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-Que a cultura a que faço parte julga o amor e a adoração do falo como sacrilégio e
perigoso.
-Que os movimentos religiosos e políticos predominantes consideram o amor, a adoração
do falo e seu poder como sendo a encarnação do mal.
-Que o puro, generoso e absoluto amor pelo falo e a sagrada energia que ele encarna e
irradia foi danificada, contaminada e saturada de culpa e medo.
-Que eu fui condicionado durante toda minha infância para carregar grande parte deste
medo e negatividade em minha personalidade.
-Que a minha adoração requer que eu aprenda a reconhecer isso, educar a mim mesmo
para a verdade e trabalhar para permitir que minha adoração do falo e sua energia divina
possa tornar-se progressivamente mais pura, mais forte e mais constante. (Dandelion)
...mais consciente e verdadeiramente manifesto...
Em Paz E Poder!
"Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam
cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para
iluminar a Terra. Até o dia em que seu irmão, Susanoo, (deus do Oceano) em acesso de
fúria destruiu campos de arroz (em outra versão descreve a ira de Deus, após uma
negociação fracassada para remediar uma disputa entre os três irmãos de Amaterasu).
Susanoo, insatisfeito jogou um cavalo morto celestial sobre os teares das criadas tecelãs.
Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, perfurado por sua própria
lançadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira. Zangada, recolheu-se em sua
caverna celestial e a luz desapareceu. O mundo congelou e os campos murcharam. E o
pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e deusas, que como os humanos,
também não enxergavam nada. Os deuses temendo a escuridão eterna organizaram uma
festa na entrada da caverna. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. O deus da
inteligência, Omoikane, pediu a todos que comparecessem ao redor da caverna e colocar
um espelho apontando para a entrada. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas,
que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não
usou de meios termos: pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas
com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada...
Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses
lhe direcionaram um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se
adiantou. Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua caverna
celestial. O mundo estava salvo."
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Ninhursag (da língua sumeriana "NIN" (Senhora) e "ḪURSAG" ou "ḪUR.SAG" (Montanha
sagrada)), foi uma deusa ("dingir") Suméria. Com os atributos principais de uma deusa
mãe, teve diversos nomes e atributos ao longo da história da Mesopotâmia, a saber:
"Ki" - Terra
"Ninmah" - Grande Rainha;
"Nintu" - Senhora do nascimento;
"Nintendo" - Senhora da vida;
"Mama" ou "Mami" - Mãe;
"Aruru" - Irmã de Enlil;
"Dingirmah";
"Aruru";
"Uriash".
Outros nomes e atributos menores foram:
Ela nunca se casou mas teve um filho com Enki chamado Marduk e com Enlil outro filho de
nome Ninurta.
Em alguns hinos é identificada como "verdadeira e grande senhora dos céus" e que os reis
de Sumer "foram nutridos pelo leite de Ninhursag".
A lenda narra que ela criou as colinas e as montanhas e que o seu nome foi mudado pelo
seu filho Ninurta, de "Ninmah" para "Ninursag", para comemorar esse feito.
Como "Nintu" foi sentada, por Enki, na parte mais importante da mesa no dia do banquete
pela celebração da nova morada.
Como "Ninmah", auxiliou Enki na criação da raça humana. Ela, juntamente com Nammu,
modelaram o homem em argila.
Segundo traduções atuais das tabuletas de argila feitas por Zachariah Sitchin, Ninhursag a
pedido de Enki seu irmão, modificou em laboratorio uma raça, o Homo Herectus, para dar
origem aos Lulus, o Homo Sapiens. Sendo chamada de Ninti por esse feito.
Ela era médica geneticista e veio com o grupo na exploração do ouro na Terra.
Foi também era venerada pelos antigos egípcios com o nome de Hethert. Era
representada pelo simbolo omega (Ω) que aparece gravado no topo de pedras desde 3000
BC.
O mito de Enki e Ninhursag
Este mito é relatado nas tabuletas de argila que datam da época de Ur III e da paleo-
Babilónia, na antiga Mesopotâmia. A lenda refere como Enki abençoou a terra paradisíaca
de Dilmun, a pedido de Ninsikil, fazendo com que brotasse àgua do subsolo, e que navios
de Tukric e de outras partes levaram ouro e pedras preciosas à mítica cidade de Dilmun. O
texto prossegue narrando as relações incestuosas de Enki, Ninhursag e suas filhas,
Ninsar, Ninkurra e Uttu. Após Enki ter mantido relações sexuais com suas filhas,
Ninhursag vinga-se dele causando-lhe oito doenças. Mais tarde, Enki, com a ajuda de uma
raposa, trai Ninhursag que havia jurado não vê-lo jamais com bons olhos, até ao dia da
morte de Enki. Finalmente, concorda em desfazer a maldição e cria oito divindades para
curar cada uma das oito enfermidades que causara.
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Um jovem quando muito belo, despertava a paixão e o desejo de homens maduros. Ser
raptado por um homem mais velho era comum em sociedades como a cretense, sendo
autorizado pela lei, estabelecendo um prazo de convivência entre raptor e raptado, que
cessava com a volta do jovem trazendo presentes que a lei da cidade especificava, como
um boi para ser sacrificado a Zeus, em uma festa que o jovem dava, declarando
publicamente se havia concordado ou não com o rapto e com o relacionamento que
estabelecera com o amante. Se ao ser raptado, o jovem noivo não concordasse com o
amante, ele poderia, no momento do sacrifício do boi e da festa, exigir uma reparação e
desligar-se da relação. Dificilmente este fato acontecia, visto que era uma desgraça social
um jovem bonito e de família abastada não possuir amante em conseqüência da sua má
conduta para com quem o raptasse. Os que eram raptados tornavam-se companheiros
dos seus amantes, usufruindo privilégios especiais, como usar roupas da melhor
qualidade; ocupar os lugares de honra nas corridas e danças, indicando que eram
especiais para os seus amantes.
A lenda do rapto de Ganímedes por Zeus, o senhor do Olimpo, legitimava o ato de raptar
adolescentes, dando ao costume a ritualização religiosa necessária. Zeus, pai absoluto
dos deuses e dos heróis, tem as suas lendas voltadas para os amores impetuosos que
sempre teve e que o levaram a raptar e amar diversas mulheres, com as quais sempre
teve filhos. Para que as suas conquistas não fossem descobertas por sua colérica e
ciumenta esposa Hera (Juno), Zeus usava os mais complexos disfarces para atrair as
amantes: metamorfoseou-se de touro para atrair Europa ou de Cisne para amar a bela
Leda. Fugindo da função dos amores fugazes e procriadores, surge a lenda de
Ganímedes, um príncipe troiano que arrebatou o coração do mais poderoso dos deuses do
Olimpo, fazendo-o por um momento, amante do amor que sublimava o belo, esquecendo-
se da função milenar da procriação.
Ao contrário das lendas das amantes de Zeus, que após o idílio do amor, eram
perseguidas pelos ciúmes de Hera ou pela ira dos pais, sofrendo até o momento do parto
do filho do deus, Ganímedes, apesar da fúria de Hera, chega ao Olimpo intacto, onde é
recebido com honras, assumindo o posto privilegiado de servir o néctar da imortalidade
aos deuses, substituindo Hebe na função. Após servir aos deuses, Ganímedes derramava
os restos sobre a terra, servindo também aos homens.
A lenda legitima os privilégios que os jovens raptados tinham ao lado dos amantes. Evita-
se o castigo, comum às amantes de Zeus, mostrando que o amor de um homem mais
velho com um jovem era lícito, puro e honroso. Ganímedes é hoje um dos satélites do
planeta Júpiter, uma homenagem ao mito.
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Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu
e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora
da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal nome indica
que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram
eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo
certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não Retorno".
Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros,
Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a
juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses,
mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com
Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.
O motivo pelo qual Ereshkigal se tornou rainha do Inferno é de certo modo obscuro, alguns
unem sua figura a de Ninlil, de modo que, após ter sido violentada, ela morre e então se
torna a severa rainha do mundo inferior passando a se chamar então Ereshkigal. Outros
textos antigos sugerem que por sua vontade ela abandonou o seio de Namu e partiu para
descobrir o destino de Kur e outros irmãos que partiram para além do Mundo das coisas
vivas, e lá chegando tornou-se a rainha dos deuses infernais.
Tinha sob seus serviços diversas divindades obscurar, entre elas, Husbishag (sua
secretária) e Namtar seu vizir e mensageiro, e deus do Destino e da Sorte.
Os mitos dos quais Ereshkigal tornou-se uma deusas célebre por mitos como o de seu
casamentos com Nergal e a descida de Ninlil e de sua irmã Inanna ao Inferno para
recuperarem seus esposos. Certa vez, ao enviar Namtar como seu representante para ter
com Anu e os demais Anunnaki, foi ofendida pelo jovem deus Nergal, que se recusou a
reverenciar Namtar em honra dela. Todos os deuses temeram pelo destino de Nergal, pois
Namtar contaria a sua senhora tamanha desfeita. Mas Nergal pouco se importou
afirmando que não daria préstimo a uma deusa a quem nunca vira. Porém sua impáfia
durou até que Enki lhe advertir sobre o tremendo risco que corria, já que os poderes de
Ereshkigal eram imensos. Por conselho de Enki, Nergal desceu ao Inferno para se
desculpar e acabou apaixonado por para beleza fulminante de Ereshkigal a quem julgava
ser uma velha senil e horrenda.
No caso de Ninlil, anterior a Nergal, a donzela, mesmo ofendida e violentada por Enlil,
decide descer ao Inferno para convencer Ereshkigal a devolver sua vida, já que ela no
fundo o amava.
Por fim, foi a vez de Inanna (Isthar), de atravessar os nove portais do reino do Inferno e ver
a face de Ereshkigal. Inanna, por sua realiza, beleza e nobreza, julgou que poderia
enfrentar a irmã e exigir o retorno de Dumuzi, seu esposo. Mas com mão de ferro,
Ereshkigal submeteu Inanna a todos os tipos de dor e humilhação diante de cada portal,
nos quais era obrigada a se despir de alguma jóias ou peça de roupa, até que chegou nua
e humilhada diante do trono da soberana infernal. Todavia a força do amor de Inanna
causou tanto temor em Ereshkigal e ela a impalou lavando-a a morte. Não fosse pela
intercessão de Enki, ao criar da sujeira sob suas unhas o belo mensageiro Asushunamir,
para interceder e resgatar Inanna, ela teria ficado morta para sempre. Ele convenceu
Ereshkigal a restituir a vida de Dumuzi e Inanna.
Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e
dos pastores na mitologia grega. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas,
caçando ou dançando com as ninfas. Érepresentado com orelhas, chifres e pernas de
bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que
necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os
predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é
atribuídos a Pã; daí o nome pânico.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos
então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Pã apaixonou-se por Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-
lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não
tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua
forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu.
Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o
ar produzia ao atravessá-lo.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de
diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra
à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra
ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia. Seu grande
amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses
nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um
dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de
seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a
uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este
estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma
constelação, a que seria Capricórnio.
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#100diaspagãos - 21° dia - Ceridwen
Deusa da Lua Nova para os antigos celtas. Cerridween é representada pelo caldeirão.
Hoje faça o arroz da felicidade em seu caldeirão, pedindo a deusa que lhe traga muito
amor e paz.
Segundo o calendário celta, no dia 20 de junho comemora-se entre os pagãos o dia de
Cerridween.
Seu símbolo é uma porca branca.
É uma deusa de Gales.
Ela domina a morte, a fertilidade, a inspiração, a magia, a ciência, a regeneração, as
ervas, a poesia e os encantamentos.
Existem outras denominações como Caridwen, Deusa da Lua, Grande mãe, Deusa dos
Grãos, Deusa da Natureza.
Particularmente é a deidade que consideraria completa.
Mãe dos grãos e da Inspiração
Ceridwen é um grande deusa da terra associada ao eterno ciclo de vida, morte e
renascimento.
Está relacionada também com os seguintes animais: lontra, falcão ou galinha preta.
Ela foi mãe do grande bardo celta Taliesin .
Sua ervas e poções dão início a transformação, assim como minúsculos grãos tornam-se
enormes campos de trigo, que, depois, transformam-se no pão do sustento.
Hoje, faça um arroz especial em seu caldeirão, pedindo à deusa que lhe traga muito amor
e paz. Use arroz, leite, canela, cravo e açúcar.
Outra magia que pode fazer é para saber quanto tempo levará até realizar um desejo.
Coloque no caldeirão doze grãos de feijão branco e um preto.
De olhos fechados, pergunte quantas luas levarão até seu desejo ser realizado.
Quantos grãos brancos pegar antes do preto é o número de luas que terá que esperar.
-*-
-*-
Cerridwen me inspira grande fascinação e acredito que dentro do panteão céltico esta
seria a própria representação da sabedoria e ancestralidade.
Esta divindade tão fascinante era protetora do caldeirão da sabedoria e inspiração, muitos
a denotam como uma deusa negra porém acredito que como todas as divindades célticas
Cerridwen possui tanto aspectos positivos como negativos nos colocando de frente ao
equilíbrio com o qual via este povo suas divindades.
Os celtas no meu ponto de vista viam suas divindades como as própriasmanifestações da
natureza sendo que nossa Mãe-terra pode tanto nos dar nossos grãos quanto nos
amaldiçoar com a seca e a peste nas colheitas, assim eram visto as divindades célticas e
por este fator eles tinha tanto contato com a natureza e sua religião era totalmente ligada
aos seus ciclos.
Mas voltando a Cerridwen, vamos agora viajar em sua lenda e ver o que ela nos ensina e
presenteia.
Cerridwen era esposa de Tegid - assim como nos apresentam as tradições de Gales – um
gigante de um olho só -, da união de Cerridwen e Tegid surgem duas crianças:
- Creirwy descrita como a bela mulher do mundo e adorada por todos pela sua beleza e
fascínio e - Affagdhu possuidor de grande feiura tal assim que ninguém gostava de
permanecer ao seu lado.
Temendo a tristeza e solidão de seu filho, Cerridwen decide fazer uma poção contendo
toda a sabedoria do mundo e presentear seu filho com ela, assim ele poderia ser bem visto
perante os outros e não mais seria isolado por sua feiura – vemos aqui duas coisas
interessantes: uma seria seus filhos sendo as duas representações dos polos para o
equilíbrio: um era feio e a outra era linda. O segundo ponto é Cerridwen tentando
reestabelecer o equilíbrio através da magia!
Assim Cerridwen parte em busca das ervas para sua poção deixando dois criados:
Morda (um cego) cuidaria das chamas do caldeirão atentando para que as mesmas nunca
se extinguissem e Gwion, um garoto, que deveria mexer a poção durante um ano e um dia
evitando que ela fervesse.
Próximo do grande dia e enquanto Cerridwen se põe a colher as ervas, a poção ferve no
caldeirão deixando respingar três gotas que no dedo de Gwion que para conter a dor
coloca o dedo na boca ingerindo assim toda a sabedoria do mundo. No mesmo momento
graças a esses novos dons proféticos, Gwion tem a visão de Cerridwen, irada, tentando
destruí-lo por vingança.
Assim Gwion foge temendo a ira de Cerridwen indo para sua terra natal.
Quando Cerridwen retorna com as ervas e percebe o acontecido , parte ferozmente atrás
de Gwion correndo velozmente, o mesmo prevendo sua aproximação logo se transforma
em uma lebre fazendo uso de seus dons mágicos adquiridos pela poção.
Cerridwen então se transforma em um cão e corre atrás da lebre e quando está prestes a
apanha-lá esta salta em um riacho e se transforma em um veloz peixe. O cão por sua vez
também salta nas águas transformado agora em uma lontra e sai em disparada atrás do
peixe, que abandona as águas do rio se transformando em um pássaro.
Cerridwen faz o mesmo saltando do rio e se transformando em um falcão, que vai se
aproximando rapidamente atrás de sua presa.
Gwion fica em desespero e mergulha em uma pilha de grãos se transformando em um
deles e Cerridwen se transforma em uma galinha e ciscando os grãos encontra Gwion e o
ingere.
Ao ingeri-lo Cerridwen volta a forma humana agora vingada por seu filho.
Nove meses depois Cerridwen dá a luz a um lindo garoto.
Ainda com o coração frio sabendo que o garoto era Gwion, Cerridwen decide matar a
criança. Porém por sua beleza irradiante ela desiste, colocando a criança em um saco de
couro e o jogando nas águas do mar.
O bebê logo chega a uma costa e é encontrado por um pescador que ao desenrolar o
couro e contemplar o rosto da criança diz:
- Mas que rosto radiante tem esta criança!
O garoto sendo Gwion renascido e ainda detentor da sabedoria logo responde:
- Pois rosto radiante há de ser meu nome!
Ou seja em Galês, Taliesin.
No mito vemos por intermédio de Gwion que quem bebesse do liquido sagrado do
caldeirão de Cerridwen seria capaz de conhecer o verdadeiro significado de todas as
coisas.
Assim percebemos que para nossos ancestrais celtas os caldeirões tinham um significado
especial, mesmo porque caldeirões fazem parte de muitas das lendas celtas entre estas
lendas de heróis como Cu Chulain e Arthur.
O próprio Dagda – Thuata de Dannann – das lendas Irlandesas possuía um caldeirão que
fazia parte de um conjunto de objetos mágicos conhecidos como tesouro dos Thuata de
Dannann.
Seu caldeirão era conhecido como o Inesgotável, provendo alimento eternamente aos
seus seguidores.
Assim sendo o caldeirão é a própria representação da transformação e abundância da
natureza.
Quando Cerridwen se frustra em dar toda a sabedoria a seu filho, extraímos desta parte da
lenda algo muito importante, que não podemos controlar e ou desequilibrar nossa Mãe
Terra e seus ciclos o que hoje muito da raça humana já se esqueceu.
Depois de ser engolido por Cerridwen, Gwion entra em sua verdadeira transformação e
passa pela regeneração dentro do útero de Cerridwen.
Ele renasce inspirado e com muitos talentos.
Vejo está parte da lenda nos mostrando que o espírito é imortal e que em todas as nossas
encarnações adquirimos certos conhecimentos dos quais nunca são esquecidos e ficam
estes guardados em nosso inconsciente, no profundo de nossas almas, essa a meu ver é
a raiz da ancestralidade.
As metamorfoses de Gwion e Cerridwen na lenda nos colocam de frente com as fortes
tradições Xamânicas contidas entre os celtas. Além do que se analisarmos a fundo estas
transformações podemos ver o teor iniciático da situação.
Cerridwen persegue Gwion na lenda por Terra, Céu e pelos Mares nos colocando de
frente com os três principais reinos vistos pelos celtas como sagrados além do que a
triplicidade é sempre encontrada em artefatos e símbolos célticos um destes é o próprio
triskle.
A poção de Cerridwen deveria ser mexida durante um ano e um dia, interessante notar
que este conceito de um ano e um dia corresponde ao ciclo completo das estações do ano
e na verdade um ano e um dia implica em um conhecimento que transcede ao tempo
linear, ou seja nossos ancestrais viam a vida como um eterno ciclo sem fim. De primavera
a primavera, e vivenciar um ano e um dia corresponde a conhecer os mecanismos que
regem a sucessão de eventos da vida. Lembrando que muitas tradições neo-pagãs
também se atentam ao ciclo de um ano e um dia para suas iniciações.
Gwion se transforma em grão e Cerridwen o ingere e logo após nove meses recebe Gwion
novamente.
Nada mais interessante do que notar aqui além da questão de morte e renascimento,
a grande roda e o grande ciclo, com Cerridwen sendo a grande iniciadora.
Gwion renasce sábio com toda a ancestralidade deixada pelo grande caldeirão de
Cerridwen, agora sua mãe.
Na lenda vemos as 3 faces da Grande Deusa sendo que torna-se Donzela quando é a
caçadora perseguindo Gwion, transforma-se na Anciã quando devora Gwion, por fim, num
ciclo de nove meses dá a luz a Gwion se tornando Mãe.
Realmente a meu ver Cerridwen pode ser vista como detentora das três faces da deusa.
A Cerridwen era também associada a porca branca, símbolo de fertilidade e fartura, assim
podemos também ver Cerridwen como a grande Deusa em todos os seus aspectos, ao
mostrar-se capaz de destruir e dar a luz ela nos mostra deter os poderes básicos da vida.
Assim finalizando sabendo que Cerridwen é a grande iniciadora, deusa da vida, da morte e
renascimento, é nossa própria terra, vida e deusa da lua.
Seu caldeirão é símbolo da sabedoria e inspiração.
É a padroeira dos bardos e contadores de histórias.
Cerridwen nos ensina que a vida é feita de ciclos, ciclos estes que são a própria roda da
vida, e que quando aprendermos a aceitá-los e vivenciá-los, estaremos ingerindo o
conhecimento e inspiração contidos em nossa sagrada terra.
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Os primeiros relatos escritos sobre as lendas e as crenças dos povos celtas foram feitos
pelos romanos, que invadiram a Grã Bretanha em 55 a.C. Na medida das suas conquistas,
eles incorporavam ao seu próprio sistema religioso mitos e conceitos dos povos indígenas,
registrando-os, porém, de forma fragmentada e adaptada, em função da localização
geográfica e da similitude entre uma divindade local e uma correspondente romana.
Essa herança ancestral, preservada durante milênios pela tradição oral e as práticas
religiosas pagãs, parcialmente registradas por historiadores romanos, foi aproveitada,
reinterpretada, deturpada e truncada nos relatos dos monges cristãos ao longo dos
séculos. Mantendo somente o que convinha à moral e aos dogmas cristãos, os monges
reduziram o vasto panteão e a rica simbologia celta a relatos épicos de guerras, invasões,
intrigas, traições e atos imorais, perpretados pelas várias raças e tribos, diferenciados
apenas pela localização geográfica.
Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma forma ambígua, tendo tanto
características divinas quanto humanas e sendo apresentadas como deusas, deuses,
gigantes, devas e seres elementais ( seres análogos aos de tantos outros mitos de várias
culturas e países). Sem precisar entrar em detalhes da complexa nomenclatura e das
vastas descrições das batalhas, o importante é saber que cada uma dessas raças foi
vencida e seguida pela seguinte, alternando-se assim seus mitos, suas divindades e sua
organização social e religiosa.
A quarta raça - Tuatha de Dannan ou povo da deusa Danu -, apareceu de forma
misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como outros invasores, mas do céu,
simultaneamente das 4 direções. Aterrissaram no dia do Sabbat Beltane e depois
fundaram 4 cidades que se tornaram os centros espirituais da Irlanda.
Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-
se que seus atributos eram de bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva
raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e
objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires
e os monumentos megalíticos.
Após um longo e pacífico reinado eles também foram vencidos pela última raça, os
precursores dos celtas; depois da sua derrota se retiraram no interior das colinas
sagradas, tornando-se o assim chamado “Povo das Fadas”. É importantíssimo ressaltar
que apesar de se traduzir fairy por “fada”, este termo não descreve uma “diáfana figura
feminina sobrevoando as flores”. O sentido arcaico de Fairy People refere-se a seres
sobrenaturais, com aparência etérica, sim, mas pertencendo a ambos os sexos, jovens
que gostavam de música, danças, cores, flores, e abominavam o ferro (comprovação de
sua origem anterior à Idade do Ferro).
O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da deusa Dana (também conhecida
como Danu, Anu ou Ana), considerada a Deusa Mãe, progenitora das outras divindades.
Representando a força ancestral da Terra, a fertilidade, a vida e a morte, Dana foi
posteriormente considerada como a representação da tríplice manifestação divina, da qual
sobreviveu até hoje somente o culto à Brighid, cristianizada e fervorosamente venerada
como a milagreira Santa Brígida.
Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e seu nome aos poucos ser
esquecido, Danu está presente em toda a parte da Irlanda, seja nos verdes campos, no
perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos riachos. O Seu lugar sagrado no
Condado de Kerry, chamado Paps of Anu, reproduz, na forma das duas colinas, Seus
fartos seios, cujos mamilos são formados por cairns, os antigos amontoados de pedras
que foram formados pelas oferendas de pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos
tempos, em sinal de reverência e gratidão.
Hécate (em grego clássico: Εκάτη; transl.: Hekátē) era uma deusa na religião e mitologia
grega, geralmente representada segurando duas tochas ou uma chave, e em períodos
mais recentes na forma tripla. Ela foi associada a cruzamentos, entradas, fogo, luz, a lua,
magia, bruxaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas, necromancia e feitiçaria.
Ela reinava sobre a terra, mar e céu, bem como possuía um papel universal de salvadora
(Soteira), Mãe dos Anjos e a Alma do Mundo Cósmico. Ela era uma das principais
deidades adoradas nos lares atenienses como deusa protetora e como a que conferia
prosperidade e bênçãos diárias à família.
Hécate pode ter se originada entre os Carianos na Anatólia, onde variações do seu nome
são usadas para dar nome a crianças. William Berg observa, "Como as crianças não
recebem nomes de espectros, é seguro assumir que os nomes carianos envolvendo hekat-
referem-se a uma deidade principal livre da escuridão e de ligações com o submundo e
bruxaria associadas à Hécate da Atenas clássica."6 Ela também parece associada à
deusa romana [[Trivia (mitologia)|Trivia], com a qual foi identificada em Roma.
Nome
A etimologia do nome Hécate (Ἑκάτη, Hekátē) não é conhecida, e existem algumas
sugestões para a mesma:
Representações
Hécate tripla e as Graças, Ática, século 3 AEC (Glyptothek, Munique)
As representações gregas mas antigas mostram a deusa com apenas uma face, e não
com a forma tripla. Farnell aponta "a evidência dos monumentos em relação ao caráter e
significância de Hécate é quase tão completa quanto da literatura. Mas é só no período
mais tardio que ela começa a expressar sua natureza múltipla e mística".
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#100diaspagãos 13º Dia - Kali
Etimologia
"Cali" vem do sânscrito Kālī, कककक (que significa, literalmente, "A Negra").
Mito
É a verdadeira representação da natureza e é também considerada, por muitas pessoas, a
essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser. Deusa da morte e da
sexualidade, é a "esposa" do deus Shiva em algumas culturas. Já segundo os Vedas,
Shiva é transformado em Kali, que seria um de seus lados, para trazer o fim. Segundo o
tantrismo, é a divina "mãe" ou pai do universo, destruidor(a) de toda a maldade. É
representada(o) como uma mulher exuberante, em uma parte da Índia; em outra, como
homem de pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de
braços decepados — expressando, assim, a implacabilidade da morte.
A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este aterrorizou Durga
com um diabólico feitiço: cada gota de seu sangue se transformava em um demônio.
Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam de cada gota de sangue,
cortavam a cabeça (e, daí, nasciam mais e mais demônios). Já em desespero, surge Kali,
que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí, a representação tradicional sua com o
colar de cabeças, a adaga e a língua de fora). Assim, dizimou os demônios de Raktabija.
Mas Kali não é uma deusa ou deus do mal, pois, na verdade, o seu papel de ceifadora de
vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. Os devotos são,
supostamente, recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem
sofrimentos. É, também, uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva. É coberta de
cobras no seu corpo em vez de roupas, e tem um colar dos crânios dos seus filhos.
A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os
cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço, traz um
colar de cabeças humanas (símbolo da reencarnação),e, nos flancos, uma faixa de mãos
decepadas. Sempre é representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva.
Lendas
Os Tuatha Dé Danann descendem de Nemed, líder de uma comunidade de habitantes da
Irlanda. Vieram de quatro cidades do norte, Falias, Gorias, Murias e Finias, onde adquiriam
os seus atributos e capacidades ocultas. Chegaram à Irlanda por volta do 1º de Maio (a
data do festival de Beltane) em nuvens negras, embora versões mais tardias
racionalizassem este facto dizendo que queimaram os seus barcos para prevenir retiradas,
sendo as nuvens o fumo produzido.
Conduzidos pelo seu rei, Nuada, travaram a Primeira Batalha de Magh Tuiredh (Moytura),
na costa oeste, na qual derrotaram e dispersaram os desajeitado e mal armados Fir Bolg,
que habitavam então na Irlanda. Nuada perdeu um braço na batalha. Como ele não era
mais perfeito não podia continuar como rei, sendo substituído pelo meio-Fomorian Bres,
que se revelou um tirano. O curandeiro Dian Cecht substituiu o braço de Nuada por um
braço de prata, tornando-se Nuada de novo rei. Contudo, Nuada estava insatisfeito com a
substituição, recorrendo ao filho de Dian Cecht, Miach, que lhe fez uma mão nova de
carne e osso. Invejando o seu filho, Dian Cecht expulsou-o.
Com a restauração de Nuada como rei, o meio-Fomarian Bres queixou-se à sua família.
Uma terceira batalha foi travada contra uma vaga de invasores, os Milesianos, vindos do
noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), descendentes dos Míle
Espáine (que se julga representar os Celtas Goidélicos). Os Milesianos encontraram três
deusas dos Tuatha Dé Dannan: Èriu, Banba e Fodla, que lhes pediram para nomearem a
ilha; Èriu é a origem do nome moderno Èire, e Banba e Fodla ainda são por vezes usados
como nomes poéticos para a Irlanda.
Os seus três maridos, Mac Cuill, Mac Cecht e Mac Gréine, que eram os reis dos Tuatha
Dé Danann, pediram uma trégua de três dias, durante a qual os Milesianos ficariam
ancorados a nove ondas de distância do porto. Os Milesianos aceitaram, mas os Tuatha
De Danann criaram uma tempestade mágica, numa tentativa de os afastar. O poeta
Milesiano Amergin acalmou o mar com os seus versos, antes de o seu povo atracar e
derrotar os Tuatha Dé Danann em Tailtiu. Quando Amergin foi chamado para dividir a terra
entre os Tuatha Dé Danann e o seu povo, inteligentemente distribuiu a porção acima do
chão para os Milesianos, e a porção debaixo de terra para os Tuatha Dé Danann. Estes
foram levados para debaixo de terra para os montes do Sidhe por O Dagda.
Os Tuatha Dé Danann lutaram contra a bruxa Carman e os seus três filhos. A introdução
de carroças e do druidismo na Irlanda é-lhes atribuída.
Dua Wesir!
Ó Desbravador de Caminho,
Guia que jamais erra o caminho,
Guia-me, proteja-me...
Dua Wepwawet!
Nekhtet!
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CUIDADO COM OS VAMPIROS DE ENERGIA!
Os piores vampiros não são os que sugam o sangue, mas os dissimulados que drenam a
tua vontade de viver. Existem vários tipos que podem ser "barrados" com orações,
mantras, banhos, mentalizações, silêncio e até afastamento! Você deve conhecer algum
desses tipos citados...
VAMPIRO CRÍTICO: Pessoa que só sabe abrir a boca para comer ou para criticar. Critica
sempre negativamente, e assim acaba por cansar o ouvinte, ou pior, envolve-lo em
problemas, tomar partido e outros graus de envolvimento.
VAMPIRO PEGAJOSO: Pessoa que “cola” noutra, que sempre estão chegando perto, que
muitas vezes não deixa a vítima respirar, ter outros amigos. Sua ação parece muito com a
do Vampiro Ciumento. O pegajoso sempre acha algum pretexto para se aproximar e iniciar
algum papo. Acontece que ás vezes se contenta até mesmo com o ficar perto; a pessoa
sai com dor no corpo e sente sono ao se afastar.
VAMPIRO BAJULADOR: Não perde ocasião para enaltecer o ego da vítima fazendo com
que se exalte e assim abra guarda de suas defesas, desta maneira se tornando mais
vulnerável. Parece um elogio sincero a primeira vista, depois a pessoa mostra a verdadeira
intenção, sempre pedindo um favor em seguida.
VAMPIRO LAMENTOSO: Pessoas que só chegam para se lamentar, contar dos seus
infortúnios, da situação econômica, de suas dificuldades. Normalmente reclamam o tempo
todo, dizendo que está sendo vitima de alguém, que está sendo usado por alguém.
VAMPIRO NEGATIVISTA: Trata-se daquele tipo de pessoa que só “vê o mundo através de
um vidro esfumaçado”, que não consegue ver o lado positivo de coisa alguma. Assim
acaba por deprimir o ouvinte, determinando perda de energia a qual é sugada
prontamente.
VAMPIRO HIPOCONDRÍACO: Esse é um tipo muito comum, aquele que mal chega diante
da gente e já começa a falar de sua saúde, se lamentar, e falar especialmente de
enfermidades (doenças). Este é um tipo enfermiço de vampiro. Quem se dá ao sacrifício
de suportá-los acaba por também se tornar doente, cansado e enfermiço.
A LINHA DE PRETOS-VELHOS!
Divindade incumbida pelo Ser Supremo de criar a terra sólida e povoá-la e de modelar a forma
física do homem, Oxalá é frequentemente descrito como o representante do Ser Supremo na
terra.
Sendo um orixá muito antigo, diretamente originado do Ser Supremo, compartilha com Ele
alguns nomes, entre os quais se encontram:
Òrìsànlá (Grande Orixá, Rei que é Grande);
Òrìsà-àlá (Orixalá, Orixá da Pureza);
Obàtálá (Rei em vestes brancas ou Rei da Pureza);
Atérerekáyé (O que se expande por toda a extensão da terra);
Elédá (Construtor); Alábaláse (Regente que empunha o cetro, símbolo da autoridade divina);
Ibìkéjí Èdùmàrè, (Representante de Olodumare);
Osàlùfon (Orixá da paz do reino de Ifón); Ògìrìyán
(Aquele que se alimenta de iyán, inhame pilado);
Òrìsà funfun (Orixá branco, Orixá limpo);
Aládé séséefun (Rei cuja coroa é confeccionada com séséefun, miçangas brancas);
Òrìsà Ifè (Orixá da cidade de Ifè).
Orixá da criatividade, da paz e da tranquilidade, neutraliza turbulências e torna seus devotos
prósperos, desde que se esforcem para isso: Oxalá dá a seus filhos motivo para rir e eles
riem.
Este Orixá é exigente em relação ao senso de moralidade de seus filhos, que devem ser como
a água da nascente.
Exige que sejam corretos e de coração puro:
Obatalá a dani bo ti ri
(Obatalá faz a pessoa do seu jeito);
Oxalá foi consultar Ifá, para saber como melhor tocar a vida.
Os adivinhos recomendaram que fizesse ebó, que oferecesse
aos deuses, uma cabaça de sal e um pano branco.
Assim Oxalá não passaria por transtornos e não sofreria
desonras e outras ofensas morais na Terra.
Dando de ombros ao conselho, Oxalá foi dormir sem cumprir o recomendado. De noite, Esú
entrou na casa de Oxalá...
Ele trazia uma cabaça cheia de sal e a amarrou nas costas de Oxalá. Na manhã seguinte,
Oxalá despertou corcunda.
Desde então tornou-se protetor dos corcundas, dos albinos e
toda sorte de aleijados.
Mas foi para sempre, proibido de comer sal.
(Reginaldo Prandi)
Esse procedimento deverá ser feito, em cada cômodo da casa, inclusive quintal e garagem.
Tome todos os cuidados para a sua segurança e a segurança de sua casa.
Na hora que você for montar seu vaso, acenda uma vela
branca e um incenso, para seu Anjo da Guarda.
Coloque o sal grosso todo no seu vaso e no meio, a cabeça
de alho inteira. Ao redor do alho, nas bordas do vaso,
coloque 1 pimenta vermelha grande e após, uma folha de loUro seca, até completar 7 de cada
uma, intercaladas.
Deixe em um lugar bem à vista, sobre uma mesa, balcão ou até mesmo, uma estante.
A TAÇA DA PROSPERIDADE!
TAÇA COM CRISTAIS!
Quando necessito ir a hospitais, velórios, enterros e outros lugares onde a energia é carregada de
sofrimento ou mesmo em lugares suspeitos, perigosos, costumo colocar um pequeno dente de alho (com
a casca) no umbigo, isso me resguarda da influência desses lugares. Faço isso há muito tempo e ensino
para os clientes também. Sempre dá bons resultados.
OS PODERES DO SAL GROSSO!
4) Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a
energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.
5)Tomar banho de água salgada, com bicarbonato de sódio, descarrega as energias ruins e é
relaxante.
6) O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve
ser neutralizado.
7) Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são...
um copo de água e outro com sal.
9) Também tomam banho com água salgada com ervas, para renovar a energia interna e a
vontade de viver.
Ocupacional
Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna.
Alivia a tensão nas mãos e punhos.
Ajuda a aliviar lesões no desporto psicofísico.
Proporciona um relaxamento profundo.
Ajuda a aliviar o estresse e tensão.
Fonte:LUZ DA LUA
Obs: ao realizar o banho com sal grosso, o ideal é deixar preparado, um banho de ervas para
equilibrar as energias,
pois ele retira tanto as energias negativas, quanto positivas.
O CRUZAMENTO COM PEMBA!
A PEMBA!
O QUE É O BENZIMENTO?
O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente
coletivo
da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado praticamente,
em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas
sociedades os seus soberanos, eram tidos como representantes terrenos da divindade.
Seu significado pode ser interpretado como
(reconhecimento da) submissão do ser humano, diante da onipotência da deidade, muitas vezes
representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo
que não podemos controlar.
Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.
Também pode ser entendido, como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento
(à Mãe Terra que, através de seus mistérios, nos dá tudo, que nos sustenta e nos mantem em pé).
Pode-se então dizer, que na Umbanda bater cabeça significa respeito pela deidade, orixás, guias e
entidades que são representadas tanto pelo congá, como por pontos de força ou energia (a tronqueira e os
atabaques), e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.
A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, função de doutrina e fundamentos próprios.
Embora a Divinação Sagrada de Ifá, não fosse o único sistema divinatório praticado em África,
ela era de longe,
a mais completa e confiável, tendo sido fonte e modelo para
vários outros “jogos de adivinhação”, que dela foram derivados
por simplificação, simbiose e ou, interpretação.
Em contraste com todos os outros tipos de adivinhação, onde ninguém ousa, ou tem meios de
contradizer aquilo que o
adivinho assegura "ver", a Divinação Sagrada de Ifá que denominamos como "Sistema Ifá",
seguia um conjunto regular de normas, que enquadrava o
adivinho praticante e, além disso, os seus consulentes conheciam técnicas que poderiam
impedir, que ele se utilizasse de conhecimentos pessoais sobre eles ou sobre assuntos de
suas intimidades, não precisando os consulentes sequer
revelar-lhe a natureza do problema ou anseio que os levava a buscar aconselhamento.
O Adivinho que manipulava Ifá era denominado por Babaláwo:
de Baba (o pai) + Li (que tem) + Áwo (o segredo),
era a autoridade máxima no central do Sistema Religioso Yorubá.
Entende-se assim, a importância do Ifá, para massa de fiéis Yorubá e porque qualquer desvio
de seu sistema regular de normas, intentado por qualquer Babaláwo,
era criticado por seus consulentes e condenado por
seus colegas de Confraria.
Técnicamente, o Sistema Ifá baseava-se na manipulação dos Ikins/coquinhos de dendê, para a
obtenção ao acaso, de um número par ou ímpar de dendês que,
na dita manipulação, restassem na mão esquerda do Babalawo.
Os Ikins, quando batidos pelo Babalawo,
são marcados de forma alternada.
Um batida marca na direita, outra batida marca na esquerda. Assim sucessivamente, até
termos as oito marcas,
formando o Omo Odu ou Olodu.
O termo Ikin, era designação especial para o EKURO (caroço do EYIN, fruto da AWPE,
palmeira oleaginosa),
conhecida no Brasil, como dendezeiro ou dendê.
Esta qualidade par ou ímpar, era traduzida por sinais gráficos diferentes no Ìyérosún (pó
branco consagrado),
que era especialmente espargido sobre o Opón Ifá
(tabuleiro de Ifá).
Estes sinais eram conhecidos genericamente, por Ojú Opón
(olhos do tabuleiro) e individualmente, por Ofú e Òsa.
Os resultados de uma sequência inicial de quatro manipulações, eram marcados sobre o
Ìyerosún, no lado direito do tabuleiro, verticalmente;
a segunda marca sob a primeira e sucessivamente;
a terceira sob a segunda, a quarta sob a terceira, sempre cada uma delas, ao acaso de sua
manipulação.
Obtinha-se assim a Onã Ifá (caminho de Ifá) de um,
dos dezesseis Odú (Fundamentos de Tradição) que, associados aos Esé Itan (versos dos
contos de Ifá), se constituíam
nos Signos-Respostas Básicas do Sistema Ifá.
Estes dezesseis Odù Babá ou básicos possuíam, cada um deles, denominações, a saber.
ODUS:
1) Ogbé Méjì
2) Òyèkú Méjì
3) Ìwòri Méjì
4) Òdi Méjì
5) Ìròsùn Méjì
6) Òwónrín Méjì
7) Òbàrà Méjì
8) Òkàràn Méjì
9) Ògundá Méjì
10) Òsá Méjì
11) Ìká Méjì
12) Òtùrùkpòn Méjì
13) Òtúrá Méjì
14) Ìretè Méjì
15) Òsé Méjì
16) Òfún MéjÌ
O CAMINHO DE IFÁ!
ORUMMILA GBEE WA OO
O QUE É UM OGÁN?
Ogán: (do yorubá -ga: "pessoa superior, chefe", com possível influência do jeje ogã "chefe,
dirigente"), é o nome genérico para diversas funções masculinas dentro de uma casa de
Candomblé. É o sacerdote escolhido pelo Orixá para estar lúcido, durante todos os trabalhos.
Ele não entra em transe, mas mesmo assim não deixa de ter
a intuição espiritual.
Baladas medievais contam, que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry.
Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado
pela Dama do Bosque, para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com
suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas:
um dragão em seu peito, uma jarreira, em volta de uma das pernas e
uma cruz vermelho-sangue, em seu braço.
Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos
e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita, que lhe disse que toda a
cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão, cujo hálito venenoso podia
matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser
perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que, todos
os dias, o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as
meninas da cidade, haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra,
que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento, ao campeão
que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a Princesa.
Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o
vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por
uma bela moça, vestindo trajes de pura seda árabe.
Era a Princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São
Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a
princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas
Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do
Marrocos e do Egito não queria ver sua filha
casada com um cristão, envia São Jorge para à Pérsia e ordena que seus
homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra,
onde se casa e vive feliz com ela, até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão , Jorge acampou com sua Armada Romana,
próximo a Salone, na Líbia. Lá, existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os
habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair
da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura
era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter
a besta longe
da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera, até estas terminarem e
logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como
se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a
muralha da cidade e ficou à espera da criatura.
Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio,
montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la,
mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus
súditos se converteriam ao cristianismo.
Após tal juramento, Jorge partiu atrás da Princesa e do "dragão".
Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça
ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai
de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira,
onde fica protegido por ela, do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão
com sua poderosa espada Ascalon.
O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois.
Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida,
crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo
que a besta cai muito ferida aos seus pés.
Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade,
trazendo a princesa consigo. A Princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a
segurança das muralhas da cidade.
Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas,
de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé.
Já a donzela que o Santo defendeu, representaria a província da qual ele
extirpou as heresias.
P.S: Fantasiosa, como toda cultura oral. Quem conta um conto, sempre aumenta
um ponto. Mas é lúdico para crianças, em idade escolar.
SALVE, GUERREIRO!
EXU CAVEIRA!
Exu Caveira e sua falange tem em especial poder em favorecer qualquer espécie de
especulação, ensinando todas as táticas e artimanhas da guerra, tendo em vista a vitória sobre
os inimigos, é encarregado de vigiar a entrada dos cemitérios ou qualquer lugar aonde hajam
pessoas enterradas.
Seu poder é tal que muitas vezes incutem medo nos que o invocam. Não existe trabalho ou
despacho a ser realizado em um cemitério sem a presença de Exu Caveira. Devemos mesmo
ter muito cuidado ao tentar manipular estas energias, pois em caso de erro, e errar é humano,
os prejudicados seremos nós mesmos. A paga é custosa, dolorosa mesmo, para os que usam
o nome de Exu Caveira de forma vexatória ou caluniosa, fatal para os que o invocam em nome
da maldade pura e simples.
Tenha certeza, Seu Caveira é um Exu bastante antigo, amigo e companheiro, capaz de realizar
verdadeiros milagres. Quando é de nosso merecimento é mais que irmão, é só cuidar pra,
digamos assim: Não sair da linha. Seu Caveira pode se tornar um verdadeiro tormento na vida
e também na morte dos que com ele não souberem tratar. Nunca podemos esquecer que ele é
o carrasco que nos visitará no segundo fatal. Saravá o poderoso Exu Caveira, "Rei das
Catacumbas", sempre merecedor de grande respeito por parte daqueles que o invocam.
Laroyê Exu, é Mojubá!
A Pomba-Gira é um Exú-fêmea.
Tal como os Exús, as Pombas-giras são espíritos em evolução,
que já viveram entre os humanos e que aprendem sobre a vida,
através de nossa própria vida, enquanto aguardam a sua vez de reencarnar. Os espíritos mais evoluídos
são chamados por outro nome. Assim a Pomba-gira, passa a ser chamada de Lebara..
Zaira Male era uma bruxa, que fundou a sociedade
“Mulheres de Cabaré, Damas da Noite”, local onde as mulheres
da “noite” se reuniam, recebiam os homens, a quem davam prazer,
mas não só. Esse local, permitia-lhes reunir-se para aprender
a magia, encantos e feitiços, para conseguir obter dos homens,
tudo o que queriam.
Zaira Male, transmitiu às suas aprendizes, o Culto às outras que morressem. Assim nasceu o Culto à
Pomba-gira.
As antigas, as muito mais velhas, incorporavam no corpo das mulheres novas, com capacidades
mediúnicas para as receber e transmitir,
as suas mensagens. Essas mensagens podiam ser das mais variadas,
no entanto, o objectivo principal era o conhecimento da Magia e
dos encantamentos, que permitiria às mulheres, saber como
conquistar o homem amado.
As Pombas-giras são Exús fêmeas, ligadas à sexualidade e à Magia, tendo várias áreas de domínio: amor,
sexo, sentimentos.
Têm um nome cabalístico: KLÉPOTH.
E cada uma atende por um nome diferente: Rainha das 7 Catacumbas, Maria Padilha…
Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo
também conhecida por
Dona Maria Padilha e considerada a Rainha das Pombas-Giras.
É a Rainha do Reino da Lira, Rainha das Marias.
É a mulher de Exú Rei das 7 Liras ou Exú Lúcifer, como é
conhecido na Quimbandas.
Ela é vista como o espírito de uma mulher muito bonita e sedutora,
que em vida, teria sido uma fina prostituta ou cortesã influente.
Maria Padilha é uma Pomba-Gira poderosa, capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar
indesejáveis, desmanchar feitiços.
As mulheres que trabalham com esta entidade,
têm uma personalidade muito forte e são geralmente, extremamente sensuais e atraentes. Amam como
ninguém, mas se forem traídas, facilmente odeiam seus parceiros amorosos.
Maria Padilha é a Protetora das Prostitutas. Gosta do luxo e do sexo. Suas roupas são geralmente
vermelhas e pretas, usa uma rosa nos seus longos cabelos negros. É uma Pomba-Gira que gosta de festas
e dança.
Os seus dons: dom do encantamento de amor.
As suas oferendas são: cigarros, champanhe, rosas vermelhas em número ímpar, jóias, cosméticos,
espelhos, mel, licor de anis.
Os seus trabalhos são geralmente despachados em encruzilhadas em T.
Os sacrifícios a oferecer-lhe: galinha vermelha, cabra, pata preta.
Maria Padilha, tem vários nomes:
Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Calunga;
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
Maria Padilha Rainha dos Infernos;
Maria Padilha Rainha das Almas;
Maria Padilha das Portas do Cabaré;
Maria Padilha Rainha das 7 Facas;
Maria Padilha Rainha da Figueira;
Maria Padilha do Cemitério;
Maria Padilha do Cruzeiro;
Maria Padilha do Buraco das Almas...etc
O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha,
está na fé e no respeito por ela.
LAROYÊ, TODAS AS MARIAS!
Esse banho de descarrego com 7 ervas sagradas, pode ser utilizado para aliviar tensões
astrais, além de renovar as boas energias, promovendo limpeza espiritual.
Esse é um dos banhos de descarrego mais poderosos, que
pode ser feito por qualquer pessoa interessada em fazer uma limpeza espiritual e renovar as
boas energias astrais.
Alguns sugerem 7 ervas diferentes, dependendo da corrente religiosa, mas de um modo geral,
todos concordam que as
7 ervas utilizadas, no banho de descarrego, devem ser usadas
do pescoço para baixo, para um banho completo.
Portanto, para um banho de descarrego completo, que fecha o corpo afastando as energias
negativas utilizamos, preferencialmente, as ervas do orixá maior, Pai Oxalá.
A vassourinha, é a única erva que foge à regra e pertence a
Oxum, mas é uma erva sagrada importante pois "varre"
as larvas astrais. Todas essas ervas podem ser usadas por qualquer pessoa sem nenhuma
restrição.
INGREDIENTES:
Utilizar, o correspondente à uma mão cheia, da erva fresca e nunca folhas secas, para medida
de cada uma das ervas.
Manjericão: pertence à Oxalá
Arruda: pertence à Oxalá
Alecrim: pertence à Oxalá
Malva-Branca: pertence à Oxalá
Malva Rosa: pertence à Oxalá
Manjerona: pertence à Oxalá
Vassourinha: pertence à Oxum
CUIDADOS DURANTE A PREPARAÇÃO DO BANHO:
Para esse banho, você não poderá cozinhar as ervas e sim macerar cada uma com a água
fria.
Lembre-se que este banho de descarrego com 7 ervas, não
vai ao fogo!
O banho de descarrego com 7 ervas, deve ser preparado, pelo menos 1h antes de ser tomado.
Deve ser preparado em uma vasilha de louça ou metal para concentrar as energias das ervas.
Não deve se usado quando a mulher estiver menstruada e pode ser usado por gestantes.
SEGUNDA
Orixás: Esú, Omolú, Obaluayiê
(arruda, sândalo, angélica, maçã-rosada, patchouly)
TERÇA:
Orixás: Ogum, Oxumarê, Irôko
(verbena, jasmim, cravo-da-Índia, violeta)
QUARTA:
Orixás: Xangô, Yansã, Obá
(alecrim, rosa branca, mirra, patchouly)
QUINTA:
Orixás: Oxóssi, Logunedé, Ossaim
(canela, noz-moscada, orquídea azul, flor-do-campo)
SEXTA:
Orixá: Orixá maior, Oxalá
(alfazema ou lavanda, rosas brancas, almíscar, arruda, alecrim)
SÁBADO:
Orixás da águas: Yemojá, Oxum
(alecrim, benjoim, bálsamo rosa, angélica)
DOMINGO:
Orixás: Nanã e as Almas
(aniz, anúbis, sândalo vermelho, rosa cor-de-rosa,
cravo-da-Índia, noz-moscada)
ARRUDA: abre o caminho atraindo bons fluidos, limpando as larvas astrais dando força e
liderança.
ALFAZEMA: atrativo feminino, deixa o lar mais suave, limpa, purifica e traz o entendimento.
Alecrim (Solar): para acalmar e estimular; serve também para limpeza de ambientes.
Capim-Cheiroso: ajuda no contato com os elementais e serve ainda para magias e bruxarias.
Dama-da-noite: super-afrodisíaco.
Madeira (Sol): serve para encorajar e energizar as pessoas e tornar um ambiente exótico.
Olíbano: ajuda a superar o rancor, a mágoa; atrai vibrações de prosperidade e sucesso. Tem
efeito benéfico nos momentos de dúvida ou de crise profissional.
A DEFUMAÇÃO EM AMBIENTES!
Vou falar sobre as diversas formas de limpar ambientes das energias negativas ou atrair mais
dinheiro para seu
negócio com incensos, defumações e defumadores de tablete.
Ambientes com alta circulação de pessoas, podem ser
defumados semanalmente. Os incensos podem ser usados
pela manhã, para energizar e ao final do dia, para limpar
estes locais. Incenso equilibra energias
O BATISMO NA UMBANDA!
BATISMO!
É um rito de passagem, feito principalmente com água sobre o iniciado,
através da imersão, efusão (derramamento) ou aspersão (borrifo).
Segundo o Dicionário Aurélio, o termo batismo vem do grego,
baptismós, que significa mergulhar, em latim, baptismu.
É um sacramento religioso onde através da imersão, da ablução (lavagem) ou simplesmente
da aspersão (borrifo) de água, significa um renascer espiritual.
A origem deste sacramento é tão antiga quanto a humanidade.
Cada povo, de uma forma ou de outra, sempre teve seu ritual iniciático.
Na Igreja Católica, por exemplo, o Batismo liberta do pecado original e regenera
o Ser tornando-o membro de Cristo.
Portanto, após o Batismo aquele membro incorpora a Igreja e é feito participante dela.
O BATISMO NA UMBANDA!
É realizado para revestir o espírito e o mental do Ser com uma aura protetora semelhante a
proteção divina que o espírito recebe ao reencarnar.
É a "entrada" do espírito na dimensão religiosa da Umbanda, é quando o
médium se torna Filho de Olorum e seguidor de Pai Oxalá, passando a fazer
parte de seu "exército branco".
Ele é o primeiro e o mais importante Sacramento, pois é a porta de entrada
para o recebimento das bênçãos divinas e dos demais sacramentos.
Pelo batismo, a pessoa é incorporada à Umbanda, passando a ter os direitos e deveres
próprios da religião. É um cerimonial litúrgico poético, santificado e participativo da vida divina
onde preces, toques, cantos e atos litúrgicos
específicos, compõem a linguagem expressiva e encantadora de nossa religião.
O ritual pode ser praticado dentro do próprio terreiro, como também na cachoeira, local de
vibração pura de Mãe Oxum, mãe e protetora de todos os filhos de Umbanda e Senhora das
Águas Doces.
Pode-se também, por orientação do Chefe da Casa, ser realizado na praia, consagrando
assim, os filhos a Yemojá.
No entanto é indispensável a água da cachoeira que tem o poder de limpar,
purificar e alimentar nosso espírito e quando jogada ou aspergida na coroa,
chacra coronário, faz a purificação desse chacra e ativa-o promovendo uma unificação com as
forças espirituais superiores além de fortalecer, equilibrar e alimentar nossa alma com
vibrações puras e harmoniosas.
Há ainda o cruzamento com a pemba, ato sagrado que coloca o Ser sob a
ação da Lei de Pemba da Umbanda, lei que sustenta e conduz nosso espírito.
Com esse ato também se cruzam os chacras, vórtices captadores e
irradiadores de energia, fechando-os às energias negativas e ligando-os à supremacia
espiritual, ativando-os assim à entrada de energias positivas e benéficas.
A banha de ori, que é colocada no centro do chacra coronário, coroa,
tem o poder de fazer a ligação com o Astral Superior,
formando um canal Divino, que auxiliará o médium em qualquer momento, precisando
somente, que ele eleve seus pensamentos para ter o auxilio necessário. A banha de ori é
também chamada de limo da costa e é uma substância
gordurosa, extraída da glândula supra-renal do carneiro;
também existe a banha de ori vegetal, que é extraída do fruto de Karité,
árvore encontrada somente na África e seus frutos guardam poderes místicos.
A vela batismal que é acessa simboliza a luz, o ‘espírito vivo’, que deve
ser entregue ao batizando, para que se lembre da luz que o acolheu e que
sempre o acolherá.
Na Umbanda ainda, mais que padrinhos encarnados, contamos com o
amparo dos Guias Espirituais e/ou Orixás que se manifestam na hora da consagração
adquirindo a guarda desse médium.
Momento mágico e divino, que exprime a verdadeira realidade do amor,
da bondade e da benevolência, superando qualquer sentimento.
Este cigano não revela sua origem, diz ele que é “do mundo”,
é protetor do trabalho, consola e ajuda aos que estão,
momentaneamente sem ele.
Cigano imperioso e trabalhador. Gosta das boas coisas da vida,
que depois do trabalho, seriam segundo a sua definição:
"mulher, mulher e mulher; e depois, música e comida."
Responsável, falante, guerreiro, conhecido como o “Rei dos Ciganos”;
os que não têm medo da luta, podem vir até ele,
pois ele os ajudará a arrumar trabalho, manter e crescer no lugar.
Sua magia principal é feita com melão, açúcar cristal,
erva dinheiro-em-penca, moedas e uma vela vermelha.
Wladimir abre o melão ao meio, coloca açúcar cristal, coloca seu pedido, e junta com o dinheiro
em penca, acende a vela e diz:
“Sou Wladimir, o guerreiro,
que trabalha o dia inteiro,
o ano inteiro,
de janeiro a janeiro,
não vou deixar esta
pessoa sem dinheiro,
dinheiro que virá
de seu trabalho,
estou te socorrendo,
com o poder de Deus,
da Virgem e de Santa Sara,
e assim, tu terás
trabalho e dignidade”.
Assim é feita esta magia por Wladimir, o Cigano Guerreiro,
que costuma “aparecer” em outras Linhas, visitando ou pairando
no local, sempre procurando ajudar primeiro as mulheres....
Vibração, na cor vermelha e seu dia da semana, é sexta-feira.
Quando trabalhamos com a Linha das Malandras, trabalhamos com o poder da alegria e
liberdade feminina.
As Malandras são aguerridas e muito poderosas, nos campos do
amor e da proteção.
Existem entidades Malandras, em todos os tipos de vibrações e
atuações atuando em muitos campos em nossas vidas através
da via da direita e da esquerda.
Muitas delas, estão hoje trabalhando na linha da esquerda
como Pomba-giras e outras na Direita, como Baianas pois,
esta Linha ainda está se assentando neste plano, embora os Malandros já tenham destaque,
as Malandras ainda não aparecem muito
como tal, nos terreiros.
A chefe da linha das Malandras é Dona Sete Navalhas, conhecida também como Maria
Navalha que trabalha muito como Pomba-gira,
mas é Malandra de fato!
A Malandragem feminina desta Falange, mostra que todas as mulheres têm o direito de serem
felizes, livres e de viver a vida,
como quiserem sem o machismo e o falso moralismo, que vemos
hoje em dia, ainda e que podam a natureza sensual de toda a mulher.
As Malandras nos ensinam a respeitar as mulheres como poderosas guerreiras da vida que
merecem e devem ter respeito
e admiração, não pelo que os homens querem que elas sejam,
mas pelo que elas já são, encantadoras quando querem,
amorosas quando respeitadas e guerreiras quando precisam.
A Linha dos Malandros da Umbanda, traz para dentro do ambiente Sagrado, os excluídos da
sociedade. Espíritos que em alguma encarnação, por conta do preconceito racial, foram
considerados
párias e marginalizados pela sociedade, mas que lidaram com essa adversidade sem perder
sua Fé, sua identidade e seu bom humor, certamente que já apresentavam um bom nível
pessoal de evolução.
E após desencarnarem continuaram suas evoluções,
até alcançarem um Grau perante a Espiritualidade,
o qual lhes permitiu voltar à Terra na condição de Guias
Espirituais, para nos reconduzir ao Divino.
Ao mesmo tempo, a Linha dos Malandros simboliza a aproximação dos excluídos com o Divino
e ainda, para todas as pessoas,
a possibilidade de uma reflexão sobre o preconceito
e as exclusões sociais.
Mas, afinal, alguns se perguntam o quê um “malandro” teria para nos ensinar, qual seria a sua
contribuição dentro da religião?
Primeiro, cabe lembrar que não estamos falando do “malandro”
no sentido vulgar da palavra.
Os Espíritos que se apresentam na Umbanda, dentro da Linha que corresponde ao Grau
Malandro (com “M” maiúsculo!),
vêm nos ensinar a flexibilidade, a capacidade de adaptação diante
dos obstáculos, o “jogo de cintura” e o bom humor, que se obtêm
através do sentimento de Fé na Vida e em si mesmo e do equilíbrio
das emoções, dos pensamentos e dos sentimentos.
De alguma forma, em algum momento das suas existências, eles vivenciaram tudo isso e
podem nos auxiliar.
Os Malandros nos ensinam:
●que a vida é feita de experiências e toda experiência visa a nos ensinar algo de positivo;
●que não há obstáculos insuperáveis, pois isso nos condenaria à destruição, o que é
inconcebível porque não há “morte” em nenhum ponto do Universo e sim, transformações que
promovem renovação e evolução constantes;
●que é preciso confiar nas Leis da Vida e manter a alegria e o bom humor, para estar em
sintonia com faixas vibratórias positivas e atrair a cura espiritual, emocional, mental e física,
pois todo filho de Deus é um co-criador.
Sua linguagem é altamente simbólica. Muitas vezes, eles falam
conosco e comparam a vida a um jogo de cartas ou de dados:
●Nesse “jogo”, uma “jogada” ruim seria um imprevisto, uma adversidade. O que não significa a
perda da partida (motivo para desespero, descrença e desistência), pois a próxima “jogada” (a
nova oportunidade, o próximo passo) poderá ser melhor, só depende de nós;
●Nesse “jogo”, é preciso estar atento a cada passo, observando o “adversário” (o desafio
externo, bem como os próprios pensamentos, convicções, emoções e sentimentos), para se
enfrentá-lo em melhores condições e se alcançar “a vitória”;
●“A vitória” pode ser a superação do obstáculo em si. Mas a grande “vitória” é o entendimento
das causas da dificuldade e a aceitação da nossa responsabilidade por essa realidade que de
algum modo criamos. O erro ensina e nos dá oportunidade de recomeçar e acertar;
●No caso de uma derrota, saber esperar outra oportunidade e tentar de novo, sem nunca
desistir. Podemos “virar o jogo” através da persistência, da alegria e da Fé no amanhã. É a
valorização da vida, da própria existência, do momento atual e de cada momento.
O seu “gingado”, a sua musicalidade, a sua dança e a sua
“malandragem” não são simples repetição das características “dos malandros do mundo”,
vamos dizer assim. Esses Espíritos não
estão entre nós para fazer apologia do que foram, possivelmente, em alguma encarnação, mas
para nos ensinar o que é possível extrair das lições da vida.
A grande “malandragem” que eles nos ensinam é como sermos
flexíveis, nos desapegando e abrindo mão de idéias antigas, para nos renovarmos a cada dia;
encarar a vida com leveza, sem guardar
rancores e levar tudo para o campo pessoal; não perder o humor e estragar um dia por causa
de um obstáculo, por maior que pareça; aprender com os próprios erros, para não repeti-los,
pois quem anda atento na vida não vive caindo em buraco...
No aspecto social, a Linha dos Malandros simboliza a inclusão de
negros, mulatos e mestiços que viviam marginalizados em nossa sociedade desde o período
pós-abolição.
Claro que os Espíritos que tiveram uma encarnação assim, como excluídos, continuaram
evoluindo e não precisam ser
“incluídos em nosso meio social”.
Nós é que precisamos refletir sobre as exclusões, que já aconteceram
e ainda acontecem por aqui, baseadas em preconceitos,
para não repetí-las.
E só alcançaremos isso a partir de uma conduta fraterna e de respeito integral ao “outro”. Por
outro lado, a presença desses Espíritos nos Terreiros de Umbanda, acolhendo a todos com
sua alegria e
suas magias, é um braço de atração dos mais humildes, que se identificam com essa maneira
despojada de ser, despertam a autoconfiança e podem melhor se expressar e progredir.
Existiria melhor exemplo de “aprender com os erros”?
Quanto à questão social, vale lembrar que a “abolição” da escravatura não pôs fim ao
preconceito racial. Historicamente, continuou existindo em nosso país um preconceito velado
em relação aos homens e mulheres de pele negra, aos mulatos e aos mestiços.
De qualquer maneira e de modo geral, aquelas pessoas e seus descendentes não eram bem
vistos.
E, com o tempo, vão surgindo as rodas da marginalidade.
Não, necessariamente, a marginalidade do crime.
Mas uma condição de vida à margem do quadro social.
A música e a dança apreciadas por aqueles que a sociedade marginalizava não eram bem
vistas, nem as suas atividades
de recreação (jogos, carteado, capoeira etc.);
e então surgiram grupos localizados para essas atividades.
Frequentá-los, muitas vezes, era motivo bastante para ser
alvo da polícia. Obviamente que esses lugares acabavam atraindo também pessoas já antes
voltadas para o crime.
Esses locais acabaram por tornarem-se perigosos o bastante para explicar que muitos de seus
frequentadores andassem armados,
ainda que não fossem propriamente criminosos. Daí dizer-se que os “malandros” andavam com
faca ou navalha etc.
Quando se fala em “malandro”, na linguagem cotidiana,
a primeira idéia que nos ocorre é a do boêmio, do jogador inveterado
de cartas ou de dados, do amante da noite,
da música e das rodas de danças, que vivia de expedientes,
carregava navalha ou faca e fugia da polícia.
O “malandro” carioca faz lembrar aquele que vivia na Lapa,
que gostava de samba e passava as noites na gafieira, chegando a ser personagem de peças
teatrais, de músicas e de muitas histórias.
Já o “malandro” de Pernambuco vivia nas danças do côco e do xaxado, passando as noites no
forró.
O que eles têm em comum?
Eram todos marginalizados pela sociedade, vistos como “gente à toa”. Porém, sobreviveram a
esse clima adverso, vivendo sem acesso
a uma boa instrução ou a bons empregos; nem sempre conseguiram, senão com muita
dificuldade, dar alguma instrução aos filhos.
Nem por isso perderam a alegria, o gosto pela música e pela dança,
pelo carteado, pela conversa noite adentro, de alguma forma conseguindo manter suas raízes
religiosas e tradições ancestrais,
dando “um jeitinho” de ser felizes.
Por trás dos arquétipos da Umbanda, vamos encontrar, no mais das vezes, a Mão da
Espiritualidade Superior a corrigir grandes equívocos e injustiças sociais e a nos fazer refletir,
enquanto nos auxilia nos problemas do cotidiano.
E hoje temos, na presença da Linha de Malandros, uma excelente oportunidade de refletir
sobre algumas questões, em especial:
primeiro, que nem tudo que parece ruim de fato o é;
e segundo, que de tudo se pode extrair algo de bom e de positivo.
Do que poderia ter sido uma experiência de todo ruim, esses Espíritos extraíram uma lição de
flexibilidade.
E aquilo que para uma sociedade hipócrita parecia ser neles um
mal era, muito ao contrário, a prova de valor de um povo que
manteve fidelidade às suas raízes e não se deixou vencer pelo meio hostil.
Os Malandros vêm até nós, pelas Mãos do Alto, para nos
ensinar “a boa malandragem”:
fazer limonada com os limões azedos que recebemos dos outros; escorregar e levantar
rapidinho,
sem perder a compostura e a elegância, e já sair dançando
e cantando; aprender jogar “o jogo da vida” e ser um bom
parceiro de jogo, aprendendo a rir das tristezas e de si mesmo;
assumir ser o que se é, sem hipocrisias, e fazer todo o Bem que
se possa; não se prender a padrões e valores externos, mas ficar centrado em si mesmo e na
sua Fé,
sem nunca desacreditar da Vida Maior, cujo amparo permeia
todos os nossos caminhos diários.
Pensar que os Malandros podem nos ensinar tudo isso brincando,
de um jeito tão despojado, é o bastante para se quebrar
velho ditado que dizia: ”de onde não se espera é que não sai nada”. Porque as aparências
enganam!...
Quando se está na frente de um Malandro da Umbanda, é bom que a gente reflita sobre isso.
Essas Entidades estão entre nós por um recurso da
Misericórdia Divina, trabalhando pela continuidade da própria
evolução e também em nosso favor.
Então, nada de o consulente adotar “julgamentos apressados”,
no sentido de que se poderia pedir a eles algum mal, um trabalho de magia negativa ou coisa
do gênero.
E nós, médiuns, não podemos cair na bobagem de achar que podemos dar vazão aos nossos
impulsos menos nobres e começar a usar de palavreado chulo, ou desandar a beber e a fumar
etc. etc.,
sob o pretexto de que foi “o malandro”
(aqui, com “m” minúsculo, porque um Malandro, um Guia de Umbanda, não faz isso nunca!...).
Vamos recordar que os Malandros são Espíritos a serviço da Luz
que vêm nos guiar, orientar e auxiliar;
e que um Guia é sempre alguém mais elevado do que nós.
Precisamos nos conduzir com honra, respeito, devoção e gratidão aos nossos Guias de
Umbanda, para darmos continuidade à nossa evolução. É preciso estar no Terreiro, com em
qualquer Templo, de alma e corpo presentes, por inteiro, pra valer.
Os Malandros são simples, amigos, leais e verdadeiros.
Mas se alguém pensa que pode enganá-los, então é desmascarado
sem a menor cerimônia e na frente de todos,
porque os Malandros não toleram a maldade, a
injustiça ou a tentativa de se enganar aos mais fracos.
Nos Terreiros que adotam vestimentas características, quando incorporados em seus médiuns,
os Malandros se apresentam vestidos com camisas listradas, alguns com camisas de seda,
outros de terno e gravata brancos e chapéu ao estilo Panamá
e às vezes de palha.
Usam sapatos brancos, ou então bicolores (branco/preto; preto/vermelho) e gravata vermelha.
Alguns usam cartola; outros, uma bengala (cajado).
Manipulam, magisticamente, fumos como charutos e cigarrilhas;
e bebidas que vão desde aguardente, batidas, batida de côco,
conhaque, até uísque.
São cordiais e alegres. Parecem dançar a maior parte do tempo,
mas com seus movimentos estão é recolhendo negatividades e purificando as pessoas e o
ambiente.
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada
para resolvê-los.
Trabalham para curar, desmanchar magias negativas, proteger e abrir caminhos. Atuam muito
na cura de problemas de cunho espiritual e emocional, particularmente no campo das
chamadas doenças mentais (ansiedade, fobias, depressão, síndrome do pânico, compulsões,
esquizofrenia etc.), pois seu magnetismo é bastante eficaz sobre os distúrbios originários de
desequilíbrios do Sentido da Fé.
De modo geral, os Malandros se apresentam com uma fita
vermelha no chapéu. Mas os que atuam na cura usam
uma fita branca, símbolo do curador, ligado ao Pai Oxalá.
Dentro da Linha existem também as manifestações femininas,
das quais Maria Navalha e Maria do Cais, são os exemplos mais conhecidos.
Como regra geral, os Malandros não são Exús.
São Entidades que integram Linhas de Trabalho distintas.
Mas alguns Malandros se manifestam nas sessões de Esquerda,
junto com os Exús.
Uma figura bastante conhecida dentro desta Linha, é Seu Zé Pelintra.
Seu Zé, como é conhecido popularmente, é uma Entidade peculiar,
pois tanto se manifesta na Direita quanto na Esquerda.
Na Direita, ele vem como Malandro mesmo, ou como Baiano, ou ainda como Preto Velho
quimbandeiro (isto é, voltado para o corte de magias negativas).
E pode vir na Esquerda, como Exú. Por que será?
Ora, uma das grandes características dos Malandros não é a flexibilidade? Pois então...
Seja como for, ele é um Guia a serviço da Luz.
Porém, não podemos nos esquecer de que dentro da Linha dos Malandros, como nas demais
Linhas de Trabalho da Umbanda, estão agrupados espíritos que tiveram encarnações
diferentes entre si.
O ponto central é sabermos que esses Espíritos não estão presos
a seus antigos nomes e sim, que foram agrupados a partir de suas afinidades vibratórias e
evolutivas e de suas especialidades
(campos de atuação).
Nomes Simbólicos: Zé Pelintra, Zé Malandro, Zé do Côco,
Zé da Luz, Zé de Légua, Zé Moreno, Zé Pereira, Zé Pretinho, Malandrinho, Camisa Preta,
Camisa Listrada, Sete Navalhas,
Malandro do Morro.
Algumas Entidades Femininas que se manifestam nesta Linha:
Maria do Cais, Maria Navalha.
Dia da semana: não há um dia específico, tendo em vista
que a Linha tem um campo de atuação muito vasto e se manifesta tanto na Direita quanto na
Esquerda.
Os Malandros que trabalham na cura costumam ser mais
associados ao sábado, regido por Saturno e Urano, planetas
relacionados ao Orixá Obaluayê.
Já os que trabalham no corte de demandas têm uma associação mais direta com a terça-feira,
regida por Marte e relacionada aos
Orixás Ogum, Yansã e Omolu.
Campo de atuação: limpeza energética, purificação e equilíbrio;
quebra de preconceitos; desapego; corte de magias negativas;
abertura de caminhos para a prosperidade em geral (espiritual e material); cura espiritual,
emocional, mental e física.
Ponto de Força: O Ponto de Força dos Malandros é na subida de morros, nas esquinas e
encruzilhadas, aos pés de coqueiros e até em cemitérios, dependendo do seu campo
específico de atuação.
Cor: Branco/preto; branco/vermelho; vermelho/preto.
Guias ou colares: suas guias ou colares podem ser de vários tipos,
tais como: confeccionadas com coquinhos; de contas de porcelana vermelhas e pretas, ou
vermelhas e brancas,
ou ainda pretas e brancas; de sementes (olho de cabra, olho de boi,
obi branco); de pedras; de palha da costa com búzios.
Elementos de trabalho: baralho, moedas, dados, palitos,
palha da costa, pedras, pembas, sumos de ervas, barbante,
linhas, fitas, búzios, sementes, côco, água de côco, terra,
dendê, azeite de oliva.
O CASAMENTO NO CANDOMBLÉ!
A COZINHA DE SANTO!
A cozinha de santo nas Nações de Keto, Jêje, Angola, Nagô, Yorubá, Bantos, etc., inclusive no
Omolocô, quando puxado
para uma das outras Nações, é bem diferente das cozinhas profanas, onde se prepara o
alimento do homem em geral.
Há uma série inteira de preceitos do ritual,
que se há que obedecer.
Os utensílios não são iguais aos da cozinha comum.
Por essa razão traçaremos um plano de organização,
colocando em seqüência as coisas que precisam ser observadas para que tenhamos ORDEM
e gozemos das simpatias e estima constante, de todos os ORIXÁS para os quais preparamos
os alimentos, as OBRIGAÇÕES.
Via de regra, a Cozinha de Santo tem os seguintes petrechos,
os seguintes utensílios:
PANELAS DE BARRO,
vidradas ou simples, ou então de ferro.
Nós preferimos as de barro, como nos tempos passados.
URUPEMA (peneira),
é de taquara e a encontramos em casas especializadas,
o COADOR deve ser de folha (de flandres).
MÁQUINA de moer carne.
Atualmente já não se encontra PEDRA DE RALAR, DE MOER (mó) para triturar grãos e por
esse motivo só pode ser resolvido com um moinho ou pilão (que já é difícil de encontrar).
A escumadeira também é de folha (de flandres).
Constituída ou organizada a Cozinha, vejamos agora a pessoa ou pessoas que nela vão
trabalhar.
As IABÁS ou IABASSÊS,
as cozinheiras do Santo, trabalham paramentadas, vestidas no Ritual. Colocam ao pescoço a
Guia ou Guias do Orixá,
cujo alimento está sendo preparado ou as guias de seus Orixás.
"Não se cortam aves ou bichos de quatro pés, a não ser nas juntas.O santo recusa..."
"Obrigação mal-feita ou mal-arriada, paga-se em dobro..."
"Quando se arria uma obrigação na encruzilhada, não se volta, nem se passa pelo mesmo
caminho, durante 24 horas,
para não pegar os miasmas de retorno..."
"Antes de se sacrificar um animal (quando necessário), nos terreiros, manda-se limpá-lo com o
Otí correspondente,
sem isso o santo não aceita..."
O sacrifício de aves e/ou animais, só são aplicados em último recurso, pois que atualmente
procura-se fazer
Imantações com base em frutos e/ou pedras preciosas dos diversos Orixás; que será assunto
de uma futura pesquisa.
Os filhos de Oxumarê, são pessoas graciosas de fala macia, consideradas ambiciosas, que
fazem o possível para vencerem
na vida. Possuem o dom da paciência e da perseverança.
Não se deixam abater pelas contrariedades que a vida lhe traz, revertendo sempre a situação a
seu favor.
Suportam com altivez qualquer rejeição que venham a sofrer.
São prudentes e astutos nos negócios, gostam de luxo e da companhia de pessoas influentes.
Confiam mais nas suas vibrações que nos conselhos dos outros.
Quando conseguem uma certa projeção social,
podem se tornar orgulhosos e, às vezes, arrogantes,
ao tentarem diminuir as pessoas que o cercam.
Eles sempre se destacam em qualquer ambiente, exibindo
toda a sua soberania, cientes do seu caráter altivo e guerreiro. Apesar disso, os filhos de
Oxumarê são muito bons de coração, apiedando-se do sofrimento alheio e não se negando a
ajudá-los. Não suportam ser colocados de lado ou serem traídos de
alguma forma. Nessas situações, reagem usando alguns subterfúgios, para que esses inimigos
sintam sua presença
forte e ameaçadora, o que geralmente conseguem.
Num confronto pessoal, agem com muita calma e coragem, falando tudo o que tem vontade,
deixando a pessoa sem reação. Não se deve, portanto provocar uma pessoa que seja
desse Orixá, sem estar preparado para uma reação brusca e agressiva, como o bote de uma
serpente.
As pessoas deste Orixá são muito comunicativas e extrovertidas, provocando inveja em muitas
pessoas.
Mesmo que estejam passando por momentos difíceis,
estão sempre dispostos a enfrentar os problemas, ao
invés de fugir deles. São muito dinâmicos, indo atrás de
novidades em todos os sentidos.
Desempenham muito bem tudo o que se propõem a fazer, demonstrando extrema segurança
em suas ações. Emocionalmente, são instáveis e com tendência a solidão,
mesmo que acompanhados, provocando nas pessoas
todo tipo de sentimento, como amor, ódio, alegria, compaixão, admiração, etc. Suas
características se aninham em seus filhos, como a clarividência (poder de ver coisas que não
são visíveis a olho nu).
Os filhos de Oxumarê, têm a capacidade de renovação e
mudança constante, tanto que são tidos como pessoas que
podem romper com seu estilo de vida e ser capazes de
abandonar tudo (emprego e amizades) para começar uma
nova etapa da vida. Tem tendência também à bissexualidade,
mas nem todos os filhos de Oxumarê aceitam isso com tranqüilidade. Outras qualidades são a
inteligência,
a curiosidade e a ironia. São muito agitados e precisam de movimentação. São pacientes e
determinados, vão
até o fim em tudo o que fazem.
Os filhos de Oxumarê, divididos, entre as famílias da Dan,
Bessem e Angorô, são dotados de incrível capacidade de adaptação a qualquer tipo de
situação.
São pessoas despachadas, astutas, inteligentes e bastante observadoras; estão em constante
movimento e não se deixam prender por nada, a não ser aquilo que realmente os interessa.
São pessoas estudiosas e difíceis de se entender,
o seu círculo de amizades aparentemente é grande,
no íntimo é bem pequeno e seleto.
Eles escolhem bem. São pessoas dadas às pesquisas,
aos estudos. São aqueles que aprendem mais depressa,
face ao seu poder de entendimento das coisas;
são atenciosos e sensatos.
Conseguem com incrível facilidade, desenvolver qualquer tipo
de trabalho, principalmente aqueles voltados às pesquisas.
São realistas, são pessoas bem realistas e rápidas no seu raciocínio e são mais apaixonadas
pelo seu próprio trabalho
que quaisquer outras coisas, amantes esporádicos, pois aparentemente conseguem viver um
longo tempo sem sexo,
mas quando estão dispostos, levam a sério.
Os lados positivos dos filhos de Dan, simbolizados numa cobra, assim são também aqueles
regidos por ele.
O lado negativo dessas pessoas, é o fato de quererem impor
suas idéias e personalidade, o que acaba provocando muitos atritos em família. São perigosos,
traiçoeiros e altamente rancorosos, normalmente são bastante ciumentos e egoístas,
e exigem muito dos outros. Se estiverem de bem com alguém,
são amigos, mas se de alguma forma são contrariados,
tornam-se amargos e antipáticos, chegam mesmo a ser
ríspidos e desagradáveis. Tem tendências suicidas.
Apreciam e conhecem jóias, bons tecidos, automóveis,
bebidas caras, bons restaurantes.
Podem ser ótimos sacerdotes de qualquer religião,
pois conseguem captar facilmente os sentimentos das pessoas.
Os que recebem a influência de Oxumarê, são pessoas geniosas, de personalidade difícil de
agradar.
Não gostam muito de se mostrar, são cheios de mistérios em relação a sua vida particular.
Mas fazem questão de demonstrar ao mundo o seu melhor,
afinal, são ambiciosos e sabem onde desejam chegar.
São prudentes em relação às pessoas e buscam ajudar o
quanto podem, mas se sentirem que há falsidade no que lhe contam, caem fora sem dar
maiores explicações.
Costumam ser vítimas de intrigas, mas de uma maneira geral, sabem como lidar com isso.
Sua vida amorosa, é marcada por um grande mistério sempre. Algumas vezes, parecem
extremamente apaixonados por
alguém, mas ao mesmo tempo, parece que essa
pessoa é apenas uma amiga. Demora a revelar seus romances porque acredita que inveja e
mau olhado,
são os grandes vilões que acabam com sua relação.
Sabe como conquistar alguém, mas só se aproxima de pessoas interessantes e com condições
financeiras boas.
Não tem vergonha disso, pois acredita que só pode melhorar e crescer na vida, com alguém
maior que você.
Até em suas relações amorosas, buscam garantir o sucesso profissional. Namorar um regido
de Oxumarê não é fácil,
pois sua tendência para a infidelidade é grande.
Todas às vezes que bate a insegurança ou o ciúme,
acredita que não é amada (o) como deveria e acaba
nos braços de outras pessoas, sem arrependimentos.
No emprego, se destaca como poucos pelo seu dinamismo
e sua grande inteligência.
Também tem o dom de resolver problemas rápidos e
de maneira simples. Dificilmente erra em suas análises,
e quando erra, nunca é por inteiro.
Tem muito talento para artes e pode se destacar ainda mais
em profissões ligadas a artes, decoração, arquitetura e paisagismo. Trabalhar com o comércio,
também é sua área,
mas precisa ser dona (o) do seu próprio negócio,
pois possui talento para saber como tudo precisa
ser arrumado e dirigido.
Na saúde, estão sempre tão ligados aos seus assuntos profissionais que se esquecem de
cuidar da alimentação, o que geralmente faz com que sofram com anemias e doenças que
aparecem devido a ela.
Devem se alimentar de maneira mais disciplinada e com maior qualidade. Muito cuidado
também com o estresse,
pois ele costuma atacar seus órgãos reprodutores, trazendo problemas graves de infertilidade.
Sair um pouco de casa sem desconfiar tanto das intenções das pessoas, com certeza fará
muito bem para os filhos de Oxumarê.
Oxumarê tem seus filhos caracteristicamente que tende a renovação e a mudança.
Periodicamente mudam tudo em sua vida de maneira radical. Mudam de casa, de amigos, de
religião, de emprego, vivem rompendo com o passado,
buscando novas alternativas para o futuro para
cumprir o seu ciclo de vida mutável, incerto de substituição, inconstante. Normalmente são
magros como as cobras,
possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar,
mas não enxergam muito bem. São pessoas que se prendem à valores materiais e adoram
ostentar suas riquezas.
São orgulhosos e exibicionistas, mas também generosas e desprendidas. Quando se trata de
ajudar alguém,
são os primeiros a chegar, extremamente ativas e ágeis
estão sempre em movimento, estão sempre em ação,
não podem parar.
São pessoas pacientes, obstinadas na luta por seus objetivos
e não medem sacrifício para alcançá-los.
A dualidade do Orixá também se manifesta em seus filhos, principalmente no que se refere às
guinadas que dão em suas vidas, que chegam a ser de l80º, indo de um extremo à outro,
sem a menor dificuldade, mudam de repente da água para o vinho.
Os filhos de Ossain são tidos como pessoas introvertidas, misteriosas e discretas. Não gostam
muito de opinar em assuntos que não lhe digam respeito. Além do mais, falam muito pouco
sobre sua vida particular e do passado.
Dão muito valor à sua liberdade e são pessoas pacientes.
Também são apegados aos animais.
O equilíbrio das emoções é outra característica marcante,
ou seja: são do tipo voltado ao racional,
e isso lhes confere, um certo afastamento das questões
sociais e da vida familiar.
Os filhos de Ossain, são sempre muito independentes,
desde muito cedo, são bastante racionais e equilibrados, não gostam de badalações e
preferem o isolamento.
Gostam da terra, da mata, da vida e são muito dedicados à religião. Os filhos de Ossain, não
toleram enganações.
O lado positivo é que são pessoas reservadas, estudiosas, sinceras, obedientes, são
introspectivos e ao mesmo tempo alegres, cientistas de mão cheia, capazes de desvendar
qualquer mistério. São corajosos, são pessoas que se
entregam às pesquisas, a arte de curar, e desenvolvem
poderes para benzeduras, chás, banhos e encantamentos, por conta de sua facilidade em
aprender o domínio sobre as ervas.
Como amantes são de veneta, às vezes são impossíveis, insaciáveis e às vezes se entregam
por longo tempo à
abstinência sexual. São profissionais altamente competentes e responsáveis por seu trabalho
seja ele qual for.
Não suportam brigas, mas quando irados são péssimos adversários.
Os filhos de Ossain, são dados ao estudo humano, sua
tendência é sempre conhecer muito bem aqueles que os cercam.
O lado negativo dos filhos de Ossain: são feiticeiros, são
verdadeiros bruxos, dados à criação de poções mágicas,
para fazer sumir, fazer aparecer, pós-mágicos para toda
espécie de coisas. São extremistas, capazes de acabar com a própria vida se for preciso.
São traiçoeiros, são enganadores, articuladores, misteriosos, capazes de qualquer maldade.
Contudo sua presença é sempre muito desejada, pois possuem muito axé. Porém, deve se
lidar com os filhos de Ossain,
com muito cuidado, pois eles têm uma leve impressão de
estar sempre vigiando, passa às vezes, uma forte carga
negativa através do olhar.
As pessoas, com certeza, têm a maior facilidade de absorver
a negatividade e acabam caindo como mosca no mel,
pois a força negativa dos filhos de Ossain, está concentrada no olhar. São vingativos, às vezes
até mesmo covardes,
pois trazem o inimigo para o seu habitat natural,
com a imposição para destruí-lo.
São pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso, possuem
tendências a duplicidade,
em algumas ocasiões, pode ser bastante simpática,
em outras são extremamente arrogantes.
Às vezes aparentam ser bem mais velhas, outras vezes,
parecem meninas, moças ingênuas e puras.
Apegas à riqueza, gostam de ostentar roupas bonitas e
vistosas, sempre acompanham a moda.
Adoram elogios e galanteios.
São pessoas altamente influenciáveis que agem conforme o ambiente e as pessoas que a
cercam, assim podem ser
contidas, podem ser damas de alta sociedade, quando o
ambiente requisitar, podem ser mulheres populares,
falantes e alegres, em lugares menos sofisticados.
São pessoas vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para determinadas pessoas ou
ocasiões,
os que as levam com certeza a se desligar do resto das coisas. Isso aponta certa distração e
dificuldade de concentração, especialmente em atividades escolares.
As filhas de Ewá, são notadas pela beleza do rosto,
nota-se logo pelos traços singelos, bem lapidados,
bem trabalhados, normalmente tem o corpo esbelto e o andar silencioso. Os olhos costumam
ser pequenos, lembrando
um olhar de cobra, ou um olhar de pássaro.
O nariz costuma ser pequenino e cheio de graça.
As mãos pequeninas. Se forem brancas terão na sua pele,
a aparência de veludo, se forem morenas, terão
um brilho próprio. Por mais que tentem, não conseguem
deixar os cabelos crescerem.
As filhas de Ewá são preguiçosas e faladeiras,
tendem muitas vezes a serem chamadas de arrogantes.
Seu jeito pode não agradar muito as pessoas.
A maioria delas são namoradeiras, se apaixonando muito fácil,
são fofoqueiras, malcriadas, se julgam tão auto-suficientes,
que não pedem ajuda a ninguém, preferem antes ajudar.
Gostam de estudar, e detestam receber ordens.
Em alguns momentos preferem se isolar, ficando sós,
com seus próprios pensamentos.
São muitos determinados, são calmos, mas quando
necessário, torna-se briguentas.
Não conte segredos à elas, pois não conseguem guardar
nem os seus.
As filhas de Ewá são agitadas e são pessoas com saúde
debilitada, com tendência à problemas respiratórios e intestinais. Por outro lado, são leais,
carinhosos e alegres.
Profissionalmente, se dão muito bem nos setores de
Assistência Social, professores, enfermeiras, médicas (principalmente pediatria), donas de
casa, freiras, rezadeiras, curandeiras, feiticeiras, psicólogas, cabeleireiras, maquiadoras,
jornalistas e escritoras.
As mulheres de Obá são valorosas e incompreendidas, cujo sofrimento acabam sendo parte de
suas vidas.
Essas pessoas têm a impressão que, tudo para elas é mais difícil, exigindo grande capacidade
de luta e resistência e acabam se entregando ao trabalho duro com afinco.
Os filhos de Obá, não têm muito jeito para se comunicar com as pessoas, chegam a ser duros
e flexíveis, tem dificuldade para serem gentis, estabelecer um canal de comunicação
efetiva com os outros.
Às vezes são brutas e rudes, afastando as pessoas de si.
Isso deve ao fato de os filhos de Obá, na maioria das vezes, sofrerem de um certo complexo
de inferioridade achando
que as pessoas se aproximam e querem lhe tirar alguma
coisa e de fato esse tipo de situação pode
ocorrer normalmente com os filhos de Obá.
Sua sinceridade chega a ferir, expressam suas opiniões, fazem críticas e acabam magoando
as pessoas, pois não
se preocupam em ser agradáveis, mas essa agressividade é puramente um instinto de defesa.
As filhas de Obá, não são atraentes, são desajeitadas e não tem elegância no trajar (com
excessões, penso eu!).
Tem corpo estreito e pouco busto; o rosto é anguloso.
Parecem mais velhas do que realmente são.
São valorosas e incompreendidas.
Decididas, agressivas e atuantes, tem sucesso nos
negócios e nos ganhos, indo até as últimas conseqüências
para alcançar seus objetivos. Gostam de acumular bens.
São voltadas para o feminismo ativo e tem posições bem
definidas. Dotadas de ciúmes mórbidos, são implacáveis quando traídas por amigos. São
grandes sacerdotisas, comerciantes, militares, militantes sociais e donas de casa.
Os filhos de Obá trazem um fundamento de grande força, de tenacidade, de vontade de lutar
pelas coisas e batalhar
pelo que desejam. São pessoas com força de vontade extremas, podendo até ser violentas
para alcançar os seus objetivos.
São mulheres de sentimentos muito intensos, são pessoas bastante apaixonadas e que
apegam muito facilmente aos
seus casos, aos seus relacionamentos e tem também uma
carência muito grande.
Os filhos de Obá são bons companheiros, amigos e fiéis.
São ciumentos, possessivos no amor, por isso não tem muita sorte. Quando apaixonados,
nunca são os senhores da relação, cedem tudo, abdicam de suas convicções, vontades e
direitos. Infelizmente nessa vida, filhos de Obá sofrem por
esses caminhos. Caminhos infelizes no amor.
Investem todas as suas cartas em suas carreiras e dentre as mulheres que se destacam
profissionalmente numa sociedade machista, podem se encontrar muitas filhas e filhos de
Obá.
Muitas vezes despertam as invejas de seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por
isso devem vencer a
tendência que possuem para a ingenuidade sobre a força,
Os filhos de Oyá, são pessoas que chamam a atenção por sua postura física alongada e
imponente. Alegres, fortes e muito carismáticos, atraem as pessoas como abelhas ao mel.
Para eles, não ser o centro das atenções é o fim.
Sentem grande necessidade de serem paparicados, elogiados e conseguem isso com
facilidade, principalmente porque
são pessoas agradáveis de conviver.
Às vezes, são temperamentais e por qualquer coisa brigam e explodem. Como não temem
perder suas amizades,
falam o que desejam, sem pensar nas conseqüências. Seus amigos mais íntimos aprendem a
conviver com seu gênio e se divertem, afinal, por insistir em muitas coisas é que consegue
benefícios para si e para os outros.
Seu espírito aventureiro faz com que quem se apaixone por um regido de Oyá, viva
constantemente com medo de perdê-la.
Apesar de não se entregar à traição quando está apaixonada,
não resiste em fazer jogos de sedução com terceiros,
o que faz com que a pessoa amada se sinta desvalorizada.
Para conviver com um regido por Oyá, é preciso ter nervos
fortes e saber ser dura (o),
pois eles não gostam de pessoas meladas que se mostrem dependentes de seu amor.
Precisam sentir que podem perder essa pessoa, por isso é importante fingir que não liga para
qualquer tipo de joguinhos
de sedução. Demoram a formar família e, quando o fazem,
não deixam que o casamento tire sua liberdade.
O problema é que, diante das crises,
fazem verdadeiras tempestades e podem passar dias sem
falar com quem ama, até sua intensa raiva passar.
Não são muito dados ao diálogo.[
Sua grande força e energia podem ser percebidas no trabalho. Fazem tudo com muita
dedicação e sempre com o objetivo de alcançar um cargo melhor, de preferência de comando.
Seu atrevimento faz com que os chefes fiquem sempre
atentos ao que fazem e, como não são bobos,
acabam mostrando seus talentos nas horas que ninguém espera. Seu jeito impulsivo também
faz com que perca boas oportunidades, mas como não tem medo do amanhã,
acabam fazendo o universo trabalhar a seu favor.
Como seus sentimentos são sempre intensos, parecem uns
vulcões a explodir, podem sofrer com graves alergias
e problemas no aparelho respiratório;
isso porque, emocionalmente, não conseguem lidar bem
com o mundo. É como se tivessem sempre à frente
de seu tempo. Devem procurar relaxar, fazendo mais viagens sempre junto à natureza e
buscar expandir o lado espiritual e lembrar sempre de que não conseguem comandar o mundo.
Os filhos de Oyá, são pessoas agitadas, ciumentas, irrequietas, autoritárias, são dóceis e
intempestivas a um só tempo.
São audaciosos, alegres, líderes, vaidosos, sendo ainda
irritáveis e vingativos; perseguem seus desejos,
são impacientes e ficam logo com raiva,
são diretos no que querem, e não escondem sentimentos de ninguém. Seduzem com muita
facilidade através de sua sensualidade e charme, costumar ser inconstantes no
amor, porém quando se apaixonam, vão até o final.
São pessoas de atitudes repentinas, sejam de ira,
felicidade e de vontade de celebrar a vida sem qualquer
motivo aparente. Abrem-se totalmente em seus relacionamentos, mas exigem lealdade. As
mudanças súbitas
de temperamento podem estar relacionadas ao surgimento
de qualquer obstáculo ou alguma coisa que impeça a
realização de seus desejos imediatos.
Uma grande ofensa, é a agressão de qualquer espécie,
aos seus filhos. O agressor terá um adversário até a morte.
São pessoas propensas a dar grandes guinadas em
suas próprias vidas, a qualquer momento, sem se importar com ninguém. Não gostam de se
prender a ninguém,
pois são livres como o vento, a mais pura representação
de seu Orixá. Os filhos de Iansã devem vigiar os rins e a
vesícula biliar, pois podem vir a sofrer com
problemas nestes órgãos.
O carvão pode ser um grande aliado no dia a dia doméstico. Aprenda a usá-lo na sua casa!
Quando você escuta alguém falar sobre carvão, logo pensa no churrasquinho do fim de semana, né?
Pois saiba que o material tem muitas outras utilidades.
Na hora de assar a carne, o tipo vegetal é o mais indicado;
já o ativado, que serve para filtrar a água, é processado em temperaturas mais altas e com oxigênio
controlado,
o que mantém a sua porosidade e lhe confere propriedades purificadoras e desodorizantes.
São características interessantes como essas, que fazem do
carvão um grande aliado no dia a dia doméstico. Veja só...
O BATER CABEÇA!
JOELHOS AO CHÃO!
A ROUPA BRANCA!
Algumas das características desse orixá, são repassadas aos seus filhos,
timbrando-os como impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um
pouco egoístas.
Fisicamente, os filhos de Ogum são magros, mas com músculos e
formas bem definidas.
Compartilham com Bará o gosto pelas festas e conversas que não acabam
e gostam de discutir.
Se não fizerem a sua própria briga, compram a de seus camaradas.
Sexualmente os filhos de Ogum são muito ativos, trocam constantemente de parceiros, pois
possuem dificuldade de se fixar a pessoa ou lugar.
Gostam de pisar a terra com os pés descalços.
São pessoas batalhadoras, que não medem esforços para atingir seus
objetivos, são pessoas que mesmo contrariando a lógica lutam
insistentemente e vencem.
São extremamente pontuais e ficam enlouquecidos quando uma pessoa
se atrasa ou cancela um compromisso previamente agendado,
seja por que motivo for.
Não se prendem à riqueza, ganham hoje, gastam amanhã.
Gostam mesmo é do poder, gostam de comandar, são líderes natos.
Essa necessidade de estar sempre à frente, pode torná-los pessoas
egoístas e desagradáveis.
Geralmente, os filhos de Ogum são pessoas alegres, que falam e riem
alto para que todos se divirtam com suas histórias e que adoram
compartilhar a sua felicidade.
Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros.
Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia,
com raras exceções.
São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas.
Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais,
e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição.
Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão,
mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias.
Arrependem-se quando vêm que erraram, assim, tornam-se abertos a
novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.
As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de
alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.
Seu temperamento, difícil e rebelde é notado desde a infância.
Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades,
com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades.
Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre,
seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor.
A sua impaciência é marcante.
Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando.
Está sempre em busca do considerado o impossível.
Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo, mais desperta
a garra para ultrapassá-lo.
Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam,
para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente
um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e
parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida.
Este cigano não revela sua origem, diz ele que é “do mundo”,
é protetor do trabalho, consola e ajuda aos que estão,
momentaneamente sem ele.
Cigano imperioso e trabalhador. Gosta das boas coisas da vida,
que depois do trabalho, seriam segundo a sua definição:
"mulher, mulher e mulher; e depois, música e comida."
Responsável, falante, guerreiro, conhecido como o “Rei dos Ciganos”;
os que não têm medo da luta, podem vir até ele,
pois ele os ajudará a arrumar trabalho, manter e crescer no lugar.
Sua magia principal é feita com melão, açúcar cristal,
erva dinheiro-em-penca, moedas e uma vela vermelha.
Wladimir abre o melão ao meio, coloca açúcar cristal, coloca seu pedido, e junta com o dinheiro
em penca, acende a vela e diz:
“Sou Wladimir, o guerreiro,
que trabalha o dia inteiro,
o ano inteiro,
de janeiro a janeiro,
não vou deixar esta
pessoa sem dinheiro,
dinheiro que virá
de seu trabalho,
estou te socorrendo,
com o poder de Deus,
da Virgem e de Santa Sara,
e assim, tu terás
trabalho e dignidade”.
Assim é feita esta magia por Wladimir, o Cigano Guerreiro,
que costuma “aparecer” em outras Linhas, visitando ou pairando
no local, sempre procurando ajudar primeiro as mulheres....
Vibração, na cor vermelha e seu dia da semana, é sexta-feira.
Ingredientes:
2 copos de suco de laranja
1/2 xícara de açúcar
1 colher (chá) de raspinha de noz moscada
1 colher (chá) de canela em pó
2 maçãs, picadas e sem casca
6 cachos de uva Itália, picadas e sem caroços
1 pêra, picada e sem casca
1 colher (sopa) de licor de pêssego
2 xícaras (chá) de água Raspinhas de laranja
1 saquinho de chá de flores
Modo de preparar:
Em uma panela, coloque o suco de laranja, o açúcar,
a canela, a noz moscada, o licor e as raspadinhas de laranja.
Leve ao fogo médio e mexa bem até ferver.
Em seguida, coloque as frutas, mexendo levemente,
por um minuto. Acrescente então, a água e mais açúcar
(ou mais água, se achar necessário).
Deixar ferver por 3 minutos e sirva com as frutas.
Mentalizar o desejo enquanto bebe.
LAROYÊ, MIRIM!
AS VELAS!
FÓSFORO OU ISQUEIRO
Em muitos Terreiros, existe uma recomendação, para só se acenderem
velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro
ou em outra vela acesa.
Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga,
nos trabalhos de descarrego.
O enxofre que a pólvora contém, também está presente nos palitos de fósforo.
Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma
reação psicológica muito eficiente, além de alterar
momentaneamente a atmosfera ao seu redor,
devido à sua composição química, em contato com o ar.
A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um
comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta
forma uma limpeza psíquica no ambiente.
Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium,
se ele conseguir ativá-la, para este fim.
MEDITAÇÃO
Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois,
além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção
para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração.
O contraste do claro-escuro, contribui para lembrar as pessoas da
necessidade de uma iluminação interior.
CORES
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua
representação como símbolo da pureza.
A cor branca na Umbanda é a cor de Oxalá. Daí a razão do uso de velas
brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.
LEMBRETES:
Não recomendamos aos Umbandistas fazerem velas com restos de
outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis.
Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos.
Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar
esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos
com qual intenção as velas foram acesas,
haverá fatalmente um choque entre diversas energias.
Fonte: Livro A Umbanda do III Milênio, Túlio Alves Ferreira, Editora Pensamento.
Há quem confunda a Rainha do Cruzeiro, com a Rainha das Sete encruzilhadas, mas saibam,
que são duas entidades de
muito respeito, mas bem dferentes...
A Rainha do Cruzeiro, governa com o Exú do Cruzeiro das Almas,
todos os Cruzeiros Centrais do Campo Santo, para onde são enviadas todas aquelas
entidades, que querem fazer parte do Reino do Exús
e esperam as suas distintas colocações e seleção.
Para fazer parte deste povo maravilhoso, não basta querer,
tem que merecer e ser capaz de assumir e cumprir, todas as missões especificadas pelo Astral
médio e superior.
A Pomba-gira do Cruzeiro, trabalha para a Rainha das Sete Encruzilhadas; elas pertencem à
mesma Falange,
mas suas funções se diferenciam no mundo astral.
A Rainha do Cruzeiro é uma Pomba-gira muito exigente e muito
fria no seu modo de agir, pois está mais acostumada
a lidar com espíritos mais perversos.
Por isso, quando chega no mundo, vem para brindar e dançar,
não gosta de muitas brincadeiras, faz a sua gira e já
procura um lugar para sentar!
Quando simpatiza com alguém, esta pessoa já tem sua proteção de graça; mas quando não
gosta, faz questão de ignorar,
mostrando que dela não vão ter nada.
Adora usar poucas roupas insinuantes, mas quase sempre está
enrolada em uma capa de veludo preto ou bordô.
Tem verdadeiro facínio por perfumes e rosas vermelhas e brancas.
Suas oferendas não podem faltar cigarrilhas e
champanhes doces e caras.
A Rainha do Cruzeiro, gosta de trabalhar para a sedução, pois é uma pomba-gira muito
sedutora, costuma se apresentar com cabelos loiros quase brancos, seus trajes são quase
sempre negros,
trabalha para a guerra e amarração de casais que se amam;
mas nunca peça a ela para separar um casal,
pois ela vai se aborrecer profundamente, com quem for lhe pedir
esse intento!