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FACULDADES PONTA GROSSA

ENGENHARIA CIVIL

JOARES VALENGA
MARCOS ANTÔNIO MIARA
RONALDO BRANCO

ESTUDO DAS CARGAS MÓVEIS EM ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS

PONTA GROSSA
SETEMBRO / 2015
FACULDADES PONTA GROSSA
ENGENHARIA CIVIL

JOARES VALENGA
MARCOS ANTÔNIO MIARA
RONALDO BRANCO

ESTUDO DAS CARGAS MÓVEIS EM ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS


Trabalho solicitado e apresentado à disciplina de
Estruturas Especiais de Concreto - Pontes, do 9º
período do Curso de Graduação em Engenharia
Civil das Faculdades Ponta Grossa ao professor
Darcy Mariano, como avaliação parcial do 1º
bimestre.

PONTA GROSSA
SETEMBRO / 2015
Introdução

Estruturas Hiperestáticas

São aquelas em que o número de reações é superior ao de equações da estática, sendo essas
equações insuficientes para a determinação das reações.

Exemplo:

 4 Reações de Apoio → VA, HA, VB e HB


 3 Equações de Equilíbrio →∑FH = 0 , ∑FV = 0 e ∑Mz = 0

Número de Reações de Apoio > Número de Equações de Equilíbrio


As estruturas hiperestáticas são as estruturas mais frequentes na pratica e são as que devem
preferencialmente ser utilizadas. Este tipo de estrutura possui reserva de segurança, apresentando
portando condições além das necessárias para manter o equilíbrio estático. Caso haja, o rompimento
de um de seus vínculos, a estrutura manterá a sua estaticidade. É necessário impor condições de
compatibilidade de deformação para obter mais equações e resolver o sistema.

A determinação das reações que atuam nestas estruturas são geralmente calculadas por dois
métodos, são eles:

 Método das Forças → As variáveis são os esforços


 Método dos Deslocamentos → As variáveis são as deformações

Cargas Móveis

Diversas estruturas são solicitadas por cargas móveis, como pontes rodoviárias. Os esforços internos
nestes tipos de estrutura não variam apenas com a magnitude das cargas aplicadas, mas também
com a posição de atuação das mesmas. Portanto, o projeto de um elemento estrutural, como uma
viga de ponte, envolve a determinação das posições das cargas móveis que produzem valores
extremos dos esforços nas seções do elemento. Os procedimentos geral e objetivo para determinar
as posições de cargas móveis e acidentais que provocam valores extremos de um determinado
esforço em uma seção de uma estrutura são feito com auxílio de Linhas de Influência.

Cargas Móveis para Pontes de Rodovias

As cargas móveis para as quais as pontes de rodovias devem ser projetadas são especificadas pela
NBR 7188. As principais pontes de rodovias devem ser projetadas para suportar em cada pista o
trem-tipo classe 45 (450kN) com seis rodas (75kN/roda), distribuídas em três eixos com 1,5m entre
eles e ocupando uma área de 18m², conforme indicado nas figuras abaixo:

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A carga de multidão de 5kN/m² e no passeio de 3kN/m², este último quando existir, também devem
ser considerados para o dimensionamento da ponte, mas sem precisar majorar com o coeficiente de
impacto, o qual só deve ser considerado na carga do veículo. Este coeficiente de impacto é dado pela
seguinte fórmula:

𝛗 = 𝟏, 𝟒 − 𝟎, 𝟎𝟕 ∗ 𝐋, onde L é o comprimento do vão

No cálculo dos arcos ou vigas principais, permite-se desprezar o efeito de redistribuição das cargas
causado pelas vigas secundárias ou ainda homogeneizar as cargas distribuídas e subtrair das cargas
concentradas dos veículos as parcelas correspondentes àquela homogeneização, desde que não
haja redução de solicitações.

Linhas de Influência
Linha de influência é um diagrama cujas ordenadas, que são plotadas como uma função da distância
ao longo do vão, fornecem o valor de uma força interna, uma reação ou um deslocamento em um
ponto específico de uma estrutura quando uma carga unitária de 1kN se move pela estrutura.

Uma vez construída a linha de influência, podemos utilizá-la para determinar onde devemos colocar
carga móvel em uma estrutura para maximizar a força (cortante, momento etc.) para a qual a linha de
influência é desenhada e para avaliar a magnitude da força (representada pela linha de influência)
produzida pela carga móvel. Embora represente a ação de uma única carga em movimento, a linha
de influência também pode ser usada para estabelecer a força em um ponto produzida por várias
cargas concentradas ou por uma carga uniformemente distribuída.

Momento Fletor

O momento fletor representa a soma algébrica dos momentos relativas à seção YX, contidos no eixo
da peça, gerados por cargas aplicadas transversalmente ao eixo longitudinal, produzindo esforço que
tende a curvar o eixo longitudinal, provocando tensões normais de tração e compressão na estrutura.

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Força Cortante

Representa a soma algébrica de todas as forças contidas no plano YZ, perpendicular ao eixo da
peça, produzindo esforço que tende a deslizar uma seção sobre a outra, sem rotação e/ou flexão,
provocando tensões de cisalhamento.

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Características Gerais de Pontes Projetadas a Partir de 1985

 Seção Transversal

o Largura Total = 12,80m


o Largura da Pista = 12,00m
o Guarda Rodas = 0,40m
o Cargas Móveis = Veículo de 450kN e Multidão de 5kN/m² e 3kN/m²
o Coeficiente de Impacto = φ = 1,4 − 0,07 ∗ L

 Esquema Para Formação do Trem-Tipo

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Exemplo:

Cargas móveis em estruturas hiperestáticas analisada em um vão de 30m e sem balanço.

Dados

 Trem-tipo = Classe 45

o Carga = 450kN – 75kN por roda


o Carga de Multidão = 5kN/m²

 Largura da pista = 12m


 Viga longarina = 0,4 x 1,20 x 30m
 Carga distribuída (q) = 60,1kN/m, sendo:

 PTab. = 43,69kN/
 PCBUQ = 10,56kN/m
 PGuarda-Corpo = 0,1kN/m
 PGuarda-Rodas = 5,75kN/m

Adotado:
o Ɣconcreto = 25kN/m³
o ƔCBUQ = 22kN/m³

0,5m 1,0m 1,0m 0,5m 6,5m

α
1,143m

0,929m
1,286m
1,357m

1,0m

cat. opos.
tg α =
cat. adj.

1
tg α =
7

𝐭𝐠 𝛂 = 𝟎, 𝟏𝟒𝟐𝟗

7
Coeficiente de Impacto

φ = 1,4 − 0,07 ∗ L

φ = 1,4 − 0,07 ∗ 30

𝛗 = 𝟎, 𝟕

Cargas com Coeficiente de Impacto

 Carga em Cada Roda

Q roda = Proda ∗ φ

Q roda = 75 ∗ 0,7

𝐐𝐫𝐨𝐝𝐚 = 𝟓𝟐, 𝟓𝐤𝐍/𝐫𝐨𝐝𝐚

 Carga de Multidão

Q multidão = Pmultidão ∗ φ

Q multidão = 5 ∗ 0,7

𝐐𝐦𝐮𝐥𝐭𝐢𝐝ã𝐨 = 𝟑, 𝟓𝐤𝐍/𝐦²

Cargas Concentradas (Q)

 Contribuição por Eixo

Q = Q 𝑟𝑜𝑑𝑎 ∗ 𝑙

Q = 52,5 ∗ 1 + 52,5 ∗ 1,286

𝐐 = 𝟏𝟐𝟎, 𝟎𝟐𝐤𝐍

Cargas Distribuídas

 Carga de Multidão no Corte pelo Veículo (q1)

q1 = Q multidão ∗ 𝐴

6,5 ∗ 0,929
q1 = 3,5 ∗ ( )
2

𝐪𝟏 = 𝟏𝟎, 𝟓𝟕𝐤𝐍/𝐦

8
 Carga de Multidão no Corte fora Veículo (q2)

q2 = Q multidão ∗ 𝐴

9,5 ∗ 1,375
q2 = 3,5 ∗ ( )
2

𝐪𝟐 = 𝟐𝟐, 𝟖𝟔𝐤𝐍/𝐦

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Trem-Tipo

Diagrama dos Esforços Cortantes

Diagrama dos Esforços de Momento

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Bibliografia

 NBR 7188-2003
 Manual de Inspeção de Pontes Rodoviárias - DNIT
 Kenneth M. Leet, Chia M. Uang, Anne M. Gilbert. Fundamentos da análise estrutural - 3ª
edição.
 Universidade Federal Fluminense - Departamento de Engenharia Civil
 pt.wikipedia.org/wiki/Estruturas_hiperestáticas
 maxwell.vrac.puc-rio.br/

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