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- - No mérito, alega que os valores cobrados na presente ação não são devidos;
Em que pese o esforço dos contestantes, nenhuma das suas alegações podem
prosperar.
Quanto a Ilegitimidade Passiva “ad causam” é totalmente equivocada, pois o referido
imóvel objeto da presente ação é de propriedade do requerido, conforme certidão da 9ª
Circunscrição Imobiliária desta Capital, (doc. de fls. 50).
Portanto, como faz prova a Certidão do Registro de Imóveis de fls. 50, o contestante é
o proprietário do imóvel.
Então é indiscutível que o requerido é parte legitima para figurar no polo passivo da
presente ação, tendo em vista que o autor pode optar, ou pelo promitente vendedor ou
pelo promissário comprador, para ajuizar a ação de cobrança de cotas condominiais.
O texto da lei, bem como a doutrina, afirmam que o proprietário do imóvel é aquele
devidamente inscrito no Registro de Imóveis competente, sendo portanto, quem
responde pelas despesas condominiais.
Não resta, portanto, dúvidas que o autor pleiteou a cobrança das taxas de condomínio
em atraso do proprietário do imóvel.
Os julgados de nossos Tribunais, seguindo o entendimento do texto da lei e da doutrina
dominante, tem se manifestado no seguinte sentido:
Portanto, não pode ser acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, isto porque
agride frontalmente o Direito Brasileiro.
Quanto a alegação do requerido ter vendido o imóvel para Almira Martins, não retira a
responsabilidade do ora requerido, pois o imóvel continua em seu nome no registro de
imóveis.
N. Termos,
P. Deferimento.
Curitiba 15 de fevereiro de 2002.