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Alecrim – Propriedades Medicinais - Receita Natural

O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo que, devido ao seu
aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do
mar. Várias outras espécies também recebem o nome de alecrim, no entanto estas espécies de plantas,
alecrim e rosmaninho, pertencem a dois gêneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as
suas morfologias denotam diferenças entre as duas espécies, em particular, a forma, coloração e inserção
da flor. (Fonte: Wikipedia)

Alecrim

Nomes Populares:

 Alecrim,
 Erva da recordação,
 Rosmarino

Propriedades:

 É antisséptico
 Atua na debilidade cardíaca,
o tônico do coração e estômago;
 é excitante;
 combate gases;
 é bom para o
o fígado, rins e intestino,
o menstruação irregular;
 O chá é útil para
o tosse,
o asma,
o coqueluche,
o gripe,
o febres,
o contusões;
 Em banhos
o alivia reumatismos,
o cura feridas;

Precauções:

 Evitar o uso durante a gravidez,


 Em caso de epilepsia
 Se o uso for excessivo, pode causar gastroenterites ou nefrites.

Aplicações medicinais

Flôr do Alecrim.

A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo
empregado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.

Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim, que também se recomendam a todas as pessoas
cujo estômago seja preguiçoso para digerir.

Também apresenta propriedades carminativas, emenagogas, desinfectantes e aromáticas. E' ainda


relaxante muscular, ativador da memoria e fortalece os musculos do coracao. Cientistas dizem que ramos
de alecrim deveriam ser dependurados em oficinas e areas onde crianças fazem tarefas escolares para um
melhor funcionamento da memoria.

Uma infusão de alecrim faz-se com 4 gramas de folhas por uma chávena de água a ferver.

Alfavaca
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Alfavaca propriedades Medicinal


As folhas são ricas em vitamina A e C, além de ter vitaminas B (1,2 e 3) e são uma fonte de
minerais (cálcio, fósforo e ferro); são sudoríferas e diuréticas, indicadas para os casos de ardor ao
urinar. Bom para compressas nos bicos doloridos das lactantes.
Auxilia na boa circulação, pele, dores reumáticas, tosse e resfriados. Ajuda fazer a digestão. Afasta
fadiga. Bom para aftas. Dá excelente pomada antibacteriana.

Para Insônia: f1 col de chá de folha em 1/4 de litro de água fervente, faça um infuso por 5
minutos. Coa e beba à noite antes de deitar.
Para dor no mamilo de lactantes: Infuso de 2 xíc de água fervente com 2 col de sopa de folha por 10
minutos. Coe e aplique compressas.
Cosmética
Vinagre de manjericão é excelente hidratante para cabelo e pele. O ungüento da erva exerce mesmo
efeito sobre a pele, mais suavemente.
Utilização
Uso caseiro: Afasta mosquitos e embaixo do travesseiro faz ter uma boa noite de sono
Uso culinário: As folhas são usadas para o cozimento de legumes e recheio de aves. Peixes ficam
deliciosos se deixados descansando em molho de limão, alfavaca, cebolas e salsa. Tempera bem
carnes assadas. Usa-se no molho pesto e para aromatizar vinagres. Adicionar no último minuto a
pratos cozinhados. No caldo de verduras, dá mais sabor e força às sopas e carnes.
Uso mágico: Simboliza a prosperidade e acredita-se que só cresce viçoso o pé de manjericão quando
é semeado sob ofensas. Poção afrodisíaca tem como um dos ingredientes o manjericão.
Aromaterapia:
Efeitos colaterais: Contra indicado para mulheres grávidas.

Alfavaca cheirosa, manjericão grande-erva real, manjericão dos cozinheiros


Ocimum basilicum / família Labiadas
Marte
O nome deriva do grego basileus que significa rei. Originário da Índia.
Folhas e flores
É a erva das fábulas Na Idade Média acreditava-se que um ramo de alfavaca num recipiente
espantava escorpiões.Oriundo da Índia, o manjericão grande é venerado como planta imbuída de
essência divina (consagrada a Krishna e Vishnu), por isso os indianos o escolheram para fazerem
sobre a erva os juramentos em tribunal; além disso ela é colocada no peito dos mortos para servir
de passaporte para o paraíso. Encontrou-se manjericão grande em volta do túmulo de Cristo depois
da ressurreição, por isso algumas igrejas ortodoxas o usam para preparar a água benta e têm vasos
embaixo dos altares. Em Creta, o manjericão simbolizava o amor banhado com lágrimas e na Itália
é usado como prova de amor.
Plantadas nos túmulos, os hindus acreditavam ser o passaporte para o paraíso. Em Minas gerais era
usado nos velórios por causa do seu cheiro.Na Itália oferece-se o manjericão como prova de
fidelidade à pessoa amada. No Haiti acompanha a deusa pagã do amor, Erzulie, como uma poderosa
proteção e as camponesas mexicanas nuitas vezes trazem-no no bolso para atraírem o olhar de
algum eventual apaixonado.
Herbácea anual de até 60 cm de altura, caule pubescente, finamente estriado, ramoso, verde claro a
avermelhado na base, folhas grandes, serradas, ovada e verde-clara, com cheiro forte e ardente,
mas fresco. As flores se reúnem num fascículo circular em número de seis, e são pequenas,
aromáticas e esbranquiçadas, desabrochando no final do verão. A espécie Citriodorum tem aroma de
limão e a Purpurascebs tem folhas enrugadas e púrpuras, com flores rosa pálido.Gosta de solos
leves e ricos em matéria orgânica, em terrenos ensolarados e bem drenados, bem irrigados quando
seco. Propagação por semeadura ou estaquia de galhos. Deixar 30 cms entre as plantas. Funciona
bem a auto-semeadura em locais que não são muito frios.

Reino: Plantae
Espécie: O. basilicum
Divisão: Magnoliophyta
Nome trinomial
Classe: Magnoliopsida

Ordem: Lamiales
Ocimum basilicum
L.
Família: Lamiaceae
Subespécies
O. b. var. purpurascens
Género: Ocimum
O. b. var. minimum

Opine pela inteligência ( "PLANTE UMA ÁRVORE NATIVA")

As Algas

Alga é uma palavra que vem do latim e significa "planta marinha".


As algas são seres vegetais esporulados de configuração simples que se alimentam e desenvolvem
pelos seus próprios meios, a partir da água e da luz solar.
As algas não possuem tecidos e órgãos especializados. Sendo assim, não têm raiz, caule, folha nem
flor; o seu corpo é um talo, e, por isso, são denominadas talófitas.

Classificação das algas:


As algas são classificadas de várias formas e uma das possíveis é através da cor do seu pigmento:
Clorofíceas (algas verdes): por possuírem clorofila, como pigmento predominante nas suas células.
Este grupo compreende muitas espécies, que são predominantemente aquáticas, podendo viver em
água salgada e água doce. Como exemplo, podemos citar as algas marinhas do género Ulva, que
possuem representantes comestíveis e chamados de alfaces-do-
mar.
Rodofíceas (algas vermelhas): as rodofíceas possuem bastante ficoeritrina, embora tenham também
clorofila. São geralmente macroscópicas e marinhas, mas existem formas que vivem na água doce.
Entre as algas vermelhas, existem formas comestíveis, como as algas do género Porphyra.

Feofíceas (algas pardas ou castanhas): as feofíceas possuem bastante fucoxantina e são geralmente
macroscópicas e marinhas. Algumas espécies podem medir mais de 50 metros de comprimento.
As algas são quase tão antigas como o planeta e têm sido utilizadas pelas civilizações orientais, em
especial pelas civilizações costeiras, há muitos milhares de anos. No entanto, a sua utilização pela
civilização ocidental é bastante mais recente. Actualmente as algas são utilizadas de muitas formas
e nem nos apercebemos da frequência com que as ingerimos. Elas constituem ingredientes
utilizados, entre outros, na indústria alimentar no fabrico gelados ou flans, assim como na indústria
farmacêutica onde são empregues como excipientes e estabilizadores de formulas químicas de
medicamentos.
A sua riqueza em minerais, vitaminas e proteínas confere às algas propriedades nutritivas,
regeneradoras, antipoluentes, antibacterianas e antiradioactivas que em muito podem beneficiar a
saúde de quem as consome.
As algas comestíveis são de origem marinha e as mais comuns no oceano Atlântico são: agar-agar,
dulse, esparguete do mar, fucus, kombu, musgo da Irlanda e nori.
Existem outras algas uitlizadas na culinária e que são mais comuns dos mares do oriente: aramé,
hiziki, alface do mar, wakamé.

Angelica archangelica L. - ANGÉLICA

Nome científico: Angelica archangelica L.

Família: Apiaceae.

Sinônimos botânicos: Angelica officinalis (Moench) Hoffm., Archangelica norvegica Rupr.

Outros nomes populares: arcangélica, erva-de-espírito-santo, jacinto-da-índia, polianto, raiz-do-


espírito-santo; angélique (francês); ch'ien-tu (chinês); echte engelwurz (alemão); angélica, hierba de los
ángeles, hierba del espíritu Santo e archangelica (espanhol), angelica (inglês), angelica arcangelica
(italiano), archangelicae (latim).

Constituintes químicos: ácido angélico, ácidos graxos, amido, angelicina, archangelicina, bisabol,
borneol, ß-cariofileno, cumarinas, a-felandreno, ß-felandreno, flavonona archangelenona, a-pineno,
resina, sacarose, sitosterol, taninos, umbelliferona e xantotoxina.
- raiz: óleo esencial (0,3-2%), monoterpenos (alfa e beta felandrenos, alfa-pineno), sesquiterpenos
(bisabolol, bisaboleno, beta-cariofileno), lactonas macrocíclicas, cumarinas (umbeliferona, ostol),
furanocumarinas (angelicina, arcangelicina, bergapteno, xantotoxina, isoimperatorina). Sitosterol;
ácidos fenolcarboxílicos; taninos; sacarose.
- frutos: óleo essencial (1%): felandrenos, furanocumarinas.

Propriedades medicinais: anti-séptica, antiácida, antiinflamatória, antitóxica, aperiente, aromática,


carminativa, depurativa, digestiva, diurética, emenagoga, estomáquica, estimulante, fungicida,
sudorífera, tônica.

Indicações: acidez estomacal, afecção (peito, garganta, pele), anorexia, ansiedade, asma, bexiga,
bronquite, cãibra do baixo-ventre, cólica, convulsão, coronariopatia, dismenorréia, disenteria,
disquinesia hepatobiliar, dispepsias hiposecretoras, dor de cabeça, dor dorsal, enfisema, enterocolite,
espasmos gastrintestinais, febre, feridas, falta de apetite, fígado, gases, gastrenterite, gota, hipertensão
arterial, histerismo, inapetência, insônia, melancolia, mucosidade pulmonar, problemas digestivos,
prostação, retenção de líquidos, reumatismo, rins, úlceras dérmicas, vômito nervoso.

Parte utilizada: caule (talo), óleo essencial, raízes, rizoma, sementes, folhas.

Contra-indicações/cuidados: em altas doses, o óleo essencial é tóxico; pode provocar fototoxicidez,


paralisia do sistema nervoso, fotomutagenia e câncer em contato com o sol. A planta fresca é
fotossensibilizante (furanocumarinas), devendo-se evitar a exposição ao sol após uso tópico. A planta
seca pode produzir dermatite de contato devendo manipulá-la com luvas.

Modo de usar:
- infusão de folhas secas ou frescas: aumentar a transpiração (em resfriados com febre);
- decocção das raízes, misturado com infusão de losna: cãibras do baixo-ventre, disenterias,
mucosidades pulmonares. Externamente em fricções e compressas: afecções da pele, dores dorsais,
reumatismo;
- infusão de 20 g de raiz em 800 ml de água fervente. Tomar em xícaras (das de café) durante o dia:
depurativo do sangue, diurético;
- infusão de uma colher de chá de sementes secas em 100 ml de água fervente. Deixar esfriar, coar,
adoçar e beber o líquido antes das refeições principais: estômago;
- macerar em dois litros de álcool a 60º: 20 g de sementes e folhas secas de angélica misturadas, 20 g de
amêndoas amargas descascadas e esmagadas em pilão, meio quilo de açúcar fino e peneirado e 30 g de
água. Deixar dez dias, filtrar o líquido e guardá-lo em um vidro. Tomar um cálice após as refeições:
digestivo;
- colocar 30 g de sementes secas de angélica, 6 g de canela em pó e 4 g de noz-moscada em pó em um
litro de vinho branco doce. Deixar dez dias, filtrar e colocar em um vidro. Beber um calicezinho após
cada refeição: digestivo;
- infusão de 5 g de folhas em um litro de água fervente. Deixar esfriar, filtrar, adoçar e beber em xícaras
(das de café) 3xdia: histeria;
- licor medicinal: macerar em dois litros de conhaque, 30 g de angélica cortada em pedaços pequenos e
30 g de amêndoas amargas amassadas e reduzidas a pasta. Depois de 4 ou 5 dias, coar num pano e
acrescentar um litro de melado de açúcar. Filtrar e colocar em frascos.

Posologia: infusão ou decocção a 5% dose máxima diária: 200 ml.

Extrato fluido, dose máxima diária: 10 ml. Infusão: uma colher de sobremesa por taça de água. Tomar
uma taça após as refeições.

Vernonia polyanthes Less. - ASSAPEIXE

Nome científico: Vernonia polyanthes Less.

Família: Asteraceae.

Sinônimo botânico: Cacalia polyanthes (Less.) Kuntze, Chrysocoma arborea Vell., Chrysocoma
phosphorica Vell., Eupatorium polyanthes Spreng., Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob., Vernonia
corcovadensis Gardner, Vernonia psittacorum A. DC.

Outros nomes populares: assa-peixe-branco, cambará-branco, cambará-guaçú, cambará-guassú,


chamarrita.

Constituintes químicos: alcalóides, glicosídeos, flavonóides (genkwanina e velutina), óleo essencial e sais
minerais.

Propriedades medicinais: antiasmática, antigripal, anti-hemorroidária, antilítica, balsâmica, béquica,


diurética, expectorante, hemostática, tônico pulmonar.

Indicações: afecção da pele, afecções do útero, asma, bronquite, cálculos renais, contusões, diabete,
diurética, dor muscular, gripe pulmonar, hemorróidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e no
peito, resfriado, reumatismo, rins, tosse rebelde, traqueobronquites.

Parte utilizada: folha, raiz.

Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura consultada.

Modo de usar:
infusão:
- diurético e pedras nos rins: ferver 6 folhas pecadas durante 10 minutos em 1 litro de água. Tomar
durante o dia.
- expectorante e bronquite: verter sobre 2 folhas coradas, 1 xícara de água fervente. Após esfriar, adoçar
com mel. Beber até 3 xícaras por dia, durante 1 a 3 dias.
suco: tritura-se ou moem-se as folhas, espremer. Tomar 5 gotas diluídas em água a cada 2 horas,
durante 1 a 3 dias;
decocção:
- ferver por 15 minutos 6 folhas cortadas em pequenos pedaços. Coar e tomar a vontade (diurético);
- ferver por 5 minutos 3 folhas bem picadas em 1 xícara das de chá de água. Coar e aplicar sobre
afecções da pele;
- folhas fritas à milanesa: comer;
- xarope: 2 folhas picadas em 1 xícara das de café de água. Ferver 5 minutos, coar e adoçar com 2
xícaras de café de mel. Adultos, 1 colher das de sopa 2 a 3 vezes ao dia.

Algumas espécies do gênero: Vernonia.

Astrágalo – Astragalus membranaceus


Sem comentários

A planta medicinal Astragalo (Astragalus


membranaceus) pertence a família Fabaceae e a raiz da erva possui propriedades curativas.

Principais Indicações do Astrágalo: AIDS (HIV), anemia, câncer, diabetes, ejaculação precoce,
esgotamento, fadiga, feridas, fraqueza, fraqueza pulmonar, hipertensão, hipoglicemia, incontinência
urinária, prolapso retal, prolapso uterino, resfriados, suores noturnos.

Propriedades Medicinais do Astrágalo: antioxidante, antivirótico, diurético, estimulante circulatório,


hipotenso, imunoestimulante, tônico digestivo, tônico sanguíneo, vasodilatador.
Os pacientes que frequentam sessões de quimioterapia e radioterapia conseguem bons resultados quando
utilizam o Astragalo, ficando mais resistentes a infecções secundárias e assim vivendo por mais tempo.
Consequentemente pode beneficiar a medula óssea e diminuir os problemas gastrointestinais. É benéfica
para o “wei chi”, ou seja, a energia vital protetora inerente do corpo. Ajuda a combater os radicais livres
(muito prejudiciais à saúde e que comprovadamente são os principais causadores de problemas
relacionados ao avanço de idade). Ajuda também a abaixar o nível de açúcar no sangue em diabéticos.

Na culinária, o Astrágalo pode ser cozinhado de forma a se fazer sopa, misturando ingredientes como
alho e cebola. O Astrágalo é rico em polissacarídeos, acido linoléico, dentre outros componentes.
Recomenda-se evitar sua utilização em casos de doença de pele, que sofrem com tensão e para pessoas
que possuem grandes alterações no sistema imunológico.

Stryphnodendron barbatiman Mart. - BARBATIMÃO

Nome científico Stryphnodendron barbatiman Mart.

Família: Fabaceae.

Sinônimos botânicos: Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville; Mimosa barbadetimam Vell.;


Mimosa virginalis Arruda; Acacia adstringens Mart.

Nomes populares: barbatimão-verdadeiro, barba-de-timan, barba-de-timão, casca-da-mocidade, casca-


da-virgindade, iba-timão, ibatimô, paricarana, uabatimô, ubatima, ubatimó, chorãozinho roxo, paricana,
verna, piçarana (Pará). Barbatimão alumbark (inglês), barbatimão (inglês, espanhol, francês, italiano,
alemão).

Constituintes químicos: taninos condensados, substâncias monoméricas (flavan-3-óis) e


proantocianidinas (entre elas 8 tipos de prodelfinidinas e 8 prorobinetinidinas), substâncias tânicas (20 a
30%), taninos (18 a 27%), alcalóides não determinados, amido, matérias resinosas, mucilaginosas,
matéria corante vermelha, ácido tânico, estrifno, açúcar solúvel, flavonóides, flobafenos.

Propriedades medicinais: adstringente, anti-hemorrágica, anti-séptica, antibacteriana, antiblenorrágica,


antidiabética, antidiarréica, antiescorbútica, antileucorréica, cicatrizante, coagulante sangüíneo,
depurativa, diurética, emética, hipotensora, oftálmica, tônica.

Indicações: casca: úlceras, feridas, impigens, doenças da pele, afecções da garganta, corrimento
vaginal, leucorréia, gonorréia, catarro uretral e vaginal; colite, diarréia, escorbuto, anemias,
hemoptises, hemorragia uterina, gastrite, úlcera gástrica, câncer, afecções hepáticas, diabetes. Folhas:
tônica, hérnia.

Parte utilizada: casca do caule, folhas.

Contra-indicações/cuidados: há indícios de que as sementes sejam tóxicas.

Modo de usar:
- Uso externo: cascas reduzidas a pó e aplicadas no local ou decocção de1 colher de sopa da casca em 1
litro de água morna, para uso sob a forma de banhos, gargarejo, lavagens vaginais e uterinas, úlceras,
impingens, etc. Adstringente, tônico, hemostático, antidiarréico, catarros uretrais e vaginais, leucorréia,
feridas, adstringente das gengivas.
- Uso interno: Casca, folha por infusão.
- Decocção: ferver 20 g da casca em 1L de água. Dosagem normal (3 a 5 xícaras /dia).
- Dosagem bem leve (1 xícara /dia), em casos de úlcera do estômago e duodeno.
- Tintura, tomada pela manhã, diluída em um pouco de água, alternando-se com a tintura de carqueja, à
noite, para casos de asma, bronquite asmática. O tratamento poderá se estender até 12 meses no caso de
asma crônica.
- Outros usos: Curtume para o tratamento de couro. No passado, foi usado pelos índios na produção de
tinta vermelha.

Boldo e suas propriedades medicinais

Planta de boldo

Boldo – Peumus boldus

O boldo é uma planta com muitas propriedades curativas. Cresce até uma altura de 8 metros com folhagem verde
escuro e densa e de aroma forte. Seu verde intenso se torna avermelhada com a secagem. Suas flores lembram o
cheiro da menta.

As flores são brancas, pequenas e agrupadas, formando ramos. Os talos amarelos, também aromáticos, são
comestíveis.

Propriedades medicinais: Estimula as funções digestivas aumentando a secreção biliar e é diurético. Atua sobre o
sistema nervoso ocasionando sono e leve torpor por ser também hipnótico. Segundo estudos de laboratórios, as
folhas de boldo têm demonstrado seu poder curativo em diferentes patologias como problemas gastrointestinais,
espasmos e dispepsia. A planta é usada na homeopatia no tratamento de desordens digestivas, como laxante,
diurético e para todos os tipos de problemas hepáticos. (fonte: steviaway)

O boldo deve ser evitado durante a gravidez, pois pode ter propriedades abortivas

BOLDO é originário da África, o boldo, Coleus sp. (LAMIACEAE)


COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Óleo essencial rico em guaieno e fenchona, barbatol,
barbatesina, cariocal e barbatusol.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO: Sementes ou mudas produzidas a partir de estacas de galhos.

Abacate - O abacate beneficia as artérias, reduz o mau colesterol e dilata os vasos sangüíneos. Sua
gordura age como antioxidante, bloqueando a toxidade do colesterol LDL, que destrói as artérias. Além
disso, é um poderoso bloqueador de trinta agentes cancerígenos diferentes.
Também na área de cosmético age como condicionador, dermoprotetor, hidratante, lubrificante e
suavizante.

Algas - Algas actuam na complementação alimentar e traz também resultados estéticos


Vindas de todo o mundo, as algas tem propriedades nutricionais e terapêuticas e ainda podem servir de
complementação nutricional
Age também contra a oleosidade, anti-seborreíco, ativa a micro circulação, emoliente, estimulante
cutâneo, estimulante metabólico, fonte de vitaminas, remineralizante, suavizante.

Aloe Vera - O gel de aloe é rico em água e polissacáridos. Estes componentes tornam este gel um bom
hidratante, emoliente, acalma e diminui a dor e a inflamação além de ser cicatrizante. Devido à sua acção
anti-inflamatória, o gel feito de aloé vera é ideal para ser aplicado em feridas, queimaduras e até em
eczemas e na psoríase.
Actua como Anti inflamatório, cicatrizante, condicionador, doador de brilho, doador de volume, fonte de
vitaminas, hidratante, protetor da mucosa, refrescante, regenerador, suavizante.

Amêndoa Doce - O Óleo de Amêndoa Doce é rico em vitaminas A e B e tem alto poder penetrante, o que
hidrata e suaviza a pele com facilidade. Possui propriedades rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes,
amaciantes e nutritivas.
Actua na pele como Amaciante, cicatrizante, hidratante, e nos cabelos como condicionador, doador de
brilho, volume nos cabelos, lubrificante, regenerador, restaurador.

Aveia - É um cereal de grande importância no uso terapêutico. É reconhecidamente um cereal energético


eficiente para aumentar a resistência física
e auxiliar no tratamento e prevenção de anemia
Também actuante como cicatrizante, condicionador, dermo protetor, e hidratante.

Calêndula - Seus poderes são conhecidos há muitos anos: é um anti-séptico e cicatrizante de primeira
ordem, principalmente evitando infecções em ferimentos e escoriações
Extremamnte benéfico como Anti-séptico, anti inflamatório, aromatizante, cicatrizante, dermoprotetor,
hidratante, refrescante, restaurador, suavizante.

Camomila - A camomila destaca-se como uma planta de uso medicinal cujas propriedades farmacológicas
baseiam-se na acção anti-inflamatória e adstringente. Possui amplo uso na indústria de medicamentos,
cosméticos e alimentos. Pode ser utilizada na forma de infusão (chá), e quando feita a extracção do seu
óleo essencial este pode ser incorporado em cremes, "shampoos" e loções. Actua como Anti-séptico,
antiinflamatório, antioxidante, cicatrizante, refrescante, calmante, clareador de manchas,
dermopurificador, doador de brilho, melhora a capilaridade cutânea.

Cenoura - Rica em vitamina A, ideal no combate aos problemas da visão com função específica na
retina; complexo B e vitamina C. Além do seu teor vitamínico apresenta também uma grande riqueza em
sais minerais: ferro (combate a anemia), cálcio (ossos e dentes), potássio, fósforo, níquel, e cobre. Actua
beneficamente também como Amaciante, anti-radicais livres, calmante, cicatrizante, dermoprotetor,
emoliente, fotoprotetor, hidratante, lubrificante, protetor da mucosa.

Centella Asiática - Pesquisas mostraram que Centella asiatica reduz o tempo de cicatrização, melhora
problemas circulatórios nos membros inferiores e acelera a cura. É uma erva rejuvenescedora, diurética,
que limpa toxinas, reduz inflamação e a febre, melhora a cura e a imunidade, e tem um efeito balanceador
no sistema nervoso.
Actua como ativador da microcirculação, estimulante metabólico e hidratante.

Damasco - Por ser rico em betacaroteno, ajuda a evitar doenças do coração, derrame, catarata e algumas
formas de câncer. Além disso, contribui para regular a pressão arterial, estabilizar as taxas de açúcar no
organismo e prevenir a deficiência em ferro no corpo. Adistringente, anti-séptico, antioleosidade, protetor
da mucosa, refrescante, remineralizante.

Erva doce - A erva-doce é um vegetal rico em celulose, substância muito importante para o bom
funcionamento dos intestinos.
Por suas propriedades alcalinizantes, funciona como expectorante. É ainda estimulante da digestão e
diurético. Além disso contém Cálcio, Fósforo e vitaminas do Complexo B, principalmente Niacina.
Actua no organismo como Anti-séptico, antiinflamatório, antimicótico, antioleosidade, suavizante,
calmante, refrescante.

Germen de trigo - O Gérmen de Trigo, por ser rico em vitaminas B,E e K, pro-vitaminas A e D, bem
como em magnésio, maganês cabalto e cobre, está particularmente indicado para o sistema nervoso
central.
As suas propriedades são eficaz em casos de depressão, neuralgias, cansaço e funciona como calmante
natural.
Também age como amaciante, combate radicais livres, calmante, condicionador, dermoprotetor, doador
de brilho, doador de volume, emoliente, fonte de vitaminas, hidratante, lubrificante, restaurador,
suavizante.

Ginkgo Biloba - Uma das propriedades fisiológicas mais conhecidas da Ginkgo Biloba é a sua capacidade
para aumentar a irrigação dos tecidos, nomeadamente do tecido cerebral, melhorando a sua oxigenação.
Por melhorar a oxigenação e circulação a nível cerebral, aumenta o desempenho intelectual. Também
grande actuação como amaciante, anti-radicais livres, activador da microcirculação, emoliente,
tonificante.

Hamamélis - A Hamamélis tem propriedades adstringente e cicatrizante, reduzem a permeabilidade


vascular, exercendo uma acção vasoprotectora, aumentando a elasticidade das veias e a resistência
capilar. A nível externo, a Hamamélis é usada no tratamento de úlceras varicosas, eczemas, couperose,
conjuntivites, blefarites, eritema, prurido, e como homostático em pequenas hemorragias . Actua também
como Anticaspa, anti-seborréico, dermopurificador, fecha os poros, firmador da pele, fixador de
proteínas, protetor da mucosa.

Hortelã - As propriedades terapêuticas são: digestiva, excelente em casos de gripe e resfriados e para o
enjoo das viagens. Actua também como Adstringente, agente anti-caspa, anestésico, anti-seborréico, anti-
séptico, antibacteriano, antimicótico, antioleosidade, descongestionante, estimulante capilar, refrescante.

Leite de Cabra - O leite de cabra possui propriedades mais benéficas para a saúde do que o leite de vaca,
nomeadamente na prevenção da falta de ferro e da desmineralização óssea. Também age beneficamente.
Hidratante, nutritivo, emoliente, regenerador, tonificante.
Mel silvestre - É um alimento rico em carbo hidratos, minerais, vitaminas e açúcares, principalmente a
frutose e a glicose. No mel se encontra uma elevada quantidade de ácidos bactericidas que potencializam
suas propriedades contra as infecções. Actuante como amaciante, antioxidante, emoliente, hidratante,
doador de brilho, doador de volume, fonte de vitaminas, formador de filme, lubrificante, protector da
mucosa, regenerador, restaurador, suavizante.

Pepino - O pepino é um diurético natural e de grande ajuda na dissolução de cálculos renais.É rico em
potássio, o "mineral da juventude", que proporciona flexibilidade aos músculos e dá elasticidade às
células que compõem a pele. Isso resulta em rejuvenescimento da epiderme e do rosto. Actua também
como adstringente, amaciante, anti-séptico, calmante, clareador de manchas, doador de volume,
emoliente, hidratante, refrescante.

Própolis - Ação antimicrobiana: devido sua forte ação antimicrobiana, a própolis é utilizada como
"antibiótico natural".
Vários estudos realizados mostram que a própolis possui grande eficiência contra microorganismos. Anti-
radicais livres, anti-seborréico, antiinflamatório, cicatrizante, regenerador, fotoprotetor.
Ativa e aumenta a resistência do sistema imunológico com consequente proteção às doenças infecciosas
(já que aumenta o número de linfócitos) Maior proteção frente à doenças cardiovasculares
Benéfico como Hidratante, tonificante, melhora a elasticidade, revutalizante, emoliente, nutritivo.

Camomila
Farmacêutica da Bluepharma explica as diversas maneiras de aproveitar a camomila

É de conhecimento geral que a camomila é calmante, digestiva, antiinflamatória e antiespasmódica. Esta


poderosa flor, tão conhecida como um saboroso chá, pode também ser utilizada em fitoterápicos e
produtos manipulados, afirma a farmacêutica Vanessa Paiva Vaz Netto, da farmácia de manipulação
Bluepharma, de Porto Alegre.

"A Camomila é um excelente produto fitoterápico, tanto de uso interno quanto externo", enfatiza
Vanessa. Além disso, ressalta a especialista, "é uma flor de atividade multifuncional, com muitos
benefícios à saúde e à beleza, podendo ser aplicada de diferentes formas". Ela explica que o uso tópico
[direto na pele] da camomila "é indicado em hemorróidas, mastites, úlceras na perna, estomatites,
gengivites, vulvovaginites, eczemas e outras dermatites, como a de fraldas. Já a infusão aquosa das
flores ou do próprio óleo essencial é empregada em pomadas e cremes e utilizadas para promover a
cicatrização da pele, no alívio da inflamação causada pela crise alérgica."

Canela

Nome Científico

Cinnamomum Zeylanicum

Família

Lauráceas
Origem

Ceilão, Birmânia, Índia

Características

Conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses, a canela é uma árvore que requer cerca de 1.300mm
de chuva por ano e temperatura média anual superior a 21O C.

A canela é uma árvore do ciclo perene e que atinge até 8 a 9 metros de altura. A casca dos ramos é
comercializada em rama (pau), raspas e pó. A caneleira é utilizada na culinária e na fabricação de
bebidas, medicamentos, perfumes, shampoos e sabonetes. As suas propriedades medicinais são:
Adstringente, afrodisíaca, anti-séptica, carminativa, digestiva, estimulante, hipertensora, sedativa, tônica e
vasodilatadora.

A canela é muito utilizada na culinária como condimento e na cosmética é utilizada em shampoos para
dar brilho nos cabelos, usadas em pasta dentais, sabonetes e bronzeadores.

Fonte: www.aromasdafloresta.com.br

Canela

Nome Científico

Cinnamomum zeylanicum Blume. (LAURACEAE)

Árvore mediana de casca castanho-claro; folhas opostas, ovaladas; flores verde-amareladas, em paniculas
terminais. Originário da Ásia.

Princípio Ativo

Eugenol, safrol, felandreno, ácido cinâmico e taninos.

Partes Usadas

Folhas e casca das árvores.

Uso Popular

O pó das cascas é condimento. O chá das cascas ou da folha é estimulante digestivo, carminativo, anti-
espasmódico e anti-reumático.

É a casca de um arbusto do Ceilão descoberto em 1505 pelos portugueses. Na Idade Média foi muito
disputada, juntamente com o gengibre. Hoje em dia, a canela é vendida em forma de bastões e em pó.
Seu uso foi difundido por gerações sendo comum nos doces, tortas ou mesmo em pães doces. A canela
possui propriedades tonificantes e excitantes, além de entrar na composição de xarope ativante da
circulação.

Estimulante, digestiva, antiespasmódica. Tratamento de febre, gripes e resfriados.


CANELA(CASCA)

Cryptocarya aschersoniana sistema digestivo em geral, estimula o trabalho cardíaco, aumenta a secreção
gástrica.

Digestiva e antioxidante; ajuda a prevenir osteoporose, a controlar a pressão sanguínea e a aliviar


sintomas da menopausa.

Uso

Compotas, infusões, marinados, picles e ensopados (em casca) e bolos, pães, biscoitos, mingaus e doces
(em pó).

Combate azia, enjôos e infecções de garganta

Planeta

Sol

Elemento

Fogo

Usado como incenso para cura, clarividência, vibrações espirituais. Conhecida como um poderoso
afrodisíaco. Usado em feitiços de prosperidade. Muito usada também em feitiços de amor.

CANELA DA CHINA

Cinnamomum cassia Ness -Óleo essencial(principais componentes:aldeído cinâmico e seus


ésteres),mucilagem e manitol. Anti-séptico e como protetor solar em cremes e bronzeadores.

São usadas como tempero duas espécies de canela: a do Ceilão e a da China. Ambas são árvores das
quais são extraídos pequenos pedaços da casca do tronco. A canela pode ser vendida em pedaços (canela
em pau) ou moída ( canela em pó). Da árvore da canela pode ser extraído óleo com propriedades
medicinais usado para tratar gripes e resfriados, empregado também na perfumaria.

Com o nome de canela conhecem-se no comércio diferentes tipos de cascas que se empregam como
condimento e se obtêm de diversos arbustos pertencentes à família das Lauráceas. A espécie melhor e
mais utilizada é o Cinnamomum Ceylandicum, procedente do Ceilão, onde é abundantemente cultivado.
Também é explorada noutros países, como Java, Sumatra e ria América do Sul. Das cascas dos ramos
novos obtêm-se os delicados cilindros, pardo-avermelhados, utilizados no comércio. Caracterizam-se por
um sabor fortemente aromático, algo picante e ao mesmo tempo doce.

Composição

Um óleo essencial que atinge proporções de 0,5 a 4%.

Também contém uma suave resina aromática, um corante que tem ferro e gomas.
Aplicações Médicas

A canela tem uma ação reguladora do apetite, fortalece o estômago, é estimulante e adstringente. Tem
sido um remédio tradicional para a debilidade do estômago e do sistema digestivo em geral,
especialmente nos casos de gastrite sub-ácida, caracterizada pela escassa produção de suco gástrico, e na
diarréia.

Nas farmácias costuma-se preparar a «água de canela», a tintura de canela, o xarope e o óleo de canela.
Infelizmente, estes preparados costumam empregar-se apenas para corrigir o sabor de outras receitas
médicas, embora tenham certas propriedades muito aproveitáveis por si mesmas. A que se emprega mais
freqüentemente é a tintura de canela, tomando-se uma colher de sopa, cheia, três vezes por dia. É muito
recomendável na debilidade nervosa do estômago, na flatulência e nas gastrinterites.

Emprego Culinário

Empregam-se tanto os «paus» inteiros como em pó, que deve ser o mais fino possível. Por causa da sua
marcada ação adstringente, deve empregar-se o pó de canela com bastante parcimoma. Em pequenas
quantidades regula a secreção salivar e a atividade das glândulas. É uma especiaria muito indicada para a
preparação de pratos em cuja composição entre o arroz, as farinhas e o leite coalhado, assim como na
pastelaria.

CANELA PODE COMBATER DIABETES TIPO 2

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que a canela tem
propriedades capazes de prevenir e combater o diabetes tipo 2. Os pesquisadores identificaram um
componente que desempenha o papel de substituto da insulina e pode potencializar a atividade desta
substância no organismo. Tratados com uma solução de canela por 40 dias, cerca de 30 voluntários
demonstraram uma significativa redução dos níveis de glicose no sangue. A pesquisa também indicou
redução dos níveis de triglicérides e colesterol. A equipe conseguiu identificar e descrever a estrutura
química da molécula proanthocyanidin, encontrada na canela e que interfere na sinalização da insulina em
células gordurosas. Agora, eles testam os efeitos benéficos da canela em ratos portadores de diabetes e os
resultados devem ficar prontos em seis meses.

Canela

Estimulante; atrai prosperidade, bens materiais, equilíbrio mental. prosperidade - sucesso. Excitante.
Anti-depressiva.

CANELA (CASCA)

Hemorragia nasal, moderar as cólicas, afecções catarrais, febre e vômitos.

ÓLEO DE CANELA

O óleo de canela atua contra as dores artríticas, musculares e reumáticas. Combate o estresse, a frigidez e
a impotência, as gripes e resfriados, as infecções microbianas, a neurastenia ou qualquer tipo de
estagnação física, emocional ou mental.
É um forte estimulante circulatório, cardíaco, metabólico e respiratório.
Ajuda a relaxar a musculatura.
PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DO ÓLEO DE CANELA

Afrodisíaco. Analgésico. Antidepressivo. Antibiótico. Antiespasmódico. Antiparasitário. Antisséptico.


Antiviral. Bactericida. Expectorante. Fungicida. Imunoestimulante. Termogênico.

Seu aroma nos remete ao exotismo mágico do Oriente, seu sabor picante atiça nosso paladar e sua cor nos
lembra a sensualidade das peles bronzeadas pelo sol. É a canela, uma das mais conhecidas e utilizadas
especiarias que, entre outras qualidades, tem poderes afrodisíacos.

A canela (Cinnamomum zeylanicum) é uma especiaria antiga, de aroma agradável, estimulante dos
sentidos e calmante para o nervos. Ela é retirada da casca de uma árvore encontrada no Sri Lanka e no
sudoeste da Índia, e é disponível também em forma de óleo, extrato e pó seco, sendo utilizada em
substâncias aromáticas, incensos, chás, licores, cremes dentais, perfumes e cosméticos. O licor é feito
incorporando a casca macerada na bebida.

De sabor forte, adstringente e picante, realça doces, sobremesas, e inúmeros pratos orientais. No ocidente
é mais usada em doces, mas é comum saborear pratos salgados orientais temperados com canela. É
vastamente usada em misturas como o curry, os garans indianos ou a mistura chinesa five spicy.

Uso medicinal

O óleo de canela é considerado pelos aromaterapeutas um óleo “quente” e muito aromático. Utilizado nas
massagens, tonifica o corpo, é anti-séptico, anti-espasmódico, facilita a circulação sangüínea e é
estimulante sexual.

Os antigos judeus curavam febres e gota misturando a canela com vinho de tâmaras, mas foi na China e
em outros países asiáticos que ela começou a ser usada como condimento e acabou se tornando uma
planta medicinal.

Útil na fadiga e depressão, também é um tônico para os sistemas respiratório e digestivo, em forma de
chá, especialmente nas tosses, resfriados, gripes, dores de estômago e diarréia. Utilizado em difusores,
evita que o vírus da gripe se espalhe pelo ar. Como afrodisíaco, atua em casos de impotência.

O incenso de canela é usado como um purificador de ambientes, é um poderoso calmante e também


sintoniza bons fluidos financeiros, sendo seu odor reputado como “chamariz” para atrair clientes a
negócios.

PODER AFRODISÍACO

A expressão “ganhar um amor pelo estômago” faz mais sentido quando os ingredientes de uma receita
compõe uma refeição afrodisíaca. O estímulo sexual através dos alimentos é uma técnica de conquista
amorosa milenar, que vem sendo transmitida de geração a geração pelo mundo todo. O termo afrodisíaco
é derivado de Afrodite, nome da deusa da mitologia grega do amor carnal. Diz a mitologia, que Afrodite
deu seu nome a todos os alimentos e medicamentos estimulantes do ato sexual.

Atualmente, a culinária afrodisíaca pode ser encontrada em livros, restaurantes especializados e até
mesmo nas feiras livres, onde ela se difunde através do conhecimento popular.

A canela é incluída nesta classificação por seus poderes estimulantes da sexualidade. Se você quiser usá-
la em sua receita de sedução, experimente fazer um chá com esses pauzinhos e ofereça ao seu amor. Não
me responsabilizo pelo que pode acontecer.
Fonte: www.severomoreira.net

Catuaba: Afrodisíaco Natural, Planta

Catuaba, planta afrodisíaca procurada por homens e mulheres, que a utilizam ainda em casos de insónia,
falta de memória e estados nervosos.

Árvore vigorosa de tamanho pequeno, a catuaba produz flores amarelas e laranja, dando pequenos frutos
ovais de cor amarelo-torrado. Cresce no norte do Brasil, na zona do Amazonas, Pará, Pernambuco, Baía,
Maranhão e Alagoas. E pertence à família das Erythroxylaceae, cujo género principal é o Erythroxylum
que engloba numerosas espécies de onde se extrai a cocaína. A catuaba não é, contudo, uma fonte deste
alcalóide, sendo considerada uma planta medicinal com diversas aplicações.

A sua longa história remonta aos índios Tupi que a têm usado ao longo de gerações como um afrodisíaco
natural. Nos últimos séculos, muitas canções e tradições têm sido feitas em torno desta planta. É uma das
plantas afrodisíacas brasileiras mais utilizadas, tendo dado origem ao ditado popular do estado de Minas:
“até um pai chegar aos 60 anos, os filhos são dele; depois disso são da catuaba”.

Actualmente, no Brasil, a catuaba é tradicionalmente considerada um tónico do sistema nervoso central


com propriedades afrodisíacas. Uma decocção da sua casca é utilizada muito frequentemente na
impotência sexual, agitação, estados nervosos, falta de memória e fraqueza. O seu emprego em situações
de insónia, hipocondria e dores associadas ao sistema nervoso central (ciática e nevralgias) é também uma
prática comum neste país da América Latina.

Na Europa é aplicada nas mesmas situações, assim como nos EUA, que a referem, não só como um bom
afrodisíaco masculino, como também feminino. Rica em taninos, óleos aromáticos, fitoesteróis,
flavonóides, alcalóides, a catuaba tem sido ainda referida em estudos como sendo um bom antibacteriano
e antiviral. Existem trabalhos clínicos que demonstraram alguma efectividade na protecção das células
face a alguns vírus, entre eles, o HIV. No Peru , nomeadamente, a catuaba é usada no cancro da pele.

Afrodisíaco sem efeitos secundários

No que respeita à toxicidade, o facto de esta planta ser usada há muito tempo sem registo de efeitos
secundários, leva a que se possa concluir que não possui acção tóxica.

Como afrodisíaco natural, como tónico nervoso ou ainda na protecção contra vírus e bactérias, em chá
ou tintura, o importante é tirarmos o melhor partido do que a natureza nos oferece, não esquecendo, no
entanto, que os recursos naturais não são ilimitados e que a mãe natureza deve ser sempre respeitada.
Pedro Lôbo do Vale
Médico

27/1/2006

Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli. - CHAPÉU-DE-COURO

Nome científico: Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli.

Família: Alismataceae.

Sinônimos botânicos: Alisma macrophyllum Kunth, Echinodorus scaber Rataj.

Outros nomes populares: aguapé, chá-de-campanha, chá-de-mineiro, chá-do-pobre, congonha-do-brejo,


erva-de-bugre, erva-do-brejo, erva-do-pântano.

Constituintes químicos: alcalóides, flavonóides, iodo, holosídeos, heterosídeos cardiotônicos, resinas,


sais minerais, saponina, tanino, triterpenos.

Propriedades medicinais: adstringente, antiartrítica, antiinflamatória, antiofídica, anti-reumáticas, anti-


sifilítica, colagoga, depurativa, diurética fortíssima, energética, hepática, hipotensora, laxante
(ligeiramente).

Indicações: ácido úrico, afecções das vias urinárias (litíase, nefrite, etc.); afecções do fígado, afecção do
estômago, arteriosclerose, artrite, bexiga, bócio, colesterol, convalescença, debilidade orgânica,
dermatoses, doenças renais, dores nas juntas, edemas, erupções cutâneas, fígado, furúnculo, gota,
hérnia, hidrofobia, hidropsia, impurezas do sangue, infecções das vias respiratórias, inflamações da
garganta, litíase, lumbago, manchas, moléstias da pele, nefrite, pele (mancha, dermatose), picadas de
cobra, pressão alta, prisão de ventre, reumatismo, rins, sarna, sífilis, úlceras, vesícula, vitiligo.

Parte utilizada: folhas.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- decocção ou infusão de 20 g de folhas verdes em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras do chá por dia;
utiliza-se a decocção para gargarejos quando de afecções bucofaringeanas, bem como para compressas
e lavagens;
- tintura das folhas. Tomar 1 colher das de sopa a cada 8 horas;
- pó das folhas. Tomar de 300 a 600mg, três vezes ao dia;
- rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses, furúnculos, reumatismo. Várias
vezes ao dia. Ele é indicado também para hidrofobia.

Algumas espécies do gênero: Echinodorus.

Foto é encontrada em:


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-695X2007000200019&script=sci_arttext
Revista Brasileira de Farmacognosia

Print version ISSN 0102-695X

Rev. bras. farmacogn. vol.17 no.2 João Pessoa Apr./June 2007

doi: 10.1590/S0102-695X2007000200019

ARTIGO

Contribuição ao estudo farmacobotânico da Echinodorus


macrophyllus (Kunth) Micheli (chapéu-de-couro) - Alismataceae

Contribution to the pharmacobotanical study of Echinodorus macrophyllus


(Kunth) Micheli (chapéu-de-couro) – Alismataceae

João Paulo V. LeiteI, *; Daniel S. PimentaII; Rafael S. D. L. GomesIII; Ana Maria Dantas-
BarrosIII

I
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Centro Universitário Newton Paiva, Av. Silva Lobo
1730, Nova Granada, 30100-000, Belo Horizonte, MG, Brasil
II
Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora,
Campus Universitário, Martelos, 36036-900, Juiz de Fora, MG, Brasil
III
Laboratório de Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais, Av.
Antônio Carlos 6627, 31270-901, Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil

RESUMO

A Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli - Alismataceae, conhecida como chapéu-de-couro, chá-


mineiro, erva-de-pantâno, erva-de-bugre, congonha-do-brejo e erva-do-brejo, ocorre em Minas
Gerais e São Paulo. Embora tenha importância terapêutica, comercial e estar inscrita nas duas
primeiras edições da Farmacopéia Brasileira (1924, 1959), são poucos os estudos que a
contemplam. Este presente trabalho teve como objetivo estudar a morfoanatomia foliar e do pecíolo
da E. macrophyllus, a fim de ampliar o seu conhecimento farmacognóstico, visando o controle de
qualidade. A descrição macroscópica foi realizada à vista desarmada, com recursos óticos e as
dimensões, com paquímetro. As características anatômicas foram determinadas, após a colheita,
nos fragmentos de folhas e pecíolos fixos, seccionados à mão livre e fixados em glicerina, azul-de-
astra ou fucsina. O estudo morfo-anatômico da folha e do pecíolo da E. macrophyllus contribuiu para
ampliar e aprofundar as informações contidas nas Farmacopéias Brasileiras (1924, 1959). As
características estruturais assinaladas auxiliam na identificação da espécie e fornece parâmetros que
poderão ser aplicados futuramente no controle de qualidade farmacognóstico. E, inseriu no contexto
da descrição anatômica, a presença de pêlos tectores e de células diafragmáticas, estruturas chaves
no diagnóstico da espécie, não descritas pelas Farmacopéias Brasileiras (1929, 1959).

Unitermos: Echinodorus macrophyllus, Alismataceae, morfo-anatomia.

ABSTRACT

Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli – Alismataceae, known as "chapéu-de-couro", "chá-


mineiro", "erva-de-pântano", "erva-de-bugre", "congonha-do-brejo", "erva-do-brejo", occurs in
Minas Gerais and São Paulo. Although it has therapeutic and commercial importance and is
described in the two first editions of the Brazilian Pharmacopoeia (1924, 1959), there are few
studies that contemplate it. This present work had the objective to study the leaf and petiole
morpho-anatomy of A. macrophyllus, in order to extend its pharmacognosy knowledge, aiming at
the quality control. The macroscopic description was carried through disarmed sight, with optical
resources and the dimensions with a caliper. The anatomical c haracteristics had been determined,
after the harvest, in the fragments of leaves and fixed petioles, freehand sectioned and stained
either in glycerin, astra-blue or fuchsine. The morpho-anatomical study of the leaf and petiole of A.
macrophyllust contributed to extend and deepen the information contained in the Brazilian
Pharmacopoeia (1924, 1959). The designated structural characteristics assist in the identification of
the species and supply parameters that could be applied in the pharmacognosy quality control in the
future. And, the presence of non-glandular trichomes in the midribs (adaxial and abaxial surface)
and the petiole exhibits diaphragm (specialized cells), key structures in the diagnosis of the species,
that are not described in the Brazilian Pharmacopoeia (1924, 1959), were inserted in the context of
the anatomical description.

Keywords: Echinodorus macrophyllus, Alismataceae, morpho-anatomy.

INTRODUÇÃO

Atualmente, verifica-se um crescimento na comercialização de medicamentos fitoterápicos no


mercado farmacêutico brasileiro (Suzuki, 2002; Ogava et al., 2003; Silva et al., 2006). No entanto,
observa-se nestes fármacos a predominância de extratos de plantas exóticas, ou seja, daquelas que
não medram espontaneamente no Brasil (Ribeiro et al., 2005). Uma explicação para que este fato
ocorra é a existência de um maior volume de informações científicas para as plantas exóticas,
facilitando o seu registro junto aos órgãos competentes nacionais. A falta de pesquisa científica para
plantas nativas brasileiras agrava este quadro e acarreta algumas dificuldades para o seu
aproveitamento como matéria-prima pela indústria de fitoterápicos. Dentro deste contexto podemos
citar a espécie nativa brasileira, Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Micheli, da família Alismataceae,
conhecida vulgarmente por chapéu-de-couro, chá-mineiro, erva-de-pântano, erva-de-bugre,
congonha-do-campo e erva-do-brejo, amplamente utilizada na medicina popular nas regiões sudeste
e centro oeste (Nunes et al., 2003). Mas, ainda necessita de informações científicas para o seu
aproveitamento no desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos (Pereira, 2002).

A família Alismataceae é constituída por espécies arbóreas adaptadas a locais úmidos e semi-
sombreados, congregando aproximadamente 14 gêneros e 60 espécies (Tomlinson, 1982). Os
gêneros mais abundantes são Echinodorus (25), Sagittaria (20) e Alisma (5) (Cronquist, 1981). No
Brasil existem dois gêneros da família Alismataceae de ocorrência espontânea: Echinodorus e
Sagittaria, estando o gênero Echinodorus restrito ao oeste do hemisfério, ocorrendo dos Estados
Unidos da América até a Argentina (Rego, 1988). A espécie Echinodorus macrophyllus pode ser
encontrada nos estados de Minas Gerais e São Paulo, preferencialmente em regiões alagadas
(Correa, 1974; Ferrari, 1961). Suas folhas são utilizadas popularmente para o tratamento de várias
enfermidades como reumatismo, sífilis, sendo também empregadas como diurética e para
diminuição de ácido úrico (Coimbra, 1994). Estudos sobre a composição química da espécie têm
demonstrado a presença de polifenóis, flavonóides e diterpenos (Shigemori et al., 2002; Pimenta et
al., 2000; Kobayashi et al., 2000; Leite, 1995). A toxidade in vitro e in vivo do extrato aquoso das
folhas de E. macrophyllus foi analisada por Lopes et al. (2000), em experimentos realizados com
ratos, mostrando a ausência de efeito genotóxico desse extrato.

Embora a E. macrophyllus esteja inscrita nas duas primeiras edições da Farmacopéia dos Estados
Unidos do Brasil (1929, 1959), para sua utilização futura como medicamento fitoterápico, é
necessário o avanço de novos estudos. E, pesquisas que visem criar parâmetros para a execução do
controle de qualidade trarão contribuições neste sentido. Este trabalho teve como objetivos:
contribuir para o conhecimento de espécies medicinais brasileiras, aprofundar o conhecimento
morfoanatômico da espécie E. macrophyllus, e criar parâmetros para a identificação da espécie
visando o controle de qualidade e análise farmacognóstica.

MATERIAL E MÉTODOS

As folhas da espécie E. macrophyllus (Figura 1) foram coletadas no Horto de Plantas Medicinais do


Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo
Horizonte, localizado próximo às coordenadas 19º 54' 32" de latitude S e 43º 59' 21" de longitude
W, com altitude de 900 m. Uma exsicata de referência está depositada no Herbário do
Departamento de Botânica, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas
Gerais, sob o número BHCB 28.557.

A descrição macroscópica foi realizada à vista desarmada e com o auxílio de lupa estereoscópica,
para a observação de detalhes morfológicos. Avaliaram-se as dimensões das folhas com auxílio de
um paquímetro.

Para a descrição microscópica realizaram-se os cortes na planta in natura, logo após a colheita.
Foram seccionados à mão livre, com auxílio de uma lâmina e suporte. Efetuaram-se cortes
transversais e paradérmicos ao nível do terço médio inferior na região mediana e periférica do limbo
e cortes transversais na região apical do pecíolo. Os cortes foram lavados com água destilada,
selecionados e clareados com solução de hipoclorito de sódio a 20%, novamente lavados e
montados sobre lâminas. Algumas lâminas foram fixadas com auxílio de glicerina e secas em estufa
a 36 ºC. Outras preparadas com corantes azul-de-astra e fucsina, tendo os cortes montados em
gelatina glicerinada (Roeser, 1972). Os resultados foram registrados por meio de fotografias feitas
ao microscópio fotônico.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No estudo morfológico foram as seguintes características observadas: folha peciolada, oval, de base
cordiforme e aguda ou acuminada no ápice, limbo inteiro, de cor verde-escura, comprimento de 20
a 40 cm, largura de 15 a 35 cm na região próxima à base, de superfície rugosa, áspera,
pedatinérvia, com 11 a 13 nervuras principais, salientes na página inferior. Pecíolo longo, coriáceo,
medindo até 70 cm de comprimento, sulcado longitudinalmente e provido de estrias longitudinais.
Flores brancas, hermafroditas, perfeitas, numerosas, dispostas em racimos, alongados. A descrição
macroscópica confirma Oliveira et al. (1991). É importante salientar que a espécie E. grandiflorus
Micheli, que vegeta até o Rio Grande do Sul, possui apenas 5-11 nervuras, embora variedades
possam apresentar um maior número (Correa, 1974).

No estudo anatômico pode-se observar as seguintes características microscópicas nas folhas: células
epidérmicas da fase adaxial (Figura 2a) e abaxial (Figura 2b) bem regulares em tamanho e
apresentando paredes sinuosas e finas; presença de pêlos tectores simples, às vezes ramificados,
sempre localizados na região das nervuras de ambas as fases, sendo que as células da nervura
possuem paredes finas e retas (Figura 2a). A ocorrência desse tipo de pêlo na E. macrophyllus já foi
descrita por Stant (1964) e Tomlinson (1982). A folha é hipoestomática, com estômato tipicamente
paracítico, apresentando um par de células subsidiárias laterais ligadas às células-guardas (Figura
2c). Tomlinson (1982) descreveu a presença de estômatos nesta espécie em ambas epidermes,
predominando em grande número na epiderme abaxial. Mas, estas estruturas não foram observadas
no presente estudo. A nervura principal, mediana, é proeminente e apresenta feixes vasculares de
diferentes tamanhos, todos circundados por bainha parenquimática (Figura 3a e 3b). Os tecidos
associados a esses feixes formam saliências na superfície do limbo em ambos os lados. Ocorre neste
local grande proporção de aerênquima (Figura 3a). O feixe vascular mais complexo, localizado na
região mediana da nervura principal, apresenta a face dorsal arredondada e mais larga que a face
ventral. Uma faixa esclerenquimática, interrompida nos lados, circunda o feixe vascular. Os
elementos de condução do xilema estão voltados para a face ventral e o floema voltado para a face
dorsal (Figura 3b). As epidermes adaxial e abaxial são uniestratificadas com células regulares
quanto à forma, de tamanhos variáveis e parede celulósica com cutícula fina. Na parede abaxial da
folha, os estômatos são salientes (Figura 3c). O mesofilo consta de um parênquima paliçádico no
lado adaxial e um parênquima lacunoso no abaxial da folha (Figura 3d). O tecido paliçádico aparece
imediatamente abaixo da epiderme e consta de duas camadas de células de comprimentos
desiguais, causando uma estratificação irregular. Num aspecto geral, a folha mostra diferenciação
dorsiventral. Em muitos cortes, observa-se que a nervura mediana está ligada lateralmente a
nervuras menores e estas, por sua vez, estão em conexão com feixes menores ainda, evidenciando
uma nervação reticulada (Figuras 3e e 3f). Estas observações anatômicas das folhas descritas são
importantes de serem observadas. Pois, estas características assinalam a família Alismataceae, de
acordo com o estudo realizado por Meyer (1932).
No aspecto geral do pecíolo, observa-se um contorno poligonal que se assemelha anatomicamente
ao do pecíolo da Sagittaria lancitolia, também da família Alismataceae (Tomlinson, 1982). A
epiderme é uniestratificada, com grande quantidade de aerênquima, onde estão distribuídos os
feixes vasculares de tamanhos variados (Figuras 4a e 4b). No parênquima mais externo, além de
feixes vasculares ocorrem canais secretores (Figuras 4c e 4d). De acordo com Tomlinson (1982),
canais desse tipo são comuns no gênero Echinodorus e usados no diagnóstico para certas espécies
desta família. Os feixes vasculares mostram a mesma organização do feixe principal da região
mediana da folha com o número de elementos proporcional ao tamanho do feixe. Destaca-se, ainda,
a presença marcante de diafragmas que são células especializadas que dividem em compartimento
os canais ou lacunas aeríferas (Figuras 4e e 4f). A presença de células diafragmáticas no pecíolo é
característico do gênero Sagittaria mas, também foi observada na espécie E. macrophyllus (Meyer,
1932). As Farmacopéias dos Estados Unidos do Brasil (1929, 1959) não fazem referência à presença
dos pêlos tectores e das células diafragmáticas, no entanto são estrutura-chave na identificação
anatômica da espécie.

CONCLUSÃO

O estudo morfo-anatômico da folha e do pecíolo da E. macrophyllus contribuiu para ampliar e


aprofundar as informações contidas nas Farmacopéias Brasileiras (1924, 1959).

As características estruturais assinaladas contribuem na identificação da espécie e fornecem


parâmetros que poderão ser aplicados futuramente no controle de qualidade e farmacognóstico.

Inseriu no contexto da descrição anatômica, a presença de pêlos tectores e de células


diafragmáticas, estruturas chaves no diagnóstico da espécie, não descritas pelas Farmacopéias
Brasileiras (1929, 1959).

REFERÊNCIAS

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Recebido em 25/01/06. Aceito em 22/01/07


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Erva-Cidreira (Melissa officinalis)

Descrição
A Erva-Cidreira, também conhecida pelo nome popular "Melissa", é uma planta da mesma família e que
têm aspecto semelhante à hortelã, medindo entre 30 e 60 cm de altura, podendo, em certos casos,
ultrapassar essa altura. Nativa da região sul da Europa e Mediterrâneo, suas folhas diferem da hortelã por
terem um tom mais claro e serem maiores. As folhas possuem fragrância e sabor característicos
semelhantes ao limão. Suas flores são pequenas, de cor branca ou rosada, seu odor atrai as abelhas.

Indicações
A Erva-Cidreira têm propriedades calmantes, sedativas e também pode ser útil em casos de resfriados
com febre(febrífugo). Também pode ser utilizado para combater estresse, problemas gastrintestinal e
insônia. Na medicinal popular, também acredita-se que esfregando folhas de Erva-Cidreira pelo corpo
pode ajudar a repelir mosquitos. Muito utilizada na forma de chás e óleo essencial na aromaterapia.

Nome em inglês: Lemon Balm


HORTA ORGÂNICA

Algumas Plantas Medicinais

ABACATEIRO - Persea gratíssima


Diurético, carminativo, adstringente. Excita a secreção biliar. Contra cistite, problemas na uretra, blenorragia, afecções hepáticas,
eczema, edemas renais.

AGONIADA - Plumeria lancifolia


Purgativo, usado nas febres em geral. Útil na amenorréia e nas menstruações dificeis e dolorosas, pois exerce ação benéfica,
regularizando essas funções.

ALCACHOFRA - Cynara scolymus


Diurético. Contra diabete, mau colesterol, problemas no fígado, hipertiroidismo, pressão alta, fraqueza, emagrecimento, asma.

ALECRIM - Rosmarinus officinalis


Antisséptico pulmonar, antidepressivo, calmante, auxiliar em problemas de memória, estafa, cansaço mental, afecções das vias
respiratórias. Popularmente, é utilizado para afastar os maus sonhos e é símbolo da amizade e da alegria de viver.

ALFAVACA - Ocimun spp.


Afecções das vias respiratórias, afecções gástricas e intestinais, debilidade dos nervos, febres. Ótimo contra amigdalite, estomatite,
aftas. Pode ser usado como cataplasma para feridas.

ALFAZEMA - Lavandula officinalis


Sedativo, tônico para o sistema nervoso, auxilia no combate a ansiedade, depressão, insônia, dor de cabeça, tensão muscular na
região da nuca. Na medicina oriental, constata-se que a alfazema fortalece a parte In do indivíduo, auxiliando no amadurecimento do
lado emotivo.

AMORA BRANCA - Morus nigra


Repositor hormonal natural. Equilibrador das taxas hormonais. Problemas de TPM, menopausa. Calmante, sedativo.

ANGÉLICA – Archangelica officinalis


Estomacal, tônico, diurético. Tônico cardíaco. A angélica é utilizada como regulador natural de hormônios devido a suas propriedades
emenagogas.

ANIS ESTRELADO - Illicium verum


Estimulante do sistema digestivo, calmante, diurético, cicatrizante, antiinflamatório. Contra acidez estomacal, gases, diarréia e cólicas
intestinais. Aumenta o leite das amamentes.

ARNICA - Arnica montana


Compressa local em reumatismo, contusões. Não se deve usá-la em cortes, feridas. O uso como chá deve ser somente sob orientação
médica.

AROEIRA - Schinus molle, L.


Adstringente, tônica. Útil nas feridas, tumores e inflamações. Utilizada contra reumatismo e ínguas. Anti-nevrálgica.

ARRUDA - Ruta graveolens


Menstruação escassa, vermífuga, calmante. Contra pediculose.

ARTEMÍSIA - Artemisia vulgaris


Tônico, calmante, digestivo, antiespasmódico, vermífugo e regulador da menstruação. Não deve ser usada crua porque, nesse estado,
é tóxica. Também não deve ser consumida durante a gravidez.

ASSA PEIXE - Boehmeria arborescens


Combate gripes fortes, bronquites, tosses rebeldes. Expectorante.
Utiliza-se sob a forma de chás ou sob a forma de sucos contra casos de pneumonia.
BANCHÁ - Thea sinensis
Contra vômitos da gravidez e indigestão. Diurético, sudorífico. Evita resfriado e acelera a circulação sanguínea e atividade cerebral.

BARBATIMÃO - Stryphnodendrom barbatiman


Tônico, depurativo, adstringente, debilidades, esgotamentos. Contra escorbuto e hemorragias uterinas.

BARDANA - Arctium lappa Linné


Depurativo. Contra reumatismo, gota, artritismo. Possui propriedades diaforéticas e diuréticas.

BOLDO - Peumus boldus


Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico e estimulante do apetite.

BUCHINHA DO NORTE – Luffa operculata


Excelente para sinusites, rinites, bronquites e problemas respiratórios. A buchinha do norte é altamente tóxica, devendo ser utilizada
somente externamente, em inalações. Nunca ingerir pois tem propriedades abortivas. Expele o muco interno.

CALÊNDULA - Calendula officinalis


Antisséptico, cicatrizante, para afecções da pele em geral.

CAMOMILA - Matricaria chamomilla


Calmante, sedativo, combate a irritabilidade excessiva, dores de cabeça e tensôes. É uma planta poderosa como restauradora das
forças e do equilíbrio orgânico. Também é muito benéfica e eficaz nas moléstias de pele.

CANELA EM CASCA - Cinnamomum zeylanicum


Depurativa, diurética, anti-séptica, resolutiva, tônica, afrodisíaca, anti-reumática, diurética e aromática.

CAPIM CIDREIRA - Cymbopogom citratus


Digestivo, anti-reumático, calmante, sudorífero, febrífugo. Contra dores musculares, afecções cardíacas e gases intestinais.

CARAPIÁ - Dorstenia arifolia


Anti-febril, sudorífero, expectorante, antiinflamatório. Combate cólicas, dismenorréia, problemas estomacais. Eficaz contra as cistites
da terceira idade e reumatismos.

CARQUEJA - Bacharis tripetra


Diurético, estimulante do fígado e digestivo.

CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana


Laxante suave em pequenas doses. Em doses maiores, é um forte purgante e excita a secreção da bílis.

CATUABA - Trichilia catigua


Tônico. Contra impotência, memória fraca, sono agitado e desânimo.

CAVALINHA - Equisetum arvense


Diurético, mineralizante, depurativo e fortificante dos rins. Contra pressão alta, edemas, infecções do aparelho urinário e moléstias de
pele.

CENTELHA ASIÁTICA - Hidrocotyle asiatica


Atua no sitema linfático. Excelente para combater celulite, gordura localizada. Circulatória, preventiva contra rugas. Revitalizante.
Estimula a memória e o aprendizado.

CHAPÉU DE COURO - Echinodorus macrophyllus


Elimina colesterol. Contra reumatismo, artritismo, problemas de garganta, indisposição e dor no corpo. Laxante, depurativo do sangue
e anti-séptico das vias urinárias.

DENTE DE LEÃO - Taraxaum officinale


Antiescorbútico, depurativo, diurético, estimulante digestivo, laxante e tônico.

DOURADlNHA - Waltheria douradinha


Usa-se em todas as moléstias pulmonares, amolece tumores, limpa úlceras velhas. Usa-se também em banhos.

ERVA-DE-BICHO - Polygonum acre


Combate hemorróidas, reumatismo, artrite e disenteria, também expulsa vermes e é cicatrizante. Cuidado: como também possui
propriedades abortivas, não deve ser usada por mulheres grávidas.

ERVA CIDREIRA - Lippia citriodora


Eficaz no combate à insônia e doenças nervosas como a melancolia. Extremamente calmante, auxiliar nas afecções do coração.

ERVA DOCE - Pimpinella anisus


Expectorante, digestiva, estimula o amadurecimento dò indivíduo e auxilia a remover as consequências das percepções não
completamente assimiladas.
ERVA DE SÃO JOÃO - Hypericum perforatum
Antidepressivo utilizado em depressões moderadas, nunca em depressões severas. Combate a agitação do sono e distúrbios nervosos.

ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia


Combate problemas estomacais e hiperacidez, acalma as dores de úlceras, evita a fermentação e formação de gases. Usa-se também
em banhos como cicatrizante das afecções da pele (acne, eczema, herpes).

ESTIGMA DE MILHO - Zea mays, L.


O milho contém em seu cabelo ou estigma, sais de cálcio e potássio, glúcide, estereoma e ceras que o tornam diurético e colagogo
(estimulante da secreção biliar). Excelente contra problemas renais, inclusive cálculos. A maneira mais simples de utilização é em
forma de chás, por decocção dos estigmas.

EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora


Balsâmico, expectorante, antiasmático, combate distúrbios respiratórios como sinusite, bronquite, etc.

FUCUS - Fucus vesiculosus


Anticelulite, acelera o metabolismo celular.

GARRA DO DIABO - Harpagophytum procumbens


Anti-reumático potente. Combate dores musculares, antiinflamatório, favorece um aumento da atividade do fígado, estimulando a
desintoxicação.

GINCO - Gingko biloba


Auxiliar no tratamento de úlceras varicosas, flebites. Atua nos radicais livres, combatendo-os. Promove maior oxigenação cerebral.
Excelente para problemas de memória e stress.

GRAVIOLA - Anona muricata Linné


Antiespasmódico, antidesintérica, anti-reumática, antinevrálgica, parasiticida, diurética. Existem estudos e pesquisas comprovadas
mostrando que a graviola tem excelentes efeitos para redução de tumores malignos.

GUACO - Mikania guaco


Antisséptico das vias respiratórias, expectorante, antiasmático, febrífugo, antigripal, sudorífero, anti-reumático e cicatrizante.

GUINÉ – Petiveria alliacea


Afecções bucais, dores reumáticas, traumatismos, fortalece a gengiva.

HIBISCUS – Hibiscus sabdariffa


Antiespasmódico, diurético, digestivo, laxante suave, corante, aromatizante, calmante. O hibisco tem sido utilizado nos regimes de
emagrecimentos como auxiliar nos tratamentos de obesidade e regulador orgânico.

HORTELÃ-PIMENTA - Mentha piperita


Afrodisíaca, antisséptica, expectorante, indicada para estafa, dores abdominais, alivia nevralgias, ajuda na respiração e auxilia no
combate a gripes e tosses.

IPÊ ROXO - Tabebuia leptaphylla


Contra impinges, leucorréias, inflamações artríticas, catarro de uretra, sarna. Usa-se em banhos e lavagens intestinais.

JAMBOLÃO - Syzygium jambolanum


Contra diabetes, colesterol, reumatismo. Diurético.

JASMIM - Jasminus officinalis


Afrodisíaco, antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e
depressão pós-parto.

MACELA - Achyrocline salureioides


Acalma o sistema nervoso, mal estar, insônia. Descansa o corpo, a mente e a essência do ser humano.

MALVA - Malva silvestris


Diurético, emoliente, expectorante. Contra inflamações bucais, irritação dos olhos, tosse, eczemas, hemorróidas. Usa-se também em
banhos.

MANJERICÃO - Ocimum basilicum


Excelente contra gases, tosses, inflamação das vias urinárias. Aromatizante e fortificante.

MARACUJÁ - Passiflora alata


Tranqüilizante do sistema nervoso. Usado nos casos de excitação nervosa e emocional. Favorece o sono sem causar depressão.

MELISSA - Melissa officinalis


Usada para insônia, enxaquecas, tensão nervosa, neurastemia, ansiedade, antiespasmódica, sedativa, estimulante do chacra
cardíaco. No aspecto místico, fortalece o amor.
MULUNGU - Erythrina Mulungu
Planta originária do Nordeste brasileiro, com propriedades calmantes.

NOZ COLA - Cola vera


Estimulante, tônico regenerativo.

PATA DE VACA - Bauhinia forficata


Hipogliceminante (antidiabético), diurético e antidiarréico.

PEDRA UME - Myrcia sphaerocarpa


Adstringente, acelera a queima de hidratos de carbono. Utilizada para diabete. Também pode ser utilizada como auxiliar em
tratamentos para emagrecimento.

PICÃO – Bidens pilosus


O picão é muito utilizado contra reumatismo, afecções da bexiga, pedras na vesícula ou rins, má digestão, fígado, febres,
ingurgitamento das glândulas mamárias. Toda a planta é recomendada contra icterícia. Excelente para alergias e feridas, sendo
utilizado em forma de banhos nesses casos.

POEJO - Mentha pulegium


Contra tosse, dores estomacais, cólicas intestinais, gases.

PORANGABA – CHÁ DE BUGRE - Cordia encalyculata


Diurético, previne e reduz depósito de gordura e celulite. Utilizar sob forma de chás.

QUEBRA-PEDRA - Phyllantus niruri


Dissolve areia e cálculos renais. Diurética, fortificante do estômago, analgésica e relaxante muscular. Contra enfermidades crônicas da
bexiga, cistite e distúrbios da próstata.

ROSA - Rosa alba / Rosa gallia


Animador, antidepressivo, afrodisíaco. Indicado como auxiliar no combate a insônia, tensão nervosa, depressão, traumatismo
emocional e desgosto. Popularmente, a rosa representa todos os atos de amor.

SALSAPARRILHA - Smilax officinalis


Depurativo do sangue, anti-sifilítico, diurético, diaforético. Contra escrofulose, nefrite, gota. Aumenta a absorção intestinal.

SALVIA - Salvia officinalis


Antiinflamatório, usado em gargarejos contra a inflamação de garganta e em inalações para casos de sinusite. Adstringente,
antiespasmódico, tônico e estimulante da digestão. Contra inapetência, edema, infecções da boca, afta, tosse, bronquite. Diminui a
lactação.

SENE - Cassia angustifolia


Laxante e purgativo, porém sem perturbar de maneira acentuada as funções normais do tubo digestivo. É usado normalmente com
um carminativo como o Anis. Contra-indicado na colite.

SETE SANGRIAS - Cuphea ingrata


Contra reumatismo, afecções febris, afecções de pele em geral e doenças venéreas. Planta cardiotônica, combate o colesterol,
normaliza a pressão arterial e é depurativa do sangue.

STEVIA - Stevia reubadiana


Adoçante, indicado nos casos de diabetes. É tônico do sistema vascular, usado em casos de fadiga, insônia e em emagrecimento. Este
chá, pelo seu sabor doce, dispensa o açúcar.

SUCUPIRA (sementes) - Bowdichia major


Depurativo. Tônico na debilidade e fraqueza geral. Usado no tratamento de reumatismo e da escrofulose. Contra úlceras, dermatoses
e manifestações sifilíticas secundárias.

TANCHAGEM - Plantago major


Depurativo, cicatrizante, antiinflamatório, diurético e adstringente. Contra diarréia, afecções das vias respiratórias, gengivas
sangrentas, cólica infantil, inchação das amígdalas e infecção vaginal. Usa-se também em banhos para aliviar queimaduras.

UNHA DE GATO - Uncaria tormentosa


Casca do cipó, tratamento e prevenção de artrite e reumatismo, diabetes, câncer, acne, hemorróidas, tratamento de herpes e AIDS. É
poderoso antioxidante.

UVA URSI - Arctostaphylos uva ursi


Antisséptico, diurético, contra cálculos renais e problemas do aparelho urinário.

VALERIANA - Valeriana officinalis


Poderoso calmante, antiespasmódico e com algumas virtudes vermífugas. Contra convulsão e dores de cabeça crônicas. A parte
utilizada na medicina é a raiz. É, por excelência, o remédio das afecções nervosas.
fonte:site sonodosanjos.com.br/ervas.htm

Garra do Diabo (Harpagophytum procumbens)


Plantas silvestres comuns no deserto de Kalahari na África Austral. Suas flores produzem uma fruta
viciado que ganhou o nome "garra do diabo".

Propriedades Garra do Diabo


Atividades Suas raízes são ricas em glucoiridoides de anti sabe-inflamatório e analgésico.
A garra do diabo é conhecido mundialmente como um anti extraordinário-reumática e anti-
inflamatórias (artrite reumatóide, osteoartrite, bursite, fibromialgia, fibrositis, cotovelo de tenista,
lesões).
O uso de garra do diabo pode freqüentemente reduzir as doses de corticóides e AINEs.
É purificador.
Ele é usado no tratamento de artrite, gota, reumatismo.
Estudos realizados em pessoas com osteoartrite têm demonstrado a sua eficácia na sintomatologia
dolorosa. A mobilidade e melhorar significativamente a flexibilidade articular, sem causar efeitos
adaversos, especialmente no estômago.
Também atua no fígado, eliminando as toxinas distonias (hepatobiliares, colecistite).
Outras indicações da garra do diabo: anorexia, dispepsia hiposecretoras, diverticulose duodenal,
espasmos gastrointestinais, colesterol alto, gota, nevralgias, prostatite, adenoma de próstata, adnexitis.
TAMIB garra do diabo é utilizado por atletas em caso de tendinite e dores nas articulações, devido ao
esforço.

Contra-indicações. Garra do Diabo


Na gravidez, por sua occitocica provável ação.
Gastrite, úlceras, síndrome do intestino irritável.
PLS No Use as formas farmacêuticas que contenham álcool a crianças menores de dois anos ou pessoas
com álcool etílico.
Em casos de obstrução das vias biliares.

Efeitos colaterais da garra do diabo


Tem um efeito laxante suave: doses excessivas podem causar problemas de fígado.

Toxicidade: 0 - 1 - 2 - 3
- Como acontece com qualquer plantas medicinais que podem ser tomadas em tintura ou extrato fluido
deve ser sempre mantido em mente o teor de álcool.

Ginseng

Neste Artigo:

- Introdução
- Efeitos
- Classificação
- Cuidados

Introdução
O ginseng é um dos fitoterápicos mais utilizados em todo o mundo. O gênero dessa erva compreende
cinco espécies de plantas de crescimento lento e vida longa, cultivadas em todo o mundo, mas
especialmente em países de clima mais ameno. Essa planta vem sendo utilizada há séculos na medicina
chinesa e até mesmo pelos nativos norte-americanos. Alguns pesquisadores acreditam, porém, que a erva
utilizada originalmente pelos chineses era de outra espécie.

O nome ginseng é derivado de uma palavra chinesa que significa "raiz-homem", porque a raiz da planta
tem um formato semelhante às pernas de um homem. Importante dizer que algumas ervas são
classificadas erroneamente como ginseng, de forma que é preciso prestar bastante atenção aos vários
compostos que são encontrados no mercado, vendidos com promessas milagrosas.

Efeitos

Historicamente, o ginseng é utilizado para melhorar o estado de estresse e cansaço, devido às suas
propriedades chamadas "adaptogênicas". Com isso, parece estar associado a uma melhora do bem-estar e
a um aumento da habilidade em lidar com os fatores estressores (ambientais, fisiológicos e emocionais).
Além disso, outros efeitos seriam a redução da suscetibilidade às doenças e também a diminuição dos
danos causados por tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia.

Os extratos de ginseng contêm diversas substâncias, mas as principais são as chamadas ginsenosídeos.
Esses compostos possuem uma estrutura semelhante a certos hormônios que o nosso organismo produz, e
suas ações podem ser devidas à sua ligação aos receptores para esses hormônios. Essas ações afetam
diversos sistemas em nosso corpo, incluindo o estímulo à liberação de certos hormônios reguladores e a
ativação da produção de proteínas e de colesterol. Os estudos já realizados sugerem que o ginseng pode
ajuda a reduzir os níveis de uma substância chamada cortisol, em pacientes com diabetes, e ajuda a elevar
esses níveis naqueles pacientes sem diabetes. Isso é importante, porque uma das ações do cortisol é elevar
a taxa de glicose no sangue, o que é prejudicial principalmente aos diabéticos.

Acredita-se também que algumas das substâncias encontradas no ginseng atuem na melhora do
aprendizado e da memória, tenham efeito sedativo e de redução da pressão arterial. Outro grupo de
compostos teria ações estimulantes sobre o sistema nervoso.

Os estudos realizados com o ginseng têm mostrado que os efeitos desse fitoterápico dependem da dose
utilizada. Por exemplo, foi mostrado que o uso em baixas doses leva ao aumento da pressão arterial,
enquanto altas doses ajudam a reduzir a pressão. Como já comentamos, o ginseng tem efeitos benéficos
para os pacientes que são submetidos à quimioterapia, ajudando a reduzir a perda de peso e a estabilizar o
sistema imune, ajudando a proteger o organismo de alguns efeitos colaterais desses tratamentos.

Apesar de todos esses efeitos relatados, a maioria dos estudos realizados apresentou resultados
discordantes. Acredita-se que isso se deva à qualidade variável das preparações de ginseng utilizadas.
Além disso, os estudos não apresentam qualidade satisfatória, que permita a formulação de conclusões
definitivas.

Classificação

Existem algumas preparações de diferentes espécies de ginseng, sendo as mais comuns:

• Ginseng Chinês/Coreano (Panax ginseng): atribui-se a ele efeitos estimulantes, melhorando a circulação
sanguínea e ajudando na recuperação de doenças leves. Pode ser adicionado a sopas.

• Ginseng Americano (Panax quinquefolius): é o ginseng que é cultivado nos EUA e no Canadá. Parece
ter ações calmantes. Um estudo mostrou que o ginseng pode ajudar na redução dos episódios de gripe, em
idosos.
• Ginseng Silvestre: é aquele que não é cultivado pelo homem, que nasce naturalmente. Alguns
pesquisadores acreditam que sua qualidade é superior à do ginseng que é cultivado, talvez porque ele
contem maior quantidade de ginsenosídeos. É bastante raro.

• Ginseng Vermelho: é representado pelo ginseng chinês/coreano que foi submetido ao calor. Seus efeitos
seriam de estimulante sexual e combate ao câncer. Um estudo realizado com esse tipo de ginseng mostrou
certo benefício no tratamento da impotência. Outro estudo mostrou que essa erva pode ajudar a controlar
a recidiva do câncer de estômago.

Cuidados

O ginseng é contra-indicado para os pacientes que apresentam problemas renais e infecções agudas e seu
uso também não é recomendado durante a gestação e a lactação. O uso prolongado e em altas doses pode
relacionar-se à ocorrência de:

• Diarréia;
• Aumento da pressão arterial;
• Nervosismo;
• Lesões da pele;
• Insônia;
• Dor nas mamas.

Como todo fitoterápico, deve-se ter muito cuidado com as possíveis interações com as medicações em
uso pelo indivíduo. Por isso, antes de se iniciar o uso é importante consultar um médico. O ginseng pode
interferir no funcionamento de todos os medicamentos abaixo:

• Medicamentos para tratar a pressão alta;


• Anticoagulantes (usados para "ralear" o sangue e prevenir tromboses);
• Aspirina;
• Alguns antiinflamatórios;
• Medicamentos contendo cafeína;
• Hormônios.

Outros efeitos colaterais seriam as palpitações ("batedeira") e batimento acelerado do coração,


principalmente em indivíduos suscetíveis. Devido à possível alteração da glicose no sangue, os diabéticos
devem ter cuidado ao usar essa erva, pois ela pode favorecer a ocorrência de episódios de hipoglicemia.
Além disso, indivíduos que estão apresentando sangramentos não devem fazer uso do ginseng.

Copyright © 2006 Bibliomed, Inc. 30 de março de 2006.


GUARANÁ
AÇÃO NO CORTEX SENSORIAL - PRODUZ

Aumento de entusiasmo

Euforia

Aumento de sensitividade no poder de descriminação

Facilitação da associação de idéias

AÇÃO CARDIO CIRCULATÓRIA - ESTIMULA

Centro repiratório

Centro do nervo vago

Fibra cardíaca

Cantro vaso construtor

Efeito musculo-trópico (vasodilatação)

PROPRIEDADES TERAPEUTICAS ATRIBUIDAS AO GUARANÁ, SEGUNDO A SABEDORIA


POPULAR:

• Aumento da atividade motora (excitante, estimulante).

• Ótimo para circulação sangüinea (coração).

• Combate a arteriosclerose e a isquemia.

• Excitante, mantém as pessoas mais ativas sexualmente.

• Recuperação de cansaço mental.

• Correção dos distúrbios gastro-intestinais.

• Regulador Intestinal.

• Bom para diarréia de crianças (guaraná com gotas de limão).

• Bom para enxaquecas e dores de cabeça em geral.

• Redução da ressaca da ingestão de bebidas alcoolicas.


• Serve para doenças de senhoras (útero, ovário, trompas), regula o funcionamento destes
orgãos e reduz as cólicas menstruais.

• Moderador de apetite sem atrapalhar as principais refeições do dia, podendo ser ultilizados
nos regimes para emagrecimeto.

• Auxiliar no tratamento de hemorróida.

• Recompõe as células da pele facial.

• Diurético.

• Tônico revigorante e rejuvenescedor.

GUARANAZEIRO
É um arbusto, com folhas grandes de um verde bem acentuado. Dá frutos em
cachos que se parecem com ramos de café maduro. Êste fruto quando
maduro, rompe a casca, fazendo aparecer uma substância junto à semente,
dando uma semelhança com o olho humano.

Em lingua indigena guaraná (guarabira + raná), significa bagos que parecem


com os olhos da gente. O nome científico do guaranazeiro é "paullinia
cupana" e apresenta duas variedades, a "sorbilis" e a "typica", a primeira é
a mais cultivada e responsável por quase toda a produção nacional,
enquanto a segunda é encontrada em áreas restritas, nas bacias fluviais no
alto Orenoco e no alto Rio Negro.

Jambolão - Syzygium jambolanum


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Foto: Rita Barreto

 Nome Científico: Syzygium jambolanum


 Sinonímia: Eugenia jambolana, Syzygium cumini, Calyptranthes oneillii, Eugenia cumini, Myrtus cumini
 Nome Popular: Jambolão, baga-de-freira, guapê, jamelão, jalão, azeitona, jambuí, azeitona-da-terra
 Família: Myrtaceae
 Divisão: Angiospermae
 Origem: Índia
 Ciclo de Vida: Perene

O jambolão é uma árvore frondosa, de porte médio e copa cheia, ampla, bastante ramificada. Pode
alcançar 10 metros de altura. Suas folhas são coriáceas, lisas e escuras, com uma nervura central clara e
saliente. Suas flores são hermafroditas, brancas ou amareladas, com longos e numerosos estames e
reúnem-se em rácemos terminais. Os frutos são do tipo baga, pequenos e ovóides como as azeitonas
verdadeiras (Olea europea), de coloração branca que gradativamente torna-se vermelha e posteriormente
preta, quando maduros. A polpa carnosa envolve uma única semente.

De sabor doce, porém um pouco adstringente, os frutos são em geral agradáveis ao paladar. Apresentam o
único inconveniente de manchar a pele e as roupas e, por ocasião da queda, veículos e calçamentos
também. Por este motivo, esta bela árvore de sombra refrescante no verão, não é muito indicada para
arborização de ruas, avenidas e praças, reservando-se seu plantio para parques maiores e sítios. Os frutos
do jambolão podem ser consumidos in natura ou processados em compotas, licores, vinhos, tortas, doces
entre outros.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, profundo e bem drenável, com regas periódicas no
primeiro ano de implantação. Árvore tipicamente tropical, o jambolão aprecia o calor e a umidade, com
crescimento rápido a moderado. Multiplica-se por sementes.

Medicinal

 Indicações: Diabetes, afecções gástricas e pancreáticas, diarréia, disenteria, hemorragias, espasmos,


infecções, estimulante gastrointestinal, flatulência, afecções respiratórias.
 Propriedades: Adstrigente, calmante, diurético, hipoglicemiante, antibiótica.
 Partes usadas: Frutos, sementes, casca do caule e folhas.
Aromaterapia - jasmim
por Kathy Keville - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Provavelmente originário do Irã, o nome do jasmim quer dizer


"felicidade celestial", e ele capturou a imaginação dos poetas e
perfumistas ao longo dos milênios. Na China, era usado para dar
aroma e sabor ao chá de jasmim. São muitas as aplicações
aromaterapêuticas do jasmim e usos de seu óleo essencial.

As pequenas flores brancas desse arbusto perene com forma de Aromaterapia


videira apresentam um aroma intrigante, complexo e intenso,
presente na maioria dos grandes perfumes. O jasmim também é
conhecido como o senhor da noite e como "luar da floresta", porque seu aroma sedutor se
intensifica nas horas noturnas.

Até mesmo a produção de seu óleo essencial é exótica. As flores são recolhidas à noite,
quando produzem mais óleo, e depositadas sobre uma camada de gordura para o método de
extração conhecido como "enfleurage". O óleo primeiro é produzido em formato sólido e depois
a gordura é extraída da mistura, o que deixa um absoluto. Por mais que os químicos tentem, o
aroma não pode ser reproduzido. O jasmim sintético é tão forte que demanda uma dose do
óleo essencial natural para atenuá-lo.

Principais componentes do jasmim: jasmone de acetona, alfa terpineol, benzil acetato,


benzil álcool, indol, linalol, linalil acetato, ácido fenilacético, farnesol e muitos mais.

O aroma do jasmim: uma fragrância caracteristicamente rica, quente e floral, doce e exótica,
com um leve tom subjacente de frutas e chá.

Propriedades terapêuticas do jasmim: antidepressivo; relaxa os nervos, alivia cãibras e


espasmos musculares.

Usos do jasmim: o jasmim anestesia o sistema nervoso, de modo que é bom para nervos
abalados, dores de cabeça, insônia e depressão, e para evitar o desgaste emocional associado
à TPM e à menopausa, ainda que seja bom levar em conta sua antiga reputação como
afrodisíaco.

Estudos na Escola de Medicina da Universidade Toho, em Tóquio, demonstram que o jasmim


também reforça a prontidão mental e estimula as ondas cerebrais. Em outro estudo, ele
conseguiu ajudar operadores de computador a reduzir em um terço o seu número de erros.
Também alivia as cólicas musculares, como as cólicas menstruais.

Cosmeticamente, o óleo é maravilhoso para peles sensíveis ou maduras. Na sua Índia natal, as
flores de jasmim, misturadas a óleo de gergelim, são aplicadas a abscessos e feridas difíceis
de curar. Um preparado semelhante pode ser feito acrescentando duas gotas de essência de
jasmim a 30 mililitros de óleo vegetal.

Ginkgo biloba
terça-feira, 1 de janeiro de 2008

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BIOFLAVIN
KIADON
TANAKAN
TEBONIN

INFORMATIVO TÉCNICO

O Ginkgo biloba tem sido usado para tratar desordens de circulação relacionadas com a idade, perda de
memória, câncer, asma e outras doenças pulmonares, deficiência na audição e disfunções sexuais. O
Ginkgo biloba é um fitoterápico com as seguintes propriedades farmacológicas: efeitos protetores
neurocerebrais pela melhora da permeabilidade da membrana cerebral, elevando a tolerância à hipóxia e
inibindo o edema cerebral, protegendo, portanto todo o tecido cerebral dos efeitos da hipóxia e da
isquemia.
O extrato inibe a redução dos receptores muscarinérgicos, alfa2 e 5HT1A provocada pela idade, melhora
a absorção de colina para o hipocampo, e aumenta a performance da memória e da capacidade de
aprendizagem, melhora as propriedades hemorreológicas do sangue e da perfusão circulatória,
primariamente na área de microcirculação. Combate os radicais livres e atua antagonicamente no PAF:
fator de agregação plaquetária.
Estudos toxicológicos revelaram uma grande segurança no exfrato de ginkgo sem apresentar efeitos
teratogênicos, mutagênicos ou carcinogênicos. Em estudos clínicos duplo-cego foi possível substanciar a
eficácia clínica do Extrato de Ginkgo Biloba em pacientes idosos com distúrbios leves a moderados da
função cerebral e seus sintomas relacionados, ambos de origem vascular e na demência degenerativa
primária do tipo Alzheimer, bem como uma forma mista de ambos.
Em pacientes com doença periférica arterial oclusiva, claudicação intermitente, o Extrato de Ginkgo
Biloba demonstrou ser significantemente superior ao tratamento com placebo. Adicionalmente, foi
possível demonstrar um efeito significante do Extrato de Ginkgo Biloba no tinnitus e vertigem. O extrato
é bem tolerado, com uma faixa muito baixa de efeitos colaterais.
O Ginkgo biloba tem sido usado para aliviar a tensão e ansiedade e melhorar o alerta mental, elevar o
humor e recuperar a energia.
Como preventivo e para problemas circulatórios nas extremidades, o Extrato de Ginkgo Biloba,
padronizado para conter 24% de flavonóides e 6% de terpenolactonas, é recomendado em uma dosagem
diária de 80mg, divididas em duas ou três doses. Dosagens diárias de 240mg podem ser necessárias em
alguns casos de insuficiência cerebrovascular, estágios iniciais de Alzheimer, depressão resistente e danos
cerebrais menores.

Concentração dos Princípios Ativos por cápsula:

O extrato está padronizado em 19,2 mg de glicosídeos ginkgoflavonóides e 4,8 mg de terpenolactonas por


cápsula. O que equivale a 80mg do extrato.
Indicações principais:

Ginkgo Biloba é um facilitador do fluxo sangüíneo arterial, cerebral e periférico. Ativador do


metabolismo neuronal. Redutor da hiperagregabilidade de plaquetas e eritrócitos. Protetor da rede capilar,
aumentando sua resistência e diminuindo sua hiperpermeabilidade. Protetor da integridade estrutural das
membranas celulares contra ataque de radicais livres.
Está indicado para casos de deficit de memória, dificuldade de concentração, tonturas, vertigens,
zumbidos. Claudicação intermitente, parestesias, cãibras noturnas, frialdade das extremidades, edemas
ortostáticos, tratamento auxiliar das úlceras varicosas e distúrbios tróficos.
Tratamento de microvarizes, ulceras varicosas, cansaço das pernas, artrite dos membros inferiores.
Processos causados pelo abastecimento deficiente de oxigênio e substâncias nutritivas. Casos de dor,
palidez e cianose das extremidades com sensação de frio.
Tratamento de toda ísquemia seja cerebral ou periférica. Casos de vertigens, deficiências auditivas, perda
de memória e dificuldade de concentração. Tratamento profilático do envelhecimento celular e tratamento
estético pela sua ação protetora contra radicais livres e pela inibição da destruição do colágeno.
Tratamento nos processos vasculares degenerativos. Prevenção de edema cerebral.

Contra Indicações ,reações adversas, efeitos colaterais e precauções:

Podem ocorrer distúrbios gastrintestinais e, especialmente em casos de predisposição alérgica, transtornos


circulatórios, Incluindo queda de pressão arterial, cefaléia ou reações cutâneas.
Pacientes com distúrbios de coagulação ou em terapia com anticoagulantes em doses elevadas.
Por ausência de estudos clínicos em gestantes e lactantes, o uso de Extrato de Ginkgo Biloba nessas
situações deve ser cuidadosamente analisado pelo médico.

Interações medicamentosas ou com alimentos:

Não há casos de interações com outros medicamentos, podendo haver administração concomitante de
agentes antianginosos, uricosúricos, hipoglicemiantes orais e anticoagulantes. Pacientes com distúrbios de
coagulação devem ser cuidadosamente acompanhados pelo médico.

Restrições ou cuidados que devem ser considerados:

Nos normotensos, verifica-se uma perfeita estabilidade tensional; já nos hipertensos se verifica muitas
vezes uma baixa, discreta e progressiva, dos valores tensionais.

Posologia:

A doese recomendada é de 1 cápsula de 80 mg, duas vezes ao dia, ou a critério médico. O produto deve
do, preferencialmente durante as refeições.

Gravidez e lactação:

Não deve ser utilizado durante a gestação e lactação devido à ausência de estudos clínicos nessas
condições.

Superdosagem:
Os sintomas característicos de superdosagem são: irritabilidade, agitação, diarréia e vômito. No caso de
sintomas de superdosagem procurar orientação médica.

AÇÃO TERAPEUTICA

As indicações do Ginkgo Biloba são para o tratamento sintomático de insuficiência cerebral leve a
moderada com os seguintes sintomas: déficits de memória, distúrbios de concentração, condição
depressiva emocional, tontura, dor de cabeça; sintoma de déficit intelectual na 3a idade (distúrbios na
concentração e memória) melhora na distância percorrida sem dor na doença periférica arterial oclusiva,
como a claudicação intermitente; vertigem ou tinnitus de origem vascular e involutiva.
Para o cérebro funcionar adequadamente, é necessário que ele receba um suprimento constante de
oxigênio e nutrientes pelo sangue. Qualquer disfunção que interrompa o fluxo sangüíneo pode provocar
um efeito profundo na função mental. Se essa disfunção ocorrer cronicamente por muitos anos devido à
arteriosclerose, o resultado é freqüentemente perda da função cognitiva e demência, incluindo lapsos de
memória, perda de concentração, habilidade intelectual diminuída, visão deficiente, ansiedade, perda de
equilíbrio e vertigem. Fluxo sangüíneo deficiente também pode provocar dores de cabeça, depressão,
confusão e , no caso mais severo, acidente vascular cerebral.
Os bioflavonóides do Extrato de Ginkgo Biloba apresentam uma atividade biológica mais forte dos que a
maioria dos demais bioflavonóides e parecem ter afinidade específica pelos capilares do cérebro. Suas
funções incluem:
2.1) Dilatação de Vasos Sanguíneos:
2.2) Aumento do conteúdo de oxigênio no sangue: Demonstrou-se que o sangue rico em oxigênio eleva a
memória.
2.3) Melhora da neurotransmissão:
2.4) Melhora da função Cognitiva:
2.5) Inibição do Fator de Agregação Plaquetária (PAF):
2.6) Melhora do Metabolismo Cerebral:
2.7) Combate aos radicais livres:
2.8) Proteção contra Retinopatias:
Dano ou lesão nas células da retina é uma causa comum de cegueira em pessoas com diabetes e outros
problemas maculares. Numerosos estudos demonstraram que o extrato de ginkgo reduz a suscetibilidade
dessas células à injúria.

Toxicidade crônica:

A toxicidade crônica do Extrato de Ginkgo Biloba foi efetuada no rato e no cão. O tratamento diário a
longo prazo no rato (27 semanas) e no cão (26 semanas) com posologias diárias constantes de 20 e
100mg/kg e progressivamente aumentadas de 300, 400 e 500mg/kg não determinou perturbações
biológicas ou hematológicas e nenhuma lesão histológica.
Em particular, as funções hepática e renal não foram alteradas.
No cão - no qual se conhece por vezes uma sensibilidade muito particular, observaram-se perturbações
transitórias: vasodilatação facial e sinais clínicos interpretados como resultantes de uma cefaléia devida a
uma vasodilatacão cerebral. Nenhuma lesão de fundo de olho foi observada. Estas manifestações
apareceram após 35 dias de tratamento e com altas doses (400mg/kfs/dia) o que equivaleria para um
homem de ó0kg a uma tomada diária de 24 gramas. Com a dose de 100mg/kg/dia, elas foram muito mais
leves e só apareceram em alguns animais. Nenhuma manifestação foi observada nos cães medicados com
uma posologia de 20mg/kg/dia, o que corresponderia a uma dose de 1 200mg para um homem de 60kg

Teratogenicidade:
Um estudo foi efetuado por via oral nas doses de 80 e 160mg/kg em camundongo, rata e na coelha. O
Extrato de Ginkgo Biloba não provocou nenhuma alteração na morfogênese das ratas, camundongos e
coelhas, tratadas durante o período crítico após a fecundação. O produto não mostrou nenhum efeito
nocivo sobre a reprodução quer se tratasse de mortinatalidade ou de malformações, onde se concluiu que
os resultados foram inteiramente satisfatórios nestas três espécies.

BIOFLAVIN (HERBARIUM)

KIADON (MERCK)

TANAKAN (KNOLL)

TEBONIN (BYK)

Fonte: Dr Geraldo José Ballone (site PsiqWeb)

Chá emagrecedor

Alcachofra

Família

Compostas

Sinonímia popular

Alcachofra-hortense, cachofra

Parte usada

Folhas, brácteas (cabeça), raízes

Propriedades terapêuticas

Antiesclerótico, digestiva
Princípios ativos

Cinarina(amargo cristalizável), Ácido cafeico, Pigmentos, Flavonóides(luteol), Glicosídeos, Cinarosídeos,


Cinaropectina, Taninos, Mucilagens, Pró vitamina A, Vitamina C, Enzimas

Indicações terapêuticas

Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia,
escorbuto, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade
cardíaca, hepatite, colecistite.

Informações complementares

Nomes em outros idiomas

Francês: artichaut
Inglês: artichoke
Italiano: carciofo
Alemão: artischocke
Espanhol: alcachofera

Origem

Planta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da Europa, na Ásia menor e ainda na
América do Sul, principalmente no Brasil.

Uso medicinal

Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui como princípios
ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de
sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.

São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As
folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem
efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para
fabricar licores e bebidas amargas.

O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de
alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação
digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas
vitaminas.

É portadora da enzima cinerase, que coagula o leite na fabricação de queijos. Possui como matérias
minerais: cal, ácido silícico, óxido de ferro, cloreto de sódio, magnésio e ácido fosfórico.

Dosagem indicada

Estimulante (hepático, vesicular e venal); artérias endurecidas; colesterol; diurético:

Coloque 1 colher (sopa) de folhas fatiadas em 1 xícara (chá) de água em fervura.


Deixe ferver por 5 minutos. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 2 ou 3 vezes ao dia, antes
das principais refeições.

Coloque 2 colheres (sopa) de folhas fatiadas em xícara de álcool de cereais a 70%.

Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das
principais refeições.

Coloque 3 colheres (sopa) de folhas fatiadas em uma garrafa de vinho branco.

Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.

Inflamações rebeldes, anemia

Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia,
durante algumas semanas.

Nefrite

Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.

Diabetes

Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.

Bronquite asmática

Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara
de 3 a 4 vezes ao dia.

Hemorróidas, prostatite e uretrite

Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.

Debilidade cardíaca

Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.

Hepatite, colecistite, arterioesclerose

Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.

Diurético

Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar,
adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.

Uso culinário

Lave muito bem 1 cabeça de alcachofra, coloque em água suficiente para cozinhar adicionando 1 folha
de louro. Deve ser consumida ao dente, isto é, nem moles nem duras.
Contra-indicações

Contra-indicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar.

Efeitos colaterais

Não são conhecidos

Fonte: ci-67.ciagri.usp.br

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A carqueja (Baccharis trimera (Less) DC; Asteraceae) é uma planta ideal para canteiros de jardins, pois
cresce formando tufos espessos. Pelo seu gosto amargo, a medicina popular recomenda-a para
combater problemas digestivos e hepáticos. Com efeito diurético, auxilia no emagrecimento e no controle
da diabetes. Pelo mesmo motivo, deve ser usada com moderação. Nome científico: Baccharis trimera
(Less.) DC. Família: Asteraceae. Sinônimo botânico: Baccharis genisteiloides var. trimera (Less.)
Baker., Baccharis trimera Person, (=Molina trimera Less.). Outros nomes populares: bacanta,
bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-
amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana,
quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura; carqueja
(castelhano); carquexia (espanhol); querciuolo (italiano); carqueija, tojo (português de Portugal).

Propriedades medicinais: amarga, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabétíca,


antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, antiinflamatória, anti-reumática, anti-Trypanosoma
cruzi(causador da moléstia de Chagas), aperiente, aromática, colagoga, depurativa, digestivo, diurético,
emoliente, eupéptica, estimulante hepática, estomáquica, febrífuga, hepática, hepato-protetor,
hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro
intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica, tenífuga, tônico,
vermífuga.

Indicações: afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares
(ictérícia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite
asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.),
desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do
fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas,
fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual
masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal
estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
Parte utilizada: hastes.
Constituintes químicos: Segundo a EPAGRI: alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos,
flavonas, flavanonas, saponinas, flavonóides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcalóides.
Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina,
luteolina, nepetina e quercetina. O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de
carquejilo). Segundo a BIONATUS: flavonóides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e
genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, carquejol, acetato de
carquejila, ledol, alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol,
nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.

Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Doses excessivas podem abaixar a pressão.

Modo de usar: infuso, decocto, extrato fluido, tinturas, elixir, vinho, xarope, gargarejo, compressas. - infusão:
1 xícara (café) em 1/21itro de água. Tomar 1 a 2 xícaras após as refeições e ao deitar; - infusão ou decocção a
2,5%: 50 a 200mL ao dia; - infusão para uso externo: 60g em 1 litro de água. Aplicar nos locais afetados. Banhos
parciais ou completos, ou compressas localizadas; - infusão de 10g de talos em ½ litro de água fervente. Tomar
150ml, três vezes ao dia; - decocção: ferver por 5 minutos 1 colher das de café de folhas secas ou em pó em 1
xícara das de chá de água. Coar e tomar 2 xícaras das de chá ao dia; - decocção de 10 g em 1/2 litro de água.
Tomar 4 vezes ao dia; - tintura: 1 colher das de sobremesa de 8 em 8 horas. (5 a 25mL ao dia). - extrato fluido: 1 a
5mL ao dia. - vinho digestivo: macerar 1 colher das de sopa de hastes em ½ copo de aguardente por 5 dias.
Misturar o macerado filtrado a uma garrafa de vinho branco. Tomar 1 cálice antes das
refeições. Clique aqui para comprar carqueja

Última Revisão:
Aristolochia esperanzae Kuntze. - CIPÓ-MIL-HOMENS

Nome científico: Aristolochia esperanzae Kuntze.

Família: Aristolochiaceae.

Sinônimos botânicos: Aristolochia esperanzae Fo. Minor W. Hoehne, Aristolochia boliviensis Kuntze.

Aristolochia esperanzae fo. major Hassl.


Sub-espécies/variações:

Outros nomes populares: cipó-buta, papo-de-perú, jarrinha, buta, pfeifenwinde, pipe vine.
Há umas 50 espécies com os mesmos nomes populares.

Constituintes químicos: alcalóides, flavonóides, glicosídeos, óleo essencial (aristoloquina ou ácido


aristoláquico), taninos.
Propriedades medicinais:

Indicações: cólica, estômago, rim, fígado, coração, febre, raiz contra picada de cobra.

Parte utilizada: raiz.

Contra-indicações/cuidados: tóxica. Usar sob orientação médica. Não deve ser usada durante a
gravidez.

Efeitos colaterais: É abortiva. Alguns dizem que o uso pode provocar câncer.

Modo de usar:

Obs.: trepadeira que produz flores com cor de carne e odor de peixe podre, atraindo moscas varejeiras.
Estas entram na flor em busca de alimento, ficam presas por um tempo e acabam auxiliando no processo
de polinização (dentro da flor existem pêlos virados para baixo, que não permitem a saída da mosca até
que o pólen seja liberado pela planta). É abortiva e tóxica, índios usavam para envenenar flechas
(substância aristoloquina, que pode matar). Uso medicinal: estômago, rim, fígado, coração, febres, raiz
contra picada de cobra. O nome "mil-homens" foi dado pois o sanitarista Carlos Chagas utilizou esta
planta para tratar operários ferroviários contaminados por um tipo de malária (http://www.bonito-
ms.com.br/flora.htm).

Algumas espécies do gênero: Aristolochia.

Foto é encontrada em:


http://www.flickr.com/photos/26612046@N06/2890963923
http://mpeixoto.sites.uol.com.br/aristo/esperanzae.html
http://www.sunshine-
seeds.de/advanced_search_result.php?keywords=Aristolochia_esperanzae&iosCid=7bd78c82749998c82
49c750f61d69c47&x=7&y=8

Se você tem dúvidas quanto ao significado de alguma das palavras usadas nesta página consulte no
Glossário.

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Terça-feira

PAU TENENTE
( QUÁSSIA ) - Quassia amara - L.

PARTES USADAS: Lenho

DESCRIÇÃO: Planta arbustiva, ereta, pouco ramificada, castanho-acinzentado, folhas alternas, compostas,
imparipenadas, de ráque alado e folíolos elíptico-agudos, flores tubercosas, vermelhas, em racemos terminais.
Comum na America Tropical. Princípio Ativo : Quassina, pectina e taninos.

INDICAÇÃO: Chá de Pau Tenente => Fortalecedor hepático, aparelho digestivo, cólica hepáticas, debilidade em
geral, diarréia, dietas de emagrecimento, distúrbios gastrintestinais, infecções (com febre), má digestão (pela
diminuição da secreção gástrica), parasitas intestinais, aumenta secreção gastrintestinal, tônico, aperiente,
constipação, anemia.

COMO FAZER: 2 colheres de sopa para um litro de água.


Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire
do fogo e deixe repousando, tampada, por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

Porangaba (Cordia salicifolia)

Descrição
A Porangaba é o fruto produzido por uma árvore de porte médio, podendo atingir cerca de 10 metros de
altura. A árvore da Porangaba é nativa do Brasil, das regiões centrais e mais ao norte e nordeste. É um
fruto pequeno e redondo, de cor vermelha, semelhante ao grão de café e que também contém cafeína. Daí
o nome popular cafezinho-do-mato. A Porangaba também pode ser encontrada em florestas da Argentina
e Paraguai.

Indicações
A Porangaba possui propriedades diuréticas, febrífugas(diminuição da febre) e ajuda a melhorar a
circulação sangüínea. Também é comercializado como redutor de apetite, auxiliando o emagrecimento e
combater a celulite. Pesquisadores japoneses demonstraram que extratos das folhas da árvore podem
reduzir a penetração do vírus Herpes 1.

Nome populares: chá-de-bugre, cafezinho-do-mato


Foto da planta stévia (foto:uem)

Stévia é um adoçante muito usado em substituição do açúcar para pessoas que fazem dietas e regimes.
Veja a origem desta planta que tem um poder fabuloso de adoçar de até 300 vezes mais que o açúcar que
consumimos diariamente.

Classificação científica:
Reino: Pantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Gênero: Stévia

Princípios ativos: Glicosídeos, Esteviosídio de 5 a 10%, Rebaudiosídio 2 a 4%, Dulcosídios, Óleo


essencial, taninos.

Os adoçantes dietéticos são produzidos a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais


responsáveis pelo sabor doce. Eles possuem um poder de adoçamento muitas vezes muito maior que o
açúcar de cana e são recomendados para dietas especiais como as de restrição, principalmente no diabetes
e de emagrecimento. No mercado existem um grande variedade de adoçantes como o ciclamato, a
sucralose, o acessulfame-K, o steviosídeo. A sacarina e o aspartame são os preferidos de grande parte dos
consumidores.
Na época da colonização da América do Sul pelos espanhóis e portugueses, nas imediações do território
paraguaio e regiões circunvizinhas, como Brasil, Argentina e Bolívia, habitavam os índios nativos tupi-
guaranís. Estes indígenas constituíam um população ao redor de 400 mil indivíduos. Integrados à floresta
e cultivando plantas especiais que utilizavam como remédios e alimentos. Os índios da América
demonstraram o valor de plantas como a mandioca, a batata-doce, o algodão, o milho, a baunilha, o mate
e muitas outras que hoje são universalmente conhecidas e cultivadas. Descobriram e ensinaram também
sobre as propriedades da coca, da vanila, da quina, da salsaparrilha e dezenas de outras espécies
medicinais.

Uma pequena planta, chamada de Kaá-Hê-ê, que em guarani significa erva-doce, era muito utilizada pelos
índios para adoçar diversas preparações medicinais, já que suas folhas apresentavam propriedade
extremamente doce. Embora conhecida dos índios e documentada pelos conquistadores espanhóis
conforme documentos mantidos pelo Arquivo Nacional de Assunção, somente em 1887, esta planta teve
sua primeira abordagem científica dada pelo naturalista Moisés Bertoni. A partir de uma pequena amostra
e alguns fragmentos de inflorescência o pesquisador determinou que a planta tinha certas características
do gênero Stevia ou Eupatorium. Parte do material analisado foi enviado ao químico paraguaio, Ovídio
Rebaudi, que realizou os primeiros ensaios químicos sobre a planta, publicados em 1900, na revista
argentina Química e Farmácia. Numa homenagem ao pesquisador, Bertoni havia denominado a planta de
Eupatorium rebaudiana. Em 1905, após estudos botânicos mais aprofundados, Bertoni comprovou que se
tratava realmente de uma Eupatoriae porém do gênero Stevia e assim denominou-a de Stevia rebaudiana.
Mais tarde a Sociedade Botânica do Paraguai denominou-a de Stevia rebaudiana Bertoni.

O poder edulcorante da Stevia e do princípio ativo foi motivo de vários estudos. Em 1913, baseado numa
análise de um laboratório em Hamburgo, Bertoni anunciou o poder edulcorante da substância extraída das
folhas de Stevia como sendo mais ou menos 180 vezes mais doce que o açúcar de cana. Em 1931, após o
isolamento e identificação do steviosídeo, principal princípio edulcorante da Stevia, Bridel e Lavielle
anunciaram um poder edulcorante deste composto como sendo 300 vezes mais doce que o açúcar comum
(2). Em 1959, Lawrence e Fergunson publicaram dados obtidos sobre o poder edulcorante do steviosídeo,
que ficou estabelecido em cerca de 280 a 300 vezes que o da sacarose em seu limiar de dulçor . Fonte:
www.dbq.uem.br

A unha de gato é uma planta medicinal de extrema importância.

É uma vinha de madeira larga e seu nome provém dos espinhos em


forma de gancho que crescem ao longo da vinha e envolvem a
planta Unha de Gato.

Unha de Gato é uma planta indígena da floresta Amazônica.


Existem outras espécies de plantas com um nome comum de Unha
de Gato (ou uña de gato) no México e América Latina.

Propriedades da Unha de gato : Analgésica, antiinflamatória,


antimutagênica, antioxidante,antiproliferativa, antitumoral,
antiviral, citoprotetora, citostática, citotóxica, depurativa, diurética,
hipotensiva, imuno-estimulante, imunomodulatória.
Indicada para : Artrite, intestino, problemas digestivos

Principios Ativo : Acetoxidihidronomilina, ácido alfa-trihidroxi-ursenóico, carboxistrictosidina, ácido


acetiluncárico, ácido adípico, alcalóides (especiofilina (uncarina D), isomitrafilina, isopteropodina
(unicarina E), mitrafilina, pteropodina (unicarina C).

Modo de Usar: Os Asháninka utilizam a Unha de Gato para tratar asma e inflamações do trato urinário;
para recuperação do parto; assim como purificador dos rins; para cura de ferimentos profundos; para
artrite, reumatismo e dor óssea; para controlar inflamação e úlceras gástricas; e para câncer.

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