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MOTORES DE 2 E 4 TEMPOS
Belém, 2018
Universidade Federal do Pará
MOTORES DE 2 E 4 TEMPOS
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Prof.Msc . Pedro Igor Dias Lameira
Nota: _____________
Belém, 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 5
RESUMO
A revolução industrial que tomou lugar no final do século XVIII e continuou até
início do século XX, foi o resultado da habilidade de seres humanos em descobrir
maneiras de gerar energia para acionar as máquinas industriais e de transporte. Antes
desta época, os trabalhos eram conseguidos apenas pelo uso de animais e pela força
humana. Na Europa e principalmente na Inglaterra era notório que novas fontes de
energia estudadas, em vez de seres humanos, eram necessárias para acionar as
novas máquinas que estavam sendo projetadas no campo de manufatura têxtil. Entre
as fontes de energias estudadas para se obter a energia mecânica estavam o vento,
a água, o vapor e os motores de combustão interna.
Depois que esta mistura está comprimida pelo pistão na câmara de combustão
o sistema de ignição, sincronizado com o motor, gera uma centelha elétrica nas velas
que estão rosqueadas dentro da câmara inflamando a mistura, gerando uma explosão
e consequentemente um deslocamento de massa empurrando o pistão para baixo e
gerando força, torque e movimento rotativo. Quando este processo ocorre é finalizado
com a expulsão dos gases queimados para fora do motor.
2.1.1 Admissão
Neste momento o motor está desligado pronto para receber o movimento inicial
do motor de partida que está acoplado ao motor a combustão. Assim coloca-se o
pistão que está ligado à biela e posteriormente ao virabrequim em uma posição na
qual se conhece como P.M.S., ponto morto superior, é o curso máximo que o pistão
alcança ao subir dentro do cilindro.
Como o virabrequim está ligado ao comando de válvulas, este por sua vez
começa a acionar, através do “came”, a válvula de admissão no cabeçote permitindo
a passagem de ar e combustível vindos do coletor de admissão passando pelos dutos
internos do cabeçote. Desta maneira o pistão que está descendo cria uma sucção e
aspira o ar mais combustível para o interior do cilindro até que o pistão chegue ao
P.M.I. completando o 1° tempo e 180° graus, meia volta do motor.
2.1.2 Compressão
Quando o pistão inverte o sentido de movimento começa a subir do P.M.I. em
direção ao P.M.S. dando início ao segundo tempo do motor. A medida que o
virabrequim vai girando empurrando a biela e consequentemente o pistão para a parte
superior do cilindro, a mistura de ar mais combustível vai sendo comprimida no interior
do cilindro e o comando de válvula que antes tinha o seu ressalto ou “came”
pressionando a válvula à descer agora passa por ela e mola de válvula retorna a
mesma vedando a parte interna do cilindro.
2.1.3 Explosão
Agora com o fim do segundo tempo o pistão não tem outra saída a não ser de
inverter novamente o sentido de movimento do P.M.S. para o P.M.I., só que agora
contando com uma força extra. A mistura comprimida na câmara de combustão recebe
uma centelha ou faísca da vela, ocorre um deslocamento de massa devido à explosão
dentro da câmara, o pistão é forçado a descer empurrado pela expansão dos gases,
com isso, o pistão se desloca do P.M.S. para o P.M.I., mantendo ainda as válvulas do
cabeçote fechadas, já que o comando de válvulas não está com nenhum ressalto
tocando as válvulas. Na verdade, o terceiro tempo do motor é considerado o principal
tempo porque é neste tempo que o motor gera força motriz e torque que será
transmitido as rodas por meio de rotação. Quando o pistão chega ao ponto morto
inferior P.M.I. encerra-se o terceiro tempo do motor e o virabrequim completa uma
volta e meia 540°.
2.1.4 Escape
O motor admitiu a mistura no primeiro tempo, comprimiu e explodiu no segundo
e terceiro tempo, agora colocar-se os gases resultantes da queima para fora do motor.
Neste caso, tem-se o pistão no fim do terceiro tempo na posição P.M.I., pronto para
iniciar o quarto tempo. O comando de válvulas está sincronizado com o virabrequim e
o seu ressalto começa a tocar a válvula de escape e o pistão começa a subir
empurrando a mistura queimada em direção dos dutos do cabeçote e coletor de
escape.