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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Tecnologia
Engenharia Química
6º período
Microbiologia Industrial
Turma 1 Quarta-feira T4 a N1

Desinfecção
1. INTRODUÇÃO
A desinfecção é um procedimento que consiste na destruição, remoção
ou redução dos micro-organismos presentes num material inanimado. Visa
eliminar a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local dependendo
da quantidade de micro-organismos inativados e pode ser classificado como:
desinfecção de alto nível: inativa todos os micro-organismos, exceto esporos;
desinfecção de nível intermediário: é aquela que inativa as bactérias na forma
vegetativa, fungos e a maioria dos vírus; e desinfecção de baixo nível: inativa a
maioria das bactérias na forma vegetativa, exceto alguns fungos e vírus.
A desinfecção tem um papel importante dentro de qualquer ambiente
que pode gerar contaminação e proliferação de micro-organismos indesejável.
O crescimento de micro-organismos pode ser controlado através de métodos
químicos (desinfetantes) e físicos (pasteurização). Este controle pode levar à
eliminação total dos micróbios ou não.
Dentre os métodos de eliminação parcial de microrganismos de
determinado material ou ambiente, os mais conhecidos são os de desinfecção
e assepsia. As substâncias químicas (desinfetantes) contribuem para minimizar
a presença de microrganismos e são utilizados para controlar o crescimento de
micróbios tanto em tecidos vivos como em objetos inanimados. A maioria dos
agentes químicos somente reduz a população bacteriana.

2. OBJETIVOS
 Verificar a ação de antissépticos sobre a microbiota das mãos.
 Analisar o efeito desinfetante do sabão.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Utilizaram-se as placas de Petri para auxiliar na observação da ação dos
diferentes tipos de antisséptico. Cada uma foi dividida em quatro quadrantes
que obtinham as siglas C (Controle), MS (Mão Suja), S (Sabonete), Água, A
(Álcool) e DET (Detergente), como pode ser observado na Figura 1.
(a) (b)
Figura 1: Placas de Petri antes da exposição aos micro-organismos. Ambas as placas com
divisão para controle e mão suja e também apresentando: (a) sabonete e água e (b) álcool e
detergente. Foto tirada em 13/06/2018

Após dois dias na estufa, observou-se os crescimentos microbianos nas


placas de Petri, como se pode ver na Figura 2.

(a) (b)
Figura 2: Placas de Petri após dois dias na estufa para análise dos efeitos dos antissépticos.
Ambas as placas com divisão para controle e mão suja e também apresentando: (a) sabonete
e água pura e (b) álcool e detergente. Fotos tiradas em: 15/06/2018

A partir da avaliação da microbiota das mãos na Figura 2, é possível


realizar uma representação esquemática dos resultados obtidos. Esta
representação é apresentada na Tabela 1.
Tabela 1: Representação esquemática dos resultados obtidos na avaliação da
microbiota das mãos.
Crescimento Bacteriano
- + ++ +++ ++++
Controle -
Mão Suja ++
Placa I
Água +
Sabonete ++
Controle +
Mão Suja ++
Placa II
Detergente +++
Álcool 70% ++

A análise da Figura 2 permite com que se diferenciem os micro-


organismos e, em conjunto, a Tabela 1 permite uma análise quantitativa.
Na Figura 2(a), placa I (Tabela 1), pode-se observar que existem tipos
diferentes de micro-organismos em cada quadrante, já que as cores mudam
levemente o tom. No quadrante MS, onde o dedo não tinha sido lavado ainda,
percebe-se uma colônia de micro-organismos mais amarelos e com
circunferências bem definidas. Já no quadrante da água, que foi tocado logo
em seguida, também se observa os micro-organismos amarelos, porém em
menor quantidade, estes formaram bolinhas bem menores, pontinhos
amarelados, o que pode caracterizar uma diminuição dos micro-organismos na
mão após a lavagem com a água. No quadrante S, nota-se um maior
crescimento de colônias do que no quadrante da água, porém estas são de
cores diferentes dos dois quadrantes anteriores, possuindo uma cor mais clara,
em um tom mais acinzentado.
Uma hipótese seria que o sabonete é eficiente para eliminar apenas
certos tipos de micro-organismos, inclusive alguns que a lavagem somente
com água não pode eliminar, uma vez que foi observada a mesma coloração
de colônia antes e depois da lavagem com água e certa mudança nessa
coloração após a lavagem com o sabonete. Este sabonete líquido, em especial,
não conseguiu eliminar tão eficientemente os micro-organismos, possivelmente
por não ser de tão boa qualidade e/ou ter sido adulterado para obter-se maior
quantidade.
É importante ressaltar que não houve invasão de micro-organismos para
o controle nesta placa.
Na Figura 2(b), placa II (Tabela 1), de imediato, se repara uma invasão
dos micro-organismos no quadrante de controle, provavelmente provenientes
do quadrante MS. Nesta placa não se observa uma grande variação de cores
de um quadrante para outro. Todos eles predominam um tom acinzentado de
micro-organismos com exceção de três pontos amarelos em cada um dos
quadrantes de análise. O que muda de um quadrante para o outro neste caso
são os formatos das colônias e a quantidade desta. O quadrante MS,
juntamente com o quadrante A, é o que possui, aparentemente, uma menor
quantidade de colônias, todavia, devido ao fato dos micro-organismos se
misturarem na divisão dos quadrantes MS e DET, é difícil precisar se estas
colônias são provenientes da mão suja ou da mão após ser lavada com
detergente. O quadrante MS possui as colônias mais espalhadas e menores,
com exceção da colônia que invade o controle. Já o DET possui uma colônia
mais unida, que aparenta ser formada por vários círculos menores, devido ao
formato da borda do aglomerado maior. Este parece ser o quadrante que
possui uma maior quantidade de colônias. Já após a lavagem com o álcool
nota-se uma diminuição de micro-organismos em relação à lavagem com
detergente, entretanto estes continuam da mesma coloração dos anteriores.
Uma explicação para a quantidade de colônias observadas no quadrante
do detergente é que este pode não ser tão eficiente em remover micro-
organismos, uma vez que sua função principal é de desengordurante. Mas isto
não explica o aumento no número de micro-organismos, que pode ser
explicado por um possível erro na hora da exposição da placa ao dedo, ou na
hora da abertura da placa.
Os antissépticos deveriam ter a função de retirar a maioria dos micro-
organismos presentes e deixar mais limpo o local de aplicação deste, sendo de
grande importância na eliminação de micro-organismos que não são da nossa
microbiota. Entretanto, não foi observada uma eficiência tão grande desses na
limpeza das mãos, uma vez que todos os quadrantes onde se colocou o dedo
teve um crescimento de micro-organismos considerável.
Para efeito de comparação, estes resultados também foram comparados
com o apresentado por outro grupo da classe.
A Figura 3 apresenta os crescimentos microbianos nas placas de Petri
após dois dias na estufa para este grupo.

(a) (b)
Figura 3: Placas de Petri de outro grupo após dois dias na estufa para comparação dos efeitos
dos antissépticos. Ambas as placas com divisão para controle e mão suja e também
apresentando: (a) sabonete e água pura e (b) álcool e detergente. Fotos tiradas em:
15/06/2018.

A partir da avaliação da microbiota das mãos na Figura 3, é possível


realizar uma representação esquemática dos resultados obtidos. Esta
representação é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2: Representação esquemática dos resultados obtidos na avaliação da


microbiota das mãos para as placas do grupo comparativo.
Crescimento Bacteriano
- + ++ +++ ++++
Controle +
Mão Suja ++
Placa I
Água ++
Sabonete +++
Controle +
Mão Suja ++++
Placa II
Detergente ++
Álcool 70% +++

Na Figura 3, em ambas as placas, percebe-se que ocorreu a invasão do


quadrante do controle, o que não se observa na Figura 2(a). Com relação a
placa II, observa-se uma maior quantidade de colônias no quadrante MS em
comparação a Figura 2(b), e observa-se uma diminuição de micro-organismos
nos quadrantes em que foram utilizados antissépticos, entretanto o álcool foi
menos eficiente no controle do que o detergente, sendo assim contrário ao
esperado e ao resultado obtido na placa da Figura 2(b). Ainda na placa II
percebe-se uma mistura entre as colônias dos quadrantes DET e A, sendo
difícil precisar a quantidade de cada quadrante e de onde partiu a invasão.
Nota-se que em todas as quatro placas os tipos de colônias são
semelhantes, sendo as colônias das placas das Figuras 2(a) e 3(a) mais
pontuais, com as delimitações mais bem definidas, e variando a coloração
entre um amarelo e acinzentado. Enquanto as Figuras 2(b) e 3(b) são mais
espalhadas, com delimitações mal definidas e possuindo uma coloração
predominantemente acinzentada, possuindo raros pontos amarelos em meio as
colônias observadas.
A partir da Tabela 2, nota-se também que o crescimento microbiano no
quadrante do sabonete, na placa I, também foi maior que o do quadrante da
água, corroborando a hipótese de que o sabonete não tinha uma boa qualidade
e/ou foi adulterado.

4. CONCLUSÃO
A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e
de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções.
Apesar de resultados diferentes terem sido observados, alguns fatores
podem ter sido os culpados, como um sabonete de baixa qualidade e/ou
adulterado, tocar em local contaminado antes de tocar à placa (para fechar a
torneira, por exemplo), algum erro de manuseio da Placa de Petri, entre outros.
A mudança nas características físicas, como cor e estrutura, das
colônias indica que determinado antisséptico atua contra certos tipos de micro-
organismos, mas permite o crescimento de outros.
Nenhum desinfetante isolado será apropriado para todas as
circunstâncias. Sendo assim, é necessário estabelecer um protocolo de
limpeza e desinfecção adaptado às necessidades de cada ambiente para
manter boas condições higiênico-sanitárias.
5. REFERÊNCIA
[1] RODRIGUES, Denise Celeste G. De A. Microbiologia
industrial. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Apostila. pág. 24.
[2] ESCOLA DE QUÍMICA UFRJ. Desinfecção e esterilização.
Disponível em:
<http://www.eq.ufrj.br/biose/nukleo/aulas/microbiol/eqb353_aula_07.pdf>. Aces
so em: 04 jul. 2018.

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