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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ - UNIFESSPA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS


FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

Chrystian Wallance A. Diogo; Débora Cristina Gonçalves; Francisco Artur Souza

ANÁLISE METALOGRÁFICA NO AÇO 1045

Marabá, 2018
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Chrystian Wallance Diogo
Débora Cristina Gonçalves
Francisco Arthur Souza

ANÁLISE METALOGRÁFICA NO AÇO 1045

Relatório sobre a análise metalográfica no aço 1045


realizado em Junho de 2018, como requisito parcial
para obtenção de aprovação na disciplina de
metalografia, no Curso de engenharia mecânica, na
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

Profª. Drª. Giselle Barata Costa

Marabá, 2018
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RESUMO

Este relatório prescreve a análise metalográfica da microestrutura do aço SAE 1045.


Foi feito o estudo e interpretação dos grãos, que formam a estrutura interna através do ensaio
micrográfico da peça, onde foi possível a identificação do tipo de aço em análise. Para isto,
a metodologia utilizada no ensaio foram: corte da peça, o chanframento, lixamento, polimento
com pasta de diamante, depois da peça já lavada com água e seca, foi feito o ataque químico
por imersão com o Nital 2%, o que revelou microscopicamente 2 fases presente na
microestrutura, sendo suas regiões: escura e clara. A região escura sendo perlita, a clara
sendo ferrita. A partir de comparações literárias verificou-se que a microestrutura se trata do
aço SAE 1045 normalizado, sendo este um aço hipoeutetóide.

Palavras-chave: Ensaio metalográfico, metodologia, microestrutura, SAE 1045.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
1.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................ 4
1.1.1 Objetivos específicos .................................................................................. 5
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................... 5
2.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ............................................................. 5
2.1.1 Materiais Utilizados ...................................................................................... 5
2.1.2 Métodos Utilizados....................................................................................... 6
2.2 RESULTADOS .................................................................................................. 7
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................ 8
4 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 9
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1 INTRODUÇÃO

A metalografia se preocupa em estudar e interpretar a estrutura interna das ligas


metálicas, sua composição, propriedade e estrutura relacionando-a a sua melhor aplicação
no mercado. Para a prática metalográfica, no quesito preparação de amostras temos o ensaio
metalográfico, que objetiva relacionar a estrutura interna do material com suas propriedades
físicas e mecânicas, podendo este ser macrográfico ou micrográfico.
No ensaio macrográfico, a peça é estudada a olho nu com uma aproximação de no
máximo 50x, após ser devidamente lixada, polida e atacada com um reagente adequado com
seu material. Na observação da peça tem-se a visão de possíveis falhas, impurezas e
qualidade de solda. Já no ensaio micrográfico, o estudo da peça, depois de lixada, polida e
atacada quimicamente, é feita com auxílio do aparelho microscópico, o que torna visível as
fases presentes na microestrutura do material, podendo assim identificar a granulação do
material, o teor de carbono aproximado, a natureza e sua forma.
Esses ensaios macroscópicos e microscópio são de grande importância para o
mercado, pois é a partir deles que são conhecidas as propriedades mecânicas do material,
sendo essas propriedades: tração, dureza, resistência a choques. Podendo este mesmo aço
que antes era duro torna-se mole, ou o que era quebradiço torna-se elástico por meio de
trabalhos mecânicos ou de tratamentos adequados conforme o objetivo final da peça.

O efeito da microestrutura nas propriedades físicas e mecânicas dos aços faz do


exame metalográfico uma necessidade para a perfeita análise e compreensão destas
propriedades (GIRAULT et. al., 1998).

A metalografia possui diversas áreas de aplicação. Na indústria, bastante utilizada


para testes de controle de qualidade de materiais fabricados podendo assim garantir a
procedência do material bem como seus fins mais adequados de acordo com suas
propriedades mecânica.

1.1 OBJETIVO GERAL

Determinar o tipo de aço da microestrutura através da análise metalográfica.


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1.1.1 Objetivos específicos

Aplicar os conhecimentos adquiridos em sala nas práticas laboratoriais a fim de


determinar o tipo de aço utilizado observando sua microestrutura e identificar as
fases presentes na amostra.

2 DESENVOLVIMENTO

Para determinar a microestrutura do aço em análise foi feito um ensaio metalográfico,


que consiste em relacionar a microestrutura do material com suas propriedades físicas.
Podendo este ensaio ser macrográfico ou micrográfico. Este estudo é feito em superfícies
previamente lixadas e polidas e atacadas por um reativo adequado para revelar a
microestrutura do material. A partir disso é analisado os graõs que as formam revelando
assim o tipo de aço.

2.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

2.1.1 Materiais Utilizados

Dentre os materiais utilizados para preparação da amostra e no processo de análise


metalográfica, foram: Equipamento de Corte cut-off (1), amostra de aço 1045 (2), lixadeira e
politriz modelo PLF (3), torno de bancada e serras (4), Lixas d’água nº 100, 220, 280, 360,
500, 600, 1200 grão (5), pano de polimento e pasta de diamante (6), placa de petri e nital 2%
(7), microscópio óptico modelo Color View (8).
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Figura 1. Materiais utilizados

Fonte: Autor

2.1.2 Métodos Utilizados

Antes de iniciar o processo metalográfico na peça, foi necessário o preparo da peça.


O aço 1045 de 4cm foi cortado ao meio utilizando a cut-off, como o tamanho das amostras
eram razoavelmente grandes, então não foi necessário fazer o embutimento. Logo em
seguida foi feito um desbaste e um chanfro na peça utilizando uma lima e um torno de
bancada para preparar as peças (peça do tratamento e testemunho) para os lixamentos.

Com o objetivo de eliminar as imperfeições da superfície da amostra, realizou-se o


lixamento, que foi executado através de uma série de lixas d’água de numeração crescente,
iniciando na lixa 100 seguido da 220, 280, 360, 400, 500, 600 e por último 1200, tomando
cuidado quando passar de uma lixa mais grossa para outra mais fina, verificar que os riscos
da lixa anterior tenham sido totalmente eliminados e que a direção do lixamento seja sempre
perpendicular aos riscos deixados pela lixa da operação anterior.

Após o lixamento a amostra passa por uma máquina de polimento (politriz) onde, foi
colocado um pano de polimento e um pouco de pasta de diamante de 3 microns para polir a
peça, para diminuir o atrito é adicionado também um pouco de detergente sobre o pano de
polimento.

Com o término do processo de polimento, a amostra foi submetida a um ataque


químico utilizando nital 2% dissolvido em 100ml de álcool etílico, foi deixado a amostra
submersa durante 10 segundos dentro do nital, após esse período a amostra foi lavada com
álcool etílico, e posteriormente foi realizado a secagem utilizando o secador. Finalizado esse
processo, a peça é analisada no microscópico.
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2.2 RESULTADOS

Após o ataque com nital 2%, utilizando o microscópio, foi possível observar a
microestrutura do aço SAE 1045, onde verificou-se que a peça em analise havia sofrido um
tratamento térmico de normalização em que apresentava duas fases, sendo a mais escura:
perlita e a clara: ferrita, como mostra as figuras abaixo:

Figura 2.Aspecto micrográfico do aço analisado. Ampliação de 500x.

Perlita

Ferrita

Fonte: Autor

Após a análise microscópica, comparamos a figura obtida com a figura da


microestrutura do aço SAE 1045 normalizado, como mostra abaixo:

Figura 3.Microestrutura do aço SAE 1045 normalizado, ampliação 500x.

Ferrita

Perlita

Fonte: ASM Metals Handbook, vol 9.

Portanto pode-se concluir que a peça em análise é um aço SAE 1045 normalizado,
hipoeutetóide composto de ferrita e perlita.
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3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Sabemos que a metalografia é um importante estudo decorrente do fato de que as


propriedades dos materiais dependem não só da sua composição química como também da
sua estrutura.
O presente experimento proporcionou a verificação micrográfica do aço SAE1045,
que foi feita após o ataque com nital 2% onde verificou-se que a peça em análise havia sofrido
um tratamento térmico de normalização, sendo assim foi possível ter uma ideia de qual era
o melhor tratamento a ser feito na peça, e chegamos à conclusão de que será feito um
recozimento na peça.
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4 REFERÊNCIAS

GIRAULT, E.; JACQUES, P.; HARLET, P.; MOLS, K.; HUMBEECK, J. V.; AERNOUDT, E.;
DELANNAY, F. Metallographic methods for revealing the multiphase microestruture of TRIP-
assisted steels. Materials Characterization, v. 40, p. 111-118, 1998.

METALOGRAFIA Preparação de Amostras: Uma abordagem pratica. Disponível em:


<http://www.urisan.tche.br/~lemm/metalografia.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018.

OLIVEIRA, Jaime M. de. Tecnologia Metalografia. Disponível em:


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAHW0AA/tecnologia-metalografia>. Acesso em:
13 jun. 2018.

METALS HANDBOOK, Volume 9 Metallography and microstructure. USA: ASM (American


Society for Metals), 1989.

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