Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
4.1 Um Sumo Sacerdote superior. Ao iniciar o capítulo 8 com a expressão: “Ora, o essencial das coisas que temos dito
[…]” (Hb 8.1a – ARA), o autor indica que chegou ao ponto principal e culminante da sua argumentação, e em seguida, ele
apresenta argumentos concisos para provar que nosso Senhor é, de fato, um Sumo Sacerdote superior: (a) a perfeição
moral de Jesus: “[…] temos um sumo sacerdote tal […]” (Hb 8.1); essa declaração remonta a passagem do capítulo
anterior (Hb 7.20-28), onde o escritor justifica a necessidade de termos um Sumo Sacerdote de uma ordem e de natureza
superior: “[…] santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céu s” (Hb 7.26), e que
a despeito de sua perfeição moral, se identifica conosco em nossas necessidades e tentações sendo superior a qualquer outro
sacerdote, no passado ou no presente (Hb 8.12); e, (b) a obra consumada de Cristo: “[…] um sumo sacerdote que está
assentado nos céus […] (Hb 8.1b). Visto que o trabalho do sacerdote na antiga aliança era intenso, devido os sacrifícios
repetitivos e imperfeitos, e que o sangue dos animais apenas cobria e não removia os pecados, o que apenas o sacrifício de
Cristo faz (Jo 1.29), eles oficiavam sempre em pé, já que o trabalho nunca acabava; no entanto, Jesus assentado à destra do
trono da Majestade como Sumo Sacerdote, é a demostração que a obra por ele foi consumada (Hb 10.11,12; ver Jo 17.4)
(WIERSBE, p. 393).
4.2 Ministrada em um lugar superior. Todos os sacerdotes do Antigo Testamento eram nomeados para oferecer tanto
dons quanto sacrifícios pelos pecados: “Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios [...]”
(Hb 8.1; ver 5.1; 7.27; 8.3), porém, esses sacrifícios não podiam ser oferecidos em qualquer lugar, apenas no local
determinado por Deus, ou seja, no santuário (Dt 12.13, 14). Os sacerdotes que serviam no templo, na verdade, exerciam sua
atividade em um santuário que era uma cópia , ou seja, uma figura do santuário celestial (Hb 8.5). A conclusão que chega o
escritor é que Jesus Cristo é um Sumo Sacerdote que realiza ofertas e sacrifícios em um santuário superior: “Cristo não
entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós
perante a face de Deus” (Hb 9.24). O sacerdócio e o santuário terreno pareciam bastante reais e estáveis, no entanto, não
passavam de cópias do que é verdadeiro! O sistema do Antigo Testamento era só uma porção de sombras (Cl 2.17). A Lei
apenas “tem sombra dos bens vindouros” (Hb 10.1); a luz verdadeira e plena veio em Jesus Cristo (WIERSBE, p. 395).
5.1 Graça de Deus. Apesar da atitude de Israel em não cumprir sua parte na antiga aliança (Êx 24.3; Hb 8.9), Deus revela
sua vontade em estabelecer um pacto superior (Hb 8.8), cujo mediador é seu próprio Filho (1Tm 2.5), que traz consigo
melhores promessas (Hb 8.6). A nova aliança é, em sua totalidade, uma obra da graça de Deus; nenhum pecador pode fazer
parte dessa aliança sem crer em Jesus Cristo. O autor de Hebreus mostra aquilo que Deus afirmou que fará por aqueles que
creem no Senhor Jesus (Hb 8.10 – ARA). Só nesse versículo encontramos três coisas que Deus fará: “firmarei, imprimirei,
inscreverei”, sempre Deus agindo graciosamente em favor da humanidade.
5.2 Mudança interior. É importante destacar que não havia falha na Lei em si (Rm 7.12), mas sim na natureza pecaminosa,
pois, por suas próprias forças, o homem não é capaz de guardar a Lei de Deus. Porém, a Lei nunca aperfeiçoou coisa alguma
(Hb 7.19), pois não era capaz de mudar o coração humano, sendo assim, os pecadores precisam de um novo coração, de uma
nova disposição interior, algo que somente a nova aliança pode oferecer (Hb 8.10). Ao crer em Jesus o pecador recebe uma
nova natureza (1Pd 1.1-4), a Palavra de Deus é escrita no coração e na mente (Jr 31.33; 2 Co 3.3), tornando o cristão
submisso e cada vez mais semelhante a Jesus Cristo (2 Co 3.18).
5.3 Perdão para todos. A Lei não foi dada com o propósito de conceder perdão: “Por isso nenhuma carne será justificada
diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.20). Portanto, os sacrifícios do
Antigo Testamento eram uma recordação dos pecados, não uma remissão (Hb 10.1-3,18), somente por meio do Sumo
Sacerdote Jesus Cristo é que o perdão pode ser oferecido a todos: “Porque serei misericordioso para com suas iniquidades,
E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais” (Hb 8.12), isso significa dizer que Deus se lembra
daquilo que fizemos, mas não nos acusa, e que trata dos pecados com base na graça e misericórdia, não na Lei e no mérito
(Rm 5.1; 8.2).
CONCLUSÃO
Sendo a antiga aliança incapaz de resolver o problema do pecado do homem, Jesus possuindo um ministério tanto
mais excelente, estabeleceu por meio de seu sacrifício, uma aliança superior, cumprindo assim, a promessa feita por Deus no
Antigo Testamento.
REFERÊNCIAS
• BARCLAY, William. Palavras Chaves do Novo Testamento. Vol. 1. VIDA NOVA.
• Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. VIDA NOVA.
• Dicionário Bíblico Tyndale. GEOGRÁFICA.
• WYCLIFFE. Dicionário Bíblico. CPAD.
• WIERSBE, Warren W. Comentario Biblico Espositivo do Novo Testamento. PDF.
• TENNEY, Merril C. Enciclopédia da Bíblia. Vol 1. EDITORA CULTURA CRISTÃ.