Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
PROJETO DE PESQUISA
INSTITUIÇÃO FAMILIAR E FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA
Valença-RJ
2018
SUMÁRIO
1.RESUMO
2.DESENVOLVIMENTO DO TEMA
3. BIBLIOGRÁFIAS
2
1. RESUMO
Embora o pátrio poder fosse de forma absoluta, os deveres do pater não eram
diminuídos conforme sua autoridade, pelo contrário, era de grande importância o
pátrio dever, assim discorre SILVIO RODRIGUES:
1
RODRIGUES, SILVIO, 2002, DIREITO DE FAMÍLIA, P. 395
4
‘’Ao lado de direito concedidos ao chefe da família, impõem-se-lhe
muitos e variados deveres para com seus descendentes’’.
(RODRIGUES, Silvio, 2002, P. 397)2
A família patriarcal tinha uma função social com viés moral, as uniões não
legitimadas pelo matrimonio eram descriminadas, as proles eram classificadas como
legítimas e ilegítimas, o preconceito naquela sociedade deitava sobre os filhos que
não eram gerados no casamento. Conforme decorre o autor:
2
RODRIGUES, SILVIO, 2002, DIREITO DE FAMÍLIA, P. 397
3
IDEM, p. 397
direitos, e a proteção constitucional da prole. Conforme decorre COSTA, Arilton
Leoncio:
“Em relação aos menores, deve ser dada uma outra atenção, posto
que a partir do advento da CR/88 a todos os filhos nascidos deve ser
atribuída uma maternidade e uma paternidade, porque toda prole já
nasce com o direito à filiação, a qual entendo como direito
personalíssimo, o que passou a ser atributo do ser humano. Não mais
se questiona ser o filho natural, adulterino, a matre ou a patre,
incestuoso, posto que depois de 05.10.1988 toda a prole passou a ser
considerada legítima."4
Decorrendo o autor:
4
COSTA, Arilton Leoncio, et al. Alimentos. Visão Contemporânea do Instituto. REVISTA INTERDISCIPLINAR DE
DIREITO da Faculdade de Direito de Valença. Revista da Faculdade de Direito de Valença-RJ 2009. [on-line].
Edição anual. Juiz de Fora: Editora Associada LTDA, Outubro 2009. v. 6, p. 384, Disponível na Internet:
<http://www.faa.edu.br/docs/Direito2009-1.pdf > Acesso 16/05/2017.
5
MORAES, Alexandre de, Direito Constitucional/Alexandre de Moraes , 17 ed., p. 740 – São Paulo: Atlas, 2005.
6
226, §3º); a comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes (CF, art. 226, §4º).6
6
IDEM, p. 740 – 741.
7
IDEM, p. 741.
8
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE/1990, Disponível no sítio eletrônico
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm> Acessado em 20 de Maio de 2017.
No início do século XXI, com a entrada em vigor do código civil de 2002, os
vínculos familiares, passou se analisado de forma ampla, englobando os afins, tido
como exemplo, o artigo 1.521 do código Civil de 2002.
9
Código Civil/2002, Disponível no sítio eletrônico
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm> Acessado em 20 de Maio de 2017.
8
“filiação: os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmo direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação. Essa norma
constitucional tem aplicabilidade imediata, garantindo-se imediata
igualdade, sem que possa resistir qualquer prejuízo ao filho adotivo ou
adulterino, que poderá, inclusive, ajuizar ação de investigação de
paternidade e ter sua filiação reconhecida, além de ter o direito de
utilização do nome do pai casado.”10
10
MORAES, Alexandre de, Direito Constitucional/Alexandre de Moraes , 17 ed., p. 741- 742 – São Paulo: Atlas,
2005.
11
CONSELHO DE JUSTIÇA FEDERAL, ENUNCIADO 103, Disponível em
<http://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/734>, Acessado em 22 de Maio de 2017.
12
Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.663.137 – MG (2017/0068293-7). Relatora: Ministra
Nancy Andrighi. Data do julgamento: 15/08/2017.
''Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito
personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado
contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado
o segredo de Justiça.'' (lei ordinária 8069/90 – Estatuto da criança e
do adolescente)13
A filiação socioafetiva não pode ser limitada à um único conceito, tal vinculo
passou ser reconhecido no ordenamento jurídico após a maior possibilidade de
constituir-se novas entidades familiares, conceituar seria limitar a um espaço tempo
de mudança. Embora não haja um conceito, é fundamental saber que a base desta
relação é o afeto, o dever de cuidado e, não depende do vínculo sanguíneo, tem o
afeto familiar como base.
13
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE/1990, Disponível no sítio eletrônico
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm> Acessado em 22 de Maio de 2017.
10
familiares invocados. (TJSP, Apelação Cível nº 14.708-4 / SP. Primeira
Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo. Relator Alexandre Germano. Julgado em 10 de março de
1998)”14.
14
GERMANO, Alexandre, em Publicação sobre Decisão acerca da possibilidade de acréscimo do
apelido de família do padrasto, disponível em <https://esaj.tjsp.jus.br>, acessado em 22 de Maio de
2017.
A ação de investigação de paternidade/maternidade, é tida como a busca do
reconhecimento da filiação não reconhecida voluntariamente. Importante ressaltar-se
que, o reconhecimento voluntário pode ser feito no Cartório de Registro Civil, por
diversos meios conforme decorre a, lei Nº 8.560, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1992 que
regula a investigação de paternidade :
15
LEI Nº 8.560, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1992. Regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do
casamento e dá outras providências de, Disponível no sitio eletrônico
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8560.htm, acessado em 22 de maio de 2017.
12
- Adoção
16
MORAES, Alexandre de, Direito Constitucional/Alexandre de Moraes , 17 ed., p. 741 – São Paulo: Atlas, 2005.
17
Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 475.635/PB. Relatora: Ministro Ruy Rosado, 4 Turma. Data
do julgamento: 17/03/2003.
No mais, assim como a Ação de Investigação de paternidade/maternidade com
base em relações socioafetivas, a Adoção pode ser considera uma via para o
reconhecimento do vínculo afetivo, ambas podendo ocorrer pós mortem.
CONCLUSÃO
3. BIBLIOGRÁFIAS
14
Fora: Editora Associada LTDA, Outubro 2009. v. 6, p. 384, Disponível na Internet:
<http://www.faa.edu.br/docs/Direito2009-1.pdf > Acesso 16/05/2017
_____________ ______________________
Aluna Orientadora