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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA
DIRETORIA DE ENSINO
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
FÍSICA EXPERIMENTAL I
SEMESTRE: 2018.1 2°Semestre
1 - INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
3.2 - EQUIPAMENTOS........................................................................................... 5
5 - CONCLUSÃO ..................................................................................................... 19
6 - REFERÊNCIAS: ................................................................................................. 20
1 - INTRODUÇÃO
Este experimento tem como objetivo principal de comprovar o movimento de queda
livre e as componentes que influenciam no movimento. Esse processo de queda é
definido como o ato de abandonar, ou ser abandonado, num espaço de forma que o
ambiente atue sobre o corpo livremente.
No movimento de um objeto em queda livre ele está sujeito apenas à uma aceleração,
sedo ela a aceleração da gravidade. Aceleração da gravidade é a intensidade do
campo gravitacional em um determinado ponto. Geralmente, o ponto é perto da
superfície de um corpo massivo. Adotamos o valor aproximado a 9,80665 m/s² que é
a aceleração da gravidade na terra no nível do mar, esse valor varia muito pouco, no
caso desse experimento mesmo não estando no nível do mar desconsideramos a
variação por ser um valor pequeno demais sem alteração muito direta no sistema.
Temos inúmeros exemplos de queda livre como salto de paraquedas, uma nave
espacial com seus propulsores desligados; A trajetória da Lua ao redor da Terra, a
órbita da Terra ao redor do Sol, ou a órbita de um asteroide ao redor do Sol. Mas o
que mais marcou os estudos da queda livre e da reação gravitacional no movimento
foi o experimento realizado por Galileu onde pôde descobrir que a afirmação de
Aristóteles não se verificava na prática. O experimento do físico italiano foi o seguinte:
da Torre de Pisa, ele abandonou, da mesma altura e ao mesmo tempo, duas esferas
de pesos diferentes, e acabou comprovando que ambas atingiam o solo no mesmo
instante.
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, esta conhecida frase
de Lavoisier explicita o princípio básico de conservação de energia mecânica , no qual
um tipo de energia se transforma em outra, e vice-versa, sem a perda, nem ganho de
energia, isto para sistemas isolados, em que não consideramos força dissipativas,
como atrito, resistência do ar, força de arraste e etc. Podemos ter como exemplo de
um sistema conservativo, o movimento de queda livre, onde a energia mecânica é
igual a soma da energia cinética e da energia, energia potencial gravitacional dada
pela formula:
𝐸𝑚 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑝
Sendo:
3.1 - MATERIAIS
- 1 Bola de metal de 16,2g.
- 1 Bola de metal de 28,1g.
3.2 - EQUIPAMENTOS
• Kit queda livre – SOMA
o – 1 Cronometro Microprocessado – CR-01
o – 1 Painel Vertical graduado.
o – 1 Tripé Universal.
o – 1 Bobina eletromagnética.
o – 3 Sensores fotoelétricos.
• Trena
• Paquímetro de metal
• Balança digital com precisão (portátil)
• Copo descartável – 50ml
3.3 – PROCEDIMENTOS
Primeiramente o grupo, com o auxílio do paquímetro, mediu o diâmetro das duas bolas
de metal em centímetros. Em seguida o grupo retirou a tara do copo descartável -
procedimento que visa desconsiderar o peso do copo descartável, que foi usado como
receptáculo para que a bola de metal não danifique a balança e não se mova durante
a sua pesagem e, por fim, a bola de metal menor foi inserida no copo, o conjunto bola
de metal e copo descartável foi posto sob a balança e o peso fornecido pela balança
foi anotado. O mesmo procedimento foi realizado para a bola de metal com maior
diâmetro. Segue as imagens desse procedimento.
Figura 1 – Pesagem da bola de menor diametro
Fonte :Autor
Figura 2 – Pesagem da bola de maior diametro
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Nesta imagem podemos ver: A bobina – onde a bola de metal é a posta para cair, os
sensores fotoelétricos (de cor laranja) que é acionado assim que a bola de metal
passa entre eles e o painel vertical graduado (de cor branco) que serve para medir
os espaços que a bola percorreu.
Fonte: Autor
Figura 3.2 – Painel vertical (base)
Fonte: Autor
Aqui podemos ver o Tripé da base, um sensor fotoelétrico e um amortecimento para
a bola de metal.
Figura 4 – Cronometro
Fonte: Autor
4 - RESULTADO E DISCURSÕES
Utilizando-se a Formula:
Sendo:
ΔZ-Variação de espaço;
V0-Velocidade inicial;
g- Aceleração da gravidade
t -Tempo;
Considerando-se a velocidade inicial, V0=0 m/s, e isolando a gravidade obtemos a
equação:
Considerando <T1> a média do tempo 1 (valore fornecido na tabela 1) e <T 2> a média
do tempo 2 (valor fornecido na tabela 1), temos:
𝑇1 = 0,382045 − 0,1259;
𝑇1 = 0,256145 𝑠;
𝛥𝑍 = 𝑍0 − 𝑍1 ;
𝑍0 = 1,022 𝑚 𝑒 𝑍1 = 0,522 𝑚
𝑔 = 2 ∗ (0,522) / (0,256145)²;
𝑔 ≃ 15,91 𝑚/𝑠2;
Sendo que, <T1> é a média do tempo 1(tabela 1) e T 3 a média do tempo 3 (tabela 1),
obtemos o seguinte resultado:
𝑇2 = 0,384305 𝑠;
𝛥𝑍 = 𝑍0 − 𝑍2 ;
𝑍0 = 1,022 𝑚 𝑒 𝑍2 = 0 𝑚
𝑔 = 2 ∗ (1,022) / (0,384305)2;
𝑔 ≃ 13,84 𝑚/𝑠2;
Primeiro momento:
𝑍1 = 0,522 𝑚 𝑒 𝑍0 = 1,022 𝑚;
𝑡1 = 0,382045 − 0,1259;
𝑡1 = 0,256145 𝑠;
Segundo momento:
𝑍2 = 𝑍0 − 𝑣0𝑡2 − 𝑔(𝑡2)2 /2
Considerando-se:
𝑍2 = 0 𝑚 𝑒 𝑍0 = 1,022 𝑚
< 𝑇1 >= 0,1259 𝑒 < 𝑇3 >= 0,510205𝑡2 =< 𝑇3 > −< 𝑇1 >
Portanto:
𝑇2 = 0,510205 − 0,1259;
𝑇2 = 0,384305;
0 = 𝑍0 − 𝑉0𝑡2 − (𝑔𝑡2)/2;
Sabemos que:
𝑉0 = −𝑔 (𝑡1) + 2,038;
Então:
Para n=1;
𝑉1 = 5,77 𝑚/𝑠
Para n=2;
𝑉2 = 7,01 𝑚/𝑠;
Onde:
Z- Espaço; g- Gravidade;
m- Massa;
𝐸1 = 247,90 𝐽;
Segundo momento:
Temos:
𝐸2 = 351,78 𝐽;
Teceiro e ultimo momento:
𝐸3 = 398,03 𝐽
Utilizando-se a Formula 1 :
𝑍𝑛 = 𝑍0 − 𝑣0𝑡𝑛 − 𝑔(𝑡𝑛)2 /2
Sendo:
ΔZ-Variação de espaço;
V0-Velocidade inicial;
g-Aceleração da gravidade
tempo;
Considerando-se a velocidade inicial, V0=0 m/s, e isolando-se a gravidade obtemos
a equação:
Equação.1 ( g=(Z0-Zn)/t2n );
Esfera de aço de 28,1 g (abordagem 1)
Para n=1, temos:
𝑡1 = < 𝑇2 > − < 𝑇1 >;
Considerando-se, T1 a média do tempo 1 (tabela 1) e T 2 a média do tempo 2 (tabela
1), obtemos o seguinte resultado:
< 𝑇1 >= 0,0878 𝑠 𝑒 < 𝑇2 >= 0,347995 𝑠;
𝑡1 = 0,347995 − 0,0878;
𝑡1 = 0,260195 𝑠;
SENDO:
𝛥𝑍 = 𝑍0 − 𝑍1;
𝑍0 = 1,022 𝑚 𝑒 𝑍1 = 0,522 𝑚
Substituindo se os valores na Equação.1, temos que:
𝑔 = 2 ∗ (0,522) / (0,260195)2;
𝑔 ≃ 15,42 𝑚/𝑠2;
Para n=2, temos:
𝑡2 =< 𝑇3 > −< 𝑇1 >;
Considerando-se, T1 a média do tempo 1(tabela 2) e T 3 a média do tempo 3 (tabela
2), obtemos o seguinte resultado:
< 𝑇1 >= 0,0878𝑠 𝑒 < 𝑇3 >= 0,47529 𝑠;
𝑡2 = 0,47529 − 0,0878 ;
𝑡2 = 0,38749 𝑠;
SENDO:
𝛥𝑍 = 𝑍0 − 𝑍2 ;
𝑍0 = 1,022 𝑚 𝑒 𝑍2 = 0 𝑚
Substituindo se os valores na Equação.1, temos que:
𝑔 = 2 ∗ (1,022) / (0,38749)2;
𝑔 ≃ 13,61 𝑚/𝑠2;
Como podemos ver o resultado obtido diferencia-se bastante do valor da gravidade
estipulada por newton, de 9,8 m/s2, isso se dá haja visto que a velocidade inicial não
pode ser tida como igual a zero.
ABORDAGEM 2 ( V0≠0)
Utilizando-se a mesma formula anterior, entretanto considerando que a Velocidade
inicial, V0≠0, temos a equação :
𝑍𝑛 = 𝑍0 − 𝑣0𝑡𝑛 − 𝑔(𝑡𝑛)2 /2
Ao qual está será analisadas em dois momentos Z1 e Z2 :
´Primeiro momento:
𝑍1 = 𝑍0 − 𝑣0𝑇1 − 𝑔(𝑇1)2 /2
𝑍1 = 0,52 𝑚 𝑒 𝑍0 = 1,022 𝑚;
𝑡1 = < 𝑇2 > −< 𝑇1 >;
<T1> e <T2> são os valores das médias do tempo t1 e t2 , respectivamente, obtidos na
tabela 1.
< 𝑇1 >= 0,0878 𝑠 𝑒 < 𝑇2 >= 0,347995 𝑠;
𝑡1 = 0,347995 − 0,0878;
𝑡1 = 0,260195 𝑠;
Substituindo-se esses valores na formula ( 1 ), temos:
0,522 = 1,022 − 𝑉0 ∗ (0,260195) − (𝑔 ∗ (0,260195)2) /2;
Isolando-se a velocidade inicial, obteremos a primeira equação.
𝑉0 = −𝑔 ∗ (0,1300975) + 3,84; (1)
SEGUNDO MOMENTO
𝑍2 = 𝑍0 − 𝑣0𝑡2 − 𝑔(𝑡2)2 /2
Considerando-se:
𝑍2 = 1,022 𝑚 𝑒 𝑍0 = 0 𝑚
< 𝑇1 >= 0,0878 𝑒 < 𝑇3 >= 0,47529
𝑡2 =< 𝑇3 > −< 𝑇1 >
Portanto:
𝑇2 = 0,47529 − 0,0878;
𝑇2 = 0,38749 𝑠;
Substituindo na formula 1:
0 = 𝑍0 − 𝑉0𝑡2 − (𝑔𝑡2)/2;
Nós sabemos que:
𝑉0 = −𝑔 (𝑡1) + 2,038;
Então:
−𝑍0 = −𝑉0 𝑡2 − (𝑔(𝑡2)2)/2
Desenvolvendo isso, obtemos que:
𝑔 = (−2𝑉0 /𝑡2) + 13,61
Substituindo a V0 , encontramos o valor da gravidade:
𝑔 ≃ 8,1 𝑚/𝑠2 𝑉0 ≃ 2,79 𝑚/𝑠;
UTILIZANDO A FÓRMULA (Vn= V0+ gtn), OBTEMOS:
PARA n=1;
V1= 4,9 m/s
PARA n=2;
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
𝐸 = (𝑚 ∗ 𝑉2𝑖)/2 + 𝑚 ∗ 𝑔 ∗ 𝑍𝑖;
Onde:
E- Energia Mecânica;
V- Velocidade; Z- Espaço;
g- Gravidade; m- Massa;
Em primeiro caso calculamos a energia mecânica no momento Z0=1,022 m, para isso
consideramos a V0= 2,79 m/s, ou seja, a velocidade inicial do sistema.
Sendo a massa da bolinha mais pesada, m=28,1 g, a gravidade obtida na abordagem
2 igual a 8,1 m/s2;
Neste trabalho foi relatado com detalhes o experimento realizado no campus IFBA –
Vitória da Conquista, com o tema queda livre. Neste trabalho foi exposto os cálculos
pertinentes a essa área da mecânica, como a função horaria do espaço, que é
utilizada quando a partícula possui aceleração que nesse caso foi a aceleração
gravitacional. Também foi exposto os cálculos de conservação de energia do sistema
bem como a discursão do porquê as energias cinéticas ser ligeiramente maior do que
a potencial, haja vista que o no mundo real é praticamente impossível ter um
experimento isolado de todas as possíveis variantes que possam existir, até mesmo
a aceleração gravitacional que tínhamos como verdade que esta seria constante em
todas as ocasiões se mostrou variável em determinadas situações Todavia esse
trabalho foi de grande utilidade para o crescimento profissional, técnico e cognitivo do
grupo, foi uma experiencia de trabalho em equipe que serviu para aprimorar nossas
bases em mecânica bem como a possibilidade de poder ver no mundo real o que
estávamos habituados a só ver no papel em um mundo idealizado.
6 - REFERÊNCIAS:
https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/energia3.php
https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/queda-livre
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/queda-livre.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-conservacao-energia-mecanica.htm