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Tucuruí
2018
Alex Pereira Gomes 201533940015
Jose Antônio Borges Ribeiro Junior 201533940010
Marcio Pereira da Silva 201533940035
Romulo da Rocha Vieira 201233940015
Robson Silva Lobato Aguiar 201533940032
Tucuruí
2018
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4
2 SIMULAÇÕES .........................................................................................................7
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13
1 INTRODUÇÃO
O fornecimento de energia elétrica é feito, essencialmente, a partir de uma
rede de distribuição em corrente alternada, devido, principalmente, à facilidade de
adaptação do nível de tensão por meio de transformadores. Em muitas aplicações,
no entanto, a carga alimentada exige uma tensão contínua. A conversão CA-CC é
realizada por conversores chamados retificadores. Os retificadores podem ser
classificados segundo a sua capacidade de ajustar o valor da tensão de saída
(controlados x não controlados); de acordo com o número de fases da tensão
alternada de entrada (monofásico, trifásico, hexafásico, etc.); em função do tipo de
conexão dos elementos retificadores (meia ponte x ponte completa).
Os retificadores não controlados, tema desta experiência, são aqueles que
utilizam diodos como elementos de retificação. Os diodos de potência diferem dos
diodos de sinal por terem uma capacidade superior em termos de nível de tensão de
bloqueio (podendo atingir até alguns kV, num único dispositivo), e poderem conduzir
correntes de até alguns kA.
Nas aplicações em que a tensão alternada é a da rede, tais diodos não
precisam ter seu processo de desligamento muito rápido, uma vez que a frequência
da rede é baixa (50 ou 60 Hz). Usualmente topologias em meia ponte não são
aplicadas. A principal razão é que, nesta conexão, a corrente média da entrada
apresenta um nível médio diferente de zero. Tal nível contínuo pode levar elementos
magnéticos presentes no sistema (indutores e transformadores) à saturação, o que é
prejudicial ao sistema. Topologias em ponte completa absorvem uma corrente média
nula da rede, não afetando, assim, tais elementos magnéticos. A figura 1.1 mostra o
circuito e as formas de onda com carga resistiva para um retificador monofásico com
topologia de meia-ponte, também chamado de meia-onda. A figura 1.2 mostra
topologias de onda completa, considerando os 3 tipos básicos de carga: resistiva,
capacitiva e indutiva. Com carga resistiva (fig. 1.2.a) as formas de onda da tensão e
da corrente na saída
A do retificador e na carga são as mesmas, como mostrado na figura 1.3. A
corrente de entrada apresentasse com a mesma forma e fase da tensão. O
retificador com carga capacitiva (fig. 1.2.B) faz com que a tensão de saída se
apresente alisada, elevando o seu valor médio em relação à carga resistiva. O
capacitor carrega-se com a tensão de pico da entrada (desprezando a queda nos
diodos). Quando a tensão de entrada se torna menor do que a tensão no capacitor
5
Figura 1.1 – Topologia e formas de onda (com carga resistiva) de retificador monofásico não
controlado, meia onda.
Para o retificador com carga indutiva (fig. 1.2.C), a carga se comporta como
uma fonte de corrente. Dependendo do valor da indutância, a corrente de entrada
pode apresentar-se quase como uma corrente quadrada, como mostrado na figura
1.5. Para valores reduzidos de indutância, a corrente tende a uma forma que
depende do tipo de componente à sua jusante. Se for apenas uma resistência, tende
a uma senóide. Se for um capacitor, tende à forma de pulso, mas apresentando uma
taxa de variação (di/dt) reduzida.
Figura 1.4 – Formas de onda para retificador monofásico não controlado, onda completa, com carga
capacitiva.
Figura 1.5 – Formas de onda para retificador monofásico, onda completa, não controlado,
alimentando carga indutiva.
7
2. SIMULAÇÕES
Os ensaios propostos no roteiro experimental de número um compreendem
montar e simular no software PSpice cinco circuitos retificadores monofásicos não
controlados, com meia onda de carga resistiva, meia onda com carga indutiva e
meia onda com diodo de roda livre, além de ponte com carga resistiva e ponte com
carga indutiva. Nessas estruturas deve-se realizar a verificar, através de simulação,
quantitativamente o comportamento do parâmetro de projeto e desempenho dos
diversos retificadores monofásicos não controlados.
Para a primeira estrutura do retificador monofásico não controlado de maia
onda com carga resistiva (figura 2).
2.2 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para realização destes relatórios, foi leitura e estudo
do roteiro e livro texto, após isso foi realizado simulações com o auxílio do software
Pspice. Para a determinação dos resultados, foi seguido a orientação dos roteiros,
com as simulações iniciou-se a análise dos resultados obtidos. A análise foi feita
através da leitura do livro texto e conhecimentos previamente adquiridos no decorrer
da disciplina de Eletrônica de Potência. Finalizada essa etapa, a equipe se organiza
na distribuição das atividades, onde cada membro realizada uma tarefa na execução
do experimento, no registro das informações, montagem do experimento e execução
da simulação.
2.3 RESULTADOS
A1 15,55 21%
Para o circuito retificador monofásico de meia onda não controlado com carga
indutiva, os seguintes resultados abaixo:
50V
0V
SEL>>
-50V
V(D1:1,D1:2)
500mA
0A
-500mA
0s 5ms 10ms 15ms 20ms 25ms 30ms 35ms 40ms
I(D1)
Figura 3 - Formas de onda de tensão e saída do retificador
Time monofásico não controlado com carga resistiva.
50V
0V
-50V
V(R1:1)
500mA
0A
SEL>>
-500mA
0s
I(R1)
5ms Figura10ms
3.1 - Tensão15ms
reversa no Diodo
20ms e Corrente
25ms Direta no30ms
Diodo. 35ms 40ms
Time
12
50.8V
40.0V
20.0V
0V
-0.232KHz 0Hz 0.500KHz 1.000KHz 1.500KHz 2.000KHz 2.500KHz 3.000KHz 3.443KHz
V(R1:2)
Frequency
Figura 4 - Formas de onda de tensão e saída do retificador monofásico não controlado com carga
indutiva.
50V
0V
-50V
V(D1:1,D1:2)
500mA
0A
SEL>>
-500mA
0s 5ms 10ms 15ms 20ms 25ms 30ms 35ms 40ms
I(D1)
Time
20.0V
10.0V
0V
-1.28KHz -1.00KHz -0.50KHz 0Hz 0.50KHz 1.00KHz 1.50KHz 2.00KHz 2.39KHz
V(R1:1)
Frequency
0V
SEL>>
-50V
V(R1:1)
500mA
0A
-500mA
0s 5ms 10ms 15ms 20ms 25ms 30ms 35ms 40ms
I(R1)
Time
A1 49,847 5%
Como no circuito com diodo de roda livre temos as junções de vários diodos,
mesmo enquanto esta conduzindo a tensão do cátodo do diodo é maior do que a do
ânodo devido a soma das tensões que vem dos outros diodos, esse fenômeno pode
ser claramente visualizado na figura 5.1.
A taxa de distorção harmônica pode ser vista na tabela 3:
A1 14,266 88%
25.3V
20.0V
10.0V
0V
-2.00KHz -1.00KHz 0Hz 1.00KHz 2.00KHz 3.00KHz 4.00KHz 5.00KHz 6.00KHz 7.00KHz 8.00KHz
V(R1:1)
Figura 5.2 - Espectro da tensão de saída.
Frequency
50V
0V
SEL>>
-50V
V(D1:1)
500mA
0A
-500mA
0s 5ms 10ms 15ms 20ms 25ms 30ms 35ms 40ms
I(D1)
Time
50V
0V
SEL>>
-50V
V(R1:2)
500mA
0A
-500mA
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
-I(R1)
Time
50V
0V
SEL>>
-50V
V(D1:2,D1:1)
500mA
0A
-500mA
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
I(D1)
Time
0V
-50V
V(D3:1,D3:2)
500mA
0A
SEL>>
-500mA
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
I(D3)
Time
30V
20V
10V
0V
-16MHz -12MHz -8MHz -4MHz -0MHz 4MHz 8MHz 12MHz 16MHz 20MHz 24MHz 28MHz 32MHz 36MHz
V(R1:2)
Frequency
50V
0V
SEL>>
-50V
V(L1:2)
0A
-400mA
-800mA
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
I(L1)
Time
50V
0V
SEL>>
-50V
V(D1:2,D1:1)
500mA
0A
-500mA
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
I(D1)
Time
.
50V
0V
-50V
V(D3:1,D3:2)
500mA
0A
SEL>>
-500mA
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
I(D3)
Time
40V
20V
0V
-14.00KHz -10.00KHz -5.00KHz 0Hz 5.00KHz 10.00KHz 15.00KHz 20.00KHz 25.00KHz
V(L1:2)
Frequency
3 CONCLUSÃO
Ao final deste relatório, pode-se concluir que os objetivos propostos foram
alcançados com êxito, utilizando de todos os recursos disponibilizados para a
compreensão da matéria, e seu entendimento. A equipe conseguiu analisar e
compreender os resultados obtidos, e sua aplicação em
18
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA