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Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais


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LIÇÃO 08 – UMA ALIANÇA SUPERIOR – 1º TRIMESTRE DE 2018


(Hb 8.1-10)
INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos a definição e o conceito da palavra aliança, e alguns de seus aspectos na carta aos Hebreus;
destacaremos também algumas diferenças entre a antiga e a nova aliança; pontuaremos a superioridade da nova aliança; e
por fim, mencionaremos alguns resultados da aliança que é superior.
I – DEFINIÇÃO E CONCEITO DA PALAVRA ALIANÇA
1.1 Definição. Do hebraico “berit”, e do grego “diatheke”, que basicamente significa tanto um “pacto”, como “último
desejo e testamento” (HARRIS et al, 1998, p. 214). Uma aliança em linhas gerais, é: “um acordo ou um pacto feito entre
duas ou mais pessoas, em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados e garantias” (WYCLIFFE,
2012, p. 61). No uso comum da palavra aliança, possui o significado de “um contrato celebrado entre duas pessoas” (Js
9.6; Jz 2.2; 1Sm 23.18); também era frequentemente usada para mostrar o relacionamento firmado entre Deus e o homem,
como na aliança após o dilúvio (Gn 9.12-17); com Abraão (Gn 17.4-9), bem como para com Israel (Dt 4.13,23). No NT
muito especialmente, a palavra aliança é usada para apontar o novo relacionamento entre o homem e Deus, que foi
possibilitado por meio da vida e morte de Jesus (Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20; 2 Co 3.6), usada frenquentemente pelo
escritor aos Hebreus, para descrever este novo e melhor relacionamento (Hb 7.22; 8.6; 9,10; 12.24; 13.20).
1.2 Conceito bíblico. Curiosamente, segundo Barclay (2010, p. 43), a palavra grega comum para indicar uma aliança entre
duas pessoas era: “suntheke”, usada, por exemplo, em um “contrato” de casamento, ou acordos entre Estados, sempre
descrevendo uma aliança feita em pé de igualdade, acordo este que qualquer uma das partes poderia alterar; propositalmente
o escritor usa o termo “diatheke”, visto que a palavra aliança em sua argumentação significa algo superior (Hb 8.6; 9.15).
Deus e o homem não encontram-se em pé de igualdade, isto quer dizer que o Senhor em sua escolha e de acordo com sua
graça, ofereceu a humanidade esse relacionamento, e que o homem não pode alterar, mudar ou anular suas cláusulas, mas
somente receber ou recusar (Hb 8.9,10,11). As condições de um testamento não são feitas em pé de igualdade, mas sim,
ditadas por uma pessoa e aceita por outra, que não pode alterá-las e que não as poderia ter feito.
II – ASPECTOS DA NOVA ALIANÇA
Embora o conceito de Nova Aliança seja encontrado em algumas passagens do AT (Ez 34.23-31; 37.24-28; Jl 2.12-
32), a expressão “nova aliança” propriamente dita, ocorre pela primeira vez no livro do profeta Jeremias: “Eis que dias
vêm, diz o SENHOR, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá” (Jr 31.31) (TYNDALE,
2015, p.1300 – acréscimo nosso). Já no NT há quase dois terços das referências à nova aliança; nove das quatorze vezes
estão na carta aos Hebreus, notemos a partir de algumas dessas referências, aspectos dessa nova aliança: (a) Jesus é o fiador
e mediador da nova e superior aliança (Hb Hb 7.22; 8.6,8; 9.15; 12.24); (b) Deus é a fonte da aliança (Hb 8.10; 10.16); e, (c)
o sangue de Cristo como fundamento da nova aliança (Hb 10.29; 13.20) (MERRYL, 2008, p. 213 – acréscimo nosso).
III – DIFERENÇAS ENTRE A ANTIGA E A NOVA ALIANÇA
A Antiga Aliança foi feita no deserto do Sinai entre Deus e a nação de Israel tendo Moisés como mediador (Êx 19;
24). Já a Nova Aliança foi feita por Cristo na cruz do Calvário entre Deus e a Igreja (Mt 26.28). Vejamos algumas
diferenças entre ambas alianças, a fim de que possamos entender a superioridade de uma em relação a outra:

ANTIGA ALIANÇA NOVA ALIANÇA


Antiga (Êx 34.27-28) Nova (Jr 31.31-34; Hb 12.24)
Ratificada com sangue de animais (Êx 24.6-8) Ratificada com o sangue do Filho de Deus (Hb 9.14; Lc 22.20)
Mediador: Moisés (2 Co 3.7-b) Mediador: Cristo (2 Co 3.3-14; Hb 8.6- 9,15)
Alcance: Israel (Êx 24.7,8) Alcance: Povos, tribos, línguas e nações (Mt 26.28; Ap 5.9)
Gravada em pedras (2 Co 3.7-a) Escrita no coração (2 Co 3.2,3)
Veio em glória (2 Co 3.7-a) Tem excelente glória (2 Co 3.10)
Ministério da condenação (2 Co 3.9) Ministério da justificação (At 13.38,39)
É um jugo de servidão (At 15.10) Traz liberdade (2 Co 3.17)
Acaba com morte (2 Co 3.6,7) Continua após a morte (2 Co 3.6)
Era transitória (2 Co 3.7,11) É permanente (2 Co 3.11; Hb 13.20)
IV – A SUPERIORIDADE DA NOVA ALIANÇA

4.1 Um Sumo Sacerdote superior. Ao iniciar o capítulo 8 com a expressão: “Ora, o essencial das coisas que temos dito
[…]” (Hb 8.1a – ARA), o autor indica que chegou ao ponto principal e culminante da sua argumentação, e em seguida, ele
apresenta argumentos concisos para provar que nosso Senhor é, de fato, um Sumo Sacerdote superior: (a) a perfeição
moral de Jesus: “[…] temos um sumo sacerdote tal […]” (Hb 8.1); essa declaração remonta a passagem do capítulo
anterior (Hb 7.20-28), onde o escritor justifica a necessidade de termos um Sumo Sacerdote de uma ordem e de natureza
superior: “[…] santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céu s” (Hb 7.26), e que
a despeito de sua perfeição moral, se identifica conosco em nossas necessidades e tentações sendo superior a qualquer outro
sacerdote, no passado ou no presente (Hb 8.12); e, (b) a obra consumada de Cristo: “[…] um sumo sacerdote que está
assentado nos céus […] (Hb 8.1b). Visto que o trabalho do sacerdote na antiga aliança era intenso, devido os sacrifícios
repetitivos e imperfeitos, e que o sangue dos animais apenas cobria e não removia os pecados, o que apenas o sacrifício de
Cristo faz (Jo 1.29), eles oficiavam sempre em pé, já que o trabalho nunca acabava; no entanto, Jesus assentado à destra do
trono da Majestade como Sumo Sacerdote, é a demostração que a obra por ele foi consumada (Hb 10.11,12; ver Jo 17.4)
(WIERSBE, p. 393).

4.2 Ministrada em um lugar superior. Todos os sacerdotes do Antigo Testamento eram nomeados para oferecer tanto
dons quanto sacrifícios pelos pecados: “Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios [...]”
(Hb 8.1; ver 5.1; 7.27; 8.3), porém, esses sacrifícios não podiam ser oferecidos em qualquer lugar, apenas no local
determinado por Deus, ou seja, no santuário (Dt 12.13, 14). Os sacerdotes que serviam no templo, na verdade, exerciam sua
atividade em um santuário que era uma cópia , ou seja, uma figura do santuário celestial (Hb 8.5). A conclusão que chega o
escritor é que Jesus Cristo é um Sumo Sacerdote que realiza ofertas e sacrifícios em um santuário superior: “Cristo não
entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós
perante a face de Deus” (Hb 9.24). O sacerdócio e o santuário terreno pareciam bastante reais e estáveis, no entanto, não
passavam de cópias do que é verdadeiro! O sistema do Antigo Testamento era só uma porção de sombras (Cl 2.17). A Lei
apenas “tem sombra dos bens vindouros” (Hb 10.1); a luz verdadeira e plena veio em Jesus Cristo (WIERSBE, p. 395).

V – RESULTADOS DE UMA ALIANÇA SUPERIOR

5.1 Graça de Deus. Apesar da atitude de Israel em não cumprir sua parte na antiga aliança (Êx 24.3; Hb 8.9), Deus revela
sua vontade em estabelecer um pacto superior (Hb 8.8), cujo mediador é seu próprio Filho (1Tm 2.5), que traz consigo
melhores promessas (Hb 8.6). A nova aliança é, em sua totalidade, uma obra da graça de Deus; nenhum pecador pode fazer
parte dessa aliança sem crer em Jesus Cristo. O autor de Hebreus mostra aquilo que Deus afirmou que fará por aqueles que
creem no Senhor Jesus (Hb 8.10 – ARA). Só nesse versículo encontramos três coisas que Deus fará: “firmarei, imprimirei,
inscreverei”, sempre Deus agindo graciosamente em favor da humanidade.

5.2 Mudança interior. É importante destacar que não havia falha na Lei em si (Rm 7.12), mas sim na natureza pecaminosa,
pois, por suas próprias forças, o homem não é capaz de guardar a Lei de Deus. Porém, a Lei nunca aperfeiçoou coisa alguma
(Hb 7.19), pois não era capaz de mudar o coração humano, sendo assim, os pecadores precisam de um novo coração, de uma
nova disposição interior, algo que somente a nova aliança pode oferecer (Hb 8.10). Ao crer em Jesus o pecador recebe uma
nova natureza (1Pd 1.1-4), a Palavra de Deus é escrita no coração e na mente (Jr 31.33; 2 Co 3.3), tornando o cristão
submisso e cada vez mais semelhante a Jesus Cristo (2 Co 3.18).

5.3 Perdão para todos. A Lei não foi dada com o propósito de conceder perdão: “Por isso nenhuma carne será justificada
diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.20). Portanto, os sacrifícios do
Antigo Testamento eram uma recordação dos pecados, não uma remissão (Hb 10.1-3,18), somente por meio do Sumo
Sacerdote Jesus Cristo é que o perdão pode ser oferecido a todos: “Porque serei misericordioso para com suas iniquidades,
E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais” (Hb 8.12), isso significa dizer que Deus se lembra
daquilo que fizemos, mas não nos acusa, e que trata dos pecados com base na graça e misericórdia, não na Lei e no mérito
(Rm 5.1; 8.2).

CONCLUSÃO
Sendo a antiga aliança incapaz de resolver o problema do pecado do homem, Jesus possuindo um ministério tanto
mais excelente, estabeleceu por meio de seu sacrifício, uma aliança superior, cumprindo assim, a promessa feita por Deus no
Antigo Testamento.

REFERÊNCIAS
• BARCLAY, William. Palavras Chaves do Novo Testamento. Vol. 1. VIDA NOVA.
• Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. VIDA NOVA.
• Dicionário Bíblico Tyndale. GEOGRÁFICA.
• WYCLIFFE. Dicionário Bíblico. CPAD.
• WIERSBE, Warren W. Comentario Biblico Espositivo do Novo Testamento. PDF.
• TENNEY, Merril C. Enciclopédia da Bíblia. Vol 1. EDITORA CULTURA CRISTÃ.

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