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9- Metamorfismo Termal, Contato e Local

Petrologia Metamórfica

Prof. Antonio Misson Godoy - DPM-IGCEUNESP


É caracterizado pelo predomínio do agente de metamorfismo
temperatura, causado pela colocação de um corpo magmático
(temperaturas superiores a 700ºC) em ambientes relativamente rasos com
temperaturas bem mais baixas que do corpo magmático, resultando no
aquecimento zonal ao redor da intrusão.
Este tipo por formar uma auréola ao redor do contato do corpo intrusivo
recebe a denominação de contato e por atingir pequenas áreas decímetros
a alguns quilômetros recebe a denominação de local.
Quando ocorrem muitas intrusões, por exemplo, região de arco
magmático ou bacia bac arc, fazendo com que o efeito de uma auréola se
confunda com a outra e que o grau geotérmico da região se eleve
anormalmente, fazendo com que a área aquecida pelas intrusões atinja
dimensões quilométricas o metamorfismo pode ser denominado de termal
regional ou de contato regional.
As auréolas de metamorfismo de contato típico não apresentam
deformação durante a geração de novas fases cristalinas, recristalização ou
crescimento dos minerais durante a ação termal (metamorfismo) para a
formação das rochas típicas, denominadas de Hornfels ou Cornubianitos
e Buchitos e Tactitos ou Escarnitos que são hornfels de rochas cálcio
silicatadas.
Metamorfismo Termal de Contato ou Local
Contudo, estas rochas poderem reter e até mesmo realçar, os vestígios de
estruturas planares pretéritas, geradas pelo processo sedimentar ou, principalmente,
nos estágios iniciais do metamorfismo regional, uma vez que o corpo magmático
responsável pelo metamorfismo de contato pode resultar do mesmo evento tectono-
metamórfico, por fusão em regiões mais profundas, raiz da cadeia de montanha ou
zona de subducção.
Desta forma, se a colocação do corpo magmático ocorreu de forma sin-
cinemática o hornfels poderá também apresentar deformação similares ao que está
ocorrendo na região, na época da colocação do corpo intrusivo.
Os produtos de metamorfismo de contato são bastante variados, os mais
comuns aparecem ao redor de plutons de composição granítica colocados na crosta
intermediária e superior, sendo que nas regiões mais profundas formam auréolas
mais espessas, podendo atingir alguns quilômetros de espessuras.
As auréolas associadas aos corpos mais raros são pouco expressivas, podendo
não atingir mais que alguns metros, uma vez que estas apenas são geradas se não
houver condições dos fluídos se movimentarem com facilidade (maciços porosos
normalmente não apresentam metamorfismo de contado).
Rochas vulcânicas e hipoabissais de colocação rasa apenas geram efeito de
contato quando englobam as encaixantes, ou quanto as encaixante são
relativamente impermeáveis (argilitos, lamitos, folhelhos, calcários, etc.) e este
raramente ultrapassa uma dezena de metros.
Metamorfismo Termal de Contato ou Local
Uma das características deste tipo de metamorfismo e sua zonação concêntrica
ao redor do corpo intrusivo, que pode ser bastante irregular, na dependência dos
tipos petrográficos e estruturação dos mesmos (fraturamento, estratificação,
xistosidade).

Pirometamorfismo: temperaturas extremamente altas, baixa pressão (rochas


vulcânicas).
 Pressão:< 4 kbars - Temperaturas: 400-1000°C
 Fatores:

 •Temperatura do magma

 •Temperatura das rochas encaixantes na época da intrusão

 •Condutividade térmica do magma e da rocha encaixante

 •Capacidade calorífica (taxa de mudança da energia de reação com a mudança


de temperatura)

 •Transporte de fluidos, aquecimento ou resfriamento devido ao influxo de água

 •Contribuição de calor de outras fontes, como a radioatividade


O metamorfismo de contato ocorre no contato
entre a intrusão magmática e a rocha
encaixante devido as altas temperaturas
provocadas durante o alojamento.
O metamorfismo envolve uma área ao redor
da intrusão denominada de áureola de
contato. Os níveis de metamorfismo
depende da profundidade, temperatura e
do grau da intrusão, e ocorre a baixa
pressão.
Tipo de Metamorfismo:
Metamorfismo de Contato (R):
Contact Metamorphism and Skarn Formation
Texturas típicas de metamorfismo de contato
FEIÇÕES MICROESTRUTURAIS DE ROCHAS METAMÓRFICAS
Granoblástica: formada essencialmente por minerais equidimensionais que se
agregam uns aos outros sem conferir a rocha orientação preferencial. Dado esta
característica não reflete bem durante a sua formação os esforços que
possivelmente atuarem nesta ocasião. Ocorrem normalmente em rochas de
estrutura maciça, destacam-se:
A) B) C) D)

E) F) G) 1 2 H) 1 2

3 3
(A), (B), (C) Textura granoblástica poligonal. (D) Textura granoblástica decussada. (E) Textura granoblástica
denteada ou engrenada. (F) Textura granoblástica saturada ou lobulada. (G) Textura granoblástica
inequigranular bimodal. 1- poligonal, 2- lobulada, 3- denteada. (G) Textura granoblástica seriada. 1- poligonal,
2- lobulada, 3- denteada.
a-) Poligonal ou Mosaico ou de Calçamento: Neste caso os cristais
exibem formas poligonais mais ou menos regulares, com contatos
retilíneos, freqüentemente formando pontos tríplices com ângulos de 120º.
Por causa deste aspecto esta textura também é chamada de equilíbrio (Fig.
A, B, C).
b-) Decussada: Formada por cristais prismáticos subedrais a enedrais
justapostos, normalmente de uma única espécie mineral, com contatos
retilíneos, freqüentemente formando pontos tríplice com ângulos de 120º,
com ou sem orientação dimensional. É melhor mostrada por agregados de
biotita, wollastonita, ou anfibólio, em hornfels ou em textura desenvolvida
durante cristalização pós-tectônica. Também pode formar-se durante a
recristalização dinâmica em domínios mais competentes, preservados pela
partição da deformação.(Fig.D).
c-) Denteada ou Engrenada: Quando cristais aproximadamente
equidimensionais exibem contornos irregulares, denteados, ou serrilhados
encaixando-se mutuamente como se fossem engrenagens irregulares (Fig.
E).
d-) Suturada ou Lobulada: Quando os cristais aproximadamente
equidimensionais exibem contornos irregulares, dominantemente lobulados
encaixando-se mutuamente (Fig. F)
.
e-) Alongada: Quando existe uma orientação preferencial comumente
acompanhada de uma orientação preferencial de estrutura cristalográfica.
f-) Inequigranular Bimodal: Quando a freqüência de distribuição dos
tamanhos dos cristais formam dois máximos de concentração, portanto
apresentando bimodalidade, de maneira que grandes grãos de mais ou
menos o mesmo tamanho ocorrem em uma matriz equigranular de grão
mais fino. Pode ser poligonal, engrenada, lobulada ou alongada (Fig. G).
g-) Inequigranular Seriada ou em Série: Quando a distribuição da
freqüência de tamanho do grão e tal que representa uma gradação
completa do mais fino ao mais grosso, sem hiatos na distribuição. Pode ser
poligonal, engrenada, lobulada ou alongada (Fig. H).
Textura Porfiroblástica
Porfiroblástica: É caracterizada pela presença de grandes cristais em meio a uma
matriz formada por cristais de dimensões menores. Segundo Spry (1974) a relação
de diâmetro médio entre cristais grandes e pequenos deve ser no mínimo de 5 a
10 para 1.
Poiquiloblástica: É quando o porfiroblasto, como definido acima, possui inúmeras
inclusões.
Maculada: Este termo é classificado ora como textura ora como estrutura, de
acordo com a opinião do autor. A textura maculada é mais comumente empregada
para rochas de baixo grau, onde porfiroblastos incipientes (andaluzita, cordierita,
granada, etc.), agregados ovóides de mica de granulação mais grosseira, ou
segregação de matéria carbonosa e outras impurezas, ocorrem como "manchas"
dispersas em meio à uma matriz de granulação mais fina, originando, por exemplo,
denominações como ardósias ou xistos mosqueados. Este termo também é
aplicado para rochas porfiroblásticas.
Progressive development of
a depletion halo about a
growing porphyroblast.
Depletion halo around garnet porphyroblast. Boehls Butte area, Idaho
a. Nodular texture of cordierite porphyroblasts developed during a thermal overprinting
of previous regional metamorphism (note the foliation in the opaques).
b. Spotted phyllite in which small porphyroblasts of cordierite develop in a preexisting
phyllite.
1 mm

Andalusite-cordierite
schist from the inner
zone of the Skiddaw
aureole.
Rocha submetida a alta temperatura
devido ao aquecimento causado por
intrusão ígnea mais sem deformação. Sua
mineralogia muda, mas não desenvolvem
novo bandamento ou clivagem.
Trata-se de um piroxenio hornbels
formado a partir de lava basaltica. Os
minerais são plagioclasio, piroxênio e
opacos entre outros óxidos.

Rocha formada a apartir do aquecimento de


intrusão ignea a alta temperatura sem
deformação. Neste caso foram aquecidas
rochas encaixantes sedimentares onde suas
estruturas primárias (como o acamamento
horizontal) foi preservado fazendo com que
ao obsevarmos desatentamente a primeira
vista pode-se lembrar um xisto, porém mais
trata-se de rocha fina constituida por flocos
de micas que apesar de um certo
alinhamento, dependendo do ângulo visto
não são paralelos as camadas.
Cordierite-biotite hornfels
Exsolução (exsolution): Estrutura que ocorre quando uma solução sólida
inicialmente homogênea separa-se em duas ou mais fases cristalinas sem mudança
na composição global. Normalmente é um processo associado a queda de
temperatura (em rochas ígneas) ou mesmo de rochas metamórficas de alto grau.
Utiliza-se o termo pertita quando a exsolução é constituída por feldspato sódico
(albita) é “hóspede” em feldspato potássico (hospedeiro); o termo anti-pertita refere-
se a relação contrária entre os feldspatos; o termo meso-pertita é usado quando a
relação hóspede (feldspato K) e “hospedeiro” ocorrem em quantidades proporcionais
(A-J).
Mirmequita é o termo usado para intercrescimento de quartzo vermicular em lóbulos
de plagioclásio, normalmente no contato com feldspato potássico (os lóbulos
normalmente invadem o feldspato potássico). A dimensão desta estrutura comumente
é da ordem microscópica (K), esta feição é comum em rochas ígneas e metamórficas
de alto grau, principalmente como produto de reação entre o feldspato potássico e
plagioclásio sódico, com o consumo do potássico durante o retrometamorfismo.
Simplectitas é o termo usado para intercrescimento de dois minerais, no qual um é
“hospedeiro” e o outro é “hospede” e ocorre na forma de vermes, plumas ou
cuneiforme, resultante de reações retrometamórficas, em vários casos de
descompressão (L).
Coronas/coroas: Se dois minerais A e B em uma rocha reagem para formar novos
minerais estes pode formar reações de bordas isoladas ao longo do limite do grão de
A e B (A, B). Quando um mineral A é substituído por outro mineral ao longo de sua
borda externa, ou se ele reagir com um mineral B que é abundante na matriz ao
redor, as novas fases cristalinas formados podem formar uma coroa (corona) em
forma de anel ao redor de A (C, D).
As texturas coroníticas são auréolas de minerais metamórficos que se formam em
torno dos cristais de outros, em conseqüência de reações entre os minerais
envolvidos pelas coroas, com os outros da matriz da rocha. Em rochas de alto grau
várias coronas podem ser/estarem superimpostas sobre as outras como conchas
concêntricas em coronas duplas ou compostas (E, F). Estas estruturas são
importantes, pois podem permitir a reconstrução detalhada da evolução P-T-t em
uma mostra de rocha.
Uma forma especial de coronas é as granada em atol (atoll garnet), granadas em
forma de anel (ring-shaped garnet) usualmente preenchidas por quartzo e mica
branca. A formação das granadas em atol são, possivelmente, resultado da
formação de coras/coronas em biotita ou cordierita, onde o mineral do núcleo é
posteriormente substituído por outro agregado de minerais.
Entretanto uma outra origem para o crescimento ao longo dos limites do grão em
agregados de mica - quartzo de granulação grossa tem também sido proposta para
a sua formação. Quando os minerais formados presentes nas coroas formam um
intercrescimento lamelar ou curvados ou vermiformes, estes também formam
texturas simplectitas.
As simplectitas desenvolvem-se devido a reações relativamente rápidas, ou por falta
de uma fase fluida para transportar material para e longe do local de reação, bem
como dificuldade de migração dos elementos menos móveis. Locais/sítios de
nucleação de simplectitas podem ser controlados por tensão ou microdeformação
(stress-controled), como também pelas condições de temperatura e pressão ter
excedido certo limite (P-T overstepping controlled). A maioria das simplectitas são
simplectitas de reação que se formam por reações do tipo A + B + ...  C + D ... ou
A + ...  C + D +...., onde C + D + ...formam o simplectitas.
Reações de precipitação descontínuas do tipo A  A` + B constituem um tipo
especial que são chamadas de exssolution symplectites (simplectitas de exsolução).
Estas se desenvolvem quando dois grãos de uma solução sólida supersaturada A,
com orientação diferente, mas quimicamente idênticos são justapostos ao longo de
um limite de grão. O limite do grão migra para dentro do primeiro dos grãos e
deixam uma simplectita de A` + B para trás. As simplectitas podem ser usadas como
uma medida de temperatura.
Os termos kelyphite e kelyphitic são usado para coroas simplecticas ao redor de
olivina, normalmente com camadas concêntricas que podem conter ortopiroxênio,
clinopiroxênio, anfibólio e espinélio ou granada. Espinélio ou granada podem ser
intercrescidos em simplectitas com anfibólio ou ortopiroxênio. O termo kelyphitic
também pode ser usado para simplectitas de anfibólio-plagioclásio se estes definem
claramente uma coroa. O termo mirmequita e é aqui também usado para coroas em
que o quartzo com forma vermiforme aparece no interior do plagioclásio.
A) B) C)

Q B
A Q
A Q
C A
B C C B
B D B
P

A+B+… C +... A+B+… C + D... A+… B+…


D) E) F)
Q
Q Q
C C
B D D
A A B A B
E C
P P P
A+… B+C+…
A+… B+C+… A+… D+E+… A+… B + C + D +…

(A) e (B) reações de bordas isoladas ao longo do limite do grão de A e B. (C) e (D)
coronas e/ou coroas, (E) e (F) coronas duplas ou compostas. Em (E) coroa formada
por reação controlada. Em (F) coroa formada por difusão controlada.
Pseudomorfos: Estrutura decorrente da substituição quase que completa ou
completa de um mineral A por novo mineral B ou por agregados de minerais novos
C + D + ...., preservando a forma e/ou relictos do mineral que foi totalmente ou
parcialmente destruído (Fig. 33). Às vezes é difícil de decidir em um agregado de
minerais, qual foi o primeiro a ser envolvido em uma reação e em que ordem as
outras reações ocorreram.
Tais reações de substituição podem ser de reações retrometamórficas (exemplo
substituição total ou parcial de granada por clorita, muscovita) ou de metamorfismo
progressivo (ex. substituição de clorita por estaurolita, de granada por simplectita
de plagioclásio+ortopiroxênio) de acordo com as fases minerais envolvidas.
A) B) C)
C C
B
A B
D B
A

A B A B + C + ... A B + C + D...
(A) Pseudomorfo de mineral A (relictos) substituído por mineral B (substituição monominerálica de A por B).
(B) Pseudomorfo de mineral A (relictos) substituído por agregado mineral constituído por B + C (substituição
poliminerálica de A por B + C + ...). (C) substituição total do mineral? (sem relictos de mineral preexistente)
por B + C + D + ..
Exemplo de Hornefels

Rocha proveniente do metamorfismo de contato caracterizada por finos cristais,


mostrando claro estado de termalização.
hornfels
Foto da rocha Fotomicrografia

Hornfels rico em biotita acastanhada e


Estrutura compacta em hornfels rico em
clorita esverdeada e com cristais de
granada.
granada; nicóis paralelos; aumento 32x.

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