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ESTOU CONSCIENTE DE:

-Que a cultura a que faço parte julga o amor e a adoração do falo como sacrilégio e
perigoso.
-Que os movimentos religiosos e políticos predominantes consideram o amor, a adoração
do falo e seu poder como sendo a encarnação do mal.
-Que o puro, generoso e absoluto amor pelo falo e a sagrada energia que ele encarna e
irradia foi danificada, contaminada e saturada de culpa e medo.
-Que eu fui condicionado durante toda minha infância para carregar grande parte deste
medo e negatividade em minha personalidade.
-Que a minha adoração requer que eu aprenda a reconhecer isso, educar a mim mesmo
para a verdade e trabalhar para permitir que minha adoração do falo e sua energia divina
possa tornar-se progressivamente mais pura, mais forte e mais constante. (Dandelion)
...mais consciente e verdadeiramente manifesto...
Em Paz E Poder!

— com Claudiney Prieto e outras 7 pessoas.

Amaterasu (天照), também conhecida como Amaterasu-Oho-Kami (天照大神), cujo nome


significa "Grande Deusa Augusta que ilumina o céu", é a Deusa do Sol, divindade
japonesa que vela sobre os homens e os enche debenefícios. Nasceu do olho esquerdo
de Izanagi (伊邪那岐) e domina o panteão xintoista, em que figura um certo número de
personificações das forças naturais. É representada empunhando um disco solar. O Kojiki
(古事記), o documento mais antigo sobre a história do Japão não usava pronomes ou
gêneros. Alguns livros como Hotsuma Tsutae descrevia a divindade como homem.

"Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam
cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para
iluminar a Terra. Até o dia em que seu irmão, Susanoo, (deus do Oceano) em acesso de
fúria destruiu campos de arroz (em outra versão descreve a ira de Deus, após uma
negociação fracassada para remediar uma disputa entre os três irmãos de Amaterasu).
Susanoo, insatisfeito jogou um cavalo morto celestial sobre os teares das criadas tecelãs.
Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, perfurado por sua própria
lançadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira. Zangada, recolheu-se em sua
caverna celestial e a luz desapareceu. O mundo congelou e os campos murcharam. E o
pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e deusas, que como os humanos,
também não enxergavam nada. Os deuses temendo a escuridão eterna organizaram uma
festa na entrada da caverna. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. O deus da
inteligência, Omoikane, pediu a todos que comparecessem ao redor da caverna e colocar
um espelho apontando para a entrada. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas,
que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não
usou de meios termos: pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas
com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada...
Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses
lhe direcionaram um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se
adiantou. Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua caverna
celestial. O mundo estava salvo."

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Ninhursag (da língua sumeriana "NIN" (Senhora) e "ḪURSAG" ou "ḪUR.SAG" (Montanha
sagrada)), foi uma deusa ("dingir") Suméria. Com os atributos principais de uma deusa
mãe, teve diversos nomes e atributos ao longo da história da Mesopotâmia, a saber:

"Ki" - Terra
"Ninmah" - Grande Rainha;
"Nintu" - Senhora do nascimento;
"Nintendo" - Senhora da vida;
"Mama" ou "Mami" - Mãe;
"Aruru" - Irmã de Enlil;
"Dingirmah";
"Aruru";
"Uriash".
Outros nomes e atributos menores foram:

"Ninzinak" - Senhora do embrião;


"Nindim" - Senhora modeladora;
"Nagarsagak" - Carpinteira de interiores;
"Ninbahar";
"Ninmag" - Senhora vulva;
"Ninsigsig" - Senhora do silêncio;
"Mudkesda";
"Amadugbad" - Mãe que estende os joelhos;
"Amaududa" - Mãe que dá à luz;
"Sagzudingirenak" - Meio-esposa dos deuses;
"Ninmenna" - Senhora do diadema.
Na mitologia Suméria, possivelmente nasceu da união de Anu e de Antu, embora às vezes
também figure como filha de Kishar. Era irmã de Enlil e Enki, com quem teve filhos. Nos
primeiros dias da criação ela desceu do céu com Enlil. Surge como progenitora da maioria
dos deuses, dos Anunaki, os Igigi e os Utukku.

Ela nunca se casou mas teve um filho com Enki chamado Marduk e com Enlil outro filho de
nome Ninurta.

Em alguns hinos é identificada como "verdadeira e grande senhora dos céus" e que os reis
de Sumer "foram nutridos pelo leite de Ninhursag".

A lenda narra que ela criou as colinas e as montanhas e que o seu nome foi mudado pelo
seu filho Ninurta, de "Ninmah" para "Ninursag", para comemorar esse feito.

Como "Nintu" foi sentada, por Enki, na parte mais importante da mesa no dia do banquete
pela celebração da nova morada.

Como "Ninmah", auxiliou Enki na criação da raça humana. Ela, juntamente com Nammu,
modelaram o homem em argila.

Segundo traduções atuais das tabuletas de argila feitas por Zachariah Sitchin, Ninhursag a
pedido de Enki seu irmão, modificou em laboratorio uma raça, o Homo Herectus, para dar
origem aos Lulus, o Homo Sapiens. Sendo chamada de Ninti por esse feito.

Ela era médica geneticista e veio com o grupo na exploração do ouro na Terra.

Na Acádia tornou-se conhecida como "Belet-Ili" (Senhora dos deuses), ou "Mamma"


(Parteira dos deuses), figurando com papel de destaque no Atrahasis, poema épico sobre
a criação e o dilúvio universal. Como esposa de Ea, para os acádios contemporâneos de
Enki, era conhecida como Damkina. O seu prestígio diminuiu à medida que aumentou o de
Ishtar, mas o seu aspecto como Damkina, mãe de Marduk, o deus supremo da Babilónia,
assegurou-lhe lugar no panteão.

Foi também era venerada pelos antigos egípcios com o nome de Hethert. Era
representada pelo simbolo omega (Ω) que aparece gravado no topo de pedras desde 3000
BC.
O mito de Enki e Ninhursag
Este mito é relatado nas tabuletas de argila que datam da época de Ur III e da paleo-
Babilónia, na antiga Mesopotâmia. A lenda refere como Enki abençoou a terra paradisíaca
de Dilmun, a pedido de Ninsikil, fazendo com que brotasse àgua do subsolo, e que navios
de Tukric e de outras partes levaram ouro e pedras preciosas à mítica cidade de Dilmun. O
texto prossegue narrando as relações incestuosas de Enki, Ninhursag e suas filhas,
Ninsar, Ninkurra e Uttu. Após Enki ter mantido relações sexuais com suas filhas,
Ninhursag vinga-se dele causando-lhe oito doenças. Mais tarde, Enki, com a ajuda de uma
raposa, trai Ninhursag que havia jurado não vê-lo jamais com bons olhos, até ao dia da
morte de Enki. Finalmente, concorda em desfazer a maldição e cria oito divindades para
curar cada uma das oito enfermidades que causara.

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#100diaspagãos - 33º dia - Ganímedes

Um jovem quando muito belo, despertava a paixão e o desejo de homens maduros. Ser
raptado por um homem mais velho era comum em sociedades como a cretense, sendo
autorizado pela lei, estabelecendo um prazo de convivência entre raptor e raptado, que
cessava com a volta do jovem trazendo presentes que a lei da cidade especificava, como
um boi para ser sacrificado a Zeus, em uma festa que o jovem dava, declarando
publicamente se havia concordado ou não com o rapto e com o relacionamento que
estabelecera com o amante. Se ao ser raptado, o jovem noivo não concordasse com o
amante, ele poderia, no momento do sacrifício do boi e da festa, exigir uma reparação e
desligar-se da relação. Dificilmente este fato acontecia, visto que era uma desgraça social
um jovem bonito e de família abastada não possuir amante em conseqüência da sua má
conduta para com quem o raptasse. Os que eram raptados tornavam-se companheiros
dos seus amantes, usufruindo privilégios especiais, como usar roupas da melhor
qualidade; ocupar os lugares de honra nas corridas e danças, indicando que eram
especiais para os seus amantes.

A lenda do rapto de Ganímedes por Zeus, o senhor do Olimpo, legitimava o ato de raptar
adolescentes, dando ao costume a ritualização religiosa necessária. Zeus, pai absoluto
dos deuses e dos heróis, tem as suas lendas voltadas para os amores impetuosos que
sempre teve e que o levaram a raptar e amar diversas mulheres, com as quais sempre
teve filhos. Para que as suas conquistas não fossem descobertas por sua colérica e
ciumenta esposa Hera (Juno), Zeus usava os mais complexos disfarces para atrair as
amantes: metamorfoseou-se de touro para atrair Europa ou de Cisne para amar a bela
Leda. Fugindo da função dos amores fugazes e procriadores, surge a lenda de
Ganímedes, um príncipe troiano que arrebatou o coração do mais poderoso dos deuses do
Olimpo, fazendo-o por um momento, amante do amor que sublimava o belo, esquecendo-
se da função milenar da procriação.

Ganímedes era um príncipe troiano, que, ao despertar a puberdade no corpo e na alma,


trazia uma beleza rara. Seus traços de homem-menino reluziam pelos campos aos
arredores da cidade de Tróia, onde cuidava dos rebanhos do pai. Foi numa tarde de
primavera, que a beleza maliciosa de Ganímedes chamou a atenção de Zeus. O senhor do
Olimpo, ao avistar beleza tão sublime, foi fulminado pela paixão. Impossível resistir à
graciosidade do rapaz, ao rosto ainda imberbe, a transitar entre a juventude e à idade viril.
Enlouquecido pelo desejo e pela paixão, Zeus transformou-se em um águia, indo pousar
junto ao jovem. Encantado pela beleza onipotente da ave, Ganímedes aproxima-se,
acariciando-lhe a plumagem. Imediatamente Zeus envolve o rapaz, tomando-o pelas
garras, levando-o consigo para as alturas. Cego de paixão, o senhor do Olimpo possui o
jovem ali mesmo, em pleno vôo. Ganímedes após ter sido ludicamente amado por Zeus,
foi levado para o Olimpo.

Ao contrário das lendas das amantes de Zeus, que após o idílio do amor, eram
perseguidas pelos ciúmes de Hera ou pela ira dos pais, sofrendo até o momento do parto
do filho do deus, Ganímedes, apesar da fúria de Hera, chega ao Olimpo intacto, onde é
recebido com honras, assumindo o posto privilegiado de servir o néctar da imortalidade
aos deuses, substituindo Hebe na função. Após servir aos deuses, Ganímedes derramava
os restos sobre a terra, servindo também aos homens.

A lenda legitima os privilégios que os jovens raptados tinham ao lado dos amantes. Evita-
se o castigo, comum às amantes de Zeus, mostrando que o amor de um homem mais
velho com um jovem era lícito, puro e honroso. Ganímedes é hoje um dos satélites do
planeta Júpiter, uma homenagem ao mito.
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#100diaspagãos - 32º dia - Ereshkigal

Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu
e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora
da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal nome indica
que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram
eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo
certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não Retorno".

Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros,
Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a
juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses,
mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com
Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.

O motivo pelo qual Ereshkigal se tornou rainha do Inferno é de certo modo obscuro, alguns
unem sua figura a de Ninlil, de modo que, após ter sido violentada, ela morre e então se
torna a severa rainha do mundo inferior passando a se chamar então Ereshkigal. Outros
textos antigos sugerem que por sua vontade ela abandonou o seio de Namu e partiu para
descobrir o destino de Kur e outros irmãos que partiram para além do Mundo das coisas
vivas, e lá chegando tornou-se a rainha dos deuses infernais.

Tinha sob seus serviços diversas divindades obscurar, entre elas, Husbishag (sua
secretária) e Namtar seu vizir e mensageiro, e deus do Destino e da Sorte.

Os mitos dos quais Ereshkigal tornou-se uma deusas célebre por mitos como o de seu
casamentos com Nergal e a descida de Ninlil e de sua irmã Inanna ao Inferno para
recuperarem seus esposos. Certa vez, ao enviar Namtar como seu representante para ter
com Anu e os demais Anunnaki, foi ofendida pelo jovem deus Nergal, que se recusou a
reverenciar Namtar em honra dela. Todos os deuses temeram pelo destino de Nergal, pois
Namtar contaria a sua senhora tamanha desfeita. Mas Nergal pouco se importou
afirmando que não daria préstimo a uma deusa a quem nunca vira. Porém sua impáfia
durou até que Enki lhe advertir sobre o tremendo risco que corria, já que os poderes de
Ereshkigal eram imensos. Por conselho de Enki, Nergal desceu ao Inferno para se
desculpar e acabou apaixonado por para beleza fulminante de Ereshkigal a quem julgava
ser uma velha senil e horrenda.

No caso de Ninlil, anterior a Nergal, a donzela, mesmo ofendida e violentada por Enlil,
decide descer ao Inferno para convencer Ereshkigal a devolver sua vida, já que ela no
fundo o amava.

Por fim, foi a vez de Inanna (Isthar), de atravessar os nove portais do reino do Inferno e ver
a face de Ereshkigal. Inanna, por sua realiza, beleza e nobreza, julgou que poderia
enfrentar a irmã e exigir o retorno de Dumuzi, seu esposo. Mas com mão de ferro,
Ereshkigal submeteu Inanna a todos os tipos de dor e humilhação diante de cada portal,
nos quais era obrigada a se despir de alguma jóias ou peça de roupa, até que chegou nua
e humilhada diante do trono da soberana infernal. Todavia a força do amor de Inanna
causou tanto temor em Ereshkigal e ela a impalou lavando-a a morte. Não fosse pela
intercessão de Enki, ao criar da sujeira sob suas unhas o belo mensageiro Asushunamir,
para interceder e resgatar Inanna, ela teria ficado morta para sempre. Ele convenceu
Ereshkigal a restituir a vida de Dumuzi e Inanna.

Ereshkigal também era chamada de Irkalla.


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#100diaspagãos - 22º dia - Pan

Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e
dos pastores na mitologia grega. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas,
caçando ou dançando com as ninfas. Érepresentado com orelhas, chifres e pernas de
bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que
necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os
predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é
atribuídos a Pã; daí o nome pânico.

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por


ser associado à natureza e simbolizar o universo.

Em Roma, chamado de Lupércio, é o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no


aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17
de fevereiro. Pã é associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados
por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.

Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos
então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.

Pã apaixonou-se por Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-
lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.

Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não
tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua
forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu.
Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o
ar produzia ao atravessá-lo.

Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de
diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra
à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra
ao próprio deus.

Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia. Seu grande
amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses
nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um
dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de
seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a
uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este
estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma
constelação, a que seria Capricórnio.
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#100diaspagãos - 21° dia - Ceridwen

Deusa da Lua Nova para os antigos celtas. Cerridween é representada pelo caldeirão.
Hoje faça o arroz da felicidade em seu caldeirão, pedindo a deusa que lhe traga muito
amor e paz.
Segundo o calendário celta, no dia 20 de junho comemora-se entre os pagãos o dia de
Cerridween.
Seu símbolo é uma porca branca.
É uma deusa de Gales.
Ela domina a morte, a fertilidade, a inspiração, a magia, a ciência, a regeneração, as
ervas, a poesia e os encantamentos.
Existem outras denominações como Caridwen, Deusa da Lua, Grande mãe, Deusa dos
Grãos, Deusa da Natureza.
Particularmente é a deidade que consideraria completa.
Mãe dos grãos e da Inspiração
Ceridwen é um grande deusa da terra associada ao eterno ciclo de vida, morte e
renascimento.
Está relacionada também com os seguintes animais: lontra, falcão ou galinha preta.
Ela foi mãe do grande bardo celta Taliesin .
Sua ervas e poções dão início a transformação, assim como minúsculos grãos tornam-se
enormes campos de trigo, que, depois, transformam-se no pão do sustento.
Hoje, faça um arroz especial em seu caldeirão, pedindo à deusa que lhe traga muito amor
e paz. Use arroz, leite, canela, cravo e açúcar.
Outra magia que pode fazer é para saber quanto tempo levará até realizar um desejo.
Coloque no caldeirão doze grãos de feijão branco e um preto.
De olhos fechados, pergunte quantas luas levarão até seu desejo ser realizado.
Quantos grãos brancos pegar antes do preto é o número de luas que terá que esperar.

fonte do texto: http://groups.msn.com/Osseteelementos/_whatsnew.msnw; fonte da foto:


caminhandoparaaradia.blogspot.com

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"Eu lhe dou a vida, eu lhe dou a morte,


é tudo uma coisa só,você anda pelo caminho em espiral a caminho do eterno,
que é a existencia sempre se transformando,
sempre crescendo, sempre mudando.
Nada morre que não nasça outra vez,
nada existe sem ter morrido.
Quando vir até a mim eu lhe darei as boas-vindas,
então o acolherei no meu útero,
meu caldeirão de transformação,
aonde você será misturado e peineirado,
fundido e triturado,
reconstituído e depois reciclado.
Você sempre volta para mim,
você sempre vai embora renovado,
morte e renascimento não são nada mais
que pontos de transição ao longo do caminho eterno."

fonte do texto: O Oráculo da Deusa; fonte da foto: bellovesos.multiply.com

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Cerridwen me inspira grande fascinação e acredito que dentro do panteão céltico esta
seria a própria representação da sabedoria e ancestralidade.
Esta divindade tão fascinante era protetora do caldeirão da sabedoria e inspiração, muitos
a denotam como uma deusa negra porém acredito que como todas as divindades célticas
Cerridwen possui tanto aspectos positivos como negativos nos colocando de frente ao
equilíbrio com o qual via este povo suas divindades.
Os celtas no meu ponto de vista viam suas divindades como as própriasmanifestações da
natureza sendo que nossa Mãe-terra pode tanto nos dar nossos grãos quanto nos
amaldiçoar com a seca e a peste nas colheitas, assim eram visto as divindades célticas e
por este fator eles tinha tanto contato com a natureza e sua religião era totalmente ligada
aos seus ciclos.
Mas voltando a Cerridwen, vamos agora viajar em sua lenda e ver o que ela nos ensina e
presenteia.
Cerridwen era esposa de Tegid - assim como nos apresentam as tradições de Gales – um
gigante de um olho só -, da união de Cerridwen e Tegid surgem duas crianças:
- Creirwy descrita como a bela mulher do mundo e adorada por todos pela sua beleza e
fascínio e - Affagdhu possuidor de grande feiura tal assim que ninguém gostava de
permanecer ao seu lado.
Temendo a tristeza e solidão de seu filho, Cerridwen decide fazer uma poção contendo
toda a sabedoria do mundo e presentear seu filho com ela, assim ele poderia ser bem visto
perante os outros e não mais seria isolado por sua feiura – vemos aqui duas coisas
interessantes: uma seria seus filhos sendo as duas representações dos polos para o
equilíbrio: um era feio e a outra era linda. O segundo ponto é Cerridwen tentando
reestabelecer o equilíbrio através da magia!
Assim Cerridwen parte em busca das ervas para sua poção deixando dois criados:
Morda (um cego) cuidaria das chamas do caldeirão atentando para que as mesmas nunca
se extinguissem e Gwion, um garoto, que deveria mexer a poção durante um ano e um dia
evitando que ela fervesse.
Próximo do grande dia e enquanto Cerridwen se põe a colher as ervas, a poção ferve no
caldeirão deixando respingar três gotas que no dedo de Gwion que para conter a dor
coloca o dedo na boca ingerindo assim toda a sabedoria do mundo. No mesmo momento
graças a esses novos dons proféticos, Gwion tem a visão de Cerridwen, irada, tentando
destruí-lo por vingança.
Assim Gwion foge temendo a ira de Cerridwen indo para sua terra natal.
Quando Cerridwen retorna com as ervas e percebe o acontecido , parte ferozmente atrás
de Gwion correndo velozmente, o mesmo prevendo sua aproximação logo se transforma
em uma lebre fazendo uso de seus dons mágicos adquiridos pela poção.
Cerridwen então se transforma em um cão e corre atrás da lebre e quando está prestes a
apanha-lá esta salta em um riacho e se transforma em um veloz peixe. O cão por sua vez
também salta nas águas transformado agora em uma lontra e sai em disparada atrás do
peixe, que abandona as águas do rio se transformando em um pássaro.
Cerridwen faz o mesmo saltando do rio e se transformando em um falcão, que vai se
aproximando rapidamente atrás de sua presa.
Gwion fica em desespero e mergulha em uma pilha de grãos se transformando em um
deles e Cerridwen se transforma em uma galinha e ciscando os grãos encontra Gwion e o
ingere.
Ao ingeri-lo Cerridwen volta a forma humana agora vingada por seu filho.
Nove meses depois Cerridwen dá a luz a um lindo garoto.
Ainda com o coração frio sabendo que o garoto era Gwion, Cerridwen decide matar a
criança. Porém por sua beleza irradiante ela desiste, colocando a criança em um saco de
couro e o jogando nas águas do mar.
O bebê logo chega a uma costa e é encontrado por um pescador que ao desenrolar o
couro e contemplar o rosto da criança diz:
- Mas que rosto radiante tem esta criança!
O garoto sendo Gwion renascido e ainda detentor da sabedoria logo responde:
- Pois rosto radiante há de ser meu nome!
Ou seja em Galês, Taliesin.
No mito vemos por intermédio de Gwion que quem bebesse do liquido sagrado do
caldeirão de Cerridwen seria capaz de conhecer o verdadeiro significado de todas as
coisas.
Assim percebemos que para nossos ancestrais celtas os caldeirões tinham um significado
especial, mesmo porque caldeirões fazem parte de muitas das lendas celtas entre estas
lendas de heróis como Cu Chulain e Arthur.
O próprio Dagda – Thuata de Dannann – das lendas Irlandesas possuía um caldeirão que
fazia parte de um conjunto de objetos mágicos conhecidos como tesouro dos Thuata de
Dannann.
Seu caldeirão era conhecido como o Inesgotável, provendo alimento eternamente aos
seus seguidores.
Assim sendo o caldeirão é a própria representação da transformação e abundância da
natureza.
Quando Cerridwen se frustra em dar toda a sabedoria a seu filho, extraímos desta parte da
lenda algo muito importante, que não podemos controlar e ou desequilibrar nossa Mãe
Terra e seus ciclos o que hoje muito da raça humana já se esqueceu.
Depois de ser engolido por Cerridwen, Gwion entra em sua verdadeira transformação e
passa pela regeneração dentro do útero de Cerridwen.
Ele renasce inspirado e com muitos talentos.
Vejo está parte da lenda nos mostrando que o espírito é imortal e que em todas as nossas
encarnações adquirimos certos conhecimentos dos quais nunca são esquecidos e ficam
estes guardados em nosso inconsciente, no profundo de nossas almas, essa a meu ver é
a raiz da ancestralidade.
As metamorfoses de Gwion e Cerridwen na lenda nos colocam de frente com as fortes
tradições Xamânicas contidas entre os celtas. Além do que se analisarmos a fundo estas
transformações podemos ver o teor iniciático da situação.
Cerridwen persegue Gwion na lenda por Terra, Céu e pelos Mares nos colocando de
frente com os três principais reinos vistos pelos celtas como sagrados além do que a
triplicidade é sempre encontrada em artefatos e símbolos célticos um destes é o próprio
triskle.
A poção de Cerridwen deveria ser mexida durante um ano e um dia, interessante notar
que este conceito de um ano e um dia corresponde ao ciclo completo das estações do ano
e na verdade um ano e um dia implica em um conhecimento que transcede ao tempo
linear, ou seja nossos ancestrais viam a vida como um eterno ciclo sem fim. De primavera
a primavera, e vivenciar um ano e um dia corresponde a conhecer os mecanismos que
regem a sucessão de eventos da vida. Lembrando que muitas tradições neo-pagãs
também se atentam ao ciclo de um ano e um dia para suas iniciações.
Gwion se transforma em grão e Cerridwen o ingere e logo após nove meses recebe Gwion
novamente.
Nada mais interessante do que notar aqui além da questão de morte e renascimento,
a grande roda e o grande ciclo, com Cerridwen sendo a grande iniciadora.
Gwion renasce sábio com toda a ancestralidade deixada pelo grande caldeirão de
Cerridwen, agora sua mãe.
Na lenda vemos as 3 faces da Grande Deusa sendo que torna-se Donzela quando é a
caçadora perseguindo Gwion, transforma-se na Anciã quando devora Gwion, por fim, num
ciclo de nove meses dá a luz a Gwion se tornando Mãe.
Realmente a meu ver Cerridwen pode ser vista como detentora das três faces da deusa.
A Cerridwen era também associada a porca branca, símbolo de fertilidade e fartura, assim
podemos também ver Cerridwen como a grande Deusa em todos os seus aspectos, ao
mostrar-se capaz de destruir e dar a luz ela nos mostra deter os poderes básicos da vida.
Assim finalizando sabendo que Cerridwen é a grande iniciadora, deusa da vida, da morte e
renascimento, é nossa própria terra, vida e deusa da lua.
Seu caldeirão é símbolo da sabedoria e inspiração.
É a padroeira dos bardos e contadores de histórias.
Cerridwen nos ensina que a vida é feita de ciclos, ciclos estes que são a própria roda da
vida, e que quando aprendermos a aceitá-los e vivenciá-los, estaremos ingerindo o
conhecimento e inspiração contidos em nossa sagrada terra.

fonte do texto e foto: landheart.blogspot.com

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#100diaspagãos - 18º dia - Danu

“No início havia o Vazio, a vastidão do Nada,


a supremacia da criatividade não-diferenciada
Do vazio nasceu o Caos,
Da união entre o vazio e o caos originou-se Ana,
a Grande Sonhadora, Criadora e Tecelã dos mundos,
em cujo ventre fértil resplandeciam estrelas e planetas.
Da união entre Sonho e o nosso Sol foram criados
a Mãe Terra, o Pai Céu e o oceano, os ancestrais primevos.
Do encontro entre o céu e a Terra surgiram os Seres Brilhantes,
os Dakinis e os Dakas que trouxeram a luz ao mundo.
E do ventre de Ana, tocado pela luz das Plêiades,
nasceram os Tuatha de Danann,
o povo da deusa Danu.”
Kathy Jones, “The Well of Ana”
Mirella Faur

Os primeiros relatos escritos sobre as lendas e as crenças dos povos celtas foram feitos
pelos romanos, que invadiram a Grã Bretanha em 55 a.C. Na medida das suas conquistas,
eles incorporavam ao seu próprio sistema religioso mitos e conceitos dos povos indígenas,
registrando-os, porém, de forma fragmentada e adaptada, em função da localização
geográfica e da similitude entre uma divindade local e uma correspondente romana.

Esses registros referem-se aos antigos mitos irlandeses, galeses e escoceses,


acrescentando, também, lendas das tribos celtas que tinham chegado posteriormente na
Grã Bretanha (cerca de 500 a.C.), provavelmente vindo da França central. Ocultas nas
histórias encontram-se reminiscências das tradições pré-celtas, dos povos neolíticos,
construtores dos círculos de menires e das câmaras subterrâneas, encontradas em
inúmeros lugares nas ilhas Britânicas e na Bretanha (região do Oeste da França).

Essa herança ancestral, preservada durante milênios pela tradição oral e as práticas
religiosas pagãs, parcialmente registradas por historiadores romanos, foi aproveitada,
reinterpretada, deturpada e truncada nos relatos dos monges cristãos ao longo dos
séculos. Mantendo somente o que convinha à moral e aos dogmas cristãos, os monges
reduziram o vasto panteão e a rica simbologia celta a relatos épicos de guerras, invasões,
intrigas, traições e atos imorais, perpretados pelas várias raças e tribos, diferenciados
apenas pela localização geográfica.

Mesmo preservando resquícios das verdades originais, as histórias cristãs minimizaram ou


ignoraram a beleza e a sabedoria do legado celta, reduzindo ou distorcendo o seu valor
mítico e espiritual. Na visão patriarcal dos monges, as Deusas foram vistas como Rainhas
e princesas, os deuses como Reis e Heróis e o significado transcendental foi diluído,
modificado ou perdido.
No século XI foi publicado “O Livro das Invenções”, que descreve uma sucessão de 5
povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada dos celtas, os ancestrais dos
habitantes atuais.

Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma forma ambígua, tendo tanto
características divinas quanto humanas e sendo apresentadas como deusas, deuses,
gigantes, devas e seres elementais ( seres análogos aos de tantos outros mitos de várias
culturas e países). Sem precisar entrar em detalhes da complexa nomenclatura e das
vastas descrições das batalhas, o importante é saber que cada uma dessas raças foi
vencida e seguida pela seguinte, alternando-se assim seus mitos, suas divindades e sua
organização social e religiosa.
A quarta raça - Tuatha de Dannan ou povo da deusa Danu -, apareceu de forma
misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como outros invasores, mas do céu,
simultaneamente das 4 direções. Aterrissaram no dia do Sabbat Beltane e depois
fundaram 4 cidades que se tornaram os centros espirituais da Irlanda.
Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-
se que seus atributos eram de bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva
raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e
objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires
e os monumentos megalíticos.

Após um longo e pacífico reinado eles também foram vencidos pela última raça, os
precursores dos celtas; depois da sua derrota se retiraram no interior das colinas
sagradas, tornando-se o assim chamado “Povo das Fadas”. É importantíssimo ressaltar
que apesar de se traduzir fairy por “fada”, este termo não descreve uma “diáfana figura
feminina sobrevoando as flores”. O sentido arcaico de Fairy People refere-se a seres
sobrenaturais, com aparência etérica, sim, mas pertencendo a ambos os sexos, jovens
que gostavam de música, danças, cores, flores, e abominavam o ferro (comprovação de
sua origem anterior à Idade do Ferro).

O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da deusa Dana (também conhecida
como Danu, Anu ou Ana), considerada a Deusa Mãe, progenitora das outras divindades.
Representando a força ancestral da Terra, a fertilidade, a vida e a morte, Dana foi
posteriormente considerada como a representação da tríplice manifestação divina, da qual
sobreviveu até hoje somente o culto à Brighid, cristianizada e fervorosamente venerada
como a milagreira Santa Brígida.

Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e seu nome aos poucos ser
esquecido, Danu está presente em toda a parte da Irlanda, seja nos verdes campos, no
perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos riachos. O Seu lugar sagrado no
Condado de Kerry, chamado Paps of Anu, reproduz, na forma das duas colinas, Seus
fartos seios, cujos mamilos são formados por cairns, os antigos amontoados de pedras
que foram formados pelas oferendas de pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos
tempos, em sinal de reverência e gratidão.

Atualmente, com o ressurgimento do Sagrado Feminino, Danu, assim como as Deusas de


outras tradições, está sendo lembrada e reverenciada como Senhora da Terra, da água,
da abundância, da plenitude da Natureza e da soberania.

Texto de: Mirella Faur


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#100DiasPagãos
#Dia48
O manjericão, espécie cujo nome cientifico é Ocimum basilicum, é uma erva envolta
durante a historia em contradições, pois ao mesmo tempo que está associada com
bênçãos, proteção, amor e cura, está associada com maldições, perigos, ódio, doenças e
loucura.
Por mais que seja uma erva largamente abarcada na cultura mediterrânea, estando
presente na culinária e em diversas nuances do folclore, é na verdade uma planta da
região do Irã, Paquistão e da Índia.
Para a cultura indiana, a Tulasi, uma espécie de manjericão, é sagrada, seu nome
cientifico é Ocimum tenuiflorum, antigamente conhecido como Ocimum sanctum, não
sendo a mesma espécie de manjericão que utilizamos no ocidente. Essa espécie possui
importância cultural e religiosa por diversos motivos, ele é considerado a manifestação
física da Deusa Vrinda, sendo cultuada como serva de Vishnu, estando fortemente ligada
ao culto, mitos e adoração de Krishna e Radha. É tida como a Deusa da devoção, e seu
próprio nome, Tulasi, mostra esse apresso, significando “A que não possui comparação”,
sendo a ela prestado culto individual, tendo a crença que circular uma planta de Tulasi, em
real adoração e devoção, durante os ritos próprios pode limpar a pessoa do peso das
ações, pela misericórdia dela. Ela também está presente nas oferendas a Krishna, como
também é utilizada sua madeira para contas de oração (Japamala) ou suas flores e folhas
para guirlandas ofertadas as Deidades.
O folclore grego diz que foi Alexandre, O grande, que trouxe do Oriente para a Grécia o
Manjericão.
Existem muitas variedades da especie Ocimum basilicum, possuindo cores ou tamanhos
variados, porem sendo a mesma especie, só diferentes cultivares dela.
Seu nome em grego é Ocimum, podendo ser traduzido para “Aromatico”, já a palavra em
línguas inglesas para ela é Basil, derivada do grego basileus, Rei, levando até hoje o titulo
de rei das ervas, porem para o romano essa mesma palavra possuía outra conotação, eles
usavam a palavra basiliscum, em referencia criatura Basilisco, já que para o Romano
(como também para o Grego) a erva no Manjericão, não só estava relacionada com o
amor, mas com a morte e a insanidade, sendo ela responsável por trazer ambos.
O folclore antigo ligava o manjericão com escorpiões, acreditava-se que o manjericão
poderia atrair escorpiões, chegando alguns lugares a afirmar que “nasceriam” escorpiões
das flores do manjericão.
Porem, outras regiões do mundo dizem que plantar o manjericão afasta animais
peçonhentos e insetos nocivos (ligados no mundo antigo ao mal).
No mundo medieval dizia-se que em terras onde o manjericão foi plantado seria
necessário purificação mediante um padre, já que ali seria uma terra tocada pelo diabo
(em alguns lugares ele era fortemente ligado ao manjericão).
Para o Italiano a planta do manjericão está associada tanto a morte como ao amor, diz que
para um homem encontrar uma boa esposa ele pode colocar no cabelo um ramo de
manjericão, por um período socialmente indicava também que aquele homem estava
solteiro, livre e em busca de uma esposa. Já na região da Maldavia dizem que uma mulher
entregar um ramo de manjericão para o amado, fará ele a amar para o resto de sua vida.
Outra lenda diz que para fazer o manjericão crescer vistoso é necessário maldize-lo e
amaldiçoa-lo, ligando-o ao ódio, cada vez mais “ódio” lançado para ele, mais ele crescerá
vistoso e belo. Essa relação entre o manjericão, odio, maldições e mau-olhado que o
tornou uma planta ligada a proteção, fazendo da muda ou ramos de manjericão um escudo
contra o mal lançando em sua direção.
O manjericão foi utilizado para preparar o corpo dos mortos, talvez pelo seu forte aroma,
mas também para ajudar o morto em sua viagem para além vida, protegendo e guiando
ele.
Seu uso em funerais também trouxe um caráter purificador para o manjericão, sendo
largamente utilizado para purificar casas e pessoas, tanto em forma de banhos com aguas
aromatizadas com suas folhas, bem como ramos e buques de manjericão na casa ou junto
ao corpo.
O manjericão é uma das ervas mais difundidas do mundo, e seu uso na magia é bem
popular até os dias de hoje, sobrevivendo na cultura moderna em diversos locais e com
diversas nuances.
Porem, além de buscar o manjericão pelo seu uso culinário, ou por seu aroma encantador,
podemos encontrar nele a proteção para o ódio lançado no cotidiano, a purificação
mediante seu aroma encantador, o amor invocado por suas folhas e flores, mas sempre
com o cuidado necessário que essa planta pede, para que não nos encontremos com seus
escorpiões e assim com a morte que ela pode ofertar.
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Dia 15 - ORAÇÃO A DEUSA BASTET
#100diaspagãos
#100witchesdays
"Nos proteja dos maus-tratos, abandono e indiferença dos humanos. Cuide dos meus
“irmãos” que vivem, nos rios, mares, matas e no ar. Nos livre das ruas, superstição,
gaiolas, laboratórios, caçadas, pescarias, matadouros, granjas,“diversão” e dos sadismo
dos humanos."
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#100diaspagãos - 14º dia - Hécate

Hécate (em grego clássico: Εκάτη; transl.: Hekátē) era uma deusa na religião e mitologia
grega, geralmente representada segurando duas tochas ou uma chave, e em períodos
mais recentes na forma tripla. Ela foi associada a cruzamentos, entradas, fogo, luz, a lua,
magia, bruxaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas, necromancia e feitiçaria.
Ela reinava sobre a terra, mar e céu, bem como possuía um papel universal de salvadora
(Soteira), Mãe dos Anjos e a Alma do Mundo Cósmico. Ela era uma das principais
deidades adoradas nos lares atenienses como deusa protetora e como a que conferia
prosperidade e bênçãos diárias à família.

Hécate pode ter se originada entre os Carianos na Anatólia, onde variações do seu nome
são usadas para dar nome a crianças. William Berg observa, "Como as crianças não
recebem nomes de espectros, é seguro assumir que os nomes carianos envolvendo hekat-
referem-se a uma deidade principal livre da escuridão e de ligações com o submundo e
bruxaria associadas à Hécate da Atenas clássica."6 Ela também parece associada à
deusa romana [[Trivia (mitologia)|Trivia], com a qual foi identificada em Roma.

Nome
A etimologia do nome Hécate (Ἑκάτη, Hekátē) não é conhecida, e existem algumas
sugestões para a mesma:

Da palavra grega que significa 'vontade'.


de Ἑκατός Hekatos, um epíteto obscuro de Apolo[carece de fontes]. Neste caso é
traduzido como "a que opera à distância", "a que remove ou move"8 , "a que alcança
longe" ou "a que lança dardos longe"9 .
o nome da deusa egípcia do nascimento, Heket.

Representações
Hécate tripla e as Graças, Ática, século 3 AEC (Glyptothek, Munique)
As representações gregas mas antigas mostram a deusa com apenas uma face, e não
com a forma tripla. Farnell aponta "a evidência dos monumentos em relação ao caráter e
significância de Hécate é quase tão completa quanto da literatura. Mas é só no período
mais tardio que ela começa a expressar sua natureza múltipla e mística".

O monumento mais antigo conhecido é uma pequena terracota encontrada em Atenas,


com uma dedicação a Hécate, no estilo de escrita do 6º século. A deusa aparece sentada
em um trono com uma grinalda em torno de sua cabeça, mas sem qualquer atributo ou
caractere, e o único valor desta obra, que é de um tipo evidentemente geral e tem uma
referência especial e nome meramente da inscrição, é que ela prova que a forma simples
como sendo a mais antiga, e datando seu conhecimento em Atenas para antes da invasão
persa.

O viajante do segundo século Pausânias declarou que Hecate foi representada em


triplicata pela primeira vez pelo escultor Alcamenes, no período Grego Clássico do final do
século 5 AEC2 , em uma estátua que foi colocada em frente à deusa Nike Áptera. As
convenções antropomórficas gregas resistiram à representação dela com três faces, uma
escultura votiva da Ática do século 3 AEC (ilustração à esquerda) mostra três imagens
simples contra uma coluna, em torno da qual dançam as Graças. Algumas representações
clássicas mostram ela como uma triplicata de deusas segurando uma tocha, uma chave,
serpentes, adagas e vários outros itens. Representações tanto de uma deusa simples e
com formato triplo, bem como descrições com quatro cabeças continuaram a surgir pela
história.

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#100diaspagãos 13º Dia - Kali

Kali ou Cali é uma das divindades mais respeitadas e terríveis do hinduísmo. É


considerada uma manifestação da deusa Parvati, a esposa de Xiva. Aprecia sacrifícios
sangrentos e é representada manchada de sangue, com cobras e um colar de crânios de
seus filhos.

Etimologia
"Cali" vem do sânscrito Kālī, कककक (que significa, literalmente, "A Negra").
Mito
É a verdadeira representação da natureza e é também considerada, por muitas pessoas, a
essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser. Deusa da morte e da
sexualidade, é a "esposa" do deus Shiva em algumas culturas. Já segundo os Vedas,
Shiva é transformado em Kali, que seria um de seus lados, para trazer o fim. Segundo o
tantrismo, é a divina "mãe" ou pai do universo, destruidor(a) de toda a maldade. É
representada(o) como uma mulher exuberante, em uma parte da Índia; em outra, como
homem de pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de
braços decepados — expressando, assim, a implacabilidade da morte.

A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este aterrorizou Durga
com um diabólico feitiço: cada gota de seu sangue se transformava em um demônio.
Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam de cada gota de sangue,
cortavam a cabeça (e, daí, nasciam mais e mais demônios). Já em desespero, surge Kali,
que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí, a representação tradicional sua com o
colar de cabeças, a adaga e a língua de fora). Assim, dizimou os demônios de Raktabija.

Mas Kali não é uma deusa ou deus do mal, pois, na verdade, o seu papel de ceifadora de
vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. Os devotos são,
supostamente, recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem
sofrimentos. É, também, uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva. É coberta de
cobras no seu corpo em vez de roupas, e tem um colar dos crânios dos seus filhos.

A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os
cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço, traz um
colar de cabeças humanas (símbolo da reencarnação),e, nos flancos, uma faixa de mãos
decepadas. Sempre é representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva.

Apesar da aparência de malvada, Kali mostra o lado escuro da mulher ou do transgênero e


a verdadeira força feminina. Kali é venerada na Índia como uma mãe pelos seus devotos e
devotas, que esperam, dela, uma morte sem dor ou aflição e a libertação do ciclo de
reencarnações. Acredita-se que assombre locais de cremação.
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#100Diaspagãos 9° Dia - Tuatha Dé Danann

Os Tuatha Dé Danann ("povos da deusa Danu") formam um grupo de personagens na


mitologia irlandesa e escocesa. Foram o quinto grupo de habitantes da Irlanda, de acordo
com a tradição do Lebor Gabála Érenn ("Livro das Invasões"). Imagina-se que
representem as divindades dos goidélicos irlandeses; as interpretações dos tradutores
cristãos geralmente reduziram sua estatura para reis e heróis históricos.

Porém, a natureza sobrenatural e religiosa dos Tuatha De Danann ainda é exposta em


numeras ocasiões dessas versões cristãs dos mitos celtas. Por exemplo, um poema no
Livro de Leinster lista muitos dos Tuatha Dé, mas conclui: "Embora [o autor] os enumere,
ele não os venera". Goibniu, Creidhne e Luchtaine são citados como os Trí Dé Dána ("três
deuses de habilidade"), e o nome Dagda é interpretado em textos medievais como "o deus
bom". Mesmo depois de terem sido desalojados do posto de governantes da Irlanda,
personagens tais como Lug, as Morrígan, Angus e Manannan aparecem em histórias
passadas séculos depois, mostrando todos os sinais de sua imortalidade. Eles têm muitos
paralelos através do mundo céltico. Nuada é aparentado ao deus britânico pré-histórico
Nodens; Lug é um reflexo da divindade pan-céltica Lugus; Tuireann está relacionado ao
gaulês Taranis; Ogma a Ogmios, e Badb a Catubodua.
Nome
A tradução de "Tuatha Dé Danann" como "povos da deusa Danu" é necessariamente
imprecisa. De acordo com o Dicionário da Língua Irlandesa (Dictionary of the Irish
Language, Compact Edition, Royal Irish Academy, 1990, pp. 612), o termo tuath (plural
tuatha) pode significar tribo, povo, nação; e dé é o caso genitivo de día, que significa deus,
deusa, ser sobrenatural, objeto de adoração. Muitas vezes refere-se simplesmente a
Tuatha Dé, uma frase também usada para se referir aos israelitas em textos irlandeses do
início da era cristã (James MacKillop, Dictionary of Celtic Mythology, Oxford University
Press, p. 366). Danann é também genitivo, para o qual um caso nominativo não é
atestado. O termo foi reconstruído como Danu, o que por analogia com Anu, se torna um
nome feminino. Acredita-se que o nome do rio Danúbio seja de origem celta, e divindades
célticas de rio são geralmente femininas; e na mitologia hindu, há uma deusa da água
chamada Danu que pode ter um paralelismo indo-europeu. Contudo, essa reconstrução
não é universalmente aceita (James MacKillop, Myths and Legends of the Celts, Penguin,
2005, p. 136.).

Lendas
Os Tuatha Dé Danann descendem de Nemed, líder de uma comunidade de habitantes da
Irlanda. Vieram de quatro cidades do norte, Falias, Gorias, Murias e Finias, onde adquiriam
os seus atributos e capacidades ocultas. Chegaram à Irlanda por volta do 1º de Maio (a
data do festival de Beltane) em nuvens negras, embora versões mais tardias
racionalizassem este facto dizendo que queimaram os seus barcos para prevenir retiradas,
sendo as nuvens o fumo produzido.

Conduzidos pelo seu rei, Nuada, travaram a Primeira Batalha de Magh Tuiredh (Moytura),
na costa oeste, na qual derrotaram e dispersaram os desajeitado e mal armados Fir Bolg,
que habitavam então na Irlanda. Nuada perdeu um braço na batalha. Como ele não era
mais perfeito não podia continuar como rei, sendo substituído pelo meio-Fomorian Bres,
que se revelou um tirano. O curandeiro Dian Cecht substituiu o braço de Nuada por um
braço de prata, tornando-se Nuada de novo rei. Contudo, Nuada estava insatisfeito com a
substituição, recorrendo ao filho de Dian Cecht, Miach, que lhe fez uma mão nova de
carne e osso. Invejando o seu filho, Dian Cecht expulsou-o.

Com a restauração de Nuada como rei, o meio-Fomarian Bres queixou-se à sua família.

Os Tuatha Dé Dannan travaram assim a Segunda Batalha de Magh Tuiredh contra os


Fomorians. Nuada foi morto pelo olho venenoso do rei Fomorian, Balor, mas Balor foi
morto por Lug, que se tornou rei.

Uma terceira batalha foi travada contra uma vaga de invasores, os Milesianos, vindos do
noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), descendentes dos Míle
Espáine (que se julga representar os Celtas Goidélicos). Os Milesianos encontraram três
deusas dos Tuatha Dé Dannan: Èriu, Banba e Fodla, que lhes pediram para nomearem a
ilha; Èriu é a origem do nome moderno Èire, e Banba e Fodla ainda são por vezes usados
como nomes poéticos para a Irlanda.
Os seus três maridos, Mac Cuill, Mac Cecht e Mac Gréine, que eram os reis dos Tuatha
Dé Danann, pediram uma trégua de três dias, durante a qual os Milesianos ficariam
ancorados a nove ondas de distância do porto. Os Milesianos aceitaram, mas os Tuatha
De Danann criaram uma tempestade mágica, numa tentativa de os afastar. O poeta
Milesiano Amergin acalmou o mar com os seus versos, antes de o seu povo atracar e
derrotar os Tuatha Dé Danann em Tailtiu. Quando Amergin foi chamado para dividir a terra
entre os Tuatha Dé Danann e o seu povo, inteligentemente distribuiu a porção acima do
chão para os Milesianos, e a porção debaixo de terra para os Tuatha Dé Danann. Estes
foram levados para debaixo de terra para os montes do Sidhe por O Dagda.

Os Tuatha Dé Danann lutaram contra a bruxa Carman e os seus três filhos. A introdução
de carroças e do druidismo na Irlanda é-lhes atribuída.

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Bast, tu que proteges teus filhos,
Senhora de toda a fertilidade,
Olho de Rá...
Senhora da Embriaguez,
Erga-te a mim,
Seja meu escudo!
Dua Bast!
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Heru....Proteja-me, Ilumina-me, Guia-me
Poderoso Heru Feminio e Masculino, esteja sempre comigo....
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Dua Taweret!
Mãe bondosa, proteja-nos, conforta-nos....
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Eu dei a vida p/ alimentar meu povo,
Sou o Senhor dos Mortos e da Vegetação,
Vou salvar tua alma da destruição,
Sou o Sol que ilumina o País do Ocidente,
Sou Wesir...

Dua Wesir!
Ó Desbravador de Caminho,
Guia que jamais erra o caminho,
Guia-me, proteja-me...

Dua Wepwawet!

Nekhtet!
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CUIDADO COM OS VAMPIROS DE ENERGIA!

Os piores vampiros não são os que sugam o sangue, mas os dissimulados que drenam a
tua vontade de viver. Existem vários tipos que podem ser "barrados" com orações,
mantras, banhos, mentalizações, silêncio e até afastamento! Você deve conhecer algum
desses tipos citados...

VAMPIRO CRÍTICO: Pessoa que só sabe abrir a boca para comer ou para criticar. Critica
sempre negativamente, e assim acaba por cansar o ouvinte, ou pior, envolve-lo em
problemas, tomar partido e outros graus de envolvimento.

VAMPIRO PEGAJOSO: Pessoa que “cola” noutra, que sempre estão chegando perto, que
muitas vezes não deixa a vítima respirar, ter outros amigos. Sua ação parece muito com a
do Vampiro Ciumento. O pegajoso sempre acha algum pretexto para se aproximar e iniciar
algum papo. Acontece que ás vezes se contenta até mesmo com o ficar perto; a pessoa
sai com dor no corpo e sente sono ao se afastar.

VAMPIRO BAJULADOR: Não perde ocasião para enaltecer o ego da vítima fazendo com
que se exalte e assim abra guarda de suas defesas, desta maneira se tornando mais
vulnerável. Parece um elogio sincero a primeira vista, depois a pessoa mostra a verdadeira
intenção, sempre pedindo um favor em seguida.

VAMPIRO RECLAMADOR: Vive reclamando de tudo, da família, dos conhecidos, dos


políticos, das organizações, etc. Não tem outro “papo” a não ser o de criticar, e se a
pessoa não aceita isso acaba no mínimo ficando exausta e abrindo as defesas.

VAMPIRO TAGARELA: também conhecido como vampiro loquaz. Corresponde àquele


tipo de pessoa que fala demais, que não dá tempo nem ao menos para examinar, ouvir um
comentário da outra para o estabelecimento de um diálogo. Se não for interrompido por
algum motivo, tende a falar horas seguidas, se o ouvinte deixar que o faça. A melhor
maneira de defesa contra esse tipo, é deixá-lo falar sozinho, sair de perto.

VAMPIRO LAMENTOSO: Pessoas que só chegam para se lamentar, contar dos seus
infortúnios, da situação econômica, de suas dificuldades. Normalmente reclamam o tempo
todo, dizendo que está sendo vitima de alguém, que está sendo usado por alguém.

VAMPIRO NEGATIVISTA: Trata-se daquele tipo de pessoa que só “vê o mundo através de
um vidro esfumaçado”, que não consegue ver o lado positivo de coisa alguma. Assim
acaba por deprimir o ouvinte, determinando perda de energia a qual é sugada
prontamente.

VAMPIRO HIPOCONDRÍACO: Esse é um tipo muito comum, aquele que mal chega diante
da gente e já começa a falar de sua saúde, se lamentar, e falar especialmente de
enfermidades (doenças). Este é um tipo enfermiço de vampiro. Quem se dá ao sacrifício
de suportá-los acaba por também se tornar doente, cansado e enfermiço.

VAMPIRO ENCRENQUEIRO: Pessoas que vivem gerando desavenças entre todos, e o


seu lucro se prende ao ódio dos envolvidos, e a conseqüente descarga energética
que se dá na hora da raiva, do nervosismo. O vampiro sai se sentindo bem após a briga,
deixando as outras pessoas tristes e magoadas.
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OPAXORÔ!

Opaxorô é um apetrecho da cultura Nago-vodum em forma de "cajado", feito do cipó de uma


planta chamada glyphaca lateriflora abraham ou de metal prateado numa forma estilizada,
inerente aos Orixás Oxalufan, muito utilizado no culto da água de Oxalá.
O opaxorô é um objeto indispensável na indumentária do orixá Oxalá e na construção do igbá
Oxalufan. Simboliza a criação do mundo, do homem e a sabedoria dos anciãos, servindo de
apoio para locomoção deste grande orixá, que é o mais velho de todos
e considerado o Pai da Criação.
Opaxorô Yorùbá: Opá Oşòró, O Cetro do Mistério, o cajado que
no passado, segundo as lendas, Oxalá se utilizou para separar o mundo dos homens, do
mundo dos deuses e do sobrenatural,
em geral.
Ele é formado por uma haste de metal, evidentemente branco
ou prateado, considerando uma variação nobre do branco, com pouco mais de um metro.
Na sua extremidade superior, é esculpido um pássaro de metal chamado Atiorô. Uma das
representações como pássaros
das Yá-mi Osorongá, que revela a ligação de Oxalá, com poder feminino e a ancestralidade...
Discos paralelos, em número de quatro, são colocados horizontalmente na parte de cima da
haste.
Nas bordas dos discos, estão presas representações
de moedas, peixes e guizos, representando o domínio e o conhecimento sobre os Reinos
físicos e espirituais.

A LINHA DE PRETOS-VELHOS!

Durante o período da escravidão muitos milhares de crianças, mulheres


e homens foram comprados em mercados de escravos africanos e trazidos
para o Brasil. Aqui trabalharam duramente construindo a nova nação.
Sofreram todo tipo de maus-tratos e humilhações quando ensaiavam qualquer
forma de revolta contra a condição escrava, ou porque seus donos consideravam natural tratá-
los assim. E, apesar de tudo, ainda tiveram forças para reconstruir
sua cultura e sua religião na nova terra contra toda a oposição que encontraram.
O tempo passou, a escravidão terminou e, pouco a pouco, as religiões
de origem africana, puderam crescer.
No início do século XX, nasceu a Umbanda e, nela, os espíritos dos antigos escravos
começaram a se mostrar em toda a sua realidade de almas
bem-aventuradas, espíritos cheios de luz.
Temperando sua grande sabedoria com imensa bondade de seu coração os chamados Pretos-
Velhos e Pretas-Velhas se aproximaram de nós, seus fiéis,
para, através de seus conselhos, resolver as nossas dúvidas, iluminar os
nossos caminhos e curar os nossos males.
Os Pretos-Velhos moram no reino de Aruanda, do outro lado do oceano,
para onde retornaram em espírito, e toda a sua ancestralidade familiar. Quando escutam as
cantigas nos terreiros, vêm de lá visitar seus “netos” que vivem
no lado de cá. Estes espíritos de luz (eguns), ao se manifestarem entre nós,
nos dão uma grande lição: o valor do indivíduo deve ser apreciado por seus atos,
e não por sua aparência. Assim é que esses grandes guias, não são reis e nem mestres mas
pais, tios, tias, vovôs e vovós.
Os Pretos-Velhos se vestem com simplicidade, usam branco e preto;
relembram seus tempos antigos no gosto pelo cachimbo, bom café sem açúcar,
o fumo mascado. Um rosário e uma bengala costumam ser seus acessórios preferidos. Como
fazem parte das Almas bem aventuradas, sua saudação é:
Adorei as Almas!
A festa do dos Pretos-Velhos é realizada no dia 13 de maio,
data da assinatura da lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil (?).
A Linha dos Pretos-Velhos também é chamada Linha das Almas, Yorimá ou
Linha Africana. Seu chefe supremo é São Cipriano.
É constituída de grande grau de desenvolvimento, conhecedores de todos os segredos da
magia, e que empregam seu saber na prática da caridade.
São conselheiros, protetores e curadores.
A linha é dividida em sete Legiões:

Legião do povo de Angola, chefiada pop Pai José.


Legião do povo de Bengala, chefiada por Pai Benguela.
Legião do povo da Costa, chefiada por Pai Cambinda.
Legião do povo do Congo, chefiada por Rei do Congo
Legião do povo de Guiné, chefiada por Zum Guiné.
Legião do povo de Luanda, chefiada por Pai Francisco.
Legião do povo de Moçambique, chefiada por Pai Jerônimo.

O que mais me chamava a atenção nos Pretos-Velhos, era a disponibilidade


em nos atender, o carinho, atenção, a maletinha com fitinhas, terços, patuás, pemba,
mandingas, peninhas, etc. Lembro do meu primeiro contato com Preta-Velha Maria Conga, dos
seus conselhos e abraço apertado.
SARAVÁ, TODOS OS PRETOS-VELHOS!

Bibliografia: Cantigas de Umbanda, organização Eneida Gaspar.


Arte: CLAUDIA KRINDGES

ORIXÁ BABA-EFUN OSÀLÀ - OXALÁ!

Divindade incumbida pelo Ser Supremo de criar a terra sólida e povoá-la e de modelar a forma
física do homem, Oxalá é frequentemente descrito como o representante do Ser Supremo na
terra.
Sendo um orixá muito antigo, diretamente originado do Ser Supremo, compartilha com Ele
alguns nomes, entre os quais se encontram:
Òrìsànlá (Grande Orixá, Rei que é Grande);
Òrìsà-àlá (Orixalá, Orixá da Pureza);
Obàtálá (Rei em vestes brancas ou Rei da Pureza);
Atérerekáyé (O que se expande por toda a extensão da terra);
Elédá (Construtor); Alábaláse (Regente que empunha o cetro, símbolo da autoridade divina);
Ibìkéjí Èdùmàrè, (Representante de Olodumare);
Osàlùfon (Orixá da paz do reino de Ifón); Ògìrìyán
(Aquele que se alimenta de iyán, inhame pilado);
Òrìsà funfun (Orixá branco, Orixá limpo);
Aládé séséefun (Rei cuja coroa é confeccionada com séséefun, miçangas brancas);
Òrìsà Ifè (Orixá da cidade de Ifè).
Orixá da criatividade, da paz e da tranquilidade, neutraliza turbulências e torna seus devotos
prósperos, desde que se esforcem para isso: Oxalá dá a seus filhos motivo para rir e eles
riem.
Este Orixá é exigente em relação ao senso de moralidade de seus filhos, que devem ser como
a água da nascente.
Exige que sejam corretos e de coração puro:

Aiye won a toro bi omi a-f'oro-pon!


(Suas vidas serão puras e límpidas como água apanhada logo cedo pela manhã!);

Obatalá a dani bo ti ri
(Obatalá faz a pessoa do seu jeito);

Orisa to da abuke, lo se okun si aro ni idi


(Orixá que fez o corcunda, é ele também que fez o aleijado mancar);

Oba aji je igbin


(O rei que come igbin logo cedo pela manhã).
Fonte: ILÉ ASÉ ONAN LAYÓ
Arte: CLAUDIA KRINDGES (para camisetas)

OXALÁ É PROIBIDO DE COMER SAL!

Oxalá foi consultar Ifá, para saber como melhor tocar a vida.
Os adivinhos recomendaram que fizesse ebó, que oferecesse
aos deuses, uma cabaça de sal e um pano branco.
Assim Oxalá não passaria por transtornos e não sofreria
desonras e outras ofensas morais na Terra.
Dando de ombros ao conselho, Oxalá foi dormir sem cumprir o recomendado. De noite, Esú
entrou na casa de Oxalá...
Ele trazia uma cabaça cheia de sal e a amarrou nas costas de Oxalá. Na manhã seguinte,
Oxalá despertou corcunda.
Desde então tornou-se protetor dos corcundas, dos albinos e
toda sorte de aleijados.
Mas foi para sempre, proibido de comer sal.
(Reginaldo Prandi)

PARA NEUTRALIZAR AS ENERGIAS NEGATIVAS DO AMBIENTE!

Esse procedimento deverá ser feito, em cada cômodo da casa, inclusive quintal e garagem.
Tome todos os cuidados para a sua segurança e a segurança de sua casa.

SAL GROSSO AZUL!


Você vai utilizar:
um pote bonito de vidro ou cristal
sal grosso (quantidade que encha o pote)
anilina azul comestível

Coloque o sal grosso em uma bacia qualquer e pingue sobre


ele, algumas gotas de anilina azul.
Mexa e agite bem a bacia, de modo que todo o sal grosso fique colorido pela anilina.
Em seguida, transfira o sal já colorido para o pote de vidro ou de cristal. Agora, faça imposição
com as mãos no pote e uma
oração que afaste o mal (pode ser o Pai-Nosso, Creio, ou um pensamento positivo, Frases do
Ho'Oponopono...).
Use este belo pote, como se fosse um objeto de decoração e quando o sal derreter ou parecer
diferente, jogue-o em água corrente e prepare outro para substituir.
Faça esse arranjo, a cada três meses ou antes,
se sentir que há necessidade.
Use sua intuição para saber.

ASO PARA PROTEÇÃO DO AMBIENTE!

Esta receita, você pode fazer para proteção em casa ou


para seu trabalho. Compre uma vasilha de vidro, a seu gosto,
que possua a boca bem larga.

Você vai precisar de:


1 kg de sal grosso
1 cabeça de alho inteira
7 pimentas vermelhas grandes
7 folhas de louro.
pauzinhos de canela

Na hora que você for montar seu vaso, acenda uma vela
branca e um incenso, para seu Anjo da Guarda.
Coloque o sal grosso todo no seu vaso e no meio, a cabeça
de alho inteira. Ao redor do alho, nas bordas do vaso,
coloque 1 pimenta vermelha grande e após, uma folha de loUro seca, até completar 7 de cada
uma, intercaladas.
Deixe em um lugar bem à vista, sobre uma mesa, balcão ou até mesmo, uma estante.

VASOS DE PIMENTA EM CASA, AFASTAM INVEJA!

Quando o assunto é atrair bons fluídos, todo mundo


se interessa! Uma das dicas básicas para melhorar o
ambiente da sua casa é ter um vaso de pimenta (ou vários).
A pimenta é conhecida como amuleto de sorte, para
afastar o azar e a inveja. Se uma pessoa te deseja mal,
a pimenta afasta suas más intenções, do mesmo jeito que
ataca o paladar, com seu gosto picante...
A planta tem o papel de absorver toda essa energia negativa e, pela tradição mística, é um dos
melhores amuletos para
acabar com o astral negativo do ambiente.
Acredita-se também, que a pimenta ajuda a atrair mudanças positivas no trabalho, auxilia na
adaptação a novos ambientes
e nos assuntos financeiros.
Para quem quer aderir ao patuá, a dica é cuidar bem, para
que ela dure bastante. A pimenteira não gosta de ficar
encharcada e sim de uma terra úmida;
então mantenha uma freqüência, na hora de regar.
Seu vaso deve ficar exposto ao sol, pelo menos por 4h diárias,
seja de manhã ou à tarde.
Após a sua pimenteira dar frutos, o ideal é plantá-la
novamente, podar os galhos e folhas secas e adubar.

A TAÇA DA PROSPERIDADE!
TAÇA COM CRISTAIS!

Melhor fazer num dia de Lua cheia.


Mas pode ser feita também no fim de ano ou nas
mudanças de estação. Daí, veja o calendário e prepare os ingredientes antecipadamente. Você
vai precisar:

1 pirita (molécula cúbica): facilita ganhos materiais


7 citrinos pequenos: símbolo da riqueza
1 ponta de cristal branco: irradia paz e harmonia
1 ametista: transmuta energia negativa em positiva
1 ônix: facilita a aquisição de bens
1 quartzo rosa: traz amor
1 quartzo azul: traz equilíbrio
1 quartzo verde: saúde

Deixe as pedras em água e sal grosso, imersas por 24h.


Depois, deixe-as tomar sol, por no mínimo 1h.
No primeiro dia da Lua cheia, coloque as pedras já limpas
em uma taça de vidro transparente, cubra-as com água
filtrada e deixe exposta em sua casa, como enfeite, em um
local visível. Troque a água uma vez por semana.

Como usar em Defesa Mágica

Algumas pessoas, em especial aquelas que acham que


a magia é uma coisa da velha Europa, encantam-se com a descrição de materiais mágicos,
que raramente encontramos
por aqui. Pelos de animais, galhos de árvores e outros
elementos de origem européia.
Às vezes, isso deve-se simplesmente à falta de estudo.
E quando falo estudo, não me refiro apenas à leitura.
A magia está no nosso dia a dia, no conhecimento dos antigos,
nas velhas rezas, velhos rituais e velhos costumes.
Seja vindo de negros e índios ou de culturas do homem branco,
há conhecimentos dispersos e transmitidos de forma oral,
como o caso dos benzimentos, que são genuínas manifestações
da magia.
O alho, desde a antiguidade, é visto como um gerador
de proteção. Histórias sobre afastar vampiros, são bastante populares. O alho é um ótimo
absorvente de energias negativas.
Para evitar o mau olhado de visitas sobre sua casa ou objetos pessoais, mantenha um
pequeno arranjo, de uma taça de vidro
de sal grosso, com alhos dentro;
se a taça for grande o suficiente, coloque toda uma cabeça de alho.
Se deseja prevenir a penetração de energias negativas em
uma casa ou ambiente, espete um dente de alho em cada
porta ou entrada (janela, buraco) do local.
O alho pode ser espetado em um prego sem ponta ou um
alfinete, de preferência, o que tiver força para penetrar numa parede ou porta e ficar pregado.
Para verificar se há energias de magia negra direcionadas à
você, pegue alguns dentes de alho e coloque em um local
com alta concentração de sua energia (cama, gaveta de roupas íntimas), observe o estado do
alho, após absorver
os resquícios de energias negativa, presentes nesses locais.
Furar o alho com um alfinete, eleva a sua capacidade de absorção.
Para proteger seu carro de energias ruins, coloque alguns
dentes de alho em locais estratégicos: um no porta luvas,
um no porta-malas e um, em cada porta dianteira,
ou apenas 3 no porta-luvas.

Se alguém colocou mau olhado em seu filho, faça com que


essa pessoa aceite um dente de alho, oferecido por você, que
ela perde a capacidade de jogar mau olhado no seu filho.
Serve para quando o alvo do mau olhado, é você também;
isso é indicado para casos de mau olhado reincidente, quando
uma pessoa, sempre que lhe visita, deixa seu bebê doente, por exemplo. Dê o alho de
presente e se livre disso.
Ande com 3 dentes de alho no bolso ou na bolsa para proteção contra vampiros psíquicos
(pessoas negativas) e mau-olhado de forma geral.
Serve para mochilas também; andar com alho de qualquer
forma sempre será benéfico.
Faça um círculo de dentes de alho e coloque a fotografia ou
nome completo, com data de nascimento, de uma pessoa
dentro, irá ajudar a exorcizar energias negativas entranhadas na mesma, além de prevenir o
acúmulo de novas energias negativas.
Por fim, não esqueçamos que o alho tem duplo efeito, ele suga energias negativas, já fixadas
em você (caráter exorcista) e previne que novas energias negativas, te envolvam ou te suguem
(caráter protetor), associando-se à abertura de caminhos e à
boa sorte também.
Sei que existem muito mais práticas relacionadas ao alho, mas prefiro colocar apenas aquelas,
das quais tenho referências pessoais. Posso aumentar essa lista posteriormente e meus likers
são convidados à inserir nos comentários, as práticas que conhecem, utilizando essa
excepcional planta.

Quando necessito ir a hospitais, velórios, enterros e outros lugares onde a energia é carregada de
sofrimento ou mesmo em lugares suspeitos, perigosos, costumo colocar um pequeno dente de alho (com
a casca) no umbigo, isso me resguarda da influência desses lugares. Faço isso há muito tempo e ensino
para os clientes também. Sempre dá bons resultados.
OS PODERES DO SAL GROSSO!

Muitas vezes, julgamos as coisas pelo senso comum.


É importante sabermos do ponto de vista científico os efeitos de determinados agentes. O sal
grosso tem um importante papel nesses estudos...

DESMITIFIQUE ESSA IDEIA DE QUE O SAL GROSSO É


COISA DE "MANDINGA”!

O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes.


Povos distintos usam o sal, para combater o mau-olhado e
deixar a casa a salvo de energias nefastas.
O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que, podem ser medidas pelos
radiestesistas.
Ele tem o mesmo cumprimento de onda da violeta, capaz de neutralizar os campos
eletromagnéticos negativos.
Visto do microscópio, o sal bruto revela que é um cristal,
formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.
As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa.
Por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e
deixa a casa mais leve.
Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal, em dois cantos
é suficiente.
Em dois ou três dias, já se percebe a diferença.
Quando se formam bolhas, é hora de renovar a salmoura.
A solução de água e sal, também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de
energia elétrica da atmosfera,
e reequilibrar a energia dos ambientes.
Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons
têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.
A prática simples de purificação com água e sal, deve ser feita
à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto,
para que o sono não seja perturbado.
Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés
(mergulhar os pés em salmoura bem quente), têm o poder de neutralizar a eletricidade do
corpo.
Para quem mora longe da praia, é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias.
Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).
Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas:

1) Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.

2) Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis,


caboclos e caipiras, costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de
salmoura, do lado esquerdo da entrada.

3) A mistura de sal com água ou álcool, absorve tudo de ruim


que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja,
o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.

4) Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a
energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.

5)Tomar banho de água salgada, com bicarbonato de sódio, descarrega as energias ruins e é
relaxante.

6) O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve
ser neutralizado.

7) Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são...
um copo de água e outro com sal.

8) Usam sal marinho seco, num pires branco, atrás da porta


para puxar a energia negativa, de quem entra.

9) Também tomam banho com água salgada com ervas, para renovar a energia interna e a
vontade de viver.

10) No Japão, o sal é considerado poderoso purificar.


Os japoneses mais tradicionais, jogam sal todos os dias, na soleira das portas e sempre que
uma visita mal-vinda, vai embora.

11) Símbolo de lealdade na luta de sumô.


Os campeões jogam sal no ringue, para que a luta transcorra
com lealdade.

Use esse poderoso aliado!


É barato, fácil de encontrar, e pode lhe ajudar em momentos de dificuldade e de esgotamento
energético!

MODO DE TOMAR O BANHO DE SAL GROSSO!


Após seu banho convencional, deixe um punhado de sal grosso escorrer do pescoço para
baixo, embaixo da água da ducha.
Uma opção que agrada muitas pessoas é colocar um punhado de sal dentro de uma meia, e
repousar esta na nuca (atrás do pescoço), debaixo da ducha.
Não é aconselhável banhos frequentes com o sal.
Dê preferência para os banhos na fase da Lua Cheia, utilize velas no banheiro, e se quiser
ativar sua intuição, apague as luzes do banheiro.

BENEFÍCIOS DE BANHOS E ESCALDA-PÉS!


Fisiológicos
Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus.
Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde.
Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e calosidades.
Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações.
Ajuda a aliviar artrite e reumatismo.
Ajuda a aliviar a dor lombar crônica.
Estéticos
Tira as impurezas da pele.
Alivia irritações da pele como psoríase / eczema.
Alivia comichão, ardor e picadas.
Suaviza e amacia a pele.
Incentiva a pele a se renovar.
Ajuda a curar as cicatrizes.
Restaura o equilíbrio e a umidade da pele.

Ocupacional
Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna.
Alivia a tensão nas mãos e punhos.
Ajuda a aliviar lesões no desporto psicofísico.
Proporciona um relaxamento profundo.
Ajuda a aliviar o estresse e tensão.

Fonte:LUZ DA LUA

Obs: ao realizar o banho com sal grosso, o ideal é deixar preparado, um banho de ervas para
equilibrar as energias,
pois ele retira tanto as energias negativas, quanto positivas.
O CRUZAMENTO COM PEMBA!

O Cruzamento com Pemba, é um ritual utilizado na Umbanda


para melhor proteção dos médiuns, que já contam com uma incorporação definida, e que por
esta razão, tomam também
parte ativa, em descargas fluídicas negativas.
Em todas as Nações que praticam a Umbanda, não é permitido
a um médium de incorporação, iniciar o seu trabalho sem que antes para isso, não houvesse
se cruzado.

O Cruzamento deve ser feito da seguinte forma:


segurando a Pemba com a mão direita, fazer uma cruz na
fronte, depois cruzar a palma da mão esquerda e descendo, cruzar também o peito do pé
direito. Após isto, passar a pemba para a mão esquerda, e com ela fazer uma cruz na nuca,
depois cruzar a palma da mão direita e descendo cruzar o peito do pé esquerdo.

A PEMBA!

A pemba é um objeto presente nos rituais africanos,


mais antigos que se conhecem.
É empregada em todos os rituais, cerimônias, festas, reuniões
ou solenidades africanas.
Os médiuns e as Entidades Espirituais que atuam no Centro de Umbanda, costumam desenhar
pontos riscados com um giz de calcário, conhecido como pemba.
Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser utilizado nos pontos riscados, também pode
ser transformado em pó e utilizado para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando
energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias.
Esses símbolos estão afins, à determinada "egrégoras",
firmadas no astral, há muito tempo.
A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador
de energias.
É utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada
ponto tem um significado
que só a Entidade que risca, sabe.
O ponto quando riscado, está criando um elo com o plano
espiritual que emana energias, fluídos e vibrações
diretamente no ponto.
Na maioria dos casos, quando é riscado um ponto, a entidade
põe alguém necessitado dentro dele,
é quando a pessoa às vezes, sente sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade.
É possível também, um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes
diversas.
A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade.
Normalmente ela é branca.
O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior,
ou seja, os trabalhadores da Umbanda são Filhos de Pemba,
ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior.
Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas
no Bem, ele estará protegido ou caso não haja decentemente,
lhe será cobrado, para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.
As entidades espirituais que atuam no movimento umbandista,
se identificam por meio de sinais riscados, traçados geralmente com um giz de calcário,
conhecido como pemba.
Esse giz mineral além de ser consagrado para ser utilizado para escrita magística, também,
pode ser transformado em pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimônias
ritualísticas.
E o termo pemba também é utilizado na Umbanda, no sentido
de Lei, ou seja, conforme o linguajar de Umbanda, se você está
sob a Lei de Pemba, você está sob a Lei maior e isso possui
sérios agravantes principalmente se o médium se desvirtua de
sua tarefa pois, nesses casos a cobrança é imediata.
Então, estar sob a corrente de Umbanda, estar sob a Pemba,
exige muita cautela mas, por outro lado, se o médium procurar cumprir suas tarefas e mantiver
uma postura decente, essa mesma lei pode lhe ser favorável e muito útil, porque o mesmo terá
o auxílio direto das entidades do astral, que lhe proporcionarão forças para trabalhar com
dignidade.
Voltando à questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa
escrita sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras, firmadas no astral a
muito tempo. Assim, quando uma entidade de fato, traça um sinal de pemba, ela está
movimentando energias sutis, que na
dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes de
energia com muita eficácia.
Esse assunto é muito complexo, para ser aberto em um livro
mas, no decorrer dos trabalhos mediúnicos, o médium de fato e direto, segundo sua missão,
merecimento e afinidades, pode receber determinados sinais diretamente das entidades
espirituais que o assistem, no intuito de escudar esse médium contra o assédio do sub-mundo
espiritual.
E se vc quiser se aprofundar um pouco mais nesse tema,
poderá consultar diversas obras, que tratam com mais
profundidade sobre o assunto.
No mais, lembro que esses sinais, são de uso exclusivo das entidades vinculadas à corrente
astral de Umbanda e sua
utilização inadequada por pessoas não habilitadas, podem gerar uma série de aborrecimentos
bem como atrair determinadas energias e entidades de difícil controle que podem levar
o indivíduo às raias da loucura.
Portanto, é necessária muita cautela nesse tema e é por isso
que na maioria dos terreiros, casas, agrupamentos ou templos de Umbanda, as entidades
ensinam e utilizam outros sinais mais simples e simbólicos, apenas de efeito elucidativo,
(por exemplo: corações, machados, espadas etc.), deixando os verdadeiros sinais de pemba,
velados até que os filhos amadurecem e possam adentrar nesses campos com segurança.
Enfim, o importante é procurar trabalhar e deixar que as
entidades atuem da forma que elas acharem conveniente, porque com certeza elas nos
conhecem melhor, do que nós próprios pensamos nos conhecer...

O QUE É O BENZIMENTO?

Benzer significa tornar bento ou santo.


É uma prática muito antiga à muitas culturas, mas aqui
no Brasil ganhou força, no período da colonização junto aos
imigrantes que chegaram.
Vale lembrar que, os próprios Índios aqui já estabelecidos praticavam seus rituais de cura,
dentro de um conjunto de
orações, no seu próprio dialeto.
No quadro dos colonos, tínhamos duas classes predominantes
no Benzimento: as parteiras e os benzedeiros.
O Benzimento se dá no conjunto de rezas, na formulação de garrafadas, seja de proteção ou
de dosagem;
existem Benzimentos para proteção de casas, crianças,
animais de estimação, plantas, proteção do corpo e de espírito.
Para um bom Benzimento não existe hora e nem lugar, não importa o dia e nem a Lua.
Não é preciso ser médium, nem ter nenhum tipo de
pré-requisito, além da vontade de ajudar ao próximo.
O Benzimento se aprende dentro de uma tradição, na qual
quem sabe e foi preparado, ensina quem precisa,
independente de crença ou religião.
Sendo assim o Benzimento é livre à qualquer pessoa que
queira aprender.
O BATER CABEÇA NO CONGÁ!

O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente
coletivo
da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado praticamente,
em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas
sociedades os seus soberanos, eram tidos como representantes terrenos da divindade.
Seu significado pode ser interpretado como
(reconhecimento da) submissão do ser humano, diante da onipotência da deidade, muitas vezes
representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo
que não podemos controlar.
Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.
Também pode ser entendido, como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento
(à Mãe Terra que, através de seus mistérios, nos dá tudo, que nos sustenta e nos mantem em pé).
Pode-se então dizer, que na Umbanda bater cabeça significa respeito pela deidade, orixás, guias e
entidades que são representadas tanto pelo congá, como por pontos de força ou energia (a tronqueira e os
atabaques), e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.
A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, função de doutrina e fundamentos próprios.

DEVEMOS UTILIZAR FÓSFORO OU ISQUEIRO?

Em muitos Terreiros existe uma recomendação, para só se acenderem


velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro
ou em outra vela acesa. Isso acontece principalmente, em terreiros que
fazem uso de pólvora, chamada de fundanga em trabalhos de descarrego.
A pólvora contém enxofre, que também está presente nos palitos de fósforo,
e ao entrar em combustão, a chama que se faz repentinamente,
provoca uma reação psicológica muito eficiente.
Além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido a sua composição
química em contato com o ar, a mente do médium capta essas vibrações, que funcionam como
um comando mental, autorizando-a a
aumentar seu próprio campo vibratório promovendo, desta forma, uma
limpeza psíquica no ambiente.
Portanto, nesse caso do uso do fósforo, a ação da pólvora é ativada pela
mente do médium, sendo assim, não é só a pólvora que faz a limpeza,
mas também a mente do médium, se ele conseguir ativá-la para esse fim.

NA UMBANDA, POR QUE ALGUNS GUIAS


CUMPRIMENTAM COM BATER DE OMBROS?

Quando um Guia cumprimenta um consulente ou um assistente, com o bater de ombro,


significa que está se colocando em posição de igualdade, querendo transmitir fraternidade e
grande amizade.

A ROUPA BRANCA DOS UMBANDISTAS!

As roupas na Umbanda, são geralmente brancas,


sempre muito limpas, já que este, é um dos motivos pelo
qual se troca de roupa, para os trabalhos.
Nunca se deve trabalhar com as roupas do corpo ou
já vir vestido de casa,
com as roupas brancas. O suor causa uma sensação de desconforto, o que traz uma má
concentração e
intranqüilidade do médium, sem contar, é claro, com a desagradável situação de uma pessoa,
que vai tomar passes ou consultar-se e ficar sentindo o cheiro do suor do médium...
O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado à
outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias
negativas que são dirigidas ao médium.
Serve também, para identificar os médiuns dentro de uma
casa de trabalhos, muito grande.
Alem disso, é uma cor relaxante, que induz o psiquismo
à calma e à tranqüilidade.
A Roupa Branca (Roupa de Santo), a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho
e cuidado, idênticos ao que temos para com nossos Orixás e Guias.
As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, assim como as guias (fios de
contas), não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas e guias no
Terreiro, esquecidas.
Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá
ser despachada, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.
Em diversos terreiros., nas sessões de Umbanda os homens utilizam calça e jaleco, e as
mulheres utilizam o balandrau/saias rodadas e blusas.
Nas demais sessões, as mulheres podem usar também jaleco e calça. O pano-de-cabeça
(torço), é feito a partir de um pano chamado ojá (a palavra significa “faixa de pano”), de
tamanho variável. Existem vários formatos de torço, que podem ter significados diferentes.
Por exemplo: o torço com duas pontas (orelhas) significa orixá feminino, enquanto o torço com
uma ponta só,
simboliza orixá masculino.
E há quem não tome isso, como uma regra.
Serve tanto para proteger a coroa do médium, conta as energias mais pesadas, como também
representa um sinal de respeito, dentro de um determinado ritual.

NOSSOS PÉS DESCALÇOS!

O solo, chão representa a morada dos ancestrais e quando


estamos descalços, tocando com os pés no chão, estamos tento
um contato, com estes antepassados.
Nós costumamos tirar os calçados em respeito ao solo do terreiro,
pois seria como se estivéssemos trazendo sujeira da rua,
para dentro de nossas casas. É também uma forma de representar
a humildade e simplicidade, do Rito Umbandista.
Além disso, nós atuamos como a pára-raios naturais, e ao recebermos
qualquer energia mais forte, automaticamente ela se dissipa no solo.
É uma forma de garantir a segurança do médium, para que não
acumule e leve determinadas energias consigo.
Em alguns terreiros, é permitido usar calçados...mas calçados que
são usados, APENAS dentro do terreiro.
Cabe ressaltar, que a origem desse costume, nos cultos de origem
afro-brasileira, é outra;
os "pés descalços" eram um símbolo da condição de escravo, de coisa;
lembremos que o escravo, não era considerado um cidadão,
ele estava na mesma categoria do gado bovino, por exemplo.
Quando liberto, a primeira medida do negro (quando fosse possível),
era comprar sapatos, símbolo de sua liberdade e de certa forma,
inclusão na sociedade formal. O significado da "conquista" dos sapatos
era tão profundo, que muitas vezes, eles eram colocados em lugar
de destaque na casa, para que todos vissem.
Ao chegar ao terreiro contudo, transformado magicamente em solo
africano, os sapatos, símbolo para o negro de valores da sociedade
branca, eram deixados do lado de fora.
Eles estavam (magicamente) em África e não mais no Brasil.
No solo africano (dos terreiros), eles retornavam (magicamente)
à sua condição de Guerreiros, Sacerdotes, Príncipes, Caçadores, etc.

AFINAL, O QUE É IFÁ?

Muito se fala de Ifá e poucos sabem o que de fato é Ifá.


Somente os devotos de Orunmilá, que é genéricamente
conhecido por Orixá do Destino e que, ao se tornarem Oluwos ou Babalawos, (depois de um
longo aprendizado, que alguns
afirmam levar 21 anos e provas perante a sua Confraria), é que podem fazer divinações,
leituras e suas histórias, exemplificando,
sempre com clareza, aquilo que se quer saber e sendo recompensado por isso.

IFÁ É UM SISTEMA DE DIVINAÇÃO,


ORIGINÁRIO DA CULTURA YORUBANA!

Embora a Divinação Sagrada de Ifá, não fosse o único sistema divinatório praticado em África,
ela era de longe,
a mais completa e confiável, tendo sido fonte e modelo para
vários outros “jogos de adivinhação”, que dela foram derivados
por simplificação, simbiose e ou, interpretação.
Em contraste com todos os outros tipos de adivinhação, onde ninguém ousa, ou tem meios de
contradizer aquilo que o
adivinho assegura "ver", a Divinação Sagrada de Ifá que denominamos como "Sistema Ifá",
seguia um conjunto regular de normas, que enquadrava o
adivinho praticante e, além disso, os seus consulentes conheciam técnicas que poderiam
impedir, que ele se utilizasse de conhecimentos pessoais sobre eles ou sobre assuntos de
suas intimidades, não precisando os consulentes sequer
revelar-lhe a natureza do problema ou anseio que os levava a buscar aconselhamento.
O Adivinho que manipulava Ifá era denominado por Babaláwo:
de Baba (o pai) + Li (que tem) + Áwo (o segredo),
era a autoridade máxima no central do Sistema Religioso Yorubá.
Entende-se assim, a importância do Ifá, para massa de fiéis Yorubá e porque qualquer desvio
de seu sistema regular de normas, intentado por qualquer Babaláwo,
era criticado por seus consulentes e condenado por
seus colegas de Confraria.
Técnicamente, o Sistema Ifá baseava-se na manipulação dos Ikins/coquinhos de dendê, para a
obtenção ao acaso, de um número par ou ímpar de dendês que,
na dita manipulação, restassem na mão esquerda do Babalawo.
Os Ikins, quando batidos pelo Babalawo,
são marcados de forma alternada.
Um batida marca na direita, outra batida marca na esquerda. Assim sucessivamente, até
termos as oito marcas,
formando o Omo Odu ou Olodu.
O termo Ikin, era designação especial para o EKURO (caroço do EYIN, fruto da AWPE,
palmeira oleaginosa),
conhecida no Brasil, como dendezeiro ou dendê.

Esta qualidade par ou ímpar, era traduzida por sinais gráficos diferentes no Ìyérosún (pó
branco consagrado),
que era especialmente espargido sobre o Opón Ifá
(tabuleiro de Ifá).
Estes sinais eram conhecidos genericamente, por Ojú Opón
(olhos do tabuleiro) e individualmente, por Ofú e Òsa.
Os resultados de uma sequência inicial de quatro manipulações, eram marcados sobre o
Ìyerosún, no lado direito do tabuleiro, verticalmente;
a segunda marca sob a primeira e sucessivamente;
a terceira sob a segunda, a quarta sob a terceira, sempre cada uma delas, ao acaso de sua
manipulação.
Obtinha-se assim a Onã Ifá (caminho de Ifá) de um,
dos dezesseis Odú (Fundamentos de Tradição) que, associados aos Esé Itan (versos dos
contos de Ifá), se constituíam
nos Signos-Respostas Básicas do Sistema Ifá.
Estes dezesseis Odù Babá ou básicos possuíam, cada um deles, denominações, a saber.
ODUS:
1) Ogbé Méjì
2) Òyèkú Méjì
3) Ìwòri Méjì
4) Òdi Méjì
5) Ìròsùn Méjì
6) Òwónrín Méjì
7) Òbàrà Méjì
8) Òkàràn Méjì
9) Ògundá Méjì
10) Òsá Méjì
11) Ìká Méjì
12) Òtùrùkpòn Méjì
13) Òtúrá Méjì
14) Ìretè Méjì
15) Òsé Méjì
16) Òfún MéjÌ

Essas denominações e ordenação, correspondiam às mais


usadas ancestralmente, em Ilè Ifé, ou seja,
na Cidade Sagrada dos Yorubás.
A repetição de uma outra sequência manipular igual, sendo as suas marcas Ofú ou Òsa,
registrados no Pó Consagrado
do Tabuleiro, mas à esquerda das marcas do primeiro
Odù Básico, já lá registrado, possibilita a obtenção de um dos outros 256 Odùs combinados,
passíveis de existir e
denominados por Omo Odù (filho de Odù),
significando que a nova Oní Ifá, é composta pela combinação
de dois Odù Baba ou Básico.
Existem 240 Omo Odù; também possuíam nomes específicos, formados pelos nomes dos dois
Odù Babá ou Básicos,
de que se compõe, prevalecendo a designação do
Odù Babá da direita, como se fora o seu nome
e a designação do Odù Babá da esquerda,
como se fosse seu sobrenome.

Aiyé atí Okán náa ni -”Vida e morte: ambas são idênticas”


(Máxima da Sabedoria Ancestral dos Yorubás)

O CAMINHO DE IFÁ!

Ifá não é conto de fadas; Ifá é caminho, é retidão,


é entendimento acerca da vida e das coisas.
Acreditar em falsas promessas, em mágicas mirabolantes em nome de Ifá/Orisa é sustentar
ilusões e um monte de sandice.
Ifá não é nada disso. A força que mora na natureza, antes de
mais nada, vive dentro de cada pessoa.
Quer ficar rico? Levante cedo, trabalhe, aprende a gastar e a organizar seu dinheiro, estude,
desenvolva o axé
(a boa energia dentro de você), receba as orientações de Ifá, conheça seu destino e celebra a
vida dia após dia.
A magia vem de dentro, habita seu âmago - Ifá pode ajudar
você a despertar o poder que existe dentro de você.
Nenhum rito iniciático, seja em que grau for, concede à alguém poderes mirabolantes.
Os ritos iniciáticos servem de mote, para despertar a
magia/o poder/o axé, que vive dentro de cada pessoa.
Vejo Pais-de-santos, Mães-de-santos, Babalorixás, Yalorixás, Babalawos e Iyanifás, vendendo
uma série de sandices, de mentiras para as pessoas.
E pessoas entrando em "canoas furadas" das mais diversas.
Duvide quando um sacerdote, uma sacerdotisa promete coisas mirabolantes e fora do comum.
Duvide de uma sacerdotisa e de um sacerdote cuja vida não é exemplo de nada. Como alguém
pode prometer riquezas para outro alguém, se ela vida em estado de pobreza?
Como alguém pode prometer saúde a alguém se ela vive em situação de doença?
Como alguém pode conduzir um outro alguém, se ela anda na escuridão, sua vida é um
péssimo exemplo para os outros?
Essas incoerências devem ser olhadas, porque elas dizem
muitas coisas.
Ifá antes de tudo, é um CAMINHO, caminho de entendimento
sobre si e sobre as coisas.
Ifá é antes de tudo sabedoria para vida, para que a pessoa entenda melhor de si.
Ifá é antes de tudo vitalidade, força e dinamismo para o viver.
Práticas de subjugação, de carnavalização e de banalização que tem sido feita, em nome de
Ifá e Orisá no Brasil (sobretudo),
nada tem haver com Ifá e com caminho iniciático.
Eu condeno toda e qualquer prática de opressão,
da subjetividade humana, que seja feita em nome de Ifá e de Orisá. Eu condeno toda e
qualquer relação, que coloca
pessoas em situações de subjugação, opressão e colonização.
Caminho de Ifá e de Orisá é caminho feito na liberdade, na evolução, no avanço de uma vida
plena e cheia de dignidade. Caminho de Ifá e de Orisá, é caminho onde se produz vida,
bem-estar, saúde e harmonia.
Ifá é para todos e de todos sem distinção.
Ifá é o código sagrado de Eledumaré, anunciado pelo Profeta Orunmilá, aos homens, para
viverem e conhecerem a verdade
de si e acerca das coisas.
Ifá é Medicina para a alma, para vida e para os
acontecimentos do viver.
Que Ifá livre as pessoas dos maus sacerdotes e sacerdotisas.
Que Ifá livre as pessoas da maldade humana.
Que Ifá possibilite às pessoas, encontrarem a VERDADE.

ORUMMILA GBEE WA OO

Awo Ifáyomí Adèlanán Oyèkànmi Oyèkàle


Ilê Ifá Òrúnmìlà Agbòniregún - Goiânia - GO.

AINDA SOBRE OGÃS E TAMBOREIROS (UMBANDA)!

Mediunidade de Lucidez Artística Musicista,


age em especial nas mãos e braços em ogãs de couro
nas pregas vocais em ogãs de canto.
Quando preparadas pelas entidades, estas regiões
são irradiadas e iluminadas pelas forças astrais.
Como qualquer médium, veio com uma missão
predeterminadas pelas forças superiores.
Todo ogã tem obrigação de cuidar, de e buscar o
aprimoramento de seu dom.
Seu desenvolvimento e crescimento mediúnico
dependerão exclusivamente de si próprio,
pela disciplina, força de vontade, fé e respeito para
com as obrigações. Os Ogãs também podem
manifestar mais de um tipo de mediunidade.
Na umbanda, de certa forma, é natural encontramos ogãs
que, além do dom musical possuem a mediunidade de incorporação.
É importante salientar que, quando começam as sessões,
devem a irradiação de seus guias devem pedir autorização
para deixar o atabaque e incorporar, prevenindo assim,
problemas no desenrolar dos trabalhos.
Outros tipos de mediunidade, também podem se desenvolver,
como vidência, cura, intuição etc. o mais importante,
é cumprir o seu dever com amor no coração.
Que os ogãs levantem suas mãos aos céus e agradeçam a Zambi
pelo dom divino que tem, pois é através de suas mãos e canto
que os sons sagrados fluem, na Aruanda dos Orixás.
Dentro da casa, o ogã deve dar o bom exemplo disciplinar.
Deve estar concentrado naquilo que faz, evitando conversas
alheias aos trabalhos realizados.
O respeito as entidades é primordial. Quando uma delas estiver passando uma mensagem aos
membros da casa, os atabaques devem ser silenciados, de modo que se facilite a
compreensão de todos.
Demanda é a ação contra algo ou alguém. Devemos tomar o máximo de cuidado pois a inveja
e o mau olhado são males tão nocivos que podem exercer uma ação muito mais eficaz que
qualquer feitiçaria ou influência de espíritos vingativos e obsessores.
E onde entram os ogãs nesse ponto ?
Por serem sacerdotes, eles precisam adquirir diversos conhecimentos, porém muitos deles os
aproveitam, não só para se defender das forças negativas mas também para ativá-las.
Um tocador mal-intencionado, é capaz de derrubar uma casa,
de formar tamanha confusão (quizila) dentro de um terreiro
que certas vezes, consegue fazer com que alguns velas tombem.
Os tambores são tão capazes de chamar as entidades de luz,
quanto os espíritos mais atrasados.
E tudo depende da forma como ele toca o couro e sua vontade também.
É aí que os Ogãs da casa, quando forem firmes no pensamento, estão preparados e
protegidos, pois aqueles que fazem sua segurança,
atuam contra esse serviço sujo.
Daí vem a importância da firmeza nas obrigações, das proteções de uma boa intuição dos
mãos de couro da casa.
Quando o tambor esta bem vibrado pelas forças dos Orixás,
normalmente quem se dá mal, é quem esta querendo demandar,
pois as energias recaem sobre ele.
É a famosa Lei do Retorno, que no caso é imediata.
Adquirir conhecimento, é fundamental pra todos, em especial o Ogã. Porém, saber direcionar
esse conhecimento em prol do amor e da caridade atuando contra o mal, é o grande objetivo
da Umbanda.
Na umbanda, uma mulher tem total condições para ser uma tamboreira.
Se considerarmos que os Ogãs tem um dom divino, uma faculdade mediúnica musical, esta
não vem com gênero, mas com espírito,
e este por ter origem na Essência Divina, não tem sexo.
Alguém discorda?

O QUE É UM OGÁN?

Nome genérico para diversas funções masculinas


dentro de uma casa de Candomblé.
Ogan Apontado, pessoa apontada como possível candidato a Ogán.
Ogan Suspenso, pessoa escolhida por um Orixá para ser um Ogán,
é chamado suspenso, por ter passado pela cerimônia onde é
colocado em uma cadeira e suspenso pelos Ogáns da casa,
significando que futuramente será confirmado e passará por todas obrigação para ser um
Ogán.
A importância dos ogáns nos rituais religiosos de Candomblé.
Deixando bem claro, que os ogáns nao são concorrentes
dos Babalorixás e sim, aliados fiéis.
São pessoas que não têm a capacidade de incorporarem o Òrìxà,
ainda assim, são filhos de muita fé, sem em nenhum momento,
duvidar da existência dos Orixás, pelo fato de não sentirem
o êxtase do transe mediúnico.
Foram escolhidos pelos Orixás para seus filhos e, como tal,
eles devem apresentar-se numa casa de Òrìsà.
Uma vez aceitos e devidamente entronizados na casa,
com seus devidos cargos (oyes), eles devem enquadrar-se
antes de tudo, como um filho do Òrìxà, atendendo também
aos critérios e normas, que cada casa de axé impõe
aos seus filhos, no regimento interno, depois é que vêm
as prerrogativas e "status " do Ogán .
São Suspensos e depois Confirmados; receberão todas as
obrigações necessárias, para o exercício de suas
atribuições, dentro de seus respectivos Ylés.
Ocupam vários cargos da casa de Òrìxà.
Os mais conhecidos são:
ONÍÌLU: tocadores de atabaques.

ALAGBÈ: o chefe dos tocadores de atabaques;


é o Ogan responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos
instrumentos musicais sagrados Atabaques.
Nos ciclos de festas, é obrigado a se levantar de madrugada,
para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar no terreiro, o Alagbê tem de
lhe prestar as devidas homenagens.

AXÒGÚN: é um Sacerdote; um dos cargos mais importantes


e de muita responsabilidade; ele é um especilista no que faz,
é o Ogan encarregado do sacrifício dos animais votivos,
nas cerimônias do Candomblé Ketu.
Deve ser pessoa de absoluta confiança do lider religioso, precisa
ter boa memória, saber as técnicas complexas para a execução
de suas tarefas, não pode cometer nenhum erro.
Dependendo do prestígio do Axogun, poderá ser convidado por outros Sacerdotes de outras
Casas, para exercer suas funções,
em caso de grandes obrigações.

AFICODE: que deve referencia ao quarto de Oxóssi,


chefe do Aramefa (quadro de ogans do quarto de Oxóssi,
composto por seis ogans).

PEJIGÁN: o responsável pelos axés da Casa, do terreiro.


Primeiro Ogán na hirarquia, zela e guarda o PEJI.

LEHIN: responsável pela manutenção dos quartos de Oxóssi e Ogun.

BABA MOROTONAN: responsável por tudo que envolver


o quarto de Omolu etc

Obs: na falta de um Ogán ou se desejo for do Babalorixá,


ele está autorizado a dar continuidade e fazer, ele mesmo,
os sacrifícios dos rituais, outrem feitos pelos Ogans.

Ogán: (do yorubá -ga: "pessoa superior, chefe", com possível influência do jeje ogã "chefe,
dirigente"), é o nome genérico para diversas funções masculinas dentro de uma casa de
Candomblé. É o sacerdote escolhido pelo Orixá para estar lúcido, durante todos os trabalhos.
Ele não entra em transe, mas mesmo assim não deixa de ter
a intuição espiritual.

Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo:


ALAGBÉ (nação Ketu);
XICARANGOMA (nações Angola e Congo) e
RUNTÓ (nação Jeje), que é o responsável pelo RUM (o atabaque maior)
e pelos Ogans, nos atabaques menores sob o seu comando.
É o Alagbê quem começa o toque e é através do seu desempenho
no Rum, que o Orixá vai executar sua coreografia,
de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum.
O Rum é que comanda o Rumpi e o Lê, atabaques menores.

A LENDA DA PRINCESA DE JORGE!

Baladas medievais contam, que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry.
Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado
pela Dama do Bosque, para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com
suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas:
um dragão em seu peito, uma jarreira, em volta de uma das pernas e
uma cruz vermelho-sangue, em seu braço.
Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos
e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita, que lhe disse que toda a
cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão, cujo hálito venenoso podia
matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser
perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que, todos
os dias, o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as
meninas da cidade, haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra,
que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento, ao campeão
que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a Princesa.
Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o
vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por
uma bela moça, vestindo trajes de pura seda árabe.
Era a Princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São
Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a
princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas
Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do
Marrocos e do Egito não queria ver sua filha
casada com um cristão, envia São Jorge para à Pérsia e ordena que seus
homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra,
onde se casa e vive feliz com ela, até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.

De acordo com a outra versão , Jorge acampou com sua Armada Romana,
próximo a Salone, na Líbia. Lá, existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os
habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair
da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura
era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter
a besta longe
da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera, até estas terminarem e
logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como
se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a
muralha da cidade e ficou à espera da criatura.
Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio,
montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la,
mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus
súditos se converteriam ao cristianismo.
Após tal juramento, Jorge partiu atrás da Princesa e do "dragão".
Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça
ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai
de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira,
onde fica protegido por ela, do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão
com sua poderosa espada Ascalon.
O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois.
Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida,
crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo
que a besta cai muito ferida aos seus pés.
Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade,
trazendo a princesa consigo. A Princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a
segurança das muralhas da cidade.
Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas,
de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé.
Já a donzela que o Santo defendeu, representaria a província da qual ele
extirpou as heresias.

P.S: Fantasiosa, como toda cultura oral. Quem conta um conto, sempre aumenta
um ponto. Mas é lúdico para crianças, em idade escolar.

A HISTÓRIA DE JORGE DA CAPADÓCIA!

Historiadores têm debatido os detalhes exatos do nascimento


de São Jorge por séculos, apesar da data de
sua morte ser sujeita a pouco questionamento. A Enciclopédia Católica
toma a posição de que não há base para duvidar da existência
histórica de São Jorge, mas põe pouca convicção nas histórias
fantásticas sobre ele.
De acordo com as lendas, Jorge teria nascido na antiga Capadócia,
região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República
da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe,
após seu pai morrer em batalha.
Sua mãe (ela própria originária da Palestina) Lida, possuía muitos bens
e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para
a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural
índole combativa. Logo foi promovido a Capitão do Exército Romano
devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram
o Imperador a lhe conferir o título de Conde da Província da Capadócia.
Aos 23 anos, passou a residir na Corte Imperial em Nicomédia,
exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas
que lhe ficaram, foi-se para a Corte do Imperador Diocleciano.
Em 302, Diocleciano (influenciado por Galério), publicou um édito que
mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os
outros, deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge foi ao
encontro do Imperador para objetar e, perante todos declarou-se cristão.
Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o Imperador
tentou dissuadi-lo, oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos.
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o Imperador tentou fazê-lo
desistir da fé, torturando-o de vários modos.
E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava
se renegaria a Jesus, para adorar os deuses romanos.
Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos, ganhado notoriedade e
muitos romanos, tomado as dores daquele jovem soldado,
inclusive a mulher do Imperador, que se converteu ao cristianismo.
Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo,
no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge, foram transportados para Lida
(antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe.
Lá ele foi sepultado, e mais tarde o Imperador cristão Constantino,
mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis,
para que a devoção ao Santo, fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla, dedicadas a São Jorge.
Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte,
construíram-se quatro igrejas e quarenta Conventos dedicados ao Mártir.
Na Armênia, no Império Bizantino, no Estreito de Bósforo na Grécia,
São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica.

Arte: CLAUDIA KRINDGES, para Editora Artha!

SALVE, GUERREIRO!

Ó São Jorge, meu guerreiro, invencível na Fé em Deus,


que trazeis em vosso rosto a esperança e
confiança, abra os meus caminhos.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge
para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam,
e nem em pensamentos eles possam me fazer algum mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças
se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes
se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de
sua santa e divina graça, a Virgem de Nazaré, me cubra
com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas
as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia
e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e
perseguições dos meus inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus,
estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas,
defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza,
e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos
fiquem humildes e submissos a vós.
Ajudai-me a superar todo o desanimo e alcançar a graça
que tanto preciso: (fazei aqui o seu pedido)
Dai-me coragem e esperança fortalecei minha FÉ e
auxiliai-me nesta necessidade.
Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo.
Amém!

SÃO JORGE, ROGAI POR NÓS!

VC SABE O QUE É UM CONTRA-EGUM?

"É um utilitário trançado a partir da palha da costa.


Sua confecção se dá com o corpo limpo das impurezas da carne e com rezas de santo feitas,
durante todo o tempo em que se está confeccionando o mesmo. Também existe a reza para se
colocar
o contra-egum e para retirá-lo da pessoa.
Segundo os mais antigos, ele pertence a Obaluayê e serve
para afastar espíritos desencarnados da pessoa
que está passando pela obrigação.
É de grande significado, pois com suas rezas e posteriormente
com sua imantação através de determinados banhos,
ele não permite de forma alguma que espíritos de
mortos, se aproximem de quem o está usando.
Devemos utilizar os contra-eguns mesmo depois de nossos
preceitos cumpridos e, sempre que formos a algum hospital,
cemitério, delegacias, ou mesmo visitarmos um doente crítico.
Dentro de hospitais os utilizamos por ser esse local, um verdadeiro “paraíso” dos mortos, no
cemitério dado a ser o local
de descanso para nossos entes queridos,
e em delegacias e presídios por serem locais
infestados de energias negativas.
Algumas pessoas alegam que contra-egum pode ser
utilizado nos braços, nas pernas ou na cintura, mas isso é um erro.
O contra-egum somente é utilizado nos braços, o que se usa nas pernas tem outro nome,
assim como o que se usa na cintura.
Nas pernas usamos o OPAXORÔ (que não é o de Baba Funfun),
que também pertence a Obaluayê e nesse utiliza-se um
guizo preso, pois seu barulho espanta os eguns.
Já na cintura, usa-se o cordão umbilical, que representa
a ligação direta do iniciado com seu Orixá.
Sempre que tivermos utilizando contra-egum,
estamos impossibilitados de praticarmos sexo e
de consumirmos bebidas alcoólicas, pois que nessa fase,
nosso Orixá está diretamente ligado a nós e como sabemos,
coisas lhes são completamente estranhas.

SE POR VENTURA VOCÊ ESTIVER USANDO CONTRA-EGUN,


NÃO SE ENVERGONHE: AO CONTRÁRIO, TENHA ORGULHO
DELE, POIS PERTENCE A UMA RELIGIÃO MUITO MAIS ANTIGA
QUE O CRISTIANISMO!"

EXU CAVEIRA!

Exu Caveira e sua falange tem em especial poder em favorecer qualquer espécie de
especulação, ensinando todas as táticas e artimanhas da guerra, tendo em vista a vitória sobre
os inimigos, é encarregado de vigiar a entrada dos cemitérios ou qualquer lugar aonde hajam
pessoas enterradas.
Seu poder é tal que muitas vezes incutem medo nos que o invocam. Não existe trabalho ou
despacho a ser realizado em um cemitério sem a presença de Exu Caveira. Devemos mesmo
ter muito cuidado ao tentar manipular estas energias, pois em caso de erro, e errar é humano,
os prejudicados seremos nós mesmos. A paga é custosa, dolorosa mesmo, para os que usam
o nome de Exu Caveira de forma vexatória ou caluniosa, fatal para os que o invocam em nome
da maldade pura e simples.
Tenha certeza, Seu Caveira é um Exu bastante antigo, amigo e companheiro, capaz de realizar
verdadeiros milagres. Quando é de nosso merecimento é mais que irmão, é só cuidar pra,
digamos assim: Não sair da linha. Seu Caveira pode se tornar um verdadeiro tormento na vida
e também na morte dos que com ele não souberem tratar. Nunca podemos esquecer que ele é
o carrasco que nos visitará no segundo fatal. Saravá o poderoso Exu Caveira, "Rei das
Catacumbas", sempre merecedor de grande respeito por parte daqueles que o invocam.
Laroyê Exu, é Mojubá!

#À PEDIDO: POMBA-GIRA MARIA FARRAPO!

Parceira direta de dona Maria Molambo e faz parte da


mesma hierarquia, ou seja, da mesma Falange.
Geralmente vem em terra, em pontos cantados à Maria Molambo.
Isso se dá, devido a aproximação de ambas.
Sua marca registrada é sua ironia. Direta, clara e objetiva.
São Pombas-giras sérias, fies e determinadas.
São as Guardiãs do Trono de Maria Mulambo.
Trabalham cobrando carma e retorno de demandas.
Quando Mulambo é procurada, sempre tem uma Farrapo, ao lado, correndo gira. A falta de
compreensão, faz com que seus médiuns trabalhem, como se estivessem bêbados.
É necessário muita sintonia e contato com esta Guardiã, para poder incorporar sua real e
essência.
Características
Bebida: finas, caras e fortes.
Fuma: cigarros e cigarrilhas
Guia: vermelha e preta
Lugar: encruzilhada em T
Metal: prata
Mineral: ônix
Planta: rosas, aroeira.
Vela: preta e vermelha.

#À PEDIDO: POMBA-GIRA MARIA PADILHA!

A Pomba-Gira é um Exú-fêmea.
Tal como os Exús, as Pombas-giras são espíritos em evolução,
que já viveram entre os humanos e que aprendem sobre a vida,
através de nossa própria vida, enquanto aguardam a sua vez de reencarnar. Os espíritos mais evoluídos
são chamados por outro nome. Assim a Pomba-gira, passa a ser chamada de Lebara..
Zaira Male era uma bruxa, que fundou a sociedade
“Mulheres de Cabaré, Damas da Noite”, local onde as mulheres
da “noite” se reuniam, recebiam os homens, a quem davam prazer,
mas não só. Esse local, permitia-lhes reunir-se para aprender
a magia, encantos e feitiços, para conseguir obter dos homens,
tudo o que queriam.
Zaira Male, transmitiu às suas aprendizes, o Culto às outras que morressem. Assim nasceu o Culto à
Pomba-gira.
As antigas, as muito mais velhas, incorporavam no corpo das mulheres novas, com capacidades
mediúnicas para as receber e transmitir,
as suas mensagens. Essas mensagens podiam ser das mais variadas,
no entanto, o objectivo principal era o conhecimento da Magia e
dos encantamentos, que permitiria às mulheres, saber como
conquistar o homem amado.
As Pombas-giras são Exús fêmeas, ligadas à sexualidade e à Magia, tendo várias áreas de domínio: amor,
sexo, sentimentos.
Têm um nome cabalístico: KLÉPOTH.
E cada uma atende por um nome diferente: Rainha das 7 Catacumbas, Maria Padilha…
Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo
também conhecida por
Dona Maria Padilha e considerada a Rainha das Pombas-Giras.
É a Rainha do Reino da Lira, Rainha das Marias.
É a mulher de Exú Rei das 7 Liras ou Exú Lúcifer, como é
conhecido na Quimbandas.
Ela é vista como o espírito de uma mulher muito bonita e sedutora,
que em vida, teria sido uma fina prostituta ou cortesã influente.
Maria Padilha é uma Pomba-Gira poderosa, capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar
indesejáveis, desmanchar feitiços.
As mulheres que trabalham com esta entidade,
têm uma personalidade muito forte e são geralmente, extremamente sensuais e atraentes. Amam como
ninguém, mas se forem traídas, facilmente odeiam seus parceiros amorosos.
Maria Padilha é a Protetora das Prostitutas. Gosta do luxo e do sexo. Suas roupas são geralmente
vermelhas e pretas, usa uma rosa nos seus longos cabelos negros. É uma Pomba-Gira que gosta de festas
e dança.
Os seus dons: dom do encantamento de amor.
As suas oferendas são: cigarros, champanhe, rosas vermelhas em número ímpar, jóias, cosméticos,
espelhos, mel, licor de anis.
Os seus trabalhos são geralmente despachados em encruzilhadas em T.
Os sacrifícios a oferecer-lhe: galinha vermelha, cabra, pata preta.
Maria Padilha, tem vários nomes:
Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Calunga;
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
Maria Padilha Rainha dos Infernos;
Maria Padilha Rainha das Almas;
Maria Padilha das Portas do Cabaré;
Maria Padilha Rainha das 7 Facas;
Maria Padilha Rainha da Figueira;
Maria Padilha do Cemitério;
Maria Padilha do Cruzeiro;
Maria Padilha do Buraco das Almas...etc
O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha,
está na fé e no respeito por ela.
LAROYÊ, TODAS AS MARIAS!

#À PEDIDO: EXÚ GIRA-MUNDO!

Seu Gira-Mundo é de serventia de Xangô, trabalha no


corte de negativos e desmancho de trabalhos de Baixa Magia,
cortando correntes, numa situação tormentosa, de correntes de
atrito de ordem astral, percebendo-se males cardíacos;
desenrola (dentro da linha justa), casos arrastados na Justiça, tendo trabalhos de magia,
interferindo no andamento e descarga e desimpregnação, nos filhos de Xangô.
Pode-se dizer que ele é o "machado" de Xangô, é a lâmina do corte da Justiça Divina de
Xangô, o grande executor.
Esse Exú, não é muito fácil de se ver em terra, pois seus
aparelhos de ação, são muito cobrados por este grande Maioral;
esse Exú, é a solidificação do fogo sagrado,
um grande justiceiro e manipulador das energias do fogo.
Como todo Maioral, esse Exú é incompreendido pois, por serem os justiceiros cármicos, são a
linha de frente da Justiça de Xangô...
"Quem deve paga, quem merece recebe!"
Bebida: cachaça, whisky
Fuma: charutos
Guia: vermelha e preta
Lugar: encruzilhadas
Metal: estanho
Mineral: quartzo verde escuro
Planta: mangueira
Vela: preta, vermelha e preta

#À PEDIDO: EXÚ DESTRANCA-RUAS!

Exú Destranca-ruas, entidade que trabalha em defesa dos


injustiçados, entidade de grande seriedade, Senhor do Sétimo Grau
de Evolução, da Lei Maior de Ogum, odeia os que odeiam,
sente nojo dos que blasfemam, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e
pena dos libidinosos...
Conhecedor de todas as magias e demandas, praticadas por seres
sem luz, intercede por seus protegidos, devolve muitas vezes,
com mais força do que foi mandado;
é, muitas vezes considerado implacável, mas na realidade é justo;
não é de fazer muita cobrança a seus médiuns,
mas pede que tomem juízo, que se comportem bem na vida,
e acima de tudo, que tenham fé que ele existe e responde por eles.
Exú Destranca-ruas, tem o poder de fechar e abrir os caminhos
para o ser humano e também, de ter as almas perdidas,sem luz,
como escravas para prestar-lhe reverências e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos,
pelo qual foi enviado aqui no Plano Físico:
pegar almas perdidas, formar uma hierarquia, compor seu Exército,
para que, dessa forma, encontrem o caminho novamente para a Luz através dele mesmo.
Podendo assim vigiar, receber as oferendas depositadas nas ruas,
de qualquer cidade, onde Exú Destranca-ruas, tem o poder absoluto (Dono da Rua).
Em suas passagens, tem seus nomes como:
Destranca-ruas da Encruzilhada,
Destranca-ruas dos Sete Cruzeiros,
Destranca-ruas da Mata,
Destranca-ruas da Praia,
Destranca-ruas da Lomba,
Destranca-ruas das Almas,
Destranca-tudo,
Destranca-gira.
Desmancha-rua ...
LAROYÊ, EXÚ!

A LINHA DO POVO CIGANO!

Pertencem à uma Linha de trabalhadores espirituais, que buscam


seu espaço próprio, pela força que demonstram, em termos de
caridade e serviços a humanidade.
Seus préstimos são valiosas contribuições, no campo do bem-estar pessoal e social, saúde,
equilíbrio físico, mental e espiritual e tem seu alicerce, em entidades conhecidas popularmente
com "encantadas".
São entidades que há pouco tempo, ganharam força dentro dos
rituais da Umbanda. Erroneamente, no começo eram confundidos
com entidades espirituais, que vinham na linha dos Exús;
essa confusão se dava, por algumas Ciganas se apresentarem como Cigana das Almas,
Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes
à esses utilizados por Exús e Pombas-Gira.
Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se conhece mais
coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem
um ou mais dias, específicos para o culto aos espíritos Ciganos.
Não tem na Umbanda, o seu alicerce espiritual, como dissemos;
amor incondicional,à proteção da natureza.
Encontraram na Umbanda, um lugar quase ideal para suas
práticas, por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.
Na Umbanda, passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os pontos
cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues, às outras
entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram lá, na Umbanda, uma maneira mais rápida,
de se adaptarem à cultos e é por isso, que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.
São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas; foram na maioria
andarilhos, que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem, o trabalho com a
natureza, a subsistência
através do que plantavam e o desapego às coisas materiais.
Dentro da Umbanda, seus fundamentos são simples,
não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização
da força espiritual.
São cultuados em geral, com imagens bem simples, com taças com
vinho ou com água, doces finos e frutas solares.
Trabalham também, com as energias do Oriente, com cristais,
incensos, pedras energéticas, com as cores, com os Quatro Sagrados Elementos da Natureza
e se utilizam exclusivamente,
de Magia Branca natural, como banhos e chás, elaborados exclusivamente com ervas.
Diferentemente do que pensamos e aprendemos, raramente são incorporadas, preferindo
trabalhar encostadas e são entidades que devem ser cultuadas na Direita, pois quando há
necessidade de realizarem qualquer trabalho na Esquerda, são elas que se
incumbem de comandar as entidades Ciganas, que trabalham para
esse fim, por isso, não precisam de assentamentos.
Por isso tudo, fica evidenciado que são entidades que trabalham exclusivamente para o bem.
Santa Sara Kali é sua orientadora, para o bom andamento das missões espirituais. Não
devemos confundir esse fato com Sincretismos,
pois Santa Sarah é tida como Orientadora Espiritual e não como
patrona ou imagem de algum sincretismo.
Ciganos na Umbanda, são espíritos desencarnados,
homens e mulheres, que pertenceram ao Povo Cigano.
Os ciganos em geral, tem seus rituais específicos e cultuam muito a natureza, os astros e
ancestrais.
Dentro da Umbanda, trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas.
Cheios de simpatias espirituais, os espíritos Ciganos trabalham para a cura de doenças
espirituais.
Os Ciganos, dentro da ritualística umbandista, falam portunhol, alguns poucos, falam o
romanês, língua original dos Ciganos.
As incorporações acontecem geralmente em Linha própria,
mas nada impede que eles possam a vir trabalhar, na linha de Exú.
São muito altivos, assertivos no que falam, seguros de si,
do que enxergam e acreditam. É um povo de muita fé e credibilidade.
De muito domínio e poder. São donos de uma sensualidade natural
e nunca barata, envolventes pelo alto nível de carisma
e amor ao próximo. Estão sempre prontos a auxiliar aqueles que o invocam e necessitam de
sua ajuda.
São exímios apreciadores de licores, vinhos, ouro, prata, tecidos,
amantes da arte, donos de uma sensibilidade ímpar.
Muitos são clarividentes natos e muito zelosos com aqueles que estimam.
Nem todos usam roupas coloridas; muitos ainda conservam características de seus países de
origem, mas o bom gosto sempre prevalece. Quando chegam, é alegria e frescor garantidos!
OPTCHA, POVO DO ACAMPAMENTO!

Foto: GRUPO ALMA CIGANA/PORTO ALEGRE

BANHO DE DESCARREGO/DESCARGA COM 7 ERVAS!

Esse banho de descarrego com 7 ervas sagradas, pode ser utilizado para aliviar tensões
astrais, além de renovar as boas energias, promovendo limpeza espiritual.
Esse é um dos banhos de descarrego mais poderosos, que
pode ser feito por qualquer pessoa interessada em fazer uma limpeza espiritual e renovar as
boas energias astrais.
Alguns sugerem 7 ervas diferentes, dependendo da corrente religiosa, mas de um modo geral,
todos concordam que as
7 ervas utilizadas, no banho de descarrego, devem ser usadas
do pescoço para baixo, para um banho completo.
Portanto, para um banho de descarrego completo, que fecha o corpo afastando as energias
negativas utilizamos, preferencialmente, as ervas do orixá maior, Pai Oxalá.
A vassourinha, é a única erva que foge à regra e pertence a
Oxum, mas é uma erva sagrada importante pois "varre"
as larvas astrais. Todas essas ervas podem ser usadas por qualquer pessoa sem nenhuma
restrição.

INGREDIENTES:
Utilizar, o correspondente à uma mão cheia, da erva fresca e nunca folhas secas, para medida
de cada uma das ervas.
Manjericão: pertence à Oxalá
Arruda: pertence à Oxalá
Alecrim: pertence à Oxalá
Malva-Branca: pertence à Oxalá
Malva Rosa: pertence à Oxalá
Manjerona: pertence à Oxalá
Vassourinha: pertence à Oxum
CUIDADOS DURANTE A PREPARAÇÃO DO BANHO:
Para esse banho, você não poderá cozinhar as ervas e sim macerar cada uma com a água
fria.
Lembre-se que este banho de descarrego com 7 ervas, não
vai ao fogo!
O banho de descarrego com 7 ervas, deve ser preparado, pelo menos 1h antes de ser tomado.
Deve ser preparado em uma vasilha de louça ou metal para concentrar as energias das ervas.
Não deve se usado quando a mulher estiver menstruada e pode ser usado por gestantes.

COMO PREPARAR SEU BANHO!


Macere as ervas, uma a uma, em 2 litros de água e deixe descansar, por pelo menos 1h.
Depois retire o excesso de folhas do banho de descarrego e reserve.
Tome seu banho de higiene normalmente, inclusive lavando a cabeça. Ao final, depois de
desligado o chuveiro, jogue
lentamente sobre o pescoço, o banho de descarrego com
7 ervas, mentalizado a purificação espiritual e pedindo graças
ao seu guia espiritual.
Não seque com toalha, deixe secar ao natural...
As ervas que sobram, devem ser descartadas em mata
ou aos pés de uma árvore. Nunca descarte no lixo!
Algumas pessoas gostam de acender uma vela, para o Anjo da Guarda, depois de tomar um
banho de descarrego.
Minha sugestão é acender uma vela branca, ao lado de um copo com água, mentalizando boas
energias e limpeza espiritual.
O Banho de descarrego com 7 ervas, deve ser empregado
com um intervalo mínimo de 15 dias, entre um banho e outro.

SIMPATIA PARA DIVERSOS AMBIENTES!

Você pode descarregar as energias negativas, que entram


em sua casa com uma simpatia simples.
Colocando um copo pequeno, ou um pequeno pote de barro
com água atrás da porta de entrada principal da casa, ou
escondido atrás de alguma planta, de modo que as pessoas passem por ele, ao entrar em
casa.
Para a simpatia coloque em 1 copo de água,
1 dente de alho com a casca,
3 punhados de sal grosso,
1 pau de canela pequeno
e deixe tampado por até uma semana.
Em casa, a cada 15 dias prepare o copo e o use por uma semana inteira.
Em ambientes comerciais, renove a cada 7 dias.

INCENSOS E DEFUMAÇÕES, ORIENTADAS PELO


DIA DA SEMANA E PELOS ORIXÁS (não Orixás de Batuque/RS)

SEGUNDA
Orixás: Esú, Omolú, Obaluayiê
(arruda, sândalo, angélica, maçã-rosada, patchouly)

TERÇA:
Orixás: Ogum, Oxumarê, Irôko
(verbena, jasmim, cravo-da-Índia, violeta)

QUARTA:
Orixás: Xangô, Yansã, Obá
(alecrim, rosa branca, mirra, patchouly)

QUINTA:
Orixás: Oxóssi, Logunedé, Ossaim
(canela, noz-moscada, orquídea azul, flor-do-campo)

SEXTA:
Orixá: Orixá maior, Oxalá
(alfazema ou lavanda, rosas brancas, almíscar, arruda, alecrim)

SÁBADO:
Orixás da águas: Yemojá, Oxum
(alecrim, benjoim, bálsamo rosa, angélica)

DOMINGO:
Orixás: Nanã e as Almas
(aniz, anúbis, sândalo vermelho, rosa cor-de-rosa,
cravo-da-Índia, noz-moscada)

SIGNIFICADO DAS ERVAS PARA DEFUMAÇÃO


COM INCENSOS OU TABLETES!

ARRUDA: abre o caminho atraindo bons fluidos, limpando as larvas astrais dando força e
liderança.

ALFAZEMA: atrativo feminino, deixa o lar mais suave, limpa, purifica e traz o entendimento.

ANIS ESTRELADO: atrativo, chama dinheiro.

COLÔNIA: atrai fluidos benéficos.

CRAVO DA ÍNDIA: atrativo e chama dinheiro; dá força á defumação.

EUCALIPTO: atrai a corrente de Oxóssi.

LEVANTE: abre os caminhos do ambiente.

LOURO: abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e


dá energia ao ambiente.

MADRESSILVA: desenvolve a intuição e a criatividade,


favorece também a prosperidade.

MANJERICÃO: chama dinheiro.

ROSA BRANCA: paz e harmonia.

SÂNDALO: atrativo do sexo oposto e também ajuda a conectar


com a essência Divina.

PRINCIPAIS INCENSOS E DEFUMADORES E SUAS FINALIDADES!

Acácia (Mercúrio): para a saúde e sucesso nos negócios.

Alecrim (Solar): para acalmar e estimular; serve também para limpeza de ambientes.

Alfazema (Lunar): para meditação e limpeza geral; fasta as


larvas astrais.

Almiscar (Vênus):é usado para seduzir, apaixonar…

Âmbar básico: serve para iniciar todas as atividades, materiais e espirituais.


Ananda: limpa e pacifica o ambiente.

Bálsamo: harmoniza o ambiente e acalma as pessoas, especialmente as doentes.

Benjoin (Marte): proteção e prosperidade.

Calandre: auxilia na busca do conhecimento, na concentração e traz toda ternura da sua


essência.

Canela: estimula a sensualidade, o apetite e também serve


para a prosperidade.

Capim-Cheiroso: ajuda no contato com os elementais e serve ainda para magias e bruxarias.

Chocolate: aumenta o ânimo e deixa as coisas mais agitadas (alegres).

Crepe-da-China: para seduzir, fazer viagens astrais e meditar.

Dama-da-noite: super-afrodisíaco.

Eucalipto: purifica o ar e os pulmões.

Floral: alegra e purifica o ambiente; agrada os Anjos e Guias.

Gerânio: para conservar o amor puro e ajudar na realização de bons negócios.

Jasmim: auxilia a abrir os caminhos, no contato com as Fadas


e na elevação espiritual; sua essência espalha ternura. É um dos incensos preferidos pelos
Anjos.

Lavanda: favorece os romances e o bem-estar da família.

Lótus (Sol): para meditação e oração.

Maçã-Verde: para a saúde e a harmonia com os três Reinos.

Madeira (Sol): serve para encorajar e energizar as pessoas e tornar um ambiente exótico.

Mirra: místico por excelência; usado em ocasiões especiais.

Morango: para tornar o ambiente leve; ajuda a seduzir, estimulando a sexualidade.

Olíbano: ajuda a superar o rancor, a mágoa; atrai vibrações de prosperidade e sucesso. Tem
efeito benéfico nos momentos de dúvida ou de crise profissional.

Ópium: para trazer energia, harmonia, paixão.

Patchouly: serve para diversos fins (favorecer paixões,


negócios decifrar mistérios…)

Pêssego: traz amizades, sabedoria, simpatia e desperta desejos.

Rosa-da-Índia: afasta as vibrações negativas e traz alegria.

Rosa: incenso muito místico.

Sândalo (Lunar): incenso da humildade: uito utilizado pelos


Pretos-Velhos e por São José.

Tibetano: próprio para rituais e magias.


Verbena: é o incenso da fertilidade.

Violeta (Júpiter): transforma e purifica o ambiente; é o


incenso da transmutação.

A DEFUMAÇÃO EM AMBIENTES!

Vou falar sobre as diversas formas de limpar ambientes das energias negativas ou atrair mais
dinheiro para seu
negócio com incensos, defumações e defumadores de tablete.
Ambientes com alta circulação de pessoas, podem ser
defumados semanalmente. Os incensos podem ser usados
pela manhã, para energizar e ao final do dia, para limpar
estes locais. Incenso equilibra energias

DIFERENÇA ENTRE INCENSO E DEFUMAÇÃO


A diferença básica, é que a defumação trabalha mais profundamente para anular as larvas
astrais e você pode
fazer combinações específicas, que alguma entidade ou
pai-de-santo receitou.
Os incensos e defumadores de tabletes, funcionam melhor
para manter a limpeza mais profunda que a defumação já fez.

LIMPEZA DOS AMBIENTES!


Ambientes comercias, públicos: de maneira geral, os locais
que tem grande circulação de pessoas, devem ser defumados
com bastante frequência, para manter o equilíbrio e harmonia
das forças que circulam diariamente.
Defumações de alho, combinadas com café, açúcar cristal,
arruda, alecrim e guiné, são excelentes e podem ser
aplicadas em casa ou em estabelecimentos comercias, para limpeza periódica.
Para estabelecimentos comerciais, essa defumação pode ser
feita semanalmente e 2 vezes por mês, em residências.

ATRAIR BONS NEGÓCIOS E DINHEIRO!


Para atrair bons fluídos e mais dinheiro para seu negócio, faça defumações semanais com
açucar cristal, café em pó e algumas gotas de essência de baunilha.
Para estabelecimentos comerciais, semanalmente e residencial, uma vez por mês.

COMO FAZER A DEFUMAÇÃO?


Para fazer uma defumação correta, só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo
(incensório pequeno,
geralmente feito de metal).
Jogue as ervas secas dentro ou na parte de cima, dependendo
do modelo de incensório e vá defumando toda a casa:
se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para
fora, se for para atrair bons fluidos e dinheiro, defume
de fora para dentro. Os resíduos da defumação podem ser
jogados no rio, no lixo, em qualquer lugar bem longe da
casa, na encruzilhada, etc.

COMO USAR INCENSOS E DEFUMADOR EM TABLETE?


Defumador de tablete é boa opção para manter
a casa em harmonia.
Depois de feita a defumação com ervas e carvão, é a vez
dos tabletes de defumação e dos incensos.
Para manter os ambientes em harmonia, até a próxima defumação.
Em casa, você pode utilizar um incenso de flor de laranjeira
pela manhã e à noite, algo mais sensual como rosas vermelhas para criar um clima romântico.
Os defumadores em tablete, são mais fortes e podem ser
usados de 2 a 3 vezes por semana, dependendo da
necessidade ou indicação do pai-de-santo ou entidade.
Os incensos e defumadores de tablete, devem ser colocados
no ponto mais central da casa, de 3 a 5 varetas são suficientes dependendo do tamanho da
casa, ou 1 a 2 tabletes de defumadores.
Os restos devem ser descartados da mesma maneira que as defumações, em água corrente,
rios ou mesmo no lixo.

#À PEDIDO: CIGANA RÚBIA!


Rúbia é uma Cigana de origem espanhola, também de Palma de Maiorca,
irmã de Ametista, Safira, Esmeralda, Pepita e Íris.
Eram as pedras preciosas do velho Pepe, um Cigano muito rígido e exigente.
Rúbia gosta de pedras vermelhas, como o rubi e a granada.
É com elas que consegue restabelecer a circulação sanguínea,
daqueles que procuram sua ajuda.
De pele morena, sorriso largo e doce, cabelos negros e longos, usa enormes argolas douradas
como brincos.
As cores de suas roupas, são o carmim e o dourado.
Para agradá-la, basta uma taça com água de flores e uma farofa salgada,
com frutas secas.

O BATISMO NA UMBANDA!

É muito comum médiuns umbandistas serem batizados,


sem nenhum tipo de consciência sobre o que significa esse sacramento.
Pais e Mães espirituais, simplesmente batizam seus filhos sem ao menos perguntarem se é
isso mesmo que eles desejam, sem ao menos
prepararem ou explicarem o que significa esse ritual, assim como é comum
vermos médiuns trabalhando há anos em seus terreiros com várias
confirmações, mas sem terem sido batizados ou convertidos para a Umbanda, religião que
comunga, ama e pela qual se dedica.
Nessas duas situações percebo a falta de atenção desses Pais e Mães
espirituais que, talvez por falta de conhecimento ou por falta de tempo,
deixam de lado esse importantíssimo e fundamental ritual para qualquer Ser, independente de
religião. Aliás, o Batismo é o mais importante sacramento
para qualquer religião, e isso é tão claro que percebemos com facilidade o
quanto as religiões de forma geral incentivam, divulgam e trabalham em
prol do batismo entre sua comunidade e seus fiéis, algumas inclusive
chegam a exigir tal sacramento.
É fato que existe hoje em dia um movimento de valorização da Umbanda,
mas será que as principais regras estão sendo cumpridas? Será que os fundamentos básicos e
iniciais estão sendo preparados?
Será que o Batismo ou a Conversão Religiosa, sacramentos fundamentais
para todo Ser que dão “vida ao Espírito”, estão sendo realizados nos
terreiros com total consciência, responsabilidade e beleza?
Assunto para se pensar, não acha?
Tem um ponto muito bonito em nossa Umbanda que diz,
“a Umbanda tem fundamento é preciso preparar…”,
portanto é preciso trabalhar, estudar, organizar,
estruturar e REALIZAR A UMBANDA.
É preciso transmitir a Graça Divina, satisfazer as necessidades, nutrir de fé
e de Sagrado, cada fase da vida, evitando assim, que os médiuns umbandistas procurem
outras religiões, para realizarem determinados ritos e sacramentos.
É preciso realizar belíssimos batismos, emocionantes conversões,
maravilhosos casamentos, grandiosos rituais de amaci,
tudo com muito AXÉ, FUNDAMENTO e AMOR.
É fazer com que esses sacramentos se tornem inesquecíveis a qualquer um,
seja para os convidados, para o médium, para o Terreiro, para
os Pais de Santo e claro, para toda espiritualidade que engrandece,
vibra e agradece ao término de cada ritual.
E para que esse assunto não fique só na "boa vontade", coloco um pouco dos fundamentos
básicos que envolvem o Ritual de Batismo em nossa Umbanda, esclarecendo que cada
Terreiro acrescentará suas particularidades ao ritual,
o que não tem nada de errado, mesmo porque isso acontece de
acordo com a Linha e o Orixá, que comanda esse Terreiro.

BATISMO!
É um rito de passagem, feito principalmente com água sobre o iniciado,
através da imersão, efusão (derramamento) ou aspersão (borrifo).
Segundo o Dicionário Aurélio, o termo batismo vem do grego,
baptismós, que significa mergulhar, em latim, baptismu.
É um sacramento religioso onde através da imersão, da ablução (lavagem) ou simplesmente
da aspersão (borrifo) de água, significa um renascer espiritual.
A origem deste sacramento é tão antiga quanto a humanidade.
Cada povo, de uma forma ou de outra, sempre teve seu ritual iniciático.
Na Igreja Católica, por exemplo, o Batismo liberta do pecado original e regenera
o Ser tornando-o membro de Cristo.
Portanto, após o Batismo aquele membro incorpora a Igreja e é feito participante dela.

O BATISMO NA UMBANDA!
É realizado para revestir o espírito e o mental do Ser com uma aura protetora semelhante a
proteção divina que o espírito recebe ao reencarnar.
É a "entrada" do espírito na dimensão religiosa da Umbanda, é quando o
médium se torna Filho de Olorum e seguidor de Pai Oxalá, passando a fazer
parte de seu "exército branco".
Ele é o primeiro e o mais importante Sacramento, pois é a porta de entrada
para o recebimento das bênçãos divinas e dos demais sacramentos.
Pelo batismo, a pessoa é incorporada à Umbanda, passando a ter os direitos e deveres
próprios da religião. É um cerimonial litúrgico poético, santificado e participativo da vida divina
onde preces, toques, cantos e atos litúrgicos
específicos, compõem a linguagem expressiva e encantadora de nossa religião.
O ritual pode ser praticado dentro do próprio terreiro, como também na cachoeira, local de
vibração pura de Mãe Oxum, mãe e protetora de todos os filhos de Umbanda e Senhora das
Águas Doces.
Pode-se também, por orientação do Chefe da Casa, ser realizado na praia, consagrando
assim, os filhos a Yemojá.
No entanto é indispensável a água da cachoeira que tem o poder de limpar,
purificar e alimentar nosso espírito e quando jogada ou aspergida na coroa,
chacra coronário, faz a purificação desse chacra e ativa-o promovendo uma unificação com as
forças espirituais superiores além de fortalecer, equilibrar e alimentar nossa alma com
vibrações puras e harmoniosas.
Há ainda o cruzamento com a pemba, ato sagrado que coloca o Ser sob a
ação da Lei de Pemba da Umbanda, lei que sustenta e conduz nosso espírito.
Com esse ato também se cruzam os chacras, vórtices captadores e
irradiadores de energia, fechando-os às energias negativas e ligando-os à supremacia
espiritual, ativando-os assim à entrada de energias positivas e benéficas.
A banha de ori, que é colocada no centro do chacra coronário, coroa,
tem o poder de fazer a ligação com o Astral Superior,
formando um canal Divino, que auxiliará o médium em qualquer momento, precisando
somente, que ele eleve seus pensamentos para ter o auxilio necessário. A banha de ori é
também chamada de limo da costa e é uma substância
gordurosa, extraída da glândula supra-renal do carneiro;
também existe a banha de ori vegetal, que é extraída do fruto de Karité,
árvore encontrada somente na África e seus frutos guardam poderes místicos.
A vela batismal que é acessa simboliza a luz, o ‘espírito vivo’, que deve
ser entregue ao batizando, para que se lembre da luz que o acolheu e que
sempre o acolherá.
Na Umbanda ainda, mais que padrinhos encarnados, contamos com o
amparo dos Guias Espirituais e/ou Orixás que se manifestam na hora da consagração
adquirindo a guarda desse médium.
Momento mágico e divino, que exprime a verdadeira realidade do amor,
da bondade e da benevolência, superando qualquer sentimento.

SARAVÁ A TODO FILHO PEMBA!

# À PEDIDO: EXÚ PANTERA NEGRA!

Os mais antigos Umbandistas da década de 70, tiveram o privilégio


de conhecer esta poderosa entidade, já em seus primeiros anos de manifestações e trabalhos
de caridade, na Gloriosa Umbanda.
Hoje em dia, seus antigos médiuns já não se encontram conosco,
e são poucos, dos médiuns atuais, que realmente trabalham com essa poderosa entidade, de
forma correta e sem mistificações.
Só o nome já chama a atenção, causa uma certa curiosidade nos mais aficcionados pela
Umbanda ou Quimbanda, em conhecer esta
entidade e saber mais um pouco, muitos tem mistificado usando o
nome deste poderoso Caboclo Quimbandeiro, para se destacar
ou se promover no meio Umbandista e até se impor, como sendo de
maior axé dentro dos cultos.
Mas na verdade, o Sr. Pantera Negra, ou para os mais íntimos,
Seu Pantera, escolhe a dedo seus médiuns, sendo muito rara sua manifestação, através da
incorporação.
Uma das particularidades deste poderoso Caboclo Quimbandeiro
( e não vou usar o termo Exú, mesmo girando na Quimbanda,
ele continua a ser um Caboclo ), é a sua capacidade de manifestar-se
à qualquer hora do dia ou da noite, sendo por isso muito solicitado em casos de difícil solução,
pois detém o poder de resolver até
mesmo coisas que julgamos impossíveis.
Quando manifestado através da incorporação, fala com tremenda autoridade, firme ao falar,
cumpre o que diz e jamais deixa um
filho de fé, sem uma solução para seus problemas.
Na Quimbanda, por questões evolutivas, não aceita sacrifícios de
animais em suas obrigações e assentamentos, jamais se manifesta imitando o animal Pantera
ou qualquer outro felino, apenas os mistificadores, é que se valem disso para impressionar os
menos esclarecidos.
O Caboclo Pantera Negra é um dos espíritos oriundo da Tribo Hopi,
dos EUA; ostenta o nome de Pantera Negra, por conta de sua
coragem e determinação, força e espírito guerreiro,
qualidade que só os Panteras Negras possuem;
alguns estudiosos afirmam que ele seja de origem Tupi, coisa realmente impossível, pois a
Linha dos Caboclos Quimbandeiros, tem em suas fileiras, apenas espíritos pertencentes à
tribos indígenas
da América do Norte.
Na Quimbanda, ele é responsável pela chefia da segunda e
mais temida Linha de Quimbanda, a Linha dos Caboclos Quimbandeiros; ele possui atributos
diferentes dos demais Exús, sendo muitas vezes solicitado, para trabalhos de Magia Negra e
demandas espirituais,
tanto ele, como seus subordinados, os Caboclos Quimbandeiros.
Quando manifesto em uma sessão de Umbanda, trabalha da mesma forma que nas giras de
Quimbanda, sempre firme, ouve as súplicas de seus filhos de fé e sempre esta disposto para
assumir
o caso e dar uma solução, o mais rápido possível.
Seu curiador (bebida), seja na Umbanda ou Quimbanda,
é sempre o vinho tinto; bebe marafo ( cachaça ) apenas quando
está em trabalhos de demanda ou em casos extremos, onde é
necessário manipular energias mais pesadas, em prol do progresso de seus filhos de fé.
Bem, como nos primórdios da Umbanda e da Quimbanda, haviam
médiuns, que supostamente incorporavam o Seu Pantera Negra e comportavam-se como
animais ferozes e selvagens,
muitas das vezes precisavam ser amarrados quando manifestos,
um tipo de manifestação medíocre e infeliz,
que serviu por anos, como meio de impor o medo nas pessoas e o
temor em cultuar esse poderoso Caboclo,
que em momento algum imita algum felino em sua manifestação na terra.
Seus médiuns de incorporação, são sempre do sexo masculino,
são raros os casos de médiuns do sexo feminino;
ele também jamais admite mentiras ou mistificações em seus trabalhos, além disso, não usa
cocares de penas em sessões de Umbanda,
nem paramento algum, quando se manifesta para prestar a caridade;
na Quimbanda quando manifesto, jamais usa chapéus na cabeça,
gosta sempre de olhar nos olhos de seus filhos e filhas de fé,
sempre trabalha de pés descalços, encara com firmeza seus
consulentes, mas pode sim, usar capa como forma de mostrar seu
caráter Quimbandeiro e como indumentária do culto.
Seu assentamento, ou o assentamento de um dos componentes da
Linha dos Caboclos Quimbandeiros, é feito com muito mironga e com fundamentos bem
diferentes do que costumamos ver,
em várias casas que cultuam a Quimbanda.

#À PEDIDO: MESTRE CIGANO WLADIMIR!

Este cigano não revela sua origem, diz ele que é “do mundo”,
é protetor do trabalho, consola e ajuda aos que estão,
momentaneamente sem ele.
Cigano imperioso e trabalhador. Gosta das boas coisas da vida,
que depois do trabalho, seriam segundo a sua definição:
"mulher, mulher e mulher; e depois, música e comida."
Responsável, falante, guerreiro, conhecido como o “Rei dos Ciganos”;
os que não têm medo da luta, podem vir até ele,
pois ele os ajudará a arrumar trabalho, manter e crescer no lugar.
Sua magia principal é feita com melão, açúcar cristal,
erva dinheiro-em-penca, moedas e uma vela vermelha.
Wladimir abre o melão ao meio, coloca açúcar cristal, coloca seu pedido, e junta com o dinheiro
em penca, acende a vela e diz:
“Sou Wladimir, o guerreiro,
que trabalha o dia inteiro,
o ano inteiro,
de janeiro a janeiro,
não vou deixar esta
pessoa sem dinheiro,
dinheiro que virá
de seu trabalho,
estou te socorrendo,
com o poder de Deus,
da Virgem e de Santa Sara,
e assim, tu terás
trabalho e dignidade”.
Assim é feita esta magia por Wladimir, o Cigano Guerreiro,
que costuma “aparecer” em outras Linhas, visitando ou pairando
no local, sempre procurando ajudar primeiro as mulheres....
Vibração, na cor vermelha e seu dia da semana, é sexta-feira.

#À PEDIDO: EXÚ TIRIRI DA CALUNGA!


(Fleruty)

De grande força para despachar trabalhos nas encruzilhadas,


matas, rio; também se apresenta com grandes traços orientais,
anda de preto, com um gato preto ou um gato siamês, possui cabelos lisos como de japonês
preso como rabo de cavalo, e também possui
uma capa preta e vermelha, possui também uma bengala ou um bastão na sua mão. Ele vem
na Linha de Oxalá.
Seu Tiriri é um Exú rebelde, de acordo com "lendas", ele se apaixonou pela filha de um rei, e o
mesmo sabendo disto, o aprisionou numa torre!
Mesmo sendo rebelde, ele também é um Exú bastante sedutor, chama atenção de homens,
crianças e hipnotiza as mulheres!
Caminhos:
Seu Tiriri das Encruzilhadas
Seu Tiriri das Matas
Seu Tiriri Menino
Seu Tiriri da Kalunga
Seu Tiriri das Almas
Seu Tiriri da Figueira
Seu Tiriri do Cruzeiro
Seu Tiriri da Meia Noite
Alguns Tiriris, ao final do nome, dão outro nome em africano, para especificar o tipo de Tiriri
que comanda no Astral:
Tiriri - Bará;
Tiriri - Apavená;
Tiriri - Apanadá;
Tiriri - Lonan, Lanã ou Lanan,
todos abaixo do comando de Exu - Tiriri.
Tiriri é considerado o "Senhor da vidência" ou aquele que vê mais
além, por isto é um dos mais evocados em casos relacionados com adivinhação através de
búzios, principalmente no Candomblé.
Dependendo do tipo de Tiriri, dependerá do tipo de Pomba-gira que
o acompanha nos trabalhos.
A parceira de cada Exú se evidencia nas zimbas (pontos riscados),
que são antigos símbolos, que representam o lugar onde vive o Exú,
seu nome e sua parceira como temas principais;
também se podem ler nas mesmas partes da vida terrena deste Exú.
Os pontos riscados, são a firme evidência de que,
o que está escrito nada pode mudar, isSo se aplica também
ao nome do Exú, sua vida, moradia e parceira;
nestes cultos, os pontos riscados ou firmeza espiritual, equivalem a Ifá para os cultos Yorubá.
Lamentavelmente, nem todos se capacitam no estudo dos símbolos sagrados e por isso muitas
vezes somos tidos de que
os assentamentos de Exú, onde lhe dá nomes que não os pertence
ou às vezes de uma parceira que não lhe corresponde.
Isso traz como conseqüência, que a pessoa que recebe a dita entidade, com o tempo, acaba
deixando esse templo, para buscar outro,
que reconheça seu nome ou parceira.
Características:
Bebida: gosta de um bom whisky ou de bebidas fortes de boa qualidade
Fuma: Charutos
Indumentária: as vestimentas do TirirI, são geralmente capa, chapéu
(às vezes boina com visor ou chapéu de aba alta),
utiliza bastão ou bengala, que são entregue aos Exús, quando são "coroados" como chefes, no
ritual da Linha de Esquerda, trajes geralmente em tons vermelho e preto e às vezes, branco.
Quando se tratar de algum trabalho nas praias, então agrega tons azulados e motivos com
outras cores.
Apresenta-se com muita habilidade e astúcia, é extrovertido, falador
e às vezes irônico.
Escudo Fluídico:
Esta entidade obedece à força deste escudo fluídico, riscado com
pemba roxa, com um vértice ou ponta para o cardeal LESTE ou NORTE. O pano sobre o qual
deve ser riscado, deve ser de cor cinza-claro, cortado em forma triangular. Leva velas ímpares
para pedidos de
ordem puramente espiritual, ao longo da linha de saída que
corta o dito triângulo e para pedido ordem material, com velas pares dentro do triângulo.
Aceita álcool ou aguardente, em copo de barro e charutos em prato de barro, acesos de lumes
para fora, em leque.
Aceita qualquer espécie de flores miúdas de tonalidades pardo-escura, etc., junto com galhos
de vassourinha-branca por cima e ao redor de sua oferenda. Estas oferendas devem ser feitas
às quartas-feiras,
entre nove horas e meia-noite, sempre numa encruzilhada de quatro saídas ou caminhos, nos
campos, capoeiras, etc....
Seu poder é: sobre a solidão, esperança, planejamento, meditação e saúde.
LAROYÊ, EXÚ!

#À PEDIDO: EXÚ 7 LIRAS OU EXÚ DA LIRA!

Atende as ordens de Exú Calunga.


Responde nas encruzilhadas e no cemitério e se apresenta como
um homem de quarenta e poucos anos, imponente, usa barba,
veste ternos brancos listrado de vermelho ou vice-versa,
sapatos brancos, cartola e capas negras e uma linda bengala...
Muitos conhecem Exú 7 Liras, como Exú Lúcifer,
porém "Lúcifer" é o nome ocultado. Lúficer vem da Falange 7 Liras.
7 liras é um Exú de Oxalá. Ele é um executor da Lei de Deus.
É um Guardião da Luz, que trabalha nas trevas.
No Reino de 7 liras, os nomes mais cultuados, além de Exú Lúcifer,
é o de Maria Padilha (sendo esses os nomes ocultados).
Trabalham aqui, todos os Exús que tem que ver com a arte,
a música, poesia, boemia, artes ciganas, malandragem, etc.
Exú 7 da Liras, usa roupagem fluídica muito parecida com a do
Senhor Exú Marabô e ambos trabalham na mesma linha vibracional
dos ciganos (Exú e Pomba-gira Cigana), sendo que,
as entidades Ciganas do Oriente (vibração de direita),
utilizam-se dessa energia e auxílio, para poderem trabalhar na
Linha de Exú, em terreiras.
Os chefes deste Reino, são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exú Lúcifer e
Maria Padilha, sendo na verdade,
seus nomes Quimbandeiros, Exú Rei das 7 Liras e
Rainha do Candomblê (ou Rainha das Marias).
REINO DA LIRA
Povo dos Infernos: chefiado por Exú dos Infernos
Povo dos Cabarés: chefiado por Exú do Cabaré
Povo da Lira: chefiado por Exú Sete Liras
Povo dos Ciganos: chefiado por Exú Cigano
Povo do Oriente: chefiado por Exú Pagão
Povo dos Malandros: chefiado por Exú Zé Pelintra
Povo do Lixo: chefiado por Exú Ganga
Povo do Luar: chefiado por Exú Malé
Povo do Comércio: chefiado por Exú Chama Dinheiro.
Responsabilidade da Fonte: Umbanda, Fé Divina.

#À PEDIDO: COMO AGE A FALANGE DE MALANDROS!

Quando trabalhamos com a Linha das Malandras, trabalhamos com o poder da alegria e
liberdade feminina.
As Malandras são aguerridas e muito poderosas, nos campos do
amor e da proteção.
Existem entidades Malandras, em todos os tipos de vibrações e
atuações atuando em muitos campos em nossas vidas através
da via da direita e da esquerda.
Muitas delas, estão hoje trabalhando na linha da esquerda
como Pomba-giras e outras na Direita, como Baianas pois,
esta Linha ainda está se assentando neste plano, embora os Malandros já tenham destaque,
as Malandras ainda não aparecem muito
como tal, nos terreiros.
A chefe da linha das Malandras é Dona Sete Navalhas, conhecida também como Maria
Navalha que trabalha muito como Pomba-gira,
mas é Malandra de fato!
A Malandragem feminina desta Falange, mostra que todas as mulheres têm o direito de serem
felizes, livres e de viver a vida,
como quiserem sem o machismo e o falso moralismo, que vemos
hoje em dia, ainda e que podam a natureza sensual de toda a mulher.
As Malandras nos ensinam a respeitar as mulheres como poderosas guerreiras da vida que
merecem e devem ter respeito
e admiração, não pelo que os homens querem que elas sejam,
mas pelo que elas já são, encantadoras quando querem,
amorosas quando respeitadas e guerreiras quando precisam.

#À PEDIDO: A LINHA DOS MALANDROS!

A Linha dos Malandros da Umbanda, traz para dentro do ambiente Sagrado, os excluídos da
sociedade. Espíritos que em alguma encarnação, por conta do preconceito racial, foram
considerados
párias e marginalizados pela sociedade, mas que lidaram com essa adversidade sem perder
sua Fé, sua identidade e seu bom humor, certamente que já apresentavam um bom nível
pessoal de evolução.
E após desencarnarem continuaram suas evoluções,
até alcançarem um Grau perante a Espiritualidade,
o qual lhes permitiu voltar à Terra na condição de Guias
Espirituais, para nos reconduzir ao Divino.
Ao mesmo tempo, a Linha dos Malandros simboliza a aproximação dos excluídos com o Divino
e ainda, para todas as pessoas,
a possibilidade de uma reflexão sobre o preconceito
e as exclusões sociais.
Mas, afinal, alguns se perguntam o quê um “malandro” teria para nos ensinar, qual seria a sua
contribuição dentro da religião?
Primeiro, cabe lembrar que não estamos falando do “malandro”
no sentido vulgar da palavra.
Os Espíritos que se apresentam na Umbanda, dentro da Linha que corresponde ao Grau
Malandro (com “M” maiúsculo!),
vêm nos ensinar a flexibilidade, a capacidade de adaptação diante
dos obstáculos, o “jogo de cintura” e o bom humor, que se obtêm
através do sentimento de Fé na Vida e em si mesmo e do equilíbrio
das emoções, dos pensamentos e dos sentimentos.
De alguma forma, em algum momento das suas existências, eles vivenciaram tudo isso e
podem nos auxiliar.
Os Malandros nos ensinam:
●que a vida é feita de experiências e toda experiência visa a nos ensinar algo de positivo;
●que não há obstáculos insuperáveis, pois isso nos condenaria à destruição, o que é
inconcebível porque não há “morte” em nenhum ponto do Universo e sim, transformações que
promovem renovação e evolução constantes;
●que é preciso confiar nas Leis da Vida e manter a alegria e o bom humor, para estar em
sintonia com faixas vibratórias positivas e atrair a cura espiritual, emocional, mental e física,
pois todo filho de Deus é um co-criador.
Sua linguagem é altamente simbólica. Muitas vezes, eles falam
conosco e comparam a vida a um jogo de cartas ou de dados:
●Nesse “jogo”, uma “jogada” ruim seria um imprevisto, uma adversidade. O que não significa a
perda da partida (motivo para desespero, descrença e desistência), pois a próxima “jogada” (a
nova oportunidade, o próximo passo) poderá ser melhor, só depende de nós;
●Nesse “jogo”, é preciso estar atento a cada passo, observando o “adversário” (o desafio
externo, bem como os próprios pensamentos, convicções, emoções e sentimentos), para se
enfrentá-lo em melhores condições e se alcançar “a vitória”;
●“A vitória” pode ser a superação do obstáculo em si. Mas a grande “vitória” é o entendimento
das causas da dificuldade e a aceitação da nossa responsabilidade por essa realidade que de
algum modo criamos. O erro ensina e nos dá oportunidade de recomeçar e acertar;
●No caso de uma derrota, saber esperar outra oportunidade e tentar de novo, sem nunca
desistir. Podemos “virar o jogo” através da persistência, da alegria e da Fé no amanhã. É a
valorização da vida, da própria existência, do momento atual e de cada momento.
O seu “gingado”, a sua musicalidade, a sua dança e a sua
“malandragem” não são simples repetição das características “dos malandros do mundo”,
vamos dizer assim. Esses Espíritos não
estão entre nós para fazer apologia do que foram, possivelmente, em alguma encarnação, mas
para nos ensinar o que é possível extrair das lições da vida.
A grande “malandragem” que eles nos ensinam é como sermos
flexíveis, nos desapegando e abrindo mão de idéias antigas, para nos renovarmos a cada dia;
encarar a vida com leveza, sem guardar
rancores e levar tudo para o campo pessoal; não perder o humor e estragar um dia por causa
de um obstáculo, por maior que pareça; aprender com os próprios erros, para não repeti-los,
pois quem anda atento na vida não vive caindo em buraco...
No aspecto social, a Linha dos Malandros simboliza a inclusão de
negros, mulatos e mestiços que viviam marginalizados em nossa sociedade desde o período
pós-abolição.
Claro que os Espíritos que tiveram uma encarnação assim, como excluídos, continuaram
evoluindo e não precisam ser
“incluídos em nosso meio social”.
Nós é que precisamos refletir sobre as exclusões, que já aconteceram
e ainda acontecem por aqui, baseadas em preconceitos,
para não repetí-las.
E só alcançaremos isso a partir de uma conduta fraterna e de respeito integral ao “outro”. Por
outro lado, a presença desses Espíritos nos Terreiros de Umbanda, acolhendo a todos com
sua alegria e
suas magias, é um braço de atração dos mais humildes, que se identificam com essa maneira
despojada de ser, despertam a autoconfiança e podem melhor se expressar e progredir.
Existiria melhor exemplo de “aprender com os erros”?
Quanto à questão social, vale lembrar que a “abolição” da escravatura não pôs fim ao
preconceito racial. Historicamente, continuou existindo em nosso país um preconceito velado
em relação aos homens e mulheres de pele negra, aos mulatos e aos mestiços.
De qualquer maneira e de modo geral, aquelas pessoas e seus descendentes não eram bem
vistos.
E, com o tempo, vão surgindo as rodas da marginalidade.
Não, necessariamente, a marginalidade do crime.
Mas uma condição de vida à margem do quadro social.
A música e a dança apreciadas por aqueles que a sociedade marginalizava não eram bem
vistas, nem as suas atividades
de recreação (jogos, carteado, capoeira etc.);
e então surgiram grupos localizados para essas atividades.
Frequentá-los, muitas vezes, era motivo bastante para ser
alvo da polícia. Obviamente que esses lugares acabavam atraindo também pessoas já antes
voltadas para o crime.
Esses locais acabaram por tornarem-se perigosos o bastante para explicar que muitos de seus
frequentadores andassem armados,
ainda que não fossem propriamente criminosos. Daí dizer-se que os “malandros” andavam com
faca ou navalha etc.
Quando se fala em “malandro”, na linguagem cotidiana,
a primeira idéia que nos ocorre é a do boêmio, do jogador inveterado
de cartas ou de dados, do amante da noite,
da música e das rodas de danças, que vivia de expedientes,
carregava navalha ou faca e fugia da polícia.
O “malandro” carioca faz lembrar aquele que vivia na Lapa,
que gostava de samba e passava as noites na gafieira, chegando a ser personagem de peças
teatrais, de músicas e de muitas histórias.
Já o “malandro” de Pernambuco vivia nas danças do côco e do xaxado, passando as noites no
forró.
O que eles têm em comum?
Eram todos marginalizados pela sociedade, vistos como “gente à toa”. Porém, sobreviveram a
esse clima adverso, vivendo sem acesso
a uma boa instrução ou a bons empregos; nem sempre conseguiram, senão com muita
dificuldade, dar alguma instrução aos filhos.
Nem por isso perderam a alegria, o gosto pela música e pela dança,
pelo carteado, pela conversa noite adentro, de alguma forma conseguindo manter suas raízes
religiosas e tradições ancestrais,
dando “um jeitinho” de ser felizes.
Por trás dos arquétipos da Umbanda, vamos encontrar, no mais das vezes, a Mão da
Espiritualidade Superior a corrigir grandes equívocos e injustiças sociais e a nos fazer refletir,
enquanto nos auxilia nos problemas do cotidiano.
E hoje temos, na presença da Linha de Malandros, uma excelente oportunidade de refletir
sobre algumas questões, em especial:
primeiro, que nem tudo que parece ruim de fato o é;
e segundo, que de tudo se pode extrair algo de bom e de positivo.
Do que poderia ter sido uma experiência de todo ruim, esses Espíritos extraíram uma lição de
flexibilidade.
E aquilo que para uma sociedade hipócrita parecia ser neles um
mal era, muito ao contrário, a prova de valor de um povo que
manteve fidelidade às suas raízes e não se deixou vencer pelo meio hostil.
Os Malandros vêm até nós, pelas Mãos do Alto, para nos
ensinar “a boa malandragem”:
fazer limonada com os limões azedos que recebemos dos outros; escorregar e levantar
rapidinho,
sem perder a compostura e a elegância, e já sair dançando
e cantando; aprender jogar “o jogo da vida” e ser um bom
parceiro de jogo, aprendendo a rir das tristezas e de si mesmo;
assumir ser o que se é, sem hipocrisias, e fazer todo o Bem que
se possa; não se prender a padrões e valores externos, mas ficar centrado em si mesmo e na
sua Fé,
sem nunca desacreditar da Vida Maior, cujo amparo permeia
todos os nossos caminhos diários.
Pensar que os Malandros podem nos ensinar tudo isso brincando,
de um jeito tão despojado, é o bastante para se quebrar
velho ditado que dizia: ”de onde não se espera é que não sai nada”. Porque as aparências
enganam!...
Quando se está na frente de um Malandro da Umbanda, é bom que a gente reflita sobre isso.
Essas Entidades estão entre nós por um recurso da
Misericórdia Divina, trabalhando pela continuidade da própria
evolução e também em nosso favor.
Então, nada de o consulente adotar “julgamentos apressados”,
no sentido de que se poderia pedir a eles algum mal, um trabalho de magia negativa ou coisa
do gênero.
E nós, médiuns, não podemos cair na bobagem de achar que podemos dar vazão aos nossos
impulsos menos nobres e começar a usar de palavreado chulo, ou desandar a beber e a fumar
etc. etc.,
sob o pretexto de que foi “o malandro”
(aqui, com “m” minúsculo, porque um Malandro, um Guia de Umbanda, não faz isso nunca!...).
Vamos recordar que os Malandros são Espíritos a serviço da Luz
que vêm nos guiar, orientar e auxiliar;
e que um Guia é sempre alguém mais elevado do que nós.
Precisamos nos conduzir com honra, respeito, devoção e gratidão aos nossos Guias de
Umbanda, para darmos continuidade à nossa evolução. É preciso estar no Terreiro, com em
qualquer Templo, de alma e corpo presentes, por inteiro, pra valer.
Os Malandros são simples, amigos, leais e verdadeiros.
Mas se alguém pensa que pode enganá-los, então é desmascarado
sem a menor cerimônia e na frente de todos,
porque os Malandros não toleram a maldade, a
injustiça ou a tentativa de se enganar aos mais fracos.
Nos Terreiros que adotam vestimentas características, quando incorporados em seus médiuns,
os Malandros se apresentam vestidos com camisas listradas, alguns com camisas de seda,
outros de terno e gravata brancos e chapéu ao estilo Panamá
e às vezes de palha.
Usam sapatos brancos, ou então bicolores (branco/preto; preto/vermelho) e gravata vermelha.
Alguns usam cartola; outros, uma bengala (cajado).
Manipulam, magisticamente, fumos como charutos e cigarrilhas;
e bebidas que vão desde aguardente, batidas, batida de côco,
conhaque, até uísque.
São cordiais e alegres. Parecem dançar a maior parte do tempo,
mas com seus movimentos estão é recolhendo negatividades e purificando as pessoas e o
ambiente.
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada
para resolvê-los.
Trabalham para curar, desmanchar magias negativas, proteger e abrir caminhos. Atuam muito
na cura de problemas de cunho espiritual e emocional, particularmente no campo das
chamadas doenças mentais (ansiedade, fobias, depressão, síndrome do pânico, compulsões,
esquizofrenia etc.), pois seu magnetismo é bastante eficaz sobre os distúrbios originários de
desequilíbrios do Sentido da Fé.
De modo geral, os Malandros se apresentam com uma fita
vermelha no chapéu. Mas os que atuam na cura usam
uma fita branca, símbolo do curador, ligado ao Pai Oxalá.
Dentro da Linha existem também as manifestações femininas,
das quais Maria Navalha e Maria do Cais, são os exemplos mais conhecidos.
Como regra geral, os Malandros não são Exús.
São Entidades que integram Linhas de Trabalho distintas.
Mas alguns Malandros se manifestam nas sessões de Esquerda,
junto com os Exús.
Uma figura bastante conhecida dentro desta Linha, é Seu Zé Pelintra.
Seu Zé, como é conhecido popularmente, é uma Entidade peculiar,
pois tanto se manifesta na Direita quanto na Esquerda.
Na Direita, ele vem como Malandro mesmo, ou como Baiano, ou ainda como Preto Velho
quimbandeiro (isto é, voltado para o corte de magias negativas).
E pode vir na Esquerda, como Exú. Por que será?
Ora, uma das grandes características dos Malandros não é a flexibilidade? Pois então...
Seja como for, ele é um Guia a serviço da Luz.
Porém, não podemos nos esquecer de que dentro da Linha dos Malandros, como nas demais
Linhas de Trabalho da Umbanda, estão agrupados espíritos que tiveram encarnações
diferentes entre si.
O ponto central é sabermos que esses Espíritos não estão presos
a seus antigos nomes e sim, que foram agrupados a partir de suas afinidades vibratórias e
evolutivas e de suas especialidades
(campos de atuação).
Nomes Simbólicos: Zé Pelintra, Zé Malandro, Zé do Côco,
Zé da Luz, Zé de Légua, Zé Moreno, Zé Pereira, Zé Pretinho, Malandrinho, Camisa Preta,
Camisa Listrada, Sete Navalhas,
Malandro do Morro.
Algumas Entidades Femininas que se manifestam nesta Linha:
Maria do Cais, Maria Navalha.
Dia da semana: não há um dia específico, tendo em vista
que a Linha tem um campo de atuação muito vasto e se manifesta tanto na Direita quanto na
Esquerda.
Os Malandros que trabalham na cura costumam ser mais
associados ao sábado, regido por Saturno e Urano, planetas
relacionados ao Orixá Obaluayê.
Já os que trabalham no corte de demandas têm uma associação mais direta com a terça-feira,
regida por Marte e relacionada aos
Orixás Ogum, Yansã e Omolu.
Campo de atuação: limpeza energética, purificação e equilíbrio;
quebra de preconceitos; desapego; corte de magias negativas;
abertura de caminhos para a prosperidade em geral (espiritual e material); cura espiritual,
emocional, mental e física.
Ponto de Força: O Ponto de Força dos Malandros é na subida de morros, nas esquinas e
encruzilhadas, aos pés de coqueiros e até em cemitérios, dependendo do seu campo
específico de atuação.
Cor: Branco/preto; branco/vermelho; vermelho/preto.
Guias ou colares: suas guias ou colares podem ser de vários tipos,
tais como: confeccionadas com coquinhos; de contas de porcelana vermelhas e pretas, ou
vermelhas e brancas,
ou ainda pretas e brancas; de sementes (olho de cabra, olho de boi,
obi branco); de pedras; de palha da costa com búzios.
Elementos de trabalho: baralho, moedas, dados, palitos,
palha da costa, pedras, pembas, sumos de ervas, barbante,
linhas, fitas, búzios, sementes, côco, água de côco, terra,
dendê, azeite de oliva.

#À PEDIDO: EXÚ TIRIRI CIGANO!

Exú Chefe das Falanges das Encruzilhadas.


Sua energia está concentrada nas intersecções de estradas em
áreas rurais, caminhos e estradas rurais, e cruzamentos nas estradas. Tem acesso a todos os lugares.
Existem vários nomes de Tiriri...
Seu Tiriri das Encruzilhadas,
Seu Tiriri das Matas,
Seu Tiriri Menino,
Seu Tiriri da Kalunga,
Seu Tiriri das Almas,
Seu Tiriri da Figueira,
Seu Tiriri do Cruzeiro,
Seu Tiriri da Meia-noite
Todos eles estão agem nas encruzilhadas. Estão sob o comando dos seguintes Exús importantes:
Tiriri Bará
Tiriri Apavenã
Tiriri Apanadá
Tiriri Lonan ou Lanã
Tiriri, "o Senhor da Visão", aquele que vê mais longe do que outros.
É frequentemente chamado para trabalhar no jogo de búzios e
outros sistemas de oráculos Africano.
Aparece como uma pele escura, com um bigode pontudo e uma cabeça raspada (ou com o cabelo muito
curto).
Ele gosta de alta qualidade, nos charutos e bebidas alcoólicas, principalmente uísque.
Tem uma aparencia estravagante. Suas roupas principalmente,
em tons de vermelho e preto, usando também em branco.
Se, no entanto, tem também um caminho relacionado com o
Reino da Praia e com o povo deste Reino; por ser da estrada e por
querer prestar homenagem à esse povo, que o acolheu num momento
difícil, está conectado com o Povo Cigano;
ele também usa tons de azul, em suas roupas.
Neste último caso, pode ter outras cores.
Usa nas mãos um bastão de madeira.
Por sua última encarnação na Terra, apresenta-se como um mestiço, descendente de escravos, um homem
negro com deformações no rosto,
cheio de cicatrizes.
LAROYÊ, EXÚ TIRIRI!
#À PEDIDO: EXÚ VELUDO!

Pertence à Linha das Encruzilhadas.


É assistente imediato do Exu Rei das 7 Encruzilhadas.Obedece à Ogum.
Seu ponto de força, é no lado direito da margem do rio, em relação
ao por do sol. Um outro detalhe observado, e que gostam
(mas não fazem disso uma constante, talvez devido o ambiente onde está o médium) é o de
fazerem os seus médiuns trabalharem descalços e, quando Exús Veludos caminham, dão a
impressão de que estão amassando e/ou pisando sobre areia.
Recebe oferendas de trabalho na beira da água, tanto doce como salgada.
Sua forma astral é na forma de um cavalheiro ricamente vestido, aparecendo entretanto como
característica dissonante de sua personalidade. Veste-se elegantemente de vermelho e preto,
também com capa nessa cor, em tecidos ricos e aveludados.
Bebe todos os tipos de bebidas finas e fortes e fuma charutos de boa qualidade.
A origem do nome é bem antiga, do tempo em que as pessoas de fala mansa, calma, tranqüila,
eram lembradas como: "tal pessoa é um
veludo no falar". Portanto, esse Exú traz uma qualidade de
voz aveludada.
Onde incorpora um Exú Veludo, fatalmente incorpora também
o Exú dos Rios, possuindo ambos identidade e apresentação quase idênticas, apesar de ser
"um veludo" no falar, é uma entidade muito forte.
Protege por demais os seus médiuns, e exige muito deles para a manutenção dessa ligação
médium/Exú Veludo.
Este Exú, vem das Costas Orientais da África, era "swahili"
(negro com aparência muçulmana).
Usa um turbante na cabeça, e lindos tecidos de veludo trazidos de Oriente, que lhe valeram o
apelido na Quimbanda de "Veludo" .
Dado a sua forma luxuosa de se vestir, no estilo muçulmano,
muitos que viram seu tipo de apresentação através da mediunidade,
o confundiram com um Cigano e o associaram com os mesmos.
Isso não significa que não trabalhe com os Ciganos, ao contrário,
tem inclusive uma passagem ou caminho, que se apresenta como um.
Tem muitos conhecimentos sobre feitiços que se fazem utilizando panos,tigelas, agulhas,
pembas e outros ingredientes.
Abre os caminhos e limpa trabalhos negativos feitos nos cemitérios.
Gosta de um bom whisky e grossos charutos.
Alguns de seus caminhos são:
Exú Veludo da Meia Noite
Exú Veludo Cigano
Exú Veludo 7 Encruzilhadas
Exú Veludo Menino (Veludinho)
Exú Veludo dos 7 Cruzeiros
Exú Veludo das Almas
Exú Veludo dos Infernos
Exú Veludo da Kalunga
Exú Veludo da Praia
Exú Veludo do Oriente
Exú Veludo Sigatana
Exú Veludo do Lixo
LAROYÊ, VELUDO, SEU CABRITO DEU UM BERRO!
DIFERENÇA ENTRE CIGANAS E POMBA-GIRAS CIGANAS!

Os Ciganos trabalham em todos os lugares; são livres para trabalhar


e precisam dessa liberdade, para sua evolução.
Os Ciganos não trabalham a serviço de um Orixá específico, eles respeitam os Pais e Mães
Divinos dos médiuns, por isso não são guardiões de um terreiro.
Essa linha trabalha em paralelo e conjugada com as demais,
onde o seu compromisso primeiro é com a caridade,
e não com nenhuma outra linha específica.
Os Ciganos são protetores e não guardiões.
Podem trabalhar dentro da linha de Exu porém sem função de chefia e de guarda.
Já os Exús Ciganos e Pomba-giras Ciganas, são
Exús e Pomba-giras como outros quaisquer, exercendo todas as funções que os outros
exercem.
Em resumo: Cigano é uma coisa, Exú Cigano é outra.
Eles têm funções diferentes, embora a mesma origem cigana.
Os Ciganos se manifestam nos terreiros de Umbanda, justamente por
ela ser uma religião aberta e dar liberdade para qualquer linha de trabalho que venha fazer
caridade.
Por serem muito alegres, os médiuns começaram a se fascinar e ter excesso de culto por essa
Linha.
Aí começaram as vaidades, as roupas enfeitadas, bebidas, fumos, danças, firmezas,
assentamentos, jogos em casa ou até mesmo no terreiro, e assim, infelizmente, muitos
espíritos que ainda estavam em “desenvolvimento” para ingressar nessa Linha,
se perderam junto com os médiuns, e hoje podemos ver
os absurdos que são feitos, usando o nome de entidades de luz.
Lembrem sempre que, todas as entidades são iguais,
trabalham juntas em um único objetivo, a Caridade.
Pensem: a árvore para dar frutos e sombra precisa da água para germinar a terra, da terra para
poder se fixar, ter um porto
seguro e poder ter vida, do vento para espalhar suas sementes e assim formar uma mata, do
calor do sol para o crescimento das sementes.
Agora vou mostrar como isso funciona dentro de um terreiro de Umbanda.
O médium precisa de um(a) dirigente espiritual para ajudá-lo a se desenvolver, do terreiro
como um porto seguro, para incorporar as entidades, de estar harmonizado com o alto para
expandir a
caridade, de estar equilibrado para doar energia e poder ajudar uma pessoa necessitada.
Cuidado:
Tudo em excesso pode ser destruidor.
Se há amor em excesso, há ciúmes e possessão,
Se há ódio, há morte,
Se há fascinação, há vaidade,
Se há alegria em excesso, há inveja,
Se há tristeza em excesso, há depressão,
Se há culto em excesso, há fanatismo.
É preciso que tudo na vida esteja bem equilibrado, e o equilíbrio
tem um nome que se chama Umbanda. Umbanda é a paz interior,
é fazer caridade ao desconhecido, é o amor pela vida e pelo próximo. Umbanda é luz, vida e
amor.
CIGANAS
As Ciganas são muito queridas nas Giras desta Linha e são
entidades livres, que não costumam baixar em Giras que não sejam
específicas do seu Povo Cigano.
A Ciganas dançam de forma suave, sem muitas volta, sorriem sempre, mas não costumam
gargalhar como as Pomba Giras.
Adoram conversar, ler mãos e jogar cartas…
Estão sempre dando palavras de conforto e de esperança, pois elas conhecem a vida como
ninguém.
Os Ciganos trabalham com os quatro elementos da natureza:
terra, água, ar e fogo.
Nem sempre esses elementos são usados de uma só vez,
não precisam diretamente dos mesmos, podem plasmá-los
perfeitamente usando o ectoplasma do médium.
Para um Cigano poder trabalhar em prol da caridade, não é necessário um baralho, uma taça
de vinho, ou qualquer outro elemento.
Eles podem usar e usam elementos da natureza em alguns trabalhos, entretanto, quando estão
incorporados nos médiuns,
a energia de trabalho e o próprio corpo do médium,
limitam a visão e o campo de ação da entidade.
Gostam de dançar discretamente, tomam bebidas doces e podem
fumar também, pois a sua fumaça dissipa energias pesadas e pode
transformar desmanchar miasmas do recinto.
Como a vibração do Povo de Rua é muito baixa (trabalham sob a
vibração da Luz Vermelha), o Povo Cigano vem para equilibrar a energia
local, trazendo benefícios aos presentes, juntamente com o Povo de Rua.
ORIÔ, POVO CIGANO É O POVO DO AMOR! OPTCHÁ!

O CASAMENTO NO CANDOMBLÉ!

No casamento no Candomblé, em que todos vestem branco


e só os noivos usam sapatos, a benção é dada pelos Orixás.
O "sim" precisa vir primeiro deles, para depois
serem ditos pelos noivos. O juramento de amor eterno é feito,
ao comer o Fruto Sagrado na Religião e a troca de alianças,
é coadjuvante numa cerimônia repleta de significados.
Nos preparativos para a cerimônia, quem passa os olhos procurando uma noiva, se perde
entre tantas
mulheres de branco. Todas vestem a mesma cor e trabalham
os detalhes com lenços e acessórios coloridos,
mas não tem erro se olhar as mãos.
Quem vai casar entra de buquê, até mesmo no Candomblé.
Já o noivo, deixou de lado o terno escuro
e também vestiu branco.
O fruto sagrado da religião, o "obi", que sela o futuro do casal.
É diante dele que é feito compromisso de amor um ao outro.
Dividido em quatro gomos, quando jogado, o obi precisa
voltar todas as partes para cima, sinal de que o casamento
é da vontade dos Orixás.
Sob um tapete vermelho, que corta o salão e chega até o altar, passam primeiro o noivo,
seguido dos padrinhos,
para então, entrar a noiva, que é conduzida,
até o futuro marido.
As notas repetidas que anunciam a Marcha Nupcial,
são substituídas pelas batidas do atabaque, que no ritmo das palmas dos padrinhos,
convidados e filhos da casa,
embalam o Ijexá, o toque de Oxum, considerado o orixá da fertilidade, maternidade e que zela
pelos sentimentos.
O significado do toque é tão forte, que mesmo quem
não conhece nada no Candomblé, sabe que a música,
equivale à emoção de se ouvir a Marcha Nupcial.
Os olhos se voltam para a noiva, como em toda e qualquer cerimônia, ela é entregue ao noivo
no altar,
para que as bênçãos comecem.
Um dos Sacerdotes que realiza o matrimônio é o Babalorixá da Casa. Ele começa como um
sermão,
dizendo que eles estão ali hoje, para selar a união através dos Orixás. Nosso casamento existe
como em qualquer outra religião.
O matrimônio é viver a vida juntos, saber respeitar
as diferenças, que se somarão até que se atinja a cumplicidade.
O amor é construído como uma casa, tijolo, acima de tijolo...
Nas mãos, o obi, formado por quatro gomos.
A consulta aos Orixás é feita, ao dividir os gomos
e jogar diante dos noivos.
É como se abrisse a margem para que, se alguém tiver algo a dizer, fale agora ou cale-se para
sempre, das cerimônias tradicionais.
Alianças são coroas de Obará.
Na religião, o enlace é demonstrado por elas, que são colocadas pelos Padrinhos de
casamento.
Portanto, os únicos que podem se pronunciar, são eles.
Se as quatro partes caírem para cima, "aláfia",
é dito em coro... sinal de que os Orixás abençoam e
recebem a união do casal, como algo escrito para acontecer. "Aláfia!" Está entregue, aceito e
que assim seja a vida de vocês”, profetiza o Babalorixá.
E novamente outro cântico, é puxado pelos presentes
no batuque do atabaque.
Feita a vontade dos Orixás, é a vez dos noivos dizerem "sim", através do mesmo fruto.
Como sinal do amor e da fidelidade, eles selam o
compromisso de amar um ao outro, na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza,
mastigando as sementes.
"É pela vontade de cada um de vocês, que estão aqui hoje?" pergunta o Baba. A resposta é
sim e ele então,
segue a explicar o juramento.
"Isso requer sabedoria e honestidade. É sua jura,
ao mastigar o obi e vale mais que milhões de contratos”.
Os noivos trocam os obis e mastigam juntos.
Momento em que se aproximam os Padrinhos, para o enlace, simbolizado pelas Coroas de
Obará, a aliança,
convenção do mundo porta afora do terreiro;
ali equivale às coroas.
A dele, coberta por folhas de louro, significa o ciclo da vida
e da prosperidade;
já a dela, reprodução e fertilidade.
O enlace é feito pelos Padrinhos, perante o Sacerdote e toda comunidade.
Antes do "pode beijar a noiva", eles trocam as alianças,
ritual dos matrimônios tradicionais.
"Eu agradeço aos Orixás por colocarem você na minha vida. Através de você, que comece
nova caminhada." Estas foram as palavras de uma noiva, diante dos votos matrimoniais.
A cerimônia se encerra com a chuva de arroz, sob os
cânticos que desejam felicidade absoluta ao casal.
Agora, declarados marido e mulher.

Foto: Vinícius de Moraes, casando-se com Gesse Gessy, atriz


baiana, em Salvador, 1973.

PORQUE CASAR NA UMBANDA?

"Consagrar a união carnal sob a égide da Umbanda,


é manifestar o propósito de vida a qual escolhemos.
É pedir o acolhimento dos nossos irmãos, Mestres de Luz,
que nos evoluem dentro da Magia da Umbanda,
nos cinco reinos pertencentes ao nosso planeta:
Água, Ar, Terra, Fogo e Éter.
Esses elementos originam o sal da vida, portanto, diante de toda criação Zambi, diante de tudo que há
vida,
os noivos confiam seus corpos espirituais, para que seus anjos, seus protetores possam auxiliar com mais
clareza,
com mais profundidade a vida Kármica, que juntos escolheram trilhar, seja para resgatar dividas, seja
para evoluírem
frente ao mundo proposto.
Por inúmeros motivos que a reencarnação proporciona,
os espíritos afins, se unem na irradiação da Umbanda.
A Luz da Umbanda conduz a união dos espíritos:
à vigília, à humildade, ao companheirismo, à paz, ao amor,
à paixão madura, à concessões.
E é claro, diferente do Catolicismo ou de outras religiões a Umbanda não se coloca na posição de punitiva
ou de exigente
de comportamentos castos, dentro de uma ótica cega.
A Umbanda fortalece as virtudes desse casal, amenizando dificuldades da condução das vidas daqueles
que se
propõem a viver a Umbanda, seguindo o preceito de Jesus
quando nos esclarece sobre o direito do Livre Arbítrio,
o que permite que os filhos de Umbanda errem e aprendam
com seus erros, daí o ditado:
“Filho de Umbanda tomba, mas não cai”.
Ao que me parece, isso significa RESPEITO pelas pessoas.
No mundo de hoje, casamento não é fundamental na vida
dos casais; existem pessoas que repudiam a cerimônia.
Entretanto, quando pensamos na religião umbandista,
somos remetidos à ancestralidade, à tradição,
ao acalento familiar que a Umbanda possibilita.
Logo, o casamento é um novo ciclo que se fecha e outro que
se inicia. Portanto casar na Umbanda,
diferentes dos motivos materiais, que banalizam o
casamento em outras religiões, a união na Umbanda é a celebração dos dois planos, tanto espiritual
quanto material na união dos noivos, independente do trajeto,
orientação dos interessados que chegaram a esse
consenso tão sério, que são as bênçãos da Umbanda,
para a família formada ou que se forma.
Certamente a Magia Universal das dimensões naturais,
depositou no karma individual, dos pretendentes ao casório,
todas as irradiações necessárias ou virtudes estabelecidas
pelo grande mestre Jesus;
Oxalá, para que assim se tenha êxito nas conquistas obtidas, propositadas antes do reencarne.
O lacramento dos corpos, para perdurar boas energias é necessário para que vícios das andanças materiais
sejam extirpados, a fim de dar novas chances
aos noivos recomeçarem uma vida juntos, na matéria,
em união com a vida dos espíritos.
Por esses motivos, a Umbanda continua casando espíritos
que querem se encontrar, sob a Luz Divina,
que reflete com todo seu esplendor,
nesse reino de Oxalá onde só há paz e amor."

Benói? Motumbá? Kolofé? Mucuiú?


Seja Ketu , Angola , Nagô , Efon , Jêje e etc...
Humildemente, o importante é sermos
abençoados e protegidos por Orixá!
ADUPÉ! ADIMÓ!

#À PEDIDO! ZÉ PILINTRA, O BOÊMIO MAIS AMADO!


Existem várias formas de incorporação de Zé Pilintra,
tendo cada um sua história de vida, ou seja,
o Zé Pilintra que conhecer, dificilmente o verá novamente
incorporado em outro médium.
Podemos citar três formas comuns de incorporação de seu Zé
Pilintra: a do Mestre Juremeiro, a do Baiano (ou das Almas)
e a do malandro.
Preto José Pilintra, como é conhecido no Catimbó ou Jurema, é
uma forma de caboclo, que trabalha na Linha dos índios brasileiros,
com ervas e rezas, para curar e salvaguardar seus fiéis.
Profundo conhecedor dos segredos da Jurema, dizem que viveu
boa parte de sua vida, ao lado de índios brasileiros e absorveu seus conhecimentos; é muito
conhecido no norte e nordeste brasileiro,
tem grande influência nas matas e profundo respeito pelos Santos Católicos, por ter sido
batizado e seguido a Igreja Católica Apostólica Romana, especialmente Santa Bárbara.
Zé Pilintra da Bahia ou Zé Pelintra das Almas,
vem de uma linhagem de antigos sacerdotes do Candomblé,
poderoso em desmanchar feitiços e mazelas de seus adeptos,
capaz de desafiar qualquer sacerdote, sem se preocupar
com os poderes de seu inimigo; é muito louvado em São Paulo
e na Bahia; em sua "esquerda", torna-se seu patrono Ogum,
adquirindo seus poderes e ira, deixando seus fiéis,
em grande temor, pela capacidade e poder que adquire;
tem como padrinho, Santo Antônio e madrinha,
Nossa Senhora de Santana.
Zé PIlintra Malandro, é muito conhecido e louvado no sudeste
e sul do Brasil; trata-se de uma linhagem que andou,
entre a malandragem do Rio de Janeiro e São Paulo, criado em
portos e cabarés, nas décadas passadas,
envolvendo-se em brigas, amizades e mulheres, sendo conhecido
e respeitado por seus poderes, em livrar seus adeptos e fiéis de perseguições e traições;
tem grande influência em Magias dos Mares, pela sua amizade e
respeito pelas entidades dos mares, tendo como padrinho,
São Jorge e Nossa Senhora dos Navegantes.
PORTANTO, É UMA DAS ÚNICAS ENTIDADES, QUE INCORPORA
EM QUALQUER CULTO AFROBRASILEIRO, SEJA ELE NA FORMA
DE UM CABOCLO, BAIANO, EXÚ OU MALANDRO!
Bastante considerado, especialmente entre os umbandistas,
como o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas,
embora não alinhado com entidades de cunho negativo, é uma
espécie de transcrição arquetípica do "malandro".
No seu modo de vestir, diverge-se as três formas:
o típico Zé Pilintra, é representado trajando terno completo, na cor branca, sapatos de cromo,
gravata grená ou vermelha e
chapéu panamá de fita vermelha ou preta.
Sua roupa se assemelha aos "zoot suit", usada nos EUA por negros
e latinos, nas décadas de 1930 e 1940,
bem como na Jurema, de camisa comprida branca ou
quadriculada, com mangas dobradas e calça branca,
dobrada nas pernas, sem sapatos e com um lenço no pescoço,
nas cores vermelha ou outras;
traz na mão sua bengala e seu cachimbo.
Na linhagem dos Baianos ou das Almas, seu Zé Pilintra utiliza
roupas de algodão, comumente usadas entre os escravos,
e chapéu de palha, diferenciando-se apenas, por seu lenço
vermelho ou cachecol vermelho e uma fita vermelha em seu chapéu,
bem como usa, sua bengala típica.
Contam que nasceu no povoado de Bodocó,
sertão pernambucano, próximo a cidadezinha de Exu.
Fugindo da terrível seca que assolava a cidade,
a família de José dos Anjos, rumou para Recife, em busca de uma
melhor vida, mas o menino aos 3 anos, perdeu a mãe.
Cresceu então, no meio da malandragem,
dormindo no cais do porto e sendo menino de recados de prostitutas.
Sua estatura alta e forte, granjeou o respeito dos circunstantes.
Sua morte seria um mistério.
Aos 41 anos foi encontrado morto sem nenhum vestígio de ferimento.
Uma outra versão do mito, alude a José Gomes da Silva,
nascido no interior de Pernambuco,
um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca
como ninguém e enfrentá-lo numa briga,
era o mesmo que assinar o atestado de óbito.
Os policiais já sabiam do perigo que ele representava.
Dificilmente encaravam-no sozinhos, sempre em grupo e,
mesmo assim, não tinham a certeza de não saírem bastante
prejudicados, das pendengas em que se envolviam.
Não era mau de coração, muito pelo contrário, era bom,
principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas...
Zé Pretinho, um dos representantes dos Malandros,
que se veste de preto;
sua vida era a noite, sua alegria as cartas, os dados a bebida,
a farra, as mulheres e brigas.
Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos,
estes sempre dispensava, mandava-os embora, mesmo que
precisasse dar uns cascudos neles.
Mas ao contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais
capazes, no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava
o quanto podia e os considerava os verdadeiros otários.
Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito, quando as apostas
ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo cachaça,
cerveja, vermute e outras bebidas,
que aparecessem.
Esta entidade andou pelo mundo, suas manifestações
apresentam-se em todos os cantos da terra.
Foi noticiado que incorpora nos Estados Unidos.
A absorção da entidade, de uma religião por outra, se processou
quando, os grandes centros urbanos do sudeste do Brasil,
passaram a englobar antigas áreas rurais e estimular a migração
de trabalhadores, de outras partes do país,
em seu processo de desenvolvimento.
Na medida em que isso foi acontecendo, os sacerdotes do catimbó, passaram a considerar a
entidade, como uma entidade pertencente
ao seu próprio culto.
Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda
com questões domésticas, de negócios ou financeiras e
é reputado, como um obreiro da caridade e da feitura de obras boas.
A Umbanda é um culto legitimamente brasileiro,
com seus próprios rituais e estrutura, enquanto o Catimbó é uma
forma regional de sincretismo entre elementos,
tanto brasileiros, europeus, como indígenas, portanto,
animista, católico e naturalista.
Na Umbanda, Zé Pelintra é um guia pertencente à
Linha do Povo da Malandragem;
na Umbanda, seu Orixá patrono é Ogum.
Já no Catimbó, é considerado um "mestre juremeiro".
Na Umbanda, Zé PIlintra é creditado como pertencente à
Linha das almas, cujos seres humanos desencarnados, auxiliam no benefício da humanidade,
como forma de expiação
de uma vida anterior, de extrema pobreza.
Em sua maioria, os seguidores de Zé Pilintra, concentram-se nos ambientes urbanos de Rio de
Janeiro e São Paulo,
mas eles também podem ser encontrados no Nordeste do Brasil,
entre os "catimbozeiros", e nas áreas rurais de
praticamente todo o país.
Zé Pelintra, tanto na Umbanda como no Catimbó,
é tido como protetor dos pobres e uma entidade de importância,
entre as classes menos favorecidas em geral,
tendo ganhado o apelido de "Advogado dos Pobres",
pela patronagem espiritual e material que exerce.
É comum achá-lo em festas, sempre rindo, contando seus "causos",
dançando malandramente, jogando charme para as mulheres,
tratando festas futuras, uma conversa pra depois, sem esquecer
do trabalho a que se propôs fazer em Terra...

Arte: CLAUDIA KRINDGES (em tela)

A COZINHA DE SANTO!

A cozinha de santo nas Nações de Keto, Jêje, Angola, Nagô, Yorubá, Bantos, etc., inclusive no
Omolocô, quando puxado
para uma das outras Nações, é bem diferente das cozinhas profanas, onde se prepara o
alimento do homem em geral.
Há uma série inteira de preceitos do ritual,
que se há que obedecer.
Os utensílios não são iguais aos da cozinha comum.
Por essa razão traçaremos um plano de organização,
colocando em seqüência as coisas que precisam ser observadas para que tenhamos ORDEM
e gozemos das simpatias e estima constante, de todos os ORIXÁS para os quais preparamos
os alimentos, as OBRIGAÇÕES.
Via de regra, a Cozinha de Santo tem os seguintes petrechos,
os seguintes utensílios:

MESA OU BANCA onde se colocam os fogareiros a carvão,


se na casa não existe ou não tem FOGÃO DE LENHA.
Como medida de precaução e até mesmo de maior higiene
a mesa modesta, ou banca, deve ser forrada de folha de
flandres (ou folha de alumínio) que evitará seja a madeira queimada pela quentura dos
fogareiros e/ou pelas brasas, que escapam pela grelha;
ela pode ser um pouco comprida para comportar, ao lado, um grande alguidar ou bacia, onde
se procedem a lavagem dos utensílios, panelas e louça.

Um FOGAREIRO (ou vários),


conforme a necessidade, de ferro, para carvão vegetal.
São facilmente encontrados em lojas de ferragens,
principalmente nos bairros mais modestos.

PANELAS DE BARRO,
vidradas ou simples, ou então de ferro.
Nós preferimos as de barro, como nos tempos passados.

AS COLHERES são de pau, de variados tipos.

RALOS para côco são de folha (de flandres)

URUPEMA (peneira),
é de taquara e a encontramos em casas especializadas,
o COADOR deve ser de folha (de flandres).
MÁQUINA de moer carne.
Atualmente já não se encontra PEDRA DE RALAR, DE MOER (mó) para triturar grãos e por
esse motivo só pode ser resolvido com um moinho ou pilão (que já é difícil de encontrar).
A escumadeira também é de folha (de flandres).

O FOGAREIRO ou o FOGÃO DE LENHA


não se abana para os dois lados, como na feitura de alimentos profanos; abana-se da Direita
para a Esquerda, a princípio parece difícil, mas em pouco tempo acha-se o jeito.

Constituída ou organizada a Cozinha, vejamos agora a pessoa ou pessoas que nela vão
trabalhar.

As IABÁS ou IABASSÊS,
as cozinheiras do Santo, trabalham paramentadas, vestidas no Ritual. Colocam ao pescoço a
Guia ou Guias do Orixá,
cujo alimento está sendo preparado ou as guias de seus Orixás.

Tem-se-se recurso maior, procura-se ter um depósito ou numa dispensa, o material ou


ingredientes mais usados para se poder atender rapidamente, ao pedido ou ordem superior,
referente a qualquer obrigação.
Nos depósitos da cozinha de Santo, não devem faltar os
seguintes artigos ou gêneros mais aplicados na alimentação
ou nas obrigações:
- Azeite de dendê.
- Azeite de Oliveira (azeite doce)
- Arroz quebradinho
- Canjica
- Canjiquinha de milho vermelho
- Cebolas
- Farinha de mandioca, farinha de guerra, farinha de pau.
- Feijão fradinho, feijão miúdo
- Feijão branco
- Feijão vermelho
- Fubá de milho vermelho
- Fubá de milho branco
- Fubá de Arroz
- Maisena
- Milho alho - para pipocas
- Noz moscada
- Ori
- Pimenta malagueta
- Velas

Antes de começar o trabalho de cozinhar para o santo,


a YABÁ, ou filha de fé, ou filha de santo, acende uma
vela ao seu ELEDÁ, próximo ou ao lado do local
onde vai executar o dito trabalho e ao lado da vela,
um copo d'água. Se o trabalho se alongar e a vela terminar,
antes que isso aconteça, acende-se outra sobre o toco
que está terminando, uma outra e ao terminar o trabalho,
retira-se à vela e o copo d'água de perto do fogão ou fogareiro, colocando-a no PEJI ou em
lugar alto para terminar,
terminada a vela, despacha-se a água em lugar que haja água corrente, no lavatório, no
tanque.
Após o serviço, as brasas dos fogareiros são apagadas
com areia, nunca com água.
Organizada a cozinha, poderemos a qualquer momento,
preparar a iguarias originariamente destinadas aos
Orixás tal qual são realizadas na fonte doutrinária da
Umbanda e do Candomblé.
A história da alimentação, dá-nos uma coleção do que faz
mal e uma variada coletânea folclórica.

"Não se come despido ou sem camisa,


é ofensa ao Anjo da Guarda..."
"Comer com chapéu na cabeça, é comer acompanhado
de forças negativas...."
"Não se come com o prato na mão; a miséria fareja..."
"Não se come as pontas dos animais ou aves; são Axés (pertencem) ao Santo..."
"Dinheiro sobre a mesa de refeições, provoca miséria..."
"Quando cai comida no chão, ou escapa do talher e vai ao
chão, é sinal de que existe parente passando necessidade..."
"Não se apanha alimento que cai ao chão. É das almas..."
"Recebe-se o prato com a mão direita;
é benção do prato cheio.." (C. Cascudo)
"Pão não se joga fora; é Corpo de Deus..."
"Donzela não serve sal, não corta galinha, nem passa
palitos; custa a casar..."
(C. Cascudo)
Relativamente à cozinheira, prescrevem:
"Não se mexe alimentos que estão cozinhando, no sentido da
mão esquerda, senão desanda ou encrua..."
"Não se mexe comida de Exú com a mão direita, para não
absorver fluídos negativos..."
"Antes de começar a cozinhar para o santo, faz-se o sinal da cruz, tudo correrá bem..."
"Não bata com a tampa da panela, quando estiver cozinhando, afugenta a proteção..."
"Quando a comida não quer amolecer, coloca-se na panela,
três caroços de milho, amolece rápido..."
"Não deve cozinhar para o santo: os homens de corpo sujo
e as mulheres de corpo aberto; corta o efeito das obrigações..."
Há uma porção de determinações referentes ao ritual
de Umbanda e do Candomblé, assim:

"Não se cortam aves ou bichos de quatro pés, a não ser nas juntas.O santo recusa..."
"Obrigação mal-feita ou mal-arriada, paga-se em dobro..."
"Quando se arria uma obrigação na encruzilhada, não se volta, nem se passa pelo mesmo
caminho, durante 24 horas,
para não pegar os miasmas de retorno..."
"Antes de se sacrificar um animal (quando necessário), nos terreiros, manda-se limpá-lo com o
Otí correspondente,
sem isso o santo não aceita..."
O sacrifício de aves e/ou animais, só são aplicados em último recurso, pois que atualmente
procura-se fazer
Imantações com base em frutos e/ou pedras preciosas dos diversos Orixás; que será assunto
de uma futura pesquisa.

Bibliografia: COZINHA DE SANTO


João Sebastião das Chagas Varella.
AMACI!

Fundamentos de amacis e banhos de descarga


Amaci e o banho feito de várias ervas conforme a orientação
do pai ou guia chefe dirigente de um terreiro.
Tem por muitas finalidades limpar a aura (ori) do filho de santo, pessoas. de um modo geral as
ervas são colhidas
seguindo a sua intuição, ou seja para qual a finalidades e
para que serve. E seguida de rituais para a colheita,
respeitando a reza de Ossain e orixá responsável pelas ervas colhidas na matas, porém o filho
de santo mais experiente
pode fazer o seu banho com 7, 14, 21 ervas conhecidas
(sempre é claro respeitando os fundamentos do seu terreiro).
Os amaci são usados para tomar banho de corpo inteiro
inclusive o ori, pois todos passamos por encruza, ruas, e encontramos com pessoas com
pensamentos mal
intencionados, por isso é necessário tomar os amacis da
cabeça aos pés.
O amaci serve também para limpar os ibás e fundamentos
do terreiro, descarregar a casa após a sessão ou
quando se sentir o ambiente carregado, basta para isso
lavar a casa com o amaci sempre cantando para o orixá
chefe do terreiro, ou do filho de santo para limpar a casa.
O seu fundamento consistem em apanhar as ervas
necessárias, lavá-las e macerar com a mão sempre
com uma vela acessa pedindo para o orixá depositar seu axé, forças espirituais, etc, pois
nesse momento sentirá a
presença do mesmo para o complemento do seu amaci,
sempre respeitando os procedimentos aprendidos, ou seja,
pedir sempre auxilio aos orixás e entidades espirituais, para o descarrego, limpeza e força
espiritual.
Pode-se usar para banho, limpeza da casa do filho de santo
ou terreiro, otás, ibás do orixá.
Após o uso de seu banho sempre descarregar as ervas
usadas em plantas e águas correntes limpas.
Para que leva o carrego, miasmas, ou larvas astral.
Se necessário fizer uso da sobra, deixar secar no forno ou
ao sol, para a sua secagem e fazer defumação, pois tudo se aproveita e nada é destruído, mas
caso não use o melhor e descarregar em uma planta ou água corrente.
Banhos de cachoeiras, água de chuva, bica e poço natural, geralmente são usados pelo filho
do orixá que rege,
podendo ser do ori aos pés, ou acrescentar nas ervas.
Coloca-se em amaci, após o preparo, mel e sal para o
tempero no lugar do mel pode se colocar açúcar ou um acaçá,
pois todos os orixás comem acaça, ou pode acrescentar
água de canjica após o cozimento no banho.
Não se enxuga o corpo e veste-se roupas claras de
preferência no caso de uso pessoal no lar.
Toma-se banho de preferência antes do inicio do
trabalho e após o trabalho em seu lar, pois sempre
estamos andando em encruzilhadas e ruas e lugares
como bar, lojas etc.
Ao iniciar qualquer comida do santo e após despacho nas encruzilhadas se toma banho após o
despacho.
Cobre se com um pano branco o amaci e dependendo da quantidade no máximo dura 3 a 4
dias, após isso em alguns terreiros junta-se com o ebó, que é um outro banho
com os axés do orixá, ou seja um banho muito mais forte
e serve para descarregar qualquer pessoa muito carregada
de egum. O seu preparo e feito com a mengá do
animal e partes dele deixando com as ervas enterradas
em um pote no terreiro ou próximos a casa do orixá.
Isso é um fundamento de umbanda, não tem nada haver
com o candomblé. Isso é apenas um conhecimento meu,
passado por fundamentos e não livros.
Pode-se também observar a fase da lua e tomar o seu
banho, não necessariamente se faz uso de um banho
somente de um orixá, há muitas ervas conhecidas
para banho, que pode ser misturadas e fazer o amaci.
Nunca vai ao gofo esse amaci, necessário se faz tomar o
banho frio. Outros banhos de ervas podem ser cozidas e
somente deverá ser tomado banho do pescoço para baixo,
nunca no ori, pois ai existe um fundamento que não se deve colocar nada cozido em seu ori.
Para cada caso existe uma afinidades de banho, banho de descarrego, banho de atração,
banho de purificação, banho de defesa, etc, etc.
O melhor amaci e preparado com ervas frescas, somente é acrescentado pemba por ordem
espiritual, nunca por si só.
Existem outros tipos de banho, como pipocas, somente
por ordem espiritual, ou pelo orixá, nunca fazer por
fazer por se tratar da ordem do orixá Obaluaê.
Banho de pinga somente por ordem espiritual do Exú,
e nunca se usa na coroa (ori) da pessoa.
Esse banho geralmente usa-se para descarrego de
demanda ou associado ao bori ou fundamento do terreiro,
somente para os que já tem fundamentos dentro do terreiro, nunca por um iniciante, pois há
fundamentos ai para
ser feitos, não pelo fato de ir na encruza
aberta e tomar esse banho.
Quando uma pessoa vai ser batizado na Umbanda ou fazer
algum bori, nunca se usa bebida de qualquer espécie
alcoólica no ori da pessoa é um erro isso, somente água e se necessário mengá, mas nunca
bebida alcoólica,
fato esse que pode levar uma pessoa ao vicio da bebida
ou coisas piores, esse é um dos fundamentos de
bebidas alcoólicas no ori.
Pois o ori e a sua cabeça, onde o orixá e anjo da
guarda se correspondem muita atenção ao seu ori.
Não se usa um amaci apenas “por usar”…
é importante que se estabeleça um objetivo claro
para o preparo. Vamos citar alguns desses objetivos,
mas não são os únicos, pois pode haver uma
infinidade de motivos e formas de se preparar um amaci:
Amaci de preparação para apresentação – muito comum na Umbanda da atualidade, esse
amaci consiste em folhas,
cascas, sementes, frutos, etc, maceradas
(quinadas, amassadas, trituradas), preparadas, caso sejam
pelo próprio dirigente, com antecedência e deixadas
na frente do conga, em iluminação de velas nas cores
do Orixá regente da vibração.
É usado nos cultos e giras coletivas, onde todos serão apresentados, em sua mediunidade,
à vibração daquele Orixá. Normalmente é colocado no
ori o qual é protegido com um pano branco ou uma
cobertura adequada.
Nota – percebo ainda hoje, mesmo sendo abençoados com
tantas informações, muitos irmãos questionam o uso
dos amacis coletivos, encarando de forma que essa
energia pode ser incompatível com a sua vibração original
ou a vibração de seu Orixá de cabeça.
Muito bem, entendendo que tudo na criação é vida e
vibração, cada elemento vibra de acordo com uma nota
(força) da criação, então cada erva tem seu (seus) Orixás,
assim como as frutas flores, animais e tudo o mais.
Sendo assim, teríamos que identificar o Orixá de cada
ser vivente para que ele se alimentasse, vestisse, convivesse apenas com elementos
compatíveis com sua vibração original.
Sabemos que isso é impossível, portanto não há
nada de aberrante em se usar um amaci coletivo,
na vibração específica de um Pai ou Mãe Orixá que
não seja uma vibração direta de seu triângulo vibratório
(Orixás Ancestral, Frente e Juntó).
Assim como não há nada de aberrante em usar algum
elemento na cabeça, desde que você não esteja envolvido religiosamente em um contexto que
não permita esse ato.
Amaci individual de iniciação – esse é o mais comum,
preparado especificamente para o fim da iniciação
individual, será determinado pelo guia chefe do próprio
médium ou pelo dirigente (ou Guia Dirigente do terreiro).
A forma com que será iluminado, cores, número de
velas, etc, será também definido por eles.
Normalmente são feitos com antecedência do ato iniciatório e poderá ser usado por dias
anteriores ao momento da iniciação.
Amacis específicos – assim como os individuais, podem ser determinados pelos guias como
forma de atuar com
muito mais intensidade do que um banho.
Por exemplo, peguemos um caso de atuação negativa,
causando reações orgânicas que levam a geração de
doenças físicas. Num exemplo como esse, podemos
recomendar um amaci de limpeza, usado por um, três,
cinco ou até sete dias, todos os dias antes de dormir
a pessoa colocará esse preparo no chacra coronário e eventualmente em algum outro chacra
ou parte
do corpo onde está localizada a ação negativa e o reflexo da doença, envolvendo com um
tecido branco ou
colorido de acordo com a necessidade.
Dentro de um terreiro, é muito positivo o preparo dos
amacis por todos.
Juntar os médiuns em reunião específica para isso,
com um bom conjunto de ervas e líquidos
(bebidas rituais, essências, etc.) Podemos usar ervas secas
ou frescas para os amacis.
Se for usar preparos prontos, use somente os de
ervas escolhidas para aquela vibração e nunca os
líquidos prontos, que prezam pela facilidade mas nunca pela competência vibratória.
Pegue as ervas, triture-as de preferência com as
próprias mãos, já em uma bacia ou recipiente apropriado
(se puder, use recipientes metálicos ou de vidro).
Adicione água mineral, que pode ser usada para todos os preparos, de todos os Orixás e para
todos os motivos.
Triture um pouco mais com as mãos e adicione os líquidos necessários, e por último as pétalas
de flores,
se forem usadas.
Deixe repousar por algum tempo, que pode variar de
acordo com a necessidade do preparo.
É muito positivo iluminar esse amaci em um circulo com
sete velas acesas, que seguem as cores do Orixá regente
Por experiência própria, posso recomendar que em todos os amacis, de qualquer Orixá,
sempre esteja presente
pelo menos uma erva de Pai Oxalá.
Entendemos que esse amado Pai está presente em
toda a criação e a atuação de suas ervas reflete um caráter “formador, condensador,
magnetizador” mesmo.

CARACTERÍSTICAS DO FILHOS DE IBEJIS!

Os filhos de Ibeijis, são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconsequentes;


nunca deixam de ter dentro de si, a criança que já foram. Costumam ser brincalhões,
sorridentes, irrequietos – tudo,
enfim, o que se possa associar ao comportamento típico infantil.
Muito dependentes nos relacionamentos
amorosos e emocionais em geral,
podem revelar-se teimosamente obstinados e possessivos.
Ao mesmo tempo, a sua leveza perante a vida,
revela-se no seu eterno rosto de criança e no seu modo
ágil de se movimentar, a sua dificuldade em permanecer
muito tempo sentado, extravasando energia.
Podem apresentar bruscas variações de temperamento,
e uma certa tendência a simplificar as coisas,
especialmente em termos emocionais, reduzindo, às vezes,
o comportamento complexo das pessoas,
que estão em seu entorno, à princípios simplistas como,
“gosta de mim – não gosta de mim”.
Isso pode fazer com que se magoem e se
decepcionem com alguma facilidade.
Ao mesmo tempo, as suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem
deixar grandes marcas.
Como as crianças, em geral, gostam de estar no meio de
muita gente, das atividades desportivas, sociais e das festas.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OXÓSSI/ODÉ!

Os filhos de Oxóssi são discretos, curiosos e introvertidos.


Tem muita iniciativa e estão sempre em busca de novas descobertas e de novas atividades.
São rápidos e alertas. Estão sempre em movimento,
não param. Tem grande senso de observação, muita
sensibilidade e criatividade, entretanto são distraídos, instáveis
e não são perseverantes. São pessoas bem generosas, hospitaleiras, românticas, carinhosas e apaixonadas.
Tem um gosto apurado e dotes artísticos.
São amigos da ordem e da vida. São amáveis, dóceis,
educados, serenos e calmos para conversar e dar conselhos.
São pessoas com muita iniciativa e que não gostam de
se fixar num determinado lugar.
Estão sempre interessados em descobrir novas coisas,
são espertos. E têm grande senso de responsabilidade, principalmente com a família. No entanto,
demonstram uma natureza volúvel com relação a suas relações afetivas.
Demonstram enorme capacidade enorme capacidade de concentração em seus objetivos e uma elevada
dose de
paciência e tem maio facilidade em canalizar
forças para aquilo que desejam realizar.
Os filhos de Oxóssi preferem viver sozinhos.
Não costumam demonstrar seus sentimentos, pois são
cautelosos a respeito de amizades e são desconfiados, mas quando se tornam amigos é para sempre,
porém se, é desfeita a amizade, também é definitivo.
Possuem fama de faladores e são distraídos e prestativos.
Ajudam a todos que os procuram e dividem tudo o que têm. Geralmente são altos e magros, com talento
para as artes.
Como bons caçadores, analisam a situação e atacam na hora certa, pois quase sempre possuem uma única
chance.
De forte ligações místicas são capazes até de
adquirir poderes sobrenaturais.
Sua lealdade e jeito franco e verdadeiro fazem com que sejam admirados e também muito invejados.
Os protegidos de Oxóssi são bonitos fisicamente, o que faz
com que atraiam a atenção sempre.
Não costumam ser muito namoradores, mas como estão
sempre atrás de alguém para subir ao altar, acabam se relacionando com mais pessoas do que realmente
desejariam.
Têm o espírito muito jovem e parecem umas
eternas crianças em busca do prazer.
Ficar ao seu lado não é fácil, pois mesmo desejando um casamento, não suportam assumir
responsabilidades,
querem apenas uma vida prazerosa, o que faz com que a
pessoa amada se sinta sobrecarregada. Quando estão apaixonados, demoram a tomar uma iniciativa.
Ficam sempre muito indecisos sobre seus sentimentos e
se devem ou não arriscar viver um grande amor
que pode ser apenas ilusão.
Quando encontram o grande amor, usam a intuição para
saber como prendê-lo (a) e conseguem fazer isso com
grande habilidade.
Quando apaixonados, mostram suas fraquezas, o que
pode fazer com que a pessoa amada se aproveite
de seu medo de perdê-la.
Os influenciados por Oxóssi, por terem facilidade de se
expressar, costumam se sair muito bem em todo tipo
de profissão onde haja contato com o público.
Profissionais como jornalismo, turismo e relações
públicas tem tudo a ver.
Como são muito apegados aos animais, podem ser bons veterinários. Como também são carismáticos,
alegres e doces costumam ser professores de primeira.
Mas sua precipitação pode fazer com que demorem a
acertar e se realizar numa profissão.
Não conseguem guardar segredo e não sabem esperar,
o que faz com que as pessoas mal intencionadas passem a
perna neles com freqüência. Devem confiar mais em si
mesmos e menos nas boas intenções dos outros.
Os filhos de Oxóssi não costumam ser um poço de saúde,
mas também não ficam doentes gravemente ao longo de
suas vidas. Têm tendências a sofrer com problemas de
garganta, estômago e coluna, males nos olhos, boca e
intestino, além de dores musculares.
A garganta mostra que para não magoar os outros,
engole muitas coisas que acabam sendo mal digeridas no estômago. Devem trabalhar melhor essas
emoções
através do lado místico que é bastante aguçado.
Nunca devem abrir mão da espiritualidade, porque sem ela, adoecem com facilidade.
Os filhos de Oxóssi, são pessoas de aparência calma,
que podem manter a mesma expressão quando alegres ou aborrecidos. Do tipo que não externa suas
emoções,
mas não são de forma alguma pessoas insensíveis, só preferem guardar os sentimentos mais profundos
para si.
São pessoas que podem parecer prepotentes e arrogantes e
às vezes o são. Na realidade os filhos de Oxóssi são
desconfiados, cautelosos, inteligentes e atentos.
Selecionam muito bem as suas amizades, pois possuem
grande dificuldade em confiar nas pessoas.
Apesar de não confiarem, são pessoas altamente confiáveis,
dos quais não se teme deslealdade.
São incapazes de trair até o inimigo.
Magoam-se com pequenas coisas e quando terminam uma amizade, terminam para sempre.
São do tipo que ouvem conselhos com atenção, respeitam a opinião do próximo, a opinião de todos, mas
sempre acabam fazendo o que querem.
Com estratégia acabam fazendo prevalecer sua opinião e agradando a todos.
Altos, prumados, os filhos de Oxóssi possuem facilidade
para se mover mesmo entre os obstáculos.
Seu andar possui deselegância, sua presença é sempre notada mesmo que não façam nada para isso
acontecer.
Os filhos de Oxóssi sempre se destacam em seu meio,
sempre estão em evidência quando chegam.
Gostam da solidão, sempre se isolam, ficam à espreita,
observam atentamente tudo o que se passa a sua volta.
Curiosos, percebem as coisas com rapidez.
São introvertidos e discretos, vaidosos, distraídos e
prestativos, um comportamento típico de um caçador, de um provedor do seu povo.
As pessoas que nascem sob a influência de Oxóssi,
são pessoas ávidas por liberdade, meigas, inteligentes
e exigentes; acomodadas, cultas e sensíveis.
São artistas, de um modo geral e amante da fartura e do
exagero. Odé fornece a seus filhos uma energia
vital muito grande, geralmente são pessoas joviais,
rápidas e espertas, tanto mental como fisicamente.
Grande capacidade de concentração e de atenção,
aliada a uma firme determinação em alcançar seus objetivos e paciência, para aguardar o momento certo
para a iniciativa,
e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Tem muito senso de responsabilidade e de
cuidados
com a família. São generosos, hospitaleiros e amigos
da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento,
algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE ÒSÚN!

Os filhos de Oxum são pessoas finas, pessoas chiques, que


gostam do bonito, gostam de luxo; são pessoas que apreciam o melhor da vida, mesmo sendo
desprovidas de potencial,
mesmo sendo desprovidas de valores financeiros,
ainda assim lá no seu interior, possuem no seu olhar o luxo, possuem na sua forma de agir, na
sua forma de falar, de se portar, sempre o jeito de pessoas de boa situação,
pessoas de boa educação, mesmo sendo quando
desprovidas de cultura.
Os filhos de Oxum são infantis, crédulos e aparentemente ingênuos, são emotivos, instáveis,
sedutores,
inconstantes e infiéis. Choram e riem com a mesma facilidade.
São doces como o mel, quando desejam conquistar ou possuir algo, mas são falsos e
mentirosos, quando isso não lhes interessa. Perseguem seus objetivos, mas não são tão
perseverantes no momento de atingí-los, ou seja, podem mudar de rumo, desviando-se dos
obstáculos mais difíceis,
mas continuam firmes na perseguição.
Possuem um olhar encantador, que parece enfeitiçar as pessoas, sempre se importam com a
opinião pública,
pois detestam vexame, bafafás e qualquer tipo
de confusão ou escândalo.
Os filhos deste Orixá, adoram roupas finas, caras, perfumes,
luxo, conforto, riqueza, delicadas, sofisticadas,
afeitas mesmo a alguma futilidade, são vaidosos e
interesseiros, adoram jóias e adulações, chegam a ser
narcisistas de tão vaidosos, não se apegam
muito à paixões impossíveis.
São também estrategistas, gostam de tudo no esquema,
são namoradeiras e tem um interessa especial por sexo,
não prestam muita fidelidade a seus maridos,
são inconstantes no amor, mas quando querem um homem,
lutam, até tê-lo a seu lado. Tem forte tendência artística
ou para qualquer profissão, que envolva ascensão
social e muito dinheiro.
Os filhos de Oxum, são dotados de uma espiritualidade
sempre fora do comum, com um alto grau intuitivo.
A forma física dos filhos de Oxum:
normalmente são gordinhos, pois têm tendência para engordar,
o que é coerente, pois adoram os prazeres, as festas,
a vida social em geral. São muito fecundos, tem filhos com facilidade e são propensos a serem
“gordinhos”.
São preguiçosos, moles, indecisos, mostram falta de cuidado, parecem relaxados, mas esta é
a maneira de seduzir.
Seus filhos têm tendência a sofrer de hipertensão,
problemas de circulação, tensão nervosa e devem tomar muito cuidado com o álcool, as
drogas e as doenças venéreas.
Os regidos por Oxum, costumam ser muito amorosos,
protetores e amigos. Onde quer que estejam sempre
estarão mais preocupados com o bem-estar dos outros do que com o seu. Isso lhes confere
grande espiritualidade
e proteção em todos os momentos da vida.
Gostam de receber as pessoas em sua casa e dão grande
valor a família. Sentimentais ao extremo, são capazes
de chorar por qualquer coisa, o que faz com que
algumas pessoas aproveitadoras inventem mentiras para tirar proveito destes regidos por
Oxum.
Precisam aprender a ser mais durões e dizer não,
mesmo que no fundo sofram com isso.
Quando o assunto é amor, os filhos de Oxum não abrem
mão de ser feliz. Não curtem namorar muito ou
se envolver com grandes paixões.
Desejam logo se casar e formar uma família.
Curtem sair com os amigos, ir a festas, mas em companhia da pessoa que ama.
Vaidosas, fazem de tudo para que, a pessoa amada os ache bonitos (as). Quando estão a fim
de alguém, sabem como
chegar e abrir o jogo. Seus relacionamentos amorosos
tendem a ser complicados porque o ciúme
sempre fala mais alto. Não conseguem ver a pessoa amada conversando com o sexo oposto
sem imaginar uma traição. Também são bastante possessivos e não gostam
de dividir que ama, com ninguém.
É difícil para quem está ao seu lado viver dividido entre suas exigências e o amor que possui
por outras pessoas.
Apesar disso tudo, não são de brigas, preferem contornar a situação até o ponto que não dê
mais, tendo de
encarar a pessoa amada de frente.
Apesar de serem ambiciosos e buscarem estabilidade
financeira acima de tudo em sua vida, são também um pouco preguiçosos. Procuram bons
empregos,
mas não estão dispostos a fazer maiores sacrifícios,
para obter uma vida melhor.
Geralmente se saem bem em profissões onde possam ajudar diretamente as pessoas como
assistente social,
enfermagem, psicologia, etc. A área de educação, também faz com que se destaquem e se
realizem.
Por serem vaidosos, tem grandes habilidades para lidar
com coisas ligadas à beleza,
e trabalhar em clínicas de estética, pode render bons lucros.
Em tudo o que fazem se dedicam com afinco,
mas se sentirem que o emprego está afastando da sua
família ou de curtir momentos importantes com os amigos,
são capazes de abrir mão dele sem sentirem-se culpados.
De maneira geral, os protegidos de Oxum possuem
boa saúde, porém sofrem com a facilidade de engordar,
podendo chegar a obesidade. Para não cair na armadilha,
o melhor que tem a fazer é começar a se cuidar desde jovem.
Não devem abrir mão de uma alimentação saudável e principalmente devem trabalhar melhor
suas emoções ou descontarão tudo em bons pratos de comida, o que fará mal.
Deve ler bons livros, meditar, fazer yôga para aliviar a tensão.
Oriri com obi ralado, é um banho muito bom para os filhos de Oxum.Água de canjica amarela,
mel e perfume, também
surte efeitos...

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE IROKO!

Seus filhos são dotados de um senso de justiça,


diferente dos de Xangô. Enquanto Xangô é extremista à justiça, doa a quem doer, Iroko
observa a justiça absolutamente
individual, ou seja, preza muito pela subjetividade do individuo.
Se o cumprimento do Karma do indivíduo é concluído,
há de ser merecedor de seus créditos (Darma).
Isso reflete na ausência de comparações, para o senso crítico
de justiça desses filhos.
Esses nunca dirão algo como, "fulano está certo e você errado", mas sim, estarão sempre
dizendo
"vejamos o que você fez, por que fez isso?".
São pontos de análise, completamente diferentes,
embora estejam muito próximos.
Extremamente inteligentes e sábios, carregam o perfil
psicológico daquele que mais ouve do que fala,
pois em muitas das vezes, já conhece o final da história contada. Apesar de também ser
ranzinza, distingue-se da
figura de Oxalufã, por ser mais extrovertido e festivo.
Os filhos de Iroko, são tidos como eloquentes, ciumentos, camaradas, inteligentes,
competentes,
teimosos, turrões e generosos.
Gostam de diversão: dançar e cozinhar; comer e beber bem.
Apaixonam-se com facilidade e gostam de liderar.
Dotados de senso de justiça, são amigos queridos,
mas também podem ser inimigos terríveis, no entanto, reconciliam-se facilmente.
Um defeito grande, é o fato de não
conseguirem guardar segredos.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OXUMARÊ!

Os filhos de Oxumarê, são pessoas graciosas de fala macia, consideradas ambiciosas, que
fazem o possível para vencerem
na vida. Possuem o dom da paciência e da perseverança.
Não se deixam abater pelas contrariedades que a vida lhe traz, revertendo sempre a situação a
seu favor.
Suportam com altivez qualquer rejeição que venham a sofrer.
São prudentes e astutos nos negócios, gostam de luxo e da companhia de pessoas influentes.
Confiam mais nas suas vibrações que nos conselhos dos outros.
Quando conseguem uma certa projeção social,
podem se tornar orgulhosos e, às vezes, arrogantes,
ao tentarem diminuir as pessoas que o cercam.
Eles sempre se destacam em qualquer ambiente, exibindo
toda a sua soberania, cientes do seu caráter altivo e guerreiro. Apesar disso, os filhos de
Oxumarê são muito bons de coração, apiedando-se do sofrimento alheio e não se negando a
ajudá-los. Não suportam ser colocados de lado ou serem traídos de
alguma forma. Nessas situações, reagem usando alguns subterfúgios, para que esses inimigos
sintam sua presença
forte e ameaçadora, o que geralmente conseguem.
Num confronto pessoal, agem com muita calma e coragem, falando tudo o que tem vontade,
deixando a pessoa sem reação. Não se deve, portanto provocar uma pessoa que seja
desse Orixá, sem estar preparado para uma reação brusca e agressiva, como o bote de uma
serpente.
As pessoas deste Orixá são muito comunicativas e extrovertidas, provocando inveja em muitas
pessoas.
Mesmo que estejam passando por momentos difíceis,
estão sempre dispostos a enfrentar os problemas, ao
invés de fugir deles. São muito dinâmicos, indo atrás de
novidades em todos os sentidos.
Desempenham muito bem tudo o que se propõem a fazer, demonstrando extrema segurança
em suas ações. Emocionalmente, são instáveis e com tendência a solidão,
mesmo que acompanhados, provocando nas pessoas
todo tipo de sentimento, como amor, ódio, alegria, compaixão, admiração, etc. Suas
características se aninham em seus filhos, como a clarividência (poder de ver coisas que não
são visíveis a olho nu).
Os filhos de Oxumarê, têm a capacidade de renovação e
mudança constante, tanto que são tidos como pessoas que
podem romper com seu estilo de vida e ser capazes de
abandonar tudo (emprego e amizades) para começar uma
nova etapa da vida. Tem tendência também à bissexualidade,
mas nem todos os filhos de Oxumarê aceitam isso com tranqüilidade. Outras qualidades são a
inteligência,
a curiosidade e a ironia. São muito agitados e precisam de movimentação. São pacientes e
determinados, vão
até o fim em tudo o que fazem.
Os filhos de Oxumarê, divididos, entre as famílias da Dan,
Bessem e Angorô, são dotados de incrível capacidade de adaptação a qualquer tipo de
situação.
São pessoas despachadas, astutas, inteligentes e bastante observadoras; estão em constante
movimento e não se deixam prender por nada, a não ser aquilo que realmente os interessa.
São pessoas estudiosas e difíceis de se entender,
o seu círculo de amizades aparentemente é grande,
no íntimo é bem pequeno e seleto.
Eles escolhem bem. São pessoas dadas às pesquisas,
aos estudos. São aqueles que aprendem mais depressa,
face ao seu poder de entendimento das coisas;
são atenciosos e sensatos.
Conseguem com incrível facilidade, desenvolver qualquer tipo
de trabalho, principalmente aqueles voltados às pesquisas.
São realistas, são pessoas bem realistas e rápidas no seu raciocínio e são mais apaixonadas
pelo seu próprio trabalho
que quaisquer outras coisas, amantes esporádicos, pois aparentemente conseguem viver um
longo tempo sem sexo,
mas quando estão dispostos, levam a sério.
Os lados positivos dos filhos de Dan, simbolizados numa cobra, assim são também aqueles
regidos por ele.
O lado negativo dessas pessoas, é o fato de quererem impor
suas idéias e personalidade, o que acaba provocando muitos atritos em família. São perigosos,
traiçoeiros e altamente rancorosos, normalmente são bastante ciumentos e egoístas,
e exigem muito dos outros. Se estiverem de bem com alguém,
são amigos, mas se de alguma forma são contrariados,
tornam-se amargos e antipáticos, chegam mesmo a ser
ríspidos e desagradáveis. Tem tendências suicidas.
Apreciam e conhecem jóias, bons tecidos, automóveis,
bebidas caras, bons restaurantes.
Podem ser ótimos sacerdotes de qualquer religião,
pois conseguem captar facilmente os sentimentos das pessoas.
Os que recebem a influência de Oxumarê, são pessoas geniosas, de personalidade difícil de
agradar.
Não gostam muito de se mostrar, são cheios de mistérios em relação a sua vida particular.
Mas fazem questão de demonstrar ao mundo o seu melhor,
afinal, são ambiciosos e sabem onde desejam chegar.
São prudentes em relação às pessoas e buscam ajudar o
quanto podem, mas se sentirem que há falsidade no que lhe contam, caem fora sem dar
maiores explicações.
Costumam ser vítimas de intrigas, mas de uma maneira geral, sabem como lidar com isso.
Sua vida amorosa, é marcada por um grande mistério sempre. Algumas vezes, parecem
extremamente apaixonados por
alguém, mas ao mesmo tempo, parece que essa
pessoa é apenas uma amiga. Demora a revelar seus romances porque acredita que inveja e
mau olhado,
são os grandes vilões que acabam com sua relação.
Sabe como conquistar alguém, mas só se aproxima de pessoas interessantes e com condições
financeiras boas.
Não tem vergonha disso, pois acredita que só pode melhorar e crescer na vida, com alguém
maior que você.
Até em suas relações amorosas, buscam garantir o sucesso profissional. Namorar um regido
de Oxumarê não é fácil,
pois sua tendência para a infidelidade é grande.
Todas às vezes que bate a insegurança ou o ciúme,
acredita que não é amada (o) como deveria e acaba
nos braços de outras pessoas, sem arrependimentos.
No emprego, se destaca como poucos pelo seu dinamismo
e sua grande inteligência.
Também tem o dom de resolver problemas rápidos e
de maneira simples. Dificilmente erra em suas análises,
e quando erra, nunca é por inteiro.
Tem muito talento para artes e pode se destacar ainda mais
em profissões ligadas a artes, decoração, arquitetura e paisagismo. Trabalhar com o comércio,
também é sua área,
mas precisa ser dona (o) do seu próprio negócio,
pois possui talento para saber como tudo precisa
ser arrumado e dirigido.
Na saúde, estão sempre tão ligados aos seus assuntos profissionais que se esquecem de
cuidar da alimentação, o que geralmente faz com que sofram com anemias e doenças que
aparecem devido a ela.
Devem se alimentar de maneira mais disciplinada e com maior qualidade. Muito cuidado
também com o estresse,
pois ele costuma atacar seus órgãos reprodutores, trazendo problemas graves de infertilidade.
Sair um pouco de casa sem desconfiar tanto das intenções das pessoas, com certeza fará
muito bem para os filhos de Oxumarê.
Oxumarê tem seus filhos caracteristicamente que tende a renovação e a mudança.
Periodicamente mudam tudo em sua vida de maneira radical. Mudam de casa, de amigos, de
religião, de emprego, vivem rompendo com o passado,
buscando novas alternativas para o futuro para
cumprir o seu ciclo de vida mutável, incerto de substituição, inconstante. Normalmente são
magros como as cobras,
possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar,
mas não enxergam muito bem. São pessoas que se prendem à valores materiais e adoram
ostentar suas riquezas.
São orgulhosos e exibicionistas, mas também generosas e desprendidas. Quando se trata de
ajudar alguém,
são os primeiros a chegar, extremamente ativas e ágeis
estão sempre em movimento, estão sempre em ação,
não podem parar.
São pessoas pacientes, obstinadas na luta por seus objetivos
e não medem sacrifício para alcançá-los.
A dualidade do Orixá também se manifesta em seus filhos, principalmente no que se refere às
guinadas que dão em suas vidas, que chegam a ser de l80º, indo de um extremo à outro,
sem a menor dificuldade, mudam de repente da água para o vinho.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE ESÙ/OBARÁ!

A personalidade dos filhos de Esù/Obará, traz a característica


principal da contraditoriedade: o SIM pode ser o NÃO;
é sensual, amante apreciado e com grande atração sexual. Adoram os prazeres da vida, são
desordeiros e amorais,
fazem tudo dependendo de seus interesses.
São mentirosos, manhosos, astuciosos, mau-pagadores,
comem e bebem muito; entretanto os filhos de Esù/Obará,
são pessoas cheias de vitalidade, dinâmicas, gostam de brincadeiras e de falar mentiras, isso
faz com que as pessoas tomem um caminho errado;
são alegres, serviçais, prestativos e afáveis quando lhe convém. Causam tumulto nos
ambientes em que se encontram,
sejam festas, reuniões, etc., tomam atitudes insolentes
e são mal-educados.
Gostam de resolver problemas quando sabem que serão bem recompensados embora
pareçam desligados e despreocupados. Estão sempre atentos, fiscalizam tudo e se
intrometem
onde não devem. São provocadores e uns tremendo
leva e traz.
No entanto, não recusam ajuda aos amigos, nem a quem lhes pede e resolvem, tanto os
problemas financeiros, quanto os amorosos.
Segundo os estudiosos, a marca da personalidade dos filhos de Esù/Obará é essa oscilação
entre o bem e o mal.
São capazes de serem bons conselheiros, principalmente se houver uma recompensa para
suas ações.
Alguns estudos revelam, que os filhos de Esù/Obará,
são do tipo que carregam fardos (pesos), como se nessa vida sofressem pelos erros cometidos
em vidas passadas.
Os filhos de Esù/Obará, entram e saem ilesos de qualquer confusão, a tempo de se divertir,
observando as conseqüências.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE SÀNGÓ!

Os filhos de Xangô, nascem para ser grandes


vencedores na vida. Por mais que passem pelas mais graves humilhações, tenham de superar
complicados obstáculos,
sempre terão seu nome, entre as pessoas que venceram
por seus talentos e fizeram história.
Audaciosos e justiceiros, não aceitam o destino como uma ilha isolada e sem saída, correm
atrás do que acreditam ser certo, mesmo quando isso não vá mexer em nada com suas vidas
e sim, ajudar alguém em especial.
São grandes exemplos para aqueles, que se deixam abater por qualquer coisa. A fortaleza dos
regidos por Xangô, vem da
crença que possuem em si mesmos.
No amor, adoram curtir a vida e não abrem mão de seus
prazeres, por isso são muito namoradores.
Demoram em se prender a alguém, aliás, demoram a se apaixonar. São considerados amantes
perfeitos e inesquecíveis, sabem como mexer com os desejos mais secretos do par
e como fazer a pessoa se sentir segura em seus braços.
Fidelidade não é o seu forte, mesmo quando estão
apaixonados ou vivendo um romance sério e podem
até cair na ousadia de namorar mais de uma pessoa,
ao mesmo tempo.
Por serem extrovertidos e carismáticos, acabam chamando a atenção de muitos e despertando
o ciúme do parceiro e a coisa que não toleram é serem cobrados. Preferem ficar só.
Quando o assunto é trabalho, são tidos como uma pessoa
difícil de lidar. Tem tudo para se destacar em suas profissões como administração,
contabilidade, direito ou comércio, de preferência que mexa com a vida noturna da cidade em
que vive. O gênio autoritário, faz com que sejam odiados por muitos.
Não aceitam outra opinião que não seja a deles,
a não ser que a argumentação seja forte.
Por falar a verdade, por falar tudo o que pensam, doa a quem doer. Costumam criar inimigos
de graça.
Às vezes, perdem o emprego, por não saber controlar a língua.
Com a idade, aprende que há hora para tudo e que nem
sempre tem razão, por mais que sua idéia seja boa.
Por terem a posição tensa de um guerreiro, que jamais
deve cair, vivem com os nervos à flor da pele.
Não é difícil ter problemas de coração e do sistema nervoso, costumam ser hipertensos e
sofrer com nevralgias e tensão. Doenças ocasionadas pela vida austera que levam,
pois são autoritários, severos, justiceiros, egocêntricos e
mandões. Possuem uma tendência a violência, temperamento quente, pavio curto. São muito
benevolentes e solidários, mas devem ter cuidado para não aborrecê-los, pois sua ira é
incontrolável.
Possuem um bom senso de justiça, não gostam de ver seus amigos injustiçados, compram
logo a briga e resolvem logo, mesmo que seja com a força física, pois perdem o
controle diante de contrariedades. Para diminuir os riscos de
cair numa cama, precisam buscar uma vida mais saudável e principalmente colocar para fora,
seus sentimentos
mais humanos como medo, saudade, dor, carência, etc.
Os filhos de Xangô são reconhecidos rapidamente,
pois gostam de muitas badalações, de festas onde haja muita comida, pois possuem fama de
comilões e esteticamente,
possuem corpo forte, com tendência a obesidade,
normalmente são baixinhos e possuem olhar expressivo.
A quizila dos filhos de Xangô em especial, é não comer
quiabo e não comer camarão, sem tirar a cauda e os
espetos da cabeça do camarão, senão poderão trazer sérios problemas para essas pessoas.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OSSAIN/OSSÃNHA!

Os filhos de Ossain são tidos como pessoas introvertidas, misteriosas e discretas. Não gostam
muito de opinar em assuntos que não lhe digam respeito. Além do mais, falam muito pouco
sobre sua vida particular e do passado.
Dão muito valor à sua liberdade e são pessoas pacientes.
Também são apegados aos animais.
O equilíbrio das emoções é outra característica marcante,
ou seja: são do tipo voltado ao racional,
e isso lhes confere, um certo afastamento das questões
sociais e da vida familiar.
Os filhos de Ossain, são sempre muito independentes,
desde muito cedo, são bastante racionais e equilibrados, não gostam de badalações e
preferem o isolamento.
Gostam da terra, da mata, da vida e são muito dedicados à religião. Os filhos de Ossain, não
toleram enganações.
O lado positivo é que são pessoas reservadas, estudiosas, sinceras, obedientes, são
introspectivos e ao mesmo tempo alegres, cientistas de mão cheia, capazes de desvendar
qualquer mistério. São corajosos, são pessoas que se
entregam às pesquisas, a arte de curar, e desenvolvem
poderes para benzeduras, chás, banhos e encantamentos, por conta de sua facilidade em
aprender o domínio sobre as ervas.
Como amantes são de veneta, às vezes são impossíveis, insaciáveis e às vezes se entregam
por longo tempo à
abstinência sexual. São profissionais altamente competentes e responsáveis por seu trabalho
seja ele qual for.
Não suportam brigas, mas quando irados são péssimos adversários.
Os filhos de Ossain, são dados ao estudo humano, sua
tendência é sempre conhecer muito bem aqueles que os cercam.
O lado negativo dos filhos de Ossain: são feiticeiros, são
verdadeiros bruxos, dados à criação de poções mágicas,
para fazer sumir, fazer aparecer, pós-mágicos para toda
espécie de coisas. São extremistas, capazes de acabar com a própria vida se for preciso.
São traiçoeiros, são enganadores, articuladores, misteriosos, capazes de qualquer maldade.
Contudo sua presença é sempre muito desejada, pois possuem muito axé. Porém, deve se
lidar com os filhos de Ossain,
com muito cuidado, pois eles têm uma leve impressão de
estar sempre vigiando, passa às vezes, uma forte carga
negativa através do olhar.
As pessoas, com certeza, têm a maior facilidade de absorver
a negatividade e acabam caindo como mosca no mel,
pois a força negativa dos filhos de Ossain, está concentrada no olhar. São vingativos, às vezes
até mesmo covardes,
pois trazem o inimigo para o seu habitat natural,
com a imposição para destruí-lo.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE EWÁ!

São pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso, possuem
tendências a duplicidade,
em algumas ocasiões, pode ser bastante simpática,
em outras são extremamente arrogantes.
Às vezes aparentam ser bem mais velhas, outras vezes,
parecem meninas, moças ingênuas e puras.
Apegas à riqueza, gostam de ostentar roupas bonitas e
vistosas, sempre acompanham a moda.
Adoram elogios e galanteios.
São pessoas altamente influenciáveis que agem conforme o ambiente e as pessoas que a
cercam, assim podem ser
contidas, podem ser damas de alta sociedade, quando o
ambiente requisitar, podem ser mulheres populares,
falantes e alegres, em lugares menos sofisticados.
São pessoas vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para determinadas pessoas ou
ocasiões,
os que as levam com certeza a se desligar do resto das coisas. Isso aponta certa distração e
dificuldade de concentração, especialmente em atividades escolares.
As filhas de Ewá, são notadas pela beleza do rosto,
nota-se logo pelos traços singelos, bem lapidados,
bem trabalhados, normalmente tem o corpo esbelto e o andar silencioso. Os olhos costumam
ser pequenos, lembrando
um olhar de cobra, ou um olhar de pássaro.
O nariz costuma ser pequenino e cheio de graça.
As mãos pequeninas. Se forem brancas terão na sua pele,
a aparência de veludo, se forem morenas, terão
um brilho próprio. Por mais que tentem, não conseguem
deixar os cabelos crescerem.
As filhas de Ewá são preguiçosas e faladeiras,
tendem muitas vezes a serem chamadas de arrogantes.
Seu jeito pode não agradar muito as pessoas.
A maioria delas são namoradeiras, se apaixonando muito fácil,
são fofoqueiras, malcriadas, se julgam tão auto-suficientes,
que não pedem ajuda a ninguém, preferem antes ajudar.
Gostam de estudar, e detestam receber ordens.
Em alguns momentos preferem se isolar, ficando sós,
com seus próprios pensamentos.
São muitos determinados, são calmos, mas quando
necessário, torna-se briguentas.
Não conte segredos à elas, pois não conseguem guardar
nem os seus.
As filhas de Ewá são agitadas e são pessoas com saúde
debilitada, com tendência à problemas respiratórios e intestinais. Por outro lado, são leais,
carinhosos e alegres.
Profissionalmente, se dão muito bem nos setores de
Assistência Social, professores, enfermeiras, médicas (principalmente pediatria), donas de
casa, freiras, rezadeiras, curandeiras, feiticeiras, psicólogas, cabeleireiras, maquiadoras,
jornalistas e escritoras.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE YEMOJÁ!

Os regidos por Yemojá, são pessoas emotivas,


que dão grande valor à família e aos amigos.
Muito gentis, tratam todas as pessoas sempre com a mesma educação e carinho. Não
possuem aparência de fortes,
mas são dominadores e possuem uma garra enorme.
Também são protetores e ninguém se equivale a eles,
quando o assunto é ajudar um amigo ou dar abrigo a alguém indefeso. Lutam pelas coisas
justas e não ficam em
ambientes, onde sentem que as aparências
falam mais alto do que a essência das pessoas.
Seu maior pecado é a vaidade, em nome da beleza,
são capazes de tudo. Precisam se sentir belos e especiais do momento em que acordam, ao
momento em que vão dormir.
Quando o assunto é amor, são pessoas uns tanto instáveis.
Seu humor muda de acordo com as marés e, da mesma
maneira que um dia chora de saudade,
faz escândalo por amor, no outro pode levantar e não tocar
no nome da pessoa amada, como se ela nunca tivesse existido.
Gosta de dominar a relação, o que acaba por sufocar quem ama. Geralmente, seus
relacionamentos são marcados
por discussões, momentos de tensão e, ao mesmo tempo,
muito carinho e companheirismo.
O que pode se transformar numa dor de cabeça para você,
é sua necessidade de receber atenção e carinho.
Quando a pessoa amada é meio distante ou não se liga
muito ao romantismo, você se torna mais pegajoso (a) e
passa a exigir de seu amor até aquilo que ele nunca
poderá dar. Se por qualquer motivo, for traído,
torna-se uma pessoa cheia de raiva e vingativa.
Enquanto não ver o outro comendo o pão que o diabo
amassou, não se sente feliz...
Trabalhar com um regido de Yemojá, é bom porque
é uma pessoa amorosa e ambiciosa.
Batalha pelo que deseja e respeita muito a opinião do outro.
Aliás, possui um respeito tão grande pela chefia e seus
superiores que chega a ser reconhecido por isso.
Costuma se dar bem em empregos onde possa lidar
com crianças ou idosos, porque é muito paciente e doce.
Também faz sucesso em empregos onde possa colocar a criatividade para funcionar como
arquiteto,
cantor, artista plástico, publicidade.
Quando o importante do trabalho é que ele seja feito
por equipe, você sempre bem lembrado, afinal poucos são
os que conseguem reunir as pessoas em torno de um ideal comum. Pau para toda obra, não
nega ajuda,
chegando algumas vezes,
a assumir a responsabilidade dos outros.
Costumam ter boa saúde, mesmo porque não se deixam
abater por gripes ou doenças comuns, que pegamos
em algumas estações. Deveria se exercitar mais,
até porque tem facilidade em engordar, mas são preguiçosos demais; só fazem exercício
quando um médico manda
ou quando alguns amigos os incentivam a acompanhá-los.
Como guardam tensão, e de vez em quando explodem com
grande raiva, precisam ter mais carinho com seu fígado,
buscando praticar meditação e ler mais livros,
que aumentem a espiritualidade.
Os filhos de Yemojá, são pessoas muito voluntariosas e
que tomam os problemas dos outros, como se fossem seus.
São pessoas fortes, vigorosas e decididas.
Gostam de viver em ambientes confortáveis e com
certo luxo e requinte.
Os filhos de Yemojá, põem à prova suas amizades,
que tratam com carinho maternal, mas são incapazes de
guardar mágoa, por isso não são merecedores de traição.
Eles costumam exagerar em seu afeto,
exagerar em seu amparo, em sua proteção e
fazem uso, às vezes, de chantagens emocionais e afetivas.
São pessoas que dão grande importância aos filhos,
mantém com eles os conceitos de respeito e hierarquia
sempre muito claro em seus traços pessoais.
Sempre nas grandes famílias, há um filho de Yemojá,
pronto a se envolver com os problemas de todos porque gostam. Gostam tanto disso, que
podem se revelar
excelentes psicólogos e responsável familiar.
Filhas, muitas vezes, abrem mão de sua vida pessoal,
sentimental, sexual, amorosa, para cuidar de uma velha
mãe doente, para cuidar dos sobrinhos e encaminhá-los;
por muitas vezes, se satisfazem somente com estas tarefas
que fazem dos filhos de Yemojá, pessoas ricas.
Ricas de sentimento, ricas de caridade, ricas de fé.
Fisicamente, os filhos de Yemojá, tendem à obesidade ou com certeza, à uma certa
desarmonia do corpo.
As mulheres, por exemplo, acabam ficando com os seios avantajados e as nádegas contidas e
preferem
cabelos compridos.
São extrovertidas e sempre sabem de tudo, mesmo que não saibam, não se deixam perder no
caminho da incerteza.
Entre as filhas de Yemojá, todas são queridas numa
casa de axé, mas normalmente se destacam muito,
pela parte culinária, pelo carinho com a alimentação dos filhos, pelo cuidado. Normalmente,
são pessoas que recebem
cargos nas casas, às quais são iniciadas.
Cargos de quem vai lidar diretamente com aconselhamentos,
que depende da sabedoria sentimental de quem os criam,
por isso as filhas de Yemojá, são muito respeitadas e muito queridas nas casas de axé.
Os filhos de Yemojá, de predominância feminina,
costumam ser protetores ao extremo. São mulheres bonitas, tendem à obesidade e costumam
portar seios volumosos,
fortes, cheias de sensualidade, pouca região glútea,
longas madeixas e julgam-se os mais sábios.
São o arquétipo da mãe que dirige o lar com eficiência.
São pessoas generosas e dadas a amizades, sem realizar
planos futuros. Com muita meticulosidade, porém,
se prendem às necessidades do dia a dia.
Gostam de dar ordens e são obstinadas, decididas, ansiosas,
não conseguem guardar segredos, são voluntariosos e
tomam pra si, os problemas alheios.
São prestativos, gostam de participar de tudo.
Curtem o luxo e a riqueza, gostam do conforto e de uma vida calma, até mesmo o jeito de falar
e agir,
são calmos, porém, acaso a segurança de sua prole esteja ameaçada, podem se tornar feras,
principalmente
mulheres muito serenas.
São possessivas e gostam de influenciar a vida, dos que
estão por perto (entes queridos). Gostam de estar em bando, dissertando sobre tudo e sobre
todos.
São francos, alegres, desconfianças sempre no coração,
tem equilíbrio emocional, são sábios, competentes.
Gostam do trabalho e se dedicam inteiramente às famílias.
Os filhos de Yemojá, costumam apresentar problemas
no ventre, aparelho urinário, genital e deficiência circulatórios.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE NANÃ BURUKU!

Os filhos de Nanã, são pessoas cheias de dignidade e


nobreza de coração. Chegam a incomodar muita gente
que não entende, como alguém pode ser tão gentil até com
quem procura lhe fazer o mal.
São assim, porque são espiritualmente elevadas,
apesar de serem um pouco autoritárias.
Acreditam que, às vezes, apenas tendo pulso forte e forme,
é que podem fazer com que os problemas se resolvam sem maiores danos. A seriedade com
que vêem a vida,
faz com que sejam introvertidas e demorem a fazer amizades. Porém na intimidade, se
mostram pessoas alegres e muito divertidas. Viver ao lado dessas pessoas é privilégio.
As pessoas regidas por Nanã, têm uma vida amorosa cheia de romantismo. São consideradas
amantes inesquecíveis,
por saberem ser afetuosas e dedicadas, mesmo quando
o romance passa por uma crise.
Sabem o que deve ser dito da melhor forma possível,
o que facilita harmonizar qualquer relacionamento.
Não desconfiam da pessoa amada e fazem questão que ela também guarde a mesma
confiança em seus atos.
Sua sinceridade, às vezes, é cortante, mais jamais tem a
intenção de humilhar quem ama.
São pessoas que buscam relações duradouras e possuem
grande talento para comandar uma família, pois tem um
senso de responsabilidade invejável.
Quando a relação sai dos trilhos por qualquer motivo,
procuram sempre o caminho mais justo para resolver as pendências e nunca deixam de olhar
seu lado e de admitir,
onde é que pode estar errando.
No trabalho, como buscam sempre ter estabilidade na vida,
não gostam de se arriscar em empregos,
onde possam ganhar muito dinheiro em pouco tempo,
pois sabe que estará sempre arriscando seus talentos em situações onde as falsidades podem
falar mais alto.
Tudo o que faz é com grande paciência e mesmo que lhe
digam que o barco está afundando não se desespera.
Coloca suas idéias no lugar e traça a melhor estratégia para organizar tudo e deixar as coisas
no eixo.
Tem grande talento para medicina e psicologia,
mas como se dá bem com as crianças pode se
destacar como professor (a). Fazer fortuna não é seu sonho,
mas gostam de luxo e conforto,
precisam de uma profissão que lhes garanta bons rendimentos. Trabalham muito bem em
equipe, mas sentem-se melhor trabalhando sozinhos.
Na saúde, costumam sofrer de grande cansaço nos pés e de problemas estomacais.
Precisa descansar mais o corpo e a mente, para não se
prejudicar no dia a dia.
Apesar de serem calmos, possuem as mentes sempre
ocupadas e vivem cercados por preocupações suas e dos outros. Fazer exercícios de
relaxamento, é indispensável para
conquistar o tão desejado equilíbrio.
Melhorar a alimentação com comidas mais leves,
principalmente à noite, é fundamental.
O autoritarismo, às vezes, cria situações que podem mexer
com seu equilíbrio sem necessidade.
A paciência ainda é o melhor caminho para as pessoas de
Nanã crescerem em dignidade e nobreza,
além de que a paciência, é uma das grandes virtudes,
nos filhos de Nanã, que realizam tudo devagar e a seu tempo, característica de quem tem
consciência da eternidade.
Os filhos de Nanã são carinhosos até demais e gostam
de saber de tudo da vida dos que os cercam,
mesmo que estes não queiram contar.
Não são muitos bem humorados, além de serem chegados
a um dramalhão. Agem como se muito mais velhos fossem.
O perdão é seu forte e costumam ser procurados,
para conselhos mais sérios.
Gostam muito de crianças, de educá-las, assim como
são grandes avós. Tem fortes tendências a desenvolver precocemente, doenças típicas de
idosos.
Normalmente são de estatura baixa e vivem por muito tempo.
Os filhos de Nanã, são pessoas extremamente calmas,
são lentas nos cumprimentos de suas tarefas, julgando haver tempo para tudo, como se o dia
fosse durar uma eternidade,
e chegam a irritar. Agem com benevolência,
dignidade e gentileza.
As pessoas de Nanã, parecem ter a eternidade à sua frente
para acabar os seus afazeres.
São pessoas que, no modo de agir até fisicamente, aparentam mais idade. Podem apresentar
precocemente
problemas de idade como tendência a viver no passado,
viver de recordações, apresentar infecções reumáticas e problemas nas articulações em geral.
As pessoas de Nanã podem ser teimosas e ranzinzas,
daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou
adiam uma decisão, porém agem com segurança e majestade. Suas reações bem
equilibradas, são a pertinência de suas decisões, as mantém sempre no caminho da sabedoria
e da justiça.
Embora se atribua a Nanã um caráter implacável,
seus filhos têm grande capacidade de perdoar,
principalmente as pessoas que amam.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OBALUAYÊ/XAPANÃ!

Os protegidos de Obaluayiê/Xapanã, são pessoas


perfeccionistas, que buscam dar o melhor de si em tudo o que fazem. Quando apostam suas
fichas num projeto,
não desistem de vê-lo realizado, leve o tempo que for preciso. Aliás, paciência é o que não
falta a essas pessoas.
Sua aparência de fragilidade e seu olhar triste, escondem uma pessoa de grande inteligência e
capacidade para
alcançar grande sucesso.
São muito preocupados com tudo o que acontece no mundo,
o que faz com que caiam numa profunda tristeza,
sem muitas explicações para os outros.
Ter os amigos ao seu lado é de extrema importância, pois é
com eles que consegue se realizar como pessoa produtiva e importante. Introspectivos,
pensativos, são seus filhos.
Reservados, observadores, pesquisadores, modestos,
simples, porém muito misteriosos.
Normalmente, são pessoas que falam pouco e que tem muito poucos amigos, porém amigos
sinceros e
verdadeiros e amigos para sempre.
São lentos, calmos, estudiosos, mas com certeza, uma forte
parte, envolvendo a feitiçaria, a alquimia;
são pessoas literalmente eremitas.
A solidão para eles é fundamental para o seu crescimento e importante, porque da solidão é
que eles tiram a
solução para os problemas difíceis daqueles que o cercam.
Com certeza, talvez a qualidade mais introvertida desse
Orixá é o silêncio. Seus filhos são alegres e gozadores, brincalhões, amigos sinceros e apesar
de inconstantes,
são amantes fervorosos e entusiasmados.
Muitas vezes são até atirados, quando não conseguem agradar, quando não conseguem
atingir seus objetivos,
porém esse comportamento envolve muito os filhos jovens,
que são iniciados para esse Orixá deixando o lado
sombrio para a vaidade maior, mesmo com o tempo de feitura, mesmo com o tempo de
iniciação, eles acabam se
ajustando ao próprio comportamento,
ao próprio arquétipo desses filhos.
Com certeza, não existe ninguém totalmente bom,
nem ninguém totalmente mau, porém o lado negativo dos
filhos de Obaluayiê/Xapanã, é que são pessoas medrosas, inseguras, indecisas, nervosas e
agressivas.
Os filhos de Obaluayiê/Xapanã têm fortes tendências ao
suicídio, devido acreditarem que a vida é sempre contra eles.
São fatalistas, dramáticos, exagerados nos dramas.
Secam as pessoas somente com o olhar.
Com certeza são pessoas com defeitos que se destacam,
mas são irresponsáveis, aparentam desleixo,
esquecimento, mas são, com certeza atentos
e sempre prontos para cumprir suas promessas.
São pessoas que abrem mão da sua própria vida, em prol
dos outros. São pessoas capazes de, muitas vezes, provocar verdadeiras guerras envolvendo
várias e várias pessoas para defender muitas vezes somente uma e o negativo dos filhos
desse Orixá, é cair na antipatia das pessoas,
pois não medem sacrifícios, não medem esforços,
não medem recursos para atingir seu objetivo de vingança,
mas na síntese são pessoas boas e seu elemento básico é a proteção, é a saúde.
Os filhos de Obaluayiê/Xapanã, são pessoas que não se
sentem satisfeitas se a vida corre tranqüila.
Podem atingir situação financeira boa e um belo dia,
joga tudo para o alto, por conta de sua mania de perseguição.
Em certos casos, são capazes de proporcionar o bem estar dos outros, esquecendo os seus
próprios interesses e necessidades. São pessoas masoquistas, pessimistas, com tendências a
autodestruição e solitárias.
Costumam se manter à parte, do seu círculo de amizades.
Isso quer dizer que, são pessoas que vêem em si mesmas,
uma série de defeitos e sofrimentos – que normalmente são exagerados – e mostram esses
defeitos e
sofrimentos em suas atitudes.
Apesar de serem pessoas doces e sinceras, quando
estão amando, não costumam demonstrar seus sentimentos;
tem grandes dificuldades em se entregarem.
Parecem manter sempre um pé atrás com a pessoa amada,
como se ela pudesse lhe trair a qualquer momento.
Procuram dar provas de sua dedicação e fidelidade no
dia-a-dia, com coisas práticas.
Não são chegados a datas românticas, nem a declarações de amor, não que sejam frios, mas
preservam seus momentos íntimos e só se entregam quando suas intuições,
lhe dão a certeza de que encontrou uma pessoa, que lhe ama
de verdade.
Como sempre dá provas de fidelidade e confiança,
não gostam de ter de cobrar a pessoa amada.
Caso essa venha lhe trair a confiança, não tomam nenhuma
atitude precipitada. Primeiro esperam que ela venha lhe
contar e só depois pensam em perdoar, caso contrário,
terminam tudo e guardam grande ressentimento, que pode demorar a ir embora.
Sofrer por um grande amor, pode fazer com que isolem
seu coração de um novo relacionamento por anos, o que é péssimo.
No setor trabalho, os filhos de Obaluayiê/ Xapanã, não são
apenas pessoas de inteligência privilegiada,
como também são muito ambiciosas.
Mas não se dão bem em profissões, que busque apenas
ganhar dinheiro.
Realizam-se quando podem ajudar os outros, como médico dentista ou veterinário, por
exemplo.
Profissões que exijam concentração, análise como pesquisas cientificas ou ligadas a terapias
naturais, fazem com que
alcancem o sucesso. São sempre muito preocupados
com o dia de amanhã, procuram economizar quase
tudo o que ganham. Apesar de fazerem questão de viver com conforto, não abrem mão de
garantir uma poupança para um socorro imediato.
Os filhos de Obaluayiê/Xapanã, costumam ter a saúde
prejudicada por doenças psicossomáticas, ou seja,
de fundo emocional. Quanto mais sofre pelos outros,
mais se entristecem com o mundo,
mais criam doenças para si mesmos. Precisam lutar também
para não caírem em depressão.
Devem buscar fazer meditação, aumentar a fé, estar ao lado de crianças e pessoas alegres. Se
estiverem com o espírito fortalecido, dificilmente cairão doentes.
Os filhos de Obaluayiê/Xapanã guardam um forte mistério no coração, como se pudesse prever
o que vai acontecer
às pessoas. Procuram então, ajudá-las o máximo possível,
mas lembrando-se de que, as pessoas só passam por aquilo
que lhes é necessário para crescer.
Os filhos de Obaluaiyê/Xapanã, são pessoas extremamente pessimistas e teimosas e adoram
exibir seus sofrimentos.
São deprimidos e depressivos;
são capazes de desanimar o mais otimista dos seres;
acham que nada pode dar certo, que nada está bom.
Às vezes são doces, mas geralmente possuem manias de velho, são rabugentos, gostam de
dar ordem e são do tipo
que não levam desaforo para casa e se sentirem ofendidos...respondem no mesmo ato.
Não importa a quem pense que só eles sofrem,
mas ninguém os compreende, são perversos e adoram irritar
as outras pessoas. São lentos, exigentes, reclamões, reclamam muito, são deprimidos,
amargos e vingativos,
é difícil relacionar-se com eles.
Parece que eles são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm
várias qualidades que
podem compensar qualquer defeito, pois são extremamente prestativos e trabalhadores.
A pedra ideal para andar sempre junto, é a turmalina negra.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OBÁ!

As mulheres de Obá são valorosas e incompreendidas, cujo sofrimento acabam sendo parte de
suas vidas.
Essas pessoas têm a impressão que, tudo para elas é mais difícil, exigindo grande capacidade
de luta e resistência e acabam se entregando ao trabalho duro com afinco.
Os filhos de Obá, não têm muito jeito para se comunicar com as pessoas, chegam a ser duros
e flexíveis, tem dificuldade para serem gentis, estabelecer um canal de comunicação
efetiva com os outros.
Às vezes são brutas e rudes, afastando as pessoas de si.
Isso deve ao fato de os filhos de Obá, na maioria das vezes, sofrerem de um certo complexo
de inferioridade achando
que as pessoas se aproximam e querem lhe tirar alguma
coisa e de fato esse tipo de situação pode
ocorrer normalmente com os filhos de Obá.
Sua sinceridade chega a ferir, expressam suas opiniões, fazem críticas e acabam magoando
as pessoas, pois não
se preocupam em ser agradáveis, mas essa agressividade é puramente um instinto de defesa.
As filhas de Obá, não são atraentes, são desajeitadas e não tem elegância no trajar (com
excessões, penso eu!).
Tem corpo estreito e pouco busto; o rosto é anguloso.
Parecem mais velhas do que realmente são.
São valorosas e incompreendidas.
Decididas, agressivas e atuantes, tem sucesso nos
negócios e nos ganhos, indo até as últimas conseqüências
para alcançar seus objetivos. Gostam de acumular bens.
São voltadas para o feminismo ativo e tem posições bem
definidas. Dotadas de ciúmes mórbidos, são implacáveis quando traídas por amigos. São
grandes sacerdotisas, comerciantes, militares, militantes sociais e donas de casa.
Os filhos de Obá trazem um fundamento de grande força, de tenacidade, de vontade de lutar
pelas coisas e batalhar
pelo que desejam. São pessoas com força de vontade extremas, podendo até ser violentas
para alcançar os seus objetivos.
São mulheres de sentimentos muito intensos, são pessoas bastante apaixonadas e que
apegam muito facilmente aos
seus casos, aos seus relacionamentos e tem também uma
carência muito grande.
Os filhos de Obá são bons companheiros, amigos e fiéis.
São ciumentos, possessivos no amor, por isso não tem muita sorte. Quando apaixonados,
nunca são os senhores da relação, cedem tudo, abdicam de suas convicções, vontades e
direitos. Infelizmente nessa vida, filhos de Obá sofrem por
esses caminhos. Caminhos infelizes no amor.
Investem todas as suas cartas em suas carreiras e dentre as mulheres que se destacam
profissionalmente numa sociedade machista, podem se encontrar muitas filhas e filhos de
Obá.
Muitas vezes despertam as invejas de seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por
isso devem vencer a
tendência que possuem para a ingenuidade sobre a força,

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OYÁ-YANSÃ!

Os filhos de Oyá, são pessoas que chamam a atenção por sua postura física alongada e
imponente. Alegres, fortes e muito carismáticos, atraem as pessoas como abelhas ao mel.
Para eles, não ser o centro das atenções é o fim.
Sentem grande necessidade de serem paparicados, elogiados e conseguem isso com
facilidade, principalmente porque
são pessoas agradáveis de conviver.
Às vezes, são temperamentais e por qualquer coisa brigam e explodem. Como não temem
perder suas amizades,
falam o que desejam, sem pensar nas conseqüências. Seus amigos mais íntimos aprendem a
conviver com seu gênio e se divertem, afinal, por insistir em muitas coisas é que consegue
benefícios para si e para os outros.
Seu espírito aventureiro faz com que quem se apaixone por um regido de Oyá, viva
constantemente com medo de perdê-la.
Apesar de não se entregar à traição quando está apaixonada,
não resiste em fazer jogos de sedução com terceiros,
o que faz com que a pessoa amada se sinta desvalorizada.
Para conviver com um regido por Oyá, é preciso ter nervos
fortes e saber ser dura (o),
pois eles não gostam de pessoas meladas que se mostrem dependentes de seu amor.
Precisam sentir que podem perder essa pessoa, por isso é importante fingir que não liga para
qualquer tipo de joguinhos
de sedução. Demoram a formar família e, quando o fazem,
não deixam que o casamento tire sua liberdade.
O problema é que, diante das crises,
fazem verdadeiras tempestades e podem passar dias sem
falar com quem ama, até sua intensa raiva passar.
Não são muito dados ao diálogo.[
Sua grande força e energia podem ser percebidas no trabalho. Fazem tudo com muita
dedicação e sempre com o objetivo de alcançar um cargo melhor, de preferência de comando.
Seu atrevimento faz com que os chefes fiquem sempre
atentos ao que fazem e, como não são bobos,
acabam mostrando seus talentos nas horas que ninguém espera. Seu jeito impulsivo também
faz com que perca boas oportunidades, mas como não tem medo do amanhã,
acabam fazendo o universo trabalhar a seu favor.
Como seus sentimentos são sempre intensos, parecem uns
vulcões a explodir, podem sofrer com graves alergias
e problemas no aparelho respiratório;
isso porque, emocionalmente, não conseguem lidar bem
com o mundo. É como se tivessem sempre à frente
de seu tempo. Devem procurar relaxar, fazendo mais viagens sempre junto à natureza e
buscar expandir o lado espiritual e lembrar sempre de que não conseguem comandar o mundo.
Os filhos de Oyá, são pessoas agitadas, ciumentas, irrequietas, autoritárias, são dóceis e
intempestivas a um só tempo.
São audaciosos, alegres, líderes, vaidosos, sendo ainda
irritáveis e vingativos; perseguem seus desejos,
são impacientes e ficam logo com raiva,
são diretos no que querem, e não escondem sentimentos de ninguém. Seduzem com muita
facilidade através de sua sensualidade e charme, costumar ser inconstantes no
amor, porém quando se apaixonam, vão até o final.
São pessoas de atitudes repentinas, sejam de ira,
felicidade e de vontade de celebrar a vida sem qualquer
motivo aparente. Abrem-se totalmente em seus relacionamentos, mas exigem lealdade. As
mudanças súbitas
de temperamento podem estar relacionadas ao surgimento
de qualquer obstáculo ou alguma coisa que impeça a
realização de seus desejos imediatos.
Uma grande ofensa, é a agressão de qualquer espécie,
aos seus filhos. O agressor terá um adversário até a morte.
São pessoas propensas a dar grandes guinadas em
suas próprias vidas, a qualquer momento, sem se importar com ninguém. Não gostam de se
prender a ninguém,
pois são livres como o vento, a mais pura representação
de seu Orixá. Os filhos de Iansã devem vigiar os rins e a
vesícula biliar, pois podem vir a sofrer com
problemas nestes órgãos.

CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE LOGUN-EDÉ!!

Seus filhos aprendem a ter prazer pela vida e por estar


perto das pessoas. Por se amar demais, ele auxilia as pessoas
que estejam sofrendo e com a auto-estima muito baixa,
como também gosta de luxo, eles ajudam pessoas que estejam passando por dificuldades
financeiras, porém se não
aprenderem a valorizar o que conquistaram, podem perder tudo.
Possui uma beleza natural e muito talento nas formas
artísticas, como canto e dança.
Têm muito contato com crianças e muitas vezes assumem comportamentos infantis.
São muito responsáveis, porém não muito decididos, pois não sabem ao certo o que são e nem
o que querem.
Sempre de aparência jovem, causando a impressão de que tem idade inferior à que realmente
tem, e quando seus defeitos aparecem, demonstram-se orgulhosos e prepotentes.
Os filhos deste Orixá, querem conquistar o mundo com os
pés em quinas de parede.
Seus filhos devem tomar cuidado com problemas na cabeça e problemas respiratórios. São
pessoas que se destacam
pela beleza física e provocam afeição das mulheres
(ou dos homens). São vistos como tipo de atraentes e sedutores. Também podem apresentar
características de vaidade,
preguiça e ciúmes. São contraditórios, como Logun-Edé e
possuem natureza imprevisível.
Tendem a puxar para o lado da mãe (sociabilidade) ou do pai (individualismo). Os filhos deste
Orixá são volúveis,
sonhadores, inteligentes e observadores.
São impessoais e ao mesmo tempo gostam de penetrar em mundos completamente opostos
ao seu.
Assumem desafios, mesmo não estando muito seguro
de que vão dar conta e sua personalidade é inconstante.
Os filhos de Logun-Edé, são pessoas muito inteligentes,
muito inquietas, querem fazer mil coisas ao mesmo tempo,
são pessoas com um tino comercial muito bom para questão
de grana, de comércio e o único problema é que às vezes
elas se perdem pelas suas paixões, pelos seus devaneios,
pelos seus sonhos e com isso não conseguem realizar materialmente coisas importantes em
sua vida,
mas se tiverem uns sensos práticos bem determinados, com certeza, terão tudo para
conseguirem tudo de bom na vida. Possuem características de Òsún, ou seja, o narcisismo,
a vaidade, o gosto pelo luxo, sensualidade, beleza, charme, elegância e tem características
incomuns com Oxóssi,
ou seja, beleza, vaidade, cautela, objetividade e segurança.
No entanto, as características de Logun-Edé, não
pertencem nem a Òsún, nem a Oxóssi; na verdade ele
reúne o arquétipo de ambos, mas de forma superficial.
A superficialidade, é a marca dos filhos de Logun-Edé,
porque lhe dá o contrário dos filhos de Oxóssi,
dos filhos de Òsún, não tem certeza do que são e
nem do que querem.
As qualidades de Òsún e de Oxóssi se amenizam em
Logun-Edé, mas em compensação, os defeitos se
destacam desta forma:
são extremamente soberbos, às vezes arrogantes e
prepotentes; mas algo não se pode negar, os filhos de Logun
são bonitos, possuem olhos de gato, algo que atrai e
repele ao mesmo tempo.
São do tipo bonitinho mais ordinário.
São mandões, os donos da verdade, os mais belos,
cujo ego não cabe em si. Melhor não lhes fazer elogios em sua presença, a não ser que queira
ver sua imensa cauda de pavão abrir-se em leque.
Quando tem consciência e consegue controlar os seus defeitos,
os filhos de Logun-Edé, tornam-se pessoas muito agradáveis e muito bem quistos pela
sociedade;
são muito queridos nos ambientes de trabalho, nas rodas de amigos, são muitas vezes
perseguidos por membros
da família como, irmãos mais novos ou mais velhos,
primos, enfim, porque indiretamente acabam se tornando o quequê da família, acabam se
tornando os protegidos ou até mesmo superprotegidos dos pais,
mas não que isso aconteça forçadamente,
não que isso aconteça por necessidade,
porque eles são capazes de transitarem livremente, diante da problemática social, genética e
seguirem seu caminho,
escreverem cada um a sua história, mas sempre com muito encantamento, sempre com muita
magia,
sempre com muita força de caçador e com muito amor de Òsún, muita vaidade de Òsún,
porque o encantamento de Logun-Edé
sem a magia, sem a beleza interior, sem o mistério que
envolve cada ser humano, sem o potencial elementar da
natureza que é o amor em primeiro lugar,
a criação divina em segundo lugar por si próprio e em terceiro lugar por quem nos acompanha,
seria impossível
viver nessa terra de sentimentos conflitantes, de pessoas conflitantes, de cabeças mutantes,
de pessoas que vivem e convivem sem, muitas vezes, se revelarem quem são realmente.
Quantas vezes vivemos na companhia de uma pessoa e
quando menos esperamos somos surpreendidos por
atitudes e comportamentos totalmente oposto
ao que nós esperaríamos dela?
Essa é a magia, esse é o encantamento, é a força em
que faz cada ser humano crescer desconfiando,
crescer sabendo que ninguém é 100% confiável,
crescer sabendo que na guerra do amor vale tudo, crescer sabendo que quando se ama corre-
se risco, a não ser
que ame em primeiro lugar a si próprio e para amar
a si próprio só tendo Logun-Edé na genética espiritual,
só tendo o conhecimento da existência,
dessa força mágica, que é o misto de Oxóssi e de Òsún!
O nosso bom e velho CARVÃO, utilizado para realizar limpezas espirituais, na absorção de energias, tem
outras funções...#amei

O carvão pode ser um grande aliado no dia a dia doméstico. Aprenda a usá-lo na sua casa!
Quando você escuta alguém falar sobre carvão, logo pensa no churrasquinho do fim de semana, né?
Pois saiba que o material tem muitas outras utilidades.
Na hora de assar a carne, o tipo vegetal é o mais indicado;
já o ativado, que serve para filtrar a água, é processado em temperaturas mais altas e com oxigênio
controlado,
o que mantém a sua porosidade e lhe confere propriedades purificadoras e desodorizantes.
São características interessantes como essas, que fazem do
carvão um grande aliado no dia a dia doméstico. Veja só...

1. Apague riscos na madeira escura!


O piso ficou arranhado depois que você mudou os móveis de lugar? Disfarce o estrago esfregando um
pedaço de carvão vegetal sobre a marca. As partículas de carbono preenchem temporariamente o arranhão
e, dessa forma, você pode adiar o reparo.

2. Elimine o excesso de cloro da água!


Caso o líquido que chega à sua casa tenha gosto e cheiro fortes do produto químico, coloque carvão
ativado diretamente na caixa d'água e... dê adeus ao problema! Calcule três pedaços de tamanho médio
para cada 250 litros de água e troque-os semanalmente. O tratamento sai baratinho: o quilo do carvão
custa cerca de R$ 20*.

3. Recupere o composto orgânico!


Se você reservou um cantinho do jardim para fazer compostagem e notou um cheiro ruim de amônia da
última vez que revolveu o composto, acrescente um pouco de carbono à mistura para revigorar os
nutrientes. Salpique por cima uma generosa porção de carvão ativado moído e misture bem. Dentro de
alguns dias, o cheiro terá desaparecido e a terra do composto estará pronta para ser usada novamente.

4. Desodorize a geladeira e os móveis!


O cheirinho desagradável deles é bem fácil de eliminar. Basta colocar nesses lugares um sachê com
carvão ativado moído. Substitua o saquinho a cada 15 dias ou quando o aroma ruim aparecer de novo.

5. Proteja ferramentas da oxidação!


Um pedaço de carvão vegetal dentro da caixa de ferramentas vai preservá-las da ferrugem por muito mais
tempo. Troque o material mensalmente.

6. Prolongue o frescor do buquê!


Vasos com flores alegram o ambiente, mas dá uma pena quando elas murcham... Se você ganhou o
arranjo de uma pessoa especial, então, o desejo é que ele dure para sempre, não é mesmo? O carvão não
faz milagre, mas ajuda a manter as flores viçosas e bonitas por muito mais tempo. Coloque um pedacinho
do tipo ativado na água e não se esqueça de trocá-la todos os dias. Já o material não precisa ser
substituído, ok?

7. Reduza o cheiro da bandeja dos gatos!


Mesmo que você limpe o banheiro dos bichanos todos os dias, é comum ficar um odor forte no ambiente.
Para resolver esse inconveniente, prepare saquinhos de pano com pedaços de carvão vegetal e coloque-os
ao lado da bandeja. Eles vão absorver o cheiro desagradável num piscar de olhos! Troque o material
quinzenalmente.
8. Acabe com o mofo do banheiro!
Por mais que você limpe o cômodo, a umidade e o calor dos banhos diários acabam produzindo focos de
bolor. Mas se deixar um recipiente com carvão ativado escondidinho atrás do vaso ou embaixo do
armário, a formação de mofo será mais demorada, pois o carvão absorve muitíssimo bem a umidade.

O BATER CABEÇA!

O ato de “bater cabeça” carrega em si vários significados.


Das mais antigas tradições dos reinos teocráticos de todo o mundo,
a relação com o chefe de governo era sagrada.
Não se podia olhar nos olhos de seu rei ou de sua rainha.
Em sua presença os súditos ficavam prostrados ao chão.
Os africanos vindos como escravos para o Brasil viviam,
em África, nesse mesmo tipo de sociedade.
Reinos e cidades-estado teocráticos, mantinham relações totalmente
sagradas com seus reis, rainhas, príncipes e princesas.
E tais relações eram de comum acordo pois, por ser considerada sagrada,
não necessitava de obrigatoriedade pela força.
A própria relação com o Sagrado, predispunha os súditos, ao respeito às leis. Ninguém
contestava, salvo excessões, a legitimidade da autoridade
por uma questão cultural de reconhecimento ancestral e religioso,
daquele ou daquela sacerdote.
Os Candomblés de Nação formados no Brasil, buscaram preservar
muitas dessas tradições comuns aos reinos, pois não se separava
sociedade, política e religião.
Da mesma forma, não foi possível separar totalmente as tradições religiosas reproduzidas aqui
das tradições sociais do cotidiano.
Em outras palavras, quando se estruturou os Candomblés de Nação,
em especial o Keto, uma dessas permanências, foi a relação com o sacerdote
como um governante daquela mini-sociedade,
no caso os terreiros e casas de Candomblé. Ou seja, a princípio o ato de
“bater cabeça” é a reprodução de uma relação entre líder e súdito milenar
e comum a muitos povos.
Além da tradição social, existe a relação com a terra.
Nosso Ori, ou seja, nossa cabeça, nossa mente, tem como referência de
Sagrado, a terra e não o céu.
Da terra viemos e a ela voltaremos, como diria o cristão.
Sempre quando se menciona o nome de alguma entidade importante,
se volta a cabeça ao chão, à terra que é a origem e o fim de tudo que é
vivo e orgânico. Louvamos a terra e não ao céu.
O gesto de levar a mão ao chão e depois ao Ori, para então beijar a mão novamente, nada
mais é do que a representação de bater cabeça.
A autoridade é outro fator importante.
Quando você se presta a colocar-se de cabeça ao chão perante outra pessoa,
no caso o Sacerdote (Babalorixá ou Yalorixá), você se declara,
perante a sociedade, submisso àquela pessoa.
Porém não é apenas uma submissão política e social.
Mas sim, sagrada em que se entrega a própria vida, às próprias decisões
àquela pessoa. Muito bem. Deveria ser assim.
Mas para a maioria das pessoas, é um gesto convencional.
Muitos praticam, mas não sabem seu significado.
Prostram-se aos pés de pessoas que não respeitam, apenas para cumprir uma formalidade,
sem saber da importância e do significado de tal gesto.
Assim como o bater cabeça, muitos outros gestos, símbolos e relações
dentro das Matrizes Africanas, buscam preservar tradições,
que vão além do campo religioso. Isso porque religião, política,
sociedade não se separava, nas sociedades africanas Yorubás e Bantus.
Assim como não deveria se separar em nenhuma sociedade,
pois é na ética e dos valores religiosos, que buscamos e inspiramos
nossas atitudes sociais e políticas.

JOELHOS AO CHÃO!

Dentro das várias ritualísticas que se desenvolvem nos terreiros,


é comum vermos, principalmente no início e término dos trabalhos espirituais,
o corpo mediúnico com os joelhos no chão. Alguns veem esta postura
como arcaica e sem sentido, porém, nunca se deram ao trabalho de
analisarem detidamente esse comportamento.
É de conhecimento geral, que as primeiras religiões do globo terrestre,
já inseriam a genuflexão em seus rituais como exteriorização de respeito,
junto ao Criador e também manifestação de humildade que todos devem ter,
seja para com o Divino, seja para com o próximo.
Da mesma forma, o ato de prostar-se, faz ver aos fiéis que assistem, uma manifestação de
religiosidade a seriedade, o respeito e a
simplicidade do sacerdote e dos médiuns, frente ao Plano Espiritual Superior.
A implantação do ajoelhar-se, tem como finalidade mostrar a Deus, aos
Orixás e à Espiritualidade, todo o nosso carinho, obediência,
respeito e amor, além do quanto somos pequeninos diante do Universo
criado por Ele. Também serve para passar à assistência, que aquele espaço
de caridade, tem a exata noção do papel que desempenha,
como instrumento de trabalho dos bons espíritos.
Infelizmente, é do conhecimento de todos que ao lado de criaturas humildes, simples, meigas e
caridosas que estão sempre dispostas a dar seu suor
às religiões africanas, existem outras tantas orgulhosas,
vaidosas e “auto-suficientes”, que procuram a todo custo, imporem-se aos
demais, maximizando suas qualidades e minimizando as virtudes alheias.
Ostentam falsas conquistas, querendo submeter todos aos seus caprichos.
Contudo nada mais doloroso e incomodo para essas pessoas, do que ficar em posição de
subserviência e aparente inferioridade.
Tal postura lhes sangra a alma e lhes oprime seu coração duro...
Suas visões ofuscadas não conseguem enxergar que,
tal rito é para o seu próprio bem, para sua própria libertação dos sentimentos mesquinhos e
posterior elevação espiritual,
pois auxilia na quebra da vaidade e da soberba.
Alguns até podem dizer que, ao postar-se de joelhos, o médium pode ter
em mente, pensamentos opostos àquela posição.
Mas aí, manos, é que se inicia o processo de assepsia e lapidação
dos arrogantes e vaidosos, levados a efeito pelos Orixás e espíritos de Luz
que assim, dão luz à essas pessoas,
reconduzindo-as ao seu verdadeiro Odu. Joelhos ao chão, sim!

A ROUPA BRANCA!

Por causa de Oxalá, a cor branca está associada ao candomblé


e aos cultos afro-brasileiros em geral, e não importa qual o santo cultuado
num terreiro, nem o Orixá de cabeça de cada filho de santo, é comum
que se vistam de branco, prestando homenagem ao Pai de todos os Orixás
e dos seres humanos e a biodiversidade.
Além disso, quando da manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, no momento em que
expressou as diretrizes da nova religião, a Umbanda,
ele sugeriu que todos os médiuns, sacerdotes ou pessoas que participassem
das sessões vestissem roupas de cor branca.
A cor branca sempre foi usada desde os tempos remotos para simbolizar a
paz e a fraternidade. Nas antigas ordens religiosas do Oriente,
encontramos a cor branca como sinônimo de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade.
Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados por utilizarem sua magia sempre
para o bem, e suas vestes sacerdotais eram
sempre brancas. Também consideramos que a cor branca dá a sensação de limpeza, beleza,
paz e harmonia, por isso, tantos profissionais a utilizam para representar sua ação, como a
área médica e a de ensino.
Há, ainda, uma razão científica para o uso dessa cor.
Segundo estudos e pesquisas elaborados pelo cientista Isaac Newton,
descobriu-se que, quando a luz solar (branca) passa por um prisma de cristal, desdobra-se a
cor matriz (branca) nas cores do arco-íris, provando assim,
que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores.
Em outras palavras...
Essas duas cores, representam à união e a ausência, de todas as cores
e nos levam ao plano iniciatório ultrapassando a dualidade.
São as cores do universo simbólico representado no tabuleiro do xadrez,
no preto que é luto no ocidente e no branco que é o luto no oriente,
no branco que é a cor do vestido da noiva e no preto que a cor
do fraque do noivo, no preto que é a noite insondável e no branco, que é a
neve que reflete a luz fria em altitudes inatingíveis.
O branco e o preto se alternam quando a palheta de cores atinge certa rotação, formando um
desenho preto-branco e branco-preto, criando uma nova
unidade de cor.
O branco é a pureza e o preto é atração magnética que tudo absorve,
é o feminino e o masculino, o positivo e o negativo, o oriente e o ocidente,
o yin e o yang, o sol que reflete a luz e a lua que absorve a claridade,
é a presença e a ausência.

BRANCO: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição.


PRETO: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo,
anonimato, raiva, mistério, absorção de conhecimento...
Na Umbanda, usa-se como roupagem para os médiuns apenas roupa branca, representando a
simplicidade e humildade.
O branco representa e é a cor de Oxalá e além do sentido da pureza e da reverência ele traz a
proteção espiritual para o médium, pois o branco
É IRRADIADOR POR SI SÓ, formando um campo de força único, fazendo com
que o baixo astral não consiga enxergar ou caracterizar o médium
protegendo-o dos ataques espirituais.
A cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz.
Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores,
(o espectro) por meio de um prisma.
Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.
Na Umbanda por exemplo, aquela trazida pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas,
não é comum o uso de fantasias, adornos, enfeites, objetos brilhantes e coloridos, ou afins,
como se verifica no Candomblé ou Quimbanda por exemplo,
onde cada qual segue sua ritualística.
Pode ocorrer de uma Preta-velha solicitar uma saia ou um lenço,
para simplesmente amarrar os cabelos...
Mas uma outra visão sobre a vestimenta e apetrechos materiais utilizados pelos Guias
Espirituais, são como condensadores de energia,
sendo um modo de concentrar-la e depois
enviá-la ou dissipá-la no elemento apropriado.
Deve-se ficar atento diante das solicitações espirituais, para que não haja
influência do próprio médium, perdendo todo o efeito de realização e descaracterizando a
Umbanda de sua simplicidade, pois como diz seu Zé,
vestir branco, é o branco interno e não o externo.
No entanto a roupa branca, quando destinada aos trabalhos caritativos, deve ser usada única e
exclusivamente na hora dos trabalhos mediúnicos.
(Mônica Caraccio)

"Òrisà mais alto, meu Òrisà.


Eu não sou filho do outro, exceto de Òrìsanlá, meu Pai, eu vos chamo!
Chamo para propiciar à essa Terra, Chamo pra propiciar à essa casa!
Que o mundo tenha terra forte!
Que o mundo seja bom e agradável!
Que o mundo seja bom, durante o sono das pessoas!
Meu Pai Òrisà, a todos eu chamo!
Chamo pra propiciar à Terra, para que jamais nós morramos
executados por ela...
Senhor das Solas dos Pés, guie-nos aos benefícios da riqueza!
Que Orógbó seja riqueza!
Que Obì seja riqueza pra mim.
Abençõe-me, Pai Òrìsà, eu te chamo!
Que venhas conosco, semear a terra.
Venha fazer com que todos saibam, como fazer prosperar
as fazendas, meu Òrìsà!
Que faça brotar e crescer coisas boas pra mim e para minha existência!
ASSIM SEJA! EPA O, BABA! Asè ooooo....."

Arte: CLAUDIA KRINDGES


CARACTERÍSTICAS DO FILHO DE OXÓSSI!

Os filhos de Oxóssi, são pessoas de aparência calma,


que podem manter a mesma expressão
quando alegres ou aborrecidas,
do tipo que não externa suas emoções mas não são,
de forma alguma, pessoas insensíveis;
só preferem guardar os sentimentos para si.
São pessoas que podem parecer arrogantes e prepotentes
e às vezes o são. Na realidade, os filhos de Oxóssi são
desconfiados, cautelosos, inteligentes e atentos.
São seletivos quanto as suas amizades, pois possuem
grande dificuldade em confiar nas pessoas.
Apesar de não confiarem, são pessoas altamente confiáveis,
das quais não se teme deslealdade;
são incapazes de trair até um inimigo. Magoam-se com
pequenas coisas e quando terminam uma amizade é para sempre.
São do tipo que ouve conselhos com atenção, respeita a
opinião de todos, mas sempre faz o que quer.
Com estratégia, acaba fazendo prevalecer a sua
opinião e agradando a todos.
Altos e magros, os filhos de Oxóssi possuem facilidade para
se mover, mesmo entre obstáculos.
Seu andar possui leveza e elegância. Sua presença é sempre notada,
mesmo que não façam nada para isso acontecer.
Os filhos de Oxóssi gostam de solidão, sempre se isolam,
ficam à espreita, observam atentamente tudo que se passa à sua volta.
Curiosos, percebem as coisas com rapidez, é introvertidos e discretos,
vaidosos, distraídos e prestativos, comportamento típico de
um caçador, provedor do seu povo

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE ÒGÚN!

Algumas das características desse orixá, são repassadas aos seus filhos,
timbrando-os como impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um
pouco egoístas.
Fisicamente, os filhos de Ogum são magros, mas com músculos e
formas bem definidas.
Compartilham com Bará o gosto pelas festas e conversas que não acabam
e gostam de discutir.
Se não fizerem a sua própria briga, compram a de seus camaradas.
Sexualmente os filhos de Ogum são muito ativos, trocam constantemente de parceiros, pois
possuem dificuldade de se fixar a pessoa ou lugar.
Gostam de pisar a terra com os pés descalços.
São pessoas batalhadoras, que não medem esforços para atingir seus
objetivos, são pessoas que mesmo contrariando a lógica lutam
insistentemente e vencem.
São extremamente pontuais e ficam enlouquecidos quando uma pessoa
se atrasa ou cancela um compromisso previamente agendado,
seja por que motivo for.
Não se prendem à riqueza, ganham hoje, gastam amanhã.
Gostam mesmo é do poder, gostam de comandar, são líderes natos.
Essa necessidade de estar sempre à frente, pode torná-los pessoas
egoístas e desagradáveis.
Geralmente, os filhos de Ogum são pessoas alegres, que falam e riem
alto para que todos se divirtam com suas histórias e que adoram
compartilhar a sua felicidade.
Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros.
Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia,
com raras exceções.
São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas.
Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais,
e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição.
Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão,
mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias.
Arrependem-se quando vêm que erraram, assim, tornam-se abertos a
novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.
As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de
alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.
Seu temperamento, difícil e rebelde é notado desde a infância.
Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades,
com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades.
Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre,
seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor.
A sua impaciência é marcante.
Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando.
Está sempre em busca do considerado o impossível.
Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo, mais desperta
a garra para ultrapassá-lo.
Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam,
para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente
um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e
parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida.

#À PEDIDO: MESTRE CIGANO WLADIMIR!

Este cigano não revela sua origem, diz ele que é “do mundo”,
é protetor do trabalho, consola e ajuda aos que estão,
momentaneamente sem ele.
Cigano imperioso e trabalhador. Gosta das boas coisas da vida,
que depois do trabalho, seriam segundo a sua definição:
"mulher, mulher e mulher; e depois, música e comida."
Responsável, falante, guerreiro, conhecido como o “Rei dos Ciganos”;
os que não têm medo da luta, podem vir até ele,
pois ele os ajudará a arrumar trabalho, manter e crescer no lugar.
Sua magia principal é feita com melão, açúcar cristal,
erva dinheiro-em-penca, moedas e uma vela vermelha.
Wladimir abre o melão ao meio, coloca açúcar cristal, coloca seu pedido, e junta com o dinheiro
em penca, acende a vela e diz:
“Sou Wladimir, o guerreiro,
que trabalha o dia inteiro,
o ano inteiro,
de janeiro a janeiro,
não vou deixar esta
pessoa sem dinheiro,
dinheiro que virá
de seu trabalho,
estou te socorrendo,
com o poder de Deus,
da Virgem e de Santa Sara,
e assim, tu terás
trabalho e dignidade”.
Assim é feita esta magia por Wladimir, o Cigano Guerreiro,
que costuma “aparecer” em outras Linhas, visitando ou pairando
no local, sempre procurando ajudar primeiro as mulheres....
Vibração, na cor vermelha e seu dia da semana, é sexta-feira.

ORIÔ, POVO CIGANO!


SALVE ACAMPAMENTO! OPTCHÁ!

TCHAI CIGANO PARA REALIZAR DESEJOS DE AMOR!

Ingredientes:
2 copos de suco de laranja
1/2 xícara de açúcar
1 colher (chá) de raspinha de noz moscada
1 colher (chá) de canela em pó
2 maçãs, picadas e sem casca
6 cachos de uva Itália, picadas e sem caroços
1 pêra, picada e sem casca
1 colher (sopa) de licor de pêssego
2 xícaras (chá) de água Raspinhas de laranja
1 saquinho de chá de flores

Modo de preparar:
Em uma panela, coloque o suco de laranja, o açúcar,
a canela, a noz moscada, o licor e as raspadinhas de laranja.
Leve ao fogo médio e mexa bem até ferver.
Em seguida, coloque as frutas, mexendo levemente,
por um minuto. Acrescente então, a água e mais açúcar
(ou mais água, se achar necessário).
Deixar ferver por 3 minutos e sirva com as frutas.
Mentalizar o desejo enquanto bebe.

Huum, vou separar um galão de 10, pra mim...kkkkkkk aloka!


Bj da artista!

#À PEDIDO: EXU MIRIM! AS CRIANÇAS ESQUECIDAS...

Falar de Exu Mirim, é falar de uma Falange de espíritos


(que, apesar de inseridos como trabalhadores da Corrente Astral
de Umbanda ao longo dos anos),
foram colocados do lado de fora dos Terreiros,
por puro preconceito, nascido da falta de conhecimento e da
intolerância com o diferente.
Toda discriminação é fruto da falta de competência, para lidar com situações que fogem ao
senso comum.
É mais fácil omitir, esconder, ignorar,desprezar, do que aceitar,
educar, doutrinar. Para isso, seria preciso um mínimo de esforço
para aceitar o outro, em sua essência e buscar um relacionamento saudável. Muitos
umbandistas (infelizmente a maioria),
por não conhecerem e não terem coragem de enfrentar desafios,
ignoram solenemente, esses "meninos rebeldes" da esquerda:
os Exús Mirins.
Exú Mirim é uma falange de espíritos infantilizados,
que trabalham na Linha de Exus. São as "Crianças da Esquerda".
Militam ao lado dos Guardiões.
Estão para estes, do mesmo modo que as
"Crianças da Direita" (Ibejis), estão para Caboclos e Pretos Velhos.
São grandes trabalhadores do astral e por terem a roupagem fluídica
e o mental de crianças, apresentam características da personalidade infantil ainda em processo
de lapidação:
curiosidade, falta de limites, rebeldia, extrema sinceridade e intolerância. Imaginem que os
Ibejis sejam aquelas crianças que todos
queriam como filhos: dóceis, amorosas, inocentes...
Os Mirins seriam os filhos rebeldes, questionadores e difíceis
de conviver; aquelas crianças que escondemos das visitas.
São os trabalhadores de Umbanda, que muitos terreiros
escondem ou deixam do lado de fora, por não saberem como
lidar com eles.
Mas Exú, que é sábio e conhece a fundo os Mirins, sabe que o trabalho desses Exuzinhos é
imprescindível, na Corrente Astral de Umbanda.
Por isso, acolheu esses espíritos em sua linha,
e trabalha lado a lado com esses grandes "Pequenos Guardiões".
Exú Mirim é a criança que precisamos doutrinar e amar.
Cabe ao médium conhecer e saber trabalhar com essa vibratória, doutrinando e nunca
permitindo se influenciar pelo mental
poderoso dos Mirins.
O médium deve agir como um tutor que precisa ser muitas
vezes rígido e nunca se desequilibrar mentalmente quando estiver trabalhando com esses
espíritos.
Muitas das façanhas de Exú Mirim, se devem ao comportamento do médium, do mesmo modo
que muitos discriminam e julgam os Exús
por desconhecerem que, os excessos cometidos por essas entidades partem muito mais do
médium, do que propriamente desses guias
tão responsáveis e conhecedores do seu papel no astral.
Os Exús Mirins foram vítimas da falta de conhecimento dos terreiros.
Por isso foram julgados, sem direito a defesa e condenados ao exílio.
Os Mirins são grandes trabalhadores do astral.
Possuem grande conhecimento de magia e manipulam com
maestria os elementais. São freqüentemente enviados pelos Exús,
aos submundos do astral, como espiões.
Sua sagacidade, rapidez e coragem fazem com que possam se infiltrar nas zonas inferiores,
sem serem percebidos.
Quando enviados em missão, desagregam e neutralizam
trabalhos de baixa magia, com a mesma facilidade que plasmam
campos de força, para a proteção de terreiros ou outros
lugares sob a proteção dos Exús.
Como quase não trabalham atuando em um médium,
quando chegam nos terreiros, demonstram certos hábitos
adquiridos no astral, como esconder ou camuflar o rosto.
Costume adquirido por frequentemente estarem infiltrados entre os espíritos da baixa
espiritualidade.
Por raramente estarem interagindo com médiuns,
quando estão entre os encarnados se mostram ariscos e desconfiados. No entanto, quando
respeitados e bem acolhidos,
demonstram fidelidade e até mesmo uma certa afabilidade.
Os Exús Mirins obedecem a mesma hierarquia que os outros Exús.
Não podemos esquecer que, apesar de espíritos infantilizados,
não deixam de ser EXUS.
Trazem no ponto riscado, os símbolos mágicos condizentes com a
Linha que trabalham.
Os sinais cabalísticos, identificam a Falange a qual pertencem,
o guardião a quem obedecem e o Orixá a quem
estão ligados por afinidade.
Recebem o "nome de guerra" de acordo com sua Falange ou
com o elemento natural que representam.
Assim temos Exús Mirins do Fogo, da Terra, da Água e do Ar,
se apresentando com os nomes de Labareda, Foguinho,
Faísca, Fagulha, Brasinha, Caveirinha, Calunguinha, Pó de Terra,
Toco de Osso, Toquinho, Tiquinho, Ondinha, Malandrinho, Maria Caveirinha, Mariazinha da
Calunga, Corisco, Barinha, Fumaça,
Trovoada e tantos outros nomes, que se apresentam nos terreiros...
As crianças da esquerda existem.
Isso é um fato incontestável.
São elas, os incompreendidos e desprezados Exús Mirins,
os espíritos da corrente de Umbanda que foram rotulados e
assumiram o arquétipo de "meninos maus", degredados dos terreiros, isolados, condenados ao
abandono, amaldiçoados...
Crianças rebeldes que fumam, bebem e atazanam a vida de
quem os contrariam.
Crianças de quem ninguém assume a paternidade.
Já é tempo de consertarmos essa grande injustiça.
A Umbanda, Mãe amorosa que acolhe a todos sem distinção,
amparando e guiando um número infinito de espíritos encarnados e desencarnados, não pode
abandonar os Mirins a sua própria sorte, condenando ao exílio uma de suas Linhas de
trabalho
mais aguerridas, no combate a baixa espiritualidade.
Mirim é o olho que tudo vê, depurando e auxiliando os
espíritos necessitados.
São os pupilos de Exú, que os amparou, dando-lhes um campo
de ação, na Lei de Umbanda.
Os Mirins vêm resistindo bravamente ao preconceito e descaso,
com que são tratados, mas não deixam de cumprir o seu papel de Pequenos Soldados da Lei,
vencendo demanda para filho de fé.
Até por aqueles que olham com desprezo e desconfiança,
os pequeninos Exus trabalhando no terreiro.
Para esses, Mirim deixa um recado:
"Sou a escuridão da luz e a luz da escuridão.
Sou o reflexo da tua alma, Fogo,Terra, Água e Ar.
Magia de redenção e perdição.
Sou ambíguo Exú! O menor de todos!
Pequenino em minha grandeza. Apenas MIRIM!"

LAROYÊ, MIRIM!

#À PEDIDO: EXÚ CAPA PRETA (MUSIFIN)!

Essa famosa entidade (talvez o mais famoso dos Exús),


está diretamente ligado à noite, à feitiçaria e ao disfarce,
sendo a sua capa preta, um artífice, um disfarce de sua presença, ocultando seus rastros pela
noite.
O negro, cor tão representada por esse Exú, simboliza os impulsos
e o inconsciente maldoso, dos seres humanos.
Sendo a treva representada na cor negra, também um dos maiores medos dos seres humanos,
remontando ainda a época em que dependíamos somente do sol para a proteção,
sendo relegado à escuridão e às trevas, a dúvida e o medo,
frente ao desconhecido, ao encoberto pelo seu manto...
Entidade mais antiga que a própria antiguidade,
Exú Capa Preta é chamado muitas vezes, de Tranca Ruas da
Capa Preta e "Musifin", se nome cabalístico;
possui como símbolo, a lua e um pedaço de veludo negro.
Alguns religiosos dizem que, esta entidade tem ligação
espiritual com São Cipriano, devido a seu famoso livro da Capa Preta.
Popularmente, associamos a luz, ao bem e a positividade;
já a noite (a escuridão), costumamos associar à coisas maléficas
e à negatividade. Mas em diversas culturas,
observamos justamente o contrário.
Peguemos como exemplo a cultura yorubá:
para as pessoas dessa cultura, a cor branca simboliza a morte e o luto, sendo associado ao
céu, para onde se encaminham os espíritos,
e a cor negra simboliza a condição de encarnados (vivos).
Por essa razão, os religiosos dizem que o Exú Capa Preta,
adotou a cor negra da noite, para deixar clara a sua missão na Terra,
que é trilhada através da noite mas, combatendo sempre,
a escuridão e a negatividade.
Os médiuns que incorporam essa entidade nos terreiros de
Umbanda e Quimbanda, possuem forte ligação com a noite e um
enorme fascínio por questões ocultistas e misteriosas.
Capa Preta é conhecido por ser um grande Mago,
que se disfarça nas trevas dos pensamentos e energias emanadas
pelos humanos, para poder trazer a luz e a razão,
para os seres necessitados de compreensão.
Como ele próprio afirma, "eu sou a luz no final do túnel,
luz essa disfarçada de trevas".
O médium que trabalha com essa entidade, costuma usar sempre vestimentas de cor negra,
pois eles próprios afirmam
ver esses espíritos usando essas roupas, em suas formas originais (invisíveis aos não-
médiuns).
Geralmente o médium que é usado pelo Exú Capa Preta,
necessariamente faz uso da cartolas, capa, bengalas,
ternos pretos e anéis com pedras pretas.
Curiosamente na Quimbanda, essa entidade tanto pode significar
o Bem, quanto o Mal, sendo ele um moderador,
que hora pende para o Bem, hora pende para o Mal.
Como um poderoso Mago, Capa Preta também possui poderes
capazes de influenciar tanto o Reino Animal, quanto o Vegetal.
Mas todas as Correntes concordam que,
Exú Capa Preta foi em vida, uma espécie de Conde, e sendo um
nobre rico, pode dedicar grande parte de seu tempo,
adquirindo conhecimentos em Alquimia, Magologia e Magia Negra.
Segundo os religiosos, quem recorre a essa entidade para
solucionar os seus problemas, jamais ficará desamparada.
Conhecido também por ser o único capaz de derrubar Sacerdotes
e Chefes de Terreiros.

LAROYÊ, EXÚ É OMOJIBÁ!


Saudações ao meu Exú, vencedor de demandas!

# À PEDIDO: EXÚ GANGA!

DAMOSTON é o seu nome cabalístico.


É o quinto comandado de Exú da Meia-Noite.
Seus trabalhos são feitos exclusivamente nos cemitérios,
podendo ele curar, conforme solicitação.
Apresenta-se com roupagem cinza e preta.
É um Exú que é, metade Exú e metade Omolu.
Reina na Cruz Mestre do cemitério, durante 6 meses do ano.
Apresenta forte cheiro de carne em decomposição...

Arte: Jerri de Oxóssi/RJ

# À PEDIDO: EXU COBRA!

Falar sobre o Sr. Serpente, é tarefa difícil.


É muito raro encontrar médiuns que trabalhem com este Exú.
Portanto, a descrição abaixo mostra somente sua atuação nesses
raros médiuns, pois não se tem nenhum material descritivo
ou qualquer outro, que reflita este Exú, de outras maneiras.
O Guardião Cobra é uma entidade pouco conhecida, trabalha
sob as ordens do Exú das Matas, portanto, é um Exú
trabalhador e Chefe de Bando.
O Exú Cobra tem sua atuação nas matas, cemitérios, desertos,
vales, montanhas, locais abandonados, rios, mares,
lagos, campos, pedreiras, ...
Sua apresentação astral é a cabeça em forma de cobra.
Trabalha muito com cobras, sendo as preferidas, víbora e coral.
Mas ele aceita qualquer uma; já viu-se o Exú Cobra
fazendo defumação, com cobras já secas.
Tem uma característica de, após se incorporar, se arrastar um
pouco no chão e depois ficar em pé, ereto.
CARACTERÍSTICAS:
Vela: pretas e vermelhas, verdes e pretas, pretas
Trabalhar com o Sr. Serpente, é sempre um grande evento e
sempre traz grandes lições.
Encruzilhadas, calunga, etc... não há campo em que,
este Exú não faça sua presença.
Conversar com ele é sempre um grande desafio, pois não tolera
muita brincadeira. É como andar no fio da navalha,
ao menor sinal de fraqueza do consulente, é o suficiente para
que a conversa fique muito séria e faça este Exú dar
verdadeiras lições de vida.
Ele muda o tom de uma conversa, em apenas uma frase.
É médico por excelência, muito embora não diga se, em alguma encarnação tenha sido
médico, formado ou não.
Durante sessões de cura trabalha com água limpa e faz aplicações energéticas nos diversos
pontos de energia distribuidos pelo corpo.
É mestre em apontar os erros e mostrar o caminho certo.
Assim como um Preto-Velho, dificilmente fala abertamente
qual é a resolução de um problema.
Ele gosta de criar o ambiente favorável para a resolução destes
e mesmo que o problema seja sério, nunca deixa transparecer.
É normal os consulentes não entenderem, o que este Exú está
fazendo quando desempenha seu trabalho e pede que, para que
haja a solução, sejam pacientes e procurem sempre o caminho certo.
É normal vê-lo explicando sobre a vida, a morte e a Umbanda neste meio. Quando perguntam
a ele algo sobre espiritualismo,
tem sempre o maior prazer de explicar. Cobra como ninguém,
o estudo de seu médium e de outros médiuns,
que venham a trabalhar ao seu lado.
Apresenta-se (perispírito) como caucasiano (branco), magro,
alto, cabelos curtos e negros, olhos negros,
vestido com roupas brancas simples, sem calçados,
com uma capa preta por fora e branca por dentro, com seu ponto
riscado nela. Traz na cintura, uma faixa preta e nesta um
punhal de bronze, muito bem entalhado e adornado com um rubi no cabo. Em sua mão direita,
sempre traz um tridente enorme.
Manca do pé direito (diz que quando vivo alguém lhe deu um
tiro no pé e traz consigo este particular).
Mostra um leve sotaque nordestino.
Para os médiuns videntes, é comum observar muitas serpentes
passando pelo terreiro quando ele está chegando.
Também vêem-se as serpentes durantes trabalhos de cura,
mesmo que este Exú, não esteja diretamente envolvido no trabalho.
É habilíssimo com quiumbas e tem uma paciência e
amorosidade ímpar, quando trata problemas
relacionados a espíritos obssessores. Normalmente, durante uma
sessão de desobsessão, o espírito obsessor será trazido
para sua falange e trabalhará para ele durante sua evolução.
Acho até que o Sr. Serpente é muito criterioso,
com relação à outras entidades.
Já tive a oportunidade de observá-lo dando broncas em algumas entidades por não cuidarem
de correta maneira, de seus médiuns.
Sr. Serpente, quando arria no terreiro para trabalhar,
sempre traz consigo sua Pomba-Gira de beleza inigualável.
Ela veste vestido de baile verde-musgo e, segundo videntes,
é de uma beleza estonteante.
Quando lhe pergutaram sobre suas encarnações,
mais precisamente a sua origem, a única coisa que respondeu foi:
"Fui eu quem deu a maçã!" - e deu uma gargalhada muito gostosa.

#À PEDIDO: POMBA-GIRA RAINHA!

O termo Pomba-gira Rainha refere-se à uma Falange,


embora algumas Pombas-giras de outras Falanges,
utilizem-no como complementação simbólica, fazendo uma
referência à alguma de suas encarnações.
A Falange Pomba-gira Rainha foi formada originalmente,
por espíritos que viveram como mulheres inseridas nas
camadas da nobreza e burguesia européia, especialmente a
francesa e a espanhola, entre os séculos 12 e 19.
Essas mulheres eram Rainhas, Imperatrizes, Princesas,
Condessas, Duquesas, Baronesas, Marquesas, Viscondessas.
Muitas dessas entidades, usam em sua forma perispiritual,
a aparência que tinham nessa encarnação, com todos os
aparatos e vestuários da época.
Mas o fato de usarem a roupagem fluídica de nobres desse
período da história, não quer dizer que tenham encarnado
apenas nessas circunstâncias e que nessa Falange,
não existam espíritos com histórias anteriores
e posteriores a esse período.
Apresentam-se nobres, altivas, educadas, requintadas e
elegantes, sendo muito vaidosas.
Além disso são muito agradáveis, cultas, alegres, leves e
excelentes facilitadoras da vida de seus médiuns.
Os espíritos que pertencem à essa Falange, costumam ter
em comum, as experiências encarnatórias com histórias
de luxo, poder, sensualidade.
O que os torna atípicos, quando se pensa as Pombas-giras,
como espíritos de mulheres que viveram sem recursos
materiais e que tiveram que lutar para sobreviver
(o que, de fato, se deu com a maioria).
As Pombas-giras Rainhas são ótimas auxiliadoras e
conselheiras, embora o termo Rainha, possa indicar
superioridade, arrogância ou frivolidade.
São como todos os espíritos de Pombas-giras, sem nenhum
grau de superioridade ou inferioridade em relação aos demais.
São seres humanos desencarnados, com qualidades e
deficiências, trabalhando para crescerem e em busca da paz,
alcançada somente pelos justos.

Arte: CLAUDIA KRINDGES (em tela)

#À PEDIDO: POMBA-GIRA MARIA QUITÉRIA!

Esta Pomba-gira de fé, é da mesma Banda de Maria Padilha,


é uma entidade muito forte, que comanda uma Falange
enorme, de mulheres...
Pomba-gira Maria Navalhada, é sua subordinada.
Ela acompanha sete Exús e se apresenta sempre, quando bem incorporada, como uma mulher
forte e sem rodeios,
ao contrário do que muitos pensam, estas entidades,
apesar de serem muito sensuais, não costumam se insinuar
a ninguém, a sensualidade faz parte da sua maneira de viver
e é assim, que elas se aproximam dos seus filhos de fé!
Maria Quitéria aceita seus pedidos e oferendas nas encruzilhadas
e cruzeiros, toma champanhe em taça, gosta de cigarrilhas longas, bijuterias, perfumes, velas
vermelhas e toalha vermelha e preta...
Suas oferendas tem que sempre estarem impecáveis,
assim é essa exigente entidade.
A força energética de Maria Quitéria, tem maior intensidade em
trabalhos a serem executados com as Almas,
principalmente em cemitérios e montes,
sendo quase sempre mensageira de Orixás como Iansã,
Obá e, às vezes, Ogum.
"Salve Exú de Banda,
salve Exú mulher,
salve Pomba-gira Maria Navalhada,
salve sua Rainha Maria Quitéria!"
Maria Quitéria das 7 Encruzilhadas,
Maria Quitéria da Calunga,
Maria Quitéria das Almas,
Maria Quitéria da Campina,
Maria Quitéria do Cruzeiro,
Maria Quitéria da Figueira,
Maria Quitéria dos Infernos,
Maria Quitéria das Sete Catacumbas"
CARACTERÍSTICAS:
Arma: navalha
Bebida: champanhe e licores
Fuma: cigarros e cigarrilhas longas
Lugar: cemitérios e montes
Nome Cabalístico: Lamia
Velas: vermelha e preta
#À PEDIDO: NOMES CABALÍSTICOS DE EXÚ!

Exú Rei das 7 Encruzilhadas: ASTAROTH


Exú Rei 7 Cruzeiros: LÚCIFER
Exú Rei da Mata: BAEL
Exú Rei da Calunga Pequena: ASMODEOS
Exú Rei das Almas: NERGAL
Exú Rei 7 Liras: LÚCIFER
Exú Rei da Praia: LEVIATÃ
Exu Tranca Rua: TARCHIMACHE
Exú 7 Encruzilhadas: GAAB
Exú Marabô: PUTSATANAKIA
Exú Tiriri: FLERUTY
Exú das Almas: EURINOMO
Exú Veludo: SAGATANA
Exú Morcego: GULAND
Exú 7 Gargalhadas: KOBAL
Exú Mirim: SERGUTHY
Exú Tranca Tudo: FRUTIMIERE
Exú Kirombo: NELBIROTH
Exú 7 Cruzeiros: MALPHAS
Exú Mangueira: AGALIERAP
Exú Kaminaloá: TARIHIMAL
Exú 7 Cruzes: MERSILDE
Exú 7 Portas: SURGAT
Exú Meia Noite: HAEL
Exú Karungá: KELBY
Exú Quebra-galho: FRIMOST
Exú Sombra: MORAIL
Exú das Matas: HICPATH
Exú das Campinas: STOLAS
Exú da Serra Negra: RAYM
Exú 7 Pedras: HUMOTS
Exú 7 Cobras: NAGAS
Exú do Cheiro: AGLASIS
Exú Arranca-toco: MINOSON
Exú Porteira: BAALCEFON
Exú 7 Tumbas: VETALAS
Exú 7 Catacumbas: ANDRAS
Exú Brasa: HARISTUM
Exú Caveira: SERGULATH
Exú Calunga: DUCA SYRACK
Exú Corcunda: GNOMO
Exú 7 Covas: BELFEGOR
Exú Capa Preta: MUSIFIN
Exú 7 Lombas: MOLOCH
Exú da Pemba: BRULEFER
Exú Marabá: HUICTOGARAS
Exú Curador: HERAMAEL
Exú 9 Luzes: BEELZEBUTH
Exú 7 Montanhas: ELEGOLAP
Exú Tatá Caveira: PRÓCULO
Exú Gira-mundo: SEGAL
Exú 7 Porteiras: SIRCHADE
Exú dos Infernos: AMY
Exú do Cabaré: BEHEMOTH
Exú Cigano: NIBRA
Exú Pagão: BUCON
Exú Ganga: DAMOSTON
Exú Malé: SUSTUGRIEL
Exú Chama-Dinheiro: MELCHOM
Exú 7 Cachoeiras: NESBIROS
Exú Pedra Petra: GLAUNECK
Exú Marinheiro: ANDRIALFO
Exú do Lodo: PRUFLAS
Exú Maré: PENTAGNONI
Exú Bahiano: NISROCH
Exú dos Ventos: BECHAUD
Exú do Côco: OROBÁS
Exú Pinga-fogo: THAMUZ
Exú da Areia: PAZUZU
Exú Guerreiro: ABIGOR
Exú 7 Trovões: AMDÚSCIAS
Exú Casamenteiro: PRUSIAS
Exú Matanca: SMAEL
Exú Pimenta: TRIMASAEL
Exú do Forno: UCOBAC
Exú do 7 Folhas: UFIR
Exú Elebó: UTUKKU
Exú Malandro: VALAFAR

Os nomes cabalísticos e pontos riscados só podem ser usados em extrema necessidade.

#À PEDIDO: POMBA-GIRA ROSA VERMELHA!

As Pomba-giras que adotaram a denominação ROSA, pertencem


à Falange de Dona Rosa Caveira (com algumas exceções) e
Dona Rosa Vermelha, é uma delas.
Dona Rosa Vermelha atua, mais especificamente, na Calunga e na
Encruzilhada, mas também tem presença nos Cabarés.
As Pomba-giras de Dona Rosa Caveira, tem como especialidade,
a função de Guardiãs, trabalhando mais eficazmente, na captura
de espíritos trevosos.
Entretanto, Dona Rosa Vermelha é especial: dona de um charme e
carisma incomuns, suave, sensual, cordata, bem-humorada e de bem
com a vida (ou pós-morte), essa Guardiã também é excelente, para
assuntos do coração, especialmente as que trabalham nas
Encruzilhadas e Cabarés.
Suas cores são vermelhas, com detalhes em preto, ou vice-versa.
Suas velas são vermelhas/pretas, pretas ou vermelhas.
As oferendas podem ser entregues na Encruzilhada e os trabalhos
pedidos pela entidade (em alguns casos), são realizados na Calunga.
Esses trabalhos, são feitos por solicitação da entidade e por pessoas
preparadas para tal...
Particularmente, percebo Dona Rosa Vermelha como um meio termo,
entre Rosa Caveira e Sete Saias,
Um ponto de equilíbrio, entre essas duas: ela tem a seriedade da
primeira e a sensualidade da segunda...
Tudo isso, sendo ela mesma: querida, envolvente e única....
SALVE POMBA-GIRA ROSA VERMELHA!

#À PEDIDO: EXÚ TRANCA-RUAS DE EMBARÉ!

Exú Embaré, Senhor do Mundo Espiritual, onde está sua


origem e sua morada, no Reino de Safira ( este reino é espiritual ).
E neste caso temos duas histórias que comprovam a existência
desta divindade de N'ganga, no mundo espiritual e outra popular.
A primeira é da vinda desta entidade como mago,
feiticeiro e bruxo ao Mundo dos Mortais, para ser útil a quem
da magia tem necessidade, para alcançar seus objetivos.
Este Mestre Mago Feiticeiro, Rei do Mundo Espiritual,
vem ao mundo físico e se apresenta como (apelido) Exú
Tranca-ruas da Almas.
Ele tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano
e também de ter as almas perdidas, sem luz, como escravos,
para prestar-lhe reverências e fazer o que ele ordenar.
Este é um dos motivos, pelo qual ele foi enviado aqui no plano
físico, para pegar as almas perdidas, formar seu Exército para lhe
servir e também formar uma hierarquia,
para que, todos as almas perdidas fossem transformadas em seu
exército e desta forma, encontrem o caminho novamente
para a luz através dele mesmo, podendo assim vigiar,
receber as oferendas que são depositadas nas ruas,
onde Exú Tranca-ruas tem o poder absoluto (o Reino das Ruas).
Essa entidade protege a entrada das casas de culto,
na esquerda da Umbanda e no culto Kibundo ( Quimbanda );
nada se movimenta ou sai de uma casa, para as ruas,
nada chega ao seu destino de origem, como nas matas
e outros locais fora da cidade, sem que antes sejam realizadas
oferendas á Exú Tranca-ruas.
Exú Tranca-ruas é respeitado no mundo dos homens poderosos,
porque foi, através do poder de Seu Embaré, que eles conseguiram
suas fortunas, seus impérios e assim viverem como Reis.
Este N'ganga, é cultuado é tem réplica de seu Pepelê N'ganga,
em algumas empresas, por isso elas só crescem,
geram grandes lucros e contribuem para o equilíbrio do mundo,
porque esta entidade, tem influência sobre o dinamismo
do ser humano, quando cultuada por eles.
OBS: essa entidade, é a que mais possui conhecimento para
indicar amuletos na cabaça e outros apetrechos para serem
colocados como segurança, na entrada dos estabelecimentos
comerciais e nas residências, que servem contra inveja,
feitiços, pragas, demandas, etc...
Exú Tranca-ruas, tem o poder de realizar magia para o amor,
com resultados imediatos e quem nele acredita para fazer a sua união, nunca mais sofre por
amor.
Tranca-ruas das Almas, só ele pode abrir uma fenda
entre o mundo físico e o espiritual, trazer ou levar os espíritos
que estiverem sob seu comando de volta,
só ele pode prendê-los, para executar as tarefas, que ele tiver necessidade, para beneficiar o
ser humano.
Exú Tranca-ruas (o Rei de Embaré) também é generoso:
depois que as entidades a seu serviço realizam as suas tarefas,
com êxito, ele as recompensa cedendo parte do seu poder
e luz para a evolução das mesmas.
Por isso, esta entidade é tão poderosa e respeitada e todos
Sacerdotes adeptos aos cultos afro-brasileiros,
cultuam Exú Tranca-ruas das Almas, na frente de suas casas
com muito respeito, porque, além dele proteger a porta e a rua,
ele também prende as almas perdidas, que tentam entrar
nos lugares onde ele é cultuado.
SUAS PREFERÊNCIAS!
Essa entidade na Linha das Almas, no Reino das Ruas,
aceita todos os tipos de oferenda que são realizadas nas
encruzilhadas, estradas, cemitérios, etc...
Como Rei Majestade, Tranca Ruas de Embaré recebe suas
obrigações e oferendas em locais específicos
de acordo com suas orientações ou através do oráculo N'gombo
(Oráculo dos Ossos), sob o qual SeuTranca-ruas de Embaré
é também conhecedor.
Tem como seu curiador, bebidas finas de malte envelhecido,
adoração pelo luxo, pedras preciosas, pratarias, porcelanas, e antiguidades valiosas.
Recebe padê como todas as entidades de n'ganga e
alimentos de carnes, preparados dentro do templo, pela pessoa específica do cargo e
encarregada de fazê-lo.
Seu vestuário é cartola sofisticada de época, sua capa
varia nas cores azul turquesa, roxo e negro, tendo contrastes
em vermelho, decorada com safira, de preferência
amarelo-dourada, que simboliza sua riqueza e a presença
de seu Reino.
Geralmente solicita para seu conforto, tronos entalhados em
madeira e marfim, é extremamente educado e fino,
poderoso e sinistro, é uma entidade muito melindrosa, nunca
solicite os seus serviços, sem de fato ter certeza do que deseja,
porque os seus trabalhos são Alta Magia e muito eficazes.
LAROYÊ, EXÚ!

#À PEDIDO! ZÉ PILINTRA, O BOÊMIO MAIS AMADO!


Existem várias formas de incorporação de Zé Pilintra,
tendo cada um sua história de vida, ou seja,
o Zé Pilintra que conhecer, dificilmente o verá novamente
incorporado em outro médium.
Podemos citar três formas comuns de incorporação de seu Zé
Pilintra: a do Mestre Juremeiro, a do Baiano (ou das Almas)
e a do malandro.
Preto José Pilintra, como é conhecido no Catimbó ou Jurema, é
uma forma de caboclo, que trabalha na Linha dos índios brasileiros,
com ervas e rezas, para curar e salvaguardar seus fiéis.
Profundo conhecedor dos segredos da Jurema, dizem que viveu
boa parte de sua vida, ao lado de índios brasileiros e absorveu seus conhecimentos; é muito
conhecido no norte e nordeste brasileiro,
tem grande influência nas matas e profundo respeito pelos Santos Católicos, por ter sido
batizado e seguido a Igreja Católica Apostólica Romana, especialmente Santa Bárbara.
Zé Pilintra da Bahia ou Zé Pelintra das Almas,
vem de uma linhagem de antigos sacerdotes do Candomblé,
poderoso em desmanchar feitiços e mazelas de seus adeptos,
capaz de desafiar qualquer sacerdote, sem se preocupar
com os poderes de seu inimigo; é muito louvado em São Paulo
e na Bahia; em sua "esquerda", torna-se seu patrono Ogum,
adquirindo seus poderes e ira, deixando seus fiéis,
em grande temor, pela capacidade e poder que adquire;
tem como padrinho, Santo Antônio e madrinha,
Nossa Senhora de Santana.
Zé PIlintra Malandro, é muito conhecido e louvado no sudeste
e sul do Brasil; trata-se de uma linhagem que andou,
entre a malandragem do Rio de Janeiro e São Paulo, criado em
portos e cabarés, nas décadas passadas,
envolvendo-se em brigas, amizades e mulheres, sendo conhecido
e respeitado por seus poderes, em livrar seus adeptos e fiéis de perseguições e traições;
tem grande influência em Magias dos Mares, pela sua amizade e
respeito pelas entidades dos mares, tendo como padrinho,
São Jorge e Nossa Senhora dos Navegantes.
PORTANTO, É UMA DAS ÚNICAS ENTIDADES, QUE INCORPORA
EM QUALQUER CULTO AFROBRASILEIRO, SEJA ELE NA FORMA
DE UM CABOCLO, BAIANO, EXÚ OU MALANDRO!
Bastante considerado, especialmente entre os umbandistas,
como o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas,
embora não alinhado com entidades de cunho negativo, é uma
espécie de transcrição arquetípica do "malandro".
No seu modo de vestir, diverge-se as três formas:
o típico Zé Pilintra, é representado trajando terno completo, na cor branca, sapatos de cromo,
gravata grená ou vermelha e
chapéu panamá de fita vermelha ou preta.
Sua roupa se assemelha aos "zoot suit", usada nos EUA por negros
e latinos, nas décadas de 1930 e 1940,
bem como na Jurema, de camisa comprida branca ou
quadriculada, com mangas dobradas e calça branca,
dobrada nas pernas, sem sapatos e com um lenço no pescoço,
nas cores vermelha ou outras;
traz na mão sua bengala e seu cachimbo.
Na linhagem dos Baianos ou das Almas, seu Zé Pilintra utiliza
roupas de algodão, comumente usadas entre os escravos,
e chapéu de palha, diferenciando-se apenas, por seu lenço
vermelho ou cachecol vermelho e uma fita vermelha em seu chapéu,
bem como usa, sua bengala típica.
Contam que nasceu no povoado de Bodocó,
sertão pernambucano, próximo a cidadezinha de Exu.
Fugindo da terrível seca que assolava a cidade,
a família de José dos Anjos, rumou para Recife, em busca de uma
melhor vida, mas o menino aos 3 anos, perdeu a mãe.
Cresceu então, no meio da malandragem,
dormindo no cais do porto e sendo menino de recados de prostitutas.
Sua estatura alta e forte, granjeou o respeito dos circunstantes.
Sua morte seria um mistério.
Aos 41 anos foi encontrado morto sem nenhum vestígio de ferimento.
Uma outra versão do mito, alude a José Gomes da Silva,
nascido no interior de Pernambuco,
um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca
como ninguém e enfrentá-lo numa briga,
era o mesmo que assinar o atestado de óbito.
Os policiais já sabiam do perigo que ele representava.
Dificilmente encaravam-no sozinhos, sempre em grupo e,
mesmo assim, não tinham a certeza de não saírem bastante
prejudicados, das pendengas em que se envolviam.
Não era mau de coração, muito pelo contrário, era bom,
principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas...
Zé Pretinho, um dos representantes dos Malandros,
que se veste de preto;
sua vida era a noite, sua alegria as cartas, os dados a bebida,
a farra, as mulheres e brigas.
Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos,
estes sempre dispensava, mandava-os embora, mesmo que
precisasse dar uns cascudos neles.
Mas ao contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais
capazes, no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava
o quanto podia e os considerava os verdadeiros otários.
Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito, quando as apostas
ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo cachaça,
cerveja, vermute e outras bebidas,
que aparecessem.
Esta entidade andou pelo mundo, suas manifestações
apresentam-se em todos os cantos da terra.
Foi noticiado que incorpora nos Estados Unidos.
A absorção da entidade, de uma religião por outra, se processou
quando, os grandes centros urbanos do sudeste do Brasil,
passaram a englobar antigas áreas rurais e estimular a migração
de trabalhadores, de outras partes do país,
em seu processo de desenvolvimento.
Na medida em que isso foi acontecendo, os sacerdotes do catimbó, passaram a considerar a
entidade, como uma entidade pertencente
ao seu próprio culto.
Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda
com questões domésticas, de negócios ou financeiras e
é reputado, como um obreiro da caridade e da feitura de obras boas.
A Umbanda é um culto legitimamente brasileiro,
com seus próprios rituais e estrutura, enquanto o Catimbó é uma
forma regional de sincretismo entre elementos,
tanto brasileiros, europeus, como indígenas, portanto,
animista, católico e naturalista.
Na Umbanda, Zé Pelintra é um guia pertencente à
Linha do Povo da Malandragem;
na Umbanda, seu Orixá patrono é Ogum.
Já no Catimbó, é considerado um "mestre juremeiro".
Na Umbanda, Zé PIlintra é creditado como pertencente à
Linha das almas, cujos seres humanos desencarnados, auxiliam no benefício da humanidade,
como forma de expiação
de uma vida anterior, de extrema pobreza.
Em sua maioria, os seguidores de Zé Pilintra, concentram-se nos ambientes urbanos de Rio de
Janeiro e São Paulo,
mas eles também podem ser encontrados no Nordeste do Brasil,
entre os "catimbozeiros", e nas áreas rurais de
praticamente todo o país.
Zé Pelintra, tanto na Umbanda como no Catimbó,
é tido como protetor dos pobres e uma entidade de importância,
entre as classes menos favorecidas em geral,
tendo ganhado o apelido de "Advogado dos Pobres",
pela patronagem espiritual e material que exerce.
É comum achá-lo em festas, sempre rindo, contando seus "causos",
dançando malandramente, jogando charme para as mulheres,
tratando festas futuras, uma conversa pra depois, sem esquecer
do trabalho a que se propôs fazer em Terra..
Arte: CLAUDIA KRINDGES (em tela e poster)

#À PEDIDO: EXÚ DO LODO!

Essa entidade de origem afro-brasileira, normalmente apresenta-se representado na forma de


um homem calvo, sentado à beira de lagos e pântanos, usa roupa cinza, marrom, preta e
principalmente vermelha. Geralmente pode-se notar que ele apresenta um casco (como o de
um cavalo) no lugar de um dos pés.
Quando esse Exú se manifesta por intermédio de um médium, ele está agachado, como se
tivesse dificuldade para se levantar,
mas na realidade, se locomove com rapidez.
Os espíritos desta Linha, se apresentam curvos, pois segundo os praticantes da religião, a sua
energia é pesada e todos possuem aparência de velhos. A maioria desses espíritos, foram em
vida,
Padres, Bispos, Bruxos, Magos e Feiticeiros.
Exuú do Lodo é um dos sentinelas das almas,
enviado direto de Obaluayiê, que trabalha na transmutação de
energias, transformando o lado negativo em positivo.
Motivo de usar muito a cor preta, que representa a transformação.
Ainda segundo os umbandistas, quase sempre que é marcado algum trabalho para essa
entidade, começa uma garoa.
É a resposta que ele está atento e presente.
Boa parte dos terreiros de Umbanda, se negam a trabalhar com essa entidade, pois associam
ela à energias negativas e à maldade.
Muitos acreditam ser uma entidade, que afunda a sua vida no lodo,
leva para a lama, os que com ela se comunicam.
Já outros religiosos, partem em sua defesa e explicam que existe
um engano sério, que algumas pessoas da própria religião,
costumam cometer contra essa entidade.
Seus defensores dizem que o lodo é formado em ambientes úmidos,
que represam impurezas, ou seja, numa cachoeira onde a água
corre livremente não há lodo; só há lodo onde hà infiltração
e umidade constante, que não é limpo;
tais como lugares com energias negativas, essas energias se assemelhariam ao lodo.
O Exu do Lodo, entraria nesses lugares "carregados",
(como os próprios religiosos se referem) e fazem a limpeza dessas energias, tirando o lodo
ruim (energia ruim) e restaurando o
lodo bom e limpo (energia positiva).
Mas é certo afirmar que, existe bastante polêmica a respeito dessa entidade, não há um
consenso sobre a bondade ou maldade,
desse ser, entre os praticantes da religião.
O Exu do Lodo, está intimamente ligado a Nanã e à Yemojá,
pois sua energia telúrica, se funde com a energia aquosa,
pertencente a essas outras entidades.
Por essas razões, ele pode ser muito visto em praias, rios e lagos.

AS GUIAS DE ORIXÁS (COLARES)!


(não referente ao Batuque/RS)

As guias usadas pelos médiuns, para defesa ou para trabalhos,


são colares feitos de materiais facilmente imantáveis, condutores de
correntes magnéticas, que neles ficam impregnados.
Ajuda na invocação dos protetores, na concentração, na harmonia
vibratória, captando e emitindo bons fluídos, formando estes um círculo
de vibrações benéficas ao redor da pessoa que os usa.
Para tanto, as guias devem ser confeccionadas de matéria natural, não artificial. Pode ser de
pedras comuns, semi-preciosas (quem puder), frutos, sementes,
cipós, vidros, cristais, conchas, animais marítimos, etc.,
porém jamais de plástico, pois este não é substância imantável, mas produto químico inócuo.
Cada linha, falange ou povo tem seu material natural,
apropriado que, principalmente são:
OXALÁ: cristal branco, contas brancas, ouro.
YEMOJÁ: conchas, búzios, plantas, prata e animais marítimos, cristal azul.
OGUM: bolinhas ou pedaços de ferro e aço, cristal vermelho.
OXÓSSI: pedaços de cipó, galhos, frutos duros,. sementes, etc.,
colhidos na mata, dentes de anta, cristal verde.
XANGÔ: pedras e seixos de cor marrom de rios e pedreiras, cristal marrom.
BAIANOS: coquinhos, frutos e semente de plantas nordestinas.
PRETOS-VELHOS: lágrimas ou contas de Nossa Senhora (contas de rosários).
CRIANÇAS: bolinhas e coraçõezinhos de vidro, metal, sementes, etc.,
cristal nas cores branca, rosa e azul.
ESÚ: sementes denominadas “olho de cabra” e metais.
Quando o médium trabalhar com orixás protetores cruzados, isto é,
com duas ou mais Linhas ou Povos, também cruzará (se quiser),
as contas das guias, intercalando nas quantidades de 3, 7 ou 9.
Na hipótese de serem feitas com outro material, nunca de plástico ou
produtos químicos, vidro por exemplo, as cores são:
OSALÁ: branca
NANÃ BURUKU: roxa
YEMOJÁ: azul clara
ÒSÚN: azul escuro
SÀNGÓ: marrom
ÒGÚN: vermelha e azul escuro
ERÊ: rosa, azul e branca
IBEJIS: coloridas
OXÓSSI: verde e azul claro
OYÁ: amarela e marrom-terra ou vermelha
OBALUAYIÊ E PRETOS-VELHOS: branco e preto
ESÚ: vermelho e preto
EXÚS: vermelho e preto (encruzilhada)
preta e verde (mata)
preto e lilás (cemitério)

AS VELAS!

A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda.


Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e
em quase todos os trabalhos de magia.
Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma
porta interdimensional, onde sua mente consciente nem
sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental.
Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na
verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um
passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,
tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de
poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica,
despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas,
é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria.
Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui
uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.
Muitos umbandistas, acendem velas para seus Guias de forma automática,
num ritual mecânico, sem nenhuma concentração.
É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela,
pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo
e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da
queima dessa vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio.
Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas
pessoas a esperança, a fé e o amor.
No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas
forças mentais, onde irão ser utilizadas para que
alcancem seus propósitos iniciais.
Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento
realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.
Se uma pessoa usa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas,
no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva;
mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa,
o retorno será infalível, e as energias de retorno são
sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo,
de diabo, de caveira, de caixão, etc.,
assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino.
Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados
em nosso inconciente e ninguém fica impune junto à justiça divina.
Voltaremos ao planeta Terra, quantas encarnações forem precisas,
para expiar nossas dívidas com o passado.
Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o
coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo,
perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo
vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.
Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos-velhos,
caboclos, para a firmeza de pontos, Congá, para um santo de sua preferência
ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que,
a vela é muito mais para quem acende, do que para quem está sendo acesa,
tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz:
"A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe."
A intenção de acender uma vela gera uma energia
mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual,
irá captar em seu campo vibratório.
Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho;
a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está
acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção.
Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma
entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas.
Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos,
quer acendamos velas ou não.
Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz:
“Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”
Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério,
nas encruzilhadas, embaixo de uma árvore, ao lado de uma oferenda,
apagá-la por brincadeira ou por outra razão.
Devemos respeitar a fé das pessoas.
Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar
sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual,
precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas,
principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento.
VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande
preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas.
A vela virgem esta isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim
um choque de energias, que geralmente anula
o efeito do trabalho de magia.
No caso da vela quebrada acredita-se que um trabalho
perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso,
o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de
seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.

FÓSFORO OU ISQUEIRO
Em muitos Terreiros, existe uma recomendação, para só se acenderem
velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro
ou em outra vela acesa.
Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga,
nos trabalhos de descarrego.
O enxofre que a pólvora contém, também está presente nos palitos de fósforo.
Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma
reação psicológica muito eficiente, além de alterar
momentaneamente a atmosfera ao seu redor,
devido à sua composição química, em contato com o ar.
A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um
comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta
forma uma limpeza psíquica no ambiente.
Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium,
se ele conseguir ativá-la, para este fim.

VELA DE SETE DIAS


Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela
de sete dias, tem a mesma eficiência de sete velas normais.
Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode
ser modificado através do reforço.
No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de
reforço que se baseia na repetição.
Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são
reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos,
dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores
probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos.

MEDITAÇÃO
Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois,
além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção
para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração.
O contraste do claro-escuro, contribui para lembrar as pessoas da
necessidade de uma iluminação interior.

CORES
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua
representação como símbolo da pureza.
A cor branca na Umbanda é a cor de Oxalá. Daí a razão do uso de velas
brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.

LEMBRETES:
Não recomendamos aos Umbandistas fazerem velas com restos de
outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis.
Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos.
Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar
esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos
com qual intenção as velas foram acesas,
haverá fatalmente um choque entre diversas energias.

CONSELHOS ÚTEIS A RESPEITO DAS VELAS!


Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente,
JAMAIS o faça soprando a vela;
velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos,
jamais sopre essas velas.
A vela deve ser muito bem fixada, se não tiver uma base grande.
Especialmente no caso das cilíndricas, é
importante fixá-las, para que não caiam;
assim, use a cêra dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do
tamanho, é interessante colocá-la dentro de um copo
ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D’ÁGUA NO FUNDO,
para que a parafina não grude: havendo água no fundo (só um pouco),
o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o
copo com água fervendo, porque gruda mesmo.
No comércio, há vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.
Às vezes acontece (com qualquer tipo de vela) que, à medida em que ela vai
se consumindo a parte já queimada do pavio vai se acumulando
junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e intensa,
o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando
isso acontecer, cortar com uma tesoura essa
parte preta do pavio já queimado.
Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas simultaneamente,
é recomendável que se disponha de meios
para enfrentar alguma provável emergência.
Assim, aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para
alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.
As velas de boa qualidade não podem ser tortas, terem rachaduras,
bolhas e nem pavio muito fino, se possível as velas tem de vir dentro de
caixas e não soltas como as de quilo;
as velas de quilos elas ficam expostas ao vento e as mãos alheias, estão
sempre machucadas, como são velas que não passam por um padrão
de qualidade elas podem conter materias impróprio pra combustão,
assim como pode ter bolhas internas invisíveis a olhos nu.
Os materias empregados são em geral anilina ou giz-de-cêra,
o giz-de-cêra, dá a cor desejada, porém influi seriamente na combustão da parafina, quanto
mais próximo da transparência,
mais haverá pureza na parafina, portanto dêem preferência às velas com a intensidade de cor
mais amena (digamos mais pálidas),
as velas que tem cores fortes deve-se verificar o pavio.
Velas que não acende prontamente - JOGUE FORA A VELA,
ELA NÃO PRESTA, É UMA VELA VELHA QUE FICOU EXPOSTA
MUITO TEMPO A SUJEIRAS.
Procure sempre pensar na segurança em primeiro lugar, nunca deixe crianças manusear velas
acesas ou fósforos, nunca coloque as velas sobre
ou próximos de objetos comburentes como madeira, panos e botijões de gás,
nunca acenda uma vela e saia de casa pois nunca sabemos se um acidente poderá ocorrer.
Chegaremos em um momento na Umbanda que o homem deverá estar
plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca
a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores
criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez
de acender uma vela, deverá acender sua chama interior
e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada,
mostrar o caminho aos seus irmãos.

Fonte: Livro A Umbanda do III Milênio, Túlio Alves Ferreira, Editora Pensamento.

#À PEDIDO: POMBA-GIRA MARIA MULAMBO!

Esta entidade é mais conhecida como Maria Mulambo da Lixeira;


é uma entidade que trabalha para os dois lados... ou seja,
tanto para o bem e para mal...
Pertence a Linha das Mulambos e seus trabalhos são sempre
ofertados em lixeiras ou lugares sujos, quando não se quer
brinquedo, mas sabendo usar o poder de fé desta entidade, ela trabalhará só para o bem, que
é o que nós desejamos, e sempre
quando pedimos favores a Maria Mulambo do Lixo,
é somente para nos proteger de danos e feitiços e para
limpar os Pegis de feitiçaria; fazemos suas entregas em
cruzeiros como as demais Mulambos.
Para desmanchar trabalhos para o mal, é uma das Giras mais
poderosas, pois conhece a arte da Magia Negra como ninguém!
Agora não peça homem para Maria Mulambo da Lixeira,
pois esta Gira até lhe trará no prazo pedido, mas quando você
menos esperar, ele irá embora, sem nem um beijo deixar!
Ela costuma dizer que, "não dá homem para ninguém
e sim, pega para ela!"
Durante muito tempo, os médiuns psicógrafos não admitiam
esta entidade pertencer à Falange da Grande Maria Mulambo, mas através de psicografias e
conversas com a entidade
Mulambo das Almas, o grande mistério foi explicado, e o porquê
desta entidade fazer parte da sua Falange,
pois, como Maria Mulambo trabalha muito no Baixo Astral
socorrendo espíritos errantes, Mulambo do Lixo fica o tempo inteiro
por lá. E por morar direto com os feiticeiros da Baixa Magia,
sabe a arte de mandar e desmanchar qualquer feitiço,
e sempre utiliza eguns, para os devidos fins.
Mulambo do Lixo gosta em suas oferendas iguais às das outras
Mulambos, pois as suas diferenças são apenas moradas e campos
de atuação. Por isso, Mulambo do Lixo está sempre disposta
a ajudar e quando incorporada, é sempre muito educada
e gosta de conquistar seus adeptos, com suas piadas e cantigas.
Sua vestimenta é saia ou vestido esfarrapado e se apresenta como
#À PEDIDO: POMBA-GIRA MARIA MULAMBO!
Esta entidade é mais conhecida como Maria Mulambo da Lixeira;
é uma entidade que trabalha para os dois lados... ou seja,
tanto para o bem e para mal...
Pertence a Linha das Mulambos e seus trabalhos são sempre
ofertados em lixeiras ou lugares sujos, quando não se quer
brinquedo, mas sabendo usar o poder de fé desta entidade, ela trabalhará só para o bem, que
é o que nós desejamos, e sempre
quando pedimos favores a Maria Mulambo do Lixo,
é somente para nos proteger de danos e feitiços e para
limpar os Pegis de feitiçaria; fazemos suas entregas em
cruzeiros como as demais Mulambos.
Para desmanchar trabalhos para o mal, é uma das Giras mais
poderosas, pois conhece a arte da Magia Negra como ninguém!
Agora não peça homem para Maria Mulambo da Lixeira,
pois esta Gira até lhe trará no prazo pedido, mas quando você
menos esperar, ele irá embora, sem nem um beijo deixar!
Ela costuma dizer que, "não dá homem para ninguém
e sim, pega para ela!"
Durante muito tempo, os médiuns psicógrafos não admitiam
esta entidade pertencer à Falange da Grande Maria Mulambo, mas através de psicografias e
conversas com a entidade
Mulambo das Almas, o grande mistério foi explicado, e o porquê
desta entidade fazer parte da sua Falange,
pois, como Maria Mulambo trabalha muito no Baixo Astral
socorrendo espíritos errantes, Mulambo do Lixo fica o tempo inteiro
por lá. E por morar direto com os feiticeiros da Baixa Magia,
sabe a arte de mandar e desmanchar qualquer feitiço,
e sempre utiliza eguns, para os devidos fins.
Mulambo do Lixo gosta em suas oferendas iguais às das outras
Mulambos, pois as suas diferenças são apenas moradas e campos
de atuação. Por isso, Mulambo do Lixo está sempre disposta
a ajudar e quando incorporada, é sempre muito educada
e gosta de conquistar seus adeptos, com suas piadas e cantigas.
Sua vestimenta é saia ou vestido esfarrapado e se apresenta como
uma mulher sem vaidade, descuidada.
Arte: CLAUDIA KRINDGES

#À PEDIDO: POMBA-GIRA RAINHA DAS 7 ENCRUZILHADAS!


Como o próprio nome diz, é a Pomba-gira que acompanha
o Seu 7 Encruzilhadas.
Ela é a Rainha do Reino das Encruzilhadas, que abriga o maior
número de Exús, de todos os Reinos.
Ela é a terceira pessoa, das Pomba-giras Maiorais, na
Hierarquia da Quimbanda, ao lado de Exú Rei das 7 Encruzilhadas.
Seu nome cabalístico é ASTARTE e era tida como a
Deusa do Amor e da Guerra,
e seu marido Astaroth, o Deus da Sabedoria e da Morte.
Acompanhe a hierarquia da Quimbanda, abaixo três pessoas,
do Maioral da Quimbanda:
1º Pessoa: LÚCIFER e MARIA PADILHA
(Rei das 7 Liras e Rainha das 7 Liras);
2º Pessoa: BELZEEBUTH ( Exú 9 Luzes);
3º Pessoa: ASTAROTH e ASTARTE
(Exú Rei das 7 Encruzilhadas e Rainha das 7 Encruzilhadas)
Dona 7 Encruzilhadas, como é chamada na Umbanda,
costuma se apresentar em terreiro de Quimbanda com o nome de Pomba-gira Rainha, mas isso não é uma
obrigatoriedade.
Ela comanda o maior Reino dentre todos os Reinos da Quimbanda,
tendo sob seu domínio, o maior número de Exús,
do que todos os outros Reinos.
Seu Generais diretos são : Exú Veludo e Exú dos Rios.
Assim como os outros Generais que se encontram, muitas vezes
sob a sua supervisão direta.
Lembrando que os Generais são :
Exú Marabô das 7 Encruzilhadas, Exú Tiriri Lonan,
Exú Tranca-ruas das 7 Encruzilhadas e outros que assumem
posto de comando nos Reinos das Encruzas,
todos eles estão sob as ordens de 7 Encruzilhadas e
da Pomba-gira 7 Encruzilhadas.
Por isso, muitas vezes ela se apresenta como
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas, pois na verdade a
pessoa do 3 Maiorais, sendo a parte masculina ou feminina,
são um Exú somente.
Exú não é demônio, apenas de Astaroth insistir em usar nomes,
como Lúcifer e Belzeebuth.
Obs: Lúcifer e Belzeebuth da Quimbanda, não são os anjos que se rebelaram contra Deus, o Altissímo,
ok.
O Lúcifer que foi lançado fora dos céus, não tem poder e nem
autoridade sobre nenhum Exú.
Salve a Rainha das 7 Encruzilhadas!
Salve as forças de Dona 7 Encruzilhadas!

#À PEDIDO: POMBA-GIRA CIGANA DA ESTRADA!

A Pomba-Gira da Estrada, gosta de trabalhar para o amor


verdadeiro e costuma dar muito brilho para quem, à ela se dirigir.
Ajuda bastante para desenrolar negócios e gosta de limpar
caminhos e é muito eficaz em descarregos.
Tudo que é feito por ela, é feito com muita satisfação e alegria...
Gosta de se vestir de vermelho, amarelo e dourado,
pratica muito a Quiromancia, o estudo das linhas das mãos.
Quando chega, gargalha forte e se mostra muito soberana.
É uma Pomba-gira alegre mas, muito séria.
Ninguém a vê dizendo palavrões e perdendo tempo.
Como toda Cigana, adora receber bons agrados como
pulseiras, anéis, colares dourados, perfumes e lenços coloridos.
Costuma receber seus presentes, nas campinas das estradas
de terra, nas segundas ou sextas-feiras, de Lua cheia,
para trabalhos de amor e na Lua crescente,
para trabalhos de dinheiro.
Dê para a Cigana da Estrada, uma rosa amarela numa rodovia larga, aberta e reta, para abrir
os caminhos para os negócios, emprego, etc...
Dê para a Cigana da Estrada, uma rosa vermelha, numa estrada
de terra, bucólica e romântica, para ter sorte no amor e nas paixões...
Para resolver grandes problemas, em sete caminhos diferentes,
a Pomba-gira Cigana da Estrada, recebe presentes como :
1 rosa amarela ou vermelha numa rodovia
1 anel dourado, numa rua larga e aberta
1 fita amarela ou vermelha, num caminho de terra
1 pulseira dourada, numa estrada de ferro
1 lenço amarelo ou vermelho, numa rua ou caminho beirando um rio
1 vela amarela ou vermelha, numa rua de cemitério
1 frasco de perfume, num caminho de uma praça
A Pomba Gira da Estrada, não gosta de Encruzilhadas e nem de encruzilhadas T; como o
nome já diz, ela é dos caminhos
e das estradas.

#À PEDIDO: EXÚ DAS TREVAS (Vale das Sombras)

No Vale das Sombras, ele caminha com desenvoltura.


Não teme, mas é temido.
Muitos dos que estão ali, sequer conseguem vê-lo.
Os que podem o evitam.
Sua presença naquele mundo inspira sentimentos ambíguos:
esperança e medo.
Sim, algumas daquelas almas caídas, nutrem uma esperança
de serem salvas, por ele e sua Falange.
Outras sabem que podem ser levadas cada
vez mais para dentro do Vale....
Uma vez lá, o sofrimento será maior. Neste mundo a escuridão impera.
Vez ou outra, "relâmpagos" cruzam o ambiente.
Não são relâmpagos comuns, pois não emitem a mesma luz.
Parecem quererem mostrar a silhueta dos que padecem nestas terras...
Ele não está ali para julgar aquelas pobres almas.
Também não pode se preocupar com seus dramas.
Sabe que se estão ali, já foram julgadas.
Muitas eram pessoas importantes na vida terrena.
Detinham o poder, quer seja na política, na vida empresarial
e mesmo nas diversas religiões.
Por isso mesmo, eram agora seus "hóspedes".
Usaram do poder para prejudicar seus semelhantes, abusaram, exploraram, se locupletaram.
Achavam que estavam acima de todos...acima da Lei.
Muitas foram enterradas com pompas e glórias.
Estavam mesmo acima da lei. Acima da lei dos homens,
mas foram facilmente alcançadas pela Lei Maior.
Neste mundo em que se encontravam agora, dinheiro, poder,
beleza, de nada lhes valeriam.
Choro, gritos, desespero, são a tônica por aqui.
Ele tem um Trono, naquele mundo.
Sua Falange lhe trás noticias sobre cada uma daquelas almas...
As que chegaram recentemente, as que estão ali há séculos.
Quando uma delas está pronta para partir para outros mundos,
é Ele quem autoriza a entrada dos "da Luz".
Com alegria, ele lhes entrega as almas liberadas.
Com tristeza acolhe as que chegam.
E são tantas as que chegam e tão poucas as que se vão...
Na Terra ele também possui médiuns, que o
recebem com carinho e dedicação.
Uma vez incorporado, atende a todos que lhe procuram.
Orienta médiuns e assistência, dá importância à prática da caridade.
Mostra que todos devem ter fé e força para ultrapassarem os obstáculos.
Não fala sobre o Vale das Sombras, abertamente,
mas através de metáforas e de pontos cantados,
procurando assim mostrar a verdade.
Percebe com tristeza que algumas pessoas dizendo-se médiuns fortíssimos, procuram
(orientados por quiumbas),
ganhar a confiança das pessoas crédulas ingênuas, apenas para explorarem a fé.
Enganando-as e levando-as ao desespero, em total desilusão
para com a Umbanda.
Quando se depara com esses "médiuns", já sabe que
logo terá novos hóspedes.
Mas ele carrega em si, a chama do amor e da esperança.
É alegre quando está em terra.
Fuma e bebe; e através deste ritual, defuma e comunga de
paz com os encarnados. Inspira-lhes confiança.
Torna-se amigo, confidente, orientador...
A seu lado no terreiro, outros Exus que dominam diversos
Reinos, também cumprem a missão.
Quando voltam para o Vale, após as Sessões, sentem-se mais felizes, pois sabem que, graças
à eles e aos diversos Exús de Lei,
muitos encarnados, jamais passarão por ali.
Pois estão amparados pela Lei Maior, da qual é um fiel Executor.
LAROYÊ, EXÚ!

#À PEDIDO: POMBA-GIRA RAINHA DO CRUZEIRO!

Há quem confunda a Rainha do Cruzeiro, com a Rainha das Sete encruzilhadas, mas saibam,
que são duas entidades de
muito respeito, mas bem dferentes...
A Rainha do Cruzeiro, governa com o Exú do Cruzeiro das Almas,
todos os Cruzeiros Centrais do Campo Santo, para onde são enviadas todas aquelas
entidades, que querem fazer parte do Reino do Exús
e esperam as suas distintas colocações e seleção.
Para fazer parte deste povo maravilhoso, não basta querer,
tem que merecer e ser capaz de assumir e cumprir, todas as missões especificadas pelo Astral
médio e superior.
A Pomba-gira do Cruzeiro, trabalha para a Rainha das Sete Encruzilhadas; elas pertencem à
mesma Falange,
mas suas funções se diferenciam no mundo astral.
A Rainha do Cruzeiro é uma Pomba-gira muito exigente e muito
fria no seu modo de agir, pois está mais acostumada
a lidar com espíritos mais perversos.
Por isso, quando chega no mundo, vem para brindar e dançar,
não gosta de muitas brincadeiras, faz a sua gira e já
procura um lugar para sentar!
Quando simpatiza com alguém, esta pessoa já tem sua proteção de graça; mas quando não
gosta, faz questão de ignorar,
mostrando que dela não vão ter nada.
Adora usar poucas roupas insinuantes, mas quase sempre está
enrolada em uma capa de veludo preto ou bordô.
Tem verdadeiro facínio por perfumes e rosas vermelhas e brancas.
Suas oferendas não podem faltar cigarrilhas e
champanhes doces e caras.
A Rainha do Cruzeiro, gosta de trabalhar para a sedução, pois é uma pomba-gira muito
sedutora, costuma se apresentar com cabelos loiros quase brancos, seus trajes são quase
sempre negros,
trabalha para a guerra e amarração de casais que se amam;
mas nunca peça a ela para separar um casal,
pois ela vai se aborrecer profundamente, com quem for lhe pedir
esse intento!

#À PEDIDO: POMBA-GIRA CIGANA DAS ALMAS!

Uma das primeiras entidades a baixar nos terreiros de Umbanda,


por isso a confusão em torno de seu nome.
A Cigana das Almas, também e conhecida como
POMBA-GIRA MENINA CIGANA DO CRUZEIRO DAS ALMAS.
Gosta de ser chamada de senhorita (é adolescente, tem 15 anos);
seus cabelos são claros; adora rosas amarelas;
bebe água, champanhe ou sidra;
costuma dar um nó ao lado direito da barra da saia;
vem em pé e gosta de dar bastante gargalhadas.
Trabalha com uma pedra de Pirita na mão esquerda; usa um lenço estampado com
predominância da cor vermelha
(com três nós, um em cada ponta e o outro no centro)
pendurado da nuca, a testa com as pontas caídas sobre os ombros...
Recebe oferendas no jardim de preferência durante o dia (frutas);
fuma cigarro ou cigarrilha...mas o que ela gosta mesmo é de dar
consulta de bico seco ou molhado, com ou sem cigarro.
Ela costuma ensinar aos consulentes que não se deve
dizer “obrigado” a um Exú, pois, cada um tem o que merece...
E diz que, sempre que alguém precisar ou pensar nela,
deve acender uma vela branca, junto com uma rosa amarela e
colocar no Cruzeiro das Almas, de preferência numa 2ª feira.
#À PEDIDO: EXÚ JOÃO CAVEIRA!

Seu nome cabalístico é PRÓCULO.


É um Exú que trabalha na parte do desapego da matéria,
mas na maioria dos casos, está ligado ao cemitério e
ao desmanche de feitiços.
João Caveira pertence à uma Falange de Magos,
ligados a Necromancia.
Normalmente, suas cores são o branco e negro,
fuma charuto e cigarro, bebe conhaque, aguardente e bebidas
à base de ervas. Se apresenta como um homem
em forma esquelética.
Os que eu conheci pessoalmente, gostavam de vestir velhos
paletós e chapéus surrados (se diziam coveiros).
O seu número correspondente, na Kaballah, de acordo com
o seu nome, é 343 = 10, Elementos Água e Terra.
Ou seja, as suas oferendas podem ter este número, como base.
Ligado aos Orixás Obaluaiyê e Òsalá.

LAROYÊ, EXÚ É OMOJIBÁ!

#À PEDIDO: POMBA-GIRA DA PRAIA!;)

Segue as ordens de Exú Veludo e Exú dos Rios.


Atua nas praias de água salgada e doce.
Quando mulheres que, por vários motivos, não podem
ter filhos, é à essa entidade que se pede e trabalha,
também podendo fazer ao contrário.
Para mulheres sem serviço e sem amor, podem ser feitos
banhos e ser entregue a essa entidade, em praias,
ou encruzilhadas de praias, preferindo ela ajudar
mulheres novas, em trabalhos na noite,
para que obtenham sucesso...
Pesoas que recebem a Pomba-gira da Praia, para terem
filhos, sempre é bom arriar uma oferenda, pois se trata de
uma entidade nova e faceira, e não dá muita importância
à gravidez, só quando lhe é solicitado.
Apresenta-se como uma mulher de 19 anos, faceira e dança
muito, sempre sorridente e muito enfeitada, de pele morena:
parece que está sempre à espera de seu grande amor...
Usa vestido prateado, azul escuro ou preto,
com detalhes em prata, muito rodado.
Sua dança parece com o embalo das ondas do mar, sempre
muito envolvente...
Oferta-se peixes assados com dendê e farofa, camarão com
molho de azeite de dendê, muitas flores e perfumes.
Sua bebida preferida é champanhe vermelha, servida em
taça vermelha, com uma rosa vermelha dentro:
fuma cigarros de filtro longo ou cigarrilhas.
Seu assentamento pode ser feito com Exú Maré, Marabô e outros...

#À PEDIDO: EXÚ MARÉ!

Sr. Maré, pertence à Linha de Yemojá e trabalha junto à


Oyá e à Oxum, com o intermédio de Sàngó.
Bem eclético, é o Exú guardião da sabedoria do povo das águas,
odeia a mentira e faz um trabalho sempre muito esclarecedor;
procura por seus médiuns, exatamente porque necessita de
uma inteligência nativa, dentro deles (inteligência emocional).
Gosta da cor amarela e por ser um amante do mar, também gosta
de um bom Rum.
Cuida muito de seus filhos, dando-lhes sabedoria e compreensão. Vaidoso como Òsún,
certeiro em suas palavras como Oyá
e justiceiro como Sàngó, cuida da evolução e cura espiritual
dentro da Linha Cármica da justiça,
fazendo seus filhos evoluir, em cada pensamento e atitude.
Carrega em suas mãos, uma pedra branca (pérola gigante),
que lhe dá o poder de desaparecer e se transportar para o lugar desejado. Muitos o vêem em
forma de esqueleto, com a cabeça de tubarão; à seus ossos, são amarrados crânios e alguns
deles,
são substituídos por facões ou espadas.
Oyá lhe dá o poder de cuidar dos Quiumbas (obsessores),
levando-os para dentro do mar (abaixo do fundo do mar),
ao qual dificilmente voltam.
Logicamente que, sempre dentro da Linha da Justiça de Sàngó..
Trabalha nos terreiros de Umbanda, por escolha divina,
ajudando as pessoas a resgatarem seu carma,
gosta de beber Rum, de fumar e principalmente de suas Pomba Giras onde tem, em seu
harem, a sua principal,
que é a Maria Padilha das Almas.

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