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SENAC

POS-GRADUAÇÃO – DOCENCIA NO ENSINO SUPERIOR EAD

ÁNGEL CAÑETE GÓMEZ

SUGESTÃO DE PROJETO PARA A DISCIPLINA DE FONOLOGIA


SUPRASSEGMENTAL DA LÍNGUA ESPANHOLA

FORTALEZA
MAIO, 2018
Introdução

Atividade: Criação de uma web comunitária


Contextualização do projeto: A partir da escolha dos conceitos chave da fonética
suprassegmental, o aprendiz realizará pesquisas e investigará para registrar os dados obtidos
na web comunitária.
Curso: Licenciatura Letras/ Espanhol
Modalidade: Presencial
Disciplina: Fonologia Suprassegmental da Língua Espanhola
Carga horária: 4h
Professor: Ángel Cañete Gómez
Características gerais: Alunos com maior autonomia e confiança, alunos protagonistas de
sua própria aprendizagem, alunos envolvidos no próprio processo de aprendizagem e
utilização de recursos variados.

Desenvolvimento
Embasamento teórico
É já um lugar comum a afirmação de que a fonética em sala de aula desmotiva os
alunos adultos, em virtude de que nela são focalizados muito mais os aspectos linguísticos,
em lugar de visar ao estímulo e ao prazer da apropriação dos aspectos suprassegmentales da
língua espanhola (acentuação, ritmo e entonação). As causas, em geral, apontam para a
situação universitária, os baixos salários dos professores, a falta de condições laborais, ou ao
entorno sociocultural do aluno, com baixa tradição de estudos também de seus familiares.
Assim pois, clamamos por soluções urgentes e uma das alternativas está na redefinição do
professor e de uma formação adequada para poder interatuar com seus alunos. A especialista,
Neusi Aparecida Navas Berbel (2009) nos diz que:
“O grande desafio da Metodologia Ativa é aperfeiçoar a autonomia e uma
educação capaz de desenvolver uma visão do todo – transdisciplinar, que
possibilite a comprenssao de aspectos cognitivos, afetivos, socioeconômicos,
políticos e culturais, construindo uma prática pedagógica socialmente
contextualizada”

Esses aspectos sugerem a promoção de um ensino centrado no aluno e aproveitamento


de seus conhecimentos prévios, aulas mais lúdicas, utilização de recursos e materiais
diversificados e aulas organizadas com objetivos, estratégias e atividades definidas com
clareza, são essenciais para levar adiante o desafio de estimular o estudante. Advertimos,
também, a necessidade de invitar ao docente a entrar no novo mundo metodológico dos
projetos junto com os estudantes, com o conhecimento dos aspectos basilares da metodologia
ativa.
Segundo Nicolescu (1999), “a pluridisciplinaridade diz respeito ao estudo de um objeto de
uma mesma e única disciplina por várias disciplinas ao mesmo tempo” (p. 2). Por exemplo, o
estudo do marxismo pode ser a partir da história, da geografia, da filosofia, da economia, etc.
O trabalho interdisciplinar promove a integração entre as diferentes áreas do
conhecimento, e entre elas e o cotidiano dos alunos.
A transdisciplinaridade remete ao fim das fronteiras entre as disciplinas. Segundo
Nicolescu (1999, p. 2), “o prefixo ‘trans’ indica, diz respeito àquilo que está ao mesmo tempo
entre as disciplinas, através das diferentes disciplinas e além de qualquer disciplina. Seu
objetivo é a compreensão do mundo presente, para o qual um dos imperativos é a unidade do
conhecimento”.
A multidisciplinaridade faz alusão ao trabalho simultâneo, porém não relacionado, de
diversas disciplinas. Ela corresponde ao modelo tradicional de currículo escolar, o qual se
encontra fragmentado em muitas disciplinas.

Justificativa
Na qualidade de professor de Espanhol como língua Estrangeira (ELE) observo que,
entre outros pares, é prática recorrente submeter o aluno à exposição da língua em nível
segmental (nível dos sons) em detrimento da língua em nível suprassegmental (acentuação,
ritmo e entonação) o que, em geral, causa dificuldades de compreensão do significado das
palavras e das orações porque não leva em conta a língua real e em uso. Para reforçar esses
três elementos, - ritmo, entonação e acentuação -.
Conforme Nicolás Rivera (2016), especialista em Engenharia Informática, a maioria
dos professores não consegue acompanhar os novos tempos e muitos se sentem temerosos
diante das novas ferramentas que estão ao seu alcance. Com base no diagnóstico desse autor e
de outros especialistas em ensino de fonologia suprassegmental da língua espanhola como
Bueno (2013), que defende que a fonética não deve ser entendida como uma atividade apenas
para ‘preenchimento’ dos minutos finais de uma aula de espanhol. Este projeto visa a
apresentar ideias de exploração de um recurso simples como a criação de uma web de amplo
acesso dos alunos, para combiná-lo em sala de aula com práticas comunicativas no plano
fônico, pois este é elemento diferenciador na produção de sentidos. Para a prática docente é
bom a contemplação da dimensão da fonologia suprassegmental para envolver ao aluno no
âmbito intercultural e também dentro dos vários contextos linguísticos.

Objetivos
Objetivo Geral:
 Explorar a relação das TIC- Tecnologias da Informação e Comunicação
com o ensino da fonologia suprassegmental da língua espanhola
Objetivos Específicos:
 Apropriar-se dos conceitos chave desta disciplina, em ambiente
universitário, com alunos adultos.

Contextualização da estratégia
Repartiram-se entre os alunos, divididos em grupos de até cinco aprendizes, um
conceito teórico especifico da fonologia suprassegmental da língua espanhola. Em um
primeiro momento estudaremos estes conceitos e se fará uma resenha dos temas que nos
interessam do livro Curso de fonética y fonología españolas para estudiantes
angloamenricanos de Antonio Quilis. Passar-se-á a criação da pagina web que será
alimentada pelos grupos de alunos com a definição dos temas estudados. Trás isto, os alunos
explicaram em forma de seminários na sala de aula apoiando-se na web os conceitos
adquiridos para uma socialização comum com a possível reformulação dos temas estudados.
No último momento se passará à correção e complementação da pagina web com as correções
especificas que tenhamos feito durante as apresentações.
Referências

BERBEL, As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes, Semina:


Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, jan./jun. 2011: 25-40. Disponível em:
http://www.proiac.uff.br/sites/default/files/documentos/berbel_2011.pdf. Acesso em: 15 de
mai. 2018

DIAS, I.S. Competências em educação: conceito e significado pedagógico. Revista


Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 14,
Número 1, Janeiro/Junho de 2010: 73-78.

GASPARIAN, M. C. C. A psicopedagogia e as questões da interdisciplinaridade e da


transdisciplinaridade. Revista Psicopedagogia, vol 23, n. 72. São Paulo, 2006.

Guia de Normatização SENAC, disponível em versão digital:


http://www3.sp.senac.br/hotsites/campus_santoamaro/cd/arquivos/biblioteca/guia_normatizac
ao.pd

KULLER, J.A., Rodrigo, N.F. Uma metodologia de desenvolvimento de competências. B.


Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 38, nº 1, jan./abr. 2012.

NICOLESCU, B. Um novo tipo de conhecimento – transdisciplinaridade. 1º Encontro


Catalisador do CETRANS – Escola do Futuro – USP. Itatiba, São Paulo – Brasil: abril de 1999.
Disponível em: <http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/conhecimento.pdf>. Acesso em: 15 mai.
2018.

QUILIS, Antonio, Curso de fonética y fonología españolas para estudiantes


angloamenricanos, Madrid, Instituto de Filología, 1985.

RIVERA, N., Del lápiz al stylus: Cómo la tecnología está transformando la educación.
Disponible en: https://hipertextual.com/especiales/tecnologia-en-educacion. Acceso el: 20
mar. 2018.

SCHULTZ, J. Projetos Educacionais. Centro Universitário SENAC. Educação Superior a


Distancia. Senac: São Paulo.

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