos, verifica-se uma perfeita estabilidade tensional; já nos hipertensos se verifica muitas
vezes uma baixa, discreta e progressiva, dos valores tensionais.
Posologia:
A doese recomendada é de 1 cápsula de 80 mg, duas vezes ao dia, ou a critério médico. O produto deve
do, preferencialmente durante as refeições.
Gravidez e lactação:
Não deve ser utilizado durante a gestação e lactação devido à ausência de estudos clínicos nessas
condições.
Superdosagem:
Os sintomas característicos de superdosagem são: irritabilidade, agitação, diarréia e vômito. No caso de
sintomas de superdosagem procurar orientação médica.
AÇÃO TERAPEUTICA
As indicações do Ginkgo Biloba são para o tratamento sintomático de insuficiência cerebral leve a
moderada com os seguintes sintomas: déficits de memória, distúrbios de concentração, condição
depressiva emocional, tontura, dor de cabeça; sintoma de déficit intelectual na 3a idade (distúrbios na
concentração e memória) melhora na distância percorrida sem dor na doença periférica arterial oclusiva,
como a claudicação intermitente; vertigem ou tinnitus de origem vascular e involutiva.
Para o cérebro funcionar adequadamente, é necessário que ele receba um suprimento constante de
oxigênio e nutrientes pelo sangue. Qualquer disfunção que interrompa o fluxo sangüíneo pode provocar
um efeito profundo na função mental. Se essa disfunção ocorrer cronicamente por muitos anos devido à
arteriosclerose, o resultado é freqüentemente perda da função cognitiva e demência, incluindo lapsos de
memória, perda de concentração, habilidade intelectual diminuída, visão deficiente, ansiedade, perda de
equilíbrio e vertigem. Fluxo sangüíneo deficiente também pode provocar dores de cabeça, depressão,
confusão e , no caso mais severo, acidente vascular cerebral.
Os bioflavonóides do Extrato de Ginkgo Biloba apresentam uma atividade biológica mais forte dos que a
maioria dos demais bioflavonóides e parecem ter afinidade específica pelos capilares do cérebro. Suas
funções incluem:
2.1) Dilatação de Vasos Sanguíneos:
2.2) Aumento do conteúdo de oxigênio no sangue: Demonstrou-se que o sangue rico em oxigênio eleva a
memória.
2.3) Melhora da neurotransmissão:
2.4) Melhora da função Cognitiva:
2.5) Inibição do Fator de Agregação Plaquetária (PAF):
2.6) Melhora do Metabolismo Cerebral:
2.7) Combate aos radicais livres:
2.8) Proteção contra Retinopatias:
Dano ou lesão nas células da retina é uma causa comum de cegueira em pessoas com diabetes e outros
problemas maculares. Numerosos estudos demonstraram que o extrato de ginkgo reduz a suscetibilidade
dessas células à injúria.
Toxicidade crônica:
A toxicidade crônica do Extrato de Ginkgo Biloba foi efetuada no rato e no cão. O tratamento diário a
longo prazo no rato (27 semanas) e no cão (26 semanas) com posologias diárias constantes de 20 e
100mg/kg e progressivamente aumentadas de 300, 400 e 500mg/kg não determinou perturbações
biológicas ou hematológicas e nenhuma lesão histológica.
Em particular, as funções hepática e renal não foram alteradas.
No cão - no qual se conhece por vezes uma sensibilidade muito particular, observaram-se perturbações
transitórias: vasodilatação facial e sinais clínicos interpretados como resultantes de uma cefaléia devida a
uma vasodilatacão cerebral. Nenhuma lesão de fundo de olho foi observada. Estas manifestações
apareceram após 35 dias de tratamento e com altas doses (400mg/kfs/dia) o que equivaleria para um
homem de ó0kg a uma tomada diária de 24 gramas. Com a dose de 100mg/kg/dia, elas foram muito mais
leves e só apareceram em alguns animais. Nenhuma manifestação foi observada nos cães medicados com
uma posologia de 20mg/kg/dia, o que corresponderia a uma dose de 1 200mg para um homem de 60kg
Teratogenicidade:
Um estudo foi efetuado por via oral nas doses de 80 e 160mg/kg em camundongo, rata e na coelha. O
Extrato de Ginkgo Biloba não provocou nenhuma alteração na morfogênese das ratas, camundongos e
coelhas, tratadas durante o período crítico após a fecundação. O produto não mostrou nenhum efeito
nocivo sobre a reprodução quer se tratasse de mortinatalidade ou de malformações, onde se concluiu que
os resultados foram inteiramente satisfatórios nestas três espécies.
BIOFLAVIN (HERBARIUM)
KIADON (MERCK)
TANAKAN (KNOLL)
TEBONIN (BYK)
Chá emagrecedor
Alcachofra
Família
Compostas
Sinonímia popular
Alcachofra-hortense, cachofra
Parte usada
Propriedades terapêuticas
Antiesclerótico, digestiva
Princípios ativos
Indicações terapêuticas
Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia,
escorbuto, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade
cardíaca, hepatite, colecistite.
Informações complementares
Francês: artichaut
Inglês: artichoke
Italiano: carciofo
Alemão: artischocke
Espanhol: alcachofera
Origem
Planta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da Europa, na Ásia menor e ainda na
América do Sul, principalmente no Brasil.
Uso medicinal
Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui como princípios
ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de
sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.
São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As
folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem
efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para
fabricar licores e bebidas amargas.
O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de
alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação
digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas
vitaminas.
É portadora da enzima cinerase, que coagula o leite na fabricação de queijos. Possui como matérias
minerais: cal, ácido silícico, óxido de ferro, cloreto de sódio, magnésio e ácido fosfórico.
Dosagem indicada
Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das
principais refeições.
Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.
Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia,
durante algumas semanas.
Nefrite
Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.
Diabetes
Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.
Bronquite asmática
Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara
de 3 a 4 vezes ao dia.
Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.
Debilidade cardíaca
Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.
Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.
Diurético
Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar,
adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.
Uso culinário
Lave muito bem 1 cabeça de alcachofra, coloque em água suficiente para cozinhar adicionando 1 folha
de louro. Deve ser consumida ao dente, isto é, nem moles nem duras.
Contra-indicações
Efeitos colaterais
Fonte: ci-67.ciagri.usp.br
A carqueja (Baccharis trimera (Less) DC; Asteraceae) é uma planta ideal para canteiros de jardins, pois
cresce formando tufos espessos. Pelo seu gosto amargo, a medicina popular recomenda-a para
combater problemas digestivos e hepáticos. Com efeito diurético, auxilia no emagrecimento e no controle
da diabetes. Pelo mesmo motivo, deve ser usada com moderação. Nome científico: Baccharis trimera
(Less.) DC. Família: Asteraceae. Sinônimo botânico: Baccharis genisteiloides var. trimera (Less.)
Baker., Baccharis trimera Person, (=Molina trimera Less.). Outros nomes populares: bacanta,
bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-
amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana,
quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura; carqueja
(castelhano); carquexia (espanhol); querciuolo (italiano); carqueija, tojo (português de Portugal).
Indicações: afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares
(ictérícia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite
asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.),
desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do
fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas,
fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual
masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal
estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
Parte utilizada: hastes.
Constituintes químicos: Segundo a EPAGRI: alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos,
flavonas, flavanonas, saponinas, flavonóides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcalóides.
Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina,
luteolina, nepetina e quercetina. O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de
carquejilo). Segundo a BIONATUS: flavonóides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e
genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, carquejol, acetato de
carquejila, ledol, alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol,
nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.
Modo de usar: infuso, decocto, extrato fluido, tinturas, elixir, vinho, xarope, gargarejo, compressas. - infusão:
1 xícara (café) em 1/21itro de água. Tomar 1 a 2 xícaras após as refeições e ao deitar; - infusão ou decocção a
2,5%: 50 a 200mL ao dia; - infusão para uso externo: 60g em 1 litro de água. Aplicar nos locais afetados. Banhos
parciais ou completos, ou compressas localizadas; - infusão de 10g de talos em ½ litro de água fervente. Tomar
150ml, três vezes ao dia; - decocção: ferver por 5 minutos 1 colher das de café de folhas secas ou em pó em 1
xícara das de chá de água. Coar e tomar 2 xícaras das de chá ao dia; - decocção de 10 g em 1/2 litro de água.
Tomar 4 vezes ao dia; - tintura: 1 colher das de sobremesa de 8 em 8 horas. (5 a 25mL ao dia). - extrato fluido: 1 a
5mL ao dia. - vinho digestivo: macerar 1 colher das de sopa de hastes em ½ copo de aguardente por 5 dias.
Misturar o macerado filtrado a uma garrafa de vinho branco. Tomar 1 cálice antes das
refeições. Clique aqui para comprar carqueja
Última Revisão:
Aristolochia esperanzae Kuntze. - CIPÓ-MIL-HOMENS
Família: Aristolochiaceae.
Sinônimos botânicos: Aristolochia esperanzae Fo. Minor W. Hoehne, Aristolochia boliviensis Kuntze.
Outros nomes populares: cipó-buta, papo-de-perú, jarrinha, buta, pfeifenwinde, pipe vine.
Há umas 50 espécies com os mesmos nomes populares.
Indicações: cólica, estômago, rim, fígado, coração, febre, raiz contra picada de cobra.
Contra-indicações/cuidados: tóxica. Usar sob orientação médica. Não deve ser usada durante a
gravidez.
Efeitos colaterais: É abortiva. Alguns dizem que o uso pode provocar câncer.
Modo de usar:
Obs.: trepadeira que produz flores com cor de carne e odor de peixe podre, atraindo moscas varejeiras.
Estas entram na flor em busca de alimento, ficam presas por um tempo e acabam auxiliando no processo
de polinização (dentro da flor existem pêlos virados para baixo, que não permitem a saída da mosca até
que o pólen seja liberado pela planta). É abortiva e tóxica, índios usavam para envenenar flechas
(substância aristoloquina, que pode matar). Uso medicinal: estômago, rim, fígado, coração, febres, raiz
contra picada de cobra. O nome "mil-homens" foi dado pois o sanitarista Carlos Chagas utilizou esta
planta para tratar operários ferroviários contaminados por um tipo de malária (http://www.bonito-
ms.com.br/flora.htm).
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Terça-feira
PAU TENENTE
( QUÁSSIA ) - Quassia amara - L.
DESCRIÇÃO: Planta arbustiva, ereta, pouco ramificada, castanho-acinzentado, folhas alternas, compostas,
imparipenadas, de ráque alado e folíolos elíptico-agudos, flores tubercosas, vermelhas, em racemos terminais.
Comum na America Tropical. Princípio Ativo : Quassina, pectina e taninos.
INDICAÇÃO: Chá de Pau Tenente => Fortalecedor hepático, aparelho digestivo, cólica hepáticas, debilidade em
geral, diarréia, dietas de emagrecimento, distúrbios gastrintestinais, infecções (com febre), má digestão (pela
diminuição da secreção gástrica), parasitas intestinais, aumenta secreção gastrintestinal, tônico, aperiente,
constipação, anemia.
Descrição
A Porangaba é o fruto produzido por uma árvore de porte médio, podendo atingir cerca de 10 metros de
altura. A árvore da Porangaba é nativa do Brasil, das regiões centrais e mais ao norte e nordeste. É um
fruto pequeno e redondo, de cor vermelha, semelhante ao grão de café e que também contém cafeína. Daí
o nome popular cafezinho-do-mato. A Porangaba também pode ser encontrada em florestas da Argentina
e Paraguai.
Indicações
A Porangaba possui propriedades diuréticas, febrífugas(diminuição da febre) e ajuda a melhorar a
circulação sangüínea. Também é comercializado como redutor de apetite, auxiliando o emagrecimento e
combater a celulite. Pesquisadores japoneses demonstraram que extratos das folhas da árvore podem
reduzir a penetração do vírus Herpes 1.
Stévia é um adoçante muito usado em substituição do açúcar para pessoas que fazem dietas e regimes.
Veja a origem desta planta que tem um poder fabuloso de adoçar de até 300 vezes mais que o açúcar que
consumimos diariamente.
Classificação científica:
Reino: Pantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Gênero: Stévia
Uma pequena planta, chamada de Kaá-Hê-ê, que em guarani significa erva-doce, era muito utilizada pelos
índios para adoçar diversas preparações medicinais, já que suas folhas apresentavam propriedade
extremamente doce. Embora conhecida dos índios e documentada pelos conquistadores espanhóis
conforme documentos mantidos pelo Arquivo Nacional de Assunção, somente em 1887, esta planta teve
sua primeira abordagem científica dada pelo naturalista Moisés Bertoni. A partir de uma pequena amostra
e alguns fragmentos de inflorescência o pesquisador determinou que a planta tinha certas características
do gênero Stevia ou Eupatorium. Parte do material analisado foi enviado ao químico paraguaio, Ovídio
Rebaudi, que realizou os primeiros ensaios químicos sobre a planta, publicados em 1900, na revista
argentina Química e Farmácia. Numa homenagem ao pesquisador, Bertoni havia denominado a planta de
Eupatorium rebaudiana. Em 1905, após estudos botânicos mais aprofundados, Bertoni comprovou que se
tratava realmente de uma Eupatoriae porém do gênero Stevia e assim denominou-a de Stevia rebaudiana.
Mais tarde a Sociedade Botânica do Paraguai denominou-a de Stevia rebaudiana Bertoni.
O poder edulcorante da Stevia e do princípio ativo foi motivo de vários estudos. Em 1913, baseado numa
análise de um laboratório em Hamburgo, Bertoni anunciou o poder edulcorante da substância extraída das
folhas de Stevia como sendo mais ou menos 180 vezes mais doce que o açúcar de cana. Em 1931, após o
isolamento e identificação do steviosídeo, principal princípio edulcorante da Stevia, Bridel e Lavielle
anunciaram um poder edulcorante deste composto como sendo 300 vezes mais doce que o açúcar comum
(2). Em 1959, Lawrence e Fergunson publicaram dados obtidos sobre o poder edulcorante do steviosídeo,
que ficou estabelecido em cerca de 280 a 300 vezes que o da sacarose em seu limiar de dulçor . Fonte:
www.dbq.uem.br
Modo de Usar: Os Asháninka utilizam a Unha de Gato para tratar asma e inflamações do trato urinário;
para recuperação do parto; assim como purificador dos rins; para cura de ferimentos profundos; para
artrite, reumatismo e dor óssea; para controlar inflamação e úlceras gástricas; e para câncer.