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RESUMO DE PENAL IV – 2ª AV. – ART.

146 -

Caderno digitado + Bitencourt

ART. 146 – CONSTRANGIMENTO ILEGAL

CONCEITO: Coação do sujeito ativo para que a vítima, mediante violência, grave ameaça ou meio que impossibilite a
capacidade de resistência, faça o que a lei não manda ou não permite.

BEM JURÍDICO TUTELADO: Liberdade individual de autodeterminação.

SUJEITOS: É crime comum, o sujeito ativo pode ser qualquer um. Se o sujeito ativo for funcionário público no exercício de
suas funções, o crime pode ser de violência arbitrária ou abuso de poder. Sujeito passivo pode ser qualquer pessoa, física
ou jurídica, basta que seja capaz de sentir a violência e ser motivado por ela.

TIPO OBJETIVO: Constranger (obrigar, forçar, compelir, coagir). Se o objetivo do constrangimento for infração penal e
aquele for apenas um meio, então será absorvido – o mesmo se aplica se for elementar da infração. Se o constrangimento
visar pretensão legítima do sujeito ativo, exercício arbitrário das próprias razões (art. 345). Se houver constrangimento para
impedir a prática de infração penal ou conduta ilícita, não é crime. O ofendido não precisa opor resistência efetiva.

Obs.: não se confunde com tortura. Tortura: se consuma com mera conduta de constranger, independentemente de a
vítima praticar conduta pretendida pelo sujeito ativo. Sujeito ativo responde só por tortura, e o constrangimento é
elementar desse crime. A tortura se exaure quando o torturado comete a conduta pretendida pelo sujeito ativo, que
responde por tortura e pelo crime cometido pelo torturado.

TIPO SUBJETIVO: dolo - vontade e consciência de constranger a vítima através de violência ou grave ameaça. Tem especial
fim de agir, qual seja, o fim de constranger a vítima a ação ou omissão pretendida. Sem o especial fim de agir, vai ser só o
crime que resultar da violência ou grave ameaça (lesão corporal, ameaça, etc). Não há modalidade culposa.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consuma-se quando o constrangido, em razão da violência ou grave ameaça sofrida, adota o
comportamento desejado pelo agente. Admite tentativa.

FORMAS QUALIFICADAS: mais de três pessoas ou emprego de armas (ou seja: quatro pessoas no mínimo, e a arma utilizada
pode ser própria, ou seja, feita para ferir, ou imprópria, que não foi feita para ferir – faca é impropria), além das dominadas
se aplicam as correspondentes a violência (constrangimento ilegal não é absorvido pelo crime de lesão corporal – mas vias
de fato seria meio).

EXCLUSÃO DE TIPICIDADE: intervenção médica ou cirurgia justificado por iminente perigo de vida, mesmo sem o
consentimento do paciente ou seu representante legal (consentimento presumido, se aplica a testemunhas de Jeová –
lembrando que deve haver risco de morte) e para impedir suicídio (se gerar lesão, em princípio quem impediu não
responde).

TIPO DE AÇÃO PENAL: pública incondicionada.

ART. 147 – AMEAÇA

CONCEITO: Ameaçar alguém de lhe causar mal injusto e grave.

BEM JURÍDICO TUTELADO: Liberdade pessoal e individual de autodeterminação; liberdade psíquica do indivíduo (protegida
pela CF).

SUJEITOS: Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum), sendo funcionário público no exercício de suas funções
pode ser abuso de autoridade e admitindo pessoa jurídica (Sebastian). Sujeito passivo pode ser qualquer pessoa física (não
cabe jurídica; ameaça à pessoa jurídica pode recair sobre as pessoas que a compõem) capaz de sentir a idoneidade da
ameaça e motivar-se com ela; isso pode afastar enfermos mentais, loucos, crianças de tenra idade. Se tiver capacidade
relativa de compreender, se consuma. Só pessoa determinada.
TIPO OBJETIVO: Ameaçar – intimidar, meter medo. Ameaça tem que ser idônea, séria e concreta (se a vítima não der crédito,
não configura crime). É indiferente se o agente estava disposto a cumpri-la ou não. Pode ser meio/forma ou elementar de
outras condutas tipificadas (é crime subsidiário por natureza, é frequentemente absorvido). Mal ameaçado deve ser injusto
e grave. Pode ser por palavra oral, por escrito, por gesto, ou qualquer outro meio simbólico (inclusive despachos e bonecos,
para Bitencourt). Se o mal se concretiza junto com a ameaça: outro crime. Não é injusta ameaça de mal autorizado pela
ordem jurídica. Ira/embriaguez não excluem intenção de intimidar (segundo doutrina e Sebastian). Manifestação de desejo
não é ameaça.

TIPO SUBJETIVO: Doloso. Não é preciso que o dolo se estenda à decisão de causar efetivamente o mal ameaçado, basta a
finalidade de infundir medo. Animus jocandi exclui o dolo – mas a idoneidade da ameaça é avaliada de acordo com o padrão
do homem normal. Precisa do especial fim de intimidar.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se quando o teor da ameaça chega ao ameaçado, se este desconhece, não ocorre.
Basta que tenha potencial intimidatório. É irrelevante a presença no momento em que a ameaça é exteriorizada pelo sujeito
ativo. Tentativa de difícil ocorrência, apenas talvez na forma escrita – mas sendo de ação pública condicionada, o fato do
sujeito exercer a sua representação significa que ele sabe e que, portanto, o crime foi consumado.

TIPO DE AÇÃO PENAL: Pública condicionada à representação do ofendido.

ART. 148 – SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO

CONCEITO: Privar alguém do seu direito de livre locomoção, é espécie de constrangimento ilegal.

BEM JURÍDICO TUTELADO: Liberdade de locomoção. É disponível, e o consentimento da vítima, desde que validamente
manifestado, exclui o crime.

SUJEITOS: é crime comum, mas se o sujeito ativo for funcionário público pode configurar abuso de autoridade. O sujeito
passivo pode ser paralítico/tetraplégico/aleijado/etc. – apesar de não poder se locomover, tem o direito que é afetado pelo
tipo. Preso também pode ser sujeito passivo. Pessoa jurídica não pode ser sujeito passivo.

TIPO OBJETIVO: Pode ser cometido por ação ou omissão se o sujeito for garantidor (carcereiro que não solta preso que já
cumpriu a pena). Sequestro é gênero e cárcere privado espécie – naquele, a supressão da liberdade não precisa de barreira
física, enquanto neste deve haver confinamento, clausura, limites físicos. Elementos constitutivos: detenção/retenção de
alguém em determinado lugar (sendo rápida, será tentativa ou constrangimento ilegal), dissentimento explícito ou implícito
do sujeito passivo, ilegitimidade objetiva da retenção ou detenção (sendo legítima, não é crime – extrapolando o tempo de
legitimidade, será crime), dolo como elemento subjetivo. Pai que encarcera menor com finalidade corretiva pratica maus-
tratos e não cárcere privado. Tem que ser por tempo juridicamente relevante, o que pode ser a partir de algumas horas. O
consentimento do ofendido retira a ilicitude da conduta, mas deve durar o mesmo tempo que a privação da liberdade.

Não se confunde com constrangimento ilegal pois neste a privação de liberdade é momentânea para obrigar a vítima a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa, e naquele a privação de liberdade perdura no tempo.

Se o ofendido, mesmo em local aberto, for privado da prática de uma série de atos ou fatos que desejava realizar e foi
impedido, estará configurado o crime de cárcere privado.

TIPO SUBJETIVO: dolo – vontade livre e consciente de privar alguém de sua liberdade, tendo conhecimento da sua
ilegitimidade. Se tiver elemento subjetivo especial, vai pra outro crime. Se o sequestro durar tempo necessário para a
prática de outro crime, será absorvido pelo delito-fim. Entretanto, se extrapola o tempo necessário, haverá concurso
material entre os dois crimes.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consuma-se com a efetiva restrição ou privação da liberdade de locomoção por tempo
juridicamente relevante. Enquanto a vítima não for restituída à liberdade, não se encerrará a consumação, podendo
inclusive o sujeito ativo ser preso em flagrante. Admite tentativa.

FORMAS QUALIFICADAS: se for cometido contra ascendente, descendente, conjugue, companheiro ou maior de 60 anos
(condição que deve ser abrangida pelo dolo), mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital (profissional que
anuir ou participar responde pelo mesmo crime), privação com duração maior que quinze dias (inclui-se o dia do começo),
contra menor de 18 anos (do dia do fato), para fins libidinosos, quando há maus tratos, natureza de detenção, grave
sofrimento físico ou moral (maus-tratos: alimentação/agasalho insuficiente, exposição ao ridículo; detenção: aferir
condições objetivas de higiene, ventilação, etc).

TIPO DE AÇÃO PENAL: pública incondicionada.

ART.

CONCEITO:

BEM JURÍDICO TUTELADO:

SUJEITOS:

TIPO OBJETIVO:

TIPO SUBJETIVO:

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:

FORMAS PRIVILEGIADAS:

FORMAS QUALIFICADAS:

FORMAS CULPOSAS:

TIPO DE AÇÃO PENAL:

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CONCEITO:

BEM JURÍDICO TUTELADO:

SUJEITOS:

TIPO OBJETIVO:

TIPO SUBJETIVO:

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:

FORMAS PRIVILEGIADAS:

FORMAS QUALIFICADAS:

FORMAS CULPOSAS:

TIPO DE AÇÃO PENAL:

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CONCEITO:

BEM JURÍDICO TUTELADO:

SUJEITOS:

TIPO OBJETIVO:

TIPO SUBJETIVO:
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:

FORMAS PRIVILEGIADAS:

FORMAS QUALIFICADAS:

FORMAS CULPOSAS:

TIPO DE AÇÃO PENAL:

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CONCEITO:

BEM JURÍDICO TUTELADO:

SUJEITOS:

TIPO OBJETIVO:

TIPO SUBJETIVO:

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:

FORMAS PRIVILEGIADAS:

FORMAS QUALIFICADAS:

FORMAS CULPOSAS:

TIPO DE AÇÃO PENAL:

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CONCEITO:

BEM JURÍDICO TUTELADO:

SUJEITOS:

TIPO OBJETIVO:

TIPO SUBJETIVO:

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:

FORMAS PRIVILEGIADAS:

FORMAS QUALIFICADAS:

FORMAS CULPOSAS:

TIPO DE AÇÃO PENAL:

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CONCEITO:

BEM JURÍDICO TUTELADO:

SUJEITOS:

TIPO OBJETIVO:
TIPO SUBJETIVO:

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:

FORMAS PRIVILEGIADAS:

FORMAS QUALIFICADAS:

FORMAS CULPOSAS:

TIPO DE AÇÃO PENAL:

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