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INSTALÇÕES ELÉTRICAS

Projeto de Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Thiago Alves
Vinicius Pereira
Rafael Silva
José Paulo
Matheus Nunes

São Paulo – SP
2018

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INSTALÇÕES ELÉTRICAS

Projeto de Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Thiago Alves
Vinicius Pereira
Rafael Silva
José Paulo
Matheus Nunes

Projeto desenvolvido durante a disciplina do


Trabalho de Conclusão do Curso,
do curso de Técnico em Edificações
Oferecido pela instituição Centro Paula Souza de
São Paulo, e entregue como parte avaliativa do TCC

São Paulo – SP
2018

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INSTALÇÕES ELÉTRICAS

Sumário

1. Introdução ........................................................................................................................ 4
2. Objetivo............................................................................................................................... 4
3. Descrição do Projeto......................................................................................................... 4
4. Memorial de Cáculos............................................................................................................. 4
4.1Previsão das cargas a serem instaladas na residência...................................... 4
4.2 Determinação das cargas de iluminação..............................................................4
4.3 Levantamento das cargas das tomadas................................................................6
4.4 Divisão da Instalação Elétrica em circuitos terminais.........................................7
4.5 Cálculo da demanda...............................................................................................8
5. Tipo de Fornecimento......................................................................................................9
6. Dimensionamento da Fiação e dos Disjuntores dos Circuitos...........................................10
7.Dimensionamento do Eletrodutos.................................................................................11

8.Levantamento de Materiais............................................................................................12

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1. Introdução
Acessibilidade significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida ,participem de
atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação . Para isso ,existem normas como a NBR
9050 ,que servem como referencias para que empresas de construção civil ou governo ,com fins de
acessibilidade consigam proporcionar melhores condições para pessoas com mobilidade reduzida. Na
questão da elétrica, isso fica um tanto quanto complicado, pois não existe muito foco nesse aspecto, tanto
na NBR 5410, quanto na 9050.No entanto, nada impede que profissionais capacitados na instalação e
manutenções elétricas, possam contribuir para melhorar a vida das pessoas, que perderam certa
autonomia no decorrer dos anos,para realizar suas atividades do cotidiano.

2. Objetivo
O objetivo desse projeto é apresentar as etapas do projeto de instalação elétrica de baixa tensão
residencial de uma casa acessível dentro das normas da ABNT e Eletropaulo.

3. DESCRIÇÃO DO PROJETO
Consiste em um projeto através da planta baixa ( desenvolvida durante a disciplina de TCC, com a orientação do professor
Lucas Andrade ) que possui uma área de dependência interna de 110 metros quadrados.

4. MEMORIAL DE CÁLCULOS

Os cálculos a seguir estão embasados nas recomendações da NBR 5410

4.1 Previsão das cargas a serem instaladas na residência

O levantamento das potências foi realizado mediante a previsão das cargas mínimas de iluminação e tomadas a serem
instaladas, possibilitando, assim, determinar a potência total prevista para a instalação elétrica residencial.

No projeto elétrico da residência deseja-se saber o quanto da potência aparente foi transformada em potência ativa,
aplicam-se então, os valores de 1 (um) e 0,8 (zero vírgula oito) de fator de potência para a iluminação (lâmpadas
incandescentes) e tomadas de uso geral (TUG”s), respectivamente.

4. 2 Determinação da Carga de Iluminação

Para o levantamento das cargas de iluminação adota-se a condição para se estabelecer a quantidade mínima de
pontos de luz, a qual é necessária prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de
parede.
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência e se estabelece a potência mínima de
iluminação, adotando o critério abaixo.
 Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 metros quadrados deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA.
 Em cômodos ou dependências com área superior a 6 metros, deve ser prevista uma carga mínima de 100
VA para os primeiros 6 metros quadrados, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 metros quadrados
inteiros.

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Estabelecidas as condições para a iluminação de áreas internas da residência, se
utiliza as dimensões de cada cômodo da planta baixa fornecida,

Após a determinação das áreas dos cômodos pode-se prever a carga de iluminação da planta residencial,

Dependência Dimensões ( Área ) Potência de iluminação


( VA )
Sala 10,67 100
Copa 8,14 100
Hall 11,96 100
Área de Serviço 3,34 100
Dormi 1 7,39 100
WC1 3,96 100
Dormi 2 10,23 100
WC2 3,78 100
Cozinha 7,61 100
Suíte 17,54 160
WC3 5,13 100
Área Externa 100

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4.3 Levantamento da Carga de Tomadas

Para a determinação das cargas de tomadas adota-se a uma condição para se estabelecer o número
mínimo de tomadas de uso geral (TUG’s), as quais se devem seguir as seguintes recomendações:
 Cômodos com área igual ou inferior a 6 metros quadrados, pelo menos uma tomada.
 Dependências com mais de 6 metros quadrados, no mínimo uma tomada para cada 5 metros
ou fração de perímetro, uniformemente distribuídas.
 Banheiros: No mínimo uma tomada junto ao lavatório.
 Cozinha: uma tomada para 3,5 metros ou fração de perímetro, independente da área.
 Varanda: pelo menos uma tomada.

Nas TUG’s se destinam aparelhos móveis ou portáteis. Para se estabelecer a potência mínima de tomadas
de uso geral se segue as seguintes condições:

 Para o banheiro, cozinha e área de serviço: se atribui no mínimo 600 VA por Tomada, até três tomadas
e 100 VA para os excedentes.
 Nas demais dependências: se deve atribuir no mínimo 100 VA por tomada.

Estabelecendo a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico

Dependência Dimensões Potencia TUG’s TUE’s


Área Perímetro iluminação Quant Potencia Discriminação Potencia
Sala 10,67 13,08 100 4 400
Copa 8,14 11,43 100 4 1000
Hall 11,96 23,12 100 4 400
Área Serv. 3,34 7,28 100 2 600 Máq. Roupa 1000
Domi.1 7,39 11,57 100 2 200
WC 1 3,96 8,69 100 1 300 Chuveiro 5600
Dormi 2 10,23 12,95 100 2 200
WC 2 3,78 8,06 100 1 300 Chuveiro 5600
Fogão 500
Geladeira 600
Cozinha 7,61 11,03 100 4 1000
Torneira 5000
Micro Ondas 1320
Ar 1600
Suíte 17,54 19,98 160 3 300
condicionado
Chuveiro 5600
WC 3 5,13 9,10 100 1 300
Torneira 5000
Área
100
Externa
Total 1270 5000 31820

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4.4 Divisão da Instalação Elétrica em Circuitos Terminais
Durante a execução do projeto foram previstos circuitos de iluminação (circuitos 1 ,2 e 3) separados dos circuitos de
tomadas de uso geral e específico. Para que os circuitos não fiquem carregados, e não resultarem numa seção
nominal muito grande buscamos limitar a maioria das correntes a 10 A .Já para o caso das tomadas de uso especifico
no qual excede os 10 A, a norma prevê circuito independente, exclusivo para o equipamento, como nós fizemos.
Assim mantendo segurança e prolongando a vida útil Equipamentos como fogão e geladeira, serão utilizados em
tomadas de uso geral por possuírem baixa potência. Caso fossem considerados como tomadas de uso específico
acabaria dificultando a instalação dos fios nos eletrodutos e as ligações terminais.
Circuito Tensão Local Potência Corrente Seção dos Proteção
N° Tipo V Quantidade Total VA condutores Tipo N° de Corrente
X Potência VA polos nominal
1 Ilum. Copa 1 x 100 400 3,15 1,50 DTM 1 10
Serviço 127 Cozinha 1 x 100
A.Serviço 1 x 100
A.Externa 1 x 100
2 Ilum. 127 Sala 1 x 100 500 3,94 1,50 DTM 1 10
Social Dormi.1 1 x 100
Dormi.2 1 x 100
WC 1 1 x 100
WC 2 1 x 100
3 Ilum. 127 Suíte 1 x 160 360 2,83 1,50 DTM 1 10
Social WC Suíte 1 x 100
2 Hall 1 x 100
4 TUG’s 127 Sala 4 x 100 800 6,30 2,50 DTM 1 10
Hall 4 x 100
5 TUG’s 127 Copa 2 x 600 1200 9,45 2,50 DTM 1 10
6 TUG’s 127 Copa 1 x 600 700 5,51 2,50 DTM 1 10
Copa 1 x 100
7 TUG”s 127 A.Serviço 2 x 600 1200 9,45 2,50 DTM 1 10
8 TUG’s 127 WC 1 1 x 600 1200 9,45 2,50 DTM 1 10
Dormi.1 2 x 100
Dormi.2 1 x 100
Suíte 3 x 100
WC 2 1 x 600
9 TUG’s 127 1200 9,45 2,50 DTM 1 10
WC Suíte 1 x 600
10 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,45 2,50 DTM 1 10
11 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,45 2,50 DTM 1 10
Torneira
12 TUE’s 220 1 x 5000 5000 22,73 6,00 DTM 1 25
Elétrica
Máquina de
13 TUE’s 220 1 x 1000 1000 4,55 4,00 DTM 1 10
lavar Roupa
14 TUE’s 220 Micro Ondas 1 x 1320 1320 6,00 4,00 DTM 1 10
15 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,45 6,00 DTM 1 25
16 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,45 6,00 DTM 1 25
17 TUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,45 6,00 DTM 1 25
Torneira
18 TUE’s 220 1 x 5000 5000 22,73 6,00 DTM 1 25
Elétrica
Ar
19 TUE’s 220 1 x 1600 1600 11,82 6,00 DTM 1 25
condiciona.
Quadro
DTM
Distribuição
Distribuição 220
Quadro
21363 97 25,00 100
DTM
Medidor

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4.5 Cálculo da Demanda

O fator de demanda representa uma porcentagem do quanto das potências previstas serão utilizadas simultaneamente no momento e
maior solicitação da instalação.

Potência de iluminação:1270 VA
Fator de potência a ser adotado: 1,0
1270 ,0 = 1270 W

Potência de tomadas de uso geral: 5000 VA


Fator de potência : 0,80
5000 x 0,80 = 4000 W

Potência ativa : 1 270 W Iluminação + 4 000 W TUG’s

 = 5 270 W

Fatores de Demanda para Iluminação e tomadas e uso


gera ( TUG’s )
Potência W Fator de Demanda
0 a 1 000 0,86
1 001 a 2 000 0,75
2 001 a 3 000 0,66
3 001 a 4 000 0,59
4 001 a 5 000 0,52
5 001 a 6 000 0,45
6 001 a 7 000 0,40
7 001 a 8 000 0,35
8 001 q 9 000 0,31
9 001 a 10 000 0,27
ACIMA DE 10 000 0,24

FATOR DE DEMANDA : 0 ,45


5 270 x 0,45 = 2 371, 5 W

Tomadas de Uso Especifico


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N° de circuitos de TUE’s Fator de Demanda


01 1, 00
02 1,00
03 0,84
04 0,76
05 0,70
06 0,65
07 0,60
08 0,57
09 0,54
10 0,52
11 0,49
12 0,48

8 circuitos, ou seja, um fator de demanda de 0,57


31 820 x 0,57= 18 137,40 W

Potência ativa de Iluminação e TUG’s = 2 371 W

Potência ativa de TUE’s = 1i8 137 W

TOTAL = 20 508,40

Agora que já realizamos o cálculo da demanda, podemos encontrar a potência do


circuito de distribuição, dividindo o valor obtido pelo fator de potência média de 0,96.

20 508 ÷ 0,96 = 21 363 W

Uma vez obtido a potência do circuito de distribuição, podemos calcular a


Corrente do Circuito de Distribuição:

Cálculo da Corrente do Circuito de Distribuição

21 363 ÷ 220 = 97 A

5. Tipo de Fornecimento e Tensão


Nas áreas de concessão da Eletropaulo, se a potência ativa total for acima de 25 KW até 75 KW o
fornecimento é trifásico , feito a quatro fios (três fases e um neutro) e os valores de tensão são de 127V e
220V.

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6.Dimensionamento da Fiação

E dos Disjuntores dos Circuitos

 Esta etapa compreende em determinar a seção padronizada deste fio de modo a garantir a segurança
e prolongar a vida útil.
 Dimensionar os disjuntores é determinar a corrente nominal de tal forma que se garanta que os fios da
instalação não sofra com aquecimento excessivo.

Seção dos Corrente Nominal do Disjuntor ( A )


condutores ( 1 circuito por 2 circuitos por 3 circuitos por
mm2) eletroduto eletroduto eletroduto
1,50 15 10 10
2,50 20 15 15
4,00 30 20 20
6,00 40 30 25
10,00 50 40 40
16,00 70 60 50
25,00 100 70 70
35,00 125 100 70
50,00 150 100 100

Desta forma, temos :

N° do circuito Seção adequada Disjuntor ( A )


1 1,50 10
2 1,50 10
3 1,50 10
4 2,50 10
5 2,50 10
6 2,50 10
7 2,50 10
8 2,50 10
9 2,50 10
10 2,50 10
11 2,50 10
12 6,00 25
13 4,00 10
14 4,00 10
15 6,00 25
16 6,00 25
17 6,00 25
18 6,00 25
19 6,00 25
Distribuição 25,00 100

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7.Dimensionamento dos eletrodutos


Segundo a norma NBR 5410/2004, a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal de
eletrodutos não deve ser superior a 40% para três ou mais condutores ou cabos.
Para o dimensionamento dos eletrodutos usaremos a tabela “D” ( NBR 5410/2004 ),pois escolhemos
eletrodutos de PVC rígido, no qual o tamanho nominal do eletroduto pode ser determinado em função da
quantidade de condutores e a seção nominal do maior condutor no eletroduto.

Seção Numero de condutores no eletroduto


Nominal 2 3 4 5 6 7 8
Tamanho Nominal do Eletroduto
1,50 16 16 16 16 16 16 20
2,50 16 16 16 20 20 20 20
4,00 16 16 20 20 20 25 25
6,00 16 20 20 25 25 25 25
10,00 20 20 25 25 32 32 32
16,00 20 25 25 32 32 40 40
25,00 25 32 32 40 40 40 50
35,00 25 32 40 40 50 50 50

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8.Levantamento de Material

Lista de Material Preço


Quantidade Unitário Total
Condutores
Proteção 25 mm2 7,50 m
Fase 25 mm2 15 m
Neutro 25 mm2 7,50 m
Fase 1,50 mm2 82,25 m
Neutro 1,50 mm2 78,46 m
Retorno 1,50 mm2 37,37 m
Fase 2,50 mm2 96,56 m
Neutro 2,50 mm2 91,31 m
Proteção 2,50 mm2 79,81 m
Fase 4,00 mm2 57,24 m
Proteção 4,00 mm2 28,62 m
Fase 6,00 mm2 90,24 m
Proteção 6,00 mm2 73,12 m
Eletrodutos
16 mm 3 barras
20 mm 35 barras
25 mm 2 barras
32 mm 7 barras
Outros Componentes de Distribuição
Caixa 4”x2” 38
Caixa octogonal 4” 13
x 4”
Campainha 1
Alarme 2
Tomada 2P + T 31
Interruptor Simples 3
Interruptor Paralelo 1
Conjunto interruptor 4
simples + 2P + T
Disjuntor 13
Termomagnético
monopolar 10 A
Disjuntor 3
Termomagnético
bipolar 25 A
Disjuntor 3
Termomagnético
bipolar 30 A
Quadro de 1
Distribuição
Medidor 1
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