Sei sulla pagina 1di 3

Cultura de massa

A comunicação de massa surge em 1927, como corrente do dispositivo conceitual "Mass


Comunication Research" através da publicação do livro Propaganda: Techniques in the
World War, escrito por Harold D. Lasswell, que extraiu questões concernentes à difusão
de informações durante o período da primeira guerra (1914-1918) através do telégrafo,
telefone, cinema e rádio. A partir desse conceito a mídia começou a ser vislumbrada
como um dos centros de poder junto à sociedade de massas. "A propaganda constitui o
único meio de suscitar a adesão das massas; além disso, é mais econômica que a
violência, a corrupção e outras técnicas de governo desse gênero" (MATTELART,
Armand, Michèle, 1999, p.37).
Através do desenvolvimento dos estudos científicos da comunicação de massa, que iam
ao encontro das teorias psicológicas da época, os EUA inauguraram na década de 30
uma série de pesquisas de mercado voltadas para o estudo da mídia, sua capacidade de
influenciar a massa e seus efeitos na sociedade. A partir das pesquisas sobre os efeitos
da mídia, instituiu-se a tradição americana a respeito das pesquisas de mercado. Aos
discursos médicos e psicológicos, somaram-se as "estratégias da necessidade",
elaboradas pelos profissionais de marketing e publicidade, financiadas pelos "donos do
poder" (Estado e oligarquia empresarial). Com a eleição de F.D. Roosevelt, em 1932, nos
EUA, é inaugurado o New Deal e junto com ele as técnicas de formação da opinião
pública. No entanto, a noção de públicos diferenciados foi antecipada por Gabriel Tarde
(1843-1904) quando afirmou que a sociedade está para entrar para a "era dos públicos".
Segundo Tarde "pode-se fazer parte de vários públicos ao mesmo tempo" (TARDE,
Gabriel. Apud Id.,Ibid.,1999, p.24).
Apesar do fator condicionante da cultura de massa, ela não é autônoma, ela se integra a
outras tornando-se parte de uma realidade policultural, regida pelas leis de mercado
(oferta e demanda). Retomando o argumento de Tarde, um mesmo indivíduo pode cantar
o hino nacional diariamente, ir a missa pela manhã (cultura nacional e religiosa) e não
perder um capítulo da novela das oito (cultura de massa).
Analisando as relações entre a indústria cultural e a cultura de massa pode-se dizer que a
indústria cultural é o modo de produção industrial fabril dos bens culturais dispostos para
o consumo da sociedade (pósindustrial, capitalista, burguesa, burocrática,
individualista...) enquanto que a cultura de massa traduz-se no conjunto de símbolos,
mitos e imagens que dizem respeito à vida prática e imaginária, ou seja, a um sistema de
projeções e de identificações específicas produzidas por essa indústria. "A concentração
técnico-burocrática pesa universalmente sobre a produção cultural de massa. Donde a
tendência à despersonalização da criação, à predominância da organização racional de
produção (técnica, comercial, política) sobre a invenção, à desintegração do poder
cultural" (MORIN, Edgar, 1997,p.25). Como em qualquer indústria uma atividade técnica
necessita de um conjunto burocrático que garanta o seu funcionamento. Para Morin a
burocracia desintegra o poder cultural, ou seja: ao entrar na indústria a idéia criadora é
filtrada e submetida ao exame inicial. Num segundo momento a idéia inicial, quando
segue adiante, agora já com status de projeto vai para as mãos de técnicos que a
transformam segundo suas próprias manipulações. Na fase seguinte a idéia inicial, que
se transformou em projeto é avaliada a respeito da sua capacidade de rentabilidade e da
oportunidade política do assunto. O diferencial da cultura de massa encontra-se na
questão da mensagem.
A cultura de massa se caracteriza pela transmissão em massa, de uma mensagem
homogênea para públicos que embora possam ser heterogêneos, possuem a mesma
identidade de consumo de determinados produtos tidos como "universais". Através de
veículos de comunicação como a TV, por exemplo, segundo Schwartz, a informação
eletrônica permite que milhões de expectadores compartilhem e armazenem a mesma
informação(...).Como resultado, grande parte da informação armazenada no nosso
cérebro é a mesma informação armazenada no cérebro de qualquer outra
pessoa"(SCHWARTZ, Tony,1985, p-83). "A cultura de massa é, portanto, o produto de
uma dialética produção-consumo, no centro de uma dialética global que é a da sociedade
em sua totalidade" (MORIN, Edgar, 1997, p.47).
Cultura de massa (também chamada de cultura popular ou cultura pop) é o total de
ideias, perspectivas, atitudes, memes,[1] imagens e outros fenômenos que são julgados
como preferidos por um consenso informal contendo o mainstream de uma dada cultura,
especialmente a cultura ocidental do começo da metade do século XX e o emergente
mainstream global do final do século XX e começo do século XXI.

Fortemente influenciada pela mídia de massa, essa coleção de ideias permeia o cotidiano
da sociedade. Em contraste, o folclore se refere a um cenário cultural de sociedade mais
locais ou pré-industriais.

A cultura popular é frequentemente vista como trivial e simplificada para que se possa
encontrar uma aceitação consensual através do contexto maior. Como resultado, ela tem
forte criticismo de várias subculturas (mais notavelmente grupos religiosos e
contraculturais) que acreditam-na superficial, consumista, sensationalista, e corrupta.[2][3][4]
[5][6][7][8][9][10]

O termo "cultura popular" surgiu no século XIX, em uso original para se referir à educação
e cultura das classes mais baixas.[11] O termo começou a assumir o significado de uma
cultura de classes mais baixas, separado e se opondo à "verdadeira educação" próximo
do final do século,[12] um uso que se tornou estabelecido no período de entreguerras. [13] O
significado corrente do termo, cultura para consumo da massa, originou-se especialmente
nos Estados Unidos, estabelecendo-se ao final da Segunda Guerra Mundial. [14] A forma
abreviada "pop culture" data da década de 1960. [15]

Cultura de massa e capitalismo

Como consequência das tecnologias de surgidas no século XIX, a cultura de massa


desenvolveu-se ofuscando outros tipos de cultura anteriores e alternativos a ela. A
chegada da cultura de massa acaba submetendo as demais expressões “culturais”
a um projeto comum e homogêneo — ou pelo menos pretende essa submissão. Por
ser produto de uma articulação de porte internacional (e, mais tarde, global), a
cultura de massa esteve sempre ligada ao poder econômico do capital industrial e
financeiro, configurando aquilo que Noam Chomsky considera uma forma de
totalitarismo, baseado na publicidade. Afirma Chomsky que "a propaganda
significa para a democracia o mesmo que o porrete significa para o estado
totalitário[20]". Desta forma, para Chomsky, a massificação da cultura se dá através
de um artifício totalitário, servindo a interesses econômicos.

A cultura popular, produzida fora de contextos institucionalizados ou mercantis, teve de


ser um dos objetos dessa repressão imperiosa. Justamente por ser anterior, o popular era
também alternativo à cultura de massa, que por sua vez pressupunha — originalmente —
ser hegemônica como condição essencial de existência.

O que a indústria cultural percebeu mais tarde (e Adorno constatou, pessimista), é que
ela possuía a capacidade de absorver em si os antagonismos e propostas críticas, em
vez de combatê-lo. Desta forma, sim, a cultura de massa alcançaria a hegemonia:
elevando ao seu próprio nível de difusão e exaustão qualquer manifestação cultural, e
assim tornando-a efemêra e desvalorizada.

A “censura”, que antes era externa ao processo de produção dos bens culturais, passa
agora a estar no berço dessa produção. A cultura popular, em vez de ser recriminada por
ser “de mau gosto” ou “de baixa qualidade”, é hoje deixada de lado quando usado o
argumento mercadológico do “isto não vende mais” — depois de ser repetida até exaurir-
se de qualquer significado ideológico ou político.
No contexto da indústria cultural — da qual a mídia é o maior porta-voz — são totalmente
distintos e independentes os conceitos de “popular” e “popularizado”, já que o grau de
difusão de um bem cultural não depende mais de sua classe de origem para ser aceito
por outra. A grande alteração da cultura de massa foi transformar todos em consumidores
que, dentro da lógica iluminista, são iguais e livres para consumir os produtos que
desejarem. Dessa forma, pode haver o “popular” (i.e., produto de expressão genuína da
cultura popular) que não seja popularizado (“que não venda bem”, na indústria cultural) e
o “popularizado” que não seja popular (vende bem, mas é de origem elitista)..

Cultura erudita é a produção acadêmica centrada no sistema educacional, sobretudo na


universidade
A cultura erudita está ligada à elite, ou seja, está subordinada ao capital pelo fator de
viabilizar esta cultura. Esta exige estudo, pesquisa para se obter o conhecimento,
portanto não é viavel a uma maioria, e sim a uma classe social que por sua vez possui
condições para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento.É uma cultura
em que a sociedade valoriza como superior ou dominante. No entanto em termos
sociológicos existem grupos sociais que mantêm entre si relações de dominação e de
subordinação.

Potrebbero piacerti anche